Plano de Recuperação Semestral EF2 · Na terceira estrofe, o poeta fala da docilidade da palavra usando mais uma figura de linguagem. Qual é ela? Explique-a. Leia o trecho de um

Plano de Recuperação Semestral – EF2

Série/Ano: 9º ANO PORTUGUÊS

Objetivo: Proporcionar ao aluno a oportunidade de rever os conteúdos trabalhados durante o semestre nos quais apresentou dificuldade e que servirão como pré-requisitos para os conteúdos que serão trabalhados no próximo semestre.

Como estudar (estratégia):

O aluno deverá refazer os exercícios dados em sala e realizar a lista de exercícios. Deverá, também, refazer as provas aplicadas como forma de rever o conteúdo de maneira prática e assistir as vídeoaulas dos assuntos indicados.

O conteúdo descrito abaixo será avaliado por meio de:

1ª Avaliação (referente ao 1º bimestre)

1 prova com questões tipo teste

1 Lista de exercícios

2ª Avaliação (referente ao 2º bimestre)

1 prova com questões tipo teste

1 Lista de exercícios

GRAMÁTICA E REDAÇÃO – 1º BIMESTRE

Matéria a ser estudada (conteúdo)

VOLUME CAPÍTULO ASSUNTO

1 1 Linguagem e Comunicação – Conotação e Denotação

1 1 e 2 Linguagem e Comunicação – Figuras de Linguagem I e II

1 3 Morfologia – Elementos Mórficos

1 4 Morofologia – Processos de Formação de Palavras

2 6 Conto

LISTA DE EXERCÍCIOS – 1º bimestre

Nome: ______________________________________________nº ________Série: ____ Unidade:___________


Leia o poema e responda ao que se pede.

Uma Palavra Palavra prima Uma palavra só, a crua palavra Que quer dizer Tudo Anterior ao entendimento, palavra Palavra viva Palavra com temperatura, palavra Que se produz Muda Feita de luz mais que de vento, palavra Palavra dócil Palavra d'agua pra qualquer moldura Que se acomoda em balde, em verso, em mágoa Qualquer feição de se manter palavra Palavra minha Matéria, minha criatura, palavra Que me conduz Mudo E que me escreve desatento, palavra Talvez à noite Quase-palavra que um de nós murmura Que ela mistura as letras que eu invento Outras pronúncias do prazer, palavra Palavra boa Não de fazer literatura, palavra Mas de habitar Fundo O coração do pensamento, palavra

(Chico Buarque. CD Chico Buarque. Rio de Janeiro: BMG Ariola, 1989.)

01. Logo na primeira estrofe, o autor usa uma metonímia, quando toma uma parte pelo todo. Explique essa metonímia: qual é a parte e qual é o todo a que ela se refere? 02. Na terceira estrofe, o poeta fala da docilidade da palavra usando mais uma figura de linguagem. Qual é ela? Explique-a. Leia o trecho de um diálogo entre pai e filho e responda ao que se pede. “__ Quero te entender, meu filho, mas já não entendo nada.


__ Misturo coisas quando falo, não desconheço, são as palavras que me empurram, mas estou lúcido, pai, sei onde me contradigo, piso quem sabe em falso, pode atéparecer que exorbito, e se há farelo nisso tudo, posso assegurar, pai, que tem muito grão inteiro. Mesmo confundindo, nunca me perco, distingo para o meu uso os fios do que estou dizendo.”

(Raduan Nassar. Lavoura Arcaica.)

03. Traduza em linguagem de sentido denotativo o que está dito de forma figurada na frase: “ se há farelo nisso tudo, posso assegurar, pai, que tem muito grão inteiro.”

Leia a frase extraída de um anúncio que vende um produto hidratante de pele e responda ao que se pede. “Hoje você é uma uva. Mas cuidado, uva passa.”

