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PLANTÃO DO ENEM

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PLANTÃO DO ENEM. EDIÇÃO EXTRAORDINÁRIA ! AULA DE HISTÓRIA ASSUNTOS QUE PODERÃO SER ABORDADOS NA PROVA DO ENEM COMO DIRIA SILVIO LUIS “OLHO NO LANCE”. A PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL (1914- 1918). Os 100 anos do início do conflito. A PRIMEIRA GUERRA. - PowerPoint PPT Presentation

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EDIÇÃO EXTRAORDINÁRIA!AULA DE HISTÓRIA

ASSUNTOS QUE PODERÃO SER ABORDADOS NA PROVA DO

ENEM

COMO DIRIA SILVIO LUIS“OLHO NO LANCE”

PLANTÃO DO ENEM

Os 100 anos do início do conflito

A PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL (1914- 1918)

Início do conflito:

Assassinato do

herdeiro do

Império Austro-

Húngaro,

Francisco

Ferdinando e de

sua esposa, Sofia,

na Bósnia.

O assassinato foi

cometido por

Gravilo Princip,

sérvio, membro de

uma organização

secreta

nacionalista

chamada: “Mão

Negra”.

A PRIMEIRA GUERRA

O inicio da I Guerra Mundial em seis fases.

1 - A Áustro-Hungria declara guerra à Sérvia.

2 - A Rússia, aliada da Sérvia declara guerra à Áustro-Hungria. (resposta a 6/Ago)

3 - A Alemanha, aliada da Áustria declara guerra à Rússia.

4 - A França, aliada da Rússia declara guerra à Alemanha.

5 - A Alemanha invade a Bélgica para poder atacar a França.

6 - A Grã Bretanha declara guerra à Alemanha, pressionada pela invasão da Bélgica.

A PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL

As alianças de Guerra:

A PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL

ANO DE 1917 - MOMENTO CRUCIAL DO CONFLITO:

Saída da URSS e entrada dos EUA no conflito – a Tríplice Entente Aliados

A PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL

No final do conflito, vitória dos Aliados.

A PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL

Em 21 de janeiro de 1924, morre aos

53 anos o líder da revolução

bolchevique, Vladímir Ílitch Ulianov -

Lenin. O revolucionário já estava semi-

paralisado devido a sucessivos

acidentes vasculares e aos poucos foi

obrigado a renunciar ao exercício do

poder. Mas teve tempo de instalar a

ditadura do proletariado após o triunfo

da Revolução de Outubro. Sua morte,

devido a uma hemorragia generalizada,

provocou intensa comoção popular. O

funeral de Lenin foi assistido por quase

1 milhão de pessoas sob o rigoroso

inverno russo.

Teórico político e homem de ação,

Lenin foi o primeiro dos herdeiros de

Marx a conduzir uma revolução até a

vitória, lançando as bases do sistema

soviético.

1924-2014 – OS

90 ANOS DA MORTE DE LENIN

Influenciado desde muito cedo pela leitura da obra

seminal de Karl Marx, O Capital, Lenin radicalizou

sua posição com a execução de seu irmão mais

velho, Aleksander, por conspirar contra o czar

Alexandre III em 1887.

Lenin associa os princípios do marxismo

diretamente à sua própria teoria de organização

política e a análise da realidade russa, imaginando

um grupo de elite de revolucionários profissionais -

ou “vanguarda do proletariado” -, que inicialmente

conduziriam as massas russas à vitória sobre o

regime czarista para finalmente provocar uma

revolução mundial. Expôs essa teoria em sua

famosa obra O que fazer? em 1902.

A insistência de Lenin na necessidade desta

vanguarda acabou por dividir o Partido Social-

Democrata russo em dois. Uma ligeira maioria

passou a ser conhecida como bolchevique , e seus

oponentes, como mencheviques, que defendiam as

reformas graduais.

OS 90 ANOS DA MORTE DE LÊNIN

Com o sucesso da Revolução de Fevereiro de

1917 com a abdicação do czar Nicolau II

(Imagem), Lenin trata de organizar a tomada

do poder pelos bolcheviques, o que ocorreria

em outubro do mesmo ano.

