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PLANO MUNICIPAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL 2010 2013 PREFEITURA MUNICIPAL MUNICÍPIO DE ARIRANHA SETEMBRO - 2009

PLANO MUNICIPAL DE DESENVOLVIMENTO URAL … · 3. Regulagem de implementos agrícolas, como: barra de herbicida, pulverizador tratorizado de pistolas, atomizador, adubadeira de cana,

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PLANO MUNICIPAL DE DESENVOLVIMENTO

RURAL SUSTENTÁVEL 2010 – 2013

PREFEITURA MUNICIPAL

MUNICÍPIO DE ARIRANHA SETEMBRO - 2009

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PLANO MUNICIPAL DE DESENVOLVIMENTO

RURAL SUSTENTÁVEL

Prefeitura Municipal de Ariranha

Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural

Casa da Agricultura de Ariranha

Escritório de Desenvolvimento Rural de Catanduva Período de vigência: 2010 a 2013 Apresentação O Plano Municipal de Desenvolvimento Rural Sustentável tem por objetivo traçar as novas diretrizes para agricultura do Município de Ariranha, sendo elaborado pelo Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural. Através de diagnósticos participativos levantou-se que a economia do Município de Ariranha possui uma forte dependência do setor rural. A industria e o comércio dependem direta ou indiretamente deste setor. No entanto, a população rural representa apenas 7,65% do índice total da população do Município, provando a necessidade de fortes estímulos para permanecer no campo, de modo a assegurar a produção no espaço rural. Para tanto, é fundamental a implantação de um processo de desenvolvimento sustentável do meio rural, orientado, disciplinado e estimulado pelo município e com a efetiva participação das comunidades rurais e urbanas. 1. Identificação e Caracterização do Município 1.1 Histórico: De acordo com a tradição histórica, o Município de Ariranha inicia-se com a construção de uma pousada em 1892, com o nome de “Três Marias”, em homenagem ás proprietárias das terras localizadas nas proximidades da pousada: Maria da Glória; Maria Bárbara de Jesus e Maria Maximino, edificada visando abrigar os cavaleiros ou tropeiros que costumavam acampar durante a noite no local, nas proximidades do Rio Três Marias, a fim de ali pernoitarem. Assim sendo, surgiu à idéia de construírem um abrigo e, posteriormente, uma Capela. Esta última foi feita de barro, erguendo-se, ao lado da mesma, uma grande cruz de madeira. Logo após, começaram a surgir os primeiros casebres ao redor da Capela, sendo os primeiros moradores os próprios donos das terras da localidade: Januário D’ Antonio, o fundador, Dona Máxima Beralda de Jesus; Dona Bárbara de Siqueira e Luiz Ricardo de Fonseca. Também doaram terras para a formação do seu patrimônio, Vicente Alves e João Lopes de Abreu. Nessa época, todos os registros de nascimento eram efetuados em São Sebastião do turvo.

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Existiam naquela época duas estradas: Uma partia de Jaboticabal passando por Aparecida de Monte Alto, Cerradinho(Catanduva) chegando a São José do Rio Preto; a outra saía de Jaboticabal, passava próximo a São José do Rio Preto até o Porto de Taboado(Rio Paraná), tendo sido construída na época da Guerra do Paraguai. O principal meio de transportes era o carro de boi, estando à estrada de ferro mais próxima, na cidade de Taquaritinga. A região era conhecida como São Bento de Araraquara. Com o início da povoação, Januário D’Antonio sugeriu denominá-la de Vila de São João , invocando a proteção do Santo devido as fortes geadas ocorridas no mês de Junho que dizimaram a principal cultura local, o Café. Posteriormente, em torno de 1902, a localidade passou a chamar-se São João das Ariranhas. O nome Ariranha, atribuído ao Município, prende-se ao fato da existência de um córrego nas imediações do povoado, onde os fundadores diziam haver muitos animais denominados Ariranha, designação indígena de um bicho semelhante à Lontra. Ainda em 1902, inicia-se a vinda de migrantes, atraídos pelo clima e a terra excelente para o cultivo do Café, procedente das cidades de Ribeirão Preto, Mococa e Descalvado, sendo em sua maioria Italianos, mas havendo também Espanhóis o que caracteriza a descendência atual. A Lei Estadual 1.104 de 30 de Novembro de 1907, criou o Distrito de Ariranha, constituído com território desmembrado de Monte Alto, e concedeu à Vila foros da cidade. Verificou-se a instalação do Município no dia 10 de Abril de 1919. Até 1944, Ariranha permaneceu na divisão administrativa judiciária do Estado somente com um Distrito, o da Sede. De acordo com o Decreto Lei Estadual n.° 14.334 de 30 de Novembro de 1944, que fixou o quadro de divisão territorial administrativa judiciária do Estado de São Paulo, vigente em 1945-48, Ariranha passou a ter dois Distritos; Ariranha e Jaguateí (Palmares Paulista). No tocante à organização judiciária, Ariranha pertenceu inicialmente á Comarca de Jaboticabal, sendo Distrito de Monte Alto, posteriormente à Comarca de Catanduva, passando em 1939 a Santa Adélia – Decreto Estadual n.° 9.775 de 30 de Novembro de 1938, permanecendo nesta situação até o presente momento. Pela Lei Estadual n.° 8.050 de 31 de Dezembro de 1963, o Distrito de Palmares Paulista (ex – Jaguateí) foi elevado a Município, voltando Ariranha a ter somente o Distrito Sede. 1.2 Dados Geográficos:

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Latitude: 21°11’ 16’’ S Longitude: 48°47’ 13’’ O Altitude: 595 m Área total do município: 13.364,10 hectares Área rural: 13.174,14 hectares Área urbana: 189,96 hectares População: População total População urbana População rural Densidade

emográfica 8.552 7.898 654 64,25

Clima: O Município de Ariranha apresenta clima AW - tropical úmido com temperaturas máximas e mínimas entre 37º e 10°C, tendo como época normal de chuva os meses de setembro a março, com uma precipitação média anual de 1.255 mm. Devido à sua localização, Köeppen classificou o clima da região do município de Ariranha como um clima Quente com inverno seco (Cwa). Relevo: Relevo suavemente ondulado a ondulado (IPT, 1999).

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Tipos de solos: Os aspectos geológicos do Município de Ariranha caracterizam-se por rochas sedimentares pertencentes ao Grupo Bauru, mais especificamente da formação Adamantina/ Vale do Rio do Peixe, o qual é caracterizado por arenitos finos a muito finos, marrom claro, rosado a alaranjado, em estratos tabulares maciços ou com estratificação grosseira, intercalações de bancos submétricos, com estratificação cruzada, e lamitos arenosos maciços(IPT,1999). A região em questão é formada por Colinas Médias com predominância de interfluvios com áreas de 1,0 a 4,0 Km², aplainados e amplitudes locais inferiores a 10,0 metros, vertentes com perfis convexos a retilíneos, e predomínio de baixas declividades(<15%). Quanto à drenagem, é de média a baixa densidade, padrão sub retangular, formas de dissecação média a alta, planícies aluviais interiores restritas, presença de lagoas perenes ou intermitentes. O tipo de solo predominante no Município de Ariranha é o Podzólico Vermelho Amarelo Eutrófico – Pvel e Pve4, classificado por argila de baixa atividade, abrúptico a moderado, textura arenosa/média. No caso, informamos que este tipo de solo existe a disposição a erosão Pluviometria: De 1600 mm a 1800 mm/anuais. Temperatura:

Máxima Mínima Média 37° 10° 23°

Hidrografia: De acordo com Lei 7.663/91, o Estado de São Paulo foi dividido em 22 Bacias Hidrográficas, denominadas de Unidades de Gerenciamento de Recursos Hídricos – UGRHI. Ariranha faz parte, fisicamente, da Bacia Hidrográfica dos Rios Turvo e Grande – URGHI 15. Esta, por sua vez, dividida em 12 Sub-bacias. A região que compreende o Município de Ariranha localiza-se na Sub-bacia 11, e é denominada Ribeirão da Onça, com área de drenagem de 970 km². Destaca-se que a cidade se originou entre os Córregos Ariranha, Leite e o Maria da Glória, sendo que todos eles desembocam no Ribeirão da Onça. (Origem dos dados – Wikipédia, a enciclopédia livre) Bacia hidrográfica (UGRHI): URGHI 15 - Sub-bacia 11. Malha viária municipal : Ariranha conta com mais de 70 km de estradas vicinais asfaltadas que fazem a ligação do Município às cidades vizinhas, como: . Ariranha / Palmares Paulista - 13 km . Ariranha / Pindorama - 14 km - Rodovia " João Colombo" . Ariranha / Pirangi - 19 km - Rodovia "Adelino Honorato Bertolo" . Ariranha / Santa Adélia - 7 km - Rodovia "Orivaldo T. Colombo" . Ariranha / Vista Alegre do Alto - 20 km Conta, também, com aproximadamente 40 km de estradas rurais cascalhadas que ligam a zona rural, permitindo o escoamento da produção agrícola, como: ARH 020 - Ariranha / Fernando Prestes.

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ARH 130 - Estrada Rural interna na Microbacia Córrego do Leite. ARH 070 - Ariranha / Palmares Paulista. ARH 235 - Ariranha / Pindorama. ARH 040 - Ariranha / Santa Adélia. ARH 462 - Estrada Rural interna na Microbacia Córrego Ariranha De modo geral o estado de conservação das vias municipais rurais é satisfatório e para tanto o Município conta com serviços de conservação das estradas rurais, feitos pelo Departamento de Serviços Gerais da Prefeitura Municipal. Possui linhas de transporte gratuita de alunos da rede escolar, visando o atendimento das necessidades dos alunos, tanto da zonas rurais do Município como também faz o transporte de alunos do ensino médio e superior para outras cidades. Mapas (anexos) 1.3 Dados Sócioculturais 1.3.1. População rural: No Município de Ariranha, existem duas grandes Usinas de Açúcar e Álcool; uma grande indústria de produção de Velas e quatro médias industrias de móveis que absorve uma boa parte da mão de obra disponível. Atualmente, na área rural, a cultura da Cana de Açúcar vem aumentando a sua área de produção, devido ao desestímulo dos produtores e a lucratividade que esta cultura vem apresentando. Em contrapartida, a Citricultura vem diminuindo sua participação, principalmente na produção de laranja e o mesmo está ocorrendo com relação aos produtores da lima ácida Taiti, que em sua maioria são médios e pequenos produtores rurais. Na pecuária também encontramos uma diminuição na produção em decorrência da lucratividade da cana-de-açúcar e também por falta de local adequado para o Abate (Abatedouro de Bovinos regularizado). Constatamos também a falta de um Lacticínio que absorva a produção do leite in natura do município e região. Com isso, percebemos que cada vez mais o homem do campo esta deixando o campo e vindo para a cidade, submetendo se as dificuldades, 1.3.2. Acesso da População Rural a Serviços Básicos:

- Assistência técnica e extensão rural: O Município de Ariranha possui uma Casa da Agricultura Municipalizada, contando com um Engenheiro Agrônomo conveniado com a Secretaria da Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo e mais 02 (dois) Funcionários Administrativos efetivos do quadro da CATI - SAA/SP. Principais ações da Casa da Agricultura no Município:

• Divulgação e desenvolvimento das atividades elencadas no Programa Estadual de Microbacias Hidrográficas;

• Divulgação, elaboração e acompanhamento do PRONAF, FEAP, Programa Pró- Trator e o Programa Mais Alimentos;

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• Divulgação e desenvolvimento das atividades elencadas nos projetos relacionados ao Meio Ambiente, como: Projeto “Município Verde”, Projeto “Aprendendo com a Natureza”, Agenda 21;

• Divulgação, implantação e desenvolvimento das atividades elencadas nos projetos “CATI Leite” e Olericultura;

• Assistência Técnica de Campo, que envolve as seguintes atividades:

1. Levantamento Topográfico; 2. Locações de curvas de níveis; 3. Regulagem de implementos agrícolas, como: barra de herbicida, pulverizador tratorizado de pistolas, atomizador, adubadeira de cana, semeadeira/adubadeira de milho, sulcador de cana distribuidor de calcário; 4. Controle fitossanitário e nutricional das principais culturas, como: Cana de Açúcar, Citricultura, Fruticultura em geral e Olericultura. Estabelecendo o MIP (Manejo Integrado de Pragas); 5. Interpretação de Análise de Solos e recomendação de adubação e calagem.

• Divulgação e execução do Levantamento das Unidades de Produção Agrícola – LUPA do Município;

• Comercialização de Sementes Fiscalizadas da CATI; • Divulgação, acompanhamento e controle das campanhas de

vacinação da Febre Aftosa e Brucelose no Município; • Divulgação, acompanhamento e controle das ações de

inspeção da doença “Grenning”, entrega de relatórios; • Organização, divulgação e realização de cursos, seminários e

palestras em conjunto com as Usinas; Senar e Prefeitura Municipal;

• Organização, divulgação e acompanhamento de caravanas de Produtores Rurais para as principais feiras do Estado, como: Agrishow, Hortitec; Feacop; Agrifan;

• Criação, organização e implantação da Associação dos Produtores Rurais do Município de Ariranha – APRUMA;

• Reorganização do Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural CMDR de Ariranha;

• Participação na criação, organização e implantação do Conselho Municipal do Meio Ambiente – COMDEMA.

- Crédito rural e microcrédito: O Município de Ariranha possui 02 Agências Bancárias: Banco Bradesco e o Banco Nossa Caixa, sendo que somente o Banco Nossa Caixa trabalha com programas do Governo Federal e Estadual, através de projetos de Financiamento ao produtor rural como: PRONAF (Governo Federal); FEAP(Governo Estado de SP); Programa Pró-Trator (Governo Estado de SP) e o Programa Mais Alimentos(Governo Federal) com juros reduzidos, possibilitando ao produtor rural o acesso ao crédito no desenvolvimento de suas atividades rurais.

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- Educação: Na área rural todas as escolas foram desativadas. O Município de Ariranha conta com as seguintes escolas, na área urbana:

• Escola Estadual de Primeiro Grau “Prof.ª Benta Teixeira” • Escola Municipal de Ensino Fundamental “Gabriel Hernandez” • Escola Municipal de Ensino Fundamental “Dircília Carvalho

Pereira” • Escola Municipal de Ensino Infantil “Dona Deolinda Motta

Apendino” • Centro de Educação Infantil “Tatiane Aparecida de Oliveira”

A capacitação continua de docentes, implantação de laboratórios de informática nas escolas de ensino fundamental, projetos educacionais, como: informática, teatro, dança, literatura, esporte, cidadania, meio ambiente (Agenda 21; Aprendendo com a Natureza em parceria com a CATI). Tudo isso faz parte do desenvolvimento educacional no Município de Ariranha.