(Revista Claúdia, ago.1996) 04. Explique os efeitos do uso da palavra “passa” para a composição do anúncio, tendo em mente seus sentidos. 05. Informe a figura de linguagem existente em cada um dos trechos que seguem. a) “Sou faraó prazer minha mãe Sou faraó passeio pelo sol” (Carlinhos Brown) b) “Palmeiras se abraçam fortemente...” (Eduardo Dusek) c) “Roga a Deus, que teus anos encurtou, Que tão cedo de cá me leve a ver-te...”(Camões) d) O jardim olhava as crianças sem dizer nada. e) Meu pensamento é um rio subterrâneo. f) Não tinha teto em que se abrigasse. g) Ele enriqueceu por meios ilícitos. h) Estou morrendo de sede. i) O Amor queima como o fogo. j) Lemos Machado de Assis por interesse. k) O Sol amanheceu triste e escondido. l) Você faltou com a verdade. 06. Uma das figuras de linguagem estudadas foi a “Ironia.” Explique, com suas palavras, em que consiste essa figura de pensamento e construa um exemplo dela em um parágrafo inédito. Leia o texto seguinte e responda ao que se pede. “Corria o ano de 1508, quando Michelangelo Buonarroti, muito a contragosto, começou a pintar os 1.300 metros quadrados do teto da capela, que se ergue a 20 metros do chão. Sua relutância se devia ao fato de que, na época, ele se considerava um escultor e não um pintor. (…) Para realizar o Juízo Final na parede do altar, entre 1536 e 1541, 24 anos depois do término dos afrescos do teto da capela, Michelangelo obteve condições contratuais especiais. Ele não começou a pintar enquanto não lhe foi concedida uma contribuição vitalícia demil escudos por ano. (…) Quando iniciou o Juízo Final, Michelangelo tinha 60 anos e alguns colegas o aconselharam a fazer o trabalho a óleo, mais rápido e menos cansativo para um homem de


sua idade. 'A pintura a óleo é adequada para mulheres', teria respondido o artista. A recusa se revelou um grande acerto. Devemos o excelente estado de conservação da Capela Sistina à fidelidade de Michelangelo à técnica 'a fresco' – feita sobre rebocoúmido, que ao secar transforma parede e obra numa coisa só.”

(Revista Istoé, 22/12/93.) 07. Identifique o radical de cada palavra abaixo e informe outras duas que derivem desses radicais. a) Relutância b) Vitalícia c) Fidelidade 08. Identifique, no texto lido, palavras que contenham prefixos e sufixos (simultaneamente) Leia o texto seguinte e responda ao que se pede. “Certas palavras nos dão a impressão de que voam, ao saírem da boca. 'Sílfide', por

exemplo. É dizer 'Sílfide' e ficar vendo suas evoluções no ar, como as de uma borboleta. Não

tem nada a ver com o que a palavra significa. 'Sílfide', eu sei, é o feminino de 'silfo', o espírito

do ar, e quer mesmo dizer uma coisa diáfana, leve, borboleteante. Mas experimente dizer 'silfo'.

Não voou, certo? Ao contrário da sua mulher, 'silfo' não voa. Tem o alcance máximo de uma

cuspida. 'Silfo', zupt, plof. A própria palavra 'borboleta' não voa, ou voa mal. Bate as asas, tenta

se manter aérea mas choca-se contra a parede. Sempre achei que a palavra mais bonita da

língua portuguesa é 'sobrancelha'. Esta não voa mas paira no ar, como a neblina das manhãs

até ser desmanchada pelo sol. já a terrível palavra 'seborréia' escorre pelos cantos da boca e

pinga no tapete.

'Trilhão' era uma palavra pouco usada, antigamente.

Uma pessoa podia nascer e morrer sem jamais ouvir a palavra 'trilhão', ou só ouvi-la em vagas

especulações sobre as estrelas do Universo. (…)

E 'caos', você sabe. É uma palavra chicle-balão. Pode explodir na nossa cara.”

(Luis Fernando Veríssimo. Comédias para se ler na escola. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001. p.69-71.) 09.I. Com relação a borboleteante: a) Informe o seu significado no texto. b) Informe seus elementos mórficos. c) Identifique o processo que a formou. 09.II. Informe o processo formador das seguintes palavras. a) portuguesa b) desmanchada c) seborréia d) escorre e) antigamente f) chiclé-balão g) Zupt


10. Proposta de redação – Conto

Durante o 1º bimestre, estudamos o gênero conto, uma narrativa breve e concisa, contendo um só

conflito, uma única ação, com espaço geralmente limitado a um ambiente, unidade de tempo, e número

restrito de personagens.

Lembrando-se disso, é hora de colocar em prática tudo o que foi discutido em sala de aula. Para a

produção de seu conto, apresentamos, a seguir, o início de uma história. Leia com atenção e dê

continuidade à narrativa.

Boa escrita!

