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Plano Municipal da Assistência Social
Visconde do Rio Branco
Minas Gerais
Período 2018 a 2021
Visconde do Rio Branco/MG
2017
Identificação:
1.1 Identificação do Plano
Titulo: Plano Municipal de Assistência Social
Vigência: 2018 a 2021
Responsáveis pela elaboração:
Ana Carolina Ribeiro Figueiredo
Secretária Municipal de Desenvolvimento Social
Email: [email protected]
Jaqueline de Queiroz Caneschi
Gerente de Proteção Social
Email:[email protected]
Mariele Jessiane dos Santos
Gerente de Vigilância Socioassistencial
Email: [email protected]
1.2 Dados da Prefeitura Municipal:
Município: Visconde do Rio Branco – Minas Gerais
Prefeito: Iran Silva Couri
Nível de Gestão: Pequeno Porte II
Prefeitura: Praça 28 de Setembro s/n°, Centro, CEP: 36520-000 DDD: 032 Telefone:
3559-1900.
1.3 Dados do Órgão Gestor da Assistência Social:
Nome do Órgão Gestor: Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social
Nome do Gestor da Assistência Social: Ana Carolina Ribeiro Figueiredo
Endereço: Praça 28 de Setembro, Nº 281, Bairro: Centro, CEP: 36520000 DDD: 032
Telefone: 3559-1941
Email: [email protected]
1.4. Fundo Municipal de Assistência Social (FMAS)
Nome do Gestor do FMAS: Ana Carolina Ribeiro Figueiredo juntamente com o prefeito
Iran Silva Couri.
Lei de Criação do FMAS: N°1.133/2013
Decreto de Regulamentação do FMAS: N°046/2013
CNPJ: 17.859.867/0001-08 Fonte dos recursos: ( x) Federal (x) Estadual ( x) Municipal
SIGLAS
SMDS Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social
CMDCA Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente
CMAS Conselho Municipal de Assistência Social
SMAPG Secretaria Municipal de Administração, Planejamento e Gestão
SMS Secretaria Municipal de Saúde
SME Secretaria Municipal de Educação
SCFV Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos
PAIF Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família
PAEFI Serviço de Proteção e Atendimento Especiaizado à Família
PPA Plano Plurianual
PNAS Política Nacional de Assistência Social
NOB - SUAS Norma Operacioanal Básica do Sistema Único de Assistência Social
NOB - RH Norma Operacioanal Básica de Recursos Humanos
SUAS Sistema Único de Assistência Social
LOAS Lei Orgânica de Assistência Social
APAE Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais
CRAS Centro de Referência de Assistência Social
CREAS Centro de Referência Especializado de Assistência Social
Sumário
Introdução..................................................................................................................................05
Diagnóstico................................................................................................................................06
Cobertura da Rede Prestadora de Serviços Socioassistenciais..................................................31
Obejtivo Geral do Plano Municipal..........................................................................................33
Diretrizes e Prioridades.............................................................................................................33
Planejamento dos Serviços e Programas................................................................................ ...36
Plano Plurianual de Assistência Social.....................................................................................58
Considerações Finais............................................................................................................ .....60
Anexos.......................................................................................................................................61
Referências Bibliográficas................................................................................................... ......62
5
Introdução
No Município de Visconde do Rio Branco, em Minas Gerais, utilizou-se
o diagnóstico socioassistencial para a construção do Plano Municipal de Assistência
Social, uma vez que para o Serviço Social o diagnóstico é um importante instrumento
utilizado para compreender a realidade das vulnerabilidades sociais.
A Lei Orgânica de Assistência Social – LOAS estabelece no Art.30
inciso III, como uma das condições para repasses de recursos financeiros a elaboração
do Plano de Assistência Social, o que institui a cultura do planejamento com base no
conhecimento e estudo da realidade do município, permitindo o monitoramento e
avaliação das ações, a fim de garantir a manutenção da qualidade dos serviços ofertados
aos usuários da política de assistência.
A Política Nacional de Assistência Social – PNAS e a Norma
Operacional Básica do Sistema Único de Assistência Social – NOB/SUAS 2012,
consolidam a Política de Assistência Social em um sistema único, garantindo assim a
previsão e continuidade das ações. Logo, no âmbito do SUAS, o Plano de Assistência
Social se constitui num instrumento fundamental para construção de uma política
planejada e efetiva das situações de vulnerabilidades e/ou riscos sociais identificados
nos territórios. O Plano permite organizar, regular e nortear a execução da Política
Pública de Assistência Social, definindo suas prioridades de ações, tanto no nível da
Proteção Social Básica quanto da Proteção Social Especial de Média e Alta
Complexidades.
Para a elaboração desse trabalho, a Secretaria Municipal de
Desenvolvimento Social definiu uma comissão para estudo, análise e definição das
ações prioritárias, bem como as metas que constarão no Plano Municipal de Assistência
Social, referente ao quadriênio 2018-2021. A comissão foi composta por três
funcionárias: a Gerente de Vigilância Socioassistencial, a Gerente de Proteção Social e
a Gestora de Assistência Social, tendo como colaboradores os responsáveis pelos
equipamentos da rede socioassistencial e o Gerente Financeiro e Orçamentário da
Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social de Visconde do Rio Branco.
O Plano foi constituído pelas propostas contempladas na última
Conferência Municipal de Assistência Social, realizada em julho de 2017 e embasado
6
no Plano Plurianual – PPA do quadriênio 2018-2021 e no orçamento municipal, sendo
submetido à aprovação do Conselho Municipal de Assistência Social.
Diagnóstico Socioassistencial
Contexto Histórico de Visconde do Rio Branco
Os primeiros habitantes do território riobranquense foram os indígenas Croatos,
Cropós e Puris, nativos da região litoral fluminense, das baixadas dos Campos dos
Goitacases, onde chamavam-se Goitacás. Naquela época, os índios após a confederação
dos Tamoios, nos fins do século XVIII se viram intimidados por tribos inimigas e
coagidos a deixar suas aldeias primitivas e partirem em busca de novas terras, onde
poderiam sobreviver da caça, pesca e frutas, distante dos índios agressivos. A fuga se
deu por meio do Rio Paraíba do Sul e seus afluentes, os rios Pomba e Muriaé.
Posteriormente, migrações subiram pelos rios, chegando assim às margens dos rios
Xopotó e Bagres.
No século XVIII os Croatos receberam os cuidados do Missionário Padre
Francisco da Silva Campos e do civilizador Guido Thomaz Marliere.
No ano de 1730, as autoridades da Capitania planejaram ações no intuito de conquistar
esses indígenas. Ficou na responsabilidade do Padre Ângelo da Silva Pessanha a tarefa
de “civilizar” os Croatos, com a civilização reduziu a quantidade de lutas que eram
travadas contra os brancos que iniciaram o processo de devastação.
Na década de setenta do século XIX, os índios Croatos se extinguiram como
tribos e deixaram o processo civilizatório, passando assim a se chamar
o atual nome Visconde do Rio Branco, que foi dado ao município em homenagem ao
ilustre estadista José Maria da Silva Paranhos (o Visconde do Rio Branco). Após este
período, o nome foi substituído diversas vezes, o primeiro nome dado por ocasião do
desbravamento da região, no final do século XVIII, foi o de Zona do Rio Xopotó dos
Coroados, por ter sido habitada pelos índios Croatos ou Coroados. Logo após, teve o
nome de Aldeia do Xopotó e no início do século XIX foi denominado Presídio de São
João Batista ou São João Batista do Presídio, pela Capitania ter escolhido o território
para a localização de presos, políticos ou não; o presídio funcionava aberto, pois havia
7
grandes florestas que o cercavam. Depois de alguns anos o nome foi novamente
modificado, passando a se chamar Arraial do Presídio e depois simplesmente Presídio.
Em 1943, a Vila passou a receber foros e assim o nome passou a ser Visconde
do Rio Branco, depois recebeu o nome de Paranhos, tendo finalmente, em 1945
reestabelecido o nome de Visconde do Rio Branco.
Análise de dados do Município
Mapa de Visconde do Rio Branco
Caracterização do Território:
Área
242,14 km²
IDHM 2010
0,709
População (Censo 2010)
37.942 hab.
Densidade demográfica
156,74 hab/km²
Ano de instalação
1881
Microrregião
Ubá
Mesorregião
Zona da Mata
8
O Perímetro urbano da cidade conta com 90 bairros, 7 residenciais, 1 conjunto
habitacional. A área rural possui 45 localidades e 1 condomínio rural.
Visconde do Rio Branco faz parte da Zona da Mata Mineira e possui 243,4 Km²
de extensão, a população no último censo chegou a 37 952 habitantes, a estimativa para
o ano de 2017 é de 41 932. Em relação à densidade demográfica o número de habitantes
é 155,91. Visconde do Rio Branco tem as seguintes coordenadas geográficas: Latitude:
21° 1’ 2’’ sul, Longitude: 42° 50’ 16’’ oeste.
Componentes do IDHM
Visconde do Rio Branco possui o IDH 0,709 no ano de 2010, este valor
representa que o município está na faixa de Desenvolvimento Humano Alto (IDHM
entre 0,700 e 0,799). O que mais influencia no valor do IDHM do município é
Longevidade, com índice de 0,850, seguida de Renda, com índice de 0,709, e de
Educação, com índice de 0,591. NO ano 2000 o IDH era 0,5999 e 2010 como já foi
demonstrado era 0,709, o que representa um crescimento de 18,36%. Neste intervalo de
9
anos o índice que mais cresceu em termos absolutos foi a Educação (com crescimento
de 0,155), seguida por Longevidade e por Renda.
