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PLANO
PLURIANUAL
2013-2016
Lamego, junho/2013
Todos, Pela Saúde Plano Plurianual 2013-2016 2
ÍNDICE
1 - NOTA INTRODUTÓRIA........................................................................................................................................................ 3
2 – CARACTERIZAÇÃO DO ACES DOURO SUL .............................................................................................................................. 4
COMO VIVEMOS ............................................................................................................................................................... 6
OS NOSSOS VALORES ......................................................................................................................................................... 7
A NOSSA VISÃO ................................................................................................................................................................ 7
A NOSSA MISSÃO .............................................................................................................................................................. 7
PORQUÊ 2013-2016?...................................................................................................................................................... 7
3 - ANÁLISE ESTRATÉGICA ....................................................................................................................................................... 8
BASE DE TRABALHO POPULACIONAL PARA 2013-2016 ...................................................................................................... 8
OPTIMIZAÇÃO RH .......................................................................................................................................................... 9
COBERTURA POR USF ..................................................................................................................................................... 9
COBERTURA POR UCC E ECCI ......................................................................................................................................... 9
SOLUÇÕES DE PARTILHA DE RECURSOS ............................................................................................................................ 10
4 - PROBLEMÁTICAS DE SAÚDE ............................................................................................................................................ 13
4.1 - PROBLEMÁTICAS DE SAÚDE - PRIORIZAÇÃO .................................................................................................................. 13
4.2 - PROBLEMÁTICAS DE SAÚDE - OBJECTIVOS ................................................................................................................ 14
4.3 - PROBLEMÁTICAS DE SAÚDE - ESTRATÉGIAS .................................................................................................................. 15
5 - INOVAÇÃO EM GESTÃO QUE SUPORTAM A VISÃO ESTRATÉGICA ................................................................................................ 17
5.1 - ORGANIZAÇÃO DA UNIDADE DE APOIO À GESTÃO ......................................................................................................... 17
5.2 – EQUIPA DE PROCESSAMENTO LOCAL .......................................................................................................................... 18
5.3 - OPTIMIZAÇÃO DE UNIDADES FUNCIONAIS – REDUÇÃO DO TRABALHO EXTRAORDINÁRIO ....................................................... 19
5.4 – PROCEDIMENTOS INTERNOS ..................................................................................................................................... 20
5.5 – SUBCONTRATOS - LAVANDARIA ................................................................................................................................. 20
5.6 – SECRETARIADO NO SUB MOIMENTA DA BEIRA – NOVO MODELO DE GESTÃO ................................................................... 21
5.7 - NÚCLEOS ASSISTENCIAIS PARTILHADOS (NAP’S) ........................................................................................................... 22
5.8 - PLATAFORMA DE REGISTO DE ACTIVIDADES NA COMUNIDADE (PRAC-ACES DOURO SUL) ................................................... 22
5.9 - PLANOS SEMANAIS/ MENSAIS DE TRABALHO DOS ENFERMEIROS ..................................................................................... 24
6- PLANO DE FORMAÇÃO ..................................................................................................................................................... 25
6.1 - PRIORIDADES/NECESSIDADES FORMATIVAS PARA 2013-2016 ........................................................................................ 25
6.2 - CAPACIDADES FORMATIVAS IDENTIFICADAS 2013-2016 - INTERNATO MEDICINA GERAL E FAMILIAR ...................................... 26
7 - MAPA DE EQUIPAMENTOS (ASSISTENCIAIS) ......................................................................................................................... 27
8 - MAPA DE RECURSOS HUMANOS ..................................................................................................................................... 29
9 - PLANO DE INVESTIMENTOS ............................................................................................................................................... 31
10 - ORÇAMENTO ECONÓMICO ............................................................................................................................................. 34
FICHA TÉCNICA ................................................................................................................................................................... 35
LISTA DE SIGLAS .................................................................................................................................................................. 36
Todos, Pela Saúde Plano Plurianual 2013-2016 3
1 - NOTA INTRODUTÓRIA
Em 2009, materializava-se o preconizado pelo decreto-lei 28/2008 com o início do funcionamento dos
Agrupamentos de Centros de Saúde.
O ACeS Douro Sul, agregando 8 concelhos, emergia de uma realidade difícil, proveniente de uma outra região de
saúde, sem qualquer história organizacional definida. Este ACeS nascia efectivamente de muito pouco, mas com
muitos constrangimentos intrínsecos, dispersão geográfica, orografia acentuada, unidades funcionais sem escala e
com uma evidente falta de recursos humanos, da área da saúde como em outras áreas.
Paulatinamente o futuro foi-se construindo, envolvendo-se todos, funcionários, autarcas e comunidade neste
processo de mudança. Esta nova estrutura desconcentrada da Administração Pública, do Ministério da Saúde foi
conquistando espaço de afirmação nesta região do Douro Sul. Fê-lo pela marca identificadora, pelas mudanças
estruturais no funcionamento das unidades funcionais, pela optimização das unidades e pela adopção de
mecanismos de gestão inovadores, minimizando custos, racionalizando recursos.
Com o apoio e solidariedade da ARS Norte, que percebeu a especificidade deste ACeS e valorizou o caminho já
percorrido de reorganização e eficiência organizacional, transformou-se a aparente falta de escala numa
oportunidade de gestão eficiente.
A UAG estruturou-se numa plataforma leve, eficiente, inovadora e sistematizadora de boas práticas de gestão. É
hoje uma plataforma logística e administrativa facilitadora dos processos, permitindo que as unidades funcionais se
dediquem ao seu core.
Identificados constrangimentos evidentes, sabemos que o futuro assenta na inovação e na eficiência, facilitadora do
acesso e da confiabilidade dos cuidados de saúde, envolvendo cada vez mais os utentes, os profissionais e a
comunidade.
Hoje vemos o ACeS Douro Sul como uma Unidade de Saúde de base territorial com vários pontos de acesso, visão
que possibilite a obtenção de soluções optimizadoras e diferenciadas com uma finalidade primordial - a melhoria
dos cuidados prestados e a satisfação de utentes e profissionais.
2013-2016, preconiza-se como uma nova etapa em que o mote impulsionador deste ACeS se afirme
constantemente e cada vez mais. Todos pela saúde, constitui-se não só como uma assinatura da marca ACeS Douro
Sul mas também como um espírito e conceito de gestão.
Reforçamos que, a dimensão geográfica, as idiossincrasias do ACeS Douro Sul, serão um constrangimento que
saberemos transformar em oportunidade.
