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PLANO DE INTEGRIDADE 2018/2019

PLANO DE INTEGRIDADE - funed.mg.gov.br · 2 Vanderlei Eustáquio Machado Presidente Daniel Guimarães Medrado de Castro Vice-Presidente Wallace Mateus Prata Chefe de Gabinete Túlio

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    PLANO DE INTEGRIDADE

    2018/2019

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    Vanderlei Eustquio MachadoPresidente

    Daniel Guimares Medrado de CastroVice-Presidente

    Wallace Mateus PrataChefe de Gabinete

    Tlio Dangelo CastroDiretor de Planejamento, Gesto e Finanas

    Srgio Silveira RochaDiretoria Industrial

    Rodrigo Souza LeiteDiretoria de Pesquisa e Desenvolvimento

    Marluce Aparecida Assuno OliveiraDiretoria do Instituto Otvio Magalhes

    Leandro Correa PassosDepartamento da Qualidade

    Maria Thereza Coelho P. JabourAssessoria de Projetos e Parcerias

    Nayane BrederAssessoria de Comunicao Social

    Gabriel Felipe RibeiroAssessoria de Tecnologia da Informao Tatiana Sales CrcioProcuradoria

    Soraia Cristina Soares de OliveiraUnidade Seccional de Controle Interno

    EXPEDIENTE

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    Elaborao

    Luiz Fernando StarlingLeandro Corra PassosMicheli Fonseca LimaMayra Guimares SilvaLuciana Walewska CardosoSamuel Brum CostaNayane Breder

    APOIO

    ApoioSoraia Cristina Soares de OliveiraCamila Montevechi Soares (CGE)

    Reviso de TextoAssessoria de Comunicao Social

    Arte e DiagramaoAssessoria de Comunicao Social

    Verso 1 - Maio/2018

    ELaBorao

    PRODUO

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    Sumrio

    Apresentao ............................................................................................... 5

    Homologao ............................................................................................... 6

    Funed ........................................................................................................... 7 Misso, viso e valores da FUNED .................................................. 8

    Integridade ................................................................................................... 9

    PMPI ........................................................................................................... 11

    Integridade Funed ....................................................................................... 13 Diagnstico ..................................................................................... 13 Objetivos e aes ........................................................................... 13 Aprimorar a governana e o comprometimento da alta administrao ...................................... 14 Fortalecer o planejamento estratgico e a gesto de riscos .......... 15 Instituirmecanismosparaevitaroconflito de interesses e o nepotismo .......................................................... 19 Fortalecer a transparncia pblica, o controle social e consolidar os canais de manifestaes e denncias ..................... 23 IntensificarasaesdaComissodetica ....................................26 Aprimorar as polticas de RH: seleo, formao e capacitao das equipes .............................................. 28

    ANEXO I - Resumo Executivo ................................................................. 30

    ANEXO II - Pesquisa sobre Integridade, Controle Social e Transparncia ................................................................ 34ANEXO III - Decreto n 47.185, de 12 de maio de 2017 ........................ 52

    SUMRIO

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    APRESENTAOO termo integridade pblica pode parecer novo para muitos servidores da Fundao Ezequiel Dias (FUNED), mas certamente a sua prtica ntima de todos que trabalharam e trabalham nesta instituio, exemplo de longevidade e dedicao exclusiva sade da populao de Minas Gerais.

    A integridade pblica refere-se ao alinhamento e adeso aos valores, princpios e normas ticas, que devem ser a linha mestra para a defesa e a priorizao do interesse pblico. A integridade, neste contexto, deve ser entendida como um conjunto de estratgias que fazem com que a administrao pblica no sedesviedoseuprincipalobjetivo:atenderapopulaodemaneiraeficientee imparcial.

    Para que este objetivo seja alcanado satisfatoriamente, apresentamos o Plano de Promoo da Integridade da Fundao Ezequiel Dias 2018/2019, que nasce comafunoprimordialdeestimularepromoverumambientedeconfianae transparncia na instituio. Neste plano so apresentados objetivos, oportunidades de melhoria e aes concretasplanejadascomafinalidadedefortalecerotrabalhoda instituiodentro do Sistema nico de Sade, por meio de um sistema de governana abrangente.

    Esteplano,porfim,tambmumchamamentoatodososservidoresdanossaFundao, para que possamos, juntos, ampliar e desenvolver, em todas as ins-tncias de trabalho, a transparncia, o controle social, a tica e a integridade, comafinalidadedeobterumambientedeplenaconfianaecapazdeentregarresultados cada vez melhores para a populao.

    Vanderlei Eustquio MachadoPresidente da Fundao Ezequiel Dias

    Apresentao

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    Homologao

    Para que o objetivo do Plano de intregridade da Funed 2018/2019 seja alcana-do de maneira satisfatria, com a funo primordial de estimular e promover umambientedeconfianaetransparncianainstituio,homologamosodo-cumento,aos28diasdomsdejunhode2018,afimderatificaraspropostase acompanhar os processos em prol de fortalecer o trabalho da instituio dentro do Sistema nico de Sade, por meio de um sistema de governana abrangente.

    Vanderlei Eustquio MachadoPresidente da Fundao Ezequiel Dias

    Daniel Guimares Medrado de CastroVice-presidente da Fundao Ezequiel Dias

    Coordenador da implantao do Plano de Promoo da Integridade na Funed

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    FUNEDFundada em 1907, a Fundao Ezequiel Dias (FUNED) uma entidade vin-culada Secretaria de Estado de Sade de Minas Gerais (SES/MG) e age de forma integrada com todo o sistema de sade pblica do Estado, na promoo e proteo da sade. Essa integrao cria valor estratgico e social para toda a sociedade. Um exemplo inicial a transferncia de tecnologia para a produo devacinaeasalianasestratgiasquesofirmadas.

    No mbito interno, em diferentes reas de atuao, a FUNED garante a in-tegrao de seus processos por meio da implementao, desde 2003, de um SistemadeGestodaQualidade,certificadopelaISO9001:2008.

    Na rea de pesquisa e desenvolvimento, mantm sua reconhecida tradio e referncianapesquisacientfica,apartirdevenenosdeserpentes,aranhas,escorpies e abelhas. Com mais de 20 patentes depositadas e mais de 30 pro-jetos de pesquisa, busca constantemente o desenvolvimento de bioprodutos para a sade humana e animal. Para isso, trabalha em parceria com outras em-presas de base tecnolgica, compartilhando recursos humanos, equipamentos de alto custo e infraestrutura, seguindo a tendncia mundial de plataformas tecnolgicascientficas.

    A FUNED hoje reconhecida como um importante Instituto de Cincia e Tecnologia do estado e trabalha, ainda, para ampliar o acesso da populao ao mundocientfico.ComoProgramaCinciaemMovimento,porexemplo,aFundao percorre as cidades mineiras fazendo exposies que levam conhe-cimento e atividades interativas sobre a sade e a cincia para a populao, evidenciando sua importante atuao no mbito estadual.

    Outra rea de atuao da FUNED a industrial. Com modernas unidades de produo de medicamentos e um dos maiores e mais bem equipados parques tecnolgicos do Brasil, a nica produtora, no Brasil, da Talidomida medi-camento usado no tratamento da hansenase e com alto potencial para tra-tamentodeoutrasdoenas,comoocncer.tambmonicolaboratriopblico fornecedor da vacina contra meningite C para o Ministrio da Sade. Por ano, so mais de 12 milhes de doses de vacina distribudas. Todos os me-dicamentos e produtos biolgicos produzidos pela FUNED tm como pblico alvo os usurios do SUS.

    Em Minas Gerais, mantemos a exclusividade na produo de soros antipeo-nhentos, antitxicos e antivirais, que so disponibilizados nos hospitais pblicos de todo o pas. Para a produo dos soros, a FUNED mantm um criadouro de mais de 200 serpentes, quatro mil escorpies e uma Fazenda Experimental,

    FUNED

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    localizada em Betim, com criao de animais produtores de plasma. Possui, ainda, um biotrio, credenciado junto ao Conselho Nacional de Controle de Experimentao Animal (CONCEA), com produo anual de 60 mil camun-dongos. Os animais so utilizados, principalmente, em fase de testes de quali-dade dos soros antitxicos produzidos pela Fundao.

    AproduodessesitenstemafinalidadedeatenderaoProgramaNacionaldeImunizao, na preveno de doenas por meio de vacinao e no tratamento teraputico de acidentes com animais peonhentos e outras doenas, como raiva e ttano.

    A Fundao Ezequiel Dias tambm se destaca na vigilncia em sade, abrigan-do o Laboratrio Central de Sade Pblica do Estado de Minas Gerais (Lacen/MG), responsvel pela vigilncia epidemiolgica, sanitria, ambiental e de sa-de do trabalhador. Realizamos anlises para diagnstico de doenas causadas pelo consumo de gua e alimentos contaminados, assim como o de doenas denotificaocompulsriacomodengue,zika,chikungunya, febreamarela,AIDS, tuberculose, dentre outras. Por ano, so mais de 500 mil exames rea-lizados, todos com qualidade reconhecida e atestadas por rgos nacionais e internacionais de qualidade.

    A FUNED tambm referncia nacional no diagnstico de leishmaniose visce-ral humana e canina e de doena de Chagas; referncia regional no diagnstico de febre maculosa, coqueluche, difteria, enteroinfeces e meningites bacte-rianas, alm de ser o nico laboratrio pblico em Minas Gerais responsvel pelo diagnstico laboratorial de H1N1.

    Com essa diversidade e complexidade de atividades, a FUNED se mantm como uma instituio de relevncia para o sistema pblico de sade nacional, agregando e construindo valores sociais. Uma Fundao centenria, que vive constantemente de olho no futuro.Misso, viso e valores da FUNED

    Misso:Participar do fortalecimento do Sistema nico de Sade, protegendo e pro-movendo a sade.

    Viso:Serreferncianacional,at2020,em inovaocientficaetecnolgica,vigi-lncia em sade e em desenvolvimento e produo de medicamentos para o Sistema nico de Sade.

    Valores:Qualidade,Inovao,tica,Compromisso,Competncia,TransparnciaeHu-manizao.

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    INTEGRIDADEApalavraIntegridade,nodicionrioPriberamdaLnguaPortuguesa,definidacomo qualidade de ntegro, carter daquilo a que no falta nenhuma das suas partes,estadodeso,deinaltervele,nosentidofigurado,comoretido,hon-radez, pureza. Nesse sentido, de acordo com o Diagnstico de Integridade, Controle Social e Transparncia dos rgos e Entidades da Administrao P-blica Estadual, elaborado pela Controladoria-Geral do Estado de Minas Gerais (CGE), o termo integridade, em seu sentido literal, caracteriza um indivduo ou organizao que age com dignidade e honestidade. Adicionalmente po-demosassociarotermointegridade,noseuconceitofilosfico,caracters-ticadealgointeiro, intocado,nocontaminadooudanificado,comotrazidopelo Manual para Implementao de Programas de Integridade elaborado pela Controladoria-Geral da Unio (CGU).

    J no mbito das organizaes, o Diagnstico de Integridade, Controle Social e Transparncia dos rgos e Entidades da Administrao Pblica Estadual coloca que integridade tem sido relacionada elaborao de programas que orientam, formalizam, impem e monitoram a conformidade das suas aes. Nesse sentido, sublinhado no citado Diagnstico que a integridade se vincula tambm ao esprito tico que permeia discursos e condutas de todas as partes com as quais a organizao se relaciona, alcanando mais do que a simples adequao formal s normas e regulamentos da instituio e do compromisso com a legalidade. Assim, a integridade abrange tambm outros princpios da administrao pblica, tais como a impessoalidade, a publicidade, a moralidade eaeficincia.

