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PLANO ESTADUAL DE HABITACÃO DE INTERESSE SOCIAL DO ESTADO DO MARANHÃO PEHIS-MA RELATÓRIO SÍNTESE 2012

PLANO ESTADUAL DE HABITACÃO DE INTERESSE SOCIAL … · 7 1 INTRODUÇÃO O Plano Estadual de Habitação de Interesse Social do Maranhão tem por objetivo central a quan-tificação

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PLANO ESTADUAL DE HABITACÃO DE INTERESSE SOCIAL DO ESTADO DO MARANHÃO

PEHIS-MA

RELATÓRIO SÍNTESE

2012

GOVERNADORA DO ESTADO DO MARANHÃOROSEANA SARNEY MURADVICE- GOVERNADORJOAQUIM WASHINGTON LUIZ DE OLIVEIRASECRETÁRIO DE ESTADO DAS CIDADES E DESENVOLVIMENTO URBANOPEDRO FERNANDES RIBEIROSECRETÁRIO ADJUNTO DE DESENVOLVIMENTO URBANOCARLOS FREDERICO LAGO BURNETTSECRETÁRIO ADJUNTO DE HABITAÇÃOFERNANDO TADEU MENDONÇA LIMASECRETÁRIO ADJUNTO DE PROJETOS ESPECIAISANTÔNIO GUALHARDO ÁLVARES DOS PRAZERES

GEOSISTEMAS ENGENHARIA E PLANEJAMENTO LTDA.

Roberto Lemos Muniz - Engenheiro CivilHumberto Pinto Silva - Engenheiro CivilIvson de Medeiros Lemos - Engenheiro CartógrafoAndrea Lapenda - Engenheira CivilElaine Fernanda de Souza - Arquiteta e Urbanista Tatiana Ribeiro de Oliveira - Arquiteta e UrbanistaAna Isabel Campelo Assis - Assistente Social Alexsandra Maria da Silva - Assistente Social Iracacy de Oliveira Melo - Assistente Social

Consultoria Técnica Especializada

Maria Ângela de Almeida Souza - Arquiteta e Urbanista Winnie Emily Fellows - Arquiteta e UrbanistaAna Maria Filgueira Ramalho - Arquiteta e UrbanistaTarcisio Patricio de Araujo - Economista Jurema Regueira A. Monteiro Rosa - Economista Tiago Barbosa Diniz- EconomistaRoberto Alves de Lima - Estatístico e Economista Maria Rejane de Britto Lyra - Estatística e Demógrafa Rosa Maria Cortes de Lima - Assistente Social Magda Alencar - Assistente Social

GRUPO DE ACOMPANHAMENTO DO PEHIS – MA – CONSELHO ESTADUAL DAS CIDADES

Movimento PopularJosé Francisco DinizVânia Maria Marques Edivaldo SantosMaria Cléa de Jesus Barros Organizações Não GovernamentaisDarles LuzCelso BorgesPoder Público MunicipalJosé Ronald DamascenoEntidades Profissionais, Acadêmicas e de PesquisaJussara Nogueira

CRÉDITOS DA PUBLICAÇÃOColaboração dos cartogramas – Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos – IMESCFotos: SECOM e Albani Ramos

FICHA CATALOGRÁFICA

Plano Estadual de Habitação de Interesse Social do Maranhão – Relatório SínteseMaranhão: Governo Estadual / Secretaria de Estado das Cidades e Desenvolvimento Urbano.Primeira Impressão: Maio 2012.77 p.1.Habitação – Brasil – Maranhão. 2.Política – Brasil – Maranhão 3.Planejamento Habitacional – Brasil – Maranhão I. Título II. Geosistemas.CDU: 333.32 (812.1)

PLANO ESTADUAL DE HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIALGOVERNO DO ESTADO DO MARANHÃOSECRETARIA DE ESTADO DAS CIDADES E DESENVOLVIMENTO URBANO

SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO 5

1 INTRODUÇÃO 7

2 SOBRE A QUESTÃO HABITACIONAL E A POLÍTICA HABITACIONAL NO BRASIL 9

3 A ECONOMIA MARANHENSE: CRESCIMENTO DIFERENCIADO, CONCENTRAÇÃO ESPACIAL E

BAIXA DIVERSIFICAÇÃO 13

4 QUANTIFICAÇÃO E QUALIFICAÇÃO DAS NECESSIDADES HABITACIONAIS 21

5 QUESTÃO FUNDIÁRIA 37

6 ASPECTOS INSTITUCIONAIS 43

7 DIRETRIZES E ESTRATÉGIAS DE AÇÃO 45

APÊNDICE A - CARTOGRAMAS 51

APÊNDICE B - PLANILHAS 67

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APRESENTAÇÃO

O Déficit Habitacional do Maranhão e o Desafio da Articulação Interinstitucional

Com a participação de representantes do poder público e da sociedade civil dos municípios ma-ranhenses e com o acompanhamento e aprovação final do Conselho Estadual das Cidades, a Secretaria de Estado das Cidades e Desenvolvimento Urbano – SECID concluiu, em 2011, o Plano Estadual de Habitação de Interesse Social do Maranhão – PEHIS/MA. Elaborado através da consultoria da empresa Geosistemas e o esforço concentrado de nossa equipe técnica, o Plano cumpre exigência do Ministério das Cidades para acessar recursos federais destinados à produção habitacional e se propõe reduzir, até 2023, significativa parcela do nosso grave déficit habitacional.

Com carências atualmente calculadas em cerca de 550 mil moradias que demandam construção de novas unidades, execução de melhorias construtivas, instalações sanitárias, regularização fundiá-ria e urbanização, o Maranhão se apresenta, em termos absolutos, com o quarto déficit nacional. Mas, quando medido percentualmente em relação ao total da população maranhense, nossas deficiências chegam a 30% do estoque de domicílios permanentes existentes e atingem quase 10% dos 6,4 milhões de habitantes, fazendo o Estado assumir, em números relativos, o primeiro lugar em déficit habitacional do Brasil.

Passo decisivo dado pelo Governo do Estado para resolver, de forma planejada, o sério problema de moradia que aflige milhares de famílias maranhenses, o Plano Estadual de Habitação de Interesse Social toma por base as mesorregiões maranhenses e trabalha com as especificidades próprias de nos-sa população nativa – significativamente composta por quilombolas, indígenas, ciganos e suas práticas produtivas baseadas no extrativismo vegetal e animal. Mas também considera o complexo contexto sócioeconômico mais recente, fortemente dinamizado por investimentos de grande escala que, localiza-dos em várias áreas do Estado, obrigou o PEHIS/MA a relacionar nossas demandas habitacionais com a economia de cada região, suas características socioculturais, seus fluxos migratórios e suas projeções futuras.

Desta forma, o Plano consegue expor um quadro no qual os números atuais e as necessidades do amanhã variam conforme a dinâmica de cada território, a exigir, por parte do Governo do Estado e das Prefeituras Municipais, diferentes estratégias no enfrentamento da questão habitacional. E este é o grande desafio que a implementação do PEHIS/MA apresenta aos gestores públicos maranhenses: uma vez concluída a elaboração do Plano, definidas as características e especificidades das demandas regionais, indicada a proporção dos recursos públicos a serem aplicados pela União, Estado e Municí-pios, torna-se fundamental avançar no desenho institucional que, atento às características regionais, transformará o planejamento em realidade.

Para tanto, devemos iniciar esforços na definição de uma estruturação administrativa que crie e solidifique comprometimento e parcerias entre o Governo do Estado e as Prefeituras em favor da solução do problema habitacional do Maranhão. Ao compatibilizar as diretrizes e metas do Plano Estadual de Habitação de Interesse Social com aquelas apontadas pelos respectivos Planos Municipais, estaremos superando uma fase na qual as atuações isoladas e os projetos fragmentados nos impediram de racio-nalizar recursos e qualificar obras. Por este caminho, nossa política habitacional não ficará desvinculada das demais políticas públicas e, longe de ser uma ação exclusivamente focada na construção e melhoria

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das condições das moradias, passará a considerar de forma conjunta e articulada também o sanea-mento e o meio ambiente, o transporte e a gestão urbana, sempre em busca de cidades mais justas e sustentáveis, acessíveis a todos os nossos concidadãos.

São Luís, Maranhão, Fevereiro de 2012

Governo do Estado do MaranhãoSecretaria de Estado das Cidades e Desenvolvimento Urbano

SECID

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1 INTRODUÇÃO

O Plano Estadual de Habitação de Interesse Social do Maranhão tem por objetivo central a quan-tificação e a qualificação da oferta e das necessidades habitacionais, tendo-se em conta a evolução recente da economia estadual – consideradas as cinco mesorregiões do Maranhão – e eventuais limites e potencialidades do quadro político-institucional-legal-financeiro concernente ao setor habitacional, no âmbito estadual.

Assim, levam-se em conta aspectos econômicos, urbanísticos, jurídicos e institucionais , bus-cando-se formular indicações e subsídios para um plano de ação que, no âmbito do PEHIS-MA, deverá ser executado – sob a coordenação da SECID – ao longo do período 2012-2023.

No decorrer dos trabalhos, foram incorporados ao diagnóstico socioeconômico, habitacional e institucional aportes constituídos por: a) contribuições obtidas por meio de Oficinas Participativas – envolvendo poder público e sociedade civil – realizadas em cada uma das mesorregiões do Estado do Maranhão; b) elementos captados por meio de entrevistas com representantes de entidades públicas do setor habitacional, assim como representantes da sociedade civil e técnicos de secretarias estaduais do Maranhão.

Dessa forma, confluíram – no processo participativo de elaboração do PEHIS-MA – conheci-mento especializado concernente às dimensões socioeconômica, habitacional e institucional, e conhe-cimento, demandas e expectativas de técnicos e cidadãos envolvidos ou preocupados com a questão habitacional no Maranhão, bem como aportes de pessoas e agentes sociais que buscam contribuir para a efetividade de políticas públicas.

Sumariam-se, a seguir, os principais resultados do estudo que consubstancia o PEHIS-MA, pre-cedidos por uma seção que faz uma qualificação prévia da temática habitacional brasileira, antecipando--se o recurso metodológico de situar, em contexto mais amplo, a questão habitacional no Maranhão. Chame-se atenção para o fato de que os temas e resultados contemplados neste sumário executivo estão devidamente detalhados nos diversos produtos que compõem o PEHIS-MA.

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2. SOBRE A QUESTÃO HABITACIONAL E A POLÍTICA HABITACIONAL NO BRASIL

O equacionamento do problema da habitação no Brasil se mantém como um desafio ao poder pú-blico, que não consegue suprir satisfatoriamente crescentes carências habitacionais das famílias mais pobres. Esta situação se agrava a partir da década de 1980, com a redução dos investimentos no setor habitacional, especialmente após a extinção do Banco Nacional de Habitação (BNH), no final de 1986.

O crescente processo de descentralização e municipalização, impulsionado pela Constituição de 1988 e pela reforma tributária, que amplia os recursos dos municípios, conferiu maior autonomia aos governos municipais para formular políticas específicas. O Estatuto da Cidade contribui, desde 2001, para a consolidação de mudanças decorrentes desse processo.

Mudanças institucionais vêm se processando de forma distinta nas diversas unidades da Fede-ração e nos diversos municípios, segundo a incorporação e a institucionalização de canais de gestão democrática e de instrumentos de planejamento urbano, como, também, de acordo com a prioridade conferida à alocação de recursos para habitação. A política de governos estaduais que sofreram o impacto da extinção das respectivas COHABs mantém-se ainda presente no setor habitacional, espe-cialmente quando muito dos municípios permanecem pouco estruturados para enfrentar esta questão, como ocorre no Estado do Maranhão. Nesse sentido, a política habitacional estadual pode adquirir um papel de coordenação geral, de definidor de padrões de políticas a serem adotadas, de incentivo e apoio institucional aos municípios mais necessitados.

A Política Nacional de Habitação1 , instituída em 2005, tem como princípios declarados a descentralização, a articulação e a cooperação entre as três esferas de governo – federal, estadual e municipal – a exemplo de outras políticas nacionais, como as de educação e saúde, de modo a promover integração das ações e melhor aplicação dos recursos financeiros, frente ao grande desafio de possi-bilitar acesso à moradia a todos os segmentos da população. Nesse sentido, no contexto de um país em que 11 milhões de domicílios2 estão em condições inadequadas de moradia quanto à infraestrutura urbana – o que representa quase ¼ do estoque de moradias (22,3%) –, e cujo déficit habitacional é de cerca de 5,5 milhões de residências (9,6% do estoque habitacional), a referida Política assume papel de extrema importância, surgindo como meio apto a tornar a questão da habitação uma prioridade nacional, esperando-se que proporcione democratização do acesso à terra urbanizada e à moradia digna (MINIS-TÉRIO DAS CIDADES, 2011).

Para tanto, foi concebido o Sistema Nacional de Habitação de Interesse Social (SNHIS) como o principal instrumento desta Política, por meio do qual o Ministério das Cidades estabelece linhas de financiamento, programas de investimentos habitacionais e políticas de subsídios, a serem detalhados e implementados a partir de processos de planejamento participativo, no Plano Nacional de Habitação e nos planos locais e estaduais.

O SNHIS, instituído em 2005, impõe a Estados e municípios a necessidade de criar e aperfeiçoar quadro normativo próprio, criando mecanismos administrativos, no âmbito das respectivas políticas habitacionais, que permitam atender às exigências dos Planos Diretores.

A elaboração do PEHIS-MA insere-se nesse contexto de mudanças do quadro institucional do país. Para o desenvolvimento deste PEHIS faz-se necessário examinar a realidade, considerando-se duas vertentes: análise do setor habitacional do município no contexto da dinâmica econômica e da ex-

1 Elaborada pelo Ministério das Cidades, por meio de processo participativo, e instituída pela Lei nº 11.124, de 16 de junho de 2005. 2 Conforme estudo realizado pela Fundação João Pinheiro (FJP) em parceria com o Ministério das Cidades, referente ao ano de 2008 e divulgado em 2011, que traz indicadores baseados em informações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD, 2008), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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pansão demográfica, com identificação e quantificação de tendências de expansão urbana e habitacio-nal, bem como de necessidades habitacionais, abordando-se aspectos socioeconômicos, urbanísticos e jurídicos; exame do contexto institucional em que se insere o PEHIS-MA, envolvendo o arcabouço legal e institucional do Estado do Maranhão referente à temática habitacional e à possibilidade de financia-mento e de enfrentamento de necessidades habitacionais. Portanto, o Plano Nacional de Habitação e o Sistema Nacional de Habitação de Interesse Social são levados em conta para a elaboração de diretrizes do PEHIS-MA, visando-se qualificar e planejar a intervenção do poder público, considerado um horizonte temporal de 12 anos.

São retratadas carências e potencialidades do Maranhão, unidade da Federação que se destaca no contexto nacional como território em que é muito expressiva a precariedade habitacional. Trata-se de um trabalho multidisciplinar, que contempla dimensões referentes à socioeconomia, ao problema fundiário, à temática habitacional e a aspectos institucionais, e constitui análise que inclui uma visão mesorregional, com destaques concernentes a regiões de planejamento3 .

Como recurso metodológico, procedeu-se à realização de oficinas de trabalho – participativas, nos moldes referidos na Introdução a este Sumário Executivo –, assumindo-se que tal estratégia de planejamento tem como substrato o pressuposto de que a ação do poder público, buscando a partici-pação ativa de agentes sociais representativos, deve contribuir para redução de descompassos entre a dinâmica da expansão econômica e o padrão de desenvolvimento social.

No caso em apreço, a questão habitacional – temática central do estudo – representa uma de-manda básica da população que vem sendo objeto de atenção, no plano de políticas públicas do governo federal, por meio de ações de planejamento participativo consubstanciadas na elaboração de planos estaduais e planos locais de habitação de interesse social.

O problema habitacional, que se agrava devido à pressão exercida por problemas decorrentes do acelerado processo de ocupação urbana, tem ocupado lugar relevante na agendade diversos organismos internacionais. Dados da Organização das Nações Unidas (ONU) indicam que, no final da década de 2000, um terço de toda a população urbana mundial vivia em assentamentos pre-cários e que, em todo o mundo, cerca de 900 milhões de pessoas passam por problemas semelhantes aos enfrentados por brasileiros que não têm acesso a moradia digna.

O déficit habitacional brasileiro, meramente quantitativo, é da ordem de 5,5 milhões de unida-des4 . O país carece de moradia para 4,6 milhões de famílias em áreas urbanas e 900 mil em áreas rurais. O déficit quantitativo estimado para as faixas de renda familiar de até três salários mínimos é de 4,9 milhões de moradias, concentrado principalmente nas regiões metropolitanas. Pelos dados censitários disponíveis, o déficit habitacional para a faixa de renda acima de cinco salários mínimos decresceu – entre 1991 e 2000 –, passando de 15,7% para 11,8%. Para o ano de 2008 foi estimado um déficit de 3,4% nessa mesma faixa de renda5.

Nesse contexto, o Estado do Maranhão se apresenta com características peculiares. Situado no Nordeste brasileiro, possui uma população rural ainda significativa, o que se traduz em um expressivo déficit habitacional, com questões fundiárias relevantes a serem enfrentadas e questões específicas das populações tradicionais – indígenas, quilombolas – que requerem tratamento especial, devendo-se 3 As Regiões de Planejamento do Maranhão foram instituídas pela Lei Complementar nº 108 de 21.11.2007, fruto de um esforço coletivo para novo ordenamento do território es-tadual, em consonância com a Orientação Estratégica de Governo e as demandas da população, em trabalho coordenado pela Secretaria de Estado de Planejamento e Orçamento (SEPLAN). Foram definidas 32 Regiões de Planejamento para o Estado: região da Baixada Maranhense, da Chapada das Mesas, da Ilha do Maranhão, da Pré-Amazônia, das Serras, do Alpercatas, do Alto Munim, do Alto Turi, do Baixo Balsas, do Baixo Itapecuru, do Baixo Munim, do Baixo Turi, do Delta do Parnaíba, do Flores, do Gurupi, do Litoral Ocidental, do Mearim, do Médio Mearim, do Médio Parnaíba, do Pericumã, do Pindaré, do Sertão Maranhense, do Tocantins, dos Carajás, dos Cocais, dos Eixos Rodo-Ferroviários, dos Gerais das Balsas, dos Guajajaras, dos Imigrantes, dos Lagos, dos Lençóis Maranhenses e região dos Timbiras (SEPLAN, 2008).

4 Conforme estimativas da Fundação João Pinheiro referentes ao ano de 2008. 5 A significativa redução acima informada se explica, em grande parte, por mudança de metodologia da estimação, deixando-se de considerar como déficit habitacional 30% das famílias conviventes, em face da constatação, pela PNAD 2007, de que nem todas as famílias conviventes desejavam uma nova moradia.

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considerar questões culturais e problemas estruturais. As necessidades habitacionais que determina-dos polos de desenvolvimento econômico ampliam merecem, por sua vez, serem levadas em conta na projeção de necessidades habitacionais futuras.

Deve-se, por fim, salientar que a implementação do PEHIS-MA – ao longo do período 2012-2023 – necessitará da capacidade da gestão estadual de fazer arranjos institucionais tendo em conta a Política Nacional e a Política Estadual de Habitação de Interesse Social.

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3 A ECONOMIA MARANHENSE: CRESCIMENTO DIFERENCIADO, CONCENTRAÇÃO ESPACIAL E BAIXA DIVERSIFICAÇÃO

Conforme a linha metodológica em que se apoia o estudo agora sumariado, é essencial que se-jam destacados traços-chave e particularidades da economia maranhense, base material e institucional que potencializa, condiciona e baliza possibilidades de alcance satisfatório de políticas públicas.

A economia maranhense, que recentemente vem se beneficiando de destacado padrão de crescimento, gera o quarto maior PIB no Nordeste (17º no país) e logra obter ganhos de importância relativa na economia nacional, em proporção que, mesmo pequena em termos absolutos, revela-se ex-pressiva, quando devidamente contextualizada.

O crescimento da importância relativa do Maranhão – na faixa de 20%, entre 2002 e 2008, tanto no plano nacional (1,05% para 1,27%) quanto no contexto regional (8,1% para 9,7%) – é expressivo no âmbito do Nordeste (que se mantém, há mais de três décadas, no entorno de 13,0% de participação no produto nacional). Portanto, o Maranhão ganha importância relativamente a outros Estados da região, o que pode ser retratado via comparação de indicadores globais de crescimento do PIB no referido perí-odo: 46,0% do Estado versus 27,9% do Brasil e 31,5% do Nordeste. O gráfico 1 permite que se visualize a evolução diferenciada dessa economia estadual em contexto mais amplo.

Gráfico 1 Brasil, Região Nordeste e Estado do MaranhãoÍndice de crescimento do PIB2002-2008

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SOCIAL DO ESTADO DO MARANHÃO PEHIS MA

3. A ECONOMIA MARANHENSE: CRESCIMENTO DIFERENCIADO, CONCENTRAÇÃO ESPACIAL E BAIXA DIVERSIFICAÇÃO Conforme a linha metodológica em que se apoia o estudo agora sumariado, é

essencial que sejam destacados traços-chave e particularidades da economia maranhense, base material e institucional que potencializa, condiciona e baliza possibilidades de alcance satisfatório de políticas públicas.

A economia maranhense, que recentemente vem se beneficiando de destacado padrão de crescimento, gera o quarto maior PIB no Nordeste (17º no país) e logra obter ganhos de importância relativa na economia nacional, em proporção que, mesmo pequena em termos absolutos, revela-se expressiva, quando devidamente contextualizada.

O crescimento da importância relativa do Maranhão – na faixa de 20%, entre 2002 e 2008, tanto no plano nacional (1,05% para 1,27%) quanto no contexto regional (8,1% para 9,7%) – é expressivo no âmbito do Nordeste (que se mantém, há mais de três décadas, no entorno de 13,0% de participação no produto nacional). Portanto, o Maranhão ganha importância relativamente a outros Estados da região, o que pode ser retratado via comparação de indicadores globais de crescimento do PIB no referido período: 46,0% do Estado versus 27,9% do Brasil e 31,5% do Nordeste. O gráfico 1 permite que se visualize a evolução diferenciada dessa economia estadual em contexto mais amplo.

Gráfico 1 Brasil, Região Nordeste e Estado do Maranhão Índice de crescimento do PIB 2002-2008

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2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

Brasil

Região Nordeste

Maranhão

Fonte: IBGE - Contas Regionais. Elaboração Ceplan.

