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Plano Diretor Estratégico do Município de São Paulo Lei nº 16.050, de 31 de julho de 2014 Estratégias ilustradas

Plano Diretor Estratégico Lei Nº 16.050 de 31 de Julho de 2014 Estratégias Ilustradas

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  • Plano Diretor Estratgico do Municpio de So Paulo

    Lei n 16.050, de 31 de julho de 2014

    Estratgias ilustradas

  • 3O Plano Diretor Estratgico do Municpio de So Paulo (PDE), Lei 16.050/2014, vai fazer da cidade um lugar mais humano e mais moderno. Com o amplo processo de reviso participativa do Plano Diretor, foi dado um importante passo para reequilibrar So Paulo, aproximando emprego e moradia.

    Para ampliar e facilitar o acesso da populao aos contedos da nova lei, a Prefeitura de So Paulo desenvolveu esta publicao que apresenta, de for-ma ilustrada, as 10 estratgias do Plano, bem como perguntas e respostas para entender como o PDE vai mudar nossa cidade.

    Processo de Reviso Participativa do Plano Diretor

    Foi realizado, durante aproximadamente 1 ano e meio, um amplo processo de reviso participativa do PDE. No total foram 114 encontros, mais de 10.000 con-tribuies e de 25.000 participantes. O Conselho Municipal de Poltica Urbana e o Conselho da Cidade acompanharam o processo em todos os momentos.

    Inicialmente foi realizada, em reunies temticas e com segmentos da so-ciedade civil, a avaliao do PDE de 2002. A 6 Conferncia da Cidade de So Paulo, com mais de 9.000 pessoas, consolidou esta etapa. Em seguida, foram realizados dilogos participativos com a sociedade, nas 32 Subprefeituras, para a elaborao de propostas, que foram sistematizadas para a construo da Minuta de Projeto de Lei do PDE. Paralelamente, foi criado um Mapa Colaborativo, no site Gesto Urbana, para a indicao de potencialidades e conflitos nos espaos da cidade.

    Reunies macrorregionais, audincias pblicas e novos encontros com segmentos da sociedade civil foram realizados para a discusso da Minuta, alm de ferramentas disponibilizadas no Gesto Urbana para o envio de con-tribuies. Com isso, foi consolidado o Projeto de Lei do PDE (PL 688/2013), encaminhado Cmara Municipal em 26 de setembro de 2013.

    No processo legislativo foi realizado um novo ciclo de audincias pblicas em todas as Subprefeituras, alm de discusses temticas e macrorregio-nais. Em seguida, foi apresentado um Substitutivo ao Projeto de Lei e novas audincias realizadas. Este documento foi aprovado, por unanimidade, no plenrio da Cmara Municipal.

    Mas o processo legislativo no se encerrou neste momento. Em seguida, foram protocoladas 363 emendas, novas audincias foram realizadas, dando forma ao segundo Substitutivo do Projeto de Lei. Uma vez publicado este l-timo foi objeto de outras 117 emendas.

    Em 30 de junho de 2014, o novo Plano Diretor foi aprovado pela ampla maio-ria do plenrio da Cmara Municipal e, em 31 de julho de 2014, sancionado pelo prefeito Fernando Haddad. Firmando, assim, um pacto pelo desenvol-vimento de nossa cidade para os prximos 16 anos.

    Conhea o PDE e ajude a Prefeitura a transformar esta lei em realidade!

    APRESENTAO

  • SUMRIO

    APRESENTAO

    SOCIALIZAR OS GANHOS DA PRODUO DA CIDADE

    ASSEGURAR O DIREITO MORADIA DIGNA PARA QUEM PRECISA

    MELHORAR A MOBILIDADE URBANA

    QUALIFICAR A VIDA URBANA DOS BAIRROS

    ORIENTAR O CRESCIMENTO DA CIDADE NAS PROXIMIDADES DO TRANSPORTE PBLICO

    REORGANIZAR AS DINMICAS METROPOLITANAS

    PROMOVER O DESENVOLVIMENTO ECONMICO DA CIDADE

    INCORPORAR A AGENDA AMBIENTAL AO DESENVOLVIMENTO DA CIDADE

    PRESERVAR O PATRIMNIO E VALORIZAR AS INICIATIVAS CULTURAIS

    FORTALECER A PARTICIPAO POPULAR NAS DECISES DOS RUMOS DA CIDADE

    CRDITOS

    P.03

    P.10

    P.16

    P.22

    P.28

    P.34

    P.40

    P.46

    P.52

    P.58

    P.64

    P.70

  • 5O que um Plano Diretor Estratgico (PDE)?O Plano Diretor Estratgico uma lei municipal que orienta o crescimento e o desenvolvimento urbano de todo o Municpio. Elaborado com a participao da sociedade, um pacto social que define os instrumentos de planejamento urbano para reorganizar os espaos da cidade e deve garantir a melhoria da qualidade de vida da populao.

    Para que serve o PDE?O PDE serve para garantir que o desenvolvimento da cidade seja feito de for-ma planejada, direcionando as aes do poder pblico e da iniciativa privada para o desenvolvimento do Municpio e atendendo as necessidades coletivas de toda a populao.

    Qual o contexto da reviso do PDE?A elaborao do Plano Diretor Estratgico foi o primeiro passo dado pela Prefeitura no processo de reviso do conjunto de leis que fazem parte da po-ltica urbana do Municpio, constituda pelo Zoneamento, Cdigo de Obras e Edificaes, Planos Regionais das Subprefeituras e Planos de Bairro.

    Qual o grande objetivo do novo PDE?O novo PDE tem como seu principal objetivo garantir a melhoria da qualidade de vida em todos os bairros. Nas reas consolidadas, ele diminui o potencial construtivo e impe um gabarito mximo garantindo um limite para a produo imobiliria e a preservao da qualidade de vida, ao mesmo tempo em que esta-belece um aumento do potencial construtivo junto aos corredores de transporte pblico coletivo que chegam agora s periferias tendo grande estmulo ao uso misto e gerao de empregos, alm de garantias de socializao do espao pblico. um plano para reequilibrar e humanizar So Paulo.

    Qual o tempo para que o PDE vire realidade? No imediato, como o Plano Diretor orienta o desenvolvimento da cidade pelos prximos 16 anos, o impacto na vida das pessoas se dar progressivamente ao longo desse perodo, a mdio e longo prazo. Ou seja, vamos comear a perceber os efeitos do PDE daqui a 5 ou 6 anos, principalmente as mudanas no padro construtivo da cidade. Estima-se que j existem projetos de empreendimentos imobilirios protocolados na Prefeitura para os prximos 2 ou 3 anos.

    E como garantir sua implementao?Somente o controle social e a participao da populao pode garantir a imple-mentao do novo Plano Diretor. E, para isto, est prevista a estruturao de um Sistema de Informaes, Monitoramento e Avaliao do PDE.

    PLANO DIRETOR ESTRATGICO DO MUNICPIO DE SO PAULO

  • 6O Plano Diretor Estratgico do Municpio de So Paulo (PDE), aprovado e sancionado em 31 de julho de 2014, traz um amplo conjunto de diretrizes, estratgias e medidas para ordenar a transformao da cidade. Representa um pacto da sociedade em direo justia social, ao uso mais racional dos recursos ambientais, melhoria da qualidade de vida e intensa participao social nas decises sobre o futuro de So Paulo.

    O impacto do PDE para a cidade, no dia a dia das pessoas, grande e ser cada vez maior. Por isso, trazer o seu contedo para uma linguagem que facilite a compreenso de todos o objetivo da presente publicao. Quanto mais co-nhecido for e mais o cidado se apropriar dele, mais perto estaremos de sua efetiva implementao ao longo dos prximos 16 anos de sua vigncia. Assim, cada vez mais, caminharemos em direo a um novo paradigma de governo e de poltica urbana: de governar para o cidado a governar com o cidado.

    Um processo participativo para mobilizar a sociedade

    A construo de uma estratgia de desenvolvimento para So Paulo deve en-volver, sob pena de se transformar num instrumento sem legitimidade social e sem efetividade prtica, um amplo processo de mobilizao da sociedade. No caso do PDE, esse processo teve que lidar com diversas condicionantes. Por um lado, o sentido de urgncia: a reviso do Plano em vigor, naquele momento, estava atrasada em 7 anos e, portanto, no havia tempo a perder. Ao mesmo tempo, era claro o sentimento de insatisfao em relao s dinmicas da cidade, sobretudo a partir da forte produo imobiliria na dcada a maior em pelo menos 30 anos. Ainda, era grande a demanda para a realizao de um processo verdadeiramente participativo e mobilizador, que desse espao e voz a todos os segmentos da sociedade e a todas as regies da cidade.

    A complexidade dos desafios imps uma sinalizao inequvoca da necessidade de um processo que fortalecesse a participao popular na construo do PDE. Nesse sentido, trabalhamos desde o incio na direo da transparncia e da valorizao dos conselhos existentes, aumentando a frequncia de reunies do Conselho Municipal de Poltica Urbana e construindo conjuntamente o planejamento de todas as atividades participativas. A plataforma digital Gesto Urbana, centralizando os arquivos e ferramentas em um site, foi criada com o objetivo de garantir o acesso s informaes e ampliar as possibilidades de contribuio para todo o processo.

    O fortalecimento do processo participativo resultou em distintas rodadas de discusso, oficinas e audincias pblicas, reunies com os mais diversos seg-mentos. Todo esse esforo foi recompensado: mais de 25 mil participantes e 10 mil contribuies, impactando significativamente a proposta que vinha sendo construda pelo Executivo. Enviado o Projeto de Lei, a continuidade do processo foi marcada pela sinergia entre os trabalhos do Executivo e do Legislativo, seja na abertura democrtica do processo, seja na interao e no apoio tcnico entre Executivo e Legislativo.

    UM PLANO PARAQUALIFICAR A VIDAEM SO PAULO

    Prefeitura de So Paulo

  • 7O processo na Cmara Municipal contou com 60 audincias pblicas (com ampla divulgao nos meios de comunicao), consultas pela internet, direito palavra assegurado a todos e transparncia dos documentos, por meio de sua publicao no site da Cmara. Da mesma forma, os substitutivos e as emendas apresentadas pelos Vereadores foram publicadas antecipadamente s votaes. Com isso, alm de marcar inovaes nas prticas do Legislativo, o processo resultou em contribuies na formulao de contedos de extrema importn-cia para o Plano e na construo de um pacto social que motiva e ampara a aprovao do plano, legitimando-o como tal.

    Uma viso de cidade que conduza a sua transformao

    O PDE estabelece a defesa de um projeto de cidade democrtica, inclusiva, ambientalmente responsvel, produtiva e, sobretudo, com qualidade de vida. Persegue uma viso estratgica que paute as aes de planejamento, ciente dos limites de uma viso totalizante. As grandes questes da cidade, como mobilida-de, meio ambiente, moradia e trabalho, extrapolam os limites administrativos do municpio. So Paulo cidade e metrpole exige uma viso sistmica que reconhea os vnculos estratgicos entre as aes estruturantes e as polticas de qualificao da escala local e cotidiana da vida na cidade.

    So Paulo extremamente desigual. Os investimentos, as oportunidades de em-prego e a oferta de bens e servios urbanos so concentrados em uma pequena parcela central do territrio, enquanto a vulnerabilidade predomina nas reas perifricas. A taxa de crescimento populacional se estabiliza, porm o dficit por moradias ainda da ordem de centenas de milhares e gera presso pela urbanizao extensiva sobre reas ambientalmente sensveis do municpio. So Paulo s pode se desenvolver e se transformar por dentro. A questo , portan-to, como reequilibrar as dinmicas urbanas, acolhendo a todos dignamente e aproximando as oportunidades de emprego e moradia por toda a cidade.

    A busca por esse equilbrio exige da regulao urbana a adoo de uma inteli-gncia na interveno pblica, amparada em uma concepo do planejamento como um processo dinmico. Nesse sentido, o PDE confere autoaplicabilidade aos seus principais instrumentos e diretrizes estruturantes. O modelo de cidade que se adensa de forma concomitante e articulada expanso das redes de mo-bilidade, demarcao das Zonas Especiais de Interesse Social e aos incentivos urbansticos para a doao de caladas e promoo de fachada ativa e de fruio pblica so alguns dos exemplos desse princpio que estrutura o Plano Diretor.