Lamego, junho/2013
Simões de Carvalho
Todos, Pela Saúde Plano Plurianual 2013-2016 4
2 – CARACTERIZAÇÃO DO ACES DOURO SUL
USF
UCSP
Extensão
UCC
SUB
Todos, Pela Saúde Plano Plurianual 2013-2016 5
UNIDADES DE SAÚDE NO ACES DOURO SUL
NATALIDADE
Taxa Bruta de Natalidade
Continente ARS Norte ACeS Douro Sul
9,48 8,83 7,10
Observações: unidade - permilagem Fonte: INE (2010)
DE QUE MORREMOS
Taxa de Mortalidade Infantil
Continente ARS Norte ACeS Douro Sul
2,40 2,05 0,00 Observações: permilagem, óbitos de crianças, nascidas vivas, que faleceram com menos de 1 ano de idade, num ano Fonte: INE (2010)
Taxas brutas de Mortalidade por causa de morte Continente ARS Norte ACeS Douro Sul Câncro da Mama Feminino < 65 anos 14,57 11,11 10,08
Câncro do Colo do Útero < 65 anos 2,24 2,02 0,00
Câncro do Colo e Recto < 65 anos 8,63 6,93 8,34
Doença Isquémica Cardíaca < 65 anos 10,61 6,42 6,67
AVC < 65 anos 10,34 9,44 8,34
HIV / SIDA < 65 anos 6,74 4,54 1,67
Suicídio < 65 anos 7,08 4,51 6,67
Doenças atribuíveis ao álcool < 65 anos 14,76 15,83 38,36 Observações: óbitos por 100 000 habitantes Fonte: INE (2010)
MORBILIDADE
Incidência de amputações major em diabéticos 10.000
RN Termo Bx Peso RN Termo * 100 Incidência de AVC 10.000 Res <65A
2007 2008 2009 2010 2011 2007 2008 2009 2010 2011 2007 2008 2009 2010 2011
ACeS Douro Sul
1,57 0,92 0,00 1,08 0,40 1,77 1,93 0,89 5,38 2,46 9,75 10,35 7,80 9,73 10,81
ARS Norte 0,77 0,66 0,57 0,32 0,26 2,43 2,15 2,44 2,62 2,70 7,94 8,00 8,52 8,16 8,17
Continente 0,97 0,96 0,85 0,61 0,53 3,22 2,88 2,91 2,67 3,00 9,14 9,05 9,39 9,02 9,05 Fonte: BD GDH
USF Douro Vita
(Lamego)
UCSP Armamar
UCSP Mtª da Beira
UCSP Penedono
UCSP SJ Pesqueira
UCSP Sernancelhe
UCSP Tabuaço
UCSP Lamego
UCC Tarouca e Armamar
USP – Unidade de Saúde Pública
URAP
USF Aquilino Ribeiro (Moimenta da Beira)
abertura em 03-06-2013
UCC Lamego
UCC S. João da Pesqueira,
Penedono e Sernancelhe
UCC Moimenta da Beira e
Tabuaço
UCSP Tarouca SUB – Serviço de Urgência Básica (Moimenta da Beira)
Todos, Pela Saúde Plano Plurianual 2013-2016 6
COMO VIVEMOS
De acordo com os censos 2011, a população empregada por Setor de Atividade Económica privilegiado
no ACeS é o setor terciário, possivelmente pelas atividades relacionadas com o turismo e comércio. O
setor secundário e primário ocupam uma proporção muito semelhante, provavelmente devido à forte
componente agrícola, de transformação e exportação dos produtos produzidos na região Douro Sul. (INE,
2011)
Os concelhos de Lamego e S. João da Pesqueira são os concelhos do ACeS com maior Rendimento Médio
Mensal de Trabalhadores por conta de outrem, 724.1 e 744 euros respetivamente, valores inferiores à
Região Norte (877.3 euros) e ao Continente (1010.4), segundo dados do INE referentes ao ano 2008. O
Indicador per capita de Poder de Compra, referente ao ano 2007, para os concelhos do ACeS Douro Sul,
é inferior em todos os concelhos quando comparado com a Região Norte (86.24), sendo que o concelho
com o indicador mais elevado foi Lamego com 77.64, e Sernancelhe foi o concelho com menor poder de
compra (46.95). (INE, 2011)
O concelho de S. João da Pesqueira apresentou em 2001 a Taxa de Abandono Escolar mais elevada do
ACeS, com 7.45%. Este valor é superior em 3.95% quando comparado com a taxa de abandono escolar da
Região Norte (3.5%). Relativamente à Taxa de Retenção e Desistência no ensino básico regular (dados
referentes ao ano lectivo 2007/2008), é o mesmo concelho de S. João da Pesqueira que apresenta a taxa
mais elevada do ACeS. Este indicador é muito inferior nos restantes concelhos, inclusivamente, 6 dos
concelhos Douro Sul, apresentam taxas inferiores à do Continente (7.7%) e 4 dos concelhos apresentam
taxas iguais ou inferiores à Região Norte (6.6%). (INE, 2011)
Índice de Poder de Compra per capita
Continente Região Norte ACeS Douro Sul
100,76 86,66
61,03 Fonte: INE (2007)
DISTRIBUIÇÃO (%) DA POPULAÇÃO RESIDENTE POR NÍVEL DE INSTRUÇÃO DISTRIBUIÇÃO (%) DA POPULAÇÃO EMPREGADA POR SECTOR
Fonte: INE
Todos, Pela Saúde Plano Plurianual 2013-2016 7
OS NOSSOS VALORES
Valores – A solidariedade institucional e pessoal, o elevado sentido ético, uma permanente
atitude de cidadania responsável e comprometida.
A NOSSA VISÃO
A visão do ACES Douro Sul é “dar estabilidade à organização de prestação de cuidados de saúde
primários, permitindo uma gestão rigorosa, equilibrada, ciente das necessidades das populações
e, acima de tudo, com melhoria do acesso aos cuidados de saúde para se poderem obter maiores
ganhos em saúde”.
O ACES Douro Sul deverá cumprir a reforma dos cuidados de saúde primários, centrado no
cidadão, com inovação e criatividade e com novos níveis de responsabilização, garantindo a
equidade da prestação de cuidados de saúde à população, com maior grau de satisfação dos
utentes e dos profissionais. “Todos, pela Saúde.”
A NOSSA MISSÃO
O ACES Douro Sul tem como Missão garantir a prestação de cuidados de saúde primários à
população da sua área geográfica de influência.
Para cumprir a sua missão desenvolverá:
a) Actividades de promoção da saúde e prevenção da doença;
b) Prestação de cuidados na doença;
c) Ligação a outros serviços para a continuidade de cuidados;
d) Actividades de vigilância epidemiológica, investigação em saúde, controlo e avaliação de
resultados e participação na formação de diversos grupos profissionais nas suas
diferentes fases, pré-graduada, pós-graduada e contínua.
PORQUÊ 2013-2016?
O Plano Plurinual é um documento estratégico que tem por objectivo último contribuir para a melhoria
dos serviços de saúde prestados aos utentes. Assim, achamos importante fazer coincidir a data término
do período em análise neste Plano com o término do Plano Local de Saúde (2011-2016) do ACeS Douro
Sul.
Todos, Pela Saúde Plano Plurianual 2013-2016 8
3 - ANÁLISE ESTRATÉGICA
BASE DE TRABALHO POPULACIONAL PARA 2013-2016
Utentes Inscritos
74.894
Fonte: SIARS (31/05/2013)
População Residente
74.095
Fonte: SENSOS (2011)
Parece-nos uma visão realista - estabelecer o número actual de utentes inscritos como base de trabalho
para o período em análise 2013-2016, na medida em que:
1. n.º utentes inscritos próximo (ligeiramente acima) da população residente na área de
abrangência do ACES;
2. já reflecte:
a) limpeza dos ficheiros de utentes (óbitos e situações similares), realizada ao longo do
período 2009-2012;
b) gestão dos utentes “não frequentadores”;
3. é expectável que possam ocorrer algumas transferências de inscrição de Concelhos limítrofes do
ACeS, nomeadamente Aguiar da Beira, Castro Daire, Resende e Vila Nova de Paiva.
É por isso objectivo de todos os profissionais do ACES Douro Sul, cativar os utentes a manter a inscrição
(e eventualmente cativar outros a inscrever-se) quer pela proximidade natural quer prestando um serviço
diferenciado pela qualidade.
ACeS visto como uma
única Unidade de
Saúde com vários
pontos de acesso
Procura de soluções
partilhadas e diferenciadas
Conjuntura económica
e financeira
Reforma em curso dos
CSP
Var
iáve
is e
xter
nas
RH limitado
Extensão e constrangimentos
orográficos do território
Var
iáve
is in
tern
as
Parque automóvel limitado
Eficiência
Melhoria cuidados de saúde
Satisfação utentes
Satisfação dos profissionais
Qualidade - Certificação das
Unidades
Todos, Pela Saúde Plano Plurianual 2013-2016 9
OPTIMIZAÇÃO RH
grupo profissional n.º profissionais em ETC’s (1 ETC = 35h semanais)
Rácio
Médicos 42,18 1.776 Optimizado
Enfermeiros 51,50 1.454 Optimizado
(em algumas Unidades o prolongamento de horário é realizado em trabalho normal)
Secretários Clínicos 38,00 1.971 Optimizado
(em algumas Unidades o prolongamento de horário é realizado em trabalho normal)
Observações: inclui apenas profissionais em USF e UCSP
O QUE TEMOS PARA OFERECER HOJE E O QUE QUEREMOS OFERECER AMANHÃ
COBERTURA POR USF
2012 2013 2013-2014 2015-2016
legenda: sem cobertura USF 30% a 60% utentes em USF mais de 60% dos utentes em USF
COBERTURA POR UCC E ECCI
2012 2013 2013-2014 2015-2016
legenda: sem cobertura UCC com cobertura por UCC com cobertura por ECCI
NOTA: OS HORIZONTES TEMPORAIS PODERÃO SER ANTECIPADOS COM A ENTRADA DE NOVOS RH
Todos, Pela Saúde Plano Plurianual 2013-2016 10
SOLUÇÕES DE PARTILHA DE RECURSOS
Área funcional de intervenção Objectivo
UCC NAP (Núcleo Assistencial Partilhado) (conceito explicitado mais à frente)
Enfermagem
Psicologia
Fisioterapia
Cardiopneumonologia
outros recursos multidisciplinares
Potenciar a partilha e o desenvolvimento de dinâmicas assistenciais conjuntas e obter duma escala adequada (entre 17.000 e 18.000 utentes por núcleo), assim teremos:
1. UCC Lamego
2. UCC Tarouca + UCC Armamar
3. UCC Moimenta da Beira + Tabuaço
4. UCC São João da Pesqueira + Penedono + Sernancelhe
Área funcional de intervenção Objectivo
URAP Psicologia
Fisioterapia
Cardiopneumonologia
outros recursos multidisciplinares
Prestar serviços de consultoria e assistenciais às unidades funcionais e organizar ligações funcionais aos serviços hospitalares.
Unidade de Saúde Pública
Delegação Saúde
Saúde Ambiental
Enfermagem
outras valências na área da Saúde Pública
À semelhança da URAP e UCA pretende-se, cada vez mais, que a Unidade de Saúde Pública funcione como uma única Unidade centralizada (Lamego), que presta serviços partilhados em todo o ACeS, conforme as necessidades prioritárias de intervenção
Unidade Central de Apoio (UCA)
Enfermagem
Bolsa de profissionais (medida em ETC’s) com o objectivo de colmatar carências nas Unidades carenciadas com recursos de Unidades que apresentavam recursos excedentários.