Ao chegar ao poder, Lenin busca um armistício

imediato com as Potências Centrais

(Alemanha, Áustria e Turquia) e age

rapidamente para consolidar o poder do novo

Estado soviético, sob o controle do que passou

a ser o Partido Comunista bolchevique. Para

tanto, os “vermelhos” (revolucionários)

tiveram de derrotar os “brancos”

(reacionários) em feroz luta e repelir a invasão

de 13 potências estrangeiras.

OS 90 ANOS DA MORTE DE LÊNIN

Lenin morre, em janeiro de 1924, em sua casa de campo em Gorki.

Stalin foi o único orador ao lado do caixão mortuário. O povo e os

camaradas do partido interpretaram a cena: Stalin transformara-se no

herdeiro de Lenin.

Stálin e Trotsky disputaram o poder pelo comando do país. Stálin defendia

a ideia do socialismo em um só pais. Trotsky defendia o Internacionalismo,

ou seja, que a revolução fosse espalhada para vários países.

OS 90 ANOS DA MORTE DE LENIN

A Revolta Paulista de 1924 foi o maior conflito

bélico já ocorrido na Cidade de São Paulo.

Comandada pelo general reformado Isidoro Dias

Lopes, a revolta teve a participação de numerosos

tenentes; o objetivo era tirar do poder o presidente

Artur Bernardes.

A revolta ocupou a cidade por vinte e três dias,

forçando o presidente do estado, Carlos de Campos,

a fugir para o interior de São Paulo, depois de ter

sido bombardeado o Palácio dos Campos Elíseos,

sede do governo paulista na época.

No interior do estado de São Paulo aconteceram

rebeliões em várias cidades, com tomada de

prefeituras.

OS 90 ANOS DA REVOLUÇÃO PAULISTA DE 1924

A Cidade de São Paulo foi bombardeada por aviões do Governo

Federal.

Sem poderio militar equivalente (artilharia nem aviação) para

enfrentar as tropas legalistas, os rebeldes retiraram-se para Bauru,

onde Isidoro Dias Lopes ouviu notícia de que o exército legalista se

concentrava na cidade de Três Lagoas, no atual Mato Grosso do Sul.

A derrota em Três Lagoas, no entanto, foi a maior derrota de toda

esta revolta. Um terço das tropas revoltosas morreu, feriram-se

gravemente, ou foram capturadas.

OS 90 ANOS DA REVOLUÇÃO PAULISTA DE 1924

Vencidos, os revoltosos marcharam, então,

rumo ao sul do Brasil, onde, na cidade de

Foz do Iguaçu, no Paraná, uniram-se aos

oficiais gaúchos comandados por Luís

Carlos Prestes, no que veio a ser o maior

feito guerrilheiro no Brasil até então: a

Coluna Prestes.

Durante três anos, os tenentes

percorreram a pé e a cavalo cerca de

25.000 km. O número de integrantes da

coluna variou em função das regiões por

onde passou, da adesão da população

oprimida pelas oligarquias e da repressão

contra eles empreendida pelo governo e

pelos coroneis.

A Coluna Prestes marcou época pelo seu

aguerrido combate em busca de reformas

políticas e sociais e, principalmente, por

nunca ter sido derrotada.

OS 90 ANOS DA REVOLUÇÃO PAULISTA DE 1924

Em 1927, a invencível Coluna

dissolveu-se na Bolívia.

Incapazes de assumir o

governo, os homens de

Prestes receberam do

comandante, eternizado pelo

apelido de Cavaleiro da

Esperança, a autorização

para tomarem seu próprio

destino. Alguns ficaram na

Bolívia, outros

clandestinamente no Brasil

onde foram presas fáceis da

repressão governamental,

mas alguns dos que voltaram

se engajaram anos depois na

Revolução de 1930.

O MAPA DA COLUNA PRESTES

É a segunda Constituição do

Período Republicano.

É a terceira Constituição do

Brasil.

É a primeira Constituição da

Era Vargas; em 1937 haverá

uma nova Constituição (a

Polaca).

A Constituição de 1934 foi uma

consequência direta da

Revolução Constitucionalista de

1932. Com o fim da Revolução,

a questão do regime político

veio à tona, forçando desta

forma as eleições para a

Assembléia Constituinte em

maio de 1933.