Contrapontos a essa favorável posição relativa advêm da concentração setorial e espacial da economia maranhense. No primeiro plano, predominam certos segmentos industriais associados a ferro, siderurgia e alumínio, e segmentos agrícolas ou

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Contrapontos a essa favorável posição relativa advêm da concentração setorial e espacial

da economia maranhense. No primeiro plano, predominam certos segmentos industriais associados

a ferro, siderurgia e alumínio, e segmentos agrícolas ou agroindustriais vinculados ao agronegócio da

soja e pecuária bovina, com forte vinculação ao mercado externo. Trata-se de uma potencialidade que

vem beneficiando o Maranhão em um período favorável do comércio externo; entretanto, esse mes-

mo fator pode ser identificado como uma fragilidade da economia maranhense em conjunturas inter-

nacionais de crise, quando há desaceleração da demanda por commodities (industriais e agrícolas).

Tal concentração setorial também se revela na atividade agrícola: as cinco principais cultu-

ras do Maranhão – arroz, soja, mandioca, milho e cana-de-açúcar – respondem, conjuntamente, por

mais de 90% do total do valor bruto da produção estadual desse tipo de cultura, com destaque para

a produção de soja, que responde por mais de 1/3 do valor da produção de lavouras temporárias do

Maranhão, sendo o equivalente a 27,9% do valor da produção nordestina e a 2,4% da produção bra-

sileira de soja.

No que concerne à atividade pecuária, o Maranhão possui expressivos rebanhos de bovinos,

suínos e galináceos, destacando-se o efetivo de bovinos, o único que apresenta crescimento entre

2002 e 2009. A importância relativa da pecuária maranhense pode ser percebida mais adequadamen-

te quando examinada nos planos regional e nacional. De fato, no decorrer dos anos 2000 a 2009, a

pecuária bovina do Maranhão evolui de um efetivo próximo de 4,1 milhões de cabeças no ano inicial

para 6,9 milhões no final da série – um crescimento anual de 5,9%.

No mesmo período, a pecuária bovina brasileira cresce a 2,1 % ao ano, sendo de 2,5% o

incremento anual do efetivo de bovinos no Nordeste. Por outro lado, o efetivo bovino maranhense,

em 2009, representava 24,3% do total do Nordeste, região que participava com 13,8% do efetivo

brasileiro. Por fim, o ranking dos Estados brasileiros em termos de efetivo bovino, em 2009, tinha o

Maranhão em 12º lugar, perdendo – entre os Estados do Nordeste – apenas para a Bahia (9º lugar).

Portanto, esses indicadores revelam uma posição relativa de destaque do Maranhão na pecuária

bovina, nos planos regional e nacional. Nesse contexto, assinale-se que a pecuária bovina tem impor-

tância econômica relevante para a produção de carne, mercadoria com considerável valor comercial

nos mercados interno e externo.

É útil, portanto, destacar que a mesma economia que vem se beneficiando de vigoroso influ-

xo de investimentos industriais, ao mesmo tempo tem face agropecuária relativamente expressiva.

No que se refere à configuração espacial da economia maranhense, o Norte do Maranhão

responde por 50,7% do PIB estadual; a capital, São Luís, isoladamente gera 76,0% do produto desta

mesorregião, o equivalente a 38,5% do produto estadual. Portanto, a capital do Maranhão responde

por 50,5% da produção industrial do Estado (um grau de concentração industrial bem característico

dessa economia) – o que deverá se manter ou mesmo se ampliar, considerando-se que, do volume

de investimentos implantados e em perspectivas no Maranhão, R$ 74,7 bilhões (dois terços do total)

constituem a porção direcionada à mesorregião Norte, permanecendo a capital como núcleo concen-

trador. As Tabelas 1 e 2, a seguir, sintetizam a configuração espacial da socioeconomia maranhense

segundo indicadores globais de população e produto.

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Tabela 1MARANHÃO e MesorregiõesPopulação, crescimento populacional, taxa de urbanização, densidade demográfica2010

Tabela 2MARANHÃO – MesorregiõesProduto Interno Bruto: distribuição e crescimento2002-2008

Estabelecida uma visão global da concentração espacial da economia maranhense, é útil

que se detalhem informações sobre o grande polo concentrador, a mesorregião Norte, na qual obvia-

mente se destaca a capital São Luís, como já assinalado. Se forem considerados, juntamente com

a capital, os municípios de São José do Ribamar e Paço do Lumiar (R$ 253,4 milhões), Pinheiro (R$

245,5 milhões) e Itapecuru Mirim (R$ 215,2 milhões), estes cinco municípios (com PIB superior a R$

200 milhões) geram 82,0% do produto e abrigam 54,6% da população da mesorregião6 . Considere-se,

ademais, que o conjunto destes cinco municípios compreende um espaço em que operam grandes

empreendimentos industriais da economia maranhense.

6 Os valores de produto se referem ao ano de 2008; os de população, a 2010.

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Portanto, essas informações adicionam um traço importante da concentração econômica salientada neste capítulo: não mais que cinco municípios, de um conjunto de 60, praticamente defi-nem a economia de uma mesorregião cuja área (52.691,7 km2) constitui 15,9% do território estadual.

Ademais, constata-se que os cinco municípios acima destacados (São Luís incluído) respon-dem por cerca de 82,0% do produto da mesorregião Norte; disso decorre que esses cinco municípios geram cerca de 42,0% do PIB estadual. O peso definidor é o da capital, que – reitere-se – gera três quartos do PIB desta mesorregião.

Tal configuração espacial da economia obviamente traz reflexos na variável produto per capi-ta e pode gerar certas singularidades, a depender da dimensão populacional do município. No caso da capital, São Luís, o produto per capita (base anual, por habitante, referente a 2008) de R$ 14.921,00 – quase duas vezes a média da região (R$ 7.784,00) e, portanto, bem acima da média estadual (R$ 6.104,00) – espelha a grande concentração de atividades econômicas do terciário e da indústria, do que resulta um alto produto por habitante, em um município cujo contingente populacional é múltiplas vezes maior que o de qualquer outro, na mesorregião e no Estado. Por outro lado, Bacabeira (pouco mais de 15 mil habitantes e PIB per capita de R$ 8.287) e Igarapé do Meio (pouco mais de 12 mil habitantes e PIB per capita de R$ 9.251) também se situam acima da média regional – o que decorre da combinação de atividades econômicas de porte considerável com a pequena dimensão populacio-nal desses municípios. A propósito, o município de Bacabeira deve ampliar bastante o peso relativo no PIB maranhense, na medida em que se ampliem e se consolidem efeitos da Refinaria Premium I – empreendimento da Petrobras, atualmente em processo de implantação, com início de operação previsto para 2016.

É importante que se tenha em conta o significado, em termos sociais, da variável produto per capita, que reflete a média – por habitante – do valor agregado pelas atividades econômicas em um determinado território. Observe-se que tal média não necessariamente reflete distribuição da riqueza gerada pela economia, o que depende de como se processa a repartição dessa riqueza entre lucros, salários, impostos etc. – ou seja, de como se dá a apropriação do valor econômico gerado. Um fator importante que tem impactos sobre os efeitos de um determinado empreendimento (por exemplo, industrial) sobre um determinado espaço é o grau com que tal empreendimento se vincula a outras atividades econômicas e propicia geração de empregos (e renda do trabalho) no entorno. Outro aspecto é o padrão tecnológico do empreendimento e a resultante relação emprego/produto: quanto menor tal coeficiente – considerada determinada média salarial – menor a resultante massa de salá-rios. Ademais, se o empreendimento for essencialmente exportador e com escassa vinculação a ou-tros segmentos da economia no território, boa parte do valor econômico gerado não será internalizada nesse território. Uma forma de se qualificar resultados obtidos a partir do PIB per capita é contrapor tal indicador a informações sobre a renda per capita, estimada com base em pesquisas domiciliares.

A esse respeito, considerem-se – para os municípios acima destacados – valores da renda per capita referentes a 2010, produzidos pelo IBGE (Censo Demográfico). A capital, São Luís, tem uma renda per capita mensal de R$ 794,76 – o que equivale a cerca de R$ 9.500,00 em termos anu-ais – portanto, bem abaixo do valor do PIB per capita; além disso, a capital do Maranhão teria uma proporção de 3,0% de domicílios em situação de miséria (renda mensal de R$ 1,00 a R$ 70,00); em

termos de pessoas, seriam 35.814 indivíduos nesse patamar de renda. O município de Bacabeira,

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segundo dados da mesma fonte, teria uma renda per capita mensal de R$ 266,03 ou menos de R$

3.200,00 / ano, bem inferior ao valor do produto médio; 17,0% dos domicílios do município estariam

no patamar de miséria, situação em que se encontrariam 3.012 indivíduos, alta proporção de um

pequeno contingente populacional. Já o município de Igarapé do Meio – com uma renda per capita

mensal de R$ 249,09 (menos de R$ 3.000,00 / ano), 22,0% dos domicílios em situação de miséria,

ou, em termos individuais, 3.263 pessoas nessa condição – estaria, considerados o maior produto

médio e o menor contingente populacional, em pior situação relativamente a Bacabeira. Portanto, os

valores de produto médio não necessariamente espelham o perfil distributivo da riqueza gerada em

um determinado espaço socioeconômico. Saliente-se que as comparações aqui realizadas envolvem

o produto médio do ano de 2008 versus a renda per capita de 2010; ou seja, caso houvesse disponi-

bilidade de informação sobre o PIB per capita de 2010 (cifra que incorporaria o crescimento de dois

anos), a discrepância entre os dois indicadores seria ainda maior. Ademais, mencione-se que a renda

média para o país como um todo é de R$ 518,00; portanto, exceto a capital do Maranhão, todos os

outros municípios destacados se situam em patamar inferior ao que representa a média brasileira.

A dimensão populacional – base para a produção social de valor econômico, que ao mesmo

tempo sofre transformações decorrentes da evolução da economia – revela, em termos de configura-

ção espacial, um perfil que se associa às especificidades espaciais da economia, acima consideradas.

A população maranhense cresceu 18% no período 2000-2010, o que resulta em um cres-

cimento médio de 1,5 % a.a. – sendo a mesorregião Norte (2,0 % a.a.) e a mesorregião Sul (1,8 %

a.a.) as que crescem em ritmo superior à média estadual, acompanhando o dinamismo das respec-

tivas economias. Em ambas as mesorregiões, o componente migratório parece contribuir de modo

significativo para o crescimento da população, face à dinâmica econômica e social que nelas se

desenvolve. A primeira sedia a Região Metropolitana da Grande São Luís, onde se localiza a capital do

Estado, e concentra grandes empreendimentos industriais, além de um significativo setor terciário e

importantes estruturas administrativas do setor público federal e do estadual, e a segunda desenvolve

atividade da soja concentrada em alguns municípios da região. Por ser uma atividade agropecuária

intensamente mecanizada, o complexo da soja gera uma dinamicidade que atrai população, porém

concentrando-a nas cidades, o que explica o intenso crescimento da população urbana do Sul mara-

nhense. Obviamente, o Norte tem expressiva importância em termos de problemática habitacional,

comparativamente ao Sul (cujo contingente populacional, de pouco mais de 300 mil habitantes em

amplo território, é muito inferior ao de todas as outras regiões), embora em termos qualitativos –

questões sociais que envolvem disputa pela terra e acesso a habitação por segmentos sociais desfa-

vorecidos – não se deva fazer grande distinção quando se trata de objetivos de política pública.

Destaque-se também que a economia maranhense é igualmente marcada por grande con-

centração no âmbito do comércio exterior. Do lado das exportações, seis empresas respondem por

mais de 80,0% da receita de exportações do Estado – entre as quais a Vale, isoladamente, gera cerca

de metade do valor total. No que concerne às importações, uma única empresa (Petrobras) responde

por mais de 80,0% das compras ao exterior.

Por outro lado, são bastante ilustrativos os dados sobre a configuração da pauta de exporta-

ções – conforme sumaria a Tabela 3, da qual se extraem as seguintes evidências: a) insumos indus-

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PLANO ESTADUAL DE HABITAÇÃO DE INTERESSESOCIAL DO ESTADO DO MARANHÃO PEHIS MA

triais constituem o grupo de produtos que respondem por 84,1% das exportações do Maranhão em

2010; b) em termos globais, o perfil das exportações maranhenses compreende 98,2% de bens inter-

mediários – portanto, de inputs que alimentam o processo produtivo de outras economias no exterior;

c) o segmento referente a bens acabados (de consumo) tem ínfima participação; d) esses indicadores

dão base para alegações sobre o caráter de “enclave” do núcleo moderno da indústria maranhense.

Tabela 3 Estado do Maranhão Valor das exportações, segundo tipologia de produtos2010

Ademais, anote-se que três categorias dos principais produtos exportados respondem por

96,5% das vendas externas do Maranhão em 2010: minério de ferro e produtos de ferro (58,5%);

alumina calcinada e outros produtos de alumínio (23,9%); soja (14,1%). Trata-se de conhecida e mar-

cante característica da economia maranhense.

No que respeita à pauta de importações, sete categorias de produtos respondem por cerca

de 90,0% das compras do Maranhão no exterior: óleo diesel (65,0%); querosene de aviação e outras

gasolinas (18,1%); arroz semi-branqueado, não parboilizado (1,7%); trilhos de aço (1,5%); cloretos de

potássio (1,4%); hidróxido de sódio (1,3%); coque de petróleo calcinado (1,1%) – os dois primeiros

perfazendo mais de 80% do total. Portanto, também no flanco das compras externas, a economia

maranhense revela concentração.

A concentração setorial (industrial e agrícola) tem como espelho baixa diversificação econô-

mica, o que constitui traço singular da economia do Estado. Ocorre que tal configuração econômica

– em que a forte vinculação ao mercado externo tem papel destacado – é associada a um relativa-

mente baixo efeito de encadeamento, o que não potencializa impactos significativos de geração de

ocupações e renda em outras atividades industriais.

Nesse contexto, gêneros industriais com maior relação emprego/produto, a exemplo de pro-

dutos de minerais não-metálicos – que inclui atividades vinculadas à construção civil, inclusive a de

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PLANO ESTADUAL DE HABITAÇÃO DE INTERESSESOCIAL DO ESTADO DO MARANHÃO PEHIS MA

cerâmica (telha, tijolos, pisos, entre outros produtos) – podem ser inseridos em programas públicos

de adensamento de cadeias produtivas. Portanto, em um Estado que vem recebendo expressivo vo-

lume de investimentos – o que tende a gerar significativos impactos sobre a expansão imobiliária e a

demanda de habitações –, o PEHIS-MA pode ser instrumento importante em um contexto de adensa-

mento da cadeia produtiva da construção civil.

A implementação, a execução e a manutenção do PEHIS-MA deverão enfrentar restrições

e limites decorrentes da feição socioeconômica do Maranhão associada ao perfil de uma economia

concentrada espacial e setorialmente, além de detentora de baixo grau de diversificação – caracte-

rísticas que só a médio e longo prazo poderiam ser significativamente minimizadas. Associe-se aos

fatores mencionados a precária qualificação e o baixo rendimento médio da força de trabalho mara-

nhense, aspectos a seguir incorporados à discussão.

A esfera que espelha a estrutura e o perfil da economia – o mercado de trabalho – tem

traços que, embora típicos da economia brasileira e, mais ainda, da economia nordestina, no Mara-

nhão assumem maior importância, a exemplo da elevada proporção de informalidade das relações de

trabalho, do reduzido grau de escolaridade da população ocupada, da baixa renda média do trabalho,

da desigualdade na distribuição da renda pessoal. Disso resulta expressiva proporção de pessoas em

patamar inferior de remuneração do trabalho, o que constitui um obstáculo a programas habitacionais

que dependam de contribuição relevante do beneficiário: portanto, a materialização de programas

habitacionais com significativo subsídio do poder público parece ser o caminho mais viável.

Adicionando-se a esse quadro a questão das finanças do Estado do Maranhão, observe-se

que o resultado primário que este Estado logra alcançar reflete uma situação financeira pouco con-

fortável. Um desdobramento dessa situação, no que concerne ao objeto do estudo do qual se extrai

o presente sumário, é que o enfrentamento de novas demandas na área habitacional necessitaria

de significativos aportes de recursos do Governo Federal. A limitada capacidade de investimento do

Governo Estadual é um problema a ser resolvido de modo a se remover um importante obstáculo à

execução, pelo Estado, de novos programas de significativa dimensão socioeconômica.

Ademais, é necessário que se tenha em conta o caráter recorrente – nas Oficinas realizadas

em todas as mesorregiões – do registro de aspectos negativos da expansão econômica, nos espaços

em que as economias locais vêm se beneficiando de novos investimentos. De um lado, crescimento

desordenado e prejuízos ao meio ambiente e agravamento de desequilíbrios sociais. Por outro lado,

tais desafios encontram fragilidade do setor público (em particular, mas não exclusivamente, o muni-

cipal) em termos de capacidade de gestão e de planejamento para enfrentar desdobramentos negati-

vos da expansão econômica. Outro aspecto recorrente foi a referência a “interferências políticas” que

frequentemente estariam prejudicando o alcance de melhores resultados de ações do setor público.

Não se deve, por fim, subestimar – no que respeita a limites e possibilidades de resultados

satisfatórios na implementação do PEHIS-MA – a condicionante representada pela própria economia,

cuja rota de crescimento precisa ser sustentada. O reconhecimento de tal condicionante também

implica que, quando o crescimento mantém ritmo expressivo e sustentado, como recentemente vem

ocorrendo no Maranhão, a responsabilidade pública e da sociedade pelo alcance de metas satisfató-

rias é magnificada.

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PLANO ESTADUAL DE HABITAÇÃO DE INTERESSESOCIAL DO ESTADO DO MARANHÃO PEHIS MA

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4 QUANTIFICAÇÃO E QUALIFICAÇÃO DAS NECESSIDADES HABITACIONAIS

Reitere-se que a questão habitacional – temática central do estudo – consubstancia uma

demanda básica da população e vem sendo objeto de atenção, no plano de políticas públicas do go-

verno federal, por meio de ações de planejamento participativo materializadas em de Planos Estaduais

e Planos Locais de Habitação de Interesse Social, como mencionado na Seção 2.

No Brasil, conforme dados recentes do Censo de 2010, uma das questões agravantes é a

concentração urbana, especialmente nas regiões metropolitanas. O Brasil possui 36 Regiões Me-

tropolitanas (RM) que, somadas à Região Integrada de Desenvolvimento (RIDE) do Distrito Federal,

abrigam 46% da população brasileira (em torno de 87,5 milhões de habitantes). O maior incremento

demográfico vem ocorrendo nas cidades, que concentram grande parte da população. Os 15 municí-

pios mais populosos, com contingente superior a um milhão de habitantes, somam 40,5 milhões de

pessoas e representam 21,0% da população brasileira. As duas maiores regiões metropolitanas do

Brasil – São Paulo e Rio de Janeiro – somam cerca de 31,4 milhões de habitantes e concentram 19,5%

da população urbana do país. Por outro lado, há 3.902 municípios com menos de 20 mil habitantes,

representando 17% da população do país. No Maranhão, 127 dos 217 municípios têm contingente

populacional de no máximo 20 mil habitantes.

Por sua vez, o estoque de domicílios particulares permanentes do Estado do Maranhão soma

um total de 1.891 mil unidades, das quais 2/3 situam-se em áreas urbanas e 1/3 localiza-se em áreas

rurais. Tal proporção se mantém nas mesorregiões Norte, Oeste e Leste, com pequenas variações,

modificando-se na mesorregião Centro, que se apresenta com um perfil mais rural, e na qual os do-

micílios rurais chegam a representar 42% do total de domicílios. Na mesorregião Sul tal proporção é

menor, cerca de 30% (Tabela 4).

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PLANO ESTADUAL DE HABITAÇÃO DE INTERESSESOCIAL DO ESTADO DO MARANHÃO PEHIS MA

Tabela 4 Domicílios recenseados particulares por espécie, segundo mesorregiões e Estado do Maranhão. 2010

A distribuição espacial dos domicílios entre as mesorregiões revela que o Norte concentra cerca

de 40% do estoque estadual de domicílios, enquanto as mesorregiões Oeste e Leste têm participação

em torno de 20%, nestas regiões, observando-se uma proporção de 3,5 pessoas por domicílios – igual à

média estadual. Na mesorregião Centro, o número de domicílios corresponde a 14% do total do Estado,

sendo 3,4 a média de pessoas por domicílio. Finalmente, a mesorregião Sul responde por cerca de 5%

dos domicílios do Estado e apresenta a menor média (3,3) de pessoas por domicílio.

Os domicílios não ocupados englobam domicílios vagos, domicílios de uso ocasional e domicílios

fechados. Tais domicílios são considerados parte do estoque de moradias existentes, contemplados

como tal, conforme identificação realizada, em campo, pelo IBGE.

Os conceitos utilizados pelo IBGE para identificar o estoque de moradias não ocupadas são

(IBGE, 2011):

aDomicílio particular permanente fechado7 – é o domicílio particular permanente que estava

ocupado na data de referência, não tendo sido possível realizar a entrevista no momento da visita do

recenseador, por conta de ausência temporária dos moradores.

7 Para efeito de tabulação, estes domicílios foram considerados como ocupados.

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PLANO ESTADUAL DE HABITAÇÃO DE INTERESSE

SOCIAL DO ESTADO DO MARANHÃO PEHIS MA

A distribuição espacial dos domicílios entre as mesorregiões revela que o Norte concentra cerca de 40% do estoque estadual de domicílios, enquanto as mesorregiões Oeste e Leste têm participação em torno de 20%, nestas regiões, observando-se uma proporção de 3,5 pessoas por domicílios – igual à média estadual. Na mesorregião Centro, o número de domicílios corresponde a 14% do total do Estado, sendo 3,4 a média de pessoas por domicílio. Finalmente, a mesorregião Sul responde por cerca de 5% dos domicílios do Estado e apresenta a menor média (3,3) de pessoas por domicílio.

Os domicílios não ocupados englobam domicílios vagos, domicílios de uso ocasional e domicílios fechados. Tais domicílios são considerados parte do estoque de moradias existentes, contemplados como tal, conforme identificação realizada, em campo, pelo IBGE.

Os conceitos utilizados pelo IBGE para identificar o estoque de moradias não ocupadas são (IBGE, 2011):

Domicílio particular permanente fechado7 – é o domicílio particular permanente que estava ocupado na data de referência, não tendo sido possível realizar a

7Para efeito de tabulação, estes domicílios foram considerados como ocupados.

