104
COHIDRO consultoria estudos projetos CONTRATO Nº 21/2012 AGEVAP ASSOCIAÇÃO PRÓ-GESTÃO DAS ÁGUAS DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO PARAÍBA DO SUL RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO RP-06 PLANO INTEGRADO DE RECURSOS HÍDRICOS DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO PARAÍBA DO SUL E PLANOS DE AÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOS DAS BACIAS AFLUENTES TOMO III MAIO / 2014 - rev. 5

PLANO INTEGRADO DE RECURSOS HÍDRICOS DA BACIA ... · Figura 7.10 Principais Canais de Drenagem Implantados ... foram reunidos no relatório Situações de ... o Rio Guandu– Análise

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: PLANO INTEGRADO DE RECURSOS HÍDRICOS DA BACIA ... · Figura 7.10 Principais Canais de Drenagem Implantados ... foram reunidos no relatório Situações de ... o Rio Guandu– Análise

COHIDROconsultoria estudos projetos

CONTRATO Nº 21/2012

AGEVAP

ASSOCIAÇÃO PRÓ-GESTÃO DAS ÁGUAS DA

BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO PARAÍBA DO SUL

RELATÓRIO DEDIAGNÓSTICO

RP-06

PLANO INTEGRADO DE RECURSOS HÍDRICOS DA

BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO PARAÍBA DO SUL E

PLANOS DE AÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOS DAS BACIAS AFLUENTES

TOMO III

MAIO / 2014 - rev. 5

Page 2: PLANO INTEGRADO DE RECURSOS HÍDRICOS DA BACIA ... · Figura 7.10 Principais Canais de Drenagem Implantados ... foram reunidos no relatório Situações de ... o Rio Guandu– Análise

AGEVAP – CONTRATO nº 21/2012 RP-06 – RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO

PLANO INTEGRADO DE RECURSOS HÍDRICOS DA BACIA

HIDROGRÁFICA DO RIO PARAÍBA DO SUL E

PLANOS DE AÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOS DAS

BACIAS AFLUENTES

RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO

RP – 06

TOMO III

maio 2014

Page 3: PLANO INTEGRADO DE RECURSOS HÍDRICOS DA BACIA ... · Figura 7.10 Principais Canais de Drenagem Implantados ... foram reunidos no relatório Situações de ... o Rio Guandu– Análise

AGEVAP – CONTRATO nº 21/2012 RP-06 – RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO

ÍNDICE GERAL

TOMO I

APRESENTAÇÃO

Capítulo 1 OBJETIVOS E TEMAS NORTEADORES

Capítulo 2 CARACTERIZAÇÃO GERAL DA BACIA

Capítulo 3 CARACTERIZAÇÃO FÍSICO-BIÓTICA

TOMO II

Capítulo 4 CARACTERIZAÇÃO SÓCIO-ECONÔMICA E CULTURAL

Capítulo 5 FONTES DE POLUIÇÃO

Capítulo 6 SITUAÇÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS

TOMO III

Capítulo 7 SITUAÇÕES DE PLANEJAMENTO ESPECIAIS

Capítulo 8 OFICINAS SETORIAIS COM REPRESENTANTES DE USUÁRIOS E DA SOCIEDADE CIVIL DA BACIA

Capítulo 9 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES

Capítulo 10 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Page 4: PLANO INTEGRADO DE RECURSOS HÍDRICOS DA BACIA ... · Figura 7.10 Principais Canais de Drenagem Implantados ... foram reunidos no relatório Situações de ... o Rio Guandu– Análise

AGEVAP – CONTRATO nº 21/2012 RP-06 – RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO

ÍNDICE – TOMO III

7  SITUAÇÕES DE PLANEJAMENTO ESPECIAIS ..................................................................... 647 

7.1  CENÁRIOS DE TRANSPOSIÇÕES ................................................................................ 648 

7.1.1  Cenário Atual ...................................................................................................... 648 7.1.2  Cenários Futuros................................................................................................. 652 7.1.3  Conclusões das Avaliações dos Cenários de Transposição .............................. 653 

7.2  CANAIS DE CAMPOS ..................................................................................................... 659 

7.2.1  Canais da Baixada Campista .............................................................................. 660 7.2.2  Conflitos de Uso .................................................................................................. 661 7.2.3  Domínio Institucional ........................................................................................... 662 7.2.4  Conclusões e Sugestões .................................................................................... 663 

7.3  BARRAGENS DE REJEITOS .......................................................................................... 663 

7.3.1  Levantamento e Caracterização de Barragens por Estado ................................ 664 

7.4  IMPACTOS SINÉRGICOS DE PCHS E AVALIAÇÃO AMBIENTAL INTEGRADA DE

BACIAS ............................................................................................................................ 669 

7.4.1  Avaliação Ambiental Integrada das Bacias dos Rios Paraíba do Sul, Grande, Paraibuna, Piabanha, Preto, Pomba e Muriaé .............................. 669 

7.4.2  Abrangência dos Impactos ................................................................................. 671 7.4.3  Composição dos Indicadores de Impacto ........................................................... 671 7.4.4  Conclusões Obtidas dos Estudos de AAI e dos Levantamentos

Realizados .......................................................................................................... 672 

7.5  USOS INSIGNIFICANTES .............................................................................................. 674 

7.6  MACRÓFITAS ................................................................................................................. 675 

7.7  PROJETO PILOTO DE REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA SUSTENTÁVEL DE ÁREAS

URBANAS SITUADAS NAS MARGENS DO RIO PARAÍBA DO SUL – TRECHO BARRA

MANSA ............................................................................................................................ 676 

7.8  ESTUDO SIEMEC/SISPREC ANA .................................................................................. 679 

7.8.1  SISPREC: Sistema de Previsão de Eventos Críticos na Bacia do Rio Paraíba do Sul .............................................................................................. 680 

7.8.2  SIEMEC: Sistema de Intervenções Estruturais para Mitigação dos Efeitos de Cheias nas Bacias dos Rios Muriaé e Pomba ............................ 680 

7.8.3  Resultados dos Estudos de Desempenho das Intervenções Propostas ............................................................................................................ 683 

7.9  REVISÃO DA METODOLOGIA DE COBRANÇA ........................................................... 687 

8  OFICINAS SETORIAIS COM REPRESENTANTES DE USUÁRIOS E DA SOCIEDADE CIVIL DA BACIA ................................................................................................. 689 

8.1  OFICINA COM REPRESENTAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL ......................................... 689 

8.1.1  Objetivo ............................................................................................................... 689 8.1.2  Os Participantes e suas Expectativas e Potenciais de

Contribuição ........................................................................................................ 689 8.1.3  Contribuições do Segmento ao Plano ................................................................ 691 8.1.4  Capacitação e Apoio Técnico ............................................................................. 691 8.1.5  Educação e Comunicação .................................................................................. 692 8.1.6  Articulação e Integração ..................................................................................... 692 

Page 5: PLANO INTEGRADO DE RECURSOS HÍDRICOS DA BACIA ... · Figura 7.10 Principais Canais de Drenagem Implantados ... foram reunidos no relatório Situações de ... o Rio Guandu– Análise

AGEVAP – CONTRATO nº 21/2012 RP-06 – RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO

8.1.7  Mobilização Social .............................................................................................. 693 8.1.8  Preservação - Recomposição ............................................................................. 693 

8.2  OFICINA COM REPRESENTAÇÃO DE USUÁRIOS ...................................................... 693 

8.2.1  Objetivos ............................................................................................................. 693 8.2.2  Os Participantes: Suas Expectativas e Potenciais de

Contribuição ........................................................................................................ 694 8.2.3  Contribuições dos Setores Usuários .................................................................. 694 8.2.4  Êxitos verificados na Gestão .............................................................................. 695 8.2.5  Desafios .............................................................................................................. 696 8.2.6  Mecanismos de Integração e Potencialização ................................................... 697 8.2.7  Recursos Possíveis de Disponibilizar pelo Setor Privado .................................. 697 8.2.8  Algumas Recomendações e Considerações: ..................................................... 697 

9  CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES .................................................................................... 698 

10  REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................................................................... 714 

10.1  GEOMORFOLOGIA ......................................................................................................... 714 

10.2  RECURSOS MINERAIS .................................................................................................. 715 

10.3  ÁGUAS SUBTERRÂNEAS .............................................................................................. 715 

10.4  COBERTURA VEGETAL E UNIDADES DE CONSERVAÇÃO ...................................... 716 

10.5  ECOSSISTEMAS AQUÁTICOS ...................................................................................... 716 

10.6  QUALIDADE DA ÁGUA ................................................................................................... 735 

10.7  ÁREAS VULNERÁVEIS E EVENTOS CRÍTICOS .......................................................... 738 

10.8  PATRIMÔNIO HISTÓRICO ............................................................................................. 738 

10.9  INSTRUMENTOS DE GESTÃO ...................................................................................... 738 

10.10 SANEAMENTO AMBIENTAL .......................................................................................... 739 

10.11 QUALIDADE DAS ÁGUAS DE SUPERFÍCIE ................................................................. 740 

10.12 CARACTERIZAÇÃO DE PLANOS E PROGRAMAS EXISTENTES .............................. 742 

10.13 REDE DE MONITORAMENTO HIDROLÓGICO ............................................................. 743 

LISTA DE FIGURAS ..................................................................................................................................  

LISTA DE QUADROS ................................................................................................................................

Page 6: PLANO INTEGRADO DE RECURSOS HÍDRICOS DA BACIA ... · Figura 7.10 Principais Canais de Drenagem Implantados ... foram reunidos no relatório Situações de ... o Rio Guandu– Análise

AGEVAP – CONTRATO nº 21/2012 RP-06 – RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO

LISTA DE FIGURAS

Figura 7.1 Esquema do Complexo Hidrelétrico de Lajes ................................................................................ 650 Figura 7.2 Usuários da Bacia do Rio Guandu ................................................................................................ 651 Figura 7.3 Trecho Modelado na Área Urbana de São José dos Campos Cenário de 2010– Vazão

Mínima de 38 m³/s – Sem Transposição ....................................................................................... 655 Figura 7.4 Trecho Modelado na Área Urbana de São José dos Campos – Vazão de Mínima Histórica

de 31 m3/s – Cenário de 2035- Com Transposição ....................................................................... 655 Figura 7.5 Concentração de OD ..................................................................................................................... 656 Figura 7.6 Concentração de Coliformes Termoresistentes ............................................................................ 657 Figura 7.7 Concentração de DBO .................................................................................................................. 657 Figura 7.8 Concentração de Demanda Fósforo ............................................................................................. 658 Figura 7.9 Concentração de Nitrato ................................................................................................................ 658 Figura 7.10 Principais Canais de Drenagem Implantados pelo DNOS. Fonte: Elaborado a partir de base

cartográfica do IBGE e imagem LANDSAT ................................................................................... 660 Figura 7.11 Barragens Cadastradas por Classe no Banco até Dezembro de 2010. Fundação Estadual

do Meio Ambiente, 2010 ................................................................................................................ 665 Figura 7.12 Localização das Barragens de Rejeito Existentes na Bacia do Rio Paraíba do Sul. ..................... 668 Figura 7.13 Elementos de Composição dos Impactos Ambientais– AAI Paraíba do Sul – EPE 2007 ............. 672 

Page 7: PLANO INTEGRADO DE RECURSOS HÍDRICOS DA BACIA ... · Figura 7.10 Principais Canais de Drenagem Implantados ... foram reunidos no relatório Situações de ... o Rio Guandu– Análise

AGEVAP – CONTRATO nº 21/2012 RP-06 – RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO

LISTA DE QUADROS

Quadro 7.1 Transposição de Vazões para a Macrometrópole ......................................................................... 652 Quadro 7.2 Perda Energética por Transposição Prevista ................................................................................ 654 Quadro 7.3 Principais Conflitos Entre Atores Sociais Usuários do Sistema de Canais da Baixada

Campista – Década de 70. ............................................................................................................ 662 Quadro 7.4 Classificação das Barragens ......................................................................................................... 666 Quadro 7.5 Classes de Potencial de Dano Ambiental...................................................................................... 666 Quadro 7.6 Impactos Socioambientais– AAI Paraíba do Sul – EPE 2007 ....................................................... 671 Quadro 7.7 Mitigação dos Efeitos das Cheias obtida com a Implantação das Obras Propostas para os

Subsistemas 1 e 2 do SIEMEC ..................................................................................................... 681 Quadro 7.8 Resultados das Simulações das Obras do Subsistema 2 ............................................................. 682 Quadro 7.9 Mitigação Dos Efeitos Das Cheias Obtida Com A Implantação Das Obras Propostas Para

os Subsistemas 1 e 2 do SIEMEC ................................................................................................ 683 Quadro 7.10 Resultados das Simulações das Obras do Subsistema 2 ............................................................. 684 

Page 8: PLANO INTEGRADO DE RECURSOS HÍDRICOS DA BACIA ... · Figura 7.10 Principais Canais de Drenagem Implantados ... foram reunidos no relatório Situações de ... o Rio Guandu– Análise

'

AGEVAP – CONTRATO nº 21/2012 RP-06 – RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO

647

7 SITUAÇÕES DE PLANEJAMENTO ESPECIAIS

Os temas deste capítulo foram reunidos no relatório Situações de Planejamento Especiais -

RP-05. São eles:

Cenários de Transposições para o Rio Guandu– Análise da situação atual da

transposição das águas do Paraíba do Sul para o Rio Guandu, no Complexo de

Lajes, incluindo as questões relativas à vazão remanescente do Rio Piraí entre o

desvio de Tocos e o reservatório Santana, à manutenção da operação (túneis), aos

impactos decorrentes de possíveis novas transposições do Rio Paraíba do Sul com

comprometimento da vazão, aumento de demandas no Rio Paraíba do Sul em

relação à manutenção da vazão transposta.

Projeto em análise pelo governo de São Paulo, que estuda a viabilidade de

transposição do Rio Paraíba do Sul naquele estado – Análise dos impactos na

disponibilidade hídrica e na qualidade das águas - Macrometrópole

Canais de Campos – Análise do arranjo institucional existente para o gerenciamento

da rede de canais de Campos dos Goytacazes frente aos conflitos estabelecidos na

região, oriundos do uso do solo e dos recursos hídricos.

Barragens de Rejeitos – Inventário a partir do cadastro dos órgãos ambientais e

gestores de recursos hídricos; levantamentos por estes empreendidos quanto à

situação atual das barragens de rejeitos existentes na bacia; análise das condições

de monitoramento e manutenção preventiva das mesmas, especialmente na Zona da

Mata; e proposição de ações no sentido de diminuir a probabilidade de ocorrência e

recorrência de acidentes deste tipo.

Impactos sinérgicos de PCHs na Bacia do Rio Paraíba do Sul.

Usos Insignificantes - Desenvolvimento de um estudo para proposição de patamares

de redefinição dos usos insignificantes considerando as diversidades regionais

quanto à disponibilidade hídrica, à sazonalidade e os usos e usuários existentes.

Sistematização de estudos elaborados pela AGEVAP e que estão diretamente

relacionados com a Gestão dos Recursos Hídricos da bacia, quais sejam:

- Avaliação Ambiental Integrada (AAI);

Page 9: PLANO INTEGRADO DE RECURSOS HÍDRICOS DA BACIA ... · Figura 7.10 Principais Canais de Drenagem Implantados ... foram reunidos no relatório Situações de ... o Rio Guandu– Análise

'

AGEVAP – CONTRATO nº 21/2012 RP-06 – RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO

648

- Macrófitas, estudos que permitam identificar, localizar e quantificar as causas

da proliferação de plantas aquáticas;

- Impacto de Novas Transposições de Vazões na bacia do Rio Paraíba do Sul;

- Projeto Piloto de Regularização Fundiária Sustentável de áreas urbanas

situadas nas margens do Rio Paraíba do Sul – Trecho Barra Mansa;

- SIEMEC/SISPREC, elaborado pela Agência Nacional de Águas;

- Revisão da Metodologia de Cobrança;

As informações e dados dos Planos Municipais de Saneamento foram incluídos no Relatório

Parcial RP-04 – Diagnóstico das Fontes de Poluição.

7.1 CENÁRIOS DE TRANSPOSIÇÕES

7.1.1 Cenário Atual

O cenário atual da bacia do Rio Paraíba do Sul é caracterizado pela transposição para a

Região Metropolitana do Rio de Janeiro (sistema LIGHT/CEDAE), a maior transposição

implantada no Brasil. Foi a primeira implantada no Rio, e maior em termos de altura

manométrica. Tendo sido projetada para fins de geração de energia elétrica, atualmente é

considerado um aproveitamento de uso múltiplo.

No cenário atual duas questões básicas se apresentam:

O crescimento das demandas da bacia do Rio Paraíba do Sul em relação à

manutenção das vazões transpostas para a bacia do Rio Guandu;

A questão da vazão remanescente do Rio Piraí entre o desvio de Tocos e o

reservatório de Santana.

Quanto à primeira questão, ficou claro no trabalho de Avaliação de Novas Transposições,

que as situações porventura adversas no futuro da bacia do Rio Guandu terão que ser

solucionadas na própria Bacia, seja para atender aos usuários ou para conter a intrusão de

lâmina salina. Isto porque a bacia do Rio Paraíba do Sul não terá condições de suportar um

aumento na vazão captada sem prejudicar o atendimento a vazões consuntivas.

O atendimento da restrição de vazão mínima na foz do Rio Guandu para contenção da

cunha salina é fundamental para os empreendimentos situados no canal de São Francisco,

tais como UTE de Santa Cruz, Gerdau, Fábrica Carioca de Catalisadores (FCC) e Inepar

Page 10: PLANO INTEGRADO DE RECURSOS HÍDRICOS DA BACIA ... · Figura 7.10 Principais Canais de Drenagem Implantados ... foram reunidos no relatório Situações de ... o Rio Guandu– Análise

'

AGEVAP – CONTRATO nº 21/2012 RP-06 – RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO

649

Energia, uma vez que viabiliza a concessão das outorgas solicitadas/concedidas nessa

área. Essas questões já foram relatadas por CAMPOS, J. D. et al. e devem ser objeto de

reavaliação na revisão do Plano Diretor da bacia do Rio Guandu.

Considera-se que mesmo outorgas já concedidas terão que ser revistas e limitadas, visando

garantir, principalmente, o abastecimento da ETA Guandu da CEDAE e da cidade do Rio de

Janeiro.

A Nova Transposição para atender a cidade de São Paulo encontra-se sob discussão e

questionamento.

Na avaliação realizada, a situação atual foi considerada como fixa para os cenários futuros,

conforme resultados do trabalho de avaliação de novas transposições, não sendo avaliados

cenários de aumento de captação de vazão na barragem de Santa Cecília.

Em relação ao reservatório de Santana e trecho do Rio Piraí, os problemas para a bacia são

mais complexos. Como se pode ver na Figura 7.1, a barragem de Santana possibilitou a

inversão do Rio Piraí, que hoje não é mais um contribuinte da bacia do Rio Paraíba do Sul.

As vazões captadas na elevatória da barragem de Santa Cecília são conduzidas por meio

de um canal até esse reservatório e desse, por sua vez, até a captação para o reservatório

de Vigário e desse ponto para as usinas hidrelétricas da LIGHT.

Page 11: PLANO INTEGRADO DE RECURSOS HÍDRICOS DA BACIA ... · Figura 7.10 Principais Canais de Drenagem Implantados ... foram reunidos no relatório Situações de ... o Rio Guandu– Análise

'

AGEVAP – CONTRATO nº 21/2012 RP-06 – RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO

650

Figura 7.1 Esquema do Complexo Hidrelétrico de Lajes

Page 12: PLANO INTEGRADO DE RECURSOS HÍDRICOS DA BACIA ... · Figura 7.10 Principais Canais de Drenagem Implantados ... foram reunidos no relatório Situações de ... o Rio Guandu– Análise

'

AGEVAP – CONTRATO nº 21/2012 RP-06 – RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO

651

Figura 7.2 Usuários da Bacia do Rio Guandu

Page 13: PLANO INTEGRADO DE RECURSOS HÍDRICOS DA BACIA ... · Figura 7.10 Principais Canais de Drenagem Implantados ... foram reunidos no relatório Situações de ... o Rio Guandu– Análise

'

AGEVAP – CONTRATO nº 21/2012 RP-06 – RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO

652

7.1.2 Cenários Futuros

Para a projeção de cenários futuros, em especial para os anos de 2025 e 2035, foi

consultado o estudo elaborado pela COBRAPE1 para obtenção das alternativas de arranjos

de transposição.

No estudo em referência foram realizadas diversas simulações de arranjos alternativos de

aproveitamentos de recursos hídricos para a Macrometrópole Paulista tendo como resultado

final arranjos que reúnem as melhores condições para atender as demandas hídricas no

horizonte do planejamento, sendo que um deles apresenta, ainda, uma variante.

O Quadro 7.1, a seguir, resume as características desses arranjos com foco nos arranjos

que contemplam a bacia do Rio Paraíba do Sul.

Quadro 7.1 Transposição de Vazões para a Macrometrópole

Regiões Alternativa Vazões máximas (m3/s)

#6 #7 #8 #9 #10 #11

Vertente Marítima da Serra do Mar e Bacia Hidrográfica do Alto Tietê

Itatinga-Itapanhaú 4,9 4,9

Braço Pequeno Billings 2,2

2,2

Bacia Hidrográfica do Rio Ribeira de Iguape (São Lourenço/ Juquiá)

Alto Juquiá 16,5

15,0

São Lourencinho - Mambu 16,5

São Lourenço 4,7 4,7 4,7 4,7

Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul Jaguari-Atibainha 5,0 5,0 11,0 10,0 11,5 5,0

Guararema-Biritiba

4,0 4,0 5,0

Bacias Hidrográficas dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí

Barragem Jundiuvira

Barragem Campo Limpo

Barragem Piraí

Barragem Duas Pontes

Barragem Pedreira

Barragem Capivari Mirim

Bacias do Médio Tietê (Sorocaba, Sarapuí) e Alto Paranapanema

Jurumirim-Sorocaba 5,0 6,5

Sarapuí-Sorocaba 2,0 4,0 4,0 2,0 4,0

Total 18,8 18,0 21,9 20,7 21,8 20,5

Esses cenários futuros foram avaliados pela AGEVAP considerando: a captação de Santa

Cecília como demanda pontual, os cenários futuros de usos consuntivos e não consuntivos

1Elaboração do Plano Diretor de Aproveitamento de Recursos Hídricos para a Macrometrópole Paulista – Janeiro 2010.

Page 14: PLANO INTEGRADO DE RECURSOS HÍDRICOS DA BACIA ... · Figura 7.10 Principais Canais de Drenagem Implantados ... foram reunidos no relatório Situações de ... o Rio Guandu– Análise

'

AGEVAP – CONTRATO nº 21/2012 RP-06 – RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO

653

na bacia produzidos pelas demandas, a atualização das séries de vazões naturais na bacia

e das séries observadas, a seleção de pontos críticos na calha do rio e a análise de vazões

mínimas para simulação de modelagem hidrodinâmica com verificação de condições

inadequadas para a qualidade da água.

7.1.3 Conclusões das Avaliações dos Cenários de Transposição

Do ponto de vista quantitativo pode-se concluir que as diferenças encontradas entre a

situação atual e a futura não se afiguram como muito elevadas, mesmo considerando os

cenários mais severos de retirada de água para atender outras bacias.

Considerando a existência de condições hidrológicas adversas, a vazão de restrição passa

a ser 190 m³/s, sendo 119 m³/s para bombeamento de Santa Cecília e 71 m³/s defluente do

Rio Paraíba do Sul. Nesta situação, avaliando o cenário de 2010, no que corresponde ao

trecho junto à captação em Santa Cecília, percebe-se que a vazão de restrição é garantida

em 96% do tempo para a situação atual (alternativa A0) e em 94% para o arranjo 10

(alternativa A10). Já no cenário de 2035 a vazão de restrição é garantida em 95% do tempo

para a situação atual (alternativa A0) e em 92% para o arranjo 10 (alternativa A10).

No que concerne ao trecho junto à captação em Santa Cecília, percebe-se uma diferença

importante entre o cenário atual (alternativa A0) e o da transposição com o Arranjo 10

(alternativa A10), sendo este de aproximadamente 30 m³/s para uma permanência de 95% e

15 m³/s para uma permanência de 100%.

As perdas energéticas, considerando apenas as usinas hidrelétricas acima de 30 MW, não

são percentualmente muito grandes, podendo chegar a 4,17% na alternativa de maior

demanda para as transposições, mas são significativas para os geradores da bacia.

Essas perdas energéticas representariam R$ 20 milhões anuais de prejuízo para as

geradoras, com as usinas de potência maior que 30 MW instaladas na bacia.

Page 15: PLANO INTEGRADO DE RECURSOS HÍDRICOS DA BACIA ... · Figura 7.10 Principais Canais de Drenagem Implantados ... foram reunidos no relatório Situações de ... o Rio Guandu– Análise

'

AGEVAP – CONTRATO nº 21/2012 RP-06 – RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO

654

Quadro 7.2 Perda Energética por Transposição Prevista

CENÁRIO

Perda Energética - Totais Anuais

ARRANJOS

A0 A6&A7 A8 A9 A10 A11

2012 100,00% 98,77% 97,66% 97,22% 96,76% 98,04%

2025 99,54% 98,23% 97,07% 96,69% 96,37% 97,58%

2035 98,97% 97,57% 96,52% 96,17% 95,83% 97,07%

O quadro mais grave, no entanto, corresponde à qualidade da água nas situações mais

críticas. Na situação atual, utilizando um modelo de simulação hidrodinâmico, evidencia-se

esse problema para vazões de estiagem, sem as transposições. Esse quadro já foi

verificado em amostragens do INEA-RJ em trechos de rio a jusante da UHE Funil.

Para simular as condições dinâmicas do escoamento na calha foram utilizados dados de

seções topobatimétricas levantadas pela ANA/AGEVAP em situações de vazões mínimas

históricas e com demandas atuais e futuras da água, para identificar alterações de padrão,

com o aumento das demandas e da velocidade de escoamento. Tais alterações são

indicadoras de pontos onde a qualidade da água tenderia a ser pior, podendo mesmo criar

condições de explosão de cianobactérias.

A Figura 7.3 e a Figura 7.4 ilustram, para o trecho paulista próximo a São José dos

Campos, a situação de vazões mínimas, sem considerar retiradas de água para as novas

transposições e com a retirada de vazão, respectivamente. Os trechos em vermelho e

amarelo mostram situações críticas de circulação de água, baixas velocidades, e piores

condições de qualidade da água para vazões observadas nesses trechos. Em ambos os

casos as velocidades são muito baixas.

Observa-se que há subtrechos relativamente longos, com extensões de 1 a 3 km, com

velocidades bastante baixas, menores que 0,1m/s, para os quais o tempo de percurso é

bastante longo alcançando de 2 a 4 h. O modelo não detalha suficientemente as margens,

mas certamente, podem ocorrer, em pontos específicos, velocidades ainda menores, o que

pode levar a uma situação de boom de algas, em função das condições meteorológicas e de

concentração de nutrientes existentes nesses trechos, o que preocupa a AGEVAP.

Page 16: PLANO INTEGRADO DE RECURSOS HÍDRICOS DA BACIA ... · Figura 7.10 Principais Canais de Drenagem Implantados ... foram reunidos no relatório Situações de ... o Rio Guandu– Análise

'

AGEVAP – CONTRATO nº 21/2012 RP-06 – RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO

655

Figura 7.3 Trecho Modelado na Área Urbana de São José dos Campos Cenário de 2010– Vazão Mínima de 38 m³/s – Sem Transposição

Figura 7.4 Trecho Modelado na Área Urbana de São José dos Campos – Vazão de Mínima Histórica de 31 m3/s – Cenário de 2035- Com Transposição

É importante ressaltar que essas conclusões não incluem a análise completa de qualidade

da água. Trata-se de resultado inicial a partir das informações disponíveis de monitoramento

Page 17: PLANO INTEGRADO DE RECURSOS HÍDRICOS DA BACIA ... · Figura 7.10 Principais Canais de Drenagem Implantados ... foram reunidos no relatório Situações de ... o Rio Guandu– Análise

'

AGEVAP – CONTRATO nº 21/2012 RP-06 – RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO

656

de qualidade da água na situação atual, a partir do qual foram realizadas algumas

avaliações.

Da Figura 7.5 à Figura 7.9, são apresentados os índices de concentração de vários

parâmetros de qualidade e sua variação espacial ao longo do rio. Procurou-se utilizar os

valores medidos do ano de 2011 que são os dados mais recentes disponíveis, para que se

pudesse ter um panorama recente da evolução ao longo do rio. Para todos os parâmetros é

apresentada a média e os dados obtidos para que seja possível avaliar o desvio, além do

ponto do gráfico médio, que é o limite CONAMA.

É possível verificar uma pequena tendência de melhora do par OD/DBO ao longo do rio, e

uma piora das concentrações de nitrato, fósforo, e coliformes à medida que o rio ganha

volume. Com exceção dos coliformes, cujas concentrações são extremamente altas,

certamente devido a altas cargas orgânicas urbanas, o rio parece ser razoavelmente capaz

de manter um mínimo de qualidade. No caso da melhora de OD/DBO, infere-se que se deva

a uma boa capacidade de autodepuração. Os dados afastam a existência de problema

crônico de superfertilização/eutrofização.

Figura 7.5 Concentração de OD

Page 18: PLANO INTEGRADO DE RECURSOS HÍDRICOS DA BACIA ... · Figura 7.10 Principais Canais de Drenagem Implantados ... foram reunidos no relatório Situações de ... o Rio Guandu– Análise

'

AGEVAP – CONTRATO nº 21/2012 RP-06 – RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO

657

Figura 7.6 Concentração de Coliformes Termoresistentes

Figura 7.7 Concentração de DBO

Page 19: PLANO INTEGRADO DE RECURSOS HÍDRICOS DA BACIA ... · Figura 7.10 Principais Canais de Drenagem Implantados ... foram reunidos no relatório Situações de ... o Rio Guandu– Análise

'

AGEVAP – CONTRATO nº 21/2012 RP-06 – RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO

658

Figura 7.8 Concentração de Demanda Fósforo

Figura 7.9 Concentração de Nitrato

Em face dos resultados conclui-se que a aprovação de novas transposições só deve piorar

as condições de qualidade da água nesses trechos, nos quais apenas investimentos

intensos em saneamento básico e tratamento de efluentes poderiam reverter o quadro atual

e futuro.

Page 20: PLANO INTEGRADO DE RECURSOS HÍDRICOS DA BACIA ... · Figura 7.10 Principais Canais de Drenagem Implantados ... foram reunidos no relatório Situações de ... o Rio Guandu– Análise

'

AGEVAP – CONTRATO nº 21/2012 RP-06 – RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO

659

7.2 CANAIS DE CAMPOS

A região denominada Baixada Campista ou dos Goytacazes, estende-se desde a Foz do Rio

Macaé até a foz do Rio Paraíba do Sul, abrangendo os municípios de São Francisco do

Itabapoana, São João da Barra, Campos dos Goytacazes, Quissamã, Carapebus e

Conceição de Macabu. Esta região é bem servida em termos de recursos hídricos, onde se

destacam o Rio Paraíba do Sul e diversas lagoas, além de uma extensa rede canais com

1500 km de comprimento implantada pelo extinto DNOS.

A inexistência de uma gestão eficiente na rede de canais implantada tem provocado uma

série de conflitos no uso da água no sistema, o que, por sua vez, tem proporcionado

grandes prejuízos a diversos setores produtivos da região, destacadamente ao setor

sucroalcooleiro.

Ao longo do tempo foram criadas comissões de saneamento e órgãos responsáveis pelos

estudos e implantação das obras da Baixada Campista. Tais gestões tiveram início no

período de 1894/1901 com Comissão de Estudos e Saneamento da Baixada do Estado do

Rio de Janeiro, passando por diversos órgãos até o período de período de 1940/1989 com o

Departamento Nacional de Obras de Saneamento - DNOS

Da sua criação até 1950 o DNOS promoveu um grande número de obras na região que

impressionavam, tanto pela quantidade, quanto pela complexidade das mesmas, podendo

ser denominadas como verdadeiramente faraônicas:

18 km de diques de alvenaria de pedra argamassa na margem direita do Rio Paraíba

do Sul, entre Itereré e a cidade de Campos;

26 km de dique de terra a jusante da cidade;

Dragagem de 221 km de canais;

Construção do canal das Flechas, ligando a Lagoa Feia ao Oceano Atlântico, com

seus 13 km de extensão, e 120m de largura, que substituiu o escoamento natural

realizado pelos rios da Onça, Novo, do Ingá, do Barro Vermelho, e do Furado, que

confluíam para o Rio Iguaçu (BIDEGAIN; BIZERRIL; SOFFIATI NETO, 2002).

A Figura 7.10 apresenta os principais canais de drenagem implantados pelo DNOS até o

final da década de 1960.

Page 21: PLANO INTEGRADO DE RECURSOS HÍDRICOS DA BACIA ... · Figura 7.10 Principais Canais de Drenagem Implantados ... foram reunidos no relatório Situações de ... o Rio Guandu– Análise

'

AGEVAP – CONTRATO nº 21/2012 RP-06 – RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO

660

Figura 7.10 Principais Canais de Drenagem Implantados pelo DNOS. Fonte: Elaborado a partir de base cartográfica do IBGE e imagem LANDSAT

7.2.1 Canais da Baixada Campista

O sistema dos canais da Baixada Campista é uma das maiores e mais complexas obras de

drenagem já construídas no Brasil. A construção aconteceu entre os anos de 1930 e 1970,

mas a falta de manutenção tornou todo o sistema obsoleto e incapaz de dragar as águas

durante a época das cheias e reter a água nos períodos de seca. Esta região é composta

pela seguinte rede de drenagem principal:

Page 22: PLANO INTEGRADO DE RECURSOS HÍDRICOS DA BACIA ... · Figura 7.10 Principais Canais de Drenagem Implantados ... foram reunidos no relatório Situações de ... o Rio Guandu– Análise

'

AGEVAP – CONTRATO nº 21/2012 RP-06 – RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO

661

Canais de Campos no PBS - Margem Direita

- Terere;

- Cacomanga;

- Campos /Macaé;

- Coqueiros;

- Cambaiba;

- São Bento – Quitingute (aduz do São Bento).

Canais de Campos no PBS Margem esquerda

- Jacaré (Muriaé) - só drenagem;

- Vigário;

- Cataia;

- Cacimbas.

7.2.2 Conflitos de Uso

No caso específico do sistema de canais da Baixada Campista, o conflito entre os diversos

usuários dos sistemas pode ser descrito em ao menos três vetores de interesse e conflito:

as formas de uso que comprometem a disponibilidade de água, as que degradam a

qualidade das águas e as relativas aos próprios mecanismos de controle, como é o caso do

gerenciamento das comportas que, quando não geridas eficazmente, ora prejudicam a

agroindústria, pela fala ou excesso d’água, ora prejudicam os pescadores, por impedir o

fluxo natural das águas e a movimentação da ictiofauna, durante seu ciclo de reprodução

(GETIRANA, 2005).

Os conflitos de interesses entre os atores sociais usuários do sistema de canais da Baixada

Campista eclodiram na década de 70, e permanecem até os dias de hoje.

Page 23: PLANO INTEGRADO DE RECURSOS HÍDRICOS DA BACIA ... · Figura 7.10 Principais Canais de Drenagem Implantados ... foram reunidos no relatório Situações de ... o Rio Guandu– Análise

'

AGEVAP – CONTRATO nº 21/2012 RP-06 – RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO

662

Quadro 7.3 Principais Conflitos Entre Atores Sociais Usuários do Sistema de Canais da Baixada Campista – Década de 70.

ANO ATORES EM CONFLITO OCORRÊNCIA

1976 Departamento de Recursos Naturais

Renováveis da Secretaria de Agricultura e Abastecimento e DNOS

Questionamento sobre os impactos das obras da Baixada sobre os ecossistemas locais.

1979 FEEMA E DNOS Parecer técnico sobre o impacto ambiental das obras do DNOS

1979 Pescadores e DNOS Pescadores de Ponta Grossa paralisam draga flutuante que pretendia remover o controle hidráulico natural do nível da

Lagoa Feia, conhecido como durinho da valeta.

1979 Pescadores e DNOS Protesto dos pescadores do Farol de São Thomé, junto ao

canal Quitigute pela imediata ligação do mesmo com o mar, caso que ficou conhecido como buraco do ministro.

1980 Pescadores e DNOS Pescadores da Lagoa do Campelo arrancam as comportas do Canal Cataia

Principais conflitos pertinentes ao recorte analítico:

Conflitos internos ao segmento agroindustrial envolvendo, especificamente, usinas,

produtores rurais e produtores rurais entre si;

Conflitos entre os segmentos dos pescadores e produtores rurais.

