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PLANO MUNICIPAL DE SAÚDE 2018-2021

Aprovado pelo Conselho Municipal de Saúde em 29/12/2017, conforme ata nº 183.

URUGUAIANA/RS DEZEMBRO/2017

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL PREFEITURA MUNICIPAL DE URUGUAIANA

SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE

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Prefeito Municipal

Ronnie Peterson Colpo Mello

Vice- Prefeito Municipal

Antônio Augusto Brasil Carús

Secretária Municipal de Saúde

Thais D. Brandolt Aramburu

Secretária Adjunta de Saúde

Carla Teló Zilio Presidente do Conselho Municipal de Saúde

Renato Jorge Trindade Corrêa

Equipe responsável pela elaboração

Aline Ost dos Santos

Bruna C. Furtado Gomes

Charles Jopar Hedlund

Diego Cantori Hernandes

Luciana Goulart Braseiro

Luciane Dias Freitas

Marcia Emilia Arend

Maria Aparecida Bofil

Maria da Graça Schimidt

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL PREFEITURA MUNICIPAL DE URUGUAIANA

SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE

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APRESENTAÇÃO

O Plano Municipal de Saúde (PMS) 2018-2021 estabelece as diretrizes, os

objetivos e Metas o conjunto de metas a serem alcançadas na área da saúde para os

próximos quatro anos.

O Plano Municipal de Saúde é o instrumento que norteia todas as medidas e

iniciativas para o cumprimento dos preceitos do SUS na esfera municipal, coerentes e

devidamente expressadas nas Programações Anuais de Saúde tendo seus resultados

avaliados nos Relatórios Anuais de Gestão com a participação e controle da comunidade

a partir do Conselho Municipal de Saúde e da realização das Conferências Municipais

de Saúde.

Este documento foi elaborado a partir de um amplo diagnóstico situacional, em

um processo de planejamento ascendente, envolvendo várias etapas e níveis de gestão,

destacando a participação da população, representada pelos membros do Conselho

Municipal de Saúde.

O compromisso do governo de Uruguaiana é com a saúde preventiva de sua

população, estando em consonância com as políticas de saúde federal e estadual,

conforme os princípios e diretrizes dos instrumentos jurídico-legais que regulam o

funcionamento do SUS. As diretrizes políticas (universalidade, equidade, integralidade,

descentralização, hierarquização e participação popular) estão contidas na Constituição

Federal, nas Leis 8.080/90 e 8.142/90, nas Leis Orgânicas do Estado do Rio Grande do

Sul e do Município e em outras leis, normas, decretos e portarias que regem o Sistema

Único de Saúde – SUS.

Através deste documento estamos assumindo compromissos e delineando

tarefas a serem executadas para o próximo período. Estes desafios estão sintetizados

neste Plano de Saúde Municipal traduzindo em objetivos e metas as principais

necessidades a serem cumpridas na área de Saúde Pública.

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LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1 - Representação do Território de Uruguaiana .............................................. 10 Figura 2 - População de Uruguaiana segundo cor e raça............................................ 11 Figura 3 - Pirâmide Etária do município de Uruguaiana............................................. 13 Figura 4 - Fluxo Escolar por faixa etária..................................................................... 19 Figura 5 - Escolaridade da população de Uruguaiana................................................. 20 Figura 6 - Distribuição de emprego formal e ocupação.............................................. 27 Figura 7 - Distribuição das Unidades de Saúde no Interior do município.................. 52 Figura 8 - Distribuição das Unidades no município.................................................... 52

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - População de Uruguaiana - RS................................................................. 12 Tabela 2 - Comparação entre crescimento e redução Populacional.......................... 12 Tabela 3 - Índice de Desenvolvimento Humano de Uruguaiana............................... 14 Tabela 4 - Índice de Desenvolvimento Humano e seus componentes...................... 15 Tabela 5 - Índice de Desenvolvimento Humano socioeconômico............................ 15 Tabela 6 - Índice de Desenvolvimento Humano....................................................... 16 Tabela 7 - Censo Escolar de Uruguaiana................................................................... 16 Tabela 8 - Censo Escolar número de Matrículas ...................................................... 17 Tabela 9 - Nº Matrículas Educação Profissional e técnica/EJA ............................... 17 Tabela 10 - Nº Matrículas Educação Especial............................................................. 18 Tabela 11 Nº de Alfabetização.................................................................................. 19 Tabela 12 - Taxa de Analfabetismo............................................................................. 19 Tabela 13 - Nº de Escolas do município...................................................................... 21 Tabela 14 - Produção pecuária ................................................................................... 22 Tabela 15 - Demonstrativo da Safra Permanente ....................................................... 23 Tabela 16 - Demonstrativo da Safra Temporária ....................................................... 24 Tabela 17 - Demonstrativo de Extração Vegetal ....................................................... 25 Tabela 18 - Vagas de Emprego ................................................................................... 26 Tabela 19 - Desligamentos por Setor ......................................................................... 27 Tabela 20 - Rotatividade de Pessoal ........................................................................... 28 Tabela 21 - Produto Interno Bruto............................................................................... 28 Tabela 22 - Perfil dos Domicílios................................................................................ 29 Tabela 23 - Distribuição de Energia Elétrica .............................................................. 30 Tabela 24 - Domicílios Particulares Permanentes e o abastecimento de água............ 31 Tabela 25 - Domicílios Particulares Permanentes com banheiro ............................... 31 Tabela 26 - Domicílios Particulares Permanentes e a coleta de lixo .......................... 32 Tabela 27 - Coeficiente Geral de Natalidade .............................................................. 32 Tabela 28 - Indicador de Taxa de Mortalidade Prematura ......................................... 33 Tabela 29 - Taxa de Mortalidade Prematura Pactuada ............................................... 33 Tabela 30 - Proporção de doenças de notificação compulsória .................................. 34 Tabela 31 - Proporção de casos novos de hanseníase ................................................ 34 Tabela 32 - Nº de casos novos de Sífilis congênita em menores de 1 ano ................. 34 Tabela 33 - Proporção de parto normal no SUS.......................................................... 35 Tabela 34 - Proporção de gravidez na adolescência.................................................... 35 Tabela 35 - Taxa de mortalidade Infantil ................................................................... 35 Tabela 36 - Nº óbitos maternos................................................................................... 36 Tabela 37 - Implantação das Equipes de SF e ACS.................................................... 50 Tabela 38 - Distribuição eSF e eSB ........................................................................... 51 Tabela 39 - Situação atual do NASF .......................................................................... 54 Tabela 40 - Incentivo Equipes Consultório na Rua (eCR).......................................... 55 Tabela 41 - Situação do município em relação à Implantação (eCR) ....................... 55 Tabela 42 - Financiamento das oficinas Terapêuticas ................................................ 56 Tabela 43 - Oficinas Terapêuticas Credenciadas no município.................................. 56 Tabela 44 - Situação Programa Saúde na Escola ....................................................... 58 Tabela 45 - Média de Exames mensais realizados pelo laboratório........................... 71

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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

APS - Atenção Primária à Saúde APS - Atenção Primária à Saúde CASE – Centro de Atendimento Sócio Educativo CGN - Coeficiente Geral de Natalidade CMS - Conselho Municipal de Saúde COAP - Contrato organizativo de Organização Pública DAB - Departamento de Atenção Básica DAPES - Departamento de Ações programáticas Estratégicas ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente eCR - equipe Consultório na Rua EJA - Ensino de Jovens e Adultos eSF - equipe Saúde da Família ESF - Estratégia Saúde da Família GPABA - Gestão Plena da Atenção Básica Ampliada IAFAB-Incentivo de Assistência Farmacêutica de Atenção Básica IBGE - Instituto de Geografia e Estatística IDESE - Índice de Desenvolvimento Socioeconômico IDH - Índice de Desenvolvimento humano MEC - Ministério da Educação MS – Ministério da Saúde NASF - Núcleo de Apoio a Saúde da Família NOB - Normas Operacionais Básicas OMS - Organização Mundial de Saúde PAB - Piso de Atenção Básica PBF – Programa Bolsa Família PIM – Primeira Infância Melhor PMAQ - Programa Melhoria e Acesso da Atenção Básica PNAB - Política Nacional de Atenção Básica PNAB - Política nacional de Atenção Básica PNAISARI – Política Nacional de Atenção Integral a Saúde do Adolescente em Conflito com a Lei Regime de Internação POL – Programa Operativo local SAS - Secretaria de Atenção à Saúde SINASE – Sistema Nacional de Atendimento Sócio Educativo SIPNI - Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações SPE - Saúde e Prevenção na Escola SUS - Sistema Único de Saúde UBS - Unidade Básica de Saúde UF - Unidade Federativa LAMINF – Laboratório Monitor de Infecções PCTS - Protocolo Clínicos e Diretrizes Terapêuticas SA – Suporte Avançado CEO – Centro de Especialidades Odontológicas CAMMI – Centro de Aplicação e Monitoramento de medicamentos Injetáveis CAPS – Centro de Atenção Psicossocial

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CAPSi – Centro de Atenção Psicossocial Infantil CAPS AD– Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas eSB – equipe de Saúde Bucal PIPA – Programa Infantil de Prevenção à Asma UTI – Unidade de Terapia Intensiva RAPS – Rede de Atenção Psicossocial SAMU – Serviço atendimento Móvel de Urgência AM – Apoio Matricial SAE – Serviço de Atenção Especializada HSCCU – Hospital Santa Casa de Caridade de Uruguaiana GERCON – Gerenciamento de Consultas SISREG – Sistema de Regulação UPA – Unidade de Pronto Atendimento DANTS – Doenças e Agravos não Transmissíveis SINASC – Vigilância de Nascidos Vivos SINAN – NET Sistema de Informação de Agravos de Notificação SIVPGRIPE - Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe GAL – Gerenciador de Ambiente Laboratorial SIPNIWEB - Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunização EAPV - Evento Adverso Pós-Vacinação SIM - Sistema de Informação sobre Mortalidade SINASC – Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos LACEN - Laboratório Central de Saúde Pública CTA – Centro de Triagem e Aconselhamento RINA - Relatório Individual de Notificação de Agravos SIST- Sistema de Informação CRS – Coordenadoria Regional de Saúde NURESC – Núcleo Regional de Saúde Coletiva NUMESC – Núcleo Municipal de Saúde Coletiva ESP – Escola de Saúde Pública PACK – Practical Approach to Care Kit BMJ - British Medical Journal PIB – Produto Interno Bruto Rename – Relação Nacional de Medicamentos Essenciais

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO........................................................................................................................09

1.ANÁLISE SITUCIONAL.....................................................................................................10

1.1 Aspecto Demográfico .................................................................................................... 10

1.2 Densidade Demográfica ................................................................................................. 11

1.3 População Residente por Faixa Etária e Sexo ................................................................ 12

1.4 Taxa de Crescimento Populacional ................................................................................ 12

1.5 Envelhecimento da População........................................................................................ 13

1.6 Índice de Desenvolvimento Humano ............................................................................ 14

1.7 Educação......................................................................................................................... 16

1.7.1 Do Quantitativo de Matrículas .................................................................................... 16

1.7.2 Taxa de Alfabetização ................................................................................................ 18

1.7.3 Taxa de Analfabetismo................................................................................................ 19

1.7.4 Educação de Crianças e Jovens ................................................................................... 19

1.7.5 Educação de Adultos ................................................................................................... 20

1.7.6 Quantitativo de Escolas ............................................................................................... 21

2. CARACTERÍSTICAS SOCIOECONÔMICAS ..................................................................21

2.1 Pecuária ......................................................................................................................... 22

2.2 Agricultura...................................................................................................................... 23

2.3. Lavoura Permanente ...................................................................................................... 23

2.4. Lavoura Temporária ...................................................................................................... 24

2.5 Extração Vegetal e Silvicultura ..................................................................................... 25

3. TRABALHO E RENDA ......................................................................................................26

3.1 Ocupações, Taxa de Emprego e Desemprego ............................................................... 26

3.2 Estoque de Vagas de Emprego nos Diferentes Setores ................................................. 26

3.3 Desligamentos ............................................................................................................... 27

3.4 Rotatividade.................................................................................................................... 28

3.5 Renda, Produto Interno Bruto........................................................................................ 28

4. Habitação ..............................................................................................................................29

4.1 Perfil dos Domicílios ...................................................................................................... 29

4.2 Perfil Sanitário................................................................................................................ 30

5. SITUAÇÃO EPIDEMIOLOGICA DO MUNICIPIO..........................................................32

6 ESTRUTURA ADMINISTRATIVA DA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE.......36

6.1 Organograma da Secretaria Municipal De Saúde........................................................... 37

7. PARTIPAÇÃO E CONTROLE SOCIAL...........................................................................38

7.1 Relação Nominal das Entidades Representantes do CMS.............................................. 40 7.2 Conferência Municipal de Saúde....................................................................................41 8. SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE.........................................................................42 8.1 Financiamento do SUS.................................................................................................. 44 8.2 Gestão do trabalho e educação em saúde...................................................................... 48 9. ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE ...................................................................................50

9.1Estratégia Saúde da Família ........................................................................................... 50

9. 2NASF (Núcleo de Apoio a Saúde da Família) .............................................................. 54

9.3Consultório na Rua ......................................................................................................... 54

9.4 Oficinas Terapêuticas .................................................................................................... 56

9.5 Serviço de Gonecologia e Obstetrícia ........................................................................... 57

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9.6 Programa Saúde e Prevenção na Escola (PSE) ............................................................. 57

9.7 Projeto Operativo Local (POL) ..................................................................................... 58

9.8 Bolsa Família................................................................................................................. 59

9.9 Saúde do Idoso .............................................................................................................. 60

9.10 Primeira Infância Melhor (PIM).................................................................................. 61

9.11 Atendimento a estrangeiros ......................................................................................... 62 10 . ATENÇÃO SECUNDÁRIA (MÉDIA COMPLEXIDADE)............................................62

10.1 Brasil Sorridente e Centro de Especialidades Odontológica ........................................ 63

10.2 Policlínica Municipal.................................................................................................... 64

10.3 Policlínica Infantil ........................................................................................................ 65

10.4 Serviços de Fisioterapia................................................................................................ 67

10.5 Rede de Atenção Psicossocial ...................................................................................... 68

10.6 Laboratório de Análises Clínicas.................................................................................. 70

10.7 Clínica Renal ................................................................................................................ 72

10.8 Banco de Sangue .......................................................................................................... 72

10.9 Ambulatório de Especialidades do HSCCU................................................................. 73

10.10 Tratamento Fora Domicílio ........................................................................................ 73

11 . ALTA COMPLEXIDADE................................................................................................76

12. SERVIÇO DE URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS............................................................77

12.1 SAMU........................................................................................................................... 77

12.2 UPA .............................................................................................................................. 78

13. SERVIÇOS DE VIGILANCIA EM SAÚDE.....................................................................80

13. 1 Vigilância Epidemiológica .......................................................................................... 80

13.2 Setor DST/AIDS e CAMMI......................................................................................... 81

13.3 Centro de Aplicação e Monitoramento de Medicamentos Injetáveis – CAMMI/farmácia de medicamentos estratégicos ................................................................ 84

13.4 Comitês de Investigação no Município ....................................................................... 85

13.5 Vigilância Sanitária ..................................................................................................... 87

13.6 Vigilância Ambiental................................................................................................... 88

13.7 Vigilância em Saúde do Trabalhador ........................................................................... 89

14. EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE.....................................................................89

15. CENTRAL DE GESTÃO EM SAÚDE .............................................................................91

15.1 Assistência Farmacêutica ............................................................................................ 91

15.2 Controle, Avaliação e Auditoria no SUS..................................................................... 92

15.3 Atribuições do Controle, Regulação e Avaliação......................................................... 93

16. MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DO PLANO MUNICIPAL DE SAÚDE ..........94

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INTRODUÇÃO

O Plano Municipal de Saúde é o instrumento que expressa às políticas e apresenta as

intenções e os resultados a serem buscados no período de quatro anos. Constitui a base para

execução, o monitoramento e a avaliação do sistema de saúde. Como documento de orientação

que estabelecerá intenções, fornecendo elementos para a coordenação, articulação, negociação,

programação, acompanhamento, controle, avaliação e auditoria dos serviços de saúde,

enobrecendo as decisões do Gestor Municipal e possibilitando sua utilização pelas lideranças

comunitárias para o efetivo controle social dos serviços de saúde. Trata-se de um instrumento

dinâmico e flexível do processo de planejamento das ações e serviços de saúde relativo a um

período de governo de quatro anos (2018 - 2021), constituindo-se, portanto, num documento

formal da política de saúde do Município de Uruguaiana.

A finalidade desta ferramenta é conduzir as ações de saúde municipais oriundas da

relação entre Governo Municipal e comunidade na busca de serviços de saúde eficientes, eficazes

e humanizados. Dessa forma, contribuirá para as direções políticas e aplicação de recursos que

visem a solucionar os problemas de saúde apresentados nas comunidades, visando à melhoria da

qualidade de vida e bem-estar social da população.

O Plano Municipal de Saúde deverá ser o eixo norteador de todas as ações no âmbito

municipal, contemplando todo o contexto de ações do município na esfera global do Sistema

Único de Saúde (SUS).

O monitoramento e a avaliação das ações propostas também fazem parte do processo,

tendo por objetivo analisar criticamente as políticas e planos, visando e verificar em que medida

os objetivos e metas estão sendo alcançando e a que custo.

O Plano Municipal de Saúde Uruguaiana, pretende resgatar tudo que foi construído desde

a Municipalização da saúde em 1994, propondo-se a projetar um modelo de atenção dentro da

complexidade necessária à realidade do Município, estipulando as diretrizes na estruturação do

Sistema de Saúde local.

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1.ANÁLISE SITUCIONAL

1.1 Aspecto Demográfico

Uruguaiana foi fundada em 24 de fevereiro de 1843 e emancipou-se em 29 de maio de

1846. As terras que hoje constituem este Município, no início do século XVI, integravam-se na

Capitania de São Paulo, pois a ela estavam subordinadas todas as terras que dali se estendiam para

o sul, até o Rio Prata.

Sua etnia foi originada por grupos nômades indígenas e posteriormente os elementos

colonizadores foram os espanhóis, portugueses e africanos. As correntes migratórias modernas são

representadas por italianos, alemães, espanhóis, franceses e árabes.

Em divisão territorial datada de 1997, o Município é constituído de 5 distritos:

Uruguaiana (sede), João Arregui, Plano Alto, São Marcos e Vertentes, assim permanecendo em

divisão datada de 2007.

O Município de Uruguaiana localiza-se na região da Fronteira Oeste do Estado do Rio

Grande do Sul, a 650 Km da capital do estado, limitando-se ao norte com o Município de Itaqui,

ao sul com Barra do Quaraí, ao leste com Alegrete e Quaraí e a oeste com a Passo de Los Libres,

República Argentina.

FIGURA1: Representação do Território de Uruguaiana-RS

Brasil, 2017

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A cidade tem grande importância estratégica comercial internacional, tendo em vista que

está localizada eqüidistante das capitais Porto Alegre,Montevidéu, Buenos Aires e Assunção.

Localizado no extremo oeste do estado do Rio Grande do Sul, com 29º 46' 55" de latitude Sul e

57º 02' 18" de longitude Oeste, possui 5.716 km² e pertence à Microrregião da Campanha

Ocidental, na Mesorregião do Sudoeste Rio-Grandense, e está localizado a uma altitude de 66

metros acima do nível do mar.

O clima da região segundo o sistema proposto por KÖPPEN é classificado como

subtropical, com verão muito quente e inverno rigoroso.

1.2 Densidade Demográfica

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a estimativa populacional

em 2017 aponta que população de Uruguaiana é de 129.784 habitantes, com uma densidade

demografia de 21,95 hab/km² conforme o Censo Demográfico de 2010.

A população de nossa cidade, teve origem nos grupos indígenas chamados Pampeanos, que

subdividiam-se em tribos Charrua, Minuano, Gnoas e Hiaro. Hoje as etnias estão assim

distribuídas: Branca, Preta, Amarela, Parda e Indígena, com predominância da Branca.

FIGURA 2: População de Uruguaiana, segundo cor ou raça.

Fonte: Censo IBGE ano 2010

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1.3 População Residente por Faixa Etária e Sexo

A população do Município de Uruguaiana, segundo dados do Censo Demográfico de 2010

e das estimativas populacionais dos últimos anos mostram uma pequena predominância de

mulheres.

TABELA 1: População de Uruguaiana-RS

Ano Pop. Feminina

Pop. Masculina

Total Observação

2007 69.666 68.243 137.788 Contagem Populacional

2008 64.168 62.970 127.138 Estimativa

2009 64.106 62.937 127.043 Estimativa

2010 64.426 61.009 125.435 Censo

2011 63.387 61.933 125.320 Estimativa

2012 63.331 61.878 125.209 Estimativa

2013 65.503 64.001 129.504 Estimativa

2014 65.542 64.038 129.580 Estimativa

2015 65.578 64.074 129.652 Estimativa

2016 65.612 64.108 129.720 Estimativa

2017 65.645 64.139 129.784 Estimativa Fonte: IBGE, 2017 Obs.Os dados de 2007 e 2010 são referentes a Contagem Populacional e o Censo respectivamente.

1.4 Taxa de Crescimento Populacional

O Censo de 2010 apontou que Uruguaiana havia sofrido uma diminuição de 1.501

habitantes em relação aos dados de 2000 conforme demonstrada na tabela abaixo:

TABELA 2: Comparação Entre Crescimento/Redução Populacional Inter Censos no Município De Uruguaiana-Rs

Censos

População de Uruguaiana

Taxa de

Crescimento %

Taxa Média Anual %

1991/2000 117.437 126.936 8,09 0,90 2000/2010 126.936 125.435 - 1,18 - 0,12 Fonte: IBGE.

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Recentemente A Fundação de Economia e Estatística (FEE) divulgou atualização das

estimativas populacionais do Rio Grande do Sul e seus municípios no período 2010 a 2016,

apontando o município Caxias do Sul é o município que mais ganhou população (em valores

absolutos) no RS (26.777 pessoas), enquanto que Uruguaiana apresenta a maior perda absoluta (-

3.696), refletindo a tendência de deslocamento da população da região oeste do estado para a

região leste.

1.5 Envelhecimento da População

Verificou-se também um aumento na população na faixa etária de 40 anos a maiores de 60

anos, o que evidencia que nossa população está envelhecendo, sendo que 10,92% da população é

de pessoas idosas com pequena predominância de mulheres nesta faixa etária.

FIGURA 3: Pirâmide Etária do município de Uruguaiana-RS

Fonte: IBGE.

Com o envelhecimento da população, torna-se necessário estruturar a rede de atenção à

saúde da pessoa idosa para atender tanto às novas demandas, quanto às modificações do acesso

desta população aos serviços de saúde.

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1.6 Índice de Desenvolvimento Humano

O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) foi criado pela Organização das nações

Unidas e concebido para o nível de desenvolvimento humano nos países. É uma medida

comparativa de pobreza, alfabetização, educação, esperança de vida, natalidade e outros fatores

para os diversos países do mundo. É uma maneira padronizada de avaliação e medida do bem-

estar de uma população, especialmente bem- estar infantil.

Índice de Desenvolvimento Humano Municipal IDH – M, são calculados em cada uma das

três dimensões analisadas: IDHM – E, para Educação, IDHM – L, para Longevidade e IDHM – R,

para Renda.

TABELA 3: Índice de Desenvolvimento Humano- Uruguaiana

Fonte: PNUD, Ipea e FJP O IDHM - Uruguaiana é 0,744, em 2010, o que situa esse município na faixa de

Desenvolvimento Humano Alto (IDHM entre 0,700 e 0,799). A dimensão que mais contribui para

o IDHM do município é Longevidade, com índice de 0,863, seguida de Renda, com índice de

0,722, e de Educação, com índice de 0,661.

De 1991 a 2010, o IDHM do município passou de 0,550, em 1991, para 0,744, em 2010,

enquanto o IDHM da Unidade Federativa (UF) passou de 0,493 para 0,727. Isso implica em uma

taxa de crescimento de 35,27% para o município e 47% para a UF; e em uma taxa de redução do

hiato de desenvolvimento humano de 56,89% para o município e 53,85% para a UF. No

município, a dimensão cujo índice mais cresceu em termos absolutos foi Educação (com

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crescimento de 0,304), seguida por Longevidade e por Renda. Na UF, por sua vez, a dimensão

cujo índice mais cresceu em termos absolutos foi Educação (com crescimento de 0,358), seguida

por Longevidade e por Renda.

TABELA 4: Índice de Desenvolvimento Humano e seus componentes- Uruguaiana

Fonte: PNUD, Ipea e FJP

O Rio Grande do Sul e seus municípios melhoraram suas posições com relação ao

desenvolvimento humano na última década. O Estado passou de 0,753 em 1991 para 0,814 em

2000 e todos os municípios, sem exceção, aumentaram seus valores de desenvolvimento. Em 2000

nenhum município apresentou índice inferior a 0,665 ocasionando um acentuado aumento no

número de municípios nas classes superiores.

Segundo os dados coletados em 2007 e divulgados em 2014, o Município de Uruguaiana

apresenta nível de desenvolvimento médio com IDESE 0,671 no ano de 2014, conforme a série

histórica abaixo:

TABELA 5:ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO SOCIOECONÔMICO DE URUGUAIANA ÍNDICES DE URUGUAINA 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

BLOCO EDUCAÇÃO 0,642 0,627 0,623 0,626 0,630 0,664 0,692 0,695

BLOCO RENDA 0,515 0,538 0,544 0,553 0,548 0,565 0,596 0,611

BLOCO SAÚDE 0,684 0,695 0,691 0,700 0,711 0,719 0,718 0,709

IDESE 0,614 0,620 0,620 0,626 0,629 0,650 0,669 0,671

IDESE ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO SOCIOECONÔMICO DE URUGUAIANA Fonte: FEE, 2017.

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Já o Índice de Desenvolvimento Humano, IDH, permite que se classifiquem os

municípios em três níveis de desenvolvimento: baixo (índices até 0,499), médio (entre 0,500 e

0,799) ou alto (maiores ou iguais que 0,800).

Segundo os dados divulgados pelo IBGE Município de Uruguaiana apresentou um

crescimento no nível IDH, subindo de 0,550 em 1991 para 0,744 em 2010, permanecendo no nível

médio.

TABELA 6: Índice de Desenvolvimento Humano- Uruguaiana

URUGUAINA 1991 2000 2010

Índice de Desenvolvimento Humano 0,550 0,663 0,744 Fonte: IBGE

1.7 Educação

1.7.1 Do Quantitativo de Matrículas

O Município de Uruguaiana tem sua rede de ensino pré-escolar, fundamental e médio é

composta pelas redes Estadual, Municipal e Particular, sendo que em 2015 apresentou diminuição

no quantitativo geral matrículas em todas as redes se comparado com os dados dos Censos

Escolares de 2009 e 2012.

TABELA 7: Senso escolar do município de Uruguaiana-RS

Censos Escolares 2009 2012 2015

Quantitativo Total de Vagas 30.263 29.292 28.243

Fonte: Inep

Com relação ao quantitativo de Matrículas no ensino fundamental, Uruguaiana possuía

18.046 alunos matriculados no ensino fundamental e 5.447 matriculados no ensino médio,

conforme Censo Escolar de 2015. A distribuição destes quantitativos estão expressos nos

quadros abaixo:

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TABELA 8: Número de matriculas/Senso escolar do município de Uruguaiana-RS

Número de Matrículas - Censo Escolar 2015 - Município de Uruguaiana-RS

- Ensino Regular Ed.Infantil

Ensino Regular Ensino Fundamental¹

Ensino Regular

Dependência Administrativa

Tipo de Mediação Didático Creche

Pré-Escola

Anos Iniciais

Anos Finais Médio²

Presencial 0 0 0 0 0

Federal Total 0 0 0 0 0

Presencial 0 306 4768 4485 5027

Estadual Total 0 306 4768 4485 5027

Presencial 1784 2225 4012 2923 0

Municipal Total 1784 2225 4012 2923 0

Presencial 626 441 807 470 369

Privada Total 626 441 807 470 369

Total 2410 2972 9587 7878 5396 Fonte: INEP Notas 1. Anos iniciais: Primeira Fase do ensino fundamental, ou seja, da 1a a 4a série para sistemas com 8 nos de duração, ou, do 1o ao 5o ano para sistemas com 9 anos de duração Anos Finais: Segunda Fase do ensino fundamental, ou seja, da 5a a 8a série para sistemas com 8 anos de duração, ou, do 6o ao 9o ano para sistemas com 9 anos de duração. 2. Consideradas as matrículas do Ensino Médio Normal/Magistério.

O Município em 2015 apresentou 857 matrículas para educação profissional Técnica e

2535 de Ensino de Jovens e Adultos (EJA):

TABELA 9: Número de matriculas Educação Profissional e técnica e EJA

Dependência Administrativa

Tipo de Mediação Didática e Pedagógica

Técnica de Nível Médio -Educação

Profissional Concomitante ou Subseqüente

EJA - Ensino Fundamental³

EJA - Ensino Médio

Presencial 105 0 0 Federal Total 105 0 0

Presencial 84 1143 1084

Estadual Total 84 1143 1084

Presencial 70 308 0

Municipal Total 70 308 0

Presencial 598 0 0

Privada Total 598 0 0 Total 857 1451 1084 Fonte: INEP Nota: 3. Consideradas as matrículas do Projovem Urbana.