A CONSTITUIÇÃO DE 1934

A criação do Tribunal do Trabalho e respectiva

legislação trabalhista, incluindo o direito à liberdade de

organização sindical;

A possibilidade de nacionalizar empresas estrangeiras e

de determinar o monopólio estatal sobre determinadas

indústrias;

As disposições transitórias estabelecendo que o

primeiro presidente da República fosse eleito pelo voto

indireto da Assembléia Constituinte.

A obrigatoriedade e gratuidade do ensino primário,

inclusive para os adultos, e intenção à gratuidade do

ensino imediato ao primário;

Receber um salário mínimo capaz de satisfazer à

necessidades normais do trabalhador;  A limitação do

trabalho a oito horas diárias, só prorrogáveis nos casos

previstos pela lei; A proibição de trabalho a menores de

14 anos, de trabalho noturno a menores de 16 anos e

em indústrias insalubres a menores de 18 anos e a

mulheres;

A CONSTITUIÇÃO DE 1934 – CARACTERÍSTICAS:

O Brasil passou a participar do conflito a

partir de 1942. Na época, o presidente da

República era Getúlio Vargas.

A princípio, a posição brasileira foi de

neutralidade. Depois de alguns ataques a

navios brasileiros, Getúlio Vargas decidiu

entrar em acordo com o presidente

americano Roosevelt para a participação do

país na Guerra.

O primeiro grupo de militares brasileiros

chegou à Itália em julho de 1944. O Brasil

ajudou os norte-americanos na libertação da

Itália, que, na época, ainda estava

parcialmente nas mãos do exército alemão.

Nosso país enviou cerca de 25 mil homens

da Força Expedicionária Brasileira (FEB), e

42 pilotos e 400 homens de apoio da Força

Aérea Brasileira (FAB).

O BRASIL NA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL – O ENVIO DE TROPAS EM 1944

Os pracinhas conseguem vitórias

importantes contra os alemães,

tomando cidades e regiões estratégicas

que estavam no poder destes, como o

Monte Castelo, Turim, Montese, entre

outras. Mais de 14 mil alemães se

renderam aos brasileiros.

Foi fundamental para o esforço de

guerra a cessão de bases navais e

aéreas no território brasileiro. Um

desses locais que teve participação

decisiva foi Natal, no Rio Grande do

Norte.

Com a volta dos pracinhas e a

democracia sendo a palavra de ordem

do mundo, cai o governo ditatorial do

presidente Vargas.

O BRASIL NA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL

O BRASIL NA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL

PRIMEIRO GOVERNO VARGAS: 1930-

1945

GOVERNO PROVISÓRIO (1930-1934)

GOVERNO CONSTITUCIONAL (1934-

1937)

ESTADO NOVO (1937-1945)

A VOLTA DE GETÚLIO VARGAS (1951-

1954)

OS 60 ANOS DO SUICÍDIO DE GETÚLIO VARGAS - 1954

“Mas, perante Deus, acuso um só homem como

responsável por esse crime. Este homem chama-se

Getúlio Vargas”. Com estas palavras Carlos Lacerda

acusou o então presidente da República de ser o autor

do atentado que sofreu no dia 5 de agosto de 1954.

Foi o estopim para a crise no governo que culminou com

o suicídio do governante.

Lacerda estava acompanhado de dois oficiais da

Aeronáutica e de seu filho. Uma das balas atingiu

fatalmente o oficial Rubens Vaz e a outra, motivo de

especulações até os dias atuais, teria acertado o pé do

principal opositor de Vargas.

O próprio Lacerda, ao longo do tempo, em situações

distintas, narrou o episódio de diferentes maneiras,

ajudando a tornar a história ainda mais nebulosa.

OS 60 ANOS DO SUCIDIO DE GETULIO VARGAS

O jornalista conseguiu atrair setores da sociedade para se

manifestarem contra o presidente.

Existia uma aproximação muito forte entre o Lacerda e seu

partido, a UDN, com a Aeronáutica. O que evidencia o

motivo pelo qual Vargas passou a confiar em uma milícia

para sua segurança pessoal em vez das forças do Estado.