TRECHO 1

“Alguns se justificam e se despedem através de cartas, telefonemas ou pequenos gestos —

avisos que podem ser mascarados pedidos de socorro. Mas há outros que se vão no mais absoluto

silêncio. ‘Ele não deixou nem ao menos um bilhete?’, fica perguntando a família, a amante, o amigo, o

vizinho e principalmente o cachorro que interroga com um olhar ainda mais interrogativo do que o olhar

humano, E ele?!”

(TELLES, Lygia Fagundes. Suicídio na granja. In: Invenção e Memória, Rio de Janeiro: Rocco, 1998.)

INSTRUÇÕES

Antes de escrever, imagine o conflito, ou seja, a situação problemática que as

personagens viverão, e como ocorrerá sua superação. Além disso, planeje a

organização dos fatos, estruturando o enredo em partes (introdução, complicação,

clímax e desfecho) ou encontrando uma maneira de subverter essa estrutura.

Aproveite que a introdução já está feita e capriche nos demais elementos.

Fique atento ao foco narrativo empregado no trecho e mantenha-o em sua redação.

Ao redigir, empregue a variedade padrão da língua.

Sua redação deve ter entre 20 e 30 linhas.

Ao terminar o texto, passe-o a limpo – à tinta. Não se esqueça de revisá-lo e de lhe dar

um TÍTULO adequado (de acordo com o texto produzido).

Atenção: Esta atividade de redação vale nota, portanto deve ser feita com capricho e atenção. O texto final deve ser entregue a caneta, em uma folha de redação do Colégio Integral (anexada no final do plano).


LITERATURA – 1º BIMESTRE



1 1 O que é arte?

1 2 Introdução ao estudo da Literatura

1 4 Linguagem Literária


01. Existe um ditado popular que diz que “Quem amo o feio, bonito lhe parece”. Pode-se entender, a partir dessa frase, que o conceito de beleza é relativo. Como é possível, então, aplicar esse conceito à arte? Desenvolva sua resposta. 02. As imagens a seguir pertencem a três diferentes manifestações artísticas: escultura, pintura e fotografia. São também de épocas bem distintas. A primeira, é da Antiguidade Clássica; a segunda, de 1936; e a terceira, de 1983. Observe-as atentamente e, em seguida, indique e explique duas características da literatura que também podem ser observadas nas imagens apresentadas.

"Laocoonte e seus filhos", no Museu do Vaticano

1

MAGRITTE, René. A Perspicácia. 1936. 1 original de arte, óleo sobre tela. Coleção particular.

2

SALGADO, Sebastião. Foto p.b. em papel couché, 1983, 51x71 cm. Museu de Arte do Espírito Santo Dionísio del Santo, Vitória,

doada pelo artista.

3



03. Leia o poema a seguir: No Meio do Caminho No meio do caminho tinha uma pedra tinha uma pedra no meio do caminho tinha uma pedra no meio do caminho tinha uma pedra. Nunca me esquecerei desse acontecimento na vida de minhas retinas tão fatigadas. Nunca me esquecerei que no meio do caminho tinha uma pedra tinha uma pedra no meio do caminho no meio do caminho tinha uma pedra.

(ANDRADE, Carlos Drummond de. Reunião. Rio de Janeiro: José Olympio, 1972)

a) Em sua opinião, o que a palavra pedra representa no poema, sabendo que a literatura é caracterizada pelo uso da simbologia?

b) Na construção do texto, o poeta apresenta traços da linguagem coloquial: o uso do verbo “ter” em

lugar do “haver” e a ausência da preposição “de” no trecho “Nunca me esquecerei [de] que no meio do caminho...”. Que efeito tem a presença desses traços no poema? Eles afetam a sua interpretação?

c) Entre denúncia social, entretenimento e investigação psicológica, qual função da literatura prevalece

no poema?

04. Segundo Todorov, a literatura “permite que cada um responda melhor à sua vocação de ser humano”. Explique como você entende essa afirmação.

Leia os textos abaixo para responder aos exercícios 5, 6 e 7:

Texto I Ele era um velho que pescava sozinho em seu barco, na Gulf Stream. Havia oitenta e quatro dias que não

apanhava nenhum peixe. Nos primeiros quarenta, levara em sua companhia um garoto para auxiliá-lo. Depois disso, os

pais do garoto, convencidos de que o velho se tornara salao, isto é, um azarento da pior espécie, puseram o filho para

trabalhar noutro barco, que trouxera três bons peixes em apenas uma semana. O garoto ficava triste ao ver o velho

regressar todos os dias com a embarcação vazia e ia sempre ajudá-lo a carregar os rolos de linha, ou o gancho e o arpão,

ou ainda a vela que estava enrolada à volta do mastro. [...]

