PLANOS REGIONAIS DE ATENDIMENTO EMERGENCIAL (PRAES)

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PLANOS REGIONAIS DE ATENDIMENTO EMERGENCIAL (PRAES)

PLANOS REGIONAIS DE ATENDIMENTO EMERGENCIAL (PRAES)

PARA ACIDENTES COM PRODUTOS PERIGOSOS

NO ESTADO DE SANTA CATARINA PRAE Ferrovirio

CAPA

CENTRO UNIVERSITRIO DE ESTUDOS E PESQUISAS SOBRE DESASTRES - CEPED

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - UFSC

Rua Dom Joaquim, 757 - Fone/Fax: 48 3223.5467 e-mail: [email protected] CEP 88015-310 Centro - Florianpolis - Santa Catarina Brasil

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SNTESE DO PROJETO

Instituies Envolvidas Secretaria de Estado da Segurana Pblica e Defesa do Cidado, atravs do Fundo Estadual de Defesa

Civil;

Departamento Estadual de Defesa Civil - DEDC;

Universidade Federal de Santa Catarina UFSC;

Centro Universitrio de Estudos e Pesquisas sobre Desastres - CEPED

Denominao do Projeto 283/2007 Projeto de Caracterizao das reas circunvizinhas das principais Rodovias e Ferrovias utilizadas para o

Transporte de Produtos Perigosos no Estado de Santa Catarina visando a elaborao de PRAEs Planos

Regionais de Atendimento Emergencial PRAE Ferrovirio: Objetivo E.

Governador do Estado de Santa Catarina Leonel Pavan

Secretrio de Estado da Segurana Pblica e Defesa do Cidado Andr Luis Mendes da Silveira

Secretrio Executivo de Justia e Cidadania Justiniano de Almeida Pedroso

Departamento Estadual de Defesa Civil Major PMSC Emerson Neri Emerim Diretor DEDC

Centro Universitrio de Estudos e Pesquisas sobre Desastres Antonio Edsio Jungles, Dr. Coordenador Geral do Projeto

Marcos B. Lopes Dalmau, Dr. Coordenador Executivo

Irapuan Paulino Leite Coordenador Administrativo

Equipe de Execuo do Projeto

Caroline Margarida Pesquisadora do Projeto

Cristiane Aparecida do Nascimento Pesquisadora do Projeto

Victor Silvestre Estagirio do Projeto

Reviso e Diagramao do Relatrio Final

Fernando Lo Feudo Ferreira Assistente de Projetos do CEPED

Fundao de Amparo Pesquisa e Extenso Universitria Pedro da Costa Arajo Superintendente Geral

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SUMRIO

APRESENTAO .................................................................................................................................................... 9

1. INTRODUO ...................................................................................................................................................10

1.1. OBJETIVOS ....................................................................................................................................................13 1.2. METODOLOGIA ..............................................................................................................................................14 1.3. SELEO DA FERROVIA .....................................................................................................................................16 1.4. REA DE ABRANGNCIA E INFLUNCIA .................................................................................................................17

2. CARACTERIZAO AMBIENTAL DA FERROVIA ..................................................................................................21

2.1. CLIMATOLOGIA ..............................................................................................................................................21 2.2. RECURSOS HDRICOS .......................................................................................................................................22 2.3. VEGETAO ..................................................................................................................................................23 2.4. TRECHOS VULNERVEIS ....................................................................................................................................24

3. DADOS DO TRANSPORTE FERROVIRIO DE PRODUTOS PERIGOSOS .................................................................25

3.1. PRODUTOS TRANSPORTADOS NA MALHA SUL ALL ...............................................................................................25 3.2. PRODUTOS PERIGOSOS TRANSPORTADOS PR/SC .................................................................................................27

4. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DE RESPOSTA ..................................................................................................27

4.1. FERRAMENTA GERENCIAL - SISTEMA DE COMANDO EM OPERAES (SCO) ..................................................................27 4.2. RGOS ENVOLVIDOS .....................................................................................................................................32 4.3. ATRIBUIES GERAIS .......................................................................................................................................33 4.4. ATRIBUIES ESPECFICAS.................................................................................................................................34

4.4.1. Departamento Estadual de Defesa Civil - DEDC ...................................................................................34 4.4.2. Coordenadorias Municipais de Defesa Civil COMDEC ........................................................................35 4.4.3. Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina CBMSC .....................................................................35 4.4.4. Polcia Militar Ambiental - PMA ..........................................................................................................36 4.4.5. Fundao do Meio Ambiente FATMA ...............................................................................................37 4.4.6. Secretaria de Estado da Sade ............................................................................................................38 4.4.7. Polcia Militar PM ............................................................................................................................38 4.4.8. Polcia Civil PC .................................................................................................................................39 4.4.9. Transportador ....................................................................................................................................39 4.4.10. Fabricante, Expedidor ou Destinatrio ..............................................................................................40 4.4.11. CASAN e rgos responsveis pelo fornecimento de gua ................................................................41 4.4.12. Outros rgos de Apoio....................................................................................................................41

5. RECURSOS DE RESPOSTA ..................................................................................................................................42

5.1. RGOS DE ATENDIMENTO...............................................................................................................................42 5.1.1. Amrica Latina Logstica ALL ............................................................................................................42 5.1.2. Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina CBMSC ......................................................................43 5.1.3. Servio de Atendimento Mvel de Urgncia SAMU ...........................................................................44 5.1.4. Fundao do Meio Ambiente FATMA ...............................................................................................46 5.1.5. Polcia Militar Ambiental PMA .........................................................................................................47 5.1.6. Coordenadoria Municipal de Defesa Civil COMDEC ...........................................................................48

5.2. HOSPITAIS ....................................................................................................................................................49 5.3. EMPRESAS ESPECIALIZADAS EM ATENDIMENTO EMERGENCIAL ...................................................................................50 5.4. EMPRESAS ESPECIALIZADAS EM EPI E KITS DE EMERGNCIA ......................................................................................50 5.5. EMPRESAS DE GUINCHOS .................................................................................................................................51 5.6. MADEIREIRAS ................................................................................................................................................52

6. PROCEDIMENTOS DE RESPOSTA .......................................................................................................................54

6.1. COMO IDENTIFICAR UM PRODUTO PERIGOSO ........................................................................................................55

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6.2. COMO UTILIZAR O MANUAL DA ABIQUIM ..........................................................................................................56 6.3. COMO ISOLAR A REA DE RISCO .........................................................................................................................58 6.4. PLANO DE CHAMADA - GRAC ...........................................................................................................................60 6.5. FLUXOGRAMA DE ACIONAMENTO .......................................................................................................................65

7. MEDIDAS PREVENTIVAS ...................................................................................................................................66

7.1. MANUTENO PERIDICA DA FERROVIA ..............................................................................................................66 7.2. DESENVOLVIMENTO DE PROGRAMAS DE EDUCAO AMBIENTAL ................................................................................67 7.3. POSTOS ESPECIALIZADOS DE SOCORRO DE EMERGNCIAS .........................................................................................67

8. CONSIDERAES FINAIS E RECOMENDAES ..................................................................................................70

9. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS .........................................................................................................................74

ANEXOS ................................................................................................................................................................77

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LISTA DE FIGURAS

FIGURA 01 LOCALIZAO DO ESTADO DE SANTA CATARINA .............................................................................18

FIGURA 02 FERROVIAS DE SANTA CATARINA .....................................................................................................19

FIGURA 03 ORGANOGRAMA DO SCO ................................................................................................................30

FIGURA 04 IDENTIFICAO DO PRODUTO PERIGOSO ........................................................................................55

FIGURA 05 ZONAS DE CONTROLE DE RISCO .......................................................................................................60

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LISTA DE TABELAS

TABELA 01 MUNICPIOS CRUZADOS PELA FERROVIA SC..................................................................................20

TABELA 02 PRINCIPAIS CARACTERSTICAS CLIMTICAS DOS MUNICPIOS CRUZADOS PELA FERROVIA SC ......22

TABELA 03 PRODUTOS TRANSPORTADOS NA MALHA SUL ALL .......................................................................26

TABELA 04 PRODUTOS PERIGOSOS TRANSPORTADOS PR/SC ............................................................................27

TABELA 05 REPRESENTANTES DO GRAC .............................................................................................................61

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ANEXOS

ANEXO 01 DOCUMENTOS LEGAIS E NORMAS SOBRE PRODUTOS PERIGOSOS ...................................................78

ANEXO 02 CLASSIFICAO DE RISCOS E RTULOS .............................................................................................80

ANEXO 03 SELEO E USO DE ROUPAS DE PROTEO QUMICA .......................................................................85