A Construção do Porto do Açu e seu Distrito Industrial

Visando a resolução de conflitos foi criado o Grupo de Articulação Institucional – GAI

com parcerias firmadas com os municípios, representantes da sociedade civil

organizada e, principalmente, com usuários, aflitos com o abandono dos canais que

causava prejuízos repetitivos em suas áreas de produção.

7.2.3 Domínio Institucional

Em relação a essa questão, foi emitida em 16 de dezembro de 2011, a Resolução conjunta

da ANA e do INEA, que dispõe sobre a definição do domínio dos cursos d’água artificiais,

denominados Canais de Campos, passando-os para o domínio estadual e a convalidação

das outorgas emitidas pela ANA. Assim, o INEA poderá outorgar, efetuar a cobrança pelo

uso da água e intervir de forma mais ativa na gestão dos canais.

A institucionalização da gestão possui permite evitar que decisões sejam tomadas baseadas

na “boa vontade” dos atores com maior poder de influência, a tomada de decisão de maior

alcance político e legitimidade e a inclusão dos segmentos não-hegemônicos nos processos

decisórios sobre o uso e manejo do sistema de canais.

Page 24: PLANO INTEGRADO DE RECURSOS HÍDRICOS DA BACIA ... · Figura 7.10 Principais Canais de Drenagem Implantados ... foram reunidos no relatório Situações de ... o Rio Guandu– Análise

'

AGEVAP – CONTRATO nº 21/2012 RP-06 – RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO

663

7.2.4 Conclusões e Sugestões

Tendo em vista a relevância do sistema de canais da Baixada Campista para a economia da

região, tanto em seu âmbito formal, representado pela agroindústria açucareira, e mais

recentemente, pela indústria portuária, quanto no seu caráter mais tradicional, relativo aos

pescadores, e considerando-se a longevidade dos conflitos existentes, faz-se necessária

uma análise pormenorizada da questão. Sendo importantes os seguintes aspectos:

Definição formal sobre qual será o órgão gestor da infraestrutura hidráulica deixada

pelo DNOS, definindo competências e responsabilidades. De todo modo, seja qual

for a solução, é imprescindível o fortalecimento institucional dos órgãos gestores

para que possam exercer suas funções com competência e salvaguarda da

necessária autonomia frente aos grupos hegemônicos locais.

Constituição de fóruns permanentes de decisões colegiadas, que incorporem os

próprios atores em conflito e os órgãos públicos competentes. A dinâmica de gestão

deve superar a visão de que os conflitos serão solucionados automaticamente por

meio de intervenções meramente de natureza técnica, em detrimento de soluções

negociadas envolvendo os diferentes interesses em disputa. Estes fóruns podem ser

criados no âmbito dos CBHs Federal, CEIVAP, ou estadual, CBH Baixo Paraíba do

Sul, por meio de grupo de trabalho ou câmara técnica permanente.

Maior envolvimento do Comitê para Integração da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba

do Sul (CEIVAP), do CBH estadual Baixo Paraíba do Sul, da AGEVAP, braço

executivo destes dois CBHs, do INEA e da Agência Nacional de Águas (ANA) na

formulação de alternativas de gestão dos recursos hídricos locais, tendo em vista a

dominialidade federal das águas do Rio Paraíba do Sul e os acordos com o Estado

do Rio de Janeiro através do INEA realizados pelo Ministério de Integração e

Agência Nacional de Águas.

7.3 BARRAGENS DE REJEITOS

A atividade mineradora produz dois tipos de resíduos: os materiais estéreis provenientes do

decapeamento da jazida, que são depositados em pilhas e bota-foras ou são utilizados na

reconformação topográfica e construção de acessos no empreendimento; e os rejeitos

resultantes do processo de beneficiamento do minério que, devido à sua composição

(metais pesados, reagentes, sólidos em suspensão, substâncias tóxicas), são dispostos em

pilhas controladas, na área de extração, como camadas de fundação para os equipamentos

Page 25: PLANO INTEGRADO DE RECURSOS HÍDRICOS DA BACIA ... · Figura 7.10 Principais Canais de Drenagem Implantados ... foram reunidos no relatório Situações de ... o Rio Guandu– Análise

'

AGEVAP – CONTRATO nº 21/2012 RP-06 – RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO

664

de produção ou em estruturas de contenção localizadas em bacias ou vales, denominadas

barragens de rejeito.

Com base no estudo da ANA – SIEMEC/SISPREC o rompimento de barragens de rejeitos

está intimamente relacionado a eventos críticos proporcionados por grandes cheias.

Eventos críticos de destaque atingiram a bacia nos anos de 1977 a 2008, causando

rompimentos de barragens de extrema gravidade, levando a ações por parte dos órgãos

gestores dos recursos hídricos que visavam entender e controlar a atividade.

7.3.1 Levantamento e Caracterização de Barragens por Estado

BARRAGENS DE REJEITO EXISTENTES EM MINAS GERAIS

O Estado de Minas Gerais é um território onde a atividade mineradora é a base econômica,

o que ficou evidenciado a partir das repercussões sociais e ambientais dos acidentes de

grande magnitude ocorridos em diversas barragens de rejeito.

Os acidentes ocorridos mobilizaram a sociedade civil organizada, com participação de

empreendedores, consultores de notório saber e representantes de diversas entidades

atuantes na área ambiental, para adequação tecnológica aos padrões estabelecidos na

Legislação Ambiental a fim de propor medidas para redução dos riscos de novos acidentes.

A Fundação Estadual de Meio Ambiente de Minas Gerais – FEAM conta com um cadastro

georreferenciado de mais de 600 barragens no Estado as quais foram classificadas segundo

o seu potencial de risco a acidentes. Em virtude do acidente ocorrido em Cataguases, em

março de 2003, provocado pelo vazamento de substâncias tóxicas de um reservatório de

uma indústria de celulose, avaliar a situação de risco destas barragens passou a ser

prioritário para os órgãos municipais. Neste sentido, as barragens de contenção de rejeitos,

de resíduos e de reservatório de água em empreendimentos industriais e de mineração

passaram a ser avaliadas quanto ao seu Potencial de Dano Ambiental a partir da

Deliberação Normativa Copam nº 87, de 17 de junho de 2005, que alterou e complementou

a Deliberação Normativa Copam nº 62, de 17 de dezembro de 2002, O acidente de

Cataguases também motivou os técnicos do IBAMA a priorizarem a análise de risco das

barragens de Minas Gerais dentro do programa de “Mapeamento de Áreas de Risco

Ambiental no Brasil”.

Page 26: PLANO INTEGRADO DE RECURSOS HÍDRICOS DA BACIA ... · Figura 7.10 Principais Canais de Drenagem Implantados ... foram reunidos no relatório Situações de ... o Rio Guandu– Análise

'

AGEVAP – CONTRATO nº 21/2012 RP-06 – RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO

665

As barragens cadastradas na FEAM são enquadradas em classes de potencial de dano

ambiental conforme DNs 62/2002 e 87/2005 do COPAM. As classes são: classe I (baixo

potencial de dano ambiental), II (médio potencial de dano ambiental) e III (alto potencial de

dano ambiental). Atualmente existem 706 barragens cadastradas, sendo sua distribuição por

impacto apresentada na Figura 7.11.

Figura 7.11 Barragens Cadastradas por Classe no Banco até Dezembro de 2010.

Fundação Estadual do Meio Ambiente, 2010

Do total de treze barragens, apenas uma das barragens da Votorantim Metais Zinco

localizada em Juiz de Fora e as duas unidades da Florestal Cataguases possuem finalidade

industrial. As demais são utilizadas para dispor rejeitos de atividade minerária.

Quanto ao potencial de dano ambiental apenas quatro das cinco barragens da Caolim Azzi

Ltda. teriam risco ambiental na classe II (médio potencial de dano ambiental), enquanto as

demais foram consideradas na classe III (alto potencial de dano ambiental).

De todas as barragens, apenas aquelas que processam o minério de zinco (Votorantim

Metais Zinco) foram consideradas como tendo classe de resíduo perigoso. As demais foram

classificadas como não inerte ou inerte.

Considerando a classificação do resíduo ou rejeito, três barragens situadas no município de

Mar de Espanha, MG, e uma barragem localizada no município de Descoberto, MG,

possuem classificação do material armazenado como “Não Inerte”, pela FEAM.

Três barragens para armazenamento de resíduos industriais, localizadas no município de

Juiz de Fora, também em Minas Gerais, apresentam material classificado como “Perigoso”,

pela FEAM.

300 __ 250 __ 200__ 150 __ 100 __ 50 __ 0 __

Classe I Classe II Classe III

Page 27: PLANO INTEGRADO DE RECURSOS HÍDRICOS DA BACIA ... · Figura 7.10 Principais Canais de Drenagem Implantados ... foram reunidos no relatório Situações de ... o Rio Guandu– Análise

'

AGEVAP – CONTRATO nº 21/2012 RP-06 – RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO

666

EVOLUÇÃO DA GESTÃO DE BARRAGENS EM MG NO PERÍODO DE 2006 A 2012

De acordo com o Relatório Técnico Gesol nº 19/2009, após a apresentação dos primeiros

relatórios de auditoria foi feita uma sistematização das informações contidas nos mesmos.

Na conclusão da auditoria, quanto às condições de estabilidade da estrutura, verificou-se

que das 606 estruturas cadastradas na FEAM em 2006, 478 (79%) apresentaram-se

estáveis, 55 (9%) não possuem garantia de estabilidade e 73 (12%) não obtiveram

conclusão sobre sua estabilidade, principalmente devido à falta de dados técnicos e de

monitoramento.

CLASSIFICAÇÃO DAS BARRAGENS DE REJEITOS QUANTO AO RISCO AMBIENTAL DN

COPAM N.º 87/2005

Em razão das alterações incluídas pela DN Copam nº 87/2005, as estruturas cadastradas a

partir de maio de 2004 foram classificadas conforme estabelecido nessa norma.

Quadro 7.4 Classificação das Barragens

ALTURA DA BARRAGEM H

(M)

VOLUME DO RESERVATÓRIO

(X106 M³)

OCUPAÇÃO HUMANA A JUSANTE

INTERESSE AMBIENTAL A

JUSANTE

INSTALAÇÕES NA ÁREA DE JUSANTE

H < 15 V=0

Vr < 0,5 V=0

Inexistente V=0

Pouco Significativo

V=0

Inexistente V=0

15< = H < =30 V=1

0,5< = Vr < =5 V=1

Eventual V=2

Significativo V=1

Baixa concentração

V=1

H > 30 V=2

Vr > 5 V=2

Existente V=3

Elevado V=3

Alta concentração

V=2

- - Grande

V=4 - -

Fonte: Deliberação Normativa Copam n°87/2005

Quadro 7.5 Classes de Potencial de Dano Ambiental

CLASSE DE DANO AMBIENTAL SOMATÓRIO DE VALORES

Classe I V ≤ 2 (Baixo potencial de dano ambiental)

Classe II 2 < V ≤ 5 (Médio potencial de dano ambiental)

Classe III V > 5 (Alto potencial de dano ambiental)

BARRAGENS DE REJEITO EXISTENTES NOS ESTADOS DE SÃO PAULO E RIO DE

JANEIRO

Page 28: PLANO INTEGRADO DE RECURSOS HÍDRICOS DA BACIA ... · Figura 7.10 Principais Canais de Drenagem Implantados ... foram reunidos no relatório Situações de ... o Rio Guandu– Análise

'

AGEVAP – CONTRATO nº 21/2012 RP-06 – RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO

667

Para avaliação das barragens de rejeito existentes nos Estados de São Paulo e Rio de

Janeiro foi utilizado o Sistema de Informações Geográficas da Mineração – SIGMINE – do

Departamento Nacional de Produção Mineral – DNPM – já que ainda não foi realizado o

levantamento dessas estruturas pelos órgãos ambientais responsáveis pelo licenciamento

ambiental da atividade (CETESB-SP e INEA-RJ).

No Estado do Rio de Janeiro foram verificados três processos no DNPM em fase de

concessão de lavra para a substância bauxita, mas em nenhum dos casos a extração já

havia sido iniciada.

As áreas da Mineração Rio do Braço Ltda. possuem Licença de Operação da CETESB

somente para extração mineral, enquanto as áreas da Companhia Brasileira de Alumínio -

CBA estão com suspensão de lavra no DNPM e a Bromita Mineração e Exportação Ltda.

não possui Licença de Operação da CETESB.

O mapa exposto na Figura 7.12 apresenta a localização das barragens de rejeito existentes

na bacia do Rio Paraíba do Sul. Foram localizadas 13 (treze) barragens de rejeito e de

resíduos industriais em Minas Gerais e 2 (dois) empreendimentos de beneficiamento de

bauxita em São Paulo e 1 empreendimento com rejeito de argila no Rio de Janeiro.

Page 29: PLANO INTEGRADO DE RECURSOS HÍDRICOS DA BACIA ... · Figura 7.10 Principais Canais de Drenagem Implantados ... foram reunidos no relatório Situações de ... o Rio Guandu– Análise

'

AGEVAP – CONTRATO nº 21/2012 RP-06 – RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO

668

Figura 7.12 Localização das Barragens de Rejeito Existentes na Bacia do Rio Paraíba do Sul. Fonte: ENGECORPS, ANA. 2011.

Page 30: PLANO INTEGRADO DE RECURSOS HÍDRICOS DA BACIA ... · Figura 7.10 Principais Canais de Drenagem Implantados ... foram reunidos no relatório Situações de ... o Rio Guandu– Análise

AGEVAP – CONTRATO nº 21/2012 RP-06 – RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO

669

Estudos realizados recentemente pela UFRJ possibilitaram o uso de métodos de avaliação e

controle das situações das barragens de rejeitos em todo país, e estão sendo aplicados

principalmente na Bacia do Paraíba, conforme foi apresentado no RP-05, Situações de

Planejamento Especiais.

RECOMENDAÇÕES

Diante dos estudos e relatórios consultados, verificou-se que apenas o Estado de Minas

Gerais possui um relatório anual de atualização da situação das barragens em seu território.

Para os demais estados – RJ e SP – registram-se apenas dados dos empreendimentos,

sem nenhuma avaliação de sua situação e riscos.

Com isto, é recomendável que seja previsto um instrumento no âmbito do CEIVAP onde se

tenha uma sistematização anual destas informações, incluindo uma avaliação da situação

atual de cada uma destas barragens nos moldes do que já é realizado por MG, trazendo

uma maior segurança para a população da bacia no que diz respeito ao risco de rompimento

das mesmas.

Além disto, com base nos dados do estudo da ANA – SIEMEC/SISPREC recomenda-se,

para estudos futuros, a consideração da base cartográfica em escalas mais precisas, além

do adensamento dos levantamentos topobatimétricos necessários, o que contribuirá para a

melhor precisão de resultados da simulação da ruptura das barragens com um maior nível

de detalhamento. Os resultados do Contrato AGEVAP nº 006/2012, com a FUNCAB,

poderão atender a esta recomendação.

7.4 IMPACTOS SINÉRGICOS DE PCHS E AVALIAÇÃO AMBIENTAL INTEGRADA DE BACIAS

7.4.1 Avaliação Ambiental Integrada das Bacias dos Rios Paraíba do Sul,

Grande, Paraibuna, Piabanha, Preto, Pomba e Muriaé

A avaliação ambiental integrada foi um instrumento estabelecido a partir do Termo de Ajuste

de Conduta no licenciamento da UHE Barra Grande no rio Uruguai e que foi incorporado nos

estudos de inventário hidrelétrico de bacias, como estabelecido no novo Manual de Estudos

de Inventário Hidrelétrico (Cepel-Eletrobrás-2007).

O Ministério Público tem exigido a elaboração desses estudos para seguimento dos estudos

de licenciamento de usinas, mesmo de PCHs, como ocorreu na sub-bacia do Rio Grande.

Page 31: PLANO INTEGRADO DE RECURSOS HÍDRICOS DA BACIA ... · Figura 7.10 Principais Canais de Drenagem Implantados ... foram reunidos no relatório Situações de ... o Rio Guandu– Análise

AGEVAP – CONTRATO nº 21/2012 RP-06 – RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO

670

A Avaliação Ambiental Integrada (AAI) se insere no planejamento energético e ambiental

como um instrumento intermediário entre a realização de inventários e os estudos de

viabilidade, tendo como objetivo geral subsidiar a definição de diretrizes e orientações para

o planejamento e a implementação de ações para a região, no âmbito da Política Energética

Nacional.

A partir do conhecimento da bacia e dos principais aspectos ambientais que a compõem, os

estudos puderam então formar um sistema de informações, associado aos indicadores de

diversas naturezas, de maneira a compreender a complexidade dos ambientes que

constituem a bacia, sua dinâmica ambiental e as principais pressões socioeconômicas,

resultantes especialmente das atividades produtivas desenvolvidas pelo homem na bacia.

Existem mais cinco AAI em andamento para as bacias dos rios Piabanha, Paraibuna, Preto,

Muriaé, e Pomba, todas conduzidas e contratadas pela AGEVAP. Essas AAIs têm por

objetivo avaliar os efeitos cumulativos e sinérgicos de usinas, UHEs, PCHs (usinas com

potência instalada 1<P≤30 MW) e CGHs (usinas com P≤ 1MW), mas também de avaliar os

efeitos de outras atividades humanas, como agricultura, indústrias, áreas urbanas.

As avaliações da EPE levaram em conta os efeitos de conjunto de usinas hidrelétricas, com

potência superior a 30 MW, e conjunto de mais de três PCHs instaladas na mesma bacia,

pois se considerou que comparativamente, os efeitos de PCHs são muito menores do que

de uma UHE, mas conjuntos de três PCHs na mesma bacia podem causar um impacto

significativo.

A avaliação desses estudos realizados e já concluídos está apresentada no RP-05,

Situações de Planejamento Especiais. A metodologia utilizada é a mesma adotada pela EPE

para o Rio Paraíba do Sul, com adaptações para as demais sub-bacias para considerar as

PCHs e CGHs de forma individualizada.

Page 32: PLANO INTEGRADO DE RECURSOS HÍDRICOS DA BACIA ... · Figura 7.10 Principais Canais de Drenagem Implantados ... foram reunidos no relatório Situações de ... o Rio Guandu– Análise

AGEVAP – CONTRATO nº 21/2012 RP-06 – RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO

671

7.4.2 Abrangência dos Impactos

Foram identificadas como abrangências às quais os impactos podem estar associados:

O reservatório;

O trecho a jusante;

A sub-bacia;

Os municípios.

Foram definidas as seguintes áreas de abrangência:

Quadro 7.6 Impactos Socioambientais– AAI Paraíba do Sul – EPE 2007

Impactos Abrangências

IMP 01 Alteração no transporte de sedimentos nos cursos d'água Trecho jusante

IMP 02 Alteração da qualidade de água dos corpos hídricos Trecho jusante

IMP 03 Alteração da diversidade e abundância da biota aquática Sub-bacia

IMP 04 Interferência nos processos migratórios de peixes Sub-bacia

IMP 05 Perda de habitats e redução da diversidade e abundância da biota

terrestre Reservatório + 2 km

IMP 06 Interferências com áreas protegidas (UC) Reservatório + 10 km

IMP 07 Perda de cobertura vegetal (carbono, controle de erosão, microclima) Reservatório + 2 km

IMP 08 Geração de expectativas Reservatório

IMP 09 Proliferação de doenças de veiculação hídrica Sub-bacia

IMP 10 Comprometimento das atividades turísticas e perda de patrimônio Reservatório + 2 km

IMP 11 Risco de desestruturação de redes comunitárias de agricultura familiar Municípios

IMP 12 Perda de terras para agropecuária Reservatório + 2 km

IMP 13 Potencialização dos conflitos sociais Municípios

IMP 14 Desarticulação da base territorial Municípios

IMP 15 Aumento da arrecadação tributária Municípios

7.4.3 Composição dos Indicadores de Impacto

A partir da ponderação dos valores atribuídos aos impactos ambientais, pelo cruzamento de

sua significância, de sua intensidade e de sua abrangência, estes passam a exercer uma

função de indicadores capazes de serem integrados ao SIG, permitindo sua espacialização

e posterior cruzamento com os mapas de sensibilidade ambiental da bacia.

Page 33: PLANO INTEGRADO DE RECURSOS HÍDRICOS DA BACIA ... · Figura 7.10 Principais Canais de Drenagem Implantados ... foram reunidos no relatório Situações de ... o Rio Guandu– Análise

AGEVAP – CONTRATO nº 21/2012 RP-06 – RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO

672

A figura a seguir apresenta esquematicamente os elementos utilizados para a composição

dos impactos ambientais.

Integração ao SIG

SIGNIFICÂNCIA • Cumulatividade

• Reversibilidade

• Sinergia

• Importância

• Forma de incidência

• Distributividade

•Tempo de incidência

• Prazo de permanência • Probabilidade

•Sentido

•Reservatório + 2 km

•Trecho jusante

•Sub-bacia

•Municípios

ABRANGÊNCIA •Altura da barragem

•Potência

•Área do reservatório

•Tempo de residência

•Trecho de vazão reduzida

INTENSIDADE

Mapas de impactos Ambientais

Figura 7.13 Elementos de Composição dos Impactos Ambientais– AAI Paraíba do Sul – EPE 2007

7.4.4 Conclusões Obtidas dos Estudos de AAI e dos Levantamentos Realizados

Os estudos de AAI realizados na bacia do Rio Paraíba do Sul e nas sub-bacias dos rios

Grande, Piabanha, Paraibuna, Preto, Pomba e Muriaé mostraram as áreas mais sensíveis

do ponto de vista ambiental, os efeitos sinérgicos e cumulativos das UHEs, e PCHs, e os

estudos em andamento na bacia irão mostrar inclusive os efeitos das CGHs.

Os resultados dos mapeamentos de indicadores ambientais, notadamente pelos resultados

da bacia do Rio Grande, feitos especificamente para PCHs, demonstram que existem muitos

conflitos de usos dos recursos naturais de vários setores da economia regional:

Mineração;

Ocupação de encostas e nascentes;

Atividades agropecuárias;

Desmatamentos em áreas protegidas;

Page 34: PLANO INTEGRADO DE RECURSOS HÍDRICOS DA BACIA ... · Figura 7.10 Principais Canais de Drenagem Implantados ... foram reunidos no relatório Situações de ... o Rio Guandu– Análise

AGEVAP – CONTRATO nº 21/2012 RP-06 – RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO

673

Efluentes não tratados de indústrias e áreas urbanas.

Esses efeitos negativos estão muito evidentes nas bacias assim como a presença das

usinas hidrelétricas, mesmo as PCHs com pequenos reservatórios, que também trazem

impactos negativos, principalmente à ictiofauna.

As usinas têm implantado sistemas de monitoramento e controle, mas há uma falta de uma

ação coordenada e conjunta para tornar tais medidas mais efetivas nas bacias, tais como

sistemas de transposição de peixes. Se planejados junto com as obras de engenharia

podem ser uma boa solução para o manejo da ictiofauna.

Na avaliação de conjunto da bacia observou-se que os mais relevantes efeitos negativos

ficaram demarcados no entorno e na superposição de efeitos das usinas hidrelétricas (com

potência superior a 30 MW), principalmente aquelas de maior porte e com maiores áreas

alagadas e, em alguns casos, com regularização.

No caso de qualidade da água os efeitos de efluentes não tratados da bacia são muito mais

relevantes do que os provocados pelos lagos criados pelas barragens, mesmo nos maiores

reservatórios.

Tratados os efluentes, os efeitos das PCHs seriam muito reduzidos, e mesmo das UHEs,

que funcionam hoje como filtros. Por exemplo, a água a jusante da UHE Funil tem melhores

valores para os indicadores de fósforo, OD e mesmo IQA do que a montante.

Nos últimos eventos de chuvas intensas ficou evidente que os conflitos de ocupação

desordenada são muito graves. Algumas ações indicadas nos licenciamentos das usinas

mostram um melhor manejo ambiental. As ações nos programas ambientais das UHEs e

nas PCHs trouxeram um ganho ambiental e diminuíram as vulnerabilidades, apesar dos

inegáveis impactos ambientais locais.

Na bacia do Rio Grande foi verificado:

Continuidade dos monitoramentos da ictiofauna e qualidade da água, que antes não

existiam;

Reflorestamento das APPs após a implantação das usinas em antigas pastagens;

Implantação de rede de alerta meteorológico na bacia;

Negociação com os atingidos, em número relativamente pequeno. Sem ocorrência

de passivos nas inspeções realizadas.

Page 35: PLANO INTEGRADO DE RECURSOS HÍDRICOS DA BACIA ... · Figura 7.10 Principais Canais de Drenagem Implantados ... foram reunidos no relatório Situações de ... o Rio Guandu– Análise

AGEVAP – CONTRATO nº 21/2012 RP-06 – RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO

674

No caso de UHEs também o licenciamento e os estudos ambientais trouxeram ganhos como

na UHE Simplício, em que um lixão que havia à margem do Rio Paraíba do Sul foi removido,

tendo sido construído um aterro sanitário em substituição, além de redes de esgotos e

tratamento de efluentes no Município de Sapucaia localizado no trecho de vazão reduzida.

Assim, a avaliação ambiental integrada pode e deve servir para a AGEVAP e os órgãos

ambientais como instrumento de cobrança em ações conjuntas para melhorar os indicadores

ambientais de sensibilidade e minimizar os efeitos cumulativos das usinas hidrelétricas e das

demais atividades antrópicas na bacia. O pagamento pelos serviços ambientais de algumas

atividades difusas pode servir para que os próprios usuários tenham interesse em investir

em conservação dos recursos naturais.

7.5 USOS INSIGNIFICANTES

Além dos usos considerados insignificantes, independem de outorga pelo poder público o

uso de recursos hídricos para a satisfação das necessidades de pequenos núcleos

populacionais ou os de caráter individual distribuídos nos meios rural ou urbano, destinados

a atender às necessidades básicas da vida. Observa-se que as deliberações que definem os

limites para usos insignificantes não definem o que é considerado pequeno núcleo

populacional e, nem mesmo, os valores necessários para atender às necessidades básicas

da vida.

De acordo com os estudos de revisão da metodologia de cobrança elaborados pela

AGEVAP (GAMA, 2011) – “... a proposta de uso insignificante não pode ser indissociada do

tipo de uso, e do suprimento das atividades básicas de subsistência de seu usuário e núcleo

familiar. Cabe, portanto, a proposta: a redefinição do uso insignificante da água que

independe de outorga e, por isto, não será cobrado, é uma questão social, não hidrológica;

uso insignificante é aquele uso que supre as necessidades básicas de subsistência do

núcleo familiar e que dependerá do tipo de uso de água, dos custos que incidem sobre o

usuário e da receita que obtém, fixada pelas leis de mercado...”

Têm-se no âmbito da Agência Nacional de Águas, a Nota Técnica Conjunta

nº 03/2012/SRE/SPR-ANA e a Resolução ANA 326, de 23 de julho de 2012, que identifica e

declara trechos críticos de rios de domínio da União na bacia do Rio Paraíba do Sul.

No âmbito do CNRH, na minuta de resolução em discussão que dispõe sobre critérios para

definição de derivações, captações, lançamentos de efluentes e acumulações que

independem de outorga, verifica-se a mesma preocupação aqui colocada quanto aos

Page 36: PLANO INTEGRADO DE RECURSOS HÍDRICOS DA BACIA ... · Figura 7.10 Principais Canais de Drenagem Implantados ... foram reunidos no relatório Situações de ... o Rio Guandu– Análise

AGEVAP – CONTRATO nº 21/2012 RP-06 – RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO

675

critérios a serem considerados. Trata dos critérios para definição de acumulações que

independem de outorga, considerando os critérios gerais de classificação de barragens por

categoria de risco, dano potencial associado e volume do reservatório.

O Plano de Bacia precisa prever, ainda, propostas para a criação de áreas sujeitas à

restrição de uso em função de elevadas demandas de água, disponibilidades hídricas

limitadas, elevada concentração de cargas poluidoras, pressão de uso e ocupação do solo,

necessidade de preservação de mananciais e manutenção das vazões mínimas

consideradas para efeito de outorga.

O Plano de Bacia, ao sugerir ao CBH os critérios para definição de usos insignificantes deve

considerar uma visão mais abrangente de todos estes elementos de forma a apresentar uma

proposta que contemple todas as questões apontadas. Deve considerar que os usos

insignificantes não devam ser assim classificados apenas pelo tipo de uso, mas também

pela vazão disponível nos pontos de captação, nos trechos ou mesmo nos afluentes em que

estiverem captando. Numa bacia da amplitude da bacia do Rio Paraíba do Sul a proposta de

classificação de usos insignificantes tem de ser revista de uma forma muito mais ousada do

que até então se apresentou.

No âmbito dos demais comitês federais a definição de uso insignificante, como também no

CEIVAP, é tomada com base na questão hidrológica, estando associado à outorga e

consequentemente à cobrança pelo uso da água.

Em estudos da AGEVAP, GAMA (2011), o uso insignificante é uma questão muito mais

social que hidrológica, uma vez que o problema na bacia é qualidade e não quantidade.

Para a redefinição dos usos insignificantes considerando as diversidades regionais quanto à

disponibilidade hídrica, a sazonalidade e os usos e usuários existentes na Bacia hidrográfica

do Rio Paraíba do Sul será necessário aprofundar o levantamento de dados secundários e

primários adotando áreas para estudos-teste, verificar as eventuais variações regionais ou

locais, consultar os CBHs das bacias afluentes, os órgãos outorgantes e representantes dos

usuários.

7.6 MACRÓFITAS

Plantas aquáticas são componentes importantes de ecossistemas aquáticos, mas quando

se desenvolvem excessivamente podem causar problemas. Na Bacia do Rio Paraíba do Sul

existem regiões afetadas pelo desenvolvimento de extensas colonizações de macrófitas

Page 37: PLANO INTEGRADO DE RECURSOS HÍDRICOS DA BACIA ... · Figura 7.10 Principais Canais de Drenagem Implantados ... foram reunidos no relatório Situações de ... o Rio Guandu– Análise

AGEVAP – CONTRATO nº 21/2012 RP-06 – RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO

676

aquáticas e outras afetadas por florações de cianobactérias que demandam ações

preventivas, de controle/manejo e monitoramento.

A empresa Tecnogeo relacionou técnicas para controle de plantas invasoras, seus

benefícios e seus impactos negativos e relacionou as técnicas em quatro grupos: controle

mecânico, controle físico, controle biológico e controle químico.

RECOMENDAÇÕES PARA OS CORPOS HÍDRICOS DA BACIA DO RIO PARAÍBA DO SUL

O manejo integrado das plantas aquáticas, com a combinação de várias estratégias de

controle e monitoramento é o mais recomendado para a bacia do Rio Paraíba do Sul, com

geração de melhores resultados, menor custo e redução dos danos secundários ao

ambiente. A premissa para o controle e manejo de plantas aquáticas é que estas são

importantes componentes do ambiente natural e que sua proliferação excessiva está ligada

a ações antrópicas. Deve-se considerar, portanto, a manutenção das populações de plantas

nativas em densidades controladas. A presença de macrófitas nativas em populações

equilibradas, além de propiciar o controle biológico natural das próprias macrófitas também

evita, por competição, a ocorrência de florações de cianobactérias.

O manejo destas comunidades pode significar a não interferência, ações de controle para

eliminação de populações, ou ações de controle para incremento de populações. A simples

presença de plantas aquáticas não significa necessidade de aplicação de controle.

7.7 PROJETO PILOTO DE REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA SUSTENTÁVEL DE ÁREAS URBANAS SITUADAS NAS MARGENS DO RIO PARAÍBA DO SUL – TRECHO BARRA MANSA

O “Projeto Piloto de Regularização Fundiária Sustentável de Áreas Urbanas situadas nas

margens do Rio Paraíba do Sul, trecho Barra Mansa – RJ” tem por objetivo o

desenvolvimento de um estudo de viabilidade da promoção da regularização fundiária

sustentável em um trecho urbano do Rio Paraíba do Sul. O rio é fortemente impactado pela

urbanização dos municípios fluminenses, paulistas e mineiros que se desenvolveram às

suas margens. Ao mesmo tempo, a população que ocupa a Faixa Marginal de Proteção –

FMP do Rio Paraíba do Sul sofre com as constantes inundações de suas casas,

estabelecimentos de comércio e até mesmo prédios públicos. A cada cheia do Rio Paraíba

do Sul os prejuízos se multiplicam, e o efeito mais nefasto é a exposição da população a

situações de risco de vida, por enchente e desmoronamento.

Page 38: PLANO INTEGRADO DE RECURSOS HÍDRICOS DA BACIA ... · Figura 7.10 Principais Canais de Drenagem Implantados ... foram reunidos no relatório Situações de ... o Rio Guandu– Análise

AGEVAP – CONTRATO nº 21/2012 RP-06 – RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO

677

A área de abrangência do Projeto compreende um trecho urbano de 2,5km de extensão, em

ambas as margens do Rio Paraíba do Sul. Foi estabelecido que a área selecionada para

estudo deveria contemplar não somente uma faixa de 100m de largura – que é a FMP para

o Rio Paraíba do Sul, de acordo com a Lei federal 12.651, de 25 de maio de 2012, mas

também, uma faixa adicional de 200m, a fim de que se possam contemplar regiões muito

próximas da FMP e, eventualmente, ainda impactadas pelas cheias.

A partir de estudos hidrológicos e hidráulicos na região, foi possível estabelecer uma área a

ser preservada da ocupação e, posteriormente, recuperada através de intervenções de

reflorestamento.

Para tanto, foram identificadas as áreas com vegetação e áreas desprovidas de cobertura

vegetal que pudessem vir a ser elementos conectores de biodiversidade.

As áreas foram mapeadas para indicação da extensão a ser reflorestada após a realocação

de construções, cujo reassentamento será sugerido em local que não constitua Área de

Preservação Permanente.

A recomposição da mata ciliar proposta abrange, além da área em estudo, um trecho de 3

km que limita com a área de estudo, pela margem direita, e se prolonga por 2,86 km, pela

margem esquerda.

Identificadas as áreas, as mesmas foram classificadas como:

a) Classe A – Área totalmente recuperada passível de monitoramento e levantamento de espécies da mata atlântica: 53.363 m²

b) Classe B – Área mista, com nichos de mata recomposta, áreas passíveis de reflorestamento e áreas passíveis de serem recuperadas: 642.642 m².

c) Classe C – Áreas passíveis de serem totalmente reflorestadas: 2.431.143 m².

IDENTIFICAÇÃO DE RISCOS GEOMORFOLÓGICOS URBANOS

Para a construção de cenários de risco atuais e futuros, foram selecionadas áreas

representativas dos padrões de ocupação nas frentes de expansão urbana.

Foi realizada a avaliação da legislação urbanística aplicável ao Município de Barra Mansa,

com a finalidade de compreender o contexto em que serão aplicadas as medidas de

recomposição ambiental da Faixa Marginal de Proteção.

Page 39: PLANO INTEGRADO DE RECURSOS HÍDRICOS DA BACIA ... · Figura 7.10 Principais Canais de Drenagem Implantados ... foram reunidos no relatório Situações de ... o Rio Guandu– Análise

AGEVAP – CONTRATO nº 21/2012 RP-06 – RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO

678

Foram identificados os problemas normativos e pontuada a necessidade de

compatibilização dos instrumentos de política urbana com vistas à preservação ambiental

dessas áreas frágeis.

A Resolução CONAMA nº 369, de 28 de março de 2006, admitiu a autorização de

intervenção em Área de Preservação Permanente, com vistas à implantação de obras,

planos ou projetos de utilidade pública ou interesse social, em todos os casos, é necessário

que a recuperação da área de preservação permanente seja de todo inviável, devido aos

custos manifestamente excessivos para a comunidade.

Ainda que se trate de área urbana consolidada, o limite mínimo da FMP deverá ser mantido

em 15 (quinze) metros, exceto nos casos de cursos d'água de pequeno porte ou canalizados

com margem revestida.

No âmbito estadual, a Faixa Marginal de Proteção apenas poderá ser reduzida após a

emissão de parecer técnico sobre a demarcação e utilização, e consequente licenciamento

ambiental, a ser procedido pelo INEA.

Assim, como condição para o licenciamento ambiental de empreendimentos que importem

em supressão de vegetação em Áreas de Preservação Permanente, exige-se a

implementação de medidas de recuperação, que deverão ocorrer na mesma sub-bacia

hidrográfica, nos termos do artigo 5º da Resolução 369 do CONAMA – Conselho Nacional

do Meio Ambiente.

Para regulamentar a emissão do licenciamento ambiental referido na Resolução acima

citada, o Estado do Rio de Janeiro conta com o Decreto 42.356 de 16 de março de 2010.