Tabela 4

Domicílios recenseados particulares por espécie, segundo mesorregiões e Estado do Maranhão. 2010

Estado e Mesorregiões Situação

do domicílio

Domicílios recenseados particulares

Domicílios recenseados particulares (2010)

Ocupados Partição urbano-rural (%)

% s/ Estado

Número de pessoas por

domicílio

Vagos Vagos de uso ocasional

Abs. % s/ dom Abs. % s/

dom

MARANHÃO Total 1.891.053 1.656.608 100,0 100,0 3,5 159.895 8,5 74.550 3,9

Urbana 1.199.809 1.075.659 64,9 100,0 3,5 94.053 7,8 30.097 2,5 Rural 691.244 580.949 35,1 100,0 3,5 65.842 9,5 44.453 6,4

Mesorregião Norte

Total 741.539 662.050 100,0 40,0 3,5 56.935 7,7 22.554 3,0 Urbana 486.838 440.042 66,5 40,9 3,5 35.680 7,3 11.116 2,3 Rural 254.701 222.008 33,5 38,2 3,6 21.255 8,3 11.438 4,5

RM Grande São Luís

Total 393.845 353.443 100,0 21,3 3,3 31.091 7,9 9.311 2,4 Urbana 326.313 296.296 83,8 27,5 3,3 23.647 7,2 6.370 2,0 Rural 67.532 57.147 16,2 9,8 3,2 7.444 11,0 2.941 4,4

Mesorregião Oeste

Total 401.809 351.884 100,0 21,2 3,5 34.625 8,6 15.300 3,8 Urbana 257.302 232.623 66,1 21,6 3,5 19.701 7,7 4.978 1,9 Rural 144.507 119.261 33,9 20,5 3,5 14.924 10,3 10.322 7,1

Mesorregião Centro

Total 270.503 232.660 100,0 14,0 3,4 25.772 9,5 12.071 4,5 Urbana 150.774 134.795 57,9 12,5 3,4 12.383 8,2 3.596 2,4 Rural 119.729 97.865 42,1 16,8 3,4 13.389 11,2 8.475 7,1

Mesorregião Leste Total 383.887 331.379 100,0 20,0 3,5 33.988 8,9 18.520 4,8

Urbana 240.765 212.543 64,1 19,8 3,5 20.580 8,5 7.642 3,2 Rural 143.122 118.836 35,9 20,5 3,5 13.408 9,4 10.878 7,6

Mesorregião Sul Total 93.315 78.635 100,0 4,7 3,3 8.575 9,2 6.105 6,5

Urbana 64.130 55.656 70,8 5,2 3,3 5.709 8,9 2.765 4,3 Rural 29.185 22.979 29,2 4,0 3,2 2.866 9,8 3.340 11,4

Fonte: IBGE Censo Demográfico 2010 .

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PLANO ESTADUAL DE HABITAÇÃO DE INTERESSESOCIAL DO ESTADO DO MARANHÃO PEHIS MA

aDomicílio particular permanente de uso ocasional – é o domicílio particular permanente que

servia ocasionalmente de moradia na data de referência, ou seja, era o domicilio usado para descanso

de fins de semana, férias ou outro fim, mesmo que, na data de referência, seus ocupantes ocasionais

estivessem presentes.

aDomicílio particular permanente vago – é o domicílio particular permanente que não tinha

morador na data de referência, mesmo que, posteriormente, durante o período da coleta, tivesse sido

ocupado.

Identificar o montante recenseado de domicílios vagos e, de certa forma, o de domicílios de uso

ocasional, que em época de pressão do mercado imobiliário pode ser posto em disponibilidade para

aluguel, pode se tornar um dado importante na formulação de políticas para provisão de habitações.

A Tabela 4 também contém informações sobre domicílios vagos e domicílios de uso ocasional,

conforme o Censo de 2010, para o Estado do Maranhão e respectivas mesorregiões. É importante sa-

lientar, contudo, que não há – no que respeita a domicílios recenseados qualificados como vagos ou de

uso ocasional – informações de certa relevância para fins de políticas habitacionais, a exemplo da faixa

de mercado a que esses domicílios se destinam.

O que se pode destacar é que são identificados como vagos 8,5% dos domicílios do Estado como

um todo (no meio urbano tal proporção é de 7,8%), o que representa um estoque de quase 160 mil e 95

mil domicílios particulares permanentes, respectivamente. O percentual de domicílios vagos no meio

rural é sempre superior ao verificado no meio urbano, em todas as mesorregiões; especialmente nas

mesorregiões Centro (11,2%) e Oeste (10,3%), bem como na Região Metropolitana da Grande São Luís

(11,0%).

O estoque de domicílios vagos mais representativo do Estado do Maranhão se encontra concen-

trado na mesorregião Norte, que reúne 35,7 mil desses domicílios, dos quais 2/3 se localizam na Região

Metropolitana da Grande São Luís (23,6 mil domicílios vagos). Esta informação deve ser levada em

consideração na formulação de uma política habitacional de provisão de moradias.

Deslocando-se a análise para a questão do déficit habitacional propriamente dito, saliente-se

que o déficit habitacional brasileiro, meramente quantitativo, é da ordem de 5,5 milhões de unidades8:

moradias para 4,6 milhões de famílias em áreas urbanas e 900 mil em áreas rurais.

Quanto ao déficit qualitativo – que diz respeito à densidade habitacional e ao padrão construtivo

da moradia, bem como à conexão com redes de infraestrutura urbanas – estima-se que 1/3 do total dos

domicílios urbanos permanentes do país, cerca de 16 milhões de moradias, apresenta algum tipo de ina-

dequação. Destes, cerca de 11 milhões de moradias carecem de, pelo menos, um dos serviços públicos

de abastecimento de água, esgotamento sanitário, coleta de lixo ou energia elétrica. A região Nordeste

apresenta o pior desempenho, com 3,9 milhões de domicílios com tal tipo de deficiência, o que corres-

ponde a 35,3% do total de domicílios inadequados no Brasil, segundo o componente de infraestrutura.

Com vistas a uma política habitacional que contemple a diversidade regional e dos municípios,

o Plano Nacional de Habitações (PlanHab), elaborado em 2008, parte do princípio de que entre os prin-

cipais mecanismos de produção dessas desigualdades socioterritoriais estão formas de acesso à terra

e de provisão habitacional. Pressupõe-se que a implantação de moradias em locais com melhores ou 8 Conforme estimativas da Fundação João Pinheiro para o ano de 2008.

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PLANO ESTADUAL DE HABITAÇÃO DE INTERESSESOCIAL DO ESTADO DO MARANHÃO PEHIS MA

piores condições de acesso a serviços, equipamentos e infraestrutura urbana define o maior ou menor

grau de apropriação de riqueza coletiva. Nesse sentido, o PlanHab define uma tipologia de municípios

brasileiros para atender à diversidade de situações de demanda habitacional a ser contemplada, di-

mensionando custos diferenciados para os programas habitacionais a serem implantados nos diversos

Estados da Federação.

Tal tipologia de municípios foi aplicada ao caso maranhense, conforme os mesmos critérios e a

mesma nomenclatura utilizada no PlanHab: E – Aglomerados e centros regionais; H1 – Centros urbanos

em espaços rurais com elevada desigualdade e pobreza, alta densidade, e próximos a centro dinâmico;

H2 - Centros urbanos em espaços rurais com elevada desigualdade e pobreza, com mais baixa densi-

dade; J – Pequenas cidades em espaço rural pobre, com baixo dinamismo; K - Pequenas cidades em

espaço rural pobre, com maior dinamismo. (Ver Cartograma 1).

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PLANO ESTADUAL DE HABITAÇÃO DE INTERESSESOCIAL DO ESTADO DO MARANHÃO PEHIS MA

Aglomerados e centros regionais do Norte e Nor-deste

Centros urbanos em espaços rurais com elevada de-sigualdade e pobreza e com mais alta densidade e próxima a centros dinâmicos

Centros urbanos em espaços rurais com elevada de-sigualdade e pobreza e com mais baixa densidade e relativamente isolados

Pequenas cidades em espaços rurais pobres, com baixo dinamismo

Pequenas cidades em espaços rurais pobres, com alto dinamismo

E

H1

H2

J

K

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PLANO ESTADUAL DE HABITAÇÃO DE INTERESSESOCIAL DO ESTADO DO MARANHÃO PEHIS MA

aestimativa do déficit habitacional básico acumulado, considerado como o déficit habi-tacional básico estimado em 2010 – ano censitário de referência das variáveis componentes do déficit habitacional, a exceção da variável famílias conviventes;

aestimativa das necessidades futuras de moradia para 2023, que se refere à parcela do déficit básico acumulado e não atendido acrescido da demanda por novas moradias decorrente do cres-cimento populacional.

O déficit habitacional acumulado é estimado em 544 mil moradias, em 2010, indicando a necessidade de construção de novas moradias, seja para suprir a necessidade das famílias que coabi-tam, seja para repor o estoque de moradias precárias. Destaque-se que o déficit habitacional na área rural é de 284,5 mil moradias, superando, em termos absolutos, o déficit habitacional urbano cujo montante é de 259,5 mil moradias. Essas informações constam da Tabela 5, que também inclui o nú-mero de domicílios improvisados, rústicos, tipo cômodo, com família convivente e o total de domicílios particulares permanentes. Por sua vez, o Cartograma 2 expressa a espacialização do déficit habitacio-nal básico, no Maranhão, por tipologia de municípios.

Tabela 5Estado do MaranhãoEstimativa do Déficit Habitacional Básico por situação do domicílio, segundocategorias de domícílios– 2010

Notas: 1) Déficit Habitacional Básico corresponde à soma dos Domicílios Rústicos, da Coabitação Fa-miliar, dos Domicílios Improvisados e Tipo Cômodo; 2) a categorização de um domicílio como rústico é associada a paredes não duráveis; 3) a estimativa para 2010 da variável “Família Convivente Secundá-ria” foi obtida mediante um modelo de regressão linear simples a partir da variável “Número médio de pessoas por domicílios” (cuja evolução revela tendência decrescente), considerada, ainda, a redução de 30% das famílias conviventes que não têm a intenção de constituir seu próprio domicílio.

27

PLANO ESTADUAL DE HABITAÇÃO DE INTERESSESOCIAL DO ESTADO DO MARANHÃO PEHIS MA

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PLANO ESTADUAL DE HABITAÇÃO DE INTERESSESOCIAL DO ESTADO DO MARANHÃO PEHIS MA

Destaque-se que, considerada a estimativa do déficit habitacional por mesorregiões, Destaque-se que,

considerada a estimativa do déficit habitacional por mesorregiões, constata-se que a Mesorregião

Norte concentra 39,0% do déficit habitacional estadual, e parte expressiva deste déficit se situa na

Região Metropolitana da Grande São Luís (12,6% do déficit habitacional do Estado). As mesorregiões

Leste e Oeste seguem em importância relativa de déficit habitacional, com 22,6% e 19,7% do déficit

habitacional estadual, respectivamente. É também na mesorregião Leste que este déficit se apresenta

mais representativo (37,2%). Tal expressividade é também observada na mesorregião Centro (34,8%) –

ver Tabela 6.

Tabela 6Estado do Maranhão e respectivas mesorregiõesEstimativas do Déficit Habitacional Básico - 2010

Conforme a Tabela 7, o déficit habitacional tem trajetória decrescente. Para o ano de 2023

– marco final do horizonte temporal do PEHIS – o déficit habitacional básico decresce em 15,7 mil

moradias, o que significa mais de 1,2 mil moradias por ano, no Estado. Observe-se que todas as mesor-

regiões maranhenses seguem a tendência de decréscimo do déficit habitacional, com variações nos

respectivos ritmos. A mesorregião Norte é aquela que apresenta um decréscimo mais expressivo do

déficit habitacional, reduzindo 6,1 mil moradias em 13 anos (quase 500 unidades por ano).

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PLANO ESTADUAL DE HABITAÇÃO DE INTERESSE

SOCIAL DO ESTADO DO MARANHÃO PEHIS MA

Destaque-se que, considerada a estimativa do déficit habitacional por mesorregiões, constata-se que a Mesorregião Norte concentra 39,0% do déficit habitacional estadual, e parte expressiva deste déficit se situa na Região Metropolitana da Grande São Luís (12,6% do déficit habitacional do Estado). As mesorregiões Leste e Oeste seguem em importância relativa de déficit habitacional, com 22,6% e 19,7% do déficit habitacional estadual, respectivamente. É também na mesorregião Leste que este déficit se apresenta mais representativo (37,2%). Tal expressividade é também observada na mesorregião Centro (34,8%) – ver Tabela 6.

Conforme a Tabela 7, o déficit habitacional tem trajetória decrescente. Para o ano de 2023 – marco final do horizonte temporal do PEHIS – o déficit habitacional básico decresce em 15,7 mil moradias, o que significa mais de 1,2 mil moradias por ano, no Estado. Observe-se que todas as mesorregiões maranhenses seguem a tendência de decréscimo do déficit habitacional, com variações nos respectivos ritmos. A mesorregião Norte é aquela que apresenta um decréscimo mais expressivo do déficit habitacional, reduzindo 6,1 mil moradias em 13 anos (quase 500 unidades por ano).

Tabela 6 Estado do Maranhão e respectivas mesorregiões Estimativas do Déficit Habitacional Básico - 2010

Estado, Mesorregiões e RM São Luis

Domicílios particulares

permanentes Total (1)

Estimativas do Déficit Habitacional

TOTAL URBANO RURAL

Abs % s/ o Estado

% s/ dom Abs % s/ o

Estado % s/ dom Abs % s/ o

Estado % s/ dom

Estado do MARANHÃO 1.653.701 543.938 100,0 32,9 259.450 100,0 15,7 284.488 100,0 17,2 Mesorregião Norte 661.108 211.708 38,9 32,0 105.618 40,7 16,0 106.090 37,3 16,0 RM Grande São Luis 353.040 68.521 12,6 19,4 57.035 22,0 16,2 11.486 4,0 3,3 Mesorregião Oeste 350.966 107.065 19,7 30,5 55.455 21,4 15,8 51.611 18,1 14,7 Mesorregião Centro 232.238 80.790 14,9 34,8 31.609 12,2 13,6 49.181 17,3 21,2 Mesorregião Leste 330.930 123.122 22,6 37,2 57.451 22,1 17,4 65.671 23,1 19,8 Mesorregião Sul 78.459 21.253 3,9 27,1 9.318 3,6 11,9 11.935 4,2 15,2 Fonte: Geosistemas. 2011. IBGE, Censos Demográficos 1991, 2000 e 2010.

(1) Exclui domicílios particulares improvisados, particulares permanentes não ocupados e domicílios coletivos.

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SOCIAL DO ESTADO DO MARANHÃO PEHIS MA

Tabela 7 Estado do Maranhão e respectivas mesorregiões Projeção do Déficit Habitacional Básico

Estado e Mesorregiões Déficit Habitacional Básico 2010 2011 2015 2019 2023

TOTAL Estado do MARANHÃO 543.938 543.165 537.289 532.380 528.254

Mesorregião Norte 211.708 211.407 209.120 207.210 205.604

Mesorregião Oeste 107.065 106.913 105.757 104.790 103.978

Mesorregião Centro 80.790 80.675 79.802 79.073 78.460

Mesorregião Leste 123.122 122.947 121.617 120.506 119.572

Mesorregião Sul 21.253 21.223 20.993 20.801 20.640 URBANO

Estado do MARANHÃO 259.450 276.385 291.607 304.325 315.014

Mesorregião Norte 105.618 112.512 118.708 123.886 128.237

Mesorregião Oeste 55.455 59.074 62.328 65.046 67.331

Mesorregião Centro 31.609 33.672 35.527 37.076 38.378

Mesorregião Leste 57.451 61.201 64.571 67.388 69.754

Mesorregião Sul 9.318 9.926 10.473 10.929 11.313 RURAL

Estado do MARANHÃO 284.488 266.780 245.682 228.054 213.241

Mesorregião Norte 106.090 99.487 91.619 85.045 79.521

Mesorregião Oeste 51.611 48.398 44.571 41.373 38.685

Mesorregião Centro 49.181 46.119 42.472 39.425 36.864

Mesorregião Leste 65.671 61.583 56.713 52.644 49.225

Mesorregião Sul 11.935 11.192 10.307 9.568 8.946

Fonte:Geosistemas. 2011. IBGE, Censos Demográficos 1991, 2000 e 2010.

Percebe-se também uma mudança no perfil do déficit habitacional ao longo do tempo, com tendência de decréscimo significativo do déficit rural e de crescimento do déficit urbano. De fato, o déficit habitacional rural do Maranhão decresce em 71,2 mil moradias no período 2010-2023, uma média de 5,5 mil habitações/ano. A Mesorregião Norte acompanha a tendência geral, com decréscimo do déficit rural em 26,6 mil moradias (2 mil moradias/ano). Em contraposição, o déficit urbano do Maranhão cresce em 55,6 mil moradias (4,3 mil moradias/ano). Novamente se destaca a Mesorregião Norte, com um acréscimo de 22,6 mil moradias no déficit urbano, o que em parte se explica pelo fato de se tratar de região de atração populacional. O acréscimo de déficit urbano na Mesorregião Leste é de 12,3 mil moradias e na Mesorregião Oeste é de 11,9 mil moradias. A Mesorregião Sul, com decréscimo no déficit total de 613 moradias no período 2010-2023, teria a particularidade de apresentar decréscimo de 3 mil moradias no déficit rural e acréscimo de 2 mil moradias no déficit urbano.

Naturalmente, estimativa do déficit habitacional no período em tela é sensível a políticas e programas habitacionais e pode ser modificada a depender de mudanças na provisão de moradias, seja por iniciativas de determinados segmentos sociais, seja por iniciativas do poder público. Nesse sentido, aponte-se a existência de uma produção

Tabela 7 Estado do Maranhão e respectivas mesorregiõesProjeção do Déficit Habitacional Básico

Percebe-se também uma mudança no perfil do déficit habitacional ao longo do tempo, com

tendência de decréscimo significativo do déficit rural e de crescimento do déficit urbano. De fato, o dé-

ficit habitacional rural do Maranhão decresce em 71,2 mil moradias no período 2010-2023, uma média

de 5,5 mil habitações/ano. A Mesorregião Norte acompanha a tendência geral, com decréscimo do dé-

ficit rural em 26,6 mil moradias (2 mil moradias/ano). Em contraposição, o déficit urbano do Maranhão

cresce em 55,6 mil moradias (4,3 mil moradias/ano). Novamente se destaca a Mesorregião Norte, com

um acréscimo de 22,6 mil moradias no déficit urbano, o que em parte se explica pelo fato de se tratar

de região de atração populacional. O acréscimo de déficit urbano na Mesorregião Leste é de 12,3 mil

moradias e na Mesorregião Oeste é de 11,9 mil moradias. A Mesorregião Sul, com decréscimo no déficit

total de 613 moradias no período 2010-2023, teria a particularidade de apresentar decréscimo de 3 mil

moradias no déficit rural e acréscimo de 2 mil moradias no déficit urbano.

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Naturalmente, estimativa do déficit habitacional no período em tela é sensível a políticas e

programas habitacionais e pode ser modificada a depender de mudanças na provisão de moradias, seja

por iniciativas de determinados segmentos sociais, seja por iniciativas do poder público. Nesse sentido,

aponte-se a existência de uma produção habitacional significativa no Estado do Maranhão voltada para

a população com renda familiar de até três salários mínimos. Segundo dados fornecidos pela Caixa Eco-

nômica Federal, foram concluídas 24,6 mil habitações em contratos firmados desde 2002, o que indica

que, provavelmente, a maioria dessas moradias já foi contemplada pelo Censo Demográfico de 2010.

Contudo, 82,6 mil moradias encontram-se em processo de construção e 11,4 mil habitações constam

de contratos em estudo na Caixa Econômica Federal. Estimando-se que 20% das habitações foram con-

cluídas após o Censo de 2010; 90% das habitações que se encontram com seus contratos ativos sejam

concluídos; e 50% das moradias que constam nos contratos em estudo na Caixa sejam efetivadas, o

Estado do Maranhão disporia de um estoque de cerca de 85 mil novas moradias a médio prazo.

Pode-se considerar, portanto, que tal redução ocorra no primeiro quadriênio de implementação

do PEHIS-MA, o que resultaria em uma redução do déficit habitacional básico previsto de 537,3 mil

moradias para 452,3 mil moradias, no quadriênio 2012-2015.

Outro dado importante para a redução do déficit habitacional, como já antecipado neste sumá-

rio executivo (ver Tabela 4), consiste na utilização de domicílios não ocupados, que somam os domicí-

lios vagos e de uso ocasional, os quais representam 43,0% do déficit habitacional do Estado do Mara-

nhão; especialmente os domicílios vagos9 – que no Maranhão totalizam 160 mil domicílios – reduziriam

o déficit habitacional do Estado para 384 mil moradias (29,4%), segundo estimativas para 2010.

Um dado expressivo a ser destacado é a concentração desses domicílios não ocupados (vagos

e de uso ocasional) na Região Metropolitana da Grande São Luís, que representa 1/3 do déficit habita-

cional da Mesorregião Norte, o que é bastante expressivo. Considerando-se apenas os 31 mil domicílios

vagos (Tabela 4), o déficit habitacional na Grande São Luís poderia ser reduzido em 45,2%.

A redução do déficit habitacional, levando-se em consideração a utilização desses domicílios

não ocupados, requer medidas ainda não adotadas pelo poder público. Dessa forma, essa variável não

foi considerada nas estimativas de redução do déficit habitacional.

A Tabela 8 contém dados sobre inadequação habitacional urbana, extraídos do Censo de 2010

(excetuando-se domicílios com inadequação fundiária – informação não disponível até o momento da

conclusão do estudo). A inadequação habitacional de moradias afeta a qualidade de vida dos mora-

dores e não está relacionada ao dimensionamento do estoque de habitações, e sim a especificidades

internas da habitação, uma vez que o dimensionamento da inadequação habitacional visa ao delinea-

mento de políticas voltadas para a melhoria dos domicílios existentes, ou para a infraestrutura básica,

ou ainda para regularização fundiária.

9 É importante lembrar, contudo, que não se tem informações mais detalhadas sobre o estoque de domicílios vagos recenseados pelo IBGE, tais como a faixa de mercado a que se destinam, ou condições de manutenção e de habitabilidade.

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Tabela 8Estado do Maranhão e mesorregiõesInadequação Habitacional Urbana de domicílios em termos de infraestrutura básica – 2010

Fontes: Dados básicos do IBGE (Censo Demográfico 2010). Elaboração Geosistemas.