    Ademais, nesse contexto, expresso no Guia de Integridade Pblica, elabo-rado pela CGU, que a integridade pblica, ou seja, no mbito dos rgos e entidades estatais, pode ser entendida como o conjunto de arranjos institu-cionais que visam fazer com que a Administrao Pblica no se desvie de seu objetivo precpuo, qual seja: entregar os resultados esperados pela populao deformaadequada,imparcialeeficiente.nessamesmalinhaqueoManualpara Implementao de Programas de Integridade da CGU coloca tambm que, para a Organizao para a Cooperao e Desenvolvimento Econmico (OCDE), a integridade uma pedra fundamental da boa governana, uma con-dioparaquetodasasoutrasatividadesdogovernonostenhamconfianae legitimidade, mas tambm que sejam efetivas.

    Diante disso, podemos dizer que a promoo da integridade nas instituies pblicas envolve um arranjo de aes em diversos aspectos da organizao. O Manual para Implementao de Programas de Integridade da CGU aponta nesse sentindo, entre outras coisas, para a busca do conhecimento sobre o

    INTEGRIDADE

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    funcionamento da gesto da instituio, para o estmulo ao comportamento ntegro, para o combate corrupo e ao nepotismo, para a formao de lderes, para o fortalecimento da transparncia e a ampliao do acesso in-formao.

    Enfim,nocentrodapromoodaintegridadenasorganizaespblicas,estoos servidores. So eles, como aponta o Diagnstico de Integridade, Contro-le Social e Transparncia dos rgos e Entidades da Administrao Pblica Estadual, os atores essenciais para a construo desse processo, a partir do seu compromisso em atuar em prol do interesse pblico, nunca se desviando desse objetivo e mantendo uma postura proba. Essa atuao reta e ntegra capaz de contribuir para que a administrao pblica possa entregar, de forma efetiva, os resultados que a sociedade anseia e cobra de seu governo.

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    PMPI

    O estado de Minas Gerais, por meio do Decreto n 47.185, de 13 de maio de 2017 (Anexo II), estabeleceu as diretrizes para o desenvolvimento do Plano Mineiro de Promoo da Integridade PMPI. No art. 1 do Decreto dispos-to que o PMPI visa contribuir para o desenvolvimento sustentvel, crescimen-to econmico, preservao do meio ambiente e o progresso social do estado. No pargrafo nico expresso que o PMPI objetiva instituir e fortalecer um ambiente de integridade no mbito do estado. O PMPI tem como pilares a tica, a probidade e o respeito s normas que regulamentam as relaes entre a administrao pblica e o setor privado.

    De acordo com o Diagnstico de Integridade, Controle Social e Transparncia dos rgos e Entidades da Administrao Pblica Estadual, o PMPI o primei-ro programa no estado de Minas Gerais elaborado com o objetivo principal de promover a integridade. No art.4 do Decreto que institui o PMPI so arrola-dos os seus 10 objetivos:

    I apoiar a cultura da integridade nos rgos e nas entidades da administrao pblica do poder executivo e nos seus parceiros institucionais, de modo a preservar sua reputao e a vincular sua imagem ao senso de tica, responsa-bilidade e integridade;II zelar pela aplicao e observncia de cdigos de conduta tica, em especial doCdigodeCondutaticadoAgentePblicoedaAltaAdministrao;III incentivar aes de comunicao e de capacitao e o uso de estratgias especficas para promoo da integridade junto aos diversos atores que serelacionam com os rgos e as entidades do poder executivo;IV sistematizar prticas relacionadas gesto de riscos, aos controles inter-nos e boa governana;V desenvolver mecanismos contnuos de monitoramento das atividades de-senvolvidas pelos rgos e pelas entidades do poder executivo, possibilitando a deteco tempestiva de riscos e de eventuais atos ilcitos praticados contra a administrao pblica, com a implementao de medidas corretivas e repres-sivas;VI contribuir para a melhoria da gesto pblica e o aperfeioamento das polticas pblicas;VII incentivar a transparncia pblica, o controle social e a participao social, visando ao aperfeioamento das polticas pblicas e da gesto governamental, ao incentivo prestao de contas, responsabilizao dos agentes pblicos e melhoria da aplicao dos recursos pblicos;VIII apoiar a instituio de ambiente de integridade nas licitaes e contrata-es pblicas e nas parcerias do estado com organizaes da sociedade civil;IX adotar medidas de preveno e, quando necessrio, de responsabili-

    PMPI

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    zao de pessoas fsicas e jurdicas que no mantiverem conduta tica e em conformidade com a legislao;X regulamentar os programas e aes da CGE relativos ao controle social, integridade, transparncia e ao acesso informao.

    De acordo com o PMPI, cada rgo ou entidade da administrao pblica do poder executivo ser responsvel pela criao e divulgao de planos de in-tegridadeespecficos,contemplandoaesvoltadasparaosagentespblicos,os cidados, as organizaes da sociedade civil e as empresas localizadas no estado. Atendendo a essa determinao, a FUNED publicou a Portaria n 5 de 1 de fevereiro de 2018, instituindo comisso temporria para elaborao do Plano de Integridade no seu mbito.

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    INTEGRIDADE FUNED

    Diagnstico

    Em 2017, foi realizada uma pesquisa pela Subcontroladoria de Governo Aber-to, por intermdio das Unidades Setoriais e Seccionais de Controle Interno (USCIs), para levantar as primeiras impresses sobre aspectos de Integridade, Controle Social e Transparncia nos rgos e entidades da administrao p-blica estadual. Essa pesquisa constituiu o subsdio fundamental do Diagnstico de Integridade, Controle Social e Transparncia dos rgos e entidades da administrao pblica estadual elaborado pela CGE e abrangeu sete aspectos temticos da integridade, elencados abaixo:1) Estrutura de governana e comprometimento da alta administrao;2) Planejamento estratgico e gesto de riscos;3)Conflitodeinteressesenepotismo;4) Transparncia pblica e controle social;5)CdigodeticaeComissodetica;6) Canal de denncias;7) Polticas de RH seleo, formao e capacitao de equipes.No mbito da FUNED, a pesquisa foi conduzida pela Unidade Seccional de Controle Interno e os resultados dessa pesquisa so apresentados na ntegra no Anexo II deste documento. Tais resultados serviram como balizadores para a elaborao do Plano de Promoo da Integridade da Fundao Ezequiel Dias 2018/2019.importanteressaltarqueoPlanodePromoodaIntegridadedaFUNEDdever ser revisto e sua execuo avaliada no primeiro semestre de 2019 por meiodecomissoinstitudaparaessefim,utilizando,dentreoutroselemen-tos, os resultados da execuo desse primeiro documento. Objetivos e aes

    O Plano de Promoo da Integridade da Funed foi elaborado a partir dos eixos e perguntas propostos pela CGE na pesquisa sobre aspectos de integridade, controle social e transparncia nos rgos e entidades da administrao p-blica estadual. Esses eixos foram traduzidos em seis grandes objetivos que, posteriormente, foram desdobrados em pontos para ateno, oportunidades de melhoria e aes concretas para serem executadas. Alm disso, a resposta a cada uma das perguntas foi reavaliada pela comisso de elaborao do plano deintegridadecomafinalidadedeseaperfeioarodiagnsticoe,consequen-temente, as aes propostas. Como essa inteno, foram realizadas reunies com a participao de representantes da Controladoria-Geral do Estado e de servidores da FUNED afetos ao assunto abordado no diagnstico.Nesse contexto, apresentamos os objetivos traados com uma breve contex-

    INTEGRIDADE FUNED

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    tualizao da situao atual da FUNED, as oportunidades de melhoria e um plano de ao com aes concretas e objetivas a serem implementadas.

    1 - Aprimorar a governana e o comprometimento da alta administrao

    No sistema de governana da FUNED pode-se citar o Conselho Curador como unidade colegiada de deciso superior. Esse Conselho, de carter per-manente,temporfinalidadefiscalizaredeliberarsobreosatoseatividadesda Fundao, de acordo com o disposto nos artigos 9 a 12 da Lei delegada n 75/2003 e nos artigos 5 a 8 do Decreto n 43.580/2003.

    Alm do Conselho Curador, podemos citar tambm o Comit Gestor, com um formato de diretoria executiva. Institudo pela Ordem de Servio n 002, de 31 de janeiro de 2014, composto pelo presidente, vice-presidente, chefe de gabinete, diretores e assessores-chefe da Fundao, sob coordenao do primeiro.

    Ainda sobre o seu sistema de governana, a FUNED conta com uma Unidade Seccional de Controle Interno (USCI). Essa unidade subordinada tecnica-menteControladoria-GeraldoEstado(CGE)etemporfinalidadepromover,no mbito da FUNED, as atividades de auditoria, correio administrativa, transparncia, preveno e combate corrupo.

    importanteressaltarqueoauditordeveexercerasuafunocomiseno,imparcialidade, sem que haja interferncias, internas ou externas, na conduo dostrabalhosenoseuposicionamento,isto,nodevesedeixarinfluenciarpor fatores estranhos ou quaisquer outros elementos materiais ou afetivos que resultem em perda, efetiva ou aparente, de sua independncia.

    Na concepo do controle interno, a atuao da USCI deve ser percebida como um mecanismo de natureza preventiva, e no, como um instrumento de carter punitivo,, mas como um mecanismo de natureza preventiva, indis-pensvelverificaodaconformidadecomasnormasqueregemaentidadeauditadaedafidedignidadedosregistrosfinanceiros,contbeis,oramentriose patrimoniais. Tal sistema constitui-se, portanto, em relevante ferramenta para orientar os gestores no cumprimento de suas metas.

    No tocante ao comprometimento da alta administrao, ressalta-se que a FU-NED realiza, desde 2011, Pesquisa de Clima Organizacional (PCO). A PCO um instrumento de gesto de pessoas utilizado para o levantamento do clima, comoobjetivodeverificarograudesatisfaodosservidoresemrelaoinstituio. Trata-se de uma anlise do ambiente organizacional, em seus diver-sos aspectos, de acordo com a perspectiva dos funcionrios. Sendo assim, possvel detectar o grau de satisfao dos funcionrios em um dado momento emrelaoadiversosaspectoseverificarquaissoospontosfortesefracos

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    daorganizao.Naltimapesquisa (2016/2017) verificou-se, por exemplo,que mais de 75% dos respondentes percebem que as relaes de trabalho so pautadas por princpios ticos.

    Pontos para ateno e oportunidade de melhoriaAumentar o comprometimento da alta administrao com as polticas de in-tegridade.Evidenciar o posicionamento efetivo em relao promoo da integridade e no combate corrupo da alta administrao.EstimularumambientedeconfiananaFundaoEzequielDias.

