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MINISTÉRIO DA SAÚDE Plano de Operação do Ponto Focal Nacional para o Regulamento Sanitário Internacional Brasília DF 2016 VENDA PROIBIDA D I S T R I B U I Ç Ã O G R A T U I T A

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M I N I S T É R I O D A S A Ú D E

Plano de Operação do Ponto Focal Nacional para o Regulamento Sanitário Internacional

Bras

ília

DF 2

016

VENDA PROIBIDADIST

RIBUIÇÃO

GRATUITA

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VENDA PROIBIDADIST

RIBUIÇÃO

GRATUITA

MIN ISTÉR IO DA SAÚDESecre ta r i a de V ig i l ância em Saúde

Depar tamento de V ig i l ância das Doenças Transmiss í ve is

Plano de Operação do Ponto Focal Nacional para o Regulamento Sanitário Internacional

Bras

ília

DF 2

016

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Ficha Catalográfica

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. Plano de operação do ponto focal nacional para o regulamento sanitário internacional / Ministério da Saúde, Secre-

taria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. – Brasília: Ministério da Saúde, 2016.

120 p. : il.

ISBN 978-85-334-2421-0

1. Regulamento Sanitário Internacional. 2. Vigilância em Saúde. 3. Saúde Pública. I. Título.

CDU 628:341(094)

Catalogação na fonte – Coordenação-Geral de Documentação e Informação – Editora MS – OS 2016/0320

Título para indexação:International Health Regulations National Focal Point Operation Plan

2016 Ministério da Saúde.

Esta obra é disponibilizada nos termos da licença CreativeCommons – Atribuição – Não Comercial – Sem Derivações 4.0 Internacional. É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte.

A coleção institucional do Ministério da Saúde pode ser acessada, na íntegra, na Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde: <www.saude.gov.br/bvs>.

Tiragem: 1ª edição – 2016 – 200 exemplares

Elaboração, distribuição e informações:MINISTÉRIO DA SAÚDESecretaria de Vigilância em SaúdeDepartamento de Vigilância das Doenças TransmissíveisCoordenação-Geral de Vigilância e Resposta às Emergências em Saúde PúblicaCentro de Informações Estratégicas de Vigilância em SaúdeEsplanada dos Ministérios, bloco G, Ed. Sede, 1º andarCEP: 70058-900 – Brasília/DFE-mail: [email protected]

Organização:Cícero Dedice de Góes JuniorDaniel Roberto Coradi de FreitasDaniela Beatriz de Castro GomesEduardo Hage CarmoFelipe Tavares Duailibe Flávia Caselli PachecoGeorge Santiago DimechGiovanny Vinícius Araújo de FrançaGreice Madeleine Ikeda do CarmoHelen Norat SiqueiraJoão Roberto Cavalcante Sampaio José Nilton Gomes da Costa Maria Luiza Lawinsky LodiMarilia Lavocat NunesMelina Érica SantosPatricia Miyuki OharaRebeca Bezerra BonfimRobson Bruniera de OliveiraSuely Nilsa Guedes de Sousa EsashikaVaneide Daciane PediWanderson Kleber de Oliveira

Impresso no Brasil / Printed in Brazil

Revisão e colaboração:Christopher L. PerdueCody R. ThorntonKatharine Acs-CharterMiguel MolinaRachel Kleinberg

Agradecimentos:A Secretaria de Vigilância em Saúde agradece aos profissionais e instituições abaixo pelas contribuições ao Ponto Focal Nacional para o RSI:

Agência Nacional de Vigilância Sanitária

Assistant Secretary for Preparedness and Response/U.S. Department of Health and Human Services

Centre for Emergency Preparedness and Response/ Office of Situational Awareness and Operations/ Public Health Agency of Canadá

Centro Nacional de Enlace/Secretaría de Salud de México/Ministerio de Salud de México

Centros de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde das Secretarias de Saúde dos Estados e Municípios

Organização Pan-Americana da Saúde/ Organização Mundial da Saúde: Opas/OMS Brasil e Ponto de Contato Regional da OMS para o RSI.

Produção: Capa e projeto gráfico: Núcleo de Comunicação/SVSDiagramação: Fred Lobo

Equipe editorial: Normalização: Luciana Cerqueira Brito – Editora MS/CGDIRevisão: Khamila Silva e Tatiane Souza – Editora MS/CGDI

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LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS

Anvisa Agência Nacional de Vigilância Sanitária

CDC/EUA Centros de Prevenção e Controle de Doenças dos Estados Unidos da América

CGVR Coordenação-Geral de Vigilância e Resposta às Emergências em Saúde Pública

Cievs Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde

Cievs/SVS Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde da Secretaria de Vigilância em Saúde

Cievs/SES Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde das Secretarias Estaduais de Saúde

Cievs/SMS Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde das Secretarias Municipais de Saúde

Cievs/DF Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde do Distrito Federal

CME Comitê de Monitoramento de Eventos de Saúde Pública

DATASUS Departamento de Informática do SUS

EM Eventos de Massa

EpiSUS Programa de Epidemiologia Aplicada aos Serviços do Sistema Único de Saúde

ESP Evento de Saúde Pública

ESPII Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional

Espin Emergência de Saúde Pública de Importância Nacional

eVISA Centro de Gerenciamento de Informações sobre Emergências em Vigilância Sanitária

FN-SUS Força Nacional do Sistema Único de Saúde

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GPHIN Global Public Health Intelligence Network

Mercosul Mercado Comum do Sul

MS Ministério da Saúde

Nucom Núcleo de Comunicação do Ministério da Saúde

OMS Organização Mundial da Saúde

Opas Organização Pan-Americana da Saúde

PFE Ponto Focal Estadual

PFM Ponto Focal Municipal

PFN-RSI Ponto Focal Nacional para o Regulamento Sanitário Internacional

Pré-CME Reuniões de Preparação do Comitê de Monitoramento de Eventos de Saúde Pública

QBRNE Químicos, Biológicos, Radiológicos, Nucleares e Explosivos

RSI Regulamento Sanitário Internacional

SES Secretaria Estadual de Saúde

Sime Sistema Integrado de Monitoramento de Eventos de Saúde Pública

SIS Sistema de Informação em Saúde

SMS Secretaria Municipal de Saúde

SRAG-CoV Síndrome Respiratória Aguda Grave por Coronavírus

SUS Sistema Único de Saúde

SVS/MS Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde

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SUMÁRIO

APRESENTAçãO 7

1 INTRODUçãO 9

2 JUSTIFICATIVA 11

3 OBJETIVOS 13

3.1 Geral 13

3.2 Específicos 13

4 SOBRE O REGUlAMENTO SANITáRIO INTERNACIONAl 15

4.1 Sistema Único de Saúde e a Vigilância em Saúde 16

4.2 Implementação do Regulamento Sanitário Internacional no Sistema Único de Saúde 17

4.3 Sobre o Ponto Focal Nacional para o Regulamento Sanitário Internacional 18

5 COMPETêNCIAS DO PONTO FOCAl NACIONAl PARA O REGUlAMENTO SANITáRIO INTERNACIONAl 21

6 GESTãO ADMINISTRATIVA DO PONTO FOCAl NACIONAl PARA O REGUlAMENTO SANITáRIO INTERNACIONAl 25

6.1 Estruturas Operacionais que conduzem as atividades do PFN-RSI 26

6.2 Sobre o Comitê de Monitoramento de Eventos de Saúde Pública 26

6.3 Sobre o Sistema Integrado de Monitoramento de Eventos de Saúde Pública 27

6.4 Sobre os Centros de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde das Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde 29

6.5 Sobre o Centro de Gerenciamento de Informações sobre Emergências em Vigilância Sanitária 31

6.6 Eventos de massa 32

6.7 Capacitação 33

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7 MEIOS PARA COMUNICAçãO 35

8 VIGIlâNCIA BASEADA EM EVENTOS 37

8.1 Vigilância de rumores 37

8.2 Notificações, comunicações e verificações 38

8.3 Avaliação do Evento de Saúde Pública 38

8.4 Monitoramento da potencial ESPII e potencial Espin 45

8.5 Fluxo de comunicação 45

9 COMUNICAçãO INTERNACIONAl 47

9.1 Consulta e compartilhamento de informações 47

10 ATIVIDADES PARA IMPlEMENTAçãO E MANUTENçãO DAS CAPACIDADES DE VIGIlâNCIA E RESPOSTA PREVISTAS 49

REFERêNCIAS 51

ANEXO A – PROTOCOlOS E PROCEDIMENTOS 53

ANEXO B – EQUIPE VIGENTE DO PONTO FOCAl NACIONAl DO REGUlAMENTO SANITáRIO INTERNACIONAl 117

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APRESENTAÇÃO

O Brasil tem garantido o estabelecimento das “Capacidades Básicas de Vigilância e Resposta”, conforme consta no Anexo I do Regulamento Sanitário Internacional (RSI), aprovado na Assembleia Mundial da Saúde de 2005, como país signatário da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Dessa forma, adaptou as estruturas e os recursos nacionais existentes para satisfazer às exigências de capacidades básicas, nos termos do RSI, tais como as relativas às atividades de vigilância, aos informes, à notificação, à verificação, à resposta e de colaboração nas atividades referentes de vigilância em portos, aeroportos e passagens de fronteiras terrestres designados.

Na 65ª Assembleia Mundial da Saúde, realizada em 2012, o Brasil informou que cumpriu com as exigências referentes às capacidades básicas. Para isso, foi definido um plano específico para fortalecer as três esferas de gestão do Sistema Único de Saúde (SUS), aprimorando o processo para detecção, notificação, avaliação de risco e resposta oportuna e coordenada às emergências em saúde pública. Além disso, comprometeu-se em manter e ampliar essas capacidades e apoiar outros países na implantação do RSI, de acordo com estabelecido na Resolução nº 6.523 da Assembleia Mundial da Saúde.

O Brasil possui tradição histórica no enfrentamento de emergências em saúde pública, sejam estas por causa natural ou antrópica. No entanto, a partir do surto de nefrite epidêmica, ocorrido no interior de Minas Gerais no período de dezembro de 1997 a julho de 1998, diante das limitações enfrentadas e com sucesso no controle do surto (contando com o apoio do Centro de Prevenção e Controle de Doenças dos Estados Unidos da América – CDC/EUA), o Ministério da Saúde (MS) iniciou um conjunto de

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ações estruturantes e sustentáveis para identificar, investigar, monitorar e responder oportunamente aos Eventos de Saúde Pública (ESP). Nesse processo, destacam-se três iniciativas: criação do Programa de Epidemiologia Aplicada aos Serviços do Sistema Único de Saúde (EpiSUS), no ano 2000; a criação do Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (Cievs), no ano de 2006; e a criação do Centro de Gerenciamento de Informações sobre Emergências em Vigilância Sanitária (eVisa), no âmbito da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no ano de 2014.

O Plano de Operação do Ponto Focal Nacional para o Regulamento Sanitário Internacional (PFN-RSI) contém as instruções básicas do funcionamento e dos procedimentos de competência do Brasil para o RSI em conformidade com as diretrizes da OMS. Busca sistematizar o processo de trabalho do PFN-RSI na Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS/MS), fortalecendo a vigilância e resposta às emergências em saúde pública. Espera-se que este instrumento sirva de referência para fortalecimento do Cievs nas três esferas de gestão do SUS e facilite as ações comuns previstas no RSI, visando prevenir e controlar as emergências em saúde pública e, com isso, reduzir os impactos dos eventos de interesse para a saúde pública.

Secretaria de Vigilância em Saúde

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1 INTRODUÇÃO

A revisão de 2005 do RSI(1) introduziu modificações nos processos mundiais de monitoramento, vigilância e resposta às Emergências de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII)(2). Dentro de seu escopo, o texto do RSI trouxe maior responsabilidade para os países signatários, tornando-os responsáveis pelo aprimoramento das ferramentas para detecção e avaliação de eventos que ocorram em seus territórios, classificando-os em emergências de importância nacional ou internacional, e comunica-los à OMS, quando evidenciado o risco de disseminação para outros países(2). Além disso, a comunicação internacional de informações relevantes sobre eventos de interesse internacional foi padronizada, sendo todos os países membros incentivados a identificar um PFN-RSI.

O PFN-RSI, conforme definido em seu artigo 1º, é um centro nacional designado pelo estado-parte signatário da OMS para servir de ponto de contato e de comunicação para o RSI. No Brasil, a Portaria nº 1.865, de 10 de agosto de 2004, estabelece a SVS(3) como PFN para o RSI (2005) junto à OMS.

Desta forma, a SVS/MS designou o Cievs como a unidade operacional para organizar e responder as demandas como PFN-RSI. Além da interface com os organismos internacionais, o PFN desempenha importante papel de comunicação e colaboração internamente, em especial com as coordenações estaduais, municipais e do Distrito Federal para desempenhar suas funções.

DESIGNAÇÃO DO PFN-RSI

A SVS/MS foi designada o setor do governo federal para atuar como ponto focal

nacional para o RSI, sendo competência do coordenador-geral responsável pela

gestão do cievs/SVS a representação da secretaria junto à OMS.

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2 JUSTIFIcATIVA

O Plano de Operação do PFN-RSI foi desenvolvido a partir da necessidade de organizar, de forma prática, as funções e os requisitos operacionais da unidade operacional do PFN-RSI, garantindo assim o cumprimento das funções obrigatórias previstas no RSI. Este documento atualiza, complementa, consolida e organiza o conjunto de protocolos e procedimentos relacionados às atividades do PFN-RSI desenvolvidas no Cievs/SVS desde 2006. Desse modo, reforça o compromisso do Brasil em adotar medidas proporcionais e restritas aos riscos para a saúde pública para prevenir, proteger, controlar e dar uma resposta contra a propagação internacional de doenças, sem interferências desnecessárias no trânsito internacional de pessoas, bens e mercadorias.

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3 OBJETIVOS

3.1 Geral

Descrever e sistematizar o conjunto de normas, protocolos e procedimentos relativos às competências do PFN-RSI, no âmbito do SUS.

3.2 Específicos

� Descrever as competências e ações relacionadas ao RSI no âmbito do SUS.

� Descrever a gestão administrativa do PFN-RSI para a OMS.

� Descrever os mecanismos de vigilância e comunicação nacional e internacional do PFN-RSI .

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4 SOBRE O REGULAMENTO SANITÁRIO INTERNAcIONAL

O RSI é o marco legal aprovado pelos países na 58ª Assembleia Mundial da Saúde que estabelece os procedimentos para proteção contra a disseminação internacional de doenças. A primeira versão do Regulamento foi instituída em 1951, sendo revisado em 1969, sofrendo alterações até a publicação de 2005(1;2;4;5). A revisão do RSI-2005, que durou 10 anos; foi necessária devido à intensificação do trânsito internacional de passageiros, bens e mercadorias entre os diversos países e a consequente disseminação internacional de doenças, como febre amarela, cólera, peste, influenza aviária, entre outros. Essa revisão foi acelerada com a ocorrência da pandemia de Síndrome Respiratória Aguda Grave por Coronavírus (SRAG-CoV), iniciada na Ásia em 2003(1;4).

O novo RSI entrou em vigor no ano de 2007 e modificou os processos mundiais de monitoramento, vigilância e resposta às ESPII(2). Os países signatários devem, desde então, apropriar-se dos conceitos e das ferramentas previstas no RSI 2005 para detecção e análise de eventos que ocorram em seus territórios, para a classificação em emergências nacionais ou internacionais e para a comunicação à OMS quando evidenciado o risco de disseminação para outros países(2).

EVENTO DE SAÚDE PÚBLIcA (ESP)

Situação que pode constituir potencial ameaça à saúde pública, como a ocorrência

de surto ou epidemia, doença ou agravo de causa desconhecida, alteração no

padrão clínico-epidemiológico das doenças conhecidas (potencial de disseminação,

magnitude, gravidade, severidade, transcendência, vulnerabilidade, entre outras

características), epizootias ou agravos decorrentes de desastres ou acidentes.

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S e c r e t a r i a d e V i g i l â n c i a e m S a ú d e / M S

4.1 Sistema Único de Saúde e a Vigilância em Saúde

A Constituição Federal de 1988 determina a implantação do SUS, de forma descentralizada, hierarquizada e regionalizada, de acesso universal. A Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, instituiu o SUS com direção única em cada esfera de governo (municípios, estados, Distrito Federal e União) e definiu o MS como gestor no âmbito da União.

De acordo com a Portaria nº 1.378 (Anexo 2), de 9 de julho de 2013, compete ao MS a gestão das ações de vigilância em saúde no âmbito da União, cabendo à SVS/MS a coordenação do Sistema Nacional de Vigilância em Saúde e à Anvisa a coordenação do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária.

Entre as ações da SVS/MS e da Anvisa relacionadas ao RSI estão a detecção oportuna dos ESP e a adoção de medidas adequadas para a resposta às emergências de saúde pública, vigilância, prevenção e controle das doenças transmissíveis, vigilância de populações expostas a riscos ambientais em saúde, vigilância e controle de emergências decorrentes da produção e do uso de produtos, dos serviços e das tecnologias de interesse à saúde.

A SVS/MS coordena a preparação e a resposta das ações de vigilância em saúde, na Emergência de Saúde Pública de Importância Nacional (Espin) e ESPII, bem como a cooperação com estados, Distrito Federal e municípios em situações de emergências de saúde pública, quando indicado. Além disso, também atua como PFN-RSI, contando com apoio da Anvisa e outros setores responsáveis pelo disposto no RSI.

VIGILÂNcIA EM SAÚDE

constitui um processo contínuo e sistemático de coleta, consolidação, análise

e disseminação de dados sobre eventos relacionados à saúde, visando ao

planejamento e à implementação de medidas de saúde pública para a proteção da

saúde da população, à prevenção e controle de riscos, aos agravos e doenças, bem

como para a promoção da saúde.

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P l a n o d e o p e r a ç ã o d o p o n t o f o c a l n a c i o n a l p a r a o r e g u l a m e n t o s a n i t á r i o i n t e r n a c i o n a l

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4.2 Implementação do Regulamento Sanitário Internacional no Sistema Único de Saúde

Em 2005, com base nas experiências enfrentadas pela comunidade internacional com a emergência de SRAG-CoV, no contexto epidemiológico apresentado pelo risco da influenza aviária e pandêmica e, principalmente, pelas epidemias de dengue, febre amarela, malária, rotavírus, cólera, entre outras, a SVS/MS iniciou a organização e a criação do Cievs/SVS, com base nas experiências dos Centros de Operações de Emergências da OMS, Canadá e Estados Unidos da América.

Segundo o RSI, em seu Anexo 1, os países devem utilizar e reforçar as estruturas e os recursos nacionais existentes para cumprir as exigências de capacidades básicas, sendo consideradas, para isso, todas as ações e estratégias de vigilância, informe, notificação, verificação, resposta, atividades em portos, aeroportos e passagens de fronteiras terrestres que lhes competem. Em 2008, o MS iniciou um processo de avaliação de suas capacidades básicas de vigilância. Foi realizado um diagnóstico situacional, segundo o Anexo 1 – parte A e B do RSI, para que se pudesse identificar as necessidades de implementação e aprimoramento, com o compromisso de atingir as capacidades básicas até 2012. Esta atividade foi realizada entre os anos de 2008 e 2009, com base no instrumento pactuado no Mercado Comum do Sul (Mercosul).

Com base na primeira avaliação, foram identificados os pontos críticos para desenvolvimento e aprimoramento. Com isso, no ano de 2010, foi elaborado e pactuado entre as três esferas de gestão do SUS a implementação do Plano Diretor de Desenvolvimento de Capacidades Básicas, definido por um conjunto de ações estratégicas para atingir as capacidades de vigilância e resposta até 2012. Dessa forma, em 2012, o Brasil informou à OMS a seguinte situação:

a) Marco legal, institucional e administrativo – este conjunto de capacidades básicas já alcançava percentual próximo a 100% do desempenho esperado, de acordo com o instrumento de avaliação.

b) Capacidade de detectar, avaliar e notificar eventos que podem se constituir emergências de saúde pública – foi observado incremento no percentual de cumprimento das capacidades básicas avaliadas em relação à avaliação anterior, alcançando um percentual próximo de 100%, exceto para o item referente aos recursos físicos.

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S e c r e t a r i a d e V i g i l â n c i a e m S a ú d e / M S

c) Capacidade de investigar, intervir e comunicar eventos que podem se constituir emergências de saúde pública – foi observado incremento no percentual de cumprimento de todas as capacidades básicas avaliadas em relação à avaliação anterior, alcançando percentual acima de 85%, sendo que cinco das sete capacidades já apresentavam percentual de cumprimento acima de 90%.

