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Plano de Recuperação 1º Semestre EF2 2013 - 1 Objetivos: Proporcionar ao aluno a oportunidade de resgatar os conteúdos trabalhados em Português, nos quais apresentou defasagens e os quais lhe servirão como pré- requisitos para os conteúdos a serem desenvolvidos nos próximos bimestres. Matéria a ser estudada (conteúdo): Textos narrativos e suas características Textos argumentativos e suas características Orações Subordinadas Substantivas Orações Subordinadas Adjetivas Como estudar (estratégia): Os alunos deverão refazer todos os exercícios dados em sala durante do 1º semestre e fazer a lista de exercícios abaixo. Deverão, também, refazer as provas aplicadas como forma de rever o conteúdo de maneira prática. Avaliação: O conteúdo descrito acima será avaliado através de uma: PROVA com dez questões dissertativas (80%); LISTA DE EXERCÍCIOS (20%). A lista deve ser apresentada com capricho. Faça uma capa com matéria, nome, número e série. Utilize folha de monobloco para apresentar as resoluções dos exercícios. Faça os exercícios do suplemento, da apostila, da Gramática e do caderno com dedicação, responsabilidade e carinho. Um beijo, Fabiane, Milene e Simone LISTA DE EXERCÍCIOS I - INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS: TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: Leia o fragmento da crônica “O filho do japonês”, de Maluh de Ouro Preto. “Ventava muito... A lua estava enorme, quase cheia, na noite do primeiro aniversário da morte do filho do japonês. Ventava muito... Da estrada, das ruas de terra batida, subia poeira fina, asfixiante, os galhos nus gemiam, nas encostas a relva tremia. Ventava muito... A água da enseada se encrespou de pequenas ondas sussurrantes, batendo nos rochedos limosos, nos cascos dançantes dos barcos parados, rolando, rolando seixos já redondos e polidos, búzios irisados de cores. Ventava muito... Aquela noite as traineiras voltaram cedo, os pescadores cercaram as redes mais depressa, foi mais rápida a rotina compassada do arrastão, e apesar do Professoras: Fabiane, Milene e Simone Ano: 9º

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Plano de Recuperação 1º Semestre – EF2 – 2013

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Objetivos: Proporcionar ao aluno a oportunidade de resgatar os conteúdos trabalhados em Português, nos quais apresentou defasagens e os quais lhe servirão como pré-requisitos para os conteúdos a serem desenvolvidos nos próximos bimestres.

Matéria a ser estudada (conteúdo):

Textos narrativos e suas características

Textos argumentativos e suas características

Orações Subordinadas Substantivas

Orações Subordinadas Adjetivas

Como estudar (estratégia):

Os alunos deverão refazer todos os exercícios dados em sala durante do 1º semestre e fazer a lista de exercícios abaixo. Deverão, também, refazer as provas aplicadas como forma de rever o conteúdo de maneira prática.

Avaliação:

O conteúdo descrito acima será avaliado através de uma:

PROVA com dez questões dissertativas (80%);

LISTA DE EXERCÍCIOS (20%). A lista deve ser apresentada com capricho. Faça uma capa com matéria, nome, número e série. Utilize folha de monobloco para apresentar as resoluções dos exercícios.

Faça os exercícios do suplemento, da apostila, da Gramática e do caderno com dedicação, responsabilidade e carinho. Um beijo, Fabiane, Milene e Simone

LISTA DE EXERCÍCIOS

I - INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS: TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: Leia o fragmento da crônica “O filho do japonês”, de Maluh de Ouro Preto. “Ventava muito... A lua estava enorme, quase cheia, na noite do primeiro aniversário da morte do filho do japonês. Ventava muito... Da estrada, das ruas de terra batida, subia poeira fina, asfixiante, os galhos nus gemiam, nas encostas a relva tremia. Ventava muito... A água da enseada se encrespou de pequenas ondas sussurrantes, batendo nos rochedos limosos, nos cascos dançantes dos barcos parados, rolando, rolando seixos já redondos e polidos, búzios irisados de cores. Ventava muito... Aquela noite as traineiras voltaram cedo, os pescadores cercaram as redes mais depressa, foi mais rápida a rotina compassada do arrastão, e apesar do