    2- Fortalecer o planejamento estratgico e a gesto de riscos

    O planejamento estratgico da FUNED elaborado de acordo com as dire-trizes do Planejamento Estratgico Situacional (PES), dos programas e aes constantes no Plano Plurianual de Ao Governamental (PPAG) 2015-2018 e dos demais instrumentos de governo que buscam dar transparncia s aes dos agentes pblicos, quais sejam, o Pacto pelo Cidado e o MG Planeja.O planejamento realizado anualmente, com aplicao de diferentes meto-dologias para se atingir os resultados. Em 2017, foi norteado pelo princpio da gesto participativa. A equipe da Unidade de Gesto Estratgica (UGE) da FUNED coordenou, no perodo de 3 a 24 de outubro, reunies de anlise do processo de desdobramento estratgico com representatividade de todas as reas da Fundao. As reunies tiveram como objetivo analisar como se deu o processo de desdobramento estratgico do ano anterior para composio

    AES PROPOSTAS RESPONSVEL PRAZO

    Rever Ordem de Servi-o que institui o Comit Gestor para retomada

    das reunies

    ChefiadeGabinete Agosto /2018

    Inserir na prxima PCO (2018-2019) questes que visem captar a per-cepo de um ambiente de confiana na institui-o e o grau de com-prometimento da alta administrao com as polticas de integridade

    Diviso de Gesto de Pessoas e Depar-tamento da Qualida-

    de

    Setembro/2018

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    dos indicadores pactuados no Sistema de Gesto Integrada (SGI) para 2018.O PES adotado em 2017 trata-se de uma ferramenta que permite a anlise dos cenrios - positivo, negativo e provvel em que uma determinada insti-tuioestinserida,possibilitandoaprevisodasoportunidadesedificuldadesinternas e externas existentes para o alcance dos objetivos traados, favore-cendo a criao de iniciativas que possam otimizar as oportunidades e gerir asdificuldades,priorizandoocumprimentodasmetas.Apsoplanejamento,o monitoramento dos indicadores feito atravs do Sistema de Gesto Inte-grada (SGI), software utilizado na Fundao para monitoramento de metas, indicadores e aferio de resultados.Como instrumento para o processo de planejamento, foi aplicada uma pesqui-sa, de 30 de junho a 14 de julho de 2017, com o objetivo de avaliar o percentu-aldeservidorescapazesdeidentificarasprioridadesestratgicasinstitucionaise conceitos de gesto e planejamento estratgico para propor melhorias nos processos da UGE. A pesquisa contou com a participao de 275 servidores e indicouque63%dosparticipantessabemidentificarasprioridadesestra-tgicas institucionais e conceitos de gesto e planejamento estratgico. Em contrapartida, 31,6% dos participantes no conhece o mapa de negcios da sua rea. Maior participao dos servidores no processo do planejamento es-tratgico, maior divulgao de resultados e treinamentos foram as sugestes mais levantadas. A prpria aplicao da pesquisa e o avano da UGE na me-lhoria dos seus processos e entregas foram pontos positivos levantados pelos servidores e pela auditoria da Organizao Nacional de Acreditao (ONA), realizada em 2017. Com relao gesto de riscos, a FUNED possui um procedimento para iden-tificao e gerenciamento de riscos (UGSQ-GA-0006 Gerenciamento deRiscos), homologado em 2008 e est, atualmente, na 5 reviso. O objetivo desseprocedimentoidentificar,gerenciar,controlaredefiniroplanodege-renciamentodosriscosinerentesaosprocessoscrticosorganizacionais,afimde estabelecer medidas preventivas e corretivas que anulem ou minimizem seus impactos.OgerenciamentoderiscosumrequisitoespecficodanormadequalidadeISO9001:2015,naqualaFUNEDcertificada.Norequisito6.1(aesparaabordar riscos e oportunidades), a norma coloca que, ao planejar o sistema de gesto da qualidade, a organizao deve determinar os riscos que preci-sam ser abordados para assegurar que o sistema da qualidade possa alcanar seus resultados pretendidos; aumentar efeitos desejveis; prevenir ou reduzir efeitos indesejveis e alcanar melhorias. A organizao ainda deve incluir nos processos do seu sistema de gesto da qualidade aes para abordar os riscos e oportunidades. Dessa forma, so levantados anualmente os riscos que podem impactar o pro-cessoeoalcancedosobjetivosdarea.Osriscossoclassificadosdeacor-do com o seu tipo: ambiental, ocupacional, sanitrio, produo, assistencial, poltico,financeiroourelacionadoconformidade,responsabilidadecivilouprojeto. Esses riscos podem ser registrados nos formulrios UGSQ-FM-0002 Planilha de Gerenciamento de Riscos ou UGSQ-FM-0053 Planilha de Geren-

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    ciamento de Riscos baseada no FMEA. Nesses documentos tambm poss-velidentificaraprobabilidadeegravidadedorisco.Atualmente este levantamento de riscos realizado no mbito das unidades e serviosqueestonoescopodacertificaoISO9001.Noprocessodegestoderiscosvigente,cadarealevantaegerenciaseusriscoseavaliaaeficciadasaes de gerenciamento anualmente. Diante desse contexto, por ser setorial a gesto de riscos na FUNED, no h sistematizao de todos os riscos levan-tados em uma avaliao global.Diante disso, a FUNED realizou capacitaes em gesto de riscos em 2017 e em fevereiro de 2018. Foi iniciado tambm o processo de conhecer os riscos definidospelasreascomointuitodereveraestruturadegerenciamentoderiscos da FUNED, de forma a torn-lo mais efetivo, abrangendo as reas que nofazempartedacertificaodequalidade.

    Pontos para ateno e oportunidade de melhoria

    Melhorar a divulgao dos elementos do planejamento estratgico ampliando a absoro desse conhecimento pelos servidores da FUNED.Incentivar a atuao da alta administrao para corrigir eventuais falhas no planejamento estratgico.Identificaremonitorarosriscosrelacionadossatividadesdorgo/entida-de.

    AES PROPOSTAS RESPONSVEL PRAZO

    Realizar reviso dos re-quisitos de gesto para as auditorias da ISO como forma de fortale-cer a gesto estratgica

    na FUNED.

    UGE Maro/2018

    Disponibilizar relatrio de gesto com dados do alcance das metas da FUNED do ano anterior

    (2017).

    UGE Abril/2018

    Realizar frum de dis-cusso para dar trans-parncia sobre o balan-o dos resultados das metas a cada semestre, com a participao da

    alta direo.

    UGE Agosto/2018

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    Realizar nova pesquisa, com o objetivo de iden-tificarasprioridadeses-tratgicas institucionais e conceitos de gesto e planejamento estratgi-

    co.

    UGE Outubro/2018

    Estender a gesto de ris-cos para todas as reas

    da FUNED.

    UGSQ Outubro/2018

    Compilar os riscos de toda a FUNED, para ter conhecimento dos ris-cos levantados e riscos que no foram conside-

    rados.

    UGSQ Maio/2018

    Estudar e definir umaestrutura de gesto de

    riscos.

    UGSQ Agosto/2018

    3- Instituir mecanismos para evitar o conflito de interesses e o nepotismo

    De acordo com a Lei n 12.813, de 16 de maio de 2013, em seu art. 3, o con-flitodeinteressesdefinidocomoasituaogeradapeloconfrontoentrein-teresses pblicos e privados, que possa comprometer o interesse coletivo ou influenciar,demaneiraimprpria,odesempenhodafunopblica.Acitadaleiestabeleceformasdoagentepblicoseprevenirdaocorrnciadoconflitode interesses e prev punies rigorosas a quem se encontrar em alguma das situaes ali estabelecidas. Segundo o Referencial de Combate Fraude e Corrupo do Tribunal de Con-tasdaUnio(2017,p.36e37),oconflitoseriaoconjuntodecircunstnciasque cria riscos de que o julgamento ou aes relativas ao interesse primrio do servidorvenhamaserindevidamenteinfluenciadasporuminteressesecund-rio. Os interesses primrios so aqueles relacionados aos principais objeti-vos de atividade enquanto agente pblico, notadamente o interesse pblico, enquantoossecundriosrepresentamganhosfinanceirosoupodemassumiranaturezadeinteressespessoais,cientficos,educacionais,assistenciais,reli-giosos,sociaisetc.ParaoTCU,oconflitodeinteressesemergedamisturaindevida desses dois tipos de interesse.

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    Em Anotaes sobre Processo Administrativo Disciplinar1 (2014, p. 310-311),MarcosSallesTeixeiraafirmaque,nadoutrina,oconflitodeinteressesrepresenta:

    Oincidenteconfiguradosemprequeaatuaodoservidor,seja em seara pblica, seja em rbita particular, ao tangen-ciar interesse pessoal seu prprio ou de terceiros, efetiva oupotencialmente,beneficie,privilegieou favoreaesteinteresse privado quando da prtica de atividade externa aseumnuspblicoouprejudique,vinculeou influencieo desempenho de sua funo pblica, em ambas hipteses em detrimento da causa pblica. (grifo nosso)

    Ainda, alguns comandos, como os arts. 216 e 217 da Lei n 869, de 5/7/1952 (Estatuto do Servidor Pblico do Estado de Minas Gerais), servem de exem-plosparadefinirilcitosdeformaindireta,asaber:

    Art. 216 - So deveres do funcionrio:VI - observncia das normas legais e regulamentares;

    Art. 217 - Ao funcionrio proibido:IV - valer-se do cargo para lograr proveito pessoal em de-trimento da dignidade da funo;

    Emacrscimo,oconflitodeinteressestambmmencionado,semdefinioexpressa,noCdigodeCondutaticadoAgentePblicoedaAltaAdminis-trao (Decreto Estadual n 46.644, de 6/11/2014):

    Art.10.vedadoaoagentepblico:XII - usar informaes privilegiadas obtidas em mbito in-terno de seu servio, em benefcio prprio, de parentes, amigos ou de terceiros;XVI - permitir ou concorrer para que interesses particula-res prevaleam sobre o interesse pblico;XVIII - participar de qualquer outra atividade que possa significarconflitode interesseemrelaoatividadep-blica que exerce.

    Na edio da Deliberao n 4, de 23/9/20042, em esforo pioneiro no orde-namentoestadual,tentou-seidentificarassituaesquesuscitamconflitode

    interesses:

    Art.2-Suscitaconflitodeinteressesoexercciodeativi-dades que:

    1 Os respectivos direitos autorais foram registrados, sob o ttulo Anotaes sobre Processo Administrativo Discipli-nar, nos termos da Lei n 69.610, de 19/2/98, no Escritrio de Direitos Autorias-RJ/Fundao Biblioteca Nacional/MinistriodaCultura,em4/5/2007,sobn403.625(livro752,fl.285)

    2AdeliberaofoiexpedidapeloConselhodeticaPblicadoEstadodeMinasGerais-CONSET,rgocolegiadoconsultivo e deliberativo, com autonomia decisria, que integra o Governo do Estado de Minas Gerais. O conselho tem competncia privativa quanto anlise da conduta tica de autoridades. Outras atribuies: receber denncias, instaurarprocessosticos,dirimirdvidas,disseminaroCdigodeticadoEstadoepublicarnormascomplemen-tares,como,porexemplo,sobreconflitodeinteresseserecebimentodebrindesepresentes.

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    I em razo da sua natureza, incompatveis com as atribui-es do cargo ou funo pblica da autoridade, prevista no art.11doCdigodeCondutaticadoServidorPblicoeda Alta Administrao, inclusive, a atividade desenvolvida emreasoumatriasafinscompetnciafuncional;II violem o princpio da integral dedicao pelo ocupante decargoemcomissooufunodeconfiana,queexigea precedncia das atribuies do cargo ou funo pblica sobre quaisquer outras atividades; III impliquem a prestao de servios a pessoa fsica ou jurdica ou a manuteno de vnculo de negcio com pes-soa fsica ou jurdica que tenha interesse em deciso indivi-dual ou coletiva da autoridade; IV possam, pela sua natureza, implicar o uso de informa-o qual a autoridade tenha acesso em razo do cargo e no seja de conhecimento pblico.