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TABELA 10: Número de matriculas Educação Especial

Dependência Tipo de

Administrativa Mediação Educação Especial

(Alunos de Escolas Especiais, Classes Especiais e Incluídos)

Didático- Pedagógica Ed.Infantil Fundamental¹ EJA

Creche Pré-Escola

Anos Iniciais

Anos Finais

Ensino Médio²

Ensino Fundame

ntal Ensino Médio

Presencial 0 0 0 0 0 0 0

Federal Total 0 0 0 0 0 0 0

Presencial 0 1 215 87 48 17 9

Estadual Total 0 1 215 87 48 17 9

Presencial 24 43 161 95 0 26 0

Municipal Total 24 43 161 95 0 26 0

Presencial 2 10 53 4 3 37 0

Privada Total 2 10 53 4 3 37 0

Total 26 54 429 186 51 80 9 Fonte: INEP

No município a Taxa de escolarização de 6 a 14 anos de idade, segundo o IBGE, era de

97,6 % em 2010. Já o IDEB – Anos iniciais do ensino fundamental em 2015 era de 5,3.

O IDEB – Anos finais do ensino fundamental no 2015 era 4.

1.7.2 Taxa de Alfabetização

Com relação a taxa de alfabetização, Uruguaiana cresceu de 94,5% para 96,3% de 2000 a

2010.

TABELA 11: População Residente de 10 Anos ou Mais de Idade, Alfabetizada e Não Alfabetizada e Taxa de

Alfabetização

Total

Alfabetizada

Não

Alfabetizada

Taxa de

Alfabetização %

2000 101.089 95.538 5.551 94,5

2010 104.888 100.970 3.918 96,3

Fonte: IBGE, Censos Demográfico 2000 e 2010.

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1.7.3 Taxa de Analfabetismo

A Taxa de Analfabetismo do Município em 2010 teve uma queda de 2% em relação

ao ano de 2000, apresentando maior redução na faixa etária de maiores de 60 anos, com redução

de aproximadamente 8% em relação a 2000.

TABELA 12: Taxa de Analfabetismo no município de Uruguaiana

Taxa de Analfabetismo (%)

Grupo de Idade

Ano

Total (%) 15 a 24 anos

(%)

25 a 59 anos

(%)

60 anos ou mais

(%)

2000 6,1 2,0 5,0 20,8

2010 4,1 1,0 3,3 12,2

Pessoas de 15 Anos ou Mais De Idade, Analfabetas, Por Grupo de Idade, Em Uruguaiana Fonte: IBGE, Censos Demográfico 2010

1.7.4 Educação de Crianças e Jovens

Proporções de crianças e jovens freqüentando ou tendo completado determinados ciclos

indica a situação da educação entre a população em idade escolar do estado e compõe o IDHM

Educação. No município, a proporção de crianças de 5 a 6 anos na escola é de 81,54%, em 2010.

FIGURA 4: Fluxo Escolar por faixa etária

Fonte: PNUD, Ipea e FJP

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No mesmo ano, a proporção de crianças de 11 a 13 anos frequentando os anos finais do

ensino fundamental é de 92,23%; a proporção de jovens de 15 a 17 anos com ensino fundamental

completo é de 62,74%; e a proporção de jovens de 18 a 20 anos com ensino médio completo é de

39,74%. Entre 1991 e 2010, essas proporções aumentaram, respectivamente, em 53,50 pontos

percentuais, 31,59 pontos percentuais, 28,42 pontos percentuais e 25,70 pontos percentuais.

Em 2010, 87,85% da população de 6 a 17 anos do município estavam cursando o ensino

básico regular com até dois anos de defasagem idade-série. Em 2000 eram 87,09% e, em 1991,

81,73%.

Dos jovens adultos de 18 a 24 anos, 10,02% estavam cursando o ensino superior em 2010.

Em 2000 eram 7,09% e, em 1991, 5,20%.

1.7.5 Educação de Adultos

Também compõe o IDHM Educação um indicador de escolaridade da população adulta, o

percentual da população de 18 anos ou mais com o ensino fundamental completo. Esse indicador

carrega uma grande inércia, em função do peso das gerações mais antigas, de menor escolaridade.

Entre 2000 e 2010, esse percentual passou de 46,85% para 60,57%, no município, e de 39,76%

para 54,92%, na UF.

Em 1991, os percentuais eram de 38,67%, no município, e 30,09%, na UF. Em 2010,

considerando-se a população municipal de 25 anos ou mais de idade, 4,98% eram analfabetos,

56,87% tinham o ensino fundamental completo, 37,70% possuíam o ensino médio completo e

10,75%, o superior completo. No Brasil, esses percentuais são, respectivamente, 11,82%, 50,75%,

35,83% e 11,27%.

FIGURA 5: Escolaridade da População de Uruguaiana de 25 Anos ou Mais de 1991 a 2010

Fonte: PNUD, Ipea e FJP

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1.7.6 Quantitativo de Escolas

Uruguaiana obteve um crescimento na quantidade de escolas, principalmente de ensino

médio, pré-escolar e fundamental entre os anos de 2012 a 2015.

Escolaridade da População de Uruguaiana de 25 Anos ou Mais de 1991 a 2010

TABELA 13: Número de escolas no município

Escolas Ano 2009 Ano 2012 Ano 2015

Particulares- Educação pré-escolar 10 10 8

Municipais- Educação pré-escolar 7 10 13

Estaduais- Educação pré-escolar 14 10 17

Particulares- Ensino fundamental 27 27 27

Municipais- Ensino fundamental 16 16 16

Estaduais- Ensino fundamental 4 4 5

Particulares- Ensino Médio 3 3 3

Estaduais- Ensino Médio 11 12 13

Totais 92 92 102

Fonte: Ministério da Educação

2. CARACTERÍSTICAS SOCIOECONÔMICAS

A organização social do Município de Uruguaiana é formada por uma grande massa

populacional de baixa renda, morando na periferia da cidade e uma parcela intermediária formada

pela massa de assalariados do meio rural, do comércio, da rede bancária, dos estabelecimentos de

saúde e serviços públicos municipais, estaduais e federais. Existe, também, uma pequena parcela

de maior poder aquisitivo e o restante é formado pela população flutuante em decorrência do

Município pertencer a área de fronteira.

A economia do Município é proveniente, principalmente, da agrícola e da pecuária. A

principal cultura agrícola disponível no Município é o arroz, mas encontramos também outras

culturas, como a de laranja, uva, batata doce, cebola, mandioca, melancia, melão e tomate. Em

relação à pecuária, Uruguaiana apresenta um grande rebanho bovino, além de uma significativa

criação, principalmente, de ovinos e equinos.

O Município possui uma moderna estação aduaneira, das maiores do Brasil, próxima à

ponte internacional. O trabalho aduaneiro faz com que o comércio sobre rodas do MERCOSUL

passe preferencialmente por Uruguaiana, tendo seu porto seco se mantido como o maior da

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América Latina. A rede ferroviária – operada pela Rumo Logística (antiga América Latina

Logística) - possui um terminal de cargas em Uruguaiana, com capacidade para estocagem e

transbordo, com conexão à Argentina, através de ferrovia pela Ponte Internacional, contudo este

serviço ferroviário teve um declínio grande nos últimos anos.

Na área comercial a situação de fronteira com a Argentina, ocasiona um certo incremento

cíclico, dependendo da cotação do dólar e da situação econômica do país vizinho.

Os dados a seguir dizem respeito ao Censo de 2010, uma vez que o IBGE não realizou

Contagem Populacional nesta década e o Censo Agropecuário está recém em curso.

2.1 Pecuária

No período de 2010 a 2016, o município de Uruguaiana obteve um crescimento na

quantidade do rebanho de bovinos, eqüinos, suínos e ovinos, contudo houve uma redução na

quantidade de bufalinos, galinhas, vacas de ordenha e ovinos para tosquia, além de uma redução

na produção de leite bovino e produção de ovos de galinha.

TABELA 14: Produção pecuária

Discriminação Unidade em 2010

Unidades em 2016 diferença

Bovinos – efetivo dos rebanhos (cabeças) 349.452 367.652

18.200 Eqüinos – efetivo dos rebanhos (cabeças) 16.351 24.065

7.714 Bubalinos – efetivo dos rebanhos (cabeças) 3.614 1.730

-1.884 Suínos – efetivo dos rebanhos (cabeças) 1.223 3.323

2.100 Caprinos – efetivo dos rebanhos (cabeças) 287 287

0 Ovinos – efetivo dos rebanhos (cabeças) 179.582 185.729

6.147 Galos, frangas, frangos e pintos - efetivo dos rebanhos (cabeças)

10.568 10.568

0 Galinhas – efetivo dos rebanhos (cabeças) 12.751 7.105

-5.646 Vacas ordenhadas – quantidade (cabeças) 6.510 5.276

-1.234 Ovinos tosquiados – quantidade (cabeças) 159.552 128.436

-31.116

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Leite de vaca – produção – quantidade (mil litros) 11.598 8.854

-2.744 Ovos de galinha – produção – quantidade (mil dúzias)

212 84

-128 Mel de abelha – produção – quantidade (Kg) 47.587 49.360

1.773 Lã - produção – quantidade (Kg) 559.700 462.370

-97.330 Fonte: Inspetoria Veterinária

2.2 Agricultura

O IBGE caracteriza a produção agrícola em dois tipos de lavoura: Lavouras Permanentes e

Lavouras Temporárias.

Lavouras Permanentes que são aquelas culturas com longo ciclo vegetativo e não precisam

ser replantadas após cada colheita, e

Lavouras Temporárias, as quais precisam ser replantadas após cada colheita.

2.3. Lavoura Permanente

Em relação a produção das lavouras permanentes, houve um crescimento na área plantada

de laranja, porém o rendimento médio por hectar caiu. Em relação a produção de uva, além de

uma redução na área plantada e houve um abandono desta cultura no município.

TABELA 15: Demonstrativo da Safra Permanente

Tipo de Lavoura Safra de 2010 Safra de 2017 Área Colhida (ha): 23 Área Colhida (ha): 35

Área Plantada (ha): 23 Área Plantada (ha): 35

Quantidade produzida (ton): 230 Quantidade produzida (ton): 280

Rendimento médio (kg/ha): 10.000 Rendimento médio (kg/ha): 8.000

Laranja

Valor da Produção (mil reais): 106 Valor da Produção (mil reais): 4

Área Colhida (ha): 36 Área Colhida (ha):0

Área Plantada (ha): 36 Área Plantada (ha): 25

Quantidade produzida (ton): 144 Houve abandono de desta cultura

Rendimento médio (kg/ha): 4.000 Houve abandono de desta cultura

Uva

Valor da Produção (mil reais): 202 Houve abandono de desta cultura

Fonte: IBGE, 2017.

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2.4. Lavoura Temporária

Uruguaiana manteve sua tradição de uma das maiores cidades produtora de arroz no

intervalo entre 2010 a 2017, com aumento de sua área plantada e de rendimento médio por hectar.

Contudo houve uma redução mandioca, cebola e tomate.

TABELA 16: Demonstrativo da Safra Temporária

Lavora Safra 2010 Safra 2017 Área Colhida (ha): 68.750 Área Colhida (ha): 81.555

Área Plantada (ha): 72.000 Área Plantada (ha): 81.555

Quantidade produzida (ton): 507.788 Quantidade produzida (ton): 712.791

Rendimento Médio (kg/ha): 7.386 Rendimento Médio (kg/ha): 8.850

Arroz

Valor da Produção (mil reais): 313.559 Valor da Produção (mil reais): 541.721

Área Colhida (ha): 70 Área Colhida (ha): 40

Área Plantada (ha): 70 Área Plantada (ha): 40

Quantidade produzida (ton): 560 Quantidade produzida (ton): 480

Rendimento Médio (kg/ha): 8.000 Rendimento Médio (kg/ha): 12.000

Batata Doce

Valor da Produção (mil reais): 527 Valor da Produção (mil reais): 576

Área Colhida (ha): 6 Área Colhida (ha): 5

Área Plantada (ha): 6 Área Plantada (ha): 5

Quantidade produzida (ton): 60 Quantidade produzida (ton): 50

Rendimento Médio (kg/ha): 10.000 Rendimento Médio (kg/ha): 10.000

Cebola Valor da Produção (mil reais): 77 Valor da Produção (mil reais): 75

Área Colhida (ha): 40 Área Colhida (ha): 15

Área Plantada (ha): 40 Área Plantada (ha): 15

Quantidade produzida (ton): 400 Quantidade produzida (ton): 150

Rendimento Médio (kg/ha): 10.000 Rendimento Médio (kg/ha): 10.000

Mandioca

Valor da Produção (mil reais): 368 Valor da Produção (mil reais): 180

Área Colhida (ha): 30 Área Colhida (ha): 30

Área Plantada (ha): 30 Área Plantada (ha): 30

Quantidade produzida (ton): 240 Quantidade produzida (ton): 420

Rendimento Médio (kg/ha): 8.000 Rendimento Médio (kg/ha): 14000

Melancia

Valor da Produção (mil reais): 108 Valor da Produção (mil reais): 420

Área Colhida (ha): 20 Área Colhida (ha): 20

Área Plantada (ha): 20 Área Plantada (ha): 20

Quantidade produzida (ton): 80 Quantidade produzida (ton): 180

Rendimento Médio (kg/ha): 4.000 Rendimento Médio (kg/ha): 9.000

Melão

Valor da Produção (mil reais): 80 Valor da Produção (mil reais): 360

Tomate Área Colhida (ha): 2 Área Colhida (ha): 15

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Área Plantada (ha): 2 Área Plantada (ha): 15

Quantidade produzida (ton): 120 Quantidade produzida (ton): 55

Rendimento Médio (kg/ha): 60.000 Rendimento Médio (kg/ha): 55.000

Valor da Produção (mil reais): 120 Valor da Produção (mil reais): 110

Fonte: IBGE, 2017.

2.5 Extração Vegetal e Silvicultura

Não houve emissão de dados oficiais sobre a extração vegetal e silvicultura no município

de Uruguaiana no período posterior a 2010.

TABELA 17: Demonstrativo de Extração Vegetal

Lenha

Quantidade produzida (m³): 3.920

Valor da Produção (mil reais): 116

Madeira em Tora

Quantidade produzida (m³): 721

Valor da Produção (mil reais): 28

Madeira em Tora para outras finalidades

Quantidade produzida (m³): 721

Valor da Produção (mil reais): 28

Fonte: IBGE, 2010.

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3. TRABALHO E RENDA

3.1 Ocupações, Taxa de Emprego e Desemprego

Em 2015, o salário médio mensal em Uruguaiana era de 2.2 salários mínimos. A proporção

de pessoas ocupadas em relação à população total era de 17.2%. Na comparação com os outros

municípios do estado, ocupava as posições 213 de 497 e 263 de 497, respectivamente. Já na

comparação com cidades do país todo, ficava na posição 1176 de 5570 e 1771 de 5570,

respectivamente.

Considerando domicílios com rendimentos mensais de até meio salário mínimo por pessoa,

tinha 35.6% da população nessas condições, o que o colocava na posição 119 de 497 dentre as

cidades do estado e na posição 3442 de 5570 dentre as cidades do Brasil.

3.2 Estoque de Vagas de Emprego nos Diferentes Setores

Uruguaiana apresentou uma redução de vagas nos setores de construção civil e indústria,

mas apresentou um aumento na agropecuária, comércio e serviços.

TABELA 18: Vagas de Empregos

Fonte: RAIS e CAGED. O estoque de empregos formais é calculado, para cada ano de referência, a partir do estoque em 31/12 da RAIS do ano anterior, somado do saldo do CAGED no ano de referência. A variação absoluta corresponde à diferença entre o total de empregos em t1 e t2.

O termo “estoque” corresponde ao total de empregos ofertados por determinado setor no 4º

trimestre de 2016 e a taxa de participação a relação do estoque do setor para o emprego formal.

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FIGURA 6: Distribuição Emprego Formal e Ocupação Total por Setor - 2016 4º Trimestre - RS - Uruguaiana

Fonte: Ministério do Trabalho

3.3 Desligamentos

Realizando uma entre os seguimentos onde ocorreram os maiores desligamentos de

trabalhadores nos últimos 5 anos (até novembro de 2016), o setor que mais apresentou

desligamentos foi do de serviços, seguido pelo comércio e agropecuária.

TABELA 19: Desligamentos por setor

Fonte: CAGED

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3.4 Rotatividade

A rotatividade de Pessoal (ou Turnover em inglês), no contexto de Gestão de Pessoas, está

relacionada com o desligamento de alguns funcionários e entrada de outros para substituí-los, ou

seja, a rotatividade é caracterizada pelo fluxo de entradas (admissões) e saídas (desligamentos,

demissões, remanejamentos e aposentadorias) de pessoas em uma empresa. Quanto maior é a

porcentagem de turnover, maior é a rotatividade de empregados.

Em Uruguaiana o setor que mais apresentou rotatividade foi o de construção civil, seguido

do agropecuário e comércio.

TABELA 20: Rotatividade de Pessoal

Fonte: Rais e CAGED. O estoque de empregos formais é calculado, para cada ano de referência, a partir do estoque em 31/12 da RAIS do ano anterior, somado do saldo do CAGED no ano de referência. A variação absoluta corresponde à diferença entre o total de empregos em t1 e t2.

3.5 Renda, Produto Interno Bruto

O Produto Interno Bruto é o valor síntese do resultado da atividade econômica do

Município. Equivale ao valor agregado de todos os bens produzidos e serviços prestados dentro do

Município, independente da nacionalidade dos proprietários das unidades produtoras desses bens e

serviços. O PIB representa a consolidação das contas de produção de todas as atividades

produtivas, não incluindo o consumo intermediário absorvido por estas atividades.

TABELA 21: Produto Interno Bruto do Município de Uruguaiana PIB [2014] R$ 2.295.349,25 PIB per capita [2014] R$ 17.713,76 Percentual das receitas oriundas de fontes externas [2015] 74,7 % Exportações Totais U$ FOB 3.863.909 Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) [2010] 0,744 Fonte: IBGE,

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Em 2014, tinha um PIB per capita de R$ 17713.76. Na comparação com os demais

municípios do estado, sua posição era de 399 de 497. Já na comparação com cidades do Brasil

todo, sua colocação era de 2088 de 5570. Em 2015, tinha 74.7% do seu orçamento proveniente de

fontes externas.

4. Habitação

As condições de moradia reúnem diversos fatores que podem representar riscos à saúde.

Alguns são de difícil manejo, por estarem diretamente associados à condição de renda, enquanto

outros, mesmo que influenciados pelas condições de renda e de escolaridade, podem ser

minimizados com ações de promoção à saúde. São de interesse os aspectos de salubridade

ambiental da moradia e do seu entorno, por conterem situações adversas à saúde.

4.1 Perfil dos Domicílios

Em Uruguaiana existem 37.422 domicílios permanentes, sendo 86,5% casas, 12,3%

apartamentos, 0,8% casas de vila ou em condomínios e 0,4% de habitações em casa de cômodos e

cortiço.

TABELA 22: Perfil dos Domicílios

Domicílios Particulares Permanentes

Domicílios Particulares Permanentes Tipo o Domicílio

TOTAL

Casa

Casa de Vila ou em Condomínio

Apartamento

Habitação em Casa de

Cômodo e Cortiço

Oca ou Maloca

Uruguaiana 37.422 32.398 309 4.598 117 - Fonte: IBGE, Censo 2010.

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As condições de ventilação e iluminação inadequadas de ambientes, que podem ser

agravadas pela aglomeração excessiva de pessoas, são fontes de problemas respiratórios, alergias e

favorecem a disseminação de doenças de transmissão aérea.

Somam-se a estes riscos a localização da moradia, a disponibilidade de água para consumo

humano, o afastamento do esgoto sanitário, a coleta de resíduos sólidos, a regularidade no

fornecimento de energia elétrica e o acesso aos serviços essenciais, além da vulnerabilidade diante

da ocorrência de eventos climáticos extremos.

TABELA 23: Distribuição de Energia Elétrica Domicílios Particulares Permanentes

Existência de Energia Elétrica Tinham

Situação do

Domicílio

TOTAL Total De Companhia Distribuidora

De Outra Fonte

Não Tinham

Sem Declaração

37.422 37.155 37.041 114 267 0 Urbana 34.961 34.722 34.610 112 239 0 Rural 2.461 2.433 2.431 2 28 0 Fonte: IBGE, Censo 2010.

4.2 Perfil Sanitário

O Município de Uruguaiana apresenta uma grande melhoria na coleta de esgoto cloacal,

tendo como conseqüência a redução de áreas de esgoto a céu aberto através de contrato com nova

concessionária responsável pelo fornecimento de água e esgoto cloacal.

O esgoto coletado pela concessionária é encaminhado para a Estação de Tratamento de

Esgoto ETE, localizada próxima a BR 472 e depois de tratado, o efluente é despejado no Rio

Uruguai.

Abaixo são apresentadas tabelas com o perfil em relação as instalações sanitárias,

abastecimento de água.

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TABELA 24: Domicílios Particulares Permanentes em Uruguaiana e o Abastecimento de Água

Domicílios Particulares Permanentes

Forma de Abastecimento de Água

Total

Rede

Geral

Poço ou

Nascente

na

Propriedade

Poço ou

Nascente

Fora da

Propriedade

Água da

Chuva

Armazenada

em Cisterna

Água da

Chuva

Armazenada

de Outra

Forma

Rio,

Açude,

Lago

ou

Igarapé

Outra

37.422 36.806 202 132 3 4 12 263

Fonte: SNIS, Censo 2016.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) certifica que a coleta e tratamento dos esgotos

auxilia diretamente na redução de doenças causadas pelo contato com os dejetos a céu aberto.

Entre os benefícios estão a redução da mortalidade infantil, melhora no desempenho escolar e no

trabalho e valorização dos imóveis. Ou seja, a população tem a garantia de mais qualidade de vida.

Conforme dados da Empresa que atualmente administra o serviço de tratamento de água e

esgoto no município, a cobertura da rede de esgoto cloacal no município de Uruguaiana está em

90% até o ano de 2017.

TABELA 25: Domicílios Particulares Permanentes com Banheiro

Domicílios Particulares Permanentes com Banheiro

Forma de Esgotamento Sanitário

Total Rede

Geral de

Esgoto ou

Pluvial

Fossa

Séptica

Fossa

Rudimentar

Vala Rio, Lago

ou Mar

Outros

36.168 32.551 2.531 651 289 119 27

Fonte: BRK Ambiental,2017.

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Já a coleta de resíduos sólidos é realizada em toda a zona urbana três vezes por semana.

O município não possui aterro sanitário no seu território, sendo que a concessionária

responsável pelo recolhimento do lixo o deposita em local provisório até ser enviado para outra

cidade onde é realizada a destinação final.

TABELA 26: Domicílios Particulares Permanentes e a Coleta de Lixo

Domicílios Particulares Permanentes

Forma de Coleta

Total Por

Serviço

de

Limpeza

Em

Caçamba

de

Serviço

de

Limpeza

Queimado

(na

propriedade)

Enterrado

(na

propriedade)

Jogado em

Terreno

Baldio ou

Logradouro

Jogado

em

Rio,

Lago

ou

Mar

Outro

Destino

35.606 34.469 1.137 1.120 352 99 2 243

Fonte: IBGE, Censo 2010.

5. SITUAÇÃO EPIDEMIOLOGICA DO MUNICIPIO

Em relação à situação epidemiológica do município de Uruguaiana, o número de nascidos

vivos, por mil habitantes é representado pelo Coeficiente Geral de Natalidade, que foi de 15,0 no

ano de 2012.

Através dos dados relativos aos nascidos vivos residentes em Uruguaiana-RS, observa-se

uma significativa queda ao longo dos anos no número de nascimentos, o que vem impactar

diretamente nos níveis de envelhecimento da população.

TABELA 27: Coeficiente Geral de Natalidade (CGN), de residentes em Uruguaiana de 2002 a

2015.

Ano

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

CGN

21,62 19,53 18,71 17,77 16,73 15,30 16,70 16,10 15,70 15,80 15,00 14,74 14,28 15,07

Fonte: Datasus / Vigilância Epidemiológica

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Os indicadores universais expressam o acesso e a qualidade da organização em redes, além

de considerar os indicadores epidemiológicos de abrangência nacional e desempenho do sistema,

sendo de pactuação comum e obrigatória nacionalmente, conforme as diretrizes, objetivos, metas e

indicadores pactuados. Alguns indicadores ressaltamos abaixo:

TABELA 28: Indicador 01 Taxa de mortalidade prematura (30 – 69 anos) pelo conjunto das

quatro principais doenças crônicas não transmissíveis (Doença do Aparelho Circulatório, Câncer,

Diabetes e Doenças Respiratórias Crônicas).

ANO 2010 2011 2012* 2013* 2014 2015* 2016* 2017**

TMP 450,80 393,69 440,81 419,22 383,24 412,03 385,04 397,63

Fonte: Bi-Gestão *Meta pactuada não atingida **Dados até out/2017

TABELA 29: Taxa de Mortalidade Prematura pactuada para 2017 em 410,00.

Indicador 2: Proporção de Registro de Óbito com Causa Básica Definida

Ano 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017*

% Causa Básica

Definida

87,91

86,43

85,11

83,47

75,13

85,70

80,23

88,48

Fonte: Bi *Dados até out/2017

A pactuação do item acima é de 90% das causas básicas de óbito definidas no documento base –

Declaração de Óbito emitida pelo profissional médico. Os dados evidencia o não cumprimento da

meta pactuada, bem como a baixa qualidade dos dados preenchidos na elucidação das causas

básicas de óbito em nosso município.

Indicador 4: Proporção de vacinas selecionadas do Calendário Nacional de Vacinação para

crianças menores de dois anos de idade – Pentavalente (3ª dose), Pneumococica 10-valente (2ª

dose), Poliomielite (3ª dose) e Tríplice Viral (1ª dose) com cobertura vacinal preconizada.

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Este indicador foi pactuado em proporção de cobertura em 75%, porém os dados não serão

apresentados, pois segundo nota recebida da Chefe de Divisão da Vigilância Epidemiológica

(13/11/2017), a versão de relatórios disponibilizada pelo SIPNI (sistema oficial de informação do

programa nacional de imunizações), vem apresentando erros, mostrando-se instável desde junho

de 2017. Esta situação ocorre em todas as Unidades Federadas, não havendo previsão para a

normatização do sistema.

TABELA 30: Indicador 5 - Proporção de Casos de Doenças de Notificação Compulsória Imediata

Encerradas em até 60 dias após a notificação:

Ano 2010 2011 2012 2013 2014* 2015 2016 2017**

% encerramento

oportuno

100 100 100 88,89 60,00 100 100 100

Fonte: Bi-Gestão *Meta pactuada não cumprida (troca de versão SINAN) **Dados até out/2017 A meta pactuada é de 80%

TABELA 31: Indicador 6 Proporção de cura Casos Novos de Hanseníase Diagnosticados nos anos

de base das coortes.

Ano 2012 2013 2014 2015* 2016 2017**

% Cura 88,89 100 80,00 62,50 85,71 81,82

Fonte: Bi *Meta pactuada não cumprida ** Dados até out/2017 Proporção de cura pactuada em 85%

TABELA 32: Indicador 8 - Número de casos novos de sífilis congênita em menores de 1 ano de

idade.

Ano 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017**

Nº casos 3 7 5 4 14 14 21 18

Fonte: Bi/saúde/RS **Dados até out/2017 Meta pactuada para 2017 de 22 casos novos de sífilis congênita.

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TABELA 33: Indicador 13: Proporção de parto normal no SUS e na Saúde Complementar.

Ano 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017*

% de parto

normal

49,34 47,42 41,22 44,47 41,17 41,25 41,18 41,06

Fonte: Bi *Dados até out/2017 Meta pactuada para 2017 em 41,00% TABELA 34: Indicador 14 - Proporção de Gravidez na Adolescência entre as faixas etárias de 10

– 19 anos

Ano 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017*

% GAdolesc 21,48 21,05 20,02 20,24 19,12 18,83 17,64 17,81

Fonte: Bi-Gestão *Dados até out/2017 Meta pactuada para 2017 em 18,00%

TABELA 35: Indicador 15 - Taxa de Mortalidade Infantil.

Ano 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017*

/1000 20,77 19,23 20,29 13,63 18,91 11,77 15,17 13,92

Fonte: Bi *Dados até set/2017 Meta pactuada em 2017 de 16/1000 nascidos vivos

TABELA 36: Indicador 16 - Número de óbitos maternos.

Ano 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017*

Nº 1 1 3 2 3 1 0 2

Fonte: Bi/Vigilância Epidemiológica *Dados até nov/2017 Meta pactuada para 2017 em 1. Os indicadores básicos norteiam as ações da Secretaria Municipal de Saúde, traçando estratégias e

objetivando as prioridades para a manutenção da qualidade da assistência à saúde da população

assistida pela rede de saúde do município.

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6 ESTRUTURA ADMINISTRATIVA DA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE

A Lei Municipal N.º 4.760 – de 1º de março 2017 que dispõe sobre a estrutura

administrativa do Poder Executivo do Município de Uruguaiana e dá outras providências alterou a

estrutura Administrativa da Secretaria Municipal de Saúde:

I-Secretária Municipal de Saúde

II-Secretário Adjunto de Saúde

III– Diretoria de Apoio Administrativo e Financeiro;

IV – Diretoria da Rede Municipal de Saúde:

a) Seção de Manutenção e Almoxarifado da Rede Municipal de Saúde;

b) Seção de Agendamento da Central de Consultas;

c) Seção de Farmácia e Almoxarifado;

d) Seção de Análises Clínicas;

e) Seção de Convênios, Auditoria e Estatística.

V – Diretoria da Rede Básica:

a) Seção da Estratégia Saúde da Família;

b) Seção da Estratégia de Agentes Comunitários de Saúde;

c) Seção de Saúde Bucal;

d) Seção de Verificação de Óbitos.

VI – Diretoria de Saúde Mental:

a) Seção do Ambulatório de Saúde Mental;

b) Seção do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) Infantil;

c) Seção do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) Adulto;

d) Seção do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) Álcool e Drogas.