Observe-se que o Decreto equiparou, para efeito de tratamento legal, as Faixas Marginais

de Proteção (FMP) às Áreas de Preservação Permanente (APP). O Decreto previu a

possibilidade de redução dos limites mínimos para as faixas marginais de proteção (FMP). A

norma estadual traz um complemento em relação ao Código Florestal (Lei Federal

12.651/2012), já que informa a maneira como se fixa o limite de 15 (quinze) metros.

É o Município que detém a competência constitucional para gerir a matéria urbanística,

concedendo licenças para edificação, através das Secretarias Municipais de Planejamento

Urbano. Desse modo, é possível que haja conflito entre lei federal e estadual, que trata da

Faixa Marginal de Proteção. Neste estudo, constatou-se a existência de conflito entre a Lei

Page 40: PLANO INTEGRADO DE RECURSOS HÍDRICOS DA BACIA ... · Figura 7.10 Principais Canais de Drenagem Implantados ... foram reunidos no relatório Situações de ... o Rio Guandu– Análise

AGEVAP – CONTRATO nº 21/2012 RP-06 – RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO

679

Complementar 53/2007, do Município de Barra Mansa, frente à Lei Federal 12.651/2012

(Código Florestal) e ao Decreto Estadual 42.356/2010.

Com base na Lei Complementar 53/2007, no Município de Barra Mansa, construções

erguidas a menos de 30 (trinta) metros na FMP do Rio Paraíba do Sul podem ser

regularizadas.

Não há esclarecimento sobre a maneira como se medem os 30 (trinta) metros, se a partir da

margem, da borda da calha do leito do rio, ou algum outro parâmetro do eixo do rio.

Foi realizada a análise do Plano Diretor do Município de Barra Mansa e das leis que

regulamentaram os instrumentos de política urbana com o objetivo de verificar se a

utilização dos mesmos é adequada ao objetivo de recuperação gradual das margens do Rio

Paraíba do Sul.

Constatou-se que alguns instrumentos previstos no Plano Diretor e já regulamentados por

leis complementares municipais, são danosos para o meio ambiente, caso venham a ser

efetivados da maneira como foram previstos em lei.

Igualmente, quanto ao coeficiente de aproveitamento dos terrenos, de acordo com o Plano

Diretor, a despeito dos problemas da gestão urbana-ambiental de uma cidade que se

formou às margens do Rio Paraíba do Sul e é mais adensada na área central, a disciplina

legal das construções é francamente favorável à edificação nessa área. Com o agravante de

que não há qualquer ressalva à utilização dos terrenos situados na FMP.

É necessária a adequação do Plano Diretor Municipal, para que sejam revistos e

regulamentados os instrumentos urbanísticos no âmbito do Município de Barra Mansa, para

a adoção de políticas públicas que efetivamente assegurem o atingimento dos objetivos

colimados pelo Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano e Ambiental.

7.8 ESTUDO SIEMEC/SISPREC ANA

Este capítulo apresenta uma compilação dos estudos desenvolvidos pela Agência Nacional

de Águas para elaboração do sistema de previsão de eventos críticos na bacia do Rio

Paraíba do Sul - SISPREC e do sistema de intervenções estruturais destinados à mitigação

do efeito das cheias nas Bacias dos Rios Muriaé e Pomba - SIEMEC.

Page 41: PLANO INTEGRADO DE RECURSOS HÍDRICOS DA BACIA ... · Figura 7.10 Principais Canais de Drenagem Implantados ... foram reunidos no relatório Situações de ... o Rio Guandu– Análise

AGEVAP – CONTRATO nº 21/2012 RP-06 – RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO

680

7.8.1 SISPREC: Sistema de Previsão de Eventos Críticos na Bacia do Rio

Paraíba do Sul

De acordo com informações obtidas no site da ANA e em outras fontes, o Sistema de

Prevenção de Eventos Críticos na bacia do Rio Paraíba do Sul (SISPREC) é um sistema

computacional desenvolvido com o intuito de fornecer previsões sobre a evolução de

inundações, a propagação de poluentes e o potencial impacto da ruptura de barragens na

bacia do Rio Paraíba do Sul, propiciando o planejamento de ações de mitigação destes

eventos críticos.

As de desenvolvimento do SISPREC foram: coleta de dados junto a diversas instituições;

levantamento de seções topobatimétricas em campo; avaliação e consistência das

informações hidrológicas e hidráulicas; sistematização das informações sobre atividades

com potencial de risco ambiental, pontos vulneráveis e barramentos existentes; estudo e

modelagem de cheias; estudo de previsão de vazões; estudo de ruptura de barragens; e

estudo de propagação de poluentes.

O SISPREC para simulação e previsão de eventos de cheia, incluindo modelagem

matemática para previsão de vazões e propagação de cheias ao longo do curso d’água e na

planície de inundação, modelo para a simulação do rompimento de barragens e modelagem

matemática para previsão da propagação de poluentes ao longo da bacia; e

desenvolvimento do Sistema de Intervenções Estruturais para Mitigação dos Efeitos de

Cheias nas Bacias dos Rios Muriaé e Pomba - SIEMEC nas sub-bacias dos rios Muriaé e

Pomba, para definição de medidas/intervenções para mitigar os efeitos das cheias nessas

sub-bacias, as mais vulneráveis a acidentes ambientais, envolvendo também os serviços de

campo associados, com foco nas seguintes cidades: Cardoso Moreira, Italva, Itaperuna, Laje

do Muriaé e Muriaé, na sub-bacia do Rio Muriaé; Miraí, na sub-bacia do Rio Fubá;

Natividade de Carangola, Porciúncula, Tombos e Carangola, na sub-bacia do Rio

Carangola; Cataguases e Santo Antonio de Pádua, na sub-bacia do Rio Pomba.

7.8.2 SIEMEC: Sistema de Intervenções Estruturais para Mitigação dos Efeitos

de Cheias nas Bacias dos Rios Muriaé e Pomba

Os estudos que nortearam o SIEMEC consideram três subsistemas de intervenções

estruturais:

Page 42: PLANO INTEGRADO DE RECURSOS HÍDRICOS DA BACIA ... · Figura 7.10 Principais Canais de Drenagem Implantados ... foram reunidos no relatório Situações de ... o Rio Guandu– Análise

AGEVAP – CONTRATO nº 21/2012 RP-06 – RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO

681

A concepção do Subsistema 1 tem por diretrizes a implantação de reservatórios de

detenção, que visam reduzir localmente a vazão de pico, diminuindo a onda de cheia

nos trechos a jusante.

A concepção do Subsistema 2 tem por diretriz básica a adoção de soluções que

garantam o incremento de capacidade das calhas fluviais que atravessam as cidades

do SIEMEC, de forma a acomodar adequadamente a cheia de projeto sem’

ocasionar transbordamentos e/ou inundações nas áreas ribeirinhas.

A concepção do Subsistema 3 busca incorporar soluções que minimizem os

problemas de desapropriação e, em especial, de remoção/relocação de moradores

ribeirinhos. Desta forma, como critério geral, considera a construção de dispositivos

que desviem parte do fluxo da calha principal para um “by-pass” construído em áreas

disponíveis.

Ao final dos estudos, não foram propostas obras do Subsistema 3, uma vez que as

intervenções dos Subsistemas 1 e 2 se mostraram suficientes para a contenção das cheias

nas bacias dos rios Muriaé e Pomba, para o risco de inundações considerado, conforme se

verifica na tabela a seguir.

Quadro 7.7 Mitigação dos Efeitos das Cheias obtida com a Implantação das Obras Propostas para os Subsistemas 1 e 2 do SIEMEC

Cidade TR de Projeto

(Anos)

Vazão de Cheia para o TR de Projeto (m³/s)

Vazão Amortecida

(m³/s)

Abatimento das Cheias

Resultante (%)

Vazão Escoada pelo Canal

Projetado ou Canal Natural

(m³/s)

Carangola 50 355 227 36,1 227

Tombos 100 459 255 44,4 255*

Porciúncula 100 548 309 43,6 309

Natividade 25 552 374 32,2 374

Miraí 100 185 185 0** 185

Laje do Muriaé 25 801 651 18,7 651

Itaperuna 100 1.971 1.541 21,8 1.541

Italva 25 1.808 1.503 16,9 1.503

Cardoso Moreira 25 1.904 1.587 16,6 1.587

Cataguases 25 1.584 1.482 6,4 1.482

Santo Antônio de Pádua

25 2.101 1.975 6,0 1.975

* Canal Natural ** Não está previsto barramento a montante da cidade Elaboração ENGECORPS, 2012

Page 43: PLANO INTEGRADO DE RECURSOS HÍDRICOS DA BACIA ... · Figura 7.10 Principais Canais de Drenagem Implantados ... foram reunidos no relatório Situações de ... o Rio Guandu– Análise

AGEVAP – CONTRATO nº 21/2012 RP-06 – RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO

682

Entretanto, caso se decida realizar intervenções complementares para reduzir ainda mais os

riscos de inundação, foram indicadas as vazões não controladas pelas estruturas previstas

para tempos de recorrência igual a 50 e 100 anos, transcritas na tabela a seguir.

Quadro 7.8 Resultados das Simulações das Obras do Subsistema 2

Cidade Vazão de

dimensionamento do canal (m³/s)

Vazão TR 25 (m³/s)

Vazão TR 50 (m³/s)

Vazão TR 100 (m³/s)

Vazões não controladas

TR 100 anos (m³/s)

Vazões não controladas TR 50 anos

(m³/s)

Carangola 227 212 227 243 16 ‐ 

Tombos 255 239 247 255 - ‐ 

Porciúncula 309 275 295 309 - ‐ 

Natividade 374 374 404 432 58 30

Miraí 185 138 162 185 - ‐ 

Laje do Muriaé 651 651 776 895 244 125

Itaperuna 1.541 1.201 13.725 1.541 - ‐ 

Italva 1.503 1.503 1.717 1.934 431 214

Cardoso Moreira 1.587 1.587 1.819 2.055 468 232

Cataguases 14.825 1.482 1.689 1.897 415 207

Santo Antônio de Pádua

1.975 1.975 2.257 2.539 564 282

Elaboração ENGECORPS, 2012

Na Bacia do Rio Paraíba do Sul, o foco das intervenções são as sub-bacias dos rios Muriaé

e Pomba em virtude dos recorrentes e graves impactos das inundações.

As obras selecionadas para compor o SIEMEC são:

Barragens Carangola e Tombos, no rio Carangola (Bacia do Muriaé);

Barragem Muriaé, no Rio Muriaé (Bacia do Muriaé);

Barragem Xopotó, no rio Xopotó (Bacia do Pomba);

Melhoramentos na calha do rio Carangola, nos trechos urbanos das cidades de

Carangola/MG, Porciúncula/RJ e Natividade/RJ;

Melhoramentos na calha do rio Fubá, no trecho urbano de Miraí/MG;

Melhoramentos na calha do Rio Muriaé, nos trechos urbanos de Laje do Muriaé/RJ,

Itaperuna/RJ, Italva/RJ e Cardoso Moreira/RJ;

Melhoramentos na calha do Rio Pomba, nos trechos urbanos de Cataguases/MG e

Santo Antonio de Pádua/RJ.

Page 44: PLANO INTEGRADO DE RECURSOS HÍDRICOS DA BACIA ... · Figura 7.10 Principais Canais de Drenagem Implantados ... foram reunidos no relatório Situações de ... o Rio Guandu– Análise

AGEVAP – CONTRATO nº 21/2012 RP-06 – RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO

683

Nos estudos foram considerados como viabilizados a Barragem no Rio Preto, a montante da

cidade de Muriaé/MG e os melhoramentos hidráulicos na calha do Rio Muriaé no trecho

urbano de Muriaé/MG, ambos fruto de estudos anteriores.

Os relatórios elaborados para o SIEMEC trazem informações sobre as áreas sujeitas a

inundações, informações importantes sobre o papel dos afluentes nas cheias e pontos

críticos para o SIEMEC, caracterização das cheias e da planície de inundações, além de

indicações de locais para implantação de estruturas, serviços de campo e detalhamento de

intervenções previstas.

7.8.3 Resultados dos Estudos de Desempenho das Intervenções Propostas

O desempenho das intervenções propostas foi avaliado mediante simulações

hidrológico/hidráulicas das obras propostas para os Subsistemas 1 e 2, com o objetivo de

demonstrar a proteção obtida para cada cidade considerando o TR adotado, bem como as

vazões que não são controladas, para TRs maiores.

O Quadro a seguir apresenta as vazões naturais afluentes a cada uma das cidades do

SIEMEC e a mitigação obtida com a implantação das obras propostas.

Quadro 7.9 Mitigação Dos Efeitos Das Cheias Obtida Com A Implantação Das Obras Propostas Para os Subsistemas 1 e 2 do SIEMEC

Cidade TR de

Projeto (anos)

Vazão de cheia para o TR Projeto

(m³/s)

Vazão amortecida

(m³/s)

Abatimento das cheias

resultantes (%)

Vazão escoada pelo Canal Projetado ou Canal Natural (m³/s)

Carangola 50 355 227 36,1 227

Tombos 100 459 255 44,4 255*

Porciúncula 100 548 309 43,6 309

Natividade 25 552 374 32,2 374

Mirai 100 185 185 0** 185

Laje do Muriaé 25 801 651 18,7 651

Itaperuna 100 1.971 1.541 21,8 1.541

Italva 25 1.808 1.503 16,9 1.503

Cardoso Moreira

25 1.904 1.587 16,6 1.587

Cataguases 25 1.584 1.482 6,4 1.482

Santo Antonio de Pádua

25 2.101 1.975 6,0 1.975

*Canal natural, **Não está previsto barramento a montante da cidade, Fonte: NA/ENGECORPS, 2012

O Quadro abaixo apresenta, para cada cidade do SIEMEC, as vazões de dimensionamento

dos canais propostos, as vazões de cheia resultantes para cada TR, considerando a

Page 45: PLANO INTEGRADO DE RECURSOS HÍDRICOS DA BACIA ... · Figura 7.10 Principais Canais de Drenagem Implantados ... foram reunidos no relatório Situações de ... o Rio Guandu– Análise

AGEVAP – CONTRATO nº 21/2012 RP-06 – RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO

684

inserção das quatro barragens previstas para o Subsistema 1, além da barragem do Rio

Preto, prevista pela Prefeitura Municipal de Muriaé, e as vazões não controladas pelo

sistema de obras proposto, para os mesmos Períodos de Retorno.

Quadro 7.10 Resultados das Simulações das Obras do Subsistema 2

Cidade Vazão de

dimensionamento do canal (m³/s)

Vazão TR 25 anos (m³/s)

Vazão TR 50 anos (m³/s)

Vazão TR 100 anos (m³/s)

Vazão não controlada TR

100 anos (m³/s)

Vazão não controlada TR 50 anos (m³/s)

Carangola 227 212 227 243 16 -

Tombos 255 239 247 255 - -

Porciúncula 309 275 295 309 - -

Natividade 374 374 404 432 58 30

Mirai 185 138 162 185 - -

Laje do Muriaé

651 651 776 895 244 125

Itaperuna 1.541 1.201 1.372 1.541 - -

Italva 1.503 1.503 1.717 1.934 431 214

Cardoso Moreira

1.587 1.587 1.819 2.055 468 232

Cataguases 1.482 1.482 1.689 1897 415 207

Santo Antonio de Pádua

1.975 1.975 2.257 2.539 564 282

Elaboração ANA/ENGECORPS, 2012

O Relatório Final de Concepção do SIEMEC apresenta as considerações transcritas a

seguir, para cada cidade beneficiada pelo SIEMEC.

BACIA DO RIO MURIAÉ – SUB-BACIA DO RIO CARANGOLA: CIDADES DE CARANGOLA

E TOMBOS

As barragens de Carangola e Tombos, propostas para a mitigação das cheias das cidades

de Carangola e Tombos constituem uma boa alternativa para amenizar picos de cheias,

gerando proteção para períodos de retorno de 50 anos e 100 anos, havendo a necessidade

de execução de obras complementares nos trechos fluviais que atravessam as áreas

urbanas do Município de Carangola, devido à forte urbanização presente ao longo das

margens do rio. O amortecimento das vazões provocado pelas barragens previstas é de

36,1% e 44,4%, nas cidades de Carangola e Tombos, respectivamente. Além disso, as

barragens estão previstas na cabeceira do Rio Carangola, proporcionando benefícios às

cidades do SIEMEC localizadas a jusante. Na cidade de Tombos não foi necessária a

implantação de obras de canalização, pelo fato dos reservatórios de Carangola e Tombos

Page 46: PLANO INTEGRADO DE RECURSOS HÍDRICOS DA BACIA ... · Figura 7.10 Principais Canais de Drenagem Implantados ... foram reunidos no relatório Situações de ... o Rio Guandu– Análise

AGEVAP – CONTRATO nº 21/2012 RP-06 – RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO

685

amortecerem as vazões afluentes em nível suficiente para a passagem da cheia no trecho

fluvial natural.

BACIA DO RIO MURIAÉ: CIDADES DE MIRAÍ E LAJE DO MURIAÉ

De acordo com as análises realizadas, a obra de canalização proposta na cidade de Miraí,

que resulta numa proteção da área urbana para TR de 100 anos é a alternativa mais

adequada. Como essa cidade se encontra nas proximidades das nascentes do Rio Muriaé,

a implantação de uma obra do Subsistema 1 não beneficiaria as demais cidades do

SIEMEC. Além disso, o relevo no entorno da cidade é montanhoso, dificultando a inserção

de obras do Subsistema 3.

Quanto à cidade de Laje do Muriaé, as obras de canalização propostas mostraram ótimo

resultado, oferecendo proteção da área urbana para TR de 25 anos. No entanto, a

conformação do curso do Rio Muriaé nas proximidades da cidade possibilita o estudo de

obras do Subsistema 3. Observa-se que para mitigar a cheia de 100 anos na cidade de Laje

do Muriaé, seria necessário, além da canalização proposta, desviar uma vazão de 244 m³/s.

Caso a cheia a ser desviada fosse a correspondente a um TR de 50 anos, a vazão seria de

125 m³/s.

Futuros projetos de obras de desvio deverão levar em conta os seguintes aspectos, quando

da elaboração do projeto hidráulico: extensão do canal, o que pode resultar em custos muito

elevados; baixa declividade do Rio Muriaé no local, demandando a eventual construção de

barragens para elevação de nível que permitam o desvio por gravidade; limitação da altura

dessas barragens a aproximadamente de 3 m, visando reduzir impactos socioambientais e

realização de estudos de remanso.

Quanto a obras do Subsistema 1, não se recomenda implantá-las a montante da cidade de

Laje do Muriaé, em virtude das restrições existentes nesse trecho, tais como a cidade de

Patrocínio do Muriaé e a cidade de Muriaé, situadas a montante e eventualmente afetadas

pelo remanso de um reservatório.

CIDADES DE ITAPERUNA, ITALVA E CARDOSO MOREIRA

As obras de canalização propostas para Itaperuna e Italva se mostraram a melhor

alternativa para essas cidades. Isto porque as obras do Subsistema 1 nesse trecho do Rio

Muriaé são inexequíveis, tendo em vista que para amortecer as cheias, seria necessária a

Page 47: PLANO INTEGRADO DE RECURSOS HÍDRICOS DA BACIA ... · Figura 7.10 Principais Canais de Drenagem Implantados ... foram reunidos no relatório Situações de ... o Rio Guandu– Análise

AGEVAP – CONTRATO nº 21/2012 RP-06 – RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO

686

construção de grandes reservatórios, dificultando a sua viabilização sob o ponto de vista

técnico, econômico e ambiental.

Obras do Subsistema 3, nesse segmento do Rio Muriaé, tendem a ter alto custo, devido às

baixas declividades do rio nos trechos a montante e a jusante dessas cidades. Tal fato

resultaria na necessidade de implantação de grandes barragens, para elevar o nível do rio e

permitir o desvio por gravidade; os reservatórios dessas barragens aumentariam ainda mais

os impactos ambientais das obras de desvio e, uma vez que operam vazios, enchendo

apenas nos períodos de vazões extremas, não poderiam ser aproveitados para outros usos,

tais como abastecimento público ou irrigação.

A cidade de Cardoso Moreira, com 12.600 habitantes, é a mais crítica do SIEMEC. Está

situada nas proximidades da foz do Rio Muriaé no Rio Paraíba do Sul, em uma região de

extensa planície de inundação, e sujeita a grandes vazões de cheia. A solução encontrada

foi a implantação de obras do Subsistema 2, com a ampliação da capacidade hidráulica do

trecho fluvial natural mediante mudanças de declividades e alargamento do canal existente.

A jusante da região com maior urbanização ocorre inundação do leito maior do Rio Muriaé,

sendo recomendada a restrição de ocupação. A inundação neste trecho é proveniente dos

efeitos combinados entre o remanso causado pelo desague do Rio Muriaé no Rio Paraíba

do Sul e a vasta planície de inundação existente.

Recomenda-se, adicionalmente, estudar a possibilidade de realocar a população atingida

pelas cheias, que ocupam as áreas ribeirinhas.

BACIA DO RIO POMBA: CIDADES DE CATAGUASES E SANTO ANTÔNIO DE PÁDUA

Nas cidades de Cataguases e Santo Antônio de Pádua as obras apresentadas, integrantes

dos Subsistemas 1 e 2, constituem alternativas adequadas, oferecendo proteção em ambas

as cidades para cheias com TR de 25 anos. O reservatório de Xopotó alaga uma área

desocupada, controla as cheias do Rio Glória e ameniza as cheias em Cataguases e em

cidades que não fazem parte dos estudos específicos do SIEMEC, como por exemplo, Dona

Eusébia. Obras do subsistema 3, nessas cidades, resultariam em canais de desvio extensos

e de elevado custo, devendo ser verificada a viabilidade através de estudos mais

detalhados, em fases posteriores.

Ressalta-se que não foram propostos diques laterais ao longo das canalizações previstas ou

dos leitos naturais dos rios Carangola, Muriaé e Pomba, pois essas obras, apesar de

Page 48: PLANO INTEGRADO DE RECURSOS HÍDRICOS DA BACIA ... · Figura 7.10 Principais Canais de Drenagem Implantados ... foram reunidos no relatório Situações de ... o Rio Guandu– Análise

AGEVAP – CONTRATO nº 21/2012 RP-06 – RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO

687

causarem uma sensação de conforto à população, são muito susceptíveis a rompimento

quando a vazão de projeto é superada.

Nesses casos, as consequências são piores que as da própria enchente, visto que o nível

d’água na cidade sobe em pouco tempo, impossibilitando a remoção da população.

7.9 REVISÃO DA METODOLOGIA DE COBRANÇA

Os estudos para a revisão da metodologia de cobrança encontram-se apresentados no RP-

05, Situações de Planejamento Especiais.

Deve ser ressalvado que a adoção dos preceitos de equidade horizontal nos mecanismos

de cobrança pelos usos de água orienta para se cobrar igualmente aos iguais; o preceito de

equidade vertical orienta no sentido de se cobrar desigualmente aos desiguais. Em termos

operacionais isto é interpretado por se reduzir ao máximo as diferenças nos mecanismos de

cobrança, pois ao se particularizá-los para um determinado setor usuário de água se estará

fatalmente ou onerando-o, ou desonerando-o em relação aos demais. Isto acarretará

dificuldades de se obter consenso por parte daqueles que se julguem prejudicados, o que

comprometeria o aprimoramento da cobrança na bacia.

Por outro lado, é relevante considerar que sobre a ótica da equidade vertical, o meio rural

apresenta dificuldades maiores de pagamento, devido ao grande uso de água e aos riscos

envolvidos em suas atividades (meteorológicos, de mercado, de sanidade vegetal e animal,

etc.). Por isto é aceito um abatimento à cobrança pelos seus usos de água, que nos

mecanismos atuais é aplicada linearmente, independente do que seja realizado pelos seus

usuários. O que foi proposto no estudo é que existam contrapartidas reais a esse

abatimento, na forma de redução de impactos hidroambientais de suas atividades na bacia.

Entende-se que, idealmente, a melhor medição de eficiência de qualquer usuário é realizada

em termos de redução dos usos de água: captação, consumo e lançamento de poluentes.

Ao se inserir abatimentos suplementares aos mais eficientes, se estaria criando um duplo

processo de beneficiamento: eles pagarão menos, pois usam menos água, e pagarão ainda,

pois conseguiram aumentar as suas eficiências. Um mecanismo equânime de cobrança

abateria a cobrança apenas sobre o que deixou de ser usado de água, evitando atribuir, de

forma um tanto arbitrária, abatimento extra a setores usuários específicos, por conta de

supostas diferenciações, nem sempre justificáveis.

Page 49: PLANO INTEGRADO DE RECURSOS HÍDRICOS DA BACIA ... · Figura 7.10 Principais Canais de Drenagem Implantados ... foram reunidos no relatório Situações de ... o Rio Guandu– Análise

AGEVAP – CONTRATO nº 21/2012 RP-06 – RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO

688

O que deve ser considerado é que a cobrança pelo uso de água, nos moldes aplicados no

país, tem como premissa não causar impactos nos usuários. Portanto, sendo comprovada

essa premissa, não caberia, adicionalmente, criar abatimentos para minoração de impactos,

descaracterizando totalmente o instrumento. Ele foi implementado pela Lei no 9.433/97, que

destaca em seu Artigo 19:

“A cobrança pelo uso de recursos hídricos objetiva:

I. Reconhecer a água como bem econômico e dar ao usuário uma indicação de seu real valor;

II. Incentivar a racionalização do uso da água;

III. Obter recursos financeiros para o financiamento dos programas e intervenções contemplados nos planos de recursos hídricos”.

Como foi constado, nenhum desses objetivos é, atualmente, atingido e, se alguma

precedência deve haver, seria sobre os objetivos dos incisos I e II. Especialmente, buscar

uma maior racionalidade no uso da água, deve ser o objetivo perseguido por mecanismos

de cobrança. E, não será orientando as análises para abater eventuais - e muitas vezes

hipotéticos - impactos aos usuários de água que ele será atingido.

Page 50: PLANO INTEGRADO DE RECURSOS HÍDRICOS DA BACIA ... · Figura 7.10 Principais Canais de Drenagem Implantados ... foram reunidos no relatório Situações de ... o Rio Guandu– Análise

AGEVAP – CONTRATO nº 21/2012 RP-06 – RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO

689

8 OFICINAS SETORIAIS COM REPRESENTANTES DE USUÁRIOS E DA SOCIEDADE CIVIL DA BACIA

Atendendo ao viés participativo estabelecido na Lei nº 9.433, foram realizadas duas oficinas

setoriais no âmbito da atual revisão do Plano da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul,

nos dias 02 e 03/10/2013. A primeira, com representantes de instituições da sociedade civil

organizada e a segunda, com representantes dos setores usuários, ambas na sede da

AGEVAP, na cidade de Resende, no Rio de Janeiro.

Estiveram presentes nas reuniões representantes de entidades das esferas federal,

estaduais, municipais, setores usuários e organizações civis, o que se mostrou de

fundamental importância para a obtenção de uma visão ampla dos anseios dos diversos

atores. Espera-se que as reuniões possam subsidiar tecnicamente seus participantes para a

formulação futura de pactos para a preservação dos recursos hídricos.

Os resultados dessas oficinas foram encaminhados em relatório específico para a AGEVAP,

cujo resumo é apresentado a seguir.

8.1 OFICINA COM REPRESENTAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL

8.1.1 Objetivo

Discutir o papel da sociedade civil – sua representação e representatividade na gestão de

recursos hídricos da bacia, identificando ações que poderão ser desenvolvidas pela mesma

na implementação e gerenciamento do Plano de Bacia.

8.1.2 Os Participantes e suas Expectativas e Potenciais de Contribuição

REPRESENTAÇÃO EXPECTATIVA COMRELAÇÃO AO PIRH

POSSÍVEIS CONTRIBUIÇÕES

CBH Piabanha

Integrar, de forma participativa, plural e diversa.

Desenvolver projetos de Educação e comunicação

Comunicação integrada Campanhas em conjunto

Metas comuns Sugestão: adesão ao outubro rosa.

Instituto Ipanema Elaboração de um plano executável respeitando as diferentes realidades

Realizar projetos de melhoria das condições ambientais na bacia.

Instituto Rio Carioca

Ser um retrato da bacia do Paraíba e das sub-bacias. Ser uma ferramenta

para o planejamento de ações na bacia e sub-bacias além de ajudar na

elaboração de projetos.

A sociedade civil como entidade sem interesse específico no uso dos

recursos hídricos atua na mediaçãodos conflitos, principalmente sobre

mecanismos de cobrança e valores cobrados.

O NOSSO VALE – A NOSSA VIDA

Que em todos os cenários – PIRH e PARH – demonstre as condições atuais

da bacia.

Seja um documento que os comitês possam nortear suas ações.

SINDICATO RURAL Utilização racional dos recursos hídricos Lutar pela qualidade da água

ADEFIMPA – RJ Transparência em todas as etapas do

PIRH Proteção e monitoramento das

nascentes.

Page 51: PLANO INTEGRADO DE RECURSOS HÍDRICOS DA BACIA ... · Figura 7.10 Principais Canais de Drenagem Implantados ... foram reunidos no relatório Situações de ... o Rio Guandu– Análise

AGEVAP – CONTRATO nº 21/2012 RP-06 – RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO

690

REPRESENTAÇÃO EXPECTATIVA COMRELAÇÃO AO PIRH

POSSÍVEIS CONTRIBUIÇÕES

ACAMPAR – RJ Cumprir metas Recomposição das matas ciliares – as

mesmas já estão quase extintas

SOAPEDRA Ênfase em qualidade/ quantidade da água – resolução das transposições

consolidadas e em curso

Mobilização, sensibilização das comunidades.

ASSOCIAÇÃO JAGUAMIMBABA

Aproximação com todas as unidades de conservação APA/MONA/RPPN

Integração com a sociedade, gestores públicos, conselhos municipais.

Articulação junto às comunidades no entendimento sobre comitês de bacias Capacitação de comunidades rurais.

ABES – SP

Contribuir para elaboração de um documento técnico que retrate as

diferentes regiões de forma a priorizar ações e metas para melhoria da bacia.

Priorizar o saneamento ambiental e integração das sub-bacias.

ONG PREA – MG

Fontes de poluição Saneamento

Unidades de conservação Documento base – referencia Mananciais de abastecimento

Apoio na implementação de programas e projetos com base no diagnóstico e prognóstico, apresentados no Plano.

APEA – ASSOCIAÇÃO PETROPOLITANA DE

ENGENHEIROS E ARQUITETOS

Nortear as ações dos comitês necessárias a implementação de seus

planos junto aos municípios. Que seja um documento técnico – bom

diagnóstico das bacias

Maior conhecimento do conceito de gestão por bacia hidrográfica

Conscientização e conhecimento por gestores públicos

BIOCEP

A Biocep acredita que o plano pode mudar a forma de valorizar a

importância da água e diminuir o desperdício, melhorando também a

qualidade da água.

Com trabalhos de educação ambiental e de comunicação e monitoramento

socioambiental

INSTITUTO AMBIENTAL VALE DO RIO PRETO –

IAVARP

Desenvolvimento de ações preventivas e não somente corretivas no que se refere a recursos hídricos. Cuidado

especial com corpos d’água ainda não comprometidos, como é o caso do Rio

Preto.

Educação Ambiental Criação de RPPN

Apoio a pesquisa a serem desenvolvidas em áreas de nossa

propriedade (RPPN São Lourenço e Serrinha)

IAVARP

Preocupação, sobretudo com a qualidade da água.

Ponto de monitoramento em Rio Preto – entrada e saída do município, no Rio

Preto.

Educação ambiental com ênfase na preservação e conservação.

IFRJ – NILO PEÇANHA PINHEIRAL

Desenvolver políticas também voltadas ao desenvolvimento rural/. Saneamento

rural. Maiores investimentos em pesquisa

aplicada

Conhecimento técnico/cientifico Integração ensino/pesquisa

ICT – Instituto de Cultura e Técnica

Possa atender as demandas atuais e futuras da gestão de RH:

Qualidade ambiental, social e econômica.

Sustentabilidade da bacia Investimento para projetos dentro da

bacia.

Contribuição técnico-científica; Educação ambiental;

Monitoramento ambiental Ajudar no planejamento estratégico

CBH Piabanha Ordenamento do CBH

Encaminhar ações Implementação do plano

SINDICATO DE ÁGUAS E ESGOTO NITERÓI E

REGIÃO

Melhoria na qualidade e quantidade das águas e saneamento com

universalização dos serviços

Programas de conscientização e educação ambiental

inea
Realce
Page 52: PLANO INTEGRADO DE RECURSOS HÍDRICOS DA BACIA ... · Figura 7.10 Principais Canais de Drenagem Implantados ... foram reunidos no relatório Situações de ... o Rio Guandu– Análise

AGEVAP – CONTRATO nº 21/2012 RP-06 – RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO

691

8.1.3 Contribuições do Segmento ao Plano

As instituições da Sociedade Civil poderão contribuir com ações voltadas para a capacitação

e apoio técnico; educação e comunicação; mobilização social; articulação; integração e

desenvolvimento de ações voltadas para a preservação e conservação ambiental na Bacia,

tais como:

a) Fortalecer e sensibilizar municípios para a participação na gestão;

b) Deliberar e multiplicar ideias no dia a dia dos Comitês;

c) Orientar a política de educação e comunicação do CEIVAP;

d) Reforçar as informações sobre recursos hídricos nos demais espaços de atuação (Conselhos e afins);

e) Exercer controle social;

f) Utilizar diferentes mídias para a comunicação e informação da sociedade;

g) Promover a integração nas diferentes agendas em atuação na bacia: Agenda 21, Planos setoriais, outros;

h) Buscar promover a integração das políticas;

i) Desenvolver ferramentas de comunicação eletrônica;

j) Acompanhar as obras de interferência hídrica;

k) Propor alternativas técnicas às interferências indesejáveis;

l) Divulgar experiências exitosas e boas práticas;

m) Desenvolver projetos a partir da alocação de recursos pelo CEIVAP e outras fontes;

n) Firmar parcerias – articular;

o) Desenvolver propostas de incentivos;

p) Desenvolver capacitação para elaboração de projetos.

Entretanto, para isso, deverão ser apoiados por projetos que lhes disponibilizem recursos

financeiros e ter atendidas uma série de demandas e diretrizes a seguir delimitadas.

8.1.4 Capacitação e Apoio Técnico

O CEIVAP deverá realizar reuniões itinerantes voltadas para a sua apresentação nos

diferentes municípios da Bacia;

Realização de Oficinas Temáticas (módulos por temas);

Formação de agentes multiplicadores (professores, vereadores, secretarias

municipais, autarquias, Condemas, Agenda 21, membros dos CBH, associações de

Page 53: PLANO INTEGRADO DE RECURSOS HÍDRICOS DA BACIA ... · Figura 7.10 Principais Canais de Drenagem Implantados ... foram reunidos no relatório Situações de ... o Rio Guandu– Análise

AGEVAP – CONTRATO nº 21/2012 RP-06 – RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO

692

moradores, sindicatos rurais, associações comerciais, indústrias e Conselhos) a

serem realizadas nos municípios, com apresentação básica dos comitês;

Elaboração do cronograma dos diferentes módulos por público de maneira paralela e

concomitante;

As atividades propostas deverão ser desenvolvidas por especialistas contratados de

acordo com o módulo temático – agentes multiplicadores – ONG;

O processo deve ser continuo com acompanhamento dos resultados.

8.1.5 Educação e Comunicação

Garantia da autonomia aos CBH com relação ao orçamento e aplicação dos recursos

destinados à comunicação.

Descentralização das ações de comunicação. Cada comitê deve ter seu meio de

comunicação através da contratação de agencia de publicidade ou profissionais

habilitados.

Instituição de campanhas de Edu Comunicação estaduais integradas, usando as

mídias locais de audiovisual, inserindo as logomarcas dos CBH e parceiros. Meios:

internet, radio, TV, outdoors, adesivos, banners.

Informação, através de placas de sinalização turística (padrão internacional), sobre

qual bacia hidrográfica pertence a região – placas de sinalização de travessias de

rios (pontes) com informações da bacia em que ele se inclui..

Criação de um jornal do CEIVAP com uma página destinada a cada comitê e

subcomitê. Distribuição do jornal nas praças de pedágio em parceria com as

concessionárias de rodovias; distribuição nos municípios.

Criação de GT Comunicação, gerir aplicação das demandas com potenciais

parceiros.

8.1.6 Articulação e Integração

Promoção de encontros anuais da sociedade civil dos três estados envolvidos.

Criação de fóruns estaduais da sociedade civil de recursos hídricos nos três estados.

Realização de reuniões da sociedade civil antecedendo cada plenária do CEIVAP.

