Upload
vuthien
View
217
Download
3
Embed Size (px)
Citation preview
plano de formação 2015/2016
“Há escolas que são asas...Existem para dar aos pássaros coragem para voar. Ensinar o voo, isso elas não podem fazer, porque o voo já nasce dentro dos pássaros. O voo não pode ser ensinado. Só pode ser encorajado.”
Rubem Alves
! "!
ÍNDICE I..........................................
Nota introdutória 3
II.........................................
Enquadramento 3
III........................................
Objetivos fundamentais 3
IV.........................................
Destinatários 4
V..........................................
Áreas e Domínios de Formação 4
VI.........................................
Propostas de Intervenção 5
VII........................................
Efeitos a produzir 6
VII........................................
Critérios de seleção 7
IX ........................................ Avaliação do plano de formação 9
! #!
I. Nota Introdutória
A formação profissional é um processo global e permanente de
aprendizagem ao longo da vida, no qual todos os agentes educativos em
função da evolução da sociedade e da necessidade de atualizar e aprofundar
conhecimentos e competências, se preparam para o exercício da sua
atividade profissional e para a melhoria do seu desempenho.
A formação profissional impõe-se numa sociedade em constante mudança,
de forma a aumentar as competências dos agentes educativos na
estruturação de uma escola mais democrática, mais eficiente e mais
dinâmica.
II. Enquadramento
Este plano de formação baseia-se no diagnóstico das necessidades de
formação, realizada pelos diferentes setores e definição de prioridades de
formação em função das necessidades, do Projeto Educativo da APIA e teve
como base na sua elaboração os seguintes fatores:
• O levantamento das necessidades de formação dos docentes
realizado no ano letivo transato;
• A melhoria das práticas educativas;
• Os desenvolvimentos tecnológicos e as necessidades de formação e
atualização do corpo docente e não docente na área das tecnologias
de informação e comunicação face à crescente complexidade e às
mudanças contínuas que hoje se colocam e se produzem na
organização escolar;
• As necessidades de formação na área da saúde e segurança no
trabalho impostas pela nova legislação e pela necessidade premente
de dotar a APIA de meios seguros e eficazes de segurança.
! $!
III. Objetivos fundamentais
• Contribuir para o processo de melhoria contínua da qualidade de
ensino desta organização, através de uma formação adequada;
• Contribuir para o aperfeiçoamento das competências profissionais dos
docentes e não docentes desta escola nos vários domínios da
atividade educativa;
• Contribuir para que seja consolidada uma cultura de desenvolvimento
e de atualização permanente por parte de todos os profissionais da
educação;
• Responder às necessidades da escola na perspetiva de aumentar a
eficácia, eficiência e qualidade dos serviços;
• Incentivar a autoformação, a prática da investigação e a inovação
educacional numa lógica de aprendizagem ao longo da vida;
• Contribuir para que seja dada uma resposta positiva aos desafios
colocados pela sociedade em que vivemos.
IV. Destinatários
Este plano de formação destina-se aos educadores de Infância, ao pessoal
não docente, à equipa técnica e aos restantes colaboradores abrangendo
todas as áreas de funcionamento da organização APIA.
V. Áreas e Domínios de Formação
Dar resposta aos desafios da escola, aos documentos legais em que assenta
o sistema educativo português, às metas e objetivos previstos no projeto
educativo da APIA, assim como às expectativas dos seus profissionais e da
! %!
comunidade escolar no geral são as grandes linhas que norteiam o presente
documento.
A partir do diagnóstico organizacional, da identificação dos problemas
sentidos pelo pessoal docente, não docente e pela comunidade educativa,
plasmados no projeto educativo, definiram-se as áreas prioritárias de
formação para docentes e não docentes. O plano relativo à formação do
pessoal docente e não docente concretizar-se-á a partir de duas vertentes
de intervenção formativa:
Por um lado, as necessidades individuais de cada um dos grupos de
intervenientes da comunidade educativa; por outro as necessidades da APIA
enquanto unidade organizacional, dotada de uma identidade própria e
específica. O plano integra também intervenções formativas nas suas
diversas modalidades, acreditadas e não acreditadas, sempre em estreita
relação com os sujeitos, as necessidades, os contextos, os recursos e em
articulação com o Centro de Formação Calvet de Magalhães. Na sua
organização foram tidos em conta os seguintes aspetos:
Propostas das diversas estruturas de orientação educativa e supervisão
pedagógica, nomeadamente das respostas sociais/educativas de Creche e
Pré-escolar.
A análise das mesmas em reunião de Docentes, mediante a verificação do
seu enquadramento na missão da APIA, no projeto educativo, no plano anual
de atividades e nas necessidades de formação identificadas na escola.
A elaboração de uma proposta/plano de formação, que se articule com o
Centro de Formação antes citado.
Em síntese, o presente plano de formação deverá assegurar a valorização
das práticas pedagógicas dos educadores, deverá garantir uma formação de
qualidade, com especial destaque para as modalidades formativas que
possam dar o devido relevo a uma formação centrada nas respostas
! &!
sociais/educativas que o integram, nos problemas existentes e nos projetos
nele desenvolvidos.