Professoras: Fabiane, Milene e Simone

Ano: 9º

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luar, as meninas e moças não foram brincar de roda. Ventava muito... Como sempre, a pequena aldeia junto ao mar estava quieta, tristonha e linda, na sua poesia de luzes vacilantes, árvores curvadas, casas humildes e caminhos ásperos. Ventava muito... Nas ruas corriam cães vadios, porcos gordos e cabritos velozes atravessavam a estrada, um cavalo pastava solitário, e a lua subia, prateada, enorme, quase cheia, na noite do primeiro aniversário da morte do filho do japonês. A viúva do japonês, mãe do morto, quis mandar dizer missa, e as filhas pediram ao pároco da cidade vizinha que viesse, mas o padre disse que não, que sentia muito, mas não podia, era tão longe e fora de mão, tão escondido o lugarejo onde nascera e vivera, mas não morrera o filho do japonês... O filho do japonês tinha 20 anos. Forte, risonho, bonito, de tez morena e olhos amendoados, tinha um ar diferente na mistura do sangue caboclo e oriental. Exímio nadador e mergulhador, era quem melhor “matava” lagostas na redondeza, o fornecedor amigo dos turistas. Um dia, fez-se embarcadiço num pesqueiro de camarão, e deixando as lagostas e veranistas, a casa na beira da praia e o botequim herdado do pai, deixando as namoradas, a mãe viúva e as irmãs de olhos puxados, deixando a vila onde nascera e vivera, pôs-se a navegar de norte a sul do país, num barco grande que, certa vez, foi pra bem longe, para as bandas do Uruguai. Uma noite o vento soprou forte, fortíssimo, vento impetuoso de tormenta, águas furiosas entraram no barco, que se abriu, afundou, foi a pique, levando consigo os doze tripulantes, entre os quais o filho do japonês... (...) Ventava muito... A lua estava enorme, quase cheia na noite do primeiro aniversário da morte do filho do japonês. O padre não veio. Natividade, bombeiro sacristão, rezou o terço e ladainha dos mortos, a gente da aldeia cantou, cães latiram, o mar bateu mais forte na colina da capelinha branca, cantando também nos rochedos e seixos rolados, nos cascos dançantes dos barcos parados. Finda a reza, caladas as vozes, fechada a igreja, apagadas as velas, o vento continuou soprando sobre a vila adormecida, o mar continuou sussurrando, e a lua continuou crescendo, no silêncio imenso, na noite fria, linda, que marcou o primeiro aniversário da morte do filho do japonês.”

PRETO, Maluh de Ouro. “O filho do japonês”. In: SALES, Herberto (org.) Antologia de crônicas. São Paulo: Ediouro, 2005, pp. 101-103.

1. Pode-se afirmar que o primeiro parágrafo do texto é marcado pelo predomínio da descrição e o segundo pelo da narração. Identifique os elementos textuais dos parágrafos que permitem demonstrar tal afirmativa. 2. Qual o tipo de tempo predominante no texto acima? Justifique. 3. O texto recorre muitas vezes à frase “Ventava muito”. Explique qual a intenção do texto com essa recorrência. 4. Leia o trecho a seguir, extraído de um conto, e responda ao que se pede.

"eu estava ali deitado olhando através da vidraça as roseiras no jardim fustigadas pelo

vento que zunia lá fora e nas venezianas de meu quarto e de repente cessava e tudo ficava tão

quieto tão triste e de repente recomeçava e as roseiras frágeis e assustadas irrompiam na vidraça

e eu estava ali o tempo todo olhando estava em minha cama com minha blusa de lã as mãos

enfiadas nos bolsos os braços colados ao corpo as pernas juntas estava de sapatos Mamãe não

gostava que eu deitasse de sapatos deixe de preguiça menino! mas dessa vez eu estava deitado

de sapatos e ela viu e não falou nada ela sentou-se na beirada da cama e pousou a mão em meu

joelho e falou você não quer mesmo almoçar?"

Luiz Vilela. "Eu estava ali deitado".