As investigações apontaram que pessoas do círculo mais

próximo do presidente estavam envolvidas. Ainda assim,

não há nenhuma indicação de que Vargas sabia dos planos.

Vargas ficou verdadeiramente chocado quando as

investigações apontaram para Gregório Fortunato (chefe da

sua guarda pessoal) e outros homens de seu grupo

Os rumos tortuosos do chamado “Inquérito do Galeão"

poderiam, no limite, levá-lo à prisão. Com o gesto extremo,

suicidando-se, Vargas neutralizou a fúria dos adversários e

assumiu a dimensão de mártir popular

OS 60 ANOS DO SUCIDIO DE GETULIO VARGAS

Na madrugada de 23 para 24 de agosto, Getúlio Vargas, como afirmou em sua Carta-testamento,

“saiu da vida para entrar na História" com um tiro no peito em plena residência oficial do presidente

da República. A comoção popular foi instaurada nos dias seguintes. Sedes de jornais foram

quebradas, Carlos Lacerda teve que lidar com manifestações na porta de sua casa, e uma multidão

fez vigília em frente ao Palácio do Catete esperando a retirada do caixão com o corpo de Vargas.

As semanas seguintes foram de forte turbulência política, com uma inédita sucessão presidencial em

que o posto de presidente da República foi ocupado por três políticos em pouco mais de cinco

meses. As mobilizações contra Lacerda fizeram com que ele saísse do país por curto tempo. Ainda

assim, o jornalista fez campanha para a depor outros presidentes, como Juscelino Kubitschek e João

Goulart, e ficou conhecido “demolidor de presidentes”.

OS 60 ANOS DO SUICÍDIO DE GETÚLIO VARGAS

Não me acusam, me insultam; não me combatem, caluniam e não me dão o direito de defesa. Precisam sufocar a minha voz e impedir a minha ação, para que eu não continue a defender como sempre defendi, o povo e principalmente os humildes.

...Fiz-me chefe de uma revolução e venci... Tive que renunciar. Voltei ao governo nos braços do povo.

Contra a Justiça da revisão do salário-mínimo se desencadearam os ódios. Quis criar a liberdade nacional na potencialização das nossas riquezas através da Petrobrás, mal começa esta a funcionar, a onda de agitação se avoluma... Não querem que o povo seja independente.

A CARTA TESTAMENTO DE GETÚLO VARGAS (TRECHOS)

...Nada mais vos posso dar a não ser meu sangue. Se as aves de rapina querem o sangue de alguém, querem continuar sugando o povo brasileiro, eu ofereço em holocausto a minha vida. Escolho este meio de estar sempre convosco. Quando vos humilharem sentireis minha alma sofrendo ao vosso lado.

... Meu sacrifício nos manterá unidos e meu nome será a vossa bandeira de luta... E aos que pensam que me derrotaram respondo com a minha vitória.

...Lutei contra a espoliação do Brasil. Lutei contra a espoliação do povo. Tenho lutado de peito aberto. O ódio, as infâmias, a calúnia, não abateram meu ânimo. Eu vos dei a minha vida. Agora ofereço a minha morte. Nada receio. Serenamente dou o primeiro passo no caminho da eternidade e saio da vida para entrar na história.

A CARTA TESTAMENTO DE GETÚLIO VARGAS

OS 50ANOS DA DITADURA MILITAR NO BRASIL

Há exatamente 50 anos, um

episódio que teve importância no

golpe de 64 aconteceu no Brasil.

No dia 13 de março de 1964, o

então presidente João Goulart

realizou comício na Central do

Brasil, região central do Rio de

Janeiro, para defender as reformas

de base propostas por seu governo.

Cerca de 200 mil pessoas

acompanharam o discurso que foi

encerrado com as seguintes

palavras: "Não apenas pela

reforma agrária, mas pela reforma

tributária, pela reforma eleitoral

ampla, pelo voto do analfabeto,

pela elegibilidade de todos os

brasileiros, pela pureza da vida

democrática, pela emancipação,

pela justiça social e pelo progresso

do Brasil".

