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Plano de racionalização de Consumo de Energia – PREn
Objectivo ....................................................................................................................................... 4
Introdução ..................................................................................................................................... 4
Plano de Racionalização do Consumo de Energia –PREn ........................................................... 6
1 – Identificação da Empresa .................................................................................................... 6
2 – Caracterização energética da empresa, no ano de referência .............................................. 7
2.1 – Consumos de energia e área (m2) mensais .................................................................. 7
3 – Intensidade Carbónica, no ano de referência....................................................................... 8
4 – Desagregação do consumo de energia, no ano de referência .............................................. 9
4.1 – Consumo de energia por sector ................................................................................... 9
5 – Cálculo das metas de redução do consumo específico de energia, nos anos de vigência do
PREn. ........................................................................................................................................ 9
6 – Objectivos de Consumos específicos de energia anuais, nos anos de aplicação do PREn 10
7 – Medidas de URE a serem implementadas ......................................................................... 11
7.1 – Cálculos energéticos e económicos ............................................................................ 11
7.2 – Cronograma de implementação ................................................................................. 12
7.3 – Descrição e justificação das medidas a implementar ................................................ 13
8– Intensidade carbónica prevista, após implementação das medidas da URE ...................... 14
9- Futura instalação de bateria de condensadores para compensação do factor de potência . 14
Bibliografia ................................................................................................................................. 16
Índice de Tabelas
Tabela I: Tabela de conversão ....................................................................................................... 7
Tabela II: Consumo específico no ano de referência .................................................................... 7
Tabela III: Factores de Emissão ..................................................................................................... 8
Tabela IV: Intensidade Carbónica no ano de referência ............................................................... 8
Tabela V: Desagregação por consumo de energia ........................................................................ 9
Tabela VI: Metas de redução do consumo específico de energia ................................................. 9
Tabela VII: Objectivos de Consumos específicos de energia anuais ........................................... 10
Tabela VIII: Cálculos energéticos e económicos das Medidas de URE a serem implementadas.11
Tabela IX: Cronograma de Implementação, após medidas URE ................................................. 12
Tabela X: Intensidade Carbónica prevista, após implementação das medidas de URE .............. 14
Tabela XI: Instalação de bateria de condensadores para compensação do factor de potência 15
Eficiência Energética
4 Plano de Racionalização de Consumo de Energia - PREn
Objectivo
Elaboração de Plano de Racionalização do Consumo de Energia – PREn - para
uma escola, com base em um relatório de uma auditoria energética.
Introdução
O PREn - Plano de Racionalização do Consumo de Energia, é elaborado com base nos
relatórios das auditorias energéticas obrigatórias, devendo prever a implementação, nos
primeiros três anos, de todas as medidas identificadas com um período de retorno do
investimento inferior ou igual a cinco anos, no caso das instalações com consumo de
energia igual ou superior a 1000 tep/ano, ou com um período de retorno do investimento
inferior ou igual a três anos no caso das restantes instalações.
As auditorias energéticas são feitas em:
- instalações com consumo de energia igual ou superior a 1000 tep/ano, com uma
periodicidade de seis anos, sendo que a primeira destas auditorias deve ser realizada no
prazo de quatro meses após o registo.
- instalações com consumo de energia igual ou superior a 500 tep/ano mas inferior a
1000 tep/ano, com uma periodicidade de oito anos, sendo que a primeira destas
auditorias deve ser realizada no ano seguinte ao do registo.
As auditorias incidem sobre as condições de utilização da energia, bem como a
concepção e o estado da instalação, devendo ainda ser colhidos os elementos
necessários à elaboração do Plano de Racionalização do Consumo de Energia (PREn) e
à verificação do seu subsequente cumprimento.
O operador pode realizar as auditorias que considerar necessárias à promoção da
eficiência energética da instalação consumidora intensiva de energia.