Índice de Desenvolvimento Humano Municipal e seus componentes -
Município - Visconde do Rio Branco - MG
IDHM e componentes 1991 2000 2010
IDHM Educação 0,214 0,436 0,591
% de 18 anos ou mais com fundamental completo 20,78 30,44 43,96
% de 5 a 6 anos na escola 35,33 79,37 95,08
% de 11 a 13 anos finais do fundamental
REGULAR SERIADO ou com fundamental completo 30,67 65,56 84,64
% de 15 a 17 anos com fundamental completo 12,38 45,86 55,20
% de 18 a 20 anos com médio completo 8,34 17,92 39,05
IDHM Longevidade 0,686 0,760 0,850
Esperança de vida ao nascer 66,13 70,62 75,97
IDHM Renda 0,570 0,647 0,709
Renda per capita 277,52 447,48 658,96
Fonte: PNUD, IPEA e FJP
10
Demografia
A população de Visconde do Rio Branco cresceu no período de 2000 a 2010 uma
taxa média anual de 1,53%, ao mesmo tempo em que no Brasil, o crescimento foi de 1,17%.
População Total, por Gênero, Rural/Urbana - Município - Visconde do Rio
Branco - MG
População População
(1991)
% do
Total
(1991)
População
(2000)
% do
Total
(2000)
População
(2010)
% do
Total
(2010)
População
total 28.521 100,00 32.598 100,00 37.942 100,00
População
residente
masculina
13.972 48,99 15.985 49,04 18.701 49,29
População
residente
feminina
14.550 51,02 16.613 50,96 19.241 50,71
População
urbana 21.040 73,77 25.889 79,42 31.380 82,71
População
rural 7.481 26,23 6.709 20,58 6.562 17,29
Fonte: PNUD, IPEA e FJP
11
Razão de dependência e Taxa de envelhecimento
A Razão de dependência significa o percentual da população com idade
menor de 15 anos e maior de 65 anos, em relação à população potencialmente
ativa. É considerado o intervalo de idade entre 15 a 64 anos. A partir desta
definição, no ano de 2000, o município de Visconde do Rio Branco apresentou a
razão de dependência de 52,32%. Já no ano de 2010, o percentual foi de 43,68%
o que representou uma queda neste período.
A taxa de envelhecimento representa a razão entre a população de 65 anos
ou mais em relação à população total. Considerando o exposto, no ano de 2000, o
município possuía uma taxa de 7,65% e em 2010 foi de 8,85% representando um
aumento da população idosa.
Saúde
Longevidade, Mortalidade e Fecundidade
A definição de longevidade do IDHM significa o indicador de esperança de vida
ao nascer. Em Visconde do Rio Branco no ano de 2000 a idade estimada era de 70,6
anos, já no ano de 2010 foi de 76 anos. No Brasil a esperança de vida ao nascer no ano
de 2000 era de 64,7 anos, em 2010 foi de 73,9 anos.
A mortalidade infantil representa um indicador que considera o número de
óbitos de crianças com idade menor que 1 ano. No período de 2000 a 2010 o número no
município passou de 26,8 óbitos por mil nascidos vivos para 13,9 óbitos e no ano de
2014 passou a 8,11. No Brasil neste, mesmo período, o número de óbitos era 30,6 óbitos
e passou para 16,7, o que é um número dentro das metas dos objetivos de
Desenvolvimento do Milênio das Nações Unidas, segundo as metas o país deve estar
abaixo de 17,9 óbitos por mil nascidos vivos.
A taxa de fecundidade representa quantos filhos em média uma mulher pode ter
ao longo da vida, esta taxa também analisa a condição reprodutiva média de mulheres
de uma determinada região. Para conseguir calcular a taxa de fecundidade, é necessário
somar as taxas específicas de fecundidade considerando a idade das mulheres de 15 a 49
anos. Estes dados são coletados e analisados de forma sistemática através de pesquisa
censitária.
12
Longevidade, Mortalidade e Fecundidade - Município - Visconde do
Rio Branco – Minas Gerais
1991 2000 2010
Esperança
de vida ao
nascer
66,1 70,6 76,0
Mortalidade
infantil 34,9 26,8 13,9
Mortalidade
até 5 anos
de idade
45,8 29,4 16,1
Taxa de
fecundidade
total
2,8 2,2 2,0
Fonte: PNUD, IPEA e FJP
Educação
O indicador de escolaridade da população adulta analisa o percentual de pessoas
acima de 18 anos que possui o ensino fundamental completo. Deve-se considerar a
influência cultural das gerações mais antigas que possuíam baixa escolaridade. No
município de Visconde do Rio Branco, no ano de 2000, o percentual era de 30,44%, já
no ano de 2010, este percentual subiu para 43,96%.
Para se calcular o IDEB de um município analisam-se as notas obtidas das
avaliações do INEP conhecida como prova Brasil, aplicada em todas as escolas do país.
O cálculo do IDEB é realizado separando os anos iniciais do ensino fundamental, os
anos finais e o ensino médio. A meta IDEB Brasil para escolas públicas e privadas é
atingir nota 6,0 até o ano 2021.
Na cidade de Visconde do Rio Branco, no ano de 2015, os alunos dos anos
inicias da rede pública obtiveram nota média de 6.4 no IDEB, já os alunos dos anos
finais, obtiveram nota 4.5. Fazendo uma comparação entre as cidades do Estado de
Minas Gerais, a nota dos alunos dos anos iniciais, a cidade conseguiu colocação 228 dos
853 municípios. Em relação as notas dos alunos dos anos finais, a colocação passava a
460, de 853.
13
Em relação à taxa de escolarização (para pessoas de 6 a 14 anos) o percentual
atingido foi de 97.5% no ano de 2010, o que posicionou o município no número 475 de
853 cidades do estado.
Trabalho
A taxa da população com idade economicamente ativa no ano de 2000 era de
62,92% em 2010 este percentual aumentou passando a ter 65,92%. Em relação a
população desocupada com idade ativa, o percentual variou entre 2000 a 2010 de 9,19%
para 5,04%.
No ano de 2015, a proporção de pessoas empregadas em relação à população
total era de 29,6% representando 12.183 pessoas.
Economia
No ano de 2014 o município possuía um PIB per capita de 22.862.70,
relacionando-o com outros municípios do estado, ele possui colocação 130 de 853.
Considerando o orçamento de 2015, 77.6% são resultantes de fontes externas. Em 2016
o PIB do país teve uma queda de 2,5% comparando ao 4º trimestre de 2015. Em 2017 a
economia do país voltou a crescer segundo a análise do Fundo Monetário Internacional
(FMI) o percentual cresceu de 0,3 para 0,7 no ano e a previsão para o ano de 2018 é um
crescimento de 1,3% a 1,5%.
Habitação
Indicadores de Habitação - Município - Visconde do Rio Branco - MG
1991 2000 2010
% da população em domicílios com água encanada 73,88 93,75 97,02
% da população em domicílios com energia elétrica 88,43 98,98 99,90
% da população em domicílios com coleta de lixo 77,09 95,24 99,44
Fonte: PNUD, IPEA e FJP
14
Vulnerabilidade
Classificação de famílias cadastradas no CadÚnico
Vulnerabilidade Social - Município - Visconde do Rio Branco - MG
Crianças e Jovens 1991 2000 2010
Mortalidade infantil 34,87 26,84 13,90
% de crianças de 0 a 5 anos fora da escola - 71,76 49,00
% de crianças de 6 a 14 fora da escola 21,24 5,78 2,45
% de pessoas de 15 a 24 anos que não estudam, não
trabalham e são vulneráveis, na população dessa faixa - 17,19 7,68
% de mulheres de 10 a 17 anos que tiveram filhos 2,29 2,33 4,60
Taxa de atividade - 10 a 14 anos - 8,33 6,10
Família
% de mães chefes de família sem fundamental e com
filho menor, no total de mães chefes de família 13,56 14,93 18,01
% de vulneráveis e dependentes de idosos 3,41 3,21 1,96
% de crianças extremamente pobres 37,51 10,08 1,93
Trabalho e Renda
% de vulneráveis à pobreza 76,67 51,99 24,25
% de pessoas de 18 anos ou mais sem fundamental
completo e em ocupação informal - 49,98 37,51
Condição de Moradia
% da população em domicílios com banheiro e água
encanada
Fonte: PNUD, IPEA e FJP
72,98 92,89 98,08
15
Classificação de Famílias Cadastradas no CadÚnico
Informações extraídas do CECAD Mês de referência: Outubro de 2017
Até 85,00: 872 famílias (Situação de Extrema Pobreza)
Entre 85,01 até 170,00: 833 famílias (Situação de Pobreza)
Entre 170 até ½ salário mínimo: 1.658 famílias (Situação de Baixa Renda)
Acima de ½ salário mínimo: 866 famílias
Total: 4.249 famílias
Pesquisa realizada com os usuários do SUAS
Foi realizada uma pesquisa quantitativa, onde foram entrevistadas 426 pessoas
de Visconde do Rio Branco – Minas Gerais que frequentam os serviços ofertados pela
Política de Assistência no Município. Os pontos de entrevistas foram a Secretaria
Municipal de Desenvolvimento Social e o CRAS (Centro de Referência da Assistência
Social).