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a) O texto procura representar um "fluxo de consciência", ou seja, a livre-associação de ideias do

narrador-personagem. Aponte dois recursos expressivos, presentes no texto, que foram

empregados com essa finalidade.

b) Cite, do texto, um exemplo de emprego do discurso direto.

5. É sabido que as histórias de Chico Bento são situadas no universo rural brasileiro.

a) Explique o recurso utilizado para caracterizar o modo de falar das personagens na tira.

b) É possível afirmar que esse modo de falar caracterizado na tira é exclusivo do universo rural

brasileiro? Justifique.

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:

(...) ANTES DE CONCLUIR ESTE CAPÍTULO, FUI À JANELA INDAGAR DA NOITE POR

QUE RAZÃO OS SONHOS HAVIAM DE SER ASSIM TÃO TÊNUES QUE SE ESGARÇAVAM AO

MENOR ABRIR DE OLHOS OU VOLTAR DE CORPO, E NÃO CONTINUAVAM MAIS. A NOITE

NÃO ME RESPONDEU LOGO. ESTAVA DELICIOSAMENTE BELA, OS MORROS PALEJAVAM*

DE LUAR E O ESPAÇO MORRIA DE SILÊNCIO. COMO EU INSISTISSE, DECLAROU-ME QUE

OS SONHOS JÁ NÃO PERTENCIAM À SUA JURISDIÇÃO. Quando eles moravam na ilha que

Luciano** lhes deu, onde ela tinha o seu palácio, e donde os fazia sair com as suas caras de vária

feição, dar-me-ia explicações possíveis. Mas os tempos mudaram tudo. Os sonhos antigos foram

aposentados, e os modernos moram no cérebro das pessoas. Estes, ainda que quisessem imitar

os outros, não poderiam fazê-lo; a ilha dos sonhos, como a dos amores, como todas as ilhas de

todos os mares, são agora objeto da ambição e da rivalidade da Europa e dos Estados Unidos.

Era uma alusão às Filipinas. Pois que não amo a política, e ainda menos a política

internacional, fechei a janela e vim acabar este capítulo para ir dormir.

(Machado de Assis, Dom Casmurro. Adaptado)

* palejar = tornar-se pálido, empalidecer.

** Luciano= escritor grego, criador do diálogo satírico.

6. Percebe-se, no trecho em destaque, um diálogo empreendido entre dois interlocutores.

a) Identifique-os.

b) Quais suas características?

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TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:

A ESTRELA SOBE

Vai um dia, uma semana, um mês. Vai o inverno, o verão. As mesmas festas, os mesmos clubes,

os mesmos cinemas. Os amiguinhos é que mudam. Não suportava uma semana a mesma cara, a

mesma voz, os mesmos beijos. Vem o carnaval, fantasiou-se de camponesa russa - que loucura!

Para as noites de casa tem os romances emprestados, as revistas, os jornais dos hóspedes. Tem o

rádio do vizinho também. É desgraçado de fanhoso, mas é rádio. Tem Seu Alberto sempre amigo,

sempre de violão, animando-a:

- Que linda voz!

- Pelo senhor eu já estava no rádio, não é, Seu Alberto?

- Por que não? Há muitas piores que lá estão.

Leniza confundia-o:

- Está ouvindo, mamãe? Piores.

Dona Manuela ria, ele ria também:

- É uma maneira de dizer.

- Eu sei!...

Dona Manuela achava que era preciso muito pistolão. Seu Alberto achava que seria bom ela tentar.

Ir a uma estação, cantar para eles ouvirem... Voz tinha. Graça também. Quem sabe? Ia falando,

falando... - a voz mole, arrastada, quase feminina. Dona Manuela insensivelmente dando corda: -

É, não é... - Leniza não ouve - sonha. Ela cantando. Ela ouvida pela mãe, por Seu Alberto, pelo

vizinho, por todo mundo. Ela ganhando dinheiro, muito dinheiro, ela se vestindo bem, cotada à

beça, com retrato nos jornais todos os dias. Seu Alberto só chama Leniza de senhora, de dona:

- A senhora também não acha, Dona Leniza?

Leniza acorda:

- O quê?

- Que não há outra como a Carmem Miranda.

- Que dúvida!

