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1ª FASE - AVALIAÇÃO DOS POOC NA ÁREA DE JURISDIÇÃO DA ARH DO TEJO
Avaliação dos POOC da Área de Jurisdição da ARH do Tejo, IP. e Definição de Objectivos e Conteúdos para a sua Revisão 84 BIODESIGN, Lda. - 090311FOT01RL4.docx
PLANOS DAS BACIAS HIDROGRÁFICAS (PBH)
Ficha Global
Figura 28: Âmbito territorial do PBH do Tejo e do PBH RO
1ª FASE - AVALIAÇÃO DOS POOC NA ÁREA DE JURISDIÇÃO DA ARH DO TEJO
Avaliação dos POOC da Área de Jurisdição da ARH do Tejo, IP. e Definição de Objectivos e Conteúdos para a sua Revisão BIODESIGN, Lda. - 090311FOT01RL4.docx 85
PLANOS DAS BACIAS HIDROGRÁFICAS (PBH)
Ficha Global
Cont.
Enquadramento dos Planos
De acordo com o ponto 1 do capítulo I do Plano Nacional da Água (PNA), os PBH constituem
elementos enquadradores, estratégicos e programáticos do desenvolvimento do processo de
planeamento de recursos hídricos para o início do século XXI.
O mesmo ponto refere que os PBH têm como grande objectivo contribuir, como factor
potenciador, para a reestruturação do sistema normativo e institucional de recursos hídricos e,
como factor instrumental, para a consecução de uma política coerente, eficaz e consequente
de recursos hídricos.
Ainda no mesmo ponto é destacado o carácter pioneiro dos PBH, através da sua abordagem
integrada das diversas matérias relacionadas com os recursos hídricos, incluindo nomeadamente
as questões de natureza ambiental e, da observância do princípio da participação, envolvendo
os diversos agentes interessados na gestão dos recursos hídricos.
Como o descrito nos preâmbulos dos decretos regulamentares n.º 18/2001 de 7 de Dezembro e
n.º 26/2002 de 5 de Abril, os PBH visam apresentar um diagnóstico da situação existente nas
bacias hidrográficas, afectas aos mesmos, definir objectivos ambientais de curto, médio e longo
prazos, identificar as linhas estratégicas da gestão dos recursos hídricos e, delinear um sistema de
gestão integrada dos recursos hídricos.
Conforme o disposto no artigo 7º do PNA, os PBH têm a duração máxima de 8 anos , devendo ser
obrigatoriamente revistos no prazo máximo de 6 anos.
No capítulo 5 da Parte I dos Decretos Regulamentares nº 18/ 2001 de 7 de Dezembro e nº 26/
2002 de 5 de Abril, é salientada a relevância de equacionar o ordenamento de toda a área do
Planos, mesmo em relação às zonas mais afastadas das linhas de água principais. Efectivamente,
a protecção e conservação dos meios hídricos exige que o uso e transformação do solo em
qualquer região, designadamente em áreas de maior infiltração para recarga dos aquíferos, em
áreas vizinhas das captações de água e em áreas marginais das águas de superfície, sejam
condicionados pelos objectivos de protecção e conservação dos meios hídricos.
Enquadramento Legal
Os Planos de Bacia Hidrográfica (PBH) foram elaborados e aprovados nos termos do Decreto-Lei
n.º 45/94 de 22 de Fevereiro e do despacho ministerial de 31 de Dezembro de 1998.
1ª FASE - AVALIAÇÃO DOS POOC NA ÁREA DE JURISDIÇÃO DA ARH DO TEJO
Avaliação dos POOC da Área de Jurisdição da ARH do Tejo, IP. e Definição de Objectivos e Conteúdos para a sua Revisão 86 BIODESIGN, Lda. - 090311FOT01RL4.docx
PLANOS DAS BACIAS HIDROGRÁFICAS (PBH)
Ficha Global
Cont.
Áreas Temáticas
Conforme o disposto nos capítulos 1 a 10 da parte III, dos DR n.º 18/2001, de 7 de Dezembro e nº 26/2002 de 5 de Abril, os objectivos propostos, no âmbito do PBH do rio Tejo e das ribeiras do
Oeste, foram agrupados pelas seguintes áreas temáticas:
1. Protecção das Águas e Controlo da Poluição;
2. Gestão da Procura. Abastecimento de Água às Populações e às Actividades Económicas;
3. Protecção da Natureza;
4. Protecção e Minimização dos Efeitos das Cheias, Secas e Acidentes de Poluição;
5. Valorização Económica e Social dos Recursos Hídricos;
6. Articulação do Ordenamento do Território com o Ordenamento do Domínio Hídrico;
7. Quadros Normativo e Institucional;
8. Regime Económico Financeiro;
9. Participação das Populações;
10. Conhecimento dos Recursos Hídricos.
Objectivos Fundamentais
Entre as áreas temáticas identificadas na Parte III dos DR n18/2001, de 7 de Dezembro e nº 26/2002 de 5 de Abril, destacam-se aquelas cujos objectivos fundamentais tem influência na área
de jurisdição dos POOC, nomeadamente:
Área temática 3. Protecção da Natureza
Assegurar a protecção dos meios dos aquáticos e ribeirinhos com interesse ecológico, a
protecção e recuperação de habitats e condições de suporte das espécies nos meios
hídricos e no estuário.
Área temática 6. Articulação do ordenamento do território com o ordenamento do domínio
hídrico
Preservar as áreas do domínio hídrico.