Conforme ilustra a Tabela 8, o Estado do Maranhão apresenta, no ano 2010, um quadro de ina-

dequação de domicílios que afeta todas as mesorregiões. Tal quadro está estreitamente correlacionado

à condição de pobreza das famílias residentes, uma vez que a moradia é o núcleo de consumo da família

e reflete as condições de acesso a bens e serviços urbanos.

Os domicílios com inadequação fundiária totalizariam, em 2010, 54 mil unidades, concen-

trando 18 mil em cada uma das Mesorregiões Leste e Norte, onde se registra a maioria dos conflitos

fundiários do Estado do Maranhão.

Os domicílios com adensamento excessivo, que abrigam mais de três moradores por dormitó-

rio, totalizam 104 mil unidades, representando cerca de 10% dos domicílios urbanos do Estado do Mara-

nhão (Tabela 8). Os domicílios com adensamento excessivo concentram-se em 40,0% na Mesorregião

Norte, sendo de 3/4 desta proporção a parcela correspondente à Região Metropolitana de São Luís.

Os domicílios com inadequação por infraestrutura urbana são aqueles que apresentam carên-

cia ou deficiência de acesso a um dos serviços de infraestrutura (iluminação, abastecimento de água,

instalação sanitária ou destino do lixo). O acesso à energia elétrica, que é quase universal na maioria das

cidades do país, ainda se configura precário em 6,3 mil domicílios de cidades maranhenses. A questão

do esgotamento sanitário é a mais relevante, abrangendo 60% dos domicílios das cidades maranhenses,

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O Cartograma 3 ilustra a distribuição dos municípios do Maranhão conforme classes de percentual de domicílios sem banheiro e sem sanitário, evidenciando concentração nas mesorregiões Centro e Leste.

Tabela 9 Estado do Maranhão e respectivas mesorregiões Condição dos domicílios urbanos e rurais sem banheiro – 2010

Estado, Mesorregiões e

RM São Luis

Total de domicílios

particulares permanentes

(1)

Domicílios sem banheiro e sem esgoto sanitário Domicílios sem banheiro de uso exclusivo

Urbano Rural Total % S/ Total domicílios Urbano Rural Total % S/ Total

domicílios

Estado do MARANHÃO 1.653.701 42.707 185.313 228.020 13,8 216.734 370.793 587.527 35,5 Mesorregião Norte 661.108 11.408 41.152 52.560 8,0 78.513 34.212 212.725 32,2 RM Grande São Luis 353.040 5.530 1.505 7.035 2,0 8.756 1.336 0.092 11,4 Mesorregião Oeste 350.966 7.224 23.956 31.180 8,9 47.398 66.240 113.638 32,4 Mesorregião Centro 232.238 7.806 40.506 48.312 20,8 28.509 65.664 94.173 40,6 Mesorregião Leste 330.930 14.392 68.110 82.502 24,9 54.317 88.449 142.766 43,1 Mesorregião Sul 78.459 1.877 11.589 13.466 17,2 7.997 16.228 24.225 30,9 Fonte: IBGE, Censo Demográfico 2010.

(1) Exclui domicílios particulares improvisados, particulares permanentes não ocupados e domicílios coletivos.

com situações mais precárias nas mesorregiões Sul (82%), Centro (74%), Leste e Oeste (69%). A ina-

dequação dos domicílios quanto ao abastecimento de água, à coleta de lixo e à existência de banheiro

exclusivo abrange cerca de 20% dos domicílios do Maranhão. O elevado número de domicílios sem

banheiro exclusivo nas áreas urbanas tem maior expressividade na mesorregião Leste (26%), seguida

das mesorregiões Centro e Oeste (21%) – ver Tabela 8.

Os domicílios sem banheiro exclusivo na área urbana compõem o conceito de inadequação

habitacional, que restringe sua aplicabilidade aos domicílios localizados na área urbana. Contudo, o

número significativo desses domicílios, tanto na área urbana quanto na rural, bem como a expres-

sividade do déficit habitacional na área rural, sugere o tratamento deste indicador separadamente,

em comparação com a variável domicílios sem banheiro e sem sanitário, como ilustrado na Tabela 9.

Destaca-se, no Maranhão como um todo, o elevado número de domicílios sem banheiro, sejam aqueles

sem banheiro exclusivo, sejam aqueles sem banheiro e sem esgoto sanitário. Ambos os tipos predomi-

nam na área rural. Os domicílios sem banheiro exclusivo na área rural (370,8 mil unidades), somados

aos domicílios que têm o mesmo tipo de inadequação em áreas urbanas (216,7 mil), levam ao total de

587,5 mil domicílios sem banheiro exclusivo no Estado (35,5% do estoque maranhense de domicílios),

com maior concentração nas mesorregiões Leste e Centro. Considerada a condição do domicílio “sem

banheiro e sem esgoto sanitário”, as estimativas são de 42,7 mil domicílios nas áreas urbanas e 185,3

mil nas áreas rurais do Estado, totalizando 228 mil domicílios (13,8% do total), também concentrados

nas mesorregiões Leste e Centro (Tabela 9).

Tabela 9 Estado do Maranhão e respectivas mesorregiõesCondição dos domicílios urbanos e rurais sem banheiro – 2010

O Cartograma 3 ilustra a distribuição dos municípios do Maranhão conforme classes de per-

centual de domicílios sem banheiro e sem sanitário, evidenciando concentração nas mesorregiões Cen-

tro e Leste.

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A propósito de encerramento desta seção do Sumário Executivo, são evidenciados importan-

tes elementos que devem ser levados em conta para a leitura de alguns resultados:

• Segundo os critérios adotados para o déficit habitacional, as categorias de domicílios são mutu-

amente exclusivas, o que possibilita a soma dessas categorias.

• Ao contrário do que ocorre com as categorias que compõem o déficit habitacional, quando se tra-

ta de inadequação habitacional as categorias componentes não são mutuamente exclusivas. Os

resultados, portanto, não podem ser somados, sob risco de haver múltipla contagem, ou seja, a

mesma moradia pode ser simultaneamente inadequada segundo mais de um critério – por exem-

plo, um mesmo domicílio pode não ter banheiro de uso exclusivo e/ou apresentar inadequação

fundiária, além de ter adensamento excessivo e/ou carência ou deficiência de mais de um dos

serviços de infraestrutura urbana.

• Pelo conceito adotado neste trabalho, são passíveis de ser identificadas como habitações inade-

quadas somente os domicílios localizados em áreas urbanas. Portanto, não são contempladas

as áreas rurais que apresentam formas diferenciadas de adequação não captadas pelos dados

utilizados.

• Tomou-se o cuidado de não considerar como inadequadas as unidades habitacionais que com-

põem o déficit na condição de domicílios improvisados e domicílios rústicos.

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4. QUANTIFICAÇÃO E QUALIFICAÇÃO DAS NECESSIDADES HABITACIONAIS

Reitere-se que a questão habitacional – temática central do estudo – consubstancia uma demanda básica da população e vem sendo objeto de atenção, no plano de políticas públicas do governo federal, por meio de ações de planejamento participativo materializadas em de Planos Estaduais e Planos Locais de Habitação de Interesse Social, como mencionado na Seção 2.

No Brasil, conforme dados recentes do Censo de 2010, uma das questões agravantes é a concentração urbana, especialmente nas regiões metropolitanas. O Brasil possui 36 Regiões Metropolitanas (RM) que, somadas à Região Integrada de Desenvolvimento (RIDE) do Distrito Federal, abrigam 46% da população brasileira (em torno de 87,5 milhões de habitantes). O maior incremento demográfico vem ocorrendo nas cidades, que concentram grande parte da população. Os 15 municípios mais populosos, com contingente superior a um milhão de habitantes, somam 40,5 milhões de pessoas e representam 21,0% da população brasileira. As duas maiores regiões metropolitanas do Brasil – São Paulo e Rio de Janeiro – somam cerca de 31,4 milhões de habitantes e concentram 19,5% da população urbana do país. Por outro lado, há 3.902 municípios com menos de 20 mil habitantes, representando 17% da população do país. No Maranhão, 127 dos 217 municípios têm contingente populacional de no máximo 20 mil habitantes.

Por sua vez, o estoque de domicílios particulares permanentes do Estado do Maranhão soma um total de 1.891 mil unidades, das quais 2/3 situam-se em áreas urbanas e 1/3 localiza-se em áreas rurais. Tal proporção se mantém nas mesorregiões Norte, Oeste e Leste, com pequenas variações, modificando-se na mesorregião Centro, que se apresenta com um perfil mais rural, e na qual os domicílios rurais chegam a representar 42% do total de domicílios. Na mesorregião Sul tal proporção é menor, cerca de 30% (Tabela 4).

Tais elementos conduzem a que se levem em conta tanto o déficit propriamente dito quanto

as necessidades habitacionais do Estado do Maranhão, de suas diversas regiões e tipos de cidades,

contemplando:

1. em primeiro lugar, a necessidade de construção de novas moradias para a solução de proble-

mas sociais e específicos de habitação, expressa pelo déficit habitacional básico estimado para

2010, 2011 e para os períodos futuros – 2015, 2019 e 2023.

2. em segundo lugar, a necessidade de ações e delineamento de políticas públicas específicas e

complementares à construção de moradias que resultem em melhoria da qualidade de vida dos

moradores, atentando-se para:

• regularização fundiária, de modo a atender às necessidades dos domicílios com inadequação

fundiária;

• melhoria dos domicílios existentes, de modo a atender os domicílios com adensamento exces-

sivo;

• implantação de módulos hidrossanitários, de modo a atender às necessidades dos domicílios

sem banheiro exclusivo;

• implantação ou melhoria de infraestrutura básica, para atender à carência ou deficiência de ser-

viços de infraestrutura urbana.

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37

5. QUESTÃO FUNDIÁRIA

O estudo também se refere a aspectos da questão habitacional no Maranhão associados à

existência de populações tradicionais nesse Estado, procurando qualificar situações que demandariam

soluções imediatas. No caso das Terras Indígenas (Figura 5.1), foi constatado não haver irregularidade

fundiária, uma vez que estão praticamente todas regularizadas de acordo com o Decreto nº 1.775, de 8

de janeiro de 1996, com exceção das ampliações em curso das TI Bacurizinho e Porquinhos dos Kanela-

-Apãnjekra, e da TI Vila Real (em início de reconhecimento). Mas, apesar de regularizadas, essas TI ainda

sofrem pressão e ameaças, principalmente por conta de exploração de recursos naturais (garimpeiros,

caçadores, madeireiros ou pescadores) e de disputa por terra (fazendeiros, posseiros ou arrendatários),

fatos que demandam papel mais ativo do Estado na direção de eliminar conflitos.

As necessidades habitacionais mais evidentes das populações indígenas são relativas em

primeiro lugar ao déficit habitacional e, nesse caso, seria necessária a produção de novas moradias

em função da existência de grande número de famílias conviventes (déficit quantitativo), e a produção

de novas moradias para reposição de grande número de habitações precárias/rústicas (déficit qualita-

tivo). E, em segundo lugar, as necessidades habitacionais são relativas a componentes específicos da

precariedade habitacional: ações de melhorias habitacionais, tendo em vista o desgaste de materiais

construtivos em uso, falta de materiais, existência de adensamento excessivo e ausência de banheiro

ou sanitário; e ações de melhorias urbanísticas, tendo em vista a ausência de infraestrutura e de servi-

ços de coleta de lixo.

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Figura 5.1 Estado do Maranhão: Terras e Povos indígenas (distribuição espacial)

Fonte: Geosistemas Engenharia & Planejamento Ltda., 2011, a partir de dados da Associação Carlos Ubialli

Figura 5.1Estado do Maranhão: Terras e Povos indígenas (distribuição espacial)

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Considera-se relevante deixar registrado que, em função da necessidade de entender e respei-

tar diferentes etnias e culturas dos povos indígenas do Maranhão, assim como a vinculação entre espe-

cificidades culturais e formas de moradia, sugere-se que, como pré-requisito da elaboração de propos-

tas habitacionais para os indígenas do Maranhão, sejam feitos estudos antropológicos, arquitetônicos e

de engenharia, associados a uma visão de mundo desses povos. Essa seria uma das solicitações mais

enfáticas trazidas às Oficinas por representantes da FUNAI e por representantes dos povos indígenas do

Maranhão. Nesse sentido, é relevante mencionar que a FUNAI vem sugerindo alguns novos modelos de

moradia e de formas de saneamento básico para esses povos, que deveriam ser considerados.

Com relação às comunidades quilombolas (Figura 5.2), constatou-se que a necessidade ha-

bitacional mais evidente e que exige solução imediata por parte dos órgãos governamentais é a regu-

larização fundiária. Há evidências de que, sem que tal regularização tenha lugar, ou mesmo ocorrendo

demora no cumprimento de todas as etapas do processo formal de regularização, sérios conflitos irrom-

pem – inclusive com perdas de vida humana.

O número de comunidades quilombolas tituladas ainda é irrisório em relação ao universo a ser

contemplado. Num segundo momento seriam necessárias ações púbicas voltadas para a solução de

inadequações de moradias quilombolas, que necessitam de infraestrutura, segurança e habitabilidade.

No que concerne aos colonos, antigos posseiros e ribeirinhos, verificou-se que as necessida-

des habitacionais desses grupos não são diferentes das que concernem aos quilombolas, sendo deman-

da prioritária a regularização de terras e, em seguida, melhorias habitacionais. No que respeita aos

ciganos, foi constatada a insuficiência de informações sobre o assunto, em todas as esferas político-

-administrativas. Por isso, a indicação no momento é de que seja iniciada a construção de um maior

conhecimento sobre a população cigana do Maranhão e sobre suas necessidades habitacionais, tanto

via pesquisas quanto por meio de eventos específicos (seminários, oficinas de trabalho).

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Particularize-se agora a temática dos conflitos urbanos, que se constituem num dos grandes

entraves à preservação do direito à moradia. No estudo de referência do PEHIS-MA, foram divisadas

duas formas básicas de conflitos: ocorrências de caráter explícito, aberto, por meio de ameaça explícita

a populações que utilizam para moradia áreas não regularizadas, o que em geral tem resposta em ações

de reintegração de posse por meios legais, com possível desdobramento em ações de despejo contra

os ocupantes; por outro lado, tais conflitos podem existir de forma implícita, via ameaças difusas de

expulsão dos ocupantes de áreas nobres da cidade, decorrentes de pressão imobiliária. Esse processo

é conhecido como “expulsão branca” e também resulta em perda do direito à moradia. Os conflitos

urbanos ocorrem prioritariamente em assentamentos precários, sendo imperativa a necessidade de

implementação de políticas de regularização fundiária que garantam o direito a terra e à moradia.

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Figura 5.2 Estado do Maranhão: territórios e comunidades quilombolas

Territórios quilombolas

Fonte: INCRA, 2011. Disponível em http://acervofundiario.incra.gov.br Acesso em 09/08/2011

Comunidades quilombolas Fonte: Geosistemas Engenharia & Planejamento Ltda.

Particularize-se agora a temática dos conflitos urbanos, que se constituem num dos grandes entraves à preservação do direito à moradia. No estudo de referência do PEHIS-MA, foram divisadas duas formas básicas de conflitos: ocorrências de caráter explícito, aberto, por meio de ameaça explícita a populações que utilizam para moradia áreas não regularizadas, o que em geral tem resposta em ações de reintegração de posse por meios legais, com possível desdobramento em ações de despejo contra os ocupantes; por outro lado, tais conflitos podem existir de forma implícita, via ameaças difusas de expulsão dos ocupantes de áreas nobres da cidade, decorrentes de pressão imobiliária. Esse processo é conhecido como “expulsão branca” e também resulta em perda do direito à moradia. Os conflitos urbanos ocorrem prioritariamente em assentamentos precários, sendo imperativa a necessidade de implementação de políticas de regularização fundiária que garantam o direito a terra e à moradia.

Figura 5.2Estado do Maranhão: territórios e comunidades quilombolas

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Reitere-se que assentamentos precários são um locus propício à ocorrência de produção in-

formal de moradia – dada a incapacidade de parte da população de se inserir no mercado formal – e

compõem uma diversidade de situações sócioespaciais, a exemplo de favelas, loteamentos irregulares,

loteamentos clandestinos, cortiços e conjuntos habitacionais, sejam públicos ou privados, cujo trata-

mento demanda ações específicas para cada um desses tipos de assentamentos.

Favelas, cortiços, loteamentos irregulares e/ou clandestinos constituem os tipos de assenta-

mentos precários que, nos termos do estudo, têm destacada ocorrência. Tais assentamentos precários

se distribuem em todas as regiões e em vários municípios, mas é na Região Metropolitana de São Luís

que se localiza a maior parte desses assentamentos – configurando um expressivo contraste sócioes-

pacial.

Tabela 2.30Estado do MaranhãoConflitos fundiários segundo mesorregião e categoria - 2010

Fonte: Comissão Pastoral da Terra (CPT). Conflitos no Campo, 2011

Gráfico 2Estado do MaranhãoDistribuição % das Categorias de Conflitos Fundiários

Fonte: Geosistemas Engenharia & Planejamento Ltda.

42

PLANO ESTADUAL DE HABITAÇÃO DE INTERESSESOCIAL DO ESTADO DO MARANHÃO PEHIS MA

42

43

6 ASPECTOS INSTITUCIONAIS

No plano institucional, a legislação brasileira que trata da política urbana e da política habita-

cional – nas áreas urbanas e rurais – vem trazendo, nas últimas décadas, significativos avanços, pelo

menos no que se refere à disponibilidade de dispositivos legais, para o enfrentamento de necessidades

habitacionais. Entre outras garantias legais existentes desde a promulgação da Constituição Federal de

1988, a inclusão do art. 6º na referida Constituição, por meio da Emenda Constitucional nº 26, no ano

2000, incluiu o direito à moradia como garantia social. A partir de então, têm sido construídas normas

para garantir a efetivação desse direito.

Depois da Constituição de 1988, vários dispositivos legais vêm sendo criados com vistas a ga-

rantir o direito à moradia e fornecer diretrizes para que todas as esferas de governos implementem uma

política habitacional. Nesse sentido, o arcabouço jurídico brasileiro provê instrumentos de regularização

fundiária para áreas ocupadas informalmente, sejam elas urbanas ou rurais, públicas ou privadas, com o

objetivo de fazer valer o princípio da função social da propriedade. Ademais, fica possibilitada a regulari-

zação fundiária em comunidades consolidadas, em Áreas de Preservação Permanente (APP), desde que

não haja risco para os moradores – o que encerra um conflito legal tradicional, além de trazer inovação

para o direito brasileiro, ao ser criada a possibilidade da usucapião administrativa, o que deve agilizar

e desburocratizar o processo de regularização fundiária. Na mesma linha de eliminação de passivos

sociais, o arcabouço legal brasileiro prevê a possibilidade de regularização fundiária de áreas ocupadas

por populações tradicionais, contemplando assim o direito de comunidades indígenas e quilombolas.

É considerado, no entanto, que a legislação brasileira pouco avançou no que diz respeito à

prevenção e mediação de conflitos urbanos, o que tem resultado em várias ações de despejo. Esse

tema tem feito parte da agenda dos movimentos sociais na luta pela reforma urbana, visando tornar tal

reforma uma garantia efetivada em lei.

A partir de políticas federais e de diretrizes nacionais no âmbito da política urbana e habitacio-

nal, o Estado do Maranhão e demais municípios vêm se estruturando para criar arcabouço legal próprio.

No entanto, parte dos municípios ainda não dispõe de todos os instrumentos legais necessários para a

efetivação da política urbana e habitacional, mesmo em casos de premente necessidade dos municípios

com maior dinâmica populacional, alta taxa de urbanização e irregularidades fundiárias em áreas urba-

nas e rurais. Obviamente, a constituição e a efetivação de adequados instrumentos legais representam

importante desafio a ser enfrentado para a conquista, por camadas sociais desfavorecidas, do direito à

moradia.

No caso dos arranjos institucionais do Estado para o setor habitacional, considera-se de funda-

mental importância prosseguir com estudos referentes à reestruturação da SECID, inclusive envolvendo

competências e atribuições das unidades que a constituem, de forma a concorrer para a maior dinamici-

dade do órgão em relação ao desempenho de programas conduzidos pela Secretaria. Destaca-se como

relevante a realização, por mesorregião, de reuniões do Conselho Estadual das Cidades, buscando-se

ampliar canais de participação da população.

44

PLANO ESTADUAL DE HABITAÇÃO DE INTERESSESOCIAL DO ESTADO DO MARANHÃO PEHIS MA

No que concerne ao esforço governamental dirigido ao setor habitacional, o Maranhão firma

– depois da criação do Ministério das Cidades – contratos habitacionais com o Governo Federal que

somam cerca de R$ 2 bilhões e R$ 812 milhões de investimentos. Tais gastos se traduzem na contrata-

ção de construção de 120.247 moradias em 189 municípios (87,1% dos municípios do Estado), concen-

tradas na Mesorregião Norte (29,1% da produção de moradias e 62,2% dos investimentos), mas com

proporção expressiva também na Mesorregião Leste (18,8% da produção de unidades habitacionais e

18,0% dos investimentos).

Das habitações contratadas, cerca de 70,0% concentram-se em três programas habitacionais:

o Programa Minha Casa Minha Vida – 0 (zero) a 3 (três) salários mínimos, financiado com recursos do

OGU e do Fundo de Desenvolvimento Social (FDS) e com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de

Serviço, FGTS (30,3%); o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), com recursos do Orçamento

Geral da União, OGU (28,2%); e o Programa Carta de Crédito Individual, financiado com recursos do

FGTS, a pessoas físicas com renda até cinco salários mínimos, para atendimento habitacional (12,3%).

Com respeito ao resultado referente ao total de contratos firmados, apenas 20,4% das obras foram con-

cluídas, o que representa uma produção habitacional efetiva de 24.559 unidades, desde 2002.

A Caixa Econômica Federal se apresenta como proponente e tomadora de recursos de 69%

dos contratos habitacionais efetuados com a instituição, uma vez que todos os contratos do Programa

de Crédito Individual e de Operações Coletivas, bem como a maior parte dos contratos do Programa de

Crédito Solidário, têm a própria Caixa como proponente. Esses contratos preveem 30% das habitações

do total dos contratos. O Governo do Estado do Maranhão, bem como os governos municipais, se apre-

sentam como proponentes do Programa de Habitação de Interesse Social, financiados com recursos

do FNHIS, bem como do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), financiado com recursos do

Orçamento Geral da União (OGU). No âmbito do PAC, o Governo do Maranhão está investindo no Projeto

Rio Anil, por meio da Secretaria das Cidades e Desenvolvimento Urbano (SECID), com previsão de cons-

trução de 8.720 moradias. No total dos programas contratados pelo Governo do Maranhão, há previsão

de construção de 9.839 habitações.

