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Plano Estratégico de Saúde do Trabalhador na Bahia Salvador, Julho/2010. Por que um redesenho da RENAST? Contexto e processo de construção da proposta. Baixa cobertura da atual RENAST Apenas 14 municípios com CEREST A maioria das SMS não desenvolve ações de ST - PowerPoint PPT Presentation
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Plano Estratégico de
Saúde do Trabalhador
na Bahia
Salvador, Julho/2010
Por que um redesenho da RENAST?
Contexto e processo de construção da
proposta• Baixa cobertura da atual RENAST
Apenas 14 municípios com CEREST
A maioria das SMS não desenvolve ações de ST
• Avaliação de Desempenho dos CEREST (2008):Atuação insuficiente dos atuais CEREST enquanto centros de atuação regionais
Multiplicidade de papéis = indefinição de papéis
Incipiência das ações de VISAT aliada a baixo número de atendimentos assistenciais
• Fragilidades na operacionalização da RENASTDificuldade do CEREST se articular com Atenção Básica e VISAU das SMS
Falta planejamento e avaliação integrados, envolvendo os CGMR
Área de abrangência não pactuada na CIB; áreas atuais muito extensas
Por que um redesenho da RENAST?Contexto e processo de construção da proposta
Apresentação Avaliação Desempenho dos CEREST na
173ª Reunião Ordinária da CIB (21/05/09) – COSEMS
Compromisso:
Elaborar um Plano Estratégico para a Saúde do
Trabalhador da Bahia, com definição das
responsabilidades do Estado e das Secretarias
Municipais de Saúde; consensuar propostas para
implementação da rede.
Processo de construção: oficinas Cesat, Cerest, Suvisa,
Cosems ….
Objetivos do PLANEST
• Organizar a rede de ST da Bahia,
redefinindo papeis e responsabilidades das
instancias que a compõem.
• Ampliar o número de municípios
desenvolvendo ações de ST de forma
integrada às ações empreendidas pelas
demais vigilâncias e pela assistência.
Referências que orientaram a construção da proposta
Política Nacional de ST: ST em toda a Rede SUS
Portaria MS n. 3253/09 – Sistema de Vigilancia em Saúde
Portaria MS n. 2.728/09 – RENAST: atribuições do MS, das SES e das SMS - CEREST integrados à rede SUS loco-regional
Plano Diretor de Regionalização - PDR: microrregiões como locus da pactuação das ações
• Aumento da cobertura – de macro para microrregião Pacto pela Saúde e PAVS – com respectivos indicadores
Integração entre os componentes das vigilâncias
Integração da VISAU com a Atenção Primária em Saúde
Apoio Matricial - Rede de Apoiadores
Eixos estratégicos para a regionalização e a hierarquização das ações de ST frente ao processo de descentralização
Eixos estratégicos para a descentralização, regionalização e hierarquização das ações de
ST
• Análise da situação de Saúde do Trabalhador
• Vigilância epidemiológica em Saúde do Trabalhador
• Vigilância de ambientes e processos de trabalho
• Ações de ST na rede de atenção primária
• Ações de ST na rede de serviços especializados
GRUPO II Municípios que pactuaram ações relacionadas ao Grupo 2 da Resolução 142 da CIB/BA - Redefinição na Resolução Única da SUVISA
A implementação dar-se-á a partir de quatro grupos hierarquizados, especificados de acordo com a abrangência de atuação (municipal, regional e estadual) e nível de complexidade das ações.
Em cada grupo estão incluídas todas as ações de ST dos grupos anteriores, em níveis de complexidade crescente, nos eixos de assistência e vigilância, nos âmbitos municipal, microrregional e estadual.
As ações de Saúde do Trabalhador de responsabilidades dos municípios passam a integrar as ações desenvolvidas pelas equipes das demais vigilâncias dos municípios e equipes de referência das unidades básicas de saúde, inclusive da Saúde da Família.
Todos os municípios pólo de microrregião deverão ter um CEREST regional.