    Onepotismoumtipodeconflitodeinteressesquesereferessituaesemque o agente pblico [usa] de sua posio de poder para nomear, contratar ou favorecer um ou mais parentes, seja por vnculo da consanguinidade ou da afinidade,emviolaosgarantiasconstitucionaisdeimpessoalidade.3 No que se refere prtica de nepotismo, a Smula Vinculante n 13, edita-da em 2008, pelo Supremo Tribunal Federal, representou um avano para a profissionalizaodoserviopblicoeaconstruodosistemadeintegridadebrasileira. Tal deciso versa que A nomeao de cnjuge, companheiro ou parente em linhareta,colateralouporafinidade,atoterceirograu,inclusive,daautorida-de nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurdica investido em cargo de direo,chefiaouassessoramento,paraoexercciodecargoemcomissooudeconfianaou,ainda,defunogratificadanaadministraopblicadiretaeindireta em qualquer dos poderes da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios, compreendido o ajuste mediante designaes recprocas, viola a Constituio Federal.Observa-se que a citada smula abrange todos os rgos e entidades que compem a administrao pblica das esferas federal, estadual e municipal e, tambm, os poderes da Unio, incluindo os rgos e entidades que compem o servio pblico nacional. Por meio de tal jurisprudncia, foram vedados o ne-potismo e o nepotismo cruzado na administrao federal e, ainda, a chamada nomeao cruzada, que se efetiva quando os agentes pblicos acordam em nomear parentes um do outro, de modo a dissimular a prtica de nepotismo.

    A incompatibilidade da prtica enunciada na Smula Vin-culante n 13 com o art. 37, caput, da CF/88, no decorre diretamente da existncia de relao de parentesco entre a pessoa designada e o agente poltico ou servidor pblico ocupante de cargo em comisso ou funo comissionada, mas da presuno de que a escolha para ocupar cargo de direo,chefiaouassessoramentotenhasidodirecionadaa

    3 Stio institucional do Ministrio da Transparncia e Controladoria-Geral da Unio - CGU, seo de Perguntas e Respostas.Acessoem:http://www.cgu.gov.br/assuntos/etica-e-integridade/setor-publico/conflitodeinteresses/per-guntas-e-respostas

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    pessoa com relao de parentesco com algum que tenha potencial de interferir no processo de seleo. Isso porque vedar o acesso de qualquer cidado a cargo pblico to somente em razo da existncia de relao de parentesco com servidor pblico que no tenha competncia para o selecionarouonomearparaocargodechefia,direoouassessoramento pleiteado, ou que no exera ascendncia hierrquica sobre aquele que possua essa competncia , em alguma medida, negar um dos princpios constitucio-nais a que se pretendeu conferir efetividade com a edio da Smula Vinculante n 13, qual seja, o princpio da im-pessoalidade.(...) (Rcl 19529 AgR, Relator Ministro Dias Toffoli, Segunda Turma, julgamento em 15.3.2016, DJe de 18.4.2016)

    No que tange ao tema antifraude e anticorrupo, temos como embasamento legal, no mbito do estado de Minas Gerais, o Decreto n 46.782, de 23 de junho de 2015, que regulamenta o Processo Administrativo de Responsabili-zao, conforme previsto na Lei Federal n 12.846, de 1 de agosto de 2013 (Lei Anticorrupo), e versa sobre a responsabilizao administrativa e civil de pessoas jurdicas pela prtica de atos contra a administrao pblica, nacional ou estrangeira. Segundo o estabelecido no art. 41 do Decreto estadual supracitado, um pro-grama de integridade, no mbito de uma pessoa jurdica, consiste no conjunto de mecanismos e procedimentos internos de integridade4, auditoria e incen-tivo denncia de irregularidades e na aplicao efetiva de cdigos de tica e de conduta, polticas e diretrizes com o objetivo de detectar e sanar desvios, fraudes, irregularidades e atos ilcitos praticados contra a administrao pbli-ca, nacional ou estrangeira.Percebe-se, assim, que todo programa de integridade deve dispor, dentre ou-tros mecanismos, de um efetivo canal de denncia ou ouvidoria interna, com fcil acesso e garantia de sigilo da identidade do denunciante, cujo instrumento deve subsidiar as aes de compliance e de controle interno.

    4 Integridade pblica deve ser entendida como o conjunto de arranjos institucionais que visam a fazer com que a Administrao Pblica no se desvie de seu objetivo precpuo: entregar os resultados esperados pela populao de formaadequada,imparcialeeficiente.Acorrupoimpedequetaisresultadossejamatingidosecompromete,emltima instncia, a prpria credibilidade das instituies pblicas. (Guia de Integridade Pblica CGU. Acesso em: http://www.cgu.gov.br/Publicacoes/etica-e-integridade/arquivos/guia-de-integridade-publica.pdf)Integridade Funcional a poltica de integridade orientada para agentes que executam qualquer tipo de servio pblico, como tcnicos governamentais, dirigentes e autoridades, empregados pblicos, terceirizados e contrata-dos. A poltica orientada para Agentes pblicos prev um amplo processo de sensibilizao e conscientizao e de construo de medidas preventivas. Alguns exemplos: aes de transparncia, controle social, responsabilizao ad-ministrativa de agentes pblicos que cometem desvios e fraudes, publicao de cdigos de conduta e outras normas quedisciplinamconflitodeinteresses,nepotismoetc.(StioinstitucionaldaControladoria-GeraldoEstado.Acessoem: http://cge.mg.gov.br/sobre/pmpi)

    5 Compliance:termodefinidocomoconjuntoderegras,padres,procedimentosticoselegais,que,umavezdefi-nido e implantado, ser a linha mestra que orientar o comportamento da instituio no mercado em que atua, bem como a atitude dos seus funcionrios. (CANDELORO; RIZZO; PINHO, 2012, p. 30).O termo compliance surge no idioma ingls a partir do verbo to comply, e pode ser traduzido literalmente como estar em conformidade. A organizao est em compliance quando cumpre a legislao qual est submetida, assim como as normas internas e regras de conduta. Essas regras so estruturadas para proteger a instituio e seus colaboradoresdeatosilcitos.Ocompliancetambmresponsvelpor(re)configurarritos,fluxos,processos,nor-mativos e demais estruturas da organizao, inclusive no relacionamento com terceiros.

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    No mbito da Fundao Ezequiel Dias, observa-se a existncia de canal de denncias ativo que permite o anonimato do denunciante, o que demonstra certa maturidade quanto aos mecanismos de integridade. Lado outro, ainda h muito a se fazer, sobretudo, no que tange implementao de polticas, planos einstrumentosdeprevenoaconflitodeinteresses.Oresultadodessetra-balho ser alcanado mediante a conscientizao dos agentes pblicos, sendo esta obtida, tambm, com a divulgao de materiais sobre o tema, tais como cartilhas, guias de orientao, assim como pela instituio de consultas sobre aexistnciadeconflitodeinteresses,tendocomoobjetivoorientaroagentepblico sobre a sua existncia em alguma situao concreta, individualizada e que lhe diga respeito e pela determinao de medidas para a preveno ou eliminaodeconflitos, isto,otrabalhoaserdesenvolvidodevebuscaroenfoque preventivo objetivando coibir tais eventos.Diante do exposto, percebe-se o quo relevante se torna instituir polticas, instrumentos,mecanismosdeprevenoaconflitodeinteresses,nepotismo,fraude, corrupo, assim como se fazem imprescindveis elaborar e difundir polticas de integridade e integrar as diversas unidades do rgo/entidade em programas de compliance. Sob esse aspecto, deve a FUNED dispor de orien-taes claras, as quais necessitam ser compartilhadas com os seus agentes pblicos, especialmente, quanto ao que fazer quando tiverem conhecimento sobre ocorrncias dessa natureza.

    AES PROPOSTAS RESPONSVEL PRAZO

    Realizar estudo sobre instrumentos ou mto-dos de preveno a con-flitodeinteressesalinha-doscomasdefiniesdaCGE e das situaes es-pecficasdaFUNEDque

    ensejam atuao.

    Departamento da Qualidade e Uni-dade Seccional de

    Controle Interno

    Dezembro/2018

    4- Fortalecer a transparncia pblica, o controle social e consolidar os canais de manifestaes e denncias

    A FUNED, potencializando suas aes e as prticas de gesto participativa e estabelecendo um canal direto de dilogo com os usurios, com os trabalha-dores e com os gestores, implantou, em 2017, sua Ouvidoria, integrando o Sistema Estadual de Ouvidoria de Sade de Minas Gerais, que compreende todas as unidades de sade estaduais, municipais e os prestadores de servios do estado. Esse Sistema tambm integra os dois sistemas existentes (TAG e OuvidorSUS), consolidando, assim, um Sistema nico de Ouvidoria Estadual de Sade regionalizado, integrado e coordenado pela Ouvidoria de Sade da

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    Ouvidoria Geral do Estado.

    As atividades desenvolvidas pela Ouvidoria envolvem:

    1- Receber, registrar, apurar e enviar resposta s manifestaes (elogios, reclamaes, denncias e sugestes) dos cidados sobre os servios prestados pela FUNED;

    2- Realizar vistorias na presidncia, diretorias, divises e servios da FUNED, quando houver indcios de irregularidades ou arbitrariedades na prestao de servios e propor medidas para a correo dos problemas;

    3- Elaborar relatrios de gesto para indicar falhas ou gargalos, garantindo, assim, melhor prestao de servios aos usurios, alm da boa utilizao de recursos pblicos pela instituio;

    4- Ouvir os movimentos e entidades sociais, sindicais e populares, por meio de conselhos populares de polticas pblicas, reunies e eventos.

    As formas de manifestaes junto s Ouvidorias so:

    Denncias Quando se quer indicar qualquer irregularidade ou indcio de irregularidade na administrao, atendimento ou prestao de servio;

    Reclamaes Quando se quer relatar insatisfao em relao s aes e servios de sade;

    Sugestes Quando se quer propor aes consideradas teis s melhorias dos servios e do SUS;

    Elogios Quando se quer demostrar satisfao ou agradecer por alguma ao ou servio prestado.

    A sala da Ouvidoria est localizada no 3 andar do prdio central da FUNED. O telefone 3314- 4959.

    Alm disso, a FUNED disponibiliza uma interface de envio de mensagens por meio de correio eletrnico. Estas mensagens podem ser enviadas para o en-dereo eletrnico [email protected] ou pelo link disponvel no site da Fundao. A Assessoria de Comunicao Social a responsvel pelo recebimento das mensagens encaminhadas por meio deste canal e pelo encaminhamento rea tcnica responsvel, caso seja necessrio, e envio da resposta ao demandante. O prazo mximo de resposta aos demandantes que abrangem fornecedores, parceiros, cidados e demais partes interessadas de dois dias teis.

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    Outro canal disponibilizado para o cidado encontrado no site do Governo do Estado de Minas Gerais: www.mg.gov.br. A Assessoria de Comunicao Social da FUNED a responsvel pelo acesso dirio ao sistema - disponi-bilizado pela Secretaria de Estado de Planejamento e Gesto, avaliao das demandas e encaminhamento s reas tcnicas responsveis pelo esclareci-mento, caso seja necessrio.

    Um terceiro canal disponvel o Servio de Atendimento ao Cidado (SAC), por meio do telefone 0800 283 1980. Os cidados atendidos por esse canal soidentificadosentreosqueadquiremouusufruemdosserviosprestadospela Fundao de maneira direta ou atravs de seus parceiros, como os La-boratrios Centrais de Sade Pblica e demais rgos da esfera do SUS, alm de universidades, centros de pesquisa, instituies de fomento, etc. Atual-mente as reas responsveis por fazer o primeiro atendimento ao cidado por meio do SAC so:

    1. Servio de Pessoal/Diviso de Gesto de Pessoas/Diretoria de Plane-jamento, Gesto e Finanas;

    2. Servio de Farmacovigilncia e Estudos Clnicos/Diviso de Assuntos Regulatrios/Diretoria Industrial;

    3. Diviso de Epidemiologia e Controle de Doenas/Diretoria do Institu-to Octvio Magalhes;

    4. Servio de Gerenciamento de Amostras/Diviso de Epidemiologia e Controle de Doenas/Diretoria do Instituto Octvio Magalhes;

    5. Servio de Animais Peonhentos/Diviso de Produo Animal/Direto-ria Industrial;

    6. ServiodeColeoCientficaePopularizaodaCincia/DivisodeExtensoeDivulgaoCientfica/DiretoriadePesquisaeDesenvolvimento;

    7. Assessoria de Comunicao Social/Presidncia.

    Visando tambm fortalecer a transparncia pblica e o controle social, a Fundao Ezequiel Dias abre suas portas para estudantes, pesquisadores, profissionaisdareadasadeedemaisinteressadosemconhecerdepertosuas instalaes, por meio de visitas tcnicas. Essas visitas podem ser solicita-das pelo e-mail [email protected] e agendadas de acordo com a demanda e disponibilidade das reas.

