51
PLANO EMERGENCIAL DE USO PÚBLICO Parque Estadual Restinga de Bertioga Anexo 1 - Portaria FF n° 203 / 2014, de 20 / 02 / 2014 Bertioga - SP 2014

PLANO EMERGENCIAL DE USO PÚBLICO Parque Estadual Restinga ...arquivos.ambiente.sp.gov.br/fundacaoflorestal/2014/03/PEUP-PERB-V... · O Parque Estadual Restinga de Bertioga - PERB,

  • Upload
    buitram

  • View
    217

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: PLANO EMERGENCIAL DE USO PÚBLICO Parque Estadual Restinga ...arquivos.ambiente.sp.gov.br/fundacaoflorestal/2014/03/PEUP-PERB-V... · O Parque Estadual Restinga de Bertioga - PERB,

PLANO EMERGENCIAL DE USO PÚBLICO

Parque Estadual Restinga de Bertioga

Anexo 1 - Portaria FF n° 203 / 2014, de 20 / 02 / 2014

Bertioga - SP

2014

Page 2: PLANO EMERGENCIAL DE USO PÚBLICO Parque Estadual Restinga ...arquivos.ambiente.sp.gov.br/fundacaoflorestal/2014/03/PEUP-PERB-V... · O Parque Estadual Restinga de Bertioga - PERB,

Elaborado por:

Prefeitura Municipal de Bertioga Fundação Florestal Conselho Consultivo do Parque Estadual de Restinga de Bertioga

Page 3: PLANO EMERGENCIAL DE USO PÚBLICO Parque Estadual Restinga ...arquivos.ambiente.sp.gov.br/fundacaoflorestal/2014/03/PEUP-PERB-V... · O Parque Estadual Restinga de Bertioga - PERB,

APRESENTAÇÃO

O Parque Estadual Restinga de Bertioga - PERB, Unidade de Conservação de Proteção Integral, foi criada em 20101 contíguo ao Parque Estadual da Serra do Mar - Núcleo Bertioga, com base em estudos prévios e consulta pública. Situa-se integralmente no município de Bertioga e possui área total de 9.312,32 hectares, em três glebas: Gleba 1 com 6.353,94 ha, Gleba 2 com 313,56 ha e Gleba 3 com 2.664,82 ha.

Entretanto, é importante registrar que a proteção da restinga de Bertioga pelo Estado de São Paulo iniciou-se com a Resolução n° 40/86 da Secretaria de Estado da Cultura – Tombamento da Serra do Mar e Paranapiacaba, instituído logo após o asfaltamento do último trecho da rodovia Rio - Santos (SP 55/Br 101), entre Bertioga e São Sebastião, em 1985.

Data de 1994 a primeira proposta para criação de um Parque nesta região, feita pelo Instituto Florestal. Desde então, Inúmeros estudos e pesquisas do Instituto Geológico, Instituto de Botânica, UNICAMP,UNISANTA, Projeto BIOTA FAPESP, bem como vários documentos produzidos com recomendações para proteção da Mata Atlântica no Brasil2 já indicavam a importância e necessidade da criação de unidades de conservação nesta área.

Em 2004, o Governo do Estado de São Paulo estabeleceu uma parceria com o WWF Brasil – Fundo Mundial para a Vida selvagem que, a partir de um trabalho pioneiro no Brasil, de avaliação de efetividade de manejo, formatou a implantação do projeto “Criação e ampliação de Unidades de Conservação no Estado de São Paulo com Base no Princípio da Representatividade”. O projeto tinha como meta consolidar metodologia para a criação de UCs e indicar áreas prioritárias para melhorar a representatividade da biodiversidade protegida por meio de UCs, de forma a ampliar a garantia da conservação de espécies e ambientes.

Novamente, a região foi indicada como importante corredor biológico entre ambientes marinho - costeiros, a restinga e a Serra do Mar, formando um contínuo cuja proteção seria fundamental para garantir a perpetuidade dos seus processos ecológicos e fluxos gênicos.

Na mesma época, o Plano de Manejo do Parque Estadual da Serra do Mar, concluído e aprovado em 2006, também indicava e recomendava a proteção da área, então localizada em sua zona de amortecimento.

Diante disso, o “Polígono Bertioga” foi selecionado por apresentar alta conservação de fisionomias vegetais pouco representadas no Sistema Paulista de Unidades de Conservação, alto grau de ameaça à sua integridade por sua localização em área de grande interesse imobiliário, e forte mobilização da sociedade pela sua proteção.

O processo de criação do PERB, tem como marco inicial a data de 31 de março de 2010, com a Limitação Administrativa Provisória3 (congelamento) para os estudos prévios, estabelecida pelo Decreto Estadual no 55.661. A consulta pública (Audiência) foi realizada em outubro de 2010, no próprio município de Bertioga, com a presença de cerca de 500 pessoas, onde foram apresentadas e discutidas as propostas da Fundação Florestal, da Prefeitura, da Câmara Municipal de Bertioga, do ICMBIO/MMA, das ONGs ambientalistas, dos pesquisadores e das RPPNs. 1 Decreto Estadual nº 56.500 de 9 de dezembro de 2010 2 Workshops Mata Atlântica – 1990 e 1996, dentre outros 3 Previsto na Lei Federal no 9985/2000 – Sistema Nacional de Unidades de Conservação - SNUC

Page 4: PLANO EMERGENCIAL DE USO PÚBLICO Parque Estadual Restinga ...arquivos.ambiente.sp.gov.br/fundacaoflorestal/2014/03/PEUP-PERB-V... · O Parque Estadual Restinga de Bertioga - PERB,

A proposta final, consideradas e avaliadas todas as manifestações e reivindicações, tanto pelo aumento como pela redução da área, foi considerado o melhor desenho para a UC, necessário para a proteção dos principais remanescentes de Mata Atlantica e ecossistemas associados de Bertioga.

Após a criação do Parque foi constituído o seu Conselho Consultivo4 que, desde o início vem dando prosseguimento à essa forma de gestão participativa, iniciada no processo de criação.

Nesse fórum, a inserção da UC no planejamento turístico do município e sua estruturação com esse objetivo foi, desde o início, prioridade de discussão e principal expectativa.

Por essa razão, a representação da Prefeitura no Conselho inicia os trabalhos para o diagnóstico das trilhas e atividades já consolidadas, incorpora os estudos feitos pela Fundação Florestal, e formula a primeira minuta deste Plano Emergencial de Uso Público - PEUP, observando a Portaria FF nº 073/2009.

Tais atividades preparatórias foram imprescindíveis para as discussões que se estabeleceram na Câmara Técnica de Uso Público do Conselho, responsável pela finalização da proposta e apresentação ao Conselho.

Aprovado pelo Conselho em outubro/2013, o PEUP foi submetido à Fundação Florestal que aprova provisoriamente a proposta em 07/11/2013 através da Portaria FF n° 196/2013, e definitivamente em fevereiro/2014, através da Portaria FF n° 203 / 2014, de 20 / 02 / 2014.

4 Em 10/11/2011, através da Portaria FF nº 093/2011 e renovado em 2013.

Page 5: PLANO EMERGENCIAL DE USO PÚBLICO Parque Estadual Restinga ...arquivos.ambiente.sp.gov.br/fundacaoflorestal/2014/03/PEUP-PERB-V... · O Parque Estadual Restinga de Bertioga - PERB,

PARTE I ....................................................................................................................................... 1

INFORMAÇÕES DA UNIDADE DE CONSERVAÇÃO ......................................................... 1

PARTE II ..................................................................................................................................... 2

DIAGNÓSTICO .......................................................................................................................... 2

1. Introdução .................................................................................................................................... 2 1.1. Histórico .................................................................................................................................... 4 1.2. Formação do Conselho .............................................................................................................. 6

2. Localização e acessos da UC a partir da capital ............................................................................. 7

3. Infraestrutura ............................................................................................................................... 7

4. Atividades de uso público implantadas e que se encontram em andamento ................................ 8 4.1. Visitação de praia ...................................................................................................................... 8 4.1.1. Canto Sul da Praia de Itaguaré ................................................................................................ 12 4.1.2. Canto Norte da Praia de Itaguaré - Foz do Rio Itaguaré .......................................................... 12 4.1.3. Canto Norte da Praia de Guaratuba - Foz ou Pontal do Rio Guaratuba .................................. 13 4.1.4. Avaliação da Operação Verão ................................................................................................. 14 4.2. Turismo pedagógico ................................................................................................................ 14 4.3. Trilhas ...................................................................................................................................... 15 4.3.1. Trilha de Itaguaré – trecho da Trilha Passos do Jesuíta .......................................................... 15 4.3.2. Trilha de Itaguaré– trecho de acesso à praia .......................................................................... 16 4.3.3. Trilha do Guaratuba - Costa do Sol .......................................................................................... 17 4.3.4. Trilha d’Água - SESC ................................................................................................................. 19 4.3.5. Trilha do Bracaiá - Guaratuba .................................................................................................. 20 4.4. Monitores Ambientais ............................................................................................................. 21 4.5. Voluntariado ............................................................................................................................ 22 4.6. Atividades Náuticas ................................................................................................................. 23 4.6.1. Rio Itaguaré ............................................................................................................................. 23 4.6.2. Rio Guaratuba ......................................................................................................................... 23 4.6.3. Rio Itapanhaú a montante da captação de água da Riviera .................................................... 23 4.7. Outras atividades .................................................................................................................... 24

PARTE III................................................................................................................................. 24

PROPOSTA DE USO PÚBLICO EMERGENCIAL PARA O PARQUE ESTADUAL RESTINGA BERTIOGA ......................................................................................................... 24

1. INVENTÁRIO DOS ATRATIVOS ..................................................................................................... 24

2. Serviços e Atividades de Uso Público .......................................................................................... 24

2.1 Controle da Visitação .................................................................................................................. 25

2.2 Atividades de Uso Público .......................................................................................................... 26

2.2.1 Visitação de Praia ................................................................................................................... 26

2.2.2 Trilhas .................................................................................................................................... 26

2.2.3 Monitoria Ambiental .............................................................................................................. 28

Page 6: PLANO EMERGENCIAL DE USO PÚBLICO Parque Estadual Restinga ...arquivos.ambiente.sp.gov.br/fundacaoflorestal/2014/03/PEUP-PERB-V... · O Parque Estadual Restinga de Bertioga - PERB,

2.2.4 Voluntariado .......................................................................................................................... 29

2.2.5 Atividades Náuticas ................................................................................................................ 31

2.2.6 Outras atividades ................................................................................................................... 33

2.3 plano de gerenciamento de riscos e contingência ....................................................................... 33

2.4 PROPOSTA DE ABORDAGEM SETORIZADA .................................................................................. 34

PARTE IV ................................................................................................................................. 37

REFERÊNCIAS ........................................................................................................................ 37

PARTE V .................................................................................................................................. 38

ANEXOS ................................................................................................................................... 38

Tabelas e Fotos .................................................................................................................................... 39

Instrumentos Legais e Outros .............................................................................................................. 45

Page 7: PLANO EMERGENCIAL DE USO PÚBLICO Parque Estadual Restinga ...arquivos.ambiente.sp.gov.br/fundacaoflorestal/2014/03/PEUP-PERB-V... · O Parque Estadual Restinga de Bertioga - PERB,

1

PARTE I

INFORMAÇÕES DA UNIDADE DE CONSERVAÇÃO

Nome da Unidade de Conservação: Parque Estadual Restinga de Bertioga-

PERB

Orgão Gestor: Fundação Florestal

Endereço: Rua do Horto nº 931, Horto Florestal, São Paulo, SP, CEP

02377-000

Diretoria: Diretoria do Litoral Norte e Baixada Santista

Gerência: Gerencia do Litoral Norte e Baixada Santista

Gestor da UC: Carlos Sergio dos Santos

Endereço da Sede Administrativa: Rua Gonçalo da Costa nº 140, Centro,

Bertioga, CEP 11.250-000

Telefone (11) 9 56521559 /13-3317-2094

E-mail: [email protected]

E-mail do PERB: [email protected]

Radiofrequências utilizadas: Não tem

Superfície (ha): 9.312,32ha

Coordenadas geográficas do Perb: 23º 50’00” de latitude sul e 46º 0’00” de

longitude oeste

Coordenadas da Sede: UGRHIs: 7 Baixada Santista.

