PLANO MUNCIPAL DE ATENDIMENTO SOCIOEDUCATIVO … · por condução de veículos sem habilitação, 11 infrações por ameaça, dentre eles estupros, porte ilegal de armas e entorpecentes,

PREFEITURA MUNICIPAL DA ESTÂNCIA BALNEÁRIA DE CARAGUATATUBA Estado de São Paulo

SECRETARIA MUNICIPAL DESENVOLVIMENTO SOCIAL E CIDADANIA

CREAS- Centro de Referencia Especializado da Assistência Social

Avenida Vereador Aristides Anísio dos Santos, 344 – Indaiá Caraguatatuba/SP

PLANO MUNCIPAL DE ATENDIMENTO

SOCIOEDUCATIVO DO MUNICÍPIO DE

CARAGUATATUBA-SP

NOVEMBRO/2014





Lei 12594 de Janeiro de 2012; Institui o Sistema Nacional de Atendimento

Socioeducativo – SINASE

Data final para conclusão dia 18/11/14





ANTÔNIO CARLOS DA SILVA

PREFEITO MUNICIPAL DE CARAGUATATUBA

MARCELO PAIVA DE MEDEIROS

SECRETÁRIO MUNICIPAL DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL E CIDADANIA

CARMEM SILVIA LANDIM FERREIRA

SUPERVISORA DE PROTEÇÃO ESCPECIAL

EQUIPE DE ELABORAÇÃO

COORDENADORA DO CREAS:

RENY ALCANTARA DOS SANTOS DEMICHELLI

EQUIPE DE MEDIDAS SOCIOEDUCATIVO:

SELMA HECHER

ALESSANDRA DE CAMPOS

RENATA SHIRAISHI REGO

LUCIANA MIRANDA DOS SANTOS

ELISETE DIAS DA CONCEIÇÃO DOS SANTOS

RONALDO CHAVES DA SILVA

ANA CAROLINA MEDEIROS MOROTOMI





COMISSÃO GERAL DE ELABORAÇÃO DO PLANO MUNICIPAL

I- REPRESENTANTES DO PODER PÚBLICO MUNICIPAL

a) SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL E CIDADANIA

a.1- Marcelo Paiva de Medeiros

a.2- Carmem Silvia Landim Ferreira

a.3- Reny Alcantara dos Santos Demichelli

a.4- Selma Hecher

b) SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

b.1- Cecília C. Pinto Galvão de Jesus

b.2- Edna Dutra Rolim

c) SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE

c.1- Maria Cosma Rodrigues da Silva

c.2- Lílian Aparecida de Souza Malta

d) SECRETARIA MUNICIPAL DE ESPORTES

d.1- Luis Fernando do Espírito Santo

d.2- Camilo César Furlan de Melo

II- REPRESENTANTES DA SOCIEDADE CIVIL ORGANIZADA,

a) FUNDAÇÃO E CONSELHO TUTELAR

a.1) FUNDACC – Fundação Educacional e Cultural de Caraguatatuba

a.1.1- Eulália Xavier Machado

a.1.2-Thalles Felipe da Silva Santos





a.2) CONSELHO TUTELAR

b.1.1- Tatiane de Sousa Marcello

b.1.2- Rosane Paes Christão

b) CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADO-

LESCENTE;

b.1- Sidneia Maciel Matos Diogo

b.2- André Luiz Marcondes Junior

III- REPRESENTANTES DO PODER PÚBLICO ESTADUAL

a) DEFENSORIA PÚBLICA

a.1- Dr. João Paulo Bonatelli

a.2- Dr. Felipe de Castro Busnello

b) DIRETORIA DE ENSINO – REGIÃO DE CARAGUATATUBA

b.1- Bruna Dias Pires de Souza

b.2- Amador José Marcondes Garcia

c) PROMOTORIA DA INFÂNCIA E JUVENTUDE

c.1- Dr. Luiz Fernando Guedes Ambrogi

d) FÓRUM

Juiz da Infância e Juventude

d.1- Dr. Gilberto Alaby Soubihe Filho





SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO

2. DIAGNOSTICO

3. JUSTIFICATIVA

4. PÚBLICO ALVO

5. OBJETIVOS

6. EIXOS ESTRATÉGICOS





INTRODUÇÃO

A Prefeitura Municipal de Caraguatatuba, por meio da Secretaria Muni-

cipal de Desenvolvimento e Cidadania, apresentam o Plano Municipal de Aten-

dimento Socioeducativo em consonância com o Sistema Nacional de Atendi-

mento Socioeducativo – SINASE, que é fruto de uma construção coletiva que

enfrentou o desafio de envolver várias áreas de governo, Conselho Tutelar,

Conselho Municipal dos Direitos da Criança e Adolescente, Defensoria Pública,

Poder Judiciário, Ministério Público e Segurança Pública, além de uma série de

debates protagonizados por operadores do Sistema de Garantia de Direitos.

O processo democrático e estratégico de elaboração do Plano Munici-

pal de Atendimento Socioeducativo concentrou-se na intensa e desafiadora

construção de um pacto social em torno dos atores envolvidos, que em alguns

momentos transformou em árdua tarefa de mobilização.

Tendo como premissa a criação de fluxos e metas definindo o atendi-

mento integral em rede.