- Saúde: O Município de Ariranha possui 01 (um) Hospital Municipal “Julia Ruete” que presta serviços de pequena e média complexidade; 01 (um) Posto de Saúde que atende todos os Programas de Saúde Pública do Governo; 01 (uma) Unidade de Saúde da Família na Cohab que atende as necessidades básicas de Saúde; 01 (um) Centro de Fisioterapia e 01 (um) Centro de Especialidades Odontológicas. A população rural é atendida nestas Unidades através do transporte municipal gratuito, sendo que o Município possui na sua frota 12 (doze) Ambulâncias. O programa Viva Leite no município de Ariranha atende crianças e idosos tanto do município como da zona rural, mas a maioria que esta cadastrada no programa é da zona urbana, distribuindo cerca de 4.020 litros/mês (03 dias de distribuição ou seja segunda, quarta e sexta feira)

- Segurança: Não existe nenhum programa específico de segurança em área rural. No entanto, o patrulhamento na zona rural é feito de acordo com as ocorrências registradas. Nota-se que as necessidades são grandes, principalmente de contingente humano e viaturas apropriadas para este tipo de patrulhamento, principalmente nos meses de chuvas intensas.

- Transporte: Em Ariranha, o transporte de alunos da zona rural para as escolas localizadas no Município é feita através da seguinte frota: 01 (uma) Perua Kombi (12 lugares); 05 (cinco) Kombis (09 lugares) e 01 (um) Micro ônibus (23 lugares) sendo transportado por dia cerca de 122 alunos.

- Saneamento: Na Zona Rural do Município de Ariranha, não existe nenhum programa de Saneamento da Prefeitura Municipal, cada Proprietário Rural se encarrega de fazer as suas regras de saneamento. Sendo assim, muitos deles através do Programa Estadual de Microbacias Hidrográficas - PEMH, conseguiram a

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implantação de Fossas Sépticas Biodigestoras - Modelo EMBRAPA em suas propriedades. No entanto, a grande maioria ainda se utiliza das Fossas Negras para a eliminação dos dejetos humanos, quando, o que é pior, o esgoto corre a céu aberto, havendo uma possível contaminação dos mananciais de água e lençol freático. - Abastecimento de água: O Município de Ariranha não possui nenhum sistema de abastecimento de água para a zona rural, cada Produtor Rural tem seu sistema ou seja poços semi-artesianos, poços comuns e outros sistemas de abastecimento. Eventualmente, nos períodos de seca, a Prefeitura Municipal coopera com os Produtores rurais, fornecendo caminhões pipas para o abastecimento emergencial nas propriedades. O município de Ariranha, segundo o LUPA 2007/08, possui na zona rural 83 poços semi-artesianos.

- Energia elétrica: Segundo o LUPA 2007/08, na zona rural do Município de Ariranha, 164 propriedades rurais contam com energia elétrica. Isto é, mais de 50 % das propriedades utilizam-se desse benefício.

- Meios de Comunicação: O município de Ariranha conta com um Jornal Oficial “Folha do Município” e o Jornal “O PROGRESSO” de Santa Adélia, sendo os dois quinzenais. Além disso, conta com o Jornal diário O REGIONAL do Município de Catanduva. Conta com uma rádio FM “Nova Era” e serviços de auto-falante municipal. O acesso à Internet acontece através da Internet Municipal via rádio ou através de Empresas Particulares que prestam serviços no Município.

- Cultura: O Município de Ariranha possui no calendário municipal a festa de Santos Reis comemorada em Janeiro; a tradicional Festa de São Batista comemorada no mês de Junho; a festa do Peão de Boiadeiro comemorada no mês de Setembro. Os desfiles Cívicos de 10 de Abril que comemora a Emancipação Política do Município e 07 de Setembro que comemora a Independência do Brasil. Outras festas eventuais como o Dia Internacional da Mulher e a chegada do Papai Noel nos finais de ano.

- Lazer: O Município de Ariranha não conta com nenhuma área de lazer na zona rural.

1.3.3. Organização Rural O Município conta com Sindicato dos Empregados Rurais de Ariranha e Região; Associação dos Produtores Rurais do Município de Ariranha – APRUMA e o Conselho Municipal Desenvolvimento Rural – CMDR. O Município de Ariranha possui 310 propriedades rurais (atualizado) e uma área de 13.364,10 hectares com predominância de pequenas propriedades com área de 05 a 50 ha. A economia do município esta diretamente ligada as atividades rurais, sendo a Cana de Açúcar; Fruticultura e a Pecuária as principais atividades agrícolas. No Município de Ariranha o Conselho Municipal Desenvolvimento Rural – CMDR é composto por representantes dos setores

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da sociedade, ligada a agropecuária, que empenhou em formalizar a assinatura dos Convênios de Municipalização da Casa da Agricultura e o Programa de Microbacias Hidrográficas entre a Secretaria da Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo e a Prefeitura Municipal de Ariranha. Foram implantadas no Município duas Microbacias; Córrego do Leite e Córrego Ariranha com uma área de 6.631,84 há; 191 propriedades agrícolas; 162 produtores rurais. 1.4 Caracterização ambiental Áreas de proteção: Através da conscientização dos Produtores Rurais após a implantação das Microbacias do Córrego do Leite e do Córrego Ariranha, conseguimos que as áreas de proteção fosse realmente preservada e respeitada, criando uma nova mentalidade ambientalista. Com a criação do Conselho Municipal do Meio Ambiente – COMDEMA em 02/09/2009 estaremos implantando um novo modelo de Gestão Ambiental, adequando o município ao artigo 225 da Constituição Federal que trata da proteção do meio ambiente. Com relação ao uso dos Agrotóxicos, percebemos que os mesmos são utilizados em quase todas as propriedades rurais e o abastecimento dos pulverizadores é feito com água de poços semi artesianos. Com relação ao uso de EPI, constatamos que a maioria dos Produtores Rurais não utilizam os equipamentos, no entanto, os funcionários das Usinas, por receberem treinamentos e orientações, fazem o uso adequado dos mesmos. As embalagens dos Defensivos Agrícolas e afins, são devolvidos nos lugares indicados na Nota Fiscal de compra. Impactos Ambientais: No município de Ariranha, está em fase de construção a Lagoa de Tratamento de esgoto, onde os resíduos sólidos e orgânicos serão lançados para o tratamento, evitando a possível contaminação do lençol freático e a bacia hidrográfica do Município. O maior problema dos agricultores é o esgoto doméstico que é lançado em fossa negra, contaminando o lençol freático ou correndo a céu aberto, contaminando os rios e açudes, possivelmente. Através do PEMH, foram construídas 22 (vinte e duas) Fossas Sépticas – Modelo EMBRAPA nas propriedades que fizeram a solicitação, mas ainda é necessário a construção de mais unidades, pois existe uma enorme demanda. A erosão laminar esta presente em quase todas as áreas exploradas e a erosão em sulcos ocorre em áreas de pastagens e culturas anuais. Constatamos que as mesmas são provocadas pela falta de retenção das águas dentro das propriedades lindeiras, devido a falta de adequação das estradas rurais ou provenientes da área urbana. Temos com isso, a formação de pelo menos 03 (três) voçorocas de grande extensão e profundidade, comprometendo as áreas produtivas e a segurança dos Produtores Rurais. Grandes são os problemas que demandam da adaptação da tecnologia (pesquisa adaptativa) e os Produtores Rurais, percebemos que os mesmo estão descapitalizados, levando a baixa utilização de tecnologia, falta de investimentos, resultando uma baixa produtividade e consequente degradação do solo. 1.5 Dados agropecuários: Área total das UPAs: 13.174,14 hectares