Bioma e ecossistemas: Mata Atlântica.

Situação do Plano de Manejo: Não Tem.

Decreto de criação: Decreto Estadual nº 56.500/10.12.2010

Page 8: PLANO EMERGENCIAL DE USO PÚBLICO Parque Estadual Restinga ...arquivos.ambiente.sp.gov.br/fundacaoflorestal/2014/03/PEUP-PERB-V... · O Parque Estadual Restinga de Bertioga - PERB,

2

PARTE II

DIAGNÓSTICO

1. INTRODUÇÃO

O Parque Estadual Restinga de Bertioga (PERB) foi criado por meio do

Decreto Estadual n° 56.500, publicado em 10 de dezembro de 2010 no

Diário Oficial do Estado de São Paulo, após a realização de vários estudos

indicando a importância da preservação da área, tendo como objetivo a

proteção da biodiversidade, dos recursos hídricos e do corredor biológico

entre os ambientes marinho – costeiras a restinga e a Serra do Mar,

formando um continuo biológico para garantir a perpetuidade dos seus

processos ecológicos e fluxos gênicos, bem como a realização do

ecoturismo, lazer e a educação ambiental para toda a sociedade.

O PERB localiza-se no município de Bertioga, estado de São Paulo,

situado entre as coordenadas 23º 50’ 00”de latitude sul e 46º 0’ 00”de

longitude oeste, com 9.312,32 hectares. A região abrange

aproximadamente 150 km2 de baixada, que se estendem em uma estreita

faixa litorânea de aproximadamente 25 km, com 6 km desde a praia até o

sopé da Serra do Mar.

Nos anos de 2010 e 2011 foram criadas também duas Reservas

Particulares do Patrimônio Natural limítrofes ao PERB: RPPN Hércules

Florence e RPPN Costa Blanca. Ambas foram criadas de acordo com o

Decreto Estadual nº 51.150, de 03 de outubro de 2006 que dispõe sobre o

reconhecimento das Reservas Particulares do Patrimônio Natural – RPPN

no Estado de São Paulo e com a Portaria DE nº 037/2006 da Fundação

para a Conservação e a Produção Florestal do Estado de São Paulo, de 22

de fevereiro de 2007, que estabelece os procedimentos para a criação das

Reservas Particulares do Patrimônio Natural. A criação dessas duas UCs,

em complementação à criação do PERB, vem como uma forma de

fomentar a preservação da fauna e flora da região, permitindo que seus

Page 9: PLANO EMERGENCIAL DE USO PÚBLICO Parque Estadual Restinga ...arquivos.ambiente.sp.gov.br/fundacaoflorestal/2014/03/PEUP-PERB-V... · O Parque Estadual Restinga de Bertioga - PERB,

3

proprietários ainda possam usufruir de sua propriedade, já que o poder

público poderia comprá-las para integrar o PERB.

A RPPN Hércules Florence foi dividida em duas áreas, a Hércules Florence

I e Hércules Florence II, ambas localizadas em uma fazenda no município

de Bertioga e possuindo uma área total de 709,5773 ha. Seu bioma é de

Mata Atlântica.

A RPPN Costa Blanca, com uma área de 296,9361ha e administrada por

uma empresa do mercado imobiliário, abrange também o bioma de Mata

Atlântica.

Com a criação dessas duas novas RPPNs, Bertioga conta com 88% da sua

área total voltados para a preservação e conservação do patrimônio

natural.

As atividades de uso público podem ser desenvolvidas nas UC de Proteção

Integral e de Uso Sustentável de acordo com o que dispõe o Sistema

Nacional de Unidades de Conservação da Natureza – SNUC. O

regulamento de Parques Estaduais Paulistas e a Resolução SMA 59/2008

tratam sobre os procedimentos administrativos de gestão e fiscalização do

uso público.

A regulamentação do uso público deverá seguir as diretrizes do Plano de

Manejo da própria UC, através de seu Plano de Uso Público. Para aquelas

que não possuem Plano de Manejo aprovado, é necessário que a atividade

seja norteada pelo Plano Emergencial de Uso Público.

O Plano Emergencial de Uso Público é um instrumento de caráter

provisório com validade de dois anos, que nas UC já criadas, com

atividades consolidadas de visitação pública e sem Plano de Manejo

aprovado, acaba por regulamentar o uso público, devendo ser elaborado a

partir de roteiro estabelecido pela Portaria Normativa F.F n° 73/2009, tendo

também como referência a Resolução SMA n.º 59 de 27 de agosto de

2008, que regulamenta os procedimentos administrativos de gestão e

fiscalização do uso público nas Unidades de Conservação de proteção

Page 10: PLANO EMERGENCIAL DE USO PÚBLICO Parque Estadual Restinga ...arquivos.ambiente.sp.gov.br/fundacaoflorestal/2014/03/PEUP-PERB-V... · O Parque Estadual Restinga de Bertioga - PERB,

4

integral do Sistema Estadual de Florestas do Estado de São

Paulo.Conforme artigo 4° da Portaria Normativa F.F n° 73/2009, o

Conselho Consultivo da Unidade de Conservação deverá se manifestar

sobre a proposta de Plano Emergencial de Uso Público.

1.1. Histórico

Bertioga tornou-se distrito do Município de Santos, em 1944, e adquiriu

autonomia política em 1991. Em 2007, a população de Bertioga era

estimada em 51.080 habitantes. Sua extensão territorial é de 482 km² que

resulta em uma densidade demográfica de 106 hab/km² (SEADE, 2008).

Segundo o Macro zoneamento do Litoral Sul, elaborado pela Secretaria de

Estado do Meio Ambiente de São Paulo, dos 48,2 mil hectares, excluído o

trecho de preservação permanente da Serra do Mar, 21% estão

urbanizados; 0,1% estão ocupados pela atividade agrícola; 36% são de

vegetação nativa, principalmente formada pela região de mangues, e os

41% restantes são de áreas não ocupadas. Nas áreas urbanizadas nota-se

uma intensa dinâmica de urbanização relacionada às atividades turísticas,

em especial a ocupação por segundas residências. Segundo dados do

IBGE (2000), no período de 1980-2000, este tipo de ocupação teve um

acréscimo de cerca de 64,1%.

Até o início do século XX, Bertioga se manteve estagnada, sem água

encanada, sem luz elétrica e sem nenhum transporte regular, sendo

apenas um núcleo de pescadores e um ponto de descanso para

embarcações pequenas entre Santos e os portos de praias do litoral Norte.

Em 1910 foi construída a Usina Hidrelétrica de Itatinga (SANTOS, 2002).

Em 1948 foi instalada uma colônia de férias do SESC em Bertioga,

servindo para tornar a região mais conhecida (FIERZ & ROSA, 1999). A

partir de então, a região passa a sofrer um lento e contínuo processo de

valorização, principalmente na representação de novas oportunidades de

lazer para a aristocracia cafeeira e industrial da cidade de São Paulo. A

construção de estradas e rodovias cada vez maiores, associada ao

aumento da população urbana da Cidade de São Paulo e das demais

Page 11: PLANO EMERGENCIAL DE USO PÚBLICO Parque Estadual Restinga ...arquivos.ambiente.sp.gov.br/fundacaoflorestal/2014/03/PEUP-PERB-V... · O Parque Estadual Restinga de Bertioga - PERB,

5

cidades do interior paulista contribuiu fortemente para o incremento do

turismo em todo litoral paulista, tornando-se o principal fomento do

desenvolvimento econômico local.

No final da década de 70 surgiu o traçado da rodovia Rio Santos, e com

isso, foram impostas pela prefeitura de Santos as novas diretrizes de

drenagem da malha viária urbana de Bertioga, além da aprovação do

Condomínio Riviera de São Lourenço, projeto urbanístico de autoria dos

arquitetos Oswaldo Correa Gonçalves e Benno Perelmutter, em obediência

às diretrizes fornecidas pela Prefeitura do Município de Santos, que

representou o ponto de partida do Plano Urbanístico. O projeto Riviera foi

objeto de grande discussão ambiental para sua implementação.

A partir dos anos 80, o processo de urbanização de Bertioga passa por

uma fase de aceleração por conta de incentivos aos empreendimentos

turísticos imobiliários, que junto com a ausência de planejamento

governamental para o desenvolvimento sustentável, acabam levando a

região a um processo de crescimento urbano desordenado da faixa

litorânea e a degradação ambiental da região, com drásticas

consequências para a qualidade urbana ambiental do Município. É da

década de 80 também a implantação do condomínio Riviera de São

Lourenço, para cerca de 25.000 pessoas, ocupando toda a Enseada de

São Lourenço, além de outros grandes empreendimentos como o Costa do

Sol e Guaratuba, na praia de Guaratuba, o Morada da Praia em Boracéia,

Boungainville e Maitinga na praia da Enseada. Já na década de 90 houve

um maior adensamento da ocupação, com o aparecimento de novos

loteamentos, como o Jardim Albatroz, Centerville e Hanga-Hoa, localizados

na enseada de Bertioga, sendo toda a vegetação retirada para a

implantação de casas de alto padrão (FIERZ & ROSA, 1999).

O crescimento da construção civil na região acabou resultando em fluxos

migratórios de mão de obra que acabaram por se estabelecer nas encostas

da Serra do Mar, em manguezais contíguos às áreas urbanas e nas

vizinhanças de grandes empreendimentos. Este crescimento desordenado

acabou por causar um excessivo parcelamento do solo e um verdadeiro

Page 12: PLANO EMERGENCIAL DE USO PÚBLICO Parque Estadual Restinga ...arquivos.ambiente.sp.gov.br/fundacaoflorestal/2014/03/PEUP-PERB-V... · O Parque Estadual Restinga de Bertioga - PERB,

6

colapso na infraestrutura de abastecimento, saneamento, disposição de

resíduos sólidos, estrutura viária e serviços públicos em geral.

