Plano de Negócios Reciclagem computadores

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  • 7/22/2019 Plano de Negcios Reciclagem computadores

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    UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI

    GRADUAO TECNOLGICA ON-LINE

    PLANO DE NEGCIO

    O Ciclo Sustentvel dos Resduos Tecnolgicos e Seu

    Processo de Reciclagem

    So Paulo2012

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    Ana Paula Rodrigues Pereira

    Aline Mirian Rodrigues

    Marcus Vinicius Rodrigues do Vale

    Cristiane da Silva Barbosa

    Cristiane Gonalves Dias

    Fbio Vieira

    Aline Moreira Batista

    Amadeu Paiva

    O Ciclo Sustentvel dos Resduos Tecnolgico e

    Seu Processo de Reciclagem

    Trabalho apresentado como exigncia da

    disciplina de Projeto Interdisciplinar I do curso de

    Graduao Tecnolgica da Universidade

    Anhembi Morumbi, sob a orientao da Prof.

    Eduardo Magnani Asencio.

    So Paulo2012

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    Sumrio

    1 INTRODUO.............................................................................................5

    1.1 OBJETIVOSGERAIS.........................................................................................................5

    1.2 OBJETIVOSESPECFICOS..................................................................................................6

    1.3 METODOLOGIASDE PESQUISA..........................................................................................6

    2 RAMO DE ATUAO...................................................................................7

    3 ANLISE DE CENRIOS DO MACROAMBIENTE..............................................7

    3.1 CENRIOPOLTICO-ECONMICO........................................................................................7

    3.2 CENRIOLEGISLATIVO....................................................................................................8

    3.3 O CENRIOTECNOLGICO.............................................................................................11

    3.4 O CENRIONATURAL....................................................................................................11

    3.5 O CENRIOSOCIOCULTURAL..........................................................................................21

    3.6 OPORTUNIDADES E AMEAAS................................................................22

    3.6.1 OPORTUNIDADES.....................................................................................................22

    4 ANLISE DA INDSTRIA............................................................................29

    4.1 A RIVALIDADEENTREASEMPRESASCOMPONENTESDOSEGMENTO.........................................29

    4.2 AMEAADENOVOSENTRANTES......................................................................................29

    4.3 A AMEAADESUBSTITUTOS;..........................................................................................30

    4.4 O PODERDEBARGANHADOSCONSUMIDORES;..................................................................30

    4.5 REDUO DA RENTABILIDADE DAS INDSTRIAS COMPRADORAS...........................30

    5 DESCRIO DA CONCORRNCIA................................................................31

    6 FATORES CHAVE PARA SUCESSO..............................................................31

    7 ESTIMATIVA DA DEMANDA.......................................................................32

    POTENCIALIDADES E FRAQUEZAS DO NEGCIO;...........................................33

    POTENCIALIDADES:.............................................................................................................34

    8 A EMPRESA.............................................................................................40

    8.1 DESCRIODAEMPRESA...............................................................................................40

    LAYOUTPREVISTO:.............................................................................................................40

    DECRETON 51.375, DE 30 DEMARODE 2010..................................................................50

    8.2 ANLISE

    MERCADOLGICA

    .............................................................................................53......................................................................................................53

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    9 PLANO ESTRATGICO...............................................................................55

    9.1 OBJETIVOS E METAS................................................................................................56

    9.2 ESTRATGIAS..............................................................................................................57

    10 PLANEJAMENTO DAS OPERAES...........................................................60

    10.1 ASPECTOSORGANIZACIONAISESTRUTURAIS.....................................................................60

    ESTRUTURA......................................................................................................................61

    11 ANALISE DE VIABILIDADE ECONOMICO FINANCEIRA.................................68

    11.1 INVESTIMENTO INICIAL................................................................................................68

    11.2 DEDUESDEVENDAS...............................................................................................68

    11.3 FLUXODECAIXA........................................................................................................68

    11.4 DEMONSTRATIVODO RESULTADODO EXERCCIO (DRE)....................................................6811.5 VALOR PRESENTE LQUIDO (VPL).................................................................................68

    11.6 TAXA INTERNADE RETORNO (TIR)................................................................................69

    REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS...................................................................69

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    1 INTRODUO

    O tema deste projeto o desenvolvimento de um plano de negocio de uma

    empresa com base no principio da sustentabilidade, que so norteados pela

    integrao social, econmica e ambiental. Com base nestes princpios

    desenvolvemos uma empresa de reciclagem de lixo eletrnico, que ir trabalhar

    com a unio dos trs elementos da sustentabilidade.

    Este projeto esta inserido no mercado de reciclagem de lixo eletrnico, que

    hoje no Brasil, vem adquirindo mais relevncia no cenrio econmico atual. Frente a

    grandes empresas do meio da tecnologia, as legislaes obrigando a reciclagem e a

    maior conscientizao da populao com a sustentabilidade, coleta seletiva e a

    reciclagem de matrias com retorno para sociedade e a economia.

    Para melhor desenvolvimento de um plano de negcios, ser realizada uma

    pesquisa com base em dados secundrios para responder questes como o

    tamanho do mercado, competidores, diferenciais envolvidos, fator chave desucesso, pblico alvo, entre outros fatores necessrios para atuar neste segmento.

    A importncia deste projeto consiste na oportunidade dos integrantes do

    grupo estarem envolvidos e aplicando conceitos e conhecimentos adquiridos. De

    modo que o projeto corrobora diretamente com o desenvolvimento da sociedade,

    provendo informaes, conceitos e dados consolidados do mercado de lixo

    eletrnico, reciclagem e sustentabilidade. Alm de oferecer um plano de negciosconcreto de uma empresa de reciclagem, que pode ser aplicado, com retorno para

    sociedade.

    1.1 OBJETIVOS GERAIS

    O objetivo do projeto fazer um plano de negcios para a implementao de

    uma empresa sustentvel que prestar servio de gesto de resduos tecnolgicos

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    e comercializara produtos tecnolgicos recondicionados, garantindo a reduo de

    impactos negativos ao meio ambiente.

    Reciclar e-lixos significa transformar objetos materiais usados em novos

    produtos para o consumo. Portanto, a reciclagem apresenta-se como uma soluo

    vivel economicamente, alm de ser ambientalmente correta.

    1.2 OBJETIVOS ESPECFICOS

    Para que se possa atingir o objetivo geral, a pesquisa apresente os seguintes

    objetivos especficos, a saber:

    Definir o negcio

    Determinar o perfil do pblico-alvo a ser atingido pela organizao

    Identificar os potenciais concorrentes

    Apresentar o diferencial competitivo

    Definir vises de marketing

    Elaborar um plano financeiro

    Elaborar um plano operacional

    1.3 METODOLOGIAS DE PESQUISA

    A pesquisa ser realizada atravs da metodologia explicativa, artigos

    cientficos e coleta dados de empresas e de organizaes no governamentais, a

    fim de fundamentar a razo principal para o desenvolvimento do projeto, com busca

    de informaes atravs de estudos de Plano de Negcios, Empreendedorismo e

    Sustentabilidade.

    O Tema da pesquisa foi sustentabilidade, tendo como objeto o estudo do lixo

    eletrnico (e-lixo) no cenrio natural em que demonstrem a preocupao da

    sociedade, empresas e governos em minimizar os impactos negativos ao meio

    ambiente e identificar fatores preocupantes do negcio frente ao desenvolvimento

    sustentvel. O e-lixo o resduo decorrente do descarte de produtos eltricos e

    eletrnicos que se tornaram obsoletos devido economia e ao avano tecnolgico.

    Os principais produtos so: os computadores, celulares e eletrodomsticos. Foi

    investigado um lado da tecnologia em frente ao problema gerado pelo lixo

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    eletrnico. Os principais dados encontrados so: o e-lixo cresce atualmente a uma

    taxa de 4% ao ano, mas que cerca de 94% dos componentes de computadores

    recupervel. O Brasil produz 2,6Kg de lixo eletrnico por habitante, o equivalente a

    menos de 1% da produo mundial de resduos do mundo.

    Palavras-chave:

    E-lixo, obsolescncia, sustentabilidade, reciclagem e tecnologia.

    2 RAMO DE ATUAO

    Empresas da rea de tecnologia, considerando-se como matria prima os

    equipamentos descartados, considerados como inteis para utilizao. O foco

    principal da empresa do projeto a reciclagem do referido material, a fim de poder

    recondicion-los para uso, considerando como mercado alvo, para venda do

    material reciclado, as empresas de suporte tecnolgico na rea de informtica

    (hardware).

    3 ANLISE DE CENRIOS DO MACROAMBIENTE

    3.1 CENRIO POLTICO-ECONMICO

    Reciclar significa transformar objetos materiais usados em novos produtos

    para o consumo. Esta necessidade foi despertada pelos seres humanos, a partir do

    momento em que se verificaram os benefcios que este procedimento trs para oplaneta Terra.

    A partir da dcada de 1980, a produo de embalagens e produtos

    descartveis aumentou significativamente, assim como a produo de lixo,

    principalmente nos pases desenvolvidos. Muitos governos e ONGs esto cobrando

    de empresas posturas responsveis: o crescimento econmico deve estar aliado

    preservao do meio ambiente. Atividades como campanhas de coleta seletiva de

    lixo e reciclagem de alumnio e papel j so comuns em vrias partes do mundo.

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    No processo de reciclagem, que alm de preservar o meio ambiente tambm

    gera riquezas. Os materiais mais reciclados so o vidro, o alumnio, o papel e o

    plstico.

    Esta reciclagem contribui para a diminuio significativa da poluio do solo,

    da gua e do ar. Muitas indstrias esto reciclando materiais como uma forma de

    reduzir os custos de produo.

    Um outro benefcio da reciclagem a quantidade de empregos que ela tem

    gerado nas grandes cidades. Muitos desempregados esto buscando trabalho neste

    setor e conseguindo renda para manterem suas famlias.

    Muitas campanhas educativas tm despertado a ateno para o problema do

    lixo nas grandes cidades. Cada vez mais, os centros urbanos, com grandecrescimento populacional, tem encontrado dificuldades em conseguir locais para

    instalarem depsitos de lixo.

    Portanto, a reciclagem apresenta-se como uma soluo vivel

    economicamente, alm de ser ambientalmente correta.