    O PDE reconhece o papel do Municpio no contexto regional, identificando um territrio estratgico para a estruturao das dinmicas metropolitanas de So Paulo ao longo das margens dos seus principais rios Tiet, Pinheiros e Tamanduate e da orla ferroviria, que concentra atividades econmicas e espaos produtivos em processo de transformao. Estas reas devero ser objeto de projetos urbanos que orientem propostas de alterao do padro de urbanizao para equilibrar a distribuio de moradia e emprego, renovar os

  • 8usos do seu parque fabril, integrar a cidade com seus rios almejando, assim, melhores condies de vida urbana.

    A conexo entre a poltica urbana e o fortalecimento da economia busca a gerao de emprego e renda em reas populosas da cidade, que contam com importantes eixos virios e de transporte pblico coletivo, por meio de incen-tivos para usos no residenciais. Alm disso, o PDE refora o papel das Zonas Predominantemente Industriais (ZPI) como reas em que se pretende fortalecer as indstrias em funcionamento e, para estimular a modernizao e a expanso de atividades compatveis com as novas condies territoriais e produtivas do municpio, cria as Zonas de Desenvolvimento Econmico (ZDE). A cidade industrial do sculo XX, neste novo sculo, precisa se renovar e garantir as dinmicas produtivas para sua populao.

    Os princpios, estratgias e instrumentos para operacionalizar as aes

    No centro da estratgia de transformao de So Paulo, o PDE trabalha com um conjunto de instrumentos que buscam racionalizar as dinmicas e o apro-veitamento do solo urbano, no sentido de socializar os ganhos da produo da cidade. A adoo do coeficiente de aproveitamento bsico 1 para todo o terri-trio municipal significa que o proprietrio de um lote urbano tem inerente ao seu direito de propriedade a possibilidade de construir uma vez a rea de seu terreno. Sendo assim, o potencial construtivo adicional dos terrenos pertence sociedade paulistana. Seu ganho deve ser revertido para a coletividade e os recursos arrecadados sero investidos em melhorias urbanas: equipamentos pblicos, praas, transporte, drenagem, habitao.

    O plano avana, tambm, com a destinao mnima de 30% do Fundo de Desenvolvimento Urbano (FUNDURB) para aquisio de imveis bem locali-zados (onde h empregos e infraestrutura) e para subsdios aos programas de produo habitacional, que se soma, para o mesmo fim, a, no mnimo, 25% dos recursos arrecadados em Operaes Urbanas Consorciadas (OUC), de forma a garantir fontes de financiamento perenes para habitao de interesse social. Isto, combinado com uma ampliao significativa das zonas especiais de interesse social (o dobro da superfcie demarcada no plano anterior, no caso das ZEIS 2 e 3, destinadas s novas unidades), marca um claro compromisso de assegurar o direito moradia digna para quem precisa.

    Uma maior racionalidade comprometida com o sentido de justia social na cida-de significa tambm efetivar o princpio da funo social da propriedade urbana. O PDE traz, nesse sentido, instrumentos de combate ociosidade e reteno especulativa dos imveis, que no cumprem sua funo social: o Parcelamento, Edificao e Utilizao Compulsrios (PEUC) e o IPTU Progressivo no Tempo.

    A orientao do crescimento da cidade nas reas com boa infraestrutura e, em especial, ao longo dos eixos de transporte pblico a principal proposta para compatibilizar o crescimento urbano com um novo padro de mobilidade. Nas

  • 9reas de influncia, definidas em funo da proximidade com corredores de nibus, estaes de metr e trem, ser permitido otimizar o uso dos terrenos, permitindo a construo de quatro vezes a sua rea. Ao mesmo tempo, sero desestimuladas as vagas de garagem, com o fim da obrigatoriedade de um nmero mnimo para os novos empreendimentos. H, ainda, o incentivo para que as novas construes melhorem a sua insero urbana: com uso misto, fachada ativa, espao para fruio pblica e caladas maiores. Com isso, criamos instrumentos para qualificar os espaos pblicos e conferir maior qualidade urbana e ambiental para as regies de maior adensamento.

    Acompanhado do maior adensamento ao longo dos eixos de transporte pblico, buscamos preservar a qualidade urbana e ambiental e a dinmica de vida nos miolos dos bairros, seja pela definio de altura e nmero de andares mximos das edificaes e de limites ao adensamento construtivo, seja pelo estmulo ao uso misto (comrcio, servio e usos institucionais) no trreo das edificaes, com incentivos urbansticos.

    O PDE ainda busca reforar o compromisso com a agenda ambiental, essencial para a melhoria da qualidade de vida na cidade. A demarcao da Zona Rural traz uma nova concepo, multifuncional, do meio rural: a rea de produo dos alimentos e da gua para o abastecimento; de manuteno da biodiversidade e de servios ambientais; e das unidades de conservao, mas tambm, a rea do lazer, do ecoturismo, da agroecologia, da produo orgnica e da gerao de empregos. Os 167 parques propostos, somados aos 105 j existentes, ampliam os espaos verdes e livres da cidade, tornando-a mais humana e equilibrada ambientalmente. Destaca-se tambm a criao de mecanismo indito de cofi-nanciamento entre sociedade civil e poder pblico em que, para aquisio de parques planejados no PDE, a cada real dos cidados, a Prefeitura contribui com o mesmo valor.

    Valorizar as paisagens da cidade, a partir do seu reconhecimento como bem ambiental e elemento de bem-estar e conforto individual e social, a premissa para a definio de diretrizes para a elaborao do Plano de Ordenamento e Proteo Paisagem. Na mesma direo, atualizamos a forma de clculo da Transferncia do Potencial Construtivo Adicional para estimular a preservao de bens de interesse histrico, paisagstico, ambiental, social ou cultural.

    Mais fundamental, porm, e como resultado concreto da ampla participao na elaborao desse plano, fortalecer a gesto democrtica da cidade: com-posio do Conselho Municipal de Poltica Urbana com maioria da sociedade civil e ampliao de suas atribuies; estruturao de conselho paritrio para gerir o FUNDURB; e regulamentao do Sistema de Monitoramento do PDE. Tais mecanismos permitiro o aprimoramento da aplicao dos instrumentos de poltica urbana, trazendo melhorias reais cidade de So Paulo. Mais do que os avanos tcnicos e polticos, o maior engajamento da sociedade no debate sobre as questes relevantes da cidade emerge como a grande conquista do novo Plano Diretor.

  • SOCIALIZAR OS GANHOS DA PRODUO DA CIDADE

    ESSE O NOSSO PLANO

  • 11

    Coe ciente Bsico = 1Os benefcios gerados pelos recursos arrecadados por se construir mais que 1x a rea do terreno pertencem sociedade paulistana e devem ser revertidos para a coletividade por meio de investimentos em melhorias urbanas, como equipamentos pblicos, praas, transporte, drenagem e habitao em toda a cidade.

    Clculo para construir conforme valor de mercadoAtualizao do clculo da contrapartida fi nanceira para se construir acima do limite bsico estabelecido para toda a cidade de acordo com valores mais prximos do preo de mercado dos terrenos por meio da criao do Cadastro de Valor de Terreno para fi ns de Outorga Onerosa.

    Instrumentos da funo social da propriedadeCombate ociosidade dos imveis que no cumpre sua funo social por meio da aplicao de instrumentos como Parcelamento, Edifi cao e Utilizao Compulsrios (PEUC) e IPTU Progressivo no Tempo.

    reas estratgicas para aplicao da funo social da propriedadeDefi nio de reas estratgicas para aplicao dos instrumentos da funo social da propriedade: rea Central, ZEIS 2, 3 e 5, reas ao longo dos eixos de transporte pblico, Operaes Urbanas Consorciadas, reas consolidadas da cidade e grandes terrenos nas reas de vulnerabilidade.

    $

    $

    IPTU

    PEUC

    IPTU

    PEUC

    VEJA COMO O PLANO DIRETORVIABILIZA ESSA ESTRATGIA:

  • Observao: os parmetros construtivos nas Operaes Urbanas Consorciadas so definidos por legislao especfica vigente.

    COMBATER A TERRA OCIOSA QUE NO CUMPRE A FUNO SOCIAL

    ARRECADAR IMVEIS ABANDONADOS E DAR DESTINAO SOCIAL

    IMPLEMENTAR A COTA DE SOLIDARIEDADE

    APLICAR A OUTORGA ONEROSA SOBRE O VALOR DE MERCADO, COM ATUALIZAO ANUAL

    PERMITIDA A CONSTRUO DE

    A REA DO LOTEEM TODA A CIDADE

    1 X

    IMVEIS NO UTILIZADOS

    Edifcios e outros imveis que tenham no mnimo 60% de sua rea construda desocupada h mais de um ano

    2004 2014

    PARCELAR E/OU EDIFICAR

    PARCELAR E/OU EDIFICAR UTILIZAR

    PARA CUMPRIR SUA FUNO

    SOCIAL

    Caso o proprietrio no cumpra os prazos e obrigaes, a Prefeitura passar a cobrar IPTU Progressivo no Tempo e, aps 5 anos de cobrana, a Prefeitura poder realizar Desapropriao Mediante Pagamento em Ttulos de Dvida Pblica

    SOCIALIZAR OS GANHOS DA PRODUO DA CIDADE

    COEFICIENTE BSICO = 1 PARA TODA CIDADE FUNO SOCIAL DA PROPRIEDADE

    OS RECURSOS SO INVESTIDOS EM MELHORIAS URBANASCOM CARTER DISTRIBUTIVO:

    Habitao de Interesse

    Social

    Equipamentos Sociais

    Espaos Pblicos

    reas Verdes

    Patrimnio Cultural

    Unidades de Conservao

    Ambiental

    Planos de Bairro

    Transporte Pblico, Ciclovias e Caladas

    Imvel com rea superior a 500 m cujo coeficiente de aproveitamento utilizado igual a zero

    IMVEIS NO EDIFICADOS

    Imvel com rea superior a 500 m cujo coeficiente de aproveitamento utilizado inferior ao mnimo definido

    IMVEIS SUBUTILIZADOS

    1ANO

    2ANOS

    5ANOS

    EM AT:

    APRESENTAR PROJETO

    INICIAROBRAS

    CONCLUIROBRAS

    1ANO

    EM AT:

    DAR USOAO IMVEL

    A adoo do Coeficiente de Aproveitamento Bsico = 1 para toda cidade define que o potencial construtivo adicional dos terrenos pertence sociedade e seu ganho deve ser revertido para a coletividade. Assim, os recursos arrecadados com a venda de potencial construtivo aos empreendimentos que construam acima do Coeficiente Bsico sero investidos em melhorias urbanas em toda cidade. O Plano Diretor define ainda instrumentos urbansticos para combater propriedades ociosas, que causam grande prejuzo populao, aumentando o custo por habitante dos equipamentos e servios pblicos oferecidos.

    DEVEM DEVEM

    O QUE ACONTECE COM CONSTRUES ACIMA DO C.A. BSICO = 1?

    Caso o empreendedor queira construir alm do Coeficiente de Aproveitamento Bsico, at o limite mximo estabelecido, ter que pagar uma contrapartida financeira chamada Outorga Onerosa, que destinada ao Fundo Municipal de Desenvolvimento Urbano (FUNDURB)

    Para reequilibrar os ganhos relativos produo construtiva realizada na cidade, o PDE estabeleceu oCoeficiente de Aproveitamento (C.A.) Bsico = 1 para toda a cidade

    POTENCIAL CONSTRUTIVO ADICIONAL(COEFICIENTE DE APROVEITAMENTO MXIMO)

    1X A REA DO TERRENO(COEFICIENTE DE APROVEITAMENTO BSICO = 1)

    REA DO TERRENO

    ANTES DO PDE DEPOIS DO PDE

    $

    ENTENDA O QUE SIGNIFICA O C.A. BSICO = 1:

    C.A. Bsico > 1

    C.A. Bsico = 1

    C.A. Bsico < 1

  • Observao: os parmetros construtivos nas Operaes Urbanas Consorciadas so definidos por legislao especfica vigente.