As consequências ambientais foram à destruição de florestas, manguezais

e restingas, bem como a desestabilizações de encostas. Analisando as

modificações ocorridas no uso e ocupação do solo em Bertioga, Fierz &

Rosa (1999) concluíram que as áreas que sofreram maiores alterações

foram as de vegetação localizadas nas planícies mais próximas das praias,

principalmente por causa dos loteamentos, da expansão urbana e da

especulação imobiliária. Esse mesmo estudo apontou que, desde 1962, já

ocorriam desmatamentos e surgimento de loteamentos, intensificados com

a construção de novas vias de acesso, como a Rodovia Rio-Santos SP-055

na década de 80. Neste período notou-se uma diminuição das áreas onde

havia pequenos cultivos de subsistência, como em chácaras mais

afastadas do centro, reduzindo o número da população rural.

1.2. Formação do Conselho

O Conselho Consultivo do Parque Estadual Restinga Bertioga foi instituído

pela Portaria Normativa FF n° 062/12.

No dia 29 de junho de 2011 se inscreveram para fazer parte do Conselho

Consultivo do PERB (Parque Estadual Restinga de Bertioga) na Casa da

Cultura, em Bertioga. Quarenta e oito membros, entre titulares e suplentes

de vários segmentos da sociedade, foram escolhidos por consenso. Foram

apresentadas instituições como ONGs, associações de bairros, entidades

profissionais, além de representantes do poder público, como prefeitura e

Câmara. Mais de 130 pessoas acompanharam, durante cerca de 3h, a

escolha dos membros do Conselho, que também representam o Núcleo

Bertioga do PESM (Parque Estadual da Serra do Mar).

O conselho conta com 24 vagas titulares, sendo 12 de representantes

governamentais e 12 não governamentais e igual número de suplentes.

O PERB (Parque Estadual Restinga de Bertioga) já conta com 5 Câmaras

Temáticas. São elas: Uso Público, Educação Ambiental e Turismo;

Page 13: PLANO EMERGENCIAL DE USO PÚBLICO Parque Estadual Restinga ...arquivos.ambiente.sp.gov.br/fundacaoflorestal/2014/03/PEUP-PERB-V... · O Parque Estadual Restinga de Bertioga - PERB,

7

Assuntos Fundiários; Proteção/Fiscalização; Pesquisa Científica; e Análise

de Projetos e Licenciamento.

As Câmaras Temáticas são formadas por membros do Conselho, mas está

aberta à participação de não conselheiros. Ao elaborar um trabalho, a

Câmara apresenta ao Conselho para aprovação.

2. LOCALIZAÇÃO E ACESSOS DA UC A PARTIR DA CAPITAL

O PERB está localizado a 108 km da Região Metropolitana de São Paulo,

maior concentração populacional do país e pólo gerador de grande fluxo

turístico. Em conjunto com os Municípios de Peruíbe, Itanhaém, Praia

Grande, São Vicente, Mongaguá, Santos, Guarujá e Cubatão formam a

Região Metropolitana da Baixada Santista (RMBS), com 2.373 km2 de

território.

3. INFRAESTRUTURA

A sede Administrativa do Parque Estadual Restinga de Bertioga está

situada na Rua Gonçalo da Costa, nº140, Centro Bertioga.

Os equipamentos disponíveis na sede são:

Veículos:

01 Veículo Gol

01 Moto

Embarcação:

01 Barco com motor

Outros equipamentos:

02 Impressoras

01 projetor multimídia

01 Notebook (usado)

04 No-breaks

02 GPS Garmin

Page 14: PLANO EMERGENCIAL DE USO PÚBLICO Parque Estadual Restinga ...arquivos.ambiente.sp.gov.br/fundacaoflorestal/2014/03/PEUP-PERB-V... · O Parque Estadual Restinga de Bertioga - PERB,

8

15 Câmeras Trap Digital

01 Arquivo Telescópio

02 Monitores

02 Microcomputadores (Desktop)

4. ATIVIDADES DE USO PÚBLICO IMPLANTADAS E QUE SE

ENCONTRAM EM ANDAMENTO

4.1. Visitação de praia

As praias visitadas são as de Itaguaré e a de Guaratuba onde ocorre

concentração de visitantes em feriados, finais de semana e temporada de

verão. Existe regramento municipal de uso de banhistas nas praias

regulamentado pela Lei Municipal 294/98, que Instituiu o código ambiental

de Bertioga e dá outras providências que consistem no planejamento,

controle e gestão das ações do poder público e da coletividade, objetivando

a preservação, conservação, defesa, recuperação e melhoria do meio

Ambiente Natural no município de Bertioga.

Outras normas, tais como, não fazer uso de fogueiras, churrasqueiras,

barracas de acampamento, veículo na faixa de areia estão previstas no

Decreto Municipal 505/2000.

A Prefeitura, a Fundação Florestal, a Policia Militar Ambiental e a ONG

Parcel realizaram a “Operação Verão” em cumprimento à demanda do

grupo de Atuação Especial de Defesa do Meio Ambiente (GAEMA),quanto

a providências de orientação, educação e fiscalização das áreas junto ao

recém-criado Parque Estadual Restinga de Bertioga, que tem em sua

borda alguns pontos das praias de Itaguaré e Guaratuba.

As equipes integradas no trabalho tiveram nesse contato direto com o dia a

dia da praia, condições de conhecer e avaliar melhor os problemas

enfrentados nas épocas da alta temporada do verão.

Durante os dias 12, 13, 19, 20, 26 de janeiro e 09, 10, 11 e 12 de

fevereiro/2013foram realizadas pesquisas nas praias de Itaguaré e

Page 15: PLANO EMERGENCIAL DE USO PÚBLICO Parque Estadual Restinga ...arquivos.ambiente.sp.gov.br/fundacaoflorestal/2014/03/PEUP-PERB-V... · O Parque Estadual Restinga de Bertioga - PERB,

9

Guaratuba, com uma amostra de 1.200 pessoas, e com 3.300 pessoas

durante o Carnaval, totalizando assim uma amostra de 4.500 entrevistados.

O resultado da pesquisa apresentou a origem do turista (tab. 01), o meio de

transporte que é usado para o acesso às praias (tab. 2), em qual

frequência essas praias são visitadas (tab.3), os acompanhantes (tab.4),

qual a hospedagem desses visitantes (tab.05), qual o interesse em visitar

essas praias (tab.6), e as principais reclamações dos visitantes (tab.7).

Origem do Turista (tab.01)

Meio de transporte (tab.02)

Frequência (tab.03)

Page 16: PLANO EMERGENCIAL DE USO PÚBLICO Parque Estadual Restinga ...arquivos.ambiente.sp.gov.br/fundacaoflorestal/2014/03/PEUP-PERB-V... · O Parque Estadual Restinga de Bertioga - PERB,

10

Acompanhantes (tab.04)

Hospedagem (tab.05)

Interesses nas Praias (tab.06)

Reclamações (tab.07)

Page 17: PLANO EMERGENCIAL DE USO PÚBLICO Parque Estadual Restinga ...arquivos.ambiente.sp.gov.br/fundacaoflorestal/2014/03/PEUP-PERB-V... · O Parque Estadual Restinga de Bertioga - PERB,

11

As sugestões que foram coletadas de acordo com a pesquisa para praia de

Itaguaré são:

Lanchonete.

Estacionamento.

Manter guarda na praia durante o ano.

Conscientização na praia.

Manter a praia sem comércio.

Instalação de lixeiras na praia

Ponto com água potável.

Mais salva vidas.

As sugestões que foram coletadas de acordo com a pesquisa para praia de

Guaratuba são:

Coleta seletiva.

Posto de atendimento e ambulância.

Conscientização ambiental na praia.

Passarela para atravessar a pista.

Estacionamento.

Distribuição de sacolas de lixo.

Ducha e banheiro pago.

Placas de orientação.

Page 18: PLANO EMERGENCIAL DE USO PÚBLICO Parque Estadual Restinga ...arquivos.ambiente.sp.gov.br/fundacaoflorestal/2014/03/PEUP-PERB-V... · O Parque Estadual Restinga de Bertioga - PERB,

12

4.1.1. Canto Sul da Praia de Itaguaré

Nesse trecho o público é basicamente de moradores de São Lourenço,

praticantes de surf e moradores da Riviera de São Lourenço que passam

por essa área durante a prática de caminhada ou ciclismo. Não concentra

grandes multidões e tão pouco aglomera grandes quantidades de lixo.

Assim não causam grandes problemas administrativos.

4.1.2. Canto Norte da Praia de Itaguaré - Foz do Rio Itaguaré

O público que frequenta esse trecho de praia tem características peculiares

regidas principalmente pela época da semana. O local é muito especial

devido ao seu isolamento e às águas calmas do Rio Itaguaré que atraem

um público que busca um local adequado para a prática de piquenique e

churrasco. Aos sábados o público é mais familiar, de postura mais tranquila

e colaboradora. Já aos domingos é um público derivado principalmente da

Zona Leste e Norte de São Paulo, Guarulhos, Mogi das Cruzes, Suzano,

Poá e do bairro Vicente de Carvalho no Guarujá, interessado apenas na

prática do turismo de um dia. A postura desse grupo não é tão ordeira e

tranquila como a de sábado, bem como a quantidade é ao menos três

vezes maior também.

A via de acesso local, principalmente aos domingos costuma ficar lotada, a

ponto de dificultar a entrada e saída de qualquer veículo, atrapalhando

muito em casos de emergência a passagem de viaturas e ambulâncias,

além disto, a falta de segurança no local faz com que o número de

arrombamentos a carros seja uma constante nos finais de semana. Em um

dos finais de semana como uma forma de experiência, foram colocados na

portaria de entrada a Guarda Ambiental Municipal e Monitores da Fundação

Florestal para explicar sobre criação do PERB, das restrições de uso do

parque e da praia e também organizar a entrada e estacionamento dos

carros. O resultado dessa ação foi uma seleção natural do público além de

uma melhor organização do trânsito.

Um fato muito evidente é a necessidade da criação de uma estrutura

mínima de segurança, sanitária, e apoio, o que torna evidente a

Page 19: PLANO EMERGENCIAL DE USO PÚBLICO Parque Estadual Restinga ...arquivos.ambiente.sp.gov.br/fundacaoflorestal/2014/03/PEUP-PERB-V... · O Parque Estadual Restinga de Bertioga - PERB,

13

necessidade de um estudo de capacidade de suporte, para o planejamento

dessas estruturas bem como para melhor manutenção do parque.

Devido aos fatos descritos, o local necessita de adoção de medidas rápidas

para evitar degradação, e proporcionar melhor uso do equipamento público,

como adoção de sinalização e divulgação de regramentos do uso do parque

e da praia, controle de acesso dos veículos na área do parque, bem como a

adoção de segurança patrimonial na área.

4.1.3. Canto Norte da Praia de Guaratuba - Foz ou Pontal do Rio

Guaratuba

Nessa localidade, por ser ao lado de um grande condomínio, a

característica e o perfil do público encontrado é mais ordeiro e familiar, de

pessoas que buscam a foz do rio para aproveitar a tranquilidade da água

para seu lazer e para a prática dos esportes náuticos.

Porém, destacam-se nessa praia os problemas causados pelo o uso de Jet

Ski nas áreas de banho dos usuários. Na tentativa de orientar e alertar as

Autoridades Marítimas da região, a Prefeitura de Bertioga encaminhou o

Ofício 01/2012 - DOA (anexo. 06) solicitando fiscalização para as áreas de

maior incidência de tráfego dessas embarcações.