    3.2 CENRIO LEGISLATIVO

    O projeto ter como base as normas legislativas vigentes, com especial

    ateno as leis do CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente), atentando-se

    aos itens tecnolgicos. Lei n 12305/2010, conhecida como a Lei Nacional dos

    Resduos Slidos:

    Art. 1o Esta Lei institui a Poltica Nacional de Resduos Slidos, dispondo

    sobre seus princpios, objetivos e instrumentos, bem como sobre as diretrizesrelativas gesto integrada e ao gerenciamento de resduos slidos, includos os

    perigosos, s responsabilidades dos geradores e do poder pblico e aos

    instrumentos econmicos aplicveis.

    Art. 3o Para os efeitos desta Lei, entende-se por:

    I - acordo setorial: ato de natureza contratual firmado entre o poder pblico e

    fabricantes, importadores, distribuidores ou comerciantes, tendo em vista a

    implantao da responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida do produto;

    II - rea contaminada: local onde h contaminao causada pela disposio, regular

    ou irregular, de quaisquer substncias ou resduos;

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    III - rea rf contaminada: rea contaminada cujos responsveis pela disposio

    no sejam identificveis ou individualizveis;

    IV - ciclo de vida do produto: srie de etapas que envolvem o desenvolvimento do

    produto, a obteno de matrias-primas e insumos, o processo produtivo, o

    consumo e a disposio final;

    V - coleta seletiva: coleta de resduos slidos previamente segregados conforme sua

    constituio ou composio;

    VI - controle social: conjunto de mecanismos e procedimentos que garantam

    sociedade informaes e participao nos processos de formulao, implementao

    e avaliao das polticas pblicas relacionadas aos resduos slidos;

    VII - destinao final ambientalmente adequada: destinao de resduos que inclui areutilizao, a reciclagem, a compostagem, a recuperao e o aproveitamento

    energtico ou outras destinaes admitidas pelos rgos competentes do Sisnama,

    do SNVS e do Suasa, entre elas a disposio final, observando normas operacionais

    especficas de modo a evitar danos ou riscos sade pblica e segurana e a

    minimizar os impactos ambientais adversos;

    VIII - disposio final ambientalmente adequada: distribuio ordenada de rejeitos

    em aterros, observando normas operacionais especficas de modo a evitar danos ouriscos sade pblica e segurana e a minimizar os impactos ambientais

    adversos;

    IX - geradores de resduos slidos: pessoas fsicas ou jurdicas, de direito pblico ou

    privado, que geram resduos slidos por meio de suas atividades, nelas includo o

    consumo;

    X - gerenciamento de resduos slidos: conjunto de aes exercidas, direta ou

    indiretamente, nas etapas de coleta, transporte, transbordo, tratamento e destinaofinal ambientalmente adequada dos resduos slidos e disposio final

    ambientalmente adequada dos rejeitos, de acordo com plano municipal de gesto

    integrada de resduos slidos ou com plano de gerenciamento de resduos slidos,

    exigidos na forma desta Lei;

    XI - gesto integrada de resduos slidos: conjunto de aes voltadas para a busca

    de solues para os resduos slidos, de forma a considerar as dimenses poltica,

    econmica, ambiental, cultural e social, com controle social e sob a premissa do

    desenvolvimento sustentvel;

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    XII - logstica reversa: instrumento de desenvolvimento econmico e social

    caracterizado por um conjunto de aes, procedimentos e meios destinados a

    viabilizar a coleta e a restituio dos resduos slidos ao setor empresarial, para

    reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinao

    final ambientalmente adequada;

    XIII - padres sustentveis de produo e consumo: produo e consumo de bens e

    servios de forma a atender as necessidades das atuais geraes e permitir

    melhores condies de vida, sem comprometer a qualidade ambiental e o

    atendimento das necessidades das geraes futuras;

    XIV - reciclagem: processo de transformao dos resduos slidos que envolve a

    alterao de suas propriedades fsicas, fsico-qumicas ou biolgicas, com vistas transformao em insumos ou novos produtos, observadas as condies e os

    padres estabelecidos pelos rgos competentes do Sisnama e, se couber, do

    SNVS e do Suasa;

    XV - rejeitos: resduos slidos que, depois de esgotadas todas as possibilidades de

    tratamento e recuperao por processos tecnolgicos disponveis e

    economicamente viveis, no apresentem outra possibilidade que no a disposio

    final ambientalmente adequada;XVI - resduos slidos: material, substncia, objeto ou bem descartado resultante de

    atividades humanas em sociedade, a cuja destinao final se procede, se prope

    proceder ou se est obrigado a proceder, nos estados slido ou semisslido, bem

    como gases contidos em recipientes e lquidos cujas particularidades tornem invivel

    o seu lanamento na rede pblica de esgotos ou em corpos dgua, ou exijam para

    isso solues tcnica ou economicamente inviveis em face da melhor tecnologia

    disponvel;XVII - responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos: conjunto de

    atribuies individualizadas e encadeadas dos fabricantes, importadores,

    distribuidores e comerciantes, dos consumidores e dos titulares dos servios

    pblicos de limpeza urbana e de manejo dos resduos slidos, para minimizar o

    volume de resduos slidos e rejeitos gerados, bem como para reduzir os impactos

    causados sade humana e qualidade ambiental decorrentes do ciclo de vida dos

    produtos, nos termos desta Lei;

    XVIII - reutilizao: processo de aproveitamento dos resduos slidos sem sua

    transformao biolgica, fsica ou fsico-qumica, observadas as condies e os

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    padres estabelecidos pelos rgos competentes do Sisnama e, se couber, do

    SNVS e do Suasa;

    XIX - servio pblico de limpeza urbana e de manejo de resduos slidos: conjunto

    de atividades previstas no art. 7 da Lei n 11.445, de 2007.

    Alm das normas de fiscalizao e econmicas para retirada, reciclagem e

    venda do material reaproveitado, para que este volte a circular no mercado como

    novo produto, atendendo a legislao dos produtos reciclados.

    Quanto constituio jurdica, a espcie societria, ser a Sociedade

    Limitada: quando duas ou mais pessoas se juntam para criar uma empresa, atravsde contrato social, o qual ser divido em cotas de capital, o que indica que a

    responsabilidade pelo pagamento das obrigaes da empresa limitada

    participao dos scios.

    3.3 O CENRIO TECNOLGICO

    Sem cenrio tecnolgico.

    3.4 O CENRIO NATURAL

    A reciclagem do equipamento de informtica, alm de colaborar com a

    sustentabilidade, beneficiar empresas com a compra de materiais sustentveis,

    menos agressivos ao planeta de qualidade e baixo consumo.

    Logstica reversa:

    O servio de logstica reversa do lixo eletrnico no Brasil ainda no foi

    absorvido pela maioria dos fabricantes, conforme determina a Poltica Nacional de

    Resduos Slidos. "Temos empresas que j oferecem o servio de logstica reversa

    de equipamentos eletrnicos, e temos empresas que ainda no fazem", disse Andr

    Vilhena, diretor do Compromisso Empresarial para a Reciclagem (Cempre). Se o

    fabricante j oferece o servio, o consumidor ter, ao final da vida til do aparelho, a

    opo de devolv-lo a uma rede autorizada ou encaminh-lo por correio, com porte

    http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=lei-do-lixo&id=030175100803http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=lei-do-lixo&id=030175100803http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=lei-do-lixo&id=030175100803http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=lei-do-lixo&id=030175100803
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    pago. As informaes normalmente esto disponveis atravs do Servio de

    Atendimento ao Consumidor (SAC) da empresa ou no manual de instrues do

    produto. Empresas como HP, Vivo e Philips contam com um setor responsvel por

    coletar produtos usados de suas marcas e dar um fim adequado a eles.

    Empresas apostam em produtos ecolgicos:

    Sem PVC e BVR, Acer lana laptops "verdes". AACER lanou dois modelos

    "verdes" livres dos txicos polmeros PVC e BVR, mas ainda est longe de um

    modelo realmente "verde": Alm dos outros componentes txicos como os bem

    conhecidos metais pesados, no h a previso de coleta e reciclagem de seusequipamentos que j esto no mercado nem nos que sero consumidos em breve.

    Saiu noAmbiente Brasil: O Reclaim a aposta da Samsung no mercado de

    produtos menos poluentes (convenientemente chamados de ecolgicos ou verdes).

    A principal melhora ambiental do aparelho a substituio dos plsticos

    convencionais por bioplsticos produzidos a partir do milho (mais biodegradveis).

    Uma matria na PCworldafirma que a bateria ons de ltio e que mais de 70% do

    celular feito de material reciclado. Entretanto, no h informaes sobre apresena ou ausncia de metais pesados no aparelho.

    Sony Ericsson lana seus novos celulares, ambientalmente mais

    responsveis. Segundo a empresa, os aparelhos utilizam uma porcentagem maior

    de material reciclado. Alm disso, as embalagens sero menores e os novos

    modelos no tero manuais em papel: apenas eletrnicos. De fato, a possibilidade

    de reutilizar peas e usar material reciclado nos novos modelos, deve repercutir nosentido de um maior incentivo para que os consumidores retornem seus celulares

    obsoletos para o fabricante.

    Dell bane exportao de resduos a fim de evitar maior impacto ambiental. A

    Dell, segunda maior fabricante de computadores pessoais do mundo, anunciou

    duas grandes mudanas em sua poltica ambiental: - A empresa ir banir a

    exportao dos resduos eletrnicos que maneja; De acordo com a nova poltica

    ambiental, a empresa no exportar nenhum equipamento quebrado para

    reciclagem ou reparao, com o intuito de evitar o manuseio incorreto, que agride o

    http://br.acer.com/acer/home.do?LanguageISOCtxParam=pt&ctx2.c2att1=29&CountryISOCtxParam=BR&ctx1.att21k=1&CRC=3634858939http://blog.ambientebrasil.com.br/?p=871http://www.pcworld.com/article/169767/samsung_reclaim_sprints_lean_green_smartphone.htmlhttp://www1.la.dell.com/content/default.aspx?c=br&l=pt&s=genhttp://br.acer.com/acer/home.do?LanguageISOCtxParam=pt&ctx2.c2att1=29&CountryISOCtxParam=BR&ctx1.att21k=1&CRC=3634858939http://blog.ambientebrasil.com.br/?p=871http://www.pcworld.com/article/169767/samsung_reclaim_sprints_lean_green_smartphone.htmlhttp://www1.la.dell.com/content/default.aspx?c=br&l=pt&s=gen
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    meio ambiente e a sade humana. Fenmeno comum e recorrente na China, ndia,

    Qunia, A nova poltica ambiental da Dell ainda prev que a reparao e reciclagem

    de resduos eletrnicos da empresa no sero terceirizadas a instituies que se

    utilizem de mo-de-obra infantil e presidiria. Apesar de esse ltimo ponto ser

    questionvel - programas de reciclagem em presdios podem render bons negcios

    e projetos de reinsero social - a Dell sai na frente na melhoria da gesto

    ambiental dos resduos eletrnicos - e ganhar muito com isso.