O velho pescador era magro e seco, e tinha a parte posterior do pescoço vincada de profundas rugas. As manchas

escuras que os raios de sol produzem sempre, nos mares tropicais, enchiam-lhe o rosto, estendendo-se ao longo dos

braços, e suas mãos estavam cobertas de cicatrizes fundas, causadas pela fricção das linhas ásperas enganchadas em

pesados e enormes peixes. Mas nenhuma destas cicatrizes era recente. Tudo o que nele existia era velho, com exceção dos

olhos que eram da cor do mar, alegres e indomáveis. HEMINGWAY, Ernest. O velho e o mar. Tradução: Fernando de Castro Ferro. 46. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2000. (Fragmento).

Texto II Pescador reclama que peixes estão desaparecendo

Curimbatá, tainha, robalo, tambaqui e tilápia. O pescador Joílson Silveira, 32, vai dizendo os peixes que retira da

lagoa Feia.


“Tem muito pescado, mas antes tinha mais. Vai chegar o dia em que não vai ter nenhum”, afirmou o pescador,

enquanto navegava em sua canoa de fundo chato — típica da região. Silveira nasceu e foi criado às margens da lagoa. Da

família, herdou a profissão. Mas até fevereiro, diz que só vai reparar o barco e conversar com os amigos. “Estamos na

época do defeso [temporada da desova] e é preciso parar a pesca”, afirmou o pescador, que, enquanto não exerce a

atividade, recebe um auxílio mensal de R$ 180. Essa é a quantia que a Prefeitura de Campos dos Goytacazes destina para

391 pescadores de lagoas e 350 de mar, nas épocas em que a pesca é proibida. Folha de S.Paulo, 1º jan. 2002. Cotidiano.

05. Os dois textos lidos falam sobre pescadores. a) Como é caracterizado (direta e indiretamente) o pescador apresentado pelo texto I? b) E o pescador apresentado no texto II?

06. Assinale com um X as características correspondentes a cada um dos textos: 07. É possível, com base nas observações feitas no exercício anterior, concluir se os textos I e II são textos literários ou não literários? Justifique sua resposta.

08. Leia:

O morcego Augusto dos Anjos

Meia-noite. Ao meu quarto me recolho. Meu Deus! E este morcego! E, agora, vede: Na bruta ardência orgânica da sede, Morde-me a goela ígneo e escaldante molho. "Vou mandar levantar outra parede..." — Digo. Ergo-me a tremer. Fecho o ferrolho E olho o teto. E vejo-o ainda, igual a um olho, Circularmente sobre a minha rede!

Pego de um pau. Esforços faço. Chego A tocá-lo. Minh'alma se concentra. Que ventre produziu tão feio parto?! A Consciência Humana é este morcego! Por mais que a gente faça, à noite, ele entra Imperceptivelmente em nosso quarto!

(ANJOS, A. Eu e Outras Poesias. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1998.)

a) O verso “A Consciência Humana é este morcego”, presente na última estrofe do soneto, é um

exemplo de linguagem denotativa (literal) ou conotativa (figurada)? Justifique sua resposta e, em sua justificativa, explique, de acordo com o poema, a relação existente entre a Consciência Humana e o morcego.

b) Aponte duas características do poema que possam justificar a afirmação de que se trata de um texto

literário.


09. Um texto literário pode apresentar vários significados, permitir diversas interpretações, recriar uma realidade a partir da visão do escritor e divertir o leitor. Lembrando-se disso, explique as seguintes características da linguagem literária:

a) Polissemia b) Plurissignificação c) Verossimilhança d) Ludicidade e) Metáfora

10. Leia o trecho da canção “O mundo é um moinho” de Cartola:

Ouça-me bem, amor,

Preste atenção, o mundo é um moinho,

Vai triturar teus sonhos tão mesquinhos,

Vai reduzir as ilusões a pó.

Preste atenção, querida,

De cada amor tu herdarás só o cinismo

Quando notares, estás à beira do abismo

Abismo que cavaste com teus pés.