    COMBATER A TERRA OCIOSA QUE NO CUMPRE A FUNO SOCIAL

    ARRECADAR IMVEIS ABANDONADOS E DAR DESTINAO SOCIAL

    IMPLEMENTAR A COTA DE SOLIDARIEDADE

    APLICAR A OUTORGA ONEROSA SOBRE O VALOR DE MERCADO, COM ATUALIZAO ANUAL

    PERMITIDA A CONSTRUO DE

    A REA DO LOTEEM TODA A CIDADE

    1 X

    IMVEIS NO UTILIZADOS

    Edifcios e outros imveis que tenham no mnimo 60% de sua rea construda desocupada h mais de um ano

    2004 2014

    PARCELAR E/OU EDIFICAR

    PARCELAR E/OU EDIFICAR UTILIZAR

    PARA CUMPRIR SUA FUNO

    SOCIAL

    Caso o proprietrio no cumpra os prazos e obrigaes, a Prefeitura passar a cobrar IPTU Progressivo no Tempo e, aps 5 anos de cobrana, a Prefeitura poder realizar Desapropriao Mediante Pagamento em Ttulos de Dvida Pblica

    SOCIALIZAR OS GANHOS DA PRODUO DA CIDADE

    COEFICIENTE BSICO = 1 PARA TODA CIDADE FUNO SOCIAL DA PROPRIEDADE

    OS RECURSOS SO INVESTIDOS EM MELHORIAS URBANASCOM CARTER DISTRIBUTIVO:

    Habitao de Interesse

    Social

    Equipamentos Sociais

    Espaos Pblicos

    reas Verdes

    Patrimnio Cultural

    Unidades de Conservao

    Ambiental

    Planos de Bairro

    Transporte Pblico, Ciclovias e Caladas

    Imvel com rea superior a 500 m cujo coeficiente de aproveitamento utilizado igual a zero

    IMVEIS NO EDIFICADOS

    Imvel com rea superior a 500 m cujo coeficiente de aproveitamento utilizado inferior ao mnimo definido

    IMVEIS SUBUTILIZADOS

    1ANO

    2ANOS

    5ANOS

    EM AT:

    APRESENTAR PROJETO

    INICIAROBRAS

    CONCLUIROBRAS

    1ANO

    EM AT:

    DAR USOAO IMVEL

    A adoo do Coeficiente de Aproveitamento Bsico = 1 para toda cidade define que o potencial construtivo adicional dos terrenos pertence sociedade e seu ganho deve ser revertido para a coletividade. Assim, os recursos arrecadados com a venda de potencial construtivo aos empreendimentos que construam acima do Coeficiente Bsico sero investidos em melhorias urbanas em toda cidade. O Plano Diretor define ainda instrumentos urbansticos para combater propriedades ociosas, que causam grande prejuzo populao, aumentando o custo por habitante dos equipamentos e servios pblicos oferecidos.

    DEVEM DEVEM

    O QUE ACONTECE COM CONSTRUES ACIMA DO C.A. BSICO = 1?

    Caso o empreendedor queira construir alm do Coeficiente de Aproveitamento Bsico, at o limite mximo estabelecido, ter que pagar uma contrapartida financeira chamada Outorga Onerosa, que destinada ao Fundo Municipal de Desenvolvimento Urbano (FUNDURB)

    Para reequilibrar os ganhos relativos produo construtiva realizada na cidade, o PDE estabeleceu oCoeficiente de Aproveitamento (C.A.) Bsico = 1 para toda a cidade

    POTENCIAL CONSTRUTIVO ADICIONAL(COEFICIENTE DE APROVEITAMENTO MXIMO)

    1X A REA DO TERRENO(COEFICIENTE DE APROVEITAMENTO BSICO = 1)

    REA DO TERRENO

    ANTES DO PDE DEPOIS DO PDE

    $

    ENTENDA O QUE SIGNIFICA O C.A. BSICO = 1:

    C.A. Bsico > 1

    C.A. Bsico = 1

    C.A. Bsico < 1

  • 14

    Quais os principais mecanismos para efetivar a dimenso social da produ-o da cidade?Com a definio do Coeficiente Bsico = 1, os recursos arrecadados nos empre-endimentos em que seja construdo mais de 1x a rea do terreno sero investidos em melhorias urbanas, como habitao social, transporte e equipamentos, revertendo assim os ganhos sociedade. Alm dessa medida, o Plano Diretor define os instrumentos urbansticos de induo da funo social da proprieda-de, que tm como objetivo combater a especulao feita sobre a terra ociosa.

    O que e para que serve a Outorga Onerosa?A Outorga Onerosa1 a contrapartida financeira paga para que um empreendi-mento possa construir alm do Coeficiente Bsico at o limite mximo. A nova frmula para o clculo de contrapartida est vinculada ao valor de mercado do terreno e s diretrizes de aproximao entre oferta de emprego e moradia na cidade, de estimular o aproveitamento mximo dos terrenos e induzir a produo de moradias populares, para isso existem fatores sociais e de planejamento.

    O que funo social da propriedade?Um bem imvel, rural ou urbano, cumpre sua funo social quando utiliza-do de acordo com as necessidades coletivas e no apenas com o interesse de seu proprietrio. Para isso, o Plano Diretor define parmetros de ocupao e utilizao mnimos para os imveis. Deste modo, possvel afirmar que as propriedades urbanas devem ter destinao compatvel com a infraestrutura, equipamentos e servios pblicos disponveis, colaborando tanto para o bem estar da populao quanto para o desenvolvimento da cidade como um todo. A aplicao de tal princpio necessria uma vez que imveis situados em reas com boa infraestrutura esto ociosos enquanto aumenta a ocupao em reas de vulnerabilidade urbana e ambiental.

    O que considerado um imvel no edificado? Terrenos com rea maior que 500m e que no possua nenhuma rea construda.

    O que considerado um imvel subutilizado? Terrenos com rea maior que 500m e rea construda abaixo do valor mnimo definido para o local.

    O que considerado um imvel no utilizado? Imveis que tenham, no mnimo, 60% de sua rea construda ou de suas uni-dades condominiais desocupadas h mais de 1 ano.

    Como combater quem especula com a terra ociosa? O Plano Diretor define instrumentos de controle da funo social da propriedade que induzem o especulador a utilizar seu imvel, bem como estabelece meca-nismos para a sua efetivao, definindo procedimentos, prazos e ferramentas de monitoramento e controle social, como a listagem dos imveis ociosos.

    SOCIALIZAR OS GANHOS DA PRODUO DA CIDADE

    ESSE O NOSSO PLANO

    Perguntas e Respostas

  • 15

    1 Art. 65, 79, 81, 102, 112, 115, 117 a 119, 125, 127, 128, 140, 145,179, 181, 337, 362, 363, 367, 382, 383.

    2 Art. 96, 102.

    3 Art. 65, 79, 81, 102, 112, 115, 117, 118, 119, 125, 127, 128, 140, 145, 179, 181, 337, 362, 363, 367, 382, 383.

    4 Art. 39, 27, 32, 44, 45, 48, 50 a 58, 60, 76, 91, 112, 116, 145, 149, 164, 292, 239, 340, 346, 348, 352, 368, 370, 378, 383, 389.

    5 Art. 9, 11, 13, 14, 15, 18, 22, 23, 75, 83, 84, 91, 116, 117, 180, 364, 368, 369, 383.

    6 Art. 10, 13, 340.

    7 Art. 10, 14, 340.

    8 Art. 10, 11, 15, 23, 91, 96, 112, 289.

    9 Art. 89, 90, 99, 100.

    10 Art. 99.

    11 Art. 102.

    12 Art. 103 a 107.

    13 Art. 108 a 111.

    Como funciona o Parcelamento, Edificao e Utilizao Compulsrios (PEUC)?Os proprietrios dos imveis no edificados ou subutilizados que forem no-tificados pela Prefeitura tero o prazo de 1 ano para apresentar projeto de edificao ou parcelamento, conforme o caso. As obras devero comear em, no mximo, 2 anos a partir da data do alvar de execuo do projeto e devem terminar em at 5 anos. J os proprietrios de imveis no utilizados que rece-berem a notificao da Prefeitura tero o prazo de 1 ano para ocupar o imvel.

    Em que reas da cidade o PEUC aplicvel?As reas definidas para aplicao do PEUC2 so os permetros das Operaes Urbanas3 existentes Centro e gua Branca, as Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS)4 2, 3 e 5, as reas de influncia dos Eixos de Estruturao da Transformao Urbana5, as Subprefeituras da S e da Mooca, os permetros das novas Operaes Urbanas3, a Macrorea de Urbanizao Consolidada6, a Macrorea de Qualificao da Urbanizao7 e glebas ou lotes com rea superior a 20.000 m na Macrorea de Reduo de Vulnerabilidade Urbana8.

    O que IPTU Progressivo no Tempo? Se as exigncias e prazos do PEUC no forem cumpridos pelo proprietrio, a Prefeitura aplicar o IPTU Progressivo no Tempo9, que consiste em aumentar ano a ano a alquota desse imposto, que incide sobre o imvel, at o limite de 15%. Se em at 5 anos no forem atendidas as exigncias, a Prefeitura pode desapropriar o imvel mediante pagamento em ttulos da dvida pblica10.

    O que Consrcio Imobilirio?O Consrcio Imobilirio11 um acordo entre a Prefeitura e o proprietrio de um imvel notificado no qual a Prefeitura recebe o imvel e executa o parcela-mento ou a edificao. Em troca, o proprietrio recebe parte das benfeitorias realizadas, como apartamentos ou lotes.

    Alm desses, existem outros instrumentos da funo social da propriedade?Sim, o Direito de Preempo12, que a delimitao de reas nas quais a Prefeitura tem preferncia na aquisio dos imveis para cumprir os objetivos do PDE; e a Arrecadao de Bens Abandonados13, em que a Prefeitura pode incorporar ao seu patrimnio imveis que no cumpram suas obrigaes fiscais e de conservao por 3 anos.

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  • ASSEGURAR O DIREITO MORADIA DIGNAPARA QUEM PRECISA

    ESSE O NOSSO PLANO

  • 17

    Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS)Duplicao das reas de ZEIS destinadas produo de habitao de interesse social, incluindo regies bem localizadas ao longo dos eixos de transporte pblico e no Centro da cidade.

    Atendimento prioritrio at 3 salrios mnimosnfase no atendimento populao com rendimento de at 3 salrios mnimos (HIS 1), que representa a maior parte do dfi cit habitacional da cidade, nas ZEIS 1, 2, 3 e 4, por meio da destinao de, no mnimo, 60% da rea construda total para essa faixa.

    Cota de SolidariedadeCriao da Cota de Solidariedade, que destina o equivalente a 10% da rea computvel de novos empreendimentos de grande porte para a produo de Habitao de Interesse Social.

    Verba do FUNDURB e de Projetos Urbanos para habitao de interesse socialDestinao mnima de 30% dos recursos do Fundo de Desenvolvimento Urbano (FUNDURB) e 25% dos recursos arrecadados em Operaes Urbanas Consorciadas (OUC) e reas de Interveno Urbana (AIU) para aquisio de terra bem localizada e subsdios aos programas de produo habitacional.

    Regularizao FundiriaAmpliao dos instrumentos de regularizao fundiria de forma a garantir o pleno acesso cidade para as comunidades que vivem em loteamentos irregulares e favelas.

    Plano Municipal de Habitao (PMH)Defi nio de diretrizes para o Plano, que dever prever anlise do dfi cit habitacional, da disponibilidade de terra, custos e fontes de fi nanciamento, alm de programas e critrios para produo, reabilitao de unidades habitacionais, regularizao e urbanizao de assentamentos precrios.

    VEJA COMO O PLANO DIRETORVIABILIZA ESSA ESTRATGIA:

  • FONTE DE RECURSOS

    FUNDURB

    Mnimo de 30% dos recursos destinados aquisio de terrenos bem localizados para promoo de moradia social e subsdio para programas habitacionais

    OPERAES URBANAS CONSORCIADAS (OUC) e REA DE INTERVENO URBANA (AIU)

    Mnimo de 25% dos recursos destinados promoo de habitao de interesse social, especialmente para aquisio de glebas e lotes

    no

    mnimo

    dos recu

    rsos

    no

    mnimo

    dos recu

    rsos25

    COTA DE SOLIDARIEDADE

    Todo empreendimento maior que 20.000m deve doar o correspondente a 10% de sua rea construda para produo de HIS ou aquisio de terrenos

    Como contrapartida, estes 10% no sero considerados rea computvel

    ASSEGURAR O DIREITO MORADIA DIGNA PARA QUEM PRECISA

    IMPLEMENTAR A POLTICA HABITACIONAL

    REDUZIR O DFICIT HABITACIONAL COM A DUPLICAO DA REA DEMARCADA COMO ZEIS PARA PRODUO DE MORADIA POPULAR

    PRIORIZAR A POPULAO COM RENDA DE AT 3 SALRIOS MNIMOS

    PROMOVER A REGULARIZAO FUNDIRIA DOS ASSENTAMENTOS PRECRIOS

    GARANTIR FONTES DE RECURSOSPERMANENTES

    DEFINIR DIRETRIZES PARA O PLANO MUNICIPAL DE HABITAO - PMH

    Para enfrentar a falta de moradia adequada e bem localizada na cidade, o Plano Diretor duplicou a rea demarcada como Zona Especial de Interesse Social (ZEIS), voltada produo de moradia social, com foco no atendimento populao com renda familiar de at 3 salrios mnimos. Alm de definir fonte mnima e permanente de recursos para investimento em Habitao de Interesse Social, o Plano Diretor tambm criou a Cota de Solidariedade, mecanismo de contrapartida construo de grandes empreendimentos que define a destinao do correspondente 10% de sua rea para promoo de moradia social, com objetivo de construir uma cidade mais equilibrada e plural.