    OLED, LCD e PLASMA: comparando performances ambientais. Uma

    tecnologia desenvolvida em 1980 pela Kodak na rea de telas e monitores vem

    ganhando ateno por sua inovao: o Diodo Orgnico Emissor de Luz. Baseado

    em compostos orgnicos que emitem luz ao receberem uma carga eltrica, atcnica permite a construo de telas muito finas, flexveis, leves, de construo

    mais barata e melhor eficincia energtica.

    O novo Macbook - lixo pronto: O Macbook Retina o laptop menos

    consertvel que j abrimos. Ao contrrio do modelo anterior, a tela fundida no

    vidro, o que significa que para trocar o LCD necessrio comprar um caro conjunto

    de tela. A RAM agora soldada na placa lgica - tornando impossveis futuros

    upgrades de memria. E a bateria colada no gabinete, exigindo que osconsumidores mandem seu laptop para a Apple de vez em quando para a

    substituio. O design composto por 'alumnio e vidro altamente reciclveis'.

    Empresa recicla seu lixo eletrnico e paga por isso: A empresa americana

    EcoATM quer incentivar os consumidores a reciclar seus aparelhos, que

    provavelmente seriam descartados em lixo comum, indo para aterros. Em vez disso

    a empresa descarta de forma correta e voc ainda ganha dinheiro.

    O sistema pode demorar alguns minutos, mas a empresa diz estartrabalhando nisto. Em um ano de testes, http://www.e-lixo.org/, em o usurio digita

    seu CEP, e o tipo de lixo eletrnico que quer destinar corretamente, e a ferramenta

    associa a plataforma do Google Maps com um Banco de Dados dos postos de

    coleta de e-lixo. Por enquanto a ferramenta s traz dados do estado de So Paulo.

    Os consumidores esto cada dia mais informados e preocupados com a

    preservao dos recursos naturais e com a existncia da humanidade, por isso

    tendem consumir apenas produtos de empresas que tragam consigo elementos

    descritivos da cadeia produtiva, informando a origem da matria-prima, qual a

    http://www.oled-info.com/http://www.ecoatm.com/http://www.oled-info.com/http://www.ecoatm.com/
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    destinao dada aos resduos slidos e lquidos da empresa, bem como se os

    mesmos so tratados ou no.

    Incluso digital. Um dos princpios que sustenta a Incluso digital e a

    doao de aparelhos eletrnicos centro comunitrios, ONGs e outros tipos de

    instituies, Aes de incluso digital como a realocao de equipamentos de

    utilizao individual em domiclios e estabelecimentos em prol de escolas e centros

    comunitrios de baixa renda, alm de socializar os custos de obsolescncia

    tecnolgica dos equipamentos pelo potencial aumento da taxa de utilizao dos

    mesmos, representam um canal privilegiado para criao de oportunidades de

    gerao de renda e cidadania em plena era do conhecimento.

    Coleta de lixo eletrnico se espalha por So Paulo. A iniciativa faz partedas atividades do Limpa Brasil Lets Do It, evento que pretende mobilizar a

    populao da capital paulista para o cuidado com o lixo produzido na cidade, alm

    de chamar ateno para questes como o desperdcio de recursos.

    A ONU pediu que pases comeassem a adotar estratgias para lidar com

    esse crescimento do lixo tecnolgico. Hoje, parte importante desse lixo se acumula

    semqualquer controle. Outro problema a falta de investimentos em infraestrutura.

    A ONU ainda prope como medida a exportao de parte desse lixo de pasesemergentes (Brasil, Mxico, Marrocos, frica do Sul, Peru, Colmbia e ndia) aos

    ricos. Isso deveria ser utilizado principalmente para peas perigosas, como circuitos

    integrados e pilhas, que seria ento processado de forma adequada.

    Rio+20. Durante o Rio+20, manteve um espao aberto para falar do "Lixo

    eletrnico: impactos e transformaes", foram debatidas questes relativas gesto

    integrada e gerenciamento do lixo eletrnico, as responsabilidades de empresas e

    do poder pblico (logstica reversa), a legislao, os movimentos, projetos eprogramas que desenvolvem aes para minimizar os impactos causados por esses

    resduos ao ambiente.

    Seguem alguns dos compromissos assumidos pelas empresas no Frum de

    Sustentabilidade Corporativa da Rio+20:

    - Lanamento de um estudo sobre o panorama do investimento social privado

    projetado para grandes corporaes, investidores institucionais e governos

    interessados em incubar, iniciar e ampliao empresas de pequeno porte com

    misses sociais e ambientais;

    http://limpabrasil.com/blogs/saopaulo/http://limpabrasil.com/blogs/saopaulo/http://limpabrasil.com/blogs/saopaulo/http://limpabrasil.com/blogs/saopaulo/
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    - Um compromisso por cinco Bolsas de Valores, coletivamente, listando mais

    de 4.600 empresas, em promover o investimento sustentvel. Um primeiro passo foi

    dado para a chamada global foi dado a partir do Sustainable Stock Exchange,

    iniciativa para melhorar a divulgao da governana ambiental, social e corporativa

    e desempenho das empresas cotadas;

    - Compromissos de 60 instituies de Ensino Superior com Princpios Para a

    Iniciativa Responsvel de Gesto da Educao, para integrar melhor o

    desenvolvimento sustentvel nos currculos de escolas de negcios em todo o

    mundo.

    - Mais de 70 empresas, governos e organizaes internacionais endossaram

    a Plataforma da Indstria Verde, uma iniciativa para integrar consideraesambientais e sociais em operaes empresariais por meio do uso eficiente de

    energia e matrias-primas, prticas inovadoras e aplicaes de novas tecnologias

    verdes;

    - Os executivos-chefes de 37 bancos, fundos de investimento e companhias

    de seguros apresentaram uma abrangente Declarao de Capital Natural, voltada

    para a integrao de consideraes de capital natural em seus produtos e servios.

    A Poltica Nacional de Resduos Slidos (PNRS) determina que a Unio,Estados e municpios elaborem planos para tratar os lixos slidos, estabelecendo

    metas e programas de reciclagem, e responsabilizando as indstrias pelos produtos

    eletrnicos produzidos por elas. Os produtos eletroeletrnicos e seus componentes

    devero retornar para as empresas, que daro a destinao ambiental adequada.

    Aprovada no senado e sancionada pelo presidente Lula em 2 de agosto de 2010, a

    PNRS abordar a obrigao dos consumidores compartilharem a responsabilidade

    do ciclo de vida dos produtos, tendo o dever de separar, armazenar e destinarcorretamente, reduzir a gerao de resduos slidos e diminuir o desperdcio de

    materiais.

    Ministrio do Meio Ambiente lana campanha de coleta de lixo

    eletrnico.As pessoas que moram em Braslia, Belo Horizonte, So Paulo e do Rio

    de Janeiro podero descartar de forma correta o lixo eletrnico, como celular e

    computadores obsoletos e estragados. A coleta do material faz parte da estratgia

    de consumo sustentvel. A expectativa do ministrio que sejam coletadas 50

    toneladas de lixo eletrnico, o lixo coletado durante a campanha ser reciclado ou

    descartado por empresas de reciclagem.

    http://mundoconectado.net/?s=lixo+eletronicohttp://mundoconectado.net/noticias/governo-lanca-campanha-de-coleta-de-lixo-eletronico/http://mundoconectado.net/?s=lixo+eletronicohttp://mundoconectado.net/noticias/governo-lanca-campanha-de-coleta-de-lixo-eletronico/
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    O Brasil consome por ano, segundo o MMA, mais de 120 milhes de

    eletroeletrnicos. Pelo menos 500 milhes de produtos se encontram sem uso nas

    casas dos brasileiros. Esses produtos contm mercrio, chumbo, fsforo e cdmio

    substncias podem contaminar o ar, a gua e o solo. Por isso, o ministrio que

    conscientizar a populao sobre a necessidade de descartar de forma correta o lixo

    eletrnico.

    No Estado de So Paulo, o acesso das pessoas aos locais de coleta e

    reciclagem de lixo eletrnico ficou mais fcil. Em conjunto com o Instituto Srgio

    Motta, a Secretaria do Meio Ambiente criou o projeto e-lixo maps, que associa um

    banco de dados de postos de coleta com a plataforma Google Maps. No site,

    inserindo o CEP e o tipo de lixo eletrnico a ser descartado, possvel encontrar oslocais mais prximos que recebem e reciclam esse tipo de resduo eletrnico.

    As preocupaes do negcio frente ao desenvolvimento sustentvel:

    Poltica ambiental

    Uma gesto sustentvel adequada, expressa em uma poltica ambiental, o

    marco inicial para que as empresas integrem aspectos ambientais s suasoperaes. As ferramentas para assegurar ateno sistemtica e atingir a poltica e

    os objetivos ambientais incluem, entre outras, sistema de gesto ambiental e

    auditorias ambientais. Estas ajudam a controlar e aperfeioar o desempenho

    ambiental de acordo com a poltica ambiental da empresa. Ferramentas adicionais

    tambm esto disposio, como metodologias para avaliao do ciclo de vida dos

    produtos, programas de rotulagem ambiental e mtodos para avaliao de

    desempenho.

    Sistema de Gesto Ambiental (SGA)

    Segundo o Sebrae, Sistemas de Gesto Ambiental (SGA) podem ser

    aplicados a qualquer atividade econmica, especialmente naqueles

    empreendimentos que apresentam riscos de provocar impactos negativos ao meio

    ambiente. Um SGA possibilita a uma organizao controlar e minimizar os riscos

    ambientais de suas atividades. Alm disso, a adoo de um Sistema de Gesto

    Ambiental representa uma importante vantagem competitiva, o mercado reconhece

    e valoriza as organizaes ecologicamente corretas. Tambm crescente o nvel

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    de exigncias legais para que os bens produzidos sejam ambientalmente

    adequados em todo o seu ciclo de vida: que no agridam o meio ambiente desde a

    origem de sua matria-prima, durante sua produo e entrega, at sua

    obsolescncia e disposio final.