Na primeira estrofe, há uma metáfora que se desdobra em outras duas. Explique o sentido dessa

metáfora.


GRAMÁTICA E REDAÇÃO – 2º BIMESTRE



1 5 Sintaxe – Orações Coordenadas

2 7 Sintaxe – Orações Subordinadas Substantivas

2 8 Sintaxe – Orações Subordinadas Adjetivas

2 8 Sintaxe – Funções sintáticas do Pronome Relativo

2 7 Crônica narrativa


01. Explique a coordenação observada entre as frases: “Em mulher não se bate nem com uma flor. Até porque, hoje em dia, elas revidam.”

(Revista Veja, 15/3/1995.)

Leia o fragmento seguinte e responda ao que se pede. “Clareou. Acordei na mesma cama, sozinho, com um cobertor sobre mim. Procurei uma sobra no teto que me mostrasse o próximo passo, mas não encontrei nenhuma. Levantei e desci a escada enrolando no cobertor. Na cozinha a mesa estava posta. Sentei e apoiei a cabeça nas mãos, denunciando uma impiedosa ressaca. Bati os olhos na capa do jornal do dia: um retrato falado do criminoso do hotem Empire. Era para ser meu retrato. Mas, surpreendentemente não tinha nada a ver comigo; as testemunhas não conseguiram me descrever, ou não quiseram.”

(Marcelo Rubens Paiva. Bala na agulha. São Paulo: Siciliano, 1992. p. 112.) 02. Transcreva e classifique as orações coordenadas sindéticas do texto. 03. Transcreva do segundo parágrafo uma oração subordinada adjetiva e identifique o termo a que ela se refere. 04. Reescreva o terceiro parágrafo empregando apenas períodos simples (orações absolutas). 05. Classifique as orações subordinadas substantivas destacadas abaixo. a) Surgiram, na década de 1910, os filmes cantantes: os cantores acompanhavam com suas vozes a projeção da fita. b) Charles Chaplin, a princípio, duvidou de que o som seria um elemento importante para o cinema.



c) Para ele, o importante era que o cinema investisse na imagem, na música. d) Podemos observar que a música daquele filme era de Tom Jobim. e) Chegamos à conclusão de que a maioria das pessoas gosta de cinema. f) É evidente que o público entendeu a sátira do filme. 06. Transforme os complementos verbais destacados em orações subordinadas. a) Comuniquei-lhe minha apreensão há dias. b) Ninguém duvidou de sua atuação em nome da empresa. c) Meu cargo na gerência depende do aumento do número de clientes. d) Eles entenderam o seu esforço para a conclusão do plano. 07. Identifique e classifique as orações subordinadas adjetivas de cada período. a) Ele montou um cenário cujos detalhes também contribuíram para o suspense. b) Hitchcock dirigiu “O homem que sabia demais”. c) Você foi ver o filme de que lhe falei? d) O diretor do filme foi homem que, no teatro, trabalhava com mágicas. 08. Transforme em orações subordinadas adjetivas os adjetivos do poema seguinte.

Lembrete

Se procurar bem, você acaba encontrando não a explicação (duvidosa) da vida, mas a poesia (inexplicável) da vida.

(Carlos Drummond de Andrade. Corpo. Rio de Janeiro: Record, 1984. p.95.)

09. Empregue os pronomes relativos para unir num só período as frases de cada item e informe, dos períodos construídos, as funções sintáticas dos relativos utilizados. a) O videoclipe foi construído com imagens do século XIX. O videoclipe concorreu a dois prêmios. b) A fazenda estava repleta de borboletas. O poeta morou na fazenda. c) Li seu último romance. A publicação de seu último romance é recente. d) O crítico comentou duas de suas obras. Você falou dessas duas obras ontem. e) A casa era espaçosa e arejada. Moramos lá por quatro anos. f) Paguei a última prestação. O vencimento da última prestação foi em fevereiro. g) O gerente do banco ligou duas vezes. Você falou do gerente ainda ontem.

10. Proposta de Redação – Crônica Narrativa

Ao estudarmos a crônica narrativa, percebemos que se trata de um tipo de texto que envolve uma situação cotidiana, a qual é relatada de modo curto e com poucos personagens. Assim, a crônica valoriza um fato principal, sem detalhar espaço, tempo e personagens, pois o que será destacado é uma situação, que geralmente pode gerar reflexão ou até mesmo humor.