O desenvolvimento desse plano de atendimento Socioeducativo, con-

sidera-se a intersetorialidade e a co-responsabilidade da família, comunidade e

Estado. Esse mesmo sistema estabelece ainda competências e responsabili-

dades de todos os integrantes do sistema de garantia de direitos, tais como o

Poder Judiciário, Ministério Público, Defensoria Pública, Conselho Tutelar,

Conselho Municipal de Direito da Criança e Adolescente.

Com a formulação de tais diretrizes e com o compromisso partilhado

certamente poderá avançar na política pública voltada à criança e o adolescen-

te. Em especial, criam-se as condições possíveis para que o adolescente em

conflito com a lei deixe de ser considerado um problema para ser compreendi-

do como uma prioridade social.





DIAGNÓSTICO – ATENDIMENTO SOCIOEDUCATIVO DO MUNICÍPIO DE

CARAGUATATUBA

No primeiro semestre de 2014 o Centro de Referência Especializado

de Assistência Social – CREAS atendeu 166 jovens/adolescentes em cumpri-

mento de medidas socioeducativas, sendo 89% em Liberdade Assistida, 6%

em Prestação de Serviço a Comunidade e 5% cumprindo as duas medidas,

desse percentual apenas 37% são reincidentes de ato infracional e 63% não

reincidentes. Em comparação ao ano de 2011 observou-se um aumento signifi-

cativo no número de atendimento, já que de janeiro a novembro de 2011 foram

atendidos apenas 170 casos, esse aumento se dá devido ao fato de ter sido

implementado e efetivado o serviço no município, anteriormente terceirizado. O

público masculino ainda prevalece nos atendimentos sendo 91% dos adoles-

centes e apenas 9% do sexo feminino. No que refere a faixa etária, no ano de

2011, adolescentes de 13 a 16 anos cometeram atos infracionais tendo maior

incidência nos adolescentes de 16 anos. Em 2014 adolescentes 14 a 19 anos

estão em cumprimento de medidas socioeducativas, porém a maior incidência

ocorreu na faixa etária de 18 anos. O local com mais ocorrências de atos infra-

cionais se dá na região Central advinda da região Norte e Massaguaçu, porém

o local de residência dos infratores prevalece a região sul. A escolaridade dos

infratores corresponde a 45% cursando o ensino médio, seguido por ensino

fundamental com 32% e 27% não estão inseridos no sistema de educação.

71% das infrações correspondem a tráfico de Drogas, 16% roubo simples e

13% furto continuando a mesma situação se comparado a 2011. No que refere

a atividades laborativas, 64% do público mencionado não está exercendo ativi-

dades laborativas, já dos que estão trabalhando 30% não estão registrados e

apenas 6% estão com registro em carteira, sem alteração comparada aos da-

dos de 2011.

Considerando os dados apresentados pela Polícia Militar de Caragua-

tatuba, no ano de 2010, percebe-se que está em concordância com os dados

apresentados pelo CREAS, sendo relevante explanar que das 170 ocorrências





de ato infracional apresentadas, o tráfico de entorpecentes também prevaleceu,

correspondendo a 34%, seguido por infrações de demais naturezas como le-

sões corporais com 37 casos registrados, 20 ocorrências por furto, 11 infrações

por condução de veículos sem habilitação, 11 infrações por ameaça, dentre

eles estupros, porte ilegal de armas e entorpecentes, receptação, roubos, tota-

lizando 66%. A região central também é apontada como local de maior incidên-

cia, mais especificamente a Praça Diógenes Ribeiro e pista de Skate da Aveni-

da da Praia, como apresentado nos indicadores do CREAS, já os locais de re-

sidência dos infratores correspondem a região Sul como o Perequê Mirim e

Travessão. Já a faixa etária dos infratores é de 17 anos seguidos por 16 e 15

anos.

Considerando o diagnostico realizado pelo Conselho Municipal da Cri-

ança e do Adolescente no ano de 2012 de Caraguatatuba e segundo o mape-

amento das violações de direito, constatou-se que a maior violação correspon-

de ao direito a convivência familiar e comunitária com 61%, seguido da viola-

ção do direito a educação, cultura, esporte e lazer com 21%, do direito a liber-

dade ao respeito e a dignidade com 13%, do direito a vida e a saúde com 4%,

do direito a profissionalização e proteção no trabalho com 1%. No que refere as

diferenças e vulnerabilidades territoriais observa-se que a falta de estrutura

familiar, falta de vagas escolares principalmente em creches e a ociosidade no

contraturno escolar são fatores geradores de vulnerabilidades prevalecendo na

região central com o Tinga, Rio do Ouro, Gaivotas e Poiares, região sul com

Perequê Mirim, Travessão, Praia das Palmeiras e Morro do Algodão e na regi-

ão norte com Massaguaçu e Olaria.