    ZEIS 1

    reas caracterizadas pela presena de favelas e loteamentos irregulares, habitadas predominantemente por populao de baixa renda

    ZEIS 2

    reas caracterizadas por glebas ou lotes no edificados ou subutilizados, adequados urbanizao

    ZEIS 3

    reas com ocorrncia de imveis ociosos, subutilizados, no utilizados, encortiados ou deteriorados em regies dotadas de servios, equipamentos e infraestrutura

    ZEIS 4

    reas caracterizadas por glebas ou lotes no edificados e adequados urbanizao e edificao situadas nas reas de Proteo aos Mananciais

    ZEIS 5

    Lotes ou conjunto de lotes, preferencialmente vazios ou subutilizados, situados em reas dotadas de servios, equipamentos e infraestruturas urbanas

  • FONTE DE RECURSOS

    FUNDURB

    Mnimo de 30% dos recursos destinados aquisio de terrenos bem localizados para promoo de moradia social e subsdio para programas habitacionais

    OPERAES URBANAS CONSORCIADAS (OUC) e REA DE INTERVENO URBANA (AIU)

    Mnimo de 25% dos recursos destinados promoo de habitao de interesse social, especialmente para aquisio de glebas e lotes

    no

    mnimo

    dos recu

    rsos

    no

    mnimo

    dos recu

    rsos25

    COTA DE SOLIDARIEDADE

    Todo empreendimento maior que 20.000m deve doar o correspondente a 10% de sua rea construda para produo de HIS ou aquisio de terrenos

    Como contrapartida, estes 10% no sero considerados rea computvel

    ASSEGURAR O DIREITO MORADIA DIGNA PARA QUEM PRECISA

    IMPLEMENTAR A POLTICA HABITACIONAL

    REDUZIR O DFICIT HABITACIONAL COM A DUPLICAO DA REA DEMARCADA COMO ZEIS PARA PRODUO DE MORADIA POPULAR

    PRIORIZAR A POPULAO COM RENDA DE AT 3 SALRIOS MNIMOS

    PROMOVER A REGULARIZAO FUNDIRIA DOS ASSENTAMENTOS PRECRIOS

    GARANTIR FONTES DE RECURSOSPERMANENTES

    DEFINIR DIRETRIZES PARA O PLANO MUNICIPAL DE HABITAO - PMH

    Para enfrentar a falta de moradia adequada e bem localizada na cidade, o Plano Diretor duplicou a rea demarcada como Zona Especial de Interesse Social (ZEIS), voltada produo de moradia social, com foco no atendimento populao com renda familiar de at 3 salrios mnimos. Alm de definir fonte mnima e permanente de recursos para investimento em Habitao de Interesse Social, o Plano Diretor tambm criou a Cota de Solidariedade, mecanismo de contrapartida construo de grandes empreendimentos que define a destinao do correspondente 10% de sua rea para promoo de moradia social, com objetivo de construir uma cidade mais equilibrada e plural.

    ZEIS 1

    reas caracterizadas pela presena de favelas e loteamentos irregulares, habitadas predominantemente por populao de baixa renda

    ZEIS 2

    reas caracterizadas por glebas ou lotes no edificados ou subutilizados, adequados urbanizao

    ZEIS 3

    reas com ocorrncia de imveis ociosos, subutilizados, no utilizados, encortiados ou deteriorados em regies dotadas de servios, equipamentos e infraestrutura

    ZEIS 4

    reas caracterizadas por glebas ou lotes no edificados e adequados urbanizao e edificao situadas nas reas de Proteo aos Mananciais

    ZEIS 5

    Lotes ou conjunto de lotes, preferencialmente vazios ou subutilizados, situados em reas dotadas de servios, equipamentos e infraestruturas urbanas

  • 20

    Qual o desafio habitacional que o PDE deve enfrentar?Para enfrentar a crise habitacional, o Plano Diretor estabelece diretrizes para a poltica habitacional da cidade, priorizando o atendimento populao de baixa renda, reconhecendo o direito moradia digna e a necessidade de promoo de moradia adequada e bem localizada, como de qualificao de assentamentos em reas de vulnerabilidade urbana e ambiental.

    Quais as principais estratgias para enfrentar esse desafio?O PDE duplica as reas de ZEIS1 1, 2, 3 e 4, zonas destinadas predominantemente produo de Habitao de Interesse Social2, e define que ao menos 60% da rea construda seja destinada s famlias com renda de at 3 salrios mnimos que representam a maior parte do dficit habitacional. Alm disso, o Plano estabelece fontes de recursos permanentes para aquisio de terrenos bem localizados para a produo de HIS2 e subsdios para programas habitacionais Outras estratgias so a criao da Cota de Solidariedade3, os instrumentos de induo da funo social da propriedade, aes e programas de regularizao fundiria, urbanstica e ambiental e o Plano Municipal de Habitao4.

    Qual o papel do Plano Municipal de Habitao (PMH)?Elaborado de forma participativa, o PMH4 define a poltica habitacional do Municpio a partir da anlise do dficit habitacional, da disponibilidade de terras para produo de moradias, bem como dos custos e fontes de recursos para as intervenes, para ento realizar propostas de programas e estratgias que priorizem o enfrentamento das situaes mais urgentes, como os assen-tamentos em reas de risco e o acesso moradia adequada para a populao de baixa renda.

    Existe mais de um tipo de ZEIS?Sim, o PDE define 5 tipos distintos de ZEIS1 em funo das caractersticas de uso e ocupao do solo e das aes necessrias para o enfrentamento dos problemas habitacionais em cada contexto.

    Quais so as destinaes de uso nos diferentes tipos de ZEIS?As ZEIS1 destinam-se prioritariamente promoo de moradia digna para a populao de baixa renda. Por isso, nas ZEIS1 1, 2, 3 e 4, no mnimo, 60% da rea construda deve ser destinada para HIS 1 (para famlias com renda de at 3 salrios mnimos). J na ZEIS1 5, no mnimo, 40% da rea construda dever ser destinada Habitao de Interesse Social2. Nas ZEIS1 tambm ser permitida a construo de Habitao de Mercado Popular5 (para famlias com renda entre 6 e 10 salrios mnimos) e usos no residenciais, como comrcio e servios, desde que respeitadas as porcentagens de rea construda destinada para HIS2.

    ASSEGURAR O DIREITO MORADIA DIGNA PARA QUEM PRECISA

    ESSE O NOSSO PLANO

    Perguntas e Respostas

  • 21

    1 Art. 39, 27, 32, 44, 45, 48, 50 a 58, 60, 76, 91, 112, 116, 145, 149, 164, 292, 239, 340, 346, 348, 352, 368, 370, 378, 383, 389.

    2 Art. 6, 12, 15, 18, 23, 27, 38, 43, 44, 45, 46, 47, 55, 56, 57, 58, 60, 83, 84, 111, 112, 113, 126, 127, 135, 142, 143, 145, 146, 149, 165, 167, 171, 245, 146, 149, 165, 167, 171, 245, 288, 292, 340, 368, 293, 294.

    3 Art. 111, 116.

    4 Art. 201, 293, 294, 300, 346

    5 Art. 12, 44, 46, 55, 57, 60.

    6 Art. 48.

    7 Art. 112,124,145, 329, 337, 338, 339, 340, 341.

    8 Art. 58, 76, 91, 116, 117, 130, 134, 137, 138, 139, 140, 143, 151, 330, 382, 389.

    9 Art. 76, 116, 134, 145, 151.

    10 Art. 65, 79, 81, 102, 112, 115, 117 a 119, 125, 127, 128, 140, 145,179, 181, 337, 362, 363, 367, 382, 383.

    10 Art. 12, 14, 15, 18, 19, 44, 45, 50, 51, 52, 103, 109, 123, 126, 127, 164, 169, 170, 171, 190, 206, 211, 270, 281, 288, 292, 293, 294, 339

    Como o PDE estimula o uso misto nas ZEIS?Com objetivo de contribuir para a aproximao de emprego e moradia, o Plano Diretor incentiva o uso misto nas ZEIS, permitindo que comrcio, servios e equipamentos sejam considerados no computveis at 20% da rea construda de um determinado empreendimento.

    O que o Conselho Gestor das ZEIS? Qual seu papel?Para garantir a participao popular no processo de promoo de Habitao de Interesse Social2 nas ZEIS1 1 e 3, devero ser constitudos Conselhos Gestores6, formados por representantes dos moradores, do Executivo e da sociedade civil, que participaro da formulao, aprovao e implementao dos planos de urbanizao, no caso das ZEIS1 1, e dos projetos de interveno, no caso das ZEIS1 3.

    Como incentivada a produo de HIS? No mnimo 30% dos recursos arrecadados pelo FUNDURB7 sero destinados aquisio de reas bem localizadas para produo de HIS2 e a subsdios de pro-gramas habitacionais. Sero destinados tambm, no mnimo, 25% dos recursos arrecadados nas Operaes Urbanas Consorciadas8 ou reas de Interveno Urbana9 para a promoo de Habitao de Interesse Social2. Alm disso, o PDE define que ser gratuita a cobrana de Outorga Onerosa10 para HIS2 e haver desconto para HMP5.

    O que a regularizao fundiria? Para que serve?A regularizao fundiria11 uma ao fundamental da poltica urbana e ha-bitacional que tem por objetivo garantir o direito posse e permanncia dos moradores de reas ocupadas informalmente. O processo prev a integrao entre medidas administrativas, jurdicas, urbansticas e sociais, visando titu-lao de seus ocupantes, ao reassentamento e s adequaes para incorporar os assentamentos precrios e irregulares cidade formal.

    Qual o papel da Cota de Solidariedade?A Cota de Solidariedade3 estabelece que todos os empreendimentos imobi-lirios com mais de 20 mil m de rea construda so obrigados a destinar o equivalente a 10% de sua rea para HIS2, que pode ser promovida no prprio empreendimento, em terrenos bem localizados ou atravs de repasse de re-cursos ao FUNDURB7 para fins de produo de Habitao de Interesse Social2.

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  • MELHORAR A MOBILIDADE URBANA

    ESSE O NOSSO PLANO

  • 23

    Transporte pblico incentivadoAmpliao e qualificao do sistema de transporte pblico coletivo, como os corredores de nibus, a fim de promover acessibilidade s diferentes regies da cidade e diminuir o tempo de deslocamentos cotidianos.

    Verba do FUNDURB para mobilidadeDestinao mnima de 30% dos recursos do Fundo de Desenvolvimento Urbano (FUNDURB) para implantao de transporte pblico coletivo, sistema ciclovirio e de circulao de pedestres.

    Caladas largasPreviso de caladas largas nas proximidades dos eixos de transporte, com largura mnima de 5 metros nos corredores de nibus e de 3 metros nas reas de influncia.

    Plano Municipal de Mobilidade UrbanaDefinio de diretrizes e prazo para elaborao participativa do Plano, que contempla a anlise das condies existentes, aes para ampliao, qualificao e integrao dos sistemas de transporte, mecanismos de monitoramento e incentivo a aes de reduo de impacto ambiental.

    Novos sistemas de mobilidadeReconhecimento de novos componentes do Sistema de Mobilidade, tais como logstica e cargas, hidrovirio e de compartilhamento de automveis, para estruturao de uma matriz de deslocamentos articulada e eficiente.