Embora esse tipo de texto seja, em sua grande maioria, inspirado em fatos vividos pelo autor em seu cotidiano, é também possível construir um narrador personagem que viveu algo interessante. Sua tarefa, neste momento, será escrever uma crônica narrativa.


Proposta: Leia o início da crônica de Rubem Alves, denominada “Os artistas”:

“Meu pai foi homem rico em tempos antes do meu nascimento. Lembro-me só dos tempos de pobreza dos quais não tenho nem uma só memória triste. Isso deve soar estranho aos pais que pretendem dar felicidade aos seus filhos e tranquilidade a si mesmos locupletando-os [enchendo-os] com brinquedos que logo ficam velhos e são abandonados. O que dá alegria às crianças não é a multiplicidade dos brinquedos, mas a simplicidade dos desejos. Eu desejava pouco; portanto o pouco que eu tinha era muito.

Albert Camus escreveu nos Primeiros Cadernos: "Que pode um homem desejar de melhor do que a pobreza? Não disse miséria nem o trabalho sem esperança do proletário moderno. Mas não vejo o que pode desejar-se mais do que a pobreza ligada a um ócio ativo".

No meu ócio ativo, entenda-se ócio ativo como o tempo livre para fazer o que eu quisesse, sem a perturbação da presença dos adultos - eu fazia meus próprios brinquedos”.

Seu trabalho, nesta prova, será continuar a narrativa acima. Coloque-se em 1ª pessoa e pense em quais brinquedo(s) poderia(m) ser feito(s) ou que situações poderiam ocorrer. Narre essa situação de modo envolvente. Para isso, siga atentamente as instruções a seguir:

INSTRUÇÕES:

Você deverá continuar o texto de Rubem Alves, portanto, releia-o com atenção, observando a

linguagem empregada;

Procure imaginar, considerando a simplicidade que foi mencionada, que tipo de brinquedo ou

tipo de situação que poderia acontecer com você ao tentar criar seu próprio brinquedo;

Imagine como pode acabar sua narrativa, considerando que a crônica narrativa parte de uma

situação comum do cotidiano e chega ao inusitado (inesperado);

Lembre-se de que um bom texto é um texto bem escrito e que desperte o interesse do leitor.

Seja envolvente.

Seu texto deve ter entre 20 e 30 linhas. Ao terminá-lo, passe-o a limpo – à tinta. Não se

esqueça de revisá-lo e de lhe dar um título adequado e criativo.

Atenção: Esta atividade de redação vale nota, portanto deve ser feita com capricho e atenção. O texto final deve ser entregue a caneta, em uma folha de redação do Colégio Integral (anexada no final do plano).


LITERATURA – 2º BIMESTRE



2 6 O que é interpretação literária?

2 7 Gêneros literários clássicos

2 8 Gêneros literários modernos


01. As questões a seguir tomam por base uma Tragédia em um Ato, assinada pelo escritor, tradutor e desenhista Millôr Fernandes (1924), e publicada pela primeira vez em "O pif-paf" (O CRUZEIRO, 1945). O CAPITALISMO MAIS REACIONÁRIO Tragédia em um ato Personagens - o patrão e o empregado Época - atual ATO ÚNICO Empregado - Patrão, eu queria lhe falar seriamente. Há quarenta anos que trabalho na empresa e até hoje só cometi um erro. Patrão - Está bem, meu filho, está bem. Mas de agora em diante tome mais cuidado. (Pano bem rápido)

(In: FERNANDES, Millôr. TRINTA ANOS DE MIM MESMO. Rio de Janeiro: Nórdica, 1974, p. 15).

Essa tragédia-relâmpago de Millôr Fernandes, denominada O CAPITALISMO MAIS REACIONÁRIO, mobiliza o campo da sugestividade e, num clima de aparente humorismo, libera todo um universo de conceitos, situações e costumes subentendidos. Releia o texto apresentado e, na sua interpretação, responda: a) O que está subentendido no discurso direto do patrão? b) Por que este texto pode ser entendido como crítica de costumes?

02. Identifique o posto, o pressuposto e o marcador de pressuposição nos versos a seguir, retirados do poema “Sentimento do mundo”, que abre o livro homônimo de Carlos Drummond de Andrade: Tenho apenas duas mãos e o sentimento do mundo

03. "O que dói nem é a frase (Quem paga seu salário sou eu), mas a postura arrogante. Você fala e o

aluno nem presta atenção, como se você fosse uma empregada."