VII – Diretoria de Serviços Especializados em Saúde:

a) Seção de Tratamento Fora do Domicílio;

b) Seção de Vigilância Epidemiológica;

c) Seção de Vigilância Sanitária;

d) Seção de Vigilância Ambiental;

e) Seção do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – SAMU;

f) Seção de Acompanhamento de Doenças Sexualmente Transmissíveis.

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6.1 Organograma da Secretaria Municipal De Saúde

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7. PARTICIPAÇÃO E CONTROLE SOCIAL O Conselho Municipal Saúde (CMS) de Uruguaiana, criado pela Lei Nº 3.561, de 29 de

Dezembro de 2005, e lei 4.143 de 18 de dezembro de 2012, constitui-se no órgão de colegiado,

deliberativo, normativo, fiscalizador e permanente na composição do SUS, no município. Controla

e avalia a execução da política municipal de saúde, inclusive nos seus aspectos econômicos e

financeiros, conforme determinação do inciso III do artigo 198 da constituição federal, da Lei nº

8080 de 19 de setembro de 1990, da Lei 8142, de 28 de dezembro de 1990, da resolução

453/2012, da lei complementar 141 de 13 de janeiro de 2012, do decreto 7508 de 28 de junho de

2011 e é composto por representantes do governo, prestadores de serviços, profissionais de saúde

e usuários, cujas decisões serão consubstanciadas em resoluções na plenária.

Implementar a mobilização e articulação continua da sociedade, na defesa dos princípios

constitucionais que fundamentam o SUS, para o Controle Social da Saúde;

Deliberar sobre programas de saúde e aprovar projetos a ser encaminhado ao poder

Legislativo, propor a adoção de critérios definidores de qualidade e resolutividade, atualizando –

os em face do processo de incorporação dos avanços científicos e tecnológicos, na área de Saúde;

Estabelecer diretrizes e critérios operacionais relativos á localização e ao tipo de unidades

prestadoras de serviços de saúde públicos e privados, no âmbito do SUS, tendo em vista o direito

ao acesso universal ás ações de promoção, proteção e recuperação da saúde em todos os níveis de

complexidade dos serviços, sob a diretriz da hierarquização, regionalização da oferta e demanda

de serviços, conforme o principio de equidade;

Avaliar, explicitando os critérios utilizados, a organização e o funcionamento do Sistema

Único de Saúde – SUS;

O Conselho Municipal de Saúde de Uruguaiana será formado pela Assembléia Geral

(Plenário), por uma Diretoria, uma Secretaria Executiva, Comissão de Controle Orçamentário e

Financeiro, Comissão de Fiscalização, por Assessoria Técnica e Comissões Especiais.

O Plenário do Conselho Municipal de Saúde de Uruguaiana é o órgão deliberativo

máximo constituído por 24 (vinte e quatro) Conselheiros Titulares e, os seus Respectivos

Suplentes, representantes de órgãos e entidades da área Governamental, dos Prestadores de

Serviços Privados e Conveniados, ou sem fim Lucrativos de Entidades dos Trabalhadores de

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Saúde e, de usuários, conforme relação de órgãos, entidades e, instituições constantes no Anexo I,

parte integrante, deste Regimento Interno, nos termos da Legislação.

A alteração da composição Plenária do Conselho Municipal de Saúde de Uruguaiana.

Deverá ser previamente deliberada pelo plenário, com aprovação de dois terços de seus

integrantes, em reunião extraordinária especificamente convocada para este fim;

A Composição do Plenário devera ser de 03 (três) Representações de Órgãos Públicos, de

03 (três) Representações de Entidades de Prestadores de Serviços Privados Conveniados, ou sem

fins Lucrativos, de 06 (seis) Representações de Entidades de Trabalhadores de Saúde e, de 12

(doze) Representações de Usuários, Respeitada a decisão da Assembléia.

A Representação dos Usuários será sempre paritária em relação ao conjunto dos demais

segmentos.

A Substituição de Órgãos, entidades ou instituições, quando houver infração a legislação

ao a este Regimento Interno, se dará em Reunião Ordinária, desde que previamente convocada

para este fim, com prazo não inferior a 15 dias. A Secretaria Municipal de Saúde terá sua

representação como cargo nato.

As Entidades com exceção das vinculadas a Administração Pública, para integrarem este

Conselho, deverão estar legalmente constituídas e em pleno funcionamento. A Referida

documentação deverá ser apresentada quando exigida pela diretoria ou pelo plenário.

Cada órgão, entidade ou instituição indicará, através de oficio dirigido a Diretoria do

Conselho Municipal de Saúde de Uruguaiana, de um membro Titular e um Suplente, devendo

renovar ou substituir no prazo e formalidades previstos neste Regimento Interno, bem como por

período temporário quando for necessário, por prazo não inferior a trinta dias.

Os Membros suplentes terão assegurado amplo direito a voz nas reuniões, mesmo na

presença dos Titulares.

De acordo com a legislação em vigor, as entidades, instituições e órgãos governamentais,

deverão, a cada dois anos renovarem o oficio formal de indicação dos seus representantes titulares

e suplentes.

A Função de conselheiro é de relevância pública e, portanto, garante sua dispensa do

trabalho sem prejuízo para o conselheiro, durante o período das reuniões, capacitações e ações

especificas do Conselho Municipal de Saúde de Uruguaiana. Sendo emitido atestado de presença

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7.1 Relação Nominal das Entidades Representantes do CMS

1. SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

2. SECRETARIA MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE

3. SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE

4. ASSOCIAÇÃO DOS FUNCIONÁRIOS MUNICIPAIS DE URUGUAIANA

5. ASSOCIAÇÃO PAIS E AMIGOS DOS EXCEPCIONAIS

6. ASSOCIAÇÃO DOS PORTADORES DE DEFICIENCIA:

7. SEST/SENAT

8. ASSOCIAÇÃO DOS APOSENTADOS E PENSIONISTAS:

9. CENTRAL DOS MOVIMENTOS POPULARES

10. CÍRCULO OPERÁRIO

11. PASTORAL DA SAÚDE:

12. PASTORAL DA CRIANÇA:

13. SINDICATO DOS TRABALHADORES RURAIS :

14. SINDICATO RURAL DE URUGUAIANA:

15. NUCREES

16. ASSOCIAÇÃO DOS FARMACÊUTICOS

17. SINDIMERCOSUL:

18. SINDISAÚDE DE URUGUAIANA:

19. SOCIEDADE DE MEDICINA VETERINÁRIA

20. SOCIEDADE DE MEDICINA

21. HOSPITAL SANTA CASA DE CARIDADE DE URUGUAIANA:

22. MAXIMAGEM

23. CREFITO

24. IRON

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7.2 Conferência Municipal de Saúde

A Conferência Municipal de Saúde é fundamental para aproximar usuários, trabalhadores e

gestores, para que juntos possam analisar as prioridades locais de saúde e formular propostas no

âmbito municipal. A Quinta Conferência Municipal de Saúde de Uruguaiana ocorreu em 24 de

junho de 2015, no tetro municipal Rosalina Pandolfo Lisboa, sob o decreto 416/2015 de 15 junho

de 2015 com o seguinte tema “SAÚDE PÚBLICA DE QUALIDADE PARA CUIDAR BEM

DAS PESSOAS, DIREITO DO POVO BRASILEIRO”.

Os eixos temáticos da 5ª Conferencia Municipal de Saúde foram os seguintes: (1) Situação

de Saúde e os determinantes econômicos , sociais e ambientais do adoecimento; (2) Direito a

Saúde, garantia de acesso e atenção de qualidade; (3) Participação social; (4) Valorização do

Trabalho e da Educação em Saúde;(5) Financiamento do SUS e relação público-privado; (6)

Gestão do SUS e modelos de atenção a saúde; (7) Informação Educação e Política de

Comunicação do SUS; (8) Ciência tecnologia e inovação no SUS; (9) Reformas democráticas e

populares de estado.

Como síntese dos eixos temáticos abordados, todos os grupos mencionaram a necessidade

de apoio para a implantação de um Hospital Universitário em Uruguaiana. Também mereceu

destaque na quinta conferência a proposta para criação de conselhos locais de saúde.

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8. SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE

O município de Uruguaiana pertence a 10ª Coordenadoria Regional de Saúde (10ª CRS),

que é composta ainda dos seguintes municípios: Alegrete (sede), Barra do Quarai, Itaqui,

Maçambara, Manoel Viana, Quarai, Rosário do Sul, Santa Margarida do Sul, Santana do

Livramento e São Gabriel.

A Secretaria Municipal de Saúde de Uruguaiana tem como prioridade o atendimento

conforme a normatização vigente do Sistema Único de Saúde (SUS) norteadas pela missão da

Secretaria Estadual de Saúde do Rio Grande do Sul que implica em promover a ampliação do

acesso à saúde com qualidade em todos os níveis de atenção de forma humanizada, seguindo as

necessidades sociais, em tempo oportuno e com resolutividade produzindo autonomia e cidadania,

contribuindo assim, para a qualidade de vida através dos cuidados em redes regionais.

A Organização do SUS em Uruguaiana em dezembro de 1994, segundo a Normas

Operacionais Básicas NOB/93, assumiu a municipalização incipiente da Saúde. Já em 27 de

janeiro de 1998, habilitou-se à “Gestão Plena de Atenção Básica” NOB \96) e seus incentivos do

PAB- Variável.

Habilito-se na Gestão Plena da Atenção Básica Ampliada em 10 de novembro de 2003,

conforme Portaria do Ministério nº 2125/03 que abrange um conjunto de ações de saúde que

englobam a promoção, diagnóstico, tratamento e reabilitação.

Pacto pela Saúde é um conjunto de diretrizes elaboradas e pactuadas de forma tripartite,

entre união, estados e municípios, com objetivo de superar as dificuldades apontadas para

consolidação do Sistema Único de Saúde – SUS. A maior finalidade, promover a melhoria na

quantidade e qualidade dos serviços ofertados à população, os gestores passam a ser PLENOS na

sua forma de gestão e aderem a um termo de compromisso de gestão, substituindo as atuais

formas de habilitação de gestão, ou seja, Gestão Plena da Atenção Básica Ampliada (GPABA) e

Gestão Plena do Sistema Municipal.

Piso de Atenção Básica (PAB) - consiste em um montante de recursos financeiros Federais

destinados a viabilização de ações da Atenção Básica compõe o teto financeiro do Bloco de

Atenção Básica. O PAB é composto de uma parte fixa Uruguaiana possui população para cálculo

PAB- Fixo (Faixa 3 - 24,00 per capita) de 129.504 habitantes, corresponde a R$ 250.418,00 de

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repasse mensal e o PAB- Variável que consiste em um montante de recursos financeiros

destinados a implantação das estratégias nacionais de modelo de reorganização do modelo da

atenção básica O Incentivo à Assistência Farmacêutica na Atenção Básica (IAFAB),é o fundo

mínimo, custeado pela União, DF, estados e municípios, destinado à manutenção do suprimento

de medicamentos, como parte integrante das ações de assistência farmacêutica no âmbito da

atenção básica à saúde;

Financiamento estratégico para assistência farmacêutica na atenção básica; Recursos do

Ministério da Saúde destinados à aquisição dos medicamentos e produtos definidos no

Componente Estratégico da Assistência Farmacêutica Básica.

Valores - Incentivo à Assistência farmacêutica na Atenção Básica (IAFAB):

União: R$ 5,10/hab/ano

Estado: R$ 1,86/ hab/ano (mínimo)

Municípios: R$ 1,86 / hab/ano (mínimo)

O Contrato Organizativo da Ação Pública (COAP), como um instrumento da gestão

compartilhada, tem a função de definir entre os entes federativos as suas responsabilidades no

SUS, permitindo, a partir de uma região de saúde, uma organização dotada de unicidade

conceitual, com diretrizes, metas e indicadores, todos claramente explicitados e que devem ser

cumpridos dentro de prazos estabelecidos. Tudo isso pactuado com clareza e dentro das práticas

federativas que devem ser adotadas num Estado Federativo.

O contrato garantirá uma gestão compartilhada dotada de segurança jurídica, transparência

e solidariedade entre os entes federativos, elementos necessários para a garantia da efetividade do

direito à saúde da população brasileira, o centro do SUS. Uruguaiana possui o COAP e esta em

fase de Renovação.

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8.1 Financiamento no SUS

A Lei Complementar n° 141, de 13 de janeiro de 2012 (BRASIL, 2012) estabelece que os

Municípios devem aplicar anualmente, no mínimo, 15% da arrecadação dos impostos no

financiamento das ações e serviços públicos de saúde. O município de Uruguaiana aplicou em

saúde nos últimos quatro anos: 16,26% em 2013, 18,68% em 2014, 19,71% em 2015 e 16,29% em

2016. A despesa total com saúde incluindo aquelas financiadas pelo Estado e União em 2013 foi

de R$265,87 por habitante, em 2014 foi de R$312,84 por habitante, em 2015 foi de R$339,44 por

habitante, e em 2016 foi de R$338,51 por habitante.

Além dos recursos dos tributos de arrecadação própria, contamos com dois conjuntos de

fontes adicionais que são as transferências constitucionais e legais e as transferências do SUS,

ambas de natureza intergovernamental (Estado e União).

O valor dos repasses dos recursos estaduais e federais caso sofram reajustes no período

serão atualizados no Plano Municipal de Saúde, portanto os valores apresentados correspondem ao

valor atual dos repasses. Se o município implantar novos serviços, se habilitando a receber novos

recursos também será incluído no Plano Municipal de Saúde.

O Fundo Municipal de Saúde foi criado pela Lei Municipal nº 3562, de 29 de Dezembro de

2005 e está inscrito no CNPJ 11.343.066/0001-09, por onde são realizadas as transferências

estaduais e federais da saúde por bloco de financiamento, conforme os quadros a seguir.

Abaixo, estão apresentadas as planilhas com a previsão financeira para os próximos 4 anos,

podendo sofrer alterações durante o período de vigência do PMS.

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2019 2020 2021

Valor Parcela Valor Total Valor Total Valor Total Valor Total

CUSTEIO R$ 23.175.991,86 R$ 24.334.791,45 R$ 25.429.857,07 R$ 26.574.200,64 Despesas de Custeio

CAPITAL R$ 1.040.000,00 R$ 1.092.000,00 R$ 1.141.140,00 R$ 1.192.491,30 Despesas de Capital

2019 2020 2021

Valor Parcela Valor Total Valor Total Valor Total Valor Total

SAÚDE DA FAMÍLIA 12 R$ 96.000,00 R$ 1.152.000,00 R$ 1.152.000,00 R$ 1.152.000,00 R$ 1.152.000,00 Despesas de Custeio

SAÚDE BUCAL 12 R$ 17.840,00 R$ 214.080,00 R$ 26.760,00 R$ 26.760,00 R$ 26.760,00 Despesas de Custeio

NÚCLEO DE APOIO À SAÚDE DA FAMÍLIA

12 R$ 12.000,00 R$ 144.000,00 R$ 144.000,00 R$ 144.000,00 R$ 144.000,00 Despesas de Custeio

AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE

13 R$ 152.100,00 R$ 1.977.300,00 R$ 1.977.300,00 R$ 1.977.300,00 R$ 1.977.300,00 Despesas de Custeio

PROGRAMA SAÚDE NA ESCOLA (PSE)

1 R$ 107.676,00 R$ 107.676,00 R$ 107.676,00 R$ 107.676,00 R$ 107.676,00 Despesas de Custeio

PROGRAMA DE MELHORIA DO ACESSO E DA

QUALIDADE DA ATENÇÃO 1

12 R$ 34.300 R$ 411.600,00 R$ 411.600,00 R$ 411.600,00 R$ 411.600,00 Despesas de Custeio

EQUIPES DE CONSULTÓRIOS NA RUA

12 R$ 27.300,00 R$ 327.600,00 R$ 327.600,00 R$ 327.600,00 R$ 327.600,00

TESTE RÁPIDO DE GRAVIDEZ

1 R$ 3.148,32 R$ 3.148,32 R$ 3.148,32 R$ 3.148,32 R$ 3.148,32 Despesas de Custeio

INCENTIVO QUALIFICAÇÃO DA ATENÇÃO BÁSICA

(PIES) (4011)212 R$ 86.206,52 R$ 1.034.478,24 R$ 1.034.478,24 R$ 1.034.478,24 R$ 1.034.478,24

Despesas de Custeio e Capital

INCENTIVO À SAÚDE DA FAMÍLIA (4090)

12 R$ 68.000 R$ 816.000,00 R$ 816.000,00 R$ 816.000,00 R$ 816.000,00 Despesa de Custeio e Capital

INCENTIVO À SAÚDE DA FAMÍLIA COM SAÚDE

BUCAL (4090)12 R$ 20.000 R$ 240.000,00 R$ 240.000,00 R$ 240.000,00 R$ 240.000,00 Despesa de Custeio e Capital

INCENTIVO ADICIONAL AOS AGENTES

COMUNITÁRIOS DE SAÚDE (4090)

1 R$ 152.100,00 R$ 152.100,00 R$ 152.100,00 R$ 152.100,00 R$ 152.100,00 Despesa de Custeio e Capital

PROGRAMA PRIMEIRA INFÂNCIA MELHOR - PIM

(4160)12 R$ 500,00 R$ 6.000,00 R$ 6.000,00 R$ 6.000,00 R$ 6.000,00 Despesas de Custeio

OFICINAS TERAPÊUTICAS NA ATENÇÃO BÁSICA -

TIPO I

12 R$ 7.500,00 R$ 90.000,00 R$ 90.000,00 R$ 90.000,00 R$ 90.000,00 Despesa de Custeio e Capital

R$ 3.005.016,00 R$ 3.005.016,00 R$ 3.005.016,00

Estadual

R$ 3.005.016,00

TIPOS DE DESPESA

TIPOS DE DESPESAFonte Nº Parcelas2018

Federal

Despesas de Custeio

Nomenclatura Recurso Vinculado Fonte Nº Parcelas2018

Nomenclatura Recurso Vinculado

ATENÇÃO BÁSICA

Federal 12 R$ 250.418,00PISO DE ATENÇÃO BÁSICA FIXO - PAB FIXO (4510)

PISO DE ATENÇÃO BÁSICA VARIÁVEL - PAB VARIÁVEL (UNIÃO) (4520)

ATENÇÃO BÁSICA (ESTADO)

RECURSOS PRÓPRIOS - AÇÕES E SERVIÇOS PÚBLICOS DE SAÚDE

RECURSOS PRÓPRIOS

Municipal

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2019 2020 2021

Valor Parcela Valor Total Valor Total Valor Total Valor Total

ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA

BÁSICA (UNIÃO) (4770)

PROGRAMA DE ASSISTÊNCIA

FARMACÊUTICA BÁSICA Federal 12 R$ 60.319,80 R$ 723.837,60 R$ 723.837,60 R$ 723.837,60 R$ 723.837,60

Medicamentos da Assistência Farmacêutica

Básica

INCENTIVO DA FARMACIA BASICA E INSUMOS

P/CONTROLE DIABETES12 R$ 24.985,52 R$ 299.826,24 R$ 299.826,24 R$ 299.826,24 R$ 299.826,24

Medicamentos da Assistência Farmacêutica Básica e Insumos de

DiabetesATENDIMENTO A PESSOA COM DEFICIÊNCIA -

AQUISICAO E DISPENSACAO DE

12 R$ 15.615 R$ 187.385,16 R$ 187.385,16 R$ 187.385,16 R$ 187.385,16Fraldas para usuários cadastrados no GUD

2019 2020 2021

Valor Parcela Valor Total Valor Total Valor Total Valor Total

TETO MUNICIPAL DE MÉDIA E ALTA COMPLEXIDADE AMBULATORIAL E

HOSPITALAR

Federal 12 R$ 324.484,41 R$ 3.893.812,92 R$ 3.893.812,92 R$ 3.893.812,92 R$ 3.893.812,92 Despesas de Custeio

SAMU 192 (RAU-SAMU) Federal 12 R$ 51.625,00 R$ 619.500,00 R$ 619.500,00 R$ 619.500,00 R$ 619.500,00 Despesas de Custeio

CEO - CENTRO DE ESPECIALIDADES ODONTOLÓGICAS

Federal 12 R$ 9.900,00 R$ 118.800,00 R$ 118.800,00 R$ 118.800,00 R$ 118.800,00 Despesas de Custeio

FUNDO DE AÇÕES ESTRATÉGICAS E COMPENSAÇÃO -

FAEC

FAEC SIA - NEFROLOGIA Federal 12 R$ 115.638,84 R$ 1.387.666,08 R$ 1.387.666,08 R$ 1.387.666,08 R$ 1.387.666,08 Repasse ao Prestador

INCENTIVO ESTADUAL PARA CUSTEIO E MANUTENÇÃO DAS

UNIDADES MÓVEIS SB - SAMU SALVAR (4170)

Estadual 12 R$ 10.239,09 R$ 122.869,08 R$ 122.869,08 R$ 122.869,08 R$ 122.869,08 Despesas de Custeio

INCENTIVO ESTADUAL PARA CUSTEIO E MANUTENÇÃO DAS

UNIDADES MÓVEIS SA - SAMU SALVAR (4170)

Estadual 12 R$ 90.000,00 R$ 1.080.000,00 R$ 1.080.000,00 R$ 1.080.000,00 R$ 1.080.000,00 Despesas de Custeio

INCENTIVO ESTADUAL PARA MANUTENÇÃO DO

PROGRAMA SAMU - MOTOLANCIAS (4170)

Estadual 12 R$ 3.500,00 R$ 42.000,00 R$ 42.000,00 R$ 42.000,00 R$ 42.000,00 Despesas de Custeio

GESTÃO PLENA DO SISTEMA ESTADUAL DE SAÚDE (4111)

INCENTIVO PARA LABORATORIOS

REGIONAIS DE PRÓTESE 4

Estadual 12 R$ 7.500 R$ 90.000,00 R$ 90.000,00 R$ 90.000,00 R$ 90.000,00Confecção de próteses

dentárias e outras despesas de custeio

TIPOS DE DESPESA

ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA

Nomenclatura Recurso Vinculado Fonte

LIMITE FINANCEIRO DE MÉDIA E ALTA COMPLEXIDADE AMBULATORIAL E HOPITALAR - MAC

TIPOS DE DESPESA

ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA BÁSICA (ESTADO)

(4050)

MÉDIA E ALTA COMPLEXIDADE AMBULATORIAL E HOSPITALAR

Fonte Nº Parcelas2018

Nº Parcelas2018

Estadual

REDE DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA

Nomenclatura Recurso Vinculado

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47

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ov

.br

2019 2020 2021

Valor Parcela Valor Total Valor Total Valor Total Valor Total

PISO FIXO DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA - FNS

R$ 5.053,97 R$ 60.647,64 R$ 9.350,52 R$ 9.350,52 R$ 9.350,52

PISO FIXO DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA - PARTE

ANVISA

R$ 1.432,03 R$ 17.184,36 R$ 17.184,36 R$ 17.184,36 R$ 17.184,36

PISO FIXO DA VIGILÂNCIA

EM SAÚDE (PFVS)5 12 R$ 15.181,04 R$ 182.172,48 R$ 182.172,48 R$ 182.172,48 R$ 182.172,48

INCENTIVOS PONTUAIS PARA AÇÕES DE

SERVIÇOS DE VIGILÂNCIA 6

2 R$ 52.776,28 R$ 52.766,28 R$ 52.766,28 R$ 52.766,28 R$ 52.766,28

ASSISTÊNCIA FINANCEIRA COMPLEMENTAR - ACE -

95%

12 R$ 26.009,10 R$ 312.109,20 R$ 312.109,20 R$ 312.109,20 R$ 312.109,20

FORTALECIMENTO DE POLÍTICAS AFETAS À

ATUAÇÃO DA ESTRATÉGIA DE ACE - 5%

12 R$ 1.368,90 R$ 16.426,80 R$ 16.426,80 R$ 16.426,80 R$ 16.426,80

PROGRAMA DE QUALIFICAÇÃO DAS

AÇÕES DE VIGILANCIA EM

SAUDE (PVVS)7

1 R$ 69.155,15 R$ 69.155,15 R$ 69.155,15 R$ 69.155,15 R$ 69.155,15

INCENTIVO PARA IMPLANTAÇÃO E

MANUTENÇÃO AÇÕES SERVIÇOS PÚBLICOS ESTRATÉGICOS DE VIGILÂNCIA (PVVS)

12 R$ 5.000,00 R$ 60.000,00 R$ 60.000,00 R$ 60.000,00 R$ 60.000,00

Custeio para implantação e manutenção de ações e

serviços públicos etratégicos de vigilância em saúde

INCENTIVO AS AÇÕES DE VIGILÂNCIA, PREVENÇÃO E CONTROLE DAS DST/AIDS

E HEPATITES VIRAIS (PVVS)

12 R$ 17.279,58 R$ 207.354,96 R$ 207.354,96 R$ 207.354,96 R$ 207.354,96Despesas de Custeio e

Capital conforme Plano de Trabalho

2019 2020 2021

Valor Parcela Valor Total Valor Total Valor Total Valor Total

PROGRAMA DE FINANCIAMENTO DAS

AÇÕES DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO (FAN)

Federal - R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 Despesas de Capital

PROGRAMA DE FINANCIAMENTO DAS

AÇÕES DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO (VAN)

Federal - R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 Despesas de Capital

AQUISIÇÃO DE EQUIPAMENTOS E

MATERIAL PERMANENTE (4931)

ESTRUTURAÇÃO DA REDE DE SERVIÇOS DE

ATENÇÃO BÁSICA DE SAÚDE

Federal - R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 Despesas de Capital

Despesas de Custeio e Capital

7 Valor referente ao número de metas alcançadas conforme Portaria nº 2061, de 21 de agosto de 2017, podendo variar anualmente de acordo com as metas alcançadas.

8 O repasse dos recursos de Investimento estão sujeitos a transferência de recursos por Programa/Ação ou Emenda Parlamentar.

5 Valor referente a Assistência Financeira Complementar (AFC) da União para cumprimento do piso salarial profissional nacional dos Agentes de Combate às Endemias (ACE) e Incentivo Financeiro para fortalecimento de políticas afetas à atuação

dos ACE (IF) conforme Portaria nº 409, de 10 de fevereiro de 2017, podendo variar anualmente.

1 O valor referente ao PMAQ pode aumentar a partir da Certificação do 3º Ciclo do PMAQ.

2 Valor conforme definido na Resolução CIB/RS nº 151/2015, podendo sofrer variação mensalmente no valor do repasse

3 Valor médio, depende do número de pessoas cadastradas e deferidas no GUD.

4 Repasse de acordo com a produção entre 20 e 50 próteses/mês.

6 Valor referente aos repasses do ano de 2017, podendo variar anualmente o valor e o número de parcelas.

Nomenclatura Recurso Vinculado Fonte Nº Parcelas2018

TIPOS DE DESPESA

IMPLANTAÇÃO DE AÇÕES E SERVIÇOS

DE SAÚDE

Nomenclatura Recurso Vinculado TIPOS DE DESPESA2018

PISO FIXO DE VIGILÂNCIA

SANITÁRIA - PFVISA (4760)

Fonte

VIGILÂNCIA EM SAÚDE

Federal 12

Nº Parcelas

INVESTIMENTO8

Despesas de Custeio e Capital

VIGILÂNCIA EM SAÚDE (4710)

Federal

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8.2 Gestão do Trabalho e Educação em Saúde

O número total de trabalhadores do SUS no município de Uruguaiana é de 612 (seiscentos

e doze), sendo que 76 (setenta e seis) são estatutários, 346 (trezentos e quarenta e seis) com

contratos com prazo determinado, 190 (cento e noventa) com contratos por prazo indeterminado e

11 (onze) cargos comissionados. Os trabalhadores em saúde não possuem Plano de Carreira,

Cargos e Salários. A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) tem em seu quadro de pessoal

profissionais que estão lotados na estrutura administrativa da SMS, como vigilância sanitária,

epidemiológica, ambiental e saúde do trabalhador, recursos humanos, agendamento de consultas,

jurídico e outros. Acrescentam-se ao número de servidores os trabalhadores de apoio como

motoristas e serviçais.

A Educação Permanente passa a ser vista como uma estratégia fundamental para a

mudança no sistema de saúde e para a recomposição das práticas de formação, atenção, gestão,

formulação de políticas e controle social no setor saúde. Ela deixa de se restringir à formação

profissional e passa a atuar de forma articulada entre instituições formadoras, gestores do SUS,

serviços, instâncias do controle social e representações estudantis como dispositivo para a

mudança nas práticas de saúde e mudança nas práticas de formação em saúde (CECCIM;

FEUERWERKER, 2004; CECCIM, 2005). Nesse contexto insere-se o Núcleo Municipal de

Educação Em Saúde Coletiva (NUMESC).

O Núcleo Municipal de Saúde Coletiva (NUMESC) é um espaço coletivo organizado,

participativo e democrático, implantado através da Portaria nº 01 de 24 de Setembro de 2010. O

mesmo está ligado ao NURESC (Núcleos Regionais de Educação em Saúde Coletiva) da 10ª

Coordenadoria Regional de Saúde (CRS), de responsabilidade técnica da Escola de Saúde Pública

(ESP) que desenvolve seu trabalho de assessoria e cooperação técnica de caráter interdisciplinar,

auxiliando e promovendo a construção coletiva da integralidade das ações em saúde. Atualmente,

a CIES e o NURESC realizam reuniões periódicas com a comissão do NUMESC do município de

Uruguaiana, visando à orientação e a supervisão das atividades desenvolvidas (DUARTE et AL,

2013).