OS 50ANOS DA DITADURA MILITAR NO BRASIL

OS 50 ANOS DA DITADURA MILITAR NO BRASIL.

O golpe militar ocorrido em 1964 estabeleceu no Brasil

uma ditadura militar que permaneceu até 1985. Ao

longo dos anos o regime militar foi endurecendo o governo

e tornando legalizadas práticas de censura  e tortura, por

exemplo. Os militares combateram sem piedade qualquer

ameaça comunista ou manifestantes contra o governo,

marcando a história do Brasil por um período de atos

autoritários ao extremo.

O golpe começou a tomar forma prática quando no dia 28

de março de 1964 se reuniram em Juiz de Fora,

Minas Gerais, os generais Olímpio Mourão Filho e

Odílio Denys juntamente com o governador do estado,

Magalhães Pinto. A reunião visava estabelecer uma data

para início da mobilização militar para tomada do poder.

O golpe que ocorreu no dia 31 de março de 1964 por volta

das dezessete horas. João Goulart, ao se deparar com as

tropas, evitou uma guerra civil abandonando a presidência

e se refugiando no Uruguai.

OS 50ANOS DA DITADURA MILITAR NO BRASIL

A construção da Ponte Rio-Niterói, um plano ousado, que envolveu inúmeras

dificuldades, também rendeu os mais diversos boatos, mitos e histórias. De

acordo com jornais e revistas da época, 32 pessoas morreram durante o

processo de construção, embora se acredite que o número seja bem maior.

O jornalista Romildo Guerrante, que cobriu a construção da Rio-Niterói, conta

que foram feitas reportagens, nunca publicadas: a censura impedia os jornais

de publicar sobre acidentes e mortes.

A ligação rodoviária foi entregue em 4 de março de 1974, no governo do

general Médice, com extensão total de 13,29 km, dos quais 8,83 km são sobre

a água, e 72 m de altura em seu ponto mais alto

ESSE É U M PAÍS QUE VAI PRA FRENTE – A CONSTRUÇÃO DA PONTE RIO-NITEROI

O Brasil já estava sob comando dos militares há

quase 20 anos, quando a insatisfação da população

irrompeu. Paulatinamente, as ruas foram tomadas por

protestos que cobravam eleições diretas e o fim da

ditadura. Era a explosão de uma resistência cívica

que nunca cessou mesmo nos anos mais duros do

regime militar, como na campanha pela anistia ampla,

geral e irrestrita que resultou na lei aprovada no

governo do general João Batista Figueiredo, em 1979.

No início dos anos 1980, a campanha “Diretas Já!”,

iniciada a partir da proposta de emenda

constitucional apresentada pelo deputado Dante de

Oliveira, tomava corpo. A proposta alterava o sistema

de eleição instituído pelos militares, no qual um

colégio eleitoral formado por parlamentares era que

elegia o presidente da República. A premissa era a de

que o povo também votava para presidente, ainda

que indiretamente, já que havia escolhido os

parlamentares.

O FIM DA DITADURA MILITAR - A CAMPANHA DAS DIRETAS JÁ

O deputado Ulysses Guimarães (MDB-SP) e o então líder

sindical Luiz Inácio Lula da Silva deram início à campanha

ainda no Congresso e foram atraindo o apoio de outros líderes

políticos, artistas e intelectuais. O movimento cresceu à medida

em que se aproximava a data da votação da emenda, 25 de abril

de 1984.

A mobilização popular levou milhares de pessoas aos cerca de

30 comícios organizados em 1983 e 1984.

A proposta inicial veio do PT [Partido dos Trabalhadores] e de

setores mais de esquerda”

“A Proclamação da República foi em 1889, mas a verdadeira

fundação da República brasileira se deu em 1984, quando povo

foi para a rua. Na proclamação, o povo não foi. Foi uma coisa de

meia dúzia, o povo ficou assustado com o que estava

acontecendo. E, em 1984, as autoridades ficaram assustadas, o

povo tomou o destino na mão”, destaca.” (Ricardo Kotsho –

Jornalista)

O FIM DA DITADURA MILITAR - A CAMPANHA DAS DIRETAS JÁ

O FIM DA DITADURA MILITAR - A CAMPANHA DAS DIRETAS JÁ

Plano Real foi o programa brasileiro de estabilização

econômica que promoveu o fim da inflação  elevada no Brasil,

situação que já durava aproximadamente trinta anos. Até

então, os pacotes econômicos eram marcados por medidas

como congelamento de preços.