Page 54: PLANO INTEGRADO DE RECURSOS HÍDRICOS DA BACIA ... · Figura 7.10 Principais Canais de Drenagem Implantados ... foram reunidos no relatório Situações de ... o Rio Guandu– Análise

AGEVAP – CONTRATO nº 21/2012 RP-06 – RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO

693

8.1.7 Mobilização Social

Mobilização do Estado para ações pontuais na bacia, por exemplo: retirada de areia

ao invés de drenagem, sempre com anuência dos CBH.

Identificação do território com placas nos rios – concessionárias.

Divulgação obsoleta – utilizar novas mídias.

8.1.8 Preservação - Recomposição

Mapeamento de APP – nascentes, FMP. Elencar áreas prioritárias para

recomposição e remanescentes para preservação.

Recomposição em áreas públicas e sensibilização nas áreas privadas.

Preservação – prevenção de queimadas, fomento à criação de áreas protegidas

públicas e privadas.

Fomento para a criação de viveiros de espécies nativas.

Fomento à implantação de saneamento urbano e rural.

Desenvolvimento de programas de coleta seletiva e reciclagem.

Monitoramento – ampliação da rede de monitoramento das águas (quali-quantitativo)

e do uso e cobertura do solo.

Assistência técnica com os produtores rurais.

O ponto de partida deverá ser as sub-bacias em um trabalho contínuo.

Prospecção de áreas privadas – PSA, adequação de propriedade, fomento à criação

de áreas protegidas; custo de oportunidade da área.

Fontes de financiamento – compensações ambientais, iniciativa privada, editais

específicos (AGEVAP, FNMA, PBR, SOS MA, PCI)

Execução – sociedade civil organizada (ONG, Instituições de ensino e pesquisa,

fundações) através de parcerias entre o poder público e iniciativa privada.

A CEDAE tem feito reflorestamento no Guandu (Sub-Bacia Rio Piraí).

8.2 OFICINA COM REPRESENTAÇÃO DE USUÁRIOS

8.2.1 Objetivos

Identificar os principais fatores que interferem em suas dinâmicas.

Page 55: PLANO INTEGRADO DE RECURSOS HÍDRICOS DA BACIA ... · Figura 7.10 Principais Canais de Drenagem Implantados ... foram reunidos no relatório Situações de ... o Rio Guandu– Análise

AGEVAP – CONTRATO nº 21/2012 RP-06 – RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO

694

Identificar experiências exitosas na compatibilização de usos de recursos hídricos.

Identificar a expectativa de expansão de investimentos privados na bacia.

Levantar as metas e recursos dos setores centrais, como os órgãos de

saneamento, para o aumento da quantidade e qualidade da água.

Discutir a Integração de Planejamentos.

8.2.2 Os Participantes: Suas Expectativas e Potenciais de Contribuição

INSTITUIÇÃO GRANDES

DESAFIOS DO PIRH

POSSÍVEISCONTRIBUIÇÕES DO

SEGMENTO CBH Piabanha Preto Paquequer – CEDAE

Ser o primeiro plano feito com a participação dos CBH

Colocar o plano em prática com a contribuição do CBH

Consórcio Institucional para Recuperação da Bacia do

Rio Muriaé Informações sobre a bacia

Monitoramento como está sendo o uso da água

CSN – Cia. Siderúrgica Nacional

Disponibilidade e melhor qualidade do recurso

Monitoramento de corpos hídricos e efluentes.

Indústrias Nucleares do Brasil (INB)

Garantir a disponibilidade e qualidade dos recursos hídricos da bacia em toda a sua

extensão

Fornecimento de dados para monitoramento ambiental Tratamento de efluentes

Pagamento pelo uso do recurso Apoio ao processo participativo.

SABESP – CBH PS

Estabelecer metas possíveis de execução após o diagnóstico / integração dos 3

estados visando a qualidade e quantidade de água necessária para seus usos,

Estar atento ao tratamento de esgoto em sua área de atuação.

FIESP/CIESP Uso compartilhado por segmento com

responsabilidade sustentável.

Sistemas tecnológicos avançados em tratamento de efluentes –

minimização dos resíduos.

PCH Queluz e Lavrinhas

Equalizar interesses diversos Implantar ações planejadas

Recursos financeiros Disponibilidade de água/qualidade

Compartilhar experiências Disponibilização de dados/estudos

Apontar desafios e dificuldades (macrófitas, qualidade de água,

redução de vazões) Pagamento pelo uso

FIEMG e CBH Preto e Paraibuna

Executar o Plano de Bacia

Integração dos usuários ao Plano de bacia

Atualização de cadastro Aplicação de recursos

Incentivo ao reuso

CBH Preto e Paraibuna/AMPAR

Difundir e aplicar o Plano de Bacia

Ação organizada do segmento usuário na gestão no uso racional

e na preservação dos recursos naturais

Votorantim Metais Zinco – Juiz de Fora

Converter discurso em prática - pragmatismo

Formação de parcerias, especialmente para estudos e

prognósticos.

8.2.3 Contribuições dos Setores Usuários

Os setores componentes do segmento usuário poderão contribuir na gestão dos recursos

hídricos da bacia através de ações como:

Page 56: PLANO INTEGRADO DE RECURSOS HÍDRICOS DA BACIA ... · Figura 7.10 Principais Canais de Drenagem Implantados ... foram reunidos no relatório Situações de ... o Rio Guandu– Análise

AGEVAP – CONTRATO nº 21/2012 RP-06 – RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO

695

a) Monitoramento de Recursos Hídricos – várias empresas realizam atividades de monitoramento quali-quantitativo dos recursos hídricos em suas áreas de atuação. Integrar tais sistemas a uma rede poderá ser uma contribuição para um maior conhecimento da situação da bacia.

b) Uso Racional da Água – empresas também buscam o desenvolvimento de práticas que estimulam o uso racional da água tais como o reuso que vem sendo desenvolvido por várias indústrias e o controle nas perdas pelas empresas de saneamento.

c) Participação na Gestão – o segmento participa nos colegiados (CBH) da bacia e, como membros, auxiliam na tomada de decisões sobre planos, aplicação de recursos, entre outras atribuições.

d) Apoiar Campanhas de Regularização de Usos, incluindo participação de algumas Federações no auxilio da atualização do Cadastro de Usuários.

e) Financiamento da Gestão (via cobrança).

f) Educação e Comunicação – desenvolvimento de atividades de comunicação e informação tanto junto aos setores internos, quanto de forma ampla frente à sociedade.

g) Divulgar as boas práticas e reconhecer o esforço de pessoas e instituições que atuam em prol do meio ambiente.

h) Preservação de APP e reserva legal – cumprimento da Lei.

i) Promoção de parcerias para ações ambientais.

8.2.4 Êxitos verificados na Gestão

Inquiridos sobre quais os principais êxitos verificados na gestão da Bacia, os representantes

usuários apontaram:

a) CBH em toda a Bacia - A criação de novos comitês estaduais e uma maior articulação entre os comitês oportunizando uma maior participação dos atores envolvidos.

b) Existência de agencias delegatárias por CBH – com exceção dos comitês de Minas Gerais que, no entanto, já se encontram em negociação.

c) Capacitação dos setores usuários em gestão participativa.

d) Maior integração entre os três estados.

e) Existência de plano plurianual de aplicação 2013-2016 e de planos de aplicação aprovados pelos comitês.

f) Cobrança pelo uso da água nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro e nas águas de domínio da União.

g) Disponibilidade de recursos para investimentos em tecnologias que estimulam o uso racional em algumas empresas.

h) Municípios captando recursos financeiros na FUNASA a partir de apoio do CEIVAP – uso de recursos da cobrança como contrapartida na captação de novos recursos.

Page 57: PLANO INTEGRADO DE RECURSOS HÍDRICOS DA BACIA ... · Figura 7.10 Principais Canais de Drenagem Implantados ... foram reunidos no relatório Situações de ... o Rio Guandu– Análise

AGEVAP – CONTRATO nº 21/2012 RP-06 – RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO

696

i) Investimentos do CEIVAP em tratamento de esgotos (projetos e obras).

j) Elaboração de 24 planos de saneamento em Minas Gerais e 53 no Rio de Janeiro.

8.2.5 Desafios

Com relação aos desafios que deverão ser encarados na revisão do Plano de Bacia, os

participantes apontaram:

Transposição das Águas – decorrente do aumento na necessidade de ampliar a

oferta em algumas regiões da Bacia, as transposições vêm afetando os demais

setores com impactos indesejáveis, tais como a redução da capacidade de operação

no setor elétrico, nos trechos a jusante das transposições, e a redução da qualidade

da água a partir da diminuição de quantidade. Há pouca compreensão da população,

que enxerga as transposições como “roubos” e há alternativas para reduzi-las como

o uso racional para diminuição de consumo.

Poluição – baixo percentual de tratamento de esgotos, existência de lixões e aterros

em toda a Bacia, além de poluição difusa oriunda de pequenas fontes; lava-jatos,

atividades comerciais com descarte individual, água pluvial. O problema demonstra

ainda a ausência dos municípios na gestão da Bacia. Verificou-se que já existem

consórcios intermunicipais no Rio de Janeiro para o tratamento dos resíduos sólidos.

Setor elétrico – verificaram-se preocupações diante de um excesso de Pequenas

Centrais Hidroelétricas – PCH - projetadas em toda a Bacia, destacando o trecho do

Rio Preto, Piabanha e Muriaé.

Reflorestamento das matas – definição de áreas sujeitas a restrição – uso e

ocupação do solo – falta assistência técnica na agropecuária – parcelamento do solo

em área rural. Existência de trechos de pecuária extensiva, olericultura e plantio

indiscriminado de eucalipto.

Assoreamento dos rios e existência de macrófitas (com destaque para a bacia do

Muriaé -Glória). Foi apontado que existe um estudo para toda a Bacia, feito pelo

CEIVAP e que o mesmo é pouco divulgado.

Necessidade de Educação ambiental para os setores usuários e a população. O

que vem sendo feito atualmente apresenta pouco impacto e efeitos não visualizados.

Há um programa no CEIVAP em curso para buscar dar unidade às iniciativas.

Page 58: PLANO INTEGRADO DE RECURSOS HÍDRICOS DA BACIA ... · Figura 7.10 Principais Canais de Drenagem Implantados ... foram reunidos no relatório Situações de ... o Rio Guandu– Análise

AGEVAP – CONTRATO nº 21/2012 RP-06 – RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO

697

Necessidade de envolvimento dos municípios na gestão de recursos hídricos –

há pouco envolvimento dos municípios na gestão.

8.2.6 Mecanismos de Integração e Potencialização

Também foi questionado que mecanismos poderiam impulsionar a integração de ações dos

setores usuários e potencializar a aplicação de recursos em ações que contribuam com a

gestão. Várias possibilidades foram identificadas, entre elas:

a) Melhorar a informação sobre as diversas intervenções.

b) O GTAI – ser mais atuante e ter concluída a indicação de seus membros.

c) Os Convênios de integração.

d) Atrelar liberação de recursos à anuência dos CBH.

e) Realização de Fóruns e Simpósios mais permanentes.

8.2.7 Recursos Possíveis de Disponibilizar pelo Setor Privado

Outro item levantado na Oficina diz respeito à existência de recursos financeiros alocados

pelos setores na gestão de recursos hídricos. A Oficina apontou que:

a) Existem investimentos próprios das empresas em saneamento e ampliação do reuso na indústria.

b) Os recursos da cobrança poderiam ser utilizados no setor usuário em atividades de capacitação dos seus membros.

c) Existem investimentos previstos pela CSN na ordem de R$ 100 milhões para aplicar em 2 anos, na implementação de projetos de reuso.

d) A INB dispõe de 1 milhão/ano para atividades de reflorestamento.

e) Programa Rio Rural.

f) A SABESP possui recursos para a construção de ETEs.

g) PRODES.

h) CESAMA – PAC Saneamento 180 milhões para municípios – FUNASA.

i) A CEDAE tem feito reflorestamento no Guandu (Sub-Bacia Rio Piraí).

8.2.8 Algumas Recomendações e Considerações:

Incluir o Programa Rio Rural do RJ no plano.

Divulgar o resultado das Oficinas para que outras instituições se motivem e

participem.

Que sejam oficinas permanentes em todos os Comitês. Que sejam disponibilizados

os resultados da Oficina.

Page 59: PLANO INTEGRADO DE RECURSOS HÍDRICOS DA BACIA ... · Figura 7.10 Principais Canais de Drenagem Implantados ... foram reunidos no relatório Situações de ... o Rio Guandu– Análise

AGEVAP – CONTRATO nº 21/2012 RP-06 – RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO

698

9 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES

A bacia hidrográfica do rio Paraíba do Sul tem apresentado, nas últimas décadas, um A

bacia hidrográfica do rio Paraíba do Sul tem apresentado crescimento econômico pautado,

principalmente, nos seus recursos naturais: clima, água, solos e recursos minerais,

potencialidades que se somam à importante malha de transportes da região.

As potencialidades hídricas, industrial, agropecuária, energética e mineral, que tornam a

Bacia importante para os Estados e para o País, sinalizam oportunidades para que o

desenvolvimento socioeconômico regional possa vir a ser repensado em bases

sustentáveis. O papel que a água desempenha na estruturação e no desenvolvimento da

região e o grau de interferência que pode sofrer, tanto em disponibilidade quanto em

qualidade, demonstram a necessidade do adequado planejamento da sua utilização e

conservação.

O quadro dos recursos naturais da Bacia é associado a um ambiente geológico bastante

diversificado que foi, em grande parte, responsável pela forte atuação dos processos do

meio físico, como erosão acelerada e taxas elevadas de assoreamento dos canais fluviais e

responsável pela intensa ocupação da região, notadamente nas planícies aluvionares

encontradas no interior da Bacia.

Pelo histórico de ocupação da Bacia observa-se que o modelo de desenvolvimento

econômico, pautado na concentração produtiva e o de crescimento urbano, baseado nas

aglomerações casuais e não em projetos urbanísticos e territoriais, foram fatores de

alteração substancial da cobertura vegetal, das condições naturais e por

consequência do ciclo hidrológico, causando diminuição da disponibilidade e alteração da

qualidade dos recursos hídricos. Por outro lado, o aumento da industrialização e o natural

aumento populacional que ocorre em áreas de produção intensa, conduziram ao aumento

da demanda por água.

No presente relatório, as análises, avaliações e consolidações de informações em tabelas,

gráficos e figuras, por vezes, são abrangentes quando o foco principal é o próprio Plano

Integrado de Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica do rio Paraíba do Sul - PIRH e, por

outras, associadas, especificamente, às áreas de abrangência dos Comitês de Bacias

Hidrográficas Afluentes – CBHs Afluentes, também entendidas como Unidades de

Planejamento, visando os futuros Planos de Ação de Recursos Hídricos – PARH, destas

bacias, conforme adiante discriminadas:

Page 60: PLANO INTEGRADO DE RECURSOS HÍDRICOS DA BACIA ... · Figura 7.10 Principais Canais de Drenagem Implantados ... foram reunidos no relatório Situações de ... o Rio Guandu– Análise

'

AGEVAP – CONTRATO nº 21/2012 RP-06 – RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO

699

CBH PS (São Paulo);

CBH Preto – Paraibuna;

CBH Médio Paraíba do Sul;

CBH Guandu (sub-bacia rio Piraí);

CBH Piabanha;

CBH Compé;

CBH Rio Dois Rios; e

CBH Baixo Paraíba do Sul

Na Unidade de Planejamento correspondente ao Comitê Paraíba do Sul – CBH PS

ocorrem vazões específicas entre 15 a 27 l/s.km². A vazão média de longo termo do rio

Paraíba do Sul na altura da cidade de Queluz é de 221 m³/s.

A ocupação dos solos desta UP é composta de áreas de vegetação preservada englobando

Florestas e Fragmentos Florestais (51%) e Campos e Pastagens (33%). A área destinada à

produção agrícola é de 560 km² e a área urbana corresponde a 9% do território.

Esta UP possui em seu território 25 unidades de conservação demarcadas, classificadas

como sendo de Uso Sustentável (21) e Proteção Integral (4) de esferas Federal, Estadual e

Municipal. Destacam-se como principais a Área de Proteção Ambiental dos Mananciais do

Vale do Paraíba do Sul, a Floresta Nacional de Lorena, o Parque Nacional da Serra da

Bocaina e a APA Serra da Mantiqueira.

A região possuía em 2010 IDH de 0,78, o maior da Bacia, superior ao do Brasil que era de

0,699 na mesma época. O PIB da porção paulista correspondeu em 2010 a 5% do PIB

estadual e respondeu por 37% do PIB da Bacia, à frente de todas as outras unidades de

Planejamento, o que demonstra a forte economia da região. Esta UP foi responsável em

2010 pela produção de mais de 75% de todo o arroz produzido na Bacia, o que implicou em

demandas elevadas para irrigação dessa cultura. A extração de areia na várzea paulista do

Paraíba do Sul correspondia a 10% de toda a produção nacional (Valverde, 2001) e a 25%

do estado de São Paulo, sendo a região responsável por fornecer matérias-primas para a

construção civil, com reflexos diretos sobre os recursos hídricos, em razão da forma de

exploração.

Esses dois exemplos de exploração de recursos naturais para suprir as demandas da

economia, explicam, em parte, o fato de que apesar de possuir o maior percentual de

Page 61: PLANO INTEGRADO DE RECURSOS HÍDRICOS DA BACIA ... · Figura 7.10 Principais Canais de Drenagem Implantados ... foram reunidos no relatório Situações de ... o Rio Guandu– Análise

'

AGEVAP – CONTRATO nº 21/2012 RP-06 – RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO

700

florestas da Bacia e de contar com razoáveis índices pluviométricos, existir

comprometimento na quantidade de água disponível em afluentes do rio Paraíba do Sul no

trecho paulista entre Guararema e Lorena.

José Setzer em 1946 afirmou que de suas observações entre 1914 e 1946, houve aumento

na média anual de temperatura no vale do Paraíba Paulista de aproximadamente 0,4º C e

que, se houve aumento das médias anuais de precipitação, elas ocorreram em variações

para mais, muito acentuadas no verão, com baixo aproveitamento para o solo (rápido

escoamento), contrastando com mais prolongados e acentuados períodos de seca.

(Carvalho, 2008).

Essa observação, com mais de 70 anos, indica a importância de novos estudos para

determinação do reservatório equivalente da Bacia em situações de escassez e altas

disponibilidades os quais seriam úteis para reavaliar as regras operacionais dos

reservatórios implantados e para o estudo de outorga de novos grandes usuários.

O estudo de novos reservatórios na Bacia para aumento da vazão regularizada a partir da

retenção dos grandes volumes transitados no período chuvoso é outra necessidade, haja

vista as condições climáticas que vêm sendo enfrentadas pelo estado de São Paulo neste

ano de 2014. Não obstante, deverão ser cada vez mais estudados e detalhados os impactos

nos municípios do entorno dos reservatórios para que estes sejam minimizados.

Na Unidade de Planejamento correspondente ao Comitê do Médio Paraíba do Sul

encontram-se os menores índices pluviométricos da Bacia, da ordem de 1.000mm a

1.250mm, que ocorrem entre as cidades de Vassouras e Cantagalo. Nesta UP as vazões

específicas situam-se entre 9 e 18 l/s.km². A vazão média de longo termo do rio Paraíba do

Sul na altura da cidade de Três Rios é de 178 m³/s.

O balanço hídrico realizado com base nas demandas atuais apresentou como resultado em

Barra do Piraí a vazão de 62 m³/s, portanto, abaixo da vazão mínima em situação de

emergência que é de 71 m³/s.

Este valor torna-se mais crítico se confirmadas as informações sobre as recorrentes

violações das vazões mínimas liberadas a jusante de Santa Cecília em períodos de

criticidade hídrica, o que reduz drasticamente as vazões no trecho entre Barra do Piraí e

Page 62: PLANO INTEGRADO DE RECURSOS HÍDRICOS DA BACIA ... · Figura 7.10 Principais Canais de Drenagem Implantados ... foram reunidos no relatório Situações de ... o Rio Guandu– Análise

'

AGEVAP – CONTRATO nº 21/2012 RP-06 – RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO

701

Três Rios e que indica a necessidade de revisão das regras de operação em Santa Cecília,

em função das atuais condições hídricas da Bacia.

Será necessário, adicionalmente, prever a implantação de um Centro de Controle

Operacional – CCO capaz de receber e processar em tempo real os dados de medições de

vazões coletados nos pontos de controle que venham a ser definidos. Essa medida permitirá

que as ações corretivas se deem em seguida ao evento, de forma mais precisa do que

ocorre atualmente quando as vazões menores do que as fixadas nas regras operacionais

somente são conhecidas após a divulgação de relatórios, em datas afastadas do evento.

A região da UP Médio Paraíba do Sul possuía em 2010 um IDH de 0,718 abaixo do valor

alcançado pelo Estado do Rio de Janeiro que era de 0,761 no mesmo período. O PIB desta

UP correspondeu em 2010 a 17,9% do PIB da Bacia. Esta UP teve um decréscimo das

atividades agropecuárias entre 2000 e 2010 de 23% em contraponto com o crescimento do

PIB industrial que foi de 85% no mesmo período, o que indica a necessidade de

aprimoramento nos controles da qualidade da água.

Para a Unidade de Planejamento CBH Médio Paraíba do Sul a área destinada a Campos e

Pastagens é de 45%, já a vegetação nativa representa 42% da área dos quais 16% de

Florestas e 26% de Fragmentos Florestais.

Verifica-se que a predominância das áreas de campo/pastagem na Bacia não significa que

todas as áreas estejam efetivamente sendo utilizadas com pecuária. Conforme registram os

Censos Agropecuários do IBGE, a pecuária e a agricultura vêm sofrendo retração

significativa na maior parte dos municípios da Bacia. Com a retração da atividade, muitas

áreas de pastagem estão sem uso efetivo e o processo de degradação ambiental por erosão

é provavelmente a principal causa da situação em que se encontram essas áreas.

A Unidade de Planejamento CBH – Médio Paraíba do Sul possui em seu território 44

unidades de conservação demarcadas, classificadas como sendo de Uso Sustentável (27) e

Proteção Integral (17), de esferas Federal, Estadual e Municipal. Merecem destaque o

Parque Nacional de Itatiaia, as APA Rio Santana e Serrinha do Alambari com área

demarcada de mais de 10.000 hectares e as APA Serra do Rio Bonito e Engenheiro Passos

que possuem área demarcada de mais de 2.500 hectares. Estas APAs encontram-se nos

arredores do PARNA Itatiaia e são fundamentais para limitar os efeitos de borda que

possam ocorrer devido ao uso do solo próximo ao Parque Nacional.

Page 63: PLANO INTEGRADO DE RECURSOS HÍDRICOS DA BACIA ... · Figura 7.10 Principais Canais de Drenagem Implantados ... foram reunidos no relatório Situações de ... o Rio Guandu– Análise

'

AGEVAP – CONTRATO nº 21/2012 RP-06 – RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO

702

A situação da Unidade de Planejamento relativa ao Comitê Guandu (sub-bacia Piraí) é de

grande interesse para toda a Bacia do rio Paraíba do Sul, desde 1913, quando foi

implantado o reservatório de Ribeirão das Lajes, a barragem de Tocos, o desvio de curso do

rio Piraí e um túnel de 8,5 km para a transposição das águas do rio Piraí para a bacia do rio

Guandu. Esta transposição foi viabilizada pelo aproveitamento hidrelétrico das vazões

transpostas com a construção dos reservatórios de regularização a montante da Barragem

de Santa Cecília, no Rio Paraíba do Sul. Em 1940 foi concluída a adutora de Ribeirão das

Lajes com 76,2km para abastecimento do Rio de Janeiro consolidando a dependência da

região Metropolitana em relação às águas do Paraíba do Sul.

A transposição de vazões para o rio Guandu é de 160 m³/s em condições normais e de 119

m³/s, no mínimo, em situações de emergência, conforme Resolução nº 211 de 26 de maio

de 2003, da Agência Nacional de Águas – ANA que garante o abastecimento de cerca de

5.500.000 pessoas residentes na cidade do Rio de Janeiro e em municípios da Região

Metropolitana.

Essa UP também é importante para o rio Paraíba do Sul em razão da garantia de vazões

mínimas defluentes da barragem de Santa Cecília, impostas pela mesma Resolução nº 211,

que prevê que a descarga remanescente neste trecho do rio Paraíba do Sul alcance, em

condições normais o valor de 90 m³/s e de 71 m³/s nas situações de emergência.

O balanço hídrico, que leva em conta os efeitos das regularizações de vazão, no trecho de

rio anterior à transposição, apresenta disponibilidade hídrica de 180,96 m³/s. Após a

transposição do valor mínimo para situação de emergência (119 m³/s) se reduz para 62

m³/s, abaixo do mínimo garantido pela Resolução da ANA (71 m³/s).

Essa situação requer um novo estudo de vazões mínimas para a Bacia, que considere as

ocorrências de valores extremos em períodos de cerca de 10 a 12 anos, o que implicaria na

revisão das regras operacionais dos reservatórios e, eventualmente, na revisão dos valores

de outorgas já concedidas.

A bacia do rio Piraí possui 34% de seu território ocupado com Campos e Pastagens, 33%

com Florestas e 21% com Fragmentos Florestais.

Page 64: PLANO INTEGRADO DE RECURSOS HÍDRICOS DA BACIA ... · Figura 7.10 Principais Canais de Drenagem Implantados ... foram reunidos no relatório Situações de ... o Rio Guandu– Análise

'

AGEVAP – CONTRATO nº 21/2012 RP-06 – RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO

703

Essa UP possui em seu território 21 unidades de conservação demarcadas, classificadas

como sendo de Uso Sustentável (17) e Proteção Integral (4), pertencentes às esferas

Federal, Estadual e Municipal.

Destaca-se a APA do Rio Guandu com 74.200 hectares, que abrange parte dos municípios

de Engenheiro Paulo de Frontin, Itaguaí, Japeri, Miguel Pereira, Nova Iguaçu, Paracambi,

Piraí, Queimados, Rio Claro, Seropédica e Vassouras. A APA foi criada com o objetivo de

garantir a qualidade e a quantidade da água da Bacia do rio Guandu, protegendo os

remanescentes florestais, margens fluviais, nascentes e encostas, nos trechos montanhosos

e de baixadas.

Merece destaque, também, o Parque Estadual de Cunhambebe com área total aproximada

de 38.054 hectares, abrangendo parte dos municípios de Angra dos Reis, Mangaratiba, Rio

Claro e Itaguaí. A parcela inserida nesta UP abrange somente o município de Rio Claro.

Por fim, destaca-se a APA Alto Piraí com 34.680 hectares que abrange as nascentes do rio

Piraí, principal manancial formador da represa de Ribeirão das Lajes e do próprio Guandu.

A Unidade de Planejamento correspondente à área de abrangência do CBH – Preto e

Paraibuna não apresenta grandes áreas de estresse hídrico, à exceção da região no

entorno de Juiz de Fora, que necessita de atenção especial.

O território da UP é coberto em sua maioria por Pastagens (43%), seguido por Áreas

Florestadas (22%) e Terras Agrícolas (3%). A maior parte da bacia do Rio Paraibuna possui

vegetação alterada ou em estágio intermediário de conservação. Na bacia do rio Preto,

prevalece uma vegetação marcada por Fragmentos Florestais e extensas áreas cobertas

por gramíneas, com fundos de vales alagados, brejos e vegetação mais rarefeita nos

afloramentos de sedimentos quartzíticos.

Nesta UP estão localizadas 33 Unidades de Conservação sendo 23 de Uso Sustentável e

10 de Proteção Integral, pertencentes às esferas Federal, Estadual e Municipal.

Dentre as Unidades de Conservação levantadas, destaca-se a APA da Serra da

Mantiqueira, localizada nos municípios de Bocaina de Minas, Delfim Moreira e Itamonte,

com aproximadamente 4.000 hectares de área demarcada, que abrange uma parcela da

bacia do rio Preto. A Serra da Mantiqueira integra o ecossistema da Mata Atlântica e Mata

de Araucárias e uma vasta fauna nativa ainda pode ser encontrada nela.

Page 65: PLANO INTEGRADO DE RECURSOS HÍDRICOS DA BACIA ... · Figura 7.10 Principais Canais de Drenagem Implantados ... foram reunidos no relatório Situações de ... o Rio Guandu– Análise

'

AGEVAP – CONTRATO nº 21/2012 RP-06 – RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO

704

O Parque Estadual Serra do Papagaio está inserido na Serra da Mantiqueira e possui área

demarcada de aproximadamente 24.000 hectares abrangendo os municípios mineiros da

unidade de planejamento CBH Preto – Paraibuna.

Também merece destaque o REBIO Municipal do Poço das Antas, com área demarcada de

277 hectares localizado no município de Juiz de Fora. A grande variação de altitudes se

reflete na diversidade de espécies vegetais, formando um mosaico no interior da reserva.

Na Unidade de Planejamento - UP do Comitê Piabanha o balanço hídrico que contempla

as demandas atuais identificou problemas de disponibilidade hídrica que chegam a atingir o

curso principal de um de seus mais importantes corpos hídricos, o rio Preto, que apresenta

déficits hídricos na região de sua cabeceira. Quase toda a Bacia é bastante sobrecarregada

com demandas de irrigação, comprometendo os afluentes dos rios Preto, Paquequer e São

Francisco.

Os levantamentos geomorfológicos apontam para grandes áreas com relevos abruptos que

favorecem e potencializam a deflagração de processos de movimentos de massa, como

escorregamentos e corridas de lama, notadamente na região serrana do Rio de Janeiro.

Sobre esse aspecto, é importante para os moradores dessas regiões que sejam

aprofundados os estudos e mapeadas as regiões de maior risco, visando a delimitação de

áreas impróprias à ocupação, o que minimizará a perda de vidas na eventualidade de novos

fenômenos críticos desse tipo.

A UP CBH Piabanha está inserida em região ecologicamente peculiar da Mata Atlântica, na

Serra do Mar. Embora tenha sofrido com pressões antrópicas para exploração de gado

leiteiro, esta UP destaca-se pelo contingente ainda expressivo de áreas florestadas que

compreende cerca de 45% da região. Este quantitativo pode ser considerado elevado dentro

da realidade da bacia do rio Paraíba do Sul. No entanto, as áreas de campos e pastagens

abandonadas registram a ocorrência de processos erosivos acentuados e frequentes

queimadas.

Na UP da Bacia do Rio Piabanha, estão localizadas sete Unidades de Conservação, todas

no estado do Rio de Janeiro. Ao todo são 55 UCs identificadas no território na esfera

Federal, Estadual e Municipal e de Uso Sustentável (37) ou Proteção Integral (18). Observa-

se que a bacia do rio Piabanha possui forte integralidade do bioma da Mata Atlântica.

Page 66: PLANO INTEGRADO DE RECURSOS HÍDRICOS DA BACIA ... · Figura 7.10 Principais Canais de Drenagem Implantados ... foram reunidos no relatório Situações de ... o Rio Guandu– Análise

'

AGEVAP – CONTRATO nº 21/2012 RP-06 – RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO

705

Merecem destaque as APAs da Bacia do Rio Macacu e da Bacia do Rio dos Frades, a

Reserva Biológica de Araras, o Parque Nacional da Serra dos Órgãos e o Parque Estadual

dos Três Picos.

O balanço hídrico na Unidade de Planejamento do CBH - COMPÉ apresentou como

resultado bom suporte hídrico às requisições, excetuando-se as sub-bacias do rio

Paraopeba e do rio dos Bagres, afluentes pela margem esquerda do rio Pomba, que estão

bastante comprometidos com demandas de irrigação.

Nesta UP, no tocante à proteção quanto à ocorrência de eventos climáticos extremos,

encontra-se em estudo a implantação de barragem para laminação de cheias e melhoria nas

calhas dos rios, capazes de minorar os impactos desses fenômenos nas cidades ribeirinhas

aos rios Pomba e Muriaé. Esses estudos necessitam ser traduzidos em obras para que os

efeitos venham a ser sentidos pela população daquelas localidades no mais breve espaço

de tempo, além de servirem de exemplo a ser replicado em outros locais com problemas

análogos.

Na UP do CBH COMPÉ verifica-se que cobertura vegetal foi profundamente modificada em

função das atividades econômicas e produtivas existentes em toda Zona da Mata Mineira. A

bacia do rio Muriaé possui mais de 80% da sua vegetação suprimida e a Unidade de

Planejamento conta com 43% de campos e pastagens e 19% de áreas agrícolas. Seguindo

o padrão observado atualmente na Mata Atlântica, os remanescentes florestais (24%) da

Bacia encontram-se fragmentados em pequenas manchas, em geral isoladas, e estão

representados por vegetação secundária em estágio inicial e médio de regeneração, em sua

maior parte. No que resta, a principal formação vegetal da área (9%), está intercalada com

os Campos de Altitude e afloramentos rochosos, compondo o Parque Serra do Brigadeiro.

Em todos os ecossistemas do Parque ocorre endemismo de fauna e flora, sendo algumas

espécies em extinção e outras ainda não catalogadas pelos cientistas.

Um dos principais processos relacionados com a degradação de terras é a própria

degradação do solo, definida como a perda da capacidade produtiva e da utilidade atual ou

potencial do mesmo. Os processos relacionados com a degradação do solo são: erosão,

compactação, acidificação, salinização, esgotamento de nutrientes, exaustão do solo,

diminuição do carbono orgânico e da biodiversidade. Tais processos podem afetar outros

componentes do meio físico, como clima, vegetação e água, caracterizando, assim, as

Page 67: PLANO INTEGRADO DE RECURSOS HÍDRICOS DA BACIA ... · Figura 7.10 Principais Canais de Drenagem Implantados ... foram reunidos no relatório Situações de ... o Rio Guandu– Análise

'

AGEVAP – CONTRATO nº 21/2012 RP-06 – RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO

706

áreas degradadas (LAL, 1998). Nesta UP, a grande quantidade de áreas com vegetação

suprimida e utilização contínua em processos agropecuários pode levar à exaustão dos

solos com a consequente degradação, conforme citado.

Na Unidade de Planejamento do CBH COMPÉ foram levantadas 61 Unidades de

Conservação, sendo de Uso Sustentável (49) e de Proteção Integral (12), nos níveis

Federal, Estadual e Municipal. O Parque Estadual da Serra do Papagaio abriga um

importante remanescente de Mata Atlântica do Estado. Localizado na Serra da Mantiqueira,

possui formações mistas de campos, matas e áreas de enclave com matas de araucária. Na

Unidade de Conservação, concentram-se as nascentes dos principais rios formadores da

bacia do Rio Grande, responsável pelo abastecimento de grandes centros urbanos do sul de

Minas. Engloba importantes conjuntos montanhosos das Serras do Garrafão e do Papagaio,

apresentando cerca de 50% da área com declividade acentuada e altitudes acima de 1.800

m. Interliga-se, geograficamente, com a porção norte do Parque Nacional do Itatiaia,

permitindo uma proteção mais efetiva da flora e da fauna, por compor um conjunto

montanhoso contínuo, legalmente preservado. O Parque é uma importante reserva de

diversas espécies de mamíferos, aves e anfíbios, convivendo e se reproduzindo graças à

riqueza de ambientes e abrigos existentes. Destacam-se o mono carvoeiro, o lobo-guará, o

papagaio do peito roxo e a onça parda.

Apesar do grande número de unidades de conservação apresentado, percebe-se a ausência

de áreas protegidas em grande parte desta UP, em especial nos cursos médio e inferior dos

rios Pomba e Muriaé, apontando a necessidade de que sejam implantadas mais áreas de

proteção contemplando os espaços prioritários reconhecidos na região.

Na UP Rio Dois Rios o balanço hídrico indica que, embora seus rios principais continuem

com suporte para atendimento às demandas hídricas, a sobrecarga nos corpos hídricos

pelas demandas de irrigação é bastante significativa, já apresentando situação de alerta na

Bacia. Isto se destaca nos afluentes da parte alta da Bacia, nos municípios de Nova

Friburgo, Bom Jardim e Duas Barras, assim como os afluentes do rio Negro no município de

Itaocara e nos pequenos afluentes do Paraíba do Sul, na região do município de São Fidélis.

Esta UP possui uma mescla de fitofisionomias classificadas como Floresta Ombrófila Densa

e Floresta Estacional Semidecidual (17%), como também notória é a presença de campos e

pastagens (48%), decorrente da ação antrópica. Apresentam alta incidência de Fragmentos

Page 68: PLANO INTEGRADO DE RECURSOS HÍDRICOS DA BACIA ... · Figura 7.10 Principais Canais de Drenagem Implantados ... foram reunidos no relatório Situações de ... o Rio Guandu– Análise

'

AGEVAP – CONTRATO nº 21/2012 RP-06 – RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO

707

Florestais em estágio avançado de sucessão ecológica e indicam relevantes fragmentos e

vegetação arbórea, presentes em Unidades de Conservação.