O PREn deve ainda estabelecer metas relativas à intensidade energética e
carbónica, tendo em conta os seguintes indicadores:
a) Intensidade energética, medida pelo quociente entre o consumo total de energia
(considerando apenas 50 % da energia resultante de resíduos endógenos e de outros
combustíveis renováveis) e o valor acrescentado bruto das actividades empresariais
directamente ligadas a essas instalações industriais e, sempre que aplicável, pelo
quociente entre o consumo total de energia (considerando apenas 50 % da energia
Eficiência Energética
5 Plano de Racionalização de Consumo de Energia - PREn
resultante de resíduos endógenos e de outros combustíveis renováveis) e o volume de
produção;
b) Intensidade carbónica, medida pelo quociente entre o valor das emissões de gases de
efeito de estufa resultantes da utilização das várias formas de energia no processo
produtivo e o respectivo consumo total de energia.
As metas referidas no número anterior estão sujeitas aos seguintes valores:
a) No mínimo, uma melhoria de 6 % dos indicadores referidos na alínea a) do número
anterior em seis anos, quando se trate de instalações com consumo intensivo de energia
igual ou superior a 1000 tep/ano, ou melhoria de 4 % em oito anos para as restantes
instalações;
b) No mínimo, a manutenção dos valores históricos de intensidade carbónica.
O operador que execute uma auditoria energética deverá:
- Promover o registo das instalações;
- Efectuar auditorias energéticas que avaliem, nomeadamente, todos os aspectos
relativos à promoção do aumento global da eficiência energética, podendo também
incluir aspectos relativos à substituição por fontes de energia de origem renovável,
entre outras medidas, nomeadamente, as de redução da factura energética.
- Elaborar Planos de Racionalização do Consumo de Energia (PREn), visando o
aumento global da eficiência energética;
- Executar e cumprir os PREn aprovados, sob a responsabilidade técnica de um técnico
credenciado.(1)
Neste trabalho a elaboração do PREn foi feito seguindo o modelo do PREn-
Acre (2)
1 – Identificação da Empresa
2 – Caracterização energética da empresa, no ano de referência
2.1 – Consumos de energia e Produções mensais/anuais
2.2 – Diagrama de blocos da instalação/processo de produção
3 – Intensidade Carbónica, no ano de referência
4 – Desagregação do consumo de energia, no ano de referência
4.1 – Consumo de energia por sector
4.2 – Consumo de energia por Processo
4.3 – Consumo de energia por Produto final
Eficiência Energética
6 Plano de Racionalização de Consumo de Energia - PREn
4.4 – Balanços e fluxos Energéticos por sector/Processo/Produto
4.5 – Balanços e fluxos Mássicos por Sector/Processo/Produto
5 – Cálculo das metas de redução do consumo específico de energia, nos anos de
vegencia do PREn
6 – Objectivos de Consumos específicos de energia anuais, nos anos de
aplicação do PREn
7 – Medidas de URE a serem implementadas
7.1 – Cálculos energéticos e económicos
7.2 – Cronograma de implementação
7.3 – Descrição e justificação das medidas a implementar
8 – Consumos específicos de energia previstos, após implementação das
medidas de URE
9 – Intensidade carbónica prevista, após implementação das medidas da URE
10 – Comentários e Conclusões
Plano de Racionalização do Consumo de Energia –PREn
1 – Identificação da Empresa
Escola, com uma área edificada de 3.529m2, com área útil de 21.181m2,
constituída por dois pisos:
- Piso 1 : gabinetes, salas de aula, salas de serviços auxiliares (sala de caldeira,
ar comprimido, etc).Os restantes pisos desenvolvem-se com salas de aulas, gabinetes
departamentais, espaços comuns e instalações sanitárias.
- Piso 0 : salas de aulas, gabinetes, um bar/cantina e salas de serviços auxiliares
(sala da caldeira, ar comprimido, PT e QGBT, Gerador de Emergência e oficina). Os
restantes pisos englobam salas de aula, gabinetes departamentais, laboratórios, espaços
comuns e instalações sanitárias.
Eficiência Energética
7 Plano de Racionalização de Consumo de Energia - PREn
2 – Caracterização energética da empresa, no ano de referência
2.1 – Consumos de energia e área (m2) mensais
foi usada a seguinte tabela de conversão para construir a tabela de Consumos no
ano de referência.