Os serviços e programas localizados no centro da cidade que foram
responsáveis pela aplicação do questionário foram: Programa Bolsa Família, Programa
Acessuas Trabalho, Assistente Social (SMAS) e equipe do Programa Habitacional
Minha Casa Minha Vida.
872 famílias 833 famílias
1.658 famílias
886 famílias
Até 85,00 85,01 até 170,00 170,01 até 1/2salário
Acima de 1/2 salário
16
Dados e Perguntas realizadas ao público entrevistado:
Mulheres, sem companheiro, responsáveis pelo domicílio com filhos menores de 18
anos.
250 pessoas entrevistadas declararam serem mães responsáveis pelo domicílio,
o que representa 59% do total das entrevistas realizadas.
Pessoas Idosas responsáveis pelo domicílio.
22% dos entrevistados possuem idade acima de 60 anos e declararam serem
responsáveis familiares.
59%41%
22%
78%
17
Pessoas com deficiência responsáveis pelo domícilio
2% dos entrevistados são portadores de deficiência e declararam que a sua renda
é a única da casa, considerando-se responsáveis pelo domicílio.
Declaração de cor/raça:
58% dos entrevistados declararam-se de cor Parda, 22% declararam-se de cor
Negra, 19% decararam-se de cor Branca, 1% declararam-se de cor Amarelo e 0,46%
declararam-se ser indígenas.
2%
98%
Branco19%
Negro22%
Pardo58%
Amarelo1%
Indígena0,46%
18
Escolaridade do responsável familiar
9,38% dos entrevistados declararam-se analfabetos; 52,81% ensino fundamental
incompleto; 11,26% ensino fundamental completo; 7,98% ensino médio completo,
16,43% possuem ensino médio completo; e 2,11% possuem ensino superior completo.
Trabalho
6,57% das pessoas entrevistadas declaram-se do lar e não estão procurando
emprego; 2,11% consideram-se autônomos; 30,51% estão empregados; 29,10%
estão desempregados; 0,93% estão afastados do serviço por motivo de doença;
23,70% são aposentados.
0
50
100
150
200
250
Analfabeto E. F. Incom E. F. Compl E. M. Inco E. M. Comp E. S. Compl
9,38%
52,81%
11,26% 7,98%
16,43%
2,11%
0 20 40 60 80 100 120 140
Empregado
Desempregado
Aposentado
Pensionista
Auxílio doença
Autônomo
Do lar6,57%
2,11%
0,93%
7,04%
23,70%
29,10%
30,51%
19
Das 30,51% de pessoas entrevistadas que afirmaram estar empregadas 82%
relataram trabalhar de carteira assinada, e 18% não.
Renda familiar
18,30% dos entrevistados afirmaram que a renda familiar é menor que 1 salário
mínimo; 48,82% declarou que a renda é 1 salário mínimo; 29,34% declarou a renda até
2 salários mínimos; 3,05% declarou a renda até 3 salários mínimos e 0,46% declarou a
renda acima de 3 salários.
82%
18%
O Trabalho é formal?
Sim Não
0
50
100
150
200
250
< 1 sal 1 sal Até 2 sal Até 3 sal > 3 sal
18,30%
48,82%
29,34%
3,05%0,46%
20
Tipo de Moradia
Em relação ao tipo de moradia 57% dos entrevistados afirmaram morar de aluguel,
31% disseram que moram em uma casa cedida, 11% moram em casa própria, 1% mora
em área de risco.
Estado civil do responsável familiar
35,21% do público entrevistado é solteiro, 17,84% é casado, 6,33% é separado,
14,78% é divorciado, 8,21% é viúvo e 17,60% declararam outros tipos de estado civil,
como por exemplo moram junto com o companheiro, mas não há nenhum comprovante
de cartório sobre a união.
11%
57%
31%
0% 1%
Própria Alugada Cedida Irregular Área de risco
0
20
40
60
80
100
120
140
160
Solteiro Casado Separado Divorciado Viúvo Outro
35,21%
17,84%
6,33%
14,78%
8,21%
17,60%
21
Evasão Escolar:
Das 250 mulheres, mães e responsáveis pelo domicílio entrevistadas, 8 pessoas
disseram que seus filhos menores de 18 anos não estão frequentando regularmente a
escola. O que representa 3% do total de famílias com situação de evasão escolar.
Idosos e/ou pessoas com deficiência dependentes morando na mesma residência
9% de pessoas entrevistadas declararam que há idosos ou pessoa com deficiência
residindo na mesma casa.
Sim97%
Não3%
O filho está frequentando regularmente a escola?
9%
91%
22
Benefícios vinculados à Assistência Social rcebidos pelo responsável familiar
14,78% do total de entrevistados declararam ser beneficiários do Programa Bolsa
Família; 0,70% declararam receber o BPC Idoso; 2,58% declararam receber BPC
deficiência com idade maior de 18 anos; 4,87% declararam receber BPC deficiência
com idade menor de 18 anos.
Trabalho Infantil
Foram utilizados para a contagem, os formulários que continuam as informações
filhos menores de 18 anos residindo na mesma. A pergunta relacionada na entrevista era
se possuia alguma criança ou adolescente com idade entre 8 a 17 anos trabalhando, a
pesquisa apontou 3% de trabalho infantil. As áreas de trabalho que surgiram na
pesquisa foram: Vendedor ambulante, jardineiro, ajudante de açougue, padaria e
servente.
0
10
20
30
40
50
60
70
Bolsa familia BPC Idoso BPC deficiência > 18anos
BPC deficiência < 18anos
14,78%
0,70%
2,58% 4,87
Sim
3%
não97%
23
O responsável familiar conhece os serviços ofertados pelo CRAS?
O responsável já participou de algum serviço ofertados pelo CRAS?
30%
70%
Sim Não
30%
70%
Sim Não
24
O responsável familiar possui dificuldade de frequentar o CRAS devido ele
estar localizado no bairro Barreiro?
O responsável familiar conhece o Programa Acessuas Trabalho?
50%50%
Sim Não
25%
75%
Sim Não
25
O responsável familiar possui interesse em cursos?
52% dos entrevistados responderam ter interesse em cursos profissionalizantes e
de capacitação. O maior interesse em cursos foi na área de costura, informática,
artesanato e culinária.
O responsável familiar conhece os serviços ofertados pelo CREAS?
Sim 52%
Não48%
27%
73%
Sim Não
26
O responsável familiar conhece os serviços ofertados pelo Serviço de
Acolhimento em Família Acolhedora?
O responsável familiar possui necessidade de vaga na creche/escola para seus
filhos?
Do total das 250 mulheres responsáveis pelo domicíio e que possuem filhos
menores de 18 anos, 4% do total dos entrevistados afirmaram ter necessidade de vaga
na creche para seus filhos até 3 anos de idade. Deste mesmo total de mulheres, 8%
afirmaram ter tido dificuldade para vaga em escola para seus filhos, o que não significa
que estas crianças estejam sem estudar, apenas aponta uma dificuldade em conseguir
vaga na escola pretendida.
34%
66%
Sim Não
4%
96%
CRECHE
Sim Não
8%
92%
Escola
Sim Não
27
O responsável familiar possui necessidade do filho estudar em período integral
para poder trabalhar?
Do total das 250 mulheres responsáveis pelo domicílio e que possuem filhos
menores de 18 anos, 31% afirmaram ter necessidade que o filho estudasse em período
integral para que pudessem trabalhar, muitas destas pessoas não tem nenhum familiar
ou pessoas de confiança para deixar seus filhos.
Na rua ou bairro há presença de pessoas em situação de rua? Especifique se
Adulto, Criança e Adolescente ou Usuários de Álcool ou drogas.
25% do total dos entrevistados afirmaram ver pessoas em situção de rua no bairro
onde moram, deste total que afirmaram 41% disseram que viam adultos, outros 41%
disseram ver usuários de álcool ou drogas e 18% crianças e adolescentes. Foram
levantados os bairros dos entrevistados e o número total foi 31 bairros e 4 zonas rurais.
Os bairros que mais apareceram no levantamento desta pesquisa foram Barreiro em
primeiro lugar, Centro em segundo lugar e Alto da Boa Vista, em terceiro lugar.
31%
69%
Sim Não
25%
75%
Sim Não
41%
18%
41%
Adulto
Cria e Adoles
Us. Alc ou Drog.
28
Alguém que reside na mesma casa que seja usuário de ácool ou drogas?
Especifique se está fazendo tratamento e o tipo de droga.
Do total das pessoas entrevistadas, 10% afirmaram que há pessoas na casa usuárias
de álcool ou drogas, deste total de pessoas usuárias 95% não faz tratamento ao uso
abusivo de substâncias.
10%
90%
Na casa há alguém usuário de álcool ou drogas?
Sim Não
0
5
10
15
20
25
Álcool Maconha Crack Ilícita (não soubedizer qual)
Tipo de Droga
29
Territorialização de Violências
Notificações emitidas pelo Conselho Tutelar no período de Janeiro a
Setembro de 2017
O registro de notificação de violências é um instrumento extremamente
importante, pois a partir dele, consegue-se mensurar em que bairro há um número
maior de violências. A partir destes dados, as equipes técnicas da rede socioassistencial
conseguem planejar ações de mobilização e combate às violências vividas pelas
crianças e adolescentes.
5%
95%
Faz Tratamento?