Todos, Pela Saúde Plano Plurianual 2013-2016 11
SOLUÇÕES DE PARTILHA DE RECURSOS Objectivo
Gestão de viaturas (análise detalhada mais à frente)
As limitações no parque automóvel, distâncias e características orográficas da região são colmatadas com uma gestão de viaturas assente na partilha entre as Unidades, nomeadamente na constante procura de soluções que maximizem a utilização das viaturas disponíveis, isto é: 1. Unidades com viaturas
excedentárias (ou pouca necessidade de utilização naquele momento) cedem viaturas às Unidades mais carenciadas;
2. Circuitos que já se identifiquem disponíveis (exemplo: circuitos da esterilização) podem colmatar determinada necessidade de deslocação de profissionais ou de correio interno/materiais, eliminando-se ineficiências e redundâncias de transportes.
SOLUÇÕES DE PARTILHA DE RECURSOS Objectivo
Esterilização/Lavandaria (centralização/criação circuitos)
até 2010 hoje
(centrais de esterilização em todas as Unidades) (2 centrais de esterilização)
partilha recursos
ganhos de escala
redução de despesa
SOLUÇÕES DE PARTILHA DE RECURSOS Objectivo
OUTRAS PARTILHAS DE RECURSOS HUMANOS (MÉDICOS E SECRETARIADO)
Sempre impulsionados pela visão – o ACeS como uma única Unidade com vários ponto de acesso – as carências (pontuais ou permanentes) são colmatadas por soluções de partilha entre Unidades
Todos, Pela Saúde Plano Plurianual 2013-2016 12
REDE DE URGÊNCIA/EMERGÊNCIA
RESPOSTA PRÉ-HOSPITALAR
BV – BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS - POSTO DE RESERVA
BV – BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS - PEM – POSTO DE
EMERGÊNCIA MÉDICA
RESPOSTA PRÉ-HOSPITALAR
DIFERENCIADA
SIV – SUPORTE IMEDIATO DE VIDA (INEM)
SIV LAMEGO: CONCELHOS DE LAMEGO, ARMAMAR E TAROUCA
SIV M.BEIRA: CONCELHOS M.BEIRA, SERNANCELHE, PENEDONO,
SÃO JOÃO DA PESQUEIRA E TABUAÇO
UNIDADES DE EMERGÊNCIA
HOSPITALAR
SUB – SERVIÇO DE URGÊNCIA BÁSICA
SUB
SIV
REFERENCIAÇÃO HOSPITALAR (V. REAL OU VISEU)
OBEDECE A CRITÉRIOS
PROXIMIDADE
TEMPO DE RESPOSTA
(AGENDAMENTO CONSULTA EXTERNA)
SUB
SUB SIV
SIV
Hospital São Pedro (V. Real)
Hospital de São Teotónio (Viseu)
a iniciar funções no decorrer de 2013
PEM
BV BV PEM
BV
BV
PEM
PEM
BV PEM
Todos, Pela Saúde Plano Plurianual 2013-2016 13
4 - PROBLEMÁTICAS DE SAÚDE
4.1 - PROBLEMÁTICAS DE SAÚDE - PRIORIZAÇÃO
Problema de Saúde Justificação
1.Doença Crónica do Fígado e Cirrose, antes dos 65 anos
No último triénio em análise 2007-2009, as Doenças Crónicas do Fígado e Cirrose, foram responsáveis por 15.1 /100.000 habitantes das mortes ocorridas antes dos 65 anos. Actualmente (2007-2009) estas doenças são responsáveis por mais mortes do que em 2001-2003, (13.3/100.000 habitantes, valor superior em 1.8/100.000 habitantes).
As doenças crónicas do fígado e cirrose ao longo dos últimos 10 anos foram responsáveis por taxas de mortalidade que chegaram a atingir os 19.9/100000 habitantes.
O valor atual da Taxa de Mortalidade dista em 7.1 da meta da Região Norte (8.0/100000 habitantes).
A cirrose do fígado está atualmente classificada como uma causa de morte evitável sensível à promoção da saúde e aos cuidados médicos.
2.T.M. Mama Feminina, antes dos 65 anos
Foi responsável por 13.3 (/100.000 habitantes) das mortes em mulheres com idade inferior a 65 anos no triénio 2007-2009. Apresenta uma distância para a meta de 2010 do PNS e da Região Norte de 3.3 (/100.000 habitantes) e 3.8 (/100.000 habitantes) respetivamente.
Este valor (13.3/100.000 habitantes) consegue superar, ainda que ligeiramente, o valor do triénio 2001-2003 (13.2/100.000 habitantes) na região Douro Sul.
O T.M. Mama Feminina é atualmente considerado como uma das causas de morte evitáveis sensíveis aos cuidados médicos.
3. T. M. Estômago, antes dos 65 anos
A análise deste indicador demonstra agravamento desde o triénio 2004-2005 até ao triénio mais recente.
O T.M. do Estômago foi a maior causa de morte atribuível aos tumores malignos do aparelho digestivo, com uma taxa de 11.4/100000 habitantes.
4. T. M. Cólon e Reto, antes dos 65 anos
As mortalidades por T.M. do Cólon e Reto aumentaram em 5.3/100.000 habitantes comparativamente ao triénio 2001-2003. Esta causa de morte apresentou sempre Taxas de Mortalidade crescentes ao longo do período de tempo em análise.
É atualmente (2007-2009) responsável por 9.6/100.000 habitantes e dista em cerca de 3.3 da meta da região norte e 3.6 da meta do PNS.
5. Doença Cerebrovascular, antes dos 65 anos
No último triénio 2007-2009, as doenças cerebrovasculares em indivíduos com idades inferiores aos 65 anos apresentaram uma taxa de mortalidade de 9.9 /100.000 habitantes, no ACeS Douro Sul, estando este indicador a uma distância de 2.1 da meta do PNS e a 0.9 da meta da região norte.
Todos, Pela Saúde Plano Plurianual 2013-2016 14
4.2 - PROBLEMÁTICAS DE SAÚDE - OBJECTIVOS
Os objetivos permitem saber exatamente onde se pretende chegar em termos de saúde, o que é preciso
fazer para lá chegar, como e em quanto tempo.
Passamos seguidamente a apresentar os objetivos de saúde que se traduzem em objetivos de resultado
ou impacto.
Diminuir a Taxa de Mortalidade por Tumor Maligno da Mama em mulheres com idades inferiores
a 65 anos, de 13.3/100.000 habitantes para 12.8/100.000 habitantes, no ACeS Douro Sul, entre 2011 e 2016.
Diminuir a Taxa de Mortalidade por Doenças Crónica do Fígado e Cirrose, de 15.1/100.000 habitantes
para 11.7/100.000 habitantes em indivíduos com idade inferior a 65 anos, no ACeS Douro Sul, entre
2011 e 2016.
Diminuir a Taxa de Mortalidade por Tumor Maligno do Estômago, de 11.4/100.000 habitantes para
7.9/100.000 habitantes nos indivíduos com idade inferior a 65 anos, no ACeS Douro Sul, entre 2011 e
2016.
Diminuir a Taxa de Mortalidade por Tumor Maligno do Cólon e Reto, de 9.6/100.000 habitantes, para
7.6/100.000 habitantes nos indivíduos com idade inferior a 65 anos, no ACeS Douro Sul, entre 2011 e
2016.
Diminuir a Taxa de Mortalidade por Doença Cerebrovascular, de 9.9/100.000 habitantes para
6.8/100.000 habitantes nos indivíduos com idade inferior a 65 anos, no ACeS Douro Sul, entre 2011 e
2016.
Todos, Pela Saúde Plano Plurianual 2013-2016 15
4.3 - PROBLEMÁTICAS DE SAÚDE - ESTRATÉGIAS
Necessidade
de Saúde Estratégia de saúde
Quem Disponibiliza
Recursos
Menor mortalidade por:
T.M. Mama
Feminina,
antes dos 65
anos
-Diagnóstico e tratamento precoce dos casos:
• Rastreio segundo critérios DGS (mamografia de 2/2
anos nas mulheres dos 50 aos 69 anos);
• Consulta de rastreio oncológico;
• Monitorização nominal das mulheres que não fazem
rastreio para reforço de convocatória. (SiiMA)
-Ensino auto exame da mama;
-Promover o aleitamento materno.
ACeS/LPLCC
ACeS (médico família)
ACeS
ACeS (profissionais de
saúde)
Doença Crónica
do Fígado e
Cirrose, antes
dos 65 anos
-Disponibilizar AUDIT aos profissionais de saúde do ACeS; -Formação aos profissionais; -Disponibilizar consulta de Problemas Ligados ao Álcool; -Consulta descentralizada do CRI, num concelho do ACeS; -Implementação Programa de Alimentação Saudável nas Escolas – PASSE; -Programa de Educação Sexual nas Escolas /PRESSE; -Vacinação.