Apesar de ter cumprido as exigências do RSI, foram identificadas algumas áreas com necessidade de aperfeiçoamento para além das capacidades básicas do período avaliado, com destaque para questões relacionadas à logística operacional de resposta aos eventos Químicos, Biológicos, Radiológicos, Nucleares e Explosivos (QBRNE), bem como para os eventos envolvendo produtos e serviços de interesse da saúde, além dos recursos humanos para vigilância e resposta no âmbito do SUS. Este último também foi destacado pelos demais países das Américas como componente de maior vulnerabilidade(6).

Em 2011, uma nova etapa da avaliação foi concluída e, com base nessa atividade, o Brasil comunicou o cumprimento da implementação das capacidades básicas de vigilância e resposta às emergências em saúde pública na Assembleia Mundial da Saúde de 2012(6). Além disso, comprometeu-se em manter e ampliar para além das capacidades básicas, visando garantir atividades de vigilância e resposta correspondentes às necessidades de saúde pública, no que se refere ao perfil epidemiológico, social e estrutural do período avaliado.

4.3 Sobre o Ponto Focal Nacional para o Regulamento Sanitário Internacional

O Regulamento Sanitário Internacional definiu Ponto Focal Nacional como o centro nacional, designado por cada estado-parte, que deve estar acessível em todos os momentos para realizar a comunicação com os pontos de contatos da OMS. Dessa maneira, os governos são incentivados a nomear pontos focais nacionais para facilitar a coordenação, a partilha de informação e o planejamento conjunto em nível nacional.

O Cievs/SVS foi inaugurado em 2006 com a finalidade de fomentar a captação de notificações, mineração, manejo e análise de dados e informações estratégicas relevantes à prática da vigilância em saúde, bem como congregar mecanismos de

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P l a n o d e o p e r a ç ã o d o p o n t o f o c a l n a c i o n a l p a r a o r e g u l a m e n t o s a n i t á r i o i n t e r n a c i o n a l

comunicação avançados. No mesmo ano, a SVS/MS foi designada pelo MS como o órgão central representante do Brasil junto à OMS para os propósitos previstos no RSI, ou seja, para atuar como Ponto Focal para o RSI. Conforme previsto no artigo 2º da Portaria nº 1.865(3), o Cievs/SVS atua como a estrutura operacional básica para o funcionamento do PFN-RSI na comunicação de possíveis emergências ao Ponto de Contato da OMS para o RSI. Dessa forma, o governo federal estabelece a relação entre as ações de vigilância (detecção, avaliação, monitoramento e resposta nacional) e as ações do PFN-RSI (notificações, consultas, verificações internacionais).

Figura 1Sala de comando do CIEVS/SVS

Fonte: Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde – Cievs/SVS.

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5 cOMPETêNcIAS DO PONTO FOcAL NAcIONAL PARA O REGULAMENTO SANITÁRIO INTERNAcIONAL

O MS descreveu as competências do PFN-RSI, visando garantir o compromisso na aplicação dos termos previstos no regulamento, além de definir a abrangência de atuação do PFN-RSI com base no Regulamento e no Guia da OMS para os Pontos Focais(7).

Como requisito para o desenvolvimento das atividades de competência do PFN-RSI, a SVS/MS deve possuir equipe permanente para coletar, consolidar e disseminar informações referentes ao RSI, recebidas dos diversos setores da administração pública federal, incluindo aqueles responsáveis pela vigilância epidemiológica, vigilância sanitária, portos, aeroportos e passagens de fronteiras terrestres, clínicas e hospitais, entre outros.

Para cumprir a missão de manter acessível o PFN-RSI para a OMS, o MS estabeleceu que a SVS/MS deve:

1. Identificar e manter atualizados, na OMS, dados de contato e informações necessárias à comunicação, a qualquer tempo, inclusive nos períodos noturnos, finais de semana e feriados.

Para cumprir a função de comunicação padronizada com fluxos e prazos estabelecidos no RSI a SVS/MS deve:

2. Remeter à OMS, por meio do Ponto de Contato Regional da OMS para o RSI, comunicações referentes ao RSI, em especial à notificação, do intercâmbio de informações, às consultas, aos relatórios, à verificação e à avaliação para determinação de eventos que possam se constituir em ESPII (artigos 6º ao 12 do RSI)(1).

Para cumprir a missão de receber informações da OMS e dos demais órgãos governamentais, consolidar e disseminar entre todos os órgãos interessados e a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas/OMS), a SVS/MS deve:

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S e c r e t a r i a d e V i g i l â n c i a e m S a ú d e / M S

3. Coletar, consolidar e disseminar informações referentes ao RSI recebidas dos diversos setores da administração pública federal, incluindo aqueles responsáveis pela vigilância epidemiológica, vigilância sanitária, portos, aeroportos e passagens de fronteiras terrestres, clínicas e hospitais, entre outros.

4. Disseminar informações referentes ao RSI recebidas da Opas/OMS aos diversos setores da administração pública federal, incluindo aqueles responsáveis pela vigilância epidemiológica, vigilância sanitária, portos, aeroportos e passagens de fronteiras terrestres.

Adicionalmente, a SVS/MS desenvolve as seguintes atividades para implementação e manutenção das capacidades de vigilância e resposta previstas:

1. Estabelecimento de grupos de trabalho, comissões e comitês para desenvolvimento de atividades necessárias ao seu pleno funcionamento.

2. Acompanhamento e resposta aos eventos que possam se constituir em ESPII e Espin.

3. Coordenação e acompanhamento das ações de implementação do RSI, no âmbito do MS.

4. Encaminhamento, após apreciação do Ministro da Saúde, de relatórios e propostas relativas à implementação do RSI no Brasil e dar ciência das recomendações oriundas da OMS, previstas na Portaria nº 1.865, com vistas a sua adoção em todo o território nacional, quando for o caso.

5. Definição e coordenação da cooperação internacional solicitada pela Opas, OMS e demais países, relacionada à implementação do RSI.

Algumas competências e funções são obrigatórias para o PFN para a aplicação do RSI (2005), visando garantir o compromisso na aplicação dos termos previstos no regulamento, além de definir a abrangência de atuação do PFN-RSI com base no Regulamento e no Guia da OMS para os Pontos Focais (2). Pelo art. 3o, Portaria nº 1.865/2006(3) (Anexo 2), compete a Ponto Focal Nacional:

I – Acompanhar e responder aos eventos que possam se constituir em ESPII.

II – Remeter à OMS, por meio dos pontos de contato designados por ela, comunicações referentes ao RSI (2005), em especial as relacionadas à notificação do intercâmbio de informações, às consultas, aos relatórios,

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P l a n o d e o p e r a ç ã o d o p o n t o f o c a l n a c i o n a l p a r a o r e g u l a m e n t o s a n i t á r i o i n t e r n a c i o n a l

à verificação e à avaliação para determinação de eventos que possam se constituir em ESPII.

III – Coletar, consolidar e disseminar informações referentes ao RSI (2005) recebidas dos diversos setores da administração pública federal, incluindo aqueles responsáveis pela vigilância epidemiológica, vigilância sanitária, portos, aeroportos e fronteiras, clínicas e hospitais, entre outros.

IV – Instituir grupos de trabalho, comissões e comitês para desenvolvimento de atividades necessárias ao seu pleno funcionamento.

V – Coordenar e acompanhar as ações de implementação do RSI (2005), no âmbito do MS.

VI – Encaminhar, após apreciação do Ministro da Saúde, relatórios e propostas relativos à implementação do RSI (2005) no País e dar ciência das recomendações oriundas da OMS, previstas na portaria, com vistas a sua adoção em todo o território nacional, quando for o caso.

VII – Definir e coordenar tecnicamente a cooperação internacional solicitada pela Opas, a OMS e os demais países, relacionada à implementação do RSI (2005).

VIII – identificar e manter atualizados, na OMS, dados pessoais para contato e informações necessárias à comunicação, a qualquer tempo, inclusive nos períodos noturnos, finais de semana e feriados.

IX – Permanecer acessível em todos os momentos para comunicação com o Ponto de Contato do RSI da OMS.

X – Divulgar informações aos setores relevantes da administração, incluindo os responsáveis pela vigilância e notificação, pontos de entrada, serviços públicos de saúde, clínicas e hospitais e outros departamentos governamentais.

XI – Propiciar a capacitação em RSI.

XII – Realizar exercício de avaliação de risco em colaboração com a OMS sobre ESP, riscos e ESPII.

XIII – Elaboração sistemática de relatórios sobre o progresso da capacidade nacional para a avaliação, o planejamento e o estabelecimento de RSI (2005) no âmbito estadual.

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S e c r e t a r i a d e V i g i l â n c i a e m S a ú d e / M S

XIV – Elaboração e apoio à elaboração de informes, notas técnicas, alertas e outras mensagens públicas das autoridades nacionais, particularmente da SVS e da OMS.

Para isso, a SVS/MS conta com a Equipe de Resposta Rápida, formada por profissionais dos diversos setores. Em situações de Espin ou ESPII, o MS dispõe da estratégia da Força Nacional do Sistema Único de Saúde (FN-SUS), que é composta por profissionais de diversos setores do SUS, incluindo a SVS/MS. A FN-SUS foi criada em 2011, a partir do Decreto Presidencial nº 7.616 (Anexo 2), de 17 de novembro de 2011, que também estabelece os critérios para declaração de Espin, seja por epidemias, desastres e situações de desassistência(2;8).

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6GESTÃO ADMINISTRATIVA DO PONTO FOcAL NAcIONAL PARA O REGULAMENTO SANITÁRIO INTERNAcIONAL

A gestão das atividades de competência do PFN-RSI, no âmbito da SVS/MS, ocorre por meio do Cievs/SVS. Para cumprir essas atividades, o centro conta com diversos Procedimentos Operacionais Padrão (POP) (Anexo A), que organizam e padronizam as atividades do PFN-RSI.

O Cievs-SVS cumpre a acessibilidade durante 24 horas por dia, 7 dias da semana, 365 dias do ano (24/7/365), com todos os setores responsáveis pela vigilância e resposta às emergências em saúde em pública, incluindo municípios, estados, Distrito Federal, órgãos do governo federal, outros países e o Ponto de Contato Regional da OMS.

Para manutenção das atividades operacionais, a equipe do Cievs/SVS dispõe de um coordenador-geral e, no mínimo, seis profissionais técnicos especializados na área da Saúde para coletar, consolidar e disseminar informações recebidas dos diversos setores responsáveis.

Anualmente, é necessário que a SVS/MS confirme o seu papel como PFN-RSI, no âmbito da Portaria nº 1.865/2006, e atualize os dados de contato do coordenador--geral. Para isso, os POPs estão organizados no Protocolo de Gestão Administrativa do PFN-RSI.

Com o propósito de garantir a precisão e a oportunidade de comunicação com os diversos setores responsáveis, internos e externos ao MS, incluindo os Cievs estaduais, Cievs municipais, Cievs do DF e da Anvisa, os contatos da rede nacional são periodicamente atualizados no Cievs/SVS.

Observando a confidencialidade no uso das informações sensíveis e restritas, referente a pessoas e instituições, toda comunicação realizada entre o Cievs/SVS e os órgãos externos deve prever mecanismos de segurança, conforme previsto na Lei de Acesso à Informação.

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Considerando a contínua evolução dos processos de trabalho, são necessárias definições e revisões periódicas de protocolos e procedimentos operacionais que orientem os processos de trabalho do PFN, de modo a garantir correspondência entre os procedimentos e as atividades desenvolvidas pelo PFN-RSI. Além disso, são relevantes o desenvolvimento e a aplicação de indicadores para avaliação dos processos de trabalho da unidade.

6.1 Estruturas Operacionais que conduzem as atividades do PFN-RSI

Como requisito para o desenvolvimento das atividades de competência do PFN-RSI, os Cievs devem possuir estrutura que dispõe de equipes permanentes para conduzir a coleta, a consolidação e a disseminação das informações referentes ao RSI. Essas informações podem advir de diversos setores da administração pública federal, incluindo aqueles responsáveis pela vigilância epidemiológica, vigilância sanitária, portos, aeroportos, fronteiras terrestres, clínicas e hospitais, entre outros.

Por isso, é necessário que o PFN-RSI esteja constantemente em comunicação com as diversas estruturas que dão suporte para suas atividades. Entre as atuais estruturas e ferramentas utilizadas pelo Cievs/SVS, podemos destacar o Comitê de Monitoramento de Eventos de Saúde Pública (CME), o Sistema Integrado de Monitoramento de Eventos de Saúde Pública (Sime), os Centros de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde das Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde e o Centro de Gerenciamento de Informações sobre Emergências em Vigilância Sanitária (eVISA).

6.2 Sobre o comitê de Monitoramento de Eventos de Saúde Pública

O CME consiste em uma congregação gestora dos ESP monitorados pela SVS/MS. O CME foi institucionalizado com o objetivo de manter a regularidade das discussões técnicas e das tomadas de decisão pela SVS/MS frente às emergências em saúde pública, em consonância com a implementação e o fortalecimento das capacidades básicas do RSI.

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As Reuniões de Preparação do Comitê de Monitoramento de Eventos de Saúde Pública (Pré-CME) ocorrem semanalmente, às sextas-feiras, e são coordenadas pelo Cievs/SVS. O Pré-CME tem por finalidade atualizar as informações sobre os ESP em monitoramento, as ações desenvolvidas pela SVS/MS e as recomendações das unidades técnicas de vigilância dos agravos. Os participantes das reuniões do Pré- -CME são todas as unidades técnicas da SVS/MS, representantes de órgãos parceiros da SVS/MS e representantes do eVISA.

As reuniões do CME são realizadas semanalmente, às segundas-feiras, sendo organizadas pelo Cievs/SVS e presididas pelo Secretário de Vigilância em Saúde ou pelo diretor do Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis da SVS/MS. Participam da reunião todos os coordenadores do Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis e representantes de outros departamentos da SVS/MS, outras secretarias do MS, Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Instituto Evandro Chagas (IEC) e Anvisa. O CME tem por finalidade congregar as informações atualizadas sobre os ESP em monitoramento, definir os encaminhamentos no âmbito do MS e em apoio aos estados e aos municípios, além de delegar atribuições aos gestores e às unidades técnicas da SVS/MS.

6.3 Sobre o Sistema Integrado de Monitoramento de Eventos de Saúde Pública

O Sime foi desenvolvido em 2005, pela equipe de tecnologia de informação da Coordenação-Geral de Vigilância e Resposta às Emergências em Saúde Pública (CGVR) e gerenciada pelo Cievs/SVS, utilizando-se os principais componentes do Sistema de Monitoramento de Eventos Adversos da OMS.

Trata-se de um software livre adotado para o registro e o monitoramento dos ESP. A ferramenta possibilita o armazenamento de dados, organização de documentos e relatórios, divulgação de informações epidemiológicas e a atualização permanente e simultânea dos dados relacionados aos eventos de importância em saúde pública nacionais e internacionais, incluindo o registro de informes e alertas. O acesso ao Sime é restrito aos usuários cadastrados e pode ser acessado pelo endereço eletrônico: <http://sime.saude.gov.br>.

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O Sime possui diferentes módulos em que são registradas as notificações (eventos notificados ao Cievs/SVS que não se configuram como Espin), os eventos (potenciais Espin e ESPII), os informes internacionais e os rumores (imprensa, mídia social, outros). Além do registro, o Sime permite a atualização e o monitoramento, em tempo real, das informações referentes às notificações, eventos, informes e rumores, a emissão de relatórios e a realização de pesquisas, podendo ser acessado pelas áreas do MS e Cievs locais.

Figura 2Tela de entrada do Sime: Sistema Integrado de Monitoramento de Eventos de Saúde Pública

Fonte: Sistema Integrado de Monitoramento de Eventos (Sime).

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Figura 3Tela inicial do Sime

Fonte: Sistema Integrado de Monitoramento de Eventos (Sime).

6.4 Sobre os centros de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde das Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde

No campo da Saúde, a cooperação entre as diferentes instâncias de gestão prevê medidas de controle e intercâmbio de informações epidemiológicas sobre a propagação de doenças de interesse local, regional, nacional e internacional.

A implementação do RSI-2005 exigiu do Brasil o fortalecimento das vigilâncias epidemiológica, sanitária e ambiental, particularmente para a “coleta, compilação e análise contínua e sistemática de dados, para fins de saúde pública, e a disseminação oportuna de informações de saúde pública, para fins de avaliação e resposta em saúde pública”(1;2;3;4;5;6).

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S e c r e t a r i a d e V i g i l â n c i a e m S a ú d e / M S

A partir de 2007, em cumprimento às atribuições de detecção, avaliação, monitoramento e resposta aos ESP, foram estruturados centros similares ao Cievs/SVS, nas 26 Secretarias Estaduais de Saúde (Cievs/SES), no Distrito Federal (Cievs/SES) e nas 26 Secretarias Municipais de Saúde (Cievs/SMS) das capitais e em outros municípios ou regiões de interesse estadual.

Os Cievs/SES e Cievs/SMS atuam como Ponto Focal Estadual (PFE) e Ponto Focal Municipal (PFM) para vigilância e resposta às emergências em saúde pública, na sua respectiva esfera de gestão. Com isso, ampliou-se a capacidade e oportunidade de compartilhamento de informações sobre potenciais Espin e ESPII entre as três esferas de gestão do SUS para tomada de decisão, fortalecendo assim as ações de vigilância e resposta previstas no RSI.

Figura 4Distribuição dos Cievs Estaduais e Municipais no Brasil

Fonte: Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs/SVS).

Brasil por Regiões

Região NordesteRegião SudesteRegião SulRegião Centro-OesteRegião Norte

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6.5 Sobre o centro de Gerenciamento de Informações sobre Emergências em Vigilância Sanitária

No Brasil, a Anvisa é o órgão responsável pelo controle sanitário dos aeroportos internacionais, portos e passagens de fronteiras terrestres para prevenir a propagação internacional de doenças. Além da saúde de viajantes e parte do comércio internacional, a Anvisa é responsável pela segurança sanitária de produtos, tecnologias e serviços de interesse da saúde.

Para o cumprimento de sua missão, a Anvisa monitora regularmente a ocorrência de eventos sanitários envolvendo a fabricação, a comercialização e o uso de produtos, tecnologias e serviços sujeitos às ações de vigilância sanitária.

As situações que se caracterizam como emergência ou potencial para se tornar uma emergência em vigilância sanitária são monitoradas pelo eVISA, o qual objetiva integrar as ações das áreas técnicas da Anvisa para responder eficiente e oportunamente aos eventos de emergência. O eVISA assume, no âmbito da Anvisa, a coordenação de ações para as emergências em vigilância sanitária, bem como adota métodos de detecção e análise de fontes de informação oficiais e não oficiais (mídia formal, informal e redes sociais) visando à melhoria da oportunidade da detecção e resposta. Os POPs, sistemas de informação (Sime) e mecanismos de gestão dos eventos (CME) são muito semelhantes aos já descritos para o Cievs/SVS.

O eVISA está em funcionamento desde agosto de 2014 e, neste período, já monitorou eventos envolvendo medicamentos, produtos médicos, equipamentos, serviços de saúde e até brinquedos. O centro possui três profissionais da Anvisa no regime 24/7/365, dedicados a esta atividade, e conta com o apoio do EpiSUS do MS para as investigações.

Os eventos, informes, rumores e notificações monitorados no âmbito da vigilância sanitária pelo eVISA, além de subsidiar a tomada de decisão do Colegiado da Agência Reguladora, constituem importantes mecanismos de colaboração com o Cievs/SVS. O eVISA participa de forma ativa do CME da SVS.

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S e c r e t a r i a d e V i g i l â n c i a e m S a ú d e / M S

6.6 Eventos de massa

Para o SUS, os Eventos de Massa (EM) estão definidos como atividades coletivas de natureza cultural, esportiva, comercial, religiosa, social ou política, por tempo predeterminado, com concentração ou fluxo excepcional de pessoas, de origem nacional ou internacional, segundo a Portaria MS nº 1.139, de 10 de junho de 2013(9).

Os EM também exigem estratégias específicas, pois implicam um maior risco de ocorrência de Espin ou ESPII, de acordo com as características do evento. As atividades de preparação para os EM visam fortalecer e ampliar as capacidades de vigilância e resposta, diminuindo o impacto das emergências na saúde pública e garantindo a oferta de serviços de saúde, sem prejuízo para a população local. O Cievs/SVS atua no monitoramento dos ESP que ocorre nos países que enviam delegações ao território nacional, e também realiza avaliação de risco de saúde em outros países no caso de participação de cidadãos brasileiros que vão participar de eventos de massa nestes territórios. Nestes casos, é utilizado um instrumento de avaliação de ameaças para os referidos eventos (Anexo 3).