    PMM

    VEJA COMO O PLANO DIRETORVIABILIZA ESSA ESTRATGIA:

  • INFRAESTRUTURAAEROVIRIA

    Helipontos Heliportos Aerdromos Aeroportos

    PRIORIZAR O TRANSPORTE PBLICO, CICLOVIRIO E A CIRCULAO DE PEDESTRES:

    NO MNIMO DOS RECURSOS FUNDURB

    QUALIFICAR AS CONDIES DE MOBILIDADE E A INTEGRAO ENTRE OS MEIOS DE TRANSPORTE

    DESESTIMULAR O USO DO TRANSPORTE INDIVIDUAL MOTORIZADO

    REDUZIR O TEMPO DE VIAGEM DA POPULAO

    ELABORAR O PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE E DE INFRAESTRUTURA AEROVIRIA

    ESTIMULAR O COMPARTILHAMENTO DE AUTOMVEIS PARA REDUZIR O NMERO DE VECULOS EM CIRCULAO

    PMM

    CICLOVIRIO

    Ciclovias Ciclofaixas Ciclorrotas Bicicletrios Sinalizao

    PEDESTRE

    Caladas Calades Faixas e lombofaixas Transposies e passarelas

    Sinalizao

    LOGSTICA

    Vias, dutovias e ferrovias segregadas

    Plataformas e terminais

    Centros de armazenamento e distribuio

    AMPLIAO DA REDE DE MOBILIDADE URBANA NA CIDADE

    PrevistosExistentesMunicpio

    ExistentesMunicpio

    Rede de corredores de nibus, metr e trem

    PRIORIDADE AO TRANSPORTE PBLICO

    =1 nibus 30 automveis

    MELHORAR A MOBILIDADE URBANA

    A construo de uma cidade mais equilibrada passa pela reverso do atual modelo de mobilidade, no qual o uso do automvel individual tem grande destaque. O Plano Diretor trata a mobilidade urbana a partir da integrao e articulao entre diferentes meios de transporte. Estabelece recursos mnimos e permanentes para ampliar a rede e qualificar o transporte pblico e os meios de transporte no-motorizados (sistema ciclovirio e de circulao de pedestres), menos poluentes. Reconhece, ainda, novos componentes do sistema de mobilidade urbana (sistema de logstica, hidrovirio e compartilhamento de automveis) para estruturao de uma matriz de deslocamentos mais abrangente, eficiente e ambientalmente equilibrada.

    HIDROVIRIO

    Rios, represas, canais e lagos navegveis

    Barragens mveis e eclusas

    Portos, terminais, embarcaes

    Orla dos canais

    Vias estruturais Vias no estruturais (coletoras, locais ciclovias e circulao pedestres)

    VIRIO

    TRANSPORTE PBLICO

    Estaes, pontos e terminais

    Vias

  • INFRAESTRUTURAAEROVIRIA

    Helipontos Heliportos Aerdromos Aeroportos

    PRIORIZAR O TRANSPORTE PBLICO, CICLOVIRIO E A CIRCULAO DE PEDESTRES:

    NO MNIMO DOS RECURSOS FUNDURB

    QUALIFICAR AS CONDIES DE MOBILIDADE E A INTEGRAO ENTRE OS MEIOS DE TRANSPORTE

    DESESTIMULAR O USO DO TRANSPORTE INDIVIDUAL MOTORIZADO

    REDUZIR O TEMPO DE VIAGEM DA POPULAO

    ELABORAR O PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE E DE INFRAESTRUTURA AEROVIRIA

    ESTIMULAR O COMPARTILHAMENTO DE AUTOMVEIS PARA REDUZIR O NMERO DE VECULOS EM CIRCULAO

    PMM

    CICLOVIRIO

    Ciclovias Ciclofaixas Ciclorrotas Bicicletrios Sinalizao

    PEDESTRE

    Caladas Calades Faixas e lombofaixas Transposies e passarelas

    Sinalizao

    LOGSTICA

    Vias, dutovias e ferrovias segregadas

    Plataformas e terminais

    Centros de armazenamento e distribuio

    AMPLIAO DA REDE DE MOBILIDADE URBANA NA CIDADE

    PrevistosExistentesMunicpio

    ExistentesMunicpio

    Rede de corredores de nibus, metr e trem

    PRIORIDADE AO TRANSPORTE PBLICO

    =1 nibus 30 automveis

    MELHORAR A MOBILIDADE URBANA

    A construo de uma cidade mais equilibrada passa pela reverso do atual modelo de mobilidade, no qual o uso do automvel individual tem grande destaque. O Plano Diretor trata a mobilidade urbana a partir da integrao e articulao entre diferentes meios de transporte. Estabelece recursos mnimos e permanentes para ampliar a rede e qualificar o transporte pblico e os meios de transporte no-motorizados (sistema ciclovirio e de circulao de pedestres), menos poluentes. Reconhece, ainda, novos componentes do sistema de mobilidade urbana (sistema de logstica, hidrovirio e compartilhamento de automveis) para estruturao de uma matriz de deslocamentos mais abrangente, eficiente e ambientalmente equilibrada.

    HIDROVIRIO

    Rios, represas, canais e lagos navegveis

    Barragens mveis e eclusas

    Portos, terminais, embarcaes

    Orla dos canais

    Vias estruturais Vias no estruturais (coletoras, locais ciclovias e circulao pedestres)

    VIRIO

    TRANSPORTE PBLICO

    Estaes, pontos e terminais

    Vias

  • 26

    Quais desafios o PDE deve enfrentar para melhorar a mobilidade urbana?Um dos principais desafios da mobilidade urbana em So Paulo a ampliao e a qualificao do conjunto articulado de sistemas de mobilidade urbana1 (transporte coletivo2, circulao de pedestres3 e ciclistas4, sistema virio5, hi-drovirio6, aerovirio7 e de logstica e cargas8), constituindo assim uma rede de transportes mais equilibrada. Outro desafio a reduo da necessidade de longos deslocamentos dirios da populao por meio da aproximao entre emprego e moradia. Alm disso, devem-se criar mecanismos que garantam a acessibilidade a todos e minimizem os impactos ambientais, como a emisso de gases poluentes na atmosfera.

    Quais as principais estratgias para enfrentar este desafio?O PDE prioriza o transporte pblico coletivo e modos no motorizados de deslocamento, como a circulao de pedestres e ciclistas; vincula a poltica de desenvolvimento urbano poltica de mobilidade, buscando orientar o cresci-mento da cidade nas proximidades do transporte pblico; prev a ampliao, qualificao e integrao dos sistemas de mobilidade1; estabelece fontes de financiamento permanente; alm de definir diretrizes e prazo para a elaborao participativa do Plano Municipal de Mobilidade9.

    O que o Sistema de Transporte Pblico Coletivo? Como tratado no PDE?O Sistema de Transporte Pblico Coletivo10 o conjunto de meios de transporte, infraestrutura e equipamentos que realizam o servio de deslocamento de pas-sageiros de modo acessvel a toda a populao. O PDE define aes prioritrias para esse sistema, tais como: implantao de novos corredores de nibus, terminais, estaes de transferncia e conexes em reas estratgicas, requali-ficao da rede existente, garantia de acessibilidade a pessoas com deficincia e mobilidade reduzida, atualizao das formas de operao, incluindo a aplica-o de novas tecnologias, e adoo de solues ambientalmente sustentveis.

    Quais aes prioritrias para a circulao de pedestres e ciclistas?A qualificao dos modos de transporte no motorizados, como a circulao de pedestres3 e ciclistas4, fundamental para fazer de So Paulo uma cidade mais humana. Para tanto, esto previstas aes prioritrias de ampliao e melhoria de caladas, calades, faixas de pedestres, lombofaixas, passarelas e espaos de convivncia, para pedestres; e, ciclovias, ciclofaixas, ciclorrotas, bicicletrios e mecanismos de compartilhamento de bicicletas, para os ciclistas. Para atingir esses objetivos, foram definidas fontes de recursos permanentes do FUNDURB11.

    Quais outros meios de transporte compem o sistema de mobilidade?A articulao entre os diferentes meios de transporte um dos aspectos funda-mentais para a constituio de uma rede de transportes equilibrada. Para isso, o PDE tambm reconhece os seguintes sistemas: logstica e cargas8, hidrovirio6 e de infraestrutura aeroviria7, alm do compartilhamento de automveis12.O Sistema de Logstica e Cargas8 prev ampliar a eficincia e reduzir os impactos

    MELHORAR A MOBILIDADE URBANA

    ESSE O NOSSO PLANO

    Perguntas e Respostas

  • 27

    1 Art. 14, 15, 18, 19, 26, 174, 225, 226, 227, 228, 229, 234, 248, 275.

    2 Art. 243.

    3 Art. 226, 230, 231, 232, 233, 339.

    4 Art. 226, 228, 229, 245, 248, 249, 250, 251, 252, 339, 351.

    5 Art. 6, 14, 27, 43, 138, 226, 228, 237, 238, 241, 242, 259, 272, 346, 35, 383.

    6 Art. 226, 228, 225, 256, 257.

    7 Art. 261, 262.

    8 Art. 228, 258, 259, 260.

    9 Art. 229, 253.

    10 Art. 228, 229, 232, 233, 243, 244, 245, 246.

    11 Art. 112, 124,145, 329, 337, 338, 339, 340, 341.

    12 Art. 227, 228, 229, 240, 245, 254.

    urbanos e ambientais do fluxo de cargas produzidas no Municpio e tambm daquelas com origem em outras localidades, destinadas ao abastecimento de So Paulo. O Sistema Hidrovirio6 realiza o transporte de cargas e passageiros em rios e represas, de forma a vincular o desenvolvimento urbano s suas margens.Para a melhoria da circulao de aeronaves, o Sistema de Infraestrutura Aeroviria7 define a elaborao participativa de um plano para o conjunto de reas, instalaes e equipamentos urbanos, como helipontos, aerdromos e aeroportos. O compartilhamento de automveis12 o servio de locao de veculos por curto espao de tempo, com objetivo de reduzir o nmero de automveis em circulao.

    Quais as estratgias do PDE para financiar a poltica de mobilidade?O PDE destina 30% dos recursos do FUNDURB11 para financiar exclusivamente a implantao do Sistema de Transporte Pblico Coletivo10, Ciclovirio4 e de Circulao de Pedestres3. Por se tratar de um financiamento contnuo, esse recurso contribui para que as metas de curto, mdio e longo prazo da poltica municipal de mobilidade urbana possam ser atingidas.

    Qual o papel do Plano Municipal de Mobilidade Urbana?Elaborado de forma participativa, o Plano9 deve orientar a poltica de mobilida-de a partir da anlise das condies de acessibilidade e mobilidade existentes, de aes para ampliao e aprimoramento do Sistema de Transporte Pblico Coletivo10, de programa para o gerenciamento das vias, de aes para imple-mentao de estacionamentos em reas estratgicas da cidade, de diretrizes tarifrias, em especial para populao de baixa renda, de aes para garantir a acessibilidade universal e a reduo dos impactos ambientais, alm de medidas para cada um dos sistemas de mobilidade urbana1.

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  • QUALIFICAR A VIDA URBANA DOS BAIRROS

    ESSE O NOSSO PLANO

  • 29

    Miolos de bairro preservadosPreservao da qualidade urbana e ambiental e da dinmica de vida nos miolos dos bairros por meio da limitao de altura e nmero de andares mximos das edifi caes e de limites ao adensamento construtivo.

    Uso mistoEstmulo ao uso misto no trreo das edifi caes (comrcio, servio e equipamentos). Com isso, pretende-se aproximar emprego e moradia alm de qualifi car e dinamizar a vida urbana nos espaos pblicos, especialmente nas caladas.

    Planos Regionais das SubprefeiturasElaborao de Planos para cada Subprefeitura em conjunto com a sociedade com o objetivo de articular, nos territrios locais, as polticas setoriais, como habitao, mobilidade urbana, meio ambiente, sade, educao e cultura, por meio de projetos de interveno urbana.

    Planos de BairroQualifi cao do espao e de servios pblicos por meio de projetos locais, elaborados de forma participativa, que promovam melhorias na circulao de pedestres e ciclistas, mobilirio urbano, arborizao, iluminao pblica e equipamentos urbanos, bem como o fortalecimento da economia local.

    Rede de Equipamentos SociaisArticulao da rede de equipamentos existentes de cultura, sade, educao, esporte, lazer e assistncia social, alm de prever a sua expanso, atravs de planos e aes discutidos junto sociedade, de modo a garantir uma distribuio equilibrada destes equipamentos no territrio.

