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FACULDADE DE TECNOLOGIA SENAI PERNAMBUCO
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
CDIGO REVISO DATA PGINA ISO 9001 ISO 17024 ISO 17025
PDI 00 21/02/17 1 / 52 - - -
HISTRICO DAS REVISES
DATA REVISO PGINA DESCRIO DA REVISO
21/02/17 00 Todas Emisso inicial. Plano de Desenvolvimento Institucional com vigncia
de 2014 a 2018.
Elaborao Aprovao
Maria Cristina Barbosa CONSUP
Diretora da Faculdade de Tecnologia SENAI Conselho Superior
FACULDADE DE TECNOLOGIA SENAI PERNAMBUCO
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
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PDI 00 21/02/17 2 / 52 - - -
SUMRIO
1 APRESENTAO .................................................................................................................................................4
2 PERFIL INSTITUCIONAL .......................................................................................................................................4
2.1 HISTRICO E EVOLUO DA MANTENEDORA ............................................................................................................ 5
2.2 MISSO E VISO .......................................................................................................................................................... 7
2.3 OBJETIVOS ................................................................................................................................................................... 8
2.4 METAS ......................................................................................................................................................................... 8
3 PROJETO PEDAGGICO INSTITUCIONAL ..............................................................................................................9
3.1. HISTRICO DA INSTITUIO DE ENSINO ................................................................................................................... 9
3.2 PRINCPIOS E REFERENCIAIS ..................................................................................................................................... 10
3.3 PILARES DE SUSTENTAO DA EDUCAO SUPERIOR ............................................................................................. 12
3.3.1 Poltica de Ensino ...................................................................................................................................... 12
3.3.2 Poltica de Pesquisa ................................................................................................................................... 14
3.3.3 Poltica de Extenso ................................................................................................................................... 16
3.4 POLTICA DE GESTO ................................................................................................................................................ 16
3.5 RESPONSABILIDADE SOCIAL ...................................................................................................................................... 17
3.6 ATENDIMENTO DE PESSOAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS .................................................................................. 18
4 ORGANIZAO DIDTICO-PEDAGGICA ........................................................................................................... 18
5 PROGRAMA DE ABERTURA DE CURSOS ............................................................................................................. 21
5.1 GRADUAO ............................................................................................................................................................. 21
5.2 PS-GRADUAO E EXTENSO ................................................................................................................................ 22
6 PERFIL DO CORPO TCNICO-ADMINISTRATIVO E DOCENTE ................................................................................ 23
6.1 CORPO TCNICO-ADMINISTRATIVO .......................................................................................................................... 23
6.2 COORDENADOR DE CURSO ....................................................................................................................................... 23
6.3 CORPO DOCENTE ...................................................................................................................................................... 23
6.4 POLTICA DE CAPACITAO, DESENVOLVIMENTO E CARREIRA ............................................................................... 24
6.5 REGIME DE TRABALHO E PROCEDIMENTOS DE SUBSTITUIO EVENTUAL DE DOCENTES ..................................... 24
7 ORGANIZAO ADMINISTRATIVA DA INSTITUIO ........................................................................................... 24
7.1 PROCEDIMENTOS DE ATENDIMENTO AOS ESTUDANTES ......................................................................................... 24
7.2 ESTRUTURA ADMINISTRATIVA E ORGANIZACIONAL ................................................................................................ 25
7.3 PROCEDIMENTOS DE AUTOAVALIAO INSTITUCIONAL ......................................................................................... 27
8 INFRAESTRUTURA E INSTALAES ACADMICAS .............................................................................................. 28
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PDI 00 21/02/17 3 / 52 - - -
8.1 INFRAESTRUTURA TCNICO-PEDAGGICA ............................................................................................................... 29
8.1.1 Curso: Superior de Tecnologia em Mecatrnica Industrial ........................................................................... 29
8.1.2 Curso: Superior de Tecnologia em Anlise e Desenvolvimento de Sistemas ................................................. 31
8.1.3 Curso: Bacharelado em Engenharia Automotiva ......................................................................................... 33
8.2 BIBLIOTECA ................................................................................................................................................................ 39
9 DEMONSTRATIVO DE CAPACIDADE E SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA .............................................................. 40
10 CONCLUSES.................................................................................................................................................. 51
REFERNCIAS ...................................................................................................................................................... 51
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1 APRESENTAO
Este Plano de Desenvolvimento Institucional PDI representa uma atualizao do PDI elaborado para o
perodo 2010 a 2013, mantendo os compromissos assumidos com a comunidade acadmica, a indstria, o estado e a
Regio Nordeste, por entender que o processo educativo, como ato poltico, traduz uma concepo de mundo, de
educao e de cidadania em que o homem deve ser protagonista de sua histria, capaz de influenciar o rumo dos
acontecimentos, mediante uma participao lcida, crtica, tica e solidria.
Atravs da educao, poderosa ferramenta de transformao humana e social, abrem-se novas frentes para
a reduo das desigualdades regionais, para a melhoria da qualidade de vida das pessoas, elevao da
competitividade da indstria e consequente melhoria do status de nosso pas no cenrio internacional.
O mundo contemporneo se caracteriza pela multiculturalidade, diversidade, diferena, convivncia
simultnea de ideias, tendncias e condutas, s vezes antagnicas, o que parece gerar na sociedade um sentimento
de perplexidade que no se explica por uma anlise linear e simplista. A complexidade do mundo em que se vive
um fato. Lidar com tantas e to diferentes variveis requer, em contrapartida, uma formao que ajude a pessoa a
se situar nesse cenrio.
A concepo de educao que nos inspira representa um caminho adequado e coerente para que nossos
estudantes se preparem para enfrentar a vida em sociedade, as exigncias do trabalho, da profisso e das demais
instncias de que venham a participar, posicionando-se como agentes de transformao.
A Faculdade de Tecnologia SENAI Pernambuco, desde a sua instalao, busca responder a prospeces que
apontam para necessidades do setor industrial, notadamente em Pernambuco e na Regio Nordeste, onde
pontificam fortes investimentos industriais nos ltimos anos, os quais esto a demandar profissionais com formao
para a produo e a inovao cientfico-tecnolgica e para a moderna gesto de processos e de pessoas.
Este PDI se caracteriza pela autonomia, abrangncia, identidade, dinamismo, transparncia e legalidade,
atributos que orientaram a sua construo coletiva.
Representa uma diretriz global, uma direo com valores explcitos, originados da identidade desta
instituio que, ao longo de sua existncia, edificou uma histria de pioneirismo e reconhecida atuao.
Conta-se com o aval e o apoio da mantenedora para a consecuo dos objetivos e metas aqui previstos,
inclusive os que envolvem investimentos e aplicao de recursos.
2 PERFIL INSTITUCIONAL
Para entender o presente e projetar o futuro preciso conhecer o passado. A histria desta instituio
revela a importncia e o significado que conquistou em sua trajetria de prestao de servios educacionais e
tcnico-tecnolgicos, sempre voltada aos interesses e necessidades do pas e da indstria nacional.
O contexto no qual o SENAI foi criado est marcado por eventos de grande significado na vida brasileira:
incio do processo de urbanizao, estruturao do setor secundrio da economia, com a chamada indstria de
base, nova fase de xodo rural, entre outros fatos marcantes. Ferro, ao, siderurgia, laminao, carvo, mecnica,
passaram a povoar mais densamente o universo da indstria brasileira, definindo os contornos da rea
metalmecnica que, por suas caractersticas, abrangia, ento, transversalmente os ramos industriais.
Com o advento da 2 Guerra Mundial, em 1939, o processo de industrializao do pas recebe um novo
impulso. Torna-se evidente a necessidade de qualificao de mo de obra, tanto em termos quantitativos, como
qualitativos. Estavam formadas, assim, as bases para a criao do SENAI, enquanto rgo a ser mantido e
administrado pelo empresariado industrial brasileiro, com o status de pessoa jurdica de direito privado sem fins
lucrativos.
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Em 1942, por meio do Decreto Lei n 4.048 de 22/01, assinado pelo Presidente Getlio Vargas, o SENAI foi
formalmente criado, com o objetivo precpuo de organizar e administrar, em todo o pas, escolas de aprendizagem
para industririos.
Rapidamente, os estados da federao comearam a se mobilizar para instalar seus departamentos
regionais.
Em nvel nacional, o SENAI corporifica um polo fundamental de difuso de conhecimentos voltado ao setor
industrial, por meio de extensa e qualificada rede de unidades fixas e mveis presente em todo o territrio
brasileiro. Tal capilaridade permitiu ao SENAI alcanar mais de 2 milhes e meio de matrculas, em 2012, em cursos
de nvel superior, tcnicos de nvel mdio, aprendizagem industrial, qualificao, aperfeioamento e iniciao
profissional (fonte: SCOP/SENAI-DN), alm de ofertar diversificado portflio de servios tcnicos, tecnolgicos e de
inovao para o setor.
2.1 HISTRICO E EVOLUO DA MANTENEDORA
Focalizando o histrico do SENAI Pernambuco, o ano de 1944 representa o marco a partir do qual passou a
funcionar a primeira escola localizada no Cabanga/Recife, em seguida, foram instaladas as escolas de Areias,
Palmares, Jaboato e Paulista. Em 1959 ocorreu a fundao do Centro de Formao Profissional Manoel de Brito,
que se tornaria a Escola Tcnica SENAI Santo Amaro.
Atualmente, onze unidades, distribudas em todas as grandes regies do estado, marcam a presena do
SENAI/PE como instituio preocupada em apoiar o desenvolvimento social e econmico:
Recife e Regio Metropolitana: Escolas Tcnicas SENAI Santo Amaro, Areias, gua Fria, Paulista, Cabo de
Santo Agostinho;
Agreste: Escolas Tcnicas SENAI Caruaru, Santa Cruz do Capibaribe e Garanhuns;
Serto: Escolas Tcnicas SENAI Araripina e Petrolina;
SENAI Conecta, com atuao em todo o estado, por meio da estratgia de educao a distncia e
unidades mveis.