A criação da URV ocorreu em 27 de maio de 1994,

inicialmente convertendo os salários e os benefícios

previdenciários. No dia 30 de junho de 1994, foi editada a

Medida Provisória que implementou a nova moeda, o Real.

Foi estabelecida a paridade nos valores de reais e dólares,

defendida através da política de intervenção, na qual o

governo promoveu a venda de dólares e o aumento das taxas

de juros nos momentos de pressão econômica.

O capital especulativo internacional foi atraído pelas altas

taxas de juros, o que aumentou as reservas cambiais, mas

causou certa dependência da política cambial a esses

investimentos não confiáveis em caso de oscilações

econômicas.

O PLANO REAL – 20 ANOS

É importante lembrar que o Plano Real foi criado no governo de Itamar Franco.

Fernando Henrique Cardoso fazia parte da equipe econômica, dentro do governo

Itamar, que criou o Plano Real.

Isso possibilitou a vitória de Fernando Henrique Cardoso nas eleições para a

Presidência em 1994, sendo reeleito nas eleições seguintes.

Após algumas crises internacionais, as políticas econômicas foram revistas e

modificadas, mas a estabilidade da moeda permaneceu, comparando com as

décadas em que a realidade era a hiperinflação.

O PLANO REAL – 20 ANOS

Nos últimos cem anos nenhum evento foi mais importante

em Portugal que a Revolução dos Cravos, que completou 40

anos ontem. Mesmo assim o país comemorou a data dividido.

De um lado ficaram os militares que organizaram e dirigiram

o movimento que fez com que Portugal voltasse a ser uma

democracia, após 48 anos de ditadura. Do outro, o governo,

atual maioria, que segue o programa de resgate financeiro

do país, elaborado pela Comissão Europeia, pelo Fundo

Monetário Internacional e pelo Banco Central Europeu.

Em seu discurso do 25 de abril, Luís Montenegro, o líder

parlamentar do partido governista social democrata, afirmou

que o governo está fazendo o mesmo que os militares

fizeram: “Há 40 anos saímos de uma longa noite de ditadura.

Hoje, queremos e vamos sair de uma outra noite, a terceira

que vivemos em 40 anos, em que hipotecamos a nossa

liberdade e em que fomos obrigados a viver um tempo

especial de sofrimento”.

OS 40 ANOS DA REVOLUÇÃO DOS CRAVOS

Foi o movimento que derrubou o regime

salazarista em Portugal, em 1974, de forma a

estabelecer as liberdades democráticas

promovendo transformações sociais no país.

Após o golpe militar de 1926, foi estabelecida

uma ditadura no país. No ano de 1932, Antônio

de Oliveira Salazar tornou-se primeiro-ministro

das finanças e virtual ditador. Salazar instalou

um regime inspirado no fascismo italiano. As

liberdades de reunião, de organização e de

expressão foram suprimidas com a Constituição

de 1933.

Em 1968 Salazar sofreu um derrame cerebral e

foi substituído por seu ex-ministro Marcelo

Caetano, que prosseguiu com sua política. A

decadência econômica e o desgaste com a

guerra colonial provocaram descontentamento

na população e nas forças armadas. Isso

favoreceu a aparição de um movimento contra a

ditadura.

OS 40 ANOS DA REVOLUÇÃO DOS CRAVOS

No dia 25 de abril de 1974, explode a revolução. A senha para o início

do movimento foi dada à meia-noite através de uma emissora de

rádio, a senha era uma música proibida pela censura, Grândula Vila

Morena, de Zeca Afonso. Os militares fizeram com que Marcelo

Caetano fosse deposto, o que resultou na sua fuga para o Brasil. A

presidência de Portugal foi assumida pelo general António de Spínola.

A população saiu às ruas para comemorar o fim da ditadura e

distribuiu cravos, a flor nacional, aos soldados rebeldes em forma de

agradecimento.