Mas no aspecto geral, essa praia demanda um número menor de ações

mitigadoras do que a Foz do Itaguaré.

A exposição dos animais taxidermizados da equipe da Polícia Militar

Ambiental, a coleta de lixo pelos voluntários, a disposição do lixo de forma

lúdica para conscientizar os frequentadores da praia, a disposição de

banners educativos e de um “LEV” (Local de Entrega Voluntária)para lixo

seco reciclável, e a abordagem dos usuários que estivessem adentrando a

praia, fez com que o a aceitação da Operação de Verão fosse à melhor

possível. Esses atrativos e ações geraram uma colaboração mais efetiva da

grande maioria das pessoas que visitavam o local.

Page 20: PLANO EMERGENCIAL DE USO PÚBLICO Parque Estadual Restinga ...arquivos.ambiente.sp.gov.br/fundacaoflorestal/2014/03/PEUP-PERB-V... · O Parque Estadual Restinga de Bertioga - PERB,

14

4.1.4. Avaliação da Operação Verão

Após o término da Operação Verão, a equipe envolvida avaliou que a

operação foi muito proveitosa pelo diagnóstico das atividades nas áreas de

maior visitação nas bordas do PERB, bem como da oportunidade de

trabalhar mais intensivamente com esses usuários, orientando-os e

educando-os com relação à boas práticas ambientais.

Ficou demonstrado que em todos os locais trabalhados o que necessita de

maior atenção é a foz do rio Itaguaré, onde as ações devem ser

intensificadas no que diz respeito ao desenvolvimento de infraestrutura,

bem como de uma pesquisa e estudo de capacidade de suporte do local.

Ficou demonstrado que a necessidade de adoção de medidas pontuais

como segurança na entrada do local, a constante manutenção da limpeza

da praia através da instalação de lixeiras, bem como da presença de

monitores para orientar os visitantes e de agentes fiscalizadores minimizará

os impactos que possam ser causados com a presença de visitantes no

local.

4.2. Turismo pedagógico

Nos períodos coincidentes com o ano escolar, ou períodos específicos de

interesse, grupos de diversas instituições de ensino/pesquisa realizam

visitas às diversas trilhas do PERB com objetivo principal de estudo do meio

e observação da natureza (fauna, flora, aspectos culturais, etc). O uso

pedagógico de trilhas com fins interpretativos é fundamental para a

integração dos diversos atores envolvidos na gestão do PERB e na missão

de atingir os objetivos das unidades de conservação e da conservação da

natureza.

Page 21: PLANO EMERGENCIAL DE USO PÚBLICO Parque Estadual Restinga ...arquivos.ambiente.sp.gov.br/fundacaoflorestal/2014/03/PEUP-PERB-V... · O Parque Estadual Restinga de Bertioga - PERB,

15

4.3. Trilhas

As trilhas são a principal atividade de uso público no desenvolvimento das

práticas do ecoturismo para fins de recreação, turismo, esportes de

aventura, educação e lazer no PERB. Antes da sua criação, as trilhas foram

utilizadas por grupos organizados e escolas de forma esporádica por meio

de agências de turismo e monitores ambientais cadastrados na Prefeitura

de Bertioga.

As trilhas que estão sendo regulamentadas por este plano emergencial de

Uso Público conforme resolução SMA 59/08 são:

4.3.1. Trilha de Itaguaré – trecho da Trilha Passos do Jesuíta

Trilha autoguiada ou monitorada através de monitores credenciados pela

Prefeitura Municipal Bertioga.

Endereço: Nas mediações do Rio Itaguaré

Extensão: 1140m

Acesso: Estrada Rio Santos Km 205 + 400 metros

Perfil altitude: 1 metro → 3 metros

Tempo médio do percurso ida e volta:1 hora

Capacidade de suporte atual: 50 pessoas por período (manhã/tarde)

Grau de dificuldade: Médio

Horário de Uso: Diurno

Periodicidade: Todos os dias da semana

Page 22: PLANO EMERGENCIAL DE USO PÚBLICO Parque Estadual Restinga ...arquivos.ambiente.sp.gov.br/fundacaoflorestal/2014/03/PEUP-PERB-V... · O Parque Estadual Restinga de Bertioga - PERB,

16

Publico: Religioso, Esotérico, Escolas, turistas, peregrinos, esportistas,

fotógrafos e veranistas.

Piso da Trilha: Arenoso

Características Ambientais: Mata atlântica com ecossistemas

associados, Restinga Alta, Restinga baixa e Jundú, Vegetação em

estágio primário e secundário.

Necessidades mínimas para implantação: Estacionamento na rua de

entrada para a barra, placas de sinalização e informações no

estacionamento e na entrada da trilha, banheiros (químicos) no

estacionamento, lixeiras (coleta municipal).

Proteção e fiscalização: Fundação Florestal/Policia Militar Ambiental e

Secretaria Municipal de Meio Ambiente/Guarda Ambiental

4.3.2. Trilha de Itaguaré– trecho de acesso à praia

Trilha autoguiada, de livre acesso por ser passagem de pescadores,

moradores, turistas e peregrinos que passam diariamente pela trilha

para acessar a praia a pé ou de bicicleta.

Endereço: Nas imediações do Rio Itaguaré

Extensão: 220 metros

Acesso: Estrada Rio Santos Km 205 +400 metros

Perfil altitude: 2 metros → 3 metros

Page 23: PLANO EMERGENCIAL DE USO PÚBLICO Parque Estadual Restinga ...arquivos.ambiente.sp.gov.br/fundacaoflorestal/2014/03/PEUP-PERB-V... · O Parque Estadual Restinga de Bertioga - PERB,

17

Tempo médio do percurso ida e volta:15 minutos

Capacidade de suporte atual:não definida

Grau de dificuldade:Fácil

Horário de Uso: Diurno e noturno

Periodicidade: Todos os dias

Publico: Religioso, Esotérico, Escolas, turistas, peregrinos, esportistas,

fotógrafos, veranistas e moradores.

Piso da Trilha: Arenoso

Características Ambientais: Mata atlântica com ecossistemas

associados, Restinga Alta, Restinga baixa, Vegetação em estágio

primário e secundário.

Modo Operacional: Acesso livre.

Necessidades mínimas para implantação: Estacionamento controlado

finais de semana, férias e feriados, placas de sinalização e informações

sobre a trilha no estacionamento e na entrada da trilha, Banheiros

(químicos) e Lixeiras no estacionamento (coleta municipal).

Proteção e fiscalização: Fundação Florestal/Policia Militar Ambiental e

Secretaria Municipal de Meio Ambiente/Guarda Ambiental.

4.3.3. Trilha do Guaratuba - Costa do Sol

Page 24: PLANO EMERGENCIAL DE USO PÚBLICO Parque Estadual Restinga ...arquivos.ambiente.sp.gov.br/fundacaoflorestal/2014/03/PEUP-PERB-V... · O Parque Estadual Restinga de Bertioga - PERB,

18

Monitoria obrigatória através de monitores credenciados pela Prefeitura

Municipal Bertioga.

Endereço: Loteamento Costa do Sol – Guaratuba

Extensão:4.140m

Acesso: Estrada Rio Santos Km 201

Perfil altitude: 3 metros → 35 metros

Tempo médio do percurso ida e volta:6 horas

Capacidade de suporte atual: 50 pessoas por período (manhã/tarde)

Grau de dificuldade: Médio

Horário de Uso: Diurno

Periodicidade: Todos os dias da semana

Publico: Religioso, Esotérico, Escolas, Turistas,Esportistas e

Fotógrafos.

Piso da Trilha: Arenoso, Pedregoso, terra argilosa e travessia de rio.

Características Ambientais: Mata atlântica com ecossistemas

associados, Restinga baixa, Restinga alta, mata de encosta e mata

ombrófila densa, vegetação em estagio primário e Secundário.

Modo Operacional: Agendamento Prefeitura Municipal de Bertioga e

Fundação Florestal. Em dias de intensa chuva a atividade deverá ser

suspensa em virtude de ser área de drenagem da Serra do Mar.

Necessidades mínimas para implantação: Local para estacionamento

de finais de semana, férias e feriados ao lado do campinho de futebol,

placas sinalização e informações sobre a trilha no estacionamento e na

entrada da trilha, lixeiras no estacionamento (coleta municipal).

Proteção e fiscalização: Fundação Florestal/Policia Militar Ambiental e

Secretaria Municipal de Meio Ambiente/Guarda Ambiental.

Page 25: PLANO EMERGENCIAL DE USO PÚBLICO Parque Estadual Restinga ...arquivos.ambiente.sp.gov.br/fundacaoflorestal/2014/03/PEUP-PERB-V... · O Parque Estadual Restinga de Bertioga - PERB,

19

4.3.4. Trilha d’Água - SESC

Monitoria obrigatória através de monitores credenciados pela Prefeitura

Municipal Bertioga.

Endereço: Bairro Mangue Seco

Extensão: 2.700m

Acesso via terrestre: Estrada Rio Santos Km 220 + 900 metros

Acesso via marítimo: Travessia do rio Itapanhaú com embarcação

previamente agendada.

Local: porto do SESC

Perfil altitude: 1 metros → 40 metros

Tempo médio do percurso ida e volta:3 horas

Capacidade de suporte atual: 50 pessoas por período (manhã/tarde)

Grau de dificuldade: Médio

Horário de Uso: Diurno

Periodicidade: Todos os dias

Publico: Religioso, Esotérico, Escolas, Turistas, Esportistas, Fotógrafos

e Hóspedes.

Piso da Trilha: Terra, Arenoso, Pedregoso e argiloso.

Características Ambientais: Mata atlântica com ecossistemas

associados encontrados ao longo da trilha, mangue, Restinga baixa,

Restinga alta, mata paludosa e mata de encosta e mata ombrófila

densa.

Modo Operacional: Agendamento Prefeitura Municipal de Bertioga e

Fundação Florestal. Em dias de intensa chuva a atividade deverá ser

suspensa em virtude de ser área de drenagem da Serra do Mar.

Necessidades mínimas para implantação: Lixeiras no estacionamento

Page 26: PLANO EMERGENCIAL DE USO PÚBLICO Parque Estadual Restinga ...arquivos.ambiente.sp.gov.br/fundacaoflorestal/2014/03/PEUP-PERB-V... · O Parque Estadual Restinga de Bertioga - PERB,

20

Proteção e fiscalização: Fundação Florestal/Policia Militar Ambiental e

Secretaria Municipal de Meio Ambiente/Guarda Ambiental.

4.3.5. Trilha do Bracaiá - Guaratuba

Monitoria obrigatória através de monitores credenciados pela Prefeitura

Municipal Bertioga.

Endereço: Loteamento Morada da Praia - Boracéia

Extensão: 3.400 Km

Acesso: Rodovia Rio Santos Km 193 + 4.800 da morada da praia

Perfil altitude: 4 metros → 133 metros

Tempo médio do percurso ida e volta:5 horas

Capacidade de suporte atual: 50 pessoas por período (manhã/tarde)

Grau de dificuldade: Médio

Horário de Uso: Diurno

Periodicidade:sábado, domingo, feriados e dias de semana alternados

Publico: Religioso, Esotérico, Escolas, Turistas, esportistas e

fotógrafos.