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Número de UPAs: 301 unidades Módulo Rural: 16,4 hectares a. Estrutura Fundiária

UPAs Área total

Estrato (ha)

Nº % ha %

0 – 10 68 22,59 477,80 3,58 10 – 20 69 22,92 1.041,20 7,80 20 – 50 102 33,89 3.140,00 23,50

50 – 100 32 10,63 2.244,80 16,80 100 – 200 18 5,98 2.543,50 19,01 200 – 500 11 3,66 3.188,70 23,86

500 – 1000 01 0,33 728,10 5,45 1000 – 2000 - - - - 2000 - 5000 - - - -

> 5000 - - - - 301 100 13,364,10 100

Fonte: LUPA – CATI/SAA (2007/08) b. Ocupação do Solo

Descrição de uso do solo N° de UPAs Área (ha) % Cultura Perene 70 604,90 4,52 Reflorestamento 09 16,30 0,12 Vegetação Natural 46 213,60 1,60 Área Complementar 297 628,30 4,70 Cultura Temporária 266 10.892,20 81,51 Pastagens 87 413,90 3,10 Área em descanso 04 48,10 0,36 Vegetação de brejo e várzea 69 546,80 4,09

- 13.364,10 100 Fonte: LUPA – CATI/SAA (2007/08) c. Principais atividades agropecuárias Principais Explorações Agrícolas Área (ha) N° UPAs

Cana de açúcar 10.871,10 265 Pastagens 413,90 87

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Laranja 268,40 12 Limão 212,90 54 Goiaba 39,90 17 Manga 36,70 17 Café 11,70 03 Alface 7,40 02

Carambola 5,90 03

Atemóia 4,50 02

Milho 3,60 02

Tângelo 3,50 01

Olerícolas 3,50 02

Côco da Bahia 1,60 01

Pêssego 0,30 01 Fonte: LUPA – CATI/SAA (2007/08) Principais Explorações Pecuárias Nº Unidade N° UPAs

Bovinicultura de Corte/Leite 832 cabeças 60 Avicultura de Corte/Ovos 400 cabeças 02 Ovinocultura 135 cabeças 03 Equinocultura 35 cabeças 14 Asininos e Muares 20 cabeças 03 Caprinocultura 18 cabeças 02 Fonte: LUPA – CATI/SAA (2007/08)

Principais Atividades Econômicas Não Agrícolas

Nº Unidade Nº Famílias envolvidas

Hotel Fazenda Ariranha 01 Unid 01 Pesque Pague Santa Rita 01 Unid 01 Fábrica de Velas São Domingos 01 Unid 01 Fábrica de Mòveis 05 Unid. 05 Fonte: LUPA – CATI/SAA (2007/08) d. Valor Bruto da Produção Anual da Agropecuária

Exploração Produção Anual Unidade Valor da produção

Cana de açúcar 728.000 Toneladas 16.000.000,00 Pastagens 1.500 Arrobas 120.000,00 Laranja 153.000 Caixas 459.000,00 Limão 110.000 Caixas 550.000,00 Goiaba 150.000 Caixas 300.000,00 Manga 4.000 Caixas 20.000,00 Café 100 Sacas 24.000,00 Alface 24.000 Engradados 120.000,00 Carambola 8.000 Caixas 40.000,00 Atemóia 4.000 Caixas 15.000,00

13

Milho 14.000 Sacas 238.000,00 Tângelo 3.000 Caixas 6.000,00

TOTAL – R$ 1.000 17.000.892,00 Fonte: LUPA – CATI/SAA (2007/08) IEA/2009 e. Identificação e descrição das principais cadeias produtivas

Produto Fornecedores de insumos

Prestadores de serviço

Mão-de-obra

Canais de comercialização

Cana de Açúcar Coopercitros e Revendas

Usinas de Açucar

Usinas de Açucar

Usinas de Açucar

Pastagens Coopercitros e Revendas

Mão de obra própria

Trabalhadores rurais

Frigoríficos da região

Laranja Coopercitros e Revendas

Cooperativas de trabalho e mão de obra própria

Trabalhadores rurais

Industrias de Sucos

Limão Coopercitros e Revendas

Mão de obra própria

Trabalhadores rurais

Citrícolas

Goiaba Coopercitros e Revendas

Mão de obra própria

Trabalhadores rurais

Barracão de frutas

Olericultura

Orgânica

Coopercitros e Revendas

Mão de obra própria

Familiar Supermercados, Quitandas, varejões da região.

f. Infraestrutura da Produção nas Propriedades

Máquinas e Equipamentos Qtde. Nº UPAs Arado comum 31 26 Arado escarificador 25 11 Arado subsolador 09 05 Carregadeira de cana 15 11 Colhedeira acoplada 03 03 Colhedeira automotriz 13 01 Computadores 150 03 Conjunto de irrigação autopropelido 15 01 Conjunto de irrigação gotejamento/microaspersão

04 04

Conjunto de irrigação convencional 02 02 Desintegrador/picador/triturador 50 48 Distribuidor de calcáreo 09 09 Ensiladeira 04 04 Grade niveladora 35 26 Grade aradora – tipo Rome 20 12 Implemento para tração animal 03 02 Ordenhadeira mecânica 01 01 Pulverizador tratorizado 125 82 Semeadeira/plantadeira 07 07 Terraceadores 01 01 Tratores de rodas 254 103 Tratores de esteiras 04 01 Fonte: LUPA – SAA/CATI (2007/08)

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Benfeitorias de Produção Qtde. Nº UPAs Açudes/represas 39 30 Almoxarifados/oficinas 04 04 Armazéns para grãos ensacados 01 01 Balança para veículos 02 01 Barracão/galpão/garagem 113 88 Barracão para granja avicultura 01 01 Casas de moradias habitadas 150 97 Casas de moradias total 251 128 Currais/mangueiras 63 62 Depósitos/tulhas 65 56 Engenhos 02 02 Estufas plasticultura 22.000 m² 03 Fábricas de rações 01 01 Pocilgas 04 02 Poços semi artesiano 84 83 Silos para silagens – 03 toneladas 03 03 Terreiros 39 39 Usinas de açúcar e álcool 02 02 Fonte: LUPA – SAA/CATI (2007/08) g. Infraestrutura e Serviços Públicos de Apoio à Produção / Processamento / Comercialização Armazéns: 01 Patrulha agrícola: Não existe Entrepostos: Não existe Viveiros: Não existe Cozinha industrial: 01 Feira do produtor: Não existe Energia elétrica: CPFL Abastecimento de água: Serviço Municipal de Água e Esgoto Serviço de inspeção municipal: Vigilância Sanitária e Controle de Vetores Barracão de comercialização de frutas em geral: 01 Outros: 2. Diagnóstico do Município (análise participativa com a comunidade) 2.1. Análise das cadeias produtivas Cadeia Produtiva 1: Cana de Açúcar Pontos fortes:

• Geração de emprego; • Garantia de renda ao Produtor; • Investimentos na infraestrutura, especialização e saúde dos

Trabalhadores, garantindo um alto Índice de Desenvolvimento Humano para o Município IDH – 0,769 PNUD/2000 ;

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• Emprego de alta tecnologia na produção, através das Usinas e Prestadoras de Serviços;

• Emprego da tecnologia Flex fuel na industria automobilística Brasileira. • Imagem Positiva de combustível verde/renovável; • Publicidade de baixo custo por estar amparado pelo Governo; • Presença da Petrobrás na distribuição do produto no mercado.