    Instrumentos ou ferramentas de gesto: O que se percebe hoje emdia um forte movimento para organizar e gerir organizaes em buscade sustentabilidade. Confira alguns instrumentos.

    Auditoria ambiental, avaliao do ciclo de vida, estudos de impactos ambientais,

    sistema de gesto ambiental, relatrios ambientais, rotulagem ambiental,

    gerenciamento de riscos ambientais, educao ambiental so alguns entre muitos

    instrumentos de que as empresas podem se valer para alcanar objetivos

    ambientais.

    Muitos tambm so instrumentos de poltica pblica, como, em certos casos, o

    estudo de impactos ambientais e a auditoria ambiental. Outros so de carter

    horizontal, isto , so instrumentos que podem ser aplicados em qualquer empresa

    independente de seu porte e setor de atuao, como sistemas de gesto ambiental.

    Alguns so aplicados diretamente nos produtos, como a rotulagem ambiental e a

    avaliao do ciclo de vida. Outros na empresa como um todo ou em parte dela,

    como o sistema de gesto, a auditoria e a avaliao do desempenho ambiental.

    Avaliao de impacto ambiental

    A avaliao de impacto ambiental um procedimento formal para analisar os

    efeitos sobre o meio ambiente de uma nova atividade ou instalao, que pode serusado tanto para medir os impactos ambientais de grandes indstrias ou obras

    pblicas, quanto para examinar polticas, programas e planos. Normalmente so

    analisados os impactos econmicos e ambientais nos projetos, mas cada vez mais

    esto sendo includos os impactos sociais.

    Auditoria ambiental

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    A auditoria um processo que analisa a efetividade de um sistema para

    alcanar seus objetivos declarados, inclusive as exigncias legais e reguladoras.

    Apesar de ser mais frequentemente aplicada a sistemas financeiros, as auditorias

    ambientais e energticas esto se tornando cada vez mais comuns. Auditorias

    ambientais podem ser aplicadas a estruturas organizacionais, procedimentos

    administrativos e operacionais, reas de trabalho, operaes, processos ou

    documentao. Uma auditoria pode envolver o uso de questionrios, entrevistas,

    medies e observaes diretas, dependendo da natureza da funo a ser

    auditada. As pessoas que realizam a auditoria devem ser independentes das

    atividades ou reas a serem auditadas. Os relatrios de auditoria podem incluir

    detalhes sobre infraes ou outras deficincias, as possveis razes de taisproblemas, recomendaes para aes corretivas e avaliaes da efetividade das

    melhorias resultantes de outras auditorias.

    A auditoria ambiental analisa as condies e o impacto ambiental das atividades de

    um projeto ou instituio.

    Avaliao de desempenho ambiental

    a avaliao evolutiva do desempenho ambiental de uma determinadaorganizao. um mtodo que permite medir e melhorar os resultados da gesto

    ambiental praticada numa dada organizao ou atividade econmica. Exista ou no

    um sistema de gesto ambiental formal adotado na entidade, este instrumento

    poder ser aplicado, ainda que, seja mais vantajoso se pelo menos alguns aspectos

    do SGA estiverem em execuo.

    Levantamento de passivo ambiental

    As atividades humanas, em especial as empresariais, so potenciais

    geradoras de riscos ao meio ambiente e sade pblica. As operaes de cada

    etapa de um empreendimento devem ser submetidas a uma anlise cuidadosa da

    probabilidade e do tamanho dos impactos ambientais.

    O levantamento de passivo ambiental permite antecipar e atuar sobre

    eventos ambientalmente danosos, identificar responsabilidades, planejar aes de

    controle e agir com mais eficincia em emergncias.

    Os programas de gerenciamento de riscos, vindos do levantamento de

    passivo ambiental, garantem que os fatores de risco em cada operao do negcio

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    sejam mantidos em nveis aceitveis ao longo do tempo. Esses programas

    consideram desde a manuteno de equipamentos e sistemas at os cuidados com

    a terceirizao de servios. Em geral, o passivo ambiental contabilizado como

    depreciao no patrimnio das empresas e influenciam na obteno de

    financiamentos e seguros.

    Estudo de Impacto Ambiental (EIA)

    O Estudo de Impacto Ambiental (EIA) um documento tcnico onde so

    observadas as consequncias para o ambiente decorrentes de um determinado

    projeto. Nele encontram-se identificados de forma imparcial e meramente tcnica os

    impactos que um determinado projeto poder causar no ambiente, assim como soapresentadas medidas mitigadoras. Por estas razes, um importante instrumento

    de avaliao de impacto ambiental. No Brasil, o EIA foi institudo dentro da poltica

    nacional do meio ambiente (PNMA), pela Resoluo 001/86, de 23 de janeiro de

    1986, do Conama.

    Esta mesma Resoluo define quais so as atividades que esto sujeitas

    elaborao do Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e respectivo Relatrio de Impacto

    biental (Rima), quando da solicitao de licenciamento.

    Produo mais limpa (P+L)

    P+L aplicada em processos, produtos e at em servios.

    a aplicao contnua de uma estratgia ambiental preventiva, integrada aos

    processos, produtos e servios, para aumentar a eficincia global e reduzir riscos

    para a sade humana e o meio ambiente. A P+L pode ser aplicada a processosusados em qualquer indstria, a produtos em si e a vrios servios oferecidos

    sociedade.

    Para processos produtivos, a P+L resulta em medidas de conservao de

    matrias-primas, gua e energia, eliminao de substncias txicas e matrias-

    primas perigosas, reduo da quantidade e toxicidade de todas as emisses e

    resduos na fonte geradora durante o processo produtivo, de modo isolado ou

    combinado.

    Para produtos, a P+L tem o objetivo de reduzir os impactos ambientais e na

    sade, alm da segurana dos produtos em todo o seu ciclo de vida, desde a

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    extrao de matrias-primas, a manufatura e o uso at a disposio final do

    produto.

    Para servios, a P+L implica incorporar a preocupao ambiental no projeto e na

    realizao dos servios.

    Anlise do Ciclo de Vida (ACV)

    A Anlise do Ciclo de Vida (ACV) um mtodo tcnico para avaliao dos

    aspectos ambientais e dos impactos potenciais associados a um produto,

    compreendendo etapas que vo desde a retirada dos recursos da natureza at a

    disposio final do produto. Esta tcnica auxilia na identificao de prioridades e

    afasta-se do enfoque tradicional de end-of-pipe (tratamento no final do processo)para a proteo ambiental.

    Responsabilidade Social Empresarial (RSE)

    tica e transparncia em toda a empresa.

    Responsabilidade Social Empresarial (RSE) a forma de gesto que se

    define pela relao tica e transparente da empresa com todos os pblicos com os

    quais ela se relaciona e pelo estabelecimento de metas empresariais que

    impulsionem o desenvolvimento sustentvel da sociedade, preservando recursos

    ambientais e culturais para as geraes futuras, respeitando a diversidade e

    promovendo a reduo das desigualdades sociais.

    Empresa ambientalmente correta

    O empreendedor de uma empresa de reciclagem de lixo eletrnico dever

    embasar na ABNT NBR ISO 14001:2004, bem como contar com profissionais

    tcnicos altamente qualificados para estruturar uma operao produtiva

    ambientalmente correta. E com isto apresentar-se para o mercado como uma

    empresa que se preocupa com a preservao do meio ambiente.Essa uma nova

    realidade mundial e que dever ser seguida e respeitada,pois uma empresa que

    no tem preocupao com a preservao do meio ambiente no ter sucesso e

    nem sobrevivncia no mercado Selo Verde A indstria Druck Chemie desenvolveu o

    Programa Selo Verde, tendo como objetivo estabelecer uma parceria entre a DruckChemie e seus clientes na busca de desenvolvimento e melhorias contnuas em

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    relao ao Gerenciamento de Resduos Industriais visando estabelecer uma

    responsabilidade socioambiental e possibilitar a conscientizao dos participantes a

    incentivo a procedimentos que tragam benefcios ao meio ambiente e sociedade.

    3.5 O CENRIO SOCIOCULTURAL

    O acesso informtica tem se tornado um item imprescindvel, no s para o

    mercado de trabalho, mas tambm como item facilitador de comunicao da

    sociedade. Acompanhamos uma crescente preocupao da sociedade com as

    questes ambientais do planeta, especialmente as empresas que, como diferencial

    competitivo, preocupam-se em tornar-se uma empresa sustentvel, considerandoque os consumidores tem dado preferncia s empresas que se preocupam com o

    planeta e o bem estar de todos. Como forma de minimizar os estragos causados

    pelo homem/tecnologia, o uso de materiais orgnicos e reciclveis est no topo das

    medidas preventivas e/ou menos agressivas ao meio ambiente. A maior campanha

    para a reciclagem de materiais de uso domsticos, com foco em embalagens de

    materiais de consumo, mas h tambm que se preocupar com os materiais

    tecnolgicos e radioativos.De acordo com o site oficial de turismo do estado de So Paulo, o estado a

    capital econmica do Brasil, a sede de 38 das 100 maiores empresas privadas do

    pais, com diversas fbricas espalhadas pelo interior do estado, mais da metade dos

    grupos internacionais que esto no Brasil, oito das dez maiores corretoras da bolsa

    de valores, e tambm a sexta maior bolsa de valor a BM&FBOVESPA. Este cenrio

    da cidade, com uma importncia mundial, sendo uma das maiores cidades do

    mundo, a maior do Brasil e uma cidade que puxa o desenvolvimento econmico esustenta o avano da economia e da sociedade brasileira em busca de padres de

    primeiro mundo, comea a se adaptar a novas tendncias para continuar com a sua

    influncia e importncia mundial.

    A populao do estado de So Paulo, de aproximadamente 41.262.199, e a

    segunda maior renda mensal per capita do Brasil, segundo dados do IBGE (Instituto

    Brasileiro de Geografia e Estatstica), e segundo do IBGE ePNAD, demonstra que o

    estado de So Paulo possui uma das menores taxa de analfabetismo do pais.

    Segundo dados do IBGE, a regio sudeste que contempla, Rio de Janeiro,

    So Paulo, Minas Gerais e Esprito Santos. Esta a regio brasileira que possui o

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    maior nmero de empresas registradas no Brasil, cerca de 3.101.342, e de pessoas

    ocupadas, 21.447.179 e de assalariado 17.590.660. estes dados demonstram o

    potencial de consumo e de lixo que a populao da regio sudeste pode produzir,

    assim como a quantidade de material que pode ser reciclado.