Alm dessas Unidades, uma nova escola tcnica encontra-se em construo no municpio de Jaboato dos
Guararapes e mais duas sero construdas entre 2015-2016, nos municpios de Ipojuca e Goiana, visando atender s
demandas de empreendimentos que aportaram ao Estado nos ltimos anos.
O SENAI Pernambuco vem seguindo uma trajetria de crescimento, contando, hoje, em seu portflio, com
22 diferentes cursos tcnicos de nvel mdio, em torno de 130 cursos de qualificao profissional e mais de 450
cursos de aperfeioamento, alm de uma gama de servios tcnicos, tecnolgicos e de inovao que provm
solues para os problemas empresariais.
Nesse cenrio de crescimento, destaca-se, tambm, a criao dos Institutos SENAI de Tecnologia IST -, que
focalizaro o atendimento a empresas industriais por meio de estrutura direcionada prestao de servios tcnicos
nas reas de Metalmecnica, Meio Ambiente, Tecnologia Automotiva e Alimentos.
O Instituto SENAI de Inovao - ISI - centrar sua atuao em produtos e processos inovadores em
Tecnologias da Informao e Comunicao (TIC). Dispor de estrutura direcionada a servios avanados e pesquisa,
com atendimento em nvel nacional por meio de parcerias e redes de inovao.
Tais empreendimentos ratificam a evoluo do SENAI Pernambuco sintonizada com os requerimentos
tecnolgicos e educacionais que a complexidade das cadeias produtivas em instalao no estado passa a requerer.
Em parceria com vrias entidades/empresas, o SENAI/PE participou ou participa de programas que tm
contribudo para o desenvolvimento regional. Entre eles, mencionam-se:
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a Rede Metrolgica de Pernambuco - REMEPE, coordenada pelo SENAI/PE, contando com a
participao do CEFET-PE, FIEPE, FACEPE, ITEP, FUNDAJ, SECTMA, SEBRAE, UFPE e UPE. Uma indstria
competitiva passa pela preciso e qualidade dos produtos disponibilizados ao mercado. O
desenvolvimento da metrologia fundamental para que a indstria brasileira possa competir em
mercados internacionais. A REMEPE trabalha como aliada para difundir a importncia dessa cincia e,
ao mesmo tempo, capacitar tcnicos na rea. Desde 1998, a rede vem coordenando o Projeto
Metrologia Nordeste em parceria com o SENAI, a Physikalisch-Technische Bundesanstalt - PTB, da
Alemanha, e SEBRAE. O Projeto engloba trs Estados: Bahia, Pernambuco e Cear. A entidade j
capacitou 180 tcnicos e assessorou dez laboratrios do Nordeste;
o SENAI faz parte da rede gs com trs ncleos de tecnologia do gs (NT Gs), que tm o objetivo de
apoiar a ampliao do uso do gs natural como matriz energtica. Os ncleos so voltados para a rea
industrial, desenvolvendo estudos e prestando assessoria tcnica e tecnolgica na converso de
caldeiras e fornos industriais (Escola Tcnica SENAI Cabo); para o uso de gs natural veicular (Escola
Tcnica SENAI Santo Amaro); e de gs predial (Escola Tcnica SENAI gua Fria);
o Programa Brasileiro da Qualidade no Habitat (PBQP-H) tem como objetivos: buscar a melhoria da
qualidade para o consumidor; elevar a produtividade; reduzir custos e modernizar a produo. O
Programa promove aes para a cadeia da construo civil por meio da qualificao de construtoras e
projetistas, melhoria da qualidade de materiais, formao e requalificao de mo de obra,
normalizao tcnica, implantao e organizao de laboratrios, desenvolvimento e difuso de
tecnologias inovadoras e troca de informaes. Pretende oferecer, em longo prazo, solues com
menor custo e de melhor qualidade para reduzir o dficit habitacional no pas, sobretudo, no
atendimento s famlias de baixa renda. O SENAI/PE j assessorou mais de cem empresas da construo
civil na implantao de sistemas de gesto da qualidade e mais de 80 na rea de racionalizao;
os Programas Setoriais da Qualidade (PSQ) so um desdobramento do PBQP-H. Esses programas
avaliam a conformidade dos materiais da construo civil oferecidos ao mercado, de acordo com as
normas brasileiras. Os PSQ tm tambm a funo de sensibilizar fabricantes para a melhoria da
qualidade de seus produtos. O SENAI/PE coordena os PSQ para os setores de Cermica Vermelha,
Argamassa, Cal, Concreto e Gesso. O trabalho conduzido em parceria com o Sindicato da Indstria da
Construo Civil (SINDUSCON), SEBRAE, Instituto Tecnolgico de Pernambuco (ITEP), Caixa Econmica
Federal, UFPE, UPE e Associao Empresarial do Mercado Imobilirio (ADEMI);
o SENAI/PE participa do Programa de Alimento Seguro (PAS), o qual visa garantir a produo de
alimentos seguros para os consumidores, orientando as indstrias e toda a cadeia produtiva sobre os
perigos potenciais aos alimentos. O PAS capacita empresas para a implantao do Sistema APPCC
(Anlise de Perigos e Pontos Crticos de Controle), que identifica os perigos segurana do alimento
desde a obteno da matria-prima at o consumo, estabelecendo medidas de controle e
monitoramento. O programa recomendado por organismos internacionais como Organizao Mundial
do Comrcio (OMC), Organizao das Naes Unidas para a Alimentao e Agricultura (FAO),
Organizao Mundial de Sade (OMS) e o Mercosul. Algumas vantagens do APPCC so: maior garantia
de segurana e qualidade dos produtos; reduo de custos, ampliao de mercado e maior
competitividade;
Projeto Competir trabalhou no sentido de estabelecer padres competitivos para empresas de pequeno
porte no Nordeste, buscando o aumento da qualidade e produtividade na rea de gesto e processos
produtivos. Esse programa resultou de uma parceria entre o SENAI e o SEBRAE. Nos nove estados do
Nordeste foram desenvolvidos trabalhos para os setores de Movelaria, Cermica, Confeco, Laticnios,
Fruticultura, Couro e Calados, Embalagem de Alimentos e Construo Civil. Em Pernambuco, as aes
foram dirigidas para os setores de Construo Civil, Confeco, Embalagem de Alimentos e Laticnios. Na
Construo Civil, mais de cem empresas foram assessoradas com a implantao de programas de gesto
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da qualidade e racionalizao dos canteiros de obras. Este projeto foi concludo em 2006 e suas aes
internalizadas;
o Programa SENAI de Qualidade Ambiental (PSQA) um programa de abrangncia nacional que prope
transferir conhecimentos e solues tecnolgicas para as indstrias do pas, conciliando crescimento
econmico-social com equilbrio ambiental. O cenrio mundial aponta uma tendncia cada vez maior
para o uso de tecnologias mais limpas e adequao aos mecanismos reguladores de barreiras tcnicas e
comerciais, tornando-se necessrio que os setores produtivos se preparem para atender a essas
exigncias, sob pena de se tornarem menos competitivos. O SENAI/PE coloca sua experincia em
Qualidade Ambiental disposio das empresas industriais;
o SENAI/PE estabeleceu em 2001 convnio com a FACEPE (Fundao de Amparo Cincia e
Tecnologia de Pernambuco) e a UFPE (Universidade Federal de Pernambuco) o qual oportunizou a
formao de mestres em Engenharia Mecnica;
o projeto PROKLIMA BRASIL atuou em resposta demanda do governo brasileiro para implementao
do Programa Nacional de Treinamento de Mecnicos Refrigeristas das reas de servio e manuteno.
O objetivo foi treinar os mecnicos de refrigerao em boas prticas, na conservao de
equipamentos que contm CFC (clorofluorcarbonetos), que so o maior grupo de elementos a destruir a
camada de oznio. Os cursos gratuitos abrangeram manuteno, recolhimento, recuperao e
reciclagem dos gases. Profissionais que lidam com equipamentos de refrigerao foram preparados
para agir de maneira ambientalmente consciente. O treinamento foi financiado bilateralmente pelo
Governo da Alemanha, como parte do Plano Nacional de Eliminao de CFC no Brasil e foi liderado pelo
PNUD (Projeto das Naes Unidas para o Desenvolvimento). A implementao ficou a cargo da unidade
internacional PROKLIMA da Agncia de Cooperao Tcnica Alem GTZ e os parceiros nacionais
foram o Ministrio do Meio Ambiente e o SENAI.
Em 2013, o SENAI/Pernambuco marca seu ingresso na educao superior com o incio da primeira turma do
curso de Tecnlogo em Mecatrnica Industrial, constituda por 40 estudantes. Esse curso est em desenvolvimento
na Escola Tcnica SENAI Santo Amaro, unidade que apresenta consolidada trajetria de atendimento ao setor
metalmecnico. Por suas condies de infraestrutura, expertise e tradio no setor, foi escolhida para acolher esse
primeiro curso de graduao.
As perspectivas da educao superior no SENAI Pernambuco apontam para a ampliao de ofertas, tendo
sempre como referncia estudos e diagnsticos consistentes que indiquem sua pertinncia e oportunidade de
acordo com os requerimentos da indstria, as vocaes econmicas, demandas das diversas regies do estado e o
quadro concorrencial. Nesse sentido, projeta-se a abertura de novos cursos, conforme detalhados no item 2.4
Metas, deste PDI.
2.2 MISSO E VISO
O SENAI Pernambuco tem como misso: Promover a educao profissional e tecnolgica, a inovao e a
transferncia de tecnologias industriais, contribuindo para elevar a competitividade da indstria brasileira".
A viso institucional, no horizonte 2015, se expressa da seguinte forma: Consolidar-se como lder estadual
em educao profissional e tecnolgica e ser reconhecido como provedor de inovao, solues tecnolgicas e
educacionais para a Indstria do estado e regio.