45

7 DIRETRIZES E ESTRATÉGIAS DE AÇÃO

Sumariada a situação econômica, explicitado o déficit habitacional, apontadas as principais

necessidades habitacionais no Estado do Maranhão e respectivas mesorregiões, e discutidos aspectos

fundiários e institucionais, o Plano Estadual de Habitação de Interesse Social do Maranhão (PEHIS-MA)

contempla diretrizes e estratégias de ação visando enfrentar especialmente a questão habitacional, tan-

to o déficit quanto as carências. Entretanto, preliminarmente, traz como pressuposto a incompatibilidade

entre o custo da habitação e a capacidade de pagamento de grande parte das famílias maranhenses que

necessitam ter acesso à moradia – como vimos, a renda domiciliar é prevalentemente baixa no Estado.

Nesse sentido, é norma fundamental seguir as orientações da Política Nacional de Habitação (PNH) e

da Secretaria Nacional de Habitação (SNH), na elaboração do PEHIS-MA. Essas orientações têm como

base alguns princípios que reconhecem entre outros, o direito à moradia digna como vetor de inclusão

social, que defendem a função social da propriedade urbana, bem como os instrumentos de reforma ur-

bana que visam combater a retenção especulativa e garantir acesso à terra urbanizada; e que enfatizam

a política habitacional como uma política de Estado, que deve ser integrada às demais políticas setoriais,

respeitando as políticas locais de desenvolvimento urbano e ambiental e propiciando a gestão demo-

crática com participação dos diferentes segmentos da sociedade, para possibilitar o controle social e a

transparência nas decisões e procedimentos.

As diretrizes do PEHIS-MA seguem aquelas sugeridas pela Secretaria Nacional de Habitação

(SNH), conferindo prioridade para planos, programas e projetos habitacionais para a população de me-

nor renda, articulados no âmbito federal, estadual e municipal; a utilização prioritária de áreas dotadas

de infraestrutura, não utilizadas ou subutilizadas, inseridas na malha urbana, bem como de terrenos de

propriedade do poder público para a implantação de projetos habitacionais de interesse social; o incen-

tivo à pesquisa e à incorporação de desenvolvimento tecnológico e de formas alternativas de produção

habitacional, bem como à implementação dos diversos institutos jurídicos que regulamentam o acesso

à moradia, previstos no Estatuto da Cidade e outros; adoção de mecanismos de acompanhamento e

avaliação e de indicadores de impacto social das políticas, planos e programas, além de promoção de

programas de gestão pós-ocupação, visando conferir sustentabilidade econômica, financeira e social

aos programas e projetos implementados, entre outros.

Destaque-se que é objetivo do Plano Estadual de Habitação, elaborado pelo Governo do Es-

tado do Maranhão em conjunto com a sociedade civil organizada, atender ao disposto na Lei Federal

nº 11.124, de 16 de junho de 2005, e enfrentar um déficit de mais de 500 mil habitações no Estado.

Concebido dentro dos pressupostos da Política Nacional de Habitação (PNH) e do Plano Nacional de

Habitação (PlanHab), o Plano pretende universalizar o acesso à moradia digna, levando-se em conta a

disponibilidade de recursos existentes, a capacidade operacional do setor produtivo e da construção,

e dos agentes envolvidos na implementação da PEHIS-MA; promover a urbanização, regularização e

inserção dos assentamentos precários à cidade; fortalecer o papel do Estado na gestão da Política e na

regulação dos agentes privados, entre outros.

46

PLANO ESTADUAL DE HABITAÇÃO DE INTERESSESOCIAL DO ESTADO DO MARANHÃO PEHIS MA

A construção das estratégias de ação parte de algumas bases, fornecidas pelo Diagnóstico

do Setor Habitacional e pelo Diagnóstico Participativo. São destacados aspectos sobre a economia do

Estado do Maranhão, na qual é evidenciada a importância do PIB, o efeito da concentração da econo-

mia maranhense em certos segmentos industriais (principalmente atividades vinculadas a minério de

ferro e alumínio) e agrícolas ou agroindustriais vinculados ao agronegócio da soja e pecuária bovina,

com forte vinculação ao mercado externo, bem como a concentração do comércio exterior, a disper-

são da questão fundiária e a baixa capacidade de investimento do governo estadual, o que caracteriza

importante limite da capacidade do Maranhão de executar novos programas de significativa dimensão

socioeconômica.

Entre as necessidades habitacionais a serem enfrentadas, destaca-se o déficit habitacional

maranhense – estimado para 2010 – em cerca de 544 mil domicílios, número que representa aproxi-

madamente 33,0% dos domicílios particulares permanentes do Estado. A Mesorregião Norte concentra

a maior parcela do déficit habitacional do Maranhão. Entretanto, em termos relativos ao estoque de

domicílios particulares permanentes de cada região, o Leste apresenta um déficit relativo maior que o

das outras regiões.

O número de domicílios que caracteriza o déficit habitacional representa a necessidade de

provisão de novas moradias, para suprir a falta de moradias das famílias que coabitam ou para repor as

habitações improvisadas e precárias. Já os domicílios urbanos classificados como inadequados reque-

rem ações diversas de melhorias urbanas e/ou habitacionais, referentes à inadequação fundiária (54 mil

moradias), ao adensamento excessivo (104 mil moradias), à ausência de sanitário exclusivo (216,7 mil

moradias) ou à carência ou deficiência de um ou mais serviços de infraestrutura urbana: energia elétrica,

6,3 mil moradias; abastecimento de água, 208,9 mil moradias; esgotamento sanitário, 649,6 mil mora-

dias; e coleta de lixo, 212,1 mil moradias. Com base nessas necessidades habitacionais foram definidos

os programas fins do PEHIS – aqueles que terão repercussão direta no atendimento aos domicílios com

carências habitacionais – enquanto a quantificação das necessidades servirá de norte para definir as

metas a atender pelos programas a serem implantados.

É importante destacar que foi constatado que, a partir das políticas federais e das diretrizes

nacionais no âmbito da política urbana e habitacional, o Estado do Maranhão e seus municípios vêm se

estruturando para criar arcabouço legal próprio. No entanto, institucionalmente, parte significativa dos

municípios ainda não dispõe dos instrumentos legais necessários para efetivação da política urbana e

habitacional, mesmo em casos em que as necessidades habitacionais são mais prementes.

A reestruturação da SECID torna-se de fundamental importância para definição de competên-

cias e atribuições das unidades que a constituem, para viabilizar a revisão ou reorganização, de forma a

concorrer para a maior dinamicidade do órgão em relação ao desempenho das políticas sob sua respon-

sabilidade. Destaca-se como relevante a realização, por mesorregião, da reunião do Conselho Estadual

das Cidades, buscando-se ampliar canais de participação da população, além da instituição de uma

gestão regionalizada da SECID.

47

PLANO ESTADUAL DE HABITAÇÃO DE INTERESSESOCIAL DO ESTADO DO MARANHÃO PEHIS MA

Nesse contexto, saliente-se que as estratégias de ação traçadas envolvem a definição de

cinco metas, com suas respectivas linhas e sublinhas programáticas, com vistas ao atendimento de

necessidades habitacionais e institucionais, tendo como parâmetros as metas a serem alcançadas.

Meta 1: Reduzir em 60% o déficit habitacional básico acumulado até 2023 e atender a demandas futuras.Linha Programática 1 (LP 1) – PRODUÇÃO E AQUISIÇÃO DE MORADIA

Meta 2: Apoiar a provisão de moradia.Linha Programática 2 (LP 2) – PROMOÇÃO DE LOTES URBANIZADOS

Meta 3: Reduzir entre 20% e 30% a inadequação acumulada dos domicílios até 2023.Linha Programática 3 (LP 3) – MELHORIA HABITACIONAL

Meta 4: Integrar os assentamentos precários à malha urbana formal das cidades e regularizar as áreas em conflito fundiário.Linha Programática 4 (LP 4) – URBANIZAÇÃO INTEGRADA E REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA

Meta 5: Promover o desenvolvimento institucional do Estado e municípios.Linha Programática 5 (LP 5) – DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

A definição dos produtos habitacionais apontados neste PEHIS-MA pautou-se na relação de

produtos habitacionais apresentados pelo PlanHab. Tais produtos habitacionais são definidos de modo

associado à Tipologia do Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil – SI-

NAPI e ao Tipo de Produção. Outros produtos habitacionais, necessários à redução da inadequação dos

domicílios constantes dos programas federais do Ministério das Cidades, foram avaliados quanto à sua

adequabilidade para o caso do Maranhão e selecionados para aplicação.

O valor de R$ 20.538.490.318,80 (vinte bilhões, quinhentos e trinta e oito milhões, qua-

trocentos e noventa mil, trezentos e dezoito reais e setenta e nove centavos) resulta como valor

total necessário para o atendimento de todas as necessidades habitacionais do Estado do Maranhão,

identificadas e detalhadas no estudo que consubstancia o PEHIS-MA.

Levando-se em conta limites por parte não somente do Governo Estadual, mas das demais

instâncias governamentais e dos setores privados envolvidos com o setor de habitação popular, de

viabilizar a soma dos recursos necessários para o atendimento pleno das necessidades habitacionais do

Estado maranhense, foram definidas metas para cada uma das sublinhas de pesquisa, visando tornar

exequível o plano proposto.

Para as sublinhas programáticas que objetivam a redução do déficit habitacional, foi proposta

uma redução de 60% das metas físicas e financeiras. Para as sublinhas programáticas de promoção de

lotes urbanizados e de implantação de kits sanitários, foi proposta uma redução de 35%. Para as demais

sublinhas programáticas foi proposta uma redução de 20%. Como resultado das metas definidas, o

48

PLANO ESTADUAL DE HABITAÇÃO DE INTERESSESOCIAL DO ESTADO DO MARANHÃO PEHIS MA

PEHIS-MA, desde que cumpra o que se encontra previsto, atingirá até 2023 uma meta física de 677.534

famílias, objeto de ações habitacionais, e uma meta financeira de R$ 8.856.898.390,59, a ser distribu-

ída nas diversas fontes de recursos que aportarão para a implementação do PEHIS-MA.

Cumpridas as metas previstas no PEHIS-MA, até 2023, serão realizadas:

• Construção de 271.381 novas moradias, sendo:

176.397 – casas térreas de 40m²;

31.254 – apartamentos com 51m² em edifícios de quatro pavimentos sem pilotis;

63.730 – casas de 32m² construídas por autopromoção habitacional assistida, com forne-

cimento de materiais de construção e pagamento de mão de obra;

• Implantação de 44.719 novas moradias;

• Instalação de 205.634 kit hidrossanitários;

• Melhoria/reforma de 92.000 moradias;

• Urbanização integrada de assentamentos precários envolvendo 41.800 famílias;

• Regularização fundiária de 22.000 moradias em áreas de conflito de propriedade de terra;

No âmbito institucional, o PEHIS-MA prevê:

• Implantação do Sistema Estadual de Planejamento Habitacional articulado ao SNHIS e às

políticas setoriais afins;

• Implantação do Sistema Estadual de Informações Habitacionais;

• Modernização da organização, gestão e apoio à população atendida, com regionalização

da gestão estadual e implantação de 5 Escritórios Técnicos Regionais;

• Capacitação técnica e de acompanhamento de política habitacional [SECID, Conselheiros

Estaduais , Conselheiros e Gestores Municipais (por mesorregiões)];

• Apoio à elaboração do Plano Local de Habitação de Interesse Social – PLHIS dos muni-

cípios

• Pesquisa sobre o estoque de imóveis vagos nos municípios;

• Modernização da produção habitacional, mediante apoio às pesquisas de tecnologias

construtivas, inclusive aquelas apropriadas às populações tradicionais.

Distribuídos os recursos a serem alocados para implementação do PEHIS-MA entre as diver-

sas instâncias governamentais e as famílias beneficiadas, confere-se à instância federal um comprome-

timento de 91%, seguindo a série histórica dos contratos que vêm sendo efetuados junto à Caixa Eco-

nômica Federal, desde 2002. Aos demais participantes couberam percentuais bem menores: governo

estadual, 5%; municípios, 3% e famílias beneficiadas, 1%.

Ao assumir este percentual de 5% de comprometimento com os recursos necessários à im-

plantação do PEHIS-MA até 2023, o Governo do Maranhão está comprometendo 0,4% de sua Receita

Bruta, ou seja, R$ 449.157.479,53.

Considerando-se que o Projeto Emenda Constitucional (PEC Constitucional, 2008), enviado

à Câmara Federal em 12.08.2008, vincula 2% das receitas da União e 1% das receitas dos Estados, do

49

PLANO ESTADUAL DE HABITAÇÃO DE INTERESSESOCIAL DO ESTADO DO MARANHÃO PEHIS MA

Distrito Federal e dos municípios aos Fundos de Habitação de Interesse Social, o PEHIS-MA aloca 40%

do percentual previsto por esta emenda. Contudo, os valores de contrapartida, alocados pelo governo

estadual, representam metade do mínimo estabelecido pela Lei Nº 11.768 de 14 de agosto de 2008.

Como se vê, dada a magnitude da carência habitacional no Maranhão, sem dúvida será neces-

sário um grande esforço conjunto, nos três níveis de governo, para que se alcancem resultados expres-

sivos no setor habitacional. Significa que o planejamento habitacional do Estado do Maranhão assume

importância estratégica. Tal objetivo também precisando contar com municípios mais preparados em

termos de capacidade de gestão e capacidade técnica de realização de projetos. Não é ocioso enfatizar

que participação efetiva da população local é requisito fundamental na matriz de atores sociais e esfor-

ços com vistas ao alcance do que se pretende. Ademais, trata-se de enfrentamento de um problema da

relevância que exerce o déficit social representado por expressiva carência habitacional do Maranhão, o

que requer que, aos critérios de eficiência, efetividade e equidade, seja associado um sentido de urgên-

cia, pois do contrário podem ser reduzidas as chances de solução definitiva para o problema habitacional

no Estado.

50

PLANO ESTADUAL DE HABITAÇÃO DE INTERESSESOCIAL DO ESTADO DO MARANHÃO PEHIS MA

50

51

APÊNDICE A – CARTOGRAMAS

A1 – Mesorregião Norte. Tipologia dos Municípios segundo o Ministério das Cidades, 2008.

A2 – Mesorregião Norte. Estimativa do Déficit Habitacional Municipal 2010.

A3 – Mesorregião Norte. Domicílios Urbanos sem Banheiro de Uso Exclusivo, 2010.

A4 – Mesorregião Oeste. Tipologia dos Municípios segundo o Ministério das Cidades, 2008.

A5 – Mesorregião Oeste. Estimativa do Déficit Habitacional Municipal 2010.

A6 – Mesorregião Oeste. Domicílios Urbanos sem Banheiro de Uso Exclusivo, 2010.

A7 – Mesorregião Centro. Tipologia dos Municípios segundo o Ministério das Cidades, 2008.

A8 – Mesorregião Centro. Estimativa do Déficit Habitacional Municipal 2010.

A9 – Mesorregião Centro. Domicílios Urbanos sem Banheiro de Uso Exclusivo, 2010.

A10 – Mesorregião Leste. Tipologia dos Municípios segundo o Ministério das Cidades, 2008.

A11 – Mesorregião Leste. Estimativa do Déficit Habitacional Municipal 2010.

A12 – Mesorregião Leste. Domicílios Urbanos sem Banheiro de Uso Exclusivo, 2010.

A13 – Mesorregião Sul. Tipologia dos Municípios segundo o Ministério das Cidades, 2008.

A14 – Mesorregião Sul. Estimativa do Déficit Habitacional Municipal 2010.

A15 – Mesorregião Sul. Domicílios Urbanos sem Banheiro de Uso Exclusivo, 2010.

52

PLANO ESTADUAL DE HABITAÇÃO DE INTERESSESOCIAL DO ESTADO DO MARANHÃO PEHIS MA

53

PLANO ESTADUAL DE HABITAÇÃO DE INTERESSE

SOCIAL DO ESTADO DO MARANHÃO PEHIS MA

Plano Estadual de Habitação de Interesse Social do Maranhão – PEHIS-MA - Diagnóstico do Setor Habitacional

MARANHÃO - Mesorregião NORTE Tipologia dos Municípios segundo o Ministério das Cidades, 2008 Fonte: MC, PLANHAB, 2008.

Apêndice 1.1

CARTOGRAFIA FONTE: IBGE - Limites Municipais

Icatu

Barreirinhas

MorrosTutó ia

Arari

Viana

Santa Helena

Monção

Pinheiros

Alcântara

Bacuri

Vargem Grande

Cajapió

Anajatuba

Pedro do Rosário

Prim eira Cruz

Humberto de Cam pos

Penalva

São Luís

Cajari

Mirinzal

Rosário

Cururupu

Bequim ão

Itapecuru Mirim

Santa Rita

Paulino Neves

Cantanhede

Pirapem as

Bucurituba

Bacabeira

Santo Amaro do Maranhão

Serrano do Maranhão

Guim arães

Matinha

Matões do Norte

São Bento

Vitória do Mearim

São João Bat ista

Palm eirândia

Peri Mirim

Cedral

Pres idente Sarney

Cachoeira Grande

Nina Rodrigues

Ax ixá

Conceição do Lago-Açu

Apicum-Açu

Pres idente Vargas

Igarapé do Meio

Pres idente Juscelino

São Vicente Ferrer

Miranda do Norte

São José de Ribamar

Central do Maranhão

Bela Vista do Maranhão

Paço do Luimiar

Porto R ico do Maranhão

Raposa

Olinda Nova do Maranhão

EH1H2K

53

PLANO ESTADUAL DE HABITAÇÃO DE INTERESSESOCIAL DO ESTADO DO MARANHÃO PEHIS MA

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PLANO ESTADUAL DE HABITAÇÃO DE INTERESSE

SOCIAL DO ESTADO DO MARANHÃO PEHIS MA

Plano Estadual de Habitação de Interesse Social do Maranhão – PEHIS-MA - Diagnóstico do Setor Habitacional

MARANHÃO - Mesorregião NORTE Estimativa do Déficit Habitacional Municipal 2010 Fonte: CEDEPLAR, 2009.

Apêndice 1.2

CARTOGRAFIA FONTE: IBGE - Limites Municipais

Icatu

Barreirinhas

MorrosTutó ia

Arari

Viana

Santa Helena

Monção

Pinheiros

Alcântara

Bacuri

Vargem Grande

Cajapió

Anajatuba

Pedro do Rosário

Prim eira Cruz

Humberto de Cam pos

Penalva

São Luís

Cajari

Mirinzal

Rosário

Cururupu

Bequim ão

Itapecuru Mirim

Santa Rita

Paulino Neves

Cantanhede

Pirapem as

Bucurituba

Bacabeira

Santo Amaro do Maranhão

Serrano do Maranhão

Guim arães

Matinha

Matões do Norte

São Bento

Vitória do Mearim

São João Batista

Palm eirândia

Peri Mirim

Cedral

Pres idente Sarney

Cachoeira Grande

Nina Rodrigues

Ax ixá

Conceição do Lago-Açu

Apicum-Açu

Pres idente Vargas

Igarapé do Meio

Pres idente Juscelino

São Vicente Ferrer

Miranda do Norte

São José de Ribamar

Central do Maranhão

Bela Vista do Maranhão

Paço do Luimiar

Porto R ico do Maranhão

Raposa

Olinda Nova do Maranhão

799 - 23822383 - 42324233 - 82838284 - 1540915410 - 47194

54

PLANO ESTADUAL DE HABITAÇÃO DE INTERESSESOCIAL DO ESTADO DO MARANHÃO PEHIS MA

55

PLANO ESTADUAL DE HABITAÇÃO DE INTERESSE

SOCIAL DO ESTADO DO MARANHÃO PEHIS MA

Icatu

Barreirinhas

MorrosTutó ia

Arari

Viana

Santa Helena

Monção

Pinheiros

Alcântara

Bacuri

Vargem Grande

Cajapió

Anajatuba

Pedro do Rosário

Prim eira Cruz

Humberto de Cam pos

Penalva

São Luís

Cajari

Mirinzal

Rosário

Cururupu

Bequim ão

Itapecuru Mirim

Santa Rita

Paulino Neves

Cantanhede

Pirapem as

Bucurituba

Bacabeira

Santo Amaro do Maranhão

Serrano do Maranhão

Guim arães

Matinha

Matões do Norte

São Bento

Vitória do Mearim

São João Bat ista

Palm eirândia

Peri Mirim

Cedral

Pres idente Sarney

Cachoeira Grande

Nina Rodrigues

Ax ixá

Conceição do Lago-Açu

Apicum-Açu

Pres idente Vargas

Igarapé do Meio

Pres idente Juscelino

São Vicente Ferrer

Miranda do Norte

São José de Ribamar

Central do Maranhão

Bela Vista do Maranhão

Paço do Luimiar

Porto R ico do Maranhão

Raposa

Olinda Nova do Maranhão

60 - 500501 - 10531054 - 17481749 - 29072908 - 23259

Plano Estadual de Habitação de Interesse Social do Maranhão – PEHIS-MA - Diagnóstico do Setor Habitacional

MARANHÃO - Mesorregião NORTE Domicílios Urbanos sem Banheiro de Uso Exclusivo, 2010 Fonte: IBGE, Censo Demográfico, 2010.