O Brasil possui tradição na realização de EM como carnaval, festivais, festas religiosas, entre outros. No período de 2012 a 2013, foram identificados 116 eventos de massa de interesse nacional ou regional, alguns desses com mais de 2 milhões de participantes nacionais e internacionais. Entre 2007 e 2016, o Brasil foi definido como sede de diversos eventos internacionais de grande magnitude, como:

� XV Jogos Pan-Americanos, no Rio de Janeiro em 2007.

� V Jogos Mundiais Militares do Conselho Internacional do Desporto Militar, no Rio de Janeiro em 2011.

� Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável, no Rio de Janeiro em 2012.

� Copa das Confederações da FIFA Brasil 2013 em Fortaleza, em Salvador, em Recife, em Brasília, em Belo Horizonte e no Rio de Janeiro em 2013.

� XXVIII Jornada Mundial da Juventude, no Rio de Janeiro, São Paulo e em outras cidades.

� Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014 no Rio de Janeiro, em São Paulo, em Minas Gerais, no Rio Grande do Sul, no Paraná, em Mato Grosso, no Distrito Federal, na Bahia, em Pernambuco, no Rio Grande do Norte, no Ceará e no Amazonas em 2014.

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� Jogos Mundiais dos Povos Indígenas em Palmas/TO em 2015.

� Jogos da XXXI Olimpíada e Jogos da XV Paralimpíada de verão, no Rio de Janeiro em 2016.

Para estabelecer as estratégias de preparação e resposta aos EM, foi utilizado o documento da OMS denominado Communicable disease alert and response for mass gatherings e a troca de experiências com os países sede de outros eventos internacionais, por meio da participação no Programa de Observadores Internacionais da OMS durante as Olimpíadas de Inverno em Vancouver/Canadá, na Copa do Mundo FIFA na África do Sul, em 2010, e nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos em Londres, em 2012(8;10;11;12).

6.7 capacitação

Desde 2000, a SVS/MS desenvolve atividades para qualificação dos profissionais envolvidos nas atividades de detecção, análise e resposta às emergências de saú-de pública(13). Entre as estratégias destacam-se:

� EpiSUS – 2000.

� Curso Básico de Vigilância Epidemiológica – 2005.

� Curso de Especialização em Epidemiologia para Monitoramento e Resposta às Emergências em Saúde Pública – 2010.

� Curso Básico de Resposta aos Eventos de Saúde – 2010.

� Curso de preparação e resposta aos eventos por QBRNE em eventos de massa – 2013.

� Preparação para Emergências em Saúde Pública e Desastres em cooperação com a Opas e Florida International University – 2013.

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7 MEIOS PARA cOMUNIcAÇÃO

Visando garantir um canal permanente e impessoal com o PFN-RSI, foram estabelecidos meios de comunicação institucionais para o intercâmbio de informações entre o PFN-RSI e Ponto de Contato Regional da OMS para o RSI, bem como entre o PFN-RSI e os parceiros do governo federal, pontos de contato nas Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde, profissionais de saúde e população em geral, contando com redundância no fluxo de informações. São eles: a notificação eletrônica (via e-mail ou site) e por telefone, garantindo a acessibilidade 24/7/365, e cumprindo com o estabelecido no art. 9º, Cap. III, da Portaria nº 204, de 17 de fevereiro de 2016(14), do MS: “A SVS/MS e as Secretarias de Saúde dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios divulgarão, em endereço eletrônico oficial, o número de telefone, fax, endereço de e-mail institucional ou formulário para notificação compulsória”.

Figura 5E-mail, sítio eletrônico e telefones disponíveis para comunicação com o PFN-RSI do Brasil

NOTIFICAçãO ElETRÔNICA

e-Notific@

[email protected]

Sítio eletrônico

www.saude.gov.br/svs

Rede social: WhatsAPP ou Viber

+55(61) 99662-9080+55(61) 99662-9376

Fonte: Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs/SVS).

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S e c r e t a r i a d e V i g i l â n c i a e m S a ú d e / M S

Figura 6Linhas telefônicas disponíveis para comunicação com o PFN-RSI do Brasil

Disque-notifica (24/7/365)

0800-644-6645

Telefones fixos (dias úteis em horário comercial 8h às 18h)

1a opção: +55 (61) 3315-38992a opção: +55 (61) 3315-38963a opção: +55 (61) 3315-3191

Telefone celular do coordenador do PFN-RSI (caso não consiga contato pelo Disque-notifica)

+55(61) 99662-9376

Fonte: Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs/SVS).

Figura 7Tela de entrada do Formulário para Notificação Eletrônica Imediata

Fonte: <http://formsus.datasus.gov.br/site/formulario.php?id_aplicacao=432>.

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8 VIGILÂNcIA BASEADA EM EVENTOS

Para atingir os objetivos do RSI, é necessário que os procedimentos de rotina da vigilân-cia estejam alinhados. O Brasil dispõe de normas nacionais e estruturas que possibilitam a coleta e a análise de informações sobre os ESP, entre as três esferas de gestão do SUS.

Com a finalidade de fomentar a captação de notificações, mineração, manejo e análise de dados e informações estratégicas (Portaria nº 30/2005 – Anexo 2), o Cievs/SVS dispõe de procedimentos específicos de detecção, recebimento, verificação, notificação, avaliação, monitoramento e documentação da resposta.

8.1 Vigilância de rumores

Para realizar a vigilância de rumores, o Cievs/SVS utiliza como referência a Lista Nacional de Notificação Compulsória de Doenças, Agravos e ESP da Portaria vigente.

Para essas atividades, são utilizados os seguintes mecanismos de alertas e consultas gratuitos:

� ProMED mail – Programa para Monitoramento de Doenças Emergentes: é um sistema compartilhamento voluntário, não governamental, com alertas referentes a ESP.

� HealthMap: é um sistema agregador de informações sobre ESP, com o georreferenciamento dos eventos.

Desde 2012, por meio do acordo entre o MS com a Agência de Saúde Pública do Canadá, foi estabelecido cooperação técnica entre o PFN-RSI do Canadá e o PFN-RSI do Brasil. Com isso, o Cievs/SVS, incorporou o uso do sistema Global Public Health Intelligence Network (GPHIN) como uma das principais fontes de informações internacionais sobre eventos e emergências de saúde pública.

Todos os rumores identificados devem ser verificados com as unidades técnicas do governo federal e pontos de contato nas Secretarias Estaduais de Saúde quanto à veracidade e relevância para a saúde pública. Para isso, deve-se seguir o procedimento padronizado de verificação.

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S e c r e t a r i a d e V i g i l â n c i a e m S a ú d e / M S

8.2 Notificações, comunicações e verificações

Segundo as normas nacionais, os ESP são de notificação compulsória imediata e devem ser notificados por profissional de saúde ou responsável pelo serviço assistencial que prestar o primeiro atendimento, em até 24 horas, pelo meio mais rápido disponível (telefone, e-mail ou fax), à autoridade de saúde competente(11).

As notificações procedentes dos setores responsáveis pela vigilância em saúde nos governos federal, estadual e municipal não exigem verificação de veracidade. Por outro lado, as comunicações procedentes de outros setores governamentais, população, imprensa, profissionais de saúde e quaisquer outros serviços públicos e privados exigem verificação. Isso ocorre porque, nesse caso, o notificador não possui atribuição relacionada à gestão do evento notificado. Assim, deve ser realizada a verificação com o setor competente apenas para comunicações.

As informações procedentes da Opas/OMS sobre potenciais ESPII devem ser comunicadas aos diversos setores do governo federal relacionados à vigilância da doença, agravo ou ESP e aos Cievs/SES. Uma vez envolvendo casos, contatos, produtos ou serviços brasileiros, o Cievs/SVS deverá realizar o monitoramento e a atualização das informações referentes ao evento.

As solicitações de verificação procedentes da Opas/OMS devem seguir os procedimentos indicados no item “Avaliação do Evento de Saúde Pública”. Adicionalmente, o PFN-RSI deve confirmar o recebimento e encaminhar a resposta inicial à verificação no prazo de até 24 horas. A resposta à solicitação de verificação com a informação de saúde pública disponível deve ser enviada no prazo de até 48 horas(7).

8.3 Avaliação do Evento de Saúde Pública

A avaliação do ESP deve estimar o risco de ocorrência de potencial Espin, a partir da caracterização das ameaças e vulnerabilidades relacionadas, segundo a priorização a seguir.

� Primeira Avaliação de Risco: Realizada pelo Cievs/SVS

Recebida a informação de doença, agravo ou ESP, deve-se realizar a checagem e a verificação dos seguintes elementos componentes da informação:

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P l a n o d e o p e r a ç ã o d o p o n t o f o c a l n a c i o n a l p a r a o r e g u l a m e n t o s a n i t á r i o i n t e r n a c i o n a l

» Fonte da Informação: identificar a origem da informação para caracterizar como notificação ou comunicação.

» Datas da Informação: verificar a data do início dos sintomas do caso ou do primeiro caso, a data da suspeita diagnóstica, a data da notificação e a data de recebimento ou data do início da informação.

» Conteúdo da Informação: caracterizar os dados referentes à descrição epidemiológica e às ações realizadas.

» Primeira Avaliação de Risco: realizar, com base na fonte, as datas relacionadas e o conteúdo da informação. Essa avaliação tem como objetivo identificar as ameaças e as vulnerabilidades para definir o risco de potencial Espin e, dessa forma, definir o tipo de encaminhamento. O resultado dessa avaliação indicará se a informação se caracteriza como rumor, potencial Espin ou evento sem risco para a saúde pública.

» Encaminhamento da Informação: definir o destinatário segundo responsabilidade de vigilância da doença ou do agravo e o tipo de encaminhamento com base no resultado da primeira avaliação de risco:

ʄ Notificação: quando a primeira avaliação de risco indica potencial Espin, é necessário enviar a notificação do ESP às unidades técnicas responsáveis pela vigilância da doença ou do agravo e/ou ao Cievs/SES da localidade de ocorrência, assim como solicitar a segunda avaliação de risco e retorno do resultado da avaliação no prazo de até 48 horas.

ʄ Comunicação: quando a primeira avaliação de risco não indica potencial Espin, o Cievs/SVS encaminhará a informação apenas para conhecimento das unidades técnicas responsáveis pela vigilância da doença ou do agravo e/ou ao Cievs/SES da localidade de ocorrência.

ʄ Verificação: quando a fonte da informação não é oficial, é necessário enviar a solicitação de verificação da veracidade das informações às unidades técnicas responsáveis pela vigilância da doença ou do agravo e/ou ao Cievs/SES da localidade de ocorrência. O resultado da verificação deve retornar ao Cievs/SVS no prazo de até 24 horas para a primeira resposta, e de até 48 horas para a resposta final.

» Registro da Informação no Sime: registrar no Sime de acordo com o resultado da primeira avaliação de risco e o tipo de encaminhamento:

ʄ Módulo de Notificação: registrar todas as informações classificadas como notificação e comunicação.

ʄ Módulo de Rumores: registrar todas as informações classificadas como verificação.

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Figura 8Fluxo da informação para a primeira avaliação de risco

FONTE DA INFORMAÇÃO

NotificaçãoMódulo de Notificação

Módulo de Rumores

Comunicação

Verificação

Encaminhamento da informação

Registro da informação

no Sime

DATAS DA INFORMAÇÃO

cONTEÚDO DA INFORMAÇÃO

Primeira avaliação de risco

Fonte: Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs/SVS).

� Segunda Avaliação de Risco: Realizada pela unidade técnica responsável pela vigilância da doença, do agravo ou do ESP e/ou Cievs/SES.

» Tipo de Informação: caracterizar a informação enviada pelo Cievs/SVS (notificação, comunicação ou verificação).

» Segunda Avaliação de Risco: realizar com base no tipo de informação enviada pelo Cievs/SVS:

ʄ Notificação: ao receber notificação do Cievs/SVS, a unidade técnica responsável e/ou Cievs/SES deve acusar recebimento da informação e realizar a segunda avaliação de risco utilizando o Anexo 2 do RSI (impacto de saúde pública do ESP, risco de propagação, interferência no comércio ou fluxo de viajantes, evento incomum ou inesperado).

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O resultado dessa avaliação indicará se o ESP se configura em potencial ESPII, potencial Espin ou evento sem risco para a saúde pública nacional ou internacional.

ʄ Comunicação: ao receber comunicação do Cievs/SVS, a unidade técnica responsável e/ou Cievs/SES deve acusar recebimento da informação e pode realizar a segunda avaliação de risco para confirmar a não caracterização de potencial Espin e adotar os encaminhamentos de rotina de vigilância da doença ou do agravo. Caso a segunda avaliação de risco indique potencial Espin, a unidade técnica responsável e/ou Cievs/SES deve informar ao Cievs/SVS.

ʄ Verificação: ao receber verificação do Cievs/SVS, a unidade técnica responsável e/ou Cievs/SES deve acusar recebimento da informação e adotar o procedimento de verificação às unidades técnicas de vigilância atuantes nos estados e, se necessário, nos municípios. Deve solicitar que a resposta dessa verificação seja enviada no prazo de até 24 horas. O resultado da verificação deve confirmar ou não a veracidade das informações.

• Confirmação da veracidade: ao receber a resposta da verificação, a unidade técnica responsável e/ou Cievs/SES deve realizar a segunda avaliação de risco para caracterizar potencial ESPII, potencial Espin ou evento sem risco para a saúde pública nacional ou internacional.

• Não confirmação da veracidade: ao receber a resposta da verificação, a unidade técnica responsável e/ou Cievs/SES deve informar ao Cievs/SVS.

» Encaminhamento da Resposta: a unidade técnica responsável e/ou Cievs/SES deve enviar ao Cievs/SVS o resultado da segunda avaliação de risco referente à notificação e à verificação e, caso necessário, referente à comunicação. Além disso, deve encaminhar o resumo das informações epidemiológicas (ficha de notificação, ficha de investigação, resultados laboratoriais, série histórica do agravo, resultados de investigação epidemiológica, entre outras) que subsidiaram a segunda avaliação de risco, bem como as ações desenvolvidas pela vigilância e as recomendações da unidade técnica.

» Registro da Informação no Sime: a unidade técnica responsável deve registrar as atualizações referentes ao resultado da segunda avaliação de risco, informações epidemiológicas, ações desenvolvidas pela vigilância e as recomendações da unidade técnica(7).

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Figura 9Fluxo da Informação para a segunda avaliação de risco

cOMUNIcAÇÃO NOTIFIcAÇÃO VERIFIcAÇÃO

Confirmação da veracidade

Não confirmação

da veracidade

Segunda avaliação de risco

Potencial ESPII

Potencial Espin

Sem risco para a Saúde Pública

Fonte: Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs/SVS).

� Terceira Avaliação de Risco: Realizada pelo Cievs/SVS, como atribuição de PFN-RSI, para decisão de notificação dos eventos que possam constituir ESPII nos termos do RSI.

» Resposta da unidade técnica responsável e/ou Cievs/SES: com base na resposta enviada ao Cievs/SVS, incluindo o resultado da segunda avaliação de risco, as informações epidemiológicas, as ações realizadas e as recomendações, o Cievs/SVS deve realizar a terceira avaliação de risco para os eventos caracterizados como potencial ESPII e potencial Espin.

» Terceira avaliação de risco: complementarmente à segunda avaliação de risco, todos os PFN-RSI dos países devem utilizar o instrumento de decisão para avaliação e notificação dos eventos que possam constituir Espin e

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ESPII, segundo o Anexo 2 do RSI. Esta ação é caracterizada como terceira avaliação de risco para o Cievs/SVS, com o objetivo de caracterizar o evento como potencial ESPII ou potencial Espin.

» Encaminhamento do resultado da terceira avaliação de risco: com base no instrumento de decisão do Anexo 2 do RSI, o evento pode ser caracterizado como:

ʄ Potencial ESPII: o Cievs/SVS, na atribuição de PFN-RSI, deve notificar o evento ao Ponto de Contato Regional da OMS para o RSI (Opas/OMS) e apresentar o evento na Reunião do CME. A decisão para avaliar se o evento se caracteriza como ESPII compete à OMS.

ʄ Potencial Espin: o Cievs/SVS deve apresentar o evento na Reunião do CME. Conforme o Decreto nº 7.616, o secretário da SVS/MS deve avaliar se o evento se caracteriza como Espin.

» Registro da informação no Sime: registrar no Sime de acordo com o resultado da terceira avaliação de risco:

ʄ Módulo de Eventos: registrar todas as potenciais Espin e ESPII.

» Resposta à verificação solicitada pela Opas/OMS: nas situações em que a Opas/OMS solicita verificação da veracidade das informações referentes a possíveis ESPII, o PFN-RSI deve encaminhar o resultado da terceira avaliação de risco(7).

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S e c r e t a r i a d e V i g i l â n c i a e m S a ú d e / M S

Figura 10Fluxo da informação para a segunda e terceira avaliação de risco

Segunda avaliação de risco

Terceira avaliação de risco

Potencial EspinPotencial ESPII

Notificar à Opas/OMS

Incluir no CME

Registro no Módulo de

Eventos do Sime

Sem risco para a Saúde Pública

Fonte: Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs/SVS).

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8.4 Monitoramento da potencial ESPII e potencial Espin

O Cievs, com as áreas técnicas responsáveis, realiza o monitoramento do potencial ESPII ou Espin, a fim de responder oportunamente aos prazos estabelecidos pelo RSI e pela Portaria nº 204, de 17 de fevereiro de 2016. A articulação necessária será conduzida pelo Cievs, caso o agravo não tenha uma área ou coordenação específica. Exemplo: Unidade Técnica de Zoonoses, sob a gerência da Coordenação de Doenças Transmissíveis; Coordenação do Plano Nacional de Controle da Dengue, entre outros.

A depender do resultado das avaliações e declaração de Espin ou ESPII, o gabinete da SVS ativará o Centro de Operações de Emergência em Saúde (Coes), para gerenciar e monitorar a resposta do setor Saúde ao evento em questão.

8.5 Fluxo de comunicação

O Cievs/SVS possui mecanismos para identificação e recebimento de ESP de diversos setores institucionais públicos ou privados, da mídia ou da população, de modo direto ou indireto. Todo rumor ou evento identificado ou recebido passa por processo de avaliação de acordo com o Anexo 2 do RSI.

Na Figura 11 é demonstrado o fluxo de recebimento e resposta às notificações, verificações ou comunicações sobre ESP de interesse para o Brasil. Neste processo, há envolvimento de demais secretarias de saúde, outros setores do MS ou Anvisa. Este procedimento também é utilizado para responder aos testes de comunicação e atualização desencadeados pela Opas/OMS(7).

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9 cOMUNIcAÇÃO INTERNAcIONAL

Toda a comunicação internacional entre o Brasil e a OMS referente à notificação, ao intercâmbio de informações, às consultas, aos relatórios, à verificação e à avaliação para determinação de eventos que possam se constituir em ESPII deve ser realizada por meio do Ponto de Contato Regional da OMS para o RSI (artigos 6º ao 12º do RSI)(7).

9.1 consulta e compartilhamento de informações

O Cievs/SVS poderá manter o Ponto de Contato Regional da OMS para o RSI informado sobre os ESP que ocorrerem no território nacional cuja avaliação inicial indicar que não se trata de potencial ESPII, conforme estabelecido pelo artigo 6º do RSI. Além disso, poderá consultar a OMS acerca de medidas de saúde apropriadas (artigo 8º do RSI)(7).

Se o ESP for inusitado ou inesperado, o Cievs/SVS deve manter o Ponto de Contato Regional da OMS para o RSI informado oportunamente. Caso seja recebida qualquer informação de relevância sobre ESP de interesse internacional fora do território nacional, como casos humanos, vetores ou mercadorias contaminadas (artigo 9º do RSI), será comunicado ao endereço <[email protected]> em até 24 horas.

O mecanismo de consulta será o correio eletrônico <[email protected]> ou por meio telefônico.

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10ATIVIDADES PARA IMPLEMENTAÇÃO E MANUTENÇÃO DAS cAPAcIDADES DE VIGILÂNcIA E RESPOSTA PREVISTAS

Será realizado o grupo de trabalho no Cievs/SVS para definir as atividades de implementação e manutenção das capacidades de vigilância e resposta. Entre elas estão previstas:

� Encontro Anual dos Cievs para capacitação e alinhamento dos fluxos de trabalho.

� Visitas técnicas in loco para apoio à estruturação dos Cievs estaduais e municipais.

� Visitas técnicas in loco aos Pontos Focais para o RSI de outros países que possam contribuir para a formação dos profissionais dos Cievs.

� Ciclos de estudos virtuais.

� Videoconferências para alinhamento de ações e aproximação dos parceiros de trabalho.

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REFERêNcIAS

1. ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Regulamento Sanitário Internacional RSI - 2005. Brasília, 2009. Disponível em: <http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/fe029a0047457f438b08df3fbc4c6735/Regulamento+Sanitario+Internacional+versao+para+impressao+090810.pdf?MOD=AJPERES>. Acesso em: 31 mar. 2016.