Piso da Trilha: Terra argilosa, Arenoso, Pedregoso e Travessia de Rio.

Características Ambientais: Mata atlântica com ecossistemas

associados Restinga alta, mata de encosta e mata ombrófila densa,

vegetação em estagio primário.

Modo Operacional: Agendamento com a Prefeitura Municipal de

Bertioga e Fundação Florestal. Por motivo de segurança, deverá ser

enviado para o Loteamento Morada da Praia, lista com nome dos

visitantes e placa dos veículos e ônibus utilizados no transporte do

Page 27: PLANO EMERGENCIAL DE USO PÚBLICO Parque Estadual Restinga ...arquivos.ambiente.sp.gov.br/fundacaoflorestal/2014/03/PEUP-PERB-V... · O Parque Estadual Restinga de Bertioga - PERB,

21

grupo. Em dias de intensa chuva a atividade deverá ser suspensa em

virtude de ser área de drenagem da Serra do Mar.

Necessidades mínimas para implantação: Estacionamento no

Condomínio Morada da Praia, placas de sinalização, Banheiros

(químicos), lixeiras e estacionamento na entrada trilha.

4.4. Monitores Ambientais

Em 1997 formou-se em Bertioga a primeira turma de Monitores Regionais

de Eco turismo, com a intenção de ajudar a regularizar a atividade turística

ambiental. O curso teve uma carga de 60 horas, com partes teóricas e

práticas, ministrados em parceria Prefeitura Municipal de Bertioga (PMB),

Instituto Ecológico do Brasil (IEB) e SEBRAE. Os monitores também

passaram por um estágio probatório nas agencias locais.

Em 1999 o então Prefeito Luiz Carlos Rachid, sancionou a lei 327/ 99, que

regulamenta a atividade de eco turismo na cidade. Nele também está

disposto no artigo 3º o seguinte texto, “TODAS as atividades de eco

turismo, em especial as excursões em grupos, por via terrestre ou aquática,

somente poderão ser realizadas em trilhas cadastradas pela Secretária de

Meio Ambiente e acompanhadas com monitores”.

No município de Bertioga a atuação de monitores ambientais e de agências

de turismo está regulamentada pela lei municipal 327/99. A Prefeitura

Municipal de Bertioga já promoveu 02 cursos de monitores ambientais,

formando cerca de 60 pessoas.

As informações dos cursos anteriores estão no Boletim Oficial do Município

nº 414 de 24 de julho de 2010 e o nº 418 de 21 de agosto de 2010.

De modo a atender a demanda dos serviços de monitoria deste Plano

Emergencial de Uso Publico, foi realizado o curso de Capacitação de

Monitores Ambientais do Parque Estadual Restinga Bertioga e Parque

Estadual Serra do Mar, atendendo à Resolução SMA/SP nº 32, de

31/03/98. O curso foi realizado na Casa da Cultura de Bertioga, nos meses

de Agosto e Setembro de 2013. Foram formados 40 monitores ambientais

Page 28: PLANO EMERGENCIAL DE USO PÚBLICO Parque Estadual Restinga ...arquivos.ambiente.sp.gov.br/fundacaoflorestal/2014/03/PEUP-PERB-V... · O Parque Estadual Restinga de Bertioga - PERB,

22

e foi feita a reciclagem dos monitores anteriormente formados. No total são

29 monitores formados no primeiro curso, sendo 08 monitores em atuação.

Considerando as características econômicas do município de Bertioga,

com destaque para a vocação turística ligada à natureza e, principalmente

para o ecoturismo realizado de forma sustentável e considerando ainda a

identificação de um grande número de jovens, moradores dos bairros do

entorno do Parque Estadual Restinga Bertioga e do Parque Estadual da

Serra do Mar, locais com grande potencial para o desenvolvimento do

ecoturismo, faz-se necessária à estruturação e realização do curso de

formação de monitor ambiental, com o objetivo de formar e organizar a

atuação dos monitores ambientais, no processo do desenvolvimento do

Turismo com sustentabilidade, em nossa Cidade e Região.

O Curso entre outros aspectos, contemplar temas como conhecimento do

Turismo Sustentável, conhecimento de nosso meio ambiente e biomas de

mata atlântica, condução em trilhas nas áreas de mata atlântica das

Unidades de Conservação e seu entorno, condução em roteiros de estudo

do meio, noções de segurança e primeiros socorros, conhecimento da

cultura local com ênfase na Cultura Caiçara, noções de fauna/flora,

conhecimento de equipamentos, noções de equipamentos, orientação/

navegação e legislação.

A resolução SMA/SP-32, de 31-3-98, regulamenta a visitação pública e

credenciamento de guias, agências, operadoras e monitores ambientais,

para o ecoturismo e educação ambiental nas unidades de conservação do

estado.

4.5. Voluntariado

O PERB não possui Programa de Voluntariado em andamento, porém

existe demanda para formalização deste programa.

Page 29: PLANO EMERGENCIAL DE USO PÚBLICO Parque Estadual Restinga ...arquivos.ambiente.sp.gov.br/fundacaoflorestal/2014/03/PEUP-PERB-V... · O Parque Estadual Restinga de Bertioga - PERB,

23

4.6. Atividades Náuticas

As atividades náuticas desenvolvidas são:

4.6.1. Rio Itaguaré

Esportes e passeios de caiaque, Stand up, pequenas embarcações para

pesca esportiva da ponte para baixo, embarcações a remo e motorizadas

de ate 5 metros com motor 30hp, conforme norma da marinha, expedição

náutica para observação de flora e fauna e expedição fotográfica.

4.6.2. Rio Guaratuba

Esportes e passeios de moto náutica, remo, canoas e caiaques que são

embarcações de pequeno porte conforme norma da marinha. Qualquer tipo

de atividade esportiva e artesanal só é permitida abaixo da ponte.

4.6.3. Rio Itapanhaú a montante da captação de água da Riviera

Esportes e passeios de barcos a remo, canoas, e caiaques infláveis, que

são embarcações de pequeno porte conforme norma da marinha.

O uso de embarcação motorizada para atividades de recreio,principalmente

por moradores e veranistas do condomínio Costa do Sol e Morada da

praia, ambos com acesso a Barra do Guaratuba, gera conflito em

decorrência de abusos quanto à velocidade das embarcações e pilotagem

de forma perigosa.

Atividades de pesca amadora e profissional não são permitidas no PERB.

Faz-se necessário o desenvolvimento de ações mitigadoras para o fluxo de

embarcaçõesnos rios Itaguaré e Guaratuba.

Page 30: PLANO EMERGENCIAL DE USO PÚBLICO Parque Estadual Restinga ...arquivos.ambiente.sp.gov.br/fundacaoflorestal/2014/03/PEUP-PERB-V... · O Parque Estadual Restinga de Bertioga - PERB,

24

4.7. Outras atividades

Ocorrem atividades diferenciadas tais como: expedições fotográficas,

estudo do meio, observação de aves, turismo e esportes de aventura,

turismo e esporte náutico e turismo de base comunitária.

PARTE III

PROPOSTA DE USO PÚBLICO EMERGENCIAL PARA O PARQUE

ESTADUAL RESTINGA BERTIOGA

1. INVENTÁRIO DOS ATRATIVOS

É apresentado na Parte IV – Anexos, em complemento às informações

fornecidas na Parte II - Diagnóstico, as tabelas com inventário das

seguintes trilhas:

Trilha do Itaguaré – trecho da Trilha Passos do Jesuíta;

Trilha do Itaguaré – trecho de acesso à praia;

Trilha do Guaratuba - Costa do Sol

Trilha d’Água - SESC

Trilha do Bracaiá - Guaratuba

Os campos de preenchimento das tabelas deverão ser ajustados e

complementados conforme o trabalho de monitoramento das trilhas for

produzindo resultados.

2. SERVIÇOS E ATIVIDADES DE USO PÚBLICO

Os serviços e atividades de uso público poderão ser desenvolvidos por

meio de contratos ou parcerias com instituições públicas ou privadas, em

conformidade com o que dispuser o Plano Emergencial de Uso Público,

obedecida a legislação vigente.

Page 31: PLANO EMERGENCIAL DE USO PÚBLICO Parque Estadual Restinga ...arquivos.ambiente.sp.gov.br/fundacaoflorestal/2014/03/PEUP-PERB-V... · O Parque Estadual Restinga de Bertioga - PERB,

25

Os serviços e atividades poderão ser terceirizados sob a forma de

autorização, concessão, permissão, patrocínio ou contrato, bem como

podem ser executados em parcerias por meio de convênios, termos de

cooperação técnica, contratos de gestão e termos de parceria.

Nenhuma outra atividade comercial pode ser desenvolvida nas UC sem

que uma das formas de parceria acima relatadas tenha sido formalizada.

Compete ao Gestor zelar para que a exploração de qualquer atividade que

vise lucro ou qualquer outra forma de exploração comercial dentro das UC

seja feita de acordo com a legislação e portarias normativas vigentes.

2.1 CONTROLE DA VISITAÇÃO

Esta providência é necessária para subsidiar as ações de planejamento e

marketing da FF, como por exemplo: identificação das oportunidades de

negócios e desenvolvimento de atividades de uso público,

dimensionamento de estrutura mínima necessária, bem como dos recursos

humanos.

No mais, auxiliará no gerenciamento de riscos aos visitantes e na

manutenção da integridade do meio ambiente.

No PERB não é possível contabilizar o número de visitantes. Será

estabelecido um procedimento para estimativa deste total da seguinte

forma:

a. Todos os grupos pré-agendados por agências ou monitores ambientais

serão lançados em planilhas de visitação;

b. Serão estabelecidos 4 períodos (alta/média/baixa temporada e feriados

de grande movimento) para a medição nos atrativos;

c. Será contado o número total de visitantes em um dia de semana e um

dia do fim de semana para cada temporada;

d. As planilhas elaboradas serão enviadas para ao Núcleo de Negócios e

Parcerias para Sustentabilidade para elaboração do cálculo da estimativa.

Page 32: PLANO EMERGENCIAL DE USO PÚBLICO Parque Estadual Restinga ...arquivos.ambiente.sp.gov.br/fundacaoflorestal/2014/03/PEUP-PERB-V... · O Parque Estadual Restinga de Bertioga - PERB,

26

2.2 ATIVIDADES DE USO PÚBLICO

2.2.1 Visitação de Praia

Será regulamentada de acordo com o decreto municipal 505/2000, que

disciplina o uso, instalações de equipamento de lazer e edificações

comerciais nas praias do município de Bertioga, e dá outras providências.

2.2.2 Trilhas

Conforme artigo 3° da Portaria Normativa FF/DE n° 196/2013, de

07/11/2013, ficou pré-autorizada a parceria proposta entre a Fundação

Florestal e a Prefeitura Municipal de Bertioga para a gestão de trilhas.

Sendo assim, deverá ser elaborada minuta para análise e aprovação,

considerando as diferentes atividades apresentadas abaixo.

2.2.2.1 Manutenção e sinalização

A manutenção, sinalização e demais intervenções nas trilhas no PERB e

demais áreas do município de Bertioga, estão condicionados ao

fornecimento de autorização do proprietário da área onde elas estão

inseridas.