Dona Manuela não acha. Gosta dela sim, mas gosta mais de Araci Cortes. Acha-a mais mimosa.

Tinha-a visto no teatro, há muito tempo, poucos dias antes do marido cair entrevado, coitado. Muito

mimosa. Seu Alberto ria:

- Qual, Dona Manuela, a senhora está muito atrasada. A Araci é material da Monarquia.

(REBELO, Marques. A estrela sobe. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986.)

7. O narrador é quem apresenta a história ao leitor. Ele pode ser narrador-personagem, narrador-

observador e narrador-onisciente. Todos eles ainda poderão apresentar certas características

como opinar sobre a história que se desenvolve.

a) Que tipo de narrador é usado no texto acima?

b) Por que foi escolhido este tipo de narrador?

c) Ele apresenta certa “personalidade”. Explique esta afirmação e justifique-a com trechos do

texto.

Texto para as questões de 8 a 13. Paul McCartney emociona São Paulo com show dedicado Por Victor Bianchin @ 11:56

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Você não precisa ir longe na internet brasileira para saber dos dois shows de Paul

McCartney em São Paulo. Setlist, efeitos especiais, curiosidades, tudo já foi ferozmente esmiuçado pela imprensa, antes, depois e durante o show. Com vinte minutos de pesquisa, dá para saber tanto sobre a apresentação quanto alguém que foi.

Então, não vou desperdiçar o seu tempo falando sobre como é o show do Paul McCartney. Vou falar sobre minhas impressões pessoais.

Acho que, se houvesse uma lista de pessoas mais amadas no mundo, Macca figuraria fácil entre os cinco primeiros. Só amor explica a massa de 60 mil pessoas enfrentando calor e filas quilométricas (no primeiro dia) e chuva e engarrafamentos quilométricos (no segundo) para ficar três horas ou em pé ou sentados bem longe de um palco onde um senhor de 68 anos cantava músicas de quatro décadas atrás.

Mas é injustíssimo fazer uma redução dessas porque Macca não é um artista comum. Esqueça U2, esqueça Madonna, esqueça a Lady Gaga.

São todos artistas relevantes, mas nenhum deles chegou nem perto do que McCartney conseguiu: uma carreira baseada exclusivamente na música.

Veja, a Lady Gaga sai por aí vestindo carne porque ela PRECISA disso, faz parte do personagem. Assim como o U2 precisa do ativismo. Macca faz suas campanhas, sim, mas nada nunca se tornou maior que seus discos. Tanto é que o show é simples, muito simples – os luxos são o telão, a pirofagia de “Live And Let Die” e uma chuva de papel no final, só. As 60 mil pessoas não se importaram porque, oras, foram lá pelas músicas.

E quem não quer ouvir Beatles ao vivo? É esse o cerne do show: Beatles e tudo que eles representam para a música mundial. Todas as principais bandas de todas as gerações pós-Beatles foram influenciadas por eles. Não importa a partir de onde você comece a cavar: seja a partir dos Arctic Monkeys, do Nirvana, do Depeche Mode, do Joy Division, dos Ramones, do Clash ou de qualquer outro, você vai dar nos Beatles.

E, de repente, lá está ele, um Beatle, um cara que fez alguns dos maiores hinos da história da música, tocando na sua frente, fazendo piada, dançando. Não tem como não ser envolvido, como não se emocionar. Seria desumano. Desconfie de quem foi indiferente ao show do Paul McCartney – essa pessoa tem problemas.

Tudo que o show prometia ser, ele foi. Teve os clássicos (meus preferidos foram “Back In The USSR”, “All My Loving” e “Helter Skelter”, e os seus?), teve as homenagens (as fotos de George Harrison passando em “Something” me emocionaram), teve as palavras em português (“essa música eu fiz para minha gatinha Linda”, “essa música eu fiz para meu amigo John”), teve a catarse coletiva de “Hey Jude”, teve até uma bandeira do Brasil empunhada.