Apêndice 1.3

CARTOGRAFIA FONTE: IBGE - Limites Municipais

55

PLANO ESTADUAL DE HABITAÇÃO DE INTERESSESOCIAL DO ESTADO DO MARANHÃO PEHIS MA

56

PLANO ESTADUAL DE HABITAÇÃO DE INTERESSE

SOCIAL DO ESTADO DO MARANHÃO PEHIS MA

Plano Estadual de Habitação de Interesse Social do Maranhão – PEHIS-MA - Diagnóstico do Setor Habitacional

MARANHÃO - Mesorregião OESTE Tipologia dos Municípios segundo o Ministério das Cidades, 2008 Fonte: MC, PLANHAB, 2008

Apêndice 1.4

CARTOGRAFIA FONTE: IBGE - Limites Municipais

Açailândia

Bom Jardim

Santa Luzia

Turiaçu

Amarante do Maranhão

Centro Novo do Maranhão

Zé Doca

Buriticupu

It inga do Maranhão

Turilândia

Cidelândia

Imperatriz

Bom Jesus das Selvas

Carutapera

Lago da Pedra

Montes Altos

Nova O linda do Maranhão

Cândido Mendes

João Lisboa

Alto A legre do Pindaré

Buritirana

Araguanã

Vitorino Freire

Lajeado Novo

Paulo Ram os

Maranhãozinho

Ribamar Fiquene

Marajá do Sena

Centro do Guilherme

Vila Nova dos Mart ír ios

Maracaçumé

Governador Newton Bello

Santa Luzia do Paruá

Governador Nunes Freire

Santa Inês

GodofredoViana

Senador La Rocque

São João do Carú

Brejo de Areia

São Franc isco do Brejão

Altamira do Maranhão

Dav inópolis

Tufilândia

Luís Dom ingues

Junco do Maranhão

São Pedro da Água Branca

Lagoa Grande do Maranhão

Presidente Médic i

Governador Edison Lobão

Amapá do MaranhãoBoa Vista

do Gurupi

Pandaré-M ir im

EH1H2JK

56

PLANO ESTADUAL DE HABITAÇÃO DE INTERESSESOCIAL DO ESTADO DO MARANHÃO PEHIS MA

57

PLANO ESTADUAL DE HABITAÇÃO DE INTERESSE

SOCIAL DO ESTADO DO MARANHÃO PEHIS MA

Açailândia

Bom Jardim

Santa Luzia

Turiaçu

Amarante do Maranhão

Centro Novo do Maranhão

Zé Doca

Buriticupu

It inga do Maranhão

Turilândia

Cidelândia

Imperatriz

Bom Jesus das Selvas

Carutapera

Lago da Pedra

Montes Altos

Nova O linda do Maranhão

Cândido Mendes

João Lisboa

Alto A legre do Pindaré

Buritirana

Araguanã

Vitorino Freire

Lajeado Novo

Paulo Ram os

Maranhãozinho

Ribamar Fiquene

Marajá do Sena

Centro do Guilherme

Vila Nova dos Mart ír ios

Maracaçumé

Governador Newton Bello

Santa Luzia do Paruá

Governador Nunes Freire

Santa Inês

GodofredoViana

Senador La Rocque

São João do Carú

Brejo de Areia

São Franc isco do Brejão

Altamira do Maranhão

Dav inópolis

Tufilândia

Luís Dom ingues

Junco do Maranhão

São Pedro da Água Branca

Lagoa Grande do Maranhão

Presidente Médic i

Governador Edison Lobão

Amapá do MaranhãoBoa Vista

do Gurupi

Pandaré-M ir im

500 - 12131214 - 27172718 - 44804481 - 65576558 - 14076

Plano Estadual de Habitação de Interesse Social do Maranhão – PEHIS-MA - Diagnóstico do Setor Habitacional

MARANHÃO - Mesorregião OESTE Estimativa do Déficit Habitacional Municipal 2010 Fonte: CEDEPLAR, 2009.

Apêndice 1.5

CARTOGRAFIA FONTE: IBGE - Limites Municipais

57

PLANO ESTADUAL DE HABITAÇÃO DE INTERESSESOCIAL DO ESTADO DO MARANHÃO PEHIS MA

58

PLANO ESTADUAL DE HABITAÇÃO DE INTERESSE

SOCIAL DO ESTADO DO MARANHÃO PEHIS MA

Açailândia

Bom Jardim

Santa Luzia

Turiaçu

Amarante do Maranhão

Centro Novo do Maranhão

Zé Doca

Buriticupu

It inga do Maranhão

Turilândia

Cidelândia

Imperatriz

Bom Jesus das Selvas

Carutapera

Lago da Pedra

Montes Altos

Nova O linda do Maranhão

Cândido Mendes

João Lisboa

Alto A legre do Pindaré

Buritirana

Araguanã

Vitorino Freire

Lajeado Novo

Paulo Ram os

Maranhãozinho

Ribamar Fiquene

Marajá do Sena

Centro do Guilherme

Vila Nova dos Mart ír ios

Maracaçumé

Governador Newton Bello

Santa Luzia do Paruá

Governador Nunes Freire

Santa Inês

GodofredoViana

Senador La Rocque

São João do Carú

Brejo de Areia

São Franc isco do Brejão

Altamira do Maranhão

Dav inópolis

Tufilândia

Luís Dom ingues

Junco do Maranhão

São Pedro da Água Branca

Lagoa Grande do Maranhão

Presidente Médic i

Governador Edison Lobão

Amapá do MaranhãoBoa Vista

do Gurupi

Pandaré-M ir im

Plano Estadual de Habitação de Interesse Social do Maranhão – PEHIS-MA - Diagnóstico do Setor Habitacional

MARANHÃO - Mesorregião OESTE Domicílios Urbanos sem Banheiro de Uso Exclusivo, 2010 Fonte: IBGE, Censo Demográfico, 2010

Apêndice 1.6

CARTOGRAFIA FONTE: IBGE - Limites Municipais

72 - 348349 - 719720 - 12791280 - 19421943 - 3870

58

PLANO ESTADUAL DE HABITAÇÃO DE INTERESSESOCIAL DO ESTADO DO MARANHÃO PEHIS MA

59

PLANO ESTADUAL DE HABITAÇÃO DE INTERESSE

SOCIAL DO ESTADO DO MARANHÃO PEHIS MA

Gra jaú

Bar ra d o C ord a Tu ntum

Ara m e

Sí ti o N ovo

Baca ba l

Fe rn and o Falcã o

Fo rm o sa daSer ra N e gra

Pio X II

Fo rtun a

Itai pava do G raj aú

Je nip ap o dos Vi eir as

Jo selâ nd ia

Satu bin ha

Gon çalve s D ias

Pre s ide nte D utra

São D om in gos d o M ar anh ão

Bom L uga r

Lag o Ver de

Poçã o de P ed ras

D om Pe dro

San to An tô nio dos Lo pe s

São M ateus do M ar an hão

Ped rei ras

São Luís Go nzag a do M ar an hão

Gove rn ado r Eug ên io Ba rro s

Espe ran t inó pol is

Ig ara péGra nd e

Lim a C am po s

Gove rn ado rArch er

Olh o d'Á gua das C un hã s

Lag o do Jun co

Gra ça Ara nha

São R obe rto

Sen ad or Ale xand re C o s ta

São Jo sé dos Ba s í lios

Gove rn ado rLuiz R och a

San ta F ilom ena d o M ar anh ão

Tr iz ide la do V ale

Ber nar do do M ea rim

Lag o do sR odr igu es

São R aim u ndo doD oca B ezerr a

H1H2K

Plano Estadual de Habitação de Interesse Social do Maranhão – PEHIS-MA - Diagnóstico do Setor Habitacional

MARANHÃO - Mesorregião CENTRO Tipologia dos Municípios segundo o Ministério das Cidades Fonte: MC. Plano Nacional de Habitação – PLNHAB, 2008.

Apêndice 1.7

CARTOGRAFIA FONTE: IBGE - Limites Municipais

59

PLANO ESTADUAL DE HABITAÇÃO DE INTERESSESOCIAL DO ESTADO DO MARANHÃO PEHIS MA

60

PLANO ESTADUAL DE HABITAÇÃO DE INTERESSE

SOCIAL DO ESTADO DO MARANHÃO PEHIS MA

Plano Estadual de Habitação de Interesse Social do Maranhão – PEHIS-MA - Diagnóstico do Setor Habitacional

MARANHÃO - Mesorregião CENTRO Estimativa do Déficit Habitacional Municipal 2010 Fonte: CEDEPLAR, 2009.

Apêndice 1.8

CARTOGRAFIA FONTE: IBGE - Limites Municipais

Gra jaú

Bar ra d o C ord a Tu ntum

Ara m e

Sí ti o N ovo

Baca ba l

Fe rn and o Falcã o

Fo rm o sa daSer ra N e gra

Pio X II

Fo rtun a

Itai pava do G raj aú

Je nip ap o dos Vi eir as

Jo selâ nd ia

Satu bin ha

Gon çalve s D ias

Pre s ide nte D utra

São D om in gos d o M ar anh ão

Bom L uga r

Lag o Ver de

Poçã o de P ed ras

D om Pe dro

San to An tô nio dos Lo pe s

São M ateus do M ar an hão

Ped rei ras

São Luís Go nzag a do M ar an hão

Gove rn ado r Eug ên io Ba rro s

Espe ran t inó pol is

Ig ara péGra nd e

Lim a C am po s

Gove rn ado rArch er

Olh o d'Á gua das C un hã s

Lag o do Jun co

Gra ça Ara nha

São R obe rto

Sen ad or Ale xand re C o s ta

São Jo sé dos Ba s í lios

Gove rn ado rLuiz R och a

San ta F ilom ena d o M ar anh ão

Tr iz ide la do V ale

Ber nar do do M ea rim

Lag o do sR odr igu es

São R aim u ndo doD oca B ezerr a

428 - 10371038 - 15951596 - 22012202 - 30243025 - 8415

Gra jaú

Bar ra d o C ord a Tu ntum

Ara m e

Sí ti o N ovo

Baca ba l

Fe rn and o Falcã o

Fo rm o sa daSer ra N e gra

Pio X II

Fo rtun a

Itai pava do G raj aú

Je nip ap o dos Vi eir as

Jo selâ nd ia

Satu bin ha

Gon çalve s D ias

Pre s ide nte D utra

São D om in gos d o M ar anh ão

Bom L uga r

Lag o Ver de

Poçã o de P ed ras

D om Pe dro

San to An tô nio dos Lo pe s

São M ateus do M ar an hão

Ped rei ras

São Luís Go nzag a do M ar an hão

Gove rn ado r Eug ên io Ba rro s

Espe ran t inó pol is

Ig ara péGra nd e

Lim a C am po s

Gove rn ado rArch er

Olh o d'Á gua das C un hã s

Lag o do Jun co

Gra ça Ara nha

São R obe rto

Sen ad or Ale xand re C o s ta

São Jo sé dos Ba s í lios

Gove rn ado rLuiz R och a

San ta F ilom ena d o M ar anh ão

Tr iz ide la do V ale

Ber nar do do M ea rim

Lag o do sR odr igu es

São R aim u ndo doD oca B ezerr a

428 - 10371038 - 15951596 - 22012202 - 30243025 - 8415

60

PLANO ESTADUAL DE HABITAÇÃO DE INTERESSESOCIAL DO ESTADO DO MARANHÃO PEHIS MA

61

PLANO ESTADUAL DE HABITAÇÃO DE INTERESSE

SOCIAL DO ESTADO DO MARANHÃO PEHIS MA

Gra jaú

Bar ra d o C ord a Tu ntum

Ara m e

Sí ti o N ovo

Baca ba l

Fe rn and o Falcã o

Fo rm o sa daSer ra N e gra

Pio X II

Fo rtun a

Itai pava do G raj aú

Je nip ap o dos Vi eir as

Jo selâ nd ia

Satu bin ha

Gon çalve s D ias

Pre s ide nte D utra

São D om in gos d o M ar anh ão

Bom L uga r

Lag o Ver de

Poçã o de P ed ras

D om Pe dro

San to An tô nio dos Lo pe s

São M ateus do M ar an hão

Ped rei ras

São Luís Go nzag a do M ar an hão

Gove rn ado r Eug ên io Ba rro s

Espe ran t inó pol is

Ig ara péGra nd e

Lim a C am po s

Gove rn ado rArch er

Olh o d'Á gua das C un hã s

Lag o do Jun co

Gra ça Ara nha

São R obe rto

Sen ad or Ale xand re C o s ta

São Jo sé dos Ba s í lios

Gove rn ado rLuiz R och a

San ta F ilom ena d o M ar anh ão

Tr iz ide la do V ale

Ber nar do do M ea rim

Lag o do sR odr igu es

São R aim u ndo doD oca B ezerr a

Plano Estadual de Habitação de Interesse Social do Maranhão – PEHIS-MA - Diagnóstico do Setor Habitacional

MARANHÃO - Mesorregião CENTRO Domicílios Urbanos sem Banheiro de Uso Exclusivo, 2010 Fonte: IBGE, Censo Demográfico, 2010

Apêndice 1.9

CARTOGRAFIA FONTE: IBGE - Limites Municipais

80 - 211212 - 413414 - 10251026 - 19371938 - 3493

61

PLANO ESTADUAL DE HABITAÇÃO DE INTERESSESOCIAL DO ESTADO DO MARANHÃO PEHIS MA

62

PLANO ESTADUAL DE HABITAÇÃO DE INTERESSE

SOCIAL DO ESTADO DO MARANHÃO PEHIS MA

Mira do r

Cod ó

Caxias

Pa rn aram a

Bu riti

Coroa tá

Tim on

Colin as

Cha pad in ha

Matões

Brejo

Araiose s

Tim biras

Alde ias Alta s

Ba rã o de Gra ja ú

Bu riti Bravo

Pa stos Bo ns

Sã o Fran cisco do M ara nhã o

Pe rito ró

Lag oa do M ato

Urban o Sa nto s

Nova Iorqu e

Coe lh oNeto

Sã o Joã o do So ter

Sa nta Quitéria do M ara nhã o

Sã o Joã o dos Patos

Pa ssa gem Fra nca

Sã o Be rn ardo

An apu rus

Be lá gua

Ja tob á

Su cu pira do N orte

Pa ra ib an o

Sa nta na doMara nhã o

Mata Rom a

Sã o Ben edito do R io P reto

Cap in zal do N orte

Su cu pira do R ia chão

Afonso Cun ha

Duq ue Ba ce la r

Mila gres do M ara nhã o

Mag alhãe s de A lme id a

Ág ua Doce do M ara nhã o

Alto Aleg redo M ara nhã o

EH1H2K

Plano Estadual de Habitação de Interesse Social do Maranhão – PEHIS-MA - Diagnóstico do Setor Habitacional

MARANHÃO - Mesorregião LESTE Tipologia dos Municípios segundo o Ministério das Cidades, 2008 Fonte: MC, PLANHAB, 2008.

Apêndice 1.10

CARTOGRAFIA FONTE: IBGE - Limites Municipais

Mira do r

Cod ó

Caxias

Pa rn aram a

Bu riti

Coroa tá

Tim on

Colin as

Cha pad in ha

Matões

Brejo

Araiose s

Tim biras

Alde ias Alta s

Ba rã o de Gra ja ú

Bu riti Bravo

Pa stos Bo ns

Sã o Fran cisco do M ara nhã o

Pe rito ró

Lag oa do M ato

Urban o Sa nto s

Nova Iorqu e

Coe lh oNeto

Sã o Joã o do So ter

Sa nta Quitéria do M ara nhã o

Sã o Joã o dos Patos

Pa ssa gem Fra nca

Sã o Be rn ardo

An apu rus

Be lá gua

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Su cu pira do N orte

Pa ra ib an o

Sa nta na doMara nhã o

Mata Rom a

Sã o Ben edito do R io P reto

Cap in zal do N orte

Su cu pira do R ia chão

Afonso Cun ha

Duq ue Ba ce la r

Mila gres do M ara nhã o

Mag alhãe s de A lme id a

Ág ua Doce do M ara nhã o

Alto Aleg redo M ara nhã o

EH1H2K

62

PLANO ESTADUAL DE HABITAÇÃO DE INTERESSESOCIAL DO ESTADO DO MARANHÃO PEHIS MA

63

PLANO ESTADUAL DE HABITAÇÃO DE INTERESSE

SOCIAL DO ESTADO DO MARANHÃO PEHIS MA

Mira do r

Cod ó

Caxias

Pa rn aram a

Bu riti

Coroa tá

Tim on

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Matões

Brejo

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Alde ias Alta s

Ba rã o de Gra ja ú

Bu riti Bravo

Pa stos Bo ns

Sã o Fran cisco do M ara nhã o

Pe rito ró

Lag oa do M ato

Urban o Sa nto s

Nova Iorqu e

Coe lh oNeto

Sã o Joã o do So ter

Sa nta Quitéria do M ara nhã o

Sã o Joã o dos Patos

Pa ssa gem Fra nca

Sã o Be rn ardo

An apu rus

Be lá gua

Ja tob á

Su cu pira do N orte

Pa ra ib an o

Sa nta na doMara nhã o

Mata Rom a

Sã o Ben edito do R io P reto

Cap in zal do N orte

Su cu pira do R ia chão

Afonso Cun ha

Duq ue Ba ce la r

Mila gres do M ara nhã o

Mag alhãe s de A lme id a

Ág ua Doce do M ara nhã o

Alto Aleg redo M ara nhã o

505 - 11501151 - 21742175 - 35503551 - 54025403 - 13563

Plano Estadual de Habitação de Interesse Social do Maranhão – PEHIS-MA - Diagnóstico do Setor Habitacional

MARANHÃO - Mesorregião LESTE Estimativa do Déficit Habitacional Municipal 2010 Fonte: CEDEPLAR, 2009.

Apêndice 1.11

CARTOGRAFIA FONTE: IBGE - Limites Municipais

Mira do r

Cod ó

Caxias

Pa rn aram a

Bu riti

Coroa tá

Tim on

Colin as

Cha pad in ha

Matões

Brejo

Araiose s

Tim biras

Alde ias Alta s

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Sã o Fran cisco do M ara nhã o

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Lag oa do M ato

Urban o Sa nto s

Nova Iorqu e

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Sã o Joã o do So ter

Sa nta Quitéria do M ara nhã o

Sã o Joã o dos Patos

Pa ssa gem Fra nca

Sã o Be rn ardo

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Be lá gua

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Pa ra ib an o

Sa nta na doMara nhã o

Mata Rom a

Sã o Ben edito do R io P reto

Cap in zal do N orte

Su cu pira do R ia chão

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Mila gres do M ara nhã o

Mag alhãe s de A lme id a

Ág ua Doce do M ara nhã o

Alto Aleg redo M ara nhã o

505 - 11501151 - 21742175 - 35503551 - 54025403 - 13563

63

PLANO ESTADUAL DE HABITAÇÃO DE INTERESSESOCIAL DO ESTADO DO MARANHÃO PEHIS MA

64

PLANO ESTADUAL DE HABITAÇÃO DE INTERESSE

SOCIAL DO ESTADO DO MARANHÃO PEHIS MA

Mira do r

Cod ó

Caxias

Pa rn aram a

Bu riti

Coroa tá

Tim on

Colin as

Cha pad in ha

Matões

Brejo

Araiose s

Tim biras

Alde ias Alta s

Ba rã o de Gra ja ú

Bu riti Bravo

Pa stos Bo ns

Sã o Fran cisco do M ara nhã o

Pe rito ró

Lag oa do M ato

Urban o Sa nto s

Nova Iorqu e

Coe lh oNeto

Sã o Joã o do So ter

Sa nta Quitéria do M ara nhã o

Sã o Joã o dos Patos

Pa ssa gem Fra nca

Sã o Be rn ardo

An apu rus

Be lá gua

Ja tob á

Su cu pira do N orte

Pa ra ib an o

Sa nta na doMara nhã o

Mata Rom a

Sã o Ben edito do R io P reto

Cap in zal do N orte

Su cu pira do R ia chão

Afonso Cun ha

Duq ue Ba ce la r

Mila gres do M ara nhã o

Mag alhãe s de A lme id a

Ág ua Doce do M ara nhã o

Alto Aleg redo M ara nhã o

Plano Estadual de Habitação de Interesse Social do Maranhão – PEHIS-MA - Diagnóstico do Setor Habitacional

MARANHÃO - Mesorregião LESTE Domicílios Urbanos sem Banheiro de Uso Exclusivo, 2010 Fonte: IBGE, Censo Demográfico, 2010.

Apêndice 1.12

CARTOGRAFIA FONTE: IBGE - Limites Municipais

102 - 543544 - 11391140 - 18971898 - 30903091 - 4964

64

PLANO ESTADUAL DE HABITAÇÃO DE INTERESSESOCIAL DO ESTADO DO MARANHÃO PEHIS MA

65

PLANO ESTADUAL DE HABITAÇÃO DE INTERESSE

SOCIAL DO ESTADO DO MARANHÃO PEHIS MA

Plano Estadual de Habitação de Interesse Social do Maranhão – PEHIS-MA - Diagnóstico do Setor Habitacional

MARANHÃO - Mesorregião SUL Tipologia dos Municípios segundo o Ministério das Cidades, 2008 Fonte: MC, PLANHAB, 2008.

Apêndice 1.13

CARTOGRAFIA FONTE: IBGE - Limites Municipais

Alto Par naíb a

R iachã o

Es trei to

Sam baíba

Por to Fr an co

São Jo ão do P ara íso

São Ped ro dos C re ntes

Fe ira N ova do M ar an hão

Fo rtale za dos N og ue iras

Lor eto

São Fe lix de B alsas

São D om in gos do A ze itão

Ben ed ito Leite

Ta sso Fr ag oso

Fe ira N ova do M ar an hão

N ova C olin as

São R aim u ndo das M an ga bei ras

C am pe s tre do M ar an hão

Bal sas

H2JK

Alto Par naíb a

R iachã o

Es trei to

Sam baíba

Por to Fr an co

São Jo ão do P ara íso

São Ped ro dos C re ntes

Fe ira N ova do M ar an hão

Fo rtale za dos N og ue iras

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São Fe lix de B alsas

São D om in gos do A ze itão

Ben ed ito Leite

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Fe ira N ova do M ar an hão

N ova C olin as

São R aim u ndo das M an ga bei ras

C am pe s tre do M ar an hão

Bal sas

H2JK

65

PLANO ESTADUAL DE HABITAÇÃO DE INTERESSESOCIAL DO ESTADO DO MARANHÃO PEHIS MA

66

PLANO ESTADUAL DE HABITAÇÃO DE INTERESSE

SOCIAL DO ESTADO DO MARANHÃO PEHIS MA

Alto Par naíb a

R iachã o

Es trei to

Sam baíba

Por to Fr an co

São Jo ão do P ara íso

São Ped ro dos C re ntes

Fe ira N ova do M ar an hão

Fo rtale za dos N og ue iras

Lor eto

São Fe lix de B alsas

São D om in gos do A ze itão

Ben ed ito Leite

Ta sso Fr ag oso

Fe ira N ova do M ar an hão

N ova C olin as

São R aim u ndo das M an ga bei ras

C am pe s tre do M ar an hão

Bal sas

347 - 464465 - 918919 - 15521553 - 25312532 - 7642

Plano Estadual de Habitação de Interesse Social do Maranhão – PEHIS-MA - Diagnóstico do Setor Habitacional

MARANHÃO - Mesorregião SUL Estimativa do Déficit Habitacional Municipal 2010 Fonte: CEDEPLAR, 2009.