Pontos fracos: • Monocultura regional; • Monopólio das Usinas na produção da cultura; • Prática das queimadas, que agride o meio ambiente; • Legislação Trabalhista ineficiente e ultrapassada; • Imagem negativa com relação a mão de obra na colheita; • Atividade agrícola ausente no sistema de produção de alimentos; • Flutuação do preço do Álcool/Açúcar no mercado consumidor; • Baixa capacidade de ações coletivas entre os Produtores; • Deteorização do sistema rodoviário.

Oportunidades: • Engenhos – Produção Artesanal de cachaça – Industrialização da

matéria prima, agregando valores; • Reaproximação com o mercado Internacional, garantindo a exportação

do Etanol/Açúcar para outros países; • Redução do ICMS dos Estados Brasileiros, favorecendo o consumo

interno do Álcool/Açúcar; • Abertura para criação de novos cursos relacionados a atividade, nova

tecnologia agrícola ( máquinas e implementos) e Assistência Técnica de campo;

• Alto custo do Petróleo no Mercado Internacional; • Possíveis quebras de produção no setor canavieiro em outros países; • Melhoramento genético com o surgimento de novas variedades.

Ameaças:

• Possível levantamento de barreiras tarifárias; • Possível implantação de barreiras ambientais; • Proibição das queimadas pela Legislação Ambiental, causando a

inviabilidade de algumas áreas de produção; • Surgimento de novos concorrentes no Mercado Internacional; • Possível redução do preço do Petróleo; • Surgimento de novas pragas/doenças na cultura; • Possíveis variações climáticas, causando a redução de áreas de

produção disponíveis; • Aumento do custo dos Insumos Agrícolas, principalmente dos

fertilizantes; • Concentração do Álcool/Açúcar em poucos mercados ou empresas

consumidoras;

16

• Aumento desordenado da migração humana, acarretando sérios problemas sociais, econômico e ambientais (criminalidade, pobreza/miséria, invasão de áreas protegidas).

Cadeia Produtiva 2: Pecuária Pontos fortes:

• Diversificação da atividade; • Geração de emprego; • Aumento da rentabilidade; • Utilização de pequenas áreas(confinamento); pastejo rotacionado.

Pontos fracos:

• Comercialização da carne e leite; • Falta de associativismo; • Falta de Assistência Técnica especializada; • Baixo valor genético do plantel.

Oportunidades: • Fortalecimento do programa “CATI Leite”; • Investimento na Capacitação do Produtor Rural na área de

melhoramento Genético. Ameaças:

• Comercialização individualizada; • Ausência de um Mini Laticínio que atenda os produtores; • Ausência de um Abatedouro Municipal Regularizado.

Cadeia Produtiva 3: Citricultura ( Laranja, Limão e Tangerinas) Pontos fortes:

• Boa rentabilidade para o produtor; • Opção para Agricultura Familiar e para os Produtores que quiserem

diversificar o sistema de produção; • Geração de emprego.

Pontos fracos:

• Instabilidade de preço no mercado consumidor; • Falta de Associativismo; • Alto custo de Insumos Agrícolas; • Concentração de áreas de produção em poder das Industrias de suco;

Oportunidades:

• Destinar a produção para o mercado de exportação; • Surgimento de novas variedades resistentes. • Novos investimentos nos Órgãos de Pesquisa. • Criação, Implantação e Fortalecimento da FUNDECITRUS

17

Ameaças: • Avanço das doenças/pragas na cultura; • Falta de compromisso do Governo em relação a atividade. • Falta de Leis que protejam os Produtores em relação as leis

Internacionais que protegem as Industrias de Suco. Cadeia Produtiva 4: Fruticultura ( Atemóia, Carambola, Goiaba, Manga e Pêssego) Pontos fortes:

• Boa rentabilidade para os pequenos produtores; • Opção para Agricultura Familiar e para os Produtores que quiserem

diversificar o sistema de produção; • Geração de emprego.

Pontos fracos:

• Instabilidade de preço no mercado consumidor; • Falta de Associativismo; • Alto custo de Insumos Agrícolas; • Fruta altamente perecível; • Dificuldade de comercialização rápida.

Oportunidade: • Produção da fruta fora do período de safra; • Investimento no Sistema de irrigação.

Ameaças:

• Condições climáticas desfavoráveis; • Falta de incentivos aos produtores; • Falta de uma Política de preço mínimo para os produtos no mercado

interno.

Cadeia Produtiva 5: Olericultura Convencional/Orgânica Pontos fortes:

• Geração de empregos; • Alta produtividade por hectáre; • Opção altamente rentável para pequenos produtores e para a

Agricultura Familiar; • Possível agregação de valores ao produto

Pontes fracos:

• Comercialização distorcida pela intromissão dos atravessadores; • Falta de feira livre Municipal; • Grande distância dos centros consumidores; • Alto investimento inicial;

Oportunidade:

• Incentivar o mercado a consumir o produto;

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• Linhas de Crédito mais acessíveis aos Pequenos Produtores. Ameaças:

• Condições climáticas desfavoráveis; • Falta de uma Política de preço mínimo para os produtos no mercado

interno. 2.2. Análise geral do município 2.2.1. Sócio-Cultural: Pontos Fortes:

• Criação e Implantação da Associação de Produtores Rurais do Município de Ariranha – APRUMA em 05 de Março de 2007;

• Apoio do Poder Público através da Administração do Ilmo. Sr. Prefeito Joamir Roberto Barboza;

• Reorganização do Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural – CMDR;

• Presença do Sindicato dos Empregados Rurais de Ariranha e Região • Realização de Festas Típicas e Religiosas, envolvendo os Produtores

Rurais; • Cadeias Produtivas do Município identificadas através de Reuniões com

CMDR; • Disponibilidade de transporte gratuito dos alunos da zona rural/cidade.

Pontos Fracos: • Predominância da monocultura canavieira; • Falta de consciência associativista/cooperativista dos Produtores; • Retração da População Rural em função do êxodo para a cidade; • Falta de Políticas Públicas eficientes direcionada para zona rural (social;

saúde; segurança; educação; lazer entre outros); • Perda progressiva da cultura rural; • Sinal deficiente de celular/Internet nas áreas rurais; • Falta de saneamento básico e tratamento das águas utilizada nas

propriedades rurais. Ameaças:

• Expansão da monocultura da Cana de Açúcar na região de Catanduva; • Políticas Públicas mal formuladas e sem objetivos concretos para os

Produtores Rurais; • Falta de Incentivos e Subsídios que realmente promova o crescimento e

a prosperidade dos Produtores rurais; • Falta de capacitação e organização dos Produtores Rurais na maioria

das Cadeias Produtivas. Oportunidades:

• Programas de Saúde e Campanha de Vacinação itinerário na zona rural para os Produtores Rurais;

19

• Implantação de um Plano de Segurança na zona rural; • Investimentos na melhoria da Cadeia Produtiva do Leite; • Implantação e fortalecimento do Projeto “CATI Leite” no Município; • Investimentos, divulgação, implantação e fortalecimento de programas

de incentivos para outras Cadeias Produtivas, como a Olericultura Convencional e Orgânica;

• Fortalecimento e divulgação da APRUMA no Município; • Reformulação, fortalecimento e capacitação dos membros do CMDR.