ANEXO 04 RELATRIO DE ACIDENTE FERROVIRIO COM PRODUTOS PERIGOSOS (RAPP) .................................89

ANEXO 05 GUIAS DE EMERGNCIA DOS PRINCIPAIS PRODUTOS TRANSPORTADOS ..........................................91

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LISTA DE ABREVIATURAS

ABIQUIM - Associao Brasileira da Indstria Qumica ABNT - Associao Brasileira de Normas Tcnicas ALL - Amrica Latina Logstica ANTT - Agncia Nacional de Transporte Terrestre BRs - Smbolo das Rodovias Federais CBMSC - Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina CEPED - Centro Universitrio de Estudos e Pesquisas sobre Desastres CETESB - Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental de So Paulo CODESUL - Conselho de Desenvolvimento e Integrao Sul CONTRAN - Conselho Nacional de Trnsito CRQ - Conselho Regional de Qumica CSQC - Conselho Sul Brasileiro de Qualidade de Combustveis DEDC - Departamento Estadual de Defesa Civil DEINFRA - Departamento de Estadual de Infraestrutura DENATRAN - Departamento Nacional de Trnsito DNIT - Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte FATMA - Fundao do Meio Ambiente GRAC - Grupo de Aes Coordenadas IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica INMETRO - Instituto Nacional de Metrologia, Normalizao e Qualidade Industrial Km - Quilmetro MERCOSUL - Mercado Comum do Sul MOPP - Movimentao de Produtos Perigosos MT - Ministrio dos Transportes ONU - Organizao das Naes Unidas PP - Produtos Perigosos PMA - Polcia Militar Ambiental PMRv - Polcia Militar Rodoviria PRF - Polcia Rodoviria Federal RTPP - Regulamento para o Transporte de Produtos Perigosos SC - Estado de Santa Catarina SEDEC - Secretaria Nacional de Defesa Civil SIG - Sistema de Informaes Geogrficas TRPP - Transporte Rodovirio de Produtos Perigosos UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina

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APRESENTAO

A elaborao dos PRAEs Planos Regionais de Atendimento Emergencial faz

parte do Projeto de Caracterizao das reas circunvizinhas das principais Rodovias e

Ferrovias utilizadas para o Transporte de Produtos Perigosos no Estado de Santa

Catarina.

O Projeto fruto de um convnio entre o Departamento Estadual de Defesa

Civil de Santa Catarina DEDC e o Centro Universitrio de Estudos e Pesquisas sobre

Desastres CEPED da Universidade Federal de Santa Catarina UFSC, e est dentro

do Plano de Aperfeioamento da Defesa Civil Estadual mediante aes de pesquisa,

desenvolvimento de sistemas e capacitaes, visando melhores condies de vida e

seguridade a populao catarinense, assinado em 2007, com durao de 2 anos.

O objetivo geral do Projeto caracterizar as reas circunvizinhas das principais

Rodovias e Ferrovias utilizadas para o Transporte de Produtos Perigosos no Estado de

Santa Catarina, visando a elaborao de PRAEs Planos Regionais de Atendimento

Emergencial.

Elaborar o PRAE Plano Regional de Atendimento Emergencial para cada

regio previamente delimitada, de acordo com o levantamento das informaes sobre

os aspectos fsicos e antrpicos das principais rotas, um dos objetivos especficos.

A elaborao dos PRAES, com todas as informaes necessrias para uma

resposta rpida e eficiente no Atendimento a Emergncias com Produtos Perigosos, foi

efetivada na medida em que os levantamentos oriundos de outros objetivos especficos

do projeto foram realizados. Dentre os objetivos esto, a seleo das principais rotas

do Transporte Rodovirio de Produtos Perigosos, com base nos dados das Operaes

de Controle do Transporte Rodovirio de Produtos Perigosos e ndices de acidentes, e

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a realizao de levantamento de informaes sobre os aspectos fsicos e antrpicos

das regies circunvizinhas das principais Rodovias e Ferrovias utilizadas para o

Transporte de Produtos Perigosos no Estado de Santa Catarina.

Foram elaborados 6 (seis) PRAEs, sendo 5 (cinco) rodovirios e 1(um)

ferrovirio, visando abranger todas as regies do Estado. Cada um deles contm a

identificao e avaliao dos riscos, anlise de vulnerabilidades, informaes e

procedimentos para resposta, entre outras.

1. INTRODUO

O desenvolvimento da sociedade humana levou ao aumento considervel da

produo de bens e alimentos, que necessitam de substncias qumicas para a sua

produo. Estas substncias, muitas vezes perigosas, so produzidas, transportadas e

manipuladas cada vez em maior volume, aumentando a possibilidade de ocorrer

acidentes que podem envolver no apenas quem trabalha com elas, mas oferecer

perigo sociedade e ao meio ambiente.

Segundo informaes da Associao Brasileira da Indstria Qumica -

ABIQUIM (2007), o Brasil importou no primeiro semestre de 2007, mais de US$ 8,5

bilhes em produtos qumicos, na sua maioria considerado produto perigoso. Em

relao ao mesmo perodo de 2006, houve incremento de 39,9% nas importaes.

Estes dados fornecem uma ideia a respeito do aumento da importncia do setor e o

volume de produtos qumicos perigosos que circulam no Pas, sendo o transporte

rodovirio o modal mais utilizado para a movimentao desse setor. Tal aumento de

circulao tende a gerar novos desafios para as autoridades competentes no sentido

de tentar minimizar, ao mximo, os riscos de acidentes com produtos perigosos,

independente do modal adotado para o transporte.

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De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica IBGE (2007), a

indstria qumica participa com 3% do PIB nacional. O setor qumico ocupa a segunda

posio na matriz industrial brasileira, com 12,5% do PIB da indstria de

transformao, depois do setor de alimentos e bebidas, que detm 14,9% do total. Com

base nestes dados, natural considerar que o transporte de produtos qumicos deva

ser realizado com o mximo de segurana possvel, uma vez que podero ser

causados diversos tipos de problemas capazes de deteriorar o meio no qual estamos

inseridos.

Pela Resoluo n 555/94/CODESUL, os Governadores dos Estados Membros

do CODESUL, Mato Grosso do Sul, Paran, Santa Catarina e Rio Grande do Sul,

passaram Defesa Civil de seus Estados a responsabilidade do gerenciamento do

transporte rodovirio de produtos perigosos. Apesar do transporte de produtos

perigosos no modal ferrovirio no estar contemplado no Programa Estadual de

Controle do Transporte Rodovirio de Produtos Perigosos importante salientar que a

operao ferroviria potencialmente poluidora devido prpria natureza de suas

operaes, dentre elas o transporte de produtos perigosos, conforme previsto na

legislao nacional.

No Estado de Santa Catarina diversas instituies esto apresentando aes

voltadas para a preveno. Dentre elas, destaca-se a Defesa Civil do Estado de Santa

Catarina, que vem atuando, incessantemente, desde o ano de 2003, na busca de

alternativas para minimizar os riscos de acidentes com produtos perigosos e tambm

no desenvolvimento de inteligncia capaz de orientar melhor suas aes relacionadas

preveno para todo e qualquer risco que possa, posteriormente, causar desastres

de qualquer natureza. O Departamento Estadual de Defesa Civil DEDC j

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desenvolveu, em parceria com o CEPED/UFSC, diversas pesquisas no modal

rodovirio e tem includo e ampliado nos ltimos anos pesquisas no modal ferrovirio.

Caractersticos do transporte ferrovirio so os grandes volumes de cargas

simultaneamente transportadas, haja vista grande capacidade dos vages, bem como

o grande nmero dos mesmos em uma dada composio. Alm disso, a malha

ferroviria atravessa diferentes reas, muitas com relevante importncia ecolgica ou

socioeconmica.

Nesse contexto, verifica-se que o transporte ferrovirio de produtos perigosos

oferece um grande risco sade, ao meio ambiente e ao patrimnio pblico e privado.

Portanto, aes preventivas e corretivas eficientes fazem-se necessrias no sentido de

minimizar a gerao e as consequncias desses episdios.

Quanto mais rpida for a atuao das empresas transportadoras e dos rgos

competentes, aps a ocorrncia de um evento acidental, menores sero as

consequncias do acidente. Partindo deste pressuposto, h a necessidade de uma

atuao coordenada e integrada. Sendo assim, o presente documento apresenta-se

como instrumento essencial para o planejamento das aes de resposta

emergncias.

So apresentadas nesse documento as atribuies de cada rgo durante a

resposta aos acidentes, a caracterizao ambiental da regio, dados referentes ao

transporte e tipos de produtos transportados, estrutura de atendimento, plano de

chamada, procedimentos a serem adotados, entre outros aspectos relevantes.

O Plano foi concebido para propiciar respostas rpidas e eficazes durante o

atendimento aos eventuais acidentes no transporte de produtos perigosos, razo pela

qual contempla toda a estrutura organizacional para resposta a estas situaes, o fluxo

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de acionamento para desencadeamento das aes, recursos materiais disponveis e os

necessrios operacionalizao das aes.

1.1. Objetivos

O Plano Regional de Atendimento Emergencial PRAE proposto tem como

objetivo prover um conjunto de diretrizes e informaes para a adoo de

procedimentos estruturados, de modo a assegurar uma resposta rpida e eficiente aos

acidentes decorrentes das operaes de transporte ferrovirio de produtos perigosos,

atravs de aes que preservem a segurana dos usurios, populao lindeira,

equipes de atendimento, ecossistemas naturais (recursos hdricos, reas de

preservao, etc.) e patrimnio pblico, submetidos situao de risco.