Embora o índice de atores que estão em conflito com a lei e conse-

quentemente que se encontram em medidas socioeducativas, o município dis-

põe de aparatos para a prevenção como atividades esportivas territorialmente

divididas sendo que a região central dispõe de natação, ginástica rítmica, judô,

jiu-jítsu, hapkidô, karatê, boxe, voleibol, basquete, tênis, futebol/futsal, ciclismo

BMX, surf. Já a região sul oferta futebol de campo, futsal, karatê, ginástica rít-

mica, tênis, tênis de mesa e natação. E a região norte dispõe de futsal, judô,





natação, basquete, karatê. Quanto aos serviços de saúde o município dispõe

de vinte e duas equipes de saúde da família sendo 26.446 famílias cadastra-

das, um centro de especialidades médicas (CEM) comportando um Centro de

reabilitação e um centro de especialidades odontológicas no mesmo espaço.

Dispõe também de um Centro de Atenção Psicossocial II – CAPS II, um ambu-

latório de saúde mental, uma unidade de atendimento às moléstias infectocon-

tagiosas bem como uma rede de urgência e emergência estruturada com o

serviço de atendimento pré-hospitalar móvel de urgência (SAMU), sendo três

unidades de remoção básicas e uma unidade de suporte avançados, uma uni-

dade de pronto atendimento central tendo como retaguarda hospitalar a Casa

de Saúde Stella Maris. A região sul acompanha 7.432 famílias, sendo 2.371

jovens. A região central, 11.645 famílias e 3.238 jovens, já a região norte a-

companha 7.369 famílias e 1.935 jovens. No ambulatório de saúde mental 430

pessoas são assistidas na faixa etária de 12 a 18 anos com diagnósticos de

transtornos mentais e/ou abuso de drogas.

Quanto às atividades culturais contamos com a Fundação Educacional

e Cultura de Caraguatatuba – FUNDACC que disponibiliza atividades de cerâ-

mica, desenho, cartum, mangá, empapelamento, fibra de bananeira, balé, dan-

ça de rua, capoeira e danças folclóricas, teclado e violão, teatro, pintura em

tela, dança de salão, bateria, baixo, iniciação musical, violino, canto coral, vio-

loncelo, na região sul, central e norte, sendo a grande maioria distribuídas terri-

torialmente e apenas algumas ofertadas na região central.

Já a Secretaria de Desenvolvimento Social e Cidadania, através dos

Centros de Referências de Assistência Social – CRAS que são Unidades Pú-

blicas Estatais, que executam serviços de Proteção Social Básica através de

sua equipe de referência, e contam com a rede de serviços socioassistenciais e

intersetoriais para assegurar às famílias em vulnerabilidade social a oferta de

serviços de convivência e fortalecimento de vínculos, benefícios, programas e

projetos, oficinas, desenvolvimento de atividades socioeducativas, acolhida,

atendimento e acompanhamento grupal ou individual.





O principal serviço ofertado é o PAIF – Proteção e Atendimento Integral

à Família, cujo objetivo do trabalho é a prevenção das situações de riscos, e o

fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários, buscando o protagonis-

mo e a promoção da cidadania, através dos serviços de acolhida, acompanha-

mento familiar, grupal e individual, orientações, intervenções, e concessão de

benefícios. Os Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos acompa-

nha crianças e adolescentes em situação de risco e/ou vulnerabilidade social

através de atividades socioeducativas e oficinas de atividades esportivas, cultu-

rais, jogos recreativos e artes, atendendo a demanda de 5 a 17 anos e 11 me-

ses. Disponibilizam também programas sociais de transferência de renda como

Ação Jovem, a qual objetiva promover a inserção social de jovens mediante a

transferência de renda com apoio financeiro temporário para estimular a con-

clusão da escolaridade básica. O programa Renda Cidadã também é um bene-

fício social de concessão temporária a famílias em situação de pobreza identifi-

cadas pelo Índice Paulista de Vulnerabilidade Social através de recurso finan-

ceiro temporário visando a melhoria das condições de subsistência das famí-

lias, integradas com ações socioeducativas e de geração de renda. O Projeto

Arte e Renda Caiçara objetiva a geração de renda às famílias e fortalecer o

convívio familiar e comunitário, através de oficinas como manicure e pedicure,

depilação e designer de sobrancelhas, artesanato, artesanato sustentável, pa-

nificação, arte em tecido, pintura e corte e costura.

O CREAS – Centro de Referência Especializado de Assistência Social

é um serviço que oferta orientação e apoio especializados e continuados a in-

divíduos e famílias com seus direitos violados. Para isso, envolve um conjunto

de profissionais e processos de trabalho que devem ofertar apoio e acompa-

nhamento especializado.

O principal objetivo é o resgate da família, e dos direitos violados, po-

tencializando sua capacidade de proteção aos seus membros.

Dentro de sua atuação oferece: Serviço de Proteção e Atendimento

Especializado à Famílias e Indivíduos – PAEFI; Serviço Especializado de Abor-

dagem Social; Serviço de Proteção Social à Adolescentes em Cumprimento de





Medida Socioeducativa de Liberdade Assistida (LA) e de Prestação de Serviços

à Comunidade (PSC); Serviço de Proteção Social Especial para Pessoas com

Deficiência, Idosos e suas Famílias; Serviço Especializado para pessoas em

Situação de Rua.

O Serviço de Medida Sócioeducativa, que tem por finalidade prover a-

tenção socioassistencial e acompanhamento a adolescentes e jovens em cum-

primento de medidas socioeducativas em meio aberto, deve contribuir para o

acesso a direitos e para a resignificação de valores na vida pessoal e social

dos adolescentes e jovens.