O manejo das trilhas deverá ser feito periodicamente, para controlar e

reduzir os impactos negativos no meio físico e biótico advindos da

visitação, inclusive no sentido de aumentar segurança e conforto do

visitante, melhorando a qualidade da experiência da visitação.

Cada trilha terá um grupo de apoio, conforme apresentado a seguir:

Trilha do Itaguare: Prefeitura Municipal de Bertioga, Comunidade de

Ostreiros, Fundação Florestal e voluntário.

Trilha do Guaratuba - Costa do Sol: Prefeitura Municipal de Bertioga,

Sabesp, Fundação Florestal, Associação e voluntários.

Trilha d´Água - Sesc: Manutenção: Prefeitura Municipal de Bertioga,

Fundação Florestal e SESC.

Page 33: PLANO EMERGENCIAL DE USO PÚBLICO Parque Estadual Restinga ...arquivos.ambiente.sp.gov.br/fundacaoflorestal/2014/03/PEUP-PERB-V... · O Parque Estadual Restinga de Bertioga - PERB,

27

Trilha do Bracaia: Prefeitura Municipal de Bertioga, Fundação Florestal,

Associação dos Condomínios do Loteamento Morada da Praia e

voluntários.

2.2.2.2 Monitoramento de Impactos

Serão realizados também no mínimo 2 monitoramentos de impactos da

visitação por ano, por meio do desenvolvimento de um banco de dados,

utilizando planilhas (formato excel) do Manual de Monitoramento e Gestão

dos Impactos da Visitação em UC da Fundação Florestal

(http://www.fflorestal.sp.gov.br/publicacoes.php).

A Secretaria de Turismo, Cultura e Esporte de Bertioga, Secretaria de Meio

Ambiente de Bertioga, e a Fundação Florestal, irão elaborar um plano

simplificado de monitoramento de impactos da visitação, conforme

metodologia do Manual da Fundação Florestal. Servirá de subsídio

também, o método desenvolvido pela Prefeitura Municipal de Bertioga e

Instituto Ecofuturo.

A manutenção do banco de dados de monitoramento é imprescindível para

o entendimento do comportamento dos impactos da visitação em função do

tempo e, ainda, em função de situações particulares e/ou atípicas (como

picos de visitação, mudanças ambientais significativas, entre outras), além

de permitir visualizar a eficiência de ações de manejo empregadas com o

objetivo de reduzir os impactos verificados. Desta forma, os

monitoramentos serão realizados nos mesmos meses e períodos a fim de

viabilizar o melhor acompanhamento da tendência dos indicadores de

impactos ano a ano.

As planilhas e os relatórios de monitoramento serão encaminhados ao

Núcleo de Negócios e Parcerias para Sustentabilidade tão logo se conclua

o feito.

2.2.2.3 Capacidade de Suporte

Outro trabalho importante que deve ser realizado é um estudo de

capacidade de suporte de cada uma das trilhas utilizadas. Para o Plano

Emergencial de Uso Público do PERB a capacidade de suporte de cada

Page 34: PLANO EMERGENCIAL DE USO PÚBLICO Parque Estadual Restinga ...arquivos.ambiente.sp.gov.br/fundacaoflorestal/2014/03/PEUP-PERB-V... · O Parque Estadual Restinga de Bertioga - PERB,

28

trilha foi definida de acordo com o seu histórico e experiência de

utilização.Posteriormente, essa capacidade de suporte poderá ser ajustada

de acordocom os resultados do trabalho de monitoramento de impactos e

conclusão de estudos específicos.

2.2.2.4 Estudos

Visando o desenvolvimento de novas trilhas, deverão ser realizados

estudos para análise do potencial e de viabilidade, e para planejamento de

uso das seguintes trilhas:

a. Trilha Ribeirão dos Monos

b. Trilha Sítio São João / Canhambora

c. Trilha Torre 47

d. Trilha Morro do Itaguá

e. Trilha do Sertão (Casa de Pedra ao Bracaiá pelo pé da serra)

f. Trilha Itapanhaú / Mogi Bertioga

Deverá ser feito estudo para criação de nova entrada/saída da Trilha do

Itaguaré, que atualmente é próximo da Rodovia junto a algumas

ocupações.

2.2.3 Monitoria Ambiental

Será regulamentada de acordo com o decreto municipal 327/99, que

dispõe sobre a atividade de Ecoturismo nas áreas de proteção ambiental

do Município de Bertioga e dá outras providências.

Para monitoria de trilhas no interior dos limites do PERB, deverá ser feito o

cadastramento dos monitores junto à Administração do parque, conforme

modelo vigente fornecido pela Fundação Florestal.

Page 35: PLANO EMERGENCIAL DE USO PÚBLICO Parque Estadual Restinga ...arquivos.ambiente.sp.gov.br/fundacaoflorestal/2014/03/PEUP-PERB-V... · O Parque Estadual Restinga de Bertioga - PERB,

29

2.2.4 Voluntariado

Serão adotados os procedimentos do Programa de Voluntariado “Amigos

do Verde” o qual foi criado em 2010, por meio da Portaria Normativa nº

035/2010, com o intuito de estimular a atividade em todas as UC geridas

pela FF, o que possibilita a atuação de voluntários e grupos de interesse na

gestão e manejo das UC, com o objetivo, dentre outros, de promover a

conscientização da sociedade para conservar, preservar e valorizar o

patrimônio ambiental e cultural do Estado de São Paulo, conforme segue:

a. A gestão do programa de voluntariado em uma UC pode ser feita pelo

próprio Gestor ou pessoa designada por este;

b. O Gestor tem a responsabilidade de coordenar e integrar os voluntários

à equipe, bem como treiná-los e, ao mesmo tempo, atender as suas

expectativas;

c. Na admissão, deve estar bem claro a quantidade de voluntários

necessários para determinada atividade, considerando a estrutura de

gerenciamento;

d. Os interessados deverão preencher o cadastro próprio e assinar o

Termo de Adesão, os quais serão encaminhados ao Setor de Recursos

Humanos da Fundação Florestal para controle e emissão do certificado;

e. Para evitar voluntários ociosos, aproveitar o momento para treiná-los e

direcionar suas habilidades;

f. Incluir à equipe de funcionários da Unidade nas discussões sobre a

atuação dos voluntários, garantindo uma boa convivência entre eles;

g. O Gestor da UC deve realizar os processos de recrutamento e seleção,

planejar treinamentos, providenciar a formalização dos trabalhos

voluntários junto ao Setor de Recursos Humanos da Fundação Florestal,

controlar a frequência dos voluntários, avaliar a atuação destes e elaborar

relatórios sobre o desenvolvimento do programa na UC.

Para a seleção de voluntários, é recomendado:

a. Deliberação das atividades que serão exercidas pelos voluntários;

b. Definição dos pré-requisitos para as vagas;

c. Análise do currículo dos interessados;

Page 36: PLANO EMERGENCIAL DE USO PÚBLICO Parque Estadual Restinga ...arquivos.ambiente.sp.gov.br/fundacaoflorestal/2014/03/PEUP-PERB-V... · O Parque Estadual Restinga de Bertioga - PERB,

30

d. Realização de entrevista com os interessados;

e. Avaliação médica;

f. Obrigatoriedade de comprovação da existência de seguro de vida do

voluntário, com validade para todo o período previsto de atividade;

g. Esclarecimento de todas as dúvidas que o candidato apresentar.

Para aproveitar ao máximo os benefícios do trabalho voluntário,

recomenda-se que as suas atividades sejam planejadas, contemplando no

mínimo:

a. Descrição das atividades que serão realizadas;

b. Previsão do ambiente e das condições de trabalho (escritório, ambiente

externo, transporte, alimentação etc.);

c. Definição dos equipamentos que serão empregados;

d. Estabelecimento do perfil e das aptidões necessárias ao trabalho;

e. Desenvolvimento de treinamentos para o aprimoramento profissional;

f. Definição do tempo médio de comprometimento;

g. Deliberação do tipo de supervisão a ser desenvolvida e a, consecutiva,

forma de avaliação;

h. Disseminação das orientações sobre as normas e condutas de

segurança da UC aos voluntários;

i. Realização de treinamento específico aos voluntários, para as atividades

especializadas (registrar os treinamentos).

É muito comum o uso de voluntários em atividades de visitação pública,

porém, o programa de voluntários deve explorar outras formas de

contribuição, tais como: mutirões periódicos de limpeza, monitoramento de

impactos, manutenção de equipamentos e trilhas, serviços administrativos,

fotografia, capacitação, busca e salvamento.

A frequência e a carga horária diária do voluntário devem ser definidas

levando em consideração:

a. Disponibilidade do candidato;

b. Cronograma previsto para a atividade;

c. Meios de transporte;

d. Tempo gasto para se chegar na UC;

Page 37: PLANO EMERGENCIAL DE USO PÚBLICO Parque Estadual Restinga ...arquivos.ambiente.sp.gov.br/fundacaoflorestal/2014/03/PEUP-PERB-V... · O Parque Estadual Restinga de Bertioga - PERB,

31

e. Disponibilidade de alojamento.

O Gestor deverá avaliar frequentemente o trabalho do voluntário para

diagnosticar se os resultados são os esperados pelo programa, assim, a

avaliação serve também para:

a. Corrigir erros de conduta;

b. Determinar mudanças de atividades;

c. Subsidiar decisões como renovação do termo do voluntário;

d. Reconhecer as contribuições de sua atuação.

Ao mesmo tempo, é importante que o voluntário avalie o programa, a fim

de se determinar a sua continuidade e/ou ampliação.

2.2.5 Atividades Náuticas

2.2.5.1 No município Bertioga – fora dos limites do PERB

O decreto municipal 622/2004, regulamenta as atividades de turismo, lazer

e esporte náutico no município.

2.2.5.2 No interior do PERB

Para obtenção de autorização para atividade náutica no interior do PERB

será necessário a apresentação de documentos de regularização da

embarcação e de habilitação do condutor com justificativa da atividade a

ser desenvolvida. Haverá priorização para usuários que comprovadamente

residem no entorno imediato do PERB e que já fazem uso do transporte

náutico. Após analisada a viabilidade de emissão de autorização pela

administração do PERB deverá ser formalizado “Termo de

Responsabilidade” pelo usuário o qual preverá as normas que devem ser

seguidas e responsabilidades.

As atividades náuticas motorizadas nos rios que compreendem o PERB

devem atender também as seguintes determinações:

Page 38: PLANO EMERGENCIAL DE USO PÚBLICO Parque Estadual Restinga ...arquivos.ambiente.sp.gov.br/fundacaoflorestal/2014/03/PEUP-PERB-V... · O Parque Estadual Restinga de Bertioga - PERB,

32

Rio Itaguaré

A navegação motorizada dentro dos limites do PERB (ao norte da linha de

dutos da Petrobrás) será restrita a atividades compatíveis com os objetivos

do Parque ou outras de interesse público, e deverá ser autorizada pela

Fundação Florestal por meio do gestor do Parque.