Para concretizao desse objetivo visam ainda:

a. Integrao dos diversos rgos competentes para preveno, fiscalizao e

atendimento de emergncias;

b. Definio de cesso compatvel de recursos humanos e materiais a serem

empregados em situaes de acidentes de grandes propores, envolvendo

produtos perigosos;

c. Padronizar procedimentos de atendimento emergncias, com emprego rpido,

disciplinado e coordenado de todos os recursos disponveis;

d. Identificao, controle e extino das situaes emergenciais, no menor espao

de tempo possvel;

e. Evitar ou pelo menos minimizar os impactos negativos dos acidentes e

respectivas consequncias ao meio ambiente, sade e segurana pblica.

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1.2. Metodologia

A elaborao de um Plano voltado para o Atendimento Emergencial com

produtos perigosos em ferrovias tem suas peculiaridades por ser a malha frrea de

concesso privada e difcil acesso para o levantamento de informaes, de modo que a

realizao do PRAE s foi possvel devido liberao de informaes pela

concessionria responsvel ALL Amrica Latina Logstica.

Selecionou-se para a elaborao do PRAE a malha frrea que parte do Porto

de So Francisco do Sul e atravessa o Estado de Santa Catarina passando por

diversas cidades, entre elas Jaragu do Sul, Mafra, Joinville e Lages. O trecho

atualmente o nico traado em atividade no nosso Estado que transporta, entre outros

produtos, alguns caracterizados como perigosos.

O levantamento de informaes iniciou com pesquisas na internet.

Posteriormente foi feita uma visita empresa ALL objetivando o levantamento das

informaes que foram utilizadas para subsidiar a elaborao do PRAE - Plano

Regional de Atendimento Emergencial Ferrovirio.

Na ocasio da visita fomos informados, atravs da Gerencia de Meio Ambiente,

que a empresa estava desenvolvendo um estudo que abrangeria o levantamento dos

pontos crticos para o diagnstico ambiental AR (Avaliao de Risco) e o PAE (Plano

de Ao de Emergncia) e que esse material poderia ser disponibilizado para o

Departamento Estadual de Defesa Civil.

Por meio de um documento formal, ofcio encaminhado empresa, tivemos

acesso aos estudos realizados pela ALL e atravs da anlise e estudo desse material

foi possvel desenvolver o Plano, instrumento essencial para o planejamento das aes

de resposta emergncias.

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Foram contempladas no PRAE as atribuies de cada rgo, informaes que

foram obtidas atravs de solicitao formal junto a estes rgos; informaes sobre a

caracterizao ambiental da regio, retiradas do Estudo de Anlise de Risco cedido

pela ALL; dados referentes ao transporte e tipos de produtos transportados, estrutura

de atendimento, plano de chamada, procedimentos a serem adotados entre outros

aspectos relevantes que foram obtidos atravs do PAE Plano de Ao Emergencial

da empresa ALL e informaes enviadas pelos rgos de atendimento e resposta.

Muitas emergncias envolvendo o transporte de produtos perigosos atendidas

pelas agncias de resposta (polcia, bombeiros, defesa civil, sade, companhia eltrica,

DEINFRA, etc.), mesmo que no caracterizem desastres, exigem que diferentes

rgos, jurisdies, equipes e competncias compartilhem simultaneamente o mesmo

espao fsico, as mesmas informaes, os mesmos recursos e os mesmos objetivos.

Isto ocorre em acidentes que exigem dos envolvidos uma postura organizacional

norotineira para se relacionar entre si e com a sociedade.

Nestas ocasies, rotineiramente, as organizaes atuam na emergncia em

operaes isoladas, sem compartilhar informaes, recursos, planos nem objetivos.

Ocorre um gerenciamento em que cada rgo possui a sua prpria estrutura

individualizada e verticalizada de informaes e recursos, perdendo eficincia e

eficcia.

Porm, se estas operaes forem tratadas como um todo, com uma estrutura

capaz de administrar a situao de forma global (planejar, organizar, dirigir e controlar),

sem perda da autonomia das agncias, mas com o compartilhamento de informaes,

recursos e objetivos, elas ocorrero com maior eficincia e eficcia.

Por isso, os PRAEs foram estruturados com base no Sistema de Comando em

Operaes - SCO. Este sistema baseado no Incident Command System, criado na

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dcada de 70 nos EUA e aperfeioado desde ento. Por ser considerado um dos mais

eficientes no mundo, ele se propagou por muitos pases, sendo pesquisado em SC h

uns dez anos. A sua verso catarinense, o SCO, est perfeitamente adaptada para a

nossa realidade brasileira e est sendo adotada por outros estados, pela Defesa Civil

Nacional e mesmo empresas privadas.

Com um sistema pr-definido, conhecido, treinado e aceito por aqueles que

efetivamente trabalham em emergncias, tem uma estrutura organizacional e um

conjunto de padres e princpios que vo funcionar para integrar os envolvidos na

operao. A principal qualidade deste sistema sua abordagem sistmica

contingencial, que o torna flexvel e permite o seu uso por qualquer tipo de agncia

(polcia, bombeiro, defesa civil, eletricidade, sade, petrleo, porto, etc) e de qualquer

tamanho (pequena, mdia e grande).

Neste documento o SCO ser explicitado para as equipes de resposta

conhec-lo, dissemin-lo e utiliz-lo em suas prprias emergncias e colaborar em

emergncias com o envolvimento de mltiplas agncias.

1.3. Seleo da Ferrovia

Selecionou-se para a elaborao do PRAE a malha frrea que abrange os

trechos So Francisco do SulMafra e MafraRio Grande do Sul (via Lages), corredor

utilizado no transporte de produtos perigosos, pois o trecho atualmente o nico

traado em atividade no nosso Estado que transporta, entre outros produtos, alguns

caracterizados como perigosos.

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O maior acidente envolvendo transporte de produto perigoso no modal

ferrovirio, no Estado de Santa Catarina, ocorreu em Mafra, no ano de 2004, com o

vazamento de 60.000 litros de leo diesel, provocando a interrupo no abastecimento

de gua para os municpios da regio, por aproximadamente uma semana, e

envolvendo a participao de 28 rgos dos estados de Santa Catarina e do Paran, e

instituies federais.

1.4. rea de Abrangncia e Influncia

O Brasil um pas continental, cortado por centenas de milhares de

quilmetros de rodovias. Possui 1.670.194 km de rodovias, destas 53% no sul e

sudeste, 25% no nordeste e 14% no centro oeste (MT, 2001).

No continente sul-americano, o Estado de Santa Catarina situa-se no centro

geogrfico da regio mais industrializada, com a mais alta renda e maior mercado

consumidor cerca de 100 milhes de habitantes. As dimenses territoriais abrangem

uma rea de 95.346 km, sendo pouco maior do que a Hungria, limitadas aos estados

do Paran (ao norte) e Rio Grande do Sul (ao sul), Oceano Atlntico (ao leste) e

Argentina (a oeste).

A Figura 01 apresenta a localizao do Estado de Santa Catarina no Brasil e

no Continente sul-americano.

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FIGURA 01 Localizao do Estado de Santa Catarina

Fonte: http://www.spg.sc.gov.br/menu/cartografia/arquivos/atlas/

Os planos isolados tm abrangncia regional e juntos tm cobertura estadual,

compreendendo o atendimento a acidentes no transporte de produtos perigosos nas

principais rodovias federais que cortam o Estado de Santa Catarina, de norte a sul e de

leste a oeste, e na ferrovia que inicia no porto de So Francisco do Sul, no norte do

Estado, e vai at o estado vizinho Rio Grande do Sul.

A Figura 02 ilustra as ferrovias no Estado de Santa Catarina. A ferrovia

selecionada para a confeco do PRAE est em azul claro, a ferrovia em laranja est

desativada e a representada na cor roxa transporta apenas carvo mineral para usinas

de produo de energia termoeltrica.

http://www.spg.sc.gov.br/menu/cartografia/arquivos/atlas/

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19 |P g i n a

FIGURA 02 Ferrovias de Santa Catarina

Fonte: SIE - Secretaria de Estado da Infraestrutura (2006)

Para a definio da rea de influncia, onde se manifestam as aes

impactantes referentes ao transporte de produtos perigosos, foi considerada a faixa de

domnio da ferrovia selecionada, correspondente a rea de influncia direta,

acrescentando-se a ela uma extenso de terra, de influncia indireta, devido a

possibilidade de espalhamento dos produtos perigosos e incndios, atingindo no s os

ecossistemas hdricos, como tambm os terrestres, o que comprometeria as

populaes lindeiras, as reas dos trechos a jusante das bacias hidrogrficas (rios e

lagoas) ou reas florestais e de preservao na passagem da ferrovia.