Tabela de conversão
Valor unidades
Electricidade 0,215 tep/MWh
Gás natural 1,077 tep/t
Tabela I: Tabela de conversão
2 - Consumo específico no ano de referência
Meses Energia Elétrica Gás Natural Consumo Total
de Energia
(tep)
Area
(m2)
Consumo
específico de
Energia (tep/m2) kWh tep kg tep
Janeiro 187,226 40,25359 12,196 13,135092 53,388682 21,181 2,520593079
Fevereiro 211,051 45,375965 13,744 14,802288 60,178253 21,181 2,841143147
Março 211,051 45,375965 12,343 13,293411 58,669376 21,181 2,769905859
Abril 197,823 42,531945 5,044 5,432388 47,964333 21,181 2,264498041
Maio 189,276 40,69434 3,016 3,248232 43,942572 21,181 2,074622161
Junho 221,136 47,54424 1,64 1,76628 49,31052 21,181 2,328054388
Julho 198,146 42,60139 398 428,646 471,24739 21,181 22,24859025
Agosto 174,272 37,46848 235 253,095 290,56348 21,181 13,71811907
Setembro 151,995 32,678925 1,65 1,77705 34,455975 21,181 1,626739767
Outubro 194,49 41,81535 8,035 8,653695 50,469045 21,181 2,382750814
Novembro 211,963 45,572045 11,348 12,221796 57,793841 21,181 2,728569992
Dezembro 188,042 40,42903 12,2 13,1394 53,56843 21,181 2,529079364
TOTAL 2336,471 502,341265 714,216 769,210632 1271,551897 254,172 60,03266593
Tabela II: Consumo específico no ano de referência
)(
)()/(
2
2
mÁrea
tepEnergiadeTotalconsumomtepEnergiadeespecíficoConsumo
Eficiência Energética
8 Plano de Racionalização de Consumo de Energia - PREn
3 – Intensidade Carbónica, no ano de referência
Para efeitos da contabilização da intensidade carbónica por emissão de gases
com efeito de estufa, considera -se que o factor de emissão associado ao consumo de
electricidade é igual a 0,47 kgCO2e/kWh, de acordo com o estabelecido na Portaria n.º
63/2008 de 21 de Janeiro, 1.ª série, para o gás natural considera-se o factor de emissão
específico 2683,7 (kgCO2e/tep). (3)
Factor de Emissão
FE GN 2683,7 kg CO2/tep
FE elect 0,47 kg CO2/kWh
Tabela III: Factores de Emissão
3 - Intensidade Carbónica no ano de referência (2011)
Meses Energia Elétrica Gás Natural Consumo
Total de
Energia (tep)
Emissões de
CO2 (kgCO2)
Intensiddade
Carbónica
(kgCO2/tep) tep kgC02 tep kgC02
Janeiro 40,25359 87,99622 13,135092 35250,6464 53,388682 35338,64262 661,9126245
Fevereiro 45,375965 99,19397 14,802288 39724,90031 60,178253 39824,09428 661,7688665
Março 45,375965 99,19397 13,293411 35675,5271 58,669376 35774,72107 609,7682217
Abril 42,531945 92,97681 5,432388 14578,89968 47,964333 14671,87649 305,8913899
Maio 40,69434 88,95972 3,248232 8717,280218 43,942572 8806,239938 200,4033796
Junho 47,54424 103,93392 1,76628 4740,165636 49,31052 4844,099556 98,23663502
Julho 42,60139 93,12862 428,646 1150357,27 471,24739 1150450,399 2441,287577
Agosto 37,46848 81,90784 253,095 679231,0515 290,56348 679312,9593 2337,915829
Setembro 32,678925 71,43765 1,77705 4769,069085 34,455975 4840,506735 140,4838126
Outubro 41,81535 91,4103 8,653695 23223,92127 50,469045 23315,33157 461,9729098
Novembro 45,572045 99,62261 12,221796 32799,63393 57,793841 32899,25654 569,2519474
Dezembro 40,42903 88,37974 13,1394 35262,20778 53,56843 35350,58752 659,9145713
TOTAL 502,341265 1098,14137 769,210632 2064330,573 1271,551897 2065428,714 9148,807764
Tabela IV: Intensidade Carbónica no ano de referência
(tep) Energia de Total Consumo
)(kgCO CO de Emissões/tep)(kgCO Carbónica eIntensidad 22