ACeS/CRI ACeS/CRI/ARSN ACeS/CRI/ARSN ACeS/CRI/ARSN DSP/ ACeS/Escolas DSP/ACeS/Escolas ACeS
T.M. Estômago,
antes dos 65
anos
-Implementação Programa de Alimentação Saudável nas Escolas – PASSE; -Programa de Promoção de Exercício Físico Regular; -Consulta de doença oncológica (médico de família); -Disponibilizar consulta de cessação tabágica; -Formação profissionais (cessação tabágica)
DSP/ ACeS/Escolas ACeS/ Municípios ACeS (médico família) ARSN/ACeS ARSN/ACeS
T.M. Cólon e
Reto, antes dos
65 anos
-Diagnóstico e tratamento precoce dos casos:
• Rastreio segundo critérios (PSOF – indivíduos dos 50 aos 74 anos); - EDB, segundo critérios;
• Consulta de doença oncológica;
- Implementação Programa de Alimentação Saudável nas
Escolas – PASSE;
-Implementação de Programa de Promoção de Exercício
Físico Regular;
ACeS
DSP/ ACeS/ Escolas
ACeS/ Municípios
Todos, Pela Saúde Plano Plurianual 2013-2016 16
Necessidade de
Saúde Estratégia de saúde
Quem Disponibiliza
Recursos
Menor mortalidade por:
Doença Cerebrovasculares, antes dos 65 anos
-Implementação Programa de Alimentação Saudável nas Escolas – PASSE; -Programa de Escolas Livres de Tabaco – PELT; -Programa de Promoção de Exercício Físico Regular; -Predição do risco cardiovascular aos 10 anos; -Avaliação do IMC todas as idades; -Consulta de HTA (segundo normas de orientação clínica DGS); -Consulta Diabetes (segundo normas de orientação clínica DGS); -Disponibilizar consulta de cessação tabágica.
DSP/ ACeS/ Escolas DSP/ ACeS/ Escolas ACeS/ Municípios ACeS (médico família) ACeS (médico/Enf.º) ACeS ACeS ACeS
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5 - INOVAÇÃO EM GESTÃO QUE SUPORTAM A VISÃO ESTRATÉGICA
5.1 - ORGANIZAÇÃO DA UNIDADE DE APOIO À GESTÃO
Encontra-se subdividida em 3 grandes áreas, numa lógica de atribuição de autonomia que levou a ganhos e
inovações na gestão.
ORGANOGRAMA DA UAG
Coordenação
UAG 1
GESTÃO SICA
GESTÃO SIARS
REPORTING GERAL
SECRETARIADO DA CONTRATUALIZAÇÂO
SECRETARIADO DO DE,CC,C EXEC. E C.COMUN
SECRETARIADO COORDENADOR UAG
SUPERVISÃO SGTD
GESTÃO DO GID
UAG 2
SECRETARIADO RH
SECRETARIADO GERAL
AVALIAÇÃO SIADAP
UAG 3
RECURSOS HUMANOS
o CABIMENTO ORÇAMENTAL
o PREVISÃO TRABALHO EXTRAORDINÁRIO
o PROCESSAMENTO TRABALHO EXTRAORDINÁRIO
o ASSIDUIDADE
o AJUDAS CUSTO E TRANSPORTE
o CONFORMIDADE LEGAL
OPTIMIZAÇÃO DAS UNIDADES FUNCIONAIS
PLANO DESEMPENHO
RELATÓRIO DE ACTIVIDADES
UAG 4
APROVISIONAMENTO GERAL
INFORMÁTICA
GESTÃO ADMINISTRATIVA E OPERACIONAL DE
VIATURAS E EQUIPAMENTOS
GESTÃO ADMINISTRATIVA E OPERACIONAL DE
IMÓVEIS
UAG 5
FUNDO DE MANEIO (PAGAMENTO A
FORNECEDORES E CONTROLO GERAL)
GESTÃO CONTA BANCO PÚBLICO
GESTÃO E CABIMENTO ORÇAMENTAL
REEMBOLSOS
MIGRANTES E OUTROS TERCEIROS
Staff de apoio
SECR
ETAR
IAD
O E R
EPO
RTIN
G
GESTÃ
O FIN
AN
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GÍSTIC
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REC
UR
SOS
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ÃO
Todos, Pela Saúde Plano Plurianual 2013-2016 18
5.2 – EQUIPA DE PROCESSAMENTO LOCAL
Com a transferência do registo informático da assiduidade/trabalho extraordinário (Iberia RH, depois RHV) das
Equipas de Projecto (ex-Sub-Regiões) para os ACeS colocou-se à prova a capacidade de mobilização e adaptação de
cada ACeS para uma nova tarefa - exigente, mas que, desde a primeira hora, vimos como uma oportunidade para a
criação de know-how, que hoje é, sem dúvida alguma, uma mais-valia do ACeS Douro Sul.
Estratégia:
Equipa Itinerante, composta pelos 4 administrativos que identificamos ter mais capacidade e experiência adquirida
para a realização das novas tarefas.
A Equipa é coordenada pela UAG, numa plataforma de “mesa redonda” que permite não só o registo célere da
informação como também a identificação imediata de incongruências registadas na assiduidade e trabalho
extraordinário.
A Equipa reúne-se no início de cada mês, ficando depois a UAG responsável por assegurar o tratamento de
reclamações, rectificações e outros assuntos que seja necessário acautelar ao longo do mês.
Objectivo:
1. Responder às limitações no mapa de pessoal qualificado do quadro do ACeS;
2. Retirar ineficiência no aproveitamento dos RH;
3. Requalificar/valorizar o mapa de pessoal administrativo, com um incremento de competências
que habitualmente são atribuídas a elementos das UAG’s (nos ACeS com maior quadro de
pessoal, geralmente associado à existência duma realidade com raízes em Sub-Regiões e/ou
Equipas de Projecto)
UAG
Equipa de
Processamento
Local
Todos, Pela Saúde Plano Plurianual 2013-2016 19
0,38
1,09
1,791,88
1,21
0,46
1,77
1,54
1,18
1,361,43
1,04
1,23
0,93
0,79
0,39
0,00
0,20
0,40
0,60
0,80
1,00
1,20
1,40
1,60
1,80
2,00
08 -
…
09 -
…
10 -
…
11 -
…
12 -
…
13 -
…
14 -
…
15 -
…
16 -
…
17 -
…
18 -
…
19 -
…
20 -
…
21 -
…
22 -
…
23 -
…
UCSP Armamar - nº médio de consultas em período de alargamento - Sáb, Domingos e Feriados - 1º semestre 2011
1,46
1,791,88
1,21
0,46
1,77 1,79
1,54
1,711,79
1,39
1,59
y = 0,004x2 - 0,051x + 1,607
0,00
0,20
0,40
0,60
0,80
1,00
1,20
1,40
1,60
1,80
2,00
09 -
10h
10 -
11h
11 -
12h
12 -
13h
13 -
14h
14 -
15h
15 -
16h
16 -
17h
17 -
18h
18 -
19h
19 -
20h
20 -
21h
UCSP Armamar - ESTIMATIVA do nº médio de consultas com a alteração no alargamento - Sáb, Domingos e Feriados
(subtracção dos períodos com uma média de consultas/hora inferior a 1)
linha de tendência - polinomial
5.3 - OPTIMIZAÇÃO DE UNIDADES FUNCIONAIS – REDUÇÃO DO TRABALHO EXTRAORDINÁRIO
À semelhança do período 2009-2012, foi dada continuidade ao ajustamento dos recursos humanos disponíveis,
adequando-os eficientemente, com estudos de optimização (gestão de filas de espera, análise da procura…) e,
quando necessário, recurso à mobilidade interna de profissionais, que se repercutiu na redução de custos com
trabalho extraordinário.
Foi elaborado um estudo, sustentado numa análise procura/oferta e especificidades geo-demográficas, que
contribuiu para uma redução muito significativa dos custos com trabalho extraordinário, evidenciando-se a
necessidade de ajustamentos/subtracção nos períodos de alargamento de horário das Unidades, sem a subtracção
completa dos períodos de alargamento até aqui disponibilizados à população.
EXEMPLO
Este trabalho foi apresentado e debatido em reuniões, ao longo de 2012, com o envolvimento de representantes
dos Municípios da área geográfica do ACeS, conseguindo-se um consenso alargado no ajustamento/subtracção de
períodos de funcionamento dos Centros de Saúde.
Os ajustamentos nos horários e a optimização de recursos, gradualmente implementados, já denotam um impacto
significativo na redução de custos, comparativamente com o período homólogo:
TRABALHO EXTRAORDINÁRIO REALIZADO NO 1º TRIMESTRE DE 2013
Número de horas
2012 2013 Variação %
total 1º trimestre 14.862 12.284 -17,35%
Todos, Pela Saúde Plano Plurianual 2013-2016 20
5.4 – PROCEDIMENTOS INTERNOS
O bom desempenho do ACeS, em termos de controlo de custos, qualidade formal de toda a documentação
contabilística e cabal cumprimento de prazos estabelecidos, deriva do esforço colectivo dos profissionais do ACeS
Douro Sul, mas também de uma permanente preocupação na actualização e adequação do manual de
procedimentos.