    Pontos para ateno e oportunidade de melhoria

    Instruir o servidor da FUNED, de forma clara e em linguagem cidad, acerca

  • 25

    do escopo de cada canal de manifestao.Divulgar periodicamente os objetivos/objetos dos canais de manifestao e comunicao da FUNED.ReformularsitedaFundaoEzequielDias,verificandoapossibilidadeeformade insero dos itens apontados6 no diagnstico da CGE.

    AES PROPOSTAS RESPONSVEL PRAZO

    Avaliar os itens propos-tos pela CGE

    ACS Maio/2018

    Reformulao geral do site da FUNED

    ACS Setembro/2018

    Realizar seminrio sobre ouvidoria Novo Marco

    Legal

    OUV Junho/2018

    Realizar encontro com os responsveis pelo atendimento aos pontos

    de SAC da FUNED

    OUV Abril/2018

    Realizar campanha per-manente de sensibiliza-o do papel da Ouvido-ria como instrumento de controle social, gesto

    OUV Dezembro/2018

    Integrar as manifesta-es recebidas pelos ca-nais de relacionamento

    existentes na FUNED

    OUV Maio/2018

    5- Intensificar as aes da Comisso de tica

    AComissodeticaPblicadaFundaoEzequielDias(COMETICAP)iniciousuas atividades em agosto de 2004, atravs da Portaria n 61, no trabalhando

    Informar a data da ltima atualizao nas pginas de contedo; publicao da agenda de compromissos do dirigente mximo,publicaroroldasinformaesclassificadasnograuultrassecreto,secretooureservado;relaodosplanosde trabalho e das parcerias celebradas por meio de acordos de cooperao, termos de fomento e termos de cola-borao com as organizaes da sociedade civil; disponibilizar, de forma atualizada, dados gerais para o acompanha-mento e resultados dos programas, projetos, aes e obras, bem como metas e indicadores propostos; disponibilizar e manter atualizada, link destinado divulgao de informaes sobre servidores, tabela referente ao quantitativo de cargos, efetivos e vagos, ocupados por agentes pblicos; divulgar relao dos servidores comissionados e suas respectivas reas de lotao; divulgar relao de servidores cedidos para/de outros rgos da administrao pblica direta ou indireta; disponibilizar informaes acerca da possibilidade de solicitao de um pedido de acesso de forma presencial, via SIC fsico disponveis nas UAIs (Unidades de Atendimento Integrado) ou via telefone no LigMinas 155, disponibilizar link para o Sistema Eletrnico do Servio de Acesso Informao ao Cidado e-SIC.

  • 26

    comcdigodeticaprprioporentendersersuficienteaaplicaodoCdigodeticadoServidor,almdoscdigosdeticadasdiversasprofissesquecompem o corpo funcional da Fundao. No obstante, no intuito de fortalecer a percepo tica e da integridade na Fundao, foi criado, em 2008, o regimento interno COMETICAP. Este instru-mento tem sido objeto de constante atualizao pelas gestes que, ao longo do tempo, foram sendo compostas para desempenhar os seus trabalhos.Neste regimento, diversos aspectos so abordados, tais como organizao, competncia, composio, funcionamento e instrues acerca do rito proces-sual para a apurao da conduta antitica.Ainda com o intuito de fortalecer sua percepo e atuao, os assuntos e nor-mativas relativos COMETICAP esto disponveis na intranet da FUNED, tan-gendo adequadamente o princpio da Publicidade.Estabelecido neste regimento, a COMETICAP rene-se ordinariamente uma vez ao ms e, extraordinariamente, a cada 15 dias. Ou, em uma frequncia ainda menor, sob demanda.Atualmente, devido ao turnover existente na Fundao e fragmentao com que novas nomeaes tm acontecido, o compromisso solene, que deve ser prestado no ato da posse do servidor, acontece em momento posterior, quan-do se alcana qurum mnimo (20 pessoas) para, por meio de treinamento especfico,apresentaraCOMETICAPeabordaradequadamenteoCdigodetica.Acontece tambm, anualmente, o Seminrio COMETICAP - prtico e teri-co que busca fortalecer o tema Integridade no Trabalho, bem como fazer sentinela perspectiva tica na Fundao.Dessa forma, desde sua constituio e ininterruptamente, a COMETICAP Fu-ned tem desempenhado seu trabalho, atuando quando acionada por meio de denncias ou ofcio, nos casos de condutas inadequadas que se tornam pbli-cas no mbito da Fundao.

    Atualmente, a COMETICAP composta por cinco membros, com mandato at 31/12/2018, a saber:

    Samuel Brum Costa presidente;Max Assuno Correia titular;Maria Luza Alencar Sales titular;Helosa Helena Marques Oliveira suplente;Lutiana Amaral de Melo suplente.

    Pontos para ateno e oportunidade de melhoria

    Ampliar a divulgao sobre promoo da tica no mbito da Fundao.Aprimorar as capacitaes sobre tica e integridade para novos servidores, antes de iniciarem suas funes.AmpliaradivulgaosobreasatividadesdaComissodetica.

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    AES PROPOSTAS RESPONSVEL PRAZO

    Colocar trimestralmen-te, na intranet e site FU-NED, temas para cons-cientizao e promoo

    da tica

    Comissodetica A partir de junho/ 2018

    Realizar seminrio sobre tica aberto a todos os

    servidores

    Comissodetica Dezembro/ 2018

    6- Aprimorar as polticas de RH: seleo, formao e capacitao das equipes

    A Fundao Ezequiel Dias possui uma poltica de gesto de pessoas que visa acapacitaoeadequaodoperfilnecessrioparaotrabalho,deformaqueaatuaodoservidorsejamotivadaeeficiente.Oobjetivoqueapolticaseenquadre no modelo de gesto, assegurando o alcance das metas e o cumpri-mento da misso institucional. Para isto, a FUNED compromete-se a:

    1) Desenvolver aes referentes ao desenvolvimento, treinamento e ha-bilidades do servidor;

    2) Treinar os novos servidores nos procedimentos institucionais e que descrevam as atividades a serem realizadas pelo servidor;

    3) Realizar a avaliao de desempenho dos servidores, buscando o de-senvolvimento de competncias, em conformidade com as diretrizes estabe-lecidas pela Secretaria de Planejamento e Gesto do Estado de Minas Gerais (SEPLAG);

    4) Seguir as disposies contidas na Lei Estadual n 15.462 de 2005 e as diretrizes da SEPLAG referentes evoluo na carreira dos servidores, obtida por meio de promoo e progresso;

    5) Promover a gesto do clima organizacional, visando a melhoria cont-nua dos nveis de satisfao dos colaboradores, assim como promover aes de qualidade de vida e humanizao das relaes de trabalho, assegurando condies para que as atividades possam ser exercidas de forma saudvel;

    6) Priorizar a segurana e a sade ocupacional dos servidores, com foco na preveno de acidentes e doenas ocupacionais e promoo da sade, atendendo os requisitos legais e regulamentares.

  • 28

    A principal forma de ingresso Fundao por meio de seleo por concur-so pblico de provas e ttulos. Os servidores recm-nomeados passam por um treinamento introdutrio realizado com o intuito de promover uma so-cializao destes com os veteranos, como tambm apresentar os trabalhos queaFUNEDdesenvolve.Apsapossedoservidor,seuperfilprofissionalavaliadocomafinalidadedealoc-loemreaqueseadequemelhoraosseusconhecimentos e interesses. Nos primeiros dias de trabalho, os servidores passam por treinamentos inter-nos, com orientaes das atividades realizadas na rea, leituras de procedi-mentos e elaborao do Plano de Gesto de Desempenho Individual (PGDI), em que so acordadas as suas atividades e entregas para aquele perodo.Alm dos treinamentos internos, os servidores tm a oportunidade de par-ticipar de cursos, seminrios, congressos e capacitaes, para apoiarem sua formaoeaprimoramentoprofissional,sejaatravsderecursosprpriosdaFundao ou de recursos disponibilizados pelo Programa de Capacitao de Recursos Humanos (PCRH) da Fundao de Amparo Pesquisa de Minas Ge-rais (FAPEMIG).A poltica de formao/capacitao de pessoas da FUNED tem como objetivo proporcionarocrescimentopessoaleprofissionaldosservidoresnoexercciodesuasfunes,paraquedesempenhemsuasatividadescomeficincia,efeti-vidade e satisfao.Outra forma de ingresso Fundao atravs de recrutamento amplo de livre nomeao/exonerao, por meio dos cargos em comisso, de livre provimen-to, conforme Lei Delegada 175, de 26 de janeiro de 2007.

    OArtigo1,2,defineque:

    - os cargos que compem o quadro geral de cargos de provimento em comisso sero exercidos por servidores nomeados por ato do governador do estado, se lotados nas unidades da estrutura orgnica bsica da entidade au-trquica ou fundacional, ou por ato do titular das referidas entidades, se lotados nas unidades da estrutura orgnica complementar, ressalvados os casos previstos em lei es-pecfica.

    Assim,buscandoqualificarosservidoresqueassumempapisdeliderananaFUNED, foi iniciado em 2018 o Projeto LIDERA, destinado inicialmente s chefiaseassessoresdaDiretoriadePlanejamentoGestoeFinanas(DPGF).Esse projeto tem como objetivo capacitar os lderes com a adoo de concei-tos, discursos e prticas gerenciais no que tange criatividade, inovao geren-cial, gesto por competncias e resultados, empreendedorismo com adoo de novas polticas e prticas de gesto mais democrticas e participativas, em busca de melhor desempenho e resultados, como tambm servidores mais satisfeitos e motivados.Visando ampliar as oportunidades de desenvolvimento dos servidores, a FU-NED tambm desenvolveu e lanou, no primeiro quadrimestre de 2018, uma plataforma de Educao a Distncia para treinamento e capacitao contnua

  • 29

    de todos os servidores da instituio. Essa plataforma j conta com um curso que visa a melhoria na elaborao do Plano de Gesto do Desempenho Indivi-dual (PGDI) e com uma palestra sobre assdio moral.

    Pontos para ateno e oportunidade de melhoria

    Propor alta direo, quando couber, abertura de processo seletivo interno paravagasdecargosdechefia,comobjetivodeidentificaromelhorperfilparaa funo.Desenvolver competncias nos gestores visando a formao de lderes para a gesto de equipes.

    AES PROPOSTAS RESPONSVEL PRAZO

    Executar o Projeto LI-DERA para mais uma diretoria e para a presi-

    dncia

    DGP Maio /2019

    Ampliar a carta de cur-sos via EAD e incluir cur-

    so sobre tica

    DGP Dezembro/ 2018

    Inserir a palestra sobre assdio moral como item obrigatrio no cur-

    so introdutrio

    DGP Agosto/2018

  • 30

    Anexo 1

    Resumo executivo

    Objetivo 1: Aprimorar a Governana e o Comprometimento da Alta Administrao

    AES PROPOSTAS RESPONSVEL PRAZO

    Elaborar regimento in-terno para as ativida-des do Comit Gestor, definindo a finalidade eperiodicidade das reuni-

    es.

    Assessoria do Gabi-nete

    Agosto /2018

    Inserir, na prxima PCO (2018-2019), questes que visem captar a per-cepo de um ambiente de confiana na institui-o e o grau de com-prometimento da alta administrao com as polticas de integridade.