Deverá ser, sobretudo, o reflexo do envolvimento e participação de todos os
agentes educativos.
Considerando a dinâmica de um plano de formação, este será atualizado
sempre que se justificar.
VI. Proposta de intervenção
Designação da Ação Objetivos Modalidade Destinatários
“Higiene e segurança alimentar”
Externa - KMed Cozinheira, auxiliar de cozinha e colaboradores dos serviços gerais.
“Coaching em contexto escolar”
Desenvolver, aplicar e monitorizar um plano de ação em sala de aula.
Externa – C.F. Calvet de Magalhães
Educadoras, Diretora pedagógica
“Noções elementares de primeiros socorros”
Agir numa situação de Socorro de emergência, distinguir suporte básico de vida. Socorros essenciais e não essenciais, acionar mecanismos de segurança de evacuação de vítimas, participar na construção de simulacros e planos de intervenção.
Externa – C.F. Calvet de magalhães
Todos os colaboradores
“Dificuldades na aprendizagem”
Analisar diferentes modelos e conceções de “dificuldades de aprendizagem”, conhecer diferentes modelos de avaliação de alunos com dificuldades, analisar e comparar múltiplos modelos de intervenção em situações específicas, identificar áreas de investigação e necessidades de desenvolvimento no domínio das dificuldades de aprendizagem.
Externa – C.F. Calvet de magalhães
Educadoras, Diretora pedagógica
“ Indisciplina, bullying e intervenção na crise”
Desenvolver estratégias mais eficazes para lidar com a indisciplina, produzir instrumentos pedagógicos de apoio aos agentes educativos na prevenção da violência escolar, desenvolver competências no domínio da comunicação com os Pais.
Externa – C.F. Calvet de magalhães
Auxiliaries de ação educativa, Educadoras, Diretora pedagógica
! '!
“Abordagens pedagógicas em Creche – Novos olhares”
Desenvolver um conhecimento aprofundado sobre as diferentes metodologias de trabalho em creche.
Externa – Fundação Maria Ulrich
Auxiliares de ação educativa, Educadoras, Diretora pedagógica
“ O cérebro que aprende – novos desafios dos 0 aos 6 anos”
Desenvolver um conhecimento mais aprofundado sobre o cérebro e o desenvolvimento infantil entre os 0 e os 6 anos de idade.
Externa – Fundação Maria Ulrich
Auxiliares de ação educativa, Educadoras, Diretora pedagógica
“Com pés e cabeça” Desenvolver e aprofundar a educação artística através do corpo, do movimento e do pensamento crítico.
Externa – C.F. Calvet de magalhães
Auxiliares de ação educativa, Educadoras, Diretora pedagógica
“Word e powerpoint/prezi” Desenvolver as capacidades e o conhecimento no domínio da informática.
Externa – C.F. Calvet de magalhães
Auxiliares de ação educativa, Educadoras, Diretora pedagógica
“Educação especial – discutir ideias, encontrar um caminho”
Sensibilizar os formandos para as necessidades da educação especial, desenvolver ferramentas para diagnosticar, encaminhar e orientar alunos com necessidades educativas especiais.
Externa – C.F. Calvet de magalhães
Auxiliares de ação educativa, Educadoras, Diretora pedagógica
“ A supervisão pedagógica e a prática docente”
Adquirir noções de supervisão pedagógica e explorar ferramentas de trabalho neste domínio.
Externa – C.F. Calvet de magalhães
Educadoras, Diretora pedagógica
“ Oficina de música e movimento”
Desenvolver o gosto pela prática da música e do movimento, compreender a prática pedagógica através das Artes.
Externa – C.F. Calvet de magalhães
Educadoras, Diretora pedagógica
“ Intencionalizar a ação educativa na educação de infância”
Sistematizar o ciclo de observação, planificação, avaliação e comunicação/divulgação, enquadrado nos critérios de qualidade presentes nas perspetivas atuais para a educação de infância.
Externa - APEI Educadoras, Diretora pedagógica
“Promover o desenvolvimento educativo – estratégias de apoio à transição do pré-escolar para o 1.º ciclo do Ensino Básico”
Compreender a escola como um espaço de aprendizagem socio-relacional, desenvolver estratégias que suportem a transição entre o jardim de infância e o 1.º ciclo.
Externa - APEI Educadoras, Diretora pedagógica
“Intervenção precoce na infância – práticas baseadas nas rotinas”
Desenvolver e aprofundar o conhecimento sobre os princípios fundamentais da intervenção precoce, criar estratégias para intervir precocemente no domínio da referenciação e da intervenção.
Externa - APEI Educadoras, Diretora pedagógica
“ Instrumentos pedagógicos de observação em contexto
Sistematizar e aprofundar o conhecimento sobre a escala de
Externa - APEI Educadoras, Diretora
! (!
VII. Efeitos a produzir
Pretende-se que a formação centrada na escola potencie a criação de
situações com vista à obtenção de resultados essenciais, de acordo com as
necessidades/problemas detetados, através de uma inequívoca valorização
dos processos.