Com base na misso e viso institucionais, a Faculdade assume como misso prpria: Promover a educao
superior, a inovao e a transferncia de tecnologias industriais, contribuindo para elevar a competitividade da
indstria brasileira".
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Sua viso consiste em:
Ser uma Faculdade de referncia nacional, reconhecida pela qualidade de ensino e infraestrutura e pela
excelncia dos seus corpos docente e tcnico-administrativo.
Para concretizar a misso e a viso institucionais, a Faculdade SENAI definiu seus objetivos e traou metas
que orientaro sua atuao no perodo de referncia deste PDI 2014 a 2018, conforme se detalha a seguir.
2.3 OBJETIVOS
A Faculdade de Tecnologia SENAI Pernambuco tem como objetivos:
I. garantir ao estudante slidos conhecimentos cientficos e tecnolgicos, de forma que o futuro
profissional tenha ampla compreenso do processo tecnolgico no qual ir atuar, com crescente grau
de autonomia intelectual;
II. suprir as necessidades e demandas da indstria e da sociedade quanto formao de profissionais de
nvel superior, de forma qualitativa e gil, a partir da observao e acompanhamento permanentes do
mundo do trabalho;
III. propiciar aos estudantes meios e instrumentos que lhes permitam manter-se continuamente
atualizados em vista dos impactos decorrentes das mudanas tecnolgicas, econmicas e sociais que
incidem sobre a sociedade;
IV. contribuir para a atratividade de novos empreendimentos;
V. estimular a criao cultural e o desenvolvimento do esprito cientfico, crtico e o pensamento reflexivo;
VI. incentivar o trabalho de pesquisa e iniciao cientfica, visando ao desenvolvimento da cincia e da
tecnologia, difuso do conhecimento e ao entendimento do homem e do meio em que vive;
VII. promover a extenso, aberta participao da sociedade, visando difuso das conquistas e benefcios
resultantes do desenvolvimento da pesquisa cientfica e tecnolgica gerada na instituio;
VIII. promover polticas de ensino que incluem a graduao, a ps-graduao e a extenso.
2.4 METAS
Constituem metas da Faculdade SENAI:
a) formao de profissionais de nvel superior de acordo com as competncias definidas nos projetos
pedaggicos dos cursos e com nfase nos eixos tecnolgicos de interesse para a indstria.
b) durante o perodo de vigncia deste PDI, projeta-se a expanso da educao superior, em nvel de
graduao, com a implantao dos seguintes cursos:
Graduao tecnolgica: Anlise e Desenvolvimento de Sistemas 2016.2;
Bacharelado em Engenharia Automotiva 2017.2.
c) oferta de cursos de ps-graduao:
MBA Gesto da Produo Industrial e Automao - Campus Santo Amaro - 2016.1
MBA Gesto Estratgica em Logstica - Condomnio de Negcios - CONE - Cabo de Santo Agostinho-
PE -2016.1
Especializao Segurana em Redes e Sistemas - Escola Tcnica SENAI Areias -2017.1
Especializao em Engenharia Automotiva - Campus Santo Amaro - 2018.1
d) desenvolvimento de trabalhos de iniciao cientfica, durante o perodo de vigncia deste PDI;
e) atendimento aos estudantes em trabalhos de iniciao cientfica, trabalhos de concluso de curso,
monografias e dissertaes, disponibilizando docentes e recursos tcnicos, tecnolgicos e pedaggicos
requeridos em cada caso;
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f) publicao de trabalhos cientficos pelo corpo docente e discente da Faculdade, realizao de palestras,
seminrios e encontros cientficos previstos no plano anual de trabalho da Faculdade;
g) oferta de cursos de extenso, abertos comunidade quando pertinente;
h) oferta de servios na rea tecnolgica;
i) implementao de programas e aes de capacitao do corpo docente e tcnico-pedaggico em novas
tecnologias aplicadas educao e tecnologias especficas s reas de atuao em sintonia com as
exigidas pela indstria.
As metas esto assentadas no trinmio ensino, pesquisa e extenso que representa os pilares da educao
superior e possibilita Faculdade transformar-se em polo irradiador de conhecimentos e competncias que
beneficiaro seu corpo discente, a indstria e a sociedade em seu conjunto.
3 PROJETO PEDAGGICO INSTITUCIONAL
3.1. HISTRICO DA INSTITUIO DE ENSINO
A Faculdade de Tecnologia SENAI Pernambuco identifica-se com a regio e o estado de Pernambuco. Essa
identificao decorre do conhecimento das potencialidades existentes e dos problemas enfrentados, os quais
demandam de todos os agentes econmicos e sociais, numa ao inteligente e coordenada, a busca e a
implementao de solues.
No Nordeste brasileiro e no estado de Pernambuco ainda persistem carncias de infraestrutura, nas reas da
sade e educao, o que nos coloca em posio desfavorvel quanto maioria dos indicadores que aferem a
qualidade de vida da populao, a includas as questes referentes renda, educao, sade, ao lazer, entre
outras. Entretanto, preciso considerar, numa retrospectiva histrica, o que representam a Regio Nordeste e,
especificamente, o estado de Pernambuco, na formao da identidade nacional.
Aqui nasceram importantes movimentos libertrios que suscitaram o sentimento de nacionalidade. As razes
culturais de nossa regio expressam fortemente o amlgama resultante das contribuies das trs principais raas
que compuseram o povo brasileiro. Aqui se formaram os primrdios de uma agroindstria nacional, durante o
perodo de colnia, com os engenhos de acar, depois transformados em usinas de de acar e lcool. A Escola de
Direito do Recife foi uma das mais respeitadas durante o perodo imperial. Ficam claros, portanto, o significado e o
contributo histrico de Pernambuco para o pas.
Este estado, aps um perodo de certa retrao de investimentos pblicos e privados, o qual se refletiu em
menores ndices de crescimento, inclusive comparativamente a outros estados da Regio Nordeste, passa por um
momento de recuperao, com a atrao de empreendimentos estruturadores, os quais demandam, por sua vez,
iniciativas do poder pblico, a fim de disponibilizar a infraestrutura necessria, em termos de energia, gua,
estradas, escolas e hospitais. Isto est produzindo um crculo virtuoso que se refletir na gerao de emprego e
renda, na melhoria do nvel educacional e de qualificao profissional da populao, trazendo, por conseguinte, uma
elevao do status geral do estado.
O setor industrial pernambucano j conta com segmentos diversificados, inclusive aqueles considerados de
alto nvel tecnolgico, como as Tecnologias de Informao e Comunicao. Seu principal investimento, o Porto
Digital, congrega cerca de 100 empresas, que formam um conglomerado movido pelo combustvel da inovao.
Outros segmentos industriais j so reconhecidos, como o de alimentos e bebidas, celulose, papel e produtos de
papel, artigos de plstico e borracha, produtos de minerais no metlicos, aparelhos e material eltrico, produtos
txteis, confeces e acessrios, metalurgia bsica (Fonte: Unidade de Pesquisa Tcnica Federao das Indstrias
de Pernambuco FIEPE).
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O estado , tambm, reconhecido, como um grande centro de prestao de servios, merecendo destaque o
polo mdico, mencionado como o segundo mais importante do pas, o polo gastronmico, alm do setor turstico
que, nos ltimos anos, vem atraindo investimentos de grupos estrangeiros, entre os quais se situam portugueses e
espanhis. O comrcio forte e diversificado.
A infraestrutura educacional tem apresentado crescimento significativo com o aumento do nmero de
faculdades privadas e a ampliao da oferta de vagas pelas universidades pblicas, embora persistam srias
deficincias no que se refere educao bsica pblica.
Enfim, a regio e o estado vm buscando meios para uma gradual reverso de seus problemas e o
consequente acesso a condies econmicas e sociais mais justas.
O SENAI/Pernambuco se insere na vida do estado como um rgo de apoio ao seu desenvolvimento, pela via
da educao profissional, tecnolgica e superior e prestao de servios tcnicos, tecnolgicos e de inovao,
mantendo relacionamento constante com agncias de desenvolvimento regional e estadual, com universidades,
instituies de pesquisa, fundaes, organizaes no governamentais, sindicatos patronais e de trabalhadores,
entre outros.
Um dos mecanismos utilizados pela instituio, desde 1999, para planejar seu futuro, definir prioridades e
alocar investimentos o planejamento estratgico que se expressa na elaborao de um mapa estratgico,
atualizado a cada trs anos. Os estudos e prospeces requeridos para a efetivao desse mapa apontam para a
oportunidade de instalao de cursos de graduao, considerando, tambm, a tradio que o SENAI detm no
campo da tcnica e da tecnologia o que consolida uma base de atuao favorvel ao avano proposto.
O Mapa Estratgico da Indstria 2013 2022, produzido pela Confederao Nacional da Indstria CNI -e o
Mapa Estratgico da Federao da Indstria de Pernambuco FIEPE - apontam o investimento na formao e
qualificao de pessoas, notadamente de tecnlogos e engenheiros, como necessrio modernizao da indstria e
elevao de sua competitividade, alm do indispensvel investimento na melhoria da qualidade da educao bsica.
Desse modo, a Faculdade de Tecnologia SENAI Pernambuco prope-se a ir mais alm, colocando disposio da
indstria e da sociedade cursos superiores com a sua marca.
3.2 PRINCPIOS E REFERENCIAIS
Considerando os referenciais presentes no planejamento estratgico do SENAI/PE, fundamentados nas
indicaes de cenrios sistematicamente prospectados, na legislao aplicvel e numa concepo humanista de
educao, os princpios a seguir nortearo as condutas a serem adotadas nos mbitos gerencial, tcnico-pedaggico,
administrativo e acadmico:
Desenvolvimento de uma cultura voltada para a inovao e a gesto do conhecimento.