Promover o estabelecimento de condicionamentos aos usos do solo, às actividades nas
albufeiras e nos troços em que o uso não seja compatível com os objectivos de protecção
e valorização ambiental dos recursos;
Promover a definição de directrizes de ordenamento, visando a protecção do domínio
hídrico, a reabilitação e renaturalização dos leitos e margens e de uma forma mais geral,
das galerias ripárias, dos troços mais degradados e do estuário;
Assegurar a elaboração dos Planos de Ordenamento das Albufeiras (POA) existentes e
previstas e a adequação quer dos Planos de Ordenamento das Albufeiras (POA) quer dos Planos de Ordenamento da Orla Costeira (POOC) tendo em conta as orientações
decorrentes do Plano de Bacia.
1ª FASE - AVALIAÇÃO DOS POOC NA ÁREA DE JURISDIÇÃO DA ARH DO TEJO
Avaliação dos POOC da Área de Jurisdição da ARH do Tejo, IP. e Definição de Objectivos e Conteúdos para a sua Revisão BIODESIGN, Lda. - 090311FOT01RL4.docx 87
PLANOS DAS BACIAS HIDROGRÁFICAS (PBH)
Ficha Global
Cont.
Articulação aos IGT
De acordo com os capítulos 5 da Parte I do DR n.º 18/2001, de 7 de Dezembro e n.º26/2002, de 5
de Abril, embora os PBH não promovam a revisão ou alteração das áreas delimitadas pelos
regimes de ordenamento do território, nomeadamente a Reserva Ecológica Nacional (REN),
fornecem elementos que poderão vir a fundamentar essas tarefas.
Assim sendo, muitos dos estudos realizados no âmbito do PBH do Tejo e do PBH das Ribeiras do
Oeste, nomeadamente o que diz respeito à análise biofísica, à definição de objectivos de
qualidade da água, à análise de cheias e identificação das zonas mais sujeitas a inundação, à
classificação biofísica das linhas de água, riscos de erosão, vulnerabilidade dos aquíferos, zonas
de risco de poluição acidental, ou, indirectamente, os estudos constantes dos projectos
preconizados neste âmbito.
Os PBH permitem o reforço e a qualificação da participação em outras actividades e nos
instrumentos de ordenamento, de forma a que os aspectos relativos aos recursos hídricos sejam
devidamente contemplados, contribuindo ainda para uma boa articulação entre os vários
instrumentos de planeamento e para o preenchimento das respectivas lacunas.
Tratando-se de um plano sectorial, os PBH apenas vinculam entidades públicas, cabendo aos
planos municipais (PMOT) e especiais de ordenamento do território (nomeadamente os POOC)
vincular as entidades privadas.
Os PBH identificados na área de jurisdição da ARH Tejo
Na área de jurisdição da ARH Tejo, I.P: são identificados dois PBH distintos:
PBH do Tejo (Decreto Regulamentar n.º 18/2001 de 7 de Dezembro);
PBH das Ribeiras do Oeste (Decreto Regulamentar n.º 26/2002 de 5 de Abril).
FONTE: Plano de Bacia Hidrográfica do Tejo, 2001; Decreto Regulamentar n.º 18/2001 Série I-B de 7 de
Dezembro
Decreto Regulamentar n.º 26/2002 DR Série I-B de 5 de Abril
1ª FASE - AVALIAÇÃO DOS POOC NA ÁREA DE JURISDIÇÃO DA ARH DO TEJO
Avaliação dos POOC da Área de Jurisdição da ARH do Tejo, IP. e Definição de Objectivos e Conteúdos para a sua Revisão 88 BIODESIGN, Lda. - 090311FOT01RL4.docx
Ficha nº 18
PLANO DE BACIA HIDROGRÁFICA DO TEJO (PBH DO TEJO)
Enquadramento Legal
O PBH do Tejo foi aprovado pelo Decreto Regulamentar (DR) n.º 18/2001 Série I-B de 7 de
Dezembro.
A elaboração do PBH do Tejo teve em consideração as exigências e requisitos contemplados no
Decreto-lei n.º 45/94 de 22 de Fevereiro, e no Decreto-lei n.º 380/99 de 22 de Setembro.
Enquadramento do Plano
De acordo com o preâmbulo do DR n.º 18/2001,de 7 de Dezembro, uma gestão correcta e
moderna dos recursos hídricos passa pela definição de uma adequada política de planeamento
e pela aprovação de planos de recursos hídricos, tendo em vista a valorização, protecção e
gestão equilibrada dos recursos hídricos nacionais, bem como a sua harmonização com o
desenvolvimento regional e sectorial através da racionalização dos seus usos.
O PBH do Tejo é um plano sectorial que assenta numa abordagem conjunta e interligada de
aspectos técnicos, económicos, ambientais e institucionais, envolvendo agentes económicos e
as populações directamente interessadas. Tem como objectivo estabelecer de forma
estruturada e programática uma estratégia racional de gestão e utilização da bacia
hidrográfica do Tejo, em articulação com o ordenamento do território e a conservação e
protecção do ambiente.
Como é referido no capítulo 5 da Parte I do DR n.º 18/2001, de 7 de Dezembro, um dos aspectos
mais importantes da problemática do ordenamento do território no contexto da preparação do
PBH do Tejo, mas com especial destaque na sua aplicação, é o que respeita à compatibilização
entre usos do solo e utilizações das águas dos cursos adjacentes.