    3.6 OPORTUNIDADES E AMEAAS

    3.6.1 OPORTUNIDADES

    Estimativa de que, no mundo, 40 milhes de toneladas de lixo eletrnico

    so geradas por ano. Grande parte certamente ocorre nos pases ricos. S aEuropa seria responsvel por um quarto desse lixo. Mas o que a ONU alerta agora

    para a exploso do fenmeno nos emergentes e a falta de capacidade para lidar

    com esse material, muitas vezes perigoso. Para Achim Steiner, diretor-executivo do

    Pnuma, Brasil, Mxico, ndia e China sero os pases mais afetados pelo lixo,

    enfrentando "crescentes danos ambientais e problemas de sade pblica".

    O resultado foi preocupante. Por ano, o Brasil abandona 96,8 mil toneladas

    mtricas de PCs. O volume s inferior ao da China, com 300 mil toneladas. Mas,per capita, o Brasil o lder. Por ano, cada brasileiro descarta o equivalente a meio

    quilo desse lixo eletrnico. Na China, com uma populao bem maior, a taxa per

    capita de 0,23 quilo, contra 0,1 quilo na ndia.Outra preocupao da ONU com a

    quantidade de geladeiras que terminam no lixo no Brasil. O pas o lder entre os

    emergentes, ao lado da China. 0,4 quilo por pessoa ao ano. Em nmeros

    absolutos, seriam 115 mil toneladas no Brasil, contra 495 mil na China. No setor de

    impressoras, so outras 17,2 mil toneladas de lixo por ano no Brasil, perdendoapenas para a China. O Brasil tambm o segundo maior gerador de lixo

    proveniente de celulares, com 2,2 mil toneladas por ano e abaixo apenas da China.

    Entre as economias emergentes, o Brasil ainda o terceiro maior responsvel por

    lixo de aparelhos de TV. 0,7 quilo por pessoa ao ano, mesma taxa da China.

    Nesse setor, os mexicanos so os lderes. Os especialistas estimam que, at 2020,

    o volume de resduos procedentes de computadores abandonados crescer 500%

    na ndia, e 400% na China e frica do Sul, em comparaes aos nveis de 2007.

    Em uma dcada, a quantidade ainda de telefones celulares abandonados na

    ndia e na China seria 18 e 7 vezes maior que a atual, respectivamente. J o

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    nmero de televises e geladeiras no lixo seria duas vezes maior. Entre as

    solues, a ONU pede novas tecnologias de reciclagem, alm da criao os pases

    emergentes de "centros de gesto de lixo eletrnico". Um dos problemas a ser

    superado ainda seria a resistncia de empresrios que, na realidade, esto lucrando

    com o comrcio desse lixo eletrnico.

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    As lixeiras do mundo desenvolvido, parte das 50 milhes de toneladas de lixo

    eletrnico produzida no mundo at o final do ano vai chegar ao Brasil, China e a

    outros 20 pases em desenvolvimento. Isso significa que o celular e o computador

    pessoal que os americanos jogam fora so "exportados" em forma de e-lixo.

    Apesar do volume, ningum sabe o que fazer com computadores, TVs e

    celulares usados. Uma pequena parcela reciclada por empresas interessadas em

    explorar metais usados na fabricao de componentes. A maior parte, no entanto,

    no recebe nenhum tipo de tratamento.

    O e-lixo gerado em pases ricos incinerado, despejado em aterros

    sanitrios ou exportado ilegalmente para lugares como China, ndia e Brasil. A

    seguir, INFO mostra o caminho percorrido pelo lixo eletrnico gerado em seis

    pases e o que preciso fazer para que ele no contamine o meio ambiente.

    CORRIDA AO OURO

    Quanto h de metais preciosos nos aparelhos eletrnicos (1)

    Notebook

    500 g de cobre1 g de prata

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    220 mg de ouro

    80 mg de paldio

    Celular

    9 g de cobre

    250 mg de prata

    24 mg de ouro

    9 mg de paldio

    SEGUNDA VIDA

    Japo e Europa so as regies que mais reciclam o lixo eletrnico no mundo (2)

    84% - Japo

    40% - Europa

    14% - Estados Unidos

    10% - Austrlia

    7,6% - Canad

    6% - China4% - ndia

    50 milhes de toneladas a quantidade de lixo eletrnico gerada no mundo

    ao ano. S na Unio Europeia so cerca de 9 milhes de toneladas (3)

    21 bilhes de dlares o potencial de receita do mercado global de recuperao do

    lixo eletrnico at 2020, segundo a consultoria GBI Research

    80% do lixo eletrnico enviado para reciclagem nos Estados Unidos exportado (4)14% das 3,1 milhes de toneladas de lixo eletrnico produzidas nos Estados Unidos

    em 2008 foram para reciclagem. As outras 86% acabaram em aterros sanitrios,

    foram incineradas ou exportadas para outros pases (5)

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    Conforme Wagner Roque Matria-prima, portanto, o que no falta no

    mundo da reciclagem de eletrnicos. Mas por que ento ainda existem poucas

    empresas nesse setor? Uma das explicaes est na ausncia de uma lei que

    responsabilize os fabricantes pelo destino dos seus produtos quando se tornam

    inteis. Outra explicao que, ao contrrio de materiais como alumnio e papelo,

    que rendem dinheiro para quem os descarta, o lixo eletrnico ainda visto como

    custo pelos fabricantes dos produtos e pelos prprios usurios. A Ativa cobra em

    mdia R$ 5 por monitor de computador retirado no cliente. 'Muitas empresas ainda

    preferem jogar seus computadores velhos em terrenos baldios para no ter esse

    gasto, sem levar em conta a sua responsabilidade com o meio ambiente.

    De acordo com o professor de informtica da FGV-SP Fernando Meirelles. 'A

    reciclagem de lixo eletrnico deve crescer na mesma proporo da evoluo

    tecnolgica', diz. 'Alm disso, tende a aumentar o nvel de conscincia ecolgica

    dos consumidores. O Brasil produz 2,6Kg de lixo eletrnico por habitante, o

    equivalente a menos de 1% da produo mundial de resduos do mundo, porm, a

    indstria eletrnica continua em expanso.

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    3.6.2 Ameaas

    Atualmente as empresas e governantes do Brasil e dos principais pases do

    mundo esto focados no o tema sustentabilidade. Deste modo, na atual conjunturamacro econmica, h muitas oportunidades neste mercado de reciclagem e poucas

    ameaas. De modo que as principais ameaas de hoje devem acabar no futuro na

    medida em que a sociedade, as empresas, e os governantes se preocupam mais

    com este tema.

    Aas principais ameaas so referentes a falta de coleta seletiva, falta

    destinao adequada do lixo eletrnico, a logstica reversa ainda no ser realizada

    pela grande maioria das empresas, o que dificulta na localizao dos materiais eaumenta o custo de procura e separao dos mesmos. A falta de coleta seletiva e

    logstica reversa tambm corrobora com cerca de 500 milhes de produtos nas

    casas dos consumidores sem uma destinao adequada. Isto que matria-prima

    de reciclagem parada...

    Empresas como a Apple produzem para a comercializao um produto com

    muitos sistemas de segurana e peas fundidas, o que atrapalha na hora de

    separar as peas. A falta de padro das empresas na produo de seus

    equipamentos tecnolgicos pode dificultar e prejudicar no processo de reciclagem,

    pois cada peca pode precisar de um trabalho e mo de obra especifica, o que pode

    resultar em um custo maior de reciclagem e inviabilizar a oferta do insumo.

    Outra ameaa so as exigncias ambientais, como no caso da auditoria

    ambiental. Apesar de seus benefcios para a sociedade e controle da produo,

    sugere para empresa uma maior estrutura e padronizao de seus processos, que

    at alcanar seus benefcios, ocorre em custo e a falta de padronizao de

    processos pode acarretar em multas e encargos.

    Contudo as empresas esto focadas em minimizar os estragos causados

    pelo lixo eletrnico e o consumo em excesso. E para isso vem tomando medidas e

    aceitando sugestes de melhoria para a produo, troca de matria- prima e

    logstica reversa. Deste modo o cenrio mais favorvel do que contrario.

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    4 ANLISE DA INDSTRIA

    4.1 A RIVALIDADE ENTRE AS EMPRESAS COMPONENTES DO

    SEGMENTO.

    No estado de So Paulo encontramos a Ativa Reciclagem de Materiais Ltda e

    a Suzaquim Industrias Qumicas Ltda, no RS encontramos a OTSER Gesto de

    Resduos Eletrnicos. Como atuaremos no Estado de So Paulo consideraremos

    apenas as concorrentes paulistas.

    A Ativa est localizada em Guarulhos e a Suzaquim foi fundada em 1997,possui 62 empregados e est localizada em Suzano.

    Como o este mercado ainda est em fase de incio no h muita informao

    sobre a atuao destas empresas e no h outros grandes concorrentes.

    4.2 AMEAA DE NOVOS ENTRANTES.

    Com a maturao, o crescimento e implementao de polticas pblicas queestimulem a reciclagem de Resduos de Aparelhos Eltricos e Eletrnicos (RAEE)

    h uma tendncia de atrair interesses de mais empresas ingressarem no setor.

    Determinantes Estruturais da Intensidade da Concorrncia:

    Novas Entradas

    Novas Capacidades

    Desejo de Adquirir quota de mercado

    Entrada recursos substanciais

    Queda dos preos

    Aumento dos custos das empresas existentes (ex: promoes,

    publicidade, etc.)

    Intensidade da Rivalidade entre Concorrentes Existentes:

    A rivalidade numa indstria consequncia da interaco de vrios

    factores estruturais:

    Concorrentes numerosos ou equilibrados

    Crescimento lento da indstria

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    Custos fixos ou de armazenagem elevados (custos fixos/valor

    acrescentado)

    Ausncia de diferenciao ou custos de mudana

    Aumento de capacidade marginal de grande dimenso

    4.3 A AMEAA DE SUBSTITUTOS;

    Grandes empresas poderiam criar departamentos e setores que fariam a

    reciclagem dos prprios resduos.

    Presso dos Produtos Substitutos Deve-se ter especial ateno a:

    Possveis substitutos com constante melhoria da relao

    preo/performance

    Produtos substitutos produzidos por indstrias muito lucrativas

    4.4 O PODER DE BARGANHA DOS CONSUMIDORES;

    Como ainda no h uma gama extensa de concorrentes o poder de barganha

    dos consumidores fraco. Aqueles que quiserem consumir produtos tecnolgicos

    eco sustentveis no possuem opes para recorrer, j que em relao ao

    custo/benefcio o primeiro de sobrepe ao segundo. Entretanto a mentalidade dos

    consumidores no Brasil ainda no est voltada para a questo ambiental ao ponto

    de pagar muito mais por um produto que seja sustentvel entretanto h horizontes

    de que este comportamento mudar com as geraes futuras.