O conhecimento representa um capital de inestimvel valor nos dias atuais, na condio de principal substrato
para o desenvolvimento cientfico e tecnolgico que dever ser socializado para o benefcio de pessoas, empresas e
sociedade. A Faculdade de Tecnologia SENAI Pernambuco criar instrumentos que fomentem um ambiente
favorvel produo e disseminao do conhecimento e gerao de inovaes.
Formulao, implementao e manuteno de polticas de valorizao dos profissionais de educao.
Somente o professor que aprende bem e continuadamente pode fazer o aluno aprender (Demo 1997).
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A questo educacional est presente na agenda de desenvolvimento econmico e social de qualquer pas que
deseje uma sociedade mais justa. Para que a educao possa responder s exigncias dessa sociedade e do mercado
de trabalho internacional necessrio que atente ao papel das escolas como ambientes privilegiados para
potencializar o desenvolvimento humano, tanto no plano individual como coletivo. Nesse contexto, o trabalho do
professor destacado e sua formao passa a ser motivo de preocupao dos gestores educacionais que
reconhecem nesse profissional uma das chaves para acesso cadeia de produo do conhecimento necessrio ao
desenvolvimento social e econmico.
A poltica de valorizao dos profissionais da Faculdade, que tem como meta tornar-se referncia nacional,
centra-se basicamente em torno de trs eixos: melhorar a formao inicial dos professores e colaboradores; recrutar
e manter professores melhor qualificados e assegurar meios ao desenvolvimento profissional.
Para atrair e manter, em seu quadro, profissionais qualificados, motivados, comprometidos com a misso e as
metas institucionais e que venham a desempenhar eficientemente suas funes, o SENAI/PE dispe do Plano de
Cargos, Carreiras e Remunerao, o qual, por sua vez, incorpora as exigncias legais quanto titulao acadmica
exigida para os cursos superiores de graduao e de ps-graduao. Maior detalhamento sobre esse plano encontra-
se no item 6.4 deste PDI.
Igualdade de condies para acesso, evoluo e permanncia do estudante na Faculdade.
A Faculdade de Tecnologia SENAI Pernambuco dispensar tratamento igualitrio a todos os candidatos
interessados em ingressar em seus cursos, de modo a permitir que desfrutem de condies idnticas. O ingresso
para a graduao dar-se- por meio de processo seletivo pblico, para avaliao das competncias construdas pelos
candidatos no Ensino Mdio, classificando-os pelo princpio do mrito.
Os procedimentos acadmicos se orientaro pela racionalidade, agilidade e qualidade, de modo a responder
a necessidades legtimas do corpo discente, no que se refere vida acadmica.
Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte, o saber, a cincia e a
tecnologia.
Uma aprendizagem significativa fruto da liberdade de pensar, de pesquisar, de expressar o pensamento, de
indagar, de questionar, de estabelecer relaes. Um ambiente com essas caractersticas torna-se facilitador para a
evoluo do saber, da cincia e da tecnologia, postos a servio da sociedade. A Faculdade adota esse princpio por
acreditar que a pluralidade de ideias e concepes, expressas com liberdade e responsabilidade, fortalece a
cidadania.
Garantia de padro de qualidade de ensino e de aprendizagem
O ensino deve estar a servio da aprendizagem. Para tanto, a Faculdade de Tecnologia SENAI Pernambuco
promover os meios requeridos para uma aprendizagem de qualidade. As polticas de ensino, facilitadoras dessa
aprendizagem, so focalizadas detalhadamente no item correspondente deste PDI.
Vinculao entre a educao superior, o trabalho, a tecnologia e as prticas sociais.
O trabalho, a tecnologia e as prticas sociais constituem eixos da organizao, desenvolvimento e avaliao
da educao superior. Portanto, os currculos, as aes docentes e os recursos tcnicos e pedaggicos aplicados
tero esses valores como referncias.
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Compromisso com a sustentabilidade ambiental
A Faculdade associa-se ao esforo, cada vez mais necessrio, de busca de sustentabilidade ambiental, para o
que promover aes de educao ambiental, sob uma tica de transversalidade nos currculos e de implantao de
estratgias que visem ao uso racional de insumos, como energia, gua, papel, plstico, leos lubrificantes, entre
outros que impactam o meio ambiente.
Incentivo pesquisa e investigao cientfica, tendo em vista o desenvolvimento da tecnologia, da cincia e da
cultura e, assim, possibilitar o entendimento do homem e do ambiente em que vive.
A cincia, a tecnologia e a cultura constituem componentes fundamentais do desenvolvimento humano.
Essas trs dimenses se justificam na medida em que permitem compreender o homem e seu ambiente, em toda
complexidade. A pesquisa e a investigao cientfica sero duas estratgias fortemente incentivadas, como
contributos soluo de problemas no campo industrial. A Faculdade considera tambm que a cincia e a tecnologia
constituem suportes fundamentais para a soberania nacional.
Promoo de estudos sobre os problemas nacionais, regionais e locais, identificando os necessrios vnculos com
aqueles situados em escala mundial.
A Faculdade promover eventos para a discusso de problemas que afetam o pas, o estado e a cidade onde atua,
sempre considerando que, numa sociedade dita globalizada, as relaes de interdependncia devero ser
analisadas, tendo em vista o princpio da equidade no trato das questes de interesse de nosso pas e de nossa
regio.
Estabelecimento de uma relao potencializadora de benefcios recprocos entre a Faculdade e a comunidade,
que ajude a transformar a realidade do entorno, por meio dos conhecimentos tcnicos e cientficos
disponibilizados.
Os conhecimentos e as solues geradas por meio de pesquisas, investigao cientfica, projetos e
experincias bem-sucedidas devero ser postos a servio da comunidade, produzindo um relacionamento entre esta
e a Faculdade que vise melhoria da qualidade de vida comunitria. Para tanto, sero instalados fruns apropriados
para a identificao de problemas que a afetem e para a discusso e implementao conjunta de solues.
3.3 PILARES DE SUSTENTAO DA EDUCAO SUPERIOR
A educao superior sustenta-se sobre trs pilares fundamentais: o ensino, a pesquisa e a extenso.
A Faculdade entende que esse trinmio deve constituir-se num conjunto integrado e articulado, base para
uma atuao profcua, condizente com a misso, os objetivos e as metas traados.
Nesse sentido, so definidas, a seguir, polticas que orientam as trs dimenses.
3.3.1 Poltica de Ensino
A Faculdade entende o ensino como ferramenta a servio da aprendizagem. Nesse sentido, toda ao
didtico-pedaggica buscar apoiar os alunos em seu processo de construo das competncias profissionais
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previstas no perfil de concluso, estas entendidas como a mobilizao de conhecimentos, habilidades, atitudes e
valores adequados frente a contextos diversos e complexos.
Possibilitar que talentos, potenciais e capacidades se fortaleam ou se revelem constitui tarefa da qual a
Faculdade de Tecnologia SENAI Pernambuco no pode se eximir. Para o xito dessa tarefa, torna-se condio
necessria qualificar o ensino, o que exigir a adoo de mecanismos permanentes de planejamento, capacitao,
acompanhamento, orientao, avaliao e retroalimentao da atuao de docentes, gestores, tcnicos e
administrativos.
O processo de aprendizagem, por sua natureza, abrange as dimenses de individualizao e socializao.
Para o atendimento a ambas as dimenses, os mtodos e tcnicas de ensino devero contemplar momentos de
estudo individuais e momentos que possibilitem a socializao de ideias, conhecimentos e experincias que
incentivem o estudante a uma participao madura e solidria.
O lcus privilegiado para o aprender ultrapassa o ambiente circunscrito Faculdade. Hoje, com a
multiplicidade de fontes de informao disponveis, as oportunidades de aprender tambm se multiplicam. Aprende-
se na escola e fora dela.
Cabe Faculdade o importante papel de catalisar as informaes trazidas pelos estudantes para que as
transformem em conhecimento, alm de instig-los a elevar o domnio de competncias tcnicas, sociais e de
gesto. A flexibilidade, a interdisciplinaridade e a contextualizao curriculares fundamentaro as prticas
pedaggicas.
Estudos de caso, situaes-problema, desafios, seminrios, pesquisas orientadas, visitas tcnicas,
experimentos, projetos de iniciao cientfica, monitoria, entre outras estratgias de ensino contextualizadas,
apoiadas em recursos didticos diversificados, representam ncoras por meio das quais o corpo docente trabalhar
os contedos formativos que daro suporte ao desenvolvimento das competncias do perfil profissional.
A Faculdade deseja superar o enfoque disciplinar, orientando-se pelo tratamento das competncias e bases
tecnolgicas, sob a forma de unidades curriculares constitudas numa viso interdisciplinar e contextualizada.
Teoria e prtica, dimenses fundamentais da aprendizagem, sero tratadas integradamente, de acordo com
a viso de que prtica toda oportunidade de colocar em ao o aprendizado. A prtica sem teoria pode se tornar
um fazer vazio de significado, mera repetio. A teoria, destituda da prtica necessria, atinge apenas um dado
estgio de domnio das competncias. Portanto, ambas sero articuladas por meio de aes didticas e pedaggicas
pertinentes, observando-se uma relao de equilbrio entre elas.
As polticas de ensino orientaro o desenvolvimento dos cursos nos nveis de:
Graduao
A Faculdade de Tecnologia SENAI Pernambuco atuar com cursos de graduao, includos os tecnolgicos,
conforme est definido em seu regimento, utilizando-se da estratgia presencial e a distncia, quando cabvel.
Ps-graduao
A ampliao do escopo de atuao da Faculdade, com a incluso de cursos de ps-graduao lato e stricto
sensu, ocorrer gradativamente, em funo das necessidades e demandas identificadas, dando-se consequncia,
portanto, ao princpio da educao continuada.