Sim Não
76%
16%
3% 5%
NegligênciaV. PsicológicaV. sexualV. Física
30
Ranking dos bairros com maior número de casos notificados
Nº Bairro Nº de Casos
1º Capitão Gonçalo 23
2º Barreiro 20
3º Colonia 12
4º Filipinho 10
5º Chácara 7
6º Capitão Machado (Zona Rural) 6
Felipe Rachid 6
Alto da Boa Vista 6
7º Piedade 5
Novo Horizonte 5
8º Coronel Joaquim Lopes 3
Jardim da Barra 3
Centro 3
Alexandre Ferraz 3
9º Santo Antonio 2
Caiçaras 2
Nova Rio Branco 2
Caiçaras 2
10º Primavera 1
Rancho Verde I 1
Jardim Alice 1
Santa Maria 1
Cohab III 1
Santa Clara 1
Santa Rita 1
Campo Belo 1
Bairro de Lourdes 1
Aterrado 1
Antonio Soares 1
Ruado das Pedras 1
Pito Aceso 1
Beira Rio 1
Fazendinha (Zona Rural) 1
Clemente (Zona Rural) 1
Planalto 1
Total 137
31
COBERTURA DA REDE PRESTADORA DE SERVIÇOS
SOCIOASSISTENCIAIS
A Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS) e a Tipificação Nacional dos
Serviços Socioassistenciais de 2009 definem os Serviços, Programas e Projetos da
Política Nacional de Assistência Social. O Município de Visconde do Rio Branco oferta
vários serviços, dentre eles, estão especificados no quadro abaixo o tipo e o total dos
atendimentos realizados no ano 2017.
Proteção Social Básica
Tipo de Serviço Período Total
Serviço de Proteção e atendimento integral à
família (PAIF)
JAN a NOV
2017
36 famílias
acompanhadas
Serviço de Convivência e Forlalecimento de
Vínculos (SCFV)
JAN a NOV
2017
118 pessoas
em média
Tipo do Programa Período Total
Bolsa Família JAN a NOV
2017
3.079 inclusões
e atualizações
cadastrais
Acessuas Trabalho JAN a NOV
2017
63 cursos
mobilizados Dados informados pelo setor de Vigilância Socioassistencial através do Registro Mensal de Atendimentos.
Proteção Social Especial – Média Complexidade
Tipo de Serviço Período Total
Serviço de Proteção e Atendimento
Especializado à Família e Indivíduos (PAEFI)
JAN a NOV
2017
74 famílias
acompanhadas
Seviço de Proteção Social a adolescentes em
cumprimento de Medida Socioeducativa de
Liberdade Assistida (LA) e de Prestação de
Serviços à Comunidade (PSC)
JAN a NOV
2017
43
adolescentes
acompanhados
Serviço Especializado em Abordagem Social
(serviço ofertado indiretamente)
JAN a NOV 10 pessoas em
situação de
rua Dados informados pelo setor de Vigilância Socioassistencial através do Registro Mensal de Atendimentos.
32
Proteção Social Especial – Alta Complexidade
Tipo de Serviço Período Total
Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora JAN a NOV
2017
16 crianças
Dados informados pelo setor de Vigilância Socioassistencial através do Registro Mensal de Atendimentos.
Assistente Social da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social
Total de Atendimentos 492 atendimentos Dados informados pelo setor de Vigilância Socioassistencial através do Registro Mensal de Atendimentos.
Entidade Privadas prestadoras de Serviços Socioassistenciais Inscritas no
Conselho de Assistencia Social (CMAS) e CNEAS
Tipo de Serviço Período Total
Serviço de Acolhimento Institucional para
Idosos (Lar São João Batista)
JAN a NOV
2017
17 idosos
Serviço de Proteção Social Especial para
Pessoas com Deficiência, Idosas e suas Famílias
(CENTRO DIA – APAE)
JAN a NOV
2017
193
atendimentos
Dados informados pelo setor de Vigilância Socioassistencial através do Registro de Atendimentos.
Composição da Equipe da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social
Tipo de Setor
Financeiro e Orçamentário
Vigilância Socioassistencial
Proteção Social
Assistente Social
Secretária M. De Desenvolvimento Social
33
Objetivo Geral do Plano Municipal
Aprimorar a política municipal de Assistência Social no âmbito do SUAS, no
quadriênio de 2018 a 2021, de acordo com as diretrizes legais da Política de Assistência
Social.
Objetivos Específicos
Ofertar os serviços de Proteção Social Básica e Proteção Especial de Média e
Alta Complexidade, bem como programas e benefícios para as famílias em
situação de vulnerabilidade e/ou risco social.
Identificar, definir e executar medidas de prevenção quanto à presença ou ao
agravamento e superação de vitimização, riscos e vulnerabilidades sociais
através de campanhas, mobilizações entre outros.
Promover a capacitação continuada dos profissionais do SUAS, a fim de
ofertar maior qualidade no atendimento aos usuários além de implementar
serviços, viabilizando estrutura necessária e adequada ao funcionamento,
qualificação, modernização e ampliação da cobertura das unidades de
atendimento.
Fortalecer e dar continuidade à comunicação com a rede intersetorial, afim
de caminhar em consonância com a saúde, a educação, a cultura, esporte e
lazer, à Administração e Imprensa, e as demais políticas públicas.
Diretrizes e Prioridades
PACTO DE APRIMORAMENTO DA GESTÃO
Conforme estabelece o artigo 23 da NOB-SUAS/2012, o Pacto de
Aprimoramento do SUAS é o instrumento pelo qual se materializam as metas e
prioridades nacionais no âmbito do SUAS, e se constitui em mecanismo de indução de
aprimoramento da gestão, dos serviços, programas, projetos e benefícios
socioassistenciais.
Apresentadas e pactuadas na 124ª reunião da CIT, as prioridades e metas para a
gestão municipal do Sistema Único de Assistência Social – SUAS, para o quadriênio
2014-2017 são as seguintes:
PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA
PRIORIDADE META
a) Acompanhamento familiar pelo PAIF
Atingir taxa de acompanhamento do PAIF das
famílias cadastradas no CadÚnico de 15 % para
municípios de Peq. I e 10% para os demais
portes.
34
b) Acompanhamento pelo PAIF das famílias
com membros beneficiários do BPC
Atingir taxa de acompanhamento do PAIF das
famílias com membros beneficiários do BPC:
25 % para municípios de Peq. Porte I e 10%
para os demais portes.
c) Cadastramento das famílias com
beneficiários do BPC no CadÚnico
Atingir os seguintes percentuais de
Cadastramento no CadÚnico das famílias com
presença de beneficiários do BPC: Munic. Peq I
– 70%; Munic. Peq II – 70%; Médio Porte – 60
%; Grande Porte – 60%; Metrópole – 50%.
d) Acompanhamento pelo PAIF das famílias
beneficiárias do Programa Bolsa Família que
apresentem outras vulnerabilidades sociais,
para além da insuficiência de renda
Atingir taxa de acompanhamento pelo PAIF das
famílias beneficiárias do Programa Bolsa
Família de 15% para os municípios de Peq.
Porte I e 10% para os demais portes.
e) Acompanhamento pelo PAIF das famílias
beneficiárias do Programa Bolsa Família em
fase de suspensão por descumprimento de
condicionalidades, cujos motivos sejam da
assistência social
Atingir 50% de taxa de acompanhamento das
famílias em fase de suspensão do Programa
Bolsa Família em decorrência do
descumprimento de condicionalidades, cujos
motivos sejam da assistência social com
respectivo sistema de informação.
f) Reordenamento dos Serviços de
Convivência e Fortalecimento de Vínculos
Atingir o percentual de 50% de inclusão do
público prioritário no Serviço de Convivência e
Fortalecimento de Vínculos.
g) Ampliação da cobertura da Proteção Social
Básica nos municípios de grande porte e
metrópoles
Referenciar 100% da população constante no
CadÚnico com ½ SM ou 20% dos domicílios do
município aos CRAS.
h) Adesão ao Programa BPC na Escola Alcançar 100% de adesão dos municípios ao
Programa BPC na Escola.
PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL
PRIORIDADE META
a) Ampliação da cobertura do PAEFI nos
municípios com mais de 20 mil habitantes
Implantar 1 CREAS em todos os municípios
entre 20 e 200 mil habitantes e no mínimo de 1
CREAS para cada 200 mil habilitantes.
b) Identificação e cadastramento de crianças e
adolescentes em situação de Trabalho Infantil
Atingir no mínimo 70% de cadastro até fim de
2016 nos Municípios com alta incidência que
aderiram ao cofinancimento das ações
estratégicas do PETI em 2013.
Atingir no mínimo 70% de cadastro até fim de
2017 nos Municípios com alta incidência que
aderiram ao cofinancimento das ações
estratégicas do PETI em 2014.
Atingir 50% de identificação e o cadastro do
trabalho infantil para os demais municípios.
c) Cadastramento e atendimento da População
em Situação de Rua
Identificar e cadastrar no CadÚnico 70% das
pessoas em situação de rua em
acompanhamento pelo Serviço Especializado
ofertado no Centro Pop.