    Diviso de Gesto de Pessoas e Depar-tamento da Qualida-

    de

    Setembro/2018

    Objetivo 2: Fortalecer o Planejamento Estratgico e a Gesto de Ris-cos

    AES PROPOSTAS RESPONSVEL PRAZO

    Realizar reviso dos re-quisitos de gesto para as auditorias da ISO como forma de fortale-cer a gesto estratgica

    na FUNED.

    UGE Maro/2018

    ANEXO 1

  • 31

    Disponibilizar relatrio de gesto com dados do

    alcance das Metas da Funed do ano anterior (2017).

    UGE Abril/2018

    Realizar de frum de dis-cusso para dar transpa-rncia sobre o balano dos resultados das me-tas a cada semestre com a participao da alta di-

    reo.

    UGE Agosto/2018

    Realizar nova pesquisa com objetivo de identi-ficar as prioridades es-tratgicas institucionais e conceitos de gesto e planejamento estratgi-

    co.

    UGE Outubro/2018

    Estender a gesto de ris-cos para todas as reas

    da FUNED.

    UGSQ Outubro/2018

    Compilar os riscos de toda a FUNED, para ter conhecimento dos ris-cos levantados e riscos que no foram conside-

    rados.

    UGSQ Maio/2018

    Estudar e definir umaestrutura de gesto de

    riscos.

    UGSQ Agosto/2018

    Objetivo 3: Instituir mecanismos para evitar o conflito de Interesses e o nepotismo

    AES PROPOSTAS RESPONSVEL PRAZO

    Realizar estudo sobre instrumentos ou mto-dos de preveno a con-flitodeinteressesalinha-doscomasdefiniesdaCGE e das situaes es-pecificasdaFUNEDque

    ensejam atuao.

    Departamento da Qualidade e Uni-dade Seccional de

    Controle Interno

    Dezembro/2018

  • 32

    Objetivo 4: Fortalecer a Transparncia Pblica, o Controle Social e consolidar os canais de manifestaes e denncias

    AES PROPOSTAS RESPONSVEL PRAZO

    Avaliar os itens propos-tos pela CGE.

    ACS Maio/2018

    Reformulao geral do site da FUNED.

    ACS Setembro/2018

    Realizar seminrio de Ouvidoria Novo Mar-

    co Legal.

    OUV Junho/2018

    Realizar encontro com os pontos de SAC da

    FUNED.

    OUV Abril/2018

    Realizar campanha per-manente de sensibiliza-o do papel da ouvido-ria como instrumento de Controle social, Gesto Participativa e aprimora-

    mento da Gesto.

    OUV Dezembro/2018

    Incorporar as manifesta-es recebidas nas ou-tras ferramentas e canais de Ouvidoria existentes

    na FUNED.

    OUV Maio/2018

    Objetivo 5: Intensificar as aes da Comisso de tica

    AES PROPOSTAS RESPONSVEL PRAZO

    Colocar trimestralmen-te, na intranet e site institucional, temas para conscientizao e pro-

    moo da tica

    Comissodetica A partir de junho de 2018

    Realizar seminrio sobre tica aberto a todos os

    servidores.

    Comissodetica Dezembro/ 2018

  • 33

    Objetivo 6: Aprimorar as Polticas de RH: seleo, formao e capaci-tao das equipes

    AES PROPOSTAS RESPONSVEL PRAZO

    Executar o Projeto Lide-ra para mais uma direto-

    ria e Presidncia.

    DGP Maio /2019

    Ampliar a carta de cur-sos via EAD e incluir cur-

    so sobre tica.

    DGP Dezembro/ 2018

    Inserir a palestra sobre assdio moral como item obrigatrio no cur-

    so introdutrio.

    DGP Agosto/2018

  • 34

    ANEXO II

    Pesquisa sobre Integridade, Controle Social e Transparncia

    A Subcontroladoria de Governo Aberto realizou no ano de 2017, por interm-dio das Unidades Setoriais e Seccionais de Controle Interno (USCIs), pesquisa para levantar as primeiras impresses sobre aspectos de Integridade, Controle Social e Transparncia nos rgos e entidades da Administrao Pblica esta-dual. Abaixo, apresentamos a ntegra da pesquisa no mbito da Funed, com as respostas dadas a poca. Tais resultados, revelam, com certeza, um panora-maqueatualmentejsemodificouequeserviramcomobalizadoresparaaelaborao do Plano de Promoo da Integridade da Fundao Ezequiel Dias 2018/2019.

    Pesquisa

    Consideraes metodolgicas:Buscou-se criar uma escala padronizada para a maioria das perguntas e res-postas, no intuito de facilitar o preenchimento e a gerao de estatsticas a partir dos dados. Para isso, escolheram-se as variaes de aderncia (de no aderente at muito aderente), que um termo amplo e polivalente.

    O quadro a seguir apresenta outras variaes equivalentes para o termo.

    Escala padro Conceitos equivalentes

    0 - No aderente No; nada; nunca; muito baixo; pssimo; dis-cordo plenamente; no aplicvel;

    1 - Pouco aderente Quase nunca; baixo; ruim; discordo; pouco apli-cvel;

    2 Parcialmente aderente Regular; mdio; parcialmente aplicvel; 3 - Bem aderente Quase sempre; alto; bom; concordo; bem apli-

    cvel;4 - Muito aderente Sim; tudo; sempre; muito alto; timo; concordo

    plenamente; muito aplicvel;

    ANEXO 2

  • 35

    PERGUNTAS RESPOSTAS

    Eixo I. Estrutura de Governana e Comprometimento da Alta Ad-ministrao1) Existe no rgo/entidade instncias/colegiados superiores (Conselho de Ad-ministrao, Conselho Curador, Diretoria Executiva, Conselhos Estaduais, etc)? Se necessrio, marque mais de uma opo.

    Conselho Curador

    2) Sobre os papis e responsabilidades das instncias/colegiados superiores, marque as opes adequadas: *Questo com mais de uma opo de resposta noexistemrgoscolegiados estodocumentados incluem atividades relacionadas elaborao, implementao e reviso de diretrizes incluem atividades relacionadas aogerenciamentos dos riscos e conflitos in-ternos incluem atividades relacionadas aomonitoramento e controle da gesto incluem atividades relacionadas aprestao de contas e a transparncia

    Esto documentados, incluem atividades relacionadas elabo-rao, implementao e revi-so de diretrizes, incluem ativi-dades relacionadas prestao de contas e a transparncia.

    3) Sobre os membros das instncias/cole-giados superiores, marque as opes ade-quadas: *Questo com mais de uma opo de resposta

    Foram formalmente designa-dos

    4) As instncias/colegiados superiores do rgo/entidade esto comprometidas com as polticas de integridade?

    No possuo elementos sufi-cientes para responder ques-to

    5) As atividades de Auditoria so exercidas com autonomia e independncia em rela-o ao dirigente mximo do rgo/entida-de?

    4 Muito Aderente

    6) As atividades de Correio Administra-tiva so exercidas com autonomia e inde-pendncia em relao ao dirigente mximo do rgo/entidade?

    4 Muito Aderente

    7) Qual o nvel de comprometimento da Alta Administrao do rgo/entidade com as polticas de integridade?

    4 Muito Aderente

  • 36

    8) Nos discursos e atitudes da Alta Admi-nistrao do rgo/entidade, existe um po-sicionamento em relao promoo da integridade e ao combate corrupo?

    3 bem aderente

    9)Casooposicionamentosejaafirmativo,a mensagem alcana a todos os servidores do rgo/entidade, incluindo as unidades localizadas no interior do Estado?

    3 bem aderente

    10) Existe estmulo para um ambiente de confiananorgo/entidade?

    3 bem aderente

  • 37

    PERGUNTAS RESPOSTAS

    Eixo II. Planejamento Estratgico e Gesto de Risco11) O rgo/entidade possui planejamento estratgico?

    Sim

    12) Caso exista, o planejamento estratgi-co deixa claro:Opes de resposta: NoexistePlanejamentoEstratgi-co Misso,VisoeValores ObjetivosEstratgicos ObjetivosTticos(Metas) ObjetivosOperacionais (PlanosdeAo)

    Misso, Viso e Valores, Ob-jetivos Estratgicos, Objetivos Tticos (Metas), Objetivos Operacionais (Planos de Ao).

    13) Sobre os elementos do Planejamento Estratgico do rgo/entidade, marque:Opes de resposta: NoexistePlanejamentoEstratgi-co ExistePlanejamentoEstratgico,emesmo est atualizado e disponvel a todos Existe Planejamento Estratgico,porm no est atualizado Existe Planejamento Estratgico,porm no est disponvel a todos

    Existe Planejamento Estratgi-co, e mesmo est atualizado e disponvel a todos.

    14) Os elementos do Planejamento Estra-tgico so divulgados aos agentes do r-go/entidade?

    Sim

    15) Os agentes pblicos do rgo/entidade tm conhecimento dos elementos do Pla-nejamento Estratgico?

    2 parcialmente aderente

    16) A Alta Administrao do rgo/enti-dade atua para corrigir eventuais falhas no Planejamento Estratgico?

    No

    18)Os riscos identificadosdorgo/enti-dade foram avaliados?

    No

    19) Foram elaborados pelo rgo/entidade respostas aos riscos?

    0 no aderente

  • 38

    PERGUNTAS RESPOSTAS

    Eixo III. Conflito de interesses e nepotismo20) Existem polticas, planos, instrumentos ou mecanismos de preveno ao nepotis-mo?Opes de respostas: Sim,polticas Sim,planos Sim,instrumentos Sim,mecanismos No

    Sim, instrumentos

    21) Em relao s polticas, planos, instru-mentos ou mecanismos de preveno ao nepotismo do rgo/entidade, marque as opes mais adequadas: no existem polticas, planos, ins-trumentos ou mecanismos de preveno ao Nepotismo sodivulgados sodefcilacesso soaplicveis soefetivos nenhumadasopesanteriores

    So aplicveis

    22) Existe histrico de nepotismo no r-go/entidade?Opes de respostas: NohhistricodeNepotismo Sim,masnofoiadotadanenhumaao envolvendo os casos relatados Sim, e a maioria dos casos foramencaminhados para averiguao pela uni-dade de Controle Interno Sim, e a maioria dos casos foramencaminhados para apreciao pela Co-missodetica Sim, mas outro encaminhamentofoi dado aos casos Outro:__

    No h histrico de Nepotis-mo

  • 39

    23) Existem polticas, planos, instrumentos oumecanismos de preveno ao conflitode interesses?Opes de respostas: Sim,polticas Sim,planos Sim,instrumentos Sim,mecanismos No

    No

    24) Em relao s polticas, planos, instru-mentos ou mecanismos de preveno do conflitodeinteressesnombitodorgo/entidade, marque as opes adequadas: *Questo com mais de uma opo de res-posta no existem polticas, planos, ins-trumentos ou mecanismos de preveno ao Nepotismo sodivulgados sodefcilacesso soaplicveis soefetivos nenhumadasopesanteriores

    No existem polticas, planos, instrumentos ou mecanismos de preveno ao Conflito deInteresses.

    25)Existehistricodeconflitodeinteres-ses no rgo/entidade?Opes de respostas: Nohhistricodeconflitodein-teresse Sim,masnofoiadotadanenhumaao envolvendo os casos relatados Sim, e a maioria dos casos foramencaminhados para averiguao pela uni-dade de Controle Interno Sim, e a maioria dos casos foramencaminhados para apreciao pela Co-missodetica Outro:___

    Sim, e a maioria dos casos fo-ram encaminhados para averi-guao pela unidade de Con-trole Interno.