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Monitoria
No mbito das polticas de ensino, insere-se a monitoria, que visa ampliar a participao do estudante na
vida acadmica, mediante a realizao, por este, de atividades de apoio ao ensino e aprendizagem, assim como
possibilitar aprofundamento terico e desenvolvimento de habilidades de carter pedaggico e didtico, conforme
preceitua o Regimento da Faculdade e documento orientador especfico.
3.3.2 Poltica de Pesquisa
A relao entre a pesquisa cientfica pura e a pesquisa aplicada, que atenda aos anseios da indstria, tema
h muito discutido.
A indstria reclama por resultados imediatos, a academia, por sua vez, ao desenvolver a pesquisa cientfica
pura, tem um objetivo filosfico: a descoberta da verdade e o avano das fronteiras do conhecimento humano.
s vezes, os resultados apontados por tais pesquisas no chegam ao setor produtivo na velocidade que a
soluo dos problemas requer. Esse contexto tem evoludo e sofrido mudanas a partir da conscincia de que cada
vez mais necessrio estreitar os laos entre a fonte de gerao de conhecimentos e os setores produtivos que
necessitam dos resultados propostos pelas pesquisas para melhoria de seu desempenho.
A Faculdade, com sua poltica de pesquisa, coloca-se frente a dois grandes desafios:
desenvolver iniciao cientfica e pesquisa aplicada;
fazer com que os resultados oriundos de pesquisas cheguem sociedade e ao meio industrial.
Alm desses, um outro desafio se coloca: apresentar aos industriais da regio as maravilhosas possibilidades
de economia em seus processos e de melhorias em seus produtos abertas pelas descobertas da cincia, bem como a
maneira de alcan-las atravs de pesquisa conduzida de acordo com mtodos cientficos.
A definio de eixos e linhas de pesquisa, a implementao de mecanismos para promoo de intercmbios
entre instituies e entre docentes e discentes, de mecanismos para difuso dos resultados auferidos, participao
de docentes em associaes cientficas e culturais constituem alguns dos caminhos para fomentar o ambiente capaz
de desencadear um processo de transformao cultural e organizacional.
A pesquisa ser articulada ao ensino e extenso, de modo a constituir um conjunto capaz de sustentar a
produo de conhecimentos e de inovaes, os quais tero destinao interna e externa, de modo a contribuir com
a melhoria da produtividade industrial e qualidade social.
A Faculdade direciona seus esforos de pesquisa a partir da linha de iniciao cientfica, por meio da qual
objetiva orientar os estudantes a gerar solues de base cientfica e tecnolgica, que possam atender a demandas
do setor industrial, observando-se as especificidades das reas de conhecimento envolvidas em seus cursos
superiores. No futuro, as pesquisas sero expandidas e envolvero trabalhos em nvel de ps-graduao, com as
dissertaes de mestrado e teses de doutorado.
A Faculdade prev mecanismos internos para acolhimento, estudo e proposio de solues para tais
necessidades, os quais sero orientados pelos seguintes aspectos:
densidade cientfica, tecnolgica e tcnica requeridas pela pesquisa;
relevncia econmica e social;
relao com as necessidades e interesses da regio, do estado e da indstria local.
Objetiva-se obter solues para os problemas que a indstria demande Faculdade. Conforme o grau de
complexidade de tais problemas, solues podero ser obtidas atravs de:
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consultoria - soluo em curto prazo para um problema simples, para o qual j se tem o conhecimento
necessrio e a indstria no pode esperar. Neste caso, no ser necessrio o desenvolvimento de uma
pesquisa, pois uma consultoria revela-se estratgia capaz de indicar solues para o problema em
questo;
trabalho de iniciao cientfica a ser desenvolvido por estudantes com orientao de um ou mais
docentes. Visa a despertar vocaes para os campos das cincias e das tecnologias de modo a introduzir
o estudante no domnio do mtodo cientfico, fomentar a cultura da pesquisa cientfica propiciando a
formao de quadros dotados de alto nvel de qualificao que podero beneficiar a indstria e o pas;
trabalho de mestrado soluo a ser pesquisada no prazo de dois anos. Neste caso, no se tem a
soluo do problema, mas ele j foi anteriormente pesquisado, demandando adaptao da soluo s
condies atuais;
trabalho de doutorado soluo no prazo de quatro anos. Aplicvel quando o problema no foi
anteriormente resolvido e a soluo ser indita.
A orientao de tais pesquisas ficar sob a responsabilidade dos docentes da Faculdade, os quais
acompanharo o desenvolvimento dos estudantes, formando equipes interdisciplinares, com pessoal interno ou
consultores, no mbito do SENAI, ou externos instituio, quando a necessidade assim justificar, produzindo-se um
salutar intercmbio tcnico e cientfico com instituies congneres.
A participao do corpo discente dever ser disciplinada por meio de plano de ao, aprovado pelo Conselho
de Ensino, Pesquisa e Extenso - CEPE, do qual constar a carga horria necessria pesquisa, que no colidir com
a carga horria prevista para as unidades curriculares do curso.
As solues e resultados gerados pelas pesquisas cientficas tero difuso interna, em fruns constitudos
com essa finalidade e externamente atravs do site da Faculdade, em eventos de carter cientfico, como
congressos, seminrios, simpsios e intercmbios com instituies similares. Pretende-se que os benefcios oriundos
das pesquisas desenvolvidas sejam estendidos comunidade por meio das atividades de extenso.
Para obteno de incentivos aos projetos de pesquisa, estes devero ser submetidos aos editais internos,
aos demais rgos estaduais e nacionais de fomento pesquisa e ainda a qualquer outro edital ao qual possam ser
submetidos.
Numa viso de futuro, progressivamente, a Faculdade ampliar as linhas de pesquisa, consolidando essa
vertente de atuao acadmica, fundamental para a sua evoluo, como contributo elevao do nvel em que se
encontra o nosso pas, em termos de produo cientfica e tecnolgica, visto que ainda considerado reduzido o
nmero de patentes registradas, bem como o percentual de recursos investidos em cincia e tecnologia em relao
ao Produto Interno Bruto - PIB.
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Figura 1- Sntese esquemtica da poltica de pesquisa
O esquema acima evidencia a importncia da gerao de conhecimentos e de sua difuso para a
comunidade, a indstria e a sociedade.
3.3.3 Poltica de Extenso
A poltica de extenso visa fortalecer a vinculao da Faculdade, em suas aes de ensino e pesquisa, com a
comunidade em seu entorno e com o setor industrial.
Ser mantido calendrio do qual constam os eventos de extenso programados para o ano letivo, entre os
quais podem ser mencionados: cursos de formao inicial e continuada, com destaque para aqueles cuja temtica se
relacione sustentabilidade ambiental, inicialmente por meio da estratgia presencial, posteriormente utilizando-se,
tambm, a estratgia distncia. Artigos e ensaios produzidos pelos docentes, visitas tcnicas, apresentao e
exposio de projetos didticos, informativos produzidos pelos estudantes, oficinas, eventos temticos, minicursos,
ciclo de estudos, conferncias, palestras, seminrios, fruns, entre outros, constituem aes de extenso a serem
desenvolvidas.
Enfatiza-se a participao do corpo discente nessas aes, movimento que fortalecer os vnculos entre
estas, o ensino e a pesquisa.
3.4 POLTICA DE GESTO
O conjunto de polticas aqui explicitado: de ensino, pesquisa e extenso ser estimulado e balizado pelas
polticas de gesto.
gesto cabe o papel de articular e potencializar meios, condies, pessoas e recursos para o alcance dos
objetivos estratgicos, resultados educacionais, sociais, econmicos e financeiros definidos pela Faculdade, tendo
sempre como horizonte os princpios e referenciais assumidos neste PDI.
DIFUNDIR ATRAVS DE
SEMINRIOS, PALESTRAS,
CONSULTORIAS CONGRESSOS,
RELATRIOS DE PESQUISA,
BUSCAR, GERAR E SISTEMATIZAR
CONHECIMENTOS
INICIAO CIENTFICA
ESTGIOS TCC
MONOGRAFIA TESES
DISSERTAES
SOCIEDADE
INDSTRIA
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Para tanto, a estrutura organizacional desenhada para a Faculdade de Tecnologia SENAI Pernambuco
(organograma no item 7.2), com seus rgos deliberativos, executivos e facilitadores, leva em considerao o que
estabelece a legislao vigente, o regimento e as diretrizes emanadas da mantenedora.
Os rgos deliberativos e de assessoria: so, respectivamente, o Conselho Superior (CONSUP) e o Conselho
de Ensino, Pesquisa e Extenso (CEPE). Ao CONSUP compete pensar estrategicamente a Faculdade, frente aos
desafios que lhe so postos pela sociedade, setor industrial e atores internos, propondo projetos, avaliando
resultados e indicando caminhos. O CEPE responsvel pela proposio, acompanhamento e avaliao de aes
atinentes a trs vertentes: ensino; pesquisa e extenso. Portanto, compete ao CEPE assessorar a Direo da
Faculdade nas matrias de natureza pedaggica e cientfico-tecnolgica.
Os rgos colegiados, previstos no Regimento, visam canalizar a expresso de anseios e reivindicaes dos
diversos agentes que tomam parte no processo educacional, sob a forma de representatividade legtima e
democrtica.
Direo compete responder pela Faculdade junto aos rgos, instituies pblicas e privadas
mantenedora. Os rgos executivos e facilitadores sero responsveis pela busca permanente da qualidade dos
servios educacionais e tecnolgicos prestados, recorrendo a processos e procedimentos caracterizados pela
transparncia, legalidade e agilidade, que permitam a institucionalizao e consolidao de boas prticas de gesto.
Entre tais prticas, destacam-se os sistemas de coleta, sistematizao, acesso, segurana e divulgao de
informaes relevantes para o funcionamento da vida acadmica, os quais possibilitaro tomadas de deciso rpidas
e adequadas s necessidades. Nesse sentido, a Faculdade contar com um sistema de gesto escolar para registro da
vida acadmica, um sistema direcionado aos processos administrativos de aquisio de bens, finanas e de controle
patrimonial, alm de intranet, onde estaro links que daro acesso a informaes de interesse dos discentes.