2
Eficiência Energética
9 Plano de Racionalização de Consumo de Energia - PREn
4 – Desagregação do consumo de energia, no ano de referência
4.1 – Consumo de energia por sector
Desagregação por consumo de energia
Setor Ar
Comprim
ido
Bar/Cozinha
Climatiza
ção
(calor)
Iluminaç
ão
Diurna
Iluminaç
ão
Nocturna
Iluminação Global
Elevadores
Outros
Equipame
ntos
Energia Total
Formas de Energias
Unida
de
Energia
Elétrica
% 4,1 3,7 1,9 7,5 4,1 35,3 6,1 37,2 99,9 %
kW
h
95,79531
1
86,44942
7
44,39294
9
175,2353
25
95,79531
1
824,7742
63
142,524
731
869,16721
2
2334,13
453 kWh
tep 20,59599
187 18,58662
681 9,544484
035 37,67559
488 20,59599
187 177,3264
665 30,6428
172 186,87095
06 501,838
924 tep
Gás
Natural
% 0 9 85 0 0 0 0 6 100 %
kg 0 64,27944 607,0836 0 0 0 0 42,85296 714,216 kg
tep 0 45,21071
385 426,9900
753 0 0 0 0 30,140475
9 502,341
265 tep
Tabela V: Desagregação por consumo de energia
5 – Cálculo das metas de redução do consumo específico de energia, nos anos de
vigência do PREn.
Pergunta 5 - Cálculo das Metas de redução do consumo específico de energia
Sectores
Ano de referência Meta de redução do
consumo específico 4 ou 6
% (tep/ano)
Consumo específico
esperado no final do
PREn (tep/ano) Consumo específico de
energia (tep/ano)
Ar comprimido 20,59599187 1,235759512 19,36023235
Bar/Cozinha 87,81558369 5,268935021 82,54664866
Climatização (calor) 663,3735212 39,80241127 623,57111
Iluminação diurna 37,67559488 2,260535693 35,41505918
Iluminação nocturna 20,59599187 1,235759512 19,36023235
Iluminação golbal 177,3264665 10,63958799 166,6868786
Elevadores 30,64281717 1,83856903 28,80424814
Outros Equipamentos 233,0235885 13,98141531 219,0421732
SOMA 1271,049556
Tabela VI: Metas de redução do consumo específico de energia
Foi calculado o consumo específico de energia pela fórmula:
Eficiência Energética
10 Plano de Racionalização de Consumo de Energia - PREn
)()(p/ano)Energia(te de Consumo tepnaturalGástepelectricaEnergia
Meta de Redução do consumo especifico 4% ou 6%
=Consumo de energia (tep/ano)×0.06
Energia Primária = 1004,18 tep/ano >500 tep meta de redução a utilizar 6%
94.0)/(Pren do final no esperado específico Consumo anotepEnergiadeConsumo
6 – Objectivos de Consumos específicos de energia anuais, nos anos de aplicação do
PREn
Pergunta 6 - Objectivos de Consumos específicos de energia anuais
Sectores
Anos (2 em 2)
2 4 6 8
C1 (kgep/m2)
A1 (m2)
E1 (tep)
C2 (kgep/m2)
A2 (m2)
E2 (tep)
C3 (kgep/m2)
A3 (m2)
E3 (tep)
C4 (kgep/m2)
A4 (m2)
E4 (tep)
Ar comprimido
20390,0319
5 21,
181
431,88126
67
20184,0720
3 21,
181
427,51882
96
19978,1121
1 21,
181
423,15639
26
19772,1521
9 21,
181
418,79395
6
Bar/Cozinha
86937,4278
5 21,
181
1841,4216
59
86059,2720
1 21,
181
1822,8214
4
85181,1161
7 21,
181
1804,2212
22
84302,9603
4 21,
181 1785,
621
Climatização (calor)
656739,786
21,181
13910,405
41
650106,050
8 21,
181
13769,896
26
643472,315
6 21,
181
13629,387
12
636838,580
4 21,
181 1348
8,878
Iluminação diurna
37298,8389
3 21,
181
790,02670
73
36922,0829
8 21,
181
782,04663
95
36545,3270
3 21,
181
774,06657
18
36168,5710
8 21,
181
766,08650
4
Iluminação nocturna
20390,0319
5 21,
181
431,88126
67
20184,0720
3 21,
181
427,51882
96
19978,1121
1 21,
181
423,15639
26
19772,1521
9 21,
181
418,79395
6
Iluminação golbal
175553,201
9 21,