1ª FASE - AVALIAÇÃO DOS POOC NA ÁREA DE JURISDIÇÃO DA ARH DO TEJO
Avaliação dos POOC da Área de Jurisdição da ARH do Tejo, IP. e Definição de Objectivos e Conteúdos para a sua Revisão BIODESIGN, Lda. - 090311FOT01RL4.docx 89
Ficha nº 18
PLANO DE BACIA HIDROGRÁFICA DO TEJO (PBH DO TEJO)
Cont.
FONTE: Plano de Bacia Hidrográfica do Tejo, 2001; Decreto Regulamentar n.º 18/2001 Série I-B de 7 de
Dezembro
Objectivos Estratégicos
Os pressupostos estabelecidos para cada área temática são materializados em objectivos
estratégicos, que se desdobram e são suportados por conjuntos de objectivos operacionais.
Assim, de acordo com o disposto nos capítulos 3 e 6 da parte III, do DR n.º 18/2001, de 7 de
Dezembro, são objectivos estratégicos das diferentes áreas temáticas identificadas os seguintes:
Área Temática 3: Protecção da natureza
Manter ou melhorar o estado ecológico dos ecossistemas dulçaquícolas, bem como
recuperar e reabilitar os ecossistemas dulçaquícolas cujo estado ecológico se encontre
deteriorado, incluindo as massas de água fortemente modificadas;
Proteger os meios aquáticos e ribeirinhos de especial interesse ecológico por terem sido
detectadas situações de valor conservacionista e elevada proximidade da situação
pristina;
Garantir formas sustentáveis de utilização das espécies, comunidades e ecossistemas,
bem como estabelecer regras de actuação ecologicamente adequadas nas acções
de manutenção e reabilitação de sistemas hídricos;
Definir os caudais ecológicos nos diferentes cursos de água da bacia do Tejo com base
em estudos aprofundados e monitorização adequada e promover a adequação das
infra-estruturas existentes às exigências da gestão dos caudais ambientais;
Elaborar um plano de gestão ambiental integrada do estuário do Tejo e recuperar e
proteger as áreas do estuário não classificadas e que ainda apresentem interesse
conservacionista;
Instalar um sistema de monitorização para avaliação do estado ecológico das espécies,
comunidades e ecossistemas dulçaquícolas.
Área Temática 6: Articulação do ordenamento do território com o ordenamento do domínio
hídrico
Definir as condições de ocupação e utilização do domínio hídrico e elaborar
recomendações a serem integradas nos planos municipais e especiais de
ordenamento do território e nos planos sectoriais com incidência nos recursos hídricos;
Delimitar os perímetros de protecção de todas as captações de águas subterrâneas
destinadas a abastecimento público;
Uniformizar a tipologia e critérios de delimitação das áreas de protecção dos recursos hídricos.
1ª FASE - AVALIAÇÃO DOS POOC NA ÁREA DE JURISDIÇÃO DA ARH DO TEJO
Avaliação dos POOC da Área de Jurisdição da ARH do Tejo, IP. e Definição de Objectivos e Conteúdos para a sua Revisão 90 BIODESIGN, Lda. - 090311FOT01RL4.docx
Ficha nº 19
PLANO DE BACIA HIDROGRÁFICA DAS RIBEIRAS DO OESTE
(PBH RO)
Enquadramento Legal
O PBH das Ribeiras do Oeste foi aprovado pelo Decreto Regulamentar n.º 26/2002 DR Série I-B de
5 de Abril.
A elaboração do PBH das Ribeiras do Oeste teve em consideração as exigências e requisitos
contemplados no Decreto-lei n.º 45/94 de 22 de Fevereiro, e no Decreto-lei n.º 380/99 de 22 de
Setembro.
Enquadramento do Plano
No seguimento do Decreto-lei n.º 45/94 de 22 de Fevereiro surge a noção que uma gestão
correcta e moderna dos recursos hídricos passa necessariamente pela definição de uma
adequada política de planeamento e, consequente, aprovação de planos de recursos hídricos.
O planeamento dos recursos hídricos nacionais é uma exigência legal do já referido Decreto-lei
45/94 de 22 de Fevereiro, o qual apontava em termos programáticos para a necessidade de
elaboração do presente Plano de Bacia Hidrográfica do Oeste. Assim, coube ao Decreto
Regulamentar n.º 26/2002 DR Série I-B de 5 de Abril de 2002, aprovar os objectivos e principais
linhas de desenvolvimento do presente Plano.
Como o referido no preâmbulo do DR n.º 26/2002, de 5 de Abril, o PBH das Ribeiras do Oeste, à
semelhança dos restantes PBH, constitui um plano sectorial necessário e imprescindível à
aprovação do PNA e ao consequente cumprimento das directrizes emergentes do referido
Decreto-Lei n.º 45/94 de 22 de Fevereiro
De acordo com o capítulo 5 da Parte I do DR n.º 26/2002, de 5 de Abril, um dos aspectos mais
importantes da problemática do ordenamento do território no contexto da preparação do PBH
das Ribeiras do Oeste, mas com especial destaque na sua aplicação, é o que respeita à
compatibilização entre usos do solo e utilizações das águas dos cursos adjacentes.