A UP do CBH Rio Dois Rios conta com 39 Unidades de Conservação entre as de Proteção

Integral (3) e de Uso Sustentável (36), nas esferas Estadual e Municipal. Existem apenas

RPPN registradas na esfera Federal.

Destaca-se a presença de duas Unidades de Conservação de Proteção Integral: o Parque

Estadual do Desengano (Santa Maria Madalena) e o Parque Estadual dos Três Picos (Nova

Friburgo). Estas duas Unidades de Conservação, de máxima proteção, são consideradas

importantes remanescentes da Mata Atlântica em função de sua extensão, do bom estado

de conservação, e por abrigarem diversas espécies da fauna e flora ameaçadas de

extinção.

O Parque Estadual dos Três Picos (PETP) localiza-se na Região Serrana do Estado do Rio

de Janeiro, no Brasil. O seu nome evoca os Três Picos de Friburgo, imponente conjunto de

montanhas graníticas que, elevando-se a de 2.316 metros acima do nível do mar, e é o

ponto culminante de toda a Serra do Mar. Com área aproximada de 65.113 hectares, é o

maior parque estadual do Rio de Janeiro, abrangendo porções dos municípios de

Cachoeiras de Macacu, Teresópolis, Nova Friburgo, Silva Jardim e Guapimirim.

Na UP Baixo Paraíba do Sul o balanço hídrico indica que os rios apresentam bom suporte

hídrico. Como exceção, os municípios de Cardoso Moreira e Itaperuna apresentam estresse

hídrico em afluentes do rio Muriaé, com pressão advinda de irrigação.

Algumas situações de conflito localizadas ocorrem nos Canais de Campos para os quais é

necessário estabelecer o órgão gestor das infraestruturas hidráulicas construídas pelo

DNOS, ao qual seja dada a incumbência de reformar e operar tais estruturas. A par dessa

iniciativa, será necessária a constituição de fóruns permanentes de decisões colegiadas,

que incorporem os próprios atores em conflito e os órgãos públicos competentes. A

dinâmica de gestão deve superar a visão de que os conflitos serão solucionados

automaticamente por meio de intervenções meramente de natureza técnica, em detrimento

de soluções negociadas envolvendo os diferentes interesses em disputa.

Para a UP Baixo Paraíba do Sul o território segue com as mesmas predominâncias de

atividades antrópicas: 39% são destinados a campos e pastagens e 15% para atividades

Page 69: PLANO INTEGRADO DE RECURSOS HÍDRICOS DA BACIA ... · Figura 7.10 Principais Canais de Drenagem Implantados ... foram reunidos no relatório Situações de ... o Rio Guandu– Análise

'

AGEVAP – CONTRATO nº 21/2012 RP-06 – RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO

708

agrícolas. A região tem apenas 5% em cobertura vegetal sob forma de Florestas, sendo que

os Fragmentos Florestais ocupam área de 2.700 km² (24%).

Para a unidade de planejamento do CBH Baixo Paraíba do Sul, foram levantadas 38

Unidades de Conservação dentre as de Uso Sustentável (22) e Proteção Integral (16), em

nível Federal, Estadual e Municipal.

A principal UC identificada é a APA Procura, de Uso Sustentável, localizada em Conceição

de Macabu com mais de 20.000 hectares de área demarcada.

Destaca-se, ainda, o Parque Estadual do Desengano ao qual pertence o último

remanescente florestal contínuo de expressiva extensão do Norte Fluminense. Abrange os

municípios de Santa Maria Madalena, Campos dos Goytacazes e São Fidélis.

Por fim, ressalta-se o Parque Nacional Restinga Jurubatiba situado no norte do estado do

Rio de Janeiro, englobando áreas em Macaé, Quissamã e Carapebus, este último

pertencente à UP. Com 44 km de praias e 18 lagoas costeiras de rara beleza e de grande

interesse ecológico, o Parque é um abrigo para diversas espécies de fauna e flora das

restingas que em outros locais do país estão em risco de extinção.

De forma geral, na Bacia do rio Paraíba do Sul a proximidade com grandes centros

urbanos e a facilidade de escoamento por meio de transportes rodoviário e ferroviário,

favorecem o incremento da atividade industrial, da ocupação urbana e da expansão

agropecuária e minerária.

Essa ocupação se deu em processos pouco comprometidos com a conservação dos

recursos naturais, diminuindo as áreas de inundações sazonais dos rios, eliminando partes

significativas da cobertura vegetal e aumentando o lançamento de efluentes sem tratamento

nos corpos hídricos.

As questões do saneamento básico na Bacia e de proteção, preservação, conservação e

recuperação de mananciais, devem continuar a ser encaradas como prioritárias conforme

explicitado na Deliberação CEIVAP nº 199/2012 que instituiu o Plano de Aplicação

Plurianual da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul para o período de 2013 a 2016, de

forma a minorar os lançamentos de esgotos in natura e a favorecer a preservação das áreas

de recarga dos mananciais. Adicionalmente, deve ser intensificado o controle da qualidade

dos efluentes industriais lançados nos cursos d’água da Bacia. As perdas nos sistemas de

Page 70: PLANO INTEGRADO DE RECURSOS HÍDRICOS DA BACIA ... · Figura 7.10 Principais Canais de Drenagem Implantados ... foram reunidos no relatório Situações de ... o Rio Guandu– Análise

'

AGEVAP – CONTRATO nº 21/2012 RP-06 – RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO

709

distribuição de água deverão ser combatidas de forma a diminuir os valores captados e

aumentar a disponibilidade hídrica.

A partir do cenário de drástica redução da cobertura vegetal original existente na Bacia

não é difícil compreender as condições de preservação das matas ciliares do rio Paraíba do

Sul. Estas são atualmente muito raras, sendo comuns os cursos d’água margeados por

touceiras de capim e bambuzais. Áreas antes ocupadas pelos campos são hoje zonas

urbanas, assim como muitos trechos de suas várzeas.

Será necessário incentivar os municípios a adotar em seus Planos Diretores, diretrizes de

disciplinamento de construções em terrenos situados nas faixas marginais de proteção

visando minimizar a ocorrência de inundações com risco à vida e às propriedades. Os

estudos contratados pela AGEVAP para o município de Barra Mansa e, mais recentemente,

pelo INEA para Volta Redonda são exemplos a serem seguidos em outros trechos sujeitos a

inundações frequentes.

A atividade mineral na Bacia, embora diversificada, está concentrada na exploração de

agregados para construção civil in natura como areia e argila, rochas ígneas e metamórficas

para uso industrial na fabricação de revestimentos, e brita na extração de bauxita. Essa

atividade tem se expandido bastante em termos de área de exploração, particularmente nos

últimos quinze anos, demandando o controle intensivo sobre as lavras existentes e em

processo de licenciamento. Ainda que os impactos ambientais sejam relativamente bem

descritos, pouco se conhece da relação entre a mineração e seus efeitos na quantidade e

qualidade dos recursos hídricos superficiais e subterrâneos.

Quanto à situação das barragens, o estado de Minas Gerais elabora relatório anual de

atualização, modelo que poderia ser ampliado aos estados do Rio de Janeiro e São Paulo,

trazendo maior segurança à população no que diz respeito ao risco de rompimento das

mesmas.

As várias interferências na Bacia levam à constante diminuição das espécies de peixes, das

quais se destacam: a extração de areia, garimpos, ocupação irregular de áreas de

preservação permanente e a alteração no regime de vazões e no processo de transporte de

sedimentos. Igualmente relevante foi a redução significativa da conectividade do rio Paraíba

do Sul com o sistema lagunar que caracteriza o Domínio das Lagoas Marginais do baixo

curso do Rio e a ocorrência de diversos acidentes.

Page 71: PLANO INTEGRADO DE RECURSOS HÍDRICOS DA BACIA ... · Figura 7.10 Principais Canais de Drenagem Implantados ... foram reunidos no relatório Situações de ... o Rio Guandu– Análise

'

AGEVAP – CONTRATO nº 21/2012 RP-06 – RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO

710

Outro ponto importante é a proliferação excessiva de macrófitas, causada por ações

antrópicas que causam poluição, mudança do regime hídrico de rios e lagos e/ou a falta de

competidores, parasitas, predadores, ou simplesmente inimigos naturais. Em seu controle

deve-se considerar a manutenção das populações de plantas nativas em densidades

controladas. A presença de macrófitas nativas em populações equilibradas, além de

propiciar o seu próprio controle biológico natural, também evita, por competição, a

ocorrência de florações de cianobactérias.

A integração de dados mostra que, embora a Bacia disponha atualmente de água,

localmente já ocorrem situações preocupantes que demandam gestão de recursos hídricos,

questões que deverão se intensificar e aprofundar no futuro breve, em função do

desenvolvimento econômico previsto. Ou pior, que possam ser desestimuladas caso os

potenciais conflitos pelo uso da água não sejam equacionados em curto prazo.

O resultado do estudo “Avaliação de Novas Transposições” indica que as situações

porventura adversas no futuro da bacia do rio Guandu terão que ser solucionadas na própria

Bacia, seja para atender aos usuários ou para conter a intrusão de lâmina salina. Isto

porque a bacia do rio Paraíba do Sul não terá condições de suportar um aumento na vazão

captada sem prejudicar o atendimento às vazões consuntivas.

Uma nova transposição para atender a cidade de São Paulo encontra-se em discussão,

devendo a sua avaliação ser realizada à luz dos balanços hídricos para as demandas atuais

e futuras no âmbito da presente atualização do PIRH Paraíba do Sul.

O quadro mais grave, no entanto, corresponde à qualidade da água nas situações mais

críticas. Na situação atual, utilizando um modelo de simulação hidrodinâmico, evidencia-se

esse problema para vazões de estiagem, sem as transposições. Esse quadro já foi

verificado em amostragens do INEA-RJ em trechos de rio a jusante da UHE Funil, para o

trecho paulista próximo a São José dos Campos. A situação de vazões mínimas, sem

considerar retiradas de água para as novas transposições e com a retirada de vazão,

respectivamente apresentam situações críticas de circulação de água, baixas velocidades e

piores condições de qualidade da água para vazões observadas nesses trechos. Em ambos

os casos as velocidades são muito baixas.

Em face dos resultados conclui-se que a aprovação de novas transposições só deve piorar

as condições de qualidade da água nesses trechos, nos quais apenas investimentos

Page 72: PLANO INTEGRADO DE RECURSOS HÍDRICOS DA BACIA ... · Figura 7.10 Principais Canais de Drenagem Implantados ... foram reunidos no relatório Situações de ... o Rio Guandu– Análise

'

AGEVAP – CONTRATO nº 21/2012 RP-06 – RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO

711

intensos em saneamento básico e tratamento de efluentes poderiam reverter o quadro atual

e futuro.

O PIRH precisa prever, ainda, propostas para a criação de áreas sujeitas à restrição de

uso em função de elevadas demandas de água, disponibilidades hídricas limitadas, elevada

concentração de cargas poluidoras, pressão de uso e ocupação do solo, necessidade de

preservação de mananciais e manutenção das vazões mínimas consideradas para efeito de

outorga.

Os usos considerados insignificantes devem ser revistos sob a ótica de seus volumes totais

no balanço da Bacia.

Recomenda-se, ainda, estabelecer diretrizes para integrar as bases de dados dos órgãos

Federais e Estaduais com aquelas elaboradas pelos Planos, de forma a ampliar as

informações sobre a Bacia. Tais informações devidamente agrupadas em banco de dados

georreferenciado e com acesso via “web” poderiam favorecer a diminuição da assimetria de

informações entre os usuários, gestores e demais atores.

Também será importante incentivar os municípios a ampliar e aprimorar as informações

prestadas ao SNIS, e os usuários a realizar as declarações de uso de recursos hídricos ao

CNARH, ambos importantes ao planejamento dos recursos hídricos e ao saneamento.

O arcabouço legal e institucional da Bacia é complexo e adequado, porém, se fazem

necessários ajustes em alguns normativos estaduais, principalmente aqueles referentes à

sua competência para legislar e aos instrumentos de cobrança e outorga. Também é

recomendável que os Conselhos Estaduais de Recursos Hídricos avancem sobre as

lacunas legais existentes, inclusive para compatibilização com o novo Código Florestal.

A implementação dos instrumentos de gestão de recursos hídricos avançou na bacia do

Paraíba do Sul. Um bom exemplo é a outorga que, no entanto, ainda não está efetivamente

integrada com os demais instrumentos. O enquadramento é um dos instrumentos que

pouco avançou, principalmente por questões institucionais. Considera-se que a presente

atualização do Plano de Recursos Hídricos será uma oportunidade para essa definição,

tendo em vista a possibilidade de discussão, com os diversos comitês, acerca da minuta de

diretrizes para enquadramento que será apresentada ao seu final.

Page 73: PLANO INTEGRADO DE RECURSOS HÍDRICOS DA BACIA ... · Figura 7.10 Principais Canais de Drenagem Implantados ... foram reunidos no relatório Situações de ... o Rio Guandu– Análise

'

AGEVAP – CONTRATO nº 21/2012 RP-06 – RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO

712

Outro aspecto que pode, seguramente, conduzir a usos mais racionais dos recursos hídricos

é o aperfeiçoamento do sistema de cobrança, de forma a favorecer aqueles que reduzem

as suas demandas e aumentam a eficiência do tratamento de seus efluentes. Há que se

estudar e implantar um mecanismo equânime de cobrança que incentive o uso racional e

atribua o seu real valor econômico.

Os critérios de cobrança precisam ser revistos, não só pelo fato de seus valores estarem

muito defasados, como, também, por persistirem questões de “free rider”, ou seja, situações

oportunistas que necessitam ser tratadas no âmbito do CEIVAP e dos Comitês de Bacias

Afluentes.

É imprescindível estabelecer mecanismos de alavancagem dos recursos da cobrança,

inclusive com o financiamento de intervenções junto ao setor privado. Também é necessário

garantir a sustentabilidade da Agência. Para tanto, pode-se propor revisão da Legislação ou

ainda, estabelecer uma estratégia de ampliação dos serviços prestados pela Agência.

É importante destacar que existe a necessidade de se aprimorar o arranjo institucional,

com o estabelecimento de pactos de gestão e, também, clarificando competências e áreas

de atuação de algumas instituições. Por outro lado, é imprescindível e urgente desenvolver

capacidades e estabelecer estratégias de atuação dos colegiados, como forma de torná-los

protagonistas no planejamento do uso dos recursos hídricos no Paraíba do Sul.

Para implementar essas ações, as Agências deverão considerar ainda os recursos

disponíveis nos programas governamentais e nos financiamentos dos Bancos de Fomento.

As agências deverão ser capacitadas para elaborar projetos nos moldes fixados pelos

governos e agentes financeiros, facilitando a captação de novos recursos.

As atividades que culminaram no presente Diagnóstico foram sistematicamente

acompanhadas e analisadas pela AGEVAP, pelos integrantes da Câmara Técnica

Consultiva – CTC e do Grupo Técnico de Apoio Institucional – GTAI. Também, o seu

desenvolvimento ocorreu de forma participativa, com a realização de Oficinas com a

Sociedade Civil e com o Setor Usuário, além de reuniões públicas abertas para

apresentação dos resultados iniciais aos quatro Comitês de Bacia do Rio de Janeiro,

permitiu a construção de uma visão ampla das questões mais críticas e dos temas de

interesse da região, refletindo e integrando os pontos de vista de diversos atores. Mais

recentemente, por ocasião do 1º Encontro Ampliado dos Comitês de Bacias Afluentes, em

Page 74: PLANO INTEGRADO DE RECURSOS HÍDRICOS DA BACIA ... · Figura 7.10 Principais Canais de Drenagem Implantados ... foram reunidos no relatório Situações de ... o Rio Guandu– Análise

'

AGEVAP – CONTRATO nº 21/2012 RP-06 – RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO

713

13/05/2014, foi feita a apresentação inicial das conclusões da atual Etapa de Diagnóstico na

AGEVAP e colhidas diversas sugestões feitas pelos participantes do evento que, na medida

do possível, foram incorporadas a presente versão deste relatório.

Os temas de interesse levantados nesta Etapa de Diagnóstico permitem antever as ações

que, se realizadas, trarão as melhores repercussões para a Bacia e seus usuários, sendo,

portanto, fundamentais ao embasamento da Etapa seguinte de Prognóstico, da Etapa

Propositiva que reunirá elementos para a formulação de Planos e Programas, da Etapa de

elaboração de minuta de Diretrizes para Enquadramento dos Corpos d’Água Superficiais,

culminando com os relatórios Finais de cada Etapa, o Resumo Executivo do PIRH e os

Planos de Ação para cada Unidade de Planejamento.

Nesse sentido, o Diagnóstico da Bacia se encerra, apontando questões a serem

consideradas na Etapa subsequente de Prognóstico, na qual prevalecerá o objetivo de

solucionar e, principalmente, antecipar e minimizar os conflitos pelo uso da água,

estabelecendo, para tal, diretrizes para o aproveitamento múltiplo dos recursos hídricos em

cenários sustentáveis de desenvolvimento, conforme discriminados:

• CENÁRIO TENDENCIAL

• CENÁRIOS ALTERNATIVOS

• Águas Partilhadas,

• Águas Disputadas e

• Águas Conflituadas

• CENÁRIO NORMATIVO (desejável ou possível).

Page 75: PLANO INTEGRADO DE RECURSOS HÍDRICOS DA BACIA ... · Figura 7.10 Principais Canais de Drenagem Implantados ... foram reunidos no relatório Situações de ... o Rio Guandu– Análise

'

AGEVAP – CONTRATO nº 21/2012 RP-06 – RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO

714

10 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AGEVAP – Associação Pró-Gestão das Águas da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul, COPPETEC, 2007, Plano de Recursos Hídricos da Bacia do Rio Paraíba do Sul (2007-2010), Plano de Recursos Hídricos para a Fase Inicial de Cobrança (2002-2006), http://www.ceivap.org.br/planobacia.php

Almeida, F.F.M. 1967 Origem e evolução da Plataforma Brasileira. Bol. Div. Geol. Min,. Rio de Janeiro, DNPM, n. 241. p. 1-36.

Carneiro, C.D.R.; Hasui, Y.; Giancursi, F.D. 1976 Estrutura da Bacia de Taubaté na região de São José dos Campos. In: Cong. Bras. Geologia, 29. 1976, Ouro Preto. Anais...Ouro Preto, v.4, p. 247-256.

Fernandes, F.L.; Chang, H.K. 2001 Modelagem gravimétrica da Bacia do Taubaté – Vale do Rio Paraíba do Sul, Leste do Estado de São Paulo. Brazilian Journal of Research, 19 (2).

Fúlfaro, V.; Bjomberg, J. 1993 Geologia. In: J.C. Cintra e J.H. Albiero (Eds.) Solos do Interior de São Paulo. São Carlos, EESC/USP e ABMS. p. 1-42.

Hasui, Y.; Ponçano, W.L. 1978 Organização estrutural e evolução da Bacia de Taubaté. In: Cong. Bras. Geologia, 30. Recife. Anais...Recife, v.1, p.368-381.

Hasui, Y.; Bistrichi, C.A.; Carneiro, C.R.; Stein, D.; Melo, S.; Pires Neto, A.G.; Ponçano, W. 1978 Geologia da Folha de São José dos Campos – SP (SF-23-Y-D-II). São Paulo, IPT. p. 50.

IPT (Instituto Tecnológico do Estado de São Paulo, 1981. Mapa Geológico do Estado de São Paulo. Escala 1:500.000. Nota explicativa. IPT, São Paulo. n. 6, 126p.

IPT (Instituto Tecnológico do Estado de São Paulo, 1990. Geologia das Folhas Jacareí, Tremembé, Taubaté e Pindamonhangaba, escala 1:50.000, IPT, Estado de São Paulo.

Oliveira, J. B., Camargo, M. N., Rossi, M., Calderano Filho, B., 1999. Mapa Pedológico do Estado de São Paulo. 1:500.000. Campinas, Instituto Agronômico de Campinas (IAC).

Ponçano, W. L.; Carneiro, C. D. R.; Bistrichi, C. A; Almeida, F. F. M.; Prandini, F. L., 1981. Mapa Geomorfológico do Estado de São Paulo. Escala 1:500.000. São Paulo, IPT. 94p.

Ricommini, C. 1989 O rift continental do Sudeste do Brasil. São Paulo. 256p. (Tese de Doutoramento). Inst. Geociências, USP.

Ross, J.L.S., Moroz, I. C., 1997. Mapa Geomorfológico do Estado de São Paulo. Revista do Departamento de Geografia, FFLCH/USP, 10: 41-56.

Saad, 1990 Potencial econômico da Bacia de Taubaté (Cenozóico do Estado de São paulo, Brasil) nas regiões de Jacareí, Taubaté, Tremembé e Pindamonhangaba. IGCE/UNESP. Tese de Doutoramento. 173p.

10.1 GEOMORFOLOGIA

BIZERRIL, C.R.S.; TOSIN, P.C.; PRIMO, P.B.S. – A Bacia do Rio Paraíba do Sul: Uma análise do meio físico e da paisagem fluvial. In: C.R.S.F. Bizerril; L.M.N. Araújo & P.C. Tosin (orgs.) Contribuição ao Conhecimento da Bacia do Rio Paraíba do Sul – Coletânea de Estudos. Brasília, ANEEL. p. 1-13. 1998.

CEIVAP (Comitê para a Integração da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul) – Projeto Qualidade das Águas e Controle da Poluição Hídrica (PQA). São Paulo, Relatório Executivo. 2000.

CPRM – Unidades geomorfológicas do Estado do Rio de Janeiro (www.cprm.org.br).

Page 76: PLANO INTEGRADO DE RECURSOS HÍDRICOS DA BACIA ... · Figura 7.10 Principais Canais de Drenagem Implantados ... foram reunidos no relatório Situações de ... o Rio Guandu– Análise

'

AGEVAP – CONTRATO nº 21/2012 RP-06 – RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO

715

FLOREZANO, t.g. (Org.) Geomorfología. Conceitos e tecnologias atuais. São Paulo, Editora Oficina de Textos. 2010.

PONÇANO, W.L.; CARNEIRO, C.D.R.; BISTRICHI, C.A.; ALMEIRA, F.F.M.; PRANDINI, F.L. Mapa Geomorfológico do Estado de São Paulo. Escala 1:500.000, São Paulo: IPT, 1981

ROSS, J.L.S. & MUNOZ, - Mapa Geomorfológico do Estado de São Paulo. Escala 1:500.000. USP/Fapesp.

10.2 RECURSOS MINERAIS

Fonseca, M.J.G.; Silva, Z.C.G., Almeida Campos, D.; Tosatto, P. Folhas Rio de Janeiro, Vitória, Iguape, SF 23, SF 24, SG 23. Carta Geológica do Brasil ao Milionésimo. Texto Explicativo. DNPM, Brasília. 240 p. 1979.

Marcondes Filho, Batista, G.T.; Targa, M.; Soares, P.V. O uso futuro das áreas de mineração de areia no sub-trecho compreendido entre Jacareí e Pindamonhangaba, SP e sua inserção na dinâmica local e regional. Anais I SemináRio de Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica do Paraíba do Sul: o Eucalipto e o Ciclo Hidrológico, Taubaté, Brasil, 07-09 novembro 2007, IPABHi, p. 139-146. 2007.

Rangel, T.P. Marques, J.S.; Maciel, M.S.; Brito. F.P.; Almeida, M.G.; Salomão, M.S.; Rezende, C.E. Metais pesados nos sedimentos da região da mineradora de Miraí/MG, após rompimento da barragem de rejeito de mineração de bauxita. XI Congresso Brasileiro de Geoquímica, 2007, Atibaia, SP. 2007.

Reis, B. N.; Batista, G. T.; Targa, M. S.; Catelani, C. S.. Influência das cavas de extração de areia no balanço hídrico do vale do Paraíba do Sul. Revista Escola de Minas. v.59, n.4 p. 391-396. 2006.

Silva, R.E.S.; Margueron, C. Estudo Ambiental de uma Pedreira de Rocha Ornamental no Município de Santo Antônio de Pádua – Rio de Janeiro. Anuário do Instituto de Geociências, v. 25, p. 151-171. 2002.

Silva, G.B.; Simi, R.; Rudorff, B.F.T. Monitoramento da extração de areia nos municípios não pertencentes ao Zoneamento Ambiental Minerário do trecho paulista da várzea do Rio Paraíba do Sul. Anais XV Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto - SBSR, Curitiba, PR, Brasil, 30 de abril a 05 de maio de 2011, INPE p.6465. 2011.

Valverde, F. M. Agregados para a construção civil. Balanço Mineral Brasileiro. DNPM, 2001.

10.3 ÁGUAS SUBTERRÂNEAS

CBH-PS Plano da Bacia Hidrográfica do Paraíba do Sul, Trecho do Estado de São Paulo. 2011-2014. Relatório Final. Vol.1. 2011

CABRAL, j.; LOIDE, S. SIMÕES, S.; MONTENEGRO, S. –Recursos hídricos subterrâneos. Porto Alegre, ABRH. P.. 237-277. 2001.

COMPANHIA DE TECNOLOGIA DE SANEAMENTO AMBIENTAL DO ESTADO DE SÃO PAULO – CETESB Relatório da qualidade das águas subterrâneas do Estado de São Paulo – 2004-2006. Obtido no site: <www.cetesb.sp.gov.br>..2007.

DEPARTAMENTO DE ÁGUAS E ENERGIA ELÉTRICA - DAEE Caracterização dos recursos hídricos no Estado de São Paulo. São Paulo: DAEE. 175p. 1985.

DEPARTAMENTO DE ÁGUAS E ENERGIA ELÉTRICA - DAEE Água subterrânea: reserva estratégica. Rev. Águas e Energia Elétrica, SP, n.13, p.14-23. 1989.

INSTITUTO DE PESQUISAS TECNOLÓGICAS (IPT0 Estudo das águas subterrâneas e elaboração de Carta Geotécnica. Relatório no. 37190/958São Paulo. 1998.

Page 77: PLANO INTEGRADO DE RECURSOS HÍDRICOS DA BACIA ... · Figura 7.10 Principais Canais de Drenagem Implantados ... foram reunidos no relatório Situações de ... o Rio Guandu– Análise

'

AGEVAP – CONTRATO nº 21/2012 RP-06 – RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO

716

IRITANI, , M.A.. –Modelagem matemática tridimensional para a proteção das captações de água subterrânea. Instituto de Geociências, USP (Tese de Doutoramento). São Paulo, 1998.

10.4 COBERTURA VEGETAL E UNIDADES DE CONSERVAÇÃO

EPE/SONDOTÉCNICA, 2007, Avaliação Ambiental Integrada dos Aproveitamentos Hidrelétricos da Bacia do Rio Paraíba do Sul, http://epe.gov.br/MeioAmbiente/Paginas/AAI/MeioAmbiente_6.aspx?CategoriaID=101.

10.5 ECOSSISTEMAS AQUÁTICOS

AB'SABER, A, N. Os Domínios de Natureza no Brasil: potencialidades paisagísticas. São Paulo, Ateliê Editorial, 2003.

ALBERT, J.S. & R. CAMPOS DA PAZ, 1998 - Phylogenetic systematics of Gymnotiformes with diagnoses of 58 clades: A review of available data. In: MALABARBA, L.R., R.E. REIS, R.P. VARI, Z.M.S. LUCENA & C.A. LUCENA - Phylogeny and classification of Neotropical fishes. Ed PUCRS, Porto Alegre. 419-446.

ALEXANDER, R.McN., 1964 -The structure and function of the Weberian apparatus in the Siluri. Proc. Zool.Soc. London, 142: 419-440.

ALMEIDA A. C., SOARES J. V. 2003 - Comparação entre o uso de água em plantações de Eucalyptus grandis e floresta ombrófila densa (Mata Atlântica) na costa leste do Brasil. Ver. Arvore, 27 (2): 159-170.

ANDRRÉASSIAN V. 2004 - Waters and forests:from historical controversy to scientificdebate. Journal of Hydrology, 291: 1-27.

ALVES, C.B.M., V. VONO & F. VIEIRA, 1999 - Presence of the walking catfish Clarias gariepinus (Burchell) (Siluriformes, Clariidae) in Minas Gerais state hydrographic basins, Brazil. Revta bras. Zool., 16(1): 259-263.

ANGENMEIER, P. L. & J.R. KARR, 1983 - Fish communities along envirommental gradients in a system of tropical streams. Env. Biol. Fish., 9(2): 117-135.

ANGERMEIER, P.L. & SCHLOSSER, I.J., 1987 - Assessing biotic integrity of the fish communities in a small Illinois stream.North American Journal of Fisheries Managenment, 7: 331-338.

ANGIER J.T., MCCARTY G.W., PRESTEGAARD K.L. 2005 - Hydrology of first-order riparianzone and stream mid-Atlantic coastal plain,Maryland. Journal of Hydrology, 309: 149- 166

AGOSTINHO, A.A. 1992. Manejo de recursos pesqueiros em reservatórios. In: AGOSTINHO, A.A.; ENEDITO-CECILIO, E. ISAACNAHUM. Situação Atual e Perspectivas da Ictiologia no Brasil. Maringá: EDUEM. p.106-121.

AGOSTINHO, A. A., 1994. Pesquisas. Monitoramento e Manejo da Fauna Aquática em Empreendimentos Hidrelétricos. In: SEMINÁRIO SOBRE FAUNA AQUÁTICA E O SETOR ELÉTRICO BRASILEIRO. Caderno 1,p. 38-59.

AGOSTINHO, A.A., 1995 – Considerações sobre a atuação do setor elétrico na preservação da fauna aquática e dos recursos pesqueiros. In: COMASE, Seminário sobre fauna aquática e o setor elétrico brasileiro. ELETROBRÁS, Rio de Janeiro.

AGOSTINHO, 2003 – Ictiofauna do Rio das Antas. CERAN, Rio Grande do Sul.

AGOSTINHO, A.A.; VAZZOLER, A.E. A. DE M., GOMES, L.C.; OKADA, E.K. 1993. Estratificación espacial y comportamiento de Prochilodus scrofa em distintas fase del ciclo de

Page 78: PLANO INTEGRADO DE RECURSOS HÍDRICOS DA BACIA ... · Figura 7.10 Principais Canais de Drenagem Implantados ... foram reunidos no relatório Situações de ... o Rio Guandu– Análise

'

AGEVAP – CONTRATO nº 21/2012 RP-06 – RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO

717

vida, en la planície de inundación del alto Rio Paraná y embalse de Itaipu, Paraná, Brasil. Revue D´Hidrobiologie Tropicale, 26(1):79-90.

AGOSTINHO, A.A.; VAZZOLER, A.E.A. de M.; THOMAZ, S.M. 1995. The High River Paraná basin: limnological and ichthyological aspects. In: TUNDISI,J.G.; BICUDO, C.E.M.; MATSUMURA-TUNDISI, T. (Eds.). Limnology in Brazil. Rio de Janeiro: ABC/SBL. p.59-103

AGOSTINHO, A.A.; ZALEWSKI, M. 1996. A planície alagável do alto Rio Paraná: importância e preservação (Upper Paraná River floodplain: importance and preservation. Maringá, PR. EDUEM, 100 p.

AGOSTINHO, A.A.; JÚLIO JR., H.F. 1996. Ameaça ecológica: peixes de outras águas. Ciência Hoje, 21(124):36-44.

AGOSTINHO, A.A.; FERRETTI, C.M.L.; GOMES, L.C.; HAHN, N.S.; SUZUKI, H.I.; FUGI, R; ABUJANRA, F. 1997. Ictiofauna de dois reservatórios do Rio Iguaçú em diferentes fases de colonização: Segredo e Foz do Areia. In: AGOSTINHO, A.A.; GOMES, L.C. (Eds.). Reservatório de Segredo: bases ecológicas para o manejo. Maringá: EDUEM, 1997. p. 275-292.

AGOSTINHO, A.A.; GOMES, L.C. 1997. Reservatório de Segredo: bases ecológicas para o manejo. Maringá: EDUEM, 387p.

AGOSTINHO, A.A.; JULIO JUNIOR, H.F. 1999. Peixes da bacia do alto Rio Paraná. In: LOWE-MCCONNELL, Rosemary H. (Eds.). Estudos ecológicos de comunidades de peixes tropicais. São Paulo-SP, p. 374-400.

AGOSTINHO, A. A. et al., 1999 - Patterns of colanization in neotropical reservoirs, and prognoses on aging. In: TUNDISI, J. G.: STRASKRABA, M. (Eds.). Theoretical reservoir ecoloy and its applications. São Carlos: International Institute of Ecology; Leiden, The Netherlands: Backhuys Publishers; Rio de Janeiro: Brazilian Academy of Sciences. 227-265.

AGOSTINHO, A.A.; THOMAZ, S.M.; MINTE-VERA; C.V.; WINEMILLER. K.O. 2000.Biodiversity in the High Paraná River floodplain. In: GOPAL, B.;JUNK, W.J.; DAVIS, J.A. (Eds.). Biodiversity in wetlands: assessment, function and conservation. Leiden, The Netherlands: Backhuys Publishers, 2000.v.1, p.89-118.

AGOSTINHO, A.A.; MIRANDA, L.E.; BINI, L.M.; GOMES, L.C.; THOMAZ, S.M.; SUZUKI, H.I. 1999. Patterns of colonization in neotropical reservoirs, and prognoses on aging. In: TUNDISI, J.G.; STRASKRABA, M. (Eds.) Theoretical reservoir ecology and its applications. São Carlos-SP, p. 227-265.

AGOSTINHO, A.A.; GOMES, L.C.; ZALEWSKI, M. 2001 The importance of floodplains for the dynamics of fish communities of the upper River Paraná. Ecohydrology & Hydrobiology, v.1, no.1-2, p.209-217.

AGOSTINHO, A.A.; GOMES, L.C.; FERNANDES, D.R.; SUZUKI, H.I. 2002. Efficiency of fish ladders for neotropical ichthyofauna. River Research na Application, v. 18(3), P. 299-306.

AGOSTINHO, A.A.; GOMES, L.C.; SUZUKI, H.I.; JÚLIO JÚNIOR, H.F. 2003. Migratory fishes of the upper Paraná River Basin, Brazil. In: CAROLSFELD, J.; HARVEY, B., BAER, A.; ROSS, C. (Eds.). Migratory fishes of South American: biology, social importance and conservation status.

AGOSTINHO, A. A., GOMES, L. C., PELICICE, F. M., 2007 Ecologia e manejo de recursos pesqueiros em reservatórios do Brasil. Maringá : Eduem. 501 p.

AGRAR, 2003 – PCH Rio Grandina. Relatório Ambiental Simplificado. Rio de Janeiro.

AGRAR, 2003 – PCH Caju. Estudo de Impacto Ambiental. Rio de Janeiro.

AGRAR, 2003 – PCH São Sebastião do Alto. Estudo de Impacto Ambiental. Rio de Janeiro.

Page 79: PLANO INTEGRADO DE RECURSOS HÍDRICOS DA BACIA ... · Figura 7.10 Principais Canais de Drenagem Implantados ... foram reunidos no relatório Situações de ... o Rio Guandu– Análise

'

AGEVAP – CONTRATO nº 21/2012 RP-06 – RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO

718

AGRAR, 2004 – Rio Grande. Estudo dos efeitos sinérgicos das PCHs. Rio de Janeiro. Não paginado.

AGUIAR, K.D., 2008 – Influência de uma barragem sobre atributos ecológicos da comunidade e biologia reprodutiva de peixes do Rio Paraíba do Sul, UHE Ilha dos Pombos, Rio de Janeiro, Brasil. Dissertação de Mestrado, UFPAR, Curitiba. 107 pp.

ALLAN, J.D., R. ABELL, Z. HOGAN, C. REVENGA, B.W. TAYLOR, R.L. WELCOMME & K. WINEMILLER. 2005. Overfishing of inland Waters. bioScience 55(12):1041-1051.

ALLAN, J. D.. 1997 - Stream ecology:structure and function of runningWaters. London, Chapman & Hall,

ALVES, C.B.M., 2005 - Espécies Exóticas de Peixes em Minas Gerais – Situação atual e estudo de caso: Rio Glória (Bacia do Rio Paraíba do Sul). In: Seminário Nacional sobre Espécies Aquáticas Invasoras – CD-ROM.

ALVES, C.M. et al.,2008 - Biodiversidade e conservação de peixes do Complexo do Espinhaço. Megadiversidade, volume 4 nº 1-2: 77-196.

ANEEL. 2006. Formação de um Banco de Germoplasma da Ictiofauna Ameaçada da Bacia do Rio Paraíba do Sul.

ANGERMEIER, P.L. & SCHLOSSER, I.J., 1987 - Assessing biotic integrity of the fish communities in a small Illinois stream. North American Journal of Fisheries Managenment, 7: 331-338.