2. CARMO, E. H.; PENNA, G.; OLIVEIRA, W. K. Emergências de saúde pública: conceito, caracterização, preparação e resposta. Estudos Avançados, [S.l.], p. 19-32, 2008.

3. BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 1.865, de 10 de agosto de 2006. Estabelece a Secretaria de Vigilância em Saúde como Ponto Focal Nacional para o Regulamento Sanitário Internacional (2005) junto à Organização Mundial da Saúde. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2006/prt1865_10_08_2006.html>. Acesso em: 15 jun. 2016.

4. SOARES, G. F. S. O Direito internacional sanitário e seus temas: apresentação de sua incômoda vizinhança. Revista de Direito Sanitário, [S.l.], v. 1, n. 1, p. 49-88, nov. 2000. Disponível em: <http://www.revistas.usp.br/rdisan/article/view/13076>. Acesso em: 24 jan. 2015.

5. TEIXEIRA, M. G. et al. Vigilância em saúde: é necessária uma legislação de emergência? Revista de Direito Sanitário, [S.l.], v. 10, n. 2, p. 126-144, 2009. Disponível em: <http://www.revistas.usp.br/rdisan/article/view/13166>. Acesso em: 24 jan. 2015.

6. TEIXEIRA, M. G. et al. Evaluation of Brazil’s public health surveillance system within the context of the International Health Regulations (2005). Revista Panamericana de Salud Pública, [S.l.], v. 32, n. 1, p. 49-55, July 2012.

7. ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAUDE. National IHR Focal Point Guide. Genebra: OMS, 2006. p. 6. Disponível em: <http://www.who.int/ihr/English2.pdf?ua=1>. Acesso em: 24 jan. 2015.

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S e c r e t a r i a d e V i g i l â n c i a e m S a ú d e / M S

8. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Plano de resposta às emergências em saúde pública. Brasília, 2014. 44 p. Disponível em: <http://portalsaude.saude.gov.br/images/pdf/2014/outubro/07/plano-de-resposta-emergencias-saude-publica-2014.pdf>. Acesso em: 31 mar. 2016.

9. BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 1.139, de 10 de junho de 2013. Define, no âmbito do Sistema único de Saúde (SUS), as responsabilidades das esferas de gestão e estabelece as Diretrizes Nacionais para Planejamento, Execução e Avaliação das Ações de Vigilância e Assistência à Saúde em Eventos de Massa. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2013/prt1139_10_06_2013.html>. Acesso em: 15 jun. 2016.

10. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Preparação e resposta da vigilância em saúde para a Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014 TM. Boletim Epidemiológico, [Brasília], v. 45, n. 8, p. 12, 2014. Disponível em: <http://u.saude.gov.br/images/pdf/2014/maio/27/be2014-v45-8-saude-copa.pdf>. Acesso em: 31 mar. 2016.

11. OLIVEIRA, W. K.; GARCIA, L. P.; DUARTE, E. A vigilância em saúde na Copa do Mundo no Brasil. Epidemiologia e Serviços de Saúde, Brasília, v. 23, n. 2, p. 205-206, jun. 2014. Disponível em: <http://scielo.iec.pa.gov.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679-49742014000200001&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt>. Acesso em: 24 jan. 2015.

12. WORLD HEALTH ORGANIZATION. Communicable disease alert and response for mass gatherings: keys considerations. Geneva, June 2008. Disponível: <http://www.who.int/csr/Mass_gatherings2.pdf?ua=1>. Acesso em: 31 mar. 2016.

13. SETA, M. H.; REIS, L. G. C.; PEPE, V. L. E. Vigilâncias do campo da saúde: conceitos fundamentais e processos de trabalho. Disponível em: <http://www5.ensp.fiocruz.br/biblioteca/dados/txt_424619245.pdf>. Acesso em: 31 mar. 2016.

14. BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 204, de 17 de fevereiro de 2016. Define a Lista Nacional de Notificação Compulsória de doenças, agravos e eventos de saúde pública nos serviços de saúde públicos e privados em todo o território nacional, nos termos do anexo, e dá outras providências. Disponível em: <http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?jornal=1&pagina=23&data=18/02/2016>. Acesso em: 29 jul. 2016.

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ANEXO A – PROTOcOLOS E PROcEDIMENTOS

Os protocolos e os procedimentos utilizados pelo Cievs Nacional têm o objetivo de padronizar os procedimentos realizados pela equipe do Cievs Nacional. O trabalho no Cievs divide-se em quatro temas, para esclarecer as funções, fluxos e prazos. Cada um desses protocolos tem um rol de atividades específicas a serem executadas pela equipe para atender às funções do PFN-RSI. São estes:

1) Protocolo Administrativo: a gestão administrativa do PFN possui o propósito de definir os fluxos da documentação do Cievs, o arquivamento adequado desta, além da atualização dos contatos de todos os parceiros.

2) Protocolo de Comunicação Nacional.

3) Protocolo de Comunicação Internacional.

4) Protocolo para outras funções do PFN-RSI.

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S e c r e t a r i a d e V i g i l â n c i a e m S a ú d e / M S

Protocolo A – Gestão administrativa do PFN-RSI

Nome do protocolo

Data de Preparação/ Atualização

Número do protocolo

Responsável Páginas

Gestão Administrativa

do PFN-RSI

5/2/201611/4/2016

A PFN-RSI 1

Propósito Descrever as funções, fluxos e prazos para a gestão administrativa do PFN-RSI.

âmbito Federal.

Prioridades • Fazer a manutenção dos dados de contato do PFN-RSI na OMS.

• Fazer a manutenção dos dados de contato das unidades técnicas da SVS/MS, órgãos parceiros, Cievs/SES e Cievs/SMS no Sime.

• Fazer o plantão de sobreaviso com disponibilidade 24/7/365 do PFN-RSI.

Normas de segurança

• Confidencialidade da informação.

• Backup de documentação digital.

• Cópia de segurança.

Ações conjuntas de preparação

• Articulação com as secretarias do MS e outras instituições parceiras.

• Articulação com as unidades técnicas da SVS/MS.

• Articulação com os Cievs/SES e Cievs/SMS.

• Articulação com o Núcleo de Comunicação (Nucom).

• Articulação com pontos focais da mídia eletrônica, impressa e audiovisual transmitida.

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P l a n o d e o p e r a ç ã o d o p o n t o f o c a l n a c i o n a l p a r a o r e g u l a m e n t o s a n i t á r i o i n t e r n a c i o n a l

Ações previstas no protocolo

A.1 Confirmação anual do PFN-RSI.

Descrição O PFN-RSI do Brasil responde à confirmação anual do PFN-RSI ao Ponto de Contato Regional da OMS para o RSI.

A.2 Registro dos contatos atualizados do PFN-RSI no Sistema de Monitoramento de Eventos.

Descrição Os dados de contato das unidades técnicas da SVS/MS, órgãos parceiros, Cievs/SES e Cievs/SMS são atualizados e registrados, semestralmente, na base de dados do Sime.

A.3 Organização e cópia de segurança das mensagens eletrônicas no endereço institucional <[email protected]>.

Descrição As mensagens eletrônicas recebidas e encaminhadas pelo endereço institucional <[email protected]> são organizadas e arquivadas no servidor do Cievs/SVS, mensalmente.

A.4 Cópia de segurança dos documentos, arquivos, apresentações do PFN-RSI.

Descrição Documentos, arquivos, apresentações são arquivados no Sistema de Monitoramento de Eventos e no servidor do Cievs/SVS, mensalmente.

A.5 Plantão de sobreaviso do PFN-RSI.

Descrição Sistematizar o funcionamento do plantão de sobreaviso com disponibilidade 24/7 do PFN-RSI.

A.6 Tratamento de informações restritas sobre a identificação de pessoas físicas e jurídicas.

Descrição As informações compartilhadas pelo PFN-RSI contendo identificação de pessoa física ou jurídica devem receber tratamento de confidencialidade no uso de informações de caráter restrito.

A.7 Resposta ao teste de comunicação semestral do Ponto de Contato Regional da OMS para o RSI.

Descrição Responder ao teste de comunicação semestral do Ponto de Contato Regional da OMS para o RSI, Opas, realizado por e-mail, telefone e fax.

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S e c r e t a r i a d e V i g i l â n c i a e m S a ú d e / M S

Nome do Procedimento

Nº POP Data de Preparação/ Atualização

Responsável Páginas

Confirmação anual do PFN-RSI

A.1 22/1/201511/4/2016

PFN-RSI 4

Propósito Responder à confirmação anual do PFN-RSI para o Ponto de Contato Regional da OMS para o RSI.

Passos 1. O Ponto de Contato Regional da OMS para o RSI, ao início de cada ano, envia um e-mail ao PFN-RSI solicitando a confirmação dos dados do PFN-RSI e a atualização das pessoas para acesso ao Site de Informação de Evento da OMS (sigla em inglês EIS).

2. O PFN-RSI deve acusar o recebimento do e-mail dentro de 24 horas (dos dias úteis) e prosseguir na realização da confirmação anual dentro do prazo previsto.

3. A confirmação anual pode ser concluída clicando no link fornecido e selecionando uma das duas seguintes opções:

a. Se as informações não foram alteradas, o PFN-RSI deve clicar na opção “My information is up-to-date”.

b. Se alguma das informações do PFN-RSI foi alterada, deve-se clicar na opção “My information needs to be updated” (Minha informação precisa ser atualizada). Nesse caso, as alterações também devem ser registradas em um documento interno do PFN-RSI.

4. A seleção de qualquer uma das duas opções completa a confirmação anual.

5. Se alguma alteração na informação de contato do Ponto Focal Nacional ocorrer entre os meses de abril a janeiro, ela deverá ser atualizada utilizando o link que é enviado mensalmente pelo Ponto Regional de Contato da OMS (por questões de segurança cibernética, o link é diferente em cada mês).

6. Se houver alteração do responsável pelo PFN Brasil RSI, o novo nome deverá ser comunicado por escrito ao Ponto de Contato Regional da OMS para o RSI por e-mail, por intermédio do endereço <[email protected]> e também informar por meio de ofício para a Representação da Opas/OMS no Brasil.

7. Adicionalmente, para atualizar ou confirmar as pessoas para acesso ao EIS, o PFN-RSI deve responder ao endereço <[email protected]>, incluindo a lista de pessoas preenchida, segundo o formato do documento a seguir.

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P l a n o d e o p e r a ç ã o d o p o n t o f o c a l n a c i o n a l p a r a o r e g u l a m e n t o s a n i t á r i o i n t e r n a c i o n a l

Documento em word

Responsable del Centro Nacional de Enlace:

En el marco del RSI (2005), se pide a la OMS que proporcione a los Estados Partes actualizaciones oportunas sobre los eventos agudos de salud pública de importancia internacional, respetando siempre la posible confidencialidad de esa información.

En ese sentido, la OMS ha establecido un Sitio de Información sobre Eventos para garantizar comunicaciones seguras con los centros nacionales de enlace (CNE) para el RSI. A este sitio web solo pueden acceder las personas designadas por el responsable del CNE y las organizaciones intergubernamentales pertinentes. El sitio se encuentra funcionando desde el 15 de junio de 2007, fecha de entrada en vigor del Reglamento.

La OMS creará login personales (“cuentas nominativas”) para los usuarios designados por el responsable principal de la institución que actúe como CNE. Esos códigos personales permitirán acceder de forma segura al sitio web restringido. Con miras a crear esas cuentas, le agradecemos que rellene la tabla de abajo y la envíe a [email protected] tan pronto como le sea posible.

Tenga en cuenta que puede solicitar hasta cinco cuentas de usuario, incluida la suya. Para cada cuenta, incluya todos los datos que se especifican en la tabla.

Una vez que hayamos recibido la información solicitada, la OMS creará las cuentas de usuario y le enviará a cada uno un mensaje de confirmación por correo electrónico. El mensaje contendrá el nombre de usuario y una contraseña temporal, así como un enlace al Sitio de Información Sobre Eventos. Por motivos de seguridad, recomendamos encarecidamente al usuario que cambie su contraseña antes de acceder al sitio (recibirán instrucciones para ello). En el momento de modificarla, puede también establecer una pregunta/respuesta de recuperación de contraseña.

El cumplimiento de los requisitos de acceso y mantenimiento de la seguridad de las contraseñas es responsabilidad del CNE y de todas las personas a las que se conceda acceso al Sitio de Información Sobre Eventos.

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S e c r e t a r i a d e V i g i l â n c i a e m S a ú d e / M S

Señas de un máximo de 5 personas designadas por el responsable principal del CNE para obtener acceso seguro al Sitio de Información sobre Eventos.

País:

Usuario 1 Titulo

Nombre

Apellido

Correo electronico

Institución

Función Responsable principal del CNE para el RSI

Usuario 2 Titulo

Nombre

Apellido

Correo electronico

Institución

Función

Usuario 3 Titulo

Nombre

Apellido

Correo electronico

Institución

Función

Usuario 4 Titulo

Nombre

Apellido

E-mail

Institución

Función

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P l a n o d e o p e r a ç ã o d o p o n t o f o c a l n a c i o n a l p a r a o r e g u l a m e n t o s a n i t á r i o i n t e r n a c i o n a l

Usuario 5 Titulo

Nombre

Apellido

Correo electronico

Institución

Función

Coordinación del Reglamento Sanitario Internacional Reglamento, Procedimientos e Información Organización Mundial de la Salud 20 Avenue AppiaCH-1211 Ginebra 27SuizaFax: +41.22.791.46.66e-mail: [email protected]<http://www.who.int/ihrhttp://www.who.int/ihr>

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S e c r e t a r i a d e V i g i l â n c i a e m S a ú d e / M S

Nome do Procedimento

Nº POP Data de Preparação/ Atualização

Responsável Páginas

Registro dos contatos do PFN-RSI no Sistema de Monitoramento de

Eventos

A.2 05/2/201511/4/2016

PFN-RSI 1

Propósito Manter o registro de contatos atualizados, semestralmente, na base de dados do Sime.

Passos 1. O PFN-RSI Brasil, semestralmente, realizará o registro dos contatos atualizados das unidades técnicas da SVS/MS, órgãos parceiros, Cievs/SES e Cievs/SMS no Sistema Integrado de Monitoramento de Eventos – Sime.

2. Os dados serão registrados e atualizados no Sime por meio dos seguintes passos:

a. Acessar o Sime pelo endereço: <sime.saude.gov.br>.

b. Fazer login utilizando usuário e senha.

c. Clicar no ícone “ADMINISTRAÇÃO” aparecerá uma lista de opções.

d. Selecionar a opção: “Manutenção de contatos área técnica” ou “Manutenção de contatos Cievs”, aparecerá a tela “Área” com a lista de contatos.

e. Clicar no ícone “+” se for registrar um novo contato, em seguida abrirá a aba detalhe.

f. Realizar o preenchimento das variáveis para registro e em seguida clicar no ícone “Salvar”.

g. Para atualizar, deve-se, clicar no contato que deverá ficar selecionado, em seguida clicar na aba detalhe.

h. Na aba detalhe, clicar no ícone “Atualizar” para habilitar a tela e realizar as alterações para atualização.

i. Após realizar as alterações de atualização, clicar no ícone “Salvar” para encerar o procedimento.

3. Com os dados atualizados, o Sime permite a exportação de relatório no formato Excel (.xls).

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P l a n o d e o p e r a ç ã o d o p o n t o f o c a l n a c i o n a l p a r a o r e g u l a m e n t o s a n i t á r i o i n t e r n a c i o n a l

Nome do Procedimento

Nº POP Data de Preparação/ Atualização

Responsável Páginas

Organização e cópia de

segurança das mensagens

eletrônicas do PFN-RSI

A.3 6/3/201511/4/2016

PFN-RSI 3

Propósito Realizar a organização das mensagens eletrônicas do PFN-RSI referente ao endereço institucional <[email protected]>, bem como a cópia de segurança do arquivo no servidor do Cievs/SVS.

Passos 1. Verificar o e-mail <[email protected]> diariamente.

2. Realizar a limpeza dos e-mails não relacionados a notificações de eventos de saúde pública (Spam).

3. Realizar a limpeza dos e-mails de comunicações internas da SVS.

4. Organizar os e-mails segundo as categorias:

a. Aguardando resposta: encaminhamento realizado e no aguardo de resposta da unidade técnica da SVS ou Cievs/SES.

b. Alerta: Potencial Espin.

c. Clipping: rumores detectados e encaminhados.

d. Incluir no CME: atualização mais recente de evento do CME.

e. Em acompanhamento: eventos em monitoramento pelo Cievs Nacional.

f. Para ciência de todos: mensagens de interesse para a equipe Cievs Nacional.

g. Pendente: encaminhamento pendente.

h. Sem pendência: demandas resolvidas.

i. Relatórios: relatórios, informes, notas técnicas e laudos laboratoriais referentes aos eventos em monitoramento pelo Cievs Nacional.

j. Bandeira: sinaliza a necessidade de inserir nos bancos de dados do Sime.

5. Organizar as mensagens eletrônicas de acordo com a classificação das pastas (Anexo A.3) e realizar o backup no servidor do Cievs/SVS.

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S e c r e t a r i a d e V i g i l â n c i a e m S a ú d e / M S

Anexo A.3

A organização das pastas particulares possuem os seguintes padrões:

0800 Disque-Notifica (FormSUS)

� Organizado em subpastas, conforme modelo a seguir:

(1) 01 Janeiro.

(2) 02 Fevereiro.

(3) 03 Março.

Controle Geral (ano vigente).

Enviados – organizado em subpastas, conforme modelo a seguir:

01 Janeiro.

02 Fevereiro.

03 Março.

Recebidos – organizado em subpastas conforme modelo a seguir:

01 Janeiro.

02 Fevereiro.

03 Março.

Eventos monitorados – organizado em subpastas por grupos de eventos conforme demonstrados a seguir:

Desastres naturais/antropogênicos.

Doença de transmissão hídrica/alimentar.

Doença de transmissão respiratória.

Doença transmitida por vetores.

Epizootias.

Evento adverso: produtos e serviços.

Evento incomum/inesperado e Zoonose.

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P l a n o d e o p e r a ç ã o d o p o n t o f o c a l n a c i o n a l p a r a o r e g u l a m e n t o s a n i t á r i o i n t e r n a c i o n a l

A nomenclatura dos eventos monitorados deve apresentar a seguinte estrutura:

Evento_ município de ocorrência_ UF_ data da notificação (1ª data).

Exemplo: Botulismo_Alto Piquiri_PR_19_01

� IHR – organizado em subpastas conforme abaixo:

CNE (Centro Nacional de Enlace)

Compartilhamento de informações BRA_OMS

Compartilhamento de informações OMS_BRA

Enviados ao IHR – Gerais

Eventos em monitoramento

Eventos encerrados

Informes epidemiológicos

Orientadores OMS_BRA

A nomenclatura dos eventos monitorados pelo IHR deve apresentar a seguinte estrutura:

Evento_local de ocorrência_data_ verificação/comunicação_ do: Brasil ou IHR_ para: Brasil ou IHR.

Exemplos:

FA_PR_14_07_C_BRA_OMS: evento de febre amarela ocorrido no Paraná datado de 14/7 e comunicado via Cievs/Nacional ao IHR

DENGUE_BR_24_03_V_OMS_BRA: o IHR solicitou ao Cievs/Nacional a verificação em 24/3 sobre a situação da dengue no Brasil

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S e c r e t a r i a d e V i g i l â n c i a e m S a ú d e / M S

Nome do Procedimento

Nº POP Data de Preparação/ Atualização

Responsável Páginas

Cópia de segurança dos documentos, arquivos,

apresentações do PFN-RSI

A.4 4/2/201511/4/2016

PFN-RSI 5

Propósito Fazer a organização e a cópia de segurança dos documentos, arquivos, apresentações e mensagens eletrônicas do PFN-RSI.

Passos Informações eletrônicas do E-Notifica:

1. No endereço eletrônico do E-Notifica é recebido diariamente notificações de eventos de saúde pública que podem se configurar ou não como emergências nacionais e internacionais. A partir do recebimento dessas notificações, eventos, informes e rumores, além de documentos, arquivos, apresentações do Cievs Nacional e demais mensagens eletrônicas recebidas nos endereços <[email protected]> e <[email protected]>, o procedimento operacional padrão é organizar os e-mails em pastas e subpastas, conforme segue:

0800 Disque-Notifica

Registro de todas as notificações recebidas pelo plantão de sobreaviso do Disque-Notifica.

Subpastas:

Janeiro – Todas as notificações recebidas em janeiro do ano corrente.

Fevereiro – Todas as notificações recebidas em fevereiro do ano corrente.

Março – Todas as notificações recebidas em março do ano corrente.