Os municípios pólo de microrregião com população acima de 500.000 habitantes (Feira de Santana e Salvador), além do CEREST Regional vinculado à Coordenação Municipal, poderão constituir um CEREST Municipal.
Pressupostos importantes do PLANEST
O CEREST Regional deve se estruturar como uma coordenação municipal da área de Vigilância à Saúde do Trabalhador - fazer parte do organograma da VISAU da SMS:
- O foco de atuação do CEREST é a VISAT
- As ações de assistência devem estar na Rede SUS
Necessidade de incorporação na equipe de VISAU do município:
- 01 profissional, no mínimo, capacitado para articular e atuar junto às demais vigilâncias para desenvolvimento das ações do Grupo 2
- Equipe de referência de Saúde do Trabalhador para o desenvolvimento das ações do Grupo 3
- Equipe técnica de referência em Saúde do Trabalhador na Coordenação municipal, para o desenvolvimento das ações do Grupo 4.
Pressupostos importantes do PLANEST
Rede de Atenção Integral
TERRITÓRIO
CEREST
VigilanciaPromoção
APS Especialidades
Laboratorio SP
UrgenciaEmerg.
SADTRegulação
Auditoria
Adaptação de Pestana e Mendes, SES-BH, 2004.
Informações
Problemas
Necessidades
Eixos estratégicos para a regionalização e a hierarquização das ações de ST frente ao processo de descentralização
GRUPO 1: Municípios que pactuaram ações relacionadas ao
Grupo 1 da Resolução CIB/BA n. 142/08 - Redefinição na Resolução
Única da SUVISA
GRUPO 2: Municípios que pactuaram ações relacionadas aos
Grupos 2 da Resolução CIB/BA n. 142/08 - Redefinição na
Resolução Única da SUVISA
GRUPO II Municípios que pactuaram ações relacionadas ao Grupo 2 da Resolução 142 da CIB/BA - Redefinição na Resolução Única da SUVISA
GRUPO 3: Municípios que pactuaram ações relacionadas aos
Grupos 3, 4 e 5 da Resolução CIB/BA n. 142/08 - Redefinição na
Resolução Única da SUVISA + Municípios com população entre 100
a 500.000 habitantes + Municípios pólo de micro sem Centro de
Referência Regional de Saúde do Trabalhador (CEREST).
GRUPO IV Municípios com atuação regionalTodos os municípios pólo de microrregião desenvolverão ações de ST no seu território e na sua área de abrangência.
NIVEL MUNICIPAL
Eixos estratégicos para a regionalização e a hierarquização das ações de ST frente ao processo de descentralizaçãoGRUPO II Municípios que pactuaram ações relacionadas ao Grupo 2 da Resolução 142 da CIB/BA - Redefinição na Resolução Única da SUVISA
GRUPO IV Municípios com atuação regionalTodos os municípios pólo de microrregião desenvolverão ações de ST no seu território e na sua área de abrangência.
GRUPO 4: Todos os municípios pólo de microrregião com
Centro de Referência Regional de Saúde do Trabalhador
(CEREST).
NIVEL REGIONAL
• Diretoria Regional de Saúde – DIRES
• Diretoria de Vigilância e Atenção à Saúde do Trabalhador - DIVAST
- Coordenação Estadual de Saúde do Trabalhador
- Centro de Referência Estadual – CESAT
NIVEL ESTADUAL
RESPONSÁVEIS: Equipe de Vigilância à Saúde da Secretaria Municipal; Equipe de referência das unidades de saúde e saúde da família.
NIVEL REGIONAL: GRUPO 4
RESPONSÁVEIS: equipe de Vigilância à Saúde na SMS e dos Núcleos de Vigilância Epidemiológica Hospitalar; Coordenação Municipal e equipe técnica de referência em ST na VISAU municipal que deverá atuar no município sede e nos municípios da área de abrangência microrregional (CEREST Regional); Equipes de referência das unidades de saúde.