Nesta gestão pretende-se investir nas ações de Educação Permanente em Saúde, e uma das

ações que pretende-se implementar no município é o Practical Approach to Care Kit – PACK

Global Adult (PACK). O PACK é uma ferramenta abrangente para suporte a tomada de decisão

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clinica na atenção primária, voltada para o manejo de pacientes adultos, com 18 anos ou mais. Ele

usa algoritimos simples para avaliar e tratar pacientes com sintomas comuns e tem um formato

padronizado de checkilist para o cuidado de doenças crônicas. O PACK BRASIL, Criado na

Universidade da Cidade do Cabo, na África do Sul, o PACK (em tradução livre, “Guia Básico

para Cuidados de Saúde”) é um guia para médicos e enfermeiros de atenção primária que visa a

facilitar a tradução do conhecimento científico para a prática clínica. Ele abrange cerca de 40

sintomas e 20 condições crônicas comumente encontradas nos pacientes que buscam atendimento

na atenção primária. Cada uma de suas mais de duas mil recomendações práticas está ligada à

base de evidências científicas do BMJ Best Practice, uma das mais importantes ferramentas

mundiais de apoio a profissionais de saúde, para tomada de decisão clínica.

Florianópolis é pioneira no Brasil na implantação deste projeto que promete melhorar a

atenção primária, de forma barata e eficiente, e tornar-se referência para outras cidades brasileiras

e do mundo.

Desta forma a SMS de Uruguaiana, vem mantendo contato a SMS de Florianópolis, para a

implantação deste projeto em nossa cidade, visando à qualificação dos atendimentos na Atenção

Primária.

Na África do Sul, onde o PACK tem sido implantado progressivamente nos últimos 14

anos, diversas pesquisas e ensaios clínicos mostram uma relação direta entre a utilização do guia e

melhoras na qualidade das prescrições, dos diagnósticos e dos encaminhamentos, além de melhora

no estado de saúde da população atendida e na segurança dos profissionais de saúde para a

realização de seu trabalho.

A expectativa é que no ano de 2018, a rede de atenção básica do município já tenha o

material adaptado para utilização em nossa rede, qualificando o atendimento aos usuários do SUS.

8.3 Frota

A Secretaria Municipal de Saúde possui em sua frota de 29 (vinte e nove) veículos: 02

(duas) ambulâncias simples remoção, 02 (duas) ambulâncias avançadas para SAMU 192, 01

(uma) unidade móvel clínica e odontológica, 14 (quatorze) veículos tipo passeio e 02 (dois)

veículo tipo furgão. Está previsto a aquisição de veículos de passeio, ambulância e um veículo tipo

micro-ônibus no período de vigência deste Plano.

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9. ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE

Os serviços de Atenção Primária à Saúde (APS) no Brasil são conhecidos como serviço de

Atenção Básica, são representados pelas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e Estratégias de Saúde

da Família (ESF’s). A APS deve ser a porta de entrada preferencial dos usuários nos serviços de

saúde, e deve estar orientada pelos princípios da universalidade, acessibilidade, vínculo

continuidade do cuidado, integralidade da atenção, da responsabilização da humanização e da

equidade e participação social (Brasil, 2011).

A Política Nacional de Atenção Básica (PNAB) determina a territorialização das unidades

de saúde e a responsabilização entre as equipes e a população adscrita, como forma de estabelecer

vínculo, continuidade das ações de saúde e a longitudinalidade do cuidado.

9.1 Estratégia Saúde da Família

No Brasil, nos últimos anos houve crescente aumento da cobertura dos serviços de Atenção

Primária à Saúde atingindo 63,07% de cobertura em Estratégias de Saúde da Família e 74,55% em

cobertura de Atenção Básica. No município de Uruguaiana atualmente a cobertura populacional

estimada pelas equipes de Atenção Básica é de 66% (BRASIL, 2017). Uruguaiana conta com 16

unidades de saúde com estrutura física distribuídas no período urbano e 03 unidades de saúde na

área rural, nestas UBS estão implantadas 23 Equipes de Saúde da Família no perímetro urbano e

01 Equipes Saúde da Família Rural. Pretende-se credenciar uma equipe de Saúde da Família de

forma itinerante que atenda os usuários do interior do município das regiões, Vila do Imbaá,

Charqueada, Plano Alto, Vertentes, Itapitocai, Balança, a qual será nomeada ESF 23 – Saúde Vai

ao campo.

TABELA 37: Situação atual da implantação da(s) equipe(s) de Saúde da Família e Agentes Comunitários de Saúde.

Equipes Teto Credenciado Implantado Valor mensal do

repasse

eSF 63 24 24 96.000,00

ACS 313 300 150 152.100,00

Fonte: BRASIL, 2017

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TABELA 38: Distribuição das eSF’s e eSB em Uruguaiana

UNIDADE ENDEREÇO NºeSF NºeSB

ESF 1 Rua Arnaldo Ribeiro nº1274,Bairro Rui Ramos

02 01

ESF 2 Rua Borges de Medeiros 3378,Bairro Mascaranhas de Moraes

01 00

ESF 3

Rua Alcides Trein, nº 01/Trav. 02- Cidade Nova 01 01

ESF 4 Rua Alexandre Zachia, S/N- Bairro COHAB 1 01 01

ESF 5 Rua Julio de Castilhos nº1428 Tarragó 01 01

ESF 6 Rua Venâncio Aires 2618, bairro São João

02 00

ESF 7 Avenida Rio Uruguai s/n 02 01

ESF 14 Rua Tabajara Brites Quadra 4; no antigo centro comunitário Monteiro Lobato

02 01

ESF 15 Rua Braz Limongi, nº 330, Bairro Vila Hípica II 01 01

ESF 16 Rua Alceu Wamosy, s/n, Cidade Alegria 02 00

ESF17 José Garibaldi Lote 13 e 14 Nova Esperança 02 00

ESF18 Rua José Gomes de Souza s/ número Vila Julia

01 00

ESF19 Quadra 14 B em frente a praça,Bairro João Paulo II

01 00

ESF 20 Rua 21, s/nº, anexo à Escola Elvira Ceratti, Bairro Proficar.

01 00

ESF 21 Avenida Presidente Vargas Centro 02 00

ESF 22 Rua Salgado Filho Bairro CLQ 01 00 ESF 09 Barragem Sanchuri 01 00 UBS 10 São Marcos 01 00 UBS 12 Plano Alto 00 00

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Fonte: SMS, 2017.

FIGURA 7: Distribuição das Unidades no Interior do município

FIGURA 8: Distribuição das Unidades no município

Fonte: SMS, 2017

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Todas as unidades de saúde do município têm sua produção captada via Esus-AB, nas

modalidades prontuário eletrônico ou ficha CDS. As unidades de Saúde de Uruguaiana estão

vinculadas ao núcleo Intermunicipal de Telessaúde de Sapucaia do Sul, o qual visa potencializar

a qualificação da AB/ESF ao estimular o uso das modernas tecnologias da informação e

telecomunicações para atividades de apoio matricial e educação à distância relacionada à saúde.

Constitui-se enquanto uma rede que interliga gestores da saúde, instituições formadoras e

serviços de saúde do SUS, num processo de trabalho cooperado online.

APS como ordenadora dos sistemas de serviços de saúde, oferecendo entrada no sistema

para todas as novas necessidades e problemas, fornece atenção direcionada para a escuta

orientada, no decorrer do tempo oferece atenção para todas as condições, e integra e coordena o

cuidado oferecido por outros pontos da atenção (média e alta complexidade). A APS compartilha

características com outros níveis do sistema de saúde: responsabilidade pelo acesso, qualidade e

custos, atenção a prevenção, tratamento e reabilitação, e trabalho em equipe (BRASIL, 2011).

Como método de avaliação da Atenção Primária em Saúde no município 85% das equipes

aderiram ao Programa de Melhoria da Qualidade e Acesso da Atenção Básica (PMAQ). Este

programa tem como principal objetivo induzir a ampliação do acesso e a melhoria da qualidade da

Atenção Básica, com garantia de um padrão de qualidade comparável nacional, regional e

localmente de maneira a permitir maior transparência e efetividade das ações governamentais

direcionadas à Atenção Básica em Saúde. Para isso, propõe um conjunto de estratégias de

qualificação, acompanhamento e avaliação do trabalho das equipes de saúde e elevando o repasse

de recursos do incentivo federal para os municípios participantes que atingirem melhora no padrão

de qualidade no atendimento. O Programa avalia em relação ao Acesso e continuidade do cuidado,

Coordenação do Cuidado, Resolutividade, e Abrangência da oferta de serviços.

As unidades de saúde voltadas para a APS devem ser a base e determinar todos os outros

níveis do sistema de saúde, É a fonte de cuidado que organiza e racionaliza o uso de todos os

recursos, tanto básico como especializados buscando a promoção, manutenção e melhora da

saúde. Em Uruguaiana, a assistência em saúde desenvolve-se em uma diversidade de ações, de

acordo com as políticas/programas, a atenção aos usuários ocorre em diferentes níveis de

complexidade em distintas instituições/locais, com estruturas e diferentes níveis de complexidade

a qual busca ser resolutivo nos problemas de saúde, com o estabelecimento de inter-relações entre

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as diversas áreas e profissões, o qual se caracteriza por ser um trabalho que se constrói

coletivamente.

9. 2NASF (Núcleo de Apoio a Saúde da Família)

Atualmente as Unidades de Saúde da Família contam com o apoio de 01 Núcleo de Apoio

a Saúde da Família (NASF) modalidade II.

Os Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF) são equipes multiprofissionais que

atuam de forma integrada com as equipes de Saúde da Família (eSF), as equipes de atenção básica

para populações específicas (Consultórios na Rua - eCR, equipes ribeirinhas - ESFR e fluviais-

eSFF) e com o Programa Academia da Saúde. Os NASF têm como objetivo apoiar a consolidação

da Atenção Básica no Brasil, ampliando as ofertas de saúde na rede de serviços, assim como a

resolutividade e a abrangência das ações. São regulamentados pela Portaria nº 2.488, de 21 de

outubro de 2011, e complementados pela Portaria nº 3.124, de 28 de dezembro de 2012.

TABELA 39: Situação atual da implantação do(s) Núcleo(s) de Apoio à Saúde da Família (NASF).

Tipo Credenciado Implantado Valor mensal do repasse

I - - -

II 1 1 12.000,00 NASF

III - - -

Fonte: Dab, 2017.

Obs: O parâmetro de teto do NASF é calculado a partir do número de eSF credenciadas.

Os NASF podem ser organizados em três modalidades definidas de acordo com o número de eSF

e/ou eAB para populações específicas (eCR, eSFR e eSFF) e recebem os seguintes incentivos:

NASF 1 (5 a 9 eSF e/ou eAB) - R$ 20.000,00 (vinte mil reais); NASF 2 (3 a 4 eSF e/ou eAB) - R$

12.000,00 (doze mil reais); NASF 3 (1 a 2 eSF e/ou eAB) - R$ 8.000,00 (oito mil reais).

9.3 Consultório na Rua

O Consultório na Rua é um dos componentes da atenção básica na rede de atenção

psicossocial. Os Consultórios na Rua são equipes multiprofissionais e itinerantes que oferecem

atenção integral a saúde para a população em situação de rua. Além do cuidado direto, também

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atuam como articuladores da rede local, por compartilhar o cuidado de casos extremamente

complexos, implicando assim os atores locais neste cuidado.

Apresenta as seguintes modalidades para implantação e respectivos valores dos incentivos

federais de custeio:

TABELA 40: Valores de incentivos para eCR.

Modalidade Valores dos Incentivos Federais de Custeio mensal

Modalidade I R$19.900,00 (dezenove mil e novecentos reais)

Modalidade II R$27.300,00 (vinte e sete mil e trezentos reais)

Modalidade III R$ 35.200,00 (trinta e cinco mil e duzentos reais)

Fonte: Dab, 2017.

No Brasil atualmente 283 municípios são elegíveis para implantação de equipes de

Consultório na Rua (eCR), segundo a Portaria 122 de 26 de janeiro de 2012. Os demais

municípios que tenham interesse em implantar eCR devem justificar a existência de, no mínimo,

80 pessoas em situação de rua, através de documento oficial. As 92 (noventa e duas) equipes de

consultório de rua constantes do anexo II da referida Portaria, contempladas com financiamento

oriundo das Chamadas de Seleção realizadas em 2010 pela Área Técnica de Saúde Mental, Álcool

e outras Drogas do DAPES/SAS/MS, também poderão ser cadastradas como equipes de

Consultório na Rua, desde que se adequem a alguma das modalidades descritas e que seja

formalizado o pedido de adequação junto ao Departamento de Atenção Básica /SAS/MS.

O cadastramento de novas equipes de Consultórios na Rua deverá seguir os trâmites

previstos para cadastramento de equipes de Saúde da Família, conforme Portaria nº 2.488, de 21

de outubro de 2011, que aprova a Política Nacional de Atenção Básica.

TABELA 41: Situação do município em relação à implantação e valor do repasse para os Consultórios na Rua.

Equipes CnaR

Modalidades

Credenciados em portaria

da Atenção Básica Implantada Valor Repasse Mensal

I - - -

II 1 1 27.300,00

III - - -

Fonte: Dab, 2017.

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9.4 Oficinas Terapêuticas

Destinadas à promoção da saúde, as Oficinas Terapêuticas têm o intuito de fortalecer os

espaços comunitários de convivência, de promoção de saúde mental e de produção de redes de

solidariedade, realizando encontros nas unidades de Atenção Básica ou em espaços comunitários

em que se dão as atividades criativas em grupo. São espaços de práticas relacionadas, por

exemplo, à música, teatro, artesanato, carpintaria, costura, cerâmica, fotografia, artes plásticas,

entre outras.

A implantação das diferentes modalidades depende de critérios a serem preenchidos pelo

município e contemplam os seguintes investimentos: Modalidade Oficina Terapêutica do tipo I -

R$ 1.500,00 (um mil e quinhentos reais), para atividade educativa; Modalidade Oficina

Terapêutica do tipo II - R$ 3.000,00 (três mil reais), para atividade educativa. Implantada Valor

mensal por oficina Valor anual por oficina Tipo I 6 1.500,00 R$ 18.000,00 Tipo I.

No município de Uruguaiana temos credenciadas 06 Oficinas Terapêuticas, Tipo I

conforme Resolução Nº 404/11 – CIB/RS.

TABELA 42: Financiamento das Oficinas Terapêuticas.

Fonte: Saúde/RS, 2016

TABELA 43: Oficinas Terapêuticas credenciadas no Município.

Item Descrição UBS vinculada

01 Oficina Terapêutica de Plantas Medicinais na

Atenção Básica UBS 20 – CAIC

02 Oficina Terapêutica de Segurança Alimentar e

Nutricional Saudável na Atenção Básica UBS 07 – União das Vilas

03 Oficina Terapêutica de Artesanato na Atenção

Básica UBS 14 – RBS

04 Oficina Terapêutica de Inclusão Social e Meio

Ambiente na Atenção Básica UBS 02 – Mascarenhas de Moraes

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05 Oficina Terapêutica de Plantas Medicinais e

Fitoterápicos na Atenção Básica UBS 05 – Vila Tarrago

06 Oficina Terapêutica Horta Caseira na Atenção

Básica UBS 06 – Bairro São João

9.5 Serviço de Ginecologia-Obstetrícia

O serviço de Ginecologia-Obstétrica é oferecido em nossa cidade em parceira com Saúde

da Mulher e as Unidades Básica/ESFs. O município oferece um setor específico para a Saúde da

Mulher com os seguintes atendimentos: consulta para intercorrências em gineco-obstetricia,

consultas em mastologia, exame de colposcopia e coletas de biópsia e de citopatológico; consulta

de enfermagem, planejamento reprodutivo e consultas clínicas para a adolescente.

Em três unidades básicas distribuídas em pontos estratégicos (UBS 02 - Mascaranhas de

Morães, UBS 03- Cidade Nova e UBS 14 - Tabajara Brites) há atendimento em Ginecologia -

Obstétrica – que é ofertado com o intuito de descentralizar o atendimento especializado,

facilitando o acesso do usuário. As demais unidades também oferecem o serviço dos profissionais

de enfermagem e médico que desenvolvem ações voltadas à Saúde da Mulher e Pré-Natal de

Risco Habitual.

Atualmente está implantado no HSCCU, o Ambulatório para gestantes de Alto Risco, o

mesmo situa-se na Santa Casa; as gestantes são referenciadas pelos obstetras da rede municipal e

reguladas pelo sistema SISREG.

9.6 Programa Saúde e Prevenção na Escola (PSE)

O Programa Saúde na Escola - O PSE constitui-se em estratégia interministerial –

Ministério da Educação (MEC) e Ministério da Saúde (MS), para integração e articulação

permanente entre as políticas e ações de educação e de saúde, com a participação da comunidade

escolar, envolvendo intersetorialmente as equipes de Atenção Básica e as equipes de Educação. O

processo de adesão ocorre anualmente conforme Portaria Interministerial nº 1.055, de 25 de abril

de 2017, o ciclo do Programa tem vigência de dois anos.

Fonte: Saúde/RS, 2016

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No Termo de Compromisso, pactuado no momento da adesão pelos gestores municipais da

saúde e da educação, constam as ações a serem implementadas, quantidade de escolas e equipes de

Atenção Básica que participarão do Programa. Um conjunto de 12 ações pode ser priorizado

conforme demanda da escola, indicadores de saúde e demais indicadores sociais (violência,

gravidez na adolescência, evasão escolar, etc.) e no ato da adesão o município também pode

incluir ações que serão monitoradas exclusivamente por meio do e-SUS AB.

Os incentivos são repassados fundo a fundo, via PAB Variável da Atenção Básica,

calculados de acordo com a faixa de estudantes pactuada no Termo de Compromisso. Os

municípios recebem parcela única a cada ano do ciclo. O incentivo federal é de R$ 5.676,00 para

envolver até 600 estudantes, acrescido de R$ 1.000,00 a cada intervalo entre 1 e 800.

TABELA 44: Situação do Programa Saúde na escola.

Fonte: Dab, 2017.

9.7 Projeto Operativo Local (POL)

A aprovação da Lei no 12.594, de 18 de janeiro de 2012, que estabelece o Sistema

Nacional de Atendimento Socioeducativo (SINASE) e regula a execução das medidas

socioeducativas no país, permitiu aos municípios brasileiros assumir o protagonismo nas políticas

públicas de atendimento ao adolescente nas medidas socioeducativas em meio aberto e em meio

fechado mediante a construção de um processo que visa instituir Sistemas e Planos Decenais

Municipais de Atendimento Socioeducativo.

Atualmente o município de Uruguaiana, está articulando com várias áreas de atendimento,

incluindo os adolescentes em cumprimento de medidas socioeducativas, a elaboração do Plano

Operativo Local (POL), com o objetivo de implementar a Política Nacional de Atenção Integral à

Saúde de Adolescente em Conflito com a Lei, em Regime de Internação e Internação Provisória

(PNAISARI) no Centro de Atendimento Socioeducativo de Uruguaiana; proporcionando a

efetivação dos direitos fundamentais consagrados ao adolescente na Constituição Federal (CF, art.

227) e no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA, art. 4º), garantindo-lhe sua condição de

cidadão. Desta forma, as ações a serem implementadas visam promover a melhoria, a otimização

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dos recursos disponíveis, a consolidação de uma rede articulada e integrada de atendimento ao

adolescente e a implementação de ações sociais eficazes de prevenção da violência.

A partir do diagnóstico da situação dos adolescentes, foram delineados pontos de partida

para a elaboração do Plano Operativo Local ( POL). Busca-se assim a promoção da saúde com o

escopo de aproximar os adolescentes da rede de atendimento, diminuindo o tempo de internação

do adolescente na instituição e promovendo a reinserção social destes com o amparo das ações

propostas no POL.

As medidas socioeducativas constituem a resposta estatal, aplicada pela autoridade

judiciária, ao adolescente que cometeu ato infracional. Embora possuam aspectos sancionatórios e

coercitivos, não se trata de penas ou castigos, mas de oportunidades de inserção em processos

educativos (não obstante, compulsórios) que, se bem-sucedidos, resultarão na construção ou

reconstrução de projetos de vida desatrelados da prática de atos infracionais e, simultaneamente,

na inclusão social plena; A aplicação das medidas socioeducativas deve ter caráter pedagógico e

promover o fortalecimento de vínculos familiares e comunitários.

No município de Uruguaiana o CASE está localizado na BR 472 em direção à cidade da

Barra do Quaraí, possui 76 adolescentes somente do sexo masculino, com medidas

socioeducativas pela Escola Dolores Cunha, localizada no interior do CASE. Conforme relato de

alguns profissionais presentes na reunião do CASE com a Secretaria Municipal de Saúde, a

unidade apresenta superlotação, pois sua capacidade é de 46 adolescentes; de adolescentes com

longos períodos ociosos sem atividade alguma.

Com o intuito de oferecer medidas socioeducativas adequadas aos adolescentes; a

secretaria de saúde do município, está junto o CASE, UNIPAMPA, Assistência Social e Conselho

Tutelar; elaborando o Plano Operativo Local.(POL).

9.8 Bolsa Família

O Programa Bolsa Família (PBF) é um programa federal criado em 2003, de transferência

direta de renda à famílias em situação de pobreza (renda entre R$70,01 a R$140,00 por pessoa) ou

de extrema pobreza (renda de até R$70,00 por pessoa), com a finalidade de promover seu acesso

aos direitos sociais básicos e romper com o ciclo intergeracional da pobreza. O Programa é

realizado por meio de auxílio financeiro vinculado ao cumprimento de compromissos na Saúde,

Educação e Assistência Social - condicionalidades. A implementação do benefício, objetiva

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também o aumento da proteção à mãe e ao bebê, elevando a renda familiar na gestação e na

primeira infância, amplia-se a responsabilidade do SUS junto às famílias do PBF. Assim, este

benefício oportuniza a captação precoce das beneficiárias gestantes pelo serviço de saúde para a

realização do pré-natal. Quanto antes for informado a ocorrência da gestação, mais rapidamente a

família receberá o benefício.

O município de Uruguaiana possui 6.058 famílias beneficiárias do PBF com perfil saúde,

destas na 2ª vigência de 2016 foram acompanhadas 4.231 famílias pela Atenção Básica com

69,84%.

9.9 Saúde do Idoso

Segundo o Estatuto do Idoso (Lei n.º 10.741, de 1.º de outubro de 2003) e a Política de

Atenção a Pessoa Idosa (Portaria Nº 2.528 de 19 de outubro de 2006), são considerados idosos, no

Brasil, as pessoas maiores de 60 anos. Em nosso país, de acordo com o Censo Demográfico de

2010, na cidade de Uruguaiana 10, 92% da população é de pessoas idosas com pequena

predominância de mulheres nesta faixa etária. Com o envelhecimento da população, torna-se

necessário estruturar a rede de atenção à saúde da pessoa idosa para atender tanto às novas

demandas, quanto às modificações do acesso desta população aos serviços de saúde.

Atenta a essa realidade, a Secretaria Municipal de Saúde de Uruguaiana dispõe de ações

desenvolvidas tendo a Atenção Primária como a ordenadora do cuidado, na Policlínica Municipal

e no Centro de Convivência Maior. Tais ações são voltadas para a manutenção da capacidade

funcional das pessoas idosas, ou seja, são centradas na produção da autonomia e da não

dependência, promovendo um envelhecimento com mais saúde e qualidade de vida.

Atenção à população idosa nas Unidades Básicas de Saúde/ Estratégias de Saúde da

Família no município de Uruguaiana se dá através da atenção integral levando em conta que

envelhecimento não é sinônimo de incapacidade e dependência, mas de maior vulnerabilidade. Por

isso, é preciso desenvolver uma cultura de cuidado, de forma sustentável e que atenda às

necessidades desta população. O município recebeu do MS as cadernetas de saúde da pessoa

idosa, que está sendo distribuída nas unidades de saúde, para qualificar a atenção ao idoso.

Os Idosos que necessitam de avaliação mais criteriosa são encaminhados para consulta na

Policlínica Municipal, onde são atendidos por um médico geriatra.

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No Centro de Convivência Maior são atendidos mais de 100 idosos carentes acima de 70

anos. Os serviços oferecidos pelo centro são café da manhã, almoço, atividades de lazer e

recreação, além de fisioterapia, assistência psicológica, odontológica e médica. Atualmente a

unidade abriga cerca aproximadamente 50 idosos acima dos setenta anos de idade que tenham

autonomia física, carentes e que padecem de solidão.

A equipe multiprofissional que atua é constituída de profissional médico, enfermeiro,

técnico de enfermagem, assistente social, fisioterapeuta, psicóloga, serviço odontológico e de

educadores físicos.

9.10 Primeira Infância Melhor (PIM)

O programa Primeira Infância Melhor (PIM): Desenvolvido em 2003, tornou-se Lei

Estadual n° 12.544 em 03/07/2006. O PIM integra a política de governo do Estado do Rio Grande

do Sul, sob a coordenação da Secretaria da Saúde e apoio das Secretarias da Educação, Cultura,

Trabalho e Desenvolvimento Social; tornou-se Lei Estadual nº 12544 em 03/01/2006.

As famílias são orientadas por meio de visitação domiciliar, semanal, através de atividades

lúdicas específicas, voltadas à promoção das habilidades/capacidades das crianças, considerando o

contexto cultural, necessidades e interesses da família.

A atenção dedicada às famílias participantes do PIM é realizada por meio das Modalidades

de Atenção Individual e Grupal, complementadas pela abordagem comunitária.

• Modalidade de Atenção Individual: É destinada às famílias com crianças de 0 a 3 anos, 11

meses e 29 dias de idade, bem como às gestantes vinculadas ao Programa. A Modalidade

dirigida às crianças e gestantes é semanal. Ambas são realizadas na residência da família, com

duração de, aproximadamente, uma hora.

• Modalidade de Atenção Grupal: É dirigida às famílias com crianças de 3 a 5 anos, 11 meses

e 29 dias de idade. A Modalidade grupal dirigida às crianças a partir de 4 anos é semanal, com

duração de, aproximadamente, uma hora. Esta modalidade é também utilizada com crianças de

3 anos a 3 anos, 11 meses e 29 dias, uma vez ao mês, com objetivo de promover a integração

da criança e sua família com as demais da comunidade, que já participam desta modalidade de

atenção. Para as gestantes poderá ser também utilizada, eventualmente, para promover a

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integração e socialização entre as gestantes da comunidade, sendo sua organização de

responsabilidade do PIM. Ambas são realizadas em espaços coletivos da comunidade.

O município de Uruguaiana possui no programa 15 visitadores, acompanha 128 famílias,

localizadas nos bairros Santo Antonio, Mascarenhas de Moraes, Bela Vista, Nova Esperança I,

Cabo Luiz Quevedo, São João, Ipiranga, Cidade Alegria, João Paulo II e Tarrago.

9.11 Atendimento a estrangeiros

O atendimento a estrangeiros no município não é muito comum, porém quando ocorrem,

são bastante diferenciados com relação ao tipo de atendimento. A utilização de serviços do lado

argentino se dá por meio de pagamento, no serviço privado, enquanto que no Brasil, ocorre pelo

SUS, sem que possamos faturar estes atendimentos.

9.12 Programa de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ-AB)

Uruguaiana participou do 2º ciclo do Programa de Melhoria do Acesso e Qualidade da

Atenção Básica (PMAQ-AB) ficando com desempenho insatisfatório na certificação da equipe de

atenção básica. No 3º ciclo do PMAQ o município fez a adesão com 19 (dezenove) equipes de

Saúde da Família, 04 (quatro) equipes de Saúde Bucal NASF e CEO e está aguardando a

certificação.

10 . ATENÇÃO SECUNDÁRIA (MÉDIA COMPLEXIDADE)

A Atenção Secundária é formada pelos serviços especializados em nível ambulatorial e

hospitalar, com densidade tecnológica intermediária entre a atenção primária e a terciária,

historicamente interpretada como procedimentos de média complexidade. Esse nível compreende

serviços médicos especializados, de apoio diagnóstico e terapêutico e atendimento de urgência e

emergência.

Em Uruguaiana os serviços de média complexidade são representados pelos seguintes

serviços: Centro de Especialidades Odontológicas (CEO), Policlínicas Adulto e Infantil,

Fisioterapia, COAS/DST/AIDS e CAMMI (referência em triagem, aconselhamento diagnóstico e

tratamento de HIV e hepatites respectivamente), Ambulatório de Saúde Mental, CAPS II, CAPS

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AD, Laboratório de Análises Clínicas, Clínica Renal, Banco de Sangue, Ambulatório de

Especialidades; Tratamento Fora Domicílio.

10.1 Brasil Sorridente e Centro de Especialidades Odontológica

O Brasil Sorridente, Política Nacional de Saúde Bucal, é o programa do governo federal

que visa garantir ações de promoção, prevenção e recuperação da saúde bucal da população

brasileira, o Brasil Sorridente reúne uma série de ações para ampliação do acesso ao tratamento

odontológico gratuito, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS).

As principais linhas de ação do programa são: a reorganização da Atenção Básica em

saúde bucal, principalmente com a implantação das Equipes de Saúde Bucal na Estratégia Saúde

da Família; Ampliação e qualificação da Atenção Especializada, em especial com a implantação

de Centros de Especialidades Odontológicas e Laboratórios Regionais de Próteses Dentárias. Na

Atenção Especializada encontra-se também a Assistência Hospitalar.

O município de Uruguaiana conta atualmente com 8 (oito) equipes de Saúde Bucal (eSB)

inseridas na Estratégia de saúde da família, equivalendo a 21,28% de cobertura de eSB.

Correspondendo a um repasse de 17.840,00 Reais mensais.

O tratamento oferecido nos CEO é uma continuidade do trabalho realizado pela rede de

atenção básica. O CEO deve realizar uma produção mínima mensal em cada especialidade

definida na Portaria 1.464/GM, de 24 de junho de 2011: diagnóstico bucal com ênfase no

diagnóstico e detecção do câncer de boca, periodontia especializada, cirurgia oral menor dos

tecidos moles e duros, endodontia e atendimento a portadores de necessidades especiais.