Tudo seguindo o script da turnê, claro, mas isso é o de menos. Há um esforço genuíno ali em cima para que o público se emocione, para que a experiência seja marcante. Macca faz questão de que seja o show da sua vida, e ele consegue não só porque tem 40 anos de músicas brilhantes para concentrar em três horas de show, mas também porque ele se importa o suficiente para isso. Uma coisa é executar suas músicas, outra é tocá-las de coração. E ele toca. Numa turnê com quarenta datas (eu vi três, uma na Inglaterra), ele toca de coração em cada uma delas.

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Daí você diferencia Paul McCartney do resto. Compare com os outros shows do fim de semana. Você aguentaria três horas de Metal Machine Music? Três horas de virtuosismo e músicas irrelevantes dos Smashing Pumpkins? E, mesmo que aguentasse, acha que eles se disporiam a tocar tanto tempo assim? Provavelmente não, mas Macca está aí, fazendo isso por dois dias seguidos. Como ele não precisa mais provar nada para ninguém, só concluo que faça tudo isso por consideração mesmo. E por gosto.

Sabe aquele amor de que eu falei lá em cima? A última coisa que Paul McCartney canta no show é “and in the end, the love you take is equal to the love you make”. É a 3ª Lei de Newton reinventada pelos Beatles. Se for verdade, então Macca não era só a pessoa mais amada naquele estádio nos dias 21 e 22 – era a que mais amava também.

E, se for verdade o que John Lennon disse quando compôs “All You Need Is Love”, então todos nós, fãs devotos e emocionados, passamos seis horas com a vida completa no estádio do Morumbi.

Eu, sem sombra de dúvidas, passei. E você? Fonte: http://movethatjukebox.com/paul-mccartney-emociona-sao-paulo-com-show-dedicado/

8. Cite pelo menos três características que definem o texto acima como uma resenha. 9. Qual o posicionamento do autor em relação à obra? Apresente três argumentos utilizados por ele que justifiquem sua defesa.

10. Quais as informações técnicas da obra apresentadas pelo autor da resenha? 11. O autor apresenta informações sobre o cantor e sobre outros artistas que não se relacionam apenas à obra. Transcreva estes trechos do texto. Para que servem essas informações? 12. O autor faz uso de interlocução com o leitor em vários momentos. Qual o objetivo desse uso? 13. O trecho “Tanto é que o show é simples, muito simples – os luxos são o telão, a pirofagia de “Live And Let Die” e uma chuva de papel no final, só”, presente no 4º parágrafo, se lido literalmente, terá um sentido diferente do pretendido pelo autor. Assim, aponte qual é este sentido e quais os termos que levam a ele. II. ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS 14 – Substitua o termo grifado por uma oração subordinada substantiva e classifique-a. Ex. Falsos profetas sempre anunciam o fim do mundo. Falsos profetas sempre anunciam que o mundo se findará. → Oração subordinada substantiva objetiva direta a) Todos desejam a sua felicidade. _______________________________________________________________________________

______________________________________________________________________________

b) É aconselhável a preservação da natureza.

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_______________________________________________________________________________

______________________________________________________________________________

c) Desconfio de seu amor. _______________________________________________________________________________

______________________________________________________________________________

d) Alice tem certeza da vitória. _______________________________________________________________________________

______________________________________________________________________________

e) Meu desejo é a sua felicidade. _______________________________________________________________________________

______________________________________________________________________________

f) Minha vontade é esta: a realização de seus sonhos. _______________________________________________________________________________

______________________________________________________________________________

15. Compare as orações em destaque nos períodos abaixo:

I – O fato é que estou feliz com o seu desempenho.

II – É fato que você terá bom desempenho.

Elas têm a mesma classificação? Justifique.

_______________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________

______________________________________________________________________________

16. Divida e classifique as orações subordinadas substantivas em: subjetiva, objetiva direta ou predicativa. a) O fato era que antigamente os pais liam para os filhos à noite. _______________________________________________________________________________ b) Diz-se que ele é um dos maiores fazendeiros da região.

_______________________________________________________________________________

c) O certo é que não compreendi bem aquele olhar.