2.2.2. Ambiental: Pontos Fortes:

• Solos de boa fertilidade e com boa adaptação a diferentes culturas; • Solos com topografia pouco acidentadas; • Município com várias nascentes e rios; • Projeto “Aprendendo com a Natureza” em andamento; • Programa “Município Verde” em andamento; • Formação e Implantação do Conselho Municipal do Meio Ambiente; • Através do Programa Estadual de Microbacias Hidrográficas, foram

utilizados no Município, tecnologia e espécies adaptadas na recuperação de A.P.P.s e áreas degradadas;

• Construção e implantação da Lagoa de Tratamento de água e esgotos no Município.

Pontos fracos:

• Monocultura da Cana de Açúcar; • Desmatamento desordenado em áreas ocupadas por outras culturas; • Uso da queimada na colheita da Cana de Açúcar: • Uso constante de Defensivos Agrícolas e Fertilizantes; • Solos altamente suscetíveis à erosão; • Baixa utilização de medidas de conservação de solos; • Falta de projetos para conservação de nascentes e rios; • Uso inadequado e grande desperdício de água potável/tratada com

futilidades; • Poucos projetos de recuperação de áreas degradadas.

Ameaças:

• Aceleração do aquecimento global; • Grandes variações climáticas; • Possível contaminação do solo, lençol freático, nascentes e rios; • Assoreamento de nascentes e rios; • Formação de processos erosivos no solo.

Oportunidades:

• Favorecer o acesso/uso de Tecnologias mais eficientes na produção e conservação de solos;

20

• Incentivar e fortalecer o Conselho Municipal do Meio Ambiente recém criado no Município;

• Implantar projetos de Educação Ambiental que visam o melhor aproveitamento e conservação do solo e dos recursos hídricos;

• Apoiar e dar continuidade ao projeto “Aprendendo com a Natureza” que envolve a educação de base;

• Fortalecer as ações do programa “Município Verde” em andamento; • Apoiar e incentivar a implantação do “Programa Estadual de Microbacias

Hidrográficas ll (em andamento) no Município; • Apoio do Poder Público na recuperação de áreas de A.P.P.s e

implantação de Fossas Sépticas Biodigestoras – Modelo EMBRAPA nas propriedades rurais requisitantes;

2.2.3. Infraestrutura:

Pontos Fortes: • Malha rodoviária identificada de aproximadamente 73 km; • Conta, também, com aproximadamente 40 km de estradas rurais

cascalhadas que ligam a cidade á zona rural, permitindo o escoamento da produção agrícola;

• Apoio do Poder Público na recuperação e conservação das estradas rurais;

• Consumo do leite produzido in natura dentro do próprio Município; • Transporte gratuito de alunos da zona rural/cidade e também para

outros Municípios, ensino médio e superior; • Casa da Agricultura Municipalizada; • Assistência Técnica Agropecuária • Implantação da Internet Municipal gratuita na cidade.

Pontos Fracos:

• Identificação de trechos críticos nas estradas rurais; • Falta de uma Patrulha Agrícola; • Falta de uma Balança Municipal para aferir pesos de matéria prima e

insumos agrícolas; • Falta de barracão de armazenamento de insumos agrícolas; • Falta de um Mini Laticínio regulamentado, para absorver a produção de

leite; • Falta de um Abatedouro Municipal regulamentado para

absorver/incentivar a produção de carne bovina; • Falta de uma feira livre para comercializar a produção de

hortifrutigranjeiros. • Falta de Assistência Técnica Veterinária especializada (Clínica geral);

Ameaças:

• Aumento do trânsito de veículos pesados nas estradas rurais; • Problemas com a conservação de estradas e serviços mecanizados que

atendam as necessidades dos Produtores Rurais; • Possíveis perdas na compra/venda de matéria prima e insumos

agrícolas; • Falta de Assistência Técnica Veterinária especializada (Clínica geral);

21

• Venda irregular da produção de leite in natura no Município; • Possível abate clandestino de animais ou perda na comercialização da

produção; • Possível perdas na comercialização de hortifrutigranjeiros.

Oportunidades: • Investimentos em estradas rurais pela Prefeitura Municipal de Ariranha; • Participação efetiva do Município no “Programa Melhor Caminho”; • Implantação do “Programa Estadual de Microbacias Hidrográficas ll (em

andamento) no Município; • Fortalecimento da APRUMA e do CMDR; • Fortalecer e apoiar a Casa da Agricultura nas ações propostas.

2.3 Avaliação das dificuldades das principais cadeias produtivas

Cadeia Produtiva Dificuldades Causas Efeitos Ações propostas

Cana de Açúcar

1. Baixo preço proposto pela usina. 2. Queima da cana. 3. Leis trabalhistas que oneram pequenos e médios produtores. 4. Baixo potencial de associativismo de pequenos e médios fornecedores. 5. Estradas inadequadas para escoar a produção. 6. Mudança do Cenário Agrícola para Monocultura da Cana de Açúcar.

1. Excesso de áreas em produção e baixo valor da ton da Cana de Açúcar. 2. Agressão ao meio ambiente. 3. Aumento no custo de produção. 4. Fragilidade da atividade frente ao mercado. 5. Dificuldade de escoamento da produção. 6. Vastas áreas contínuas e diminuição da população em área rural

1. Diminuição da renda dos Produtores Rurais. 2. Aumento do aquecimento global e variações climáticas. 3. Perdas de renda no setor Canavieiro. 4. Incapacidade de continuar no setor. 5. Aumento nas despesas com o transporte da safra. 6. Desagregação da população rural e diminuição da base produtiva do Município

1. Associar-se para o fornecimento (venda) do produto. 2. Cumprimento da legislação proposta para queima de cana no campo. 3. Cumprimento do acordo trabalhista sobre responsabilidade do corte da cana. E ação efetiva da Vigilância Sanitária e Ministério do Trabalho. 4. Conscientização e sensibilização dos produtores de cana. Praticar eventos, palestras, dias de campo, seminário, capacitação dos técnicos envolvidos no setor. 5. Prosseguir com “Programa Melhor Caminho”. 6. De acordo com a Lei do Uso e Conservação de solo, deve se fazer a rotação de cultura em 20% da área explorada.

Pecuária

1. Comercialização deficiente de carne e leite. 2. Ausência de assistência técnica especializada.

1. Perda de rentabilidade para o produtor. 2. Gerenciamento inadequado da atividade.

1. Dificuldades econômicas para continuar na atividade. 2. Perdas econômicas significativas, baixa remuneração e desmotivação do produtor.

1. Associação de pecuaristas de corte para venda de animais e compra de insumos. A criação de banco de dados de compradores e vendedores (todas as atividades). 2. Implantação do projeto “CATI Leite” nas propriedades. Estabelecer um convênio com veterinário para assistência técnica no município.

23

3. Baixa eficiência do rebanho.

3. Tecnologias inadequadas de produção

3.Baixa rentabilidade da atividade.

3. Estabelecer convênios com projetos de melhora do rebanho. Projeto Hungria.

Citricultura

1. Atravessadores” determinam preço do produto. 2. Pragas e doenças que diminuem a produção. 3. Concentração de áreas de produção em poder da industria.

1. Perdas de ganhos significativas para o Produtor. 2. Novas doenças “Greening. 3. Dificulta a negociação das safras.

1. Desmotivação e empobrecimento do setor. 2. Aumento do custo de produção e diminuição da área cultivada. 3. Perda de ganhos na atividade.