Em Uruguaiana o CEO tem a sua sede atualmente na Avenida Presidente Vargas, nº 3263,

possui 04 consultórios, 01 sala de esterilização, 01 sala de espera, 01 sala de administração, 01

expurgo e 02 banheiros. Tem uma média mensal de 336 procedimentos por mês. O CEO está

conta com 03 Auxiliares de Saúde Bucal e 06 Cirurgiões Dentistas Especialistas. Conta com um

repasse mensal de 8.250,00 reais.

O Laboratório Regional de Próteses Dentárias é um estabelecimento que realiza o serviço

de prótese dentária total, prótese dentária parcial removível e/ou prótese

coronária/intrarradiculares e fixas/adesivas.

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O Ministério da Saúde repassa um recurso mensal aos municípios/estados para confecção

de próteses dentárias, de acordo com uma faixa de produção: entre 20 e 50 próteses/mês: R$

7.500,00; entre 51 e 80 próteses/mês: R$ 12.000,00; entre 81 e 120 próteses/mês: R$ 18.000,00; e

acima de 120 próteses/mês: R$ 22.500,00. A previsão é que no ano de 2018, o município consiga

o recredenciamento deste serviço em sua totalidade, para assim receber os recursos do MS.

10.2 Policlínica Municipal

As Policlínicas Municipais tem o papel de receber os pacientes que foram atendidos nas

UBS/ESF, cuja demanda de saúde necessita de avaliação de médicos especialistas. A marcação

das consultas é realizada diretamente pelos pacientes, na Central de Marcação de Consultas, para

as seguintes especialidades:

Quadro 09: Média de atendimento mensal na Policlínica.

Especialidade Média de

atendimentos mensais

Especialidade Média de

atendimentos mensais

Cardiologista 460 Neurocirurgia 12

Cirurgia Geral 260 Nutricionista 380

Cirurgia Pediátrica 60 Oftalmologista 140

Clínico Geral 850 Oncologista 15

Dermatologista 360 Otorrinolaringologista 100

Fisioterapeuta 450* Pré-natal de Alto Risco 30

Gastroenterologista 80 Pneumologista 240

Mastologista 30 Proctologista 120

Nefrologista 120 Traumatologista/Ortopedista 50

Neurologista 80 Urologista 80

Fonte: SMS, 2017. *procedimentos de fisioterapia/mês

Neste setor também é realizado o agendamento dos seguintes exames: Angitomografia,

Audiometria, Cateterismo, Densitometria, Ecocardiograma, Eletroneuromiografia, Ecodoppler

Arterial e Venoso, Ecodoppler de Carótidas e Vertebrais, Holter 24h e Teste de Esforço

A Policlínica Municipal, é responsável pelas autorizações dos exames de Ecografia,

Eletrocardiograma, Raio-X e Tomografia e autorização de internação hospitalar. Os exames de

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maior complexidade como ressonâncias magnética são encaminhados para Alegrete através do

serviço de Tratamento Fora Domicilio.

10.3 Policlínica Infantil

A Policlínica Infantil, inaugurada em janeiro de 2011 tem como público-alvo

prioritariamente crianças de 0 a 24 meses, conforme preconizado pela Rede Cegonha, do

Ministério da Saúde. Exceto no Programa Infantil de Prevenção da Asma (PIPA), que contempla

crianças e adolescentes com asma. A média mensal de atendimentos neste setor é em torno de

1000 atendimentos mês, sendo a equipe multiprofissional composta por 5 pediatras, enfermeira,

nutricionista, fonoaudióloga, 3 técnicos de enfermagem e higienista.

Aos recém-nascidos são oferecidos os 4 testes de triagem: teste do pezinho, teste da

orelhinha, teste do coraçãozinho e teste do olhinho. O recém-nascido quando recebe alta da

maternidade, deve procurar a policlínica infantil para realizar esses testes de triagem o mais

precoce possível, principalmente o pezinho que deve ser realizado do 3º ao 5º dia de vida. Os RNs

são atendidos por demanda espontânea. Todos esses testes são realizados no turno da manhã. A

fonoaudióloga realiza os testes de triagem auditiva por livre demanda e agendamento no turno da

manhã, de segunda a sexta-feira.

No primeiro horário da manha a Enfermeira atende realiza a triagem por classificação de

risco as crianças que necessitam de atendimento médico e após consulta de enfermagem dos

prematuros e conforme a necessidade da criança. No turno da tarde são atendidas as crianças do

PIPA. Neste momento o objetivo das ações pautam-se em classificar os pacientes conforme a

gravidade da asma, detectar os fatores desencadeantes de asma e orientar os familiares, identificar

a exposição à alérgenos e ao tabaco, realizar atividades educativas para o controle da asma,

orientações relacionadas ao tratamento e manutenção da asma.

O setor de Policlínica Infantil conta com uma nutricionista, a qual atende no turno da

manhã e realiza orientações relacionadas ao incentivo ao aleitamento materno, introdução da

alimentação após 6 meses de vida do bebê e acompanhamento nutricional dos bebês atendidos no

serviço. O setor conta ainda com dois pediatras atendem menores de 2 anos por demanda

espontânea, com prioridade para os prematuros ou egressos de UTI neo, e dois 2 pediatras

atendem maiores de 2 anos por demanda espontânea e por encaminhamentos. O local é campo de

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estágio para a residência multiprofissional em saúde coletiva da UNIPAMPA, onde contam com

profissionais residentes nas áreas de fisioterapia, nutrição, assistência social, enfermagem e

educação física. Esses profissionais atendem as demandas reprimidas e se integram bem com a

equipe do serviço, sendo de grande importância sua colaboração.

A Policlínica Infantil oferece 3 programas: Viva Criança, Prematuro no Pedaço E PIPA.

O Programa Viva Criança tem como objetivo realizar o acompanhamento mensal e

sistemático de crianças de 0 a 02 anos, que apresentam critérios de vulnerabilidade, entre eles ser

mãe adolescente (menores de 20 anos), mães acima de 35 anos, de baixa escolaridade (que não

completaram o ensino fundamental), crianças de menos de um ano de idade com mais de uma

internação hospitalar, crianças que nasceram de baixo peso, mães com histórico de recém-nascido

que foi a óbito ou aborto.

O Programa Prematuro no Pedaço é destinado á recém-nascidos prematuros, com idade

gestacional menor que 37 semanas. Esse programa contempla ações de acompanhamento médico

realizado pelo pediatra, consultas de enfermagem e nutricional com maior freqüência, devido as

suas necessidades e complexidades. Esses prematuros tem consultas frequentes no 1º mês e após

mensalmente até um ano de vida e bimensalmente até 2 anos.Nesse programa também estão

incluídos os egressos de UTI. Um ponto positivo deste programa é a oferta da atenção integral a

saúde da criança com uma equipe multiprofissional trabalhando de forma integrada.

O programa PIPA foi inaugurado em 2012 e tem como público-alvo crianças e

adolescentes até 16 anos. A asma se caracteriza como uma doença crônica que acomete uma

parcela significativa de crianças em nossa cidade, gerando uma demanda de acompanhamento

freqüente,para que se consiga uma boa adesão ao tratamento, principalmente através do vínculo

com a criança e também com seus pais. Esse programa funciona no turno da tarde o agendamento

das consultas são realizadas na Policlínica Infantil, daquelas crianças que já tem diagnóstico

médico de asma ou por encaminhamentos das ESFs.

No PIPA é fornecido medicação para os pacientes com asma grave, comprada pelo

município, esse foi realmente um ganho enorme para os pacientes, pois apenas dessa forma eles

conseguem controlar a asma evitando internações recorrentes e pior prognóstico. O principal

objetivo do PIPA é controlar a asma através de tratamento preventivo e atividades educativas para

crianças e familiares. O programa é complementado pelo PROGRAMA VIDA (Vencendo na

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Infância as Doenças Alérgicas), que atende as crianças com as seguintes doenças alérgicas: Asma,

Rinite Alérgica, Dermatite Atópica, Alergia Alimentar e Anafilaxia) na escola.

O programa conta com equipe treinada para atender crianças com asma, sendo reconhecido

e valorizado pelos familiares e comunidade. É um programa reconhecido nacional e internacional,

tendo publicações cientificas apresentadas em diversos congressos internacionais e publicações

em revista de alto impacto científico. O programa PIPA se encontra entre os 3 programas de

prevenção de asma mais importantes do país.

Em relação as potencialidades da Policlínica infantil, infere-se o atendimento especializado

as crianças do município por equipe multiprofissional, o atendimento humanizado ao binômio

mãe-bebê e extensivo aos seus familiares, proporcionando um atendimento integral a criança.

As fragilidades evidenciam-se na carência de uma equipe multiprofissional completa para

realizar os atendimentos necessários dessas crianças de forma integral. A falta de um espaço físico

adequado com um ambulatório adequado para atender os prematuros e egressos de UTI. A falta de

equipamentos de triagem como o aparelho bili-test para testar o nível de bilirrubina indireta nos

bebês com icterícia, reduzindo os custos em exames laboratoriais. A demora na compra dos

medicamentos para asma grave, que muitas vezes gera impacto negativo nos custos em saúde,

com aumento do número de atendimentos de urgência, hospitalizações e absenteísmo escolar;

Necessidade de uma brinquedoteca orientada para as crianças para entretenimento enquanto

esperam a consulta e seria uma forma lúdica de orientação em saúde; Falta de uma secretária em

turno integral na recepção para dar informações, agendar consultas, procurar e guardar prontuários

e digitar a produção, pois essa função acaba sendo desempenhada pelos técnicos, podendo estar

desempenhando a sua função com mais qualidade.

10.4 Serviços de Fisioterapia

A Fisioterapia contribui para melhor qualidade de vida da população, por meio da

utilização de conhecimentos específicos dessa área, seja no tratamento reabilitador ou por meio de

ações educativo-preventivas, integrando o trabalho desenvolvido pela equipe multiprofissional.

Os serviços de fisioterapia funcionam junto a Policlínica Municipal e contam com 04

(quatro) fisioterapeutas que atendem demandas traumato-ortopédica, neurológica, respiratória, e

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seqüelas de hanseníase. A média de atendimento é de 30 pacientes por mês, sendo que a maior

procura por atendimento esta relacionado as queixas de lombalgia, e problemas de coluna.

A Secretaria Municipal de Saúde conta com a parceria da Unipampa, onde mantém um

centro de fisioterapia situado no bairro Tabajara Brites, e ainda pretende-se implantar um centro

de fisioterapia semelhante junto ao bairro União das Vilas.

10.5 Rede de Atenção Psicossocial

A Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) está relacionada ao cuidado a pessoa em

sofrimento psíquico desde a infância até a velhice, incluindo os usuários de álcool e outras drogas,

tendo como eixo norteador: a ampliação do acesso à rede de atenção integral à saúde mental, a

qualificação da rede de atenção integral à saúde mental, ações inter setoriais para reinserção social

e reabilitação além de ações de prevenção e de redução de danos, respeito aos direitos humanos,

equidade, diversificação das estratégias de cuidado, educação permanente (BRASIL, 2011).

Os pontos da RAPS em Uruguaiana são: CAPS II Asas da Liberdade, CAPS AD II,

Ambulatório de Saúde Mental e leitos psiquiátricos no Hospital Geral Santa Casa de Caridade,

UPA 24 horas, SAMU, além das Unidades Básicas de Saúde e do Consultório na Rua. Com a

possibilidade de ampliação com CAPS i e Casa de Acolhimento Transitório.

O Matriciamento ou Apoio Matricial (AM) é uma nova ferramenta de produzir saúde nas

equipes, num processo de construção compartilhada entre CAPS e a Atenção Básica, criando uma

proposta de intervenção pedagógico-terapêutica (BRASIL, 2011). AM incentiva o fortalecimento

da RAPS bem como orienta as práticas profissionais dos trabalhadores inseridos na RAPS.

Os serviços especializados em Saúde mental em funcionamento até o momento são: CAPS

II Asas da Liberdade, CAPS AD II, Ambulatório de Saúde Mental. O quadro abaixo segue o

demonstrativo dos Serviços Especializados da RAPS em Uruguaiana:

Quadro 10: Serviços que compõem a RAPS no município.

PONTO DE ATENÇÃO ENDEREÇO SITUAÇÃO CAPS II Asas da Liberdade Avenida Presidente Vargas Credenciado CAPS AD II Sete de Setembro SN Aguardando credenciamento CAPS i Avenida Presidente Vargas Projeto em elaboração Ambulatório de Saúde Mental Avenida Presidente Vargas Credenciado

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Fonte: SMS, 2017

Os atendimentos nestes pontos da RAPS são realizados tanto individuais como em grupos

e oficinas terapêuticas para familiares e pessoas com sofrimento psíquico por uma equipe

multidisciplinar composta por: médico (2), psiquiatra (2), psicólogo (13), nutricionista (2),

pedagogo (1), psicopedagogo (1), fonoaudiólogo (2), terapeuta ocupacional (2), artesão (6),

enfermeiros (4), técnicos em enfermagem (7), assistente social (2), educadores físico (1), agente

social (7), auxiliar de cozinha (2) e administrativo (2). Além da inclusão de Residentes em Saúde

Mental Coletiva da Universidade Federal do Pampa composta por nutricionista, farmacêutico,

fisioterapeuta, educador físico, enfermeiro, assistente social.

A média de atendimentos do ambulatório 1130 pacientes por mês; A média de

atendimentos do CAPS II é 1628 pacientes por mês; A média de atendimentos do CAPS AD é de

2398 pacientes.

O AM é uma potencialidade, uma vez que favorece a reflexão e inovação da prática

profissional nos diversos pontos de atenção da RAPS, favorecendo a reabilitação psicossocial na

comunidade. A Escola de Redução de Danos é fundamental na qualificação dos profissionais que

atuam no município. Dentre as fragilidades está à espera do credenciamento do CAPS AD e

implantação a Casa de Acolhimento Transitório além da ausência de um CAPS i que está em fase

de construção de implementação.

Quadro 11: Serviços de Atenção Especializada em Saúde Mental em Uruguaiana:

Serviço População de Abrangência Situação CAPS II Asas da Liberdade

Atende pessoas com transtornos mentais graves e persistentes indicado para Municípios com população acima de setenta mil habitantes (BRASIL, 2011).

Credenciado

CAPS AD II Atende adultos ou crianças e adolescentes, considerando as normativas do Estatuto da Criança e do Adolescente, com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas. Serviço de saúde mental aberto e de caráter comunitário, indicado para Municípios ou regiões com população acima de setenta mil habitantes (BRASIL, 2011).

Aguardando aprovação

CAPS i Atende crianças e adolescentes com transtornos mentais graves e persistentes. Serviço aberto e de caráter comunitário indicado para municípios ou regiões com população acima de cento e cinquenta mil habitantes (BRASIL, 2011).

Em fase de implementação

Ambulatório de Saúde Mental

Atende crianças, adolescentes em sofrimento psíquico leve, moderado e grave. Adultos e idosos em sofrimento leve a moderado.

Credenciado

Casa de Acolhimento Transitório

Sete de Setembro SN Em fase de implantação

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Serviço de Residência Terapêutica

Serviço de saúde destinado a oferecer cuidados contínuos de saúde, de caráter residencial transitório por até nove meses para adultos com necessidades clínicas estáveis decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas.

Em fase de negociação de convênio

Casa de Acolhimento Transitório

Oferece cuidados contínuos de saúde, com funcionamento de vinte e quatro horas, em ambiente residencial, para pessoas com necessidade decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas, de ambos os sexos, que apresentem acentuada vulnerabilidade social e/ou familiar e demandem acompanhamento terapêutico e protetivo de caráter transitório cujo tempo de permanência é de até seis meses (BRASIL, 2011).

Em fase de implementação

Fonte: SMS, 2017.

10.6 Laboratório de Análises Clínicas

O Laboratório Municipal de Análises Clínicas está localizado junto ao Prédio da Secretaria

Municipal de Saúde, com o principal objetivo de atender as demandas de exames laboratoriais

solicitados pelos profissionais da Rede de Atenção a Saúde de Uruguaiana.

Atualmente o Laboratório Municipal atende as 19 Unidades de Saúde, os CAPS, o Serviço

de Atenção Especializada (SAE) e as Policlínicas Adulto e Infantil, onde os pacientes são

devidamente agendados, ainda de forma presencial, estamos trabalhando para que um novo

sistema de agendamento online seja implantado em nosso município.

Diariamente são agendados 100 pacientes, sendo em média analisados 350 exames/dia.

São realizados exames de bioquímica, hematologia, uroanálise, imunologia, hormônios, culturas

em geral, sempre contemplando e seguindo os protocolos estabelecidos pelo Ministério da Saúde.

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TABELA 45: Média de exames mensais realizados pelo Laboratório municipal

Exame Qtde Exame Qtde

HEMOGRAMA COM PLAQUETAS- 1500 1. TOXOPLASMOSE IgG 6002. GS + RH / TIPAGEM SANGUINEA / GRUPO ABO / TS 100 2. TOXOPLASMOSE IgM 6003. TP (TEMPO DE PROTROMBINA) 200 3. PESQUISA DE CHAGAS 2004. KTTP (TEMPO DE TROMBOPLASTINA PARCIAL ATIVADO) 200 4. DOSAGEM DE HIV 1e2 3005. CI (COOMBS INDIRETO E DIRETO) 10 5. VDRL (QUALITATIVO / QUANTITATIVO) 3006. VSG/VHS (VOLUME DE HEMOSSEDIMENTAÇÃO)* 150 6. RUBÉOLA IgG 300

7. RUBÉOLA IgM 1501. ALBUMINA 30 8. CITOMEGALOVÍRUS IgG 1502. AMILASE 50 9. CITOMEGALOVÍRUS IgM 2003. BILIRRUBINA TOTAL 100 10. MONOTEST (MONONUCLEOSE) 2504. BILIRRUBINA DIRETA 100 11. ANTI HVA (HEPATITE A) 2505. BILIRRUBINA INDIRETA 100 12. ANTI HCV (HEPATITE C) 4006. G-GT (GAMA-GT ) 50 13. HBsAg (HEPATITE B) 4007. TGP/ALT 400 14. ANTI HBs 3008. TGO/AST 400 15. HTLV 1509. PROTEÍNAS TOTAIS 10 16. TSH 80010. FOSFATASE ALCALINA 50 17. T3 60011. COLESTEROL TOTAL 750 18. T4 LIVRE 80012. COLESTEROL LDL 750 19. PSA TOTAL 20013. COLESTEROL VLDL 750 20. PSA LIVRE 5014. COLESTEROL HDL 750 21. INSULINA 10015. TRIGLICERIDEOS 750 22. FR / LATEX (FATOR REUMATÓIDE) 5016. GLICOSE JEJUM 1500 23. PCR (PROT. C REATIVA) 5017. GLICOSE POS PRANDIAL (2H APÓS O ALMOÇO) 30 24. ASLO/ASO (ANTI ESTREPTOLISINA O) 5018. HBA1C / H. GLICADA / HEMOGLOBINA GLICADA / 400 25. BHCG (QUANTITATIVO / QUALITATIVO) 10019. TTG 50 50 26. IGE TOTAL 20020. TTG 75 250 27. VITAMINA D 30021. ACIDO ÚRICO 300 28. PROLACTINA 10022. UREIA 400 29. FSH 10023. CREATININA 700 30. LH 10024. CALCIO SERICO 200 31. TESTOSTERONA 10025. CALCIO IONICO 35026. SÓDIO IONICO 350 1. EQU (EXAME COMUM DE URINA / SUMÁRIO URINA / PERFIL URINÁRIO) 70027. POTÁSSIO IONICO 100 2. EPF (EXAME PARASITOLOGICO DE FEZES) 15028. FOSFORO 200 3. EPF 3 AMOSTRAS / SERIADO 15029. DOSAGEM DE FERRO 20030. FERRITINA 200 1. PESQUISA DE BAAR (BACILO ALCOOL ÁCIDO RESISTENTE) 10031. LDH 300 2. CULTURAS DE URINA 30032. PROTEINURIA 24 H 300 3. PESQUISA DE Streptococcus DO GRUPO B 300

SETOR HEMATOLOGIA SETOR DE IMUNOLOGIA

SETOR DE UROANÁLISE / PARASITOLÓGICO

SETOR DE BIOQUIMICA

SETOR DE MICROBIOLOGIA

Fonte: SMS, 2017.

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10.7 Clínica Renal

A Clínica Renal Municipal está localizada em um prédio construído pela Prefeitura

Municipal de Uruguaiana, anexo ao Hospital Santa Casa de Caridade de Uruguaiana (HSCCU),

responsável pela administração do serviço, através de Convênio firmado entre ambas as

Instituições.

Este serviço visa o atendimento de pacientes com insuficiência renal aguda ou crônica, que

necessitam de sessões hemodiálise. A indicação de iniciar esse tratamento é feita pelo médico

especialista em doenças dos rins (o nefrologista).

São atendidos em média 50 pacientes/mês, totalizando 548 procedimentos/mês (entre

colocação de cateter p/ hemodiálise e sessões de hemodiálise) além de 587 procedimentos com

finalidade diagnóstica. O valor da produção é repassado integralmente e mensalmente ao HSCCU,

em torno de R$ 120.000,00/mês.

10.8 Banco de Sangue

O Banco de Sangue Municipal iniciou suas atividades em Junho de 2006, está localizado

nas dependências do Hospital Santa Casa de Caridade de Uruguaiana, que faz a administração

deste serviço, através de Convênio firmado entre a Prefeitura Municipal de Uruguaiana e o

HSCCU.

O Banco de Sangue Municipal presta assistência hemoterapia com qualidade, realizando

todas as etapas do ciclo do sangue, desde a coleta, processamento, testes sorológicos e

imunohematológicos, assim como o controle sobre todo o processo transfusional e atualmente é

responsável pela coleta e transfusão de sangue e/ou seus componentes nos pacientes em

tratamento nesse hospital.

Realiza em média 170 coletas/mês, totalizando 920 procedimentos/mês, com repasse

estimado em R$ 23.000,00mês.

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10.9 Ambulatório de Especialidades do HSCCU

O Ambulatório de Especialidades funciona no Hospital Santa Casa de Caridade de

Uruguaiana, com os serviços de referência regional em Traumatologia/Ortopedia e Cirurgia

Gastroenterológica. A marcação das consultas é realizada diretamente pelos pacientes, na Central

de Marcação de Consultas, localizada na Secretaria Municipal de Saúde.

São oferecidos serviços de consulta em diversas especialidades médicas, como: Cirurgião

Pediatra, Gastroenterologista, Neurologista, Neurocirurgião, Otorrinolaringologista,

Traumatologista e fisioterapia.

10.10 Tratamento Fora Domicílio

O Serviço de Tratamento Fora Domicílio está localizado junto ao Prédio da Secretaria

Municipal de Saúde de Uruguaiana. O Tratamento Fora do Domicílio – TFD é um benefício

definido pela Portaria nº 55 da Secretaria de Assistência à Saúde (Ministério da Saúde/Governo

Federal) que tem por objetivo fornecer auxílio a pacientes atendidos pela rede pública ou

conveniados/contratados pelo Sistema Único de Saúde – SUS a serviços assistenciais de outro

Município/Estado, desde que esgotadas todas as formas de tratamento de saúde na localidade em

que o paciente residir.

A responsabilidade do Setor TFD, consiste em realizar o agendamento de consultas e

exames nos municípios de referencia para Uruguaiana, bem como garantir o transporte até o

município do referido agendamento. As consultas são agendadas através dos sistemas de

regulação; Gerenciamento de Consultas (GERCON) e Sistema de Regulação (SISREG), com base

nos laudos de tratamento fora domicílio, devidamente preenchidos pelos médicos que compõem a

rede de atenção a saúde do município, conforme as referencias pactuadas descritas na tabela

abaixo.

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Quadro 13: Referências para Tratamento Fora Domicílio.

Especialidade Médica Município de

Referência

Sistema de

Regulação

Endocrinologia Itaqui SISREG

Oftalmologia (catarata, glaucoma, pequenas

cirurgias e retina)

Rosário do Sul SISREG

Cirurgia Bucomaxilofacial, Espirometria e

Ressonância Magnética

Alegrete SISREG

Cirurgia Urológica, Traumato/ortopedia Alta

Complexidade

São Gabriel SISREG

Hematologia Oncológica, Cirurgia

Ortopédica Pediátrica, Cirurgia Cabeça e

Pescoço Oncológica, Reabilitação Auditiva,

Cintilografia

Santa Maria SISREG

Reabilitação das Deformidades Crânio

Faciais

Lajeado Através da 10ª CRS

Reabilitação Visual Giruá

Oftalmologia*, Otorrinolaringologia*,

Gastroenterologia*, Urologia * Oncologia

Pediátrica, Reumatologia, Genética, Cirurgia

Plástica, Infertilidade, Imunologia, Cirurgia

Bariátrica

Porto Alegre GERCON

*Procedimentos de Alta Complexidade Fonte: SMS, 2017.

Para ter acesso ao Serviço de TFD, é necessário o paciente apresentar os seguintes documentos;

I - Laudo médico, próprio do TFD, devidamente preenchido pelo médico solicitante (médico

assistente do município), informando a necessidade do paciente realizar tratamento fora de sua

cidade, descrevendo o diagnóstico e justificando a necessidade do tratamento. O laudo deverá ser

preenchido em 02 (duas) vias, à máquina ou letra de forma.

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II - Para que seja concedido, o pedido deve ser formalizado em processo próprio e constituído com

os seguintes documentos:

• O Pedido de Tratamento Fora de Domicílio (formulário próprio);

• Laudo Médico;

• Cópia do Cartão SUS do paciente e acompanhante (se houver);

• Cópia de: Certidão de nascimento (paciente menor de idade) ou carteira de

identidade (paciente maior de idade); e

• Cópia da carteira de identidade do acompanhante (se houver).

Este laudo será encaminhado à Comissão do TFD do Município onde será avaliado por

equipe médica especializada, que determinará o local do tratamento, sendo este realizado na

localidade pactuada, marcando previamente a data, o horário e local do atendimento/consulta.

Compete ao médico da Unidade, analisar e justificar a necessidade do acompanhamento,

de acordo com o caso e as condições do paciente. No entanto, a Comissão Municipal de TFD

poderá indeferir tal necessidade, depois de analisada a justificativa apresentada. A autorização de

acompanhamento que não seja imprescindível poderá estar prejudicando o orçamento necessário

à autorização para outros pacientes.

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11 . ALTA COMPLEXIDADE

Os serviços de alta complexidade são atendidos pelo Hospital Santa Casa de Caridade de

Uruguaiana nas Especialidades de Oncologia, Cirurgia Cardiovascular, Neurologia e

Neurocirurgia, estes atendimentos são referência para toda a região da 10ª CRS e são regulados

pelo sistema SISREG.

O hospital Santa Casa de Caridade conta atualmente com 199 leitos nas unidades de

internação, 26 leitos de UTI’s e 9 leitos no pronto socorro, sendo:

Quadro 14: Leitos HSCU.

Unidade Total de Leitos Maternidade 37 Pediatria 33 Berçário 8 3º andar 47 4º andar 46 5º andar 28 UTI's 26

Pronto Socorro 9 Centro Cirúrgico 16

Total de Leitos

Descrição Existente SUS Não SUS

TOTAL CLÍNICO/CIRÚRGICO 111 83 28 TOTAL GERAL MENOS COMPLEMENTAR 196 150 46

HABILITAÇÕES ATIVAS

Código SERVIÇOS Origem Portaria 1707 UNACON COM SERVICO DE

RADIOTERAPIA Nacional PT SAS 62

2803 UNIDADE DE CUIDADOS INTERMEDIÁRIOS NEONATAL CANGURU (UCINCA)

Nacional PT SAS 1466

1901 LAQUEADURA Local OF.456/2003-SES/RS.13/06/2003.

636 SERVIÇOS HOSPITALARES DE REFERENCIA PARA ATENCAO A PESSOAS COM SOFRIMENTO OU

Nacional PT SAS 377

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TRANTORNO MENTAL INCLUINDO AQUELAS COM NECESSIDADES DECORRENTES DO USO DE ALCOOL E OUTRAS DROGAS

803 CIRURGIA CARDIOVASCULAR E PROCEDIMENTOS EM CARDIOLOGIA INTERVENCIONISTA

Nacional PT SAS 185

2802 UNIDADE DE CUIDADOS INTERMEDIÁRIOS NEONATAL CONVENCIONAL (UCINCO)

Nacional PT SAS 1466

2610 UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA NEONATAL TIPO II - UTIN II

Nacional SAS 1.325

2601 UTI II ADULTO Nacional PT SAS 608

1902 VASECTOMIA Local PT SAS 192

805 CIRURGIA VASCULAR Nacional PT SAS/MS Nº 185

0801 UNIDADE DE ASSISTENCIA DE ALTA COMPLEXIDADE CARDIOVASCULAR*

Nacional PT SAS 185

1601 UNIDADE DE ASSISTENCIA DE ALTA COMPLEXIDADE EM NEUROLOGIA/NEUROCIRURGIA*.

Nacional PT SAS 646

1101 SERVICO HOSPITALAR PARA TRATAMENTO AIDS

Nacional

Fonte: Sistema CNES, 2017

12. SERVIÇO DE URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS

12.1 SAMU

O SAMU é um programa do governo federal e que recebe recurso federal e estadual, com

complementação municipal para seu efetivo desempenho. No município de Uruguaiana o serviço

foi implantado em outubro de 2011, substituindo assim um serviço municipal que se chamava

SOS.

Em nossa cidade o programa possui 03 unidades móveis de atendimento, sendo 02

ambulâncias: uma de suporte avançado (SA), (médico/enfermeiro/condutor) e que atende os casos

mais graves e uma ambulância de suporte básico (SB), (condutor/técnico de enfermagem)

atendendo assim os casos de menor gravidade.