1ª FASE - AVALIAÇÃO DOS POOC NA ÁREA DE JURISDIÇÃO DA ARH DO TEJO
Avaliação dos POOC da Área de Jurisdição da ARH do Tejo, IP. e Definição de Objectivos e Conteúdos para a sua Revisão BIODESIGN, Lda. - 090311FOT01RL4.docx 91
Ficha nº 19
PLANO DE BACIA HIDROGRÁFICA DAS RIBEIRAS DO OESTE
(PBH RO)
Cont.
FONTE: Decreto Regulamentar n.º 26/2002 DR Série I-B de 5 de Abril
Objectivos Estratégicos
Os pressupostos estabelecidos para cada área temática são materializados em objectivos
estratégicos, que se desdobram e são suportados por conjuntos de objectivos operacionais.
Assim, de acordo com o disposto nos capítulos 3 e 6 da parte III, do DR n.º 26/2002, de 5 de Abril,
são objectivos estratégicos das diferentes áreas temáticas identificadas os seguintes:
Área Temática 3: Protecção da natureza
Manter ou melhorar o estado ecológico dos ecossistemas dulçaquícolas, bem como
recuperar e reabilitar os ecossistemas dulçaquícolas cujo estado ecológico se encontre
deteriorado, incluindo as massas de água fortemente modificadas;
Proteger os meios aquáticos e ribeirinhos de especial interesse ecológico por terem sido
detectadas situações de valor conservacionista e elevada proximidade da situação
pristina;
Garantir formas sustentáveis de utilização das espécies, comunidades e ecossistemas,
bem como estabelecer regras de actuação ecologicamente adequadas nas acções
de manutenção e reabilitação de sistemas hídricos;
Definir os caudais ecológicos nos diferentes cursos de água da bacia do Tejo com base
em estudos aprofundados e monitorização adequada e promover a adequação das
infra-estruturas existentes às exigências da gestão dos caudais ambientais;
Instalar um sistema de monitorização para avaliação do estado ecológico das espécies,
comunidades e ecossistemas dulçaquícolas.
Área Temática 6: Articulação do ordenamento do território com o ordenamento do domínio
hídrico
Promover o ordenamento das áreas do domínio hídrico;
Delimitar cartograficamente as áreas de protecção dos recursos hídricos;
Integrar nos instrumentos de gestão territorial (IGT) medidas e critérios de ordenamento
direccionados para a protecção e valorização dos recursos e do meio hídrico.
Os objectivos operacionais que integram cada um dos objectivos estratégicos encontram-se nas
Tabelas 3 e 6 da Parte III do Decreto Regulamentar nº 26/ 2002 de 5 de Abril.
1ª FASE - AVALIAÇÃO DOS POOC NA ÁREA DE JURISDIÇÃO DA ARH DO TEJO
Avaliação dos POOC da Área de Jurisdição da ARH do Tejo, IP. e Definição de Objectivos e Conteúdos para a sua Revisão 92 BIODESIGN, Lda. - 090311FOT01RL4.docx
PLANOS REGIONAIS DE ORDENAMENTO FLORESTAL (PROF)
Ficha Global
Figura 29: Âmbito territorial dos PROF
1ª FASE - AVALIAÇÃO DOS POOC NA ÁREA DE JURISDIÇÃO DA ARH DO TEJO
Avaliação dos POOC da Área de Jurisdição da ARH do Tejo, IP. e Definição de Objectivos e Conteúdos para a sua Revisão BIODESIGN, Lda. - 090311FOT01RL4.docx 93
PLANOS REGIONAIS DE ORDENAMENTO FLORESTAL (PROF)
Ficha Global
Cont.
Enquadramento Legal
A Lei de Bases da Política Florestal (Lei n.º 33/96 de 17 de Agosto) estabelece os princípios
orientadores relativos à organização dos espaços florestais e determina que o ordenamento e
gestão florestal se faça através de Planos Regionais de Ordenamento Florestal (PROF).
Enquadramento do Plano
De acordo com o preâmbulo dos Decretos Regulamentares (DR) n.os 11/2006, de 21 de Julho,
14/2006, de 17 de Outubro e 15/2006, de 19 de Outubro , uma gestão correcta dos espaços florestais passa necessariamente pela definição de uma adequada política de planeamento
visando a valorização, a protecção e a gestão sustentável dos recursos florestais.
Os PROF são instrumentos sectoriais de gestão territorial, nomeadamente planos sectoriais, que assentam numa abordagem conjunta e interligada de aspectos técnicos, económicos, ambientais, sociais e institucionais, envolvendo os agentes económicos e as populações directamente interessadas com vista a estabelecer uma estratégia consensual de gestão e
utilização dos espaços florestais.
Neste contexto, a adopção destes instrumentos de planeamento e de ordenamento florestal constitui o contributo do sector florestal para os outros instrumentos de gestão territorial, em especial para os planos especiais de ordenamento do território (PEOT) e os planos municipais de ordenamento do território (PMOT), no que respeita especificamente à ocupação, uso e transformação do solo nos espaços florestais, dado que as acções e medidas propostas nos PROF são integradas naqueles planos. Articulam-se ainda com os planos regionais de ordenamento do
território
Os PROF apresentam um diagnóstico da situação actual na região, com base numa ampla recolha de informação necessária ao planeamento florestal, e efectua uma análise estratégica que permite definir objectivos gerais e específicos e delinear propostas de medidas e acções tendo em vista a prossecução de uma política coerente e eficaz, bem como definir normas de intervenção para os espaços florestais e modelos de silvicultura, aplicáveis a povoamentos tipo,
com vista ao cumprimento dos objectivos enunciados.