Abril – Todas as notificações recebidas em abril do ano corrente.

Maio – Todas as notificações recebidas em maio do ano corrente.

Junho – Todas as notificações recebidas em junho do ano corrente.

Julho – Todas as notificações recebidas em julho do ano corrente.

Agosto – Todas as notificações recebidas em agosto do ano corrente.

Setembro – Todas as notificações recebidas em setembro do ano corrente.

Outubro – Todas as notificações recebidas em outubro do ano corrente.

Novembro – Todas as notificações recebidas em novembro do ano corrente.

Dezembro – Todas as notificações recebidas em dezembro do ano corrente.

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P l a n o d e o p e r a ç ã o d o p o n t o f o c a l n a c i o n a l p a r a o r e g u l a m e n t o s a n i t á r i o i n t e r n a c i o n a l

Passos Apresentações e Resumos do CME

Após cada reunião ordinária do Comitê de Monitoramento de Eventos de Saúde Pública (CME), deve-se organizar e armazenar as apresentações, em pastas seguindo a lógica de semana epidemiológica.

Subpastas:

01 – Apresentações da Semana Epidemiológica 1.

02 – Apresentações da Semana Epidemiológica 2.

03 – Apresentações da Semana Epidemiológica 3.

04 – Apresentações da Semana Epidemiológica 4.

05 – Apresentações da Semana Epidemiológica 5.

[...]

53 – Apresentações da Semana Epidemiológica 53.

Cadastro Sime

Quando um novo usuário se cadastra no Sistema Integrado de Monitoramento de Eventos, a mensagem é enviada para o E-Notifica, para que os técnicos do Cievs Nacional realizem a liberação do cadastro na plataforma. Portanto, todos os e-mails recebidos com este propósito devem ser armazenados nesta pasta.

Canada_GPHIN

O GPHIN é uma ferramenta de captura de rumores, desenvolvida pelo Ponto Focal Nacional do Canadá para o RSI, que emite alertas e informes quanto a potenciais emergências de saúde pública de importância nacional e internacional.

Subpastas:

GPHIN Alert.

GPHIN Reports.

Controle Geral

Todos os e-mails que não se encaixarem nas demais categorias devem ser colocados nesta página, conforme sugestão a seguir:

Subpastas:

Alerta_CENAD_Chuvas – Todas as mensagens referentes a chuvas.

E-mails Enviados – Todos os e-mails enviados.

E-mails recebidos – Todos os e-mails recebidos.

Lesp – Todas as mensagens das listas de saúde pública.

Notificação – Sime – Todas as confirmações de inserção de notificações do Sime.

Relatório – Curitiba – SES – Todas as notificações recebidas a partir do FormSUS de Curitiba/PR.

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S e c r e t a r i a d e V i g i l â n c i a e m S a ú d e / M S

Passos Eventos de Massa

Um dos componentes de trabalho do Cievs Nacional é o monitoramento de eventos de saúde pública durante os eventos de massa, portanto, nesta pasta deverão ser colocados todos os e-mails voltados para esta finalidade.

Subpastas:

Ciocs Nacional.

GPHIN Reports.

Informe Diário Opas.

Mapas de Risco.

Eventos Monitorados – Controle Geral

Todos os eventos monitorados no ano serão colocados em subpastas, conforme seu registro no Sistema de Monitoramento de Eventos (Sime).

Subpastas:

Desastres Naturais/Antropogênicos.

Doenças de Transmissão Hídricas/Alimentar.

Doenças Transmitidas por Vetores.

Epizootias.

Etiologia Desconhecida.

Evento Adverso: Produtos e Serviços.

Evento Incomum/Inesperado.

Zoonoses.

IHR

Todos os e-mails enviados e recebidos do Ponto de Contato Regional da OMS para o RSI e Centros Nacionais de Enlace dos países.

Subpastas:

Centro Nacional de Enlace:

Bolívia.

Canadá.

Colômbia.

Equador.

Espanha.

Guiana Francesa.

Singapura.

Uruguai.

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P l a n o d e o p e r a ç ã o d o p o n t o f o c a l n a c i o n a l p a r a o r e g u l a m e n t o s a n i t á r i o i n t e r n a c i o n a l

Passos Compartilhamento de Informações Brasil_OMS.

Compartilhamento de Informações OMS_Brasil.

Enviados IHR Gerais.

Eventos em Monitoramento.

Eventos Encerrados.

Informes Epidemiológicos.

Orientadores – OMS_BRA.

Recebidos IHR Geral.

Atualización Brotes Epidémicos.

Event Information Site Announcement.

Paho – Monitoreo de Emergências.

Updated public health event.

Resumen Monitoreo Emergenciais.

No e-mail <[email protected]>, o processo de armazenamento deverá seguir o descrito a seguir:

E-mails recebidos:

Registro de todos os e-mails recebidos no endereço eletrônico do Cievs Nacional.

Subpastas:

Janeiro; Fevereiro; Março; Abril; Maio; Junho; Julho; Agosto; Setembro; Outubro; Novembro; Dezembro.

E-mails enviados:

Registro de todos os e-mails enviados pelo endereço eletrônico do Cievs Nacional.

Subpastas:

Janeiro; Fevereiro; Março; Abril; Maio; Junho; Julho; Agosto; Setembro; Outubro; Novembro; Dezembro.

Após o armazenamento de todas as informações eletrônicas em pastas e subpastas, deve-se salvar uma cópia em CD-ROM e outra no servidor do Cievs Nacional, conforme descrito a seguir:

Ainda em relação aos documentos, arquivos, apresentações e demais mensagens eletrônicas, também é necessário salvar uma cópia das pastas em um CD, para armazenamento físico e salvar uma cópia de todos os documentos para o servidor do Cievs Nacional, que pode ser acessado com login e senha, pelo endereço: ftp://10.1.101.3

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S e c r e t a r i a d e V i g i l â n c i a e m S a ú d e / M S

Nome do Procedimento

Nº POP Data de Preparação/ Atualização

Responsável Páginas

Plantão de Sobreaviso do

PFN-RSI

A.5 4/2/201511/4/2016

PFN-RSI 1

Propósito Resposta oportuna aos casos suspeitos de doenças de notificação compulsória imediata comunicados por meio do telefone Disque-Notifica (0800-644-6645).

Passos 1. Em horário comercial (2ª a 6ª feira de 8h as 18h): Todas as ligações provenientes do Disque-Notifica são direcionadas aos ramais 4001, 4002 e 4003 do Cievs/SVS. Ao receber as ligações, os procedimentos são adotados conforme protocolo do serviço.

2. Fora do horário comercial (2ª a 6ª feira de 18h as 8h), final de semana e feriado: Todas as ligações provenientes do Disque-Notifica são direcionadas ao Plantão de Emergências em Saúde Pública. Nesse caso, devem ser adotar as seguintes ações:

a. Recebimento padronizado da ligação: Bom dia/Boa tarde/Boa noite, você ligou para o Disque-Notifica. Este número se destina ao recebimento de notificações imediatas de emergências em saúde pública por profissionais de saúde. Por favor, qual é o motivo do contato?

b. Questionar o motivo do contato.

c. Antes de registrar a comunicação, solicitar:

a. Nome completo.

b. Telefone de contato.

c. Profissão.

d. Município/estado.

e. Instituição de atuação.

d. Realizar os seguintes passos:

a. Registrar a informação com o maior detalhamento possível e disponível.

b. Comunicar a suspeita ao Cievs/SES da localidade de ocorrência do caso.

c. Enviar as informações por intermédio do e-mail <[email protected]>.

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Nome do Procedimento

Nº POP Data de Preparação/ Atualização

Responsável Páginas

Tratamento de informações

restritas sobre a identificação

de pessoas físicas e jurídicas

A.6 22/1/201511/4/2016

PFN-RSI 1

Propósito Manter a confidencialidade de todas as informações compartilhadas pelo PFN-RSI que contenham identificação de pessoa física ou jurídica.

Passos 1. Todo documento que contenha dados nominais ou institucionais devem ser protegidos antes de serem compartilhados.

2. Para a confidencialidade do documento, deve-se inserir senha, tanto para os formatos .doc como .xls (Word e Excel).

3. Para a inclusão da senha, deve ser realizado os seguintes passos:

a. Abra o arquivo que receberá a senha.

b. Clique no botão arquivo do Office e escolha a opção “Salvar como...”.

c. Na janela que se abrir clique no botão “Ferramentas”, ao lado do botão “Salvar”. Vá em “Opções Gerais...”.

d. Em “Senha de proteção” coloque a senha que será necessária informar para poder abrir o documento. Feito isso, clique em OK.

e. Confirme a senha e clique em OK.

f. Clique normalmente em “Salvar”.

4. O documento deve ser enviado separadamente da senha, em mensagens distintas.

5. A senha deve ser compartilhada com os destinatários responsáveis pelas ações de resposta referentes ao evento de saúde pública.

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S e c r e t a r i a d e V i g i l â n c i a e m S a ú d e / M S

Nome do Procedimento

Nº POP Data de Preparação/ Atualização

Responsável Páginas

Resposta ao teste de comunicação

semestral do Ponto de Contato Regional

da OMS para o RSI

A.7 22/1/201525/3/2015

PFN-RSI 1

Propósito Responder ao teste de comunicação semestral do Ponto de Contato Regional da Organização Mundial da Saúde para o Regulamento Sanitário Internacional, Organização Pan-Americana da Saúde, realizado por e-mail, telefone e fax.

Passos Teste de Comunicação por e-mail:

1. O Ponto de Contato Regional para RSI envia um e-mail solicitando que o PFN-RSI informe o nome completo da pessoa que recebeu o e-mail e que respondeu ao teste.

2. Esse técnico deve responder o mais rapidamente possível para <[email protected]>, no máximo até 24 horas após o recebimento do e-mail, incluindo em cópia o endereço institucional do Cievs/SVS e o endereço do coordenador.

Teste de Comunicação por telefone:

1. Horário de expediente (de 8 as 18 horas, de segunda a sexta-feira):

• O teste será realizado para o número +55 (61) 3315-3899, informado como a primeira opção para contato com o PFN-RSI Brasil.

• Caso ninguém atenda a ligação telefônica, o Ponto de Contato Regional telefonará para o número da segunda opção: +55 (61) 3315-3896.

• Caso ninguém atenda no número da segunda opção, mais uma tentativa de contato será feita para o número da terceira opção +55 (61) 3315-3191.

2. Fora do horário de expediente (período noturno das 18 às 8 horas, finais de semana e feriados):

• O teste será realizado para o número +55 (61) 99662-9376, informado como telefone disponível 24/7.

Teste de Comunicação por fax:

1. O Ponto Regional de Contato para RSI envia um fax solicitando que o PFN-RSI informe o nome completo da pessoa que recebeu o fax e que respondeu ao teste. O fax deve ser respondido ao remetente no prazo de até 24 horas.

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Protocolo B – comunicação nacional

Nome do protocolo Data de Preparação/ Atualização

Número do Protocolo

Responsável Páginas

Comunicação Nacional 22/1/201511/4/2016

B PFN-RSI 2

Propósito Descrever as funções, fluxos e prazos para a comunicação nacional do PFN-RSI.

âmbito Federal.

Prioridades • Captura de rumores que se configurem como potenciais Espin e ESPII.

• Solicitar verificação aos setores nacionais e registrar no Sime.

• Avaliação do cenário de risco dos eventos de saúde pública.

• Notificação e registro de potenciais Espin.

• Comunicação de eventos de saúde pública que não se configuram como potenciais Emergências em Saúde Pública.

• Avaliação e notificação de potenciais ESPII.

• Acompanhamento das Espin e ESPII no CME.

Normas de segurança

• Comunicação de risco.

• Confidencialidade da informação.

• Backup de documentação digital.

• Cópia de segurança.

Ações conjuntas de preparação

• Articulação com as secretarias do MS e outras instituições parceiras.

• Articulação com as unidades técnicas da SVS/MS.

• Articulação com os Cievs/SES e Cievs/SMS.

• Articulação com o Núcleo de Comunicação (Nucom).

• Articulação com pontos focais da mídia eletrônica, impressa e audiovisual transmitida.

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S e c r e t a r i a d e V i g i l â n c i a e m S a ú d e / M S

Ações previstas no protocolo

B.1 Detecção de rumores

Descrição Utilização da ferramenta de captura de rumores que se configurem como potenciais Espin e ESPII.

B.2 Verificação de Informações Não Oficiais

Descrição Envio da solicitação de verificação aos setores nacionais após a captura do rumor e registro no Sime.

B.3 Avaliação do cenário de risco dos eventos de saúde pública

Descrição Padronização do fluxo a seguir de avaliação de risco dos ESP.

B.4 Notificação de potenciais Emergências em Saúde Pública de Importância Nacional

Descrição Envio de notificação às unidades técnicas responsáveis de potenciais Espin e registro no Sime.

B.5 Comunicação de eventos de saúde pública que não se configuram como potenciais Emergências em Saúde Pública

Descrição Envio de comunicação aos setores nacionais de ESP que não se configuram como potenciais Espin e ESPII e atualização nos banco do Sime.

B.6 Aplicação do Instrumento de Decisão para a avaliação e notificação de potenciais Emergências em Saúde Pública de Importância Internacional – Anexo 2 do RSI

Descrição Utilização do instrumento de decisão para avalização e notificação de potenciais ESPII.

B.7 Acompanhamento das Emergências em Saúde Pública de Importância Nacional e Internacional no Comitê de Monitoramento de Eventos

Descrição Apresentação das Espin e ESPII no CME.

B.8 Documentação do Monitoramento e da Resposta Institucional às Emergências em Saúde Pública de Importância Nacional e Internacional no Sistema de Monitoramento de Eventos

Descrição Registro das Espin e ESPII no Sime.

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P l a n o d e o p e r a ç ã o d o p o n t o f o c a l n a c i o n a l p a r a o r e g u l a m e n t o s a n i t á r i o i n t e r n a c i o n a l

Nome do Procedimento

Nº POP Data de Preparação/ Atualização

Responsável Páginas

Detecção de Rumores

B.1 3/2/2015 PFN-RSI 1

Propósito Fazer a busca ativa de rumores para a detecção de potenciais Espin e ESPII.

Passos 1. Fazer download da ferramenta RSSOWL no idioma português, que pode ser instalada tanto em desktop, quanto no celular do plantão Cievs, no seguinte endereço eletrônico: <www.rssowl.org>.

2. Clicar em Ficheiro>Novo>Fonte RSS e acrescentar links de jornais on-line, sites oficiais dos ministérios da saúde dos países, sites oficiais das secretarias municipais e estaduais de saúde e outros sites de interesse para o monitoramento e captura de rumores e potenciais emergências em saúde pública de importância nacional e internacional.

3. Acrescentar também as palavras-chaves e termos de busca, segundo doenças/agravos/eventos da Portaria nº 204 de notificação compulsória. Também acrescentar palavras-chaves como ‘’surtos’’, ‘’epidemias’’, entre outras de interesse na busca.

4. No menu Fontes RSS, separar em pastas de interesse, visando à organização. Sendo que é interessante separar as fontes pelos nomes dos países e estados, ou doenças/agravos/eventos, para facilitar a visualização.

5. Monitorar diariamente os feeds e procurar notícias de interesse para o PFN-RSI, referentes a potenciais emergências em saúde pública de importância nacional e internacional.

6. Após identificação de rumor de potenciais emergências em saúde pública de importância nacional e internacional, seguir o fluxo para envio da verificação da veracidade das informações, como é descrito no POP B.2 deste documento.

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S e c r e t a r i a d e V i g i l â n c i a e m S a ú d e / M S

Nome do Procedimento

Nº POP Data de Preparação/ Atualização

Responsável Páginas

Verificação de Informações Não

Oficiais

B.2 12/2/2015 PFN-RSI 1

Propósito Realizar a verificação dos rumores capturados na mídia.

Passos 1. Após a captura de rumor por meio da ferramenta de captura de informações não oficiais que se configurem como potenciais Espin e ESPII, deve-se enviar para a verificação das informações por intermédio do e-mail <[email protected]> para as unidades técnicas responsáveis, Cievs-SES ou Anvisa.

2. O modelo de e-mail segue abaixo:

Assunto: VERIFICAÇÃO

Prezada equipe [nome da equipe],

Segue solicitação de verificação de rumor capturado na mídia, referente à [doença/agravo] em [nome do município e estado]. Caso as informações sejam verídicas, por gentileza responder as seguintes questões:

[colocar perguntas referentes às informações gerais da doença/agravo, número de casos, número de óbitos, questões laboratoriais e resultados, ações realizadas pela Secretaria Estadual de Saúde do local da doença/agravo, entre outras perguntas pertinentes à solicitação de verificação]

Link da Notícia: [colocar link do rumor]

3. Em seguida, o rumor deve ser registrado no Sime, por intermédio do endereço <http://sime.saude.gov.br>. Após efetuar o login, deve-se clicar em registro e em seguida se clicar em rumor. Após este passo, deve-se colocar todas as informações referentes ao rumor capturado e aguardar o envio da resposta da unidade técnica responsável para atualização dos dados.

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P l a n o d e o p e r a ç ã o d o p o n t o f o c a l n a c i o n a l p a r a o r e g u l a m e n t o s a n i t á r i o i n t e r n a c i o n a l

Nome do Procedimento

Nº POP Data de Preparação/ Atualização

Responsável Páginas

Avaliação do cenário de risco dos eventos

de saúde pública

B.3 4/3/201511/4/2016

PFN-RSI 3

Propósito Padronizar a avaliação do cenário de risco de eventos de saúde pública.

Passos A partir do recebimento da informação de uma doença, agravo ou evento de saúde pública, devem-se realizar as avaliações do cenário de risco dos eventos de saúde pública:

A primeira avaliação de risco deverá ser realizada pelo Cievs/SVS seguindo os passos:

1. Identificar a origem da informação para caracterizar como notificação ou comunicação.

2. Verificar a data do início dos sintomas do caso ou do primeiro caso, a data da suspeita diagnóstica, a data da notificação e a data de recebimento ou data do início da informação.

3. Caracterizar os dados referentes à descrição epidemiológica e às ações realizadas.

4. Detalhar, com base na fonte, as datas relacionadas e o conteúdo da informação.

5. Definir o destinatário segundo responsabilidade de vigilância da doença ou do agravo e o tipo de encaminhamento com base no resultado da primeira avaliação de risco:

• Quando a primeira avaliação de risco indica potencial Espin, é necessário enviar a notificação do ESP às unidades técnicas responsáveis pela vigilância da doença ou do agravo e/ou ao Cievs/SES da localidade de ocorrência, assim como solicitar a segunda avaliação de risco e retorno do resultado da avaliação no prazo de até 48 horas (POP B.4).

• Quando a primeira avaliação de risco não indica potencial Espin, o Cievs/SVS encaminhará a informação apenas para conhecimento das unidades técnicas responsáveis pela vigilância da doença ou do agravo e/ou ao Cievs/SES da localidade de ocorrência (POP B.5).

• Quando a fonte da informação não é oficial, é necessário enviar a solicitação de verificação da veracidade das informações às unidades técnicas responsáveis pela vigilância da doença ou do agravo e/ou ao Cievs/SES da localidade de ocorrência. O resultado da verificação deve retornar ao Cievs/SVS no prazo de até 24 horas para a primeira resposta, e de até 48 horas para a resposta final (POP C.5).

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S e c r e t a r i a d e V i g i l â n c i a e m S a ú d e / M S

Passos 6. Registrar no Sime de acordo com o resultado da primeira avaliação de risco e o tipo de encaminhamento segundo o POP B.8.

A segunda avaliação de risco deverá ser realizada pela unidade técnica responsável pela vigilância da doença, do agravo ou do evento de saúde pública e/ou Cievs/SES, seguindo os passos:

1. Caracterizar a informação enviada pelo Cievs/SVS (notificação, comunicação ou verificação).

2. Ao receber notificação do Cievs/SVS, a unidade técnica responsável e/ou Cievs/SES deve acusar recebimento da informação e realizar a segunda avaliação de risco utilizando o Anexo 2 do RSI (impacto de saúde pública do ESP, risco de propagação, interferência no comércio ou fluxo de viajantes, evento incomum ou inesperado). O resultado dessa avaliação indicará se o ESP se configura em potencial ESPII, potencial Espin ou evento sem risco para a saúde pública nacional ou internacional.

• Ao receber comunicação do Cievs/SVS, a unidade técnica responsável e/ou Cievs/SES deve acusar recebimento da informação e pode realizar a segunda avaliação de risco para confirmar a não caracterização de potencial Espin e adotar os encaminhamentos de rotina de vigilância da doença ou do agravo. Caso a segunda avaliação de risco indique potencial Espin, a unidade técnica responsável e/ou Cievs/SES deve informar ao Cievs/SVS.