Implantar 100% dos Serviços para população de
35
rua (Serviço Especializado para Pop Rua,
Serviço de Abordagem Social e Serviço de
Acolhimento para pessoa em situação de rua)
nos municípios com mais de 100 mil habitantes
e municípios de regiões metropolitanas com 50
mil ou mais, conforme pactuação na CIT e
deliberação do CNAS.
d) Acompanhamento pelo PAEFI de famílias
com crianças e adolescentes em serviço de
acolhimento
Acompanhar 60% das famílias com criança ou
adolescente nos serviços de acolhimento.
e) Reordenamento dos Serviços de
Acolhimento para Crianças e Adolescentes
Reordenar 100% dos serviços de acolhimento
para crianças e adolescente em conformidade
com as pactuações da CIT e resoluções do
CNAS.
f) Acompanhamento pelo PAEFI das famílias
com violação de direitos em decorrência do
uso de substâncias psicoativas
Realizar em 100% dos CREAS o
acompanhamento de famílias com presença de
violação de direitos em decorrência do uso de
substâncias psicoativas.
g) Implantar Unidades de Acolhimento
(residência inclusiva) para pessoas com
deficiência em situação de dependência com
rompimento de vínculos familiares
Implantar 100% das unidades de acolhimento
(residência inclusiva), conforme pactuado na
CIT e deliberado pelo CNAS, para pessoas com
deficiência em situação de dependência com
rompimento de vínculos familiares.
GESTÃO
PRIORIDADE META
a) Desprecarização dos vínculos trabalhistas
das equipes que atuam nos serviços
socioassistenciais e na gestão do SUAS
Atingir percentual mínimo 60% de
trabalhadores do SUAS de nível superior e
médio com vínculo de servidor estatutário ou
empregado público.
b) Estruturação das SMAS com formalização
de áreas essenciais
100% dos municípios de pequeno I e II e médio
porte com instituição formal, na estrutura do
órgão gestor de assistência social, as áreas
constituídas como subdivisões administrativas,
Proteção Social Básica, Proteção Social
Especial e a área de Gestão do SUAS com
competência de Vigilância Socioassistencial.
100% dos municípios de grande porte e
metrópole com instituição formal, na estrutura
do órgão gestor de assistência social, áreas
constituídas como subdivisões administrativas a
Proteção Social Básica, Proteção Social
Especial, com subdivisão de Média e Alta
Complexidade, Gestão Financeira e
Orçamentária, Gestão de Benefícios
Assistenciais e Transferência de Renda, área de
Gestão do SUAS com competência de: Gestão
do Trabalho, Regulação do SUAS e Vigilância
Socioassistencial.
36
c) Adequação da legislação Municipal à
legislação do SUAS
100% dos municípios com Lei que regulamenta
a Assistência Social e o SUAS atualizada.
CONTROLE SOCIAL
PRIORIDADE META
a) Ampliar a participação dos usuários e
trabalhadores nos Conselhos Municipais de
Assistência Social
Atingir 100% dos Conselhos Municipais de
Assistência Social com representação da
sociedade civil composta representantes de
usuários e dos trabalhadores do SUAS.
b) Instituir o CMAS com instância de Controle
Social do Programa Bolsa Família
Atingir 100% dos Conselhos Municipais de
Assistência Social como instância de controle
social do PBF.
Situação Atual do Município
Em relação a Proteção Social Básica, os serviços não conseguiram atingir as
metas propostas pelo Pacto de Aprimoramento. O município atingiu a meta de
adesão ao Programa BPC na Escola.
Em relação a Proteção Social Especial, o município conseguiu atingir a meta
de implantação do CREAS, por ser uma cidade de porte pequeno II , acima de
20 mil habitantes, em relação aos serviços não conseguiu atingir a meta.
Em relação a gestão, o município conseguiu atingir a meta de 60% dos
trabalhadores do SUAS serem de nível superior e médio com vínculo estatutário
ou empregado público. O Órgão Gestor cumpriu a meta da legislação Municipal
seguir como base a legislação do SUAS. E não conseguiu cumprir a meta de
estruturação das Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social com
formalização de todas as áreas essenciais.
Em relação ao Controle Social, o Conselho cumpriu as metas propostas.
Planejamento dos Serviços e Programas
37
CADASTRO ÚNICO – BOLSA FAMÍLIA
OBJETIVOS AÇÕES METAS PERÍODO
PARCEIROS 2018 2019 2020 2021
Ampliar a equipe
Técnica para
atendimento dos
usuários do
CADÚNICO.
Contratar novos
técnicos para auxiliar
na efetividade dos
trabados em geral.
Contrar mais um (01)
técnico para o
desempenho da
função.
X - Secretaria de Planejamento e
Gestão
-Secretaria de
Desenvolvimento Social
Intensificar a
comunicação e o
trabalho intersetorial
Estar envolvido com
lideranças
comunitárias, afim de
atender as
necessidades
específicas das
famílias e seus
integrantes enquanto
cidadãos de direitos
civis, políticos e
sociais.
Melhorar a
divulgação do serviço
e a relação
intersetorial em 80%
x x x x - CRAS
- CREAS
- Lideranças Comunitárias
- Secretaria de Educação
- Secretaria de Saúde
Qualificação da equipe
do CADÚNICO para
melhor qualidade nos
atendimentos e
acompanhamentos.
Ofertar capacitação
periódica aos
entrevistadores.
Capacitar 100% da
equipe do
CADÚNICO.
X X X X - MDS
- SEDESE
- Outras entidades de
aperfeiçoamento profissional
38
CADASTRO ÚNICO – BOLSA FAMÍLIA
OBJETIVOS
AÇÕES
METAS
PERÍODO PARCEIRO
2018 2019 2020 2021
Ampliar o
conhecimento dos
beneficiários do PBF
sobre
condicionalidades e
atualização do
cadastro.
Realizar encontros no CRAS e
CREAS e nas escolas com o público
alvo afim de informar e acompanhar
as famílias.
Melhorar o
acompanhamento das
condicionalidades e
evitar que as famílias em
situação de
vulnerabilidade tenham
seu benefício bloqueado
ou cancelado.
x x -Vigilância
Socioassistencial
- PAIF
- PAEFI
- Secretaria Municipal
de Educação.
- Secretaria Municipal
de Saúde
-Realizar
cadastramento dos
beneficiários BPC
Idoso e Deficiente
-Divulgação dos
Programas Sociais do
governo além do
Programa Bolsa
Família
Promover a divulgação em locais
estratégicos, através da veiculação da
informação em rádios locais,
utilização de cartazes e folders
-Realizar 100% do
cadstro dos beneficiários.
-Levar informação a
população sobre os
diversos benefícios
sociais ofertados, como
por exemplo: ID Jovem,
Tarifa social, BPC e
entre outros. Melhorar a
divulgação ao longo dos
4 anos deste plano.
x x x x - SEDESE
- MDS
- Gestão do
CADÚNICO
39
SERVIÇO DE PROTEÇÃO E ATENDIMENTO INTEGRAL À FAMÍLIA – PAIF – CRAS
OBJETIVOS
AÇÕES
METAS
PERÍODO PARCEIRO
2018 2019 2020 2021
Ampliar as ações do
Serviço perante o seu
público prioritário.
- Ampliação das ações voltadas para
usuários beneficiários do Programa
Bolsa Família e Benefício de
Prestação Continuada.
- Aumento gradativo
anualmente nos
acompanhamentos
familiares ao público
prioritário
- Aumento de ações junto
à comunidades nas áreas
de maior incidência de
público prioritário.
x x x x -Vigilância
Socioassistencial.
Divulgação dos
Serviços, Programas e
Benefícios da
Assistência
Social.
- Campanhas informativas sobre os
Serviços, Programas e Benefícios da
Assistência Social;
-Realização de propagandas e
veiculação de mídias digitais sobre
os Serviços, Programas e Benefícios.
- Aumentar o
reconhecimento por parte
da população das
atividades e serviços
prestados ao longo dos 4
anos deste plano.
x x x x -Secretaria Municipal
de Desenvolvimento
Social
-Rede intersetorial
40
SERVIÇO DE PROTEÇÃO E ATENDIMENTO INTEGRAL À FAMÍLIA – PAIF – CRAS
OBJETIVOS
AÇÕES
METAS
PERÍODO PARCEIRO
2018 2019 2020 2021
Fortalecimento da
comunicação entre o
PAIF e a rede
intersetorial para um
melhor atendimento
aos usuários
- Aperfeiçoar o fluxo de
encaminhamentos, prazos e demais
ações.
- Aperfeiçoaro fluxo de
encaminhaentos até o
final do 1º ano da
vigência deste plano
x
-Vigilância
Socioassistencial
-SMDS
-Secretaria Municipal
de Saúde
-Secretaria Municipal
de Educação
Revisão territorial da
área de abrangência
do CRAS
-Elaboração conjunta com a
Vigilância Socioassistencial do
estudo das áreas de vulnerabilidade
social para reordenação dos serviços.
- Territorialização da
área de abrangência até o
final do 1º ano de
vigência deste plano.
- Reordenamento dos
serviços ofertados
x - Vigilância
Socioassistencial
- Setor de Cadastro
Imobiliário da
Prefeitura
41
PROGRAMA ACESSUAS TRABALHO
OBJETIVOS AÇÕES METAS PERÍODO 2018 2019 2020 2021
PARCEIROS
Desenvolver ações voltadas para a
garantia de direitos e cidadania das
pessoas em situação de
vulnerabilidade e/ou risco social a
partir do acesso ao emprego.