A valorizao do corpo docente, tcnico e administrativo da Faculdade, por meio da adoo de polticas de
educao continuada e qualificao profissional, remunerao compatvel com o mercado de trabalho local,
acompanhamento e avaliao de desempenho, ser preocupao prioritria, visto que so as pessoas, imbudas de
propsitos convergentes com os da instituio, o diferencial do sucesso vislumbrado para a Faculdade de Tecnologia
SENAI Pernambuco.
3.5 RESPONSABILIDADE SOCIAL
A Faculdade de Tecnologia SENAI Pernambuco entende que a educao tem por finalidade bsica a
conduo do estudante ao permanente desenvolvimento para a vida produtiva, a evoluo intelectual e o exerccio
da cidadania.
Tal concepo, por si s, implica forte compromisso social.
Nesse sentido, cursos e programas desenvolvidos pela faculdade visam estimular o estudante a:
incorporar o ethos profissional que se expressa em trabalhos realizados com esmero, qualidade,
respeito segurana individual e coletiva e preservao do meio ambiente;
valorizar a cultura do trabalho;
valorizar espaos de uso comum destinados ao estudo, ao trabalho e ao lazer;
buscar aquisio de novas competncias e assumir compromisso com o autodesenvolvimento;
desenvolver a autonomia intelectual e de ao, bem como o senso crtico tendo em vista um
posicionamento consequente frente a situaes de vida pessoal e profissional.
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3.6 ATENDIMENTO DE PESSOAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS
Plano de promoo de acessibilidade e atendimento prioritrio, imediato e diferenciado para utilizao, com
segurana e autonomia, total ou assistida, dos espaos, mobilirios e equipamentos urbanos, das edificaes, dos
servios de transporte, dos dispositivos, sistemas e meios de comunicao e informao, servios de tradutor e
intrprete de Lngua Brasileira de Sinais LIBRAS. Desse plano destacam-se:
rampas de acesso para deslocamento e circulao de deficientes fsicos;
a Faculdade possui elevadores de acesso aos andares superiores para deslocamento de deficientes
fsicos;
a direo da Faculdade se compromete, formalmente, em prover infraestrutura para proporcionar, caso
seja solicitada, desde o ingresso at a concluso do curso, sala de apoio especial para alunos com
deficincia visual/auditiva, com servios de tradutor e intrprete de Lngua Brasileira de Sinais - LIBRAS.
O Programa SENAI de Aes Inclusivas PSAI - ao qual a Faculdade adere, encerra propostas de grande
alcance social. Esse programa tem por objetivo incluir nos cursos pessoas com necessidades educacionais especiais,
expandir o atendimento a afro-descendentes e ndios, requalificar pessoas acima de 45 anos e idosos, ampliando,
assim, as possibilidades de insero e permanncia no mundo do trabalho.
O PSAI recomenda a acessibilidade em seu conceito mais amplo, o qual engloba as dimenses
comunicacional, instrumental, atitudinal, programtica e legal. Essas dimenses se referem obrigatoriedade de
assegurar, no processo educativo de estudantes com deficincia, o acesso aos contedos curriculares mediante a
utilizao de linguagens, cdigos e ferramentas adequadas e aplicveis. Para tanto, a Faculdade promover
capacitao dos agentes envolvidos no processo educacional.
A Faculdade promover aes de extenso, como minicursos, palestras, oficinas, ciclos de estudos, fruns,
lanamento de publicaes, seminrios, cursos de aperfeioamento, de qualificao profissional e incluso digital
que atendam aos interesses e necessidades desses pblicos.
A Faculdade prev, igualmente, como parte de seu compromisso social, a comunicao com a sociedade
veiculando aes, produtos e resultados por meio de instrumentos como boletim interno, quadros murais, internet e
intranet, divulgao de editais para chamada a seus cursos e de resultados de processos seletivos.
4 ORGANIZAO DIDTICO-PEDAGGICA
Do ponto de vista legal, a Faculdade reger-se- pelo que preconizam a Lei Federal 9394/96 de Diretrizes e
Bases da Educao Nacional, decretos, pareceres e resolues do Conselho Nacional de Educao/Cmara da
Educao Superior, diretrizes curriculares nacionais definidas para os cursos de graduao, portarias, seu regimento
e regimento da mantenedora -SENAI Departamento Regional de Pernambuco, no que couber.
Do ponto de vista curricular, pedaggico e didtico, a Faculdade adotar estratgias que ensejem uma
formao integral, de acordo com os referenciais seguintes:
Integralizao curricular
A Faculdade definir os limites de integralizao curricular, considerando a legislao vigente sobre o tema,
as necessidades identificadas junto aos segmentos sociais e empresariais representativos das reas profissionais e
eixos tecnolgicos, s necessidades do corpo discente e os perfis profissionais de concluso.
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Flexibilidade curricular
Ao estudante propiciada a oportunidade de estruturar o seu percurso de formao, observadas suas
disponibilidades e as condies acadmicas previstas pela Faculdade. Dentre os mecanismos de flexibilizao
curricular, destaca-se o reconhecimento, avaliao e aproveitamento de conhecimentos e experincias
anteriormente adquiridos, de acordo com o que fixam o regimento da Faculdade e a legislao vigente.
O itinerrio formativo poder ser estruturado em mdulos acadmicos, perodos letivos ou ncleos de
estudo que agregam um conjunto de capacidades e competncias, de acordo com o perfil profissional pretendido.
Quando o itinerrio formativo contemplar qualificao intermediria no caso de cursos superiores de
tecnologia, com base em currculo estruturado sob a forma mdulos, o estudante receber certificado que o
credenciar a inserir-se no mundo do trabalho sem que necessariamente tenha concludo a graduao.
Entende-se por mdulo a unidade pedaggica autnoma e completa em si mesma, permitindo ao estudante
desenvolver um conjunto de capacidades, conhecimentos, habilidades e atitudes/valores luz do perfil profissional
de concluso.
Critrios de aproveitamento de conhecimentos e experincias anteriores
O estudante que desejar obter o reconhecimento de conhecimentos e experincias anteriormente
adquiridos, formal ou informalmente, dever, aps efetuar a primeira matrcula no curso, solicitar por escrito
Secretaria Acadmica, apresentando os documentos e/ou argumentaes para tal reconhecimento. A Direo da
Faculdade dever designar uma banca examinadora para analisar a documentao apresentada e emitir parecer.
O reconhecimento automtico de conhecimentos adquiridos por aprovao em disciplinas de outros cursos
superiores reconhecidos pelo MEC s ter efeito se na disciplina trazida estiverem contemplados todos os contedos
programticos da unidade curricular que se pretende dispensar e se a carga horria (CH) cursada for, no mnimo,75%
da CH da unidade estipulada.
Metodologia e estratgias pedaggicas
Planejamento didtico
Um aspecto fundamental diz respeito ao planejamento, como ao individual e coletiva, requisito para o
alcance da qualidade de ensino e, em consequncia, para o xito da aprendizagem. Por esta razo, a Faculdade
prev momentos individuais destinados especificamente ao planejamento de aulas, ao estudo, pesquisa, por parte
dos docentes e momentos coletivos de debate e reflexo sobre as aes desenvolvidas, resultados alcanados e
oportunidades de melhoria. Tais estratgias visam sustentar a efetiva aplicao dos princpios curriculares de
interdisciplinaridade, contextualizao e transversalidade.
Mediao pedaggica
Nesse contexto, cabe destacar o papel do docente para o qual se prope uma atuao orientada pelos
princpios da mediao pedaggica, abordagem que se caracteriza por uma relao dialgica capaz de potencializar
os recursos cognitivos e metacognitivos do estudante, suas habilidades mentais mais complexas, que o ajudem a
lidar melhor com situaes novas, desafios, em um mundo em transformao. O docente, de acordo com essa viso,
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torna-se promotor de situaes significativas de aprendizagem, valendo-se de estratgias pedaggicas que
permitem ao aluno o exerccio da autonomia intelectual e da busca de respostas ou de boas perguntas.
Estudos transversais
Outro aspecto que caracterizar a organizao didtica e pedaggica dos cursos so os estudos transversais
e independentes propiciados pelas atividades complementares, quando exigidas.
Articulao e integrao entre teoria e prtica
Ambas as dimenses so percebidas, historicamente, de forma dicotmica, como momentos que se excluem
mutuamente. A prtica se configura no como situaes ou momentos distintos do curso, mas como uma
metodologia de ensino que contextualiza e pe em ao o aprendizado (MEC - Parecer CNE/CEB 16/99).
Considera-se que integr-las habilitar o formando a avaliar e explicitar caminhos e alternativas na resoluo
de problemas e a transferir aprendizagens no enfrentamento de situaes inusitadas e complexas.
Ao estgio supervisionado, quando exigido e presente no projeto pedaggico do curso, atribudo um
importante papel na formao do futuro profissional, tendo em vista as aprendizagens que um ambiente
empresarial pode proporcionar, caracterizadas pela aproximao com situaes reais. A operacionalizao dessa
atividade acadmica ser regulada em documento orientador especfico.
Desenvolvimento de Material Pedaggico
Segundo Ldke (1995), professores no devem ser meros repetidores de um saber acumulado e cristalizado
nos livros, mas testemunhas vivas e participantes de um saber que, atravs do desenvolvimento da pesquisa, se
elabora e reelabora a cada momento, em toda parte.
A Faculdade dever manter a tradio de suas Escolas Tcnicas quanto ao desenvolvimento de material
pedaggico, por meio da execuo de projetos acadmicos, os quais contam com a participao dos estudantes.