1. Associação de produtos para determinação do preço do produto. 2. Capacitação dos técnicos da Casa da Agricultura da melhor atendimento dos problemas do setor. 3. Incentivar a produção de frutas de mesa.

Fruticultura

1. Baixa comercialização. 2. Instabilidade do preço.

1. Falta de compradores. 2. Perdas de receita e aumento de despesas.

1. Desmotivação e abandono da atividade. 2. Ingresso em outras atividades mais rentáveis.

1. Fortalecer APRUMA. Implantar uma feira livre para comercializar a produção. 2. Diversificar as culturas.

Olericultura Convencional / Orgânica

1. Dificuldade na comercialização. 2. Excesso de “atravessadores” na atividade. 3. Investimento inicial alto.

1. Falta de compradores. 2. Perdas de receita e aumento de despesas. 3.Endividamento

1. Desmotivação e abandono da atividade. 2. Ingresso em outras atividades mais rentáveis. 3. Falta de interesse na atividade.

1. Realizar feira livre para comercialização direta ao mercado consumido. 2. Regulamentação do comércio no município. 3. Linhas de crédito para o setor. Planejar ações antes de realizar o plantio.

2.4 Avaliação das oportunidades/potencialidades das principais cadeias produtivas

Cadeia Produtiva Oportunidades/ Potencialidades

Por que não Explora Efeitos da Exploração Ações propostas

Cana de Açúcar

1. Garantia de entrega da produção nas usinas. 2. Preço mínimo estabelecido

1. Falta de viabilidade da cultura em pequenas áreas. 2. Exploração de outras

1. Melhoria de indicadores econômicos e sociais do município.

1. Fortalecimento da Associação para compra de insumos e venda do produto as Usinas.

24

para cultura.

culturas tradicionais.

Pecuária

1. Agrupar os produtores em associações e instalar uma Mini Usina de Leite para fornecer o leite pasteurizado principalmente aos órgãos públicos, o excedente e seus derivados para os estabelecimentos comercias regionais.

1. Produtores com pouco potencial associativista; 2. Falta de conhecimento dos recursos tecnológicos e financeiros disponíveis; 3. Baixa rentabilidade.

1. Aumento da renda do produtor; 2. Fixação do produtor no campo (Agricultura Familiar); 3. Geração de empregos; - Aumento da produção de alimentos.

1. Busca de recursos financeiros através da Associação; 2. Busca de capacitação dos produtores/funcionários através de treinamentos/cursos junto a instituições de pesquisas e/ou técnicas, dentre elas: CATI, IAC, SENAR, EMPRAPA, SEBRAE, Universidades, etc.

Citricultura

Atualmente a Citricultura tem se tornado uma alternativa, pois os preços estão mais estáveis no mercado

Porque a Cana de Açúcar garante maiores rendimentos

Pode ser uma alternativa a mais para o produtor

Organização da comercialização em conjunto, através da APRUMA.

Fruticultura

Agrupar produtores na APRUMA de acordo com suas aptidões.,

1. Produtores Individualistas; 2. Medo de arriscar/sair das atividades conhecidas; 3. Falta de garantia de preço mínimo; ;

1. Aumento da renda do produtor; 2. Fixação do produtor no campo (Agricultura Familiar); 3. Diversificação de atividades produtivas; 4. Capacitação dos produtores e funcionários.

Organização da comercialização em conjunto, através da APRUMA e feira livre.

Olericultura Convencional / Orgânica

Atividade com alta rentabilidade em pequenas áreas

Alto investimento inicial Atividade Alternativa para os produtores

Organização da comercialização em conjunto, através da APRUMA e feira livre.

3. Diretrizes para o desenvolvimento municipal Ordem Diretrizes Indicadores Estratégias Instituições

01 Cana de Açúcar Aumento do número de Associados (APRUMA).

Realização de palestras, encontros, “workshops”, cursos, seminários; Convênio com entidades

Prefeitura Municipal CATI APTA

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particulares/governamentais.

Embrapa APRUMA Senar IAC – Campinas Universidades (UNESP, USP)

02 Pecuária Melhoria qualidade do rebanho; Maior investimento na capacitação de produtores.

Convênio com entidades particulares/governamentais. Realização de seminários, palestras, encontros; Contratação de Médico Veterinário Clínico itinerante; Aquisição de equipamentos e materiais de apoio adequado ás ações.

Prefeitura Municipal CATI (CATI Leite) APTA Embrapa (Boas Práticas. Balde Cheio) APRUMA Senar MAPA (Projeto Hungria) Universidades (UNESP, USP)

03 Citricultura Redução de custo de produção; Aumento de produtividade; Aumento do número de produtores capacitados; Aumento número de pontos de venda.

Fortalecimento da APRUMA; Formação de Centro de Apoio a Comercialização (Banco de Dados).

Prefeitura Municipal CATI APTA Fundecitros APRUMA Senar IAC – Campinas Universidades (UNESP, USP)

04 Fruticultura Redução de custo de produção; Aumento de produtividade; Aumento do número de produtores capacitados; Aumento no número de pontos de venda.

Fortalecimento da APRUMA. Formação de Centro de Apoio a Comercialização (Banco de Dados). Criação de Feira Livre de Produtores.

Prefeitura Municipal CATI APTA Embrapa APRUMA Senar IAC – Campinas Universidades (UNESP, USP)

05 Olericultura Convencional/Orgânica Maior número de produtores capacitados; Redução de custos; Aumento no número de pontos de venda.

Fortalecimento da APRUMA. Formação de Centro de Apoio a Comercialização (Banco de Dados). Criação de Feira Livre de Produtores.

Prefeitura Municipal CATI APTA Embrapa APRUMA Senar

26

IAC – Campinas Universidades (UNESP, USP)

06 Casa da Agricultura de Ariranha Maior e melhor eficiência no atendimento dos produtores Rurais; Capacitação do Corpo Técnico da Casa da Agricultura.

Reforma e ampliação das instalações da C.A.; Aquisição de Livros e Revistas Técnicas, Aquisição de equipamentos, como: GPS, Notebook, Câmera Digital, Data Show, Pen drive; tela de projeção/tripé. Aquisição de uma viatura nova; Salário do Eng.º Agrônomo - Técnico Responsável pela C.A., de acordo com o piso Salarial estipulado pelo CREA SP/ CONFEA; Reajuste Salarial dos Funcionários Administrativos em torno de 50%; Investimento em cursos de especialização, mestrado e doutorado para o Eng.º Agrônomo - Técnico Responsável.

Prefeitura Municipal Secretária da Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo – CATI APRUMA MAPA BNDS Banco Mundial

07 Patrulha Agrícola Maior e melhor atendimento das necessidades dos Produtores Rurais com relação as estradas rurais e serviços em suas propriedades.

Aquisição de um trator traçado de 110 cv de potência; Aquisição de um trator traçado de 75 cv de potência; Aquisição de uma pá carregadeira; Aquisição de um caminhão basculante; Aquisição de um caminhão pipa (abastecedor de água). Aquisição de implementos agrícolas, como: Distribuidor de calcário de 2.500 kg; 01 grade aradora de 26 discos; 01 Roçadeira central/lateral, com proteção urbana; 01 roçadeira lateral ecológica; 01 carreta de 04 rodas – 4.000kg com sobretampa; 01 colhedeira de forragem; 01 sulcador; 01 subsolador; 01 arado de aiveca; 01 plantadeira para plantio direto de 05 linhas; 01 pulverizador de 2000 lts pistola/barra.