De acordo com o artigo 2º dos DR referidos anteriormente, cada PROF vigora por um período máximo de 20 anos, podendo ser sujeito a alterações periódicas a efectuar de 5 em 5 anos, tendo em consideração os relatórios anuais da sua excussão elaborados pela Direcção Geral dos Recursos Florestais, ou a alterações intermédias sempre que ocorra algum facto relevante
que o justifique.
Os PROF identificados na área de jurisdição da AHR Tejo
PROF da Área Metropolitana de Lisboa (PROF AML Decreto Regulamentar n.º15/2006 de
19 de Outubro);
PROF do Oeste (Decreto Regulamentar n.º14/2006 de 17 de Outubro);
PROF do Centro Litoral (PROF CL - Decreto Regulamentar n.º11/2006 de 21 de Julho).
1ª FASE - AVALIAÇÃO DOS POOC NA ÁREA DE JURISDIÇÃO DA ARH DO TEJO
Avaliação dos POOC da Área de Jurisdição da ARH do Tejo, IP. e Definição de Objectivos e Conteúdos para a sua Revisão 94 BIODESIGN, Lda. - 090311FOT01RL4.docx
Ficha nº 20
PLANO REGIONAL DE ORDENAMENTO FLORESTAL DA ÁREA
METROPOLITANA DE LISBOA (PROF - AML)
Figura 30: Âmbito territorial do PROF - AML
1ª FASE - AVALIAÇÃO DOS POOC NA ÁREA DE JURISDIÇÃO DA ARH DO TEJO
Avaliação dos POOC da Área de Jurisdição da ARH do Tejo, IP. e Definição de Objectivos e Conteúdos para a sua Revisão BIODESIGN, Lda. - 090311FOT01RL4.docx 95
Ficha nº 20
PLANO REGIONAL DE ORDENAMENTO FLORESTAL DA ÁREA
METROPOLITANA DE LISBOA (PROF - AML)
Cont.
Enquadramento Legal
O Decreto Regulamentar (DR) n.º 15/2006 de 19 de Outubro aprova Plano Regional de
Ordenamento Florestal da Área Metropolitana de Lisboa (PROF - AML).
Princípios
Conforme o disposto no artigo 5º, do Titulo I, do Anexo A, do DR n.º 15/2006, de 19 de Outubro, o
PROF AML assume os princípios da Lei de Bases da Política Florestal (Lei n.º 33/96, de 17 de
Agosto), bem como os princípios orientadores de um bom desempenho:
uma floresta, várias funções;
uso racional;
gestão sustentável;
responsabilização;
boa governança;
exigência e qualidade.
Objectivos Gerais:
O mesmo artigo define como objectivos gerais do PROF AML:
Promover o aumento dos espaços florestais arborizados;
Promover o aumento de espaços florestais dedicados ao recreio e lazer;
Promover a gestão florestal sustentável;
Promover o aumento da área de espaços florestais sujeitos a gestão florestal profissional;
Incentivar a gestão conjunta nas áreas de maior fragmentação da propriedade;
Promover uma prevenção eficaz dos incêndios florestais;
Promover a adopção de modelos de silvicultura com vista a maior valorização dos espaços florestais;
Promoção da utilização do uso múltiplo da floresta;
Promoção da utilização e valorização da biomassa florestal residual;
Estabilização dos espaços florestais, eliminando os efeitos das especulação imobiliária;
Promover a procura de novos mercados para os produtos florestais;
Promover a recuperação dos espaços florestais degradados;
Controlo e erradicação dos problemas fitossanitários, em especial o nemátodo da madeira do
pinheiro (MNP).
Articulação com os IGT
De acordo com o artigo 3º, do Titulo I, do Anexo A ao DR 15/2006, de 19 de Outubro, as
orientações estratégicas florestais constantes no PROF AML, fundamentalmente no que se refere
à ocupação, uso e transformação do solo nos espaços florestais, são integradas nos planos
municipais de ordenamento do território (PMOT) e nos planos especiais de ordenamento do
território (PEOT), de acordo com as devidas adaptações propostas por estes.
1ª FASE - AVALIAÇÃO DOS POOC NA ÁREA DE JURISDIÇÃO DA ARH DO TEJO
Avaliação dos POOC da Área de Jurisdição da ARH do Tejo, IP. e Definição de Objectivos e Conteúdos para a sua Revisão 96 BIODESIGN, Lda. - 090311FOT01RL4.docx
Ficha nº 20
PLANO REGIONAL DE ORDENAMENTO FLORESTAL DA ÁREA
METROPOLITANA DE LISBOA (PROF - AML)
Cont.
Figura 31: Sub-Regiões Homogéneas
Sub Regiões Homogéneas
De acordo com artigo 11º da secção I, capítulo III do Titulo II, do Anexo A, ao DR n.º 15/2006, de
19 de Outubro, a região do PROF AML compreende 11 sub-regiões homogéneas das quais, têm
aplicação na área de jurisdição dos POOC:
Arribas
Arribas-Arrábida
Estuário do Tejo
1ª FASE - AVALIAÇÃO DOS POOC NA ÁREA DE JURISDIÇÃO DA ARH DO TEJO
Avaliação dos POOC da Área de Jurisdição da ARH do Tejo, IP. e Definição de Objectivos e Conteúdos para a sua Revisão BIODESIGN, Lda. - 090311FOT01RL4.docx 97
Ficha nº 20
PLANO REGIONAL DE ORDENAMENTO FLORESTAL DA ÁREA
METROPOLITANA DE LISBOA (PROF - AML)
Cont.