Nesses projetos so solucionadas situaes-problema, levando em considerao: a produtividade, o compromisso
com o meio ambiente, as normas tcnicas pertinentes, incluindo-se aquelas referentes segurana e sade no
trabalho. As atividades prticas das unidades curriculares e os estgios curriculares devero gerar relatrios. Os
trabalhos de concluso de curso, os relatrios de iniciao cientfica e as futuras dissertaes de mestrado e teses de
doutorado devem ser frutos de pesquisas cientficas, geradoras de saber e novos conhecimentos que contribuiro
para o desenvolvimento de material pedaggico. Esse conjunto de estratgias objetiva igualmente estimular a
gerao de recursos didticos diversificados, tais como: apostilas; simuladores; notas de aula; filmes; slides;
publicaes cientficas e tcnicas, entre outros.
Sistema de avaliao
Entende-se a avaliao em diversos nveis: educacional, curricular e da aprendizagem.
Considera-se a avaliao da aprendizagem como a base sobre a qual se sustentam os outros nveis de
avaliao. Nesse sentido, esta assume carter essencialmente diagnstico, por identificar os conhecimentos j
dominados pelos estudantes, possibilitando-lhes tomada de conscincia sobre sua posio frente aos projetos de
formao.
O processo de avaliao tambm propicia:
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identificao de avanos ou dificuldades do estudante no campo da aprendizagem para auxili-lo a
alcanar nveis mais elevados de desempenho;
avaliao formativa que dever ocorrer durante todo o desenvolvimento da unidade curricular,
mdulo/perodo e o curso de forma predominantemente qualitativa;
avaliao final do desempenho alcanado pelo estudante, subsidiando decises de ingresso no mercado
de trabalho ou de prosseguimento de estudos.
Nos diversos momentos avaliativos, acima descritos, sero considerados como fatores importantes: as
competncias e capacidades a serem desenvolvidas de acordo com o perfil profissional de concluso, produtividade,
compromisso, execuo de situaes-problema e de projetos, atuao nas atividades prticas e no estgio curricular,
quando exigido, trabalho de concluso de curso TCC, uso de tecnologias adequadas e elaborao de relatrio de
estgio. As especificidades do processo de avaliao da aprendizagem, bem como suas formas de notao e registro
esto detalhadas nos Projetos Pedaggicos de Cursos.
Penna Firme (apud DEPRESBITERIS, 2002) refere: para que a avaliao assuma um carter verdadeiramente
educacional, ela deve se transformar de:
evento para processo;
medo para coragem;
boletins de notas para registro;
imposio para negociao;
autoritarismo para participao;
arbitrria para criteriosa;
classificatria para promocional.
Incorporao de avanos tecnolgicos
A Faculdade deve fomentar a incorporao de avanos tecnolgicos atravs das seguintes aes: realizao
de palestras proferidas por convidados, participao de seus docentes em congressos, simpsios e seminrios e em
cursos de aperfeioamento, convite a especialistas de renome para ministrar, como docente convidado, unidades
curriculares, entre as quais a de Tpicos Especiais, quando houver, que no tem ementa fixa com a finalidade de
propiciar a incorporao de novos contedos e temas relevantes e emergentes.
5 PROGRAMA DE ABERTURA DE CURSOS
5.1 GRADUAO
A Faculdade oferecer ao pblico cursos superiores de graduao presenciais e a distncia, entre os quais os
cursos de tecnologia, observada a legislao aplicvel.
Os cursos de graduao tecnolgica tero incio aps processo de autorizao pelo Conselho Regional do
SENAI, conforme prorrogativas estabelecidas na Lei 12.513/2012, que concede autonomia ao SENAI, observada
normatizao do MEC sobre a matria.
Na tabela seguinte, esto detalhadas as ofertas planejadas para cursos de graduao no perodo de vigncia
deste PDI.
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Tabela 1 - Previso de abertura de cursos de graduao
CURSOS / VAGAS LOCAL DE FUNCIONAMENTO PREVISO DE ABERTURA
Graduao Tecnolgica em
Mecatrnica Industrial
Vagas: 40 por turma
Sede da Faculdade
Curso iniciado em agosto/2013.
Graduao Tecnolgica em Anlise
e Desenvolvimento de Sistemas
Vagas: 40 por turma
Campus Areias
1 turma: agosto de 2016
Ingresso: uma turma por semestre.
Bacharelado em Engenharia
Automotiva
Vagas: 50 por turma
Sede da Faculdade
1 turma: agosto de 2017
Ingresso: uma turma por semestre.
**observar que o estudo de sustentabilidade foi realizado considerando o ingresso de 01 turma a cada semestre.
5.2 PS-GRADUAO E EXTENSO
Os cursos de ps-graduao podero ser desenvolvidos de acordo com as modalidades presencial e a
distncia, observada a legislao vigente. Tais cursos tero incio aps autorizao do Conselho Superior da
Faculdade CONSUP obedecida a legislao vigente. Em nvel de mestrado e doutorado, aps a autorizao da
CAPES.
Tabela 2 - Previso de abertura de cursos de ps-graduao
CURSOS DE PS-GRADUAO LOCAL DE
FUNCIONAMENTO
ESPECIALIZAO
LATO SENSU
MESTRADO
STRICTO SENSU
MBA Gesto da Produo Industrial e
Automao Sede da Faculdade Agosto de 2016 Agosto de 2018
MBA Gesto Estratgica em Logstica Campus Cabo de Santo
Agostinho Fevereiro de 2016 -------------------
Segurana em Redes e Sistemas Campus Areias Fevereiro de 2017
A definir de acordo
com prospeces a
serem realizadas
Engenharia Automotiva
(foco a ser definido de acordo com
necessidades apontadas pelo setor).
Sede da Faculdade Agosto de 2018
A definir de acordo
com prospeces a
serem realizadas
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A partir de 2018, a Faculdade realizar prospeces que indiquem a pertinncia e oportunidade de oferta de
doutorado na linha de automao, mecnica ou robtica.
6 PERFIL DO CORPO TCNICO-ADMINISTRATIVO E DOCENTE
A Faculdade dar plena ateno ao processo de recrutamento, seleo, contratao e manuteno de seus
quadros, tendo em vista a importncia crucial de contar com perfis profissionais adequados, capazes de responder
competentemente s necessidades do ensino e da pesquisa.
6.1 CORPO TCNICO-ADMINISTRATIVO
O corpo tcnico-administrativo ser composto por pessoas que evidenciem as competncias que os
respectivos cargos exigem.
A secretaria acadmica ser ocupada por pessoa com experincia em documentao, registros e processos
acadmicos e apresente formao de nvel superior.
6.2 COORDENADOR DE CURSO
Esse profissional exerce papel fundamental no apoio, acompanhamento, monitoramento e avaliao de
curso, razo por que seu perfil prev experincia profissional na rea tecnolgica especfica ou correlata, em gesto
acadmica e no magistrio superior. O requisito de formao preferencial a titulao obtida em curso de ps-
graduao stricto sensu em rea compatvel com o curso que coordena.
6.3 CORPO DOCENTE
O corpo docente se distribui entre nveis, conforme poltica de recursos humanos da mantenedora,
considerando-se as competncias e as qualificaes acadmicas necessrias.
O quantitativo de docentes e suas principais caractersticas constam dos respectivos projetos pedaggicos de
cursos.
Considera-se como parmetro ideal o percentual de 75% de docentes, para a graduao, com titulao
obtida em programas de ps-graduao stricto sensu. Admite-se a ps-graduao lato sensu, em nvel de
especializao, em menor escala.
Face a tais requisitos, considera-se como regra que, para atuar como docente na ps-graduao, este dever
ter ttulo de especialista ou mestre para os cursos de especializao e o ttulo de doutor para os cursos de mestrado
e doutorado.
Critrios de seleo e contratao
A contratao de docentes para a Faculdade ocorrer por meio de edital publicado em jornais de grande
circulao, de sites do SENAI/PE ou outros meios julgados pertinentes. A Faculdade poder dispor, igualmente,
atravs de processo seletivo e por tempo determinado, de especialistas externos com notrio saber de modo a
enriquecer o cabedal de conhecimentos cientficos e tecnolgicos.
O processo seletivo, definido com base no perfil pretendido, poder constar de provas de ttulos, provas
discursivas, prticas ou outros instrumentos requeridos para uma avaliao global.
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6.4 POLTICA DE CAPACITAO, DESENVOLVIMENTO E CARREIRA
O SENAI Pernambuco tem investido fortemente na poltica de capacitao e desenvolvimento de seus
quadros, sejam docentes, gerenciais ou tcnico-pedaggicos.
Para tanto, conta com dois instrumentos fundamentais de gesto: o Plano de Desenvolvimento de Talentos
Humanos e o Plano de Cargos, Carreira e Remunerao - PCCR.
O PCCR prev para o corpo docente trs nveis:
I. Professor de nvel superior I
II. Professor de nvel superior II
III. Professor de nvel superior III
Os requisitos de ingresso para cada nvel esto definidos no referido PCR, bem como os de acesso e
promoo vertical e horizontal, os quais apontam as perspectivas de carreira.
O SENAI/PE mantm, ainda, programa de financiamento de cursos de lngua estrangeira, Lngua Brasileira de
Sinais-Libras e de incentivo ps-graduao com participao financeira da instituio e do colaborador, alm de
oportunidades de capacitao pedaggica e tecnolgica, de acordo com as reas de atuao dos cursos ministrados.
Para tanto, conta com plano de desenvolvimento anual extensivo tambm ao corpo tcnico-administrativo.
Os docentes e especialistas desfrutam da oportunidade de participao em editais internos,
sistematicamente abertos pelo Departamento Nacional do SENAI ou pelo Departamento Regional de Pernambuco,
por meio dos quais podem apresentar projetos de tecnologia e inovao.
possvel tambm a participao em intercmbios internacionais por meio de convnios e termos de
cooperao firmados com entidades de educao e tecnologia sediadas no exterior.