Nesta linha, ao longo de 2012/início de 2013 já se consubstanciaram os seguintes procedimentos:
Procedimento ADS02-01 – Ajudas de Custo e Transporte
Procedimento ADS02-02 – Processamento – Assiduidade, Férias e Trabalho Extraordinário
Procedimento ADS04-01 – Fluxo Documental da Receita
Procedimento ADS04-02 – Fluxo Documental da Despesa
Procedimento ADS04-03 – Fluxo Documental da Receita Cobrada pelos Actos da Autoridade de Saúde
Pública (integrado posteriormente no Procedimento ADS04-01, em 01-01-2013)
Procedimento ADS04-04 – Fluxo Documental com vista à Facturação dos Cuidados de Saúde Prestados na
Sequência de Acidentes
Procedimento ADS04-05 – Fluxo Documental para Cabimento Orçamental
Regulamento de Identificação dos Profissionais em Serviço do ACeS Douro Sul
Instrução Administrativa para Registo Informático de Entradas e Saídas de Correspondência das Unidades
Funcionais (Comunicação Interna e Externa)
5.5 – SUBCONTRATOS - LAVANDARIA
O serviço de lavagem, desinfecção e tratamento da roupa (uniformes dos profissionais, roupas de cama e
outros) do SUB de Moimenta da Beira deixou de ser subcontratado a uma entidade externa do SNS e
passou a ser efectuado directamente nas instalações do CS de Sernancelhe, aproveitando-se
equipamentos e espaços desaproveitados nessa Unidade, com ganhos importantes na redução de custos.
Os custos anuais com a subcontratação daquele serviço estimavam-se em cerca de 10.000,00€ anuais.
Todos, Pela Saúde Plano Plurianual 2013-2016 21
5.6 – SECRETARIADO NO SUB MOIMENTA DA BEIRA – NOVO MODELO DE GESTÃO
Na sequência de dificuldades verificadas na identificação de uma única liderança administrativa, num serviço
prestado por turnos, como é o Serviço de Urgência Básica de Moimenta da Beira, optou-se por se idealizar um
modelo de gestão consubstanciado no seguinte quadro de distribuição/intersubstituição de tarefas entre os
administrativos daquela Unidade:
Pretende-se alargar este modelo a outras Unidades e outros grupos profissionais.
Todos, Pela Saúde Plano Plurianual 2013-2016 22
5.7 - NÚCLEOS ASSISTENCIAIS PARTILHADOS (NAP’S)
OBJECTIVO: Tendo em conta as idiossincrasias do ACeS, este projecto procura minimizar os aspectos negativos das
mesmas, potenciando a partilha e o desenvolvimento de dinâmicas assistenciais conjuntas, fazendo-se coincidir a
esta escala outras Unidades Funcionais como por exemplo uma UCC para a mesma área geográfica. Promovendo
ainda uma interacção de meios e profissionais nas UCSP’s respectivas, bem como um trabalho partilhado dos
técnicos da Unidade de Saúde Pública.
NÚCLEOS: o objectivo é a criação de 4 núcleos (ver diagrama 1.) que constituam uma escala adequada (entre
17.000 e 18.000 utentes por núcleo) que permitam tornar eficaz o trabalho de profissionais de várias áreas
disciplinares (Psicologia, Fisioterapia, Cardiopneumonologia, etc), sendo que alguns desses profissionais já vêm
exercendo actividades neste ACeS e outros foram agora alocados.
Será assim possível alcançar ganhos importantes em saúde, alinhados pelos princípios orientadores da “Missão Para
os Cuidados de Saúde Primários”, nomeadamente: na cooperação entre as Unidades Funcionais, acessibilidade dos
cidadãos, articulação com outras instituições e rentabilização dos recursos instalados.
diagrama 1. NAP’s ACES Douro Sul
NAP Este (projecto piloto) – concelhos de
Sernancelhe, Penedono e São João da
Pesqueira (nº utentes: 17.337)
NAP Centro Este – concelhos de Moimenta
da Beira e Tabuaço (nº utentes: 17.157)
NAP Centro Oeste – concelhos de Tarouca
e Armamar (nº utentes: 16.512)
NAP Oeste – concelho de Lamego
(nº utentes: 18.653 UCSP + 10.847 USF).
5.8 - PLATAFORMA DE REGISTO DE ACTIVIDADES NA COMUNIDADE (PRAC-ACES DOURO SUL)
A Plataforma de Registo de Actividades na Comunidade tem como finalidade evidenciar e acompanhar todas as
actividades realizadas pelas UCC’s.
Esta Plataforma foi organizada em função das quatro UCC’s previstas para o ACeS Douro Sul (Lamego, Tarouca,
Moimenta da Beira e S. João da Pesqueira). No entanto, individualiza as actividades por Concelho, por Programa de
Intervenção, por Profissional de Saúde (…), permitindo uma análise sobretudo quantitativa dos Cuidados de Saúde
prestados na comunidade. Possibilita ainda cruzar variáveis, estando a revelar-se uma ferramenta facilitadora da
organização dos cuidados dirigidos à comunidade.
Todos, Pela Saúde Plano Plurianual 2013-2016 23
Os registos da PRAC são feitos logo que a actividade termina (quando a equipa chega à Unidade) através de um
formulário conforme a figura seguinte:
Esta informação é transferida quase de imediato para uma base de dados, o que permite ao CCS acompanhar as
atividades das UCC’s em tempo real.
Mensalmente, o CCS envia ao Coordenador de cada UCC um relatório das acções desenvolvidas.
Todos, Pela Saúde Plano Plurianual 2013-2016 24
5.9 - PLANOS SEMANAIS/ MENSAIS DE TRABALHO DOS ENFERMEIROS
Com estes Planos de Trabalho dos enfermeiros o CCS pretendeu definir a oferta assistencial em Cuidados de
Enfermagem ajustados a cada UF, possibilitando uma gestão em tempo real da re-distribuição de horas de
enfermagem em casos de ausências não programadas. A figura que se segue dá-nos uma imagem parcial destes
planos.
Este modelo de horário permite efetuar uma gestão dos enfermeiros de uma forma mais dinâmica e proativa,
alocando a cada uma das atividades um total de horas de acordo com as reais necessidades de cada uma das UF.
Fornecendo ainda uma ferramenta de trabalho que permite ter um conhecimento pormenorizado do trabalho
mensal desenvolvido em cada uma das UF pelos profissionais de enfermagem.
Todos, Pela Saúde Plano Plurianual 2013-2016 25
6- PLANO DE FORMAÇÃO
6.1 - PRIORIDADES/NECESSIDADES FORMATIVAS PARA 2013-2016
Ao longo dos 2 últimos anos, em consonância com o Gabinete de Dinamização da Gestão do Conhecimento da ARS
Norte, foi feito um grande esforço no sentido de se procurar responder às necessidades formativas dos funcionários
e duma estrutura cada vez mais assente no suporte informático da informação.
Tema Objectivos Destinatários
SAM Melhorar a qualidade dos registos
Esclarecer dúvidas dos profissionais
Médicos (1 médico por UF (9) que deverá fazer passar aos outros colegas da UF os novos conhecimentos adquiridos)
SiiMA Melhorar a qualidade dos registos
Monitorizar a abrangência
populacional dos rastreios
Médicos e Assistentes Técnicos (1 médico e 1 AT por Unidade que deverão fazer passar a todos os colegas do ACeS os novos conhecimentos adquiridos)
SAPE Melhorar a qualidade dos registos
Esclarecer dúvidas dos profissionais
Enfermagem (1 enfermeiro por UF (12, inclui UCC’s) que deverá fazer passar aos outros colegas os novos conhecimentos adquiridos)
Pé Diabético
Cuidados Paliativos
Reabilitação
Educação para a Saúde
Sexualidade
Alimentação no primeiro ano de vida
Aconselhamento em Amamentação
PASSE
Alcoolismo e outros Comportamentos Aditivos
Adesão e Gestão RT Doentes Crónicos
Adequação aos programas de saúde
Uniformização de procedimentos
Médicos e Enfermagem (1 médico e 1 enfermeiro que deverão fazer passar aos outros colegas da UF os novos conhecimentos adquiridos)
Terapia por pressão negativa
Hipertensão Arterial – Medicação e MCDT’s, Periocidade da Vigilância
Terapêutica c/ Insulina em DM 2
Dermatologia em Ambulatório/Telemedicina situações urgentes a referenciar
Adequação aos programas de saúde
Uniformização de procedimentos
Médicos (2 médicos que deverão fazer passar a todos os colegas do ACeS os novos conhecimentos adquiridos)
Atendimento ao Público
Migrantes
Reembolsos
SAPE
BAS
SISO
Alert
Gestor e Utilizador SINUS
Gestor e Utilizador SONHO
Higiene e Segurança no Trabalho e Relações Públicas
Cidadania – Direitos e Deveres dos Utentes no SNS
Estatuto Disciplinar – Trabalhadores que exercem Funções Públicas
SIADAP na Qualidade de Avaliado e de Avaliador
Uniformizar Procedimentos
Melhorar a qualidade dos registos
Legislação aplicável
Melhorar a articulação entre o sector
administrativo e o sector clínico
Assistentes Técnicos e Técnicos da UAG (1 AT por UF (11, inclui UAG e SUB) que deverão fazer passar aos outros colegas da UF os novos conhecimentos adquiridos)
Todos, Pela Saúde Plano Plurianual 2013-2016 26
6.2 - CAPACIDADES FORMATIVAS IDENTIFICADAS 2013-2016 - INTERNATO MEDICINA GERAL E FAMILIAR
Evolução do n.º de médicos formandos no ACeS Douro Sul
2009 2010 2011-2012-2013
n.º de médicos formandos
2 9 21
E AMANHÃ? E DEPOIS DE AMANHÃ?