    Poder de Negociao dos Fornecedores

    Como se exerce?

    Aumento preos

    Reduzindo qualidade

    Reduzindo servios ( produto aumentado)

    4.5 REDUO DA RENTABILIDADE DAS INDSTRIAS COMPRADORAS

    Condies que tornam os mercados fornecedores poderosos:

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    Maior concentrao de empresas que nos mercados compradores

    Inexistncia de produtos substitutos

    A indstria compradora no ser cliente importante da fornecedora

    O produto dos fornecedores ser importante para o negcio do

    comprador (quantidade/qualidade)

    A indstria fornecedora dispe de produtos diversificados ou conseguiu

    desenvolver custos de mudana

    Serem uma ameaa concreta de integrao a jusante

    5 DESCRIO DA CONCORRNCIA

    No estado de So Paulo encontramos a Ativa Reciclagem de Materiais Ltda e

    a Suzaquim Industrias Qumicas Ltda, no RS encontramos a OTSER Gesto de

    Resduos Eletrnicos. Como atuaremos no Estado de So Paulo consideraremos

    apenas as concorrentes paulistas.

    A Ativa est localizada em Guarulhos e a Suzaquim foi fundada em 1997,

    possui 62 empregados e est localizada em Suzano.

    Como o este mercado ainda est em fase de incio no h muita informao

    sobre a atuao destas empresas e no h outros grandes concorrentes.

    6 FATORES CHAVE PARA SUCESSO

    Possuir certificados nacionais;

    Aplicar os procedimentos e normas da ISO 14001;

    Atender os requisitos da Lei Municipal (SP) n 13.478;

    Fazer parceria com empresas certificadas para dar o destino certo ao

    Lixo no aproveitado;

    Ser uma empresa sustentvel;

    Preservar o meio ambiente;

    Atender em toda regio metropolitana de So Paulo;

    Efetuar a coleta no local com horrio agendado;

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    Trabalhar com empresas de todos os portes e diversos segmentos do

    mercado.

    Os fornecedores sero as empresas que necessitam descartar

    equipamentos de tecnologia em desuso, portanto a matria-prima ser gratuita, s

    haver o custo operacional.

    Buscar fontes de financiamento de baixo custo, no incio utilizando-se

    do capital de ingresso dos scios e depois procurar no mercado investidores

    interessados em empresas com foco na sustentabilidade e quem venham de

    alguma forma beneficiar-se em investir no mercado de e-lixo seja financeiramente

    ou como forma de investir na imagem de empresa socialmente responsvel.

    A equipe de vendas ter de envidar esforos para convencer os

    compradores que o nosso produto alm de ser ecologicamente correto, apresenta

    timo custo benefcio o que no ser tarefa difcil. Devemos contar com

    profissionais que possuam conhecimento tcnico e um bom conhecimento do

    assunto sustentabilidade e as leis que norteiam o negcio.

    7 ESTIMATIVA DA DEMANDA

    Considerando que o Brasil produz cerca de 2,6kg de lixo eletrnico por

    habitante e adotando as premissas a seguir citadas, possvel estimar a demanda

    do mercado da empresa.

    Partimos da premissa que a classe que mais produz resduo a classe que

    mais consome, ou seja, classe AB. A participao dessa classe em 2012 de 11%

    (IBGE). Aplicado este mesmo percentual para So Paulo, podemos concluir que a

    demanda disponvel de aproximadamente 3.236 toneladas de lixo eletrnico porano. Como informao adicional, o potencial de crescimento dessa classe de 51%

    at 2014.

    A partir da demanda disponvel, determinamos o quanto ser atendido pela

    empresa em 2013 visando a classe AB. Estimando que a empresa atender 5% da

    demanda disponvel, o total de lixo eletrnico trabalhado pela empresa ser de 162

    toneladas no ano.

    O crescimento dos pases emergentes gerou um aumento significativo doconsumo domstico proporcionado pelo fortalecimento da classe mdia e

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    estabilidade econmica. Entretanto, o efeito colateral desse crescimento foi a

    gerao sem precedente de lixo.

    Segundo o ltimo relatrio do Programa das Naes Unidas pelo Meio

    Ambiente - PNUMA sobre lixo eletrnico divulgado em fevereiro de 2010, o Brasil

    o pas emergente que mais toneladas de geladeiras abandona a cada ano por

    pessoa e um dos lderes em descartar celulares, TVs e impressoras.

    Um dos problemas encontrados pelo PNUMA em sua pesquisa foi a

    dificuldade em obter dados consistentes sobre o assunto no brasil. foi necessrio

    que o PNUMA realizasse uma estimativa para tentar mensurar a quantidade de lixo

    eletrnico produzido pelo brasil. De acordo com a estimativa realizada, por ano o

    Brasil abandona 96,8 mil toneladas mtricas de computadores.O volume s inferior ao da China, com 300 mil toneladas. Contudo, se for

    analisado o consumo per capita, o Brasil assume a posio de liderana.O Brasil

    tambm est na frente quando se trata de lixo proveniente de celulares, com 2,2 mil

    toneladas por ano e abaixo apenas da China. Entre as economias emergentes, o

    Brasil ainda o terceiro maior responsvel por lixo de aparelhos de TV, so

    produzidos 700 gramas por pessoa ao ano, mesma taxa da China.

    Esse mercado tem apresentado boas opes para novos investidores, noentanto o custo operacional desse negcio relativamente expressivo caso o

    empreendedor queira executar todas as tarefas de reciclagem de lixo eletrnico.

    Segundo matria publica na Revista Isto Dinheiro, com o ttulo O e-lixo vale

    ouro. Nessa matria apresenta o resultado mdio de uma pequena empresa na

    reciclagem de lixo eletrnico que gira em torno de R$ 500 mil ano.

    Desta forma para os pequenos empreendedores pode ser um negcio

    interessante, desde que adequadamente estruturado, inclusive com parcerias queassumam a reciclagem das partes que so altamente txicas e que exigem

    maquinrio especfico e caro.O empreendedor dever ter tambm o direcionamento

    de seus potenciais clientes, visando assegurar a venda de seus produtos j

    reciclados.

    Essa atividade de mercado alm de ser economicamente vivel, tambm o

    uma operao ambientalmente correta, o que poder refletir em sucesso para seu

    empreendimento.

    POTENCIALIDADES E FRAQUEZAS DO NEGCIO;

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    POTENCIALIDADES:

    necessrio conhecer a amplitude em que a logstica reversa pode atuar.

    Neste presente trabalho devido ao foco reciclagem a ateno dada ao

    reaproveitamento dos produtos. A preocupao social quanto a preservao do

    meio ambiente tem levado as empresas a buscarem uma certificao, neste caso o

    ISO 14.000, com o intuito de garantir satisfao aos funcionrios e clientes.

    Os benefcios da logstica reversa no processo de reciclagem so:

    Reduo de resduos em aterros sanitrios e lixes;

    Reutilizar possibilita poucos gastos com energias e matria-prima;

    Aumenta a imagem da empresa no mbito competitivo;

    O produto final pode ser repassado ao cliente por um menor preo;

    Dispor de parceiros gera maiores vendas e, consequentemente, altos

    lucros.

    A reciclagem dispe de um fluxo financeiro e proporciona muitos empregos

    diretos e indiretos. Usar e reusar os produtos cria uma estratgia empresarial de

    competitividade e imagem corporativa. Quando se fala em logstica reversa, os

    produtos reaproveitados esto interligados ao desenvolvimento sustentvel: fator

    econmico, ambiental e social. O gerenciamento da cadeia reversa entra como uma

    ferramenta de impacto proporcionando o diferencial no produto e/ou servio.

    Pois, para alcanar uma poro num mercado competitivo importante

    pensar numa estratgia que resiste as mdias, ou seja, ao excesso de informao

    de um produto que no expressa pelo que . O gerenciamento da cadeia reversa

    forja uma concepo alm da concorrncia. Cria e desperta o desejo da aquisio

    do produto/servio gerando um elo de ps-consumo e ps-venda.

    Fraquezas:

    Observa-se que o papel da cadeia reversa ampliar o fluxo logstico direto

    garantindo uma operacionalizao de funcionamento e vnculo, onde os elos

    estreitam os laos, criando um diferencial para gerar a fidelizao. Algumas

    empresas adotaram o processo da cadeia reversa como perspectiva a longo prazo,

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    numa misso de sobreviver para o sucesso, conquistando expanso e domnio

    sobre o mercado em que atua. Assim a concorrncia dever lutar para ser bem-

    sucedida, caso contrrio, seriam eliminadas.

    Percebe-se a importncia de agir e de crescer o negcio em medidas

    eficazes de razes legais ambiental, econmica e social para prosperar. E essa

    medida conquistada atravs de uma estratgia clara com abrangncia global ao

    redor do mercado em que atua. Alguns tpicos essenciais que a organizao deve

    trabalhar a fim de tornar possvel um fluxo logstico dentro da cadeia reversa so:

    Reduo de custos e desperdcio;

    Elaborar uma estratgia de impacto no mercado;

    Trabalhar dentro de um sistema de qualidade, no caso, ISO 14.000;

    Desenvolver manutenes preditivas e preventivas;

    Utilizar-se de tecnologias proporcionando pesquisa e desenvolvimento

    (P&D);

    Trabalhar em parcerias dentro de uma cadeia de suprimento;

    Atuar nos pilares: social, poltico, ambiental e econmico.

    A mensurao do mercado deve abranger no somente a anlise do

    mercado atual, mas a anlise do mercado futuro e a previso da participao da

    empresa sobre ele. Para que isso se efetive, so utilizadas tcnicas especficas.

    A demanda total do mercado de um produto ou servio o volume total que

    ser adquirido por um grupo definido de clientes, em uma rea geogrfica definida,

    durante um perodo definido, em um ambiente de marketing definido, sob um dado

    nvel de esforo de marketing no setor.

    O mais importante que a demanda total no um nmero fixo, mas sim

    uma funo das condies em uma determinada situao.

    Estimativa de Demanda

    Exemplo de Aplicao da frmula clssica de mensurao de demanda: se

    100 milhes de pessoas compram fitas cassete por ano, o comprador mdio adquire

    6 fitas por ano, o preo mdio de 10 reais ento a demanda total ser de 6

    bilhes.