• Ao receber verificação do Cievs/SVS, a unidade técnica responsável e/ou Cievs/SES deve acusar recebimento da informação e adotar o procedimento de verificação às unidades técnicas de vigilância atuantes nos estados e, se necessário, nos municípios. Deve solicitar que a resposta dessa verificação seja enviada no prazo de até 24 horas. O resultado da verificação deve confirmar ou não a veracidade das informações.

• Ao receber a resposta da verificação, a unidade técnica responsável e/ou Cievs/SES deve realizar a segunda avaliação de risco para caracterizar potencial ESPII, potencial Espin ou evento sem risco para a saúde pública nacional ou internacional.

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P l a n o d e o p e r a ç ã o d o p o n t o f o c a l n a c i o n a l p a r a o r e g u l a m e n t o s a n i t á r i o i n t e r n a c i o n a l

Passos 3. A unidade técnica responsável e/ou Cievs/SES deve enviar ao Cievs/SVS o resultado da segunda avaliação de risco referente à notificação e verificação e, caso necessário, referente à comunicação. Além disso, deve encaminhar o resumo das informações epidemiológicas (ficha de notificação, a ficha de investigação, os resultados laboratoriais, a série histórica do agravo, os resultados de investigação epidemiológica, entre outras) que subsidiaram a segunda avaliação de risco, bem como as ações desenvolvidas pela vigilância e as recomendações da unidade técnica.

4. A unidade técnica responsável deve registrar as atualizações referentes ao resultado da segunda avaliação de risco, informações epidemiológicas, ações desenvolvidas pela vigilância e as recomendações da unidade técnica.

A terceira avaliação de risco deverá ser realizada pelo Cievs/SVS, como atribuição de PFN-RSI, para decisão de notificação dos eventos que possam constituir ESPII nos termos do RSI.

1. Com base na resposta enviada ao Cievs/SVS, incluindo o resultado da segunda avaliação de risco, as informações epidemiológicas, as ações realizadas e as recomendações, o Cievs/SVS deve realizar a terceira avaliação de risco para os eventos caracterizados como potencial ESPII e potencial Espin.

2. Encaminhamento do resultado da terceira avaliação de risco: com base no instrumento de decisão do Anexo 2 do RSI, o evento pode ser caracterizado como:

• Potencial ESPII: o Cievs/SVS, na atribuição de PFN-RSI, deve notificar o evento ao Ponto de Contato Regional da OMS para o RSI (Opas/OMS) e apresentar o evento na reunião do CME. A decisão para avaliar se o evento se caracteriza como ESPII compete à OMS (POP C.1).

• Potencial Espin: o Cievs/SVS deve apresentar o evento na reunião do CME (POP B.7). Conforme o Decreto nº 7.616, o secretário da SVS/MS deve avaliar se o evento se caracteriza como Espin.

3. Registrar no Sime de acordo com o resultado da terceira avaliação de risco, segundo o POP B.8.

4. Nas situações em que a Opas/OMS solicita verificação da veracidade das informações referentes a possíveis ESPII, o PFN-RSI deve encaminhar o resultado da terceira avaliação de risco.

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S e c r e t a r i a d e V i g i l â n c i a e m S a ú d e / M S

Nome do Procedimento

Nº POP Data de Preparação/ Atualização

Responsável Páginas

Notificação de potenciais

Emergências em Saúde Pública de

Importância Nacional

B.4 22/1/201511/4/2016

PFN-RSI 1

Propósito Realizar notificação das potenciais emergências em saúde pública de importância nacional aos órgãos do governo federal, unidades técnicas do MS e Cievs/SES e Cievs/SMS.

Passos 1. Ao receber notificação de evento de saúde pública de notificação compulsória imediata, segundo a portaria de notificação vigente, a partir de qualquer fonte notificadora, por intermédio do e-mail <[email protected]>, FormSUS ou Disque-Notifica:

2. Realizar a primeira avaliação de risco do evento de saúde pública a fim de configurá-lo ou não como potencial Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (Espin) – POP B.3

3. Caso o evento configure-se como potencial Espin, a notificação deve ser encaminhada por e-mail com o campo assunto “NOTIFICAÇÃO: Título do evento”.

4. Adaptar o título do evento com base na seguinte estrutura: tipo do evento: caso(s), agregado de casos, surto, óbito(s); etiologia suspeita ou confirmada; síndrome detectada; localidade afetada: cidade/estado/país.

5. Descrever o evento de forma objetiva e seguindo a descrição epidemiológica do agravo (pessoa, tempo e lugar).

6. Não incluir na descrição: nome de paciente; nome de instituição de saúde, empresas e outros relacionados (exceto se a instituição for a fonte notificadora); marca ou referência comercial de produto; número de lote ou referência de distribuição.

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Passos 7. Encaminhar a notificação, não mantendo o e-mail original em cópia, segundo modelo e destinatários seguinte:

Para: [departamento, coordenação e unidade técnica responsável da SVS ou Cievs/SES]

Assunto: NOTIFICAçãO: [caso|óbito] [suspeito|provável|confirmado] de [nome da doença|agravo] no município de [nome do município/estado].

Prezados,

Segue notificação enviada pela equipe do [nome da equipe], referente a [caso|óbito] [suspeito|provável|confirmado] de [nome da doença|agravo] no município de [nome do município/estado].

[colocar todas as informações referentes ao ESP, como total de casos, confirmados, prováveis e suspeitos, início dos sintomas, fonte da comunicação, e demais descrições].

Solicitamos, por gentiliza, a avaliação de risco dentro do prazo estabelecido pelo RSI.

8. Registrar as informações no Sime, segundo o POP B.8.

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S e c r e t a r i a d e V i g i l â n c i a e m S a ú d e / M S

Nome do Procedimento

Nº POP Data de Preparação/ Atualização

Responsável Páginas

Comunicação de eventos de saúde pública que não se configuram

como potenciais Emergências de Saúde Pública

B.5 4/3/201511/4/2016

PFN-RSI 1

Propósito Realizar a comunicação de eventos de saúde pública que não se configuram como potenciais Emergências de Saúde Pública

Passos 1. Após o recebimento de notificação, por meio do E-Notifica, ou Disque-Nvotifica ou por outras fontes, o Cievs/SVS fará a primeira avaliação de risco.

2. Caso a primeira avaliação de risco (POP B.3) identifique que o evento não se configura como potencial Espin ou ESPII, o Cievs/SVS enviará comunicação às unidades técnicas responsáveis e/ou Cievs-SES.

3. O e-mail deve estar no seguinte padrão:

Para: [Unidade Técnica Responsável ou Cievs/SES]Assunto: COMUNICAÇÃO: [caso|óbito] [suspeito|provável|confirmado] de [nome da doença|agravo] no município de [nome do município/estado].

Prezados,Segue comunicação enviada pela equipe do [nome da equipe], referente a [caso|óbito] [suspeito|provável|confirmado] de [nome da doença|agravo] no município de [nome do município/estado].

[colocar todas as informações referentes ao ESP, como total de casos, confirmados, prováveis e suspeitos, início dos sintomas, fonte da comunicação, e demais descrições].

Solicitamos, por gentileza, a avaliação de risco dentro do prazo estabelecido pelo RSI.

4. Registrar as informações no Sime, segundo o POP B.8.

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Nome do Procedimento

Nº POP Data de Preparação/ Atualização

Responsável Páginas

Aplicação do Instrumento de

Decisão para a avaliação

e notificação de potenciais

Emergências em Saúde Pública de Importância

Internacional – Anexo 2 do RSI

B.6 10/3/2015

11/4/2016

PFN-RSI 1

Propósito Aplicar o Instrumento de Decisão para a avaliação e notificação de potenciais ESPII, segundo o Anexo 2 do RSI.

Passos Após captura de potencial ESPII e avaliações de risco descritas no POP B.3, deve-se notificar ao Ponto de Contato Regional da OMS para o RSI, conforme descrito no POP C.1. Para isso, deve-se utilizar o Instrumento de Decisão para a avaliação de potenciais ESPII, que é o Anexo 2 do RSI.

Segundo o Anexo 2 do RSI, as seguintes perguntas devem ser respondidas e enviadas para o Ponto de Contato Regional da OMS para o RSI:

I. O impacto do evento sobre a saúde pública é grave?

1. O número de casos e/ou o número de óbitos para esse tipo de eventos é alto para aquele local, tempo ou população determinados?

2. O evento tem potencial para causar um grande impacto sobre a saúde pública?

3. É necessária assistência externa para detectar, investigar, responder e controlar o evento atual ou evitar novos casos?

II. O evento é incomum ou inesperado?

4. O evento é incomum?

5. O evento é inesperado sob a perspectiva da saúde pública?

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S e c r e t a r i a d e V i g i l â n c i a e m S a ú d e / M S

Passos III. Há risco significativo de propagação internacional?

6. Há evidências de correlação epidemiológica com eventos similares em outros estados?

7. Existe algum fator que deva alertar sobre potencial deslocamento transfronteiriço do agente, veículo ou hospedeiro?

IV. Há risco significativo de restrições ao comércio ou viagens internacionais?

8. Eventos similares no passado resultaram em restrições internacionais ao comércio e/ou viagens?

9. Sabe-se ou suspeita-se que a fonte seja um produto alimentar, água ou qualquer outra mercadoria que possa estar contaminada e que tenha sido exportada para outros estados ou importada de outros estados?

10. O evento ocorreu em associação com um encontro internacional ou em área de intenso turismo internacional?

11. O evento gerou pedidos de maiores informações por parte de autoridades estrangeiras ou meios de comunicação internacionais?

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Nome do Procedimento

Nº POP Data de Preparação/ Atualização

Responsável Páginas

Acompanhamento das Emergências em

Saúde Pública de Importância Nacional

e Internacional no Comitê de

Monitoramento de Eventos

B.7 2/3/201511/4/2016

PFN-RSI 4

Propósito Elaborar a apresentação para a reunião do Comitê de Monitoramento de Eventos em Saúde Pública (CME).

Passos • Uma vez por semana, deve-se enviar o convite da reunião de preparação e revisão do comitê de monitoramento de eventos em saúde pública (PRÉ-CME).

• O convite, que é endereçado às unidades técnicas, deve ter o seguinte formato:

Para: [Endereço de e-mail dos técnicos e gerentes das unidades técnicas].

Assunto: CONVITE: Reunião Semanal de Preparação e Revisão dos Eventos para o CME – Semana Epidemiológica [número da semana epidemiológica].

Corpo do e-mail:

Prezados gerentes, técnicos e equipes,

Encaminhamos o convite para a Reunião Semanal de Preparação e Revisão dos Eventos para o CME (Comitê de Monitoramento de Eventos), correspondente à Semana Epidemiológica [número da semana epidemiológica (XX/X a XX/X/XXXX)], conforme detalhes a seguir:

Data: XX/X/XXXX (dia da semana)

Horário:

Local:

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S e c r e t a r i a d e V i g i l â n c i a e m S a ú d e / M S

Passos Pauta da Reunião

– Alertas Internacionais:[colocar eventos internacionais]

– Eventos Nacionais: [colocar eventos nacionais]Solicitamos, por gentileza, a atualização dos eventos nacionais em andamento. Favor encaminhar, também, informações referentes a eventos novos, caso houver até a próxima quinta-feira (XX/XX/XXXX) às 12h.

Agradecemos pela colaboração e estamos à disposição para a necessidade de esclarecimentos.

Atenciosamente,

[nome do técnico]

Cievs

Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde Coordenação-Geral de Vigilância e Resposta às Emergências em Saúde Pública

Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis

Secretaria de Vigilância em Saúde

Ministério da Saúde

Esplanada dos Ministérios, bloco G, 1º andar, sala 119

CEP: 70058-900 – Brasília/DF

Tel.: (61) 3315-3899/3896

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P l a n o d e o p e r a ç ã o d o p o n t o f o c a l n a c i o n a l p a r a o r e g u l a m e n t o s a n i t á r i o i n t e r n a c i o n a l

Passos • Após o envio do convite, é necessário construir a apresentação do PRÉ-CME, conforme descrito abaixo:

1. No dropbox, <www.dropbox.com>, fazer login e entrar na pasta da Equipe do Cievs Nacional. Copiar a pasta do CME da semana anterior, alterar datas e excluir apresentações que não irão mais ser atualizadas da nova pasta. Em seguida, deve-se utilizar a apresentação da semana anterior, para fazer as alterações para a semana vigente.

2. Na capa do slide, deve-se atualizar o número da semana epidemio-lógica e as datas da mesma, bem como a data da apresentação.

3. No slide seguinte, deve-se atualizar a pauta do PRÉ-CME da semana. Colocando o número correspondente de Alertas Internacionais, Alertas Nacionais, Informes Nacionais, Potenciais Espin e Eventos de Monitoramento Contínuo.

4. Em relação aos Alertas Internacionais: Entrar no site restrito da OMS, por intermédio do endereço: <http://apps.who.int/ihr/eventinformation/> e após o login, verificar e avaliar a inclusão ou não de eventos internacionais, segundo os últimos informes recebidos.

• Colocar o mapa da OMS da localidade do evento, seguida do nome do evento, data da atualização e fonte.

• Na descrição, colocar informações sobre o evento, segundo os dados da OMS, incluindo data de início, número de casos e óbitos, e se o evento pode vir a se enquadrar como Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional.

5. Em relação aos Alertas Nacionais: Caso sejam recebidas notificações de eventos, que não dê tempo de entrar em contato com as unidades técnicas, ou que contenham poucas informações, essas notificações entrarão como Alerta Nacional.

6. Em relação aos Informes Nacionais: Será colocado quando a unidade técnica julgar que não há risco para potencial Espin, mas que mesmo assim é considerado como evento.

• Em relação às Potenciais Espin: Eventos novos ou eventos que estão em andamento e estão sendo monitorados pelas unidades técnicas – Aguardar às unidades técnicas enviarem as atualizações até toda quinta-feira de toda semana às 12h. Caso as atualizações não sejam enviadas, entrar em contato por telefone com a unidade técnica, para solicitar mais uma vez a atualização dos eventos em andamento.

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S e c r e t a r i a d e V i g i l â n c i a e m S a ú d e / M S

Passos 7. Em relação dos Eventos de Monitoramento Contínuo: As unidades técnicas trarão as apresentações diretamente para o CME, sendo que este não será apresentado no PRÉ-CME.

• Após a construção do slide, deve-se apresentá-lo na Reunião do PRÉ-CME, toda sexta-feira, na sala da sobreloja da Unidade VI do Ministério da Saúde no Setor Comercial Sul.

• Na reunião do PRÉ-CME, deve-se deixar acordado com as unidades técnicas a apresentação para o CME. Portanto, deve-se corrigir dados, a parte textual ou mesmo de imagens da apresentação, visando à apresentação correta no CME seguinte.

Após a reunião do PRÉ-CME, toda sexta-feira de manhã, deve-se editar a apresentação para o CME de segunda-feira.

• Na capa, devem-se atualizar as datas da apresentação.

• No slide seguinte, deve-se atualizar a pauta, acrescentando Alertas Internacionais, Alertas Nacionais, Informes Nacionais ou Potenciais Espin.

• É importante que as Potenciais Espin venham acompanhadas de suas fontes, datas de início do evento e de atualização, descrição, recomendação da unidade técnica e avaliação de risco.

Prazos:

• As unidades técnicas devem enviar as apresentações atualizadas de Alertas Nacionais, Informes Nacionais ou Potenciais Espin, para o CME, até as 14h da sexta-feira.

• As apresentações dos Eventos de Monitoramento Contínuo devem ser enviadas pela Unidade Técnica antes da apresentação ou trazidas em pen-drive diretamente para a reunião. As apresentações de Monitoramento Contínuo devem ser armazenadas na pasta do dropbox, referente ao CME da respectiva semana epidemiológica.

• Após a atualização da apresentação do CME, deve-se enviá-la até sexta às 18h para o e-mail do Coordenador-Geral de Vigilância e Resposta às Emergências em Saúde Pública, seguindo o e-mail abaixo:

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Passos: Para: [e-mail do coordenador vigente]

Assunto: Apresentação CME/SE [número da semana epidemiológica correspondente]

Prezado [nome do coordenador vigente],

Segue em anexo a apresentação do CME, referente à Semana Epidemiológica [número da semana epidemiológica correspondente].

Atenciosamente,

[nome do técnico]

Cievs

Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde Coordenação-Geral de Vigilância e Resposta às Emergências em Saúde Pública

Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis

Secretaria de Vigilância em Saúde

Ministério da Saúde

Esplanada dos Ministérios, bloco G, 1º andar, sala 119

CEP: 70058-900 – Brasília/DF

Tel.: (61) 3315-3899/3896

Na apresentação:

• Os Alertas Internacionais, Alertas Nacionais, Informes Nacionais e Potenciais Espin, serão apresentados pelo técnico do Cievs/SVS.

• Os Eventos de Monitoramento Contínuo serão apresentados pelas unidades técnicas respectivas.

Após a apresentação:

• As apresentações de Alertas Internacionais, Alertas Nacionais, Informes Nacionais e Potenciais Espin e Monitoramento Contínuo, deverão ser enviados para o Núcleo de Comunicação da SVS (Nucom/SVS) para que seja preparado o resumo do CME da respectiva Semana Epidemiológica.

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S e c r e t a r i a d e V i g i l â n c i a e m S a ú d e / M S

Nome do Procedimento

Nº POP Data de Preparação/ Atualização

Responsável Páginas

Documentação do Monitoramento e da Resposta

Institucional às Emergências em

Saúde Pública de Importância

Nacional e Internacional no

Sistema Integrado de Monitoramento

de Eventos

B.8 4/3/2015

11/4/2016

PFN-RSI 2

Propósito Registro das informações de eventos, notificações, informes e rumores no Sime.

Passos Após o recebimento de notificações de potenciais Espin, ESPII, ou mesmo ESP que não se configurem como emergências em saúde pública, deve-se registrar as informações no Sime, por meio do endereço: <sime.saude.gov.br>.

Após fazer o login, deve-se clicar em registrar e escolher uma das opções: Notificações, Eventos, Informes, Rumores.

A partir das informações registradas pelo E-Notifica deve-se registrar:

1 – Notificação. Preencher os seguintes campos:

Data da notificação, início dos sintomas/evento, data da suspeita, tipo de notificação, fonte, meio, país, estado, município de notificação, município de residência, local provável de infecção, encaminhamento, status, grupo do evento, evento, total de casos suspeitos, total de casos confirmados, total de casos descartados, total de casos, total de afetados, desabrigados, desalojados, total de óbitos, número de animais, morte ou evidência e marcar se é restrito ou não à área técnica. Além disso, é necessário colocar a descrição da notificação (resumo, descrição do evento, observação interna [restrita à área]). Ao final salvar as informações.

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P l a n o d e o p e r a ç ã o d o p o n t o f o c a l n a c i o n a l p a r a o r e g u l a m e n t o s a n i t á r i o i n t e r n a c i o n a l

Passos A partir das notificações que se enquadrarem como eventos e apresentadas no CME, deve-se registrar:

2 – Eventos. Preencher os seguintes campos:

Data da notificação, início dos sintomas/evento, data da suspeita, fonte, meio, país, estado, município de notificação, município de residência, local provável de infecção, status, grupo do evento, evento, total de casos, total de casos suspeitos, total de casos confirmados, total de casos descartados, total de afetados, desabrigados, desalojados, total de óbitos, número de animais, morte ou evidência e marcar se é restrito ou não à área técnica. Além disso, é necessário colocar a descrição da notificação (resumo, descrição do evento, observação interna [restrita à área]). Na parte de gestão, acrescentar as informações: última atualização, área gestora, áreas envolvidas, ações realizadas, recomendações, insumos/financeiro, equipe de resposta, medicamentos, laboratório. Na parte de avaliação, acrescentar as informações: relevância, avaliação de risco SVS (último CME), texto da avaliação de risco, e notificação à OMS (Caso se enquadre como ESPII), colocando as respostas da avaliação de risco do Anexo 2 do RSI, segundo descrito no POP B.6. Ao final salvar as informações.

A partir dos informes internacionais enviados pela Opas/OMS, deve-se registrar:

3 – Informes. Preencher os seguintes campos:

Data da notícia, data da comunicação, propósito, município, estado, país, países envolvidos, grupo do evento, evento, meio de comunicação, fluxo da comunicação, total de casos, total de casos suspeitos, total de casos confirmados, total de casos descartados, status do informe e se é restrito ou não à área técnica. Na descrição do informe, colocar as informações: resumo do informe, cenário de risco/avaliação da OMS, ações realizadas e recomendações.