Prefeitura Municipal Secretária da Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo – CATI APRUMA MAPA BNDS Banco Mundial

4. Planejamento da Execução 4.1 Iniciativas para o desenvolvimento rural em andamento

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Prioridade Nome Instituições Metas Prazos Recursos Beneficiários

01 Cana de Açúcar Prefeitura Municipal CATI APTA Embrapa APRUMA Senar IAC – Campinas

Realização de encontros para divulgação da APRUMA.

2009/10 R$ 500,00 Fornecedores de Cana de Açúcar do município.

02 Pecuária Prefeitura Municipal CATI APTA Embrapa APRUMA Senar IAC – Campinas

Implantação do Projeto “CATI Leite” no Município. Melhoria da qualidade das pastagens (calagem e adubação).

2009/13 2009/10

R$ 500,00 R$ 2.000,00

Pecuaristas do município.

03 Citricultura Prefeitura Municipal CATI APTA Embrapa Fundecitrus APRUMA Senar IAC – Campinas

Assistência Técnica Fitossanitária dos pomares. Realização de palestras técnicas.

2009/13 2009/13

R$ 500,00 R$ 2.000,00

Citricultores do município.

04 Fruticultura Prefeitura Municipal CATI APTA Embrapa APRUMA Senar IAC – Campinas

Assistência Técnica Fitossanitária dos pomares. Realização de palestras técnicas.

2009/13 2009/13

R$ 500,00 R$ 2.000,00

Fruticultores do Município.

05 Olericultura Convencional Orgânica

Prefeitura Municipal CATI APTA Embrapa APRUMA Senar IAC – Campinas

Assistência Técnica Fitossanitária das unidades de produção.

2009/13.

R$ 500,00

Olericultores do município.

28

4.2 Novas iniciativas necessárias para atendimento das diretrizes do plano

Prioridade Nome Instituições Metas Prazos Recursos Beneficiários

01 Cana de Açúcar Prefeitura Municipal CATI APTA Embrapa APRUMA Senar IAC – Campinas

Aumento do número de Associados. Aquisição de balança municipal para pesagem de veículos.

2010/13 2010/13.

R$ 15.000,00 R$ 180.000,00

Maioria dos Fornecedores de cana do Município. Todos os produtores do Município.

02 Pecuária Prefeitura Municipal CATI APTA Embrapa APRUMA Senar IAC – Campinas

Instalação de Mini Laticínio. Instalação Abatedouro Municipal.

2010/13 2010/13

R$ 150.000,00 R$ 300.000,00

Produtores de Leite do Município e região. Produtores de gado de corte do Município e região.

03 Citricultura Prefeitura Municipal CATI APTA Fundecitrus Embrapa APRUMA IAC – Campinas

Construção de barracão (pack house)

2010/12

R$ 100.000,00 Citricultores do Município.

04 Fruticultura Prefeitura Municipal CATI APTA Embrapa APRUMA Senar IAC – Campinas

Construção de barracão (pack house)

2010/12

R$ 100.000,00 Fruticultores do Município.

05 Olericultura Convencional/ Orgânicaa

Prefeitura Municipal CATI APTA Embrapa

Realização de feira livre no Município.

2010/13 R$ 30.000,00 Produtores Rurais do Município.

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APRUMA Senar IAC – Campinas

06 Casa da Agricultura Prefeitura Municipal Secretária da Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo – CATI APRUMA MAPA BNDS Banco Mundial

Reforma e ampliação das instalações da C.A.; Aquisição de Livros e Revistas Técnicas, Aquisição de equipamentos, como: GPS, Notebook, Câmera Digital, Data Show, Pen drive; tela de projeção/tripé. Aquisição de uma viatura nova; Salário do Eng.º Agrônomo - Técnico Responsável pela C.A.; Reajuste Salarial dos Funcionários Administrati-vos ; Investimento em cursos de especializa-ção, mestrado e doutorado para o Eng.º Agrônomo - Técnico Responsável.

2010/13 R$ 120.000,00 R$ 5.000,00 R$ 15.000,00 R$ 30.000,00 Salário mínimo profissional determinado pelo CREA-SP/ CONFEA Percentual requerido de aumento em torno de 50% R$ 30.000,00

Funcionários efetivos/municipalizado da Casa da Agricultura; Produtores Rurais da Ariranha; Agricultura mais eficiente.

07 Patrulha Agrícola Prefeitura Municipal Secretária da Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo – CATI APRUMA MAPA BNDS Banco Mundial

Aquisição de um trator traçado de 110 cv de potência; Aquisição de um trator traçado de 75 cv de potência; Aquisição de uma pá carregadei-ra; Aquisição de um caminhão basculante; Aquisição de um

2010/13 R$ 120.000,00 R$ 80.000,00 R$ 200.000,00 R$ 100.000,00 R$ 100.000,00

Prefeitura Municipal APRUMA - Produtores Rurais de Ariranha. Fortalecimento da Agricultura.

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caminhão pipa (abastece-dor de água). Aquisição de implementos agrícolas, como: Distribuidor de calcário de 2.500 kg; 01 grade aradora de 26 discos; 01 Roçadeira central/late-ral, com proteção urbana; 01 roçadeira lateral ecológica; 01 carreta de 04 rodas – 4.000kg com sobretampa; 01 colhedeira de forragem; 01 sulca- dor; 01 subsolador; 01 arado de aiveca; 01 plantadeira para plantio direto de 05 linhas; 01 pulverizador de 2000 lts pistola/barra.

Cálculo do Valor Total R$ 120.000,00

31

5. Instituições envolvidas As instituições envolvidas na elaboração do Plano Municipal de Desenvolvimento Rural Sustentável do Município de Ariranha, foram as seguintes:

• Secretária da Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo – SAA/SP

• Coordenadoria de Assistência Técnica Integral – CATI / EDR – Catanduva

• Casa da Agricultura de Ariranha • Prefeitura Municipal de Ariranha • Associação de Produtores Rurais do Município de Ariranha – APRUMA • Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural – CMDR

6. Colaboradores 1. Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural de Ariranha:

• Cassiano Motta Marciano – Presidente • Luís Álvaro Gussi – Vice-Presidente • Eng.º Agr.º Silvio Humberto Zerunian – 1.º Secretário • Ivete Cleide Novelini Tinti – 2.º Secretária • Ailton Carlos Galbiatti – Conselheiro • Aparecido Pópuli – Conselheiro • Jair Barbosa – Conselheiro • José Márcio Galbiatti – Conselheiro • Vladimir José Carnelossi – Conselheiro

2. Associação de Produtores Rurais do Município de Ariranha – APRUMA

• Domingos José Casemiro Martins – Presidente 3. Coordenadoria de Assistência Técnica Integral – CATI / E.D.R. Catanduva

• Eng.º Agr.º Mauro Antonio Luchetti – Diretor Substituto • Eng.º Agr.º Christiano Milanez de Castro – Assistente de Planejamento • Méd.º Vet.º Jader Rogério Cappi de Moraes – Assistente de

Planejamento • Eng.º Agr.º Paulo André Ferreira da Silva – Assistente de Planejamento

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A Prefeitura Municipal e o Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural tomam ciência e aprovam este plano.

Ariranha, 29 de Setembro de 2009.

_________________________________ Joamir Roberto Barboza

Prefeito Municipal

__________________________________________ Cassiano Motta Marciano

Presidente do CMDR