    VEJA COMO O PLANO DIRETORVIABILIZA ESSA ESTRATGIA:

  • INCENTIVAR A FACHADA ATIVA

    AMPLIAR A REDE DE EQUIPAMENTOS URBANOS E SOCIAIS: EDUCAO, SADE, ESPORTES, CULTURA, ASSISTNCIA SOCIAL E SEGURANA ALIMENTAR

    ELABORAR OS PLANOS REGIONAIS DAS SUBPREFEITURAS E PLANOS DE BAIRRO DE FORMA PARTICIPATIVA

    AMPLIAR A QUANTIDADE DE PARQUES NA CIDADE: 167 PARQUES PROPOSTOS

    ACABAR COM A EXIGNCIA DO NMERO MNIMO DE VAGAS DE AUTOMVEIS

    REAS VERDES E ESPAOS LIVRES

    Parques urbanos, praas, espaos livres, arborizao

    REDE DE EQUIPAMENTOS

    URBANOS E SOCIAIS

    Educao, Sade, Esportes, Cultura, Assistncia Social

    FACHADA ATIVA

    Instrumento urbanstico: edifcios com comrcio, servios e equipamentos no trreo, com acesso aberto populao

    QUALIFICAR A VIDA URBANA DOS BAIRROS

    PRESERVAO DAS CARACTERSTICAS DE BAIRRO

    28m(Trreo + 8 andares)

    Nessas reas, tambm h um limite de altura para edificaes de at 28 metros:

    REA DO TERRENO

    2x A REA DO TERRENO

    No miolo dos bairros, permitido construir, no mximo, duas vezes a rea do terreno:

    Para garantir a preservao da qualidade de vida nos miolos de bairros, o Plano Diretor define limites mximos de altura e adensamento construtivo nessas reas, controlando a verticalizao dispersa e a pulverizao de grandes empreendimentos. Para promover a melhoria da qualidade de vida, o Plano Diretor define a estruturao de uma rede de centralidades, com oferta de equipamentos urbanos e sociais, prev a ampliao das reas verdes e espaos livres da cidade, alm de definir instrumentos de planejamento e projeto urbano de escala local, a serem formulados em conjunto com a sociedade.

  • INCENTIVAR A FACHADA ATIVA

    AMPLIAR A REDE DE EQUIPAMENTOS URBANOS E SOCIAIS: EDUCAO, SADE, ESPORTES, CULTURA, ASSISTNCIA SOCIAL E SEGURANA ALIMENTAR

    ELABORAR OS PLANOS REGIONAIS DAS SUBPREFEITURAS E PLANOS DE BAIRRO DE FORMA PARTICIPATIVA

    AMPLIAR A QUANTIDADE DE PARQUES NA CIDADE: 167 PARQUES PROPOSTOS

    ACABAR COM A EXIGNCIA DO NMERO MNIMO DE VAGAS DE AUTOMVEIS

    REAS VERDES E ESPAOS LIVRES

    Parques urbanos, praas, espaos livres, arborizao

    REDE DE EQUIPAMENTOS

    URBANOS E SOCIAIS

    Educao, Sade, Esportes, Cultura, Assistncia Social

    FACHADA ATIVA

    Instrumento urbanstico: edifcios com comrcio, servios e equipamentos no trreo, com acesso aberto populao

    QUALIFICAR A VIDA URBANA DOS BAIRROS

    PRESERVAO DAS CARACTERSTICAS DE BAIRRO

    28m(Trreo + 8 andares)

    Nessas reas, tambm h um limite de altura para edificaes de at 28 metros:

    REA DO TERRENO

    2x A REA DO TERRENO

    No miolo dos bairros, permitido construir, no mximo, duas vezes a rea do terreno:

    Para garantir a preservao da qualidade de vida nos miolos de bairros, o Plano Diretor define limites mximos de altura e adensamento construtivo nessas reas, controlando a verticalizao dispersa e a pulverizao de grandes empreendimentos. Para promover a melhoria da qualidade de vida, o Plano Diretor define a estruturao de uma rede de centralidades, com oferta de equipamentos urbanos e sociais, prev a ampliao das reas verdes e espaos livres da cidade, alm de definir instrumentos de planejamento e projeto urbano de escala local, a serem formulados em conjunto com a sociedade.

  • 32

    Quais os desafios para qualificar a vida urbana dos bairros?Para a melhoria da qualidade de vida urbana dos bairros importante considerar os contextos socioeconmicos e ambientais especficos de cada regio da cida-de, preservar as especificidades locais e enfrentar o processo de verticalizao dispersa e os exaustivos deslocamentos pendulares da populao paulistana.

    Quais as principais estratgias para enfrentar esse desafio?O PDE estabelece, nos miolos de bairro, limite de altura para edificaes, limite de rea construda mxima para cada terreno, condies especficas para a aplicao da Outorga Onerosa1, estmulo edificaes com uso misto2 e fim da exigncia do nmero mnimo de vagas para automveis3 em novos empreendimentos. Promove a ampliao da rede de Equipamentos Urbanos e Sociais4, de espaos pblicos e reas verdes5 e estabelece instrumentos de planejamento participativo local, como os Planos Regionais das Subprefeituras6 e os Planos de Bairro7. Com isso, pretende-se contribuir para fazer de So Paulo uma cidade mais humana.

    Como se aplica limite de gabarito e rea construda mxima dos miolos?Como regra geral estabelecido limite de altura para as edificaes de at 28m (Trreo + 8 andares). No entanto, so permitidos gabaritos maiores para novos empreendimentos em quadras onde as edificaes existentes com gabarito acima do estabelecido ocupem mais que 50% da rea da quadra. Alm disso, o PDE define nos miolos o limite mximo para rea construda de 2x a rea do terreno, com exceo das quadras localizadas na Macrozona de Proteo e Recuperao Ambiental8, que possuem valores menores a fim de restringir o adensamento construtivo.

    Como a Outorga Onerosa contribui para a preservao dos bairros?Como parte da estratgia de preservao dos miolos de bairros, o PDE define outras reas da cidade como prioritrias transformao urbana. Nessas reas, que se localizam ao longo dos eixos de transporte de mdia e alta capacidade, pode-se construir at 4x a rea do terreno. Pela frmula de clculo da Outorga Onerosa1, quanto mais se constri, mais barato se torna o custo do m2. Ou seja, nos miolos o custo unitrio da Outorga Onerosa1 relativamente mais caro do que nas reas em que se pode construir mais. Dessa forma, pretende-se induzir o adensamento construtivo e habitacional ao longo dos eixos de transporte, preservando os miolos.

    Como o Sistema de Equipamentos Urbanos e Sociais est organizado?Para romper com a histrica concentrao dos equipamentos pblicos nas reas mais valorizadas da cidade e tornar efetivos os direitos sociais de toda a populao, o PDE prev aes prioritrias para a ampliao e qualificao do Sistema de Equipamentos Urbanos e Sociais4 de educao, sade, espor-tes, cultura, assistncia social, abastecimento e segurana alimentar. Para a

    QUALIFICAR A VIDA URBANA DOS BAIRROS

    ESSE O NOSSO PLANO

    Perguntas e Respostas

  • 33

    1 Art. 65, 79, 81, 102, 112, 115, 117 a 119, 125, 127, 128, 140, 145,179, 181, 337, 362, 363, 367, 382, 383.

    2 Art. 27, 75, 78, 79, 80, 181, 362, 363.

    3 Art. 27, 29, 30, 78, 80, 82, 94, 181, 228, 229, 232, 240, 241, 368, 369.

    4 Art. 26, 174, 301, 302, 303, 304, 305, 383.

    5 Art. 9, 24, 25, 26, 63, 72, 74, 123, 126, 127, 145, 214, 218, 222, 223, 265, 266, 268, 270, 272, 273, 274, 284, 288, 289, 290, 305, 339, 346, 351, 375, 376.

    6 Art. 3, 64, 104, 139, 253, 313, 320, 244, 345, 346, 347.

    7 Art. 3, 27, 64, 149, 253, 312, 313, 320, 325, 329, 339, 346, 347, 348, 350, 352.

    8 Art. 9, 16, 17, 27, 71, 160, 288.

    9 Art. 305, 307.

    10 Art. 305, 306.

    11 Art. 320, 323, 324, 329, 339, 343, 346, 319, 323, 324, 329, 339, 343, 346.

    12 Art. 134, 136, 149, 181.

    13 Art. 12, 23, 25, 76, 134, 135, 148, 149, 313, 325.

    14 Art. 278, 327, 329, 330, 341, 342, 348.

    15 Art. 3, 27, 28, 29, 30, 41, 42, 75, 77, 78, 79, 120, 123, 141, 189, 273, 320, 368, 369, 371, 372, 374.

    implementao destas aes foram definidos Planos Setoriais, de Gesto das reas Pblicas9 e de Articulao e Integrao das Redes de Equipamentos10, que devero ser elaborados de forma participativa.

    Como os estmulos ao uso misto beneficiam a qualidade de vida urbana? O uso misto2 uma das principais estratgias para tornar a cidade mais humana, pois contribui para a aproximao entre a moradia e a oferta de comrcio, servios e equipamentos, promovendo assim espaos urbanos dinmicos e equilibrados.

    O que so os Planos de Regionais das Subprefeituras e para que servem?Os Planos Regionais das Subprefeituras6, a serem elaborados de forma par-ticipativa, realizam a articulao local das polticas setoriais de habitao, mobilidade, sade, educao, cultura, meio ambiente e assistncia social, por meio da definio de reas prioritrias para o desenvolvimento de projetos locais. Alm disso, devero ser atualizados, a cada quatro anos por meio de Planos de Ao das Subprefeituras, considerando as transformaes sociais, econmicas, territoriais e ambientais desejveis e as demandas locais e sua articulao com o Programa de Metas11.

    Qual o papel das reas de Estruturao Local?As reas de Estruturao Local (AEL)12 so pores do territrio destinadas transformao urbana local mediante a integrao de polticas pblicas setoriais. Localizadas preferencialmente em reas de maior vulnerabilidade social e ambiental, as AELs devero ser implantadas por meio de Projetos de Interveno Urbana (PIU)13, cujas diretrizes e demarcao sero definidas nos Planos Regionais das Subprefeituras.

    O que so os Planos de Bairro e para que servem?Os Planos de Bairro7 devero estabelecer propostas de qualificao do espao e de servios pblicos por meio de projetos locais, elaborados de forma par-ticipativa, que promovam melhorias na circulao de pedestres e ciclistas, mobilirio urbano, arborizao, iluminao pblica e equipamentos urbanos, assim como o fortalecimento de centralidades e da economia local, de acordo com as definies do Plano Diretor, do Zoneamento15 e dos Planos Regionais das Subprefeituras6. Eles podero ser elaborados por associaes de moradores ou pelas Subprefeituras, sendo aprovados pelo Conselho de Representantes das Subprefeituras e debatidos pelo Conselho Municipal de Poltica Urbana14.

    Existem outras estratgias para qualificar a vida urbana dos bairros?Sim, o PDE prev ainda a demarcao de 167 novos parques para ampliar as reas verdes5 e espaos livres da cidade e a criao de mecanismos de financiamento como o Fundo Municipal de Parques, alm de instrumentos de preservao do patrimnio cultural.

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  • ORIENTAR O CRESCIMENTO DA CIDADENAS PROXIMIDADES DO TRANSPORTE PBLICO

    ESSE O NOSSO PLANO

  • 35

    Eixos de Estruturao da Transformao UrbanaDemarcao de reas estratgicas para orientao do desenvolvimento urbano ao longo dos eixos de transporte pblico, como corredores de nibus, metr e trem, nas quais so aplicados parmetros urbansticos que promovem a otimizao e humanizao desses espaos da cidade.

    Novos EixosDefi nio de novos Eixos de Estruturao da Transformao Urbana vinculados expanso da rede de transporte pblico, nos quais sero aplicadas as mesmas regras de desenho urbano que nos Eixos existentes.

    Espaos pblicos humanizadosQualifi cao dos espaos pblicos por meio de incentivos urbansticos e fi scais para implantao de edifcios de uso misto, fachadas ativas e espaos para fruio pblica, alm da defi nio de largura mnima de calada.

    Vagas de garagemDesestmulo ao uso do automvel em empreendimentos prximos aos eixos de mobilidade com a criao de um limite mximo para o nmero de vagas que no so consideradas rea construda.

    Cota Parte Mxima de Terreno por UnidadeAdensamento habitacional ao longo dos eixos de transporte pblico por meio da defi nio de nmero mnimo de unidades residenciais a serem construdas em novos empreendimentos. Tal medida visa otimizar o uso da terra em reas bem localizadas.