Sub-Regiões Homogéneas
O artigo 22º da secção I, capítulo III do Titulo II, do Anexo A, ao DR n.º 15/2006, de 19 de Outubro,
define como funções e objectivos específicos da sub-região homogénea Arribas:
Apresenta como funções: conservação de habitats, de espécies da fauna e da flora de
geomonumentos; protecção; recreio, enquadramento e estética da paisagem
A fim de prosseguir as funções referidas, são estabelecidos os seguintes objectivos:
Conservação da biodiversidade e riqueza paisagística;
Preservar os valores fundamentais do solo e da Água;
Ordenamento dos espaços florestais de recreio Como descrito no artigo 21º da secção I, capítulo III do Titulo II, do Anexo A ao DR n.º 15/2006, de
19 de Outubro, constituem funções e objectivos específicos da sub-região homogénea Arribas
Arrábida:
Apresenta como funções: conservação de habitats, de espécies da fauna e da flora de
geomonumentos; protecção; recreio, enquadramento e estética da paisagem
A fim de prosseguir as funções referidas, são estabelecidos os seguintes objectivos:
Conservação da biodiversidade e riqueza paisagística;
Preservar os valores fundamentais do solo e da água;
Ordenamento dos espaços florestais de recreio;
Melhoria da qualidade das pastagens, desde que não colida com a conservação de
habitats e de espécies classificadas Conforme o disposto no artigo 19º da secção I, capítulo III do Titulo II, do Anexo A ao DR n.º
15/2006, de 19 de Outubro, são funções e objectivos específicos da sub-região homogénea do
Estuário do Tejo:
Apresenta como funções: conservação de habitats, de espécies da fauna e da flora de
geomonumentos; protecção; recreio, enquadramento e estética da paisagem
A fim de prosseguir as funções referidas, são estabelecidos os seguintes objectivos:
Conservação da biodiversidade e riqueza paisagística;
Preservar os valores fundamentais do solo e da água;
Melhorar a qualidade de vida das populações rurais;
Ordenamento dos espaços florestais de recreio.
FONTE: Plano Regional de Ordenamento Florestal da Área Metropolitana de Lisboa; Decreto Regulamentar
n.º 15/2006 de 19 de Outubro
1ª FASE - AVALIAÇÃO DOS POOC NA ÁREA DE JURISDIÇÃO DA ARH DO TEJO
Avaliação dos POOC da Área de Jurisdição da ARH do Tejo, IP. e Definição de Objectivos e Conteúdos para a sua Revisão 98 BIODESIGN, Lda. - 090311FOT01RL4.docx
Ficha nº 21
PLANO REGIONAL DE ORDENAMENTO FLORESTAL DO OESTE
(PROF OESTE)
Figura 32: Âmbito territorial do PROF
1ª FASE - AVALIAÇÃO DOS POOC NA ÁREA DE JURISDIÇÃO DA ARH DO TEJO
Avaliação dos POOC da Área de Jurisdição da ARH do Tejo, IP. e Definição de Objectivos e Conteúdos para a sua Revisão BIODESIGN, Lda. - 090311FOT01RL4.docx 99
Ficha nº 21
PLANO REGIONAL DE ORDENAMENTO FLORESTAL DO OESTE
(PROF OESTE)
Cont.
Articulação com os IGT
Conforme o disposto no número 3 do artigo 3º, do Titulo I, do Anexo A ao DR 14/2006 de 17 de
Outubro, as orientações estratégicas florestais constantes no PROF Oeste, fundamentalmente no
que se refere à ocupação, uso e transformação do solo nos espaços florestais, são integradas
nos planos municipais de ordenamento do território (PMOT) e nos planos especiais de
ordenamento do território (PEOT), de acordo com as devidas adaptações propostas por estes.
Objectivos Gerais:
O mesmo artigo define como objectivos gerais do PROF Oeste:
Promover o aumento dos espaços florestais arborizados;
Promover o aumento de espaços florestais dedicados ao recreio e lazer;
Promover a gestão florestal sustentável;
Promover o aumento da área de espaços florestais sujeitos a gestão florestal profissional;
Incentivar a gestão conjunta nas áreas de maior fragmentação da propriedade, em especial
nos municípios da margem norte do Tejo;
Promover uma prevenção eficaz dos incêndios florestais;
Promover a adopção de modelos de silvicultura com vista a maior valorização dos espaços
florestais;
Promoção da utilização do uso múltiplo da floresta;
Promoção da utilização e valorização da biomassa florestal residual;
Estabilização dos espaços florestais, eliminando os efeitos das especulação imobiliária;
Promover a procura de novos mercados para os produtos florestais;
Promover a recuperação dos espaços florestais degradados com vista à sua valorização quer
em termos económicos quer em termos ecológicos.
Princípios
Conforme o disposto no artigo 5º, do Titulo I, do Anexo A ao DR n.º 14/2006 de 17 de Outubro, o PROF Oeste assume os princípios da Lei de Bases da Política Florestal (Lei n.º 33/96, de 17 de Agosto), bem como os princípios orientadores de um bom desempenho:
uma floresta, várias funções; uso racional; gestão sustentável; responsabilização; boa governança;
exigência e qualidade.
Enquadramento Legal
O Decreto Regulamentar n.º 14/2006 de 17 de Outubro aprova o Plano Regional de Ordenamento Florestal do Oeste (PROF Oeste).