REGIONALIZAÇÃ
O
PRINCIPAIS AÇÕES
Sede municipal Todas as ações do Grupo 3
Criação da CIST
Área de
abrangência
Retaguarda técnica para implantação das
Unidades Sentinela na região Cooperação técnica mediante desenvolvimento
de projetos e ou ações de atenção integral
(assistência e vigilância) em ST definidos como
prioritários na região. Retaguarda assistencial mediante apoio
matricial
NIVEL
ESTADUALAÇÕES DESCENTRALIZADAS
DIRES
Apoio às SMS na organização da rede de ST na região
Articulação com os Colegiados de Gestão
Microrregionais (CGMR) Cooperação técnica na área de vigilância para os
municípios que se enquadrarem nos Grupos 1 e 2. Monitoramento dos CEREST da sua área de
abrangência, em parceria com a DIVAST Apoio aos CEREST para identificação e
implantação dos projetos de VISAT
NIVEL ESTADUAL
NIVEL ESTADUAL
Diretoria de Vigilância e Atenção à Saúde do Trabalhador - DIVAST
Eixos
Coordenação Estadual
de ST - DIVAST
Análise da situação de saúde do trabalhador
Educação Permanente e Comunicação em ST
Planejamento, acompanhamento e avaliação da RENAST
Centro Estadual de
Referência – CESAT
Desenvolvimento de ações assistenciais e de VISAT em caráter complementar e suplementar aos municípios
Tecnologias de intervenção em vigilância e assistência à ST
Cooperação técnica às equipes de saúde da rede SUS
Projetos integrados de intervenção em Saúde do Trabalhador
Estratégias para implantação progressiva do PLANEST: Financiamento
RECURSOS FEDERAIS • Recursos do Bloco da Vigilância em Saúde (Portaria MS nº 3.252/09) • Recursos do Bloco da Atenção Básica • Recursos do Bloco da Atenção de Média e Alta Complexidade - PPI
• Recursos do Bloco da MAC - Portaria MS n. 2.728/09 - RENAST
• Recursos do Bloco de GestãoRECURSOS ESTADUAIS • Voltados aos municípios pólo de micro para implantação Cerest • Transferidos do Fundo Estadual para os Fundos Municipais, com periodicidade a ser definida junto à CIB.
• O valor a ser repassado será definido junto à CIB e incluído no orçamento 2011 e no PPA 2012-2015
RECURSOS MUNICIPAISEquipe técnica
Estratégias: Formação e Educação Permanente em ST
• Curso de Especialização em Saúde do Trabalhador – CEST: para técnicos dos CEREST, das vigilancias das SMS dos municípios pólo de microrregião e das DIRES - 6ª edição, EAD/presencial, 60-90 vagas... UNASUS
Curso para a Rede de Serviços Sentinela em Saúde do Trabalhador: em nível de atualização, EAD, para equipes de Vigilância à Saúde municipal, dos 417 municípios do Estado da Bahia, gestores e técnicos que compõem as Unidades Sentinelas já implantadas. UNASUS
Estratégias: Formação e Educação Permanente em ST
• Inserção de conteúdos de Saúde do Trabalhador nos cursos promovidos pela EFTS: para técnicos enfermagem, ACS, ACE...
• Módulo de ST no Curso de Especialização em Saúde da Familia
• Inserção de conteúdos de Saúde do Trabalhador nos cursos promovidos pela Vigilancia Sanitária e Ambiental e pela Vigilancia Epidemiológica
• Educação Permanente em ST para a RENAST-BA: viabilizar apoio matricial
• Educação Permanente para o Controle Social da RENAST-BA
Integração com a Atenção Primária – Ações
Identificação das atividades produtivas no território e dos potenciais riscos e impactos à saúde dos trabalhadores;
identificação da população trabalhadora e seu perfil sócio ocupacional no território;
identificação da rede de apoio social aos trabalhadores no território;
notificação dos agravos relacionados ao trabalho no SINAN e no SIAB;
definição da rede de referencia e contra referencia e estabelecimento dos fluxos e instrumentos para os encaminhamentos necessários;
aplicação de protocolos, de linhas guias e de linhas de cuidado para os agravos e situações de risco relacionados ao trabalho;
incorporação de conteúdos de saúde do trabalhador nas estratégias de capacitação e de educação permanente para as equipes da Atenção Primária em Saúde.