(Adaptado de entrevista dada por uma professora. "Folha de S. Paulo", 03/06/01)



a) A quem se refere o pronome "você", tal como foi usado pela professora?

b) No trecho "como se você fosse uma empregada", fica pressuposto algum tipo de discriminação

social? Justifique sua resposta.

04. Leia o poema “Quadrilha”, de Carlos Drummond de Andrade: QUADRILHA João amava Teresa que amava Raimundo que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili que não amava ninguém. João foi para os Estados Unidos, Teresa para o convento, Raimundo morreu de desastre, Maria ficou para tia, Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto Fernandes que não tinha entrado na história.

(Fonte: ANDRADE, Carlos Drummond de. Alguma poesia. São Paulo: Companhia das Letras, 2013.)

A tira reescreve um trecho do poema “Quadrilha”. Responda às seguintes questões: a) Explique o título do poema, relacionando-o a seu conteúdo.

b) Explique, com suas próprias palavras, a concepção de amor presente no poema de Drummond.

c) Quais versos do poema são reescritos na tirinha acima?

d) No último quadro da tira, como se pode interpretar “(...) um poema terrivelmente trágico, e que parece de humor”, considerando o poema.

05. Quais são os três gêneros literários clássicos? Explique as principais características de cada um deles.

06. Indique os gêneros literários a que pertencem os textos abaixo e aponte um elemento para justificar sua resposta: a)

Happy end

o meu amor e eu

nascemos um para o outro

agora só falta quem nos apresente

b) Abraão: Estais mentindo.

Sansão: Desembainhai, se fordes homem! Gregório, não te

esqueças do teu bote de fundo.

(Batem-se)

(Entra Benvólio.)

Benvólio: Loucos, parai com isso! Guardai vossas espadas!

Não sabeis o que fazeis. (Romeu e Julieta, de Shakespare)


(Cacaso. Beijo na boca. Rio de Janeiro: Sette Letras, 2000.)

07. Leia o poema abaixo, escrito por Vinicius de Moraes:

A um Passarinho

Para que vieste

Na minha janela

Meter o nariz?

Se foi por um verso

Não sou mais poeta

Ando tão feliz!

a) Segundo o texto, qual é a condição fundamental para a criação poética?

b) Qual o gênero literário a que pertence o texto?

08. A questão seguinte toma por base a oitava estrofe do “Canto VI” de OS LUSÍADAS, de Luís de

Camões (1524?-1580):

OS LUSÍADAS, VI, 8

No mais interno fundo das profundas

Cavernas altas, onde o mar se esconde,

Lá donde as ondas saem furibundas,

Quando às iras do vento o mar responde,

Netuno mora e moram as jucundas

Nereidas e outros Deuses do mar, onde

As águas campo deixam às cidades

Que habitam estas úmidas Deidades.

(In: CAMÕES, Luís de. OS LUSÍADAS. Lisboa: Imprensa Nacional, 1971. p.195.)

O poema épico de Camões, entre outros ingredientes da epopeia clássica, apresenta o chamado

'maravilhoso', que consiste na intervenção de seres sobrenaturais nas ações narradas. Quando tais

seres pertencem ao universo da Mitologia Clássica, diz-se 'maravilhoso pagão'; quando pertencem ao

universo do Cristianismo, diz-se 'maravilhoso cristão'. Com base nesta informação, identifique o tipo de

'maravilhoso' presente na oitava de OS LUSÍADAS. Comprove sua resposta com exemplos da própria

estrofe.

09. Até o século XVIII, foi considerada apenas a existência de três gêneros literários clássicos: o épico, o lírico e o dramático. Com o passar do tempo, percebeu-se uma fusão entre os gêneros e suas subdivisões. Aponte as principais características dos seguintes gêneros literários modernos: a) Conto b) Crônica c) Romance

10. Leia o poema abaixo:

AMOR humor

(ANDRADE, Oswald de. Poesias reunidas. 5ª edição. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1971.)

O texto acima apresenta forte caráter modernista. Com base nos seus conhecimentos, indique o gênero do texto e explique-o.


FOLHA DE REDAÇÃO

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5

10

15

20

25

30


Desempenho nos aspectos de correção

1. Adequação à proposta

2. Adequação ao gênero textual

3. Coerência

4. Coesão

5. Modalidade

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