Relativamente à promoção do trabalho cooperativo e à identificação do
potencial de evolução e desenvolvimento profissional do pessoal docente e
não docente, realçamos a intenção de os motivar a agir em duas vertentes:
- por um lado, no sentido de fazer emergir estratégias pessoais com vista às
parcerias nas intervenções formativas;
- por outro, no sentido da identificação dos saberes, com vista à partilha
com os outros.
A formação centrada na escola não fecha o processo em si mesmo, apesar
da formação das pessoas corresponder, em larga medida, a um trabalho
realizado sobre si próprias. Mas se ninguém se forma sozinho importa
reconhecer e validar as interações interpares, formais e informais, dos
processos de formação.
A APIA é o contexto propício à criação de redes de disseminação de
experiências e metodologias inovadoras, em que seja visível a articulação
de educação de infância” empenhamento do adulto e a escala de envolvimento da criança, partilhar estratégias de observação utilizando os vários instrumentos pedagógicos.
pedagógica
“ A prática filosófica em contexto educativo”
Descobrir a experiência de filosofar, desenvolver o exercício da escrita e o diário de bordo, desaprender hábitos do ser Professor.
Externa - APEI Educadoras, Diretora pedagógica
Visto que o Plano de Formação é um instrumento dinâmico, poderão ser ainda propostas outras formações que serão anexadas a este documento.
! )!
entre a dimensão da ação e a dimensão da formação. Neste sentido, é
importante que as estruturas de orientação educativa dediquem algum
esforço conjunto na promoção das dinâmicas formativas, incentivando
iniciativas inovadoras e difundindo-as em benefício de todos.
VIII. Critérios de seleção
A seleção dos formandos, para a frequência das ações de formação,
obedecerá às prioridades que a seguir se estabelecem:
1) Educador que se encontre a lecionar na APIA, e se enquadre no público-
alvo a que a ação se destina;
2) Critérios específicos e/ou pré-requisitos indicados no descritivo da ação;
3) Necessidade de formação específica para o exercício de funções docentes;
4) Maior classificação profissional;
5) Maior habilitação académica.
IX. Avaliação e acompanhamento
A execução do plano de formação ficará sujeita à avaliação interna, mediante
análise nas diferentes estruturas educativas e nas reuniões de docentes.
A riqueza do grau de qualidade da aplicação do plano de formação
dependerá do empenho de todos os elementos da comunidade escolar no
processo formativo. A APIA, sendo um sistema que se organiza de forma
dinâmica, implica necessariamente o envolvimento de todos os
intervenientes na vida escolar, como já foi referido anteriormente.
Este dinamismo pressupõe a constante reformulação do plano de formação
e a sua contínua adaptação às necessidades do pessoal docente e não
docente, tendo em conta as metas educacionais contidas no projeto
educativo/curricular de escola. Na verdade, a formação contínua constitui um
potencial fator de sustentabilidade do projeto educativo, perspetivada
através das metas prioritárias e visando a melhoria da qualidade da
! *+!
educação, em estreita interação com a promoção do sucesso educativo dos
alunos, que é, para todos nós, a razão de ser da existência de
estabelecimentos de educação e de ensino.
A avaliação possibilita a identificação das falhas e os procedimentos a
decidir, sobre as melhorias a introduzir para aumentar a qualidade dos
serviços educativos, tendo em vista a melhoria do processo
ensino/aprendizagem. Sendo um processo necessário e incontornável (uma
vez que a aferição da qualidade educativa só pode ser realizada através da
avaliação), também é complexo, necessitando de ser planificado com algum
cuidado e sistematização, através da definição das suas dimensões:
• finalidades (para quê?),
• objetivos (o quê?),
• processos (como?),
• intervenientes (quem?),
• instrumentos (com quê?),
• momentos (quando?)
• referências (baseada em quê?).
As respostas a estas questões permitem a definição do processo avaliativo:
Processo de avaliação do Plano de Formação Finalidades para quê? Para melhorar as dinâmicas do
plano de formação contínua da APIA.
Objetivos o quê? Identificar falhas no diagnóstico e priorização de necessidades. Discriminar medidas de melhoria e a sua implementação.
Processos como? Através de processos formais e informais para que a avaliação seja uma constante na vida da APIA.
Intervenientes quem? Pessoal Docente e não Docente. Instrumentos com quê? inquéritos por questionário, acerca
da satisfação dos formandos participantes.
Momentos quando? No final de cada período. Referências baseada em quê? Atas das reuniões de Educadoras.
! **!
IX. Formas de Avaliar o Impacto e a Eficácia da Formação Como forma de estimar de que modo a formação afeta o desempenho ou
mesmo a atitude face à organização e/ou às funções e tarefas por parte dos
formandos, assim como o reflexo que os eventuais impactos têm nas
equipas em que se encontram integrados, estão planificadas as seguintes
ações:
Inquérito aos formandos, nomeadamente ao nível de satisfação das
expectativas;
Aferição da taxa de execução do plano de formação (percentagem de ações
realizadas face ao número de ações planeadas).