181
3718,3923
69
173779,937
2 21,
181
3680,8328
5
172006,672
5 21,
181
3643,2733
31
170233,407
9 21,
181
3605,7138
1
Elevadores
30336,3889
9 21,
181
642,55505
53
30029,9608
2 21,
181
636,06460
02
29723,5326
5 21,
181
629,57414
51
29417,1044
8 21,
181 623,08369
Outros Equipamentos
230693,352
6 21,
181
4886,3159
02
228363,116
7 21,
181
4836,9591
75
226032,880
8 21,
181
4787,6024
49 223702,645
21,181
4738,2457
2
SOMA
26652,879
63
26383,658
63
26114,437
62
25845,216
6 Tabela VII: Objectivos de Consumos específicos de energia anuais
Eficiência Energética
11 Plano de Racionalização de Consumo de Energia - PREn
Foi calculado o consumo de especifico de Energia para verificar a quantidade de
energia necessária para produzir 1kg ep/m2 em cada um dos sectores.
7 – Medidas de URE a serem implementadas
7.1 – Cálculos energéticos e económicos
A partir das tabelas no excel (7.1) obteve-se os cálculos Energéticos e
económicos, tendo em conta que a iluminação diurna é a existente apenas no interior do
edifício, sendo ligada ás 8h30 e desligada as 20h30, a iluminação noturna no exterior do
edifico e cerca de 5% da iluminação do interior é ligada ás 20h e desligada ás 8h30.
Procedeu-se á alteração da iluminação escolhendo lâmpadas mais eficientes
Cálculos energéticos e económicos das Medidas de URE a serem implementadas
Nº. Medidas Economia Energética
Redução Eletricidade antes (tep) Eletricidade depois (tep)
1 Iluminação 32,54761375 7,66319125 76,45544368 Tabela VIII: Cálculos energéticos e económicos das Medidas de URE a serem implementadas.
Eficiência Energética
12 Plano de Racionalização de Consumo de Energia - PREn
7.2 – Cronograma de implementação
Pergunta 7.2 - Cronograma de Implementação, após medidas URE
Sectores
Anos (2 em 2)
2 4 6 8
C1 (kgep/m2)
A1 (m2)
E1 (tep)
C2 (kgep/m2)
A2 (m2)
E2 (tep)
C3 (kgep/m2)
A3 (m2)
E3 (tep)
C4 (kgep/m2)
A4 (m2)
E4 (tep)
Ar comprimido
20390,0319
5 21,
181
431,881266
7
20184,0720
3 21,
181
427,518829
6
19978,1121
1 21,
181
423,156392
6
19772,1521
9 21,
181
418,79395
6
Bar/Cozinha
86937,4278
5 21,
181
1841,42165
9
86059,2720
1 21,
181 1822,
82144
85181,1161
7 21,
181
1804,22122
2
84302,9603
4 21,
181 1785,
621
Climatização (calor)
656739,786
21,181
13910,4054
1
650106,050
8 21,
181
13769,8962
6
643472,315
6 21,
181
13629,3871
2
636838,580
4 21,
181 1348
8,878
Iluminação diurna
17,1772865
8 21,
181
0,36383210
7
17,0037786
3 21,
181
0,36015703
5
16,8302706
8 21,
181
0,35648196
3
16,6567627
4 21,
181
0,3528068
9
Iluminação nocturna
4,46667182
9 21,
181
0,09460857
6
4,42155393
2 21,
181
0,09365293
4
4,37643603
4 21,
181
0,09269729
2
4,33131813
7 21,
181
0,0917416
5
Iluminação golbal
7586,55933
8 21,
181
160,690913
3
7509,92742
5 21,
181
159,067772
8
7433,29551
3 21,
181
157,444632
3 7356,6636
21,181
155,82149
2
Elevadores
30336,3889
9 21,
181
642,555055
3
30029,9608
2 21,
181
636,064600
2
29723,5326
5 21,
181
629,574145
1
29417,1044
8 21,
181 623,08369
Outros Equipamentos
230693,352
6 21,
181
4886,31590
2
228363,116
7 21,
181
4836,95917
5
226032,880
8 21,
181
4787,60244
9 223702,645
21,181
4738,2457
2
SOMA
21873,7286
4
21652,7818
9
21431,8351
4
21210,888
4 Tabela IX: Cronograma de Implementação, após medidas URE
Nesta tabela encontra-se negrito as alterações feitas á iluminação em vista uma melhor
eficiência.