O atendimento aos adolescentes em cumprimento de medida socioe-

ducativa de Liberdade Assistida no município de Caraguatatuba foi municipali-

zado em fevereiro de 2012, sendo realizado no Centro de Referência Especi-

alizado de Assistência Social (CREAS).

O atendimento fundamenta-se no respeito à heterogeneidade, potenci-

alidades, valores, crenças e identidades das famílias.

A Secretaria de Estado da Educação através da Resolução S.E. 19, de

12/02/2012 instituiu o Sistema de Proteção Escolar na rede de Ensino de São

Paulo representado pelo Professor Mediador nas Escolas, objetivo do Profes-

sor Mediador está pautado também na Resolução S.E. 07, de 19/1/2012, onde

é direcionado para resolução dos conflitos escolares, acolhimento e acompa-

nhamento dos alunos encaminhados pela Promotoria Pública, Fundação Casa

e medidas socioeducativas através da orientação familiar, no processo educati-

vo, realizar levantamento dos alunos faltosos e ações para que voltem a fre-

quentar as aulas, entre outras atribuições.

É oferecido para todos os alunos de 12 a 18 anos atividades desporti-

vas de várias modalidades conforme Resolução S.E. 02, de 14/1/2014. As au-

las de Atividades Curriculares Desportivas - ACDs, destinadas à prática das

diferentes modalidades esportivas, constituem parte integrante da proposta

pedagógica da escola, essas atividades são desenvolvidas no contraturno es-

colar duas ou três aulas semanais.





A Secretaria Municipal de Educação de Caraguatatuba conta com doze

unidades escolares que atende crianças e adolescente de 11 a 14 anos, do 6º

ao 9º ano. No ano de 2014 contas com três Escolas de Tempo Integral que

atende crianças e adolescente de zero a quatorze anos, situados nas regiões

Sul, Central e Norte.As Escolas de Tempo Integral oferece aos alunos no con-

tra turno atividades de Musicas, Flauta Doce, Taekwondo, Danças, Coral, Ban-

da, Literatura e Cinema e Esporte, Iniciação Musical, Leitura, Jogos Matemáti-

cos, Esporte e Recreação, Valores, Meio Ambiente, Linguagem e Comunicação

e Informática.

Conta com dois CIASE (Centro Integrado de Ações Sócioeducativas) na

região Sul e Central. Os Centros oferecem atendimento aos alunos e à comu-

nidade nos horários da manhã, tarde e noite com as seguintes atividades: Jiu

Jitsu, Karate, Tênis de Mesa, Ginástica Rítmica, Aeróbica, Violão, Fanfarra,

Futebol de Campo, Ginástica Funcional, Circo Escola, Tênis, Hidroginástica,

capoeira, Basquete (Projeto GIBI - Grupo de Iniciação ao Basquetebol Infantil),

Dança e Artes. As ações são realizadas em parceria com a Fundacc e a Secre-

taria de Esportes.

Três unidades escolares oferecem a Educação de Jovens e Adultos (E-

JA) para os alunos acima de quinze anos, no período noturno: EMEF Profª Ma-

ria Thereza de Souza Castro (Jetuba), que oferece no período da tarde as ati-

vidades de Vôlei, Judô, Atletismo, Recuperação e Projeto Meio Ambiente; E-

MEF Profº Antonio de Freitas Avelar (Estrela D`Alva), que oferece no período

da manhã e a tarde atividades de Basquete, Xadrez, Circo Escola, Dança, Con-

tação de História, Recuperação Paralela e Violão à noite e o CIDE Norte (Pe-

requê Mirim), que oferece as mesmas atividades já citadas.

Faz-se necessário elucidar que o Município, como pudemos observar,

dispõe de recursos necessários de prevenção tanto das crianças, adolescentes

e seus familiares, porém constatou-se que não há uma política articulada que

garanta e efetive a participação dos adolescentes em atividades.

.





LEVANTAMENTO ESTATÍSTICO

Medidas Socioeducativas LA/PSC- Janeiro a Junho/2014

TOTAL DE ADOLESCENTES INSERIDOS MSE

(Ativos e Aguardando Conclusão.) = 166





PERFIL DOS ADOLESCENTES INSERIDOS GÊNERO





FAIXA ETÁRIA

ATIVIDADE LABORATIVA





ESCOLARIDADE

BAIRROS COM MAIOR NÚMERO DE CASOS (POR REGIÃO)





REGIÃO

CARACTERIZAÇÕES DAS INFRAÇÕES





DEMONSTRATIVO DO CUMPRIMENTO DA MEDIDA





Pesquisa realizada, com intuito de garantir a participação cidadã dos adolescentes na

construção do Plano Municipal de Atendimento Socioeducativo - SINASE

CREAS- 21/08/14

Participantes:

Poder Judiciário

SESAU

Conselho Tutelar

Fundação Casa- 25/08/14

Participantes:

CMDCA

Conselho Tutelar

CREAS

Defensoria Pública





Meio aberto Meio fechado

COMO VOCÊ GOSTARIA QUE FOSSE?

Que tivesse mais professores na escola porque hoje eles colocam qualquer um para dar aula;

Gostaria que as pessoas tivessem mais interesse em ler e em estudar.