A partir dos rumores capturados nas mídias eletrônicas, segundo descrito no POP B.1, deve-se registrar:

4 – Rumores. Preencher os seguintes campos:

Data da notícia, data da captura, meio de captura, palavra-chave, país, estado, município, link da notícia, cópia do descritivo da notícia, grupo do evento, evento. Em relação ao encaminhamento, considerar se foi enviado ou não para o Cievs-SES, para a unidade técnica responsável, data da primeira resposta e prazo da resposta da solicitação de verificação e se foi ou não cobrado.

Após a segunda e terceira avaliação de risco, atualizar os dados.

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S e c r e t a r i a d e V i g i l â n c i a e m S a ú d e / M S

Protocolo c – comunicação internacional

Nome do protocolo

Data de Preparação/ Atualização

Número do protocolo

Responsável Páginas

Comunicação Internacional

22/1/201511/4/2016

C PFN-RSI 2

Propósito Descrever as funções, fluxos e prazos para a comunicação internacional do PFN-RSI com o Ponto de Contato Regional da OMS para o RSI e os demais pontos focais para o RSI.

âmbito Federal.

Prioridades • Enviar notificação ao Ponto Focal Regional da OMS para o RSI no prazo de 24 horas.

• Enviar consulta ao Ponto Focal Regional da OMS para o RSI.

• Enviar resposta de verificação ao Ponto Focal Regional da OMS para o RSI no prazo de 48 horas.

Normas de segurança

• Comunicação de risco.

• Confidencialidade da informação.

• Backup de documentação digital.

• Cópia de segurança.

Ações conjuntas de preparação

• Articulação com o Ponto de Contato Regional da OMS.

• Articulação com as secretarias do MS e outras instituições parceiras.

• Articulação com as unidades técnicas da SVS/MS.

• Articulação com os Cievs/SES e Cievs/SMS.

• Articulação com o Núcleo de Comunicação (Nucom).

• Articulação com pontos focais da mídia eletrônica, impressa e audiovisual transmitida.

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P l a n o d e o p e r a ç ã o d o p o n t o f o c a l n a c i o n a l p a r a o r e g u l a m e n t o s a n i t á r i o i n t e r n a c i o n a l

Ações previstas no protocolo

C1. Notificação de potenciais Emergências em Saúde Pública de Importância Internacional (artigo 6º do RSI)

Descrição Notificação dos eventos de saúde pública no território do PFN-RSI que possam se constituir em emergência de saúde pública de importância internacional, segundo o instrumento de decisão do RSI.

C2. Compartilhamento de informações durante eventos sanitários inesperados ou incomuns (artigo 7º do RSI)

Descrição Notificação de evidências de evento de saúde pública inesperado ou incomum dentro do território do PFN-RSI, independentemente de sua origem ou fonte, que possa constituir uma emergência de saúde pública de importância internacional.

C3. Consulta à OMS (artigo 8º do RSI)

Descrição No caso de eventos de saúde pública que não exijam notificação, segundo o artigo 6º do RSI, o PFN-RSI consulta a OMS acerca de medidas de saúde apropriadas e pode solicitar assistência para avaliar quaisquer evidências epidemiológicas obtidas.

C4. Outros Informes (artigo 9º do RSI)

Descrição Comunicação de qualquer risco para a saúde pública identificado fora do território do PFN-RSI que possa causar a propagação internacional de doenças.

C5. Resposta à Solicitação de Verificação da OMS (artigo 10 do RSI)

Descrição Resposta à solicitação de verificação da OMS referente a eventos que possam constituir uma emergência de saúde pública de importância internacional.

C6. Solicitação de Verificação (artigo 10)

Descrição Solicitação de verificação da veracidade de informações sobre potenciais emergências de saúde pública de importância nacional e internacional.

C7. Compartilhamento de informações recebidas da OMS e de outros países (artigo 11 do RSI)

Descrição Compartilhamento das informações necessárias para permitir a resposta a um risco sanitário, recebidas confidencialmente do Ponto Focal Regional da OMS para o RSI.

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S e c r e t a r i a d e V i g i l â n c i a e m S a ú d e / M S

Nome do Procedimento

Nº POP Data de Preparação/ Atualização

Responsável Páginas

Notificação de potenciais

Emergências em Saúde Pública de Importância Internacional

(artigo 6º do RSI)

C.1 22/1/201526/3/2015

PFN-RSI 4

Propósito Realizar a notificação de potenciais Emergências em Saúde Pública de Importância Internacional ao Ponto de Contato Regional da OMS para o RSI, a Organização Pan-Americana da Saúde.

Passos 1. Ao receber uma notificação ou detectar um evento de saúde pública de importância nacional, o PFN-RSI deverá realizar a avaliação de possível emergência em saúde pública de importância internacional, utilizando como o Anexo 2 do RSI, de acordo com o POP B.6.

2. Após a avaliação de risco, o PFN-RSI enviará ao Ponto de Contato Regional da OMS para o RSI a notificação da potencial emergência em saúde pública de importância internacional, no prazo de até 24 horas, com a informação disponível, seguindo a estrutura abaixo. Novas informações ou atualizações devem ser comunicadas periodicamente ao Ponto de Contato Regional da OMS para o RSI.

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P l a n o d e o p e r a ç ã o d o p o n t o f o c a l n a c i o n a l p a r a o r e g u l a m e n t o s a n i t á r i o i n t e r n a c i o n a l

Passos Destinatário: <[email protected]:[email protected]>

Cópia: Escritório Regional da Opas no Brasil, Coordenador-Geral

Assunto: Artigo 6º: Caso(s) de X [doença/agravo/evento] no município(s) X [nome dos municípios e estados], Brasil

Corpo do e-mail:

Prezada Equipe do IHR/Opas-WDC,

Segue notificação referente a caso(s) de X [doença/agravo/evento] no município(s) X [nome dos municípios e estados]:

[colocar todas as informações sobre a potencial emergência em saúde pública de importância internacional em formulário anexo, conforme consta na página seguinte].[O anexo deve ser protegido por senha conforme POP A.5].[A senha deve ser enviada por e-mail separadamente da notificação].

Ações realizadas: [citar todas as ações de vigilância realizadas para controle e não propagação da potencial ESPII].

Assim que disponíveis novas informações, essas atualizações serão comunicadas.

Atenciosamente,

Cievs

Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde/Ponto Focal Nacional do Brasil para o RSI Coordenação-Geral de Vigilância e Resposta às Emergências em Saúde Pública

Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis

Secretaria de Vigilância em Saúde

Ministério da Saúde

Esplanada dos Ministérios, bloco G, 1º andar, sala 119

CEP: 70058-900 – Brasília/DF

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S e c r e t a r i a d e V i g i l â n c i a e m S a ú d e / M S

FORMUláRIO DO MERCOSUl DE NOTIFICAçãO DE POTENCIAl EMERGêNCIA EM SAÚDE PÚBlICA DE IMPORTâNCIA INTERNACIONAl (ESPII)

*Campos obrigatórios

Nome do evento*: ________________________________________________________________________________________________________________________________

Critérios de avaliação de risco – RSI 2005

O impacto do evento sobre a saúde pública é grave?*

[ ] Sim [ ] Não. Caso não, justifique:

________________________________________________________________

O evento é incomum ou inesperado?*

[ ] Sim [ ] Não. Caso não, justifique:

________________________________________________________________

Há risco significativo de propagação internacional?*

[ ] Sim [ ] Não. Caso não, justifique:

________________________________________________________________

Há risco significativo de restrições ao comércio ou viagens internacionais?*

[ ] Sim [ ] Não. Caso não, justifique:

________________________________________________________________

País*: _________________________________________

Data da Notificação*: ___/___/____

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P l a n o d e o p e r a ç ã o d o p o n t o f o c a l n a c i o n a l p a r a o r e g u l a m e n t o s a n i t á r i o i n t e r n a c i o n a l

I – Localização e demografia da região de ocorrência:

NUTE: [ ] 0 (País) [ ] 1 (Região) [ ] 2 (Departamento/província/estados)

[ ] 3 (Municípios, cantonês etc.) [ ] 4 (Distritos, paróquias, localidades etc.)

Nome da NUTE: ___________________________________________________________

Localização geográfica da NUTE: [ ] Norte [ ] Sul [ ] Leste [ ] Oeste [ ] Centro

Ponto de entrada: [ ] Porto [ ] Aeroporto [ ] Fronteira Terrestre [ ] Não se aplica

País(es) de procedência: ___________________________________________________

II – Dados epidemiológicos:

*Data estimada de início dos sintomas do(s) primeiro(s) caso(s): ___/___/____ OU

*Data estimada de início da ocorrência do evento: ___/___/____

*O evento afeta: [ ] Humanos [ ] Animais [ ] Ambiente [ ] Produtos

População: Nº de afetados: ___________ Nº POP sob risco: _____________

Se afeta humanos, especifique quantos: [ ] Não se aplica

Casos confirmados: _______________ Casos suspeitos: ________________

Óbitos confirmados: _______________ Óbitos suspeitos: ________________

Histórico de viagem internacional recente (<30 dias): [ ] Sim [ ] Não

Caso sim, qual(is) país(es): _________________________________________________

Caso afete animais, especifique: [ ] Não se aplica

Espécie de animais: _______________________________________________________

Caso afete produtos, especifique: [ ] Não se aplica

Tipo de produto:

[ ] Alimento [ ] Medicamento [ ] Imunobiológico [ ] Agrotóxicos

[ ] Outros: ___________________________________________________________________

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S e c r e t a r i a d e V i g i l â n c i a e m S a ú d e / M S

III – Dados clínicos

Principais sinais/sintomas entre os casos confirmados, máximo 5, se possível com

proporção (%):

[ ] Não se aplica

1. ___________________________________________________________ _____%

2. ___________________________________________________________ _____%

3. ___________________________________________________________ _____%

4. ___________________________________________________________ _____%

5. ___________________________________________________________ _____%

Idade: Mediana: ____ Intervalo: Mínimo: ____ Máximo: ___ [ ] Sem informação

Sexo: Masculino: ___% Feminino: ___% [ ] Sem informação

Hipóteses diagnósticas: __________________________________________________________

Fontes do evento: [ ] Conhecida [ ] Desconhecida [ ] Não se aplica

Caso conhecida a fonte, especifique: _______________________________________________

Laboratório: [ ] Confirmado [ ] Em investigação [ ] Não se aplica

Caso confirmado, foi identificado o agente, contaminante etc.: _________________________

IV – Resposta e ações implementadas (tratamento, imunização etc.)

Definição de caso confirmado adotada:

________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________

Medidas de saúde empregadas:

________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________

Outras informações relevantes:

________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________

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P l a n o d e o p e r a ç ã o d o p o n t o f o c a l n a c i o n a l p a r a o r e g u l a m e n t o s a n i t á r i o i n t e r n a c i o n a l

Nome do Procedimento

Nº POP Data de Preparação/ Atualização

Responsável Páginas

Compartilhamento de informações durante eventos

sanitários inesperados ou

incomuns (artigo 7º do RSI)

C.2 26/3/2015

11/4/2016

PFN-RSI 2

Propósito Realizar notificação ao Ponto de Contato Regional da OMS para o RSI sobre evidências de evento de saúde pública inesperado ou incomum dentro do território do PFN-RSI, independentemente de sua origem ou fonte, que possa constituir uma emergência de saúde pública de importância internacional.

Passos 1. Ao receber a notificação ou detectar evidências de evento de saúde pública inesperado ou incomum dentro do território nacional, o PFN-RSI deverá solicitar a verificação das informações à unidade técnica responsável do governo federal ou ao Cievs do estado, solicitando a resposta no prazo de até 24 horas.

2. Com base nas informações disponíveis, o PFN-RSI deverá realizar a avaliação de possível emergência em saúde pública de importância internacional, utilizando o Anexo 2 do RSI, de acordo com o POP B.6.

3. Após a avaliação de risco, o PFN-RSI deverá comunicar ao Ponto de Contato Regional da OMS para o RSI as evidências do evento de saúde pública inesperado ou incomum dentro do território nacional, independentemente de sua origem ou fonte, que possa constituir uma emergência de saúde pública de importância internacional. As novas informações ou atualizações do evento devem ser comunicadas ao Ponto de Contato Regional da OMS para o RSI.

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S e c r e t a r i a d e V i g i l â n c i a e m S a ú d e / M S

Passos 4. A estrutura da mensagem deve seguir o padrão abaixo:

Destinatário: <[email protected]:[email protected]>

Cópia: Escritório Regional da Opas no Brasil, Coordenador-Geral

Assunto: Artigo 7º: Evento inusitado ou incomum no Brasil

Corpo do e-mail:

Prezada Equipe do IHR/Opas-WDC,

Comunicamos um evento inusitado/incomum no Brasil: caso(s) de X [doença/agravo/evento] no município(s) X [nome dos municípios e estados]:

[colocar todas as informações sobre a potencial emergência em saúde pública de importância internacional em formulário anexo, conforme consta na página seguinte].[Se houver dados nominais ou institucionais, os dados devem ser colocados em documento anexo protegido por senha, conforme POP A.5].[A senha deve ser enviada, por e-mail, separadamente da notificação].

Ações realizadas: [citar todas as ações de vigilância realizadas para controle e não propagação da potencial ESPII].

Assim que disponíveis novas informações, essas atualizações serão comunicadas.

Atenciosamente,

Cievs

Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde/Ponto Focal Nacional do Brasil para o RSI Coordenação-Geral de Vigilância e Resposta às Emergências em Saúde Pública

Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis

Secretaria de Vigilância em Saúde

Ministério da Saúde

Esplanada dos Ministérios, bloco G, 1º andar, sala 119

CEP: 70058-900 - Brasília/DF

Page 100: Plano de Operação do Ponto Focal Nacional para o ...portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2016/agosto/04/PF-RSI-2016... · Ficha Catalográfica Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria

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P l a n o d e o p e r a ç ã o d o p o n t o f o c a l n a c i o n a l p a r a o r e g u l a m e n t o s a n i t á r i o i n t e r n a c i o n a l

Nome do Procedimento

nº POP Data de Preparação/ Atualização

Responsável Páginas

Consulta à OMS (Artigo 8 do RSI)

C.3 22/01/201526/03/2015

PFN-RSI 2

Propósito Consulta ao Ponto de Contato Regional da OMS para o RSI acerca de medidas de saúde e controle apropriadas ao evento, no caso de eventos de saúde pública que não exijam notificação segundo o Artigo 6 do RSI.

Passos 1. Ao receber identificar um evento de saúde pública de importância nacional que não atenda aos critérios notificação segundo o Anexo 2 do RSI, sobretudo em situações de escassez de informações, o PFN-RSI Brasil deve comunicar o Ponto de Contato Regional da OMS para o RSI e realizar consulta quanto às medidas de saúde a serem adotadas, conforme o modelo a seguir:

Destinatário: [email protected]

Cópia: Escritório Regional da OPAS no Brasil, Coordenador Geral

Assunto: Artigo 8: Caso(s) de X [doença/agravo/evento] no município(s) X [Nome dos municípios, estados ou país]

Corpo do e-mail:

Prezada Equipe do IHR/OPAS-WDC,

Solicitamos consulta referente a caso(s) de X [doença/agravo/evento] no município(s) X [nome dos municípios e estados, país]:

[colocar em seguida todas as informações sobre a potencial emergência em saúde pública de importância internacional e o que se quer consultar].

Ações realizadas: [citar todas as ações de vigilância realizadas para controle e não propagação da ESPII].

Page 101: Plano de Operação do Ponto Focal Nacional para o ...portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2016/agosto/04/PF-RSI-2016... · Ficha Catalográfica Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria

100

S e c r e t a r i a d e V i g i l â n c i a e m S a ú d e / M S

Passos O evento não se configura como uma potencial emergência de saúde pública de importância internacional e não atende aos critérios da avaliação de risco do Anexo 2 do RSI 2005.

A esse respeito, gostaríamos de consultar as seguintes informações:

[Descrever as orientações, sugestões ou avaliação solicitada].

Agradecemos pelo apoio.

Atenciosamente,

[nome do técnico]

CIEVS

Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde / Ponto Focal Nacional do Brasil para o RSI Coordenação-Geral de Vigilância e Resposta às Emergências em Saúde Pública

Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis

Secretaria de Vigilância em Saúde

Ministério da Saúde

Esplanada dos Ministérios, Bloco G, 1º Andar, Sala 119

CEP: 70058-900 - Brasília/DF

Page 102: Plano de Operação do Ponto Focal Nacional para o ...portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2016/agosto/04/PF-RSI-2016... · Ficha Catalográfica Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria

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P l a n o d e o p e r a ç ã o d o p o n t o f o c a l n a c i o n a l p a r a o r e g u l a m e n t o s a n i t á r i o i n t e r n a c i o n a l

Data do Procedimento

Nº POP Data de Preparação/Atualização

Responsável Páginas

Outros Informes (artigo 9º do RSI)

C.4 26/3/201511/4/2016

PFN-RSI 1

Propósito Realizar a comunicação de qualquer risco para a saúde pública identificado fora do território do PFN-RSI que possa causar a propagação internacional de doenças, manifestado pela importação ou exportação de casos humanos, vetores portadores de infecção ou contaminação, ou mercadorias contaminadas.

Passos 1. Ao detectar um risco para a saúde pública identificado fora do território nacional, o PFN-RSI deverá realizar a avaliação de possível emergência em saúde pública de importância internacional, utilizando como o Anexo 2 do RSI, de acordo com o POP B.6.

2. Caso a avaliação resulte em risco de propagação internacional, manifestado pela importação ou exportação de casos humanos, vetores portadores de infecção ou contaminação, ou mercadorias contaminadas, o PFN-RSI deverá comunicar ao Ponto de Contato Regional da OMS para o RSI.

3. Além disso, o PFN-RSI poderá solicitar verificação das informações ao Ponto Focal Nacional para o RSI do país de ocorrência do evento, com base no artigo 10 do RSI e com a justificativa do risco de propagação internacional, conforme o POP C.5.

Page 103: Plano de Operação do Ponto Focal Nacional para o ...portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2016/agosto/04/PF-RSI-2016... · Ficha Catalográfica Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria

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S e c r e t a r i a d e V i g i l â n c i a e m S a ú d e / M S

Passos 4. A comunicação deve seguir o formato abaixo:

Destinatário: <[email protected]:[email protected]>

Cópia: Escritório Regional da Opas no Brasil, Coordenador-Geral

Assunto: Artigo 9º: Evento [doença/agravo/evento] no país X [nome da localidade]

Corpo do e-mail:

Prezada equipe do IHR/Opas-WDC,

Comunicamos um risco para a saúde pública identificado fora do território nacional:

[colocar todas as informações sobre o risco para a saúde pública].

[Se houver dados nominais ou institucionais, os dados devem ser colocados em documento anexo protegido por senha, conforme POP A.5].

[A senha deve ser enviada, por e-mail, separadamente da notificação].

Atenciosamente,

Cievs

Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde/Ponto Focal Nacional do Brasil para o RSI Coordenação-Geral de Vigilância e Resposta às Emergências em Saúde Pública

Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis

Secretaria de Vigilância em Saúde

Ministério da Saúde

Esplanada dos Ministérios, bloco G, 1º andar, sala 119

CEP: 70058-900 – Brasília/DF

Page 104: Plano de Operação do Ponto Focal Nacional para o ...portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2016/agosto/04/PF-RSI-2016... · Ficha Catalográfica Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria

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P l a n o d e o p e r a ç ã o d o p o n t o f o c a l n a c i o n a l p a r a o r e g u l a m e n t o s a n i t á r i o i n t e r n a c i o n a l

Nome do Procedimento

Nº POP Data de Preparação/ Atualização

Responsável Páginas

Resposta à Solicitação de Verificação da OMS (artigo 10

do RSI)

C.5 22/1/201511/4/2016

PFN-RSI 2

Propósito Responder à solicitação de verificação do Ponto de Contato Regional da OMS para o RSI referente à veracidade de potenciais emergências em saúde pública de importância internacional no Brasil.

Passos 1. Ao receber uma solicitação de verificação do Ponto de Contato Regional da OMS para o RSI referente à veracidade de potenciais emergências em saúde pública de importância internacional no Brasil, o PFN-RSI Brasil deverá acusar recebimento da solicitação e encaminhar as informações iniciais no prazo de até 24 horas.

2. Além disso, o PFN-RSI Brasil deverá solicitar a verificação (POP C.6) da possível emergência em saúde pública para a unidade técnica responsável do governo federal ou Cievs dos estados e capitais, solicitando o prazo de resposta em até 24 horas, com fins de atender aos termos do RSI.