Eficiência Energética
13 Plano de Racionalização de Consumo de Energia - PREn
7.3 – Descrição e justificação das medidas a implementar
Na área envolvente do edifício alterou-se a lâmpada de vapor de mercúrio de alta
pressão para lâmpadas de sódio VSO, com potência de 70W e eficiência luminosa de
85.7 lm/W, o que proporciona sensíveis ganhos em eficiência e economia de consumo.
Os projectores (iodetos metálicos) foram substituídos para projectores LD 4ª Geração
MultiChip(4), o novo LED MultiChip tem um ângulo de abertura de 120° que permite
um espalhamento de luz uniforme e não projectada sem necessitar de lente.
Na Zona de circulação Piso0 e Piso1 substitui-se as lâmpadas fluorescentes por
lâmpads ET8-120-D-C, que tem longa vida útil, alta eficiência luminosa e baixo
consumo de energia(5)
Os gabinetes e as salas de aula Piso0 e Piso1 foram substituídas as lâmpadas
fluorescentes pelas lâmpadas tubo LED SMD T8, que com o seu design avançado,
possibilitam a aplicação nos mais variados projetos de iluminação comercial e
escritórios, A utilização das lâmpadas TL5 – a mais avançada tecnologia em iluminação
fluorescente – faz com que estas luminárias obtenham altos índices de rendimento,
garantindo uma excepcional economia de energia.(6)
Nos Laboratórios optou-se por colocar as lâmpadas TL5 em detrimento das
fluorescentes, já que têm uma optima qualidade de luz aliada a uma excelente economia
de energia.(7)
Finalmente nas instalações sanitárias do Piso0 e Piso1 existiam lâmpadas
fluorescentes e incandescentes, que foram trocadas por lâmpadas LumiluxT5HE, que é
a solução ideal para uma iluminação moderna e econômica, apresentam apenas 8% de
depreciação do fluxo luminoso ao final de sua vida útil, e são ideais para aplicações com
sensores de presença e dimmers, reduzindo ao mínimo o consumo de energia.(8)
Eficiência Energética
14 Plano de Racionalização de Consumo de Energia - PREn
8– Intensidade carbónica prevista, após implementação das medidas da URE
Pergunta 8 - Intensidade Carbónica prevista, após implementação das medidas de URE
Ano Eletricidade Consumo total
de energia (tep)
Emissões de CO2 (kgCO2)
Intensidade carbónica
(kgCO2/tep) tep KgCO2
Ano de referência 502,341265 1098,14137 502,341265 1098,14137 2,186046512
2 427,390224 200,8734055 427,3902245 200,8734055 0,47
4 425,762453 200,108353 425,7624532 200,108353 0,47
6 424,134682 199,3433005 424,134682 199,3433005 0,47
8 422,506911 198,578248 422,5069107 198,578248 0,47 Tabela X: Intensidade Carbónica prevista, após implementação das medidas de URE
9- Futura instalação de bateria de condensadores para compensação do factor de
potência
Nesta escola existe um sistema de compensação do factor de potencia
centralizado no PT, embora não se encontre em funcionamento por motivos de avaria.
De salientar que durante o trabalho de campo da auditoria energética ao edifício foi
referido que estariam a ser efetuadas medições com vista de baterias de condensadores
para compensar o factor de potência.