De acordo com o estudo de anlise de risco da ALL, onde se realizaram

simulaes para a definio da rea de influncia direta, esta rea compreende uma

distncia de at 375 metros a partir da mediatriz da ferrovia e a rea de abrangncia

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20 |P g i n a

indireta compreende todos os municpios atravessados pela ferrovia, uma vez que

existe a interface das aes de resposta entre empresa transportadora e autoridades

pblicas dessas localidades.

O traado da malha frrea no Estado de Santa Catarina segue cruzando 22

municpios. A tabela abaixo apresenta estes municpios e a quantidade de habitantes.

Tabela 01 Municpios Cruzados pela Ferrovia SC

Fonte: PAE Plano de ao de Emergncia/ ALL, 2009.

Nos casos em que o desastre ocorrer fora do Estado, mas em funo da

extenso do acidente gerado possa repercutir na rea de abrangncia, com

probabilidade de impacto ambiental ou de risco iminente s comunidades prximas,

este plano tambm poder ser acionado.

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21 |P g i n a

2. CARACTERIZAO AMBIENTAL DA FERROVIA

A malha sul da ALL possui 03 unidades de produo nos estados do Paran e

Santa Catarina. A unidade de produo PR/SC composta de 844 km de via

atendendo os portos de Paranagu e de So Francisco do Sul.

Em Santa Catarina, a empresa possui 04 trechos, so eles: Porto Unio

Marcelino Ramos (sem operao), Mafra Porto Unio (sem operao), Mafra - So

Francisco do Sul (Porto) e Mafra - divisa do Rio Grande do Sul, via Lages, sendo que

esto em operao 581 quilmetros (ANTT, 2009).

2.1. Climatologia

O clima de Santa Catarina subtropical mido. As temperaturas mdias variam

bastante de acordo com o local: so mais baixas nas regies serranas e mais elevadas

no litoral, no sudeste e no oeste catarinense. As chuvas so bem distribudas durante o

ano, atingindo, em mdia, 1.500 mm anuais. Ao contrrio do que observado na maior

parte do territrio brasileiro, em Santa Catarina as quatro estaes so bem definidas.

A Tabela 02 apresenta as principais caractersticas climticas dos municpios

cruzados pela ferrovia no Estado de Santa Catarina.

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Tabela 02 Principais Caractersticas Climticas dos Municpios Cruzados pela Ferrovia

SC

Fonte: PAE Plano de Ao de Emergncia/ALL, 2009.

2.2. Recursos Hdricos

Os rios que correm pelo territrio catarinense pertencem a dois sistemas

independentes, que tm como divisores de gua a Serra Geral e a Serra do Mar. O

sistema da vertente do atlntico formado por bacias isoladas entre si, como as dos

rios Itaja-Au, Tubaro, Ararangu, Tijucas e Itapocu. No interior do Estado, duas

bacias se unem para formar a bacia do Prata: a do rio Paran, que tem como principal

afluente o rio Iguau, e a do rio Uruguai, cujos afluentes mais importantes so os rios

Pelotas, Canoas, Chapec e do Peixe. O Itaja o principal rio dessa parte de Santa

Catarina.

Ao todo a ferrovia passa por cinco bacias hidrogrficas pertencentes a vertente

do interior, sendo elas: as bacias do Rio Canoinhas, Rio Negro, Rio Iguau, Rio

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Canoas e Rio Pelotas. Nestas bacias a ferrovia cruza aproximadamente onze corpos

hdricos principais.

2.3. Vegetao

As condies de relevo, uniformidade pluviomtrica e caractersticas climticas,

j mencionadas anteriormente, possibilitaram o desenvolvimento das duas formaes

vegetais caractersticas da regio do planalto catarinense: Floresta Ombrfila Mista

(Floresta com Araucria) e Campos.

A Floresta Ombrfila Mista, tambm conhecida como Floresta de Araucria,

Floresta com Araucria ou araucarieto, um ecossistema com chuva durante o ano

todo, normalmente em altitudes acima de quinhentos metros. Caracteriza-se pela

presena do pinheiro brasileiro no estrato emergente, conferindo floresta um aspecto

de floresta de conferas, entretanto, no estrato das arvoretas, a erva mate a espcie

predominante.

Nas imediaes da Bacia Pelotas-Canoas, a vegetao caracteriza-se por

manchas de florestas intercaladas por campos.

Os Campos do planalto catarinense so formados por um estrato de

gramneas, entremeadas por espcies arbustivas ou arbreas, dispersos ou em

grupos, formando florestas de galeria ou capes. Estes capes tm origem geralmente

em pequenas depresses do terreno e prximo s nascentes. A principal rea de

campo abrange Lages, So Joaquim, Campos Novos, Curitibanos e Chapec.

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2.4. Trechos Vulnerveis

Alguns trechos das ferrovias merecem preocupaes especiais no que se

refere ao transporte de produtos perigosos, por apresentarem situaes que podem

provocar repercusses ambientais ou maior probabilidade de ocorrncia de acidentes.

So crticos os trechos que, por condies inevitveis de traado, passam por

reas mais sensveis aos impactos de um acidente com produtos perigosos, como

reas urbanizadas, mananciais ou reas de preservao ambiental, ou ainda aqueles

trechos que, por suas caractersticas geomtricas, podem oferecer uma maior

probabilidade de acidentes.

Os trechos que transpem mananciais de ncleos urbanos, cursos de gua,

lagoas, banhados e mangues; que atravessam ou tangenciam reas de proteo

ambiental; que atravessam reas urbanizadas; trechos sinuosos e encostas ngremes;

so pontos que merecem cuidados especiais por apresentarem maiores riscos de

danos em caso de acidentes.

Por ser a malha frrea de concesso privada e de difcil acesso para o

levantamento de informaes, no foi possvel realizar o levantamento in loco dos

trechos vulnerveis, rotograma de riscos, para confeco da Planta Retigrfica.

A ALL contratou em 2009 a empresa Orbis Exceller para elaborao da Anlise

de Risco, que englobou o levantamento dos trechos crticos e confeco do mapa de

vulnerabilidades e do Diagrama Unifilar, sendo levantada a aglomerao de pessoas,

estabelecimentos de ensino, postos de combustveis, cruzamento com duto, criao de

animais, tratamento de gua, restaurantes, postos de sade, entre outros, porm esses

dados esto em programa adquirido pela ALL, ficando o acesso restrito a consultas

empresa.

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25 |P g i n a

3. DADOS DO TRANSPORTE FERROVIRIO DE PRODUTOS PERIGOSOS

A identificao das tipologias de cargas movimentadas pela ALL fundamental

para a definio de procedimentos de resposta adequados e especficos s

caractersticas de cada produto. importante tambm conhecer a respeito dos

volumes mdios transportados por trechos, dados que ajuda a empresa a definir

espacialmente os recursos de resposta para as regies com maior intensidade de

movimentao.

3.1. Produtos Transportados na Malha Sul ALL

Segundo a ALL, os produtos transportados pela empresa nos estados do

Paran, Santa Catarina e Rio Grande do Sul foram classificados de acordo com suas

caractersticas comerciais (Agrcola/Alimentcias, Siderrgico, Minrios e Derivados,

Diversos e Produtos Perigosos). Na coluna de produtos perigosos indicada, quando

pertinente, a classe de risco do produto segundo a ONU, conforme apresentada na

Tabela 03.

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Tabela 03 Produtos Transportados na Malha Sul ALL

Fonte: PAE Plano de Ao de Emergncia/ ALL, 2009.

As caractersticas dos produtos perigosos listados na tabela acima constam

nas GUIAS de Emergncia dos Principais Produtos Transportados apresentadas no

Anexo 5 do presente Plano.

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3.2. Produtos Perigosos Transportados PR/SC

A tabela 04 apresenta a relao dos produtos perigosos transportados nos

estados PR/SC, a classe de risco desses produtos, origem e destino e quantidade

ton/ms transportados.

Tabela 04 Produtos Perigosos Transportados PR/SC

Fonte: PAE Plano de Ao de Emergncia/ ALL, 2009.

4. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DE RESPOSTA

O universo de organismos intervenientes nos casos de acidentes com o

transporte de produtos perigosos composto por diversos rgos federais, estaduais,

municipais, alm de entidades setoriais e privadas, onde, dependendo da magnitude do

desastre, maior nmero de rgos sero envolvidos nas aes de atendimento.

4.1.Ferramenta Gerencial - Sistema de Comando em Operaes (SCO)

O SCO um modelo de ferramenta gerencial para comandar, controlar e

coordenar as operaes de resposta em situaes crticas, fornecendo um meio de

articular os esforos de agncias individuais quando elas atuam com o objetivo comum

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28 |P g i n a

de estabilizar uma situao crtica e proteger vidas, propriedades e o meio ambiente

(SC, 2004).

As situaes crticas so aquelas cujas caractersticas de risco exigem, alm

de uma interveno imediata de profissionais treinados com equipamentos adequados,

uma postura organizacional no rotineira para a coordenao e o gerenciamento

integrados das aes de resposta, ou seja, preciso que pessoas de vrias

organizaes ou de vrias jurisdies compartilhem os seus objetivos, os seus

recursos e as suas prticas umas com as outras. O gerenciamento de um acidente com

produtos perigosos, onde temos vrios rgos envolvidos, um exemplo de situao

crtica (SC, 2004).