Nota: é estratégia cativar os médicos formandos, integrando-os na comunidade de forma a rejuvenescer
gradualmente o quadro médico do ACeS.
COM O APOIO DOS MÉDICOS INTERNOS TEM SIDO POSSÍVEL OBTER UM EXCELENTE DESEMPENHO NOS REGISTOS (ICPC2)
Todos, Pela Saúde Plano Plurianual 2013-2016 27
7 - MAPA DE EQUIPAMENTOS (ASSISTENCIAIS)
Equipamento Nº de
existências Ano
Anterior Local de instalação Programa de Saúde
Em funcionamento
Balanças portáteis 63 64
4- Armamar 15- Lamego 6- Moimenta da Beira 10- Penedono 10- S. João da Pesqueira 5- Sernancelhe 6-Tabuaço 7- Tarouca
Medicina Geral e Familiar
Visitas Domiciliárias
Promoção da Saúde em Crianças e Jovens Todos os dias
Esfigmomanómetro 85 84
11- Armamar 10- USF Douro Vita 22- UCSP Lamego 4- Moimenta da Beira 7- Penedono 9- S. João Pesqueira 6- Sernancelhe 6- Tabuaço 10- Tarouca
Medicina Geral e Familiar
Controlo da Diabetes
Ginecologia – Obstetrícia
Prevenção e Controlo das Doenças Cardiovasculares
Promoção da Saúde em Crianças e Jovens
Todos os dias
Escala optométrica 34 27
2- Armamar 7- USF Douro Vita 7- UCSP de Lamego 5- Moimenta da Beira 4- Penedono 9- Tarouca
Promoção da Saúde em Crianças e Jovens
Saúde da Visão Todos os dias
Electrocardiografo 8 8
1- USF Douro Vita 1- UCSP Lamego 2- Moimenta da Beira 1- Penedono 2- S. João da Pesqueira 1- Tarouca
Medicina Geral e Familiar 1/2 dias por
semana
Frigorífico 19 18
2- Armamar 2- USF Douro Vita 4- UCSP de Lamego 2- Moimenta da Beira 3- Penedono 1- Sernancelhe 2- S. João Pesqueira 2- Tabuaço 1- Tarouca
Medicina Geral e Familiar
Vacinação
Promoção da Saúde em Crianças e Jovens Todos os dias
Máquina de Selar 6 6
1- USF Douro Vita 1- Penedono 1 - S. João Pesqueira 1- Sernancelhe 1- Tabuaço 1- Tarouca
Esterilização 1/2 dias por
semana
Marquesas com elevação do tronco
84 84
2- Armamar 8- USF Douro Vita 12- UCSP Lamego 5- Moimenta da Beira 7- Penedono 14- S. João Pesqueira 11- Sernancelhe 12- Tarouca 13- Tabuaço
Medicina Geral e Familiar
Controlo da Diabetes
Vacinação
Ginecologia - Obstetrícia
Todos os dias
Martelo de reflexos 17 9
1- Armamar 8- Lamego 1- USF Douro Vita 3- Penedono 1- S. João Pesqueira 1- Sernancelhe 1- Tabuaço 1- Tarouca
Medicina Geral e Familiar
Promoção da Saúde em Crianças e Jovens Todos os dias
Otoscópio 51 51
8- Armamar 6- USF Douro Vita 8- UCSP Lamego 7- Moimenta da Beira 3- Penedono 6- S. João Pesqueira 8- Sernancelhe 2- Tabuaço 8- Tarouca
Medicina Geral e Familiar
Promoção da Saúde em Crianças e Jovens Todos os dias
Seringas infusoras 4 4 1- USF Douro Vita 3- Moimenta da Beira Medicina Geral e Familiar
1/2 dias por semana
Termómetro digital 50 50
2- Armamar 12- USF Douro Vita 5- UCSP Lamego 3- Moimenta da Beira 8- Penedono 3- S. João Pesqueira 3- Sernancelhe 2- Tabuaço 12- Tarouca
Medicina Geral e Familiar
Promoção da Saúde em Crianças e Jovens
Ginecologia – Obstetrícia
Controlo da Diabetes
Vacinação
Prevenção e Controlo das Doenças Cardiovasculares
Todos os dias
Cadeira de rodas 19 19
1- USF Douro Vita 2- UCSP Lamego 4- Moimenta da Beira 4- Penedono 1- S. João Pesqueira 4- Sernancelhe 2- Tabuaço 1- Tarouca
Medicina Geral e Familiar
Ginecologia – Obstetrícia Todos os dias
Oxímetro portátil 16 16
1- Armamar 3- USF Douro Vita 2- UCSP Lamego 1- Moimenta da Beira 1- Penedono 2- S. João Pesqueira 2- Sernancelhe 2- Tabuaço 2- Tarouca
Medicina Geral e Familiar
Prevenção e Controlo das Doenças Cardiovasculares
Controlo da Diabetes
1/2 dias por semana
Mesa ginecológica 27 26
2- Armamar 6- USF Douro Vita 5- UCSP Lamego 3- Moimenta da Beira 3- Penedono 2- Sernancelhe 6 - S. João da Pesqueira
Ginecologia – Obstetrícia Todos os dias
Todos, Pela Saúde Plano Plurianual 2013-2016 28
Equipamento Nº de
existências Ano
Anterior Local de instalação Programa de Saúde
Em funcionamento
Estetofonendoscópio 26 26
10- USF Douro Vita 3- S. João Pesqueira 4- Sernancelhe 6- Tabuaço 3- Tarouca
Medicina Geral e Familiar
Promoção da Saúde em Crianças e Jovens
Ginecologia – Obstetrícia
Controlo da Diabetes
Prevenção e Controlo das Doenças Cardiovasculares
Todos os dias
Ap avaliação da glicémia capilar
44 44
4- Armamar 6- USF Douro Vita 12- UCSP Lamego 5- Moimenta da Beira 6- Penedono 2- S. João Pesqueira 10- Sernancelhe 4- Tabuaço 3- Tarouca
Medicina Geral e Familiar
Controlo da Diabetes
Prevenção e Controlo das Doenças Cardiovasculares
Todos os dias
Ap avaliação de INR 10 8
1- Armamar 1- USF Douro Vita 2- Moimenta da Beira 1- UCSP Lamego 1- Penedono 1- S. João Pesqueira 1- Sernancelhe 1- Tabuaço 1- Tarouca
Medicina Geral e Familiar
Controlo da Diabetes
Todos os dias
Aspirador de secreções 8 8
1- USF Douro Vita 1- UCSP Lamego 2- Moimenta da Beira 1- Penedono 1- S. João Pesqueira 1- Sernancelhe 1- Tarouca
Medicina Geral e Familiar
1/2 dias por mês (mau estado de funcionamento)
Doppler auscultação fetal 16 16
1- Armamar 2- USF Douro Vita 3- UCSP Lamego 2- Moimenta da Beira 3- Penedono 1- Sernancelhe 2- Tabuaço 2- Tarouca
Saúde Reprodutiva
Ginecologia – Obstetrícia Todos os dias
Autoclaves 7 7
1- Armamar 1- Moimenta da Beira 1- Penedono 1- S. João da Pesqueira 1- Sernancelhe 1- Tabuaço 1- Tarouca
Esterilização 1/2 dias por
semana
Oftalmoscópio 19 19
2- Armamar 3- Moimenta da Beira 1- Penedono 4- S. João da Pesqueira 1- Tabuaço 8- Tarouca
Medicina Geral e Familiar 1/2 dias por
semana
Aparelho de correntes portátil
1 0 1 – Tarouca Fisioterapia
1/2 dias por semana
Glicómetro 18 sem inf
3- Armamar 5- Lamego 2- USF Douro Vita 2- Penedono 3- Sernancelhe 3- Tarouca
Controlo
1/2 dias por semana
Negatoscópio 7 7 2- Penedono 1- S. João Pesqueira 4- Tabuaço
Medicina Geral e Familiar
Controlo da Diabetes
Ginecologia – Obstetrícia
Promoção da Saúde em Crianças e Jovens
1/2 dias por semana
Observações: Perante o início de funções de novas UF aguarda-se fornecimento de alguns equipamentos.