-Realizar busca ativa juntamente
com os equipamentos pertencentes a
rede socioassistencial, para
identificação do público prioritário
para o conhecimento e a inserção ao
programa Acessuas Trabalho e aos
demais serviços da Assistência Social
Realização das
ações até o
termíno deste
plano
X X X X -CRAS
-Bolsa Família
-CREAS
-Família Acolhedora
-Conselhos Tutelar
-SMDS
Promover a inserção do público
prioritário da Assistência Social ao
mundo do trabalho, mapeando as
oportunidades de emprego
presentes no território.
- Visitar empresas parceiras junto com
os usuários prioritários no intuito de
proporcionar mais clareza sobre o que
é o mundo do trabalho.
- Promover a reflexão crítica quanto
às possibilidades de inserção e
permanência em oportunidades e
ofertas no mundo do trabalho.
Realizar 2 visitas
ao ano em alguma
empresa parceira
X X X X -Empresas parceiras
publicas e privadas.
- Vigilância
Socioassistencial
42
PROGRAMA ACESSUAS TRABALHO
OBJETIVOS
AÇÕES
METAS
PERÍODO PARCEIROS 2018 2019 2020 2021
Ampliar as ofertas de
cursos, oficinas e
palestras de
qualificação
profissional ao
público do programa
Capacitar os usuários em cursos,
oficinas e palestras de qualificação
profissional e de geração de renda
para promover autonomia e
desenvolvimento de potencialidades
e habilidades dos usuários.
- Fortalecer as parcerias com o
Sistema S e PRONATEC para oferta
de cursos e oficinas para capacitar o
público.
- Ofertar cursos para a população de
acordo com a demanda indicada no
diagnóstico das vulnerabilidades
sociais.
Realizar todas as ações
anualmente até o final
deste plano.
X
X
X
X
X
X
X
X
-SENAR
-SESI/SENAI
-SENAC
-PRONATEC
Ampliar o
atendimento às
pessoas com
deficiência
beneficiárias do BPC
e seus familiares
-Identificar com apoio da rede
socioassistencial as pessoas com
deficiência presentes no município e
através da busca ativa ofertar as
atividades do Programa.
- Encaminhar/acompanhar os
beneficiários do BPC e seus
familiares ao mundo do trabalho
Realizar busca ativa de
80% dos beneficiários do
BPC deficiência até o
final deste plano
x x x x Bolsa Família
-CRAS
-CREAS
-SMDS
-Vigilância
Socioassistencial
- Empresas parceiras
43
PROGRAMA ACESSUAS TRABALHO
OBJETIVOS
AÇÕES
METAS
PERÍODO
2018 2019 2020 2021
PARCEIROS
Qualificar a equipe
do Programa
Acessuas Trabalho.
Realizar capacitações para a equipe
do Programa Acessuas Trabalho para
a melhoria do serviço.
Capacitar todos os
funcionários do
Programa até o final
deste plano
X
X
X
X
-SEDESE
-MDS
-Outras entidades de
aperfeiçoamento profissional
Mobilizar a população
sobre o Programa
Acessuas Trabalho
- Promover campanhas e divulgação
do serviço.
- Utilizar os meios de comunicação
presentes na cidade.
- Promover reuniões com os
representantes de bairros para
apresentação do Programa e temas
relacionado ao mundo do trabalho.
Realizar as ações de
Mobilização no período
de vigência deste plano
X X X X - Acessoria de Imprensa da
Prefeitura Municipal de
Visconde do Rio Branco.
- Radios locais.
- Associações de bairros.
44
PROGRAMA BPC NA ESCOLA
OBJETIVOS AÇÕES METAS PERÍODO 2018 2019 2020 2021
PARCEIROS
- Identificar no território os
beneficiários do BPC com
deficiência de 0 a 18 anos.
- Realizar a busca ativa
juntamente com as equipes da
rede socioassistencial e
intersetorial dos beneficiários do
BPC até 18 anos que estão
frequentando a escola e os que
não estão.
Realizar busca
ativa em 80% dos
beneficiários do
BPC deficiência até
18 anos até o
término deste plano
X X X X - Bolsa Família
- CRAS
- CREAS
- SMDS
- SME
- SMS
- Identificar as possíveis barreiras
nas quais as pessoas com deficiência
encontram dificuldade para
frequentar a escola.
- Fazer análise do questionário já
aplicado.
Analisar as
respostas do
questionário até o
final do 1º ano
deste plano
X - Educação
- CRAS
- CREAS
- SMDS
- Realizar estudos com a equipe
multiprofissional para a superação
das barreiras encontradas a partir da
análise das respostas do
questionário.
- Promover reuniões com a equipe
multiprofissional para este fim.
Promover diversos
encontros com a
equipe
multiprofissional
para este fim ao
longo da vigência
deste plano.
X X X X - Bolsa Família
- CRAS
- CREAS
- SMDS
- SME
- SMS
- Realizar acompanhamento
sistemático das ações praticadas por
meio do Programa BPC na Escola.
- Visitar as escolas para ter
informações a respeito das ações
realizadas, se as mesmas
conseguiram sanar os problemas
encontrados
Realizar visitas as
escolas após 6
meses das ações de
intervenção serem
realizadas.
X X X - Educação
- CRAS
- CREAS
- SMDS
45
SERVIÇO DE PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL PARA FAMÍLIAS E INDIVÍDUOS – PAEFI - CREAS
OBJETIVOS AÇÕES METAS PERÍODO 2018 2019 2020 2021
PARCEIROS
Formalizar e fortalecer a
comunicação da rede
socioassistencial e intersetorial
- Aperfeiçoar o fluxo de
atendimentos e
encaminhamentos
-Melhorar o atendimento ao usuário da
política e o fluxo dos
encaminhamentos no primeiro ano
deste plano
x -Rede
Socioassistencial
-Rede
intersetorial
-Vigilância
Socioassistencial
Aprimorar o acompanhamento à
mulher vítima de Violência
Doméstica
- Aperfeiçoar o registro no
PIA e estipular fluxos de
atendimento.
- Melhorar significativamente à adesão
ao serviço, concluir esta meta até o
final do primeiro ano deste plano.
x - SMDS
Prevenir situações de violações de
direitos.
- Realizar campanhas e /ou
eventos de mobilização na
temática da violação de
direitos.
Realizar no mínimo uma ação de
mobilização, por ano, em cada uma
das temáticas da violação de direitos
(criança, adolescente, mulher, idoso
entre outros).
x x x x - Setor de
Comunicação
- Rede
Socioassistencial
46
SERVIÇO ABORDAGEM SOCIAL - CREAS
OBJETIVOS AÇÕES METAS Período 2018 2010 2020 2021
PARCEIROS
Sensibilizar a comunidade
local sobre o trabalho realizado
pela equipe de abordagem
social.
Divulgar,
periodicamente, no
Município, o Serviço
Especializado de
Abordagem Social.
Realizar campanha anual de
divulgação do Serviço
Especializado de Abordagem
Social.
x x x x -Setor de Comunicação
- SMDS
Estabelecer fluxos de
encaminhamento à rede
socioassistencial intersetorial.
-Identificar a rede de
serviços, setores e órgãos
afins ao trabalho de
abordagem social e
busca ativa.
-Estabelecer uma pauta
de ação conjunta entre os
mesmos.
Rede consolidada ao término da
vigência do Plano.
x x x x -Rede Socioassistencial
-Rede Intersetorial
Conhecer o território com
maior incidência de riscos
pessoal e social e,
consequentemente, a demanda
do trabalho.
- Busca ativa nos bairros
que apresentaram no
Diagnóstico maior
incidência de pessoas
em situação de rua.
Realizar busca ativa no primeiro
ano deste plano e continuar
consecutivamente nos próximos
anos.
x x x x - Vigilância
Socioassistencial
- Rede Socioassistencial
- Rede intersetorial
47
SERVIÇO DE PROTEÇÃO SOCIAL PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA, IDOSOS E SUAS FAMÍLIAS - CREAS
OBJETIVOS AÇÕES METAS PERÍODO 2018 2019 2020 2021
PARCEIROS
Qualificar o processo de
atendimento às famílias com
pessoas com deficiência e idosos
com algum grau de dependência,
que tiveram suas limitações
agravadas por violações de
direitos.
- Reordenar as demandas,
com referência técnica
para os Serviços
Reordenar o serviço no primeiro ano
deste plano.
x -SMDS
Aumentar o número de pessoas
atendidas no serviço.
- Busca ativa aos
beneficiários do BPC
idoso e deficiência.
Estipular o número de visitas mensais
a este público até o final do primeiro
ano deste plano.
x -Vigilância
Socioassistencial
48
MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS - CREAS
OBJETIVOS
AÇÕES
METAS
PERÍODO PARCEIRO
2018 2019 2020 2021
Aprimorar o Serviço
de Proteção a
adolescentes em
cumprimento de
Medidas
Socioeducativas
- Reordenar o serviço de acordo as
tipifificações e orientações técnicas
do serviço
Reordenar o serviço no
primeiro ano deste plano
X - SMDS
- CMDCA
- CMAS
Fortalecer o
atendimento dos
adolescentes em
cumprimento de
Medidas
Socioeducativas e
suas famílias.
- Aperfeiçoar o registro no PIA e
estipular fluxos de atendimento.
Melhorar o serviço,
concluir esta meta até o
final do primeiro ano
deste plano.
X -Vigilância
Socioassistencial
49
SERVIÇO DE ACOLHIMENTO EM FAMÍLIA ACOLHEDORA
OBJETIVOS
AÇÕES
METAS
PERÍODO PARCEIRO
2018 2019 2020 2021
Divulgar o Serviço de
Acolhimento em
Família Acolhedora
- Divulgação por meio de cartazes,
rádios locais, realização de eventos
nos bairros e comunidades rurais.