Apêndice 1.14

CARTOGRAFIA FONTE: IBGE - Limites Municipais

Alto Par naíb a

R iachã o

Es trei to

Sam baíba

Por to Fr an co

São Jo ão do P ara íso

São Ped ro dos C re ntes

Fe ira N ova do M ar an hão

Fo rtale za dos N og ue iras

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São Fe lix de B alsas

São D om in gos do A ze itão

Ben ed ito Leite

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N ova C olin as

São R aim u ndo das M an ga bei ras

C am pe s tre do M ar an hão

Bal sas

347 - 464465 - 918919 - 15521553 - 25312532 - 7642

66

PLANO ESTADUAL DE HABITAÇÃO DE INTERESSESOCIAL DO ESTADO DO MARANHÃO PEHIS MA

67

PLANO ESTADUAL DE HABITAÇÃO DE INTERESSE

SOCIAL DO ESTADO DO MARANHÃO PEHIS MA

Alto Par naíb a

R iachã o

Es trei to

Sam baíba

Por to Fr an co

São Jo ão do P ara íso

São Ped ro dos C re ntes

Fe ira N ova do M ar an hão

Fo rtale za dos N og ue iras

Lor eto

São Fe lix de B alsas

São D om in gos do A ze itão

Ben ed ito Leite

Ta sso Fr ag oso

Fe ira N ova do M ar an hão

N ova C olin as

São R aim u ndo das M an ga bei ras

C am pe s tre do M ar an hão

Bal sas

Plano Estadual de Habitação de Interesse Social do Maranhão – PEHIS-MA - Diagnóstico do Setor Habitacional

MARANHÃO - Mesorregião SUL Domicílios Urbanos sem Banheiro de Uso Exclusivo, 2010 Fonte: Censo Demográfico de 2010.

Apêndice 1.15

CARTOGRAFIA FONTE: IBGE - Limites Municipais

41 - 104105 - 219220 - 400401 - 629630 - 2047

67

APÊNDICE B - PLANILHAS

B1 – Estado do Maranhão: Metas, Linhas e Sublinhas Programáticas e Fontes de Recursos (quadro resumo)

B2 – Estado do Maranhão. Custo unitário do produto habitacional segundo tipologia de município (R$ 1,00)

B3 – Estado do Maranhão: Produtos Habitacionais e respectivos custos componentes das Sublinhas Programáticas Fins

B4 – Estado do Maranhão. Programa de Necessidades e Custos segundo as Linhas Programáticas para Habitação de Interesse Social por Tipo de Municípios - 2010

B5 – Estado do Maranhão: Composição e custo das Sublinhas Programáticas Meio

B6 – Estado do Maranhão Metas Físicas segundo as Linhas Programáticas para Habitação de Interesse Social por Tipo de Municípios (2012-2023)

B7 – Estado do Maranhão: Fontes de recursos dos investimentos previstos (2012-2023)

B8 – Avaliação e Monitoramento do PEHIS-MA - Matriz do Marco Lógico

68

PLANO ESTADUAL DE HABITAÇÃO DE INTERESSESOCIAL DO ESTADO DO MARANHÃO PEHIS MA

69

PLAN

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osan

itário

X

X

X X

X

SLP 3

.1 – A

utop

rom

oção

habit

acion

al as

sistid

a par

a melh

orias

ha

bitac

ionais

X

X

X

X

Met

a 4

Integ

rar o

s Ass

enta

men

tos P

recá

rios à

Malh

a Ur

bana

Form

al da

s Cida

des e

Regu

lariza

r as Á

reas

em

Conf

lito F

undiá

rio

LP4 –

Urb

aniza

ção I

nteg

rada

e Re

gular

izaçã

o Fun

diária

SLP 4

.1 – U

rban

izaçã

o int

egra

da de

asse

ntam

ento

s pre

cário

s X

X

X

X

X

X

SLP 4

.2 – R

egula

rizaç

ão fu

ndiár

ia de

área

s de c

onflit

o de p

ropr

iedad

e da

terra

X

X

X

X

X

Met

a 5

Prom

over

o de

senv

olvim

ento

insti

tucio

nal d

o Es

tado

e m

unicí

pios

LINHA PROGRAMÁTICA MEIO

LP 5

– Des

envo

lvim

ento

Ins

tituc

ional

SLP 5

.1 - I

mpla

ntaç

ão do

Siste

ma E

stadu

al de

Plan

ejam

ento

Ha

bitac

ional

artic

ulado

ao SN

HIS e

às po

lítica

s set

oriai

s afin

s X

X

X

X

SLP 5

.2 - I

mpla

ntaç

ão do

Siste

ma E

stadu

al de

Info

rmaç

ões

habit

acion

ais (p

opula

ção a

tend

ida e

banc

o de t

erra

s) X

X

X X

X

SLP 5

.3 - M

oder

nizaç

ão da

orga

nizaç

ão e

da ge

stão e

apoio

à po

pulaç

ão at

endid

a (Im

plant

ação

de 5

Escri

tório

s Téc

nicos

Re

giona

is)

X

X

X

X

X X

SLP 5

.4 - C

apac

itaçã

o téc

nica e

de ac

ompa

nham

ento

de po

lítica

ha

bitac

ional

[SECI

D, Co

nselh

eiros

Esta

duais

e Co

nselh

eiros

e Ge

store

s Mun

icipa

is (p

or m

esor

regiõ

es)]

X

X

X

X

SLP 5

.5 - A

poio

à elab

oraç

ão de

PLHI

S dos

mun

icípio

s X

X

X

X

SLP 5

.6 - P

esqu

isa so

bre o

esto

que d

e im

óveis

vago

s nos

mun

icípio

s X

X

X

X

SLP 5

.7 - M

oder

nizaç

ão da

prod

ução

habit

acion

al (A

poio

à pes

quisa

s de

tecn

ologia

s con

strut

ivas a

prop

riada

s às p

opula

ções

trad

icion

ais)

X

X

X

X X

Font

e: Ge

osist

emas

Eng

enha

ria e

Plane

jamen

to Lt

da., R

ecife

, 201

1.

B 1

Esta

do d

o M

aran

hão:

Met

as, L

inha

s e

Subl

inha

s Pr

ogra

mát

icas

e F

onte

s de

Rec

urso

s (q

uadr

o re

sum

o)

Font

e: G

eosi

stem

as E

ngen

haria

e P

lane

jam

ento

Ltd

a., R

ecife

, 201

1.

69

PLANO ESTADUAL DE HABITAÇÃO DE INTERESSESOCIAL DO ESTADO DO MARANHÃO PEHIS MA

Font

e: P

lanH

AB

(200

9) /

MCi

dade

s: M

anua

is d

os p

rogr

amas

han

itaci

onai

s.(1

) Est

ão in

cluí

dos

nos

cust

os o

riund

os d

o Pl

anH

ab:

infr

aest

rutu

ra e

cus

to d

e te

rren

o un

itário

(2) E

stão

incl

uído

s no

s cu

stos

oriu

ndos

do

Plan

Hab

: con

stru

ção

unitá

ria,

infr

aest

rutu

ra, B

DI e

terr

eno

unitá

rio(3

) Est

ão in

cluí

dos

nos

cust

os o

riund

os d

o Pl

anH

ab: c

onst

ruçã

o un

itária

e B

DI

(4) E

stão

incl

uído

s no

s cu

stos

oriu

ndos

do

Plan

Hab

: con

stru

ção

unitá

ria,

infr

aest

rutu

ra e

terr

eno

unitá

rio(5

) Est

ão in

clus

is a

ções

inte

grad

as d

e ur

bani

zaçã

o co

m C

onst

ruçã

o/Aq

uisi

ção

habi

taci

onal

(6) E

stão

incl

uída

s aç

ões

de p

artic

ipaç

ão, m

obili

zaçã

o e

orga

niza

ção

com

unitá

ria, e

duca

ção

sani

tária

e a

mbi

enta

l e a

tivid

ades

ou

açõe

s de

ger

ação

de

trab

alho

e re

nda,

des

tinad

as à

pop

ulaç

ão d

ireta

men

te b

enefi

-ci

ada,

pro

long

adas

por

um

per

íodo

mín

imo

de s

eis

e m

áxim

o de

doz

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eses

apó

s a

conc

lusã

o da

s ob

ras,

com

o o

bjet

ivo

de a

com

panh

ar a

s fa

míli

as e

con

solid

ar o

s tr

abal

hos.

(7)

Estã

o in

cluí

das

açõe

s de

par

ticip

ação

, mob

iliza

ção

e or

gani

zaçã

o co

mun

itária

, edu

caçã

o sa

nitá

ria e

am

bien

tal e

ativ

idad

es o

u aç

ões

de g

eraç

ão d

e tr

abal

ho e

rend

a, d

estin

adas

à p

opul

ação

dire

tam

ente

ben

efi-

ciad

a no

s pr

ogra

mas

que

env

olve

m n

úcle

os h

abita

cion

ais,

prol

onga

das

por u

m p

erío

do d

e se

is a

doz

e m

eses

apó

s a

conc

lusã

o da

s ob

ras,

para

aco

mpa

nhar

as

fam

ílias

e c

onso

lidar

os

trab

alho

s.(8

)Est

ão in

clus

as u

m c

onju

nto

de a

ções

que

obj

etiv

em a

regu

lariz

ação

juríd

ico-

fund

iária

do

asse

ntam

ento

obj

eto

da in

terv

ençã

o -

B 2

Esta

do d

o M

aran

hão.

Cus

to u

nitá

rio d

o pr

odut

o ha

bita

cion

al s

egun

do ti

polo

gia

de m

unic

ípio

(R$

1,00

)

70

PLANO ESTADUAL DE HABITAÇÃO DE INTERESSESOCIAL DO ESTADO DO MARANHÃO PEHIS MA

B 3

Esta

do d

o M

aran

hão:

Pro

duto

s Ha

bita

cion

ais

e re

spec

tivos

cus

tos

com

pone

ntes

das

Sub

linha

s Pr

ogra

mát

icas

Fin

s

71

PLANO ESTADUAL DE HABITAÇÃO DE INTERESSESOCIAL DO ESTADO DO MARANHÃO PEHIS MA

B 4

Esta

do d

o M

aran

hão.

Pro

gram

a de

Nec

essi

dade

s e

Cust

os s

egun

do a

s Li

nhas

Pro

gram

átic

as p

ara

Habi

taçã

o de

Inte

ress

e So

cial

por

Tip

o de

Mu-

nicí

pios

- 20

10

Font

e: G

eosi

stem

as E

ngen

haria

e P

lane

jam

ento

Ltd

a., 2

011

72

PLANO ESTADUAL DE HABITAÇÃO DE INTERESSESOCIAL DO ESTADO DO MARANHÃO PEHIS MA

B 5

Esta

do d

o M

aran

hão:

Com

posi

ção

e cu

sto

das

Subl

inha

s Pr

ogra

mát

icas

Mei

o

73

PLAN

O ES

TADU

AL D

E HA

BITA

ÇÃO

DE IN

TERE

SSE

SOCI

AL D

O ES

TADO

DO

MAR

ANHÃ

O PE

HIS M

A

Apên

dice

2.5

Es

tado

do

Mar

anhã

o: C

ompo

sição

e cu

sto

das S

ublin

has P

rogr

amát

icas M

eio

LP

Subl

inha

Pro

gram

ática

(SLP

) Co

mpo

sição

dos

cust

os

Base

de

Cust

o (R

$)

Met

a a se

r at

ingid

a

(201

2-20

23

Cust

o to

tal d

o Pr

ogra

ma

LP 5 – Desenvolvimento Institucional

SLP

5.1

- Im

plan

taçã

o do

Sist

ema E

stad

ual d

e Pl

anej

amen

to H

abita

ciona

l arti

culad

o ao

SNHI

S e

às p

olíti

cas s

etor

iais a

fins

Pass

agem

e ho

sped

agem

par

a Bra

sília

(R$

2.50

0,00

/viag

em) -

4/a

no

10.0

00,0

0

(c

usto

anua

l) 12

anos

120

.000

,00

SLP

5.2

- Im

plan

taçã

o do

Sist

ema E

stad

ual d

e In

form

açõe

s hab

itacio

nais

(pop

ulaç

ão at

endi

da e

ba

nco

de te

rras)

Aqui

sição

de

equi

pam

ento

s e so

ftwar

es (R

$ 20

0.00

0,00

)

Pess

oal e

spec

ializa

do (2

níve

l sup

erio

r R$

11.0

00,0

0 =

2 ní

vel t

écni

co R

$ 4.

000,

00) p

ara

oper

ar o

siste

ma d

e in

form

açõe

s

25.0

00,0

0

(cus

to an

ual)

12 an

os

3

00.0

00,0

0

SLP

5.3

- Mod

erni

zaçã

o da

org

aniza

ção

e da

gest

ão

e ap

oio

à pop

ulaç

ão at

endi

da (I

mpl

anta

ção

de 5

Es

critó

rios T

écni

cos R

egio

nais)

Alug

uel d

e cas

a (R$

3.0

00,0

0) /

man

uten

ção

(águ

a, lu

z e te

lefo

ne, I

PTU

e m

anut

ençã

o) -

R$ 3

.000

,00/

2 vi

gias (

R$ 2

.940

,00)

/ 1 se

cret

ária

(R$

2.70

0,00

)/ 2

func

ioná

rios

adm

inist

rativ

os (R

$ 1.

200,

00)/

3 té

cnico

s (R$

18.

000,

00)/

carro

(30.

000,

00) e

m

anut

ençã

o (R

$ 1.

000,

00) /

mot

orist

a (R$

3.0

00,0

0)/ m

obiliá

rio e

equ

ipam

ento

s (R$

50

.000

,00)

= TO

TAL R

$ 65

.000

,00.

65.0

00,0

0

(cus

to m

ensa

l de

um e

scrit

ório

)

144

mes

es

(12

anos

)

9.3

60.0

00,0

0

SLP

5.4

- Cap

acita

ção

técn

ica e

de

acom

panh

amen

to d

e pol

ítica

hab

itacio

nal [

SECI

D,

Cons

elhei

ros E

stadu

ais e

Con

selh

eiro

s e G

esto

res

Mun

icipa

is (p

or m

esor

regiõ

es)]

Cust

os d

os cu

rsos

: 2 cu

rsos

por

ano

- Tot

al de

24

curs

os (7

5 co

nselh

eiro

s) [D

eslo

cam

ento

s méd

ios (

R$ 7

.500

,00)

/ Est

adia

(R$

7.50

0,00

)/ Al

imen

taçã

o e

loca

l (R$

6.

000,

00)/

Inst

ruto

res (

R$ 7

500,

00 2

supe

riore

s (R$

80/h

ora)

e 1

de

apoi

o(R$

50,0

0/ho

ra)]/

Apo

io lo

gístic

o (R

$ 15

00,0

0)] =

28.

000,

00/c

urso

28.0

00,0

0

(c

usto

por

curs

o)

24 cu

rsos

x 12

an

os

8.06

4.00

0,00

SLP

5. 5

- Ap

oio

à elab

oraç

ão d

e PL

HIS d

os

mun

icípi

os

Mun

icípi

os ac

ima d

e 20

mil h

abita

ntes

(R$

80.0

00,0

0) e

abaix

o de

20

mil h

abita

ntes

(R$

50.0

00,0

0) se

gund

o o

Min

istér

io d

as C

idad

es.

80.0

00 (m

unicí

pios

> 5

0 m

il ha

bita

ntes

) 47

mun

icípi

os

3

.760

.000

,00

50.0

00 (m

unicí

pios

< 5

0 m

il ha

bita

ntes

) 70

mun

icípi

os

3

.500

.000

,00

SLP

5.6

- Pes

quisa

sobr

e o

esto

que d

e im

óvei

s va

gos n

os m

unicí

pios

Paga

men

to d

e R$

100,

00 a

um la

udist

a par

a rea

lizar

laud

o da

viab

ilidad

e de

util

izaçã

o do

imóv

el va

go n

a pol

ítica

de

aqui

sição

de

mor

adias

. Con

sider

ou-se

10%

dos

imóv

eis

vago

s de c

ada m

esor

regiã

o

100,

00

po

r lau

do

20 m

il im

óvei

s 2.

000.

000,

00

SLP

5.7

- Mod

erni

zaçã

o da

pro

duçã

o ha

bita

ciona

l (A

poio

à pe

squi

sas d

e te

cnol

ogias

cons

trutiv

as

apro

priad

as às

pop

ulaç

ões t

radi

ciona

is)

Bolsa

s par

a alu

nos d

e eng

enha

ria, a

rqui

tetu

ra, s

erviç

o so

cial, g

eogr

afia,

antro

pólo

gos e

ár

eas a

fins;

Esco

las té

cnica

s (R$

550

,00

p/50

); e

Bolsa

s par

a pro

fess

ores

, instr

utor

es e

m

onito

res (

R$ 1

.500

,00

p/ 1

0)

42.5

00,0

0

(cus

to m

ensa

l) 14

4 m

eses

(1

2 an

os)

6

.120

.000

,00

TOTA

L DE L

INHA

S E SU

BLIN

HAS P

ROGR

AMÁT

ICAS

MEI

OS

33.

224.

000,

00

Font

e: G

eosis

tem

as En

genh

aria

e Pl

anej

amen

to Lt

da.,

2011

73

PLANO ESTADUAL DE HABITAÇÃO DE INTERESSESOCIAL DO ESTADO DO MARANHÃO PEHIS MA

B 6

Esta

do d

o M

aran

hão

Met

as F

ísic

as s

egun

do a

s Li

nhas

Pro

gram

átic

as p

ara

Habi

taçã

o de

Inte

ress

e So

cial

por

Tip

o de

Mun

icíp

ios

(201

2-20

23)

74

PLAN

O ES

TADU

AL D

E HA

BITA

ÇÃO

DE IN

TERE

SSE

SOCI

AL D

O ES

TADO

DO

MAR

ANHÃ

O PE

HIS M

A

Apên

dice

2.6

Esta

do d

o M

aran

hão

Met

as Fí

sicas

segu

ndo

as Li

nhas

Pro

gram

ática

s par

a Hab

itaçã

o de

Inte

ress

e So

cial p

or Ti

po d

e Mun

icípi

os (2

012-

2023

) Pl

ano

Esta

dual

de H

abita

ção

de

Inte

ress

e Soc

ial _

Mar

anhã

o

Custo da SubLinha Programática por

Família

Famílias a Serem Atendidas

Custo total da SubLinha Programática

Met

as Fí

sico-

finan

ceira

s por

Mar

cos T

empo

rais

do P

EHIS

Linhas Programáticas

Subl

inha

s Pr

ogra

mát

icas

Tipologia dos Municípios

2012

-202

3 20

12-2

015

2016

-201

9 20

20-2

023

% meta Famílias a serem atendi-

das

Valo

r de

Finan

ciam

ento

% meta Famílias a serem atendi-

das

Valo

r de

Finan

ciam

ento

% meta Famílias a serem atendi-

das

Valo

r de

Finan

ciam

ento

% meta Famílias a serem atendi-

das

Valo

r de

Finan

ciam

ento

LP1_Produção e aquisição de moradia

SLP

1.1 -

Pro

moç

ão

públ

ica d

e nov

as

unid

ades

urb

anas

e ru

rais

térre

as

(em

preit

ada)

E 24

.744

,42

60.4

74

1.49

6.39

4.20

6,27

60

36

.285

89

7.83

6.52

3,76

20

12

.095

29

9.27

8.84

1,25

20

12

.095

29

9.27

8.84

1,25

20

12

.095

29

9.27

8.84

1,25

H

24.2

31,9

2 13

3.00

0 3.

222.

845.

692,

50

60

79.8

00

1.93

3.70

7.41

5,50

20

26

.600

64

4.56

9.13

8,50

20

26

.600

64

4.56

9.13

8,50

20

26

.600

64

4.56

9.13

8,50

J

23.2

06,9

2 7.

404

171.

824.

054,

19

60

4.44

2 10

3.09

4.43

2,51

20

1.

481

34.3

64.8

10,8

4 20

1.

481

34.3

64.8

10,8

4 20

1.

481

34.3

64.8

10,8

4 K

22.6

94,4

2 93

.116

2.

113.

213.

845,

51

60

55.8

70

1.26

7.92

8.30

7,31

20

18

.623

42

2.64

2.76

9,10

20

18

.623

42

2.64

2.76

9,10

20

18

.623

42

2.64

2.76

9,10

Su

bTot

al

29

3.99

4 7.

004.

277.

798,

47

60

176.

397

4.20

2.56

6.67

9,08

20

% 58

.799

1.

400.

855.

559,

69

20%

58.7

99

1.40

0.85

5.55

9,69

20

% 58

.799

1.

400.

855.

559,

69

SLP

1.2 -

Pro

moç

ão

públ

ica d

e nov

as

unid

ades

urb

anas

em

préd

io d

e 4 p

avim

ento

s (e

mpr

eitad

a)

E 32

.634

,94

16.2

82

531.

362.

162,

28

60

9.76

9 31

8.81

7.29

7,37

20

3.

256

106.

272.

432,

46

20

3.25

6 10

6.27

2.43

2,46

20

3.

256

106.

272.

432,

46

H 32

.634

,94

35.8

08

1.16

8.59

2.08

3,70

60

21

.485

70

1.15

5.25

0,22

20

7.

162

233.

718.

416,

74

20

7.16

2 23

3.71

8.41

6,74

20

7.

162

233.

718.

416,

74

SubT

otal

52.0

90

1.69

9.95

4.24

5,98

60

31

.254

1.

019.

972.

547,

59

20%

10

.418

33

9.99

0.84

9,20

20

%

10.4

18

339.

990.

849,

20

20%

10

.418

33

9.99

0.84

9,20

SLP

1.3-

Aut

opro

moç

ão

habi

tacio

nal a

ssist

ida

de n

ovas

uni

dade

s ur

bana

s e ru

rais

E 18

.166

,24

16.2

82

295.

782.

703,

40

60

9.76

9 17

7.46

9.62

2,04

20

3.

256

59.1

56.5

40,6

8 20

3.

256

59.1

56.5

40,6

8 20

3.

256

59.1

56.5

40,6

8 H

18.1

66,2

4 35

.807

65

0.47

8.51

9,87

60

21

.485

39

0.28

7.11

1,92

20

7.

161

130.

095.

703,

97

20

7.16

1 13

0.09

5.70

3,97

20

7.

161

130.

095.