ANGERMEIER, P. L. 1987 - Spatiotemporalvariation in habitat selection by fish insmall Illinois stream, 52 - 60. IN:MATTHEWS, W. J.; HEINS, D. C.(eds.), Community and EvolutionaryEcology of North American streamfishes. Umiversity of Oklahoma Press,Norman.

ANTONIO, R.R.; OKADA, E.K. DIAS, J.H.P. AGOSTINHO, A.A., JÚLIO Jr., H.F. 1999.Movimentos de peixes migradores da bacia do Rio Paraná, a partir da barragem de Porto Primavera, S.P. In: Encontro Brasileiro de Ictiologia, 13, 22-26 fev. 1999. resumos... São Carlos: UFSCar: SBI. p. 562.

ANTONIO, R.R., A.A. AGOSTINHO, F.M. PELICICE, D. BAILLY, E.K. OKADA & J.H. PINHEIRO DIAS, 2007 – Blockage of migratory routes by dam construction: can migratory fish find alternative routes? Neotropical Ichthyology, 5(2): 177-184.

APARPS, 1998 - Projeto Piabanha. Associação de Pescadores e Amigos do Rio Paraíba do Sul, Itaocara. 63pp.

ARAGUÁS-ARAGUÁS L., ROZANSKI K, PLATA BEDMAR A., VITAL A.R.T., TANCREDI A.C., FRANKEN W. 1993. Downward movement ofsoil moisture in the central Amazon regiontraced by means of hydrogen isotopes.Vienna, International Agency of AtomicEnergy, 24p.(Intern.Report).

ARAOYE, P., 2009 - A. Physical factors andtheir influence on fish speciescomposition in Asa Lake, Ilorin,Nigeria. Revista de Biologia Tropical,57 (1-2): 167 – 175.

ARAUJO, N. B.; TEJERINA-GARRO,F. L., 2009 - Influence of environmentalvariables and anthropogenic pertubations on stream fishassemblages, Upper Parana River,Central Brazil. Neotropical Ichthyology, 7 (1): 31 – 38.

ARAÚJO, J.R. & G.W. NUNAN, 2005 – Ictiofauna do Rio Paraíba do Sul – Danos ambientais e sociais causados por barragens, hidrelétricas e poluição no trecho fluminense. ALERJ, Rio de Janeiro.

ARAÚJO, J.R.S., D. CANEPPELE, G.W. A. NUNAN , D. R. DE ANDRADE, G. SOUZA, C. C.BARCELLOS & C. N. M. POLAZ, 2008 - Proposta de recuperação da fauna ictiológica na calha do Rio Paraíba do Sul no trecho influenciado pelo vazamento do endosulfan. INEA - REGIONAL DO MÉDIO PARAÍBA, RJ.

Page 80: PLANO INTEGRADO DE RECURSOS HÍDRICOS DA BACIA ... · Figura 7.10 Principais Canais de Drenagem Implantados ... foram reunidos no relatório Situações de ... o Rio Guandu– Análise

'

AGEVAP – CONTRATO nº 21/2012 RP-06 – RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO

719

ARAÚJO, F.G., 1985 - Levantamento preliminar dos organismos aquáticos do Rio Paraíba do Sul - RJ. Relatório final. Convênio FINEP/Posto de Aquicultura/UFRRJ. Rio de Janeiro. 49 pp.

ARAÚJO, F. G., 1996 - Composição e estrutura da comunidade de peixes do médio e baixo Rio Paraíba do Sul, RJ. Rev. Brasil. Biol., 56(1): 111-126.

ARAÚJO, F.G., I. FICHBERG & S. DUARTE, 1998 - Ciclo reprodutivo de Loricariichthys spixii (Steindachner,1882) (Pisces - Loricariidae) na represa de Ribeirão das Lages, RJ. Acta Biol. Leopldensia, 20(2); 309-318.

ARAÚJO, F.G., S. DUARTE, R.S. GOLDEBERG & I. FICHBERG, 1999 - Indicadores repordutivos de Parauchenipterus striatulus (Steindachner) (Pisces, Auchenipteridae) na represa de Ribeirão das Lajes, Rio de Janeiro, Brasil. Revta. bras. Zool., 16(4): 1071-1079.

ARAUJO, F. G.; PINTO, B. C. T. & TEIXEIRA, T. P., 2009 - Longitudinal patterns of fish assemblages in a large tropical river in southeastern Brazil: evaluating environmental influences and some concepts in river ecology. Hydrobiologia, n. 618, p. 89-107.

ARAÚJO, J.R.S., 1983 - Projeto de biodetecção de tóxicos em sistemas fluviais de utilização em captação de água para sistemas públicos de abastecimento. FEEMA, Rio de Janeiro. 85 pp.

ARAÚJO, R.B., 2008 - Ictiofauna de lagoas marginais sazonalmenteisoladas, Rio Turvo, bacia do Rio Grande,Alto Paraná, SP. Tese de Doutorado- UNESP, São Paulo.

ARMBRUSTER, J.W., 1998 - Phylogenetic relationships of the suckermouth armored catfishes of the Rhineleps group (Loricariidae, Hypostominae). Copeia, 1998(3): 620-636.

ARMBUSTER, J.W., 1998 - Modifications of the digestive tract for holding air in loricariid and scoloplacid catfishes. Copeia, 1998(3): 663-675.

ACSELRAD, M., F. C. BARCELLOS & V.G. COSTA, 2007 - Condições ambientais na Bacia do Rio Paraíba do Sul e a efetividade da cobrança pelo uso da água pelo Estado do Rio de Janeiro Anais I Seminário de Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica do Paraíba do Sul: o Eucalipto e o Ciclo Hidrológico, Taubaté, Brasil, 07-09 novembro 2007,

ASSIREU, A.T., ROSA, R.R.; LORENZZETTI, J.A; VIJAYKUMAR, N.L.; REMPEL, E.L.; RAMOS, F. M.; SÁ, L.D. ABREU; BOLZAN, M.J.A.; ZANANDREA, A. 2002 - Gradient pattern analysis of short nonstationary time series: an application to Lagrangian data from satellite tracked drifters. Physica D, 168-169: 397-403.

ASSIREU, A. T.; J. A. LORENZZETTI; E. M. L. M. NOVO; J. L. STECH; C. Z. F. BRAGA; I. B. T. LIMA., 2004 - Aplicação do Operador de Fragmentação Assimétrica (FA) na caracterização de controles geomorfológicos em reservatórios hidroelétricos. Revista Brasileira de Geociências, 32(4):501-508.

ATTAYDE, J.L. & L.A. HANSSON, 2002 – Fish mediated nutrient recycling and the trophic cascadein lakes. Can. Fish.Aquat.Sci., 48:33-43

ATTAYDE, J.L, N.OKUN, J. BRASIL, , R.MENEZES & P. MESQUITA 2007 - Impactos da introdução da tilápia do nilo, Oreochromis niloticus, sobre a estrutura trófica dos ecossistemas aquáticos do bioma caatinga. Oecol. Bras., 11 (3): 450-461, 2007

AUSTIN, M. P. 1968 - An ordination study ofa chalk grassland community. Journal Ecology, 56: 739 – 757.

ÁVILA VLO, ANTONIA PEREIRA. Conservação da fauna aquática em reservatórios , Seminário sobre Fauna Aquática e o Setor Elétrico Brasileiro, MME – Ministério de Minas e Energia, ELETROBRAS – Centrais Elétricas Brasileiras S. A , COMBASE – Comitê Coordenador das Atividades De Meio Ambiente do Setor Elétrico, Rio de Janeiro, Brasil, dezembro, 1994.

AZEVEDO, P. & A.L. GOMES, 1943 - Contribuição ao estudo da traíra Hoplias malabaricus (Bloch, 1794). Boletim de Industria Animal, 5: 15-64.

Page 81: PLANO INTEGRADO DE RECURSOS HÍDRICOS DA BACIA ... · Figura 7.10 Principais Canais de Drenagem Implantados ... foram reunidos no relatório Situações de ... o Rio Guandu– Análise

'

AGEVAP – CONTRATO nº 21/2012 RP-06 – RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO

720

AZEVEDO, P., M.V. DIAS & B.B. VIEIRA, 1938 - Biologia do saguiru (Characidae; Curimatinae). Mem. Inst. Oswaldo Cruz, 33(4): 481-553.

BARAS,E., NDAO,M., MAXIA,M.Y. J., JEANDRAIN, D., THOMÉ, J. P., VANDERVALLE, P., MÉLARD, C. (2000) Sibling cannibalism in dorada under experimental conditions. 1. Ontogeny, dynamics, bionergetics of caninibalism and prey size selective. J. Fish Biol., 57:1001–1020.

BARBIERI, G. & M.C. BARBIERI, 1984 - Note on nutritional dynamics of Gymnotus carapo (L) from the Lobo reservoir, São Paulo State, Brazil. J. Fish. Biol., 24: 351-355.

BACELLAR, L. A. P., 2005 - O papel das florestas no regime hidrológico de bacias hidrográficas. Geo.br.

BATCHELOR C., CAIN J., FARQUHARSON F.,ROBERTS J. 1998. Improving waterutilization from a catchment perspective.Sri Lanka, International Water Management Institute (Paper).

BERNINI, E., R. FERREIRA, F. L. DE CARVALHO E SILVA, A. P. MAZUREC, M. T. NASCIMENTO & C. E. REZENDE, 2010 - Alterações na cobertura vegetal do manguezal do estuário do Rio Paraíba do Sul no período de 1976 a 2001. Revista da Gestão Costeira Integrada. Número Especial 2, Manguezais do Brasil.

BERTONI J., LOMBARDI NETO F. 1993 . Conservação do solo. Ícone 3 ed. Ed. SãoPaulo, 355 p.

BEST A., ZHANG, L., MCMAHOM T., WESTERN,A, VERTESSY R. 2003 - A critical review ofpaired catchment studies with reference toseasonal flow and climatic variability.Australia, CSIRO Land and WaterTechnical.MDBC Publication 56 p.(Technical Report 25/03).

BONELL M. 1993. Progress in theunderstanding of runoff generationdynamics in forests. Journal of Hydrology,150: 217-275.

BOSCH J. M., HEWLETT J. D. 1982. A reviewof catchment experimentsto determine theeffect of vegetation changes on water yieldand evapotranspiration. Journal ofHydrology, 55:3-23.

BITTENCOURT, A.C.S.P., MARTIN, L., VILAS BOAS, G.S. & FLEXOR, J.M. 1979 - Quaternary marine formations of the coast of the State of Bahia (Brazil). In: SUGUIO et al. (eds.), Proceedings, I nternational Symposium on Coastal Evolution in the Quaternary, São Paulo. P 232 – 235.

BIZERRIL, C.R.S.F., 1994 - Análise taxonômica e biogeográfica da ictiofauna de água doce do leste brasileiro. Acta Biol. Leopoldensia, 16(1): 51-80.

BIZERRIL, C.R.S.F., 1994 - Uma nova espécie do gênero Neoplecostomus Eigenmann & Eigenmann, 1888 (Loricariidae, Neoplecostominae) do leste brasileiro. IN: XX CONGRESSO BRASILEIRO DE ZOOLOGIA, Resumos, Rio de Janeiro, RJ.

BIZERRIL, C.R.S.F., 1995 - Composição Taxonômica e Análise Ecológica da Ictiofauna da Bacia Hidrográfica do Rio São João, RJ, Brasil. Dissertação de Mestrado. Museu Nacional do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro. 293 pp.

BIZERRIL, C.R.S.F., 1995 - Estrutura quantitativa de comunidades de peixes em um Rio costeiro do sudeste brasileiro. Acta Biol. Leopoldensia, 17(2): 57-80.

BIZERRIL, C.R.S.F., 1995 - Alterações ontogenéticas na ecologia de uma espécie de Leporinus Spix, 1829 (Characiformes, Anostomidae), uma abordagem ecomorfológica. Arq. Biol. Tecnol., 38(4): 1163-1172.

BIZERRIL, C.R.S.F., 1995 - Análise da distribuição espacial da ictiofauna de uma bacia hidrográfica do leste brasileiro. Arqu. Biol. Tecnol., 38(2): 477-499.

BIZERRIL, C.R.S.F., 1995 - Descrição de uma nova espécie de Neoplecostomus (Loricariidae, Neoplecostominae), com uma sinópse da composição taxonômica dos Loricariidae do Leste Brasileiro. Arq. Biol. Tecnol., 38(3): 693-704.

Page 82: PLANO INTEGRADO DE RECURSOS HÍDRICOS DA BACIA ... · Figura 7.10 Principais Canais de Drenagem Implantados ... foram reunidos no relatório Situações de ... o Rio Guandu– Análise

'

AGEVAP – CONTRATO nº 21/2012 RP-06 – RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO

721

BIZERRIL, C.R.S.F., 1995 - Análise da distribuição espacial da ictiofauna de uma bacia hidrográfica do leste brasileiro. Arqu. Biol. Tecnol., 38(2): 477-499.

BIZERRIL, C.R.S.F., 1995 - Estrutura quantitativa de comunidades de peixes em um rio costeiro do sudeste brasileiro. Acta Biol. Leopoldensia, 17(2): 57-80.

BIZERRIL, C.R.S.F., 1996 - Estrutura trófica de associações ícticas da bacia do Rio São João, RJ, Brasil. Arqu. Biol. Tecnol., 39(3): 509-523.

BIZERRIL, C.R.S.F., 1996 - Províncias ictiogeográficas do Estado do Rio de Janeiro, uma primeira aproximação. IN: I JORNADA DE ICTIOLOGIA DO RIO DE JANEIRO, Resumos, Museu Nacional do Rio de Janeiro, RJ.

BIZERRIL, C.R.S.F., 1997 - Mudanças temporais de associações ícticas em uma bacia hidrográfica do sudeste do Brasil. Comunicações do Museu da PUCRS, série Zoologia, 10: 53-75.

BIZERRIL, C.R.S., 1996 – Ictiofauna da bacia do Rio Paraíba do Sul – Diversidade biológica, distribuição geográfica e estratégias de conservação, Relatório Final. Agência Técnica da Bacia do Rio Paraíba do Sul, Rio de Janeiro. 78 pp.

BIZERRIL, C.R.S.F., 1997 – Programa de monitoramento das condições bióticas. I. Rio Grande/Rio Dois Rios. Relatório de Andamento. Agência Técnica da Bacia do Rio Paraíba do Sul, Rio de Janeiro. 52 pp

BIZERRIL, C.R.S.F., 1997 – Programa de monitoramento das condições bióticas. II. Rio Paquequer. Relatório de Andamento. Agência Técnica da Bacia do Rio Paraíba do Sul, Rio de Janeiro. 55 pp

BIZERRIL, C.R.S.F., 1997 – Programa de monitoramento das condições bióticas. II. Rio Muriaé. Relatório de Andamento. Agência Técnica da Bacia do Rio Paraíba do Sul, Rio de Janeiro. 48 pp

BIZERRIL, C.R.S.F., 1998 - Relação entre geomorfologia fluvial e biodiversidade e sua aplicação no processo de avaliação ambiental. Arquiv. Biol. Tecnol., 41(1): 69-83.

BIZERRIL, C.R.S.F (1998) AIctiofauna: Diversidade biológica e padrões biogeográficos. In Bizerril, C.R.S.F., Araújo, L.M.N. de, Tosin, P.C. (1998) Contribuição ao conhecimento da bacia do Rio Paraíba do Sul - Coletânea de Estudos. Rio de Janeiro: ANEEL/CPRM, 128p.

BIZERRIL, C.R.S.F., 1999 - A ictiofauna da bacia do Rio Paraíba do Sul. Biodiversidade e padrões espaciais de distribuição. Brazil. Arch. Biol. Tecnol., 45(2): 125-156.

BIZERRIL, C.R.S.F. & P.B.S. PRIMO, 2001 - Peixes de águas interiores do Estado do Rio de Janeiro. SEMADS/GTZ, Rio de Janeiro.

BIZERRIL, C.R.S.F. & P.R.COSTA, 2002 - Peixes marinhos do Estado do Rio de Janeiro. SEMADS/GTZ, Rio de Janeiro.

BIZERRIL, C.R.S.F. & C. CAFFÉ, 1997 - Aspectos geoambientais e ictiofaunísticos da bacia do Rio Grande/Dois Rios, RJ. IN: II JORNADA DE ICTIOLOGIA DO RIO DE JANEIRO, Resumos, Rio de Janeiro.11.

BIZERRIL, C.R.S.F. & F.A. BOCKMANN, 1994 - Status taxonômico e distribuição geográfica de Chasmocranus truncatoristris Borodin, 1927. IN: XX CONGRESSO BRASILEIRO DE ZOOLOGIA, Resumos, Rio de Janeiro, RJ.

BIZERRIL, C.R.S.F, L.M.M. ARAUJO & P.C. TOSIN, 1998 – Contribuição ao conhecimento da bacia do Rio Paraíba do Sul (Coletânea de Estudos). ANEEL/CPRM, Rio de Janeiro. 128 pp.

BIZERRIL, C.R.S.F, P.C. TOSIN, L.C.S. AQUINO & P.B.S. PRIMO, 1998 – A bacia do Rio Paraíba do Sul: Uma análise do meio físico e da paisagem fluvial. In: BIZERRIL, C.R.S.F,

Page 83: PLANO INTEGRADO DE RECURSOS HÍDRICOS DA BACIA ... · Figura 7.10 Principais Canais de Drenagem Implantados ... foram reunidos no relatório Situações de ... o Rio Guandu– Análise

'

AGEVAP – CONTRATO nº 21/2012 RP-06 – RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO

722

L.M.M. ARAUJO & P.C. TOSIN, 1998 – Contribuição ao conhecimento da bacia do Rio Paraíba do Sul (Coletânea de Estudos). ANEEL/CPRM, Rio de Janeiro. 1-14.

BIZERRIL, C.R.S.F. & N.R.W. LIMA, 1997 - Dynamic biogeography of freshwater fishes from southeastern Brazil. IN: INTERNATIONAL SYMPOSIUM ON PHYLOGENY AND CLASSIFICATION OF NEOTROPICAL FISHES, Resumos, Porto Alegre, Brasil.

BIZERRIL, C.R.S.F.; LIMA, N.R.W. 1997 - Compartimentação biogeográfica das bacias das lagoas de Cima e Feia, RJ. IN: II Jornada de Ictiologia do Rio De Janeiro. Resumos, Rio de Janeiro.10.

BIZERRIL, C.R.S.F. & N.R.W. LIMA, 2001- Espécies de peixes introduzidas em ecossistemas aquáticos continentais do Estado do Rio de Janeiro. Comunicações do Museu de Ciência e Tecnologia da PUCRS, 14(1): 43-59.

BRAGA, A.L., 2007 – Ictiofauna do Rio Pomba: Estrutura da comunidade, aspectos biológicos e impactos de represamentos. Dissertação de Mestrado, Universidade Federal de Lavras, MG.

BRAGA, F.M. S.; GOMIERO, L.M. &; SOUZA, U.P., 2009 - Population biology of Pareiorhina rudolphi (Loricariidae, Hypostominae) in the Ribeirao Grande system, eastern serra da Mantiqueira, Sao Paulo State Acta Scientiarum Biological Sciences (UEM)

BRITO, M.C.W., 2000 - Unidades de Conservação: interações e resultados. São Paulo:FAPESP.

BORODIN, N.A. 1929 - Notes on some species and subspecies of the genus Leporinus. Mem. Mus. Comp. Zool., 50(3): 269-290.

CADA, G.F. & J.E. FRANCFORT, 1995 – Examining the benefits and costs of fish passage and protection measures.Hydro Review, 14(1): 47-55.

CAETANO, C.B., V.N. OLIVEIRA, L.N. SANTOS & F.G. ARAÚJO, 2000 - Aspectos reprodutivos de Parauchenipterus striatulus (Steindachner, 1875) na represa de Ribeirão das Lajes - RJ. In: XXIII CONGRESSO BRASILEIRO DE ZOOLOGIA, Resumos, Universidade Federal do Mato Grosso do Sul, Cuiabá. 375-376.

CAMPOS, A.A., 1945 - Contribuição ao estudo das espécies brasileiras do gênero Leporinus. Pap. Avulsos Zool. São Paulo, 5(16): 141-158.

CANEPPELE D., J.A.C. OLIVEIRA, M.M. ROSA & B.P.P. BARROS, 2004 - Tecnologia de Reprodução Induzida Aplicada à Preservação do Surubim do Paraíba. XIII Simpósio Brasileiro de Aqüicultura, SIMBRAq, Fortaleza, Brasil, pp 287.

CARNEIRO, P. & C.R.S.F. BIZERRIL, 1996 - Metodologia para avaliação de impactos sobre ecossistemas aquáticos e terrestres para subsidiar a seleção de alternativas de divisão de queda em estudos de inventário hidrelétrico de bacias hidrográficas. In: VII CONGRESSO BRASILEIRO DE ENERGIA/II SEMINÁRIO LATINO AMERICANO DE ENERGIA, Anais - Volume III, Clube de Engenharia/UFRJ, Rio de Janeiro. 1584-1597.

CARNEIRO, P. R. F., 2000 - Água e Conflito na Baixada dos Goytacazes. XIV Encontro Nacional de Estudos Populacionais, ABEP, Resumos. Caxambu, Minas Gerais.

CARPENTER, S.R. & K.L. KITCHELL 1993 – The trophic cascade in lakes.Cambridge University Press, Cambridge.

CASADO F.C., M.L. C.ETCHEBEHERE,J.C.STEVAUX, P.E.OLIVEIRA& A.R.SAAD, 2011 - Estratigrafia e paleoambiente neoquaternário da calha aluvial do Rio Paraíba do Sul entre os municípios de São José dos Campos e Taubaté, SP. Geociências, v. 30, n. 2, p. 125-145, 2011

CASTRO, A.M. & E.P. CARAMASCHI, 1993 - Projeto ''Levantamento da ictiofauna do Rio Paraíba do Sul e ciclo reprodutivo das principais espécies no trecho a jusante de Três Rios

Page 84: PLANO INTEGRADO DE RECURSOS HÍDRICOS DA BACIA ... · Figura 7.10 Principais Canais de Drenagem Implantados ... foram reunidos no relatório Situações de ... o Rio Guandu– Análise

'

AGEVAP – CONTRATO nº 21/2012 RP-06 – RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO

723

(RJ). VIII. Astyanax bimaculatus. In: X ENCONTRO BRASILEIRO DE ICTIOLOGIA, Resumos. Universidade de São Paulo, São Paulo. 202.

CASTRO, R.M.C. & M.S. ARCIFA, 1987 - Comunidades de peixes de reservatórios do sul do Brasil. Rev. Brasil. Biol., 47(4): 493-500.

CECCARELLI, P.S., SENHORINI,J.A. (1996) Brycon: viabilização da produção de alevinos. Panorama da Aqüicultura, 6 (35):10-11.

CHRISTOFOLETTI, A., 1981 - Geomorfologia fluvial. Edgard Blucher, São Paulo.

COELHO, M.M. & M. ZALEWSKI, 1995 - Evolutionary adaptations by fish to ecotonal complexity in spatially variable landscapes - a perspective.Hydrobiologia, 303: 223-228.

COSTA, A.P.R., 1999 - Aspectos da biologia reprodutiva de fêmeas do piau vermelho Leporinus copelandii Steindachner, 1875 (Pisces, Anostomidae) na bacia do baixo Rio Paraíba do Sul. Dissertação de mestrado, UENF, Campos dos Goytacazes. 113 pp.

COSTA, J.N.M.N., L.N. SANTOS & F.G. ARAÚJO, 2000 - Reprodução de Geophagus brasiliensis (Quoy & Gaimard, 1824) na represa de Ribeirão das Lajes - RJ. In: XXIII CONGRESSO BRASILEIRO DE ZOOLOGIA, Resumos, Universidade Federal do Mato Grosso do Sul, Cuiabá. 371-372.

COSTA, G., 1994 – Caracterização histórica, geomorfológica e hidraulica do estuário do Rio Paraíba do Sul. Dissertação de mestrado. UFRJ, Rio de Janeiro.

COURTENAY, W.R. & G.K. MEFFE, 1989 - Small fishes in strange places: a review of introduced poeciliids. In: MEFFE, G.K. & F.F. SNELSON: Ecology and evolution of livebearing fishes. Prentice Hall, New Jersey: 319-331.

DEAN, W., 1996 - A ferro e fogo - A história e a devastação da Mata Atlântica brasileira. Companhia das Letras, Rio de janeiro.

DESENVIX/NP CONSULTORIA AMBIENTAL, 2008 – PCH Bonanca – Relat’roio Ambiental Simplificado. Rio de Janeiro.

DESENVIX/NP CONSULTORIA AMBIENTAL, 2008 – PCH Sossego – Estudo de Impacto Ambiental. Rio de Janeiro.

DIAS, J. F., 1989 - Padrões reprodutivos em teleósteos da costa brasileira: uma síntese.. Dissertação (Mestrado em Oceonografia), Universidade de São Paulo, São Paulo. 105 pp.

DIAMNOD, J.M & R.M. MAY, 1976 - Island biogeography and the design of natural reserves. In: MAY, R.M., Theoretical ecology: Principles and applications. Sauders, Philadelphia. 163-186.

ECOLOGUS/SIGMA PESQUISAS & PROJETOS, 2009 - Levantamento da Ictiofauna da Lagoa do Veiga, RJ Porto do Açú - Setembro 2009. Rio de Janeiro.

ECOLOGY, 2011- UHE Itaocara - Estudo de Impacto Ambiental. Rio de Janeiro.

EIGENMANN, C.H., 1917 - The American Characidae 1. Mem. Mus. Comp. Zool., 43 (1): 1-102.

ELETROBRÁS, 1990 - Plano Diretor de Meio Ambiente do Setor Elétrico 1991/1993. Rio de Janeiro (2 vols).

ENERGISA/NP CONSUTORIA AMBIENTAL, 2010 – Avaliação Sinergica da Interferência de Barragens Sobre a Ictiofauna da Bacia do Rio Grande, RJ Rio de Janeiro.

ENGEVIX, 1996 - UHE Simplício - Estudo de Impacto Ambiental. ENGEVIX/FURNAS, Rio de Janeiro.

ENGEVIX, 2000 - UHE Itaocara - Estudo de Impacto Ambiental. ENGEVIX/LIGHT, Rio de Janeiro (5 volumes).

Page 85: PLANO INTEGRADO DE RECURSOS HÍDRICOS DA BACIA ... · Figura 7.10 Principais Canais de Drenagem Implantados ... foram reunidos no relatório Situações de ... o Rio Guandu– Análise

'

AGEVAP – CONTRATO nº 21/2012 RP-06 – RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO

724

ENGEVIX/UFRJ, 1991 - Levantamento da ictiofauna do Rio Paraíba do Sul e ciclo reprodutivo das principais espécies, no trecho compreendido entre Três Rios e Campos. Volume 1 - Levantamento e distribuição da ictiofauna. Parte A. Furnas Centrais Elétricas S.A, Rio de Janeiro. 133 p.

ESTELIANO, E.O., 2006 – Influência da geomorfologia fluvial na distribuição das assembleias de peixes do Rio Paraíba do Sul. Dissertação de mestrado - UFRRJ, Rio de Janeiro

FALCÃO, H.G. & TEIXEIRA, S., 2010 - Construindo a história dos povos indígenasda bacia do baixo Paraíba do Sul. II Congresso Fluminense de Iniciação Científica e Tecnológica

FERREIRA, F.C. & PETRERE JR. M., 2009 - The fish zonation of the Itanhaém river basin in the Atlantic Forest of southeast Brazil. Hydrobiologia. 636: 11-34.

FERREIRA, F.C.; SOUZA, U.P.; PETRERE JR. M., 2010 - Zonação longitudinal da ictiofauna em ambientes lóticos. Boletim da Sociedade Brasileira de Limnologia, 38 (1):1-17.

FIGUEIREDO, G.M.M., 2009- Distribuição Espaço-Temporal do Ictioplâncton no Rio do Peixe, sobre Influência de Pequenas Centrais Hidrelétricas (Alto Rio Uruguai, Brasil). Dissertação de mestrado, UFSC, Santa Catarina.

FIGUEIREDO, C.A. & E.P. CARAMASCHI, 1993 - Projeto ''Levantamento da ictiofauna do Rio Paraíba do Sul e ciclo reprodutivo das principais espécies no trecho a jusante de Três Rios (RJ). VII. Hoplias malabaricus. In: X ENCONTRO BRASILEIRO DE ICTIOLOGIA, Resumos. Universidade de São Paulo, São Paulo. 54.

FISHER, S,G., 1983 - Succession in streams. In Stream Ecology: Application and Testing of General Ecological Theory, Barnes JR, Minshall GW (eds). Plenum Press: New York; 7–27.

FRISSELL, C.A.; LISS, W.J.; WARREN, C.E.; HURLEY, M.D., 1986 - A hierarchical framework for stream habitat classification: viewing streams in a watershed context. Environmental Management 10: 199–214.

FRISSELL, C. A., LISS, W. J., GRESSWELL, R. E., NAWA, R. K. & EBERSOLE, L. 1997. A resourcein crisis: changing the measure of salmon management. In: Pacific salmon and their ecosystems:status and future options. In D. J. Stouder, P. A. Bisson, and R. J. Naiman, (eds): 411-446. Chapman and Hall, New York.

FORMAN, R.T.T. , 1995 - Some general principles of landscape and regional ecology. Landscape Ecology vol. 10 no. 3 pp133-142 .

GARAVELLO, J.C., 2005 - Revision of genus Steindachneridion (Siluriformes: Pimelodidae). Neotrop.ichthyol. vol.3 no.4 Porto Alegre Oct./Dec. 2005

GARAVELLO, J.C., 1979 - Revisão taxonômica do gênero Leporinus Spix, 1829 (Ostrariophysi, Anostomidae). Tese de Doutorado, Universidade de São Paulo, São Paulo. 451 pp.

GAUGER, M. F. W. & BUCKUP, P. A., 2005 - Two new species of Hypoptopomatinae from the Rio Paraíba do Sul basin, with comments on the monophyly of Parotocinclus and the Otothyrini (Teleostei, Siluriformes, Loricariidae). Neotropical Ichthyology v.3, n. 4, p. 509-518.

GEORGIAN, T.; THORP, J.H., 1992 - Effects of microhabitat selection on feeding rates of net- spinning caddisfly larvae. Ecology 73: 229–240.

GÉRY, J., 1969 - The freshwater fishes of South America. IN: E.J. FITKAU (ed.), Biogeography and Ecology in South America, Vol.2. Dr. W. Junk. The Hage.828-848 p.

GÉRY, J. 1977 - Characoids of the world. T.F.H., Neptune City. 672p.

GIRARDI, L., P.P. SANTOS & C.A. FARIA, 1995 - Repovoamento com Brycon cf, reinhardti (Pirapitinga do sul) em tributários do reservatório da UHE Paraibuna/Paraitinga, CESP, São Paulo. IN: XI ENCONTRO BRASILEIRO DE ICTIOLOGIA, Resumos. PUC Campinas, Campinas. (não paginado).

Page 86: PLANO INTEGRADO DE RECURSOS HÍDRICOS DA BACIA ... · Figura 7.10 Principais Canais de Drenagem Implantados ... foram reunidos no relatório Situações de ... o Rio Guandu– Análise

'

AGEVAP – CONTRATO nº 21/2012 RP-06 – RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO

725

GODINHO, A.L. & F. VIEIRA, 1998 - Peixes. In: BIODIVERSITAS, Prioridades para conservação da biodiversidade no Estado de Minas Gerais. http//www.biodiversitas.org/areasprio/textos/peixes.html.

GODOY, M. P., 1992 - A questão dos peixes de Piracema e as escadas de peixes, Revista Aruanã, Ed. Aruanã, ano VI (31).

GOMI, T.; SIDLE, R.C.; RICHARDSON, J.S. , 2002 -Understanding processes and downstream linkages of headwater streams. BioScience 52: 905–916; 47:107–119. 2002.

GOMIERO, L.M. & F.M.S. BRAGA, 2007 – Reproduction of pirapitinga do sul (Brycon opalinus) in the Parque Estadual da Serra do Mar – Núcleo Santa Virgínia, São Paulo, Brazil. Bras.J. Biol., 67(3): 541-549.

GREATHOUSE, E.; PRINGLE, C.M., 2006 - Does the river continuum concept apply on a tropical island? Longitudinal variation in a Puerto Rican stream. Canadian Journal of Fisheries and Aquatic Sciences. 63:134-152.

GUAZZAELLI, G.M., 1997 - Revisão das espécies de Pimelodella Eigenmann & Eigenmann, 1888 (Teleostei: Siluriformes: Pimelodidae) dos sistemas costeiros do sul e sudeste do Brasil. Dissertação de Mestrado, PUCRS, Porto Alegre. 150 pp.

HARRIS, L.D., 1984 - The fragmented forest. Island biogeography theory and the preservation of biotic diversity. The University of Chicago Press, Chicago. 211 pp.

HENRY, R.1999 - Heat budgets, thermal structure and dissolved oxygen in brazilian reservoirs. In: TUNDISI, J. G.; TRASKRABA, M. (Ed.). Theoretical reservoir ecology and its applications. São Carlos. International Institute of Ecology, Backhuys Publishers e Brazilian Academy of Sciences cap.7 , p. 125-152.

HONJI, R.M., D. CANEPPELE, A.W.S. HILSDORF & R.G. MOREIRA, 2009 - Threatened fishes of the world: Steindachneridion parahybae (Steindachner, 1877) (Siluriformes: Pimelodidae). Environ Biol Fish (2009) 85:207–208

HUMPHRIES, P. & P.S. LAKE, 2000 - Fish larvae and the management of regulated rivers.Regulated Rivers, 16: 421-432.

HURTADO, H., USECHE, C.A., 1986- Estudio sobre la biología del yamú Brycon siebenthalae Eingenmann, 1912 y de la palometa Mylossoma duriventris Cuvier, 1818, (Pisces:Characidae), en la parte baja del río CAFRE, sistema del río Guaviare. Tesis de grado, Universidad Nacional de Colombia.

HOLT, R.D. 1977 - Predation, apparent competition, and the structure of prey communities. Theoretical Population Biology, 12: 197-229.

IBAMA, 1989 - Lista oficial de espécies da fauna brasileira ameaçadas de extinção. Portaria n º 1.522 do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis. Diário Oficial da União. Brasília, 22 de dezembro de 1989.

IBAMA, 1992 - Coletânea da Legislação Federal do Meio Ambiente. Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, Brasília. 797 pp.

IBDF, 1977 - Lista oficial de espécies animais ameaçadas de extinção da fauna indígena. Portaria n º 3.841 - DN do Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal. Diário Oficial da União, Brasília, 13 de maio de 1973.

ILLIES, J., 1961 - Versuch einer allgemein gultigen biozonotishe Gliederung der Fliessgewasser. Int. Rev. ges. Hydrobiol, 46: 205-213.

IUCN, 1988 - 1988 IUCN Red List of Threatned Animals. Gland, Switzerland and Cambridge, U.K. International Unioin for Conservation of Nature and Natural Resources.154 pp.

IUCN, 1990 - 1990 IUCN Red List of Threatned Animals. Gland, Switzerland and Cambridge, U.K. International Unioin for Conservation of Nature and Natural Resources.154 pp.

Page 87: PLANO INTEGRADO DE RECURSOS HÍDRICOS DA BACIA ... · Figura 7.10 Principais Canais de Drenagem Implantados ... foram reunidos no relatório Situações de ... o Rio Guandu– Análise

'

AGEVAP – CONTRATO nº 21/2012 RP-06 – RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO

726

JUNK, W.J.; BAYLEY, P.B.; SPARKS, R.E., 1989 - The Flood Pulse Concept in River-Floodplain Systems. In: D.P. Dodge (Ed) Proceedings of the International Large River Symposium. Can. Spec. Public.Fish.Aquat.Sci., 106.p.110-127, 1989.

KIRCHOHOFER, A., 1995 - Morphological variability in the ecotone - na important factor for the conservation of the fish species richness in Swiss rivers. Hydrobbiologia, 303: 103-110.

KOWSMANN RO, COSTA MPA, VICALVI MA, COUTINHO MGM & GAMBÔA LAP. 1977. Modelo da sedimentação holocênica na plataforma continental sul brasileira. In Projeto REMAC - Evolução sedimentar holocênica da plataforma continental e do talude do Sul do Brasil. Série Projeto REMAC, 2: 7-26. Rio de Janeiro, PETROBRAS, CENPES,DINTEP.

KOTTELAT, M., 1998 - Systematics, species concept and the conservation of freshwater fish diversity in Europe.Ital. J. Zool., 65 (suppl.): 65-72.

LAMEGO, A.R., 1945- O Homem e o brejo. IBGE, Rio de Janeiro.

LAMEGO, A.R., 1950 - O Homem e a serra. IBGE, Rio de Janeiro.