Rio Guaratuba

A navegação motorizada no rio Guaratuba, no trecho que vai da sua foz à

ponte da Rodovia Rio Santos, deverá ser objeto de estudos de impacto

ambiental, e de segurança dos banhistas, para definir necessidades de

restrição em conformidade com a legislação.

As embarcações que estão abrigadas no loteamento Morada da Praia

deverão ser cadastradas pela Prefeitura e Fundação Florestal em parceria

com a Associação dos Condôminos do Loteamento Morada da Praia, e

terão o prazo de seis meses para serem transferidas para outro local de

abrigo, a jusante da ponte da rodovia Rio Santos, ficando a navegação

motorizada dentro dos limites do PERB, ao norte da linha de dutos da

Petrobras, restrita a atividades compatíveis com os objetivos do Parque ou

outras de interesse público, devendo ser autorizada pela Fundação

Florestal por meio do gestor do Parque.

Rio Itapanhaú e Itatinga

A navegação motorizada dentro dos limites do PERB, será restrita a

atividades compatíveis com os objetivos do Parque ou outras de interesse

público, e deverá ser autorizada pela Fundação Florestal por meio do

gestor do Parque. Eventuais moradores cujo acesso a residências seja

fluvial, deverão cadastrar suas embarcações junto à administração do

Parque.

Quaisquer embarcações motorizadas que adentrarem os limites do Parque

(em toda a extensão do rio Itatinga e a montante da captação de água da

Riviera São Lourenço) deverão estar legalizadas conforme as normas da

Marinha do Brasil. Esta norma só se aplica nos trechos em que o parque

abrange as duas margens do rio Itapanhaú.

Page 39: PLANO EMERGENCIAL DE USO PÚBLICO Parque Estadual Restinga ...arquivos.ambiente.sp.gov.br/fundacaoflorestal/2014/03/PEUP-PERB-V... · O Parque Estadual Restinga de Bertioga - PERB,

33

2.2.6 Outras atividades

Deverão ser solicitadas autorizações especificas seguindo as normas da

Prefeitura e do PERB para todas as atividades diferenciadas, tais como:

expedições fotográficas, estudo do meio, observação de aves, turismo de

aventura, esportes náuticos e turismo de base comunitária.

Também deverão ser consideradas para estas atividades, conforme sua

especificidade, o Código de Defesa do Consumidor e as Normas ABNT:

(15505-1) Caminhada, (15509-1) Cicloturismo, (15285) Condutores,

(15286) Informações Clientes, (15331) Gestão de Segurança.

Atividades de Captação de Imagens no interior do PERB deverão atender a

Portaria Normativa FF 175 / 2012.

Para a realização de Eventos no interior do PERB, deverão ser atendidos

os procedimentos previstos na Portaria Normativa FF 186 / 2013.

2.3 PLANO DE GERENCIAMENTO DE RISCOS E CONTINGÊNCIA

De acordo com a Portaria Normativa FF n° 152 / 2011, Plano de Gestão de

Riscos e de Contingências é o documento que identifica os riscos que

possam ocorrer quando do uso público na Unidade de Conservação e que

indica as medidas necessárias à prevenção e remediação destes riscos.

O Plano de Gestão de Riscos e de Contingências deverá ser elaborado

de acordo com o Manual de Elaboração de Plano de Gerenciamento de

Riscos e de Contingências da Fundação Florestal. Esse documento deverá

ser revisado a cada 2 anos e poderá prever a atuação de grupos de

voluntários de busca e salvamento na Unidade de Conservação, conforme

estabelecido na Portaria Normativa FF/DE nº 35 de 29 de março de 2010,

desde que comprovem treinamento necessário para a atividade, por meio

de certificados emitidos pelos órgãos competentes.

Page 40: PLANO EMERGENCIAL DE USO PÚBLICO Parque Estadual Restinga ...arquivos.ambiente.sp.gov.br/fundacaoflorestal/2014/03/PEUP-PERB-V... · O Parque Estadual Restinga de Bertioga - PERB,

34

Uma das demandas da Portaria Normativa FF n° 152 / 2011, é o

detalhamento dos responsáveis pela prestação de socorro, que estão aptos

a prestar atendimento na ocorrência de sinistros, que são:

Base de Bombeiros de Bertioga

Endereço: R: Ayrton Senna da Silva, 825, Jd. Paulista.

Cep: 11250-000

Telefone Emergência: (13) 3316-2695

Telefone Central: 33175101

Posto de Bombeiros Marítimo de Bertioga

Endereço: R: Irmãos Adorno, 74, Vila Itapanhaú.

Telefone: 33171516

Defesa Civil

Endereço Av: Anchieta, 1150, Jd. Lido.

Telefone: 33176454

SAMU

Endereço: Praça Vicente Molinari, 246, Vila Itapanhaú.

Telefone Emergência: 192

Telefone Central: 33173158 - 33162909

Guarda Ambiental

Endereço: R: Mestre Pessoa, 667, Vila Tupi.

Telefone Central: 33177073

Caberá ao PERB atender demais demandas previstas na Portaria

Normativa FF n° 152 / 2011, visando concluir o Plano de Gerenciamento de

Riscos e de Contingências.

2.4 PROPOSTA DE ABORDAGEM SETORIZADA

Com o objetivo de propor uma nova visão do território, melhor integrando os

esforços de gestão pelo estabelecimento de prioridades de ação e alocação

de recursos, foi proposta a criação de uma abordagem setorizada do PERB,

que poderá ser internalizada nos seus trabalhos de gestão.

Page 41: PLANO EMERGENCIAL DE USO PÚBLICO Parque Estadual Restinga ...arquivos.ambiente.sp.gov.br/fundacaoflorestal/2014/03/PEUP-PERB-V... · O Parque Estadual Restinga de Bertioga - PERB,

35

Os setores foram definidos pela divisão do PERB em 3 áreas com

características ambientais, sociais e econômicas específicas. Para cada um

desses setores são apresentadas algumas recomendações

complementares ao que já foi proposto nos itens anteriores, conforme

reuniões realizadas com o Conselho Gestor do PERB e Câmera Técnica de

Uso Público nos dias 29/11/2013 e 04/12/2013 respectivamente.

Os setores propostos, e suas respectivas recomendações são:

Setor Itaguaré

Área prioritária para o Uso Público, por possuir maior acesso de

público a praia e foz do rio Itaguaré.

o Implantação de infraestrutura de apoio ao uso público e

proteção na área da empresa Itaguaré Agrícola e

Industrial, que está em fase de pagamento de precatório

pelo governo estadual.

o sinalização de trilhas e limites do Parque junto à rodovia e

o rio Itaguaré;

o portal com guarita no acesso da rodovia à praia;

o Estacionamento para veículos de pequeno porte e

coletivos até 20 pessoas;

o base de apoio ao uso público com pelo menos uma sala de

exposições, sala de aula e de monitores, sala de apoio a

proteção, banheiro público e copa;

o praça de alimentação priorizando comerciantes que já

operam no local;

o atenção quanto as ocupações próximas das áreas de uso

público, preservando a privacidade dos seus ocupantes, a

segurança e qualidade da experiência dos visitantes, e o

padrão estético e paisagístico local.

Setor Guaratuba

Abriga área de domínio público junto ao morro do Guaratuba, e a

foz do rio Guaratuba.

Page 42: PLANO EMERGENCIAL DE USO PÚBLICO Parque Estadual Restinga ...arquivos.ambiente.sp.gov.br/fundacaoflorestal/2014/03/PEUP-PERB-V... · O Parque Estadual Restinga de Bertioga - PERB,

36

o Sinalização dos limites do Parque: rodovia e no rio

Guaratuba;

o Implantação de infraestrutura de fiscalização diurna e

noturna às margens do rio Guaratuba, e base de apoio ao

uso público;

o Realização de estudo imediato para implantação de trilha

na área do morro do Itaguá, onde deverá ser priorizada a

implantação de infraestrutura de apoio à gestão do Parque

neste setor.

o Cadastrar e normatizar circulação de embarcações nos

rios Guaratuba e seus afluentes.

Setor Itapanhaú

Abriga os rios Itatinga e Itapanhaú, bem como à trilha do SESC, e

o acesso à Usina, trilha do Itatinga, Casa de Pedra e trilha do

Itapanhaú.

o Estudo da implantação de base de apoio ao uso público

nas imediações do rio Itapanhaú e rodovia Mogi Bertioga,

de preferência junto à estrada de acesso à trilha do

Itapanhaú a partir da rodovia Mogi-Bertioga.

o Estudo de Implantação das trilhas Itapanhaú e Itatinga no

PE Serra do Mar, para operação integrada com o PERB,

Prefeitura, CODESP e Instituto Ecofuturo – Parque das

Neblinas.

o Porto/Embarcadouro da Palmares – melhorar

receptivo/controle.

Page 43: PLANO EMERGENCIAL DE USO PÚBLICO Parque Estadual Restinga ...arquivos.ambiente.sp.gov.br/fundacaoflorestal/2014/03/PEUP-PERB-V... · O Parque Estadual Restinga de Bertioga - PERB,

37

PARTE IV

REFERÊNCIAS

Decreto 57.401/2011 - Programa de Parcerias para a Sustentabilidade nas

Ucs

Resolução de Uso Público – SMA N.° 59 de agosto/2008

Portaria FF 035 / 2010 : Programa Voluntariado

Portaria FF 073 / 2009 : Plano Emergencial de Uso Público

Portaria FF 152 / 2011 : Plano de Gerenciamento de Riscos e

Contingências

Portaria FF 175 / 2012 : Procedimentos paraCaptação de Imagens

Portaria FF 186 / 2013 : Procedimento para Eventos

Código de Defesa do Consumidor

Normas ABNT : (15505-1) Caminhada, (15509-1) Cicloturismo, (15285)

Condutores, (15286) Informações Clientes, (15331) Gestão de Segurança

Sistema Nacional de Unidades de Conservação – SNUC Lei 9985.

Brasília, 2000.

___. O corredor central da mata atlântica: uma escala de conservação

da biodiversidade. Conservação Internacional e Fundação SOS Mata

Atlântica. Brasília: 2006.

___. Ecoturismo: orientações básicas. Secretaria Nacional de Políticas de

Turismo, Departamento de Estruturação, Articulação e Ordenamento

Turístico Brasília: Ministério do Turismo, 2008. 75

HOSAKA, A. M. S. Unidades de Conservação: Aspectos Históricos e

Conceituais. In: PHILIPPI, A., RUSCHMANN, D. V. M. Gestão Ambiental e

Sustentabilidade no Turismo. Barueri: Manolo, 2010.

SANTOS, F.M. Bertioga, Histórica e Legendária. In: Lichti, F. M. (ed.)

Bertioga Poliantéia 1531-2002- da Colonização ao século XX. Instituto

Histórico e Geográfico de São Vicente. São Vicente, 2002.

SANTOS, R.F. Planejamento Ambiental: Teoria e Prática. São Paulo:

Editora Oficina de Textos, 2004.

SÃO PAULO (Estado). Secretaria do Meio Ambiente; Economia e

Planejamento; Desenvolvimento. Avaliação Ambiental Estratégica.

Dimensão Portuária, Industrial, Naval e Offshore no Litoral Paulista.

Relatório Parcial – Frente I. 2010. 56 p.