COMO VOCÊ GOSTARIA

QUE FOSSE?

Mais cursos

profissionalizantes;

Receptividade dentro da

escola por parte dos

diretores e professores.


COMO VOCÊ GOSTARIA

QUE FOSSE?

Que tivessem mais médicos;

Mais equipamentos;

Que o atendimento fosse

mais rápido;

Mais ambulâncias;

Que não faltasse remédios.


Mais médicos nas UBS;

Exames específicos gratuitos;

Mais psicólogos na rede de Saúde Mental;

Comunidade terapêutica para adolescentes na própria cidade;

Clínicas de Recuperação para adolescentes na própria cidade.







Gostaria que todos tivesses a oportunidade mas infelizmente nem todos tem condições de estar praticando esporte no bairro onde moro;

Gostaria que os campos e quadras fossem mais cuidados para uma melhor prática de esporte.


Mais escolinhas de surf para os

adolescentes;

Escolinha de futebol para adolescentes

regionalizado, nos moldes da Escola de

Futebol Cruzeiro.


COMO VOCÊ GOSTARIA

QUE FOSSE?

Que as praias fossem mais

preservadas.;

Instalação de Parque nos

bairros para o lazer da

comunidade;

Abordagem mais respeitosa.


Parque de diversão adequado;

Peças teatrais voltadas para os adolescentes (comédia);

Biblioteca com livros atualizados.







Que as abordagens fossem tranquilas, sem agressão só porque o adolescente tem passagem;

Que os policiais respeitassem os menores da mesma forma como são respeitados;

Exame de Corpo Delito antes de serem levados para Fundação Casa;

Exame de Corpo Delito antes de ir pra delegacia.

COMO VOCÊ

GOSTARIA QUE

FOSSE?

Respeito mútuo;

Delegacia especializada

na área da Infância e

Juventude.



Que ao menos dessem retorno sobre os currículos entregues pelos jovens;

Oportunidades na área de trabalho;

Mais respeito com os jovens que tem passagem por ato infracional;

Salário justo.


Trabalhos para adolescentes.







Mais faculdades em Caraguá, pois é difícil encontrar vagas e os custos são muito altos.


Mais oportunidades de empregos destinados aos adolescentes com faixa etária entre 16 a 18 anos;

Oportunidade de trabalho aos adolescentes com faixa etária entre 14 e 16 anos (menor aprendiz);

Mais cursos profissionalizantes gratuitos de acordo com a realidade de Caraguatatuba.

JUSTIFICATIVA

O Plano Municipal de Atendimento Socioeducativo de Caraguatatuba

dá cumprimento às indicações do Sistema Nacional de Atendimento Socioedu-

cativo – SINASE e do Plano Nacional de Atendimento Socioeducativo que re-

conhecem a necessidade de rever a estrutura e a funcionalidade dos serviços

de atendimento face à realidade de cada município. Responde ainda à deman-

da de discussão e debate público sobre a complexa questão da criminalidade

na juventude e sobre o que o CMDCA e as instituições locais já fazem e pode-

rão fazer pelo adolescente envolvido em delitos no município.

No que diz respeito ao adolescente autor de ato infracional, no que se

refere a este plano, a qualidade do atendimento socioeducativo está condicio-

nada a efetivação das políticas públicas para o atendimento socioeducativo.





Tendo como pressupostos os princípios da Convenção Internacional

sobre os Direitos da Criança, com as Regras Mínimas das Nações Unidas para

a Administração da Infância e da Juventude, com as Regras Mínimas das Na-

ções Unidas para a Proteção dos Jovens Privados de Liberdade, a Constituição

Federal de 1988, com o Estatuto da Criança e do Adolescente e o SINASE Lei

nº 12.594/12.

A Constituição Federal de 1988 enfatiza a seguridade social, colocando

a família como alvo de políticas públicas e afirmando direitos da população in-

fanto-juvenil, compreendendo-os como sujeitos de direitos e por isso, possuin-

do absoluta prioridade.

O Estatuto da Criança e do Adolescente prevê a garantia dos direitos

fundamentais da pessoa humana. Assegura-lhe a oportunidade, lhe faculta o

desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social. Responsabiliza a fa-

mília, a comunidade, a sociedade e o poder público pela garantia da efetivação

desses direitos, de acordo com o seu art. 4º, a saber:

“É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder

público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes

à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à

profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e a

convivência familiar e comunitária (BRASIL, 1990, art. 04)”.

Com relação à prática de ato infracional por adolescentes, o Estatuto

da Criança e do Adolescente, dispõe de medidas sócioeducativas considera a

capacidade de cumprimento do adolescente, a gravidade, as circunstâncias do

ato e a disponibilidade de programas e serviços.

A fundamentação para a implantação e implementação dessas

medidas está referendada na doutrina de proteção integral, que afirma o valor

intrínseco da criança e do adolescente como seres humanos, pessoas em

condição peculiar de desenvolvimento físico, psicológico, social e cultural,

devendo obrigatoriamente ser tratados com dignidade e respeito.





Essas medidas devem ser executadas no espaço geográfico mais

próximo do local de residência do adolescente, de modo a fortalecer o contato

e o protagonismo da comunidade e da família.