LEVEQUE, C., 2001 – Ecologia, do ecossistema à biosfera. Perspectivas Ecológicas, Lisboa.

LIMA, N.R.W., C.R.S.F. BIZERRIL, M.R. CANIÇALI, M.S. SUZUKI, & J. ASSUMPÇÃO, 2001 - Atividade de pesca durante a abertura da barra da lagoa de Iquipari, São João da Barra, RJ. Boletim do Instituto de Pesca, 27(2): 195-204.

LIMA, N.R.W. , C.R.S.F. BIZERRIL,R. NOVELLI, M.R. CANIÇALI, A. G. FERREIRA & M.A. A. GOMES, 2003 – Pescado do Rio Ururaí, norte fluminense, Campos dos Goytacazes, RJ. Bios, 10(10): 35-46.

LIMA, R.S., 1997 – Ictiofauna do alto curso do Rio Paraíba do Sul. Dissertação de mestrado. USP, São Paulo.

LIMA, S.M. Q. H.LAZZAROTTO & W.J. E. M. COSTA, 2008 - A new species of Trichomycterus (Siluriformes: Trichomycteridae) from lagoa Feia drainage, southeastern Brazil. Neotrop. ichthyol. vol.6 no.3 Porto Alegre 2008

LUZ, C. F. P.; BARTH, O. M.; SILVA, C. G., 2006- Dinâmica Temporal na Lagoa do Campelo, Região Norte do Estado do Rio de Janeiro, baseada em Estudos Palinológicos. Revista Brasileira de Paleontologia 9(1), pp 127-136.

LUCINDA, P.H.F., 2008 - Systematics and biogeography of the genus Phalloceros Eigenmann, 1907 (Cyprinodontiformes: Poeciliidae: Poeciliinae), with the description of twenty-one new species; Neotrop. ichthyol. vol.6 no.2 Porto Alegre 2008

LUGO, M., 1989 - Determinación de hábitos alimenticios, maturez sexual y desove en tres especies ícticas de la cuenca del río Tomo (Vichada) y consideraciones para el mantenimiento de padrotes. Villavicencio., 125p.

LUNDBERG, J.G., L.G. MARSHALL, J.GUERRERO, B. HORTON, M.C.S.L. MALABARBA & F. WESSELINGH, 1998 - The stage for Neotropical fish diversification: A history of Tropical South American Rivers. In: MALABARBA, L.R., R.E. REIS, R.P. VARI, Z.M.S. LUCENA & C.A. S. LUCENA - Phylogeny and Classification of Neotropical Fishes. EDIPUCRS, Porto Alegre. 13-48.

LUNDBERG, J. G. & A. AKAMA. 2005. Brachyplatystoma capapretum: a new species of goliath catfish from the Amazon basin, with a reclassification of allied catfishes (Siluriformes: Pimelodidae). Copeia, 2005(3): 492-516.

MACEDO, G.R.& R.F.PIMENTEL s/d - Conflito e Integração na Transposição de Águas do Rio Paraíba do Sul para o Guandu (Sub-Bacia Rio Piraí). Departamento de Engenharia de Produção – Universidade Federal Fluminense

MACIEL JÚNIOR, A., 1996 - Desenvolvimento inicial de larvas de curimatã-pacu (Prochilodus marggravii Walbaum, 1792) (Characiformes, Prochilodontidae), submetidas a diferentes

Page 88: PLANO INTEGRADO DE RECURSOS HÍDRICOS DA BACIA ... · Figura 7.10 Principais Canais de Drenagem Implantados ... foram reunidos no relatório Situações de ... o Rio Guandu– Análise

'

AGEVAP – CONTRATO nº 21/2012 RP-06 – RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO

727

temperaturas de incubação. Dissertação (Mestrado em Larvicultura) – Viçosa – MG, Universidade Federal de Viçosa - UFV,59P.

MACHADO-ALLISON, A ., 1990 - Ecología de los peces de las áreas inundables de los llanos de Venezuela. Interciência, 15: (5)411-423.

MACINTYRE S., J. R. ROMERO, AND G. W. KLING, 2002 - Spatial-temporal variability in surface layer deepening and lateral advection in an embayment of Lake Victoria, East Africa. Limnol. Oceanogr. 43 (3): 656-671.

MACHADO C.E. & H.C.F. ABREU, 1952 - Notas preliminaries sobre a caça e a pesca no Estado de São Paulo. A pesca no Vale do Paraíba. Bol Ind Animal 13:145–160

MCALLISTER, D.E., A.L. HAMILTON & B. HARVEY. 1997. global freshwater biodiversity: striving for the integrity of freshwater ecosystems. Sea Wind 11:1-140.

MAGALHÂES, A.L.B., I.B. AMARAL, T.F. RATTON & M.F.G. BRITO, 2002 – Ornamental exotic fishes in the Gloria Reservoir and Boa Vista stream, Paraíba do Sul river basin, State of Minas Gerais, Southeastern Brazil. Comun. Mus. Cienc. Tecnol. PUCRS, 15(2): 239-264.

MAGALHÂES, A.L.B. & C.M. JACOBI, 2008 - Ornamental exotic fish introduced into Atlantic Forest water bodies, Brazil.Neotropical Biology and Conservation 3(2):73-77.

MALABARBA, L.R., 1994 - Sistemática e filogenia de Cheirodontinae (Ostariophysi, Characiformes, Characidae). Tese de Doutorado, Universidade de São Paulo, São Paulo. 287 pp.

MALABARBA, L.R., 1998 - Monophyly of the Cheirodontinae, characters and majos clades. In: MALABARBA, L.R., R.E. REIS, R.P. VARI, Z.M.S. LUCENA & C.A. LUCENA - Phylogeny and classification of Neotropical fishes. Ed PUCRS, Porto Alegre. 193-233.

MALABARBA.R., 2003 – Subfamily Cheirodontinae. In: REIS, R.E., S.O. KULLANDER & C.J. FERRARIS – Checklist of the freshwaters fishes of South and Central America. EDIPUCRS, Porto Alegre. 215-221.

MALABARBA, M.C, 1998 – Phylogeny of fossil Characiformes and Paleobiogeography of the Tremembé Formation, São Paulo, Brasil. In: MALABARBA, L.R., R.E. REIS, R.P. VARI, Z.M.S. LUCENA & C.A. LUCENA - Phylogeny and classification of Neotropical fishes. Ed PUCRS, Porto Alegre. 193-233.

MALLAR, R., 1987 - Proposta de programa interdisciplinar para recuperação e manutenção da qualidade ambiental da bacia hidrográfica do Rio Paraíba do Sul. FEEMA, Rio de Janeiro. 48 pp.

MANNHEIMER, S. & E.P. CARAMASCHI, 1993 - Projeto ''Levantamento da ictiofauna do Rio Paraíba do Sul e ciclo reprodutivo das principais espécies no trecho a jusante de Três Rios (RJ). VI. Leporinus copelandii e Leporinus conirostris. In: X ENCONTRO BRASILEIRO DE ICTIOLOGIA, Resumos. Universidade de São Paulo, São Paulo. 200

MacARTHUR, R.H. & E.O. WILSON, 1967 - The theory of island biogeography. Princeton University press, New Jersey.237 pp.

MARTIN, L., K. SUGGUIO, J.M. FLEXOR, J.M.L. DOMINGUEZ & A.E.G. AZEVEDO, 1984- Evolução da planície costeira do Rio Paraíba do Sul (RJ) durante o quaternário: Influência das variações do nível do mar. ANAIS DO CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA, 1(33): 84-97.

MAZZONI, R., 1993 - Estratégia reprodutiva de duas espécies de Hypostomus Lacépède, 1803 (Osteichthyes, Loricariidae) do trecho inferior do Rio Paraíba do Sul, Rio de Janeiro. Dissertação de Mestrado, Universidade Federal do Rio de Janeiro. 130 pp.

MAZZONI, R, U. CARAMASCHI & C. WEBER, 1993 - Taxonomical revision of the species of Hypostomus Lacépède, 1803 (Siluriformes, Loricariidae) from the lower Paraíba do Sul, State of Rio de Janeiro, Brazil. Revue Suisse de Zoologie, 101(1): 3-18

Page 89: PLANO INTEGRADO DE RECURSOS HÍDRICOS DA BACIA ... · Figura 7.10 Principais Canais de Drenagem Implantados ... foram reunidos no relatório Situações de ... o Rio Guandu– Análise

'

AGEVAP – CONTRATO nº 21/2012 RP-06 – RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO

728

MAZZONI, R. & E.P. CARAMASCHI, 1995 – Size structure, sex ratio and onset of sexual maturity of two species of Hypostomus. Journal of Fish. Biology, 47: 841-849.

MAZZONI, R. & E.P. CARAMASCHI, 1997 – Observations on the reprodutive biology of female Hypotomus luetkeni Lacépède, 1803. Ecology of Freshwater Fish, 6: 53-56.

MAZZONI, R., C.R.S.F. BIZERRIL, P.A. BUCKUP, O. CAETANO FILHO, C.A. FIGUEIREDO, N.A. MENEZES, G.W. NUNNAN & K.TANIZAKI-FERREIRA, 2000 - Peixes. In: BERGALLO, H.G., C.F.D. ROCHA, M.A. SANTOS-ALVES & M.VAN SLUYS, A fauna ameaçada de extinção do estado do Rio de Janeiro. EdUERJ, Rio de Janeiro. 63-74.

MELO, F.A., 2001 – Revisão taxonômica das espécies do gênero Astyanax Baird & Girard, 1854 da região da serra dos Órgãos. Arq. Mus. Nac., 59: 1-46.

MELO, F.C.S. A., A.C. MACHADO, A.P.C. OLIVEIRA; J.M. CRUZ & A.O. LATINI, 2006 - Ictiofauna do Rio Carangola, bacia do Rio Paraíba do Sul, no município de Carangola, Minas Gerais, Brasil. Lundiana 7(2):133-140

MELLO, C.S.B., 1997 - Classificação das estações de qualidade de água da bacia do Rio Paraíba do Sul em função da análise de componentes principais. Relatório Técnico, Agência Técnica da Bacia do Rio Paraíba do Sul. 7 pp.

MENESCAL, R.A. 2002. Efeitos da introdução da tilápia do Nilo, Oreochromis niloticus, (Linnaeus, 1758) sobre o desembarque pesqueiro no açude Marechal Dutra, Acari, RN. Dissertação de mestrado. Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Rio Grande do Norte, Brasil. 50p.

MENEZES, G.F., 1994 - Estrutura populacional e reprodução de Cyphocharax gilbert (Quoy & Gaimard, 1824) (Osteichthyes, Curimatidae) no trecho inferior do Rio Paraíba do Sul (RJ, MG) e principais afluentes. Dissertação de mestrado, Universidade Federal do Paraná. 112 pp.

MENEZES, M.S., J.M.R. ARANHA & E.P. CARAMASCHI, 1993 - Projeto ''Levantamento da ictiofauna do Rio Paraíba do Sul e ciclo reprodutivo das principais espécies no trecho a jusante de Três Rios (RJ). III. Harttia cf. loricariformes. In: X ENCONTRO BRASILEIRO DE ICTIOLOGIA, Resumos. Universidade de São Paulo, São Paulo. 197

MENEZES, M.S. & E.P. CARAMASCHI, 2007 - Distribution and population structure of the fish Cyphocharax gilbert (Characiformes: Curimatidae) in the Lower Paraíba do Sul River, Brazil. Rev. Biol. Trop. (Int. J. Trop. Biol. ISSN-0034-7744) Vol. 55 (3-4): 1015-1023

MENEZES, N. A. 1987. Implications of the distribution patterns of the species of Oligosarcus (Teleostei, Characidae) from Central and South America. Pp. 295-304 In: Vanzolini, P. E.& W. R. Heyer (Eds.). Proceedings of a Workshop on Neotropical Distribution Patterns.Academia Brasileira de Letras, Rio de Janeiro.

MERONA, B. & P. ALBERT, 1999 - Ecological monitoring of fish assemblages dowstream of a hydroeletric dam in French Guiana (South America).Regulated Rivers, 15: 339-351.

MILLER, R.R., J.D. WILLIAMS, & J.E. WILLIAMS. 1989. Extinctions of north american fishes during the past century. fisheries 14(6): 22-38.

MMA, 2004 – INSTRUÇÃO NORMATIVA 5 de 21 de maio de 2004.

MMA., 2009 – Diretrizes parciais para subsidiar o IBAMA em relação ao licenciamento ambiental de empreendimentos hidrelétricos previstos para os Rios Uruguai e Pelotas, localizados na bacia hidrográfica do Rio Uruguai. Etapa 1 do Projeto Frag-Rio. Brasília. Não paginado.

MODICA, C.J. &E. R. BRUSH, 2004 - Postrift sequence stratigraphy, paleogeography, and fill history of the deep-water Santos Basin, offshore southeast Brazil. AAPG Bulletin, v.88, n.7: 923-945.

Page 90: PLANO INTEGRADO DE RECURSOS HÍDRICOS DA BACIA ... · Figura 7.10 Principais Canais de Drenagem Implantados ... foram reunidos no relatório Situações de ... o Rio Guandu– Análise

'

AGEVAP – CONTRATO nº 21/2012 RP-06 – RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO

729

MOLISANI, M. M.et al. Concentração de mercúrio em macrófitas aquáticas em duas represas no sistema Paraíba do Sul: Rio Guandu (Sub-Bacia Rio Piraí), SE do Brasil.Braz. J. Biol.[online]. 2006, vol.66, n.1a, pp. 101-107.

MONASA, 1986 - Bacia Paraíba do Sul. Inventário da Sub-bacia III. MONASA/FURNAS, Rio de Janeiro. Não paginado.

MOONEY, H.A., 1999 - The global invasive species program (GISP). Biological Invasions, 1: 97-98.

MOONEY, H.A. & J.A. DREAKE, 1989 - Biological invasions: a SCOPE program overview. In: DRAKE, J.A., H.A. MOONEY, F. di CASTRI, R.H. GROVES, F.J. KRUGER, M.REJMÁNEK & M. WILLIANSON, Biological invasions: A global perspective. Jonh Willey & Sons, Chischester. 491-508.

MORAES, D.E. & E.P. CARAMASCHI, 1993 - Projeto ''Levantamento da ictiofauna do Rio Paraíba do Sul e ciclo reprodutivo das principais espécies no trecho a jusante de Três Rios (RJ). II. Steindachneridion parahybae. In: X ENCONTRO BRASILEIRO DE ICTIOLOGIA, Resumos. Universidade de São Paulo, São Paulo. 196.

MOULTON, T.P. & SOUZA, M.L., 2006- Conservação com base em bacias hidrográficas. In: Biologia da Conservação. (ed Bergallo, H.G., Rocha, C.F.D., Alves, M.A.S. & Sluys, M.V.), pp. 45-52. Ed. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brazil.

MOYLE, P.B. & R.A. LEIDY. 1992 - Loss of biodiversity in aquatic ecosystems: evidence from fish faunas. in: P.L. FIELDER & S.K. JAIN (eds.). conservation biology: the theory and practice of nature conservation, preservation and management. pp 127- 169.chapman and hall, new York city.

NAKATANI, K., BAUMGARTNER, G., CAVICCHIOLI, M., 1997 - Ecologia de ovos e larvas de peixes. In: VAZZOLER, A.E.A.M., AGOSTINHO, A.A., HAHN, N.S. (eds.) A planície de inundação do alto Rio Paraná: aspectos físicos, biológicos e socioeconômicos. Universidade Estadual de Maringá, p. 281-306.

NAIMAN, R.J. & H. DÉCAMPS, 1990 - The ecology and management of aquatic-terrestrial ecótones. MAB, Paris.

NEWBURY, R. & M. GABOURY, 1993 - Exploration and reabilitation of hydraulic habitats in streams using principles of fluvial behaviour. Frehwater Biology, 29: 195-210.

NIELSEN, K.S., 1984 – Scalling: why is animal size so important?. Cambridge University Press, Cambridge.

NIELSEN, J.L. & POWERS, D.A., 1995 - Evolution and the aquatic ecosystem: Defining unique units in population conservation. Bethesda, Maryland. 435 pp.

NOMURA, H., 1970 – Biologia da piava Leporinus copelandii Steindachner, 1875 do Rio Mogi Guaçu, Estado de São Paulo. Tese de Douturado, UNICAMP, São Paulo.

NOMURA, Y., 1978 - Ictiologia e pisicultura. Livraria Nobel, São Paulo. 118 pp.

NP CONSULTORIA AMBIENTAL, 2008 – Programa de Monitoramento da Ictiofauna – UHE Picada. Relatório Consolidado.

NP CONSUTORIA AMBIENTAL, 2007-2011 – Programa de Monitoramento da Ictiofauna – PChs Pirapetinga e Pedra do Garrafão. Rio de Janeiro (Relatórios trimestrais).

NP CONSULTORIA AMBIENTAL, 2009 – Programa de Monitoramento da Ictiofauna – PCH Santa Rosa. Relatório Consolidado.

NP CONSUTORIA AMBIENTAL, 2011 – Ictiofauna de Ambientes Alagados do Norte Fluminense. Rio de Janeiro (Relatório para o INEA – Projeto Ramsar).

NP CONSUTORIA AMBIENTAL, 2012 – Programa de Monitoramento da Ictiofauna – PChs Santo Antônio, São Sebastião do Alto e Caju. Rio de Janeiro (Relatórios trimestrais).

Page 91: PLANO INTEGRADO DE RECURSOS HÍDRICOS DA BACIA ... · Figura 7.10 Principais Canais de Drenagem Implantados ... foram reunidos no relatório Situações de ... o Rio Guandu– Análise

'

AGEVAP – CONTRATO nº 21/2012 RP-06 – RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO

730

NP CONSUTORIA AMBIENTAL, 2012 – PCH Zé Tunin. Avaliação da Necessidade de Implantar Mecanismo de Transposição de Peixes. Rio de Janeiro.

NUNANN, G.W., L.W. CARDOSO & W.D. BANDEIRA, 1983 - Levantamento da ictiofauna do Rio Paraíba do Sul. Trecho Represa do Funil - Cidade de Barra do Piraí, Estado do Rio de Janeiro. In: X CONGRESSO BRASILEIRO DE ZOOLOGIA, Resumos. Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte. 212.

OLIVEIRA, D, 2010 - River capture as relief evolution evidences: a review. Revista do Departamento de Geografia, n. 20, p. 37 - 50.

OLIVEIRA, J.C., 1991 - Presença de Hoplosternum (Teleostei, Siluriformes, Callichthyidae) nas bacias dos Rios São Francisco, Paraíba do Sul e alto Paraná. Primeiro registro e comentários. In: IX ENCONTRO BRASILEIRO DE ICTIOLOGIA, Resumos, Universidade Estadual de Maringá, Maringá. 118.

ORSI, M.L. & A.A. AGOSTINHO, 1999 - Introdução de espécies de peixes por escapes acidentais de tanques de cultivo em Rios da bacia do Rio Paraná, Brasil. Revta bras. Zool., 16(2): 557-560.

OTTONI, F.P. & COSTA, W.J.E.M., 2008 - Taxonomic revision of the genus Australoheros Rícan & Kullander, 2006 (Teleostei: Cichlidae) with descriptions of nine new species from southeastern Brazil. Vertebrate Zoology, v. 58, n. 2, p. 207-232.

OYAKAWA, O.T. & G. M. T. Mattox, 2009 - Revision of the Neotropical trahiras of the Hoplias lacerdae species-group (Ostariophysi: Characiformes: Erythrinidae) with descriptions of two new species. Neotrop.ichthyol. vol.7 no.2 Porto Alegre Apr.\June 2009

PALMER, M. A., BERNHARDT, E. S., ALLAN, J. D., LAKE, P. S., ALEXANDER, G., BROOKS, S.,

CARR, J., CLAYTON, S., DAHM, C. N., SHAH, J. F., GALAT, D. L., LOSS, S. G., GOODWIN,P., HART, D. D., HASSETT, B., JENKINSON, R., KONDOLF, G. M., LAVE, R., MEYER, J.L., O’DONNELL, T. K., PAGANO, L. & SUDDUTHR, E. 2005 - Standards for ecologically successfulriver restoration. Journal of Applied Ecology, 42: 208-217.

PAYNE, A.L., 1986 - The ecology of tropical lakes and rivers. Jonh Wiley & Sons, New York. 301 pp.

PELICICE, F.M. & A.A. AGOSTINHO, 2007 – Fish-passage facilities as ecologia traps in large neotropical Rivers. Conservation Biology, 22(1): 180-188.

PENCZAK, T & R.H.K. MANN, 1990 - The impact of stream order on fish populations in the Pilica drainage basin, Poland. Polskie Archiwum Hydrobioligii 37(1-2): 243-261.

PEREIRA, N. & D. SILVA, 1936 - Escadas para peixes. Revista do Departamento Nacional de Produção Animal, 4 (1,2,3): 119-136.

PERES-NETO, P.R., C.R.S.F. BIZERRIL & R.R. IGLESIAS, 1995 - An overview of some aspects of river ecology: a case study on fish assemblages of an eastern Brazilian coastal river. Oecologia Brasiliensis, 1: 317-334.

PETRI, S. & V.J. FÚLFARO, 1988 - Geologia do Brasil. EDUSP, São Paulo. 631 p

PETTS, G.E. & C. AMOROS, 1997.Fluvial hydrosystems.London, Chapman & Hall. 322 pp..

PFLUG, R. 1969. Quaternary lakes of Eastern Brasil. Photogrametria, 24: 29-35

PIMENTEL, D., L. LACH, R. ZUNIGA & D. MORRISON, 2000 - Environmental and economic costs of non-indigenous species in the United States. Bioscience, 50(1): 53-65.

PINNA, M.C.C, 1998 – Phylogenetic relationship of neotropical Siluriformes. In: MALABARBA, L.R., R.E. REIS, R.P. VARI, Z.M.S. LUCENA & C.A. LUCENA - Phylogeny and classification of Neotropical fishes. Ed PUCRS, Porto Alegre. 193-233.

Page 92: PLANO INTEGRADO DE RECURSOS HÍDRICOS DA BACIA ... · Figura 7.10 Principais Canais de Drenagem Implantados ... foram reunidos no relatório Situações de ... o Rio Guandu– Análise

'

AGEVAP – CONTRATO nº 21/2012 RP-06 – RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO

731

POLAZ, C. N.M., et al., 2011 – Plano de Ação Nacional para a conservação das espécies aquáticas ameaçdas de extinção do Rio Paraíba do Sul. ICMBio, Brasília.

POLAZ, C.N.M. & Y.S.DE L. BATAUS, 2013 - Relatório da oficina de monitoria. 3ª Oficina de Monitoria do PAN Paraíba do Sul

POMPEU, P.S. & F. VIEIRA, 1999 - Comunidades de peixes no trecho médio do Rio Pomba, bacia do Rio Paraíba do Sul, MG. In: XIII ENCONTRO BRASILEIRO DE ICTIOLOGIA, Resumos. Universidade Federal de São Carlos, São Carlos. 223

PROJETO PIABANHA, 2006 - A comunidade do município de Itaocara – RJ mobilizada e engajada no processo de ordenamento pesqueiro do Domínio das Ilhas Fluviais do Curso Médio Inferior Rio Paraíba do Sul. Relatório Técnico Final / 01 de outubro de 2005 a 30 de setembro de 2006.

PSR, NP CONSULTORIA AMBIENTAL & AECOGEO, 2011– Avaliação ambiental integrada – Bacia do Rio Grande. Rio de Janeiro.

PUPO , F.M. R. S., R.CAMPOS DA PAZ, J.P.SERRA & C.R.S. F.BIZERRIL, 2008 - Uma nova espécie de Hasemania Ellis, 1911 (Characiformes, Characidae) da bacia do Rio Paraiba do Sul. Congresso Brasileiro de Zoologia. Resumos.

QUIRÓS, R., 1999 -The relationship between fish yield and stocking density in reservoirs from tropical and temperate regions. In: TUNDISE, J. G.: STRASKRABA, M. (Ed.) Theoretical reservoir ecology and its applications. São Carlos: International Institute of Ecology; Leinden, The Netherlands; Backhuys Publishers; Rio de Janeiro: Brazilian Academy of Sciencies.p. 67-83.

RABELO, Alimentação e impactos da espécie exótica Clarias gariepinnus no estuário do Rio Itanhém, BA. Dissertação de Mestrado – USP. São Paulo.

REIS, R.A. & E.P. CARAMASCHI, 1993 - Projeto ''Levantamento da ictiofauna do Rio Paraíba do Sul e ciclo reprodutivo das principais espécies no trecho a jusante de Três Rios (RJ). V. Eigenmannia virescens. In: X ENCONTRO BRASILEIRO DE ICTIOLOGIA, Resumos. Universidade de São Paulo, São Paulo. 199.

RIBEIRO, A.C., 2006 - Tectonic history and the biogeography of the freshwater fishes from the coastal drainages of eastern Brazil: an example of faunal evolution associated with a divergent continental margin. Neotrop.Ichthyol., 4(2):225-246

RICKLEFS, R.E. & D. SCHLUTER, 1993 - Species diversity in ecological communities. University of Chicago Press, Chicago. 414 pp.

RIZZO, E., Y. SATO, B.P. BARRETO & H.P. GODINHO, 2002 – Adhesiveness and surface patterns of eggs in neotropical freshwater teleosts. Journal of Fish Biology, 61: 615-632.

RODRIGUES, L., THOMAZ, M.S., AGOSTINHO, A. A., GOMES, L. C. 2005 - Biocenoses de reservatórios: padrões espaciais e temporais.

ROGERI, H., 1996 – Tropical freshwater wetlands.Kluwer Academic Publishers, Netherland.349 pp.

ROSA JUNIOR, H., SHUBART, O., 1945 - Anotações sobre a biologia do curimbatá (“Prochilodus”) do Rio Mogi-Guassu, Rev. Bras. Biol., São Paulo, 5: 541-555.

ROMANINI, P.U., 1989 - Distribuição e ecologia alimentar de peixes no reservatório de Americana, São Paulo. Dissertação de Mestrado, Universidade de São Paulo, São Paulo. 344 pp.

SAADI, A. 1993. Neotectônica da Plataforma Brasileira: esboço e interpretações preliminares. Geonomos, 1(1): 1-15.

Page 93: PLANO INTEGRADO DE RECURSOS HÍDRICOS DA BACIA ... · Figura 7.10 Principais Canais de Drenagem Implantados ... foram reunidos no relatório Situações de ... o Rio Guandu– Análise

'

AGEVAP – CONTRATO nº 21/2012 RP-06 – RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO

732

� SÃO-THIAGO, H., 1990 - Composição e distribuição longitudinal da ictiofauna do Rio Parati-Mirim (RJ), e período reprodutivo das principais espécies. Dissertação de Mestrado, Museu Nacional do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro. 162 pp.

SATO, Y., N. BAZZOLI, E. RIZZO, M.B. BOSCH & M.O.T. MIRANDA, 2005 – Influence of the Abaeté river on the reproductive sucesso f the neotropical migratory teleost Prochilodus argenteus in the São Francisco river, downstream from the Três Marias Dam, southeastern Brazil. River Research and Applications, 21: 939-950.

SALGADO, A. F.G., CHAIN, M.G; GIRARDI, L., FARIA, C.A., 1997 - A conservação da piabanha (Brycon insignis) na Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul. Rel. Téc. – CESP, p. 1-28, 1997.

SANTOS, L.B, 12009 - Trilhas da política ambiental: conflitos, agendas e criação de unidades de conservação. Ambiente & Sociedade, v. XII, n. 1: 133-150.

SCHAEFER, S.A. 1998. conflict and resolution: impact of new taxa on phylogenetic studies of the neotropical cascudinhos (Siluroidei: loricariidae). in: l.r. Malabarba, r.e. Reis, r.p. Vari, z.m.s. Lucena, & c.a.s. Lucena (eds.). pp. 375-400. phylogeny and classification of neotropical fishes. EDIPUCRS, Porto Alegre, Rio Grande Do Sul, Brazil

SCHIEMER, F., M. ZALEWSKI & J.E. TORPE, 1995 - Land/inland water ecotones: intermediate habitats critical for conservation and managenmente. Hydrobiologia, 303: 259-264.

SCHREINER S., M.B.F.M. SOUZA & J.P.R.MIGLIORELLI, 2008 - Modelo digital da geomorfologia do fundo oceanic da Bacia de Campos. Geoci. Petrobras, v. 16, n. 1, p. 157-160,

SIQUEIRA, R. M.B. & G. G. HENRY-SILVA, 2011 - A bacia hidrográfica como unidade de estudo e o funcionamento dos ecossistemas fluviais . Boletim da Associação Brasileira de Limnologia – 39(2). 2011.

SOFFIATI A., s/d- Os canais de navegação do século XIX no Norte Fluminense.

SOFFIATI A., 2005 - Histria das ações antrópicas sobre os ecossistemas vegetais nativos das regiões norte e noroeste do Estado do Rio de Janeiro - Texto correspondente à palestra proferida na 19ª Jornada Fluminense de Botânica. Sociedade Botânica do Brasil e Universidade Estadual do Norte Fluminense. Campos dos Goytacazes: 14 de novembro de 1999. Perspectivas, v.4, n.7, p. 67-79

SOFFIATI A., 2011 - Gerenciamento ecológico dos canais do norte fluminense. Revista VITAS – Visões Transdisciplinares sobre Ambiente e Sociedade – www.uff.br/revistavitas Nº 1.

SOUZA, G., 2003 - Reprodução induzida, ontogenia inicial, etologia larval e alevinagem da piabanha (Brycon insignis, STEINDACHNER, 1877). Dissertação (Mestrado) – Campos dos Goytacazes, RJ, Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro, UENF, 89 p.

SCHAFER, A., 1985 - Fundamentos de ecologia e biogeografia das águas continentais. Editora da Universidade, Porto Alegre. 532 pp.

SILVA, L. M. A., 2011 - A relação entre peixes e habitat: métodos de analyses Macapá, v. 1, n. 2, p. 17-29.

SILVA, T.M, H. S. MONTEIRO, M.A.CRUZ & J.R.S. MOURA, 2006 - Anomalias de Drenagem e Evolução da Paisagem no Médio Vale do Rio Paraíba do Sul (RJ/SP). Anuário do Instituto de Geociências – UFRJ Vol. 29 – 2: 210-224

SIMBERLOF, D. & B. von HOLLE, 1999 - Positive interactions of nonindigenous species: invasional meltdown?. Biological Invasions, 1: 21-32.

SIMBERLOF, D. (1974) An equilibrium theory of biogeography and ecology. An. Rev. Ecol. Systematics, 5: 161-182, 1974.

Page 94: PLANO INTEGRADO DE RECURSOS HÍDRICOS DA BACIA ... · Figura 7.10 Principais Canais de Drenagem Implantados ... foram reunidos no relatório Situações de ... o Rio Guandu– Análise

'

AGEVAP – CONTRATO nº 21/2012 RP-06 – RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO

733

SOFFIATI, A., P.B. PRIMO & C.R.S.F. BIZERRIL, 2002 – Lagoas do norte fluminense. SEMADS, RJ.

SOUZA, W.P., 1984 - The role of disturbance in natural communities. Ann. rev. Ecol. Syst., 15: 353-391.

SOARES-PORTO, L.M., 1991 - Distribuição longitudinal, dieta alimentar e ciclo reprodutivo de Pimelodella lateristriga (Osteichthyes; Siluroidei) no Rio Ubatiba, Maricá, Rio de Janeiro. Dissertação de Mestrado, Museu Nacional do Rio de Janeiro/UFRJ, Rio de Janeiro. 101 pp.

STARLING, F. & X. LAZZARO, 1997 – Experimental investigation of the feasability of improving water quality by controling exotic plancktivore overpopulation in eutrophic Paranoá reservoir, Brasília, DF, Brasil. Ver. It. Ver. Theor. Agnew.Limnol., 26: 339-394.

STARLING, F., X. LAZZARO, C. CAVALCANTI & R. MOREIRA, 2002 – Contribution of omnivorous tilapia to eutrophication of a shallow tropical reservoir: Evidence from a fish kill. Freshwater Biology, 47: 2443-2452.

SUGUIO, K.; MARTIN, L. 1978.Quaternary marine formations of the State of São Paulo and Southern Rio de Janeiro.SpecialPublicafion. In: SUGUIO et al. (eds.), 1978 International Symposium on Coastal Evolution in the Quaternary, 55 p.

SUGUIO K.,TESSLER M.G. 1984. Planicies de cordões litorâneos quaternários do Brasil: origem e nomenclatura, pp. 15-25. In: L. D. LACERDA, D. S. D. ARAUJO, R. CERQUEIRA & B. TURCQ (eds.), Restingas: origem, estrutura, processos. CEUFF, Niteroi, 477p

SUZUKI, H.I., C.K.BULLA, A.A. AGOSTINHO & L.C. GOMES, 2005 - Estratégias reprodutivas de assembléias de peixes em reservatórios. In: RODRIGUES, L., THOMAZ, M.S., AGOSTINHO, A. A., GOMES, L. C - Biocenoses de reservatórios: padrões espaciais e temporais.

SYLVEGRIP, A.M.C., 1996 - A systematic revision of the Neotropical Catfish genus Rhamdia (Teleostei, Pimelodidae). Swedish Museum of Natural History, Stockholm, 156 p.

TAYLOR, J.N., W.R. COURTENAY & J.A. McCANN, 1984 – Known impacts of exotic fishes in the continental United States. In: COURTENAY, W.R, & J.R. STAUFFER – Distribution, biology and mangement of exotic fishes. Baltimore, Junho Hopkins University Press. 322-373.

TEIXEIRA, T.P., B.F,TERRA, E. O. ESTILIANO, D. GRACIA, B.C.T.PINTO & F.G. ARAÚJO, 2004 - Distribuição da ictiofauna em locais impactados no Rio Paraíba do Sul. Rev. Univ. Rural, Sér. Ci. Vida. Seropédica, RJ, EDUR, v. 24, n.2, Jul.-Dez., p. 167-174.

THOMS, M.C.; PARSONS, M., 2002 - Eco-geomorphology: an interdisciplinary approach to river science. International Association of Hydrological Sciences 276: 113–120.

THOMS, M.C.; PARSONS, M., 2003 - Identifying spatial and temporal patterns in the hydrological character of the Condamine-Balonne River, Australia, using multivariate statistics. River Research and Applications 19: 443–457.

THORP, J.H.; CASPER, A.F., 2003 - Importance of biotic interactions in large rivers: an experiment with planktivorous fish, dreissenid mussels, and zooplankton in the St. Lawrence. River Research and Applications 19: 265–279.

THORP, J.H; THOMS, M.C.; DELONG, M.D. , 2006 - The riverine ecosystem synthesis: biocomplexity in river networks across space and time. River Research & Applications 22: 123-147.

THORP, J.H; DELONG, M.D., 2002 - Dominance of autochthonous autotrophic carbon in food webs of heterotrophic rivers? Oikos 96: 543-550.

THORP, J.H; DELONG, M.D., 1994 - The riverine productivity model: an heuristic view of carbon sources and organic processing in large river ecosystems. Oikos 70: 305-308.

Page 95: PLANO INTEGRADO DE RECURSOS HÍDRICOS DA BACIA ... · Figura 7.10 Principais Canais de Drenagem Implantados ... foram reunidos no relatório Situações de ... o Rio Guandu– Análise

'

AGEVAP – CONTRATO nº 21/2012 RP-06 – RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO

734

TOWNSEND, C.R., 1989 - The patch dynamics concept of stream community ecology. Journal of the North American Benthological Society, 8, 36–50.

TOWNSEND, C.R., 1996 - Concepts in river ecology: pattern and process in the catchment hierarchy. Archiv fur Hydrobiologie, Supplement 113, Large Rivers 10: 3–21.

TOWNSEND, C.R.; SCARSBROOK, M.R.; DOLE, D.E.C.S., 1999- The intermediate disturbance hypothesis, refugia, and biodiversity in streams.Limnology and Oceanography 42: 938– 949.

TOLEDO-FILHO, S. A., ALMEIDA-TOLEDO, L. F., FORESTI, F., GALHARDO, E. DONOLA, E., 1992 - Conservação genética de peixes em projetos de repovoamento de reservatórios. Cadernos de Ictiogenética 1. USP. 39 p.

TOLEDO-FILHO, S.A., M.P. GODOY & E.P. SANTOS, 1986 - Curva de migração do curimbatã, Prochilodus scrofa (Pisces, Prochilodontidae) na bacia superior do Rio Paraná, Brasi. Rev. Brasil. Biol., 46(2): 447-452.

VAN BELLEN, H. M., 2004 - Desenvolvimento sustentável: uma descrição das principaisferramentas de avaliação. Ambiente & Sociedade, Campinas, v. 7, n. 1, p. 67-88.