Todos, Pela Saúde Plano Plurianual 2013-2016 29
8 - Mapa de Recursos Humanos
(1)
tendo em conta as especificidades do ACeS, foi necessário criar uma Unidade Central na sede do ACeS para dar apoio às outras Unidades Funcionais na falta de enfermeiros por razões diversas (desejavelmente, com custos imputados com base de imputação, tendo em conta o número de horas prestados em cada Unidade).
Observações:
Informação à data de 30-04-2013;
1 ETC = 35h/semana;
não inclui prestações de serviços;
coluna “outros” inclui TDT’s (Técnicos de Saúde Ambiental, Radiologia, Fisioterapia e Cardiopneumonologia) e Capelão (tempo parcial)
UNIDADE FUNCIONAL M
édic
os
Méd
ico
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(Saú
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Var
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TC
Var
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Var
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o
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or
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Var
iaçã
o
ano
an
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or
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tên
cias
em
ETC
Var
iaçã
o
ano
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teri
or
Exis
tên
cias
em E
TC
Var
iaçã
o
ano
an
teri
or
Exis
tên
cias
em
ETC
Var
iaçã
o
ano
an
teri
or
Exis
tên
cias
em E
TC
Var
iaçã
o
ano
an
teri
or
USF Douro Vita 6.00 =
6.00 =
4.00 =
16.00 =
USF Aquilino Ribeiro (abertura em 03-06-2013)
3.40 +3.40
3.40 +3.40
3.00 +3.00
9.80 +9.80
UCSP Armamar 4.11 =
5.00 -0.43
1.00 = 7.00 = 0.20 = 17.31 -0.43
UCSP Lamego 9.10 +1.15
10.00 -3.00
9.00 +2.00 4.00 -3.00
32.10 -2.85
UCSP Moimenta da Beira (a partir de 03-06-2013)
1.20 -3.23
3.60 -3.60
2.00 -4.00 5.00 -1.00 1.00 = 12.80 -
11.83
UCSP Penedono 2.23 =
2.00 =
3.00 = 2.00 = 1.00 = 10.23 =
UCSP S. João da Pesqueira 4.65 -0.15
7.00 -1.00
5.00 = 6.00 -1.00 0.00 -1.00 22.65 -3.15
UCSP Sernancelhe 2.00 =
4.50 =
2.00 = 4.00 =
12.50 =
UCSP Tabuaço 4.29 =
4.00 -1.00
4.00 = 2.00 = 1.00 = 15.29 -1.00
UCSP Tarouca 5.20 =
6.00 =
5.00 +1.00 4.00 -1.00 1.00 = 21.20 =
UCC Lamego
3.00 +3.00
3.00 +3.00
UCC Moimenta da Beira
2.00 +2.00
2.00 +2.00
UCC/ECCI Tarouca
3.00 =
3.00 =
USP - Unidade de Saúde Pública
1.00 -1.00 1.00 -1.00
2.00 =
0.50 -0.50 4.50 -2.50
CDP
0.50 =
0.10 -0.53 0.60 -0.53
SUB Moimenta da Beira
9.00 +3.00
5.00 =
0.90 +0.53 14.90 +3.53
URAP
3.00 +3.00 3.00 +3.00
Unidade Central de Apoio (1)
2.00 +2.00
2.00 +2.00
ECL
1.50 =
1.50 =
Director Executivo 0.60 =
0.60 =
Conselho Clínico 0.60 =
0.50 =
0.50 +0.50 1.60 +0.50
UAG - Unidade de Apoio à Gestão
1.00 = 2.00 =
3.00 =
Gabinete do Cidadão
0.00 =
0.00 =
total
43.38 +1.17 1.00 -1.00 74.00 +3.37 1.00 = 47.00 +2.00 34.00 -6.00 9.20 +2.00 209.58 -1.54
Todos, Pela Saúde Plano Plurianual 2013-2016 30
MAPA DE RECURSOS HUMANOS - PRINCIPAIS CONSTRANGIMENTOS/OBSERVAÇÕES
A reorganização da ARS Norte, nomeadamente a extinção das Sub-Regiões e Equipas de Projecto, tornou exigente a
tarefa de dirigentes e colaboradores dos ACeS.
Os Recursos Humanos assumem-se como o maior activo da instituição e têm demonstrado estar à altura da reforma
em curso.
Como principais constrangimentos:
Elevada faixa etária dos médicos/pedidos de aposentação;
UCSP Armamar - carência de Assistentes Técnicos (apenas 1
elemento, situação amenizada com CEI);
UCSP Sernancelhe - carência de médicos (2 elementos para 5.600
utentes inscritos, situação amenizada com o recurso a médicos de
empresa);
Unidade de Apoio à Gestão – Equipa optimizada, constituindo-se
numa estrutura leve e ágil, mobilizadora de boas práticas (1 Técnico
Superior de Gestão e Mestre em Ciências da Comunicação e incidência
na área da saúde que desempenha as funções de Responsável da UAG,
1 Técnico Superior de Economia, ambos em prestação de serviços, 1 Técnico Superior de Gestão em
mobilidade, 1 Técnico Superior de Secretariado em protocolo com uma autarquia, 1 Coordenador Técnico e
uma Assistente Técnica que fazem parte do quadro de pessoal);
Unidade de Saúde Pública – (saída de 1 médico, delegada de saúde habitualmente de atestado; asseguram
o serviço de saúde ambiental apenas 5 técnicos para 8 Concelhos com grande dispersão geográfica)
Medicina Geral e Familiar
Escalão Etário Médicos -
disponíveis
< 50 1
[50;55] 20
[56;59] 17
>= 60 2
total ACeS 40
Todos, Pela Saúde Plano Plurianual 2013-2016 31
9 - PLANO DE INVESTIMENTOS
INTERVENÇÕES DE REMODELAÇÃO/CONSERVAÇÃO E NECESSIDADES IDENTIFICADAS
UNIDADE Intervenções concluídas/fase
avançada Necessidades identificadas
Sede do ACeS Douro Sul - Lamego
1 portátil para os Vogais do Conselho Clínico;
1 impressora na sede para impressões a cores.
Edifício sede do Centro de Saúde de Lamego Projecto arquitectónico e funcional já elaborado
Desestruturação geral do actual edifício e completa inadequação às Unidades nele instaladas neste momento, a necessitar duma intervenção global (interior e exterior).
Centro de Saúde de São João da Pesqueira
Obras de remodelação e conservação do Centro de Saúde (grande intervenção)
Obras concluídas
Instalação da UCC de S. J. da Pesqueira
Prevê-se a criação de um espaço para a recolha de resíduos, intervenção já identificada pelo Departamento de Obras da ARS, após sugestão da UAG na divisão do actual espaço da antiga cozinha.
Centro de Saúde de Moimenta da Beira
Obras de remodelação e conservação do Centro de Saúde (grande intervenção)
Obras concluídas
Instalação da USF Aquilino Ribeiro prevista para o início de Junho de 2013
Instalação da UCC de Moimenta da Beira
Renovação de algum mobiliário e adaptação de outro.
Serviço de Urgência Básica de Moimenta da Beira
Construção de novo módulo anexo ao Centro de Saúde de Moimenta para as instalações definitivas do SUB que funcionava em contentores provisórios
Obras concluídas
Mudança para as novas instalações em Maio de 2013
Renovação de algum mobiliário e adaptação de outro.
Centro de Saúde de Tarouca
Intervenções com vista à melhoria da eficiência energética do edifício, climatização e obras de manutenção
Centro de Saúde de Tabuaço Intervenção em fase de conclusão Pequenos remates finais
Centro de Saúde de Armamar
Centro de Saúde com menores condições de habitabilidade/funcionalidade do ACeS, a necessitar de obras estruturantes
USF Douro Vita
Espaço arrendado, prevê-se remodelação do espaço da Secretaria e, eventualmente, a instalação no mesmo espaço da UCC Lamego.
Instalações dos Bastidores
Instalado 1 equipamento de Ar Condicionado em cada Centro de Saúde do ACeS, no local onde funciona o respectivo “bastidor” - tarefa concluída
Todos, Pela Saúde Plano Plurianual 2013-2016 32
ANÁLISE DO PARQUE AUTOMÓVEL
O parque automóvel ao serviço do ACeS Douro Sul caracteriza-se por um total de 13 viaturas, das quais 3 são
propriedade de Câmaras Municipais.
A frota automóvel é limitado e, por isso, insuficiente para as necessidades e vicissitudes deste ACeS – grande
dispersão geográfica e orografia.
A actualização de um estudo realizado pela UAG do ACeS mostrou que:
Das 13 viaturas afectas ao ACeS, 9 têm mais de 12 anos, tendo uma até mais de 20 anos de idade;
Quanto às quilometragens, verifica-se que 8 apresentam valores acima dos 200.000 quilómetros;
A manutenção onerosa e inoperante;
A necessidade de utilização das viaturas de serviço para a realização de domicílios médicos ou de
enfermagem – é uma realidade que assume uma dimensão cada vez mais relevante, na medida em que é
notório o aumento do número deste tipo de consultas nos últimos anos, fruto da reforma em curso;
O estudo revela ainda que a forma de gestão da frota automóvel, desde que haja renovação, é passível de
ser optimizada, apontando soluções possíveis para a sua concretização.