Os chamados são regulados por uma central que fica em Porto Alegre, o Samu Uruguaiana

possui uma equipe de: 10 técnicos de enfermagem; 09 condutores de ambulância; 06 enfermeiros

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e 06 médicos, o serviço atende o centro, periferia e zona rural do município, em média faz 300

atendimentos no mês, sendo que o maior números é chamados é para o suporte básico.

12.2 UPA

A Unidade de Pronto Atendimento 24 horas - UPA 24h é um estabelecimento de saúde de

complexidade intermediária, articulado com a Atenção Básica, o Serviço de Atendimento Móvel

de Urgência - SAMU 192, a Atenção Domiciliar e a Atenção Hospitalar, a fim de possibilitar o

melhor funcionamento da Rede de Atenção a Urgência.

É caracterizada pelo funcionamento ininterrupto 24 (vinte e quatro) horas e em todos os

dias da semana, incluindo feriados e pontos facultativos, com uma equipe Assistencial

Multiprofissional com quantitativo de profissionais compatível com a necessidade de atendimento

com qualidade, considerando a operacionalização do serviço.

Suas atribuições são:

I - acolher os pacientes e seus familiares em situação de urgência e emergência, sempre

que buscarem atendimento na UPA 24h;

II - articular-se com a Atenção Básica, o SAMU 192, a Atenção Domiciliar e a Atenção

Hospitalar, bem como com os serviços de apoio diagnóstico e terapêutico e outros serviços

de atenção à saúde, por meio de fluxos lógicos e efetivos de referência e contra referência,

ordenados pelas Centrais de Regulação de Urgências e complexos reguladores instalados

nas regiões de saúde;

III - prestar atendimento resolutivo e qualificado aos pacientes acometidos por quadros

agudos ou agudizados de natureza clínica, e prestar o primeiro atendimento aos casos de

natureza cirúrgica e de trauma, estabilizando os pacientes e realizando a investigação

diagnóstica inicial, de modo a definir a conduta necessária para cada caso, bem como

garantir o referenciamento dos pacientes que necessitarem de atendimento;

IV - funcionar como local de estabilização de pacientes atendidos pelo SAMU 192;

V - realizar consulta médica em regime de pronto atendimento nos casos de menor

gravidade;

VI - realizar atendimentos e procedimentos médicos e de enfermagem adequados aos

casos demandados à UPA 24h;

VII - prestar apoio diagnóstico e terapêutico conforme a sua complexidade; e

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VIII - manter pacientes em observação, por até 24 horas, para elucidação diagnóstica ou

estabilização clínica, e encaminhar aqueles que não tiveram suas queixas resolvidas com

garantia da continuidade do cuidado para internação em serviços hospitalares de

retaguarda, por meio da regulação do acesso assistencial.

Considerando as dificuldades financeiras enfrentadas pelo Município de Uruguaiana que

momentaneamente inviabiliza a implantação da UPA24h nos moldes que foi financiada e

construída, isto é UPA Nova Porte II Avançada, o prefeito de Uruguaiana assinou e encaminhou a

Conselho Municipal de Saúde e a 10ª Coordenadoria Regional de Saúde, o Termo de

Compromisso Abertura, o qual Município se compromete a operar a Unidade de Pronto

Atendimento 24h com redução para Porte I e com opção de custeio II, conforme art. 5 e 23 da

Portaria Ministerial n° 10/2017, de 3 de janeiro de 2017.

Desta forma, a atual capacidade instalada da UPA 24h de Uruguaiana é capaz de prestar o

seguinte serviço:

- Sala de Emergência com 2 (dois) leitos de Urgência, para atendimento a pacientes

acometidos por quadros agudos ou agudizados de natureza clínica, e prestar o primeiro

atendimento aos casos de natureza cirúrgica e de trauma, estabilizando-os*.

- Observação de no mínimo 7 (sete) leitos, separados em internação adulta e pediátrica, mais

2 (dois) quartos de internação de curta duração;

- Serviço de análises clínicas e laboratoriais terceirizado, disponível 24 horas**;

- Serviço de Imagem por Raio-X, terceirizado, disponível 24hora no Hospital Santa Casa de

Caridade;

- Serviço de acolhimento e classificação de risco;

- Eletrocardiografia

-Farmácia/Dispensário 24h

- Sala de Inalação/Medicação e Hidratação,

- Sistema de referência e contra referência com a Atenção Básica, Pronto Socorro do

Hospital Santa Casa de Caridade de Uruguaiana

Fonte: SMS, 2017.

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O apoio diagnóstico por imagem (raio-x) está sendo realizado no hospital retaguarda

(Hospital Santa Casa de Caridade de Uruguaiana), devido a que o projeto arquitetônico do prédio

da UPA não comporta o aparelho de raio-x adquirido pelo município, necessitando de uma obra de

adaptação no prédio, mediante encaminhamento regulado entre as partes. Contudo a obra de

adequação da sala do Raio-x já está 50% concluída e a previsão de dispormos deste serviço

alocado nas instalações da UPA é de início de outubro deste ano.O apoio diagnóstico laboratorial

da UPA será realizado em outro estabelecimento de saúde, sendo justificado devido aos custos

operativos de manter um laboratório interno na Unidade e também porque a estrutura

arquitetônica não dispõe de local apropriado para instalação de um laboratório de análises clínicas.

13. SERVIÇOS DE VIGILANCIA EM SAÚDE

13. 1 Vigilância Epidemiológica

Tem o objetivo de conhecer, detectar, prevenir qualquer mudança nos fatores

determinantes e condicionamentos de saúde individual e/ou coletiva, com a finalidade de

recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos. São funções da

Vigilância Epidemiológica: coleta de dados; investigação e diagnóstico de casos; processamento

de dados coletados; análise e interpretação dos dados processados; recomendação das medidas de

controle indicadas; retroalimentação dos sistemas de informação; avaliação de eficácia e

efetividade das medidas adotadas; divulgação de informações pertinentes; normatização de ações;

coordenação de imunizações. Estão lotados na Vigilância Epidemiológica: 03 enfermeiros, 02

biólogos, 12 educadores físicos (DANTs), 05 nutricionistas (DANTs), 01 administrativo

(enfermeiro aposentadoria especial), 01 motorista. Atividades desempenhadas pela Vigilância

Epidemiológica: Projeto DANTs; Vigilância dos Nascidos Vivos (SINASC); Vigilância dos

Óbitos (SIM); Investigação dos óbitos (menores de 01 ano, materno, natimorto, fetal, MIF,

menores de 05 anos; Administração do Comitê de Prevenção à Mortalidade Infantil, Fetal e

Materna; Vigilância das Diarréias; Vigilância do Prematuro; Investigação e Notificação das

Doenças e Agravos de Notificação Compulsória; Alimentação e administração dos sistemas:

SINAN-NET, SIVEPGRIPE, GAL, SIPNIWEB, Tuberculose, Hanseníase, Influenza on-line,

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EAPV, SIM, SINASC, Investigação de Óbitos; Preparo e encaminhamento de material biológico

ao LACEN; Solicitação de imunobiológicos especiais; Treinamento; Coordenação geral das

imunizações; Controle e avaliação de pacientes e comunicantes de Hanseníase e Tuberculose; Co-

coordenação do programa de Tuberculose; Solicitação de insumos tuberculose, hanseníase e kits;

vigilância das doenças transmitidas por alimentos.

Como Fragilidades destaca-se a sub-notificação; baixa cobertura vacinal; déficit de

recursos humanos; falta de insumos; irregularidade no envio de material ao LACEN; baixa

qualidade dos dados fornecidos nos documentos oficiais (notificação, DNV, CO, SIPNIWEB);

informações não fornecidas dentro do período oportuno e/ou não retorno (administração Santa

Casa, Conselho Tutelar,...).

Como potencialidades destaca-se 95% de cobertura vacinal; regularidade no envio de

material ao LACEN; 100% de qualificação dos dados; treinamento generalizado: notificação,

busca ativa, investigação de óbito, imunizações); edição de boletins epidemiológicos.

13.2 Setor DST/AIDS e CAMMI

A) No Setor DST/AIDS funcionam o Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA),

Serviço de Assistência Especializada (SAE), Unidade de Prevenção e Setor Administrativo,

composto por equipe multiprofissional, composta por 16 profissionais: 02 Enfermeiras, 03

Psicólogas,01 Farmacêutica Bioquímica, 02 Técnicas de Enfermagem, 01 Bióloga, 01 Contador,

01 Assistente Social, 04 Médicos, 01 Agente Administrativo.

Ao longo desses 22 anos atuando no município, em parceria com o Departamento Nacional

de DST/AIDS e Hepatites Virais ,Coordenação Estadual DST/AIDS e Cooperação Interfederativa

para AIDS no RS,estamos buscando intensificar as ações, com modalidades assistenciais

diversificadas, entre elas comunicação em saúde, abordagens para a prevenção, testagem,

aconselhamento e assistência especializada, capacitações de recursos humanos, organização dos

sistemas de referência e contra-referência e envolvimento de todos os atores sociais na rede da

assistência, conforme preconizado pelo SUS, nossas ações são integradas sob uma política com

base na defesa dos direitos, no respeito à diversidade humana, na construção da cidadania, na

defesa dos princípios de universalidade e da integralidade, na atenção à saúde e na parceria com as

organizações da sociedade civil, universidades e outros setores.

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O Programa Municipal DST/AIDS recebe verbas do Ministério da Saúde, recurso

repassado Fundo a Fundo no Bloco da Vigilância para executar o Plano de Ação Anual 143/14,

esta programação é elaborada pela equipe técnica municipal do Setor DST/AIDS e passa pelo

Conselho Municipal de Saúde, 10ª CRS, Coordenação Estadual e Departamento Nacional para

aprovação.

O Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA), é uma unidade de saúde pública

especializada em infecções sexualmente transmissíveis, com destaque para a AIDS e Sífilis, nele

são prestados serviços como oferta de testes rápidos de HIV, Sífilis, Hepatites B e C , além de

fornecer aconselhamento e orientação sobre prevenção e tratamento das IST. O teste é

inteiramente sigiloso e não é necessário ter pedido médico, os testes rápido são realizados para a

população em geral de segunda a sexta. Todos os testes são realizados de acordo com a norma

definida pelo Ministério da Saúde e com produtos registrados na Agência Nacional de Vigilância

Sanitária (Anvisa) e por ela controlados. O atendimento no CTA é inteiramente sigiloso e oferece

a quem realiza o teste a possibilidade de ser acompanhado por uma equipe de profissionais de

saúde que a orientará sobre resultado final do exame, independente dele ser positivo ou negativo.

Quando os resultados são positivos, o CTA fica responsável por abrir o prontuário e encaminhar

as pessoas para tratamento no serviço de referência. Ao procurar um CTA, o usuário tem direito a

passar por uma sessão de aconselhamento, que pode ser individual ou coletiva. O aconselhamento

é uma ação de prevenção que tem como objetivo oferecer apoio emocional ao usuário, esclarecer

suas dúvidas sobre DST e HIV/AIDS e, principalmente, ajudá-lo a avaliar os riscos que corre e as

melhores maneiras que dispõe para prevenir-se. Além do aconselhamento, outras ações de

prevenção são realizadas pelo CTA, dentro da unidade de saúde e fora dela, também são

disponibilizados insumos de prevenção, como preservativos masculinos e femininos, gel

lubrificante para a população geral.

O SAE, serviço especializado em HIV/AIDS, e realiza ações de assistência, prevenção e

tratamento às pessoas vivendo com HIV ou AIDS. O objetivo deste serviço é prestar um

atendimento integral e de qualidade aos usuários, por meio de uma equipe de profissionais de

saúde composta por médicos, psicólogos, enfermeiros, farmacêuticos, assistente social,

educadores, entre outros. As suas atividades principais são compostas dos cuidados de

enfermagem; orientação e apoio psicológico individual e grupal; atendimentos em infectologia,

ginecológico, pediátrico e odontológico; controle e distribuição de antirretrovirais; orientações

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farmacêuticas, realização de exames de monitoramento; distribuição de insumos de prevenção;

avaliação social e orientações sobre direitos, atividades educativas para adesão ao tratamento e

para prevenção e controle de DST e AIDS.

Aos profissionais da equipe cabe efetivar as atividades relativas ao acolhimento

humanizado do usuário e familiares, aconselhamento em todo momento que se fizer necessário,

abrangendo parceiros sexuais, gestantes e outras e estímulo à adesão aos medicamentos,

acompanhamento da aceitação e efetivação das prescrições sobre medicamentos, exames

laboratoriais preconizados durante o tratamento e alimentação, acesso aos insumos como

preservativos, medicamentos, exames, fórmula láctea infantil, entre outros, busca de faltosos,

quando consentida previamente pelo usuário, estímulo à integração entre usuários e entre usuários

e seus familiares, uso de fluxos, protocolos e referências formalizadas através do Programa

Nacional.

A Unidade de Prevenção do Setor DST/AIDS, é responsável pela formulação e

implantação de uma política municipal de prevenção de DST/HIV/AIDS , desenvolve e propõe

estratégias de intervenção comportamental junto à população em geral e grupos de maior

vulnerabilidade.As estratégias adotadas visam a aumentar os níveis de informação e consciência da

população em relação ao risco de infecção das DST e da AIDS, buscando sempre ampliar a

cobertura e o impacto das intervenções adotadas.

A unidade de Prevenção também atua na promoção do fortalecimento das redes sociais;

apoio às iniciativas comunitárias; apoio a projetos de intervenção comportamental; elaboração de

material educativo e informativo; promoção da articulação entre a rede de serviços de saúde;

produção de campanhas de prevenção e intervenções educativas; desenvolvimento de parcerias

com vários órgãos governamentais e não governamentais para efetivar várias ações de prevenção

no município, entre eles destacamos: Saúde da Mulher, ESF da Rede, Enfermeiras, Agentes

Comunitários de Saúde , Agentes do PIM, Educadores, Universitários, Educandos Rede Municipal

e Estadual, SEMED, 10ª CRE, UNIPAMPA, Rede Nacional de Pessoas Vivendo com HIV/AIDS ,

SEST/SENAT, CREAS e com a cidade vizinha de Passo de Los Libres através de uma

Cooperação Internacional.

Hoje o município dentro de todas as ações de prevenção realizadas tem como carro chefe,

o Projeto Federal PSE Programa Saúde na Escola/ SPE Saúde e Prevenção nas Escolas, que tem

como objetivo central a promoção da saúde sexual e da saúde reprodutiva, visando reduzir a

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vulnerabilidade de adolescentes e jovens às doenças sexualmente transmissíveis, à infecção pelo

HIV, à AIDS, Hepatites Virais e à gravidez não-planejada, por meio do desenvolvimento

articulado de ações no âmbito das escolas e das unidades básicas de saúde.

O Laboratório de Monitoramento de Infecções HIV – LAMINF, será implantado junto a

Universidade Federal do Pampa, Campus Uruguaiana - UNIPAMPA, estará legalmente vinculado

ao Laboratório de Análises Clínicas da Secretaria Municipal de Saúde, onde serão realizados os

exames de CD4 – CD8 e Carga Viral. Cooperação esta firmada através do Convênio nº 84/2014 e

131/2014 firmado entre a Prefeitura Municipal de Uruguaiana e a Universidade Federal do Pampa.

A abrangência desse serviço será regional, atendendo toda a 10ª Coordenadoria Regional de Saúde

num total de 11 (onze) municípios. Terá uma capacidade de análise de no máximo 400

(quatrocentas) amostras mensais, atendendo de segunda a sexta-feira em horário comercial. A

equipe responsável será mista, com profissionais da Secretaria Municipal de Saúde lotados no

Setor DST/AIDS e de profissionais da UNIPAMPA.

13.3 Centro de Aplicação e Monitoramento de Medicamentos Injetáveis – CAMMI/farmácia de medicamentos estratégicos

O Centro de Aplicação e Monitoramento de Medicamentos Injetáveis (CAMMI) tem como

objetivo o acompanhamento/monitoramento do tratamento (caracterizando um serviço de Atenção

Farmacêutica) a fim de promover melhoria da atenção em saúde aos portadores de hepatite B e C,

Cessação do Tabagismo, pessoas vivendo com HIV/AIDS encaminhados pela linha de cuidado da

Atenção Básica e pacientes em tratamento em uso de Talidomida.

O CAMMI funciona como referência na fronteira oeste em tratamento de hepatites B e C,

nestes serviços os usuários podem contar com o diagnóstico e tratamento das referidas doenças, e

com o acompanhamento farmacoterapêutico aos pacientes em utilização de terapia medicamentosa

oral para tratamento de Hepatite Viral Crônica C (atualmente o tratamento de maior valor ofertado

pelo SUS). Os medicamentos são administrados, baseando-se nos critérios estabelecidos pela

Política Nacional de Medicamentos, destacando-se o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas

(PCTs) das Hepatites Virais Crônicas B e C que dá ênfase ao uso racional dos medicamentos. Para

os atendimentos ofertados por esses setores são utilizados os PCTs adotados pelo MS e práticas de

Farmácia Clínica, muitas dessas atividades se dão em parceria com o Curso de Farmácia e

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programa de Residência Multiprofissional em Saúde da UNIPAMPA.

Como pontos positivos deste setor podemos destacar o aumento da adesão ao tratamento

medicamentoso, e sucesso nos tratamentos. Resposta Viral Sustentada para os pacientes que

realizam tratamento medicamentoso para as Hepatites Virais; cessação do tabagismo; supressão de

carga viral pára PVHA, tratamento adequado quando utilizada a Talidomida. E como fragilidades

podemos destacar o deficit de pessoal; irregularidade no envio das amostras para exame ao

LACEN – POA (viagens). O CAMMI conta atualmente com 02 Farmacêuticas (36 horas); 01

Enfermeira (20 horas) e 01 estagiário CIEE (30 horas).

13.4 Comitês de Investigação no Município

A) Comitê Materno, Infantil e Fetal

É responsável pela investigação de 100% dos óbitos ocorridos. Investigar é levantar os

dados, seja no hospital, no domicílio ou em qualquer lugar onde for necessário coletar a

informação. Porém, em muitos casos, essa investigação é feita de forma burocrática e não é usada.

O papel do comitê é dar uma qualidade a essas informações e analisar o que levou ao óbito

infantil. Se o óbito foi na maternidade, o comitê vai investigar com foi o pré-natal dessa mulher.

Se a criança morreu de diarréia com 6 meses de idade, ele vai analisar os fatores ambientais, se a

mãe procurou uma unidade de atenção básica, os medicamentos tomados. Tudo com o objetivo de

verificar se era um óbito evitável ou qual tipo de ação poderia tê-lo evitado. Portanto, as

informações sobre o óbito são levadas para o comitê, e é feita uma classificação da evitabilidade

da morte. Aproximadamente 70% dos óbitos infantis são evitáveis. A partir disso, a gente faz um

resumo para detectar em qual momento nós do serviço de saúde falhamos. E então é proposto as

medidas de prevenção para que não ocorram mortes nas mesmas circunstâncias. É preciso saber

onde aconteceu a falha do serviço de saúde.

Composição do Comitê Materno, Infantil e Fetal:

• Médica Saúde da Mulher

• Médico pediatra infectologista

• Membro da vigilância epidemiológica

• Membro da vigilância sanitária

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• Enfermeira da Policlínica Infantil

• Representante do COAS

• Enfermeiras representante da Santa Casa

• Coordenação ESF/EACS

• Representante laboratório municipal

B) Comitê de Transmissão Vertical HIV/Sífilis. Transmissão Vertical é a transmissão de infecção ou doença a partir da mãe para seu feto

no útero ou recém-nascido durante o parto.

Órgão colegiado, interinstitucional de natureza consultiva, normativa e de investigação,

com o objetivo de:

• Contribuir para o conhecimento sobre os indicadores de Transmissão Vertical do HIV, Sífilis e

Hepatites B e C, no município, suas causas (fatores determinantes e condicionantes) e os

fatores de risco associados, visando a melhoria da qualidade na atenção;

• Envolver e sensibilizar os gestores e profissionais de saúde, com o intuito de fomentar a

mudança de prática nos serviços de saúde, visando a correção de procedimentos que possam

impactar nas oportunidades de redução da morbimortalidade do HIV, Sífilis e Hepatites B e C;

• Propor medidas que possam impactar na ocorrência da Transmissão Vertical do HIV, Síflis e

Hepatites B e C por meio de ações conjuntas entre os serviços de saúde, controle social;

reduzindo a transmissão;

• Encaminhar ao Secretário(a) Municipal de Saúde relatórios trimestrais, e ao Conselho

Municipal de Saúde relatórios semestrais, REFERENTES ÀS AÇÕES DO COMITÊ;

• Informar e divulgar aos órgãos às instituições e aos demais interessados, os resultados dos

trabalhos desenvolvidos.

O referido Comitê é constituído pelas instituições e representações:

• Programa Municipal DST/AIDS;

• Secretaria Municipal de Saúde;

• Centro de Aplicação e Monitoramento de Medicação Injetável-CAMMI;

• Vigilância Epidemiológica;

• Vigilância Sanitária;

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• Saúde da Mulher;

• Coordenação Estratégia da Saúde da Família e Atenção Básica;

• Conselho Municipal de Saúde;

• Primeira Infância Melhor-PIM;

• Policlínica Infantil;

• Saúde Mental;

• Rede Nacional de Pessoas Vivendo com HIV/AIDS;

• UNIPAMPA.

13.5 Vigilância Sanitária

As ações de Vigilância Sanitária no município de Uruguaiana visam promover e proteger a

saúde da população, com ações capazes de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e intervir

nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e da circulação de bens e da

prestação de serviços de interesse da saúde. Os serviços desenvolvidos pela Vigilância Sanitária

em Uruguaiana são:

- Vigilância Sanitária de Alimentos: com o objetivo de garantis a qualidade dos serviços

de alimentos, as ações realizadas são válidas para todos os tipos de alimentos, matérias-primas,

coadjuvantes de tecnologia, processos tecnológicos, aditivos, embalagens, equipamentos,

utensílios e também aos aspectos nutricionais.

– Vigilância Sanitária de Produtos: controlar, monitorar, fiscalizar e regulamentar a

produção, distribuição, transporte e comercialização de medicamentos, correlatos, cosméticos,

produtos de higiene, perfumes e agrotóxicos.

– Vigilância Sanitária de Serviços: fiscalização hospitalar, laboratórios, banco de sangue e

clínicas médicas, estéticas e odontológicos, visando a qualidade dos serviços prestados.

A Vigilância Sanitária atende em média: 24 denúncias e 79.5 recebimentos de novos

processos solicitando Alvará sanitário + operações com as Polícias e outros órgãos por Mês. Conta

com o seguinte contingente funcional: 09 fiscais sanitários, 02 inspetores sanitários, 02 médicas

veterinárias e 01 farmacêutica.

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Como fragilidades podemos destacar a falta de publicidade dos atos executados pela

Vigilância Sanitária, no sentido de esclarecer à sociedade os riscos evitados em determinadas

situações, assim como obter o efeito de que a população exerça seu direito à cidadania por meio da

cobrança de melhores serviços e produtos oferecidos, falta de base de dados digitalizados para

otimizar as ações da Vigilância Sanitária, falta de legislação municipal enquadrando diversas

novas modalidades de serviços oferecidos, falta de capacitação para serviços de alta complexidade

e déficit de recursos humanos. Vislumbra-se como potencialidades a margem para crescimento e

otimização dos serviços com auxílio da tecnologia.

13.6 Vigilância Ambiental

A Vigilância Ambiental em Saúde no município de Uruguaiana tem como objetivo

prevenir e controlar os fatores de risco de doenças e de outros agravos à saúde decorrentes do

ambiente. Estende sua atuação sobre os fatores biológicos representados por vetores, hospedeiros,

reservatórios e animais peçonhentos, bem como fatores não biológicos como a água, o ar, o solo,

contaminantes ambientais, desastres naturais e acidentes com produtos perigosos.

A equipe de trabalho da Seção de Vigilância Ambiental as SMS de Uruguaiana está

composta por 28 agentes de endemias, sendo que três deles exercem funções de supervisão e não

atuam nas atividades de campo diárias, e 02 médicos veterinários. Entre as principais atividades

estão: controle do Aedes aegypti (330 vistas mensais aos pontos estratégicos, aproximadamente

8.000 visitas domiciliares mensais), vigilância do Triatoma (10 visitas mensais), controle da

qualidade da água para consumo humano (30 coletas mensais), controle da leishmaniose visceral

(aproximadamente, 10 atendimentos mensais), orientação sobre animais sinantrópicos e

peçonhentos e zoonoses (aproximadamente, 10 atendimentos mensais).

O município já realizou processos seletivos para contratação de agentes de endemias, mas

o número de contratados não está de acordo com o mínimo preconizado pelas Diretrizes Nacionais

para a Prevenção e Controle de Epidemias de Dengue, que é de 01 agente para cada 800 imóveis.

Outra deficiência da seção está relacionada com a falta de veículos para realização das ações de

campo da Vigilância Ambiental em Saúde.

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13.7 Vigilância em Saúde do Trabalhador

A Vigilância em Saúde do Trabalhador corresponde a um processo de articulação de ações

de controle sanitário, de promoção, proteção e atenção à saúde dos trabalhadores. Esse tema surge

da interseção de dois campos de atuação da saúde pública, a vigilância em saúde e a saúde do

trabalhador. Atualmente inexistente no organograma da Secretaria Municipal de Saúde, a

Vigilância em Saúde do Trabalhador tem suas atividades realizadas, como: notificações das

RINAS, alimentação do Sistema de Informações em Saúde do Trabalhador (SIST) e as

investigações de óbitos relacionadas ao trabalho. Os médicos e enfermeiros da Secretaria

Municipal de Saúde, receberam treinamento para o preenchimento do Relatório Individual de

Notificação de Agravo (RINA) durante seus atendimentos nas UBS/ESF, facilitando a

identificação e notificação dos acidentes e agravos à saúde do trabalhador no município.

Com uma linha tênue de trabalho a vigilância em saúde do trabalhador acontece diante do

comprometimento e responsabilidade do pessoal que assumiu as ações de Vigilância em Saúde do

Trabalhador em investigar os óbitos relacionados ao trabalho e alimentar o SIST e apresenta como

fragilidades o déficit de pessoal; falta de estrutura funcional e administrativa.

14. EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE

A Educação Permanente passa a ser vista como uma estratégia fundamental para a

mudança no sistema de saúde e para a recomposição das práticas de formação, atenção, gestão,

formulação de políticas e controle social no setor saúde. Ela deixa de se restringir à formação

profissional e passa a atuar de forma articulada entre instituições formadoras, gestores do SUS,

serviços, instâncias do controle social e representações estudantis como dispositivo para a

mudança nas práticas de saúde e mudança nas práticas de formação em saúde (CECCIM;

FEUERWERKER, 2004; CECCIM, 2005). Nesse contexto insere-se o Núcleo Municipal de

Educação Em Saúde Coletiva (NUMESC).

O Núcleo Municipal de Saúde Coletiva (NUMESC) é um espaço coletivo organizado,

participativo e democrático, implantado através da Portaria nº 01 de 24 de Setembro de 2010. O

mesmo está ligado ao NURESC (Núcleos Regionais de Educação em Saúde Coletiva) da 10ª

Coordenadoria Regional de Saúde (CRS), de responsabilidade técnica da Escola de Saúde Pública

(ESP) que desenvolve seu trabalho de assessoria e cooperação técnica de caráter interdisciplinar,

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auxiliando e promovendo a construção coletiva da integralidade das ações em saúde. Atualmente,

a CIES e o NURESC realizam reuniões periódicas com a comissão do NUMESC do município de

Uruguaiana, visando à orientação e a supervisão das atividades desenvolvidas (DUARTE et AL,

2013).

Nesta gestão pretende-se investir nas ações de Educação Permanente em Saúde, e uma das

ações que pretende-se implementar no município é o Practical Approach to Care Kit – PACK

Global Adult (PACK). O PACK é uma ferramenta abrangente para suporte a tomada de decisão

clinica na atenção primária, voltada para o manejo de pacientes adultos, com 18 anos ou mais. Ele

usa algoritimos simples para avaliar e tratar pacientes com sintomas comuns e tem um formato

padronizado de checkilist para o cuidado de doenças crônicas. O PACK BRASIL, Criado na

Universidade da Cidade do Cabo, na África do Sul, o PACK (em tradução livre, “Guia Básico

para Cuidados de Saúde”) é um guia para médicos e enfermeiros de atenção primária que visa a

facilitar a tradução do conhecimento científico para a prática clínica. Ele abrange cerca de 40

sintomas e 20 condições crônicas comumente encontradas nos pacientes que buscam atendimento

na atenção primária. Cada uma de suas mais de duas mil recomendações práticas está ligada à

base de evidências científicas do BMJ Best Practice, uma das mais importantes ferramentas

mundiais de apoio a profissionais de saúde, para tomada de decisão clínica.

Florianópolis é pioneira no Brasil na implantação deste projeto que promete melhorar a

atenção primária, de forma barata e eficiente, e tornar-se referência para outras cidades brasileiras

e do mundo.

Desta forma a SMS de Uruguaiana, vem mantendo contato a SMS de Florianópolis, para a

implantação deste projeto em nossa cidade, visando à qualificação dos atendimentos na Atenção

Primária.

Na África do Sul, onde o PACK tem sido implantado progressivamente nos últimos 14

anos, diversas pesquisas e ensaios clínicos mostram uma relação direta entre a utilização do guia e

melhoras na qualidade das prescrições, dos diagnósticos e dos encaminhamentos, além de melhora

no estado de saúde da população atendida e na segurança dos profissionais de saúde para a

realização de seu trabalho.

A expectativa é que no ano de 2018, a rede de atenção básica do município já tenha o

material adaptado para utilização em nossa rede, qualificando o atendimento aos usuários do SUS.