VANOTE, R.L., G.W. MINSHALL, K.W. CUMMINS & C.E. CUSHING, 1980 - The river continuum concept. Can. J. Fish. Aquat. Sci., 37: 130-137.

VAZZOLER, A.E.A. DE M.; AMADIO, S.A.; CARACIOLO-MALTA, M.C., 1989. Aspectos biológicos de peixes amazônicos XII. Indicadores quantitativos do período de desova das espécies do gênero Samaprochilodus (Characiformes, Prochilodontidae) do baixo Rio Negro, Brasil. Rev. Brasil. Biol., 49(1): 175-181.

VAZZOLER, A. E. A. M. 1996. Biologia da reprodução em peixes teleósteos: teoria e prática. EDUEM, Maringá, Paraná, Brazil

VAZZOLER, A.E.A. DE M.; LIZAMA, M.A.P.; INADA, P. 1997. Influências ambientais sobre a sazonalidade reprodutiva. In: VAZZOLER, A.E.A. de M.; AGOSTINHO, A.A.; HAHN, N.S. (Eds.). A planície de inundação do alto Rio Paraná: aspectos fïsicos, biológicos e socioeconômicos. Maringá: EDUEM, 1997.p.267-280.

VASQUEZ, R., 1983 - Ecosistema acuatico del lago Bayano: Un embalse tropical. IRHE, Panama

VIEIRA, F. & POMPEU, P.S., 2008 – Delturus parahynae In: MACHADO, A.B.M. – Livro vermelho da fauna brasileira ameaçada de extinção.

VIEIRA, F. ALVES & POMPEU, P.S, 2009 – Diagnóstico do conhecimento de vertebrados: peixes. In: DRUMOND, G.M. Biota Minas. Fundação Biodiversitas.

VIEIRA, F.; ALVES, C. B. M.; POMPEU, P. S.; VONO, V., 2008 - Peixes ameaçados de Minas Gerais. In: DRUMMOND, G. M. et.al. (Org.). Listas vermelhas das espécies da fauna e flora ameaçadas de extinção em Minas Gerais. Belo Horizonte: Fundação Biodiversita.

VIEIRA, F.& RODRIGUES, 2010 – A fauna de peixes dos afluentes do Rio Paraíba do Sul no Estado de Minas Gerais. BIOTA, 3(1).

VILLWOCK, L.J.; TAMAZELLI, E.L.; LOSS, E.A.; DEHNHARDT, E.A.; HORN FILHO, N.O.; BACHI, F.A.; DEHNHARDT, B.A. 1986. Geology of the Rio Grande do Sul Coastal Province. In: RABASSA, J. (Ed.) Quaternary of South America and Antarctic Peninsula, Balkema-Rotterdam, p.79-97.

WARD, J.V. , 1989 - The four-dimensional nature of lotic ecosystems. Journal of the North American Benthological Society 8, 2-8.

WARD, J.V. & STANFORD, J.A., 1995 - Ecological connectivity in alluvial river ecosystem and its disruption by flow regulation.Regulated Rivers: Research & Management, vol. 11, p.105-119.

Page 96: PLANO INTEGRADO DE RECURSOS HÍDRICOS DA BACIA ... · Figura 7.10 Principais Canais de Drenagem Implantados ... foram reunidos no relatório Situações de ... o Rio Guandu– Análise

'

AGEVAP – CONTRATO nº 21/2012 RP-06 – RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO

735

WARD, J.V.; TOCKNER K., 2001 - Biodiversity: towards a unifying theme for river ecology. Freshwater Biology 46: 807–819.

WARD, J.V.; TOCKNER, K.; ARSCOTT, D.B.; CLARET, C., 2002 - Riverine landscape diversity. Freshwater Biology 47: 57–539.

WARD, J.V; STANFORD, J.A., 1983 - The serial discontinuity concept in lotic ecosystems. In: FONTAINE, T.D & BARTHELL, S. M., eds. Dynamics of lotic Ecosistems. Ann Arbor Scien. Publ., Ann Arbor. Michigan, 347-356.

WATERMARK, 1999 - UHE Santa Rosa - Estudo de Impacto Ambiental. WATERMARK/LEME ENGENHARIA. Rio de Janeiro.

WELCOMME, R.L., 1984 – International transfers of inland fish species. In: COURTENAY, W.R. & J.R. STAUFFER – Distribution, biology and mangement of exotic fishes. Baltimore, Junho Hopkins University Press. 22-40.

WELCOMME, R.L. (1979). Fisheries ecology of floodplain rivers. London: Logman, 317p.

WEITZMAN, S.H., N.A. MENEZES & M.J. WEITZMAN, 1988 - Phylogenetic biogeography of the Glandulocaudini (Teleostei: Characiformes: Characidae) with comments on the distributions of other freshwater fishs in eastern and souteastern Brazil. In: VANZOLINI, P.E. & W.R. HEYER, Proceedings of a workshop on Neotropical distribution patterns. Academia Brasileira de Ciências, Rio de Janeiro. 379-428.

WEKID, R.M.C., 1984 - Levantamento da pesca no Rio Paraíba do Sul na região norte fluminense. SUDEPE, Rio de Janeiro. 8 p.

WELCOMME, R.L., 1988 – International introductions of inland aquatic species. FAO Fish.Tech.Paper(294): 1-318.

WOOTON, R.J., 1994 - Ecology of teleost fishes. Chapman & Hall, New York.

WU, J.; LOUCKS, O.L., 1995 - From balance of nature to hierarchical patch dynamics: a paradigm shift in ecology. Quarterly Review of Biology 70:439–466.

WU, J., 1999 - Hierarchy and scaling: extrapolating information along a scaling ladder. Canadian Journal of Remote Sensing 25: 367–380, 1999.

10.6 QUALIDADE DA ÁGUA

AB'SABER, A, N. Os Domínios de Natureza no Brasil: potencialidades paisagísticas. São Paulo, Ateliê Editorial, 2003.

AGRAR, 2003 – PCH Rio Grandina. Relatório Ambiental Simplificado. Rio de Janeiro.

AGRAR, 2003 – PCH Caju. Estudo de Impacto Ambiental. Rio de Janeiro.

AGRAR, 2003 – PCH São Sebastião do Alto. Estudo de Impacto Ambiental. Rio de Janeiro.

AGRAR, 2004 – Rio Grande. Estudo dos efeitos sinérgicos das PCHs. Rio de Janeiro. Não paginado.

ANPED – Associação Nacional de Pesquisas em Ecodesenvolvimento. O Processo de Avaliação de Impactos Ambientais e Geral, a Hidrelétrica no Brasil. In: Política Ambiental e Ecodesenvolvimento. Rio de Janeiro: ANPED, 1992.

BARRETO, A.B.C., MONSORES, A.L.M., LEAL, A.S., et al., 2000, Caracterização Hidrogeológica do Estado do Rio de Janeiro. In: Estudo Geoambiental do Estado do Rio de Janeiro, MME (Ministério de Minas e Energia), SMM (Secretaria de Minas e Metalurgia), CPRM (Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais),Brasília.

Page 97: PLANO INTEGRADO DE RECURSOS HÍDRICOS DA BACIA ... · Figura 7.10 Principais Canais de Drenagem Implantados ... foram reunidos no relatório Situações de ... o Rio Guandu– Análise

'

AGEVAP – CONTRATO nº 21/2012 RP-06 – RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO

736

BACHFISCHER, R. Métodos para Integração dos Recursos Ambientais no Processo de Planejamento Espacial: Métodos Voltados para a Análise de Efeitos Ecológicos Brasília. IBAMA, 2001.

BANCO CENTRAL BRASILEIRO. Pesquisa Focus semanal. Brasília: BACEN, 2007.

BIZERRIL, C.R.S.F., 1997 – Programa de monitoramento das condições bióticas. I. Rio Grande/Rio Dois Rios. Relatório de Andamento. Agência Técnica da Bacia do Rio Paraíba do Sul, Rio de Janeiro. 52 pp

BIZERRIL, C.R.S.F., 1997 – Programa de monitoramento das condições bióticas. II. Rio Paquequer. Relatório de Andamento. Agência Técnica da Bacia do Rio Paraíba do Sul, Rio de Janeiro. 55 pp

BIZERRIL, C.R.S.F., 1997 – Programa de monitoramento das condições bióticas. II. Rio Muriaé. Relatório de Andamento. Agência Técnica da Bacia do Rio Paraíba do Sul, Rio de Janeiro. 48 pp

CAETANO, L. C., 2000, Água Subterrânea no Município de Campos dos Goytacazes (RJ): Uma Opção para o Abastecimento. Tese de Mestrado, Instituto de Geociências/UNICAMP, Campinas, SP, Brasil.

CAPUCCI, E., 1988, Mapa de Potencialidades Médias de Água Subterrânea no Estado do Rio de Janeiro. DIN/INX, CEDAE (Companhia Estadual de Águas e Esgotos), 1985, Plano Diretor de Abastecimento de Água da Região Metropolitana do Rio de Janeiro – Relatório final. Rio de Janeiro. CETESB (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental), 1997, Uso das Águas Subterrâneas para Abastecimento Público no Estado de São Paulo -Relatório 43.

CIA. VALE DO RIO DOCE. Efeito China: Implicações para o Planejamento Estratégico Empresarial. São Paulo: CVRD, outubro de 2005.

CONSÓRCIO ICF-KAISER-LOGOS, 1999, Caracterização Hidrogeológica da Bacia do Rio Paraíba do Sul no Estado de São Paulo – Nota Técnica NT-01-015 – Revisão A. In: Projeto Qualidade das Águas e Controle da Poluição Hídrica na Bacia do Rio Paraíba do Sul, São Paulo.

CUMULATIVE EFFECTS ASSESMENT. Integrated Environmenthal Management Information Series. South África: Department of Environmenthal Affairs and Tourism, 2005.

DAEE (Departamento de Águas e Energia Elétrica), 1979, Estudos de Águas Subterrâneas – Região Administrativa 3 – São José dos Campos, v. 1 – Resumo.

DESENVIX/NP CONSULTORIA AMBIENTAL, 2008 – PCH Bonanca – Relat’roio Ambiental Simplificado. Rio de Janeiro.

DESENVIX/NP CONSULTORIA AMBIENTAL, 2008 – PCH Sossego – Estudo de Impacto Ambiental. Rio de Janeiro.

ECOLOGY, 2011- UHE Itaocara - Estudo de Impacto Ambiental. Rio de Janeiro.

ELETROBRÁS, 1990 - Plano Diretor de Meio Ambiente do Setor Elétrico 1991/1993. Rio de Janeiro (2 vols).

ENGEVIX, 1996 - UHE Simplício - Estudo de Impacto Ambiental. ENGEVIX/FURNAS, Rio de Janeiro.

ENGEVIX, 2000 - UHE Itaocara - Estudo de Impacto Ambiental. ENGEVIX/LIGHT, Rio de Janeiro (5 volumes).

EPE-EMPRESA DE PLANEJAMENTO ENERGÉTICO/SONDOTÉCNICA – AVALIAÇÃO AMBIENTAL INTEGRADA DA BACIA DO RIO PARANAÍBA -2007/2008-

Forrester, J. W. Industrial Dynamics. Portland, Oregon, EUA: Productivity Press, 1961. 464p.

Page 98: PLANO INTEGRADO DE RECURSOS HÍDRICOS DA BACIA ... · Figura 7.10 Principais Canais de Drenagem Implantados ... foram reunidos no relatório Situações de ... o Rio Guandu– Análise

'

AGEVAP – CONTRATO nº 21/2012 RP-06 – RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO

737

Forrester, J. W. System Dynamics and the Lessons of 35 Years. Sloan School of Management, Massachusetts Institute of Technology, 1991.

FUNDAÇÃO COPPETEC-2002, Plano de Recursos Hídricos para a Fase Inicial da Cobrança na Bacia do Rio Paraíba do Sul – Diagnóstico da Situação Atual dos Recursos Hídricos, fevereiro.

FUNDO MONETÁRIO INTERNACIONAL. World Economic Outlook Database. EUA: FMI, April 2007.

HARRIS, L.D., 1984 - The fragmented forest. Island biogeography theory and the preservation of biotic diversity. The University of Chicago Press, Chicago. 211 pp.

HENRY, R.1999 - Heat budgets, thermal structure and dissolved oxygen in brazilian reservoirs. In: TUNDISI, J. G.; TRASKRABA, M. (Ed.). Theoretical reservoir ecology and its applications. São Carlos. International Institute of Ecology, Backhuys Publishers e Brazilian Academy of Sciences cap.7 , p. 125-152.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Diretoria de Pesquisas, Coordenação de População e Indicadores Sociais. Gerência de Estudos e Análises da Dinâmica Demográfica. Projeção da população do Brasil por sexo e idade para o período 1980-2050. Revisão 2004. Brasília: IBGE, 2004.

KLING, A.S.M., 2005 – Aplicação do método Batelle na avaliação do impacto ambiental na bacia hidrográfica do rio Piabanha. Dissertação de Mestrado – Fundação Oswaldo Cruz.

LEÃO, M.M., 2011 – Monitoramento da qualidade de água do rio Grande – bacia do rio Paraíba do Sul. Dissertação de Mestrado – Universidade Federal de Viçosa.

Luana Paula Gentil de Brito, Suzana Cavenaghi, e Paulo de Martino Jannuzzi - Estimativas e projeções populacionais para pequenos domínios: uma avaliação da precisão para municípios do Rio de Janeiro em 2000 e 2007 - R. bras. Est. Pop., Rio de Janeiro, v. 27, n. 1, p. 35-57, jan./jun. 2010.

MACEDO, G.R.& R.F.PIMENTEL s/d - Conflito e Integração na Transposição de Águas do Rio Paraíba do Sul para o Guandu. Departamento de Engenharia de Produção – Universidade Federal Fluminense

MALLAR, R., 1987 - Proposta de programa interdisciplinar para recuperação e manutenção da qualidade ambiental da bacia hidrográfica do rio Paraíba do Sul. FEEMA, Rio de Janeiro. 48 pp.

OPERADOR NACIONAL DO SISTEMA-NOS/AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS-Estimativa das Vazões para Atividades de Uso Consuntivo da Água nas Principais Bacias do Sistema Interligado Nacional -2003.

PAYNE, A.L., 1986 - The ecology of tropical lakes and rivers. Jonh Wiley & Sons, New York. 301 pp.

PETTS, G.E. & C. AMOROS, 1997.Fluvial hydrosystems.London, Chapman & Hall. 322 pp..

PSR, NP CONSULTORIA AMBIENTAL & AECOGEO, 2011– Avaliação ambiental integrada – Bacia do rio Grande. Rio de Janeiro.

SOUZA (1995), “Disponibilidades Hídricas Subterrâneas no Estado de Minas Gerais”.

VAN BELLEN, H. M., 2004 - Desenvolvimento sustentável: uma descrição das principaisferramentas de avaliação. Ambiente & Sociedade, Campinas, v. 7, n. 1, p. 67-88.

VANOTE, R.L., G.W. MINSHALL, K.W. CUMMINS & C.E. CUSHING, 1980 - The river continuum concept. Can. J. Fish. Aquat. Sci., 37: 130-137.

WATERMARK, 1999 - UHE Santa Rosa - Estudo de Impacto Ambiental. WATERMARK/LEME ENGENHARIA. Rio de Janeiro.

Page 99: PLANO INTEGRADO DE RECURSOS HÍDRICOS DA BACIA ... · Figura 7.10 Principais Canais de Drenagem Implantados ... foram reunidos no relatório Situações de ... o Rio Guandu– Análise

'

AGEVAP – CONTRATO nº 21/2012 RP-06 – RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO

738

10.7 ÁREAS VULNERÁVEIS E EVENTOS CRÍTICOS

CASTRO, Antônio Luiz C. Glossário de Defesa Civil, Estudos de Riscos e Medicina de Desastres. 5ª ed. Secretaria Nacional de Defesa Civil, Ministério da Integração Nacional. Brasília, 2003.

CEPED/UFSC. Atlas Brasileiro de Desastres Naturais: 1991 a 2010. Volume Minas Gerais. Coordenação do Prof. Dr. Antônio Edésio Jungles. Centro Universitário de Estudos e Pesquisas sobre Desastres da Universidade Federal de Santa Catarina. 2011.

CEPED/UFSC. Atlas Brasileiro de Desastres Naturais: 1991 a 2010. Volume Rio de Janeiro. Coordenação do Prof. Dr. Antônio Edésio Jungles. Centro Universitário de Estudos e Pesquisas sobre Desastres da Universidade Federal de Santa Catarina. 2011.

CEPED/UFSC. Atlas Brasileiro de Desastres Naturais: 1991 a 2010. Volume São Paulo. Coordenação do Prof. Dr. Antônio Edésio Jungles. Centro Universitário de Estudos e Pesquisas sobre Desastres da Universidade Federal de Santa Catarina. 2011.

GAEE/SP. Desastres Naturais e Riscos Geológicos no Estado de São Paulo: Cenário de Referência - 2012. BROLLO, Maria José e TOMINAGA, Lídia Keiko (Orgs.). Boletim nº 1. Grupo de Articulação de Ações Executivas (GAEE), Governo do Estado de São Paulo. Dez 2012.

MINISTÉRIO DA INTEGRAÇÃO. Defesa Civil Nacional. Relatórios Avadan e Nopred do período 2000-2012 dos municípios pertencentes à bacia do rio Paraíba do Sul. Sistema Integrado de Informações Sobre Desastres. http://www.integracao.gov.br/defesa-civil/s2id

PERHI-RJ-RT-03. Vulnerabilidade a Eventos Críticos. Plano Estadual de Recursos Hídricos do Estado do Rio de Janeiro (PERHI-RJ). Laboratório de Hidrologia e Estudos de Meio Ambiente (LabHid-Coppe/UFRJ) e Instituto Estadual do Ambiente (INEA). Relatório estratégico preliminar, julho 2013.

10.8 PATRIMÔNIO HISTÓRICO

http://www.institutoestradareal.com.br/estrada-real/ (acesso em 02/05/2014).

http://www.iepha.mg.gov.br/bens-protegidos/bens-culturais-tombados (acesso em 03/05/2014)

http://www.cultura.sp.gov.br/SEC/Condephaat/Bens%20Tombados/lista_fev.13_BensTombOrdMunicipios_Site.pdf (acesso em 03/05/2014)

http://www.inepac.rj.gov.br/index.php/bens_tombados/realizabusca?municipios=74&BemCultural=&PalavraChave (acesso em 03/05/2014)

10.9 INSTRUMENTOS DE GESTÃO

COSTA, 2009. O que é enquadramento dos corpos d’água? Palestra http://189.114.223.236:8484/dspace/bitstream/123456789/234/6/Marcelo_Pires_da_Costa_ANA.pdf (acessado em 15/06/2013)

VALLENGE/AGEVAP/CEIVAP. Relatório Técnico sobre Outorga com Subsídios para Ações de Melhoria da Gestão na Bacia do Rio Paraíba do Sul, 2010b.

Page 100: PLANO INTEGRADO DE RECURSOS HÍDRICOS DA BACIA ... · Figura 7.10 Principais Canais de Drenagem Implantados ... foram reunidos no relatório Situações de ... o Rio Guandu– Análise

'

AGEVAP – CONTRATO nº 21/2012 RP-06 – RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO

739

10.10 SANEAMENTO AMBIENTAL

AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS, Cadastro Nacional De Recursos Hídricos, Estado Do Rio De Janeiro, Março 2014.

AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS, Cadastro Nacional De Recursos Hídricos, Estado de Minas Gerais, Março 2014.

AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS, Outorgas de direito de uso, 2007 a 2011.

ANPED – Associação Nacional de Pesquisas em Ecodesenvolvimento. O Processo de Avaliação de Impactos Ambientais e Geral, a Hidrelétrica no Brasil. In: Política Ambiental e Ecodesenvolvimento. Rio de Janeiro: ANPED, 1992.

ASSOCIAÇÃO PRÓ-GESTÃO DAS ÁGUAS DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO PARAÍBA DO SUL – AGEVAP, Plano de Recursos Hídricos da Bacia do Rio Paraíba do Sul, 2007.

BACHFISCHER, R. Métodos para Integração dos Recursos Ambientais no Processo de Planejamento Espacial: Métodos Voltados para a Análise de Efeitos Ecológicos Brasília. IBAMA, 2001.

BARRETO, A.B.C., MONSORES, A.L.M., LEAL, A.S., et al., 2000, Caracterização Hidrogeológica do Estado do Rio de Janeiro. In: Estudo Geoambiental do Estado do Rio de Janeiro, MME (Ministério de Minas e Energia), SMM (Secretaria de Minas e Metalurgia), CPRM (Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais), Brasília.

CAETANO, L. C., 2000, Água Subterrânea no Município de Campos dos Goytacazes (RJ): Uma Opção para o Abastecimento. Tese de Mestrado, Instituto de Geociências/UNICAMP, Campinas, SP, Brasil.

CONSÓRCIO ICF-KAISER-LOGOS, 1999, Caracterização Hidrogeológica da Bacia do Rio Paraíba do Sul no Estado de São Paulo – Nota Técnica NT-01-015 – Revisão A. In: Projeto Qualidade das Águas e Controle da Poluição Hídrica na Bacia do Rio Paraíba do Sul, São Paulo.

COMPANHIA AMBIENTAL DO ESTADO DE SÃO PAULO, Dados de Qualidade da Água, 2002 a 2012.

CUMULATIVE EFFECTS ASSESMENT. Integrated Environmenthal Management Information Series. South África: Department of Environmenthal Affairs and Tourism, 2005.

EPE-EMPRESA DE PLANEJAMENTO ENERGÉTICO/SONDOTÉCNICA – AVALIAÇÃO AMBIENTAL INTEGRADA DA BACIA DO RIO PARAÍBA DO SUL -2007/2008-

FORRESTER, J. W. Industrial Dynamics. Portland, Oregon, EUA: Productivity Press, 1961. 464p.

FORRESTER, J. W. System Dynamics and the Lessons of 35 Years. Sloan School of Management, Massachusetts Institute of Technology, 1991.

HELLER, L. Saneamento e Saúde, Brasília 1997.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA, Censo Demográfico, 2010.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA, Censo Agropecuário, 2006.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2008.

INSTITUTO ESTADUAL DO AMBIENTE, Dados de Qualidade da água, 1980 a 2010.

INSTITUDO MINEIRO DE GESTÃO DE ÁGUAS, Dados de qualidade da água, 2002 a 2010.

Page 101: PLANO INTEGRADO DE RECURSOS HÍDRICOS DA BACIA ... · Figura 7.10 Principais Canais de Drenagem Implantados ... foram reunidos no relatório Situações de ... o Rio Guandu– Análise

'

AGEVAP – CONTRATO nº 21/2012 RP-06 – RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO

740

OPERADOR NACIONAL DO SISTEMA-NOS/AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS-Estimativa das Vazões para Atividades de Uso Consuntivo da Água nas Principais Bacias do Sistema Interligado Nacional -2005.

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO – Irrigação e Fertirrigação em Citros, Eugênio Ferreira Coelho, Antonia Fonseca de Jesus Magalhães, Maurício Antonio Coelho Filho, 2004.

10.11 QUALIDADE DAS ÁGUAS DE SUPERFÍCIE

AB'SABER, A, N. Os Domínios de Natureza no Brasil: potencialidades paisagísticas. São Paulo, Ateliê Editorial, 2003.

AGRAR, 2003 – PCH Rio Grandina. Relatório Ambiental Simplificado. Rio de Janeiro.

AGRAR, 2003 – PCH Caju. Estudo de Impacto Ambiental. Rio de Janeiro.

AGRAR, 2003 – PCH São Sebastião do Alto. Estudo de Impacto Ambiental. Rio de Janeiro.

AGRAR, 2004 – Rio Grande. Estudo dos efeitos sinérgicos das PCHs. Rio de Janeiro. Não paginado.

ALERJ-Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, 2006. Relatório técnico. Rio Paraíba do Sul – Reservatório do Funil: Poluição e Degradação Ambiental. Comissão permanente de defesa do Meio Ambiente. 52p

BRANCO, C. W.C. KOZLOWSKY-SUZUKI, B.; SOUSA-FILHO, I.F., GUARINO, A.W.S.; ROCHA, R.J., 2009. Impact of climate on the vertical water column structure of lajes reservoir (brazil): a tropical reservoir case. Lakes and Reservoir. 14: 175-191.

BRANCO, C.W.C.; SENNA, P.A.C. 1994. Factors influencing the development of Cylindrospermopsis raciborskii and Microscystis aeruginosa in the Paranoá Reservoir, Brasília, Brazil. Algological Studies, v. 75, p. 85-96.

BRANCO, C.W.C., ROCHA, M.I.A., PINTO, G.F.S., GÔMARA, G.A., DE FILIPPO, R, 2002. Limnological features of Funil reservoir (RJ, Brazil) and indicator properties of rotifers and cladocerans of the zooplankton community. Lakes & Reservoirs: Research and Management 7: 87-92

BRANCO, C.W.C; KOZLOWSKY-SUZUKI, B.; SOUSA-FILHO, I.F.; GUARINO, A.W.S.; ROCHA, R.J. 2009. Impact of climate on the vertical water column structure of Lajes Reservoir (Brazil): A tropical reservoir case. Lakes & Reservoirs: Research and Management 14: 175–191

BIZERRIL, C.R.S.F., 1997 – Programa de monitoramento das condições bióticas. I. Rio Grande/Rio Dois Rios. Relatório de Andamento. Agência Técnica da Bacia do Rio Paraíba do Sul, Rio de Janeiro. 52 pp

BIZERRIL, C.R.S.F., 1997 – Programa de monitoramento das condições bióticas. II. Rio Paquequer. Relatório de Andamento. Agência Técnica da Bacia do Rio Paraíba do Sul, Rio de Janeiro. 55 pp

BIZERRIL, C.R.S.F., 1997 – Programa de monitoramento das condições bióticas. II. Rio Muriaé. Relatório de Andamento. Agência Técnica da Bacia do Rio Paraíba do Sul, Rio de Janeiro. 48 pp

DESENVIX/NP CONSULTORIA AMBIENTAL, 2008 – PCH Bonanca – Relat’roio Ambiental Simplificado. Rio de Janeiro.

DESENVIX/NP CONSULTORIA AMBIENTAL, 2008 – PCH Sossego – Estudo de Impacto Ambiental. Rio de Janeiro.

Page 102: PLANO INTEGRADO DE RECURSOS HÍDRICOS DA BACIA ... · Figura 7.10 Principais Canais de Drenagem Implantados ... foram reunidos no relatório Situações de ... o Rio Guandu– Análise

'

AGEVAP – CONTRATO nº 21/2012 RP-06 – RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO

741

ECOLOGY, 2011- UHE Itaocara - Estudo de Impacto Ambiental. Rio de Janeiro.

ELETROBRÁS, 1990 - Plano Diretor de Meio Ambiente do Setor Elétrico 1991/1993. Rio de Janeiro (2 vols).

ENGEVIX, 1996 - UHE Simplício - Estudo de Impacto Ambiental. ENGEVIX/FURNAS, Rio de Janeiro.

ENGEVIX, 2000 - UHE Itaocara - Estudo de Impacto Ambiental. ENGEVIX/LIGHT, Rio de Janeiro (5 volumes).

GUEDES, H.A. S., D.D. da SILVA, A.A., C.B. M. RIBEIRO; A.T. de MATOS; A. ELESBON; B.M.B.da SILVA; C.R.GOMES; L.LISBOA& V.S.MARTINS, 2010 – Avaliação da qualidade da água do médio rio Pomba (MG) Utilizando análise de agrupamento. XIX Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos

GUEDES, H.A. S., D.D. da SILVA, A.A. A. ELESBON, C.B. M. RIBEIRO, A.T. de MATOS & J.H. P. SOARES, 2012 - Aplicação da análise estatística multivariada no estudo da qualidade da água do Rio Pomba, MG. Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental v.16, n.5, p.558–563.

HARRIS, L.D., 1984 - The fragmented forest. Island biogeography theory and the preservation of biotic diversity. The University of Chicago Press, Chicago. 211 pp.

HENRY, R.1999 - Heat budgets, thermal structure and dissolved oxygen in brazilian reservoirs. In: TUNDISI, J. G.; TRASKRABA, M. (Ed.). Theoretical reservoir ecology and its applications. São Carlos. International Institute of Ecology, Backhuys Publishers e Brazilian Academy of Sciences cap.7 , p. 125-152.

HOLOS, 2013 – Avaliação ambiental integrada – Bacias dos rios Paraibuna/Preto, Piabanha, Pomba e Muriaé. Agevap.

INEA, 2010 - Avaliação ambiental do rio Paraíba do Sul - Trecho Funil - Santa Cecília - Relatório técnico.

IPT, 2011-2014 - Plano da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul, Trecho do Estado de São Paulo (UGRHI 02), Relatório Final.

KLING, A.S.M., 2005 – Aplicação do método Batelle na avaliação do impacto ambiental na bacia hidrográfica do rio Piabanha. Dissertação de Mestrado – Fundação Oswaldo Cruz.

LEÃO, M.M., 2011 – Monitoramento da qualidade de água do rio Grande – bacia do rio Paraíba do Sul. Dissertação de Mestrado – Universidade Federal de Viçosa.

MACEDO, G.R.& R.F.PIMENTEL s/d - Conflito e Integração na Transposição de Águas do Rio Paraíba do Sul para o Guandu. Departamento de Engenharia de Produção – Universidade Federal Fluminense

MALLAR, R., 1987 - Proposta de programa interdisciplinar para recuperação e manutenção da qualidade ambiental da bacia hidrográfica do rio Paraíba do Sul. FEEMA, Rio de Janeiro. 48 pp.

PAYNE, A.L., 1986 - The ecology of tropical lakes and rivers. Jonh Wiley & Sons, New York. 301 pp.

PETTS, G.E. & C. AMOROS, 1997.Fluvial hydrosystems.London, Chapman & Hall. 322 pp..

PSR, NP CONSULTORIA AMBIENTAL & AECOGEO, 2011– Avaliação ambiental integrada – Bacia do rio Grande. Rio de Janeiro.

ROCHA, M.I.A., BRANCO, C.W.C., SAMPAIO, G.F., GÔMARA, G.A., DEFILIPPO, R., 2002. Spatial and temporal variation of limnological features, Microcystis aeruginosa and zooplankton in an eutrophic reservoir (Funil Reservoir, Rio de Janeiro). Acta Limnol. Bras. 14(3): 73-86.

Page 103: PLANO INTEGRADO DE RECURSOS HÍDRICOS DA BACIA ... · Figura 7.10 Principais Canais de Drenagem Implantados ... foram reunidos no relatório Situações de ... o Rio Guandu– Análise

'

AGEVAP – CONTRATO nº 21/2012 RP-06 – RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO

742

ROCHA, M.I.A, 2012, Avaliação de fatores que contribuem para a dominância de cianobactérias no reservatório do Funil e proposição de medidas para a melhoria da qualidade da água. Tese de doutorado. Universidade Federal do Rio de Janeiro.

ROCHA, M.I.A. 2007. Estudo da variação sazonal do fitoplâncton e zooplâncton e da concentração de microcistinas nesses dois níveis tróficos no Reservatório do Funil (Resende-RJ). Dissertação de Mestrado. IBCCF-UFRJ.

ROCHA, M.I.A., BRANCO, C.W.C., SAMPAIO, G.F., GÔMARA, G.A., DEFILIPPO, R., 2002. Spatial and temporal variation of limnological features, Microcystis aeruginosa and zooplankton in an eutrophic reservoir (Funil Reservoir, Rio de Janeiro). Acta Limnol. Bras. 14(3): 73-86.

ROSA, D.M., 2012 – Evolução da qualidade de água do rio Paraíba do Sul. Dissertação de Mestrado. Universidade de São Paulo.

VAN BELLEN, H. M., 2004 - Desenvolvimento sustentável: uma descrição das principaisferramentas de avaliação. Ambiente & Sociedade, Campinas, v. 7, n. 1, p. 67-88.

VANOTE, R.L., G.W. MINSHALL, K.W. CUMMINS & C.E. CUSHING, 1980 - The rivercontinuumconcept. Can. J. Fish. Aquat. Sci., 37: 130-137.

WATERMARK, 1999 - UHE Santa Rosa - Estudo de Impacto Ambiental. WATERMARK/LEME ENGENHARIA. Rio de Janeiro.

10.12 CARACTERIZAÇÃO DE PLANOS E PROGRAMAS EXISTENTES

AGERIO: http://www.agerio.com.br/index.php/pt_br/

BDMG: http://www.bdmg.mg.gov.br/Paginas/default.aspx

BNDES: http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt

CEDAE: http://www.cedae.com.br/

CETESB: http://www.cetesb.sp.gov.br/#

COPASA: http://www.copasa.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?tpl=home

DESENVOLVESP: http://desenvolvesp.com.br/

FIEMG: http://www5.fiemg.com.br/

FIESP: http://www.fiesp.com.br/

FIRJAN: http://www.firjan.org.br/main.jsp?lumChannelId=402880811F24243A011F243843420638

Orçamento do Governo de Minas Gerais - http://www.Planejamento.mg.gov.br /planejamento-e-orcamento/orcamento-do-estado-de-minas-gerais

Orçamento do Governo do Rio de Janeiro - http://www.rj.gov.br/web/seplag /exibeconteudo?article-id=186183

Orçamento do Governo de São Paulo - http://www.planejamento.sp.gov.br /index.php?id=13

Orçamento Federal 2013 - http://www.planejamento.gov.br/secretaria.asp?cat =50&sub=654&sec=8

Planejamento Energético - http://www.mme.gov.br/mme/menu/acesso_a_ informacao/acoes_e_programas/acoes/spe.html

Plano Plurianual do Governo de Minas Gerais 2012-2015 - http://www. planejamento.mg.gov.br/planejamento-e-orcamento/plano-plurianual-de-acao-governamental

Page 104: PLANO INTEGRADO DE RECURSOS HÍDRICOS DA BACIA ... · Figura 7.10 Principais Canais de Drenagem Implantados ... foram reunidos no relatório Situações de ... o Rio Guandu– Análise

'

AGEVAP – CONTRATO nº 21/2012 RP-06 – RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO

743

Plano Plurianual do Governo do Rio de Janeiro 2012-2015 - http://www.rj.gov. br/web/seplag/exibeConteudo?article-id=1519294.

Plano Plurianual do Governo de São Paulo 2012-2015 - http://www. planejamento.sp.gov.br /index.php?id=14

Plano Plurianual Mais Brasil (PPA 2012-2015) - http://www.planejamento.gov. br/secretaria.asp?cat =155&sub=175&sec =10#%23ppaAtual

10.13 REDE DE MONITORAMENTO HIDROLÓGICO

AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS; Sistema de Informações Hidrológicas – HIDROWEB. Disponível em: http://hidroweb.ana.gov.br; Acesso em: 26 abr. 2013, às 15:40hs.

Associação Pró-Gestão das Águas da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul – AGEVAP (Dados coletados no próprio órgão através de mídia removível).

Comitê de Integração da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul – CEIVAP (Dados coletados no próprio órgão através de mídia removível).

Companhia de Saneamento Básico de São Paulo – CETESB. Relatório de qualidade das águas subterrâneas do estado de São Paulo. 2010-2012. São Paulo, Secretaria do Meio Ambiente. 2013.

Dias, C.L;; Barbour, E.D.; Modesto, R.P.; Casarini, D.C. A importância do monitoramento das águas subterrâneas na gestão de recursos hídricos. XV Congresso Brasileiro de Águas Subterrâneas. 2002.Empresa de Pesquisa Energética – EPE (Dados coletados no próprio órgão através de mídia removível).

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, Downloads – Geociências; Disponível em http://downloads.ibge.gov.br/downloads_geociencias.htm; Acesso em 07 mar. 2013.

INSTITUTO ESTADUAL DO AMBIENTE DO RJ – INEA; Qualidade da Água; Disponível em http://www.inea.rj.gov.br/fma/qualidade-agua.asp.

Instituto Mineiro de Gestão das Águas – IGAM.

Mourão, M.A.; Peixinho, F.C. A rede de monitoramento de águas subterrâneas do Serviço geológico do Brasil: Desafios e estágio atual de implantação. XVII Congresso Brasileiro de Águas Subterrâneas. 2012.

Nascimento, F. Aquíferos do estado do Rio de Janeiro. XVII Congresso Brasileiro de Águas Subterrâneas. 2012.

Ramos, M.L.S.; Martins, J.C. Abordagem preliminar do uso de água subterrânea em Minas Gerais através do instrumento de outorga. XII Congresso Brasileiro de Águas Subterrâneas. 2008.

SISÁGUA – Sistema de Informação de Qualidade da Água dos Reservatórios da CEMIG, disponível em http://www2.cemig.com.br/SAG/Controles/ ColetasGrid.aspx).