- Realização de seminário.
-Realizar seis
divulgações no mínimo
em cada ano.
-Realizar um seminário
anual.
x x x x - Imprensa Prefeitura
- Rede socioassistencial
- Rede intersetorial
Ampliar o cadastro de
Famílias Acolhedoras
- Através das divulgações, fazer
identificação de possíveis famílias
com o perfil para a função.
- Selecionar e capacitar as famílias
Acolhedoras.
Atingir a meta de quinze
familias capacitadas no
cadastro até o segundo
ano deste plano.
x x -SMDS
Ampliar a parceria
com o poder
Judiciário e o Sistema
de Garantia de
Direitos.
- Realizar estudos de caso. -Realizar seis reuniões
anuais ao longo de cada
ano.
x x x x - SMDS
-Rede Socioassistencial
- Poder Judiciário
- Rede intersetorial
Encaminhar e incluir
crianças e
adolescentes para o
serviço de
convivência e
fortalecimento de
vínculos e outros
projetos culturais de
esporte e lazer.
-Estruturar fluxos de
encaminhamentos.
-Trabalhar a importância da
participação das crianças acolhidas
aos serviços e projetos de convívio
comunitário.
- Realizar as ações no
primeiro ano deste plano
x -Rede
Socioassistencial.
- Rede intersetorial.
- Rede privada
50
VIGILÂNCIA SOCIOASSISTENCIAL
OBJETIVOS
AÇÕES
METAS
PERÍODO PARCEIRO
2018 2019 2020 2021
Dar suporte e fornecer
à rede
socioassistencial
informações e
indicadores que
subsidiem as
atividades das equipes
de referência.
- Fornecer dados estatísticos das
notificações de violências emitidas
pelo Conselho Tutelar.
- Delegar perfil de acesso do
Prontuário SUAS as equipes de
referência.
Realizar as ações no
primeiro ano deste plano
e nos outros
consecutivamente
x x x x - Conselho Tutelar
- SMDS
Criação de um
sistema informatizado
de mapeamento de
território.
- Solicitar a SMDS a contratação ou
adequação de um sistema
informatizado que seja incluído as
demandas sociais.
Implantar o sistema até o
segundo ano de vigência
deste plano
x x - SMDS
-Secretaria de
Administração,
Planejamento e Gestão.
51
ÓRGÃO GESTOR
OBJETIVOS
AÇÕES
METAS
PERÍODO PARCEIRO
2018 2019 2020 2021
Garantir o contínuo
aperfeiçoamento do
Suas
- Atualizar e aprovar a atualizaçao da
Lei do Suas.
- Deixar o quadro de funcionários
dos equipamentos da Assistência e
da própria Secretaria de acordo com
a NOB RH – SUAS.
- Implantar um programa de
valorização e educação permanente
dos profissionais, em cumprimento
da Política Nacional de Educação
Permanente do Suas.
- Implantar na Gestão do Suas os
princípios, diretrizes e orientações
do Plano de Cargos, Carreira e
Salários, de acordo com a NOB RH.
- Criar um grupo de estudos e
capacitação dos trabalhadores do
Suas.
- Confeccionar uniformes e crachás
para todos funcionários do SUAS no
município.
- Aperfeiçoamento da interlocução
dos equipamentos e Órgão Gestor.
- Ajustar em 90% as
questões relacionadas
aos recursos humanos da
Secretaria Municipal de
Desenvolvimento Social
e de seus equipamentos
conforme as orientações
da NOB RH – Suas até o
termíno deste plano.
- Melhorar em 100% a
comunicação interna.
X X X X -Secretaria de Estado
de Trabalho e
Desenvolvimento
Social (Sedese)
-Ministério de
Desenvolviento Social
e Agrário (MDSA)
- Poder Legislativo
-Secretaria Municipal
de Administração,
Planejamento e Gestão.
-Todos os funcionários
do Suas
52
ÓRGÃO GESTOR
OBJETIVOS
AÇÕES
METAS
PERÍODO PARCEIROS 2018 2019 2020 2021
Garantir a efetivação
do princípio
democrático do
direito, respeitando os
critérios das
condicionalidades de
renda de acordo com
cada usuário.
-Garantir a efetivação da concessão
dos benefícios eventuais de acordo
com a Lei Orgânica de Assistência
Social – LOAS.
-Atualizar a Lei do Benefício
Eventual do Conselho Municipal de
Assistência Social vigente e
encaminhar para o Legislativo para
que se torne Lei Municipal
-Aplicar o princípio da linguagem
acessível e a lógica do direito,
durante o atendimento aos usuários.
-Consolidar o princípio
democrático do direito
nos atendimentos aos
usuários.
-Efetivar a concessão
dos benefícios eventuais
de acordo com a Lei
Orgânica de Assistência
Social – Loas.
-Melhorar em 100% o
atendimento aos
usuários.
X
X
X
X
X
X
X
X
-Conselho Municipal de
Assistência Social
-Poder Legislativo
-Secretaria Municipal de
Administração,
Planejamento e Gestão.
-Todos os funcionários
do Suas.
53
ÓRGÃO GESTOR
OBJETIVOS
AÇÕES
METAS
PERÍODO PARCEIROS
2018 2019 2020 2021
Intensificar a
capacidade de
atendimento aos
usuários, adequando
os Programas,
Serviços e Benefícios
de acordo com a
Tipificação dos
Serviços
Socioassistenciais,
Normativas Federais,
Estaduais e
Municipais da Política
de Assistência e
normas da ABNT.
-Atualizar as normativas muncipais
vigentes, adequando os Programas,
Serviços e Benefícios de acordo com
a Tipificação dos Serviços
Socioassistenciais.
-Criar ações de prevenção para
diminuição das situações de
violações de direitos.
-Implantar mais uma (01) unidade de
CRAS.
-Reformar a Secretaria Municipal de
Desenvolvimento Social e seus
equipamentos de acordo com as
normas.
-Ampliar o Serviço de Acolhimento
em Família Acolhedora
acrescentando o Programa de
Guarda Subsidiada e/ou Família
Extensa.
-Implantar um (01) CRAS
Intinerante.
-Diminuir em 70% as
situações de violação de
direitos.
-Implantar o Cras até o
final dos quatro anos.
-Ampliar o Serviço de
Acolhimento em Família
Acolhedora
acrescentando o
Programa de Guarda
Subisidiada e/ou Família
Extensa até o final dos
quatro anos.
-Implantar o Cras
Itinerante até o final dos
quatro anos.
X X X X -Secretaria de Estado
de Trabalho e
Desenvolvimento
Social (Sedese).
-Secretaria Municipal
de Administração,
Planejamento e Gestão.
-Poder Legislativo.
-Conselho Municipal
de Assistência Social.
-Ministério de
Desenvolvimento
Social.
-Secretaria Municipal
de Saúde.
-Secretaria Municipal
de Educação
Criação da Comissão
Intersetorial de
acompanhamento do
Sistema
Socioeducativo
- Mobilizar a rede socioassistencial e
intersetorial para criação da comissão
Criação da comissão no
primeiro ano deste plano
x - Rede Intersetorial
-Rede Socioassistencial
- CMDCA
- CMAS
54
SECRETARIA EXECUTIVA DOS CONSELHOS
OBJETIVOS
AÇÕES
METAS
PERÍODO PARCEIRO
2018 2019 2020 2021
Assessorar os
Conselhos Municipais
de Visconde do Rio
Branco que fazem
parte da Secretaria
Municipal de
Desenvolvimento
Social para a
execução de suas
funções.
- Orientação permanente aos
conselhos para o cumprimento de
suas funções: · Apoiar o seu
funcionamento tendo como objetivo
assessorar as reuniões do Colegiado
e divulgar suas deliberações,
organizar os procedimentos
administrativos internos, elaboração
de atas, documentação e manter os
conselheiros informados das
reuniões.
- Assessorar a interface com os
outros conselhos (saúde, educação,
etc)
- Ampliar a efetividade dos
Conselhos Municipais na proposição
de políticas de Assistência Social.
- Ampliar e qualificar a participação
de usuários e trabalhadores do SUAS
no quadro de conselheiros.
Iniciar as ações no
primeiro ano deste plano
e dar continuidade ao
longo dos 4 anos.
X X X X - SEDESE
- SMDS
- Rede Intersetorial
- Sociedade Civil
55
SECRETARIA EXECUTIVA DOS CONSELHOS
OBJETIVOS
AÇÕES
METAS
PERÍODO PARCEIRO
2018 2019 2020 2021
Auxiliar os Conselhos
(CMAS, CMDCA e
CMI) em suas
Conferencias
Municipais.
- Planejar, orientar e acompanhar o
processo de preparação e realização
das Conferências Municipais.
- Realizar a acessoria a
coferêrncia de cada
conselho conforme a
periodicidade de cada
uma.
X X X X - Conselhos Municipais
do SUAS
- SMDS
Dar o suporte
necessário aos
Conselhos Municipais
de Visconde do Rio
Branco na gestão
orçamentária dos
recursos destinados às
ações dos conselhos.
- Auxiliar no planejamento anual da
destinação dos recursos financeiros
para a manutenção dos Conselhos
Municipais e da Secretaria
Executiva.