    26) Os editais de licitao incluem clusula de vedao ao nepotismo?

    Sim

  • 40

    27) Marque as providncias adotadas pelo rgo/entidadecomafinalidadedeevitaroconflitodeinteressesnocasodedesliga-mento de servidores/empregados: *Ques-to com mais de uma opo de resposta nosoadotadasprovidncias interrompido acesso caixa dee-mailinstitucional interrompido acesso aos sistemascorporativos recolhidos documentos que per-tencem ao rgo/entidade recolhidosbensoumateriaisdeusoinstitucional Outro:___

    Interrompido acesso caixa de e-mail institucional, inter-rompido acesso aos sistemas corporativos, recolhidos docu-mentos que pertencem ao r-go/entidade, recolhidos bens ou materiais de uso institucio-nal.

    28) O rgo/entidade cumpre o que de-termina o Decreto n 46.933/2016 relativo a obrigatoriedade de solicitar anualmente declarao de bens e valores que com-pem o patrimnio dos agentes pblicos?Opes de respostas: Sim, pormeio de formulrio pr-prio Sim, por meio da cpia da seode Bens e Direitos da Declarao Anual de Imposto de Renda, apresentada Receita Federal Sim,pormeiodesistemaeletrni-co de registro de bens e valores SISPA-TRI No

    Sim, por meio de formulrio prprio, sim, por meio da c-pia da seo de Bens e Direitos da Declarao Anual de Impos-to de Renda, apresentada Re-ceita Federal, Sim, por meio de sistema eletrnico de registro de bens e valores SISPATRI

    29) H monitoramento por parte da Uni-dade de Recursos Humanos em relao declarao de bens e valores?

    4 Muito Aderente

    30) Existem polticas, planos, instrumentos ou mecanismos antifraude e anticorrupo no rgo/entidade?Opes de respostas: Sim,polticas Sim,planos Sim,instrumentos Sim,mecanismos No

    No

  • 41

    31) H orientaes claras aos agentes p-blicos do rgo/entidade sobre o que fazer quando tiverem conhecimento de fraude ou atos de corrupo?

    No possui polticas, planos ou instrumentos e mecanismos antifraude e anticorrupo.

  • 42

    PERGUNTAS RESPOSTAS

    Eixo IV. Transparncia Pblica e Controle Social32) O rgo/entidade possui stio eletrni-co?

    Sim

    33) Em caso positivo, o rgo/entidade dis-ponibiliza link para o Portal da Transparn-cia de Minas Gerais?

    Sim

    34) O stio eletrnico do rgo/entidade informa a data da ltima atualizao nas p-ginas de contedo?

    No

    35) O stio eletrnico do rgo/entidade atualiza as matrias e/ou notcias rigoro-samente com periodicidade mxima de 15 dias?

    No

    36) O menu Transparncia dos rgos/entidades do Poder Executivo da Adminis-trao Pblica Estadual Direta, autrquica e fundacional apresentam os seguintes itens: Nopossuistioeletrnico SobreaLeideAcessoInformao AeseProgramas ReceitaseDespesas Licitaesecontratos Convnios Servidores DadosAbertos InformaesClassificadas

    Sobre a Lei de Acesso Infor-mao

    37) O rgo/entidade publica o rol das in-formaes classificadas no grau ultrasse-creto, secreto ou reservado?

    No

    38) O rgo/entidade disponibiliza, em seu stio eletrnico, o registro das competn-cias e estrutura organizacional?

    Sim

    39) O rgo/entidade disponibiliza, em seu stio eletrnico, endereos e telefones das respectivas unidades?

    Sim

    40) O rgo/entidade disponibiliza, em seu stio eletrnico, horrios de atendimento ao pblico?

    Sim

    41) H publicao da agenda de compro-missos do Dirigente Mximo do rgo/en-tidade no stio eletrnico?

    No

  • 43

    42) O rgo/entidade disponibiliza, em seu stio eletrnico, a relao dos planos de trabalho e das parcerias celebradas por meio de acordos de cooperao, termos de fomento e termos de colaborao com as organizaes da sociedade civil - OSC?

    No

    43) O rgo/entidade disponibiliza, de for-ma atualizada, dados gerais para o acom-panhamento e resultados dos programas, projetos, aes e obras, bem como metas e indicadores propostos?

    No

    44) O rgo/entidade disponibiliza e man-tm atualizada, nos respectivos stios ele-trnicos ou no portal Transparncia ou similar, preferencialmente no link destina-do divulgao de informaes sobre ser-vidores, tabela referente ao quantitativo de cargos, efetivos e vagos, ocupados por agentes pblicos?

    No

    45) O rgo/entidade divulga em seu stio eletrnico relao dos servidores comis-sionados e suas respectivas reas de lota-o?

    No

    46) O rgo/entidade divulga em seu stio eletrnico relao de servidores cedidos para/de outros rgos da administrao pblica direta ou indireta?

    No

    47) O rgo/entidade divulga em seu s-tio eletrnico a ntegra dos seus editais de concursos e selees pblicas?

    Sim

    48) O rgo/entidade disponibiliza em seu stio eletrnico relao de perguntas e res-postas mais frequentes da sociedade?

    Sim

    49) O stio eletrnico do rgo/entidade possui instrues que permitam ao re-querente comunicar-se, por via eletrnica (e-mail) ou telefnica, com o rgo/ enti-dade?

    Sim

    50) O rgo/entidade possui outros ca-nais de interlocuo com a sociedade civil? *Pergunta com mais de uma opo de res-posta Nopossuicanaisdeinterlocuo Facebook Twitter Instragram Outro:___

    Facebook, Twitter, YOUTUBE

  • 44

    51) O stio eletrnico do rgo/entidade contm ferramenta de pesquisa de conte-do que efetivamente permite o acesso informao de forma objetiva, transparen-te, clara e em linguagem de fcil compre-enso?

    Sim

    52) O stio eletrnico do rgo/entidade possibilita a gravao de relatrios em di-versos formatos eletrnicos, abertos e no proprietrios, tais como planilhas e texto (CSV, RTF), de modo a facilitar a anlise das informaes?

    Sim

    53) O stio do rgo/entidade possibilita o acesso automatizado por sistemas exter-nos em formatos abertos, estruturados e legveis por mquina?

    Sim

    54) O stio eletrnico do rgo ou entidade disponibiliza link para o Sistema Eletrnico do Servio de Acesso Informao ao Ci-dado e-SIC?

    No

    55) O rgo/entidade disponibiliza, em seu stio eletrnico, informaes acerca da possibilidade de solicitao de um pedido de acesso de forma presencial, via SIC f-sico disponveis nas UAIs (Unidades de Atendimento Integrado) ou via telefone no LigMinas 155?

    No

    56) O rgo possui Conselhos Gestores de Polticas Pblicas?

    Sim

    57) Os Conselhos Gestores de Polticas Pblicas so devidamente constitudos?

    Sim

    58) Os Conselhos Gestores de Polticas Pblicas se renem periodicamente?

    Sim

    59) Os Conselhos Gestores de Polticas Pblicas do transparncia prestao de contas de suas aes, preferencialmente pormeiodeseusstiosoficiaisnainternetou redes sociais?

    No

    60) O rgo/entidade promove a realiza-o de audincias pblicas, consultas pbli-cas ou outras formas de participao po-pular?

    Sim

  • 45

    61)Casoarespostaanteriorsejaafirmati-va, h informaes, disponibilizadas no stio eletrnico do rgo/entidade, sobre os re-sultados das audincias pblicas, consultas pblicas ou outras formas de participao popular?

    No

    62) O rgo/entidade promove parcerias visando o fomento ao Controle e a Parti-cipao Social?

    No

  • 46

    PERGUNTAS RESPOSTAS

    Eixo V. Cdigo de tica e Comisso de tica63) Alm dos normativos que tratam da conduta tica do servidor pblico em geral, o rgo/entidade possui seu prprio cdi-go de tica ou de conduta?

    No

    64)CasoexistaumCdigodeticapr-prio do rgo/entidade, assinale os assun-tos tratados no documento:Opes de respostas: nopossuicdigodeticaprpriodo rgo/entidade pontoscrticosdaatividadedor-go/entidade oferecimentodevantagensoube-nefcios conflitodeinteresses nepotismo instrues claras sobre relaciona-mento com colegas, fornecedores, clientes e demais parceiros polticaderecebimentodebrindese presentes medidasdisciplinares

    No possui cdigo de tica prprio do rgo/entidade

    65) Selecione a situao mais adequada em relao frequncia de atualizao do C-digodetica:Opes de respostas: nopossuiCdigodeticaprpriodo rgo/entidade nuncafoiatualizadodesdesuacria-o atualizadosobdemanda atualizadofrequentemente Outro:___

    No possui Cdigo de ticaprprio do rgo/entidade

    66) Os documentos e normativos relativos ticae/ouCdigodeticaestodispon-veis eletronicamente a todos os interessa-dos?

    Sim

    67) O rgo/entidade possui Comisso de tica?

    Sim

  • 47

    68)AComissodeticaserenecomqualfrequncia? NopossuiComissodetica Trimestral Semestral Anual Sobdemanda Outra:____

    Sob demanda

    69) O rgo/entidade cumpre o que deter-mina o pargrafo nico, do art. 3 do Cdi-godeCondutaticadoAgentePblicoedaAlta Administrao Estadual, que obriga no ato da posse a prestao de compromisso solene? *Redao alterada em 28/06/2017

    Sim

    70) Com que frequncia so realizadas ca-pacitaes relacionada promoo da ti-ca e integridade pelo rgo/entidade?Opes de resposta: No h capacitao sobre tica eintegridade Trimestral Semestral Anual Sobdemanda Outra:___

    Sob demanda

    71) Em caso positivo, como so abordados a tica e a integridade nos treinamentos?Opes de respostas: No h capacitao sobre tica eintegridade Somenteteoria Somenteprtica Teoriaeprtica Outrosaspectos

    Teoria e prtica

    72) Na sua percepo, as capacitaes e eventos realizados pelo rgo/entidade so-breoassuntointegridadeatendemfina-lidade?

    3 bem aderente

    73) Os novos servidores e empregados do rgo/entidade recebem capacitao sobre tica e integridade, antes de iniciar suas funes?

    Sim

  • 48

    PERGUNTAS RESPOSTAS

    VI. Canal de Denncias74) Existe Canal de Denncias prprio do rgo/entidade?

    Sim

    75) Em relao ao Canal de Denncias pr-prio do rgo/entidade, marque as opes aplicveis a esse mecanismo: *Questo com mais de uma opo de resposta no possui Canal de Dennciasprprio do rgo/entidade defcilacesso divulgado defcilmanuseio humresponsvel/setorporcuidardesse mecanismo

    H um responsvel/setor por cuidar desse mecanismo

    76) Em relao ao Canal de Denncias pr-prio do rgo/entidade, ele garante prote-o ao denunciante?

    Sim

    77) O Canal de Denncias prprio do r-go/entidade permite a realizao de de-nncias annimas?

    Sim

    78) Existem mecanismos que permitem o acompanhamento das denncias pelas par-tes interessadas?

    Sim

    79)Existemfluxosounormativosdefinidospara admisso, encaminhamento e trata-mento das denncias que chegam no r-go/entidade?Opes de respostas: Sim,pormeiodenormativos/fluxo Sim,informalmente Noexiste

    Sim, informalmente

    80) O rgo/entidade instrui o cidado, de forma clara e em linguagem cidad, acerca dos requisitos mnimos de admissibilidade da denncia?

    No

    81) Existe link para o Canal de Denncias da Controladoria-Geral do Estado no stio eletrnico do rgo/entidade?

    No

    82) Existe link para o Canal de Manifesta-es da Ouvidoria-Geral do Estado no stio eletrnico do rgo/entidade?