As situaes crticas so especialmente difceis de gerenciar porque envolvem

vrios rgos e jurisdies, em um cenrio de risco que por si s afeta o funcionamento

normal destas instituies.

Assim, alguns problemas especficos esto presentes na coordenao de

operaes nesses eventos:

Estrutura de coordenao e nveis de autoridade indefinidos;

Comunicao no padronizada e inadequada com os elementos internos

e externos operao;

Fluxo de informaes inadequado;

Falta de controle sobre os recursos;

Utilizao inadequada de recursos especializados;

Sobreposio de recursos;

Dificuldade no estabelecimento de reas, acessos e corredores;

Relacionamento precrio com a imprensa.

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O SCO adotado pela Defesa Civil de Santa Catarina baseado no Incident

Command System (ICS), criado e desenvolvido nos Estados Unidos da Amrica, nos

anos 70, em resposta a uma srie de incndios florestais que praticamente destruram

o sudoeste da Califrnia.

Basicamente, o SCO busca integrar todos os envolvidos na resposta ao

desastre em uma estrutura nica, garantindo unidade de comando e integrao das

comunicaes. Para isto, adota o comando unificado, composto por representantes dos

rgos em operao, que se renem em um posto de comando nico e elaboram um

plano de ao com objetivos comuns a todos os presentes (SC, 2004).

Com base neste plano de ao, que elaborado a partir do plano de

contingncia quando ele existe, desenvolvida uma estrutura que permite ao comando

delegar suas funes para o melhor desempenho do sistema como um todo.

A estrutura organizacional do SCO demonstrada por meio de um

organograma, apresentado na Figura 03, onde esto representadas as funes que

so previamente definidas e padronizadas para ativao pelo comando, conforme a

necessidade da operao e a disponibilidade de pessoal (SC, 2004).

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FIGURA 03 Organograma do SCO

Fonte: Capacitao em Defesa Civil Sistema de Comando em Operaes (2004)

Segundo informaes retiradas da apostila de Capacitao em Defesa Civil

Sistema de Comando em Operaes/2004, as principais funes previstas neste

organograma so:

- Comando: responsvel pelas operaes como um todo, incluindo o

desenvolvimento e a implementao do Plano de Ao e a requisio e liberao de

recursos. Pode ser nico ou unificado, conforme a participao de rgos no sistema.

- Coordenador de Segurana: o responsvel por monitorar e avaliar situaes

inseguras, desenvolvendo medidas para garantir a segurana das pessoas envolvidas

na operao.

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- Coordenador de Ligaes: o ponto de contato para os representantes dos rgos

que esto auxiliando e cooperando com a operao.

- Porta-voz: responsvel pela formulao e divulgao de informaes, sobre a

situao crtica e as operaes, para a mdia.

- Secretrio: apoiar diretamente as tarefas administrativas do Comando, organizando o

Posto de Comando, preparando reunies, registrando as decises e outras atividades

necessrias.

- Coordenador de Operaes: o responsvel pela execuo do Plano de Ao. Ele

ativa e supervisiona os elementos operacionais de acordo com o Plano de Ao, e

dirige a sua execuo. Ele ainda supervisiona a preparao de planos operacionais

pelas sees ou setores, podendo solicitar ou dispensar recursos com o Controlador.

- Controlador: responsvel pela rea de Reunio aonde os recursos vo se

apresentar ao chegar operao, faro o check-in para se integrar ao sistema e

aguardaro at receber a atribuio de uma tarefa por parte do Coordenador de

Operaes.

- Coordenador de Planejamento: responsvel pela reunio, avaliao,

disseminao, registro e uso das informaes sobre o desenvolvimento da situao

crtica e o status dos recursos.

- Coordenador de Logstica: responsvel pelo fornecimento de instalaes, servios

e materiais para o suporte s operaes. O Coordenador de Logstica participa no

desenvolvimento e implementao do Plano de Ao.

- Coordenador de Administrao: responsvel por todos os aspectos relacionados

compra, locao, contratao e pagamento de materiais e servios, alm de controlar

o emprego dos recursos humanos para efeito de hora extra.

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32 |P g i n a

Para ser mais eficiente, a organizao dos meios prevista no plano de

contingncia deve utilizar o organograma do SCO como base. O grupo que est

fazendo o planejamento analisa as tarefas que devero ser implementadas e quais os

rgos envolvidos, determinando como o SCO vai evoluir desde a notificao inicial de

um alerta at ativar todas as funes que julgar necessrias, designando quem vai

assumir as funes que so gerais como planejamento, logstica ou controlador.

4.2. rgos Envolvidos

As Instituies participantes dos PRAEs congregam o Sistema Estadual de

Defesa Civil ou fazem parte do Programa Estadual de Controle do Transporte

Rodovirio de Produtos Perigosos e devero desenvolver aes de carter

permanente, tanto em situaes de normalidade (preveno), como em situaes de

anormalidade (socorro, assistncia e recuperao).

rgos de Coordenao

DEDC Departamento Estadual de Defesa Civil COMDECs Coordenadorias Municipais de Defesa Civil rgos Operacionais

ALL Amrica Latina Logstica CBMSC Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina PMA Polcia Militar Ambiental FATMA Fundao do Meio Ambiente Secretaria de Estado da Sade rgos de Apoio PMRV Policia Militar Rodoviria PM Polcia Militar PC Polcia Civil DNIT Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte DEINFRA Departamento Estadual de Infraestrutura INMETRO Instituto Nacional de Metrologia e Normalizao CRQ Conselho Regional de Qumica IBAMA Instituto Brasileiro de Meio Ambiente CASAN Companhia Catarinense de gua e Abastecimento

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33 |P g i n a

UFSC Universidade Federal de Santa Catarina Fornecedores de produtos perigosos Transportadores de produtos perigosos Destinatrios de produtos perigosos Concessionrias atuantes Segmentos representativos da sociedade

4.3. Atribuies Gerais

Independentemente do acionamento e mobilizao de outros rgos, a

primeira entidade presente no local do acidente deve adotar medidas iniciais de

controle da situao, tais como:

1. Avaliao preliminar da ocorrncia;

2. Isolamento eSinalizao do local;

3. Identificao do(s) produto(s) envolvido(s);

4. Se acessvel e seguro, socorrer as vtimas;

5. Acionamento de outras entidades.

So atribuies pertinentes s entidades, participantes da coordenao, de

aes de atendimento e de rgos ou entidades de apoio:

Treinar/orientar periodicamente suas equipes/pessoal de atendimento, em sua

rea de atuao, individual e/ou integrada com outros rgos e entidades

envolvidas no plano;

Manter sistemas de planto permanente para o atendimento s emergncias e

solicitaes, de conformidade com sua rea de atuao;

Para rgos ou entidades de apoio, manter uma pessoa de contato, que possa

ser acionada a qualquer horrio, conforme sua responsabilidade;

Para os rgos de Coordenao e Operao, manter sistema de comunicao

24 horas, com nmero e/ou ramais exclusivos de emergncia;

Manter atualizado o plano de chamadas.

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4.4. Atribuies Especficas

Sem prejuzo das atribuies legais, prprias de cada rgo, nas situaes de

emergncia no transporte ferrovirio de produtos perigosos, os rgos envolvidos tm

as atribuies especficas descritas a seguir:

4.4.1. Departamento Estadual de Defesa Civil - DEDC

Assumir a coordenao geral do plano, realizando revises peridicas de

melhorias do mesmo;

Mobilizar os recursos humanos e materiais, para atendimento e apoio

ocorrncias;

Manter estrutura de comunicao e acionamento nas 24h, com pessoal

habilitado;

Manter cadastro atualizado dos recursos humanos e materiais, para suporte s

atividades de campo durante o atendimento aos acidentes;

Elaborar e manter atualizados procedimentos para Aes de Atendimento;

Promover treinamentos e simulaes periodicamente em conjunto com outros

rgos e entidades;

Manter acordos diversos com outros organismos estaduais, interestaduais,

nacionais ou internacionais, na rea de cooperao tcnica e legal;

Realizar pesquisas e inspees peridicas;

Realizar campanhas de esclarecimentos e informaes s comunidades;

Criao de cursos, seminrios e correlatos, em conjunto com a iniciativa privada

e rgos pblicos, para aperfeioamento dos agentes fiscalizadores e

responsveis pelo atendimento emergncias com produtos perigosos.

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4.4.2. Coordenadorias Municipais de Defesa Civil COMDEC

Promover a integrao da Defesa Civil Municipal com entidades pblicas e

privadas, e com os rgos federais, estaduais e regionais;

Comunicar aos rgos superiores quando a produo, manuseio ou o transporte

de produtos perigosos, apresentarem risco populao;

Acionar a estrutura do plano, conforme as necessidades;

Coordenar os rgos e as aes de emergncia em consenso com as

instituies envolvidas;

Operacionalizar as aes de isolamento e segurana no local da ocorrncia;

Operacionalizar as aes de evacuao da comunidade, quando necessrio,

garantindo a segurana das pessoas removidas, de seus bens e pertences;

Manter cadastro atualizado dos recursos humanos e materiais, regionalmente,

para suporte s atividades de campo durante o atendimento aos acidentados;

Elaborar e manter atualizados procedimentos detalhados para aes de

atendimento.