Integração com a rede de atenção especializada
Articulação da ST com as redes de especialidades e áreas técnicas: Saúde Mental; Pneumologia ... Reabilitação ...
Rede de Urgência e Emergencia hospitalar e pré-hospitalar - SAMU
Câmaras Técnicas de Atenção Especializada de Média e Alta Complexidade: oncologia e hematologia; nefrologia; neurologia; otorrinolaringologia...
Inserção dos campos “ocupação” e “atividade econômica” nas fichas, prontuários e protocolos das áreas especializadas
Definição dos serviços de referencia especializada nas regiões a depender do perfil produtivo: Ex. Rede de Pneumologia em Vitória da Conquista e Jacobina (mineração); de Hematologia e Oncologia em Juazeiro (agrotóxicos)…
Integração com demais componentes da Vigilância à Saúde
• Resolução Única da SUVISA
• Planejamento conjunto entre as vigilâncias, com eleição de prioridades comuns para atuação integrada
• Produção conjunta de protocolos, normas técnicas e legais e resoluções com harmonização de parâmetros e indicadores
• Proposição e produção de indicadores conjuntos para monitoramento e avaliação da situação de saúde
• Harmonização dos instrumentos de registro e notificação de agravos e eventos de interesse comum aos componentes da vigilância
• Incorporação pelas equipes de vigilância sanitária de práticas de avaliação, controle e vigilância dos riscos ocupacionais nas empresas e estabelecimentos, observando as atividades produtivas presentes no território
• Revisão da Portaria Estadual de agravos de notificação compulsória
Proposta para implantação CEREST
• Cobertura progressiva nas 28 microrregiões
Critérios: • Número de municípios• População total• Perfil produtivo da região• Demanda do gestor
Centros de Referência Regionais de Saúde do Trabalhador - CEREST
Centro-Leste
12,4
Centro-Norte
8,1
Extremo Sul
21,8
Leste
5,5
Nordeste
18,7
Norte
14,2
Oeste
32,4
Sudoeste
14,6
Sul
4,8
Taxas de Mortalidade* por Acidente de Trabalho (AT) por macrorregião. Bahia,
2006.
Fonte: INSS (SUB e CAT, 2006) e IBGE
*Taxas por 100.000 trabalhadores com carteira assinada. População de trabalhadores com carteira assinada estimada para 2006, usando-se proporção encontrada na população de 2000.
Total AT óbito = 121
IRECÊ (D)
JACOBINA (D)
FEIRA DE SANTANA (D)
SEABRA (D)
ITABERABA (D)
SERRINHA (D)
BARREIRAS (D)
IBOTIRAMA (D)
SANTA MARIA DA VITÓRIA
PORTO SEGURO
TEIXEIRA DE FREITAS (D)
GUANAMBI (D)
ITAPETINGA (D)
VITÓRIA DA CONQUISTA (D)
BRUMADO (D)
VALENÇA
ITABUNA (D)
JEQUIÉ (D)
ILHÉUS (D)
PAULO AFONSO (D)
SENHOR DO BONFIM (D)
JUAZEIRO (D)
CAMAÇARI
SALVADOR (D)
CRUZ DAS ALMAS (D)
SANTO ANTÔNIO DE JESUS (D)
ALAGOINHAS (D)
RIBEIRA DO POMBAL
Microrregiões
28 Microrregiões
Proposta para implantação CEREST
2011 2012 2013
Paulo Afonso Ribeira do Pombal Seabra
Santa Maria Vitória Itapetinga Ibotirama
Guanambi Irecê Cruz das Almas
Porto Seguro Senhor do Bonfim Ilhéus
Brumado Valença
Próximos passos
• Constituir GT para discutir estratégias de operacionalização, incluindo financiamento …
• Composição: Divast, Suvisa, Cosems … • Setores da Sesab, CGMR
• Encaminhar pleito ao MS e CIT para incluir financiamento para implantação dos Cerest no próximo PPA