    No

  • 49

    PERGUNTAS RESPOSTAS

    Eixo VII. Polticas de RH: Seleo, formao e capacitao das equi-pes83) Os critrios para seleo dos cargos de direo e de recrutamento amplo do rgo/entidade so conhecidos e transpa-rentes?

    0 no aderente

    84) Qual a principal forma de seleo dos cargos de direo e de recrutamento am-plo do rgo/entidade:Opes de respostas: processoseletivosimplificado competnciatcnica/mrito indicaopoltica nohcritriosestabelecidos outro

    Indicao poltica

    85) O rgo/entidade desenvolve ativida-des visando a formao de lderes para a gesto de equipes?Opes de respostas: Sim,pelomenosumavezporano Sim,sobdemand Sim,outrafrequncia Norealizaatividadescomesseob-jetivo

    Sim, pelo menos uma vez por ano

    86) Os principais gestores do rgo/enti-dade recebem/participam de capacitaes que os auxiliam no enfrentamento de ques-tes dirias junto as suas equipes?Opes de respostas: Sim,pelomenosumavezporano Sim,sobdemanda Sim,outrafrequncia Norealizaatividadescomesseob-jetivo

    Sim, pelo menos uma vez por ano

    87) Na sua percepo, os principais ges-tores do rgo/entidade so habilitados e qualificados para exercer suas funes eresponsabilidades?

    1 pouco aderente

    88) Na sua percepo, as competncias dos principais gestores do rgo/entidade so claras, conhecidas e esto normatiza-das?

    2 parcialmente aderente

  • 50

    PERGUNTAS RESPOSTAS

    Eixo VIII. Plano de Integridade89) O rgo/entidade possui Plano de In-tegridade?Opes de respostas: Simeestformalizado Sim,pormnoestformalizado NopossuiPlanodeIntegridade

    No possui Plano de Integrida-de

    90) Caso exista um Plano de Integridade institudo formalmente no rgo/entidade, em sua percepo ele efetivo?

    No possui Plano de Integrida-de prprio do rgo/entidade

    91) Existe instncia ou unidade responsvel pelo monitoramento e acompanhamento do Plano de Integridade no rgo/entida-de?

    No

    92) Existe autonomia e independncia da instncia ou unidade responsvel pelo mo-nitoramento e acompanhamento do Plano de Integridade em relao Alta Adminis-trao do rgo/entidade?

    No possui Plano de Integrida-de prprio do rgo/entidade

    93) A instncia ou unidade responsvel pelo monitoramento e acompanhamento do Plano de Integridade multidisciplinar?

    No possui Plano de Integrida-de prprio do rgo/entidade

    94) As ferramentas disposio da instn-cia ou unidade responsvel pelo monito-ramento e acompanhamento do Plano de Integridadesosuficientesparadetecoeeventual represso de condutas ilcitas?

    No possui Plano de Integrida-de prprio do rgo/entidade

    95) A instncia ou unidade responsvel pelo monitoramento e acompanhamento do Plano de Integridade divulga relatrios sobre as suas atividades?

    No possui Plano de Integrida-de prprio do rgo/entidade

    96) Os relatrios das atividades do Plano de Integridade so divulgados eletronica-mente no stio eletrnico do rgo/entida-de?

    No possui Plano de Integrida-de prprio do rgo/entidade

    97) Foram destinados recursos financeiros especficos para a gesto e efetivao do Plano de Integridade no rgo/entidade?

    No possui Plano de Integrida-de prprio do rgo/entidade

  • 51

    98) Qual o valor disponibilizado para efe-tivao do Plano de Integridade em 2017?

    -

    99) Insira aqui comentrios e dvidas sobre asquestes!Noseesqueadeespecificaro nmero da questo a que se refere o co-mentrio/dvida.

    N/A

  • 52

    ANEXO III

    Decreto n 47.185, de 12 de maio de 2017

    Dispe sobre o Plano Mineiro de Promoo da Integridade.

    O GOVERNADOR DO ESTADO DE MINAS GERAIS, no uso de atribuio que lhe confere o inciso VII do art. 90 e tendo em vista o disposto nos incisos II e III do art. 2 e os arts. 74 e 81, todos da Constituio do Estado, e no art. 48 da Lei n 22.257, de 27 de julho de 2016,

    DECRETA:

    Art. 1 Este decreto dispe sobre o Plano Mineiro de Promoo da Integri-dade PMPI no mbito da administrao pblica do Poder Executivo, que visa a contribuir para o desenvolvimento sustentvel, o crescimento econmi-co, a preservao do meio ambiente e o progresso social do Estado.Pargrafo nico O PMPI tem como pilares a tica, a probidade e o respeito s normas que regulamentam as relaes entre a administrao pblica e o setor privado.

    Art.2Parafinsdestedecreto,considera-se:I agente pblico: todo aquele que exera, ainda que transitoriamente e sem remunerao, por eleio, nomeao, designao, convnio, contratao ou qualquer outra forma de investidura ou vnculo, mandato, cargo, emprego ou funo pblica em rgo ou entidade da administrao pblica direta ou in-direta do Poder Executivo, inclusive os integrantes da Alta Administrao do Poder Executivo;

    II Alta Administrao do Poder Executivo, os seguintes gestores pblicos:a) o Governador e o Vice-Governador;b) os secretrios de Estado, secretrios adjuntos, subsecretrios, chefes de gabinete e equivalentes hierrquicos de rgos da administrao indireta do Poder Executivo, bem como os titulares de unidades administrativas ligadas diretamente ao dirigente mximo ou ao subsecretrio e equivalentes hierr-quicos;c) dirigentes e vice-dirigentes de entidades da administrao indireta do Poder Executivo, seus chefes de gabinete e titulares de unidades administrativas liga-das diretamente ao dirigente mximo;d) ocupantes de cargo de direo e assessoria direta ao Governador, Vice-Go-vernador e dirigente mximo de rgo ou entidade da administrao pblica direta e indireta do Poder Executivo;e) presidentes de rgos colegiados deliberativos de empresas pblicas e so-

    ANEXO 3

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    ciedades de economia mista do Poder Executivo;f) presidentes de conselhos estaduais;g)outros agentespblicos, conformedefinidopelaControladoria-Geral doEstado CGE;III plano de integridade: conjunto de aes desenvolvidas com o intuito de promover a cultura da tica, integridade, transparncia e necessidade de pres-tao de contas, com nfase no fortalecimento e aprimoramento da estrutura de governana, da gesto de riscos, da aplicao efetiva de cdigos de conduta tica e da adoo de medidas de preveno de atos ilcitos;IV gerenciamento de riscos: processo sistemtico e contnuo por meio do qual se avalia a possibilidade de que um evento tenha impacto no cumprimen-to dos objetivos do rgo ou da entidade;V transparncia pblica: ampla divulgao de dados e informaes socieda-de, de forma clara, acessvel e compreensvel, a respeito de programas, aes, projetos e atividades realizados pela administrao pblica do Poder Executi-vo.

    Art. 3 So diretrizes do PMPI:I apoio permanente e o compromisso dos gestores da Alta Administrao com a manuteno de uma estrutura de governana compatvel com um am-biente de integridade e de conduta tica, regendo-se pelos princpios da boa-f,honestidade,fidelidadeao interessepblico, impessoalidade,dignidadeedecoro no exerccio de suas funes, lealdade s instituies, cortesia, trans-parnciaeeficincia;II promoo da integrao institucional, mediante o planejamento, e a execu-o de atividades coordenadas no mbito da administrao pblica;IIIincentivocriaoeadoodecdigosdecondutaticaespecficospelosrgos e pelas entidades da administrao pblica do Poder Executivo;IV valorizao dos procedimentos, instrumentos e mecanismos de controle interno da gesto, com nfase no incremento contnuo da transparncia pbli-ca, na avaliao de riscos, na adoo de medidas de preveno e no monitora-mento contnuo das atividades;V divulgao do canal de denncias e o incentivo sua utilizao visando a garantir que as aes sejam realizadas conforme os objetivos do PMPI;VI adoo de mecanismos de conscientizao e engajamento dos agentes pblicos, da sociedade civil e dos parceiros institucionais envolvidos no PMPI;VII promoo da participao da sociedade civil na gesto pblica, permitin-doqueoscidadosparticipemdaformulaodaspolticaspblicasefiscali-zem, de forma permanente, a aplicao dos recursos pblicos;VIII estmulo adoo de planos de integridade pelas empresas situadas no Estado, sobretudo aquelas que mantm relaes contratuais com os rgos e as entidades do Poder Executivo.

    Art. 4 So objetivos do PMPI:I apoiar a cultura da integridade nos rgos e nas entidades da administrao pblica do Poder Executivo e nos seus parceiros institucionais, de modo a

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    preservar sua reputao e a vincular sua imagem ao senso de tica, responsa-bilidade e integridade;II zelar pela aplicao e observncia de cdigos de conduta tica, em especial doCdigodeCondutaticadoAgentePblicoedaAltaAdministrao;III incentivar aes de comunicao e de capacitao e o uso de estratgias especficas para promoo da integridade junto aos diversos atores que serelacionam com os rgos e as entidades do Poder Executivo;IV sistematizar prticas relacionadas gesto de riscos, aos controles inter-nos e boa governana;V desenvolver mecanismos contnuos de monitoramento das atividades de-senvolvidas pelos rgos e pelas entidades do Poder Executivo, possibilitando a deteco tempestiva de riscos e de eventuais atos ilcitos praticados contra a administrao pblica, com a implementao de medidas corretivas e repres-sivas;VI contribuir para a melhoria da gesto pblica e o aperfeioamento das polticas pblicas;VII incentivar a transparncia pblica, o controle social e a participao social, visando ao aperfeioamento das polticas pblicas e da gesto governamental, ao incentivo prestao de contas, responsabilizao dos agentes pblicos e melhoria da aplicao dos recursos pblicos;VIII apoiar a instituio de ambiente de integridade nas licitaes e contrata-es pblicas e nas parcerias do Estado com organizaes da sociedade civil;IX adotar medidas de preveno e, quando necessrio, de responsabilizao de pessoas fsicas e jurdicas que no mantiverem conduta tica e em confor-midade com a legislao;X regulamentar os programas e aes da CGE relativos ao controle social, integridade, transparncia e ao acesso informao.

    Art. 5 Cada rgo ou entidade da administrao pblica do Poder Executivo serresponsvelpelacriaoedivulgaodeplanosdeintegridadeespecfi-cos, contemplando aes voltadas para os agentes pblicos, os cidados, as organizaes da sociedade civil e as empresas localizadas no Estado. 1 A CGE estabelecer as diretrizes para a elaborao dos planos de inte-gridade, observado o disposto neste decreto. 2 A unidade de controle interno apoiar o dirigente mximo do rgo ou entidade da administrao pblica do Poder Executivo na elaborao do respectivo plano de integridade, sendo responsvel pelo monitoramento de sua execuo.

    Art. 6 Para a execuo do PMPI, podero ser celebrados convnios, termos de cooperao, ajustes ou outros instrumentos congneres com rgos e en-tidades pblicas ou privadas, na forma da legislao vigente.

    Art. 7 As despesas com a execuo das aes do PMPI correro conta das dotaes oramentrias consignadas CGE.

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    Art. 8 Compete CGE avaliar o alcance dos objetivos do PMPI e editar normas complementares necessrias ao cumprimento deste decreto.

    Art. 9 Este decreto entra em vigor na data de sua publicao.Palcio Tiradentes, em Belo Horizonte, aos 12 de maio de 2017; 229 da In-confidnciaMineirae196daIndependnciadoBrasil.

    FERNANDO DAMATA PIMENTEL

    Obs.: Este texto no substitui o publicado no Minas Gerais, em 13/05/2017.

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