4.4.3. Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina CBMSC

Desenvolver aes prprias em conjunto com o Sistema Estadual de Defesa

Civil;

Operacionalizar as aes de preveno e combate a incndios, salvamento e

interveno;

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36 |P g i n a

Apoiar os trabalhos de campo com recursos humanos e materiais, nas

operaes de transbordo de carga, conteno, remoo, neutralizao e/ou

disposio final dos produtos ou resduos gerados na ocorrncia;

Atuar preventivamente no campo, visando a minimizao dos riscos

apresentados;

Apoiar as demais entidades envolvidas com recursos humanos e materiais;

Atuar em carter supletivo na operacionalizao das aes de campo, quando

da ausncia de tcnicos e/ou recursos das empresas de transporte ou dos

fabricantes dos produtos envolvidos na ocorrncia ou por solicitao da

Coordenao Geral;

Operacionalizar as aes de socorro a eventuais vtimas;

Participar de treinamentos e simulados.

4.4.4. Polcia Militar Ambiental - PMA

Manter equipes com tcnicos habilitados para atendimento em sistema de

planto (24h);

Manter estrutura de comunicao e acionamento 24 horas;

Fornecer apoio tcnico quanto s caractersticas e riscos dos produtos

envolvidos na ocorrncia;

Orientar outros rgos envolvidos quanto s aes a serem desencadeadas do

ponto de vista de riscos ao meio ambiente;

Coordenar em conjunto com o DEDC, outras aes a serem desencadeadas no

atendimento;

Determinar as aes de controle e monitorao a serem adotadas para a

preservao ambiental e recuperao das reas impactadas;

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37 |P g i n a

Apoiar os trabalhos de campo, tecnicamente, nas operaes de conteno,

evacuao, isolamento, transbordo de carga, remoo, neutralizao e/ou

disposio dos produtos, ou resduos gerados no acidente;

Emitir relatrio de atendimento;

Elaborar Processo Administrativo por dano ambiental;

Elaborao de Termo Circunstanciado por dano ambiental.

4.4.5. Fundao do Meio Ambiente FATMA

Manter equipes com tcnicos habilitados para atendimento em sistema de

planto (24h);

Manter estrutura de comunicao e acionamento 24 horas;

Fornecer apoio tcnico quanto s caractersticas e riscos dos produtos

envolvidos na ocorrncia;

Orientar outros rgos envolvidos quanto s aes a serem desencadeadas do

ponto de vista de riscos ao meio ambiente;

Coordenar em conjunto com o DEDC, outras aes a serem desencadeadas no

atendimento;

Determinar as aes de controle e monitorao a serem adotadas para a

preservao ambiental e recuperao das reas impactadas;

Apoiar os trabalhos de campo, tecnicamente, nas operaes de conteno,

evacuao, isolamento, transbordo de carga, remoo, neutralizao e/ou

disposio dos produtos, ou resduos gerados no acidente;

Emitir relatrio de atendimento.

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38 |P g i n a

4.4.6. Secretaria de Estado da Sade

Manter equipe com tcnicos habilitados para atendimento, em sistema de

sobreaviso, 24 horas, por meio da Unidade de Respostas Rpidas (URR);

Planejar, orientar, coordenar, supervisionar e controlar o atendimento mdico-

hospitalar em situaes de emergncia com acidentes radiolgicos e com outros

produtos de substncias semelhantes;

Realizar aes de vigilncia sanitria, ambiental e epidemiolgica,

principalmente nas situaes que possam trazer riscos sade pblica, tanto na

rotina como em situaes de emergncia;

Fazer cumprir a legislao sanitria em vigor, visando diminuir o risco de ocorrer

situaes de emergncia e acidentes, bem como dano sade do trabalhador,

paciente e pblico em geral;

Disponibilizar o Servio de Atendimento Mvel de Urgncia (SAMU) para

socorrer as vtimas dos acidentes no transporte rodovirio de produtos perigosos

em apoio ao Corpo de Bombeiros;

Determinar as aes de controle e monitoramento da sade ambiental;

Emitir relatrio de atendimento.

4.4.7. Polcia Militar PM

Operacionalizar as aes de isolamento e segurana no local da ocorrncia, em

apoio PRF, quando solicitado;

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39 |P g i n a

Operacionalizar as aes de isolamento e segurana na rea atingida pela

ocorrncia, quando abranger a rea urbana;

Cooperar com as operaes de evacuao da comunidade, quando necessrio,

garantindo a segurana das pessoas removidas, de seus bens e pertences.

4.4.8. Polcia Civil PC

Dar o encaminhamento de Polcia Judiciria quando a ocorrncia envolvendo

produto perigoso assim exigir.

4.4.9. Transportador

Providenciar equipamentos e mo de obra para a soluo do problema

apresentado, tanto do ponto de vista de segurana como ambiental e de trnsito;

Providenciar e neutralizar, remoo e disposio dos produtos ou resduos,

envolvidos na ocorrncia, de acordo com a orientao e superviso da FATMA e

fabricantes do produto;

Operacionalizar a transferncia ou transbordo da carga, quando necessrio,

providenciando os recursos indispensveis para tal, em concordncia com o

fabricante, expedidor e/ou destinatrio e a Coordenao de Atendimento;

Fornecer a informao necessria aos rgos envolvidos quanto s

caractersticas, riscos e precaues com relao ao produto, visando propiciar

condies seguras e adequadas no manuseio, estivagem e transferncia da

carga;

Operacionalizar a remoo do veculo em concordncia com a Coordenao de

Atendimento;

Manter estrutura permanente de acionamento e informao;

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40 |P g i n a

Manter pessoa (s) habilitada(s) e qualificada(s), presente(s) no local da

ocorrncia;

Participar de operaes de treinamento e simulados programados pela

coordenao geral;

Assumir os custos do atendimento.

Observao: A Amrica Latina Logstica - ALL, assume as atribuies do

transportador nos casos de ocorrncia de acidentes envolvendo o transporte ferrovirio

de produtos perigosos.

4.4.10. Fabricante, Expedidor ou Destinatrio

Cumprir com o determinado pelo Decreto Lei n 96.044, de 18 de maio de 1988;

Fornecer as informaes necessrias aos rgos envolvidos na ao, quanto s

caractersticas e riscos dos produtos, visando proporcionar condies seguras e

adequadas no manuseio, estivagem e transferncia da carga;

Manter presena de representante(s) ou equipe de emergncia qualificada e

habilitada no local da ocorrncia;

Manter estrutura de contato permanente para acionamento e informaes;

Fornecer equipamentos e mo de obra para a soluo do problema apresentado

tanto do ponto de vista de segurana, como ambiental e de trnsito;

Manter atualizado junto ao DEDC, o inventrio de recursos materiais e humanos;

Fornecer apoio aos trabalhos de neutralizao, remoo ou disposio dos

produtos ou resduos, envolvidos na ocorrncia, de acordo com a orientao e

superviso do IAP e fabricante do produto;

Apoiar as aes de transbordo de carga, providenciando quando necessrio, os

recursos para tal, em concordncia com o transportador;

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41 |P g i n a

Apoiar o transportador na operacionalizao da remoo do veculo, em

concordncia com a Coordenao de Atendimento;

Apoiar o transportador, nas aes de remoo e descontaminao.

4.4.11. CASAN e rgos responsveis pelo fornecimento de gua

Esses rgos devero ser acionados imediatamente sempre que houver perigo

de contaminao de gua usada pela populao local, para tomar as medidas

necessrias evitando ou amenizando os efeitos da contaminao por qualquer produto

nocivo ao homem.

Elaborar e manter planos especficos de comum acordo com o DEDC, no mbito

de acionamento de estrutura para interrupo de fornecimento de gua que

possua probabilidade de estar contaminada com produtos txicos, aps

ocorrncia de contaminao, preservando a comunidade;

Manter estrutura permanente de acionamento e informao;

Participar de treinamentos e simulados, quando solicitados pelo DEDC.

4.4.12. Outros rgos de Apoio

Manter estrutura permanente de acionamento e informao;

Fornecer apoio material e humano, de conformidade com a necessidade e

acionamento pelo DEDC;

Participar de treinamentos e simulados, quando solicitados pelo DEDC;

Manter, junto ao DEDC, inventrio atualizado de recursos humanos e materiais

que possam ser utilizados conforme a necessidade.

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42 |P g i n a

5. RECURSOS DE RESPOSTA

Os recursos empregados na resposta englobam recursos humanos e materiais.

Alm dos recursos disponveis nos rgos de atendimento foi realizado levantamento

dos hospitais, empresas especializadas em atendimento emergencial, empresas

especializadas em equipamentos de atendimento de emergncias, empresas de

guinchos e madeireiras.