703,

97

J 16

.936

,24

3.98

7 67

.524

.784

,89

60

2.39

2 40

.514

.870

,94

20

797

13.5

04.9

56,9

8 20

79

7 13

.504

.956

,98

20

797

13.5

04.9

56,9

8 K

16.1

16,2

4 50

.140

80

8.06

8.22

3,46

60

30

.084

48

4.84

0.93

4,08

20

10

.028

16

1.61

3.64

4,69

20

10

.028

16

1.61

3.64

4,69

20

10

.028

16

1.61

3.64

4,69

Su

bTot

al

10

6.21

6 1.

821.

854.

231,

62

60

63.7

30

1.09

3.11

2.53

9 20

%

21.2

43

364.

370.

846,

32

20%

21

.243

36

4.37

0.84

6,32

20

%

21.2

43

364.

370.

846,

32

SubT

otal

do

Défic

it Ha

bita

ciona

l Bás

ico

452.

300

10.5

26.0

86.2

76,0

7 60

%

271.

381

6.31

5.65

1.76

5,64

20

%

90.4

60

2.10

5.21

7.25

5,21

20

%

90.4

60

2.10

5.21

7.25

5,21

20

%

90.4

60

2.10

5.21

7.25

5,21

LP2_Provisão de lotes

urbanizados

SLP

2.1 -

Pro

moç

ão

públ

ica d

e lot

es

urba

niza

dos c

om ki

t hi

dros

anitá

rio

(em

preit

ada)

E 8.

861,

48

19.5

65

173.

374.

929,

57

35

6.84

8 60

.681

.225

,35

10

1.95

7 17

.337

.492

,96

10

1.95

7 17

.337

.492

,96

10

1.95

7 17

.337

.492

,96

H 8.

348,

98

43.0

68

359.

574.

032,

15

35

15.0

74

125.

850.

911,

25

10

4.30

7 35

.957

.403

,21

10

4.30

7 35

.957

.403

,21

10

4.30

7 35

.957

.403

,21

J 7.

323,

98

4.79

5 35

.118

.502

,08

35

1.67

8 12

.291

.475

,73

10

480

3.51

1.85

0,21

10

48

0 3.

511.

850,

21

10

480

3.51

1.85

0,21

K

6.81

1,48

60

.340

41

1.00

4.92

9,48

35

21

.119

14

3.85

1.72

5,32

10

6.

034

41.1

00.4

92,9

5 10

6.

034

41.1

00.4

92,9

5 10

6.

034

41.1

00.4

92,9

5 Su

bTot

al

12

7.76

8 97

9.07

2.39

3,27

35

%

44.7

19

342.

675.

337,

64

10%

12.7

77

97.9

07.2

39,3

3 10

% 12

.777

97

.907

.239

,33

10%

12.7

77

97.9

07.2

39,3

3

LP3_Melhoria habitacional

SLP

3.1 -

Insta

lação

de

Kit H

idro

sani

tário

To

das

4.14

5,35

58

7.52

7 2.

435.

505.

049,

45

35

205.

634

852.

426.

767,

31

10%

58.8

00

243.

746.

580,

00

10%

58.8

00

243.

746.

580,

00

10%

58.8

00

243.

746.

580,

00

SLP

3.1 –

Au

topr

omoç

ão

habi

tacio

nal a

ssist

ida

para

melh

orias

ha

bita

ciona

is

Toda

s 3.

440,

06

460.

000

1.58

2.42

7.60

0,00

20

92

.000

31

6.48

5.52

0,00

10

% 46

.000

15

8.24

2.76

0,00

5%

23

.000

79

.121

.380

,00

5%

23.0

00

79.1

21.3

80,0

0

LP4_Urbanização Integrada e

Regularização Fundiária

SLP

4.1 –

Urb

aniza

ção

inte

grad

a de

asse

ntam

ento

s pr

ecár

ios

E 23

.575

,00

209.

000

4.

927.

175.

000,

00

20

41.8

00

985.

435.

000,

00

10%

20.9

00

492.

717.

500,

00

5%

10.4

50

246.

358.

750,

00

5%

10.4

50

246.

358.

750,

00

SLP

4.2 –

Reg

ular

izaçã

o fu

ndiár

ia de

área

s de

conf

lito

de p

ropr

iedad

e da

terra

Toda

s

500,

00

110.

000

55.0

00.0

00,0

0

20

22.0

00

11

.000

.000

,00

10

% 10

.000

5.

750.

000,

00

5%

5.00

0 2.

875.

000,

00

5%

5.00

0 2.

875.

000,

00

TOTA

L DE

SUBL

INHA

S PRO

GRAM

ÁTIC

AS FI

NS

1.94

6.59

5 2

0.50

5.26

6.31

8,79

677.

534

8.82

3.67

4.39

0,59

238.

937

3.10

3.58

1.33

4,54

200.

487

2.77

5.22

6.20

4,54

200.

487

2.77

5.22

6.20

4,54

TO

TAL D

E SUB

LINHA

PRO

GRAM

ÁTIC

A M

EIO

-

3

3.22

4.00

0,00

1

00

33

.224

.000

,00

3

3,4

-

11

.096

.816

,00

33,

3

-

1

1.06

3.59

2,00

33

,3

-

1

1.06

3.59

2,00

TO

TAL D

AS LI

NHAS

PRO

GRAM

ÁTIC

AS

1.94

6.59

5 2

0.53

8.49

0.31

8,79

677.

534

8.8

56.8

98.3

90,5

9

33

238.

937

3.11

4.67

8.15

1 33

20

0.48

7 2.

786.

289.

797

33

200.

487

2.78

6.28

9.79

7

Font

e: G

eosis

tem

as En

genh

aria

e Plan

ejam

ento

Ltda

., 201

1

Font

e: G

eosi

stem

as E

ngen

haria

e P

lane

jam

ento

Ltd

a., 2

011

74

PLANO ESTADUAL DE HABITAÇÃO DE INTERESSESOCIAL DO ESTADO DO MARANHÃO PEHIS MA

B 7

Esta

do d

o M

aran

hão:

Fon

tes

de re

curs

os d

os in

vest

imen

tos

prev

isto

s (2

012-

2023

)

Font

e: G

eosi

stem

as E

ngen

haria

e P

lane

jam

ento

Ltd

a., 2

011

75

PLANO ESTADUAL DE HABITAÇÃO DE INTERESSESOCIAL DO ESTADO DO MARANHÃO PEHIS MA

B 8

Aval

iaçã

o e

Mon

itora

men

to d

o PE

HIS-

MA

76

PLAN

O ES

TADU

AL D

E HA

BITA

ÇÃO

DE IN

TERE

SSE

SOCI

AL D

O ES

TADO

DO

MAR

ANHÃ

O PE

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ação

e M

onito

ram

ento

do

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S-M

A M

atriz

do

Mar

co Ló

gico

Linha

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ção

Desc

rição

In

dica

dore

s M

eios

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erifi

caçã

o Fr

equê

ncia

Pr

essu

post

os

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tivo

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l do

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S-M

A Un

ivers

aliza

r o ac

esso

à m

orad

ia di

gna.

Re

duçã

o do

déf

icit e

da i

nade

quaç

ão

de d

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lios p

or fa

ixa d

e ren

da

Estu

dos e

spec

ífico

s por

in

iciat

iva d

o M

Cida

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SECI

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mes

tral

Insti

tuiçã

o do

SEHI

S-M

A e a

prov

ação

do

PEHI

S-M

A;

Disp

onib

ilidad

e de r

ecur

sos f

eder

ais, e

stadu

ais e

mun

icipa

is;

Capa

cidad

e ope

racio

nal d

o se

tor p

rodu

tivo

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cons

truçã

o;

Capa

cidad

e ope

racio

nal d

o SE

HIS-

MA

e dos

ag

ente

s env

olvid

os n

a im

plem

enta

ção

do P

EHIS-

MA;

Im

plan

taçã

o do

PEH

IS-M

A en

cara

da co

mo

uma

polít

ica d

e Esta

do.

MET

A 1

Redu

zir em

60%

o dé

ficit

habi

tacio

nal b

ásico

acum

ulad

o at

é 202

3, e

aten

der à

dem

anda

fu

tura

Redu

ção

% do

déf

icit h

abita

ciona

l e

da d

eman

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tura

Estu

dos e

spec

ífico

s por

in

iciat

iva d

o M

Cida

des e

da

SECI

D

sem

estra

l

Disp

onib

ilidad

e de r

ecur

sos f

eder

ais, e

stadu

ais e

mun

icipa

is;

Ca

pacid

ade o

pera

ciona

l do

seto

r pro

dutiv

o e d

a co

nstru

ção;

Ca

pacid

ade o

pera

ciona

l do

SEHI

S-M

A e d

os

agen

tes e

nvol

vidos

na i

mpl

emen

taçã

o do

PEH

IS-M

A.

Linha

Pro

gram

ática

1 (LP

1)

Prod

ução

e aq

uisiç

ão d

e mor

adia

de u

nida

des c

onstr

uída

s

Esta

tístic

a esp

ecífi

ca (S

ECID

)

SubL

inha

Pro

gram

ática

1.1 (

SLP

1.1)

Pr

omoç

ão p

úblic

a de n

ovas

un

idad

es u

rban

as e

rura

is té

rreas

(e

mpr

eitad

a)

Nº d

e uni

dade

s con

struí

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SubL

inha

Pro

gram

ática

1.2 (

SLP

1.2)

Pr

omoç

ão p

úblic

a de n

ovas

un

idad

es u

rban

as em

pré

dio

de 4

pa

vimen

tos (

empr

eitad

a);

Nº d

e uni

dade

s con

struí

das

SubL

inha

Pro

gram

ática

1.3 (

SLP

1.3)

Au

topr

omoç

ão h

abita

ciona

l as

sistid

a de n

ovas

uni

dade

s ur

bana

s e ru

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% de

fam

ílias c

adas

trada

s e %

de

fam

ílias a

tend

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;

MET

A 2

Apoi

ar a

prov

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de m

orad

ias

Nº d

e lot

es u

rban

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s di

spon

ibiliz

ados

;

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fam

ílias c

adas

trada

s e %

de

fam

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tend

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;

Esta

tístic

a esp

ecífi

ca (S

ECID

) se

mes

tral

Disp

onib

ilidad

e de r

ecur

sos f

eder

ais, e

stadu

ais e

mun

icipa

is;

Ca

pacid

ade o

pera

ciona

l do

seto

r pro

dutiv

o e d

a co

nstru

ção;

Ca

pacid

ade o

pera

ciona

l do

SEHI

S-M

A e d

os

agen

tes e

nvol

vidos

na i

mpl

emen

taçã

o do

PEH

IS-M

A.

Linha

Pro

gram

ática

2 (LP

2)

Pro

moç

ão d

e lot

es u

rban

izado

s

SubL

inha

Pro

gram

ática

2.1 (

SLP

2.1)

Pr

omoç

ão p

úblic

a de l

otes

ur

bani

zado

s com

kit h

idro

sani

tário

(e

mpr

eitad

a)

co

ntin

ua

76

PLANO ESTADUAL DE HABITAÇÃO DE INTERESSESOCIAL DO ESTADO DO MARANHÃO PEHIS MA

B 8

Aval

iaçã

o e

Mon

itora

men

to d

o PE

HIS-

MA

77

PLAN

O ES

TADU

AL D

E HA

BITA

ÇÃO

DE IN

TERE

SSE

SOCI

AL D

O ES

TADO

DO

MAR

ANHÃ

O PE

HIS

MA

co

ntin

uaçã

o

Linha

s de

Ação

De

scriç

ão

Indi

cado

res

Mei

os d

e ve

rifica

ção

Freq

uênc

ia

Pres

supo

stos

MET

A 3

Re

duzir

ent

re 2

0% e

30%

a

inad

equa

ção

acum

ulad

a do

s do

micí

lios a

té 2

023

Redu

ção

% n

a in

adeq

uaçã

o

Estu

dos e

spec

ífico

s por

in

iciat

iva

do M

Cida

des,

da

SECI

D e

dos m

unicí

pios

se

mes

tral

Disp

onib

ilida

de d

e re

curs

os fe

dera

is, e

stad

uais

e m

unici

pais;

Ca

pacid

ade

oper

acio

nal d

o se

tor p

rodu

tivo

e da

co

nstr

ução

;

Capa

cidad

e op

erac

iona

l do

SEHI

S-M

A e

dos

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tes e

nvol

vido

s na

impl

emen

taçã

o do

PEH

IS-

MA;

Flux

o re

gula

r de

info

rmaç

ões e

ntre

os t

rês n

ívei

s de

gov

erno

e e

ntre

age

ntes

env

olvi

dos c

om a

qu

estã

o ha

bita

ciona

l.

Linha

Pro

gram

ática

3 (L

P 3)

M

elho

ria h

abita

ciona

l %

das

fam

ílias

cada

stra

das a

tend

idas

SubL

inha

Pro

gram

ática

3.1

(SLP

3.1

) In

stal

ação

de

Kit H

idro

sani

tário

%

dos

dom

icílio

s sem

ban

heiro

ou

sani

tário

de

uso

exclu

sivo

aten

dido

s

SubL

inha

Pro

gram

ática

3.2

(SLP

3.2

) A

utop

rom

oção

hab

itacio

nal

assis

tida

para

mel

horia

s ha

bita

ciona

is

% d

e re

curs

os n

ão o

nero

sos u

tiliza

dos

por f

onte

(FNH

IS, F

EHIS

e F

MHI

S);

%

de

uni

dade

s ref

orm

adas

ou

ampl

iada

s com

em

prés

timos

do

FGTS

(m

ater

ial d

e co

nstr

ução

)

MET

A 4

Inte

grar

os A

ssen

tam

ento

s Pr

ecár

ios à

Mal

ha U

rban

a Fo

rmal

da

s Cid

ades

e R

egul

ariza

r as Á

reas

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Con

flito

Fun

diár

io

% d

e as

sent

amen

tos p

recá

rios

regu

lariz

ados

/urb

aniza

dos e

m

rela

ção

ao to

tal;

%

de

asse

ntam

ento

s em

áre

as d

e co

nflit

o fu

ndiá

rio re

gula

rizad

os, e

m

rela

ção

ao to

tal;

form

as d

e pa

rtici

paçã

o da

pop

ulaç

ão

envo

lvid

a;

gr

au d

e sa

tisfa

ção

da p

opul

ação

en

volv

ida

com

os p

roje

tos.

Estu

dos e

spec

ífico

s por

in

iciat

iva

do M

Cida

des,

da

SECI

D e

dos m

unicí

pios

se

mes

tral

Disp

onib

ilida

de d

e re

curs

os fe

dera

is, e

stad

uais

e m

unici

pais;

Capa

cidad

e op

erac

iona

l do

seto

r pro

dutiv

o e

da

cons

truç

ão;

Ca

pacid

ade

oper

acio

nal d

o SE

HIS-

MA

e do

s ag

ente

s env

olvi

dos n

a im

plem

enta

ção

do P

EHIS

-M

A;

Fl

uxo

regu

lar d

e in

form

açõe

s ent

re o

s trê

s nív

eis

de g

over

no e

ent

re a

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es e

nvol

vido

s com

a

ques

tão

habi

tacio

nal.

Linha

Pro

gram

ática

4 (L

P 4)

Ur

bani

zaçã

o In

tegr

ada

e Re

gula

rizaç

ão F

undi

ária

SubL

inha

Pro

gram

ática

4.1

(SLP

4.1

) Ur

bani

zaçã

o in

tegr

ada

de

asse

ntam

ento

s pre

cário

s

SubL

inha

Pro

gram

ática

4.2

(SLP

4.2

) Re

gula

rizaç

ão fu

ndiá

ria d

e ár

eas

de co

nflit

o de

pro

prie

dade

da

terr

a

co

ntin

ua

cont

inua

ção

77

PLANO ESTADUAL DE HABITAÇÃO DE INTERESSESOCIAL DO ESTADO DO MARANHÃO PEHIS MA

B 8

Aval

iaçã

o e

Mon

itora

men

to d

o PE

HIS-

MA

78

PLAN

O ES

TADU

AL D

E HA

BITA

ÇÃO

DE IN

TERE

SSE

SOCI

AL D

O ES

TADO

DO

MAR

ANHÃ

O PE

HIS M

A

Linha

s de

Ação

De

scriç

ão

Indi

cado

res

Mei

os d

e ve

rifica

ção

Freq

uênc

ia

Pres

supo

stos

MET

A 5

Pr

omov

er o

des

envo

lvim

ento

in

stitu

ciona

l do

Esta

do e

mun

icípi

os

% d

e m

unicí

pios

que

cons

tituí

ram

órg

ãso

gest

ores

da

polít

ica h

abita

ciona

l; se

rviço

s pr

Esta

dos p

or e

sses

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ãso

gest

ores

;

% d

e m

unicí

pios

que

inst

ituíra

m o

u fo

rtale

cera

m co

nsel

hos e

fund

os

habi

tacio

nais;

in

vest

imen

tos d

os

mun

icípi

os e

m h

abita

ção

a pa

rtir d

a cr

iaçã

o do

MCi

dade

s.

Pesq

uisa

esp

ecífi

ca

men

sal

Inst

ituiçã

o do

SEHI

S-M

A e

apro

vaçã

o do

PEH

IS-M

A;

Disp

onib

ilidad

e de

recu

rsos

fede

rais,

est

adua

is e

mun

icipa

is;

Capa

cidad

e op

erac

iona

l do

SEHI

S-M

A e

dos

agen

tes e

nvol

vidos

na

impl

emen

taçã

o do

PEH

IS-

MA;

Flux

o re

gula

r de

info

rmaç

ões e

ntre

os t

rês n

íveis

de g

over

no e

ent

re a

gent

es e

nvol

vidos

com

a

ques

tão

habi

tacio

nal.

Linha

Pro

gram

ática

5 (L

P 5)

LP 5

De

senv

olvi

men

to In

stitu

ciona

l %

de

recu

rsos

inve

stid

os e

m D

I Pe

squi

sa e

spec

ífica

m

ensa

l

SubL

inha

Pro

gram

ática

5.1

(SLP

5.1

)

Impl

anta

ção

do S

istem

a Es

tadu

al d

e Pl

anej

amen

to H

abita

ciona

l de

Inte

ress

e So

cial a

rticu

lado

ao

SNHI

S e

às p

olíti

cas s

etor

iais

afin

s

Lei d

e in

stitu

ição

do S

EHIS

apr

oova

da;

SEHI

S im

plan

tado

.

Acom

panh

amen

to d

a ap

rova

ção

e da

impl

anta

ção

do

SEHI

S-M

A m

ensa

l

SubL

inha

Pro

gram

ática

5.2

(SLP

5.2

) Im

plan

taçã

o do

Sist

ema

Esta

dual

de

Info

rmaç

ões H

abita

ciona

is (p

opul

ação

at

endi

da e

ban

co d

e te

rras

)

Sist

ema

de in

form

ação

impl

anta

do;

Sist

ema

de In

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ação

em

pro

cess

o co

ntín

uo d

e al

imen

taçã

o.

Acom

panh

amen

to d

a

impl

anta

ção

e al

imen

taçã

o do

Si

stem

a de

Info

rmaç

ão

men

sal

SubL

inha

Pro

gram

ática

5.3

(SLP

5.3

)

Mod

erni

zaçã

o da

org

aniza

ção

e da

ge

stão

e a

poio

à p

opul

ação

ate

ndid

a (Im

plan

taçã

o de

5 E

scrit

ório

s Téc

nico

s Re

gion

ais)

;

Nº d

e es

critó

rios m

onta

dos;

% d

a de

man

da p

or se

rviço

s ate

ndid

a;

Gr

au d

e sa

tisfa

ção

da p

opul

ação

com

o

traba

lho

dos e

scrit

ório

s

Acom

panh

amen

to d

a im

plan

taçã

o do

s esc

ritór

ios

men

sal

SubL

inha

Pro

gram

ática

5.4

(SLP

5.4

)

Forta

lecim

ento

dos

cana

is de

pa

rticip

ação

e d

e ne

gocia

ção

com

a

socie

dade

org

aniza

da, e

de

senv

olvi

men

to d

e ca

pacit

ação

cnica

e d

e ac

ompa

nham

ento

de

polít

ica h

abita

ciona

l [SE

CID,

Co

nsel

heiro

s Est

adua

is e

Cons

elhe

iros

e Ge

stor

es M

unici

pais

(por

m

esor

regi

ões)

]

Nº d

e cu

rsos

de

capa

citaç

ão; N

º de

reun

iões

dos

cons

elho

s de

habi

taçã

o;

de

audi

ência

s e e

ncon

tros;

Gra

u de

sa

tisfa

ção

dos c

onse

lhei

ros e

ges

tore

s e d

a po

pula

ção

envo

lvida

.

Pesq

uisa

esp

ecífi

ca

sem

estra

l

SubL

inha

Pro

gram

ática

5.5

(SLP

5.

5)

Apo

io à

ela

bora

ção

de P

LHIS

dos

m

unicí

pios

Nº d

e m

unicí

pios

que

ela

bora

ram

e

apro

vara

m P

lano

s Loc

ais d

e Ha

bita

ção

de

Inte

ress

e so

cial

Pesq

uisa

junt

o às

pre

feitu

ras

sem

estra

l

SubL

inha

Pro

gram

ática

5.6

(SLP

5.6

) Pe

squi

sa so

bre

o es

toqu

e de

imóv

eis

vago

s no

mun

icípi

o %

de

imóv

eis v

agos

apr

ovei

táve

is pa

ra a

re

duçã

o do

déf

icit h

abita

ciona

l Pe

squi

sa e

spec

ífica

an

ual

SubL

inha

Pro

gram

ática

5.7

(SLP

5.7

)

Mod

erni

zaçã

o da

pro

duçã

o ha

bita

ciona

l (Ap

oio

à pe

squi

sas d

e te

cnol

ogia

s con

stru

tivas

apr

opria

das à

s po

pula

ções

trad

icion

ais e

apo

io a

s in

iciat

ivas d

a po

pula

ção

do lu

gar).

Nº d

e pe

squi

sas r

ealiz

adas

;

% d

e re

curs

os in

vest

idos

;

Nº u

nida

des

habi

tacio

nais

prod

uzid

as co

m a

s nov

as

tecn

olog

ias p

esqu

isada

s; Fo

rmas

de

parti

cipaç

ão d

a po

pula

ção

loca

l env

olvi

da.

Pesq

uisa

esp

ecífi

ca

anua

l

Font

e: G

eosis

tem

as E

ngen

haria

e P

lane

jam

ento

Ltda

., 20

11

cont

inua

ção

Este livro foi composto na tipologia Zurich Cn BT em corpo 12/18, impresso pela Gráfica e Editora Aquarela em papel Couche brilho 90

gramas, capa em papel Sina Royal 250