O SENAI/PE conta com Poltica de Propriedade Intelectual PPI que prev procedimentos, critrios e
responsabilidades quanto autoria de produo intelectual e obteno/registro de patentes relacionadas a
inventos, projetos, descobertas, produtos, entre outros.
6.5 REGIME DE TRABALHO E PROCEDIMENTOS DE SUBSTITUIO EVENTUAL DE DOCENTES
Progressivamente, medida que se iniciam novos cursos de graduao e de ps-graduao, conforme
previso nos itens 5.1 e 5.2, o quadro docente ser ampliado.
Prev-se que o regime de trabalho, em tempo integral ou parcial, alcance, no mnimo, 60% dos docentes no
perodo de vigncia deste PDI.
A substituio eventual de docentes dever seguir os procedimentos para contratao de novos, utilizando-
se processo seletivo divulgado em edital, se a substituio ocorrer por mais de trs meses. Se o perodo de
substituio for menor do que trs meses, a contratao ocorrer em carter temporrio como prestao de servio.
Em qualquer um dos casos, a titulao do docente substituto dever ser pelo menos a mesma que a do docente
substitudo.
7 ORGANIZAO ADMINISTRATIVA DA INSTITUIO
7.1 PROCEDIMENTOS DE ATENDIMENTO AOS ESTUDANTES
Os estudantes tero as seguintes estruturas de atendimento e de apoio s suas atividades acadmicas:
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secretaria acadmica
rea de estgios;
biblioteca fsica e virtual;
laboratrios didticos;
ncleo oramentrio/administrativo/financeiro;
rea de qualidade e avaliao;
ncleo de ensino;
ncleo de pesquisa e extenso;
diretoria da faculdade;
coordenao tcnica;
apoio pedaggico e psicopedaggico;
programa de monitoria para auxiliar discentes em suas dificuldades de aprendizagem;
ouvidoria.
Tais estruturas visam propiciar aos estudantes ambincia favorvel permanncia e evoluo nos cursos.
A nota do Exame Nacional do Ensino Mdio (ENEM) dever ser levada em considerao no cmputo da
classificao do candidato, tendo peso a ser fixado no edital correspondente. Os candidatos aprovados e
classificados no processo seletivo sero chamados matrcula, at o limite das vagas existentes no curso. Na
hiptese de no preenchimento das vagas fixadas, por candidatos aprovados e convocados em primeira chamada,
sero informadas novas chamadas, obedecendo ordem de classificao dos aprovados.
A classificao obtida vlida para a matrcula no perodo letivo para o qual se realizou a seleo, tornando-
se nulo seu efeito se o candidato classificado deixar de requer-la ou, em o fazendo, no apresentar a
documentao exigida, dentro dos prazos fixados em edital.
Transferncias, exceto as previstas em lei, oriundas de outras instituies de ensino sero disciplinadas
atravs de edital pblico e condicionadas existncia de vagas.
Quanto ao apoio financeiro, a Faculdade se credenciar junto ao PROUNI (Programa Universidade para
Todos) e ao FIES (Programa de Financiamento de Estudantes da Educao Superior), de acordo com a legislao em
vigor. A partir de 2015, a Faculdade oferecer aos estudantes o FIES, observadas as regras estabelecidas e
disponibilidades abertas pelo MEC.
Para estimular a convivncia estudantil a Faculdade contar com diretrio acadmico, alm de espao de
convivncia adequado s necessidades do corpo discente.
Discentes e docentes tero representao nos conselhos e colegiados de cursos, conforme regras
estabelecidas no regimento da Faculdade.
7.2 ESTRUTURA ADMINISTRATIVA E ORGANIZACIONAL
O SENAI Pernambuco, como mantenedora, responsvel perante as autoridades pblicas e o pblico em
geral pela Faculdade, incumbindo-lhe tomar medidas necessrias ao seu bom funcionamento, respeitando os limites
da lei e do seu regimento, a liberdade acadmica dos corpos docente e discente e a autoridade prpria de seus
rgos deliberativos.
Compete ao SENAI/Pernambuco promover adequadas condies de funcionamento s atividades da
Faculdade colocando-lhe disposio os bens imveis e mveis de seu patrimnio ou de terceiros a ele cedidos,
assegurando-lhe os recursos financeiros de custeio.
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Ao SENAI/PE reserva-se a administrao oramentria e financeira, podendo, entretanto, delegar tal
competncia, no todo ou em parte, Direo da Faculdade. Dependem de aprovao do SENAI/PE as decises dos
rgos colegiados que impliquem aumento de despesas.
A Faculdade orienta-se por seu regimento, pela legislao do Ensino Superior e pelo regimento do SENAI,
uma vez que est subordinada ao Departamento Regional de Pernambuco.
A estrutura organizacional foi desenhada para propiciar condies funcionais e hierrquicas que
correspondam aos referenciais, objetivos e metas traados.
Os rgos deliberativos e colegiados visam garantir representatividade e processos decisrios transparentes e
democrticos.
As atribuies e o papel definidos para os rgos componentes da estrutura encontram-se detalhados no
regimento da Faculdade.
Reitera-se que essa estrutura est a servio da aprendizagem, do xito dos estudantes, da produo de
conhecimentos e da gerao de inovaes para a indstria e para a sociedade.
Destaca-se a possibilidade de instalao de unidades vinculadas com seus cursos superiores a partir da Lei
Federal 12.513/2011, que integra o SENAI ao sistema federal de ensino e confere prerrogativas de autonomia, a
Resoluo 14/2013 da CNI com o Regulamento de Integrao do SENAI ao Sistema Federal de Ensino e do exerccio
da autonomia para criao e oferta de cursos e programas de Educao Profissional e Tecnolgica e de normatizao
especfica do MEC sobre o assunto Portaria Normativa 1005/2014.
Tais unidades podero funcionar nos ambientes das Escolas Tcnicas SENAI e observaro diretrizes,
acompanhamento, orientao e monitoramento da Faculdade.
A figura 2, a seguir, apresenta esquematicamente a estrutura organizacional.
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Figura 2 Esquema da estrutura organizacional
7.3 PROCEDIMENTOS DE AUTOAVALIAO INSTITUCIONAL
A Comisso Prpria de Avaliao da Faculdade de Tecnologia SENAI/PE entende a autoavaliao como uma
metodologia de aperfeioamento contnuo para melhoria institucional, onde os resultados devem ser utilizados para
o planejamento da gesto acadmica e, tambm, para a prestao de contas sociedade no que se refere
formao acadmico-cientfica, tica e poltica dos seus discentes, produo e socializao de conhecimentos e
promoo do avano da cincia, da tecnologia e da cultura, necessrias para a formulao de polticas acadmicas
de mais largo alcance.
Portanto, a pesquisa constitui um processo de diagnstico interno que busca sistematizar informaes para
anlise e interpretao em prol da qualidade acadmica e desenvolvimento institucional, transformando-se em um
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importante instrumento de gesto educacional. Nesse sentido, importante que exista, tambm, efetiva articulao
entre a avaliao, o planejamento e o processo de tomada de decises, para que a primeira possa cumprir seu papel
como instrumento de mudana e de correo de rumos. Espera-se que os resultados apresentados sejam, de fato,
orientadores para elaborao e aprimoramento das polticas e das prticas acadmicas da Instituio, garantindo a
eficincia administrativa e, desta forma, colaborando com a manuteno da Faculdade como espao de formao e
socializao.
A CPA diante das necessidades especficas apresentadas pela Faculdade de Tecnologia SENAI Pernambuco,
neste ano de 2015, solicitou mantenedora o desenvolvimento de um programa que proporcione a coleta das
informaes de forma mais segura e eficaz.
Para isso, foram observados com rigor os critrios tcnicos envolvidos (parmetros estatsticos, tipo de
coleta de dados e utilizao dos questionrios eletrnicos) e a forma de anlise e apresentao dos mesmos
mantendo assim a credibilidade do estudo.
A busca pelos dados acontece atravs da aplicao de questionrios preenchidos eletronicamente, sem
identificao do respondente. O Coordenador Acadmico junto com a equipe de informtica da mantenedora
divulgam e orientam todo o processo de coleta de dados, monitorando o preenchimento e esclarecendo as possveis
dvidas que ocorrerem.
As avaliaes so realizadas por: Docentes, Discentes, Tcnico-Administrativos e representantes da
sociedade civil que avaliam as seguintes dimenses:
DOCENTES: Misso e Plano de Desenvolvimento Institucional; A poltica para o Ensino, a Pesquisa, a Ps Graduao e
a Extenso; Responsabilidade Social; Comunicao com a Sociedade; As polticas de Pessoal; Organizao e Gesto
da Instituio; Infraestrutura Fsica; Planejamento e Avaliao; Polticas de atendimento ao estudante;
Autoavaliao.
DISCENTES: Misso e Plano de Desenvolvimento Institucional; A poltica para o Ensino, a Pesquisa, a Ps-Graduao
e a Extenso; Responsabilidade Social; Comunicao com a Sociedade; Organizao e Gesto da Instituio;
Infraestrutura Fsica; Planejamento e Avaliao; Polticas de atendimento ao estudante; Autoavaliao.
TCNICO-ADMINISTRATIVOS: Misso e Plano de Desenvolvimento Institucional; Responsabilidade Social;
Comunicao com a Sociedade; As polticas de Pessoal; Organizao e Gesto da Instituio; Infraestrutura Fsica;
Planejamento e Avaliao; Sustentabilidade financeira.
REPRESENTANTE DA SOCIEDADE CIVIL quanto a: contribuio da Faculdade para o desenvolvimento social e
econmico da regio pernambucana; cumprimento da Misso de formao do profissional com perfil tico e
responsvel socialmente contribuindo para o desenvolvimento do Pas; nvel de satisfao com a Faculdade;
sugesto para ampliar a qualidade dos servios prestados; a nota que daria Faculdade; justificativa da nota; com
qual palavra definiria a Faculdade.
8 INFRAESTRUTURA E INST