1ª FASE - AVALIAÇÃO DOS POOC NA ÁREA DE JURISDIÇÃO DA ARH DO TEJO
Avaliação dos POOC da Área de Jurisdição da ARH do Tejo, IP. e Definição de Objectivos e Conteúdos para a sua Revisão 100 BIODESIGN, Lda. - 090311FOT01RL4.docx
Ficha nº 21
PLANO REGIONAL DE ORDENAMENTO FLORESTAL DO OESTE
(PROF OESTE)
Cont.
Sub Regiões Homogéneas
A região do PROF Oeste compreende 9 sub-regiões homogéneas, tal como o descrito no artigo
11º da secção I, capítulo III do Titulo II, do Anexo A ao DR n.º 14/2006 de 17 de Outubro, das
quais têm aplicação na área de jurisdição dos POOC:
Arribas
Dunas do Litoral
Figura 33: Sub-Regiões Homogéneas
1ª FASE - AVALIAÇÃO DOS POOC NA ÁREA DE JURISDIÇÃO DA ARH DO TEJO
Avaliação dos POOC da Área de Jurisdição da ARH do Tejo, IP. e Definição de Objectivos e Conteúdos para a sua Revisão BIODESIGN, Lda. - 090311FOT01RL4.docx 101
Ficha nº 21
PLANO REGIONAL DE ORDENAMENTO FLORESTAL DO OESTE
(PROF OESTE)
Cont.
Sub-Regiões Homogéneas
De acordo com o artigo 17ºda secção I, capítulo III do Titulo II, do Anexo A, do DR n.º 14/2006 de
17 de Outubro, são funções e objectivos específicos da sub-região homogénea Arribas:
Apresenta como funções: conservação de habitats, de espécies da fauna e da flora de
geomonumentos; protecção; recreio, enquadramento e estética da paisagem
A fim de prosseguir as funções referidas, são estabelecidos os seguintes objectivos:
Conservação da biodiversidade e riqueza paisagística;
Preservar os valores fundamentais do solo e da Água;
Ordenamento dos espaços florestais de recreio Conforme o disposto no artigo 15ºda secção I, capítulo III do Titulo II, do Anexo A ao DR n.º
14/2006 de 17 de Outubro, são funções e objectivos específicos da sub-região homogénea
Dunas do Litoral:
Apresenta como funções: conservação de habitats, de espécies da fauna e da flora de
geomonumentos; protecção; recreio, enquadramento e estética da paisagem
A fim de prosseguir as funções referidas, são estabelecidos os seguintes objectivos:
Conservação da biodiversidade e riqueza paisagística;
Preservar os valores fundamentais do solo e da Água;
Ordenamento dos espaços florestais de recreio O artigo 13ºda secção I, capítulo III do Titulo II, do Anexo A ao DR n.º 14/2006 de 17 de Outubro,
define como funções e objectivos específicos da sub-região homogénea Dunas do Litoral:
Apresenta como funções: a produção, a protecção e a função silvopastorícia, caça e
pesca nas águas interiores
A fim de prosseguir as funções referidas, são estabelecidos os seguintes objectivos:
Diminuição do número de incêndios, da área ardida e minimização dos danos;
Preservar os valores fundamentais do solo e da água;
Melhorar a qualidade técnica e genética dos povoamentos existentes;
Melhorar a gestão dos terrenos de caça, harmonizando-a com os outros usos do solo;
Melhoria das condições para a silvopastorícia;
Ordenamento dos espaços de recreio FONTE: Plano Regional de Ordenamento Florestal do Oeste; Decreto Regulamentar n.º 14/2006 de 17 de
Outubro
1ª FASE - AVALIAÇÃO DOS POOC NA ÁREA DE JURISDIÇÃO DA ARH DO TEJO
Avaliação dos POOC da Área de Jurisdição da ARH do Tejo, IP. e Definição de Objectivos e Conteúdos para a sua Revisão 102 BIODESIGN, Lda. - 090311FOT01RL4.docx
Ficha nº 22
PLANO REGIONAL DE ORDENAMENTO FLORESTAL DO CENTRO
LITORAL (PROF-CL)
Figura 34: Âmbito territorial do PROF-CL
1ª FASE - AVALIAÇÃO DOS POOC NA ÁREA DE JURISDIÇÃO DA ARH DO TEJO
Avaliação dos POOC da Área de Jurisdição da ARH do Tejo, IP. e Definição de Objectivos e Conteúdos para a sua Revisão BIODESIGN, Lda. - 090311FOT01RL4.docx 103
Ficha nº 22
PLANO REGIONAL DE ORDENAMENTO FLORESTAL DO CENTRO
LITORAL (PROF-CL)
Cont.
Enquadramento Legal
O Decreto Regulamentar n.º 11/2006 de 21 de Julho aprova Plano Regional de Ordenamento
Florestal do Centro Litoral (PROF -CL).