5.1. rgos de Atendimento

5.1.1. Amrica Latina Logstica ALL

ALL - America Latina Logistica do Brasil S/A - Rua Emilio Bertolini, 100 Cajuru -

Curitiba - Paran Brasil - Telefone: (41) 2141-7555

Central de Atendimento ALL

Email: [email protected] - Telefone: 0800 7012255

livecall:(41)2141-7555mailto:[email protected]

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43 |P g i n a

5.1.2. Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina CBMSC

Trecho - SO FRANCISCO DO SUL MAFRA

UNIDADE MUNICPIO TELEFONE ENDEREO COMANDANTE

2/1/9BBM MAFRA (47) 3642-1626 Av. Frederico Heyse, 111 CEP 89.300-000

Sub Ten BM Luiz C.de Siqueira [email protected]

2/2/9BBM RIO NEGRINHO (47) 3644-270 R: Heladio Olsen Veiga, 108 CEP 89.295-000

2 Ten BM Jos Ananias Carneiro [email protected]

2/9BBM SO BENTO DO SUL

(47) 3633-4882 R: Baro de Rio Branco, 405 CEP 89.290-000

Maj BM Jos Machado Pereira [email protected]

3/2/9BBM SO BENTO DO SUL -OXFORD

(47) 3633-4882 R: Jos Linzmeyer, s/n CEP 89.290-000

Maj BM Jos Machado Pereira [email protected]

4/4/1/7BBM SO FRANCISCO DO SUL

(47) 3444-0166 Av. Atlantica s/n CEP 89240-000

3 Sgt BM Gilvando H. Ferreira [email protected]

2/1/1/9BBM TRS BARRAS (47) 3623-1290 Av. Rigesa, 1266 KM 02 - CEP 89.490-000

Sub Ten BM Aristeu Sidnei Cavalheiro [email protected]

Fonte:Nota n 078/2009/BM-3/EMG/CBMSC, resposta ao ofcio n1786/DEDC/SSP/2009.

Trecho MAFRA VACARIA (RS)

UNIDADE MUNICPIO TELEFONE ENDEREO COMANDANTE

2/1/5BBM CORREIA PINTO

(49) 3243-2295 BR 116 Km 221, CEP 88.535-000

Sub Ten BM Srgio de Oliveira [email protected]

5BBM LAGES (49) 3223-9610 Rua Mato Grosso, 171 - CEP 88.509-220

Ten Cel BM Egon Carlos Heizen [email protected]

1/1/5BBM LAGES/ REA IND.

(49) 3226-0140 BR 116 rea Industrial CEP 88.414-400

Ten Cel BM Egon Carlos Heizen [email protected]

2/1/9BBM MAFRA (47) 3642-1626 Av. Frederico Heyse, 111 - CEP 89.300-000

Sub Ten BM Luiz Carlos R. de Siqueira [email protected]

1/1/1/9BBM PAPANDUVA (47) 3653-2539 Rua Jorge Lacerda, 2725 - CEP 89.370-000

2 Sgt BM Edmilson Dufeck [email protected]

2/1/2BBM SANTA CECLIA (49) 3244 0958 Av XV de Novembro, s/n CEP 89.540-000

2 Sgt BM Csar Baumgart [email protected]

Fonte:Nota n 078/2009/BM-3/EMG/CBMSC, resposta ao ofcio n1786/DEDC/SSP/2009.

mailto:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]

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5.1.3. Servio de Atendimento Mvel de Urgncia SAMU

Trecho - SO FRANCISCO DO SUL - MAFRA

DISTRIBUIO DAS AMBULNCIAS

QUANTIDADE MUNICPIO COORDENAO REGIONAL

01 Unidade de Suporte bsico USB

Guaramirim

Mauricio Benetton [email protected] (47) 84029594 Luciana [email protected] (47) 91389001 - (47)34334656 - (47)34318775

01 Unidade de Suporte bsico - USB 01 Unidade de Suporte Avanado - USA

Jaragu do Sul

01 Unidade de Suporte Avanado USA

Mafra

01 Unidade de Suporte bsico USB

Rio Negrinho

01 Unidade de Suporte bsico USB

Canoinhas

01 Unidade de Suporte bsico USB

Porto Unio

01 Unidade de Suporte bsico USB

So Francisco do Sul

01 Unidade de Suporte bsico USB

So Bento do Sul

01 Unidade de Atendimento Areo

Diviso de Operaes Areas do CBMSC

Saule [email protected] (48) 91677273 Andr Ricardo Moreira [email protected] (48) 99194040.

TOTAL: 07 Unidades de Suporte bsico USB 02 Unidades de Suporte Avanado USA

Fonte: Ofcio Gerncia SAMU n076/2009, resposta ao ofcio n1788/DEDC/SSP/2009

Trecho MAFRA VACARIA (RS)

DISTRIBUIO DAS AMBULNCIAS

QUANTIDADE MUNICPIO COORDENAO REGIONAL

01 Unidade de Suporte Avanado - USA

Mafra

Mauricio Benetton [email protected] (47) 84029594 Luciana [email protected] (47) 91389001 - (47)34334656 - (47)34318775

01 Unidade de Suporte bsico - USB

Itaipolis

mailto:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]

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01 Unidade de Suporte bsico USB 01 Unidade de Suporte Avanado - USA

Lages

Mrcia Sittoni Vaz [email protected] (49) 99825159/88396768 Madalena [email protected] (49) 91036675/ (49) 32252423

01 Unidade de Suporte bsico - USB

Correa Pinto

01 Unidade de Atendimento Areo

Diviso de Operaes Areas do CBMSC

Saule [email protected] (48) 91677273 Andr Ricardo Moreira [email protected] (48) 99194040.

TOTAL: 03 Unidades de Suporte bsico USB 02 Unidades de Suporte Avanado - USA

Fonte: Ofcio Gerncia SAMU n076/2009, resposta ao ofcio n1788/DEDC/SSP/2009

Obs: Segundo informaes contidas no documento enviado ao Departamento Estadual

de Defesa Civil no dia 06/jul/2009, ofcio n076/2009 pelo Servio de Atendimento

Mvel de Urgncia, as equipes do SAMU no possuem treinamento tcnico especfico

para atuar em situao de emergncia envolvendo Produtos Perigosos. Quando surge

um acionamento desta dimenso, o Corpo de Bombeiros chamado para dar a

primeira resposta e o SAMU atua aps a estabilizao da cena garantindo, desta

forma, a segurana das suas equipes.

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5.1.4. Fundao do Meio Ambiente FATMA

Trecho SO FRANCISCO DO SUL MAFRA

UNIDADE MUNICPIO TELEFONE ENDEREO COORDENADOR

CODAM - Joinville

ARAQUARI CORUP GUARAMIRIM JARAGU DO SUL SO FRANCISCO DO SUL

(47) 3431-5200 Fax: (47) 34315224

Rua: princesa Isabel, 220 2andar CEP: 89201-260

Sandra (47) 99288655

CODAM Canoinhas

CANOINHAS TRS BARRAS IRINEPOLIS PORTO UNIO

(47) 36220613 FAX: (47) 36222877

R: Coronel Albuquerque, 840 - Centro CEP: 89460-000

Joo S. de Almeida (47) 99668102

CODAM - Mafra

MAFRA RIO NEGRINHO SO BENTO DO SUL

(47) 36420539/ (47) 36426067 FAX: (47) 36921193

R: Domingos Jos Cabral, 130 - Centro CEP: 88301-260

Rgines (47) 88276693

Fonte: Ofcio DIAD n 001842/2009, resposta ao ofcio n1789/DEDC/SSP/2009.

Trecho MAFRA VACARIA (RS)

UNIDADE MUNICPIO TELEFONE ENDEREO COORDENADOR

CODAM - Mafra

MAFRA ITAIPOLIS MONTE CASTELO PAPANDUVA

(47) 36420539/ (47) 36426067 FAX: (47) 36921193

R: Domingos Jos Cabral, 130 Centro CEP: 88301-260

Rgines (47) 88276693

CODAM Caador

PONTE ALTA DO NORTE SANTA CECLIA

(49) 35616100 FAX (49) 35616104

R: Carlos Coelho de Souza, 120 Bairro DER CEP: 89500-000

Drio Francio (47) 91795344

CODAM Lages

CAPO ALTO CORREIA PINTO LAGES PONTE ALTA

(49) 32223740 R: Caetano Vieira da Costa, 575 CEP: 88502-070

Fbio Bento

Fonte: Ofcio DIAD n 001842/2009, resposta ao ofcio n1789/DEDC/SSP/2009.

Obs: A Fundao de Meio Ambiente FATMA informou atravs do Ofcio DIAD n

001842/2009 que os tcnicos necessitam de capacitao e reciclagem e que os

equipamentos que a Fundao possui encontram-se obsoletos.