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______________________________________________________________________________ d) Eu achava que o casamento era parecido com uma montanha-russa. ______________________________________________________________________________ e) Parece que a o garoto está triste. ______________________________________________________________________________ 17. Divida e classifique as orações subordinadas substantivas em: objetiva indireta, completiva nominal ou apositiva. a) O passageiro tinha certeza de que a bagagem se extraviara. ______________________________________________________________________________ b) Depois de tudo, ele antecipou-me esta informação: que voltaria para o interior. ______________________________________________________________________________ c) O sujeito lembrou-se de que a escola ficava no bairro Tatuapé. ______________________________________________________________________________ d) Opinei contrariamente a que o convidassem. ______________________________________________________________________________ 18. Complete as orações principais abaixo. a) Eu não aceito que ____________________________________________________________ b) É provável que ____________________________________________________________ c) Desconfio de que

____________________________________________________________ d) Eu só lhe peço uma coisa: que ____________________________________________________________ e) Minha esperança é que ____________________________________________________________ f) Tenho necessidade de que

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____________________________________________________________ g) Não nos esqueçamos de que ____________________________________________________________ h) Os especialistas devem saber se ____________________________________________________________ i) Parece que ____________________________________________________________ j) O certo é que ____________________________________________________________ k) Ele comprovou só isso: que ____________________________________________________________ 19. A oração subordinada substantiva do(s) exercício(s) ________ é (são) subjetiva(s)

porque

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

20. A oração subordinada substantiva do(s) exercício(s) ____ é (são) objetiva(s) direta(s)

porque

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

21. A oração subordinada substantiva do(s) exercício(s) ____ é (são) objetiva(s) indireta(s) porque ___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

22. A oração subordinada substantiva do(s) exercício(s) ______é (são) completiva(s)

nominal (ais) porque

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

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23. A oração subordinada substantiva do(s) exercício(s) ______ é (são) predicativa(s)

porque

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

24. A oração subordinada substantiva do(s) exercício(s) _____ é (são) apositiva(s) porque

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

25. Classifique as duas orações iniciadas pela conjunção que na frase abaixo:

Argumentei que não é justo que padeiro ganhe festas.

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

26. Dê a função sintática dos termos em destaque: a) Ele solicitou que trouxessem a apostila. _________________________________________ b) Ele solicitou a apostila. _____________________________________________________ 27. Complete com a preposição adequada e em seguida classifique as orações

subordinadas substantivas marcando:

OI (Objetiva Indireta)

CN (Completiva Nominal)

a) ( ) Não havia dúvida ____ que o livro era excelente.

b) ( ) Não queria lembrar-se ____ que o maltrataram.

c) ( ) O pai insistiu _____ que o filho estudasse.

d) ( ) Estou convencido ____ que ele é especial.

e) ( ) Não podíamos aspirar ___ que nos recebessem amigavelmente.

28. Leia a tira abaixo.

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a) Transcreva, do último quadrinho, a subordinada substantiva. Classifique-a e explique a crítica contida no pensamento de Mafalda. b) Qual é o valor gramatical da palavra que, a qual introduz a subordinada? III- ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS

O anúncio abaixo serve de base para as questões que seguem.

29. Decida pelo três. E conte com um banco que é todo seu. Nesse texto do anúncio, há uma oração adjetiva. a) Transcreva-a e dê sua classificação. b) Considerando que a oração adjetiva confere uma característica a um substantivo, responda: a qual substantivo a oração adjetiva se refere e que característica desse substantivo ela ressalta?

30. Leia outro texto retirado do mesmo anúncio: Decidir pelo três é decidir tomar, pelo menos, três atitudes por dia pensando na sustentabilidade. Pode ser apagar a luz, fechar a torneira e ensinar alguém. Pode ser plantar uma árvore, catar uma latinha do chão e agir com ética. Em todo o lugar que você vir esse número, saiba que ali existe uma maneira de cuidar do meio ambiente, das pessoas e do país. a) No texto acima, o “que” aparece duas vezes, mas apenas em uma é pronome relativo. Em qual delas? Justifique sua resposta.

b) Na propaganda, a forma é tão importante quanto o conteúdo na transmissão da mensagem. Explique como o texto não verbal se relaciona com o texto linguístico nesse anúncio e comente que mensagem se quer passar. Considere o slogan: Banco da Sustentabilidade. 31. No dia a dia, o pronome relativo tem usos que fogem das normas da Gramática Normativa. Reescreva as frases abaixo, adequando-as à língua padrão (Atenção aos

verbos/substantivos que pedem preposição e não altere a ordem das orações).