Princípios
Conforme o disposto no número 2 do artigo 5º, do Titulo I, do Anexo A, do DR n.º 11/2006 de 21 de Julho, o PROF CL assume os princípios da Lei de Bases da Política Florestal (Lei n.º 33/96, de 17 de
Agosto), bem como os princípios orientadores de um bom desempenho:
Promover e garantir um desenvolvimento sustentável dos espaços florestais;
Promover e garantir o acesso à utilização social da floresta, promovendo a harmonização das
múltiplas funções que ela desempenha e salvaguardando os seus aspectos paisagísticos,
recreativos, científicos e culturais;
Constituir um diagnóstico integrado e permanentemente actualizado da realidade florestal da
região;
Estabelecer a aplicação regional das directrizes estratégicas nacionais de política florestal nas
diversas utilizações dos espaços florestais, tendo em vista o desenvolvimento sustentável;
Estabelecer a interligação com outros instrumentos de gestão territorial;
Definir normas florestais ao nível regional e a classificação dos espaços florestais de acordo com
as suas potencialidades e restrições;
Potenciar a contribuição dos recursos florestais na fixação das populações ao meio rural.
Objectivos Gerais:
O mesmo artigo define como objectivos gerais do PROF CL:
Optimização funcional dos espaços florestais assente no aproveitamento das suas potencialidades:
Aumentar a diversidade de espécies de árvores florestais, nomeadamente com carvalhos;
Melhorar a gestão cinegética de forma harmonizada com os outros usos do solo;
Promover a gestão dos espaços florestais de forma a permitir a certificação tanto da sua gestão como dos seus produtos lenhosos ou não lenhosos;
Dinamizar a pesca de águas interiores e a actividade cinegética;
Promover um melhor enquadramento paisagístico dos espaços florestais vocacionados para a produção lenhosa de forma a potenciar o desenvolvimento do recreio e lazer
nos espaços florestais;
Prevenção de potenciais constrangimentos e problemas:
Promover a actualização do cadastro dos prédios rústicos;
Melhorar a capacidade técnica e de gestão das explorações florestais;
Manter a proporção de espaços florestais no território;
Promover formas de exploração dos espaços florestais geradoras de emprego;
1ª FASE - AVALIAÇÃO DOS POOC NA ÁREA DE JURISDIÇÃO DA ARH DO TEJO
Avaliação dos POOC da Área de Jurisdição da ARH do Tejo, IP. e Definição de Objectivos e Conteúdos para a sua Revisão 104 BIODESIGN, Lda. - 090311FOT01RL4.docx
Ficha nº 22
PLANO REGIONAL DE ORDENAMENTO FLORESTAL DO CENTRO
LITORAL (PROF-CL)
Cont.
Figura 35: Sub-Regiões Homogéneas
Sub Regiões Homogéneas
Tal como o disposto no artigo 11º da secção I, capítulo III do Titulo II, do Anexo A ao DR n.º
11/2006 de 21 de Julho, a região do PROF AML compreende 8 sub-regiões homogéneas das
quais têm aplicação na área de jurisdição dos POOC:
Dunas do Litoral Sul e Baixo Mondego.
1ª FASE - AVALIAÇÃO DOS POOC NA ÁREA DE JURISDIÇÃO DA ARH DO TEJO
Avaliação dos POOC da Área de Jurisdição da ARH do Tejo, IP. e Definição de Objectivos e Conteúdos para a sua Revisão BIODESIGN, Lda. - 090311FOT01RL4.docx 105
Objectivos Gerais (cont.):
Eliminar as vulnerabilidades dos espaços florestais:
Criar e executar planos de gestão para as áreas públicas;
Regular e controlar a fiscalização das actividades de recreio e lazer;
Promover a utilização mais eficaz dos apoios ao investimento;
Promover a utilização de espécies produtoras de madeiras com utilizações nobres;
Promover a diversidade de espécies de árvores florestais e cinegéticas empregues.
Ficha nº 22
PLANO REGIONAL DE ORDENAMENTO FLORESTAL DO CENTRO
LITORAL (PROF-CL)
Articulação com os IGT
Conforme o disposto no número 3 do artigo 3º, do Titulo I, do Anexo A ao DR 11/2006 de 21 de Julho, as orientações estratégicas florestais constantes no PROF CL, fundamentalmente no que se refere à ocupação, uso e transformação do solo nos espaços florestais, são integradas nos planos municipais de ordenamento do território (PMOT) e nos planos especiais de ordenamento do território (PEOT), de acordo com as devidas adaptações propostas por estes.
Sub-Regiões Homogéneas
De acordo com o artigo 17ºda secção I, capítulo III do Titulo II, do Anexo A ao DR n.º 11/2006 de 21 de Julho, são funções e objectivos específicos da sub-região homogénea Dunas do Litoral Sul e
Baixo Mondego:
Nesta sub-região visa-se a implementação e incrementação das funções de protecção, recreio, enquadramento e estética da paisagem e de conservação dos habitats, de
espécies da fauna e da flora e de geomonumentos
A fim de prosseguir as funções referidas, são estabelecidos os seguintes objectivos:
Adequar a gestão dos espaços florestais às necessidades de protecção da rede
hidrográfica, ambiental, microclimática e contra a erosão eólica;
Adequar os espaços florestais à crescente procura de actividades de recreio e de
espaços de interesse paisagístico:
Adequar a gestão dos espaços florestais às necessidades de conservação dos habitats, da fauna e da flora classificados
Recuperar os troços fluviais degradados;
Desenvolver a prática da pesca nas águas interiores associada ao aproveitamento para recreio nos espaços florestais;
Aumentar o nível de gestão dos recursos apícolas e o conhecimento sobre a actividade
apícola e integrar a actividade na cadeia de produção de produtos certificados .
FONTE: Plano Regional de Ordenamento Florestal do Centro Litoral; Decreto Regulamentar n.º 11/2006 de 21
de Julho
Cont.