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5.1.5. Polcia Militar Ambiental PMA

Trecho SO FRANCISCO DO SUL MAFRA

UNIDADE MUNICPIO TELEFONE ENDEREO EFETIVO

CAPACITADO MATERIAIS

ATENDIMENTO

4 Peloto

ARAQUARI SO BENTO DO SUL GUARAMIRIM CORUP JARAGU DO SUL SO FRANCISCO DO SUL

(47) 34395477 (47) 34395533

Estrada Geral Pira, Km 05 Bairro: Vila Nova CEP: 89200-000

No possui Policiais capacitados

Sem Material

12 Peloto - Canoinhas

CANOINHAS TRS BARRAS MAFRA RIO NEGRINHO

(47) 36272318 (47) 36228274

Rua: Duque de Caxias, 576 Centro CEP: 89460-000

No possui Policiais capacitados

Sem Material

1 Grupo do 12 Peloto Porto Unio

IRINEPOLIS PORTO UNIO

(42) 35221334 Ramal 30

- Cb. PM francisco Paulo de Borba Sd. PM Nelson Dombrovski

-

Fonte: Ofcio n 063/Ajd/BPMA/09, resposta ao ofcio n1787/DEDC/SSP/2009.

Trecho MAFRA VACARIA (RS)

UNIDADE MUNICPIO TELEFONE ENDEREO EFETIVO

CAPACITADO MATERIAIS

ATENDIMENTO

5 Peloto - Lages

LAGES CAPO ALTO

(49) 32223171 (49) 32223274

Rua: Antenor Moreira, s/n - Universitrio CEP: 88511-130

No possui Policiais capacitados

Sem Material

1 Grupo do 5 Peloto - Curitibanos

PONTE ALTA DO NORTE CORREIA PINTO PONTE ALTA

(49) 32450238 COPOM

Rua: Baro do Rio Branco, 520 Centro CEP: 89520-000

No possui Policiais capacitados

Sem Material

12 Peloto - Canoinhas

ITAIPOLIS MAFRA MONTE CASTELO PAPANDUVA SANTA CECLIA

(47) 36272318 (47) 36228274

Rua: Duque de Caxias, 576 Centro CEP: 89460-000

No possui Policiais capacitados

Sem Material

Fonte: Ofcio n 063/Ajd/BPMA/09, resposta ao ofcio n1787/DEDC/SSP/2009.

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5.1.6. Coordenadoria Municipal de Defesa Civil COMDEC

Trecho SO FRANCISCO DO SUL MAFRA

MUNICPIO COORDENADOR CONTATO

SO FRANCISCO DO

SUL

TANIA MARIA DE MIRANDA (47) 3444-1518 / 3444-5560

(47) 9984-8069 [email protected]

GUARAMIRIM MRIO SRGIO PEIXER (47) 3373-0247/ (47) 9183-0025

[email protected]

JARAGUA DO SUL MAICON LEANDRO DA COSTA (47) 3372-8003/ (47) 9922-0512

(47) 9922-0449

[email protected]

CORUP BERNADETE C. HILBRECHT (47) 3375-1902/ (47) 9109-1400

[email protected]

SO BENTO DO SUL ALUISIO MOREIRA (47) 3631-6073 / (47) 3631-6000

(47) 9112-0500

[email protected]

RIO NEGRINHO EDMILSON FERNANDES (47) 3646-3600/ (47) 9147-9948

[email protected]

MAFRA EUSA M DUVOISIN DE O.

MORITZ

(47) 3642-8678/ (47) 9181-5840

[email protected]

TRS BARRAS EMLIO GAZANIGA NETO (47) 3623-0121

[email protected]

CANOINHAS FELIPPE SALIBA DAVET (47) 3621-7744

(47) 9947-9414 / 9986-2211 [email protected]

IRINEPOLIS WANDERLEI LEZAN (47) 3625-111 ou 1112/ (47) 91727282

[email protected]

PORTO UNIO NABOR BETTEGA (42) 3523-1155/ (42) 9963-3100

[email protected]

Fonte: Banco de Dados do Departamento Estadual de Defesa Civil, 2009.

Trecho MAFRA VACARIA (RS)

MUNICPIO COORDENADOR CONTATO

MAFRA EUSA M DUVOISIN DE O.

MORITZ

(47) 3642-8678/ (47) 9181-5840

[email protected]

PAPANDUVA GENESIO VILMAR VIEIRA (47) 3653-2166/ (47) 9197-8011

[email protected]

PONTE ALTA SANDRA A. R. DOS SANTOS

GONALVES

(49) 3248-0113 / 3248-0141

(49) 9117-2772

LAGES MARLI BARRENTIN NACIF (49) 3224-3014/ (49) 8406-2740

[email protected]

Fonte: Banco de Dados do Departamento Estadual de Defesa Civil, 2009.

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5.2. Hospitais

Trecho SO FRANCISCO DO SUL MAFRA

So Francisco do Sul

Hospital de Caridade R. Baro do Rio Branco, 580

So Francisco do Sul

(47)3444-6262

Araquari

Hospital Senhor bom Jesus R. Pe. Horcio, 100 Araquari (47)3447-1133/ 3447-1702

Guaramirim

Hospital Municipal Santo Antnio

R. Joo Butchardt, 5 Guaramirim (47)3373-0048/ 3373-0048

Jaragu do Sul

Hospital Maternidade Jaragu

R. Jorge Czerniewcz, s/n

Jaragu do Sul (47)3371-1300/ 3371-1510

Hospital Maternidade So Jos

R. Dr. Waldomiro Mazurechen, n 80

Jaragu do Sul (47)3371-1977/ 3371-1588

Corup

Casa Sade Matern. So Francisco Ltda.

R. Miguel Lennert, 131

Corup (47)3375-1227/ 3375-1227

Rio Negrinho

Fund Hospitalar Rio Negrinho

R. Carlos Weber, 271

Rio Negrinho (47)3644-2133

Mafra

Assoc. Caridade So Vicente de Paulo

R. Senador Salgado Filho, n 983

Mafra (47)3642-3681/ 3642-3681

Fonte: www.saude.sc.gov.br/hospitais/relacao_hospital_sc

Trecho MAFRA VACARIA (RS)

Mafra

Assoc. Caridade So Vicente de Paulo

R. Senador Salgado Filho, n 983

Mafra (47)3642-3681/ 3642-3681

Papanduva

Assoc.Hospital. Maternid So Sebastio

R. Jorge Lacerda, 845 Papanduva (47)3653-2011

Monte Castelo

Hospital Pe. Clemente Kampmann

R. Trs de Maio, 1163 Monte Castelo

(47)3654-0348

Santa Ceclia

Hospital Maternidade Santa Ceclia

R. Maria Olicia Conceio, 60

Santa Ceclia (49)3244-2111/ 3244-2139

Ponte Alta

Fund. Mdico Social Rural Ponte Alta

R. Jos Martins, 249 Ponte Alta (49)3248-0138

Lages

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50 |P g i n a

Hospital Geral Matern. Tereza Ramos

R. Mal. Deodoro, n 799 Lages (49)3251-0022/ 3251-0004

Hospital de Caridade N Sr dos Prazeres

R. Herclio Luz, n 35 Lages (49)3224-1077/ 3224-1077

Hospital Infantil Seara do Bem

R. Luiz de Cames, n 1511

Lages (49)3225-2825/ 3225-2825

Fonte: www.saude.sc.gov.br/hospitais/relacao_hospital_sc

5.3. Empresas Especializadas em Atendimento Emergencial

Hidroclean Proteo Ambiental

Rua Lauro Mller, 116/1406. [email protected]

Rio de Janeiro RJ (0xx)47 9901-6038 (0xx)21 2138-2200 (0xx)21 3715 8781 (0xx)21 7685 5076 0800 28 25326

Geo Emergncia Ambiental

Av. 7 de Setembro, n 184, 3 andar 95900-000

Lajeado RS (0xx)51 3748-7777 (0xx)51 3011-9000 (0xx)51 9933 1531 (0xx)51 9969 5251

Ecosorb Rua Coronel Eugenio Muller, 583.

Itaja SC (0xx)47 3349-9567 0800 70 70326

SOS COTEC Via Anhanguera, N 390, Km 120. [email protected]

Americana SP

(0xx)19 3467-9700 0800 11 1767

Suatrans Emergncia Qumica Ltda.

Rua Borges de Figueiredo, 1.257 Mooca. [email protected]

So Paulo SP (0xx)11 3526-3526 0800 17 2020 0800 70 77022

5.4. Empresas Especializadas em EPI e Kits de Emergncia

Joinville:

Guilherme Augusto Schapitz

Rua Guia Lopes, 535 s 2 Sto Antnio

Joinville (0xx)47 3473-0078

Lages

RG Comrcio de Equipamentos Segurana

Rua Humberto de Campos, 693

Lages (0xx)49 32233026

CENTRO UNIVERSITRIO DE ESTUDOS E PESQUISAS SOBRE DESASTRES - CEPED

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - UFSC

Rua Dom Joaquim, 757 - Fone/Fax: 48 3223.5467 e-mail: [email protected] CEP 88015-310 Centro - Florianpolis - Santa Catarina Brasil

51 |P g i n a

5.5. Empresas de Guinchos

Trecho - SO FR