3. No prazo de até 48 horas da solicitação de verificação da OMS, o PFN-RSI Brasil deve responder ao Ponto de Contato Regional da OMS para o RSI, com as informações disponíveis, segundo o modelo a seguir:

Page 105: Plano de Operação do Ponto Focal Nacional para o ...portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2016/agosto/04/PF-RSI-2016... · Ficha Catalográfica Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria

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S e c r e t a r i a d e V i g i l â n c i a e m S a ú d e / M S

Passos Destinatário: <[email protected]:[email protected]>

Assunto: Resposta de Verificação: Caso(s) de X [doença/agravo] no município(s) X [nome dos municípios e estados]

Corpo do e-mail:

Prezada Equipe do IHR/Opas-WDC,

Segue resposta à solicitação de verificação referente a caso(s) de X [doença/agravo] no município(s) X [nome dos municípios e estados]:

[colocar em seguida todas as informações sobre o agravo, responder se configura emergência em saúde pública ou não]. Incluir avaliação segundo Anexo 2 do RSI.

Ações realizadas: [citar todas as ações de vigilância realizadas para controle].

Assim que disponíveis novas informações, essas atualizações serão comunicadas.

Atenciosamente,

Cievs

Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde/Ponto Focal Nacional do Brasil para o RSI

Coordenação-Geral de Vigilância e Resposta às Emergências em Saúde Pública

Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis

Secretaria de Vigilância em Saúde

Ministério da Saúde

Esplanada dos Ministérios, bloco G, 1º andar, sala 119

CEP: 70058-900 – Brasília/DF

Page 106: Plano de Operação do Ponto Focal Nacional para o ...portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2016/agosto/04/PF-RSI-2016... · Ficha Catalográfica Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria

105

P l a n o d e o p e r a ç ã o d o p o n t o f o c a l n a c i o n a l p a r a o r e g u l a m e n t o s a n i t á r i o i n t e r n a c i o n a l

Nome do Procedimento

Nº POP Data de Preparação/ Atualização

Responsável Páginas

Solicitação de Verificação (artigo

10 do RSI)

C.6 26/3/2015

11/4/2016

PFN-RSI 2

Propósito Solicitar verificação da veracidade de informações sobre potenciais emergências em saúde pública de importância nacional ou internacional aos Pontos Focais Nacionais para o RSI, Cievs/SES e unidades técnicas de vigilância do governo federal.

Passos 1. Ao detectar ou receber a notificação de potencial emergência de saúde pública de importância nacional, o PFN-RSI deverá solicitar a verificação da veracidade das informações à unidade técnica competente da SVS, ao órgão responsável do governo federal e ao Cievs do estado, solicitando a resposta no prazo de até 24 horas, de acordo com os termos do RSI.

2. Ao detectar ou receber a notificação de potencial emergência de saúde pública de importância internacional, com risco de propagação internacional, o PFN-RSI poderá solicitar a verificação da veracidade das informações ao Ponto Focal Nacional para o RSI do país de ocorrência do evento, de acordo com os termos do RSI.

3. A solicitação de verificação deverá ser encaminhada segundo o modelo a seguir:

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S e c r e t a r i a d e V i g i l â n c i a e m S a ú d e / M S

Passos Destinatário: <[email protected]:[email protected]>

Cópia: Assunto: Artigo 10: Caso(s) de X [doença/agravo] no município(s) X [nome dos municípios e estados] no país [nome do país X]

Corpo do e-mail:

Prezada Equipe,

Solicitamos, por gentileza, a verificação da veracidade das informações referentes a caso(s) de X [doença/agravo] na localidade X [nome dos municípios, estados e país]:

[Todas as informações disponíveis sobre o evento].

Agradecemos pelo apoio.

Atenciosamente,

CievsCentro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde/Ponto Focal Nacional do Brasil para o RSI

Coordenação-Geral de Vigilância e Resposta às Emergências em Saúde Pública

Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis

Secretaria de Vigilância em Saúde

Ministério da Saúde

Esplanada dos Ministérios, bloco G, 1º andar, sala 119

CEP: 70058-900 – Brasília/DF

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P l a n o d e o p e r a ç ã o d o p o n t o f o c a l n a c i o n a l p a r a o r e g u l a m e n t o s a n i t á r i o i n t e r n a c i o n a l

Nome do Procedimento

Nº POP Data de Preparação/ Atualização

Responsável Páginas

Compartilhamento de informações

recebidas da OMS e de outros países (artigo 11 do RSI)

C.7 26/3/201511/4/2016

PFN-RSI 2

Propósito Realizar o compartilhamento às unidades técnicas de vigilância no governo federal e estadual das informações que sejam necessárias para permitir a resposta a um risco sanitário, recebidas confidencialmente a partir do Ponto Focal Regional da OMS para o RSI.

Passos 1. Ao receber as informações da OMS, Opas/OMS e de outros países, por meio de informes técnicos, mensagens eletrônicas ou publicações no site de Informações de Eventos da OMS, o PFN-RSI deverá compartilhá-las às unidades técnicas da SVS, aos órgãos parceiros do MS e aos Cievs nos estados e nas capitais, com a finalidade de permitir a resposta ao risco sanitário.

2. As informações serão compartilhadas com o aviso de confidencialidade no uso das informações e o sigilo na comunicação de dados nominais e institucionais.

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S e c r e t a r i a d e V i g i l â n c i a e m S a ú d e / M S

Passos Destinatário: Unidades técnicas da SVS, parceiros do MS, Cievs/SES e Cievs/SMS

Assunto: Informe Internacional: Caso(s) de X [doença/agravo/evento] no município(s) X [nome da localidade] no país X [nome do país]

Corpo do e-mail:

Prezada equipe,

As informações disponibilizadas são confidenciais e de uso restrito aos órgãos responsáveis pela vigilância e resposta aos eventos de saúde pública.

Encaminhamos informe internacional enviado por [OMS, Opas/OMS ou país X] referente a caso(s) de X [doença/agravo/evento] no município(s) X [nome dos municípios e estados] no país X [nome do país]

[Caso haja dados nominais ou institucionais, as informações devem estar contidas em documento anexo protegido por senha, conforme o POP A.5].

[A senha deve ser enviada por e-mail separadamente].

Atenciosamente,

Cievs

Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde/Ponto Focal Nacional do Brasil para o RSI Coordenação-Geral de Vigilância e Resposta às Emergências em Saúde Pública

Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis

Secretaria de Vigilância em Saúde

Ministério da Saúde

Esplanada dos Ministérios, bloco G, 1º andar, sala 119

CEP: 70058-900 – Brasília/DF

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P l a n o d e o p e r a ç ã o d o p o n t o f o c a l n a c i o n a l p a r a o r e g u l a m e n t o s a n i t á r i o i n t e r n a c i o n a l

Protocolo D – Outras funções do PFN-RSI

Nome do protocolo

Data de Preparação/ Atualização

Número do protocolo

Responsável Páginas

Outras funções do PFN-RSI

22/1/201511/4/2016

D PFN-RSI 1

Propósito Descrever outras funções do PFN-RSI e detalhar seus procedimentos.

âmbito Federal

Prioridades • Enviar comunicação referente ao viajante internacional.

• Enviar comunicação referente à colaboração e à assistência.

• Enviar atualização das informações relacionadas ao RSI para os fóruns internacionais.

Normas de segurança

• Comunicação de risco.

• Confidencialidade da informação.

• Backup de documentação digital.

• Cópia de segurança.

Ações conjuntas de preparação

• Articulação com as secretarias do MS e outras instituições parceiras.

• Articulação com as unidades técnicas da SVS/MS.

• Articulação com os Cievs/SES e Cievs/SMS.

• Articulação com o Núcleo de Comunicação (Nucom).

• Articulação com pontos focais da mídia eletrônica, impressa e audiovisual transmitida.

Ações previstas no protocolo

D.1 Comunicação referente ao viajante internacional (artigo 30 do RSI)

Descrição Comunicação do PFN-RSI com outro estado-parte sobre viajante internacional suspeito de doença ou agravo de saúde pública.

D.2 Comunicação referente à colaboração e assistência (artigo 44 do RSI)

Descrição Comunicação do PFN-RSI com outro estado-parte sobre casos, doenças ou eventos com a finalidade de colaborar para a detecção, avaliação e resposta aos eventos de saúde pública.

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S e c r e t a r i a d e V i g i l â n c i a e m S a ú d e / M S

Nome do Procedimento

Nº POP Data de Preparação/ Atualização

Responsável Páginas

Comunicação referente

ao viajante internacional

(artigo 30 do RSI)

D.1 26/3/201511/4/2016

PFN-RSI 1

Propósito Comunicar outro estado-parte sobre viajante internacional.

Passos 1. Ao detectar ou receber a notificação de um viajante suspeito de doença ou agravo, porém, sem risco iminente para a saúde pública, o PFN-RSI deverá comunicar o Ponto Focal Nacional para o RSI do país de destino e, quando sabido, informar sobre a chegada prevista do viajante.

2. A comunicação deve seguir o formato abaixo:

Destinatário: Ponto Focal Nacional para o RSI

Cópia: <[email protected]>, Escritório Regional da Opas no Brasil, Coordenador-Geral

Assunto: Artigo 30: Informação sobre viajante internacional

Corpo do e-mail:Prezada Equipe,

Comunicamos que foi identificado um viajante internacional suspeito de [doença ou agravo], com destino ao [país x], com previsão de chegada em [data x].

[Se houver dados nominais ou institucionais, os dados devem ser colocados em documento anexo protegido por senha, conforme POP A.5].[A senha deve ser enviada, por e-mail, separadamente da comunicação].

Atenciosamente,

Cievs

Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde/Ponto Focal Nacional do Brasil para o RSI Coordenação-Geral de Vigilância e Resposta às Emergências em Saúde Pública

Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis

Secretaria de Vigilância em Saúde

Ministério da Saúde

Esplanada dos Ministérios, bloco G, 1º andar, sala 119

CEP: 70058-900 – Brasília/DF

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P l a n o d e o p e r a ç ã o d o p o n t o f o c a l n a c i o n a l p a r a o r e g u l a m e n t o s a n i t á r i o i n t e r n a c i o n a l

Nome do Procedimento

Nº POP Data de Preparação/ Atualização

Responsável Páginas

Comunicação referente à

colaboração e assistência

(artigo 44 do RSI)

D.2 26/3/201511/4/2016

PFN-RSI 1

Propósito Comunicar outro estado-parte sobre casos, doenças ou eventos com a finalidade de colaborar para a detecção, avaliação e resposta aos eventos de saúde pública.

Passos 1. Os estados-partes deverão colaborar entre si na medida do possível para a detecção e avaliação dos eventos de saúde pública, bem como para a resposta aos mesmos.

2. O contato deve seguir o formato abaixo:

Destinatário: Ponto Focal Nacional para o RSI

Cópia: <[email protected]>, Escritório Regional da Opas no Brasil, Coordenador-Geral

Assunto: Artigo 44: Colaboração e Assistência

Corpo do e-mail:Prezada Equipe,

Com base no Artigo 44 do RSI, enviamos informação referente a [doença, agravo ou evento de saúde pública] em [localidade].

[Se houver dados nominais ou institucionais, os dados devem ser colocados em documento anexo protegido por senha, conforme POP A.5].[A senha deve ser enviada, por e-mail, separadamente da comunicação].

Atenciosamente,

Cievs

Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde/Ponto Focal Nacional do Brasil para o RSI Coordenação-Geral de Vigilância e Resposta às Emergências em Saúde Pública

Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis

Secretaria de Vigilância em Saúde

Ministério da Saúde

Esplanada dos Ministérios, bloco G, 1º andar, sala 119

CEP: 70058-900 – Brasília/DF

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S e c r e t a r i a d e V i g i l â n c i a e m S a ú d e / M S

Instrumento de decisão para avaliação de risco e notificação de eventos que possam constituir emergências de saúde pública de importância nacional

I – IMPACTO DO EVENTO SOBRE A SAÚDE PÚBlICA

1. O número de casos para esse tipo de evento é alto para aquele local, tempo ou população determinados?

( ) Sim ( ) Não

2. O número de óbitos para esse tipo de evento é alto para aquele local, tempo ou população determinados?

( ) Sim ( ) Não

3. O evento está circunscrito à população? ( ) Sim ( ) Não

4. A população acometida ou alvo tem determinantes ou condicionantes (pobreza, baixas condições de moradia ou saneamento) favoráveis à disseminação do evento?

( ) Sim ( ) Não

5. O evento está sendo causado por um agente patogênico com alto potencial de causar epidemias (patogenicidade do agente, alta letalidade, múltiplas vias de transmissão ou portadores sãos)?

( ) Sim ( ) Não

6. Há indicação de fracasso terapêutico (resistência a antibióticos nova ou emergente, ineficácia da vacina, resistência ou ineficácia de antídotos)?

( ) Sim ( ) Não

7. O evento representa um risco significativo para a saúde pública, ainda que nenhum ou poucos casos humanos tenham sido identificados?

( ) Sim ( ) Não

8. Há relatos de casos entre profissionais de saúde? ( ) Sim ( ) Não

9. A população de risco é especialmente vulnerável (refugiados, baixo nível de imunização, crianças, idosos, baixa imunidade, desnutridos etc.)?

( ) Sim ( ) Não

10. Há fatores concomitantes que possam impedir ou retardar a resposta de saúde pública (catástrofes naturais, conflitos armados, condições meteorológicas desfavoráveis, múltiplos focos na localidade)?

( ) Sim ( ) Não

11. O evento está ocorrendo em área de alta densidade populacional?

( ) Sim ( ) Não

12. Há propagação de materiais tóxicos, infecciosos ou de por alguma outra razão perigosos, de origem natural ou não, que tenham contaminado ou tenham o potencial de contaminar a população ou área geográfica?

( ) Sim ( ) Não

13. É necessária assistência externa para detectar, investigar, responder e controlar o evento atual ou evitar novos casos? ( ) Sim ( ) Não

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P l a n o d e o p e r a ç ã o d o p o n t o f o c a l n a c i o n a l p a r a o r e g u l a m e n t o s a n i t á r i o i n t e r n a c i o n a l

CASO TENHA RESPONDIDO SIM NA PERGUNTA 13 RESPONDA AS PERGUNTAS 14 a 17.

14. A capacidade laboratorial ou epidemiológica é insuficiente para investigar o evento (equipamento, pessoal, recursos financeiros)?

( ) Sim ( ) Não

15. Os antídotos, medicamentos, vacinas e/ou equipamentos de proteção, equipamento de descontaminação ou equipamentos de apoio são insuficientes para atender às necessidades estimadas?

( ) Sim ( ) Não

16. O sistema de vigilância existente é inadequado para a detecção oportuna de casos novos rapidamente?

( ) Sim ( ) Não

17. Há incapacidade de investigação do evento ou desassistência no atendimento a população afetada?

( ) Sim ( ) Não

O IMPACTO DO EVENTO SOBRE A SAÚDE PÚBlICA NACIONAl É GRAVE?

( ) Sim ( ) Não

Justifique sua resposta aqui.

II – EVENTO INUSITADO, INESPERADO OU INCOMUM

1. O evento é causado por um agente desconhecido, ou a fonte, veículo ou via de transmissão são incomuns ou desconhecidos?

( ) Sim ( ) Não

2. A evolução dos casos é mais severa do que o esperado (incluindo morbidade ou mortalidade)?

( ) Sim ( ) Não

3. Os sintomas apresentados são incomuns? ( ) Sim ( ) Não

4. A ocorrência do evento em si é incomum para a região, estação do ano ou população em referência?

( ) Sim ( ) Não

5. O evento está sendo causado por uma doença ou agente que já tinha sido controlado, eliminado ou erradicado ou que não tinha sido notificado anteriormente?

( ) Sim ( ) Não

O EVENTO É INCOMUM OU INESPERADO? ( ) Sim ( ) Não

Justifique sua resposta aqui.

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S e c r e t a r i a d e V i g i l â n c i a e m S a ú d e / M S

III – PROPAGAçãO NACIONAl

1. Há evidências de correlação epidemiológica com eventos similares em outros municípios/estados?

( ) Sim ( ) Não

2. Existe algum fator que alerte sobre potencial deslocamento do agente, veículo ou hospedeiro?

( ) Sim ( ) Não

3. Há evidências de propagação local, um caso índice (ou outros casos relacionados) com antecedente, no mês anterior?

( ) Sim ( ) Não

CASO TENHA RESPONDIDO SIM NA PERGUNTA 3, RESPONDA AS PERGUNTAS 4, 5, 6 e 7.

CASO TENHA RESPONDIDO NãO NA PERGUNTA 3, PUlE PARA A PERGUNTA 8.

4. Houve viagem nacional (ou o tempo equivalente ao período de incubação, caso o agente patogênico for conhecido)?

( ) Sim ( ) Não

5. Houve participação em encontro nacional (peregrinação, evento esportivo, conferência, etc.)?

( ) Sim ( ) Não

6. Houve contato próximo com viajante de outros municípios/estados do Brasil?

( ) Sim ( ) Não

7. Houve contato próximo com viajante de outros países? ( ) Sim ( ) Não

8. O evento é causado por uma contaminação ambiental com potencial de propagação por meio de fronteiras internacionais?

( ) Sim ( ) Não

9. O evento é em área de tráfego nacional ou internacional intenso, com capacidade limitada de controle sanitário, de detecção ambiental ou de descontaminação?

( ) Sim ( ) Não

Há REGISTRO SIGNIFICATIVO DE PROPAGAçãO? ( ) Sim ( ) Não

Justifique sua resposta aqui.

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P l a n o d e o p e r a ç ã o d o p o n t o f o c a l n a c i o n a l p a r a o r e g u l a m e n t o s a n i t á r i o i n t e r n a c i o n a l

IV – IMPACTO AO COMÉRCIO OU PARA VIAGENS

1. Houve eventos de saúde pública similares no passado que resultaram em restrições ao comércio?

( ) Sim ( ) Não

2. Houve eventos similares de saúde pública no passado que resultaram em restrições para viagens?

( ) Sim ( ) Não

3. Sabe-se ou suspeita-se de que a fonte seja um produto alimentar, água ou qualquer outra mercadoria que possa estar contaminada e que tenha sido comercializada para outros municípios, estados ou países ou importada?

( ) Sim ( ) Não

4. O evento ocorreu em associação com um encontro ou em área de intenso turismo?

( ) Sim ( ) Não

5. O evento gerou pedidos de maiores informações por parte de autoridades de outros municípios ou estados ou meios de comunicação?

( ) Sim ( ) Não

Há RESTRIçÕES AO COMÉRCIO OU VIAGENS NACIONAIS? ( ) Sim ( ) Não

Justifique sua resposta aqui.

Os municípios/estados que tiverem respondido “SIM” a no mínimo duas perguntas dos

quatro critérios (I-IV) acima deverão notificar ao Centro de Informações Estratégicas

de Vigilância em Saúde da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde

(cievs/SVS/MS).

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S e c r e t a r i a d e V i g i l â n c i a e m S a ú d e / M S

Instrumento de decisão para avaliação e notificação dos eventos de saúde pública

O impacto do evento sobre a saúde pública é grave?

propagação para outros municípios/estados?

de propagação para outros

municípios/estados?

de restrições ao comércio

ou viagens nacionais?

Reavaliar quando houver novas informações.

O evento é incomum ou inesperado? O evento é incomum ou inesperado?

imediata de até 24 horas para o Ministério da Saúde,

Portaria nº 204 de 2016, de doenças, agravos e eventos de saúde pública nos serviços de saúde

públicos e privados em todo o território nacional, sempre deverá conduzir à utilização do algoritmo, porque elas podem possuir a capacidade de causar um grave impacto à saúde pública e são de rápida

propagação nacional e/ou internacional.

Qualquer evento com potencial importância para a saúde pública

nacional, incluindo aqueles de causas ou origens desconhecidas,

bem como aqueles envolvendo eventos ou doenças outros que não

os listados nas caixas ao lado, devem conduzir à utilização do algoritmo.

ou

Sim

Sim

Sim

Sim

Sim

Sim

Não

NãoNão

Não

Não Não

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P l a n o d e o p e r a ç ã o d o p o n t o f o c a l n a c i o n a l p a r a o r e g u l a m e n t o s a n i t á r i o i n t e r n a c i o n a l

ANEXO B – EqUIPE VIGENTE DO PONTO FOcAL NAcIONAL DO REGULAMENTO SANITÁRIO INTERNAcIONAL

Em junho de 2016, os membros da equipe de trabalho responsável pelo funcionamento do centro operacional para tratar dos temas relativos ao RSI no âmbito do MS são:

Coordenador do PFN-RSI

Tel +55 (61) 3315-3191Plantão: [email protected]

Equipe do Centro Operacional Técnicos: 1 a 8

Tel +55 (61) 3315-3899Plantão: [email protected]

Page 119: Plano de Operação do Ponto Focal Nacional para o ...portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2016/agosto/04/PF-RSI-2016... · Ficha Catalográfica Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria

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Secretaria de Vigilância em Saúde:www.saude.gov.br/svs

Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde:www.saude.gov.br/bvs

9 7 8 8 5 3 3 4 2 4 2 1 0

ISBN 978-85-334-2421-0