Como preconiza o ECA no seu artigo 86, a política de atendimento dos

direitos da criança e do adolescente far-se-á através de um conjunto articulado

de ações governamentais e não governamentais, da União, dos Estados, do

Distrito Federal e dos Municípios.

Para cada um desses atores sociais existem atribuições distintas, po-

rém o trabalho de conscientização e responsabilização deve ser contínuo e

recíproco, ou seja, família, comunidade, sociedade em geral e Estado não po-

dem abdicar de interagir com os outros e de responsabilizar-se.

Os papéis atribuídos a esses atores sociais conjugam-se e se entrela-

çam:

à sociedade e o poder público devem cuidar para que as famílias

possam se organizar e se responsabilizar pelo cuidado e acompanhamento de

seus adolescentes, evitando a negação de seus direitos, principalmente quan-

do se encontram em situação de cumprimento de medida socioeducativa;

à família, à comunidade e à sociedade em geral cabe zelar para

que o Estado cumpra com suas responsabilidades, fiscalizando e acompa-

nhando o atendimento socioeducativo, reivindicando a melhoria das condições

do tratamento e a prioridade para esse público específico (inclusive orçamentá-

ria).

A co-responsabilidade, ainda, implica em fortalecer as redes sociais de

apoio, especialmente para a promoção daqueles em vulnerabilidade social;

conjugar esforços para garantir o comprometimento da sociedade, sensibili-

zando, mobilizando e conscientizando a população em geral sobre as questões

que envolvem a atenção ao adolescente em conflito com a lei; e sobretudo,

superar práticas que se aproximem de uma cultura predominantemente assis-

tencialista e/ou coercitiva.

Desta forma, a devida operacionalização do Plano Decenal Municipal

de Atendimento Socioeducativo vem para reforçar as parcerias, intensificar as





ações, possibilitar aos adolescentes, a família e a comunidade, a participação

no processo socioeducativo, proporcionando uma socioeducação de qualidade,

rompendo com a visão punitiva, repressiva e proporcionando a transformação

da cultura com respeito aos direitos humanos, especialmente às crianças e

adolescentes.

PÚBLICO ALVO

Adolescente de 12 a 18 anos, excepcionalmente até aos 21 anos, auto-

res de ato infracional, residentes no município de Caraguatatuba e suas res-

pectivas famílias.

PRINCÍPIOS E DIRETRIZES

O Plano Nacional do SINASE é referenciado pelos princípios e diretri-

zes a seguir, previstos no Estatuto da Criança e Adolescente (lei Federal

8.069/90), na Resolução 119/2006 do Conanda e na Lei Federal 12.594/2012

(SINASE), e que nortearão as propostas de superação das dificuldades identifi-

cadas, na forma de objetivos, metas e períodos para a sua execução:

Princípios

1. Os adolescentes são sujeitos de direitos, entre os quais a presunção

da inocência.

2. Ao adolescente que cumpre medida socioeducativa deve ser dada

proteção integral de seus direitos.

3. Em consonância com os marcos legais para o setor, o atendimento

Socioeducativo deve ser territorializado, regionalizado, com participação social

e gestão democrática, intersetorialidade e responsabilização, por meio da inte-

gração operacional dos órgãos que compõem esse sistema.





Diretrizes

Garantia da qualidade do atendimento Socioeducativo - SINASE;

Planos Individuais de Atendimento. (execução);

Protagonismo, Participação - (Autonomia);

Primazia das medidas socioeducativas em meio aberto;

Humanização do atendimento fechado e aberto;

Direito a Sexualidade e respeito à orientação sexual;

Garantir a oferta e acesso à educação de qualidade, à profissionaliza-

ção, às atividades esportivas, de lazer e de cultura no centro de internação e

na articulação da rede, em meio aberto e semiliberdade;

Garantir 100% inclusão dos adolescentes em unidades escolares;

Garantir 100% dos adolescentes inseridos em atividades esportivas e

culturais;

Garantir Saúde integral ao adolescente;

Garantir reavaliação da medida socioeducativa;

Co-financiamento nas três esferas de governo;

Articulação com a rede;

Capacitação dos profissionais e garantia de técnicos para atendimento;

Garantir a autonomia dos Conselhos dos Direitos nas deliberações, con-

trole social e fiscalização do Plano e do SINASE.

Objetivo Geral

Sistematizar e aprimorar o atendimento socioeducativo no Município de

Caraguatatuba, postulando estratégias protetivas, em consonância com o ECA

– Estatuto da Criança e do Adolescente, e com o SINASE – Sistema Na-

cional de Atendimento Socioeducativo, no sentido de proporcionar um aten-

dimento socioeducativo de qualidade.