    Mtodos para a mensurao da demanda

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    H dois mtodos para se mensurar a demanda:

    1) mtodo de desenvolvimento de mercado;

    2) mtodo do ndice de mltiplos fatores:

    1) Mtodo de Desenvolvimento de Mercado - mais usado por firmas de

    produtos industriais - exige a identificao de todos os compradores em potencial

    em cada mercado e a estimativa de suas compras. Para melhor entendimento, esse

    mtodo ser analisado a partir de uma situao prtica.

    2) Mtodo de ndice de Mltiplos Fatores - empregado por firmas de bens de

    consumo - da mesma forma que foi estudado o mtodo de desenvolvimento do

    mercado, o ndice de mltiplos fatores (Kotler, 1999) tambm ser analisado a partir

    de uma situao prtica.As associaes comerciais e industriais costumam ter o total de vendas em

    cada setor. Apesar de elas no divulgarem a participao de cada empresa, estas

    podem calcular essa participao comparando o total de suas vendas com o total de

    vendas do setor.

    Atualmente, existe uma srie de veculos de comunicao que atua como

    referenciadores de mercado, como por exemplo, a Revista Exame, que publica

    anualmente uma edio especial chamada Maiores & Melhores (que apresenta oranking do mercado em diversos setores da indstria) e a Gazeta Mercantil (que

    fornece anlises de setores especficos da indstria nacional e internacional).

    A comparao possibilita a anlise do perfil de crescimento, por exemplo, de

    uma empresa em especfico em relao ao seu setor de atuao. Um bom exemplo

    seria o aumento nas vendas em 5% em um determinado ano em que o setor

    apresentasse um crescimento de 10%: a defasagem de 50% demonstra que a

    empresa est, nesse caso, perdendo sua posio relativa.

    Estimativa da Participao no Mercado e Planejamento Estratgico -

    Essa estimativa fornecer importantes diretrizes para a elaborao do planejamento

    estratgico mercadolgico porque, da mesma forma que o planejamento estratgico

    macro organizacional, os planos de marketing devem seguir o perfil de pro atividade

    para sua construo. Afinal, todos os esforos estratgicos das empresas modernas

    encontram-se centrados na tentativa de prever o amanh, de planejar hoje para

    alcanar a vantagem competitiva em tempos futuros pr-estabelecidos pelas

    diretrizes organizacionais.

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    A previso de demandas futuras ir corroborar para os futuros objetivos

    estratgicos, uma vez que proporcionar um estudo de como o mercado se

    comportar em relao aos produtos e/ou servios oferecidos.

    Alguns mecanismos para realizar essa previso:

    Pesquisa de inteno dos compradores;

    Opinies da equipe de vendas;

    Opinio de especialistas;

    Mtodo de teste de mercado (produtos novos) - o teste de mercado testa o

    produto em situaes reais de mercado para ver como o consumidor reagir em

    relao ao manuseio, utilizao e recompra do produto - sua estratgia deposicionamento, promoo, embalagem, marca etc;

    Anlise de sries temporais das vendas passadas (tendncia, ciclo,

    sazonalidade);

    Indicadores-guias;

    Anlise estatstica da demanda - a anlise estatstica da demanda mede a

    tendncia de demanda de um determinado produto, em funo das mudanas

    ocorridas nas variveis como preo, renda, populao e promoo. Essas anlisesgeram funes que calculariam a demanda esperada.

    TIPOS DE DEMANDAS:

    NEGATIVA

    INEXISTENTE

    LATENTE

    EM DECLNIO

    IRREGULAR

    PLENA

    EXCESSIVA

    INDESEJADA

    Mensurao da Demanda

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    Para que a mensurao de demanda possa ser realizada com sucesso,

    fundamental que a organizao proceda a anlise de seus recursos internos em

    relao aos fatores ambientais externos, que ser chamado, a partir desse

    momento, de Anlise Macro-ambiental. Para que a empresa realize essa anlise

    temos:

    1) a Resource-based View of Firm, a RBV (Viso Baseada nos Recursos da

    Firma), que trata da avaliao dos recursos existentes e potenciais da organizao;

    e

    2) a Arena Competitiva, de Michael Porter, que trata da anlise de

    oportunidades e ameaas organizacionais competitivas.

    1) RBV - Resource-based View of FirmA anlise da situao competitiva da empresa possibilita sua devida

    segmentao estratgica

    e, consequentemente, o seu real posicionamento de mercado.

    EXEMPLO.

    A RBV prev o tratamento dos recursos organizacionais de forma possibilitar

    empresa uma vantagem competitiva sustentvel atravs da correta compreenso

    de seus pontos fortes e fraquezas. Isto tem sido uma das prescries bsicas desdeos desenvolvimentos de Andrews(Matriz de SWOT, 1971) e ANSOFF (1968).

    Kenneth ANDREWS, em The Concept Of Corporative Strategy(A Concepo

    da Estratgia Corporativa), em 1971, apresenta uma matriz de anlise macro-

    ambiental denominada Matriz de SWOT. A proposta era analisar os aspectos

    controlveis, representados pelos pontos fortes e pontos fracos, em relao aos

    aspectos incontrolveis, representados pelas oportunidades e pelas ameaas e

    compreendidos em sua grande maioria por fatores externos organizao.ANSOFF, em 1968, props uma matriz para anlise do perfil de participao

    de mercado. A proposta era analisar os fatores relacionados com o mercado e o

    produto em relao s possibilidades de penetrao de produto (sedimentao de

    mercado), de desenvolvimento de produto (aprimoramento e lanamento de novos

    produtos), de diversificao de mercado (ampliao do mix de receitas produtos) e

    de ampliao de mercado (estratgias de expanso de praa).

    Este enfoque centrado na anlise dos recursos estratgicos da empresa,

    apesar de ter sua origem nos anos 60 e 70, vem ganhando crescente destaque

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    principalmente por unificar asprincipais abordagens anteriores fundamentadas em

    ferramentas de anlise macro-ambiental.

    O problema da pesquisa central na abordagem RBV consiste na

    compreenso das causas quepermitem a determinadas empresas sustentarem

    sistematicamente um desempenho superior nos mercados em que atuam. A

    resposta estaria no apenas em um adequado posicionamento no ambiente

    competitivo, premissa central da proposta de Porter (1986), mas tambm no fato de

    que estas empresas possuiriam recursos mais apropriados s demandas destes

    mercados.

    Assim, como princpio de base que permeia toda a sua construo terica,

    essa abordagem visualiza diferentes empresas com diferentes recursos, tangveis eintangveis, que conduzem inevitavelmente a diferentes capacidades competitivas.

    Entretanto, o conjunto de recursos de uma empresa no meramente uma

    lista de fatores, mas tambm o efeito de sua interao em maior ou menor

    complexidade. Assim, o seu valor estratgico reside no s na fora de ligaes

    individuais entre recursos, mas principalmente na malha que este conjunto de

    ligaes forma.

    No existem empresas iguais porque no existem duas empresas quetenham o mesmo conjunto de experincias, a mesma histria, a mesma cultura

    organizacional ou os mesmos ativos e habilidades. Assim, as estratgias resultantes

    da anlise dos recursos valiosos sero diferentes para cada organizao.

    Viso Geral da Matriz RBV (Collis and Montgomery, Harvard Business

    School)

    Como ponto de partida para a construo de uma perspectiva fundamentada

    na ferramenta de RBV, a partir da visualizao da matriz acima apresentada, osrecursos de uma empresa necessitam ser classificados ou categorizados. Eis

    algumas categorias possveis:

    recursos fsicos (plantas fabris e equipamentos);

    recursos humanos (equipe tcnica e gerencial da empresa);

    recursos organizacionais (rotinas que coordenam os recursos humanos e

    fsicos de modo produtivo).

    Apresenta, ainda, dois grupos centrais:

    1. Recursos tangveis - que podem ser observados e avaliados com clareza,

    dada sua conotao;

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    2. Recursos intangveis que no podem ser diretamente observados ou

    quantificados.

    Tomando como base as vrias tipologias e classificaes apresentadas, e

    seus respectivos relacionamentos, a identificao dos fatores que conduzem um

    recurso a uma condio de valor estratgico possibilita o alinhamento das

    estratgias organizacionais e,conseqentemente, s estratgias mercadolgicas.

    As RBV e as Trs Foras Fundamentais de Mercado

    A RBV trata, ainda, das trs foras fundamentais de mercado, como poder

    ser observado na figura a seguir.

    A identificao de recursos valiosos auxiliar a mensurao da demanda de

    forma direta: impossvel analisar um potencial de demanda, ou mesmo umademanda verificada, sem ter uma real definio do escopo estratgico corporativo.

    A rea de formao de valor dever atender a critrios de anlise da

    escassez que trata do espao disponvel no mercado , anlise do perfil da

    procura pelo produto/servio e capacidade de adequao dos recursos valiosos

    para viabilizar a operao da empresa no mercado (preservao de sua

    lucratividade).

    8 A EMPRESA

    8.1 DESCRIO DA EMPRESA

    Nossas Instalaes:

    Instalaes prprias ou locadas tendo como base a localizao privilegiada,prximo das principais rodovias e do Rodoanel, facilitando logstica e otimizando

    nossas rotas para maior eficincia nos horrios das coletas.

    Salas climatizadas, oferecendo maior conforto aos nossos colaboradores,

    clientes e fornecedores.

    Sistemas integrados de automao, para maior desempenho, agilidade na

    confeco dos controles, medies e rastreabilidade dos resduos.

    LAYOUT PREVISTO:

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    Macro Fluxo do Processo:

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    8.1.1 Definio do tipo de sociedade.

    O tipo de sociedade ser limitada.

    A razo social: MARCA Tecnologia em Reciclagem Ltda.

    Empresa de pequeno porte.

    8.1.2 produtos e servios

    Matria-prima.

    Placas de circuito impresso como so chamadas esto presentes em

    praticamente 100% dos equipamentos eletrnicos. Essas placas contm metais

    nobres tais como Ouro, Platina, Silcio e Cobre, que quando descartados

    incorretamente geram dupla poluio, pois poluem a rea de descarte e contribuem

    fortemente para o aquecimento global, j que as mineradoras tero que buscar

    novamente estes matrias na natureza.

    A doao de equipamentos eletrnicos muito importante para ns, pois

    alm de destinar corretamente os materiais doados ns tambm os utilizamos como

    material para o recondicionamento.