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15. CENTRAL DE GESTÃO EM SAÚDE

A função de gerir a Saúde, em qualquer esfera institucional, coloca vários desafios que

precisam ser enfrentados. E o primeiro deles é, justamente, conseguir dominar toda a

complexidade de conceitos, nomenclaturas, ações e serviços abrangidos pelo Sistema Único de

Saúde (SUS).

Ao assumir suas atribuições, o gestor se depara com uma ampla e diversificada gama de

situações e problemas, de diferentes naturezas, que podem ser abordados de maneiras igualmente

variadas, dependendo de combinações entre técnicas/métodos e tecnologias/equipamentos

disponíveis para a organização dos processos de trabalho, além de uma grande diversidade de

itens e recursos com os quais terá de lidar em seu cotidiano.

É fundamental a estruturação e a manutenção de uma sistemática permanente de avaliação

de desempenho que contribua para um redesenho das estratégias, quando necessário, e que

possibilite ao gestor verificar se está alcançando os resultados pretendidos, no que se refere à

melhoria das condições de saúde dos seus munícipes.

.

15.1 Assistência Farmacêutica

A Assistência Farmacêutica Básica, mantida pelo SUS, compreende um conjunto de

atividades relacionadas ao acesso e ao uso racional de medicamentos destinados a complementar e

a apoiar as ações da atenção básica à saúde; ela tem como referência a Relação Nacional de

Medicamentos Essenciais (Rename), atualizada em 2010. De acordo com os novos atos

normativos do SUS, trazidos pelo Pacto pela Saúde 2006, o Programa de Assistência

Farmacêutica Básica passa a ser denominado de Componente Básico da Assistência Farmacêutica,

integrando, assim, o Bloco de Financiamento da Assistência Farmacêutica. Esse componente é a

Parte Fixa, cujo financiamento tripartite dá-se pela transferência de recursos financeiros do

Governo Federal para as outras instâncias gestoras, além das contrapartidas estaduais e

municipais; a Parte Variável, financiada exclusivamente pelo Governo Federal, consiste em

valores per capita destinados à aquisição de medicamentos e de insumos farmacêuticos dos

programas de Hipertensão e Diabetes, Asma e Rinite, Saúde Mental, Saúde da Mulher,

Alimentação e Nutrição e Combate ao Tabagismo. Os recursos da Parte Variável, destinados aos

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programas de Hipertensão e Diabetes, Asma e Rinite, já foram descentralizados para a maioria dos

municípios brasileiros, enquanto que os recursos destinados aos demais programas continuam sob

gestão do Ministério da Saúde, responsável pelo suprimento direto dos medicamentos

preconizados pelas áreas técnicas dos respectivos programas.

Um dos cinco blocos de financiamento que, a partir da definição do Pacto pela Saúde,

passaram a compor os recursos federais destinados ao custeio de ações e serviços da Saúde. É

constituído por três componentes: o componente assistência farmacêutica básica, o componente

assistência farmacêutica estratégica, o componente medicamentos e o componente de dispensação

excepcional. O componente da assistência farmacêutica básica destina-se à aquisição de

medicamentos e insumos de assistência farmacêutica para a atenção básica em saúde e às ações

relacionadas a agravos e programas de saúde específicos, inseridos na rede de cuidados da atenção

básica, sendo composto de uma parte financeira fixa e de uma parte financeira variável. Por sua

vez, o componente da assistência farmacêutica estratégica destina-se ao custeio de ações de

assistência farmacêutica nos seguintes programas estratégicos de saúde: controle de endemias,

anti-retrovirais do Programa DST e Aids, sangue, hemoderivados e imunobiológicos. O

componente medicamentos de dispensação excepcional destina-se ao financiamento do Programa

de Medicamentos de Dispensação Excepcional para aquisição e distribuição do grupo de

medicamentos da tabela de procedimentos ambulatoriais.

15.2 Controle, Avaliação e Auditoria no SUS

As ações de Controle, Avaliação e Auditoria funcionam enquanto instrumentos de

regulação das práticas e modelos de saúde no âmbito do SUS. Além disso, constituem subsídios

para a melhoria da qualidade dos serviços e referência para a tomada de decisões e reestruturação

de políticas públicas em todos os níveis de complexidade da saúde (FERREIRA, 2007).

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15.3 Atribuições do Controle, Regulação e Avaliação

• Cadastramento dos serviços e dos usuários deve ser fidedignos, completos e atualizados

permanentemente, de forma a constituírem uma base segura para o processo de programação e

organização da assistência;

• Processos de compra de serviços: quando a rede pública oferecer atendimento

insuficiente, a compra de serviços deverá obedecer a preceitos da legislação e normas que

orientem a administração pública;

• Autorização das internações eletivas e de procedimentos especializados de média e alta

complexidade: os fluxos devem facilitar o acesso dos usuários sem prejuízo do monitoramento

adequado da produção e faturamento dos serviços;

• Controle de regularidade dos pagamentos efetuados aos prestadores de serviços de saúde;

• Aplicação de portarias e normas técnicas e operacionais do Sistema Único de Saúde;

• Controle e acompanhamento da relação entre programação/produção/faturamento: o

gestor público deve ser dotado de instrumentos que lhe permitam acompanhar os prestadores na

execução dos recursos programados.

Ao Gestor Municipal caberá controlar, regular e avaliar a qualidade, eficiência e eficácia

dos serviços públicos e privados existentes em seu território, na garantia do atendimento de

qualidade à população. Também são atribuições do gestor municipal efetuar o controle

permanente, direto e sistemático sobre a execução das ações e serviços de saúde à população, que

estejam sobre sua gestão.

É importante ainda considerar a integração existente entre o departamento de Controle e

Avaliação com o setor de Auditoria, sendo que juntos desenvolvem todo um trabalho visando:

coordenar, controlar, regular e avaliar em parceria os serviços prestados aos usuários do SUS.

Auditorias no âmbito do SUS, em princípio, são realizadas pelos componentes do Sistema

Nacional de Auditoria do SUS (SNA), que se estrutura de forma descentralizada, sendo suas ações

desenvolvidas em três instâncias de gestão: Ministério da Saúde, por meio do DENASUS;

Secretarias Estaduais de Saúde; e Secretarias Municipais de Saúde.

As ações do Sistema Nacional de Auditoria visam aperfeiçoar a gestão com transparência,

estimular e apoiar o controle social, possibilitar o acesso da sociedade às informações e resultados

das ações e serviços de saúde do SUS, contribuindo para a garantia da atenção aos usuários, em

defesa da vida.

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16. MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DO PLANO MUNICIPAL DE SAÚDE

O monitoramento compreende o acompanhamento regular das metas e indicadores, que

expressam as diretrizes e os objetivos em um determinado período.

A avaliação envolve a apreciação dos resultados obtidos, considerando um conjunto amplo

de fatores, consiste na emissão de juízo de valor sobre as características, a dinâmica e o resultado

de programas e políticas.

As principais normas relacionadas ao planejamento no SUS ressaltam que a avaliação deve

apreciar em que medida as políticas, programas, ações e serviços de saúde implementados no

período considerado promoveram a melhoria das condições de saúde da população.

O processo de monitoramento e avaliação irá privilegiar a utilização das ferramentas de

apoio legalmente instituídas pelo sistema de planejamento do SUS. A cada 4 meses, através do

Relatório Detalhado do Quadrimestre Anterior (RDQA), e anualmente por meio do Relatório

Anual de Gestão (RAG), elaborados através do Sistema de Apoio à Construção do Relatório de

Gestão (SargSUS). O RDQA será apresentado ao Conselho Municipal de Saúde e em Audiência

Pública na Casa Legislativa do Município, conforme os prazos estabelecidos na Lei

Complementar nº 141/2012. O RAG será enviado eletronicamente ao Conselho Municipal de

Saúde para apreciação e parecer.

O processo de prestação de contas dos recursos federais será através do preenchimento de

dados no Sistema de Informações sobre Orçamento Público em Saúde (SIOPS) e dos recursos

estaduais através do sistema de Monitoramento da Gestão em Saúde (MGS).

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PLANO MUNICIPAL DE SÁÚDE URUGUAIANA/RS

DIRETRIZES,

OBJETIVOS E METAS

Ano de execução: 2018/2021

1. ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE

Diretriz: Garantia de Acesso da População a serviços de qualidade, com equidade e em tempo adequado ao atendimento das necessidades de saúde mediante aprimoramento da Atenção Primária à Saúde. Objetivo: Utilização de mecanismos que propiciem a ampliação do acesso da Atenção Básica Ações Metas Indicadores Recursos

Orçamentários Vínculo

Ampliar Cobertura Atenção Básica Construir 03 Unidades de Saúde até 2021.

Cobertura Populacional estimada pelas equipes de AB

Ampliar Cobertura Equipes Saúde Bucal Ampliar Cobertura de Saúde Bucal em até 40% 2021.

Cobertura Populacional estimada pelas equipes de Saúde Bucal

4510/4011

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Diretriz: Proporção da atenção integral à saúde da mulher e da criança e implementação da rede Cegonha, com ênfase nas áreas e populações de maior vulnerabilidade. Objetivo: Fortalecer e ampliar as ações de prevenção, detecção precoce e tratamento oportuno do Câncer de mama e Colo de útero Ações Metas Indicadores Recursos

Orçamentários Vínculo

Realizar busca ativa das mulheres faltosas aos exames na faixa etária de 25 a 64 anos

Ampliar para 0,70% até 2021

Razão de Exames Citopatológicos do colo do útero em mulheres de 25 a 64 anos e a população da mesma Faixa Etária

4510/4011

Realizar busca ativa das mulheres faltosas aos exames na faixa etária de 50 a 69 anos

Ampliar para 0,35% até 2021

Razão de Exames de Mamografia de rastreamento realizados em mulheres de 50 a 69 anos e população da mesma faixa etária

4510/4011

Objetivo: Organizar a Rede de Atenção à Saúde Materna e Infantil para garantir acesso, acolhimento e resolutividade Ações Metas Indicadores Recursos

Orçamentários Vínculo

Ampliar a captação precoce de gestantes no 1º Trimestre de Gestação

Reduzir para 10% a taxa de MI até 2021

Taxa de Mortalidade Infantil

Realizar busca ativa das gestantes Faltosas as consultas de PN

Reduzir para 10% a taxa de MI até 2021

Taxa de Mortalidade Infantil

Garantir Exames Básicos do Pré- Natal Reduzir para 10% a taxa de MI até 2021

Taxa de Mortalidade Infantil

Garantir que mulheres gestantes tenham acesso a medicação preconizada, e realizar busca ativa de gestantes com exames Positivos para Sífilis.

Reduzir Nº Absoluto de casos de sífilis congênita para 10 até 2021

Nº Casos Novos de Sífilis Congênita em menores de 1 ano

4510/4011

Diretriz: Garantia da atenção integral a saúde da pessoa idosa e dos portadores de doenças crônicas, com estimulo ao envelhecimento ativo e fortalecimento das ações de promoção e prevenção. Objetivo: Melhoria das condições de Saúde da Pessoa Idosa e portadores de doenças crônicas mediante qualificação da gestão e das redes de atenção

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Ações Metas Indicadores Recursos

Orçamentários Vínculo

Implementar o Programa de Atenção à saúde da Pessoa Idosa no município de Uruguaiana

Ampliar a cobertura dos idosos da área de abrangência com acompanhamento nas UBS. 80%

Cobertura do programa de atenção à saúde do idoso na UBS. Numerador: Número de idosos residentes na área de abrangência cadastrados no programa/Denominador: Número total de idosos residentes no território (área de abrangência das UBS).

Capacitar os profissionais no atendimento à pessoa idosa de acordo com protocolo adotado na UBS

Capacitar 95% dos profissionais atuantes na AB cadastrados no CNES

Proporção de profissionais da UBS com cadastro ativo no CNES presentes nas capacitações. Numerador: Número de profissionais da UBS com cadastro ativo no CNES presentes nas capacitações/Denominador: Número de profissionais da UBS com cadastro ativo no CNES.

Realizar Avaliação Multidimensional Rápida de 100% dos idosos cadastrados utilizando como modelo a proposta de avaliação do MS.

Avaliar 100% dos idosos cadastrados nas Unidades de Saúde

Proporção de idosos com Avaliação Multidimensional Rápida em dia. Numerador: Número de idosos com avaliação multidimensional rápida em dia./Denominador:

4510/4011

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Número de idosos cadastrados no Programa.

Melhorar a qualidade de atenção a pessoa idosa e implementar ações de educação em saúde de forma sistemática

Atingir 70% dos idosos cadastrados nas Unidades de Saúde

Taxa de Mortalidade Prematura (<70 anos) pelo conjunto das 4 principais DCNT (Doenças do Aparelho Circulatório Câncer, Diabetes e Doenças Respiratórias Crônicas.

Objetivo: Intensificar ações de prevenção de doenças Crônicas Não Transmissíveis Ações Metas Indicadores Recursos

Orçamentários Vínculo

Garantir insumos necessários para detecção e tratamento adequado do DM e HAS em toda rede publica municipal;

Reduzir a Taxa de Mortalidade Prematura

Taxa de Mortalidade Prematura (30 a 69 anos) pelo conjunto das 4 principais de DCNT

Garantir o acesso a consultas de qualidade com resolutividade e aos exames necessários;

Reduzir a Taxa de Mortalidade Prematura

Taxa de Mortalidade Prematura (30 a 69 anos) pelo conjunto das 4 principais de DCNT

Fortalecer grupos educativos com equipe multiprofissional;

Reduzir a Taxa de Mortalidade Prematura

Taxa de Mortalidade Prematura (30 a 69 anos) pelo conjunto das 4 principais de DCNT

Realizar ações educativas visando a sensibilização da população para a adoção de hábitos e de estilo de vida saudáveis

Reduzir a Taxa de Mortalidade Prematura

Taxa de Mortalidade Prematura (30 a 69 anos) pelo conjunto das 4 principais de DCNT

4510/4011

Objetivo: Detectar precocemente casos de câncer de pele.

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Ações Metas Indicadores Recursos

Orçamentários Vínculo

Garantir o acesso a consulta especializada e a exames quando indicado

Reduzir a Taxa de Mortalidade Prematura

Taxa de Mortalidade Prematura (30 a 69 anos) pelo conjunto das 4 principais de DCNT

Garantir o acesso ao tratamento adequado quando necessário.

Reduzir a Taxa de Mortalidade Prematura

Taxa de Mortalidade Prematura (30 a 69 anos) pelo conjunto das 4 principais de DCNT

Promover ações de Educação em saúde a cerca da prevenção do câncer de pele

Reduzir a Taxa de Mortalidade Prematura

Taxa de Mortalidade Prematura (30 a 69 anos) pelo conjunto das 4 principais de DCNT

Realizar exames diagnósticos (principalmente biopsias) e tratamento adequado quando necessário.

Reduzir a Taxa de Mortalidade Prematura

Taxa de Mortalidade Prematura (30 a 69 anos) pelo conjunto das 4 principais de DCNT

4510/4011

2. SAÚDE BUCAL e CENTRO DE ESPECIALIDADES ODONTOLÓGICAS (CEO)

Diretriz: Ampliar o número de atendimentos odontológicos tanto na área preventiva como na área curativa. Realizar ações de conscientização da população quanto a hábitos de higiene oral e redução no consumo de dieta cariogênica. Implantar o serviço de atendimento em Cirurgia Buco Maxilo Facial no município de Uruguaiana que hoje depende de atendimento de casos mais complexos em município vizinho. Objetivo: Manter baixas taxas de incidência de doenças bucais. Ações

Metas

Indicadores Recursos Orçamentários Vínculo

Manter em no mínimo 31,51 % o índice de cobertura de saúde bucal no Município de Uruguaiana.

Aumentar para 40% a cobertura de saúde bucal no município de Uruguaiana.

Cobertura Populacional Estimada de Saúde Bucal na Atenção Básica

4540/4600

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Cobertura de primeira consulta odontológica programática

Ampliar acesso a SB Cobertura de primeira consulta odontológica programática

Monitorar a razão entre tratamentos concluído e primeira Consulta odontológica programática

Monitorar ações das Equipes de SB

Razão entre tratamentos concluídos e primeira consulta odontológica programática

Monitorar o Percentual de serviços ofertados pela Equipe de Saúde Bucal

Monitorar ações das Equipes de SB

Percentual de serviços ofertados pela Equipe de Saúde Bucal

3. POLICLINICA INFANTIL

3.1 Programa Viva Criança Diretriz: Realizar o acompanhamento mensal e sistemático de crianças de 0 a 02 anos, que apresentam critérios de vulnerabilidade, entre eles ser mãe adolescente (menores de 20 anos), mães acima de 35 anos, de baixa escolaridade (que não completaram o ensino fundamental), crianças de menos de um ano de idade com mais de uma internação hospitalar, crianças que nasceram de baixo peso, mães com histórico de recém-nascido que foi a óbito ou aborto. Objetivo: Atenção Integral a Saúde da Criança

AÇÕES METAS INDICADORES RECURSOS ORÇAMENTÁRIOS VÍNCULO

Avaliar o crescimento e desenvolvimento da criança de forma integral;

Reduzir para 10% a taxa de MI até 2021 Taxa de Mortalidade Infantil

Incentivar o aleitamento materno exclusivo;

Reduzir para 10% a taxa de MI até 2021 Taxa de Mortalidade Infantil

Verificar o calendário vacinal da criança antes do atendimento;

Reduzir para 10% a taxa de MI até 2021 Proporção de Vacinas selecionadas do CNV para crianças < 2 anos

Orientações sobre os cuidados com o bebê;

Reduzir para 10% a taxa de MI até 2021 Taxa de Mortalidade Infantil

4510/4590

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Busca ativa dos faltosos; Reduzir para 10% a taxa de MI até 2021 Taxa de Mortalidade Infantil Referência e contra referência com a ESF;

Reduzir para 10% a taxa de MI até 2021 Taxa de Mortalidade Infantil

Atender de forma integral e multiprofissional o binômio mãe-bebê;

Reduzir para 10% a taxa de MI até 2021 Taxa de Mortalidade Infantil

3.2 Programa Prematuro no Pedaço Diretriz: Programa destinado á recém-nascidos prematuros, com idade gestacional menor que 37 semanas. Esse programa contempla ações de acompanhamento médico realizado pelo pediatra, consultas de enfermagem e nutricional com maior freqüência, devido as suas necessidades e complexidades. Esses prematuros tem consultas frequentes no 1º mês e após mensalmente até um ano de vida e bimensalmente até 2 anos.Nesse programa também estão incluídos os egressos de UTI. Objetivo: Atenção Integral à Saúde da Criança AÇÕES METAS INDICADORES RECURSOS

ORÇAMENTÁRIOS VÍNCULO

Avaliar o crescimento e desenvolvimentodo prematuro através de curvas especifica;

Acompanhar 100% das crianças Prematuras

Taxa de Mortalidade Infantil

Incentivar o aleitamento materno e complemento com fórmula infantil, se RN baixo peso para idade gestacional;

Realizar Orientação Aleitamento Materno para 100% dos Familiares/cuidador das Crianças acompanhadas pelo programa

Taxa de Mortalidade Infantil

Verificar o calendário vacinal da criança antes do atendimento;

Conferir Calendario Vacinal de 100% das crianças acompanhadas pelo programa

Taxa de Mortalidade Infantil

Orientar mãe e familiares sobre os cuidados com o bebê;

Realizar Orientação para 100% dos Familiares/cuidador das Crianças acompanhadas pelo programa

Taxa de Mortalidade Infantil

Busca ativa dos faltosos; Realizar busca ativa de 100% das Taxa de Mortalidade

0040

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crianças faltosas as Consultas Infantil 3.3 Programa Infantil de Prevenção de Asma (PIPA) Diretriz: Programa de Prevenção e controle da ASMA Objetivo: Controlar a asma através de tratamento preventivo e atividades educativas para crianças e familiares. AÇÕES METAS INDICADORES RECURSOS

ORÇAMENTÁRIOS VÍNCULO

Classificar os pacientes conforme a gravidade e controle da asma;

Realizar avaliação de 100% dos pacientes cadastrados no programa

Taxa de Mortalidade Infantil

0040

Realizar busca ativa dos faltosos:

Realizar Busca ativa de 100% dos pacientes faltosos as consultas

Taxa de Mortalidade Infantil

Realizar ações educativas para melhor uso de espaçadores e aderência ao tratamento;

capacitar 100% dos familiares/cuidadores de crianças cadastradas no programa

Taxa de Mortalidade Infantil

Estimular a referência de crianças asmáticas atendidos na UPA/PRONTO SOCORRO/INTERNAÇÕES/ESF para acompanhamento programa PIPA;

Informar 100% dos profissionais da rede sobre as ações do programa PIPA

Taxa de Mortalidade Infantil

Realizar atividade em conjunto com odontologista, para controle dos respiradores orais;

Promover Capacitação para 100% das Equipe de Saúde Bucal

Taxa de Mortalidade Infantil

Realizar avaliação da qualidade de vida no início do programa e após a cada 3 meses de tratamento.

Monitorar a qualidade de vida de 100% das crianças cadastradas no Programa

Taxa de Mortalidade Infantil

0040

4. SAÚDE MENTAL

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4.1 Fortalecer os pontos da RAPS Ações Metas Indicadores Recursos Construção do perfil de acompanhamento Levantamento dos nós críticos a cada 6 meses Planejamento das ações

Monitorar e avaliar a qualidade dos atendimentos prestados pela equipe multiprofissional

Percentual de atendimentos de demanda espontânea.

Percentual de atendimentos de consultas agendadas. Percentual de pacientes com adesão a oficina ou grupo terapêutico. Número de ações realizadas.

4590/4841

Divulgação do Grupo de Prevenção contra a Violência Doméstica na RAPS; Sistematizar o acompanhamento por equipe multidisciplinar de adultos e adolescentes

Fomentar o acompanhamento para os agressores em CAPS AD

Percentual de pacientes com adesão ao grupo terapêutico. Percentual de atendimentos de demanda espontânea. Percentual de atendimentos de consultas agendadas. Número de ações realizadas

4590/40/4841

Implementar Grupo de Resiliência para vítimas de violência doméstica Sistematizar o acompanhamento por equipe multidisciplinar

Potencializar o acompanhamento para as vítimas de violência doméstica

Percentual de pacientes com adesão ao grupo terapêutico. Percentual de atendimentos de demanda espontânea. Percentual de atendimentos de consultas agendadas. Número de ações realizadas

4590/40

Divulgação do Grupo de Tabagismo na RAPS;

Ampliar a oferta e acompanhamento do tabagismo

Percentual de pacientes com adesão ao grupo terapêutico.

4590/4841/40

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Sistematizar o acompanhamento por equipe multidisciplinar.

Percentual de atendimentos de demanda espontânea. Percentual de atendimentos de consultas agendadas. Número de ações realizadas

Sistematizar a oferta de Testes rápido nos serviços de Saúde Mental

Ofertar Testes rápidos a 90% da população em uso de álcool e outras drogas

Percentual de testes rápido realizados.

4590/4220/4841/40

Realizar ações de educação permanente em Saúde Mental para profissionais da RAPS e professores atuantes no PSE; Incentivar o acompanhamento do desenvolvimento de crianças e adolescentes em sofrimento psíquico na Atenção Básica Estimular o acompanhamento de: gestantes,mães de crianças menores de 2 anos em sofrimento psíquico e usuárias de álcool e outras drogas.

Realizar Matriciamento em 80% do território da Atenção Básica e demais pontos da RAPS

Número de ações realizadas mensalmente; Percentual de equipes matriciadas.

4590/40

Realizar reuniões mensais Promover articulação com demais pontos da RAPS

Número de ações realizadas 40

Reuniões semanais para o desenvolvimento das atividades;

Subsidiar as oficinas terapêuticas na Atenção Básica

Número de ações realizadas 4011

Ampliar a oferta de Qualificar o atendimento Percentual de crianças em 2tablet, 2 notebook, jogos

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atendimentos individuais e direcionados

educacional especializado a crianças comTranstorno do espectro autista

acompanhamento. pedagógicos, materiais adaptados. 4590/4220/4841

4.4.1.2 Ampliar a oferta de pontos de Atenção da RAPS Ações Metas Indicadores Recursos CAPS i Implementar o CAPS i Número de CAPS por habitante 4590 / 40 CAPS II AD Credenciar o CAPS ad Número de CAPS por habitante 4220 / 40 / 4590 Casa de Acolhimento Transitório

Implementar a Casa de Acolhimento Transitório

4841

Serviço de Residência Terapêutica

Implementar o Serviço de Residência Terapêutica

4011

5. Urgência e Emergência

Ações Meta Indicador Programação Recursos Orçamentários

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Anos: 2018, 2019, 2020 e 2021

1. Garantir o funcionamento ininterrupto 24 (vinte e quatro) horas e em todos os dias da semana, incluindo feriados e pontos facultativos; 2. Manter equipe Assistencial Multiprofissional 3. Manter Plantão Médico com 2 médicos durante o dia e 1 médico durante a noite; 4 – Garantir o acolhimento a todos pacientes que procuram a UPA; 5 – Realizar a classificação de risco; 6- Realizar quantitativo mínimo de 3375 atendimentos/mês 7-Manter em Observação pacientes até 24hs

100% 100% 100% 100% 100% 100% 100%

-Dias em Funcionamento durante ano -Equipe Multiprofissional durante as 24hs, 7 dias por semana, -36horas médicas diárias -Pacientes Acolhidos , -Pacientes Classificados -Pacientes Atendidos -Tempo de permanência em observação

Manter estes serviços disponíveis 24hs/7 dias por semana, durante os 365 dias do ano.

Recurso Federal: RS 900.000,00 Recurso Estadual R$ 900.000,00 Recurso Municipal: R$ 3.114.000,00

Ações Meta Indicador Programação Recursos Orçamentários

2018 2019 2020 2021

1-Dar continuidade no processo de adequação de recursos humanos nas Unidades de Urgência; 2 - Garantir materiais permanentes , insumos e serviços nas Unidades de Urgência e Central de Remoção 3- Capacitação dos profissionais;4- monitoramento das notificações Fortalecer a integração entre os serviços de atendimento pré hospitalar móvel e fixo;5-

Manter em 100% das escala efetiva do Serviço Avançado 2- Garantir que 100% dos acidentados conforme pactuação sejam reguladas pelo SAMU 192 e assistidos de acordo com a gravidade presumida.

1-Monitoramento das ações de Urgência e Emergência 2- Cobertura do serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192)

Garantir o funcionamento das Unidades de Urgência e Emergência- Serviço Avançado/ Básico e Motolância; 2-Manter em 100% o número de Unidades de Urgência e Emergência com serviço de notificação contínua da violência doméstica, sexual e/ou outras formas de violências ao ano; 3-Garantir que 100% dos municipes acidentados e reguladas pelo

Garantir o funcionamento das Unidades de Urgência e Emergência- Serviço Avançado/ Básico e Motolância, 2-Manter em 100% o número de Unidades de Urgência e Emergência com serviço de notificação contínua da violência doméstica, sexual e/ou outras formas de violências ao ano; 3-Garantir que 100% dos municipes acidentados e reguladas pelo

Garantir o funcionamento das Unidades de Urgência e Emergência- Serviço Avançado/ Básico e Motolância, 2-Manter em 100% o número de Unidades de Urgência e Emergência com serviço de notificação contínua da violência doméstica, sexual e/ou outras formas de violências ao ano; 3- Garantir que 100% dos municipes acidentados e reguladas pelo

Garantir o funcionamento das Unidades de Urgência e Emergência- Serviço Avançado/ Básico e Motolância; 2-Manter em 100% o número de Unidades de Urgência e Emergência com serviço de notificação contínua da violência doméstica, sexual e/ou outras formas de violências ao ano; 3-Garantir que 100% dos municipes acidentados e reguladas pelo

RS 51,625,00 Federal ( Mês) R$ 90,000,000 mÊs ( Estadual)

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6. VIGILÂNCIA EM SAÚDE

6.1 SEÇÃO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA: Diretriz: Reduzir a subnotificação Objetivo: Qualificar os dados epidemiológicos do município com informações mais próximas da realidade (consultórios

privados/laboratórios). AÇÕES METAS INDICADORES RECURSOS

ORÇAMENTÁRIOS VÍNCULO

manutenção preventiva das ambulâncias.6- Permanecer com a implementação dos protocolos operacionais Samu- Uruguaiana

SAMU 192 sejam assistidos de acordo com a gravidade presumida. 4- Manter em 100% o número de Unidades de Urgência e Emergência com serviço de notificação contínua da violência doméstica, sexual e/ou outras formas de violências ao ano

SAMU 192 sejam assistidos de acordo com a gravidade presumida. 4- Manter em 100% o número de Unidades de Urgência e Emergência com serviço de notificação contínua da violência doméstica, sexual e/ou outras formas de violências ao ano

SAMU 192 sejam assistidos de acordo com a gravidade presumida. 4- Manter em 100% o número de Unidades de Urgência e Emergência com serviço de notificação contínua da violência doméstica, sexual e/ou outras formas de violências ao ano

SAMU 192 sejam assistidos de acordo com a gravidade presumida. 4- Manter em 100% o número de Unidades de Urgência e Emergência com serviço de notificação contínua da violência doméstica, sexual e/ou outras formas de violências ao ano

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- Enviar orientações para os profissionais da área de saúde para o cumprimento da Portaria Ministerial nº 204 de 17/02/2016, bem como, a Lei nº 6.259 de 30 de outubro de 1975

Aumentar em no mínimo 80% as notificações compulsórias

Número de notificações

- Editar e distribuir Boletim Epidemiológico

Abranger no mínimo 90% dos profissionais da área da saúde.

Retorno em número de consultas ao serviço e o número de notificações

Vínculo: 4710 / 4502 R$ 100.000,00

Diretriz: Reduzir e prevenir os agravos à saúde, promoção e proteção à doenças e agravos transmissíveis. Objetivo: Reduzir e manter baixa a incidência das doenças e agravos transmissíveis.