Nº de Viaturas Antiguidade
(anos) Nº de Viaturas Km’s
04 <12 04 <150 000
04 >12 01 >150 000
01 >15 06 >200 000
03 >18 01 >300 000
01 >20 01 >400 000
Em conclusão, a situação tem vindo a agravar-se, particularmente: a degradação de algumas viaturas e em que a
maioria não satisfaz as exigências com a eficácia, a segurança e a economia determinadas. Acentua-se a
problemática da reprovação na Inspecção Técnica Periódica de algumas das viaturas, destacando-se que 5
obtiveram a reinspecção após reparações dispendiosas.
Reafirma-se que o frequente recurso a oficinas de reparação e manutenção, não resolve o problema de fundo. Tudo
isso inflaciona o valor das despesas com as viaturas e ainda outros encargos.
Mantém-se a situação de carência de viaturas para deslocações do serviço em algumas Unidades, particularmente,
para a realização de domicílios – médicos ou de enfermagem.
Todos, Pela Saúde Plano Plurianual 2013-2016 33
Importa realçar as particularidades orográficas em que o ACeS Douro Sul se insere – zona montanhosa e de grandes
clivagens de altitude (que o quadro abaixo evidencia), caminhos sinuosos e sujeitos a condicionantes climatéricas
agrestes (frequente queda de neve no inverno nas zonas mais altas do ACeS). Ainda neste ponto, importa lembrar a
dispersão geográfica do ACeS Douro Sul - os lugares mais interiores ficam a mais de 1h de distância da sede do ACeS
e Unidade Hospitalar mais próxima.
Localização geográfica Altitude mínima (m) Altitude máxima (m)
Porto 0 155
Armamar 75 954
Lamego 50 1120
Moimenta da Beira 375 1009
Penedono 450 999
São João da Pesqueira 75 991
Sernancelhe 475 962
Tabuaço 75 984
Tarouca 325 1102
Fonte: INE
Tem havido um trabalho continuado de sensibilização junto dos municípios, para que estes cedam algumas viaturas
– o que já aconteceu, nomeadamente:
em Moimenta da Beira, através da entrega duma viatura para uso prioritário da UCC;
em Lamego, com a possibilidade da cedência, 3 dias por semana, para uso da UCC;
mais recentemente em Armamar, com a cedência duma viatura nova, a entregar brevemente.
Todos, Pela Saúde Plano Plurianual 2013-2016 34
10 - ORÇAMENTO ECONÓMICO
Contas POCMS - Designação 2013 INVESTIMENTOS
Imobilizado
422 - Edifícios 0 423 - Equipamento básico 16.216 4261 - Equipamento administrativo 16.216 42621 - Equipamento informático - hardware 37.836 42622 - Equipamento informático - software 11.526
Total 81.794 612 - Mercadorias 0 616 - CMVMC 900.657 6161 - Produtos farmacêuticos 626.693 6162 - Material de consumo clínico 175.572 6163 - Produtos alimentares 0 6164 - Material de consumo hoteleiro 16.216 6165 - Material de consumo administrativo 81.080 6166 - Material de manutenção e conservação 1.097 6169 - Outro material de consumo 0
61 - Sub-total 900.657 621 - Sub-contratos 14.281.628 Meios complementares de diagnóstico 2.920.125 Patologia clínica 1.785.211 Anatomia patológica 11.648 Imagiologia 921.878 Cardiologia 27.117 Electroencefalogia 590 Medicina nuclear 38.111 Gastroenterologia 131.394 Pneumologia 4.159 Outros 18 Meios complementares de terapêutica 2.146.698 Hemodiálise 1.381.927 Medicina Física e reabilitação 2.758 C. S. Respiratórios Domicilio 636.775 Saúde Oral 125.238 Outros 0 Produtos vendidos por farmácias 8.456.274 Transportes de doentes 758.531 622 - Fornecimentos e serviços 1.645.515 Eletricidade 117.846 Combustíveis 121.377 Água 6.371 Rendas 220.470 Comunicação 49.961 Seguros 812 Transporte de pessoal 72.242 Conservação e reparação 88.104 Limpeza, higiene e conforto 174.580 Vigilância e segurança 368.356 Trabalhos especializados 421.145 Outros forneceimentos e serviços 4.252
62 - Sub-total 15.927.143 641 - Remunerações dos órgãos diretivos 0 642 - Remunerações de pessoal 5.994.900 6421 - Remunerações base do pessoal 4.167.687 6422 - Suplementos remuneratórios 1.372.773 64221 - Trabalho extraordinários 912.193 642211 - Horas extraordinárias 912.193 642212 - Prevenções 0 64222 - Trabalho em regime de turnos 40.177 64223 - Abono para falhas 29 64224 - Subsídio de refeição 272.109 64225 - Ajudas de custo
18.179
64226 - Vestuário e artigos pessoais 0 64227 - Outros suplementos 0 64228 - Outros suplementos 130.087 6423 - Prestações sociais diretas 8.058 6424 - Subsídios de férias e natal 446.382 643 - Pensões 31.804 645 - Encargos sobre remunerações 938.321 646 - Seg. acidentes de trabalho e doenças profissionais 0 647 - Encargos sociais voluntários 0 648 - Outros custos com pessoal 15.740
64 - Sub-total 6.980.765 65 - Outros custos e perdas operacionais 2.176 68 - Custos e perdas financeiras 0 69 - Custos e perdas extraordinárias 10
Total 23.810.751
Não se faz ainda uma estimativa/previsão orçamental para os próximos anos, por não haver informação estruturada
Todos, Pela Saúde Plano Plurianual 2013-2016 35
FICHA TÉCNICA
DIRECTOR EXECUTIVO Dr. José Carlos Simões de Carvalho
CONSELHO CLÍNICO Dr. Amadeu Duarte (Presidente) Enfª Helena Norinha (Vogal) Dr. Rui Clemêncio (Vogal)
COORDENAÇÃO DA UAG Domingos Nascimento
EQUIPA UAG Filipe Ferreira Adriana Carvalho José Santos Anabela Sousa Helena Abreu
SECTOR DE PLANEAMENTO EM SAÚDE DA UNIDADE DE SAÚDE PÚBLICA Dra. Filomena Viegas (Coordenadora Unidade de Saúde Pública) Enfª Sónia Monteiro (gestora do sector de Planeamento em Saúde) Enfª Sónia Rocha (colaboradora)
CONTACTOS Telef: 254 600 140 Fax: 254 600 149 E-mail: [email protected] Sítio na internet: www.acesdourosul.pt
Agrupamento de Centros de Saúde Douro II – Douro Sul Espaço Eurocidadão, Encosta dos Remédios 5100 – 054 Lamego
Lamego, junho/2013
Todos, Pela Saúde Plano Plurianual 2013-2016 36
LISTA DE SIGLAS
ACeS Agrupamento de Centros de Saúde
ACS Alto Comissariado da Saúde
ACSS Administração Central dos Serviços de Saúde
ARS N, I.P. Administração Regional de Saúde do Norte, Instituto Público
BCG Bacilo de Calmette e Guerain
CID 10 Classificação Internacional das Doenças - 10ª revisão
CID 9-MC Classificação Internacional das Doenças - 9ª revisão, Modificação Clínica
CCDR-N Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte
CRS Complexo Relacionado com SIDA
CT Continente
DDI-URVE Departamento de Doenças Infecciosas - Unidade de Referência e Vigilância Epidemiológica
DDO Doenças Transmissíveis de Declaração Obrigatória
DGS Direcção Geral da Saúde
DSP Departamento de Saúde Pública
DTP Vacina da Difteria, Tétano, Pertussis
GDH Grupos de Diagnóstico Homogéneo
GID Gestão Integrada de Doentes
hab Habitantes
Hib Vacina do Haemophilus influenza b
IDT Instituto da Droga e da Toxicodependência
INE Instituto Nacional de Estatística
INS Inquérito Nacional de Saúde
MenC Vacina meningocócica do grupo C
NUT Nomenclatura de Unidade Territorial
PA Portadores Assintomáticos
PLS Perfil Local de Saúde
PSRN Perfil de Saúde da Região Norte
PT Portugal
RN Região Norte
SIDA Síndrome de Imunodeficiência Adquirida
SGTD Sistema de Gestão de Transporte de Doentes
SVIG-TB Sistema de Informação Intrínseco do Programa Nacional de Luta contra a Tuberculose
TB Tuberculose
Td Vacina do Tétano, Difteria
TE Trabalho Extraordinário
TIP Taxa de internamento (hospitalar) padronizada pela idade
TMP Taxa de mortalidade padronizada pela idade
UAG Unidade de Apoio à Gestão
UCC Unidade de Cuidados na Comunidade
UCSP Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados
ULS Unidade Local de Saúde
USF Unidade de Saúde Familiar
VAP Vacina Viva da Poliomielite
VIP Vacina Inactivada da Poliomielite
VASPR Vacina do Sarampo, Parotidite, Rubéola
VHB Vacina da Hepatite B
VIH Vírus da Imunodeficiência Humana