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a) Conversei com a menina que o pai é um político importante.

b) Essa é uma fase da vida onde as pessoas costumam ficar ansiosas.

c) Chegou ontem a atriz que a peça estreia hoje em Campinas.

d) O acidente que o repórter falou abalou os brasileiros.

e) A terra onde vou é muito distante daqui.

32. Nos períodos abaixo, grife e classifique a oração adjetiva. a) O presidente Bush, que já não tinha mais a mesma popularidade, não conseguiu se reeleger. b) Inspiração é aquela luz que aparece quando você menos espera. c) Essa é a novidade que vai juntar todo mundo nos melhores endereços da cidade. d) As mulheres, que são mais emotivas, choram mais que os homens.

33. Explique a diferença de sentido das frases abaixo:

I- Os políticos, que são honestos, vão se reeleger.

II- Os políticos que são honestos vão se reeleger

34. Um mesmo anúncio publicitário foi publicado de duas formas na mídia:

I- O desodorante Olfatus é para a mulher que é sofisticada e moderna.

II- O desodorante Olfatus é para a mulher, que é sofisticada e moderna.

a) Classifique as duas orações subordinadas destacadas nos dois anúncios.

b) Explique a diferença de significado entre as duas versões do anúncio. Qual delas seria mais interessante para o anunciante? Justifique. 35. Reescreva o texto abaixo, procurando eliminar o uso excessivo da palavra que: No ano passado, ocorreu um fato que intrigou e surpreendeu os moradores de uma pequena cidade que se localiza no Estado de São Paulo. Em uma escola do bairro Feliz, houve uma campanha que visava a conscientizar os alunos que é necessário reciclar o lixo. Depois de algumas semanas que se passaram, o lixo que era produzido pela escola foi vendido para que se conseguissem verbas que seriam revertidas para a comunidade que morava naquele local. 36. Nas frases a seguir transforme os adjetivos em maiúsculo em orações adjetivas:

a) Dirigiu-se ao aluno com palavras ESTIMULANTES.

b) A torcida ofereceu espetáculos EMOCIONANTES.

c) Ele tomou uma atitude SURPREENDENTE.

d) Há nesta novela cenas COMOVENTES.

e) Não gosto de pessoas FINGIDAS.

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37. "Ricardo é um rapaz atraente."

Substitua o adjetivo "atraente" por uma oração subordinada adjetiva e classifique-a.

38. Destaque as orações subordinadas adjetivas do texto e classifique-as:

"A água que deste ao animal foi recolhida na fonte que fica atrás daquela gruta onde

as pessoas iam rezar."

39. Considere o emprego de "onde" no trecho.

“Com a migração dos investimentos surgem novos desafios, onde o tempo de retorno do capital investido tem que ser o menor possível.”

a) Seu emprego mostra-se adequado, no contexto, à norma padrão? Justifique sua

resposta.

b) Reescreva o trecho, empregando outra forma que possa substituir adequadamente

a palavra "onde", nesse contexto.

IV – Proposta de Redação (entregue numa folha junto com a lista).

A foto, feita pelo fotógrafo amador Haruo Ohara (1909-1999), registra a presença de duas crianças brincando em uma área rural. A menina empunha uma sombrinha e o

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garoto usa chapéu, o que sugere um dia de sol. As crianças não têm brinquedos e se divertem com o que encontram naquele momento. O garoto segura com firmeza a escada, demonstrando zelo e cuidado com a companheira de diversão. Com base nesses elementos e na observação da imagem, elabore um conto em que as lacunas dessa cena sejam preenchidas por personagens, conflitos e ações, num determinado tempo e espaço.

b) Ao redigir, empregue a variedade padrão da língua. c) Sua redação deve ter entre 30 e 50 linhas. e) Ao terminar o texto, passe-o a limpo – à tinta. Não se esqueça de revisá-lo e de

lhe dar um título adequado (de acordo com o texto produzido). A versão final deverá ser escrita no espaço abaixo.

Título:

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Conteúdo

Linguagem

Estrutura

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Gramática

Estética

Nota