Page 44: PLANO EMERGENCIAL DE USO PÚBLICO Parque Estadual Restinga ...arquivos.ambiente.sp.gov.br/fundacaoflorestal/2014/03/PEUP-PERB-V... · O Parque Estadual Restinga de Bertioga - PERB,

38

___. Instituto Florestal. Plano de Manejo do Parque Estadual da Serra do

Mar, São Paulo, 2006

SILVA, A.B. da; GOMES, R. de C. da C. Dinâmica e organização do espaço

metropolitano de Natal/RN: uma leitura a partir do setor terciário. In:

Colóquio Internacional De Geocritica, 9, 2007. Porto Alegre: UFRGS, 2007.

Disponível em: http://www.ub.es/geocritic/9porto/ritsil.htm.>. Acesso em 21

abril 2011.

SOARES, M. Impactos do Turismo: os efeitos do ecoturismo em

Unidades de Conservação. Revista Científica do Curso de Turismo do

Instituto Cenecista Fayal de Ensino Superior - IFES, v. 2, n. 2, nov. 2007.

Análise ambiental do Parque Estadual Restinga de Bertioga através da

aplicação dos métodos SWOT e GUT

Trabalho de conclusão de curso apresentado ao Centro Universitário Senac

- Campus Jabaquara, para obtenção do grau de especialista em Gestão

Ambiental Orientador: Prof. Jorge Luiz Silva Rocco São Paulo 2011

SITES:

www.wikimapia.com.br, www.jusBrasil.com.br, www.costanorte.com.br.

PARTE V

ANEXOS

Page 45: PLANO EMERGENCIAL DE USO PÚBLICO Parque Estadual Restinga ...arquivos.ambiente.sp.gov.br/fundacaoflorestal/2014/03/PEUP-PERB-V... · O Parque Estadual Restinga de Bertioga - PERB,

39

TABELAS E FOTOS

Trilha do Itaguaré – Trecho da Trilha Passos do Jesuíta

Trilha do Guaratuba – Costa do Sol

Nome

Localização Nas imediações do Rio Itaguaré Sinalização Indicativa Não Tem

Tipo de Acesso Estrada Rio Santos Km 205 + 400 metros Sinalização Interpretativa Não Tem

Tempo de Acesso 1 hora Sanitários Não Tem

Sinalização Não tem Lixeira Não Tem

Estacionamento Não Tem

Extensão 1140m Equipamento de Alimentação Não Tem

Tempo de Percurso Ida 30 minutos Aluguel de Equipamentos Não Tem

Tempo de Percurso Volta 30 minutos Ponto de Água Potável Não Tem

Inclinação Máxima Área para Camping

Inclinação Média Área para Piquenique

Desnível de Subidas Serviço de Guia

Desnível de Descidas Outros

Envolve escalada

Travessia de Cursos D'água Capacidade de Suporte 50 pessoas por período

Vegetação do Entorno Mata Atlântica e Mata Ciliar Controle de Visitação

Normas e Procedimentos de Operação Agendamento Prefeitura caso monitorada

Estado de Conservação da Vegetação

Presença de População residente Manutenção Não Tem

Urbanização do Entorno

Recursos Naturais e Culturais

Severidade do Meio

Monitoria Monitorada Orientação no Percurso

Justificativa para monitoria lei municipal, mas existe opção autoguiada Condições do Terreno

Intensidade do Esforço Físico

Gestão Atual da Trilha

Classificação ABNT

Descrição da Visitação

Problemas e Impactos

Plano Emergencial de Uso Público - ANEXO BInventário dos Atrativos

Trilha

Infra Estrutura InstaladaAcesso a partir do principal ponto de partida

Caracterização da Trilha

Soluções, Intervenções e Propostas

Trilha de Itaguaré - Trecho da Trilha Passos do Jesuíta

Nome

Localização Guaratuba Sinalização Indicativa Não tem

Tipo de Acesso Loteamento Costa do Sol-Estrada da Captação Sinalização Interpretativa Não tem

Tempo de Acesso 2 horas Sanitários Não tem

Sinalização Não tem Lixeira Não tem

Estacionamento Não tem

Extensão 4140 metros Equipamento de Alimentação Não tem

Tempo de Percurso Ida 1 hora Aluguel de Equipamentos Não tem

Tempo de Percurso Volta 1hora Ponto de Água Potável 1

Inclinação Máxima Área para Camping

Inclinação Média Área para Piquenique Varios

Desnível de Subidas Serviço de Guia

Desnível de Descidas Outros

Envolve escalada

Travessia de Cursos D'água Capacidade de Suporte 40 pessoas por dia

Vegetação do Entorno Mata Atlântica e Restinga Controle de Visitação 1 vez po semana

Normas e Procedimentos de Operação

Estado de Conservação da Vegetação

Presença de População residente Manutenção Não tem

Urbanização do Entorno

Recursos Naturais e Culturais

Severidade do Meio

Monitoria Orientação no Percurso

Justificativa para monitoria Condições do Terreno

Intensidade do Esforço Físico

Captação de água Costa do Sol - Guaratuba

Plano Emergencial de Uso Público - ANEXO BInventário dos Atrativos

Trilha

Infra Estrutura InstaladaAcesso a partir do principal ponto de partida

Caracterização da Trilha

Gestão Atual da Trilha

Classificação ABNT

Descrição da Visitação

Page 46: PLANO EMERGENCIAL DE USO PÚBLICO Parque Estadual Restinga ...arquivos.ambiente.sp.gov.br/fundacaoflorestal/2014/03/PEUP-PERB-V... · O Parque Estadual Restinga de Bertioga - PERB,

40

Trilha d´Água - SESC

Trilha do Bracaiá

Nome

Localização Planície do córrego Quaxinduva Sinalização Indicativa

Tipo de Acesso Palmares - Jd Rio Raso - Mangue Seco Sinalização Interpretativa

Tempo de Acesso 03h00 Sanitários Não tem

Sinalização Não Tem Lixeira

Estacionamento Não tem

Extensão 2700 metros Equipamento de Alimentação Não tem

Tempo de Percurso Ida 01h30 Aluguel de Equipamentos Não tem

Tempo de Percurso Volta 01h30 Ponto de Água Potável 2

Inclinação Máxima Área para Camping

Inclinação Média Área para Piquenique 2

Desnível de Subidas Serviço de Guia

Desnível de Descidas Outros

Envolve escalada

Travessia de Cursos D'água Capacidade de Suporte 40 pessoas por dia

Vegetação do Entorno Mangue, Transição, Paludosa, Ciliar, e Controle de Visitação 3 vezes por semana

de Encosta Normas e Procedimentos de Operação

Estado de Conservação da Vegetação

Presença de População residente Manutenção pelo sesc

Urbanização do Entorno

Recursos Naturais e Culturais Educação aAmbiental

Severidade do Meio

Monitoria Orientação no Percurso

Justificativa para monitoria Condições do Terreno

Intensidade do Esforço Físico

Captação d'água - SESC

Plano Emergencial de Uso Público - ANEXO BInventário dos Atrativos

Trilha

Infra Estrutura InstaladaAcesso a partir do principal ponto de partida

Caracterização da Trilha

Gestão Atual da Trilha

Classificação ABNT

Descrição da Visitação

Nome

Localização Loteamento Morada da Praia - Boracéia Sinalização Indicativa Não Tem

Tipo de Acesso Rodovia Rio Santos Km 193 + 4.800 da morada da Praia Sinalização Interpretativa Não Tem

Tempo de Acesso 5 horas Sanitários Não Tem

Sinalização Não tem Lixeira Não Tem

Estacionamento Não Tem

Extensão 3.400 Km Equipamento de Alimentação Não Tem

Tempo de Percurso Ida 2 horas e meia Aluguel de Equipamentos Não Tem

Tempo de Percurso Volta 2 horas e meia Ponto de Água Potável Não Tem

Inclinação Máxima Área para Camping

Inclinação Média Área para Piquenique

Desnível de Subidas Serviço de Guia

Desnível de Descidas Outros

Envolve escalada

Travessia de Cursos D'água Capacidade de Suporte 50 pessoas por período

Vegetação do Entorno Mata Atlântica e Mata Ciliar Controle de Visitação

Normas e Procedimentos de Operação

Estado de Conservação da Vegetação

Presença de População residente Manutenção Não Tem

Urbanização do Entorno

Recursos Naturais e Culturais

Severidade do Meio

Monitoria Monitorada Orientação no Percurso

Justificativa para monitoria legislação municipal Condições do Terreno

Intensidade do Esforço Físico

Gestão Atual da Trilha

Classificação ABNT

Descrição da Visitação

Problemas e Impactos

Plano Emergencial de Uso Público - ANEXO BInventário dos Atrativos

Trilha

Infra Estrutura InstaladaAcesso a partir do principal ponto de partida

Caracterização da Trilha

Soluções, Intervenções e Propostas

Bracaiá

Page 47: PLANO EMERGENCIAL DE USO PÚBLICO Parque Estadual Restinga ...arquivos.ambiente.sp.gov.br/fundacaoflorestal/2014/03/PEUP-PERB-V... · O Parque Estadual Restinga de Bertioga - PERB,

41

Fotos Itaguaré:

Fotos de: Guilherme Tarvenezi

Page 48: PLANO EMERGENCIAL DE USO PÚBLICO Parque Estadual Restinga ...arquivos.ambiente.sp.gov.br/fundacaoflorestal/2014/03/PEUP-PERB-V... · O Parque Estadual Restinga de Bertioga - PERB,

42

Fotos Itaguaré:

Fotos de: Guilherme Tarvenezi

Page 49: PLANO EMERGENCIAL DE USO PÚBLICO Parque Estadual Restinga ...arquivos.ambiente.sp.gov.br/fundacaoflorestal/2014/03/PEUP-PERB-V... · O Parque Estadual Restinga de Bertioga - PERB,

43

Fotos Bracaiá:

Page 50: PLANO EMERGENCIAL DE USO PÚBLICO Parque Estadual Restinga ...arquivos.ambiente.sp.gov.br/fundacaoflorestal/2014/03/PEUP-PERB-V... · O Parque Estadual Restinga de Bertioga - PERB,

44

Page 51: PLANO EMERGENCIAL DE USO PÚBLICO Parque Estadual Restinga ...arquivos.ambiente.sp.gov.br/fundacaoflorestal/2014/03/PEUP-PERB-V... · O Parque Estadual Restinga de Bertioga - PERB,

45

INSTRUMENTOS LEGAIS E OUTROS

Lei Federal nº 9985/2000 (SNUC) e Decreto Federal nº 4340/2002

Lei Municipal 294/98

Decreto Municipal nº 505/2000

Ofício nº 01/2012 – DOA encaminhado à marinha, solicita fiscalização

de embarcações

Lei Municipal nº 327/99 – Regulamenta a atividade de ecoturismo na

cidade

Decreto Municipal nº 622/2004 – atividades náuticas

Portaria Normativa FF n° 152/2011 – Plano de Gerenciamento de Riscos

e Contingência

Portaria Normativa FF nº 175/2012 – Captação de Imagens

Portaria Normativa FF nº 186/2013 – Autorização de Eventos

Planilha MIV do Manual de Monitoramento e Gestão dos Impactos da

Visitação

Ficha de Cadastro Monitores