Objetivo Específico





Resignificar a trajetória de vida do adolescente e da família;

Possibilitar a reflexão e responsabilização face ao ato infracional prati-

cado;

Garantir o integral cumprimento da Medida Socioeducativa assegurando

a continuidade do atendimento ao adolescente com o posterior monitoramento

(CRAS) e acompanhamento da rede;

Conscientizar as famílias de sua importância na socialização do adoles-

cente;

Implementar o serviço de atendimento ao adolescente em conflito com a

lei, em meio aberto e fechado;

Aprimorar o atendimento socioeducativo em meio fechado, garantindo

ao adolescente o acesso ao trabalho e estudo;

Garantir a manutenção e a melhoria da qualidade dos serviços ofereci-

dos pela rede de atendimento socioeducativo;

Promover ações de prevenção da violência em suas diversas manifesta-

ções;

Manutenção e qualificação dos serviços de atendimento socioeducativo

aos adolescentes em cumprimento das medidas de prestação de serviços à

comunidade e liberdade assistida;

Sensibilizar a rede pública e entidades para acolhimento dos adolescen-

tes em conflito com a lei com Medida Socioeducativa – Prestação de Serviço a

Comunidade;

Proporcionar capacitação aos técnicos e orientadores, sobre execução

das medidas socioeducativas em meio aberto e fechado, conforme os parâme-

tros e diretrizes do SINASE – Sistema Nacional de Atendimento Socioedu-

cativo;

Fomentar ações, políticas e programas na área de adolescentes em con-

flito com a lei;

Garantir nas dotações orçamentárias recursos para a execução das a-

ções previstas no Plano;





Conscientizar os setores público e privado do município e região, do seu

papel no processo socioeducativo visando em especial a inserção no mercado

de trabalho dos adolescentes em conflito com a lei, com dedução nos Impostos

Municipais;

Conscientizar Executivo e Legislativo municipal da importância de criar

uma política de promoção de oportunidades aos jovens deste município, evi-

tando o ócio e o contato com drogas ilícitas, incentivando o trabalho e os estu-

dos (p.ex.: PEAD);

Fortalecer a rede de atendimento sócio-educativo do Município.





EIXO 01: GESTÃO

1º PERÍODO 2º PERÍODO 3º PERÍODO

Objetivo Metas 2014

2015

2016

2019

2020

2023

Responsável pela

execução

1. Instalar a

Coordenação Muni-

cipal

Incentivar a organização e o funcionamento da Coordenação Municipal

através de Decreto Municipal X

Executivo Municipal

Conselho Municipal

de Direito da Criança

e do Adolescente

2. Política de

Co-financiamento

Assegurar o repasse “Fundo a Fundo” dos recursos destinados à imple-

mentação das ações correspondentes ao SINASE no Município, sem

prejuízo da exigência de contrapartidas, da destinação de recursos no

orçamento dos órgãos públicos corresponsáveis pela sua execução (art.

8º, da Lei nº 12.594/2012) e do desenvolvimento mecanismos de contro-

le de sua adequada utilização.

X X X

Executivo Municipal

Conselho Municipal


e do Adolescente

3. Comitê Inter-

setorial Incentivar a organização e funcionamento da comissão Intersetorial X

Executivo Municipal

Conselho Municipal


e do Adolescente





4. Avaliação

Efetuar, periodicamente, o diagnóstico da qualidade e eficiência do tra-

balho desenvolvido pelos programas, serviços e técnicos que executam

as ações relativas ao SINASE, acompanhando, dentre outros, os índices

de reincidência e de sucesso à reintegração escolar e familiar, inserção

no mercado de trabalho e atendimento à saúde (incluindo de usuários de

substâncias psicoativas).

X X X

Conselho Municipal


e do Adolescente

Conselho Tutelar

Ministério Público

5. Política Seto-

rial do SINASE

Articular e estabelecer com as demais políticas setoriais planos de ação

para a socioeducação X X X Executivo Municipal

Elaborar protocolos e fluxos de atendimento para a socioeducação de

forma intersetorial X Executivo Municipal





Eixo 02 – QUALIFICAÇÃO DE ATENDIMENTO


Objetivo Metas 2014

2015

2016

2019

2020

2023 Responsável pela execução

1. Qualificação

do atendimento

Orientar e apoiar a adoção do PIA em todo

atendimento Socioeducativo X X X

Executivo Municipal

Conselho Municipal de Direito da Crian-

ça e do Adolescente

Assegurar o exercício da cidadania com a

expedição de documentos pessoais: Cartei-

ra de Identidade, CPF, Titulo de Eleitor,

Certificado de Reservista, Carteira de Tra-

balho e Previdência Social (CTPS) de acor-

do com a faixa etária de cada indivíduo.

X X X Responsáveis pela Medida Socioeduca-

tiva





Ampliar o número de servidores efetivos em

Programas de meio aberto com vistas à

continuidade das ações/atividades desen-

volvidas pelo município, mantendo a pro-

porção de orientador/atendido prevista pelo

SINASE.

X X X Executivo Municipal

Acompanhar o adolescente em seu contex-

to familiar e social durante todo o cumpri-

mento das medidas em meio aberto (aten-

dimento emergencial, encaminhamentos

aos programas sociais).

X X X Responsável das Medidas Socioeduca-

tivas e rede socioassistencial

Conscientizar e Sensibilizar as diversas

políticas públicas existentes no município, a

fim de firmar novas parcerias para amplia-

ção de vagas a Prestação de Serviço a

Comunidade/PSC.