- Efetivar controle
orçamentário do setor ao
longo dos 4 anos deste
plano.
x x x x -SMDS
Realizar inscrições
dos Conselheiros a
cursos de
capacitações
- Solicitar a SMDS recursos
financeiros para a participação em
eventos de capacitações.
Capacitar o máximo de
conselheiros possíveis ao
longo dos 4 anos deste
plano
x x x x - SMDS
- SEDESE
56
CONSELHO TUTELAR
Objetivos
Ações
Metas
Período Parceiros
2018 2019 2020 2021
Divulgar as temáticas
relacionadas à
infância e
adolescência.
Realizar Campanhas Educativas nas
seguintes datas:
- 18 de maio: Contra o abuso e
exploração sexual;
-12 de Junho: Contra o trabalho
infantil.
Ampliar o conhecimento
da sociedade sobre os
temas afins à situação da
criança e adolescente.
X X X X -Setor de
Comunicação da
Prefeitura.
-Secretaria Municipal
de Desenvolvimento
Social;
- CMDCA;
- CREAS.
Qualificar os serviços
prestados pelos
Conselheiros
Tutelares.
Solicitar recursos ao CMDCA para
que os Conselheiros Tutelares
participem de cursos e capacitações.
90% dos atendimentos
qualificados e adequados
aos direitos da Criança e
do Adolescente.
X X X X - CMDCA
-Secretaria Municipal
de Desenvolvimento
Social;
- Secretaria de
Administração,
Planejamento e
Gestão.
57
CONSELHO TUTELAR
Objetivos
Ações
Metas
Período Parceiros
2018 2019 2020 2021
Estabelecer parcerias
para aprimorar o
atendimento às
crianças, adolescentes
e famílias.
Identificar e pactuar com os
programas e serviços que, no
município, compõem a rede de
atendimento à criança e ao
adolescente.
100% de pactuação com
a rede.
X
X
X
X
-Secretaria Municipal
de Desenvolvimento
Social;
- CMDCA;
- CREAS;
-CRAS;
-Família Acolhedora;
-Acessuas Trabalho;
-Entidades
Socioassistenciais
governamentais e
não governamentais;
- Secretaria de
Saúde;
-Secretaria de
Educação.
Estimular o
desenvolvimento
integral das crianças e
maior afetividade e
interação entre as
crianças com os
Conselheiros
Tutelares.
Criação de espaço lúdico para
atendimento às crianças na sede do
Conselho Tutelar.
100% na implantação. X X -Secretaria Municipal
de Desenvolvimento
Social;
- Secretaria de
Administração,
Planejamento e
Gestão.
58
Plano Plurianual
O Plano Plurianual (PPA) é um planejamento a longo prazo, onde são identificadas as prioridades para o período de quatro anos, bem como
os investimentos. O projeto do PPA é encaminhado pelo Executivo ao Congresso até 31 de agosto do primeiro ano de cada governo, mas ele só
começa a valer no ano seguinte. Sua vigência vai até o final do primeiro ano do governo seguinte. Essa passagem do PPA de um governo para
outro visa promover a continuidade administrativa, de forma que os novos gestores possam avaliar e até aproveitar partes do plano a ser
encerrado.
2018
-----------
1.635.404,00
2019
-----------
1.303.944,40
2020
-----------
1.434.338,84
2021
-----------
1.577.772,73
TOTAL
----------- 5.951.459,97
ATIVIDADES MANTIDAS 2018 2019 2020 2021 TOTAL
MANUTENÇÃO DAS ATIVIDADES DO SETOR 45.496,00 50.045,60 55.050,16 60.555,18 211.146,94
MANUTENÇÃO DO CONSELHO MUN. ASSISTENCIA SOCIAL.
3.300,00 3.630,00 3.993,00 4.392,30 15.315,30
MANUTENÇÃO DAS ATIVIDADES DO CRAS 96.492,00 106.141,20 116.755,32 128.430,85 447.819,37
CONSTRUÇÃO/ AMPLIAÇÃO/ REFORMA DO CRAS 400.000,00 0,00 0,00 0,00 400.000,00
MANUTENÇÃO DAS ATIVIDADES DO CREAS 135.300 148.830,00 163.713,00 180.084,30 627.927,30
CONSTRUÇÃO/ AMPLIAÇÃO/ REFORMA DO CREAS 50.000,00 0,00 0,00 0,00 50.000,00
59
MANUTENÇÃO DO PROGRAMA BOLSA FAMILIA 109.780,00 120.758,00 132.833,80 146.117,18 509.488,98
MANUTENÇÃO DO PROGRAMA FAMÍLIA ACOLHEDORA
125.840,00 138.424,00 152.266,40 167.493,04 584.023,44
MANUTENÇÃO DO PROGRAMA SERV. DE CONVIVÊNCIA E FORTALECIMENTO DE VÍNCULOS- SCFV.
112.750,00 124.025,00 136.427,50 150.070,25 523.272,75
MANUTENÇÃO DO PROGRAMA BPC NA ESCOLA 4.400,00 4.840,00 5.324,00 5.856,40 20.420,40
MANUTENÇÃO DO PROGRAMA ACESSUAS TRABALHO
59.466,00 65.412,60 71.953,86 79.149,25 275.981,71
MANUTENÇÃO DAS ATIVIDADES DAS MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS PSC/LA
16.852,00 18.537,20 20.390,92 22.430,01 78.210,13
MANUTENÇÃO DOS BENEFÍCIOS EVENTUAIS 132.000,00 145.200,00 159.720,00 175.692,00 612.612,00
MANUTENÇÃO DAS ATIVIDADES DO CONSELHO MUNICIPAL DO IDOSO
3.300,00 3.630,00 3.993,00 4.392,30 15.315,30
MANUTENÇÃO DE SUBVENÇÕES SOCIAIS 148.500,00 163.350,00 179.685,00 197.653,50 689.188,50
MANUTENÇÃO DAS ATIVIDADES ASSISTENCIA AO IDOSO
31.240,00 34.364,00 37.800,40 41.580,44 144.984,84
MANUTENÇÃO DAS ATIVIDADES DO CONSELHO TUTELAR
149.566,00 164.511,60 180.962,76 199.059,04 694.089,40
MANUTENÇÃO DAS ATIVIDADES DO FUNDO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
5.720,00 6.292,00 6.921,20 7.613,32 26.546,52
MANUTENÇÃO DE SUBVENÇÕES SOCIAIS 3.300,00 3.630,00 3.993,00 4.392,30 15.315,30
MANUTENÇÃO CONSELHO DO FUNDO DOS DIREITOS DA CRIANÇA E ADOLESCENTE
2.112,00 2.323,20 2.555,52 2.811,07 9.801,79
60
Considerações Finais
A concepção do Diagnóstico da Assistência Social realizado pelo município de
Visconde do Rio Branco, foi de extrema importância para a elaboração do Plano
Municipal de Assistência Social, pois analisou amiúde o território e constatou os locais
com os maiores indíces de vulnerabilidades.
Através do Diagnóstico, as equipes de referência dos serviços socioassistenciais,
conseguem planejar as ações preventivas e de interrupção de violências. Um dos
objetivos do sertor de vigilância socioassistencial é contribuir com a gestão, a Proteção
Social Básica e Proteção Social Especial por meio de estudos, planos, pesquisas e
diagnósticos auxiliando na análise sobre a qualidade dos serviços ofertados e a
necessidade da ampliação e implantação de novos serviços, o que foi fundamental para
idealização deste trabalho.
A partir da realização da pesquisa, para a elaboração do diagnóstico social das
áreas de vulnerabilidades no município, foi possível constatar as reais demandas, o que
possibilitou uma visão mais ampla e acertada de cada território, diminuindo o senso
comum que considerava apenas algumas áreas culturalmente já estigmatizadas,
viabilizando assim, através deste estudo a percepção de outras áreas que possuem
questões sociais relevantes e que necessitam de uma maior atenção da Política de
Assistência Social.
Com a construção desse Plano Municipal de Assistência Social pretende-se, no
quadriênio 2018 a 2021, vislumbrar a transformação dos usuários da política de
assistência social de meros objetos de uma sociedade capitalista e assistencialista para
sujeitos de direitos, protagonistas da sua própria história, que sejam empoderados
através dos serviços e programas ofertados e tenham uma convivência familiar e
comunitária fortalecida, além do estímulo à inserção no mundo do trabalho, diminuindo
assim, as vulnerabilidades sociais e/ou de risco.
61
Anexos:
62
Referências Bibliográficas
Caderno de Orientações Técnicas da Vigilância Socioassistencial, MDS, Brasília.
Caderno do Curso de Atualização em Vigilância Socioassistencial do SUAS, MDS,
Brasília - Ano: 2016
Lei Municipal N° 1.183/2014 - Organização da Política de Assistência Social.
Norma Operacional Básica do Sistema Único de Assistência Social
Norma Operacional Básica do Sistema Único de Assistência Social Recursos Humanos
http://www.viscondedoriobranco.mg.gov.br/
https://cidades.ibge.gov.br/
https://cidades.ibge.gov.br/brasil/mg/visconde-do-rio-branco/panorama
http://www.atlasbrasil.org.br/2013/pt/perfil_uf/31 Programa das Nações Unidas para o
Desenvolvimento Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada Fundação João Pinheiro.
http://academia.qedu.org.br
http://tabnet.datasus.gov.br
http://www.brasil.gov.br
https://aplicacoes.mds.gov.br/sagi/cecad/auth/index.php
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8742compilado.htm