OS 40 ANOS DA REVOLUÇÃO DOS CRAVOS

Em novembro de 1989, depois de terem

ouvido pelo rádio um confuso

comunicado das autoridades

comunistas sobre a possibilidade dos

cidadãos da Alemanha Oriental, a RDA,

terem naquele momento mesmo o

direito de viajar para o Ocidente, uma

massa de gente começou a amontoar-se

frente às cancelas que davam

passagem pelo muro de Berlim. Assim,

espontaneamente, deram os primeiros

passos para por fim à existência

daquele paredão hediondo que desde

agosto de 1961 separava os alemães

em dois corpos distintos, que por igual

apartava a humanidade inteira em duas

facções inimigas.

OS 25 ANOS DA QUEDA DO MURO DE BERLIM - 1989

Os guardas orientais, os outrora tão

temidos Vopos, perplexos, embaraçavam-

se frente à multidão que afluía de todas as

partes. Os milicianos entravam nas

guaritas e, em telefonemas desesperados,

pediam instruções. Os seus superiores

sumiram. Os comunistas se volatilizaram.

Do outro lado do muro, em Berlim

Ocidental, outra massa de gente que para

lá correra gritava para que erguessem as

cancelas, que deixassem os do leste sair. E

assim se deu. Naquela noite de 9 de

novembro de 1989, entre os abraços e

vivas de irmãos desencontrados, a

Alemanha voltava a ser uma só.

OS 25 ANOS DA QUEDA DO MURO DE BERLIM -

1989

O apartheid foi um regime de

segregação racial adotado de 1948 a

1994 pelos sucessivos governos do

Partido Nacional na África do Sul, no

qual os direitos da grande maioria dos

habitantes foram cerceados pelo

governo formado pela minoria branca.

A nova legislação dividia os habitantes

em grupos raciais segregando as áreas

residenciais, muitas vezes através de

remoções forçadas. O governo já havia

segregado a saúde, a educação e outros

serviços públicos, fornecendo aos

negros serviços inferiores aos dos

brancos

OS 20 ANOS DO FIM DO APARTHEID

O apartheid trouxe violência e um significativo movimento de resistência

interna, bem como um longo embargo comercial contra a África do Sul.

Conforme a desordem se espalhava e se tornava mais violenta, as

organizações estatais respondiam com o aumento da repressão e da violência.

Reformas no regime durante a década de 1980 não conseguiram conter a

crescente oposição, e em 1990, o presidente Frederik Willem de Klerk iniciou

negociações para acabar com o apartheid5 , o que culminou com a realização

de eleições multirraciais e democráticas em 1994, que foram vencidas pelo

Congresso Nacional Africano, sob a liderança de Nelson Mandela.

OS 20 ANOS DO FIM DO APARTHEID

A primeira grande legislação do apartheid foi a Lei de Registro Populacional, de 1950, que formalizou a divisão racial através da introdução de um cartão de identidade para todas as pessoas com idade superior a dezoito anos, especificando a qual grupo racial cada uma delas pertencia.

O segundo pilar do apartheid, a Lei de Áreas de Agrupamento, veio em 1950. Esta lei pôs fim a diversas áreas urbanas e determinou onde cada um deveria viver de acordo com sua raça. A cada raça foi atribuída uma área específica

Os 20 ANOS DO FIM DO APARTHEID

Em 1949, a Lei de Proibição dos Casamentos Mistos tornou ilegal o casamento entre pessoas de raças diferentes. No ano seguinte, a Lei da Imoralidade tornou crime relações sexuais entre pessoas de raças diferentes.

Em 1953, a Lei de Reserva dos Benefícios Sociais determinou que locais públicos poderiam ser reservados para determinada raça, criando, entre outras coisas, praias, ônibus, hospitais, escolas e universidades segregados. Placas com os dizeres "apenas para brancos" tiveram seu uso difundido em locais públicos, incluindo até mesmo bancos de praças.

Em 1959, foram criadas universidades específicas para negros, mestiços e indianos. As universidades já existentes foram proibidas de matricularem novos alunos negros.

Os 20 ANOS DO FIM DO APARTHEID

CHEGAMOS AO...