    VEJA COMO O PLANO DIRETORVIABILIZA ESSA ESTRATGIA:

  • CALADAS LARGAS

    Largura mnima 5 metros nos eixos de mobilidade e 3 metros na rea de influncia dos Eixos

    FACHADA ATIVA

    Incentivo urbanstico para edifcios com comrcio, servios e equipamentos no trreo, com acesso aberto populao

    FRUIO PBLICA

    Incentivo urbanstico para empreendimentos que destinarem reas para uso pblico

    AUMENTO DO COEFICIENTE DE

    APROVEITAMENTO

    Permite adensamento construtivo, promovendo melhor aproveitamento da infraestrutura existente

    COTA PARTE

    Estabelece o nmero mnimo de unidades habitacionais

    ORIENTAR O CRESCIMENTO DA CIDADE NAS PROXIMIDADES DO TRANSPORTE PBLICO

    REAS DE INFLUNCIA

    Trem Metr Monotrilho Veculos leves sobre trilhos (VLT) Veculos leves sobre

    pneus (VLP) em vias elevadas

    Corredor de nibus Municipal e

    Intermunicipal Veculos leves sobre pneus (VLP) em vias no elevadas

    PROMOVER ADENSAMENTO HABITACIONAL E DE ATIVIDADES URBANAS AO LONGO DO SISTEMA DE TRANSPORTE PBLICO

    QUALIFICAR CENTRALIDADES EXISTENTES E ESTIMULAR A CRIAO DE NOVAS CENTRALIDADES

    AMPLIAR A OFERTA DE HABITAO DE INTERESSE SOCIAL E EQUIPAMENTOS URBANOS E SOCIAIS NAS PROXIMIDADES DO SISTEMA DE TRANSPORTE PBLICO

    QUALIFICAR A VIDA URBANA COM AMPLIAO DAS CALADAS E ESTMULO AO COMRCIO, SERVIOS E EQUIPAMENTOS URBANOS E SOCIAIS VOLTADOS PARA A RUA

    DESESTIMULAR VAGAS DE GARAGEM: MAIS QUE 1 VAGA DE GARAGEM POR UNIDADE HABITACIONAL E 1 VAGA PARA 70M DE USOS NO RESIDENCIAIS SERO CONSIDERADAS COMPUTVEIS

    Para reduzir a necessidade de grandes deslocamentos dirios e aproximar emprego e moradia, o Plano Diretor organiza a ocupao da cidade atravs dos Eixos de Estruturao da Transformao Urbana, otimizando o aproveitamento do solo nas reas prximas rede de transporte coletivo de mdia e alta capacidade (metr, trem, corredores de nibus). Instrumentos foram criados para vincular o adensamento habitacional e construtivo ao longo destes eixos qualificao e ampliao dos espaos pblicos e da oferta de servios e equipamentos urbanos e sociais, de modo a fazer de So Paulo uma cidade mais humana.

    = Acessos s estaes

    400 m

    600 m

    = Eixo da via

    150 m

    300 m

    300 m

    150 m

    RESIDENCIAL

    COMRCIO, SERVIOS E

    EQUIPAMENTOS

    INCENTIVO AO USO MISTO

    Comrcio, servios e equipamentos no sero computveis at 20% da rea total construda

  • CALADAS LARGAS

    Largura mnima 5 metros nos eixos de mobilidade e 3 metros na rea de influncia dos Eixos

    FACHADA ATIVA

    Incentivo urbanstico para edifcios com comrcio, servios e equipamentos no trreo, com acesso aberto populao

    FRUIO PBLICA

    Incentivo urbanstico para empreendimentos que destinarem reas para uso pblico

    AUMENTO DO COEFICIENTE DE

    APROVEITAMENTO

    Permite adensamento construtivo, promovendo melhor aproveitamento da infraestrutura existente

    COTA PARTE

    Estabelece o nmero mnimo de unidades habitacionais

    ORIENTAR O CRESCIMENTO DA CIDADE NAS PROXIMIDADES DO TRANSPORTE PBLICO

    REAS DE INFLUNCIA

    Trem Metr Monotrilho Veculos leves sobre trilhos (VLT) Veculos leves sobre

    pneus (VLP) em vias elevadas

    Corredor de nibus Municipal e

    Intermunicipal Veculos leves sobre pneus (VLP) em vias no elevadas

    PROMOVER ADENSAMENTO HABITACIONAL E DE ATIVIDADES URBANAS AO LONGO DO SISTEMA DE TRANSPORTE PBLICO

    QUALIFICAR CENTRALIDADES EXISTENTES E ESTIMULAR A CRIAO DE NOVAS CENTRALIDADES

    AMPLIAR A OFERTA DE HABITAO DE INTERESSE SOCIAL E EQUIPAMENTOS URBANOS E SOCIAIS NAS PROXIMIDADES DO SISTEMA DE TRANSPORTE PBLICO

    QUALIFICAR A VIDA URBANA COM AMPLIAO DAS CALADAS E ESTMULO AO COMRCIO, SERVIOS E EQUIPAMENTOS URBANOS E SOCIAIS VOLTADOS PARA A RUA

    DESESTIMULAR VAGAS DE GARAGEM: MAIS QUE 1 VAGA DE GARAGEM POR UNIDADE HABITACIONAL E 1 VAGA PARA 70M DE USOS NO RESIDENCIAIS SERO CONSIDERADAS COMPUTVEIS

    Para reduzir a necessidade de grandes deslocamentos dirios e aproximar emprego e moradia, o Plano Diretor organiza a ocupao da cidade atravs dos Eixos de Estruturao da Transformao Urbana, otimizando o aproveitamento do solo nas reas prximas rede de transporte coletivo de mdia e alta capacidade (metr, trem, corredores de nibus). Instrumentos foram criados para vincular o adensamento habitacional e construtivo ao longo destes eixos qualificao e ampliao dos espaos pblicos e da oferta de servios e equipamentos urbanos e sociais, de modo a fazer de So Paulo uma cidade mais humana.

    = Acessos s estaes

    400 m

    600 m

    = Eixo da via

    150 m

    300 m

    300 m

    150 m

    RESIDENCIAL

    COMRCIO, SERVIOS E

    EQUIPAMENTOS

    INCENTIVO AO USO MISTO

    Comrcio, servios e equipamentos no sero computveis at 20% da rea total construda

  • 38

    O que so os Eixos de Estruturao da Transformao Urbana?So quadras localizadas nas reas de influncia1 demarcadas ao longo dos sistemas de transporte coletivo de mdia e alta capacidade, como metr, trem e corredores de nibus, que tm como princpio o melhor aproveitamento de reas bem localizadas, prximas infraestrutura de mobilidade.

    Quais so seus objetivos?Os Eixos de Estruturao da Transformao Urbana2 so reas estratgicas para a organizao da cidade na medida em que articulam mobilidade e de-senvolvimento urbano, buscando a aproximao entre emprego e moradia. Para tanto, passam a valer parmetros urbansticos especficos que induzem o adensamento construtivo e habitacional de forma vinculada qualificao e dinamizao de seus espaos pblicos.

    Quais parmetros urbansticos esto previstos para os Eixos?Nas reas de influncia1 dos Eixos pode-se construir at 4x a rea do terreno e nos edifcios com usos residenciais deve ser atendido um nmero mnimo de unidades habitacionais3. Alm disso, para qualificar a transformao desses espaos foram definidos instrumentos como fachada ativa4, fruio pblica5, incentivo ao uso misto6, largura mnima de calada e estabelecido limite m-ximo para o nmero de vagas de automvel7 que no so consideradas rea construda. Para empreendimentos de grande porte foram estabelecidos limites para o fechamento do lote por muros, conferindo assim maior interao visual entre o trreo dos edifcios e a rua.

    O que fachada ativa e para que serve?Fachada4 ativa aquela ocupada com comrcio, servios ou equipamentos com abertura direta para rua, que humaniza o passeio pblico pelo contato do trreo das edificaes com usos como padarias, farmcias e creches. Para estimular sua aplicao os usos no residenciais no contam como rea construda e so isentas de outorga onerosa at o limite de 50% da rea do lote quando abertas ao passeio pblico.

    O que fruio pblica e para que serve?Fruio pblica5 a rea no trreo aberta circulao de pedestres para o desenvolvimento de atividades sociais, culturais e econmicas, o que amplia a oferta de espaos de uso pblico adequados ao encontro das pessoas. Para estimular sua aplicao tambm foram previstos incentivos urbansticos.

    Quais os incentivos ao uso misto?Usos no residenciais, como comrcio, servios e equipamento, em edifcios de uso misto6 no sero considerados rea construda quando ocuparem at 20% do total construdo.

    ORIENTAR O CRESCIMENTO DA CIDADE

    NAS PROXIMIDADES DO TRANSPORTE PBLICO

    ESSE O NOSSO PLANO

    Perguntas e Respostas

  • 39

    Quais so as larguras mnimas de caladas nos Eixos?Para favorecer a circulao de pessoas foi definida a largura mnima de 5m nas caladas dos lotes com frente para os Eixos2, e de 3m nas caladas localizadas nas suas reas de influncia1.

    Como melhor aproveitar essas reas bem localizadas?O instrumento previsto a Cota Parte Mxima de Terreno por Unidade3, que determina o nmero mnimo de unidades habitacionais que devero ser cons-trudas em empreendimentos com uso residencial ou misto. Com isso, mais pessoas devero morar nas proximidades dos eixos de transporte pblico coletivo. Importante destacar que este instrumento no limita o tamanho das habitaes, mas permite que unidades maiores se mesclem a unidades menores nas edificaes, o que favorece a diversificao de tipologias em um mesmo edifcio.

    Existe agora restrio s vagas de garagem? No h restrio s vagas de garagem7, no entanto os incentivos urbansticos incidentes sobre elas foram limitados. Nos novos empreendimentos existem limites mximos de vagas no computveis. Isso significa que, nos empreendi-mentos residenciais, as garagens com benefcio urbanstico se limitam a 1 vaga por unidade habitacional e nos empreendimentos no residenciais se limitam a 1 vaga para cada 70m2 de rea computvel. Vagas adicionais podero ser construdas, sem limites, mas sobre a rea delas ser necessrio o pagamento de outorga onerosa.

    prevista a expanso dos Eixos?Sim, na medida em que for ampliado o sistema de transporte coletivo de mdia e alta capacidade sero aplicveis os ndices e parmetros urbansticos dos Eixos2 conforme definido no Mapa 3A do PDE. Caso o traado planejado seja alterado, dever ser aprovada uma lei especfica.

    Quando os incentivos passam a valer nos Eixos previstos?Os incentivos urbansticos definidos para as reas de influncia1 dos Eixos previstos passam a valer aps publicao de decreto posterior emisso da Ordem de Servio das obras e de todas as autorizaes e licenas pelos rgos competentes.

    1 Art. 74, 75, 76, 77, 78, 79, 80, 81, 82, 91, 116, 150, 364, 368, 369, 383, 389.

    2 Art. 9, 11, 13, 14, 15, 18, 22, 23, 75, 83, 84, 91, 116, 117, 180, 364, 368, 369, 383.

    3 Art. 79, 117.

    4 Art. 23, 27, 176.

    5 Art. 13, 23, 27, 43, 79, 82, 382.

    6 Art. 27, 75, 78, 79, 80, 181, 362, 363.

    7 Art. 27, 29, 30, 78, 80, 82, 94, 181, 228, 229, 232, 240, 241, 368, 369.

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  • REORGANIZAR AS DINMICAS METROPOLITANAS

    ESSE O NOSSO PLANO

  • 41

    Setor Orla Fluvial e FerroviriaReconhecimento como territrio estratgico para o desenvolvimento metropolitano das reas ao longo das margens dos principais rios e da orla ferroviria, que concentram espaos produtivos em processo de transformao. Essas reas devero ser objeto de projetos urbanos que orientem melhorias na qualidade de vida da populao.

    Setor Eixos de DesenvolvimentoEstmulo ao desenvolvimento econmico, por meio de incentivos urbansticos e fi scais, para gerao de emprego e renda ao longo dos principais eixos virios que cruzam regies com grande concentrao de moradia e pouca oferta de emprego.

    Setor rea CentralConsolidao do centro como rea de abrangncia metropolitana, garantindo meios para sua dinamizao e ampliao do nmero de moradias, especialmente as voltadas populao de baixa renda.

    Projetos de Ordenamento e Reestruturao UrbanaElaborao de Projetos de Interveno Urbana (PIU), em conjunto sociedade, com o objetivo de orientar transformaes estruturais em reas especfi cas da cidade, ampliando o aproveitamento da terra e garantindo melhorias urbansticas e ambientais.