    Trabalhamos com a reciclagem e o recondicionamento de peas e

    componentes de micro informtica, tais como: HDs, memria, processador, placa

    me, monitores, fonte, teclado, notebook, impressoras, nobreaks, servidores entre

    outros.

    Atravs do recondicionamento da pea conseguimos atender nossos clientescom qualidade e preo justo

    Preos

    Aps o recondicionamento de equipamentos, partes e peas os produtos

    retornaro empresas parceiras com preo de venda em at 70% abaixo do valor

    normal de mercado.

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    Comunicao

    Atuaremos com divulgao da tecnologia, sustentabilidade e valores

    agregados dos produtos recondicionados por meios de comunicao segmentada a

    empresas de mdio e grande porte que utilizem alta demanda mensal de parts e

    peas para prestao de servios a seus clientes e colaboradores.

    Participao em eventos comerciais estratgicos onde possvel encontrar clientes

    em potencial para uma parceria solida.

    Para atuao de comunicao em massa, o grupo MARCA atuar atravs deatividade jornalstica, textos, artigos online e impressos e envio de informativos via

    spans que se enquadrarem no segmento de tecnologia da informao.

    8.1.3 misso, Viso e Valores da Empresa

    Misso: Ser a soluo em transformao de lixo eletrnico para fornecedores

    de matria prima, compradores e para a sociedade.

    Viso: Ser referncia no mercado de e-lixo, com mxima eficincia e

    otimizao na logstica reversa de produtos eletrnicos.

    Valores: Trabalhar para que a sociedade tenha um futuro sustentvel,

    garantindo a sobrevivncia das geraes futuras tendo em vista a limitao dos

    recursos naturais.

    8.1.4 Localizao

    A instalao da empresa ocorrer em um imvel locado, na Capital de So

    Paulo, no bairro da Mooca. Imvel de 500m2, sendo 400m2 de galpo, mais 80m2

    de escritrio e mais 20m2 de mezanino.

    8.1.5.Legalizao da Empresa

    Documentao exigida para abertura da Sociedade Limitada

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    Conforme a Constituio, os documentos necessrios ao registro, o qual

    dever ser realizado na JUCESP (Junta Comercial do Estado de So Paulo), so:

    Formulrios necessrios:

    Capa de Processo - 1 via gerado pelo Cadastro Web

    Formulrios FC modelos 1 e 2 gerados pelo Cadastro Web.

    Folha de Exigncia - 1 via gerado pelo Cadastro Web

    Declarao de Enquadramento EPP - 3 vias gerado pelo Cadastro Web

    (quando a sociedade optar pelo regime de EPP)

    Declarao de Enquadramento ME - 3 vias gerado pelo Cadastro Web

    (quando a sociedade optar pelo regime de ME)

    GARE - 01 via gerada pelo Cadastro Web e preenchida com o cdigo

    370-0, devem ser levadas ao banco para recolhimento da taxa, sendo protocoladas

    02 vias impressas pelo banco na JUCESP;

    DARF - 01 via gerada pelo Cadastro Web e preenchida com o cdigo

    6621, devem ser levadas ao banco para recolhimento da taxa, sendo protocoladas

    02 vias impressas pelo banco na JUCESP;

    Clusulas Obrigatrias do Contrato Social:

    O corpo do contrato social dever contemplar obrigatoriamente:

    Nome empresarial, que poder ser firma social ou denominao social;

    Capital da sociedade, expresso em moeda corrente, a quota de cada

    scio, a forma e o prazo de sua integralizao;

    Endereo completo da sede (tipo e nome do logradouro, nmero,

    complemento, bairro/distrito, municpio, unidade federativa e CEP) bem como o

    endereo das filiais;

    Objeto social com declarao precisa e detalhada;

    Prazo de durao da sociedade;

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    Data de encerramento do exerccio social, quando no coincidente com

    o ano civil;

    As pessoas naturais incumbidas da administrao da sociedade, e

    seus poderes e

    Atribuies;

    Qualificao do administrador no scio, designado no contrato;

    Participao de cada scio nos lucros e nas perdas;

    Foro ou clusula arbitral.

    Em paralelo as providencias de documentao legal para abertura dasociedade, ser providenciada a locao de um imvel comercial para instalao da

    empresa (escritrio e produo), considerando-se as especificidades do contrato

    para locao de imvel comercial, conforme abaixo:

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    CONTRATO DE LOCAO DE IMVEL COMERCIAL

    Pelo presente instrumento particular, de um lado, como LOCADOR, ...................

    (nome e qualificao completa do locador) e, de outro lado, como LOCATRIA,

    (nome e qualificao completa do locador), resolvem celebrar o presente contrato

    de locao, o qual reger-se- pelas seguintes clusulas e condies:

    I. OBJETO: Constitui objeto do presente contrato a locao do imvel situado

    na .............., composto por ................... com aproximadamente ......m , ...................

    (descrio completa do imvel). Faz parte integrante deste contrato, o laudo de

    vistoria prvia realizado e assinado pelas partes contratantes.

    II. PRAZO: O prazo de locao de........................... meses, tendo incio

    em ......./....../..... e trmino previsto para o dia ......./......./......

    Pargrafo Primeiro: Se o (a) LOCATRIO (A), usando da faculdade que lhe confere

    o artigo 4. da lei n. 8.245 de 18 do outubro de 1991, devolver o imvel locado

    antes do decorrido o prazo ajustado no caput desta clusula, pagar ao (a)LOCADOR(A) a multa compensatria correspondente a 03 (trs) meses de aluguel

    em vigor, reduzida proporcionalmente ao tempo do contrato j cumprido, na forma

    do artigo 924 do cdigo civil, na base de um doze 1/12 (um doze avos) para cada

    ms j transcorrido.

    Pargrafo Segundo: Findo prazo acima ajustado, se o(a) LOCATRIO(A) continuar

    no imvel por mais de 30 (trinta) dias, sem oposio do(a) LOCADOR(A), ficar alocao prorrogada automaticamente por prazo indeterminado, nas mesmas bases

    contratuais; entretanto, o imvel somente poder ser retomado nos casos previstos

    em lei, mas poder ser devolvido pelo(a) LOCATRIO(A) a qualquer tempo, sem a

    incidncia de qualquer multa por este motivo, desde que mediante comunicao

    prvia, por escrito, com antecedncia mnima de 30 (trinta) dias, da data da

    restituio do imvel locado, sob pena de pagar a quantia correspondente a um ms

    de aluguel e encargos vigentes.

    Pargrafo Terceiro: Aps o recebimento de pedido por escrito do LOCATRIO, o

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    LOCADOR ter o prazo de cinco dias para efetuar a vistoria do imvel, correndo por

    conta do LOCATRIO o aluguel at a efetiva devoluo do imvel ao LOCADOR.

    III. FINALIDADE: O imvel locado para uso exclusivamente comercial para...

    IV. PREO E FORMA DE PAGAMENTO: O valor do aluguel mensal de R$

    3.000,00 (trs mil reais).

    Pargrafo Primeiro: O aluguel estabelecido no "caput" desta clusula dever ser

    depositado na Conta/Corrente n ........., Agncia n ............., Banco .................., em

    nome de ................., ou onde esta indicar, por escrito, independentemente de avisoou cobranas, todo dia ............. de cada ms.

    V. ATRASO NO PAGAMENTO: O no pagamento do aluguel no prazo ajustado na

    clusula 4 implicar em multa de 2% (dois por cento) sobre o valor do dbito, juros

    de 1% (um por cento) ao ms e correo monetria calculada pelo IGPM da FGV.

    VI. REAJUSTE DO ALUGUEL: O aluguel pactuado na clusula anterior sofrerreajustes anuais com base na variao do ndice Geral de Preos divulgado pela

    Fundao Getlio Vargas (IGP-FGV) ou outro ndice que porventura venha a

    substitu-lo.

    VII. USO DO IMVEL: A locatria obriga-se a manter o imvel locado em boas

    condies de higiene, limpeza e conservao, mantendo em perfeito estado as suas

    instalaes eltricas e hidrulicas, afim de restitu-lo no estado em que recebeu,salvo as deterioraes decorrentes do uso normal.

    VIII. BENFEITORIAS: Eventuais reformas ou adaptaes que a locatria

    pretender executar no imvel, s podero ser realizadas mediante autorizao

    prvia e expressa da locadora.

    IX. EXIGNCIAS DOS PODERES PBLICOS: Obriga-se a locatria a satisfazer a

    todas as exigncias dos poderes pblicos a que der causa.

    X. CESSO, SUBLOCAO E EMPRSTIMO: A locatria no poder transferir

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    este contrato, ou sublocar o imvel no todo ou em parte, sem prvia autorizao por

    escrito da locadora.

    XI. DESPESAS DE CONDOMNIO, CONSUMO E TAXAS: Todas as despesas

    decorrentes da locao, quais sejam, consumo de gua, luz, telefone e gs, prmio

    de seguro contra incndio, alm do IPTU, ficam a cargo da locatria, cabendo-lhe

    efetuar diretamente esses pagamentos nas devidas pocas.

    XII. VISTORIA: A locatria desde j faculta locadora examinar ou vistoriar o

    prdio, sempre que o segundo entender conveniente, desde que previamente

    acordados dia e hora.

    XIII. RESCISO: O presente contrato ficar rescindido de pleno direito,

    independentemente de qualquer notificao judicial ou extrajudicial e sem que

    assista a nenhuma das partes o direito a qualquer indenizao, ficando as partes,

    da por diante, desobrigadas por todas as clusulas deste contrato, nos seguintes

    casos:

    a) Processo de desapropriao total ou parcial do imvel locado;

    b) Ocorrncia de qualquer evento ou incndio do imvel locado que impea a sua

    ocupao, havendo ou no culpa do locatrio e dos que esto sob sua

    responsabilidade; ou

    c) Qualquer outro fato que obrigue o impedimento do imvel locado,

    impossibilitando a continuidade da locao.

    XIV. ALIENAO DO IMVEL: Caso o imvel objeto da locao for alienado

    durante o prazo locatcio, o adquirente fica obrigado a respeitar o presente contrato.

    XV. FIANA: Assina(m) tambm este contrato, solidariamente com o locatria por

    todas obrigaes firmadas, o(s) fiador(es) sr.(a)

    (s) .......................................................... RG ................ CIC ...................

    RG ........................... CIC ................ residentes, respectivamente

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    na ........................................ e na ........................................ cuja responsabilidade

    subsistir at a entrega