AÇÕES METAS INDICADORES RECURSOS ORÇAMENTÁRIOS VÍNCULO

Implementar as ações de imunizações

- Cobertura vacinal em no mínimo 90% por imunobológico - 100% das doses administradas registradas no sistema - Busca ativa de 100% dos faltosos - Realizar 100% das campanhas orientadas pelo MS

- Cobertura vacinal

Divulgar informações sobre as doenças de notificação compulsória com o apoio dos meios de comunicação.

- 95% de parceria com os meios de comunicação

- Quantitativo de retorno da população

Vínculo: 4710 / 4502 R$ 400.000,00

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Captar precoce de portadores de Tuberculose e/ou Hanseníase, diminuindo o diagnóstico tardio

- 90% da população portadora com diagnóstico precoce - 85% de proporção de cura de casos novos de Hanseníase diagnosticados nos anos de sua coorte. - 70% de cura de casos novos de Tuberculose

- Nº de exames realizados - Nº de notificações - Nº de óbitos

Treinar a equipe de saúde em geral nas seguintes atividades: precauções, notificação, bloqueio, medidas de controle, investigação, imunizações

- qualificar as informações - aumentar o número de notificações em no mínimo 80% - diminuir EAPV - aumentar a cobertura vacinal - diminuir a perda técnica Imunobiológico - apoiar tecnicamente o Núcleo de Vigilância Epidemiológica Hospitalar

- nº de notificações - nº de EAPV - % de cobertura vacinal - nº e % de perda técnica do imunobiológico

Realizar bloqueio vacinal e/ou quimioprofilaxia quando necessário

- 100% da população exposta ao agravo sendo assistida por bloqueio vacinal e/ou quimioprofilaxia obedecendo a norma técnica

- nº de casos diagnosticados entre os contatos do caso zero

Enviar as amostras ao LACEN – RS em tempo oportuno, devidamente protocoladas e acondicionadas.

- 100% das amostras biológicas enviadas ao LACEN-RS em tempo oportuno, 01 (uma) vez por semana e/ou quando necessário para agravos e doenças emergenciais

- nº de viagens mês para POA – LACEN-RS - nº de amostras oportunas recebidas pelo LACEN-RS

Realizar investigação das Doenças e agravos de notificação compulsória

- 100% das notificações com investigação realizada quando for o caso

- nº de notificações/investigações digitadas no SINAN-NET

Manter sobreaviso para casos emergenciais fora do horário de serviço

- 100% das 24 horas do dia cobertas para eventualidades tipo quimioprofilaxia e/ou bloqueio vacinal

- Escala de serviço

Vínculo: 4710 / 4502 Núcleo Hospitalar R$ 240.000,00

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Diretriz: Administrar e alimentar os sistemas de informação Objetivo: Manter atualizado os sistemas de informação AÇÕES METAS INDICADORES RECURSOS

ORÇAMENTÁRIOS VÍNCULO

- Alimentar os sistemas SINAN-NET, SIPNIWEB, SIVEPGRIP, DENGUE ON-LINE, INFLUENZA ON-LINE, SIM, SINASC, SIM FEDERAL, TUBERCULOSE, HANSENÍASE, GAL, EAPV. - Manter os equipamentos necessários para utilizar os sistemas de informação.

- 100% dos dados digitados nos sistemas correspondentes - 80 % dos casos de Doenças de notificação compulsória encerrados oportunamente - 100% dos relatórios enviados em tempo oportuno

- Nº de notificações recebidas e nº de notificações digitadas - % de casos encerrados oportunamente - Nº de semanas epidemiológicas e nº de relatórios enviados

Vínculo : 4710 / 4502 R$ 255.541,84

Diretriz: Vigiar a mortalidade Objetivo: Realizar a vigilância da mortalidade infantil, fetal, materna, MIF e da população em geral. AÇÕES METAS INDICADORES RECURSOS

ORÇAMENTÁRIOS VÍNCULO

- Receber e distribuir os formulários de DO para os serviços autorizados;

- 100% das DO distribuídas com protocolo - Busca de 100% das DOs registradas no cartório

- Nº de DO distribuídas e recebidas de volta

Vínculo: 4710 / 4502 R$ 100.000,00

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- Capacitação para qualificar os dados da DO

- no mínimo 90% dos profissionais envolvidos capacitados - 100% das DOs codificadas adequadamente - 90% dos registros de óbitos com Causa Básica Definida

- Nº de DO com dados 100% qualificados

- Alimentar o SIM Estadual e o SIM Federal

- 100% dos dados digitados em tempo oportuno

- Nº de DOs recebidas e nº de DOs digitadas - Nº de investigações de óbito digitadas em tempo oportuno - Nº de relatórios enviados conforme as semanas epidemiológicas

- Investigar os casos de óbito que são indicadores básicos

- 100% dos óbitos infantis, fetais, maternos, MIF, crianças menores de 05 anos investigados - 100% da equipe de saúde da atenção básica capacitada para realizar investigação de óbito - 100% dos dados cruzados com o SINAN NET e com o SINASC - 100% dos casos de óbitos por: CA mama, CA de colo de útero e HIV/AIDS comunicados aos respectivos setores dentro da Secretaria Municipal de Saúde

- Nº de óbitos e nº de investigações realizadas em tempo hábil e analisados pelo Comitê de Prevenção da Mortalidade

Diretriz: Vigiar a ocorrência de nascidos vivos Objetivo: Realizar a vigilância de nascidos vivos no município

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AÇÕES METAS INDICADORES RECURSOS ORÇAMENTÁRIOS VÍNCULO

- Receber e distribuir os formulários de DNV para os serviços autorizados

- 100% das DNVs distribuídas aos serviços autorizados - Busca de 100% das DNVs registradas no cartório

- Nº de DNVs distribuídas e recebidas de volta

- Capacitação para qualificar os dados da DNV

- no mínimo 90% do pessoal envolvido capacitado para a qualificação dos dados a serem preenchidos na DNV - 100% das DNVs preenchidas adequadamente

- Nº de DNVs com 100% dos dados qualificados

- Manter a alimentação e administrar o sistema SINASC

- 100% das informações digitadas em tempo oportuno

- Nº de DNVs recebidas e nº de DNVs digitadas - Nº de relatórios enviados conforme as semanas epidemiológicas - 100% dos dados cruzados com o SIM quando se fizer necessário

Vínculo : 4710 / 4502 R$ 300.000,00

- Identificar casos de malformação bucomaxilofacial

- 100% dos casos identificados via DNV encaminhados para o serviço de odontologia

- Nº de casos identificados X nº de casos encaminhados ao serviço de odontologia

Diretriz: Atuar no controle das doenças e agravos não transmissíveis – Projeto DANTs

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Objetivo: Diminuir os riscos para as DANTs AÇÕES METAS INDICADORES RECURSOS

ORÇAMENTÁRIOS VÍNCULO

- Oferecer atividade física e/ou nutricional no mínimo 03 vezes por semana

- adesão de no mínimo 70% da população dos ESFs ao projeto - 100% das equipes de ESF com informações epidemiológicas a respeito dos ganhos com o projeto DANTs - 100% da produção digitada no sistema - 100% da população atendida pelo DANTs com retorno de seu ganho com o projeto (ex: perda de peso, diminuição da PA, diminuição do índice glicêmico, aumento da flexibilidade, entre outros)

- PA - Peso Corporal - Aumento da flexibilidade - Índice glicêmico

Vínculo: 40 R$ 2.819.327,93

Diretriz: Garantir o acesso da população ao atendimento com diagnóstico, tratamento e assistência especializada em IST/AIDS, por meio das ações de promoção, prevenção e vigilância em saúde. Objetivos a) Promoção, Proteção e Prevenção: Reduzir a incidência de infecção pelo HIV/aids, Hepatites Virais e outras IST; b) - Diagnóstico e Assistência: Ampliar o acesso ao diagnóstico, ao tratamento e à assistência - melhorando sua qualidade, no que se refere ao HIV/aids, Hepatites Virais e outras IST; c) Desenvolvimento Institucional e Gestão: Fortalecer o Programa Municipal DST/AIDS, CAMMI, Farmácia do Componente Estratégico, Laboratório CD4 e Carga Viral - LAMINF e Atenção Básica responsáveis pelo controle do HIV/AIDS, IST, Tuberculose e Hepatites Virais.

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AÇÕES METAS INDICADORES RECURSOS ORÇAMENTÁRIOS VÍNCULO

- Ampliar em 15% a oferta de Testes Rápidos para HIV, Sífilis e Hepatites B e C em todas as UBS/ ESF urbanas e rurais e serviços especializados no município. - Incentivar a realização de testes rápidos para HIV, Sífilis e Hepatites Virais, em todas as gestantes e em seus parceiros, disponibilizando insumos necessários para diagnóstico e tratamento. - Conscientizar a população sobre a importância do início precoce do pré natal, garantindo as consultas e o acesso aos exames do pré natal conforme protocolo do MS. - Realizar campanhas informativas visando o incentivo e a realização do diagnóstico HIV/Sífilis e HV.

Reduzir em 10% o nº de casos novos de Sífilis Congênita em menores de 01 ano, através do diagnóstico precoce

- Indicador 28: Nº de casos novos de Sífilis Congênita em menores de 01 ano de idade. - Nº de testes realizados. - Nº de campanhas realizadas.

Vínculo : 4502 / Resolução 143/14 CIB/RS R$ 650.477,68

- Ofertar aconselhamento e testagem rápida para HIV, Sífilis e HV no CTA, SAE, CAMMI, Farmácia de Estratégicos e UBS/ESF. - Garantir o acesso ao

- Realizar testagem antiHIV em 100% dos casos novos de Tuberculose

- Indicador 37: Proporção de exames antiHIV realizados entre os casos novos de Tuberculose. - Nº de casos novos de

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atendimento com: diagnóstico, tratamento e assistência em DST/AIDS, HV e TB com qualidade e resolutividade, visando a melhoria da adesão ao tratamento por equipe multiprofissional. - Garantir a notificação compulsória dos casos de DST/AIDS, HV e TB. - Realizar campanhas informativas visando o incentivo a realização do diagnóstico do HIV/Sífilis/HV/TB, acompanhamento integral/multiprofissional para os agravos. - Adquirir insumos, equipamentos e materiais permanentes exceto kits, necessários para a realização de coletas e melhoria da infraestrutura da unidade, visando ampliar a cobertura de testagem rápida e/ou laboratorial para a população geral.

tuberculose testados para HIV. - Nº de testes realizados - Nº de notificações de agravos - Nº de campanhas realizadas

- Garantir acesso ao medicamento à gestante antes, durante e após o parto, bem como para o parceiro(s) e RN(s) em caso de exame positivo para HIV, conforme protocolo do

- Manter em zero o nº de casos novos de AIDS em menores de 5 anos.

- Indicador 42: Nº de casos novos de AIDS em menores de 5 anos. - Nº de casos de AIDS em menores de 5 anos.

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MS. - Ofertar atendimento individual e/ou grupo visando a melhoria da adesão ao tratamento por equipe multiprofissional. - Realizar ações aducativas de prevenção e combate a transmissão maternoinfantil do HIV e Sífilis. - Conscientizar sobre a importância do início precoce do pré natal, garantindo as consultas e o acesso aos exames do pré natal e tratamentos conforme protocolo do MS. - Incentivar e fomentar o pré natal do homem através de TR para HV, Sífilis e HV. - Realizar campanhas informativas visando o incentivo a realização do diagnóstico do HIV/Sífilis e HV.

- Nº de testes realizados - Nº de campanhas.

- Ampliar a oferta de aconselhamento e testagem rápida para HIV, Sífilis e HV. - Implantar no município Laboratório para CD4 e CV, referência para a região e fronteira. - Garantir o acesso ao

- Reduzir o nº de diagnósticos tardios e mortalidade por AIDS no município. - Reduzir em 10% o nº de pacientes HIV+ com 1º CD4 inferior a 200cel/mm³. - Buscar atingir a Meta 90-90-90 {90% de todas as pessoas vivendo

Indicador 43: Proporção de pacientes HIV+ com 1º CD4 inferior a 200cel/mm³. - nº de exames CD4 e CV realizados. - nº de casos novos HIV.

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atendimento com: diagnóstico, tratamento e assistência em IST/AIDS, HV e TB com qualidade e resolutividade no SAE e ESF com a linha de Cuidado as PVHA implantada. - Garantir a notificação compulsória dos casos de IST/AIDS, TB/HV. - Ofertar atendimento individual e/ou grupo visando a melhoria da adesão ao tratamento por equipe multiprofissional. - Realizar campanhas informativas visando o incentivo, a realização do diagnóstico do HIV/Sífilis/HV/TB, acompanhamento integral/multiprofissional para agravos.

com HIV diagnosticadas – 90% de todas as pessoas diagnosticadas em TARV – 90% das pessoas em TARV com supressão viral}.

- nº de pessoas diagnosticadas em TARV. - nº de pessoas em TARV com supressão viral - nº de campanhas realizadas.

Diretriz: Laboratório de Monitoramento de Infecções HIV – LAMINF potencializando a rede de diagnóstico e acesso ao tratamento. O Laboratório de Monitoramento de Infecções HIV – LAMINF, será implantado junto a Universidade Federal do Pampa, Campus Uruguaiana - UNIPAMPA e, estará legalmente vinculado ao Laboratório de Análises Clínicas da Secretaria Municipal de Saúde, onde serão realizados os exames de CD4 – CD8 e Carga Viral. Cooperação esta firmada através do Convênio nº 84/2014 e 131/2014 firmado entre a Prefeitura Municipal de Uruguaiana e a Universidade Federal do Pampa. A abrangência desse serviço será regional, atendendo toda a 10ª Coordenadoria Regional de Saúde num total de 11 (onze) municípios. Terá uma capacidade de análise de no máximo 400 (quatrocentas) amostras mensais, atendendo de segunda a sexta-feira em horário comercial. A equipe responsável será mista, com profissionais da Secretaria Municipal de Saúde lotados no Setor DST/AIDS e de profissionais da UNIPAMPA. Objetivo: Implantar o Laboratório de Monitoramento de Infecções HIV – LAMINF AÇÕES METAS INDICADORES RECURSOS

ORÇAMENTÁRIOS

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VÍNCULO Manter o funcionamento do Laboratório de Monitoramento de Infecções HIV - LAMINF

- Manter o acordo de cooperação Técnico-científica assinado entre a Prefeitura Municipal de Uruguaiana e a Universidade Federal do Pampa, sob nº 84/2014 e 131/2014 para funcionamento do LAMINF junto com a Universidade Federal do Pampa, Campus Uruguaiana que estará direta e legalmente vinculado ao Laboratório de Análises Clínicas da Secretaria Municipal de Saúde. - Vincular a cooperação ao Convênio de Cooperação - Tornar o Laboratório referência para a 10ª Coordenadoria Regional de Saúde do RS, atendendo 11 municípios da região: Alegrete, Barra do Quaraí, Itaqui, Maçambará, Manoel Viana, Quaraí, Rosário do Sul, Santa Margarida do Sul, Santana do Livramento, São Gabriel e Uruguaiana. Início previsto para funcionamento Dez. 2017. - Atender mensalmente o quantitativo máximo de 400 (quatrocentas amostras).

- Nº de exames realizados - Nº de cidades utilizando o serviço

- recurso recebido por exame realizado, via Secretaria Municipal de Saúde

6.2 CENTRO DE APLICAÇÃO E MONITORAMENTO DE MEDICAMENTOS INJETÁVEIS – CAMMI/Farmácia

de Medicamentos Estratégicos

Diretriz: Atendimento especializado à agravos transmissíveis e não transmissíveis (estratégicos)

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Objetivo: Prevenção de agravos, adesão ao tratamento e redução da morbi-mortalidade. AÇÕES METAS INDICADORES RECURSOS

ORÇAMENTÁRIOS VÍNCULO

Ampliar a oferta do diagnóstico precoce das Hepatites B e C, HIV e Sífilis, com aconselhamento e testagem.

Acompanhar o tratamento da Carta de Paris na meta 90/90/90

Número de testes realizados

Estabelecer estratégias específicas para prevenir a transmissão das Hepatites B e C em populações-chave e grupos vulneráveis.

50% dos estabelecimentos licenciados pela Vigilância Sanitária

Número de estabelecimentos licenciados

Continuar encaminhando exames de Carga Viral e Genotipagem para hepatites Virais

100% dos pacientes com Anti HCV e Anti HBs reagentes atendidos pelo SUS

Número de exames Anti HCV e Anti HBs reagentes realizados no LAFRON Uruguaiana

Garantir atendimento médico especializado para os pacientes com Carga Viral Detectável para Hepatites Virais, atendidos pelo SUS.

100% dos pacientes com carga viral detectável para Hepatites Virais atendidos pelo SUS.

Número de consultas médicas

Acompanhamento Farmacoterapêutico para

Dispensação e acompanhamento na adesão da terapia mediamentosa dos

Tratamentos deferidos e enviados através do sistema

Vínculo: Resolução 143/14 CIB/RS R$ 236.626,43

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pacientes em tratamento para Hepatites Virais

pacientes em tratamento para Hepatites Virais.

AME/SES

Capacitar e atualizar a equipe técnica de profissionais de saúde como multiplicadores dos testes rápidos de triagem para Hepatite B e C, Sífilis e diagnóstico de HIV.

Ampliar a oferta do diagnóstico precoce das Hepatites B e C, HIV e Sífilis, com aconselhamento e testagem.

Número de capacitações realizadas

Acompanhamento Farmacoterapêutico no Tabagismo

Ampliar a cessação do tabagismo Número de pacientes cadastrados no programa

Acompanhamento Farmacoterapêutico para os pacientes em uso de Talidomida

Fornecer atendimento farmacêutico para os pacientes em tratamento com a Talidomida

Dispensação de Talidomida no Sistema AME/SES

Acompanhamento Farmacoterapêutico para pacientes HIV encaminhados pela linha de cuidado da Atenção Básica.

Ampliar adesão ao tratamento Número de pacientes com Carga Viral Indetectável

6.3. SEÇÃO DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE DO TRABALHADOR Diretriz: Vigilância dos agravos à saúde relacionados ao trabalho. Objetivo: Alimentar os sistemas de informação e investigar os óbitos relacionados ao trabalho. AÇÕES METAS INDICADORES RECURSOS

ORÇAMENTÁRIOS VÍNCULO

Executar oficialmente ações relacionadas à Vigilância em Saúde do Trabalhador

Instituir no âmbito da Secretaria Municipal de Saúde a Seção de Vigilância em Saúde do Trabalhador

Organograma as Secretaria Municipal de Saúde atualizado, onde conste a Seção de vigilância em Saúde

0040

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do Trabalhador Alimentar o SIST (Sistema de Informações em Saúde do Trabalhador)

Notificar no SIST 100% das RINAs (Relatórios Individuais de Notificações e Agravos) enviadas pelas unidades notificadoras

Nº de RINAs recebidas e Nº de RINAs digitadas no SIST

Investigar os óbitos relacionados ao trabalho

100% dos óbitos relacionados ao trabalho investigados

Nº de óbitos relacionados ao trabalho e o Nº de óbitos relacionados ao trabalho investigados e enviados ao CEREST

6.4 SEÇÃO DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA: Diretriz: Coibir e reduzir todas as causas de risco detectáveis na operação, manipulação e funcionamento dos serviços, estabelecimentos e produtos oferecidos ao público, e os agravos à comunidade através do meio ambiente relacionados à Vigilância Sanitária. Objetivo:Reduzir os riscos à que a sociedade está exposta, assim como melhorar os serviços oferecidos. AÇÕES METAS INDICADORES RECURSOS

ORÇAMENTÁRIOS VÍNCULO

Dar publicidade aos atos executados pela Seção de Vigilância Sanitária através de mídias impressas e digitais.

Obter a ajuda da sociedade civil como parceira na detecção das irregularidades relacionadas à Vigilância Sanitária e coibir infrações à lei.

Quantitativo de denúncias e solicitações de alvará sanitário após a divulgação das ações realizadas pela VS através de mídias impressas e digitais.

Vínculo : 4760 / 1123 R$ 1.098.978,04

Inserir na legislação municipal (atualmente Lei nº 3940) atividades que não possuem enquadramento para serem fiscalizadas.

Elaborar e enviar projeto de Lei ao Poder Executivo.

Legislação Aprovada

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Adotar em conjunto com a Seção de Vigilância Ambiental em Saúde a política de autuação dos terrenos baldios sujos via edital. Obtendo alta taxa de resolutividade.

Autuação de 100% dos terrenos baldios sanitária e ambientalmente irregulares detectados.

Nº de terrenos baldios com irregularidade sanitária e ambiental detectados e nº de autuações realizadas.

Equipar a Seção com equipamentos de informática em número e qualidade compatível com as necessidades e o número de funcionários.

Adquirir 100% do material necessário.

Efetivação da aquisição.

Mudança de licença temporária para anual no caso das piscinas de uso coletivo, visando também os cuidados relacionados à vigilância ambiental.

Regularizar 100% das piscinas coletivas do município.

Nº de piscinas de uso coletivo com alvará sanitário válido e apresentando o número de exames solicitados pela vigilância.

Implantação de base de dados digitalizados para otimizar as ações de Vigilância Sanitária.

Desenvolver e implantar sistema de base de dados digitalizados.

100% dos dados da Vigilância Sanitária digitalizados em sistema de base de dados.

Ampliação do quadro de técnicos com atividade exclusiva na Seção de Vigilância Sanitária.

No mínimo 02 médicos veterinários, 01 farmacêutico e 01 enfermeiro.

Nº de técnicos lotados na Seção de Vigilância Sanitária.

Fiscalização dos estabelecimentos e serviços

100% dos serviços de alto risco.

Percentual de serviços de alto risco e denúncias atendidas.

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sujeitos à licença da Vigilância Sanitária e atendimento à denúncias feitas junto à Seção de Vigilância Sanitária.

100% de atendimento às denúncias 100% das análises enviadas ao LACEN.

6.5 – VIGILÂNCIA AMBIENTAL EM SAÚDE: Diretriz 4.1 – Planejar e desenvolver as ações de Vigilância Ambiental em Saúde, buscando sempre a articulação com as demais ações e serviços desenvolvidos e ofertados no Sistema Único de Saúde (SUS) para garantir a integralidade da atenção à saúde da população. Objetivo 4.1.1- Reduzir e prevenir riscos e agravos à saúde da população por meio das ações de vigilância, promoção e proteção, com foco na prevenção e controle de fatores determinantes e condicionantes do meio ambiente, biológicos e não biológicos. AÇÕES METAS INDICADORES RECURSOS

ORÇAMENTÁRIOS VÍNCULO

Reorganizar a infraestrutura e os recursos materiais para apoiar o desenvolvimento das ações da seção de vigilância ambiental em saúde.

Equipar a Seção de Vigilância Ambiental em Saúde com 100% do material necessário para o desenvolvimento das ações.

Efetivação da aquisição

Prevenir e controlar o Aedes aegypti, realizando ações do Programa de Controle de acordo com a situação epidemiológica do município.

Manter o índice de infestação predial abaixo de 1% Realizar pelo menos, 04 ciclos de visitas domiciliares para controle do Aedes, com 80% ou mais de imóveis visitados em cada ciclo Realizar inspeção em 100% dos pontos estratégicos quinzenalmente (cemitérios, borracharias, ferro velho, etc.) (PE)

Índice de infestação Predial Proporção de municípios visitados em pelo menos 04 ciclos de visitas domiciliares para controle do Aedes. Proporção de pontos estratégicos visitados quinzenalmente.

Vínculo: 4190 / 4710 R$ 4.720.070,28

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Realizar processo seletivo e contratação de agentes de endemias, de maneira que o número de agentes esteja de acordo com as normas técnicas (1 agente/800 a 1000 imóveis) Implantar Comitê Municipal de Controle da Dengue e da Lishmaniose Ampliar a incorporação e a integração dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) nas ações de prevenção e controle de vetores Adequação da legislação municipal para amparo das ações de vigilância entomológica

Proporção do número de agentes por 800 a 1000 imóveis. Comitê implantado Proporção de visitas domiciliares Proporção de atividades coletivas Proporção de ACS capacitados Legislação aprovada

Realizar ações de vigilância e controle da Leishmaniose Visceral

Atender 100% das demandas espontâneas de diagnóstico de leishmaniose visceral canina Atuar em 100% das investigações de caso de LV (identificação de casos de LVC e controle do vetor)

Proporção de demanda espontâneas atendidas Proporção de casos de LV atendidos

Realizar ações do Programa de controle de Raiva Humana

Monitorar a circulação do vírus da raiva na população com envio de 100% amostras de morcegos e outros mamíferos com suspeita de doença neurológica para diagnóstico

Proporção de amostras encaminhadas para diagnóstico de Raiva

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laboratorial Realizar as ações do Programa de Controle da Doença de Chagas

Visitar 100% dos Postos de Informação de Triatomíneos, com periodicidade mensal Realizar borrifação de 100% das unidades domiciliares positivas para triatomíneos

Proporção de visitas aos Postos de informação de triatomíneos realizadas Proporção de borrifações realizadas

Atender demandas da população sobre animais sinantrópicos, animais peçonhentos e zoonoses

Atender 100% das demandas Proporção de demandas atendidas

Realizar censo da população canina e felina no município

Completar censo canino e felino Censo realizado

Desenvolver as ações do Programa de Controle da Qualidade de Água para Consumo Humano (VIGIÁGUA)

Atendimento de 100% das metas pactuadas no VIGIÁGUA

Proporção de análises realizadas em amostras de água para consumo humano quanto aos parâmetros coliformes totais, cloro residual livre e turbidez

Atender aos problemas relativos às emergências ambientais, exposição a contaminantes químicos; exposição à água para consumo humano fora dos padrões; exposição ao ar contaminado; desastres de origem natural ou antropogênico quando houver desalojados ou desabrigados

Realizar notificação e investigação de 100% das emergências ambientais; exposição a contaminantes químicos; exposição à água para consumo humano fora dos padrões; exposição ao ar contaminado; desastres de origem natural ou antropogênico quando houver desalojados ou desabrigados

Proporção de atendimento às emergências ambientais; exposição a contaminantes químicos; exposição à Água para consumo humano fora dos padrões; exposição ao ar contaminado; desastres de origem natural ou antropogênico quando houver desalojados ou desabrigados

Promover educação, Difundir as informações sobre Quantidade de ações de

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comunicação e mobilização social relativas aos temas da Vigilância Ambiental em Saúde

vigilância ambiental em saúde e obter ajuda da sociedade civil como parceira na detecção e controle dos riscos ambientais que interferem na saúde humana Criar endereço eletrônico, elaboração de material informativo, participação em feiras e eventos Implantar divulgação sistemática de temas de vigilância ambiental nos meios de comunicação Sugerir inclusão dos temas da vigilância ambiental como parte do currículo das escolas de ensino fundamental públicas e privadas

educação e divulgação desenvolvidas Endereço eletrônico criado Divulgação sistemática implantada Currículo escolar das escolas municipais modificado

7. ATENÇÃO SECUNDÁRIA EM SAÚDE

Diretriz: Qualificar os serviços de Atenção Especializada no município, visando o melhor atendimento para a população, evitando o deslocamento dos pacientes em busca de tratamento especializado em outras localidades.

Ações Metas Indicadores Recursos Orçamentários Vínculo

Contratar profissionais especializados nas áreas que apresentam maior demanda reprimida.

Ampliar e qualificar o atendimento especializado no município.

Número de pacientes atendidos 4590

Contratar exames especializados para Ampliar e Número de pacientes atendidos 4590

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atender as demandas existentes no município.

qualificar o serviço de diagnóstico no município.

Contratar profissionais especializados e qualificar o serviço já existente no município.

Qualificar o serviço de fisioterapia no município.

Número de pacientes atendidos 4590

8. EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE

Diretriz: Fortalecer o papel do estado na regulação do Trabalho em saúde e ordenadar, para as necessidades do SUS, a formação a Educação Permanente, a qualificação, a valorização dos trabalhadores, combatendo a precarização e favorecendo a democratização das relações de trabalho. Objetivo: Promover, para as necessidades do SUS, a formação, a educação permanente, a qualificação, a valorização dos trabalhadores, e a democratização das relações de trabalho;

Ações Metas Indicadores Recursos Orçamentários Vínculo

Realizar Apoio Institucional territorializado nas unidades de saúde do município;

Realizar ações de EP em 100% das Unidades de Saúde da Família

Proporção de ações de Educação Permanente Implementadas e/ou realizadas

0040

Realizar ações de Formação de Agentes Comunitários de Saúde;

Realizar ações de EP para 95% dos ACS cadastrados no CNES

Proporção de ações de Educação Permanente Implementadas e/ou realizadas

Realizar curso introdutório em Saúde da Família para os profissionais atuantes no serviço;

Realizar ações de EP para 100% dos ACS cadastrados no CNES

Proporção de ações de Educação Permanente Implementadas e/ou realizadas

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10.GESTÃO MUNICIPAL DE SAÚDE Objetivo: Garantir Acesso e continuidade do cuidado de Saúde nos serviços de Atenção Primária em Saúde (APS); Ações Metas Indicadores Recursos

Orçamentários Vínculo

Média de atendimentos de médicos e enfermeiros por habitante

Ampliar acesso a AB Média de atendimentos de médicos e enfermeiros por habitante

Percentual de atendimentos de consultas por demanda espontânea

Ampliar acesso a AB Percentual de atendimentos de consultas por demanda espontânea

Percentual de atendimentos de consulta agendada

Ampliar acesso a AB Percentual de atendimentos de consulta agendada

Implantar no município o Projeto PACK BRASIL, versão Uruguaiana

Qualificar o atendimento na AB

Índice de atendimentos por condição de saúde avaliada

0040

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