    VEJA COMO O PLANO DIRETORVIABILIZA ESSA ESTRATGIA:

  • Rio Tiet

    Rio Tamanduate

    Rio Pinheiros

    SETOR ORLA FERROVIRIA E FLUVIAL

    rea no entorno dos rios Tiet, Pinheiros e Tamanduate, onde existem grandes terrenos ociosos ou subutilizados.

    REORGANIZAR AS DINMICAS METROPOLITANAS

    ARTICULAR OS MUNICPIOS DA METRPOLE COM ARCOS, TERRITRIOS ESTRATGICOS PARA REEQUILIBRAR AS DINMICAS

    MELHORAR A QUALIDADE DE VIDACOM PROJETOS URBANOS

    INDICAR ESTRATGIAS PARA ENFRENTAR REAS SUBUTILIZADAS

    DEFINIR INCENTIVOS URBANSTICOS E FISCAIS PARA LEVAR EMPREGO AOS PERMETROS DE INCENTIVO AO DESENVOLVIMENTO ECONMICO

    Virioestrutural

    Trilhos

    Rios

    ARCO LESTE

    ARCO TIET

    CENTRO

    EIXOFERNO DIAS

    EIXO NOROESTE

    EIXOCUPEC

    ARCO PINHEIROS

    ARCO JURUBATUBA

    ARCO TAMANDUATE

    ARCOJACU-PSSEGO

    FARIA LIMA-GUA ESPRAIADA

    GERAO DE EMPREGOSPRXIMOS MORADIA

    Para ampliar a oferta de empregos nos permetros JACU-PSSEGO e CUPEC, foram definidos incentivos para instalao de usos no residenciais:

    Coeficiente de Aproveitamento Mximo = 4

    Iseno de cobrana de Outorga Onerosa

    GRANDES TRANSFORMAES DEVERO SER ORIENTADAS POR PROJETOS

    Na Macrorea de Estruturao Metropolitana, melhorias urbansticas podero ser realizadas por meio de Operaes Urbanas Consorciadas (OUC), reas de Interveno Urbana (AIU), Concesses Urbansticas e reas de Estruturao Local (AEL) de modo participativo, com objetivo de qualificar determinadas reas da cidade. Para isso, dever ser elaborada um Projeto de Interveno Urbana (PIU), com propostas:

    PRAZOS Devero ser encaminhados projetos de lei para implementarProjetos de Interveno Urbana (PIU) nas seguintes regiesda cidade at:

    2015 ARCO TAMANDUATE

    $

    URBANSTICAS Elaborao de Projeto de Interveno Urbana (PIU) com etapas e fases Denio de parmetros de uso e ocupao do solo (quando aplicveis)

    SOCIAIS Atendimento das necessidades habitacionais Instalao de Equipamentos Urbanos e Sociais

    AMBIENTAIS Solues para reas de risco e com solos contaminados Intervenes para melhorar as condies ambientais e paisagsticas

    ECONMICO-FINANCEIRAS Estudo de viabilidade econmica das intervenes urbanas Estratgias de financiamento

    GESTO PARTICIPATIVA Mecanismos de participao e controle social Instrumentos para monitoramento e avaliao das aes

    2016 ARCO TIET

    2017 ARCO JURUBATUBA 2018 ARCO PINHEIROS

    Para melhorar a distribuio da oferta de trabalho e moradia pelo territrio e articular os polos de emprego localizados nos diversos municpios que compem a Regio Metropolitana de So Paulo, o Plano Diretor reconhece como estratgico o territrio que conecta essas centralidades, definindo a Macrorea de Estruturao Metropolitana. Nessas reas, justamente onde se localizam os sistemas de infraestruturas que permitem o deslocamento de pessoas e produtos, como ferrovias, avenidas estruturais e rodovias e tambm os rios o Plano Diretor prope que sejam implementados Projetos de Interveno Urbana para promover as transformaes urbanas necessrias e reorganizar as dinmicas metropolitanas.

    SETOR CENTRAL

    Regio central da cidade, onde est o centro histrico, com grande oferta de emprego, comrcio e servios.

    SETOR EIXOS DE DESENVOLVIMENTO

    reas carentes de emprego e muito povoadas, localizadas ao longo de importantes eixos de transporte.

  • Rio Tiet

    Rio Tamanduate

    Rio Pinheiros

    SETOR ORLA FERROVIRIA E FLUVIAL

    rea no entorno dos rios Tiet, Pinheiros e Tamanduate, onde existem grandes terrenos ociosos ou subutilizados.

    REORGANIZAR AS DINMICAS METROPOLITANAS

    ARTICULAR OS MUNICPIOS DA METRPOLE COM ARCOS, TERRITRIOS ESTRATGICOS PARA REEQUILIBRAR AS DINMICAS

    MELHORAR A QUALIDADE DE VIDACOM PROJETOS URBANOS

    INDICAR ESTRATGIAS PARA ENFRENTAR REAS SUBUTILIZADAS

    DEFINIR INCENTIVOS URBANSTICOS E FISCAIS PARA LEVAR EMPREGO AOS PERMETROS DE INCENTIVO AO DESENVOLVIMENTO ECONMICO

    Virioestrutural

    Trilhos

    Rios

    ARCO LESTE

    ARCO TIET

    CENTRO

    EIXOFERNO DIAS

    EIXO NOROESTE

    EIXOCUPEC

    ARCO PINHEIROS

    ARCO JURUBATUBA

    ARCO TAMANDUATE

    ARCOJACU-PSSEGO

    FARIA LIMA-GUA ESPRAIADA

    GERAO DE EMPREGOSPRXIMOS MORADIA

    Para ampliar a oferta de empregos nos permetros JACU-PSSEGO e CUPEC, foram definidos incentivos para instalao de usos no residenciais:

    Coeficiente de Aproveitamento Mximo = 4

    Iseno de cobrana de Outorga Onerosa

    GRANDES TRANSFORMAES DEVERO SER ORIENTADAS POR PROJETOS

    Na Macrorea de Estruturao Metropolitana, melhorias urbansticas podero ser realizadas por meio de Operaes Urbanas Consorciadas (OUC), reas de Interveno Urbana (AIU), Concesses Urbansticas e reas de Estruturao Local (AEL) de modo participativo, com objetivo de qualificar determinadas reas da cidade. Para isso, dever ser elaborada um Projeto de Interveno Urbana (PIU), com propostas:

    PRAZOS Devero ser encaminhados projetos de lei para implementarProjetos de Interveno Urbana (PIU) nas seguintes regiesda cidade at:

    2015 ARCO TAMANDUATE

    $

    URBANSTICAS Elaborao de Projeto de Interveno Urbana (PIU) com etapas e fases Denio de parmetros de uso e ocupao do solo (quando aplicveis)

    SOCIAIS Atendimento das necessidades habitacionais Instalao de Equipamentos Urbanos e Sociais

    AMBIENTAIS Solues para reas de risco e com solos contaminados Intervenes para melhorar as condies ambientais e paisagsticas

    ECONMICO-FINANCEIRAS Estudo de viabilidade econmica das intervenes urbanas Estratgias de financiamento

    GESTO PARTICIPATIVA Mecanismos de participao e controle social Instrumentos para monitoramento e avaliao das aes

    2016 ARCO TIET

    2017 ARCO JURUBATUBA 2018 ARCO PINHEIROS

    Para melhorar a distribuio da oferta de trabalho e moradia pelo territrio e articular os polos de emprego localizados nos diversos municpios que compem a Regio Metropolitana de So Paulo, o Plano Diretor reconhece como estratgico o territrio que conecta essas centralidades, definindo a Macrorea de Estruturao Metropolitana. Nessas reas, justamente onde se localizam os sistemas de infraestruturas que permitem o deslocamento de pessoas e produtos, como ferrovias, avenidas estruturais e rodovias e tambm os rios o Plano Diretor prope que sejam implementados Projetos de Interveno Urbana para promover as transformaes urbanas necessrias e reorganizar as dinmicas metropolitanas.

    SETOR CENTRAL

    Regio central da cidade, onde est o centro histrico, com grande oferta de emprego, comrcio e servios.

    SETOR EIXOS DE DESENVOLVIMENTO

    reas carentes de emprego e muito povoadas, localizadas ao longo de importantes eixos de transporte.

  • 44

    Qual o desafio para o Municpio perante Regio Metropolitana?O principal desafio a ser enfrentado pelo PDE na reorganizao da metrpole de So Paulo, onde vivem mais de 20 milhes de pessoas, melhorar a distribuio da oferta de trabalho e moradia pelo territrio e articular os polos de emprego localizados nos diversos municpios que compem a Regio Metropolitana de So Paulo. Para isso, o PDE reconhece como estratgico o territrio onde se localizam as infraestruturas que do suporte ao deslocamento de pessoas e produtos, como as ferrovias, avenidas estruturais e rodovias, alm dos rios que devero ser requalificados.

    Quais as principais estratgias para enfrentar este desafio?O PDE estabelece uma macrorea especfica: a Macrorea de Estruturao Metropolitana1. Esta dever receber Projetos de Interveno Urbana2, nos quais sero compatibilizados os objetivos de transformao na escala da metrpole com as especificidades e demandas na escala local. Alm disso, define estmulos ao desenvolvimento econmico, por meio de incentivos urbansticos e fiscais, para gerao de emprego e renda ao longo dos principais eixos virios que cru-zam regies com grande concentrao de moradia e pouca oferta de emprego.

    Como se organiza a Macrorea de Estruturao Metropolitana?A Macrorea de Estruturao Metropolitana1 dividida em setores com caracte-rsticas e objetivos especficos. So eles: Setor Orla Ferroviria e Fluvial3, Setor Eixos de Desenvolvimento4 e Setor Central5. Nessas reas, em que processos de transformao econmica e de padres de uso e ocupao do solo esto em curso, os legados industriais herdados do passado, as novas atividades produ-tivas, os polos de atividades tercirias, e as grandes avenidas e infraestruturas que fazem parte dos sistemas de transporte coletivo de massa oferecem opor-tunidades para ampliao da oferta de trabalho e emprego.

    O que o Setor Orla Ferroviria e Fluvial e quais seus objetivos?O Setor Orla Ferroviria e Fluvial3, est localizado ao longo dos trilhos de trem e dos principais rios da metrpole, Tiet, Pinheiros e Tamanduate, onde se concentram terrenos industriais subutilizados. Est dividido em subsetores para os quais devero ser desenvolvidos Projetos de Interveno Urbana2 que orientaro as transformaes urbansticas, sociais, econmicas e ambientais pretendidas.

    O que o Setor Eixos de Desenvolvimento e quais seus objetivos?O Setor Eixos de Desenvolvimento4, so reas carentes de emprego, localizadas no entorno de grandes vias estruturais e rodovias, e com grande concentrao habitacional. Est dividido em subsetores, para os quais esto previstos incen-tivos urbansticos e fiscais para ampliao da oferta de emprego.

    REORGANIZAR AS DINMICAS METROPOLITANAS

    ESSE O NOSSO PLANO

    Perguntas e Respostas

  • 45

    1 Art. 9, 10, 11, 12, 76, 96, 112, 134, 137, 142, 177, 188, 257, 340, 365, 38.

    2 Art. 12, 23, 25, 76, 134, 135, 148, 149, 313, 325.

    3 Art. 12, 96, 257.

    4 Art. 12.

    5 Art. 12.

    6 Art. 65, 79, 81, 102, 112, 115, 117, 118, 119, 125, 127, 128, 140, 145, 179, 181, 337, 362, 363, 367, 382, 383.

    7 Art. 76, 116, 134, 145, 151.

    8 Art. 134, 136, 149, 181.

    9 Art. 134, 136, 144.

    10 Art. 52, 134, 135.

    11 Art. 6, 12, 15, 18, 23, 27, 38, 43, 44, 45, 46, 47, 55, 56, 57, 58, 60, 83, 84, 111, 112, 113, 126, 127, 135, 142, 143, 145, 146, 149, 165, 167, 171, 245, 146, 149, 165, 167, 171, 245, 288, 292, 340, 368, 293, 294.

    12 Art. 12, 76, 137.

    13 Art. 12, 76, 137.

    14 Art. 12, 76, 137, 177.

    15 Art. 12, 76, 137, 188.

    O que o Setor Central e quais seus objetivos?O Setor Central3, onde est o centro histrico da cidade, caracteriza-se pela con-centrao de comrcio e servios especializados e tem como objetivo aumentar a densidade demogrfica e a oferta habitacional, respeitando o patrimnio histrico, fortalecendo, ainda, a base econmica local.

    O que so os Projetos de Interveno Urbana (PIU) e para que servem?Os