X X X Responsáveis pela Medida Socioeduca-

tiva





2. Infraestrutura

Criar e estruturar a delegacia da infância e

juventude, com intuito da mesma ter

funcionamento 24h para atender

adequadamente os casos de violação de

direito praticados contra e por criança e

adolescente

X X

Executivo Municipal;

Sistema de Justiça (Vara da Infância e

Juventude, Ministério Público e Defen-

soria Pública);

Secretaria de Segurança Pública


ça e do Adolescente;

Secretaria de Desenvolvimento Social e

Cidadania.

1- Implantação de CAPS-ad/CAPS-i e X X X Secretaria de Saúde.

2- Implantação de Clíni-

cas/Comunidades Terapêuticas de Reabili-

tação para atuar na área da infância e ju-

ventude.

x x x

Secretaria de Saúde;



ça e do Adolescente.





3- Criação de setor de Vigilância SUAS

(para levantamento de dados das principais

causas da prática de atos infracionais entre

adolescentes (mesmo crianças), com a

subsequente implementação de mecanis-

mos de prevenção).

X Secretaria de Desenvolvimento Social e

Cidadania

3. Promover

ações de prevenção

da violência em suas

diversas manifesta-

ções

1. Promover palestras nas escolas

municipais e estaduais, tendo como públi-

cos alvos adolescentes, professores e co-

ordenadores.

X X X


Cidadania

Secretaria de Educação

Secretaria de Saúde


(PROERD) e rede socioassistencial.

2. Ampliar o número de vagas nos pro-

gramas e nas instituições de profissionali-

zação, diversificadas para o atendimento

de adolescentes não inseridos no mercado

de trabalho com apoio de bolsa comple-

mentar.

X X X


Legislativo Municipal;


Cidadania.





EIXO 03 – PARTICIPAÇÃO CIDADÃ DO ADOLESCENTE E AS FAMÍLIAS


OBJETIVOS METAS 2014

2015

2016

2019

2020

2023

Responsável pela exe-

cução

1. Participação

cidadã do adolescente

1. Criar, implementar e garantir espaços de partici-

pação dos adolescentes, fortalecendo as ações de pro-

moção, garantia e defesa de direitos e responsabilidades

cidadãs.

x Responsáveis pela Me-

dida Socioeducativa

2. Garantir a participação no processo das confe-

rências livres dos adolescentes e nas comissões organi-

zadoras das conferências

x x x Conselho de Direito da

Criança e Adolescente

3. Assegurar a participação do adolescente na

construção e execução do PIA em meio aberto e fecha-

do

x Responsáveis pela Me-

dida Socioeducativa

4. Assegurar a participação de adolescentes nas

comissões destinadas à elaboração e revisão dos Pla-

nos de Atendimento Socioeducativos, bem como de ava-

liação e acompanhamento da gestão do Sistema de A-

tendimento Socioeducativo Municipal.

x x x Responsáveis pela Me-

dida Socioeducativa





2. Participação

familiar

1. Conscientizar as famílias de sua importância na

socialização do adolescente. x x x

Responsáveis pela Me-

dida Socioeducativa

2. Promover encontros e reuniões com as famílias

dos adolescentes em cumprimento de medida socioedu-

cativa em meio aberto e fechado.

x x x Responsáveis pela Me-

dida Socioeducativa

3. Estimular a participação da família no acompa-

nhamento escolar do adolescente. x x x


dida Socioeducativa

Secretaria de Educação

4. Encaminhamentos da família a cursos profissio-

nalizantes e inserção em mercado de trabalho, dentre

outros.

x x x


dida Socioeducativa

Rede socioassistencial





EIXO 04 – SISTEMA DE JUSTIÇA E SEGURANÇA


OBJETIVOS METAS 2014

2015

2016

2019

2020

2023

RESPONSÁVEL PELA

EXECUÇÃO

1. Qualificar

Sistema de Justi-

ça e Segurança

1. Criação de Vara Especializada na Infancia e

Juventude x x x

Executivo Municipal

Sistema de Justiça (Vara da In-

fância e Juventude, Ministério Pú-

blico e Defensoria Pública)


Conselho Municipal de Direito da

Criança e do Adolescente

Secretaria de Desenvolvimento

Social e Cidadania





2. Garantir o ordenamento da Vara da Infância e

da Juventude, com:

a) separação das áreas de proteção e de apuração de

atos infracionais/execução de medidas socioeducati-

vas;

b) fixação do numero de feitos em tramitação para ga-

rantir a celeridade da prestação jurisdicional exigida;

c) disponibilização dos recursos materiais e humanos

compatíveis com as atribuições

x x x

Sistema de Justiça (Vara da In-

fância e Juventude, Ministério Pú-

blico e Defensoria Pública)




Secretaria de Desenvolvimento

Social e Cidadania

3. Seguir meta nacional de redução em 50% à

taxa de internação de adolescentes em conflito com a

lei. (Plano Nacional, Eixo 04 – Sistema de Justiça e

Segurança – Meta 04)

x x Poder Judiciário

4. Ampliação do número de Defensores e Juízes

para atuarem na área da Infância e Juventude x x x

Poder Judiciário




Executivo Municipal





INSTITUIÇÃO PARCEIRAS

BIBLIOGRAFIA

Documents

PLANO MUNCIPAL DE ATENDIMENTO SOCIOEDUCATIVO … · por condução de veículos sem habilitação, 11 infrações por ameaça, dentre eles estupros, porte ilegal de armas e entorpecentes,