Eficiência Energética
15 Plano de Racionalização de Consumo de Energia - PREn
Janeiro
Fevereiro
Março Abril
Maio
Junho
Julho
Agosto
Setembro
Outubro
Novembro
Dezembro
Energia Ativa HC (kWh)
90242
101726
101726
9535
91321
106587
95506
83999
73261
93744
102166
90636
Energia Ativa HV (kWh)
63095
71124 7112
66666
63786
74522
66775
58729
51222
65543
71431
6337
Energia Ativa HP (kWh)
33889
38201
38201
35807
34529
40027
35865
31544
27512
35203
38366
34036
Potência PT (kWh) 1609 1609 161
1636
1636
1473
1473 1418
1309
1255 1418
1636
Potência PC (kWh) 1636 1636 164
1636
1636
1636
1636 1636
1636
1636 1636
1636
Energia reativa HFV
53668
55312 6568
68047
79058
61577
45438
48527
34855
71679
88534
81623
Dias 31 28 31 30 31 30 31 31 30 31 30 31
tg φ
0,4323496
95
0,3952918
31
0,046938
8
1,50074
99
0,62819
2
0,41999
4
0,34587
5
0,419990
83
0,34587
64
0,55587
95
0,6299917
46
0,65470
19
Escalão
2º escal
ão
1º escal
ão
3º escalão
3º escalão
2º escalão
1º escalão
2º escal
ão
1º escalão
3º escalão
3º escal
ão
3º escalão
Energia reativa a faturar
16428,7
13333,9
54444,4
41303
17592,8
6026,7
13864,1
4623,1
32994,9
46374,4
44221,4
Escalão 1 1241
3,1 1399
2,7 4534,2
12585
14661,4
13137,1
11554,3
10077,3
12894,7
14053,2
12467,2
Escalão 2 4015,
6 499
10,2 287
18 2931,4
2309,8
20100,2
32321,2
31754,2
Escalão 3 0 0 0 0 0
€ fora vazio reativa
183,32945
98
104,35755
66 0
1161,78
66
742,885
7
175,594
36
97,9764
9
138,3734
49
75,1565
03
550,433
19
835,26788
56
810,625
3
Potencia
286,01612
9
356,95663
27
322,4124
4
107,957
14 289,977
349,080
95
302,698
2
266,2281
11
239,935
71
297,112
9 334,6
287,262
67
Potencia de condensador[kVar]
37,854147
47
34,015051
02
-81,5
90092
129,629
52 95,1682
41,8876
19
13,8864
1
31,94493
09
11,0073
81
76,0251
15
110,41523
81
101,892
63
Bateria de condensador
es a instalar[kVar]
129,62952
38
Tabela XI: Instalação de bateria de condensadores para compensação do factor de potência
Eficiência Energética
16 Plano de Racionalização de Consumo de Energia - PREn
10 – Comentários e Conclusões
Após os cálculos energéticos e economicos e a Implementação, após medidas
utilização racional de energia (URE) onde se substituíram lâmpadas existentes por
umas mais eficientes, verificou-se que se obtém uma redução de 76.46 tep de energia
gasta.
Também neste trabalho após alguns cálculos chegou-se á conclusão que se
poderia instalar uma bateria de condensadores de 130 kVar.
Bibliografia
(1) http://www.adene.pt/pt-pt/SubPortais/SGCIE/Legislacao/Documents/Decreto-
Lei%2071_2008.pdf
(2) Soares, Orlando, Auditorias Energéticas, Eficiência Energética, Instituto
Politecnnico de Bragança, 2012, p.35
(3) Despacho 17313_2008.pdf
(4) http://www.luxconcept.pt/projetor-led-geracao-multichip-20w-branco-frio-
12v-p-567.html
(5) http://www.signcomplex.com.pt/1b-fluorescent-led.html
(6) http://www.luz.philips.com/archives/ELEGANCE.pdf
(7) http://www.luz.philips.com/archives/tl5.pdf
(8) http://www.osram.com.br/osram_br/Ferramentas_%26_Catlogos/_pdf/Arq
uivos/Iluminao_Geral/Catlogo_Geral_2011-2012/AF_05_fluortubulares-print.pdf