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ANO 3 - 14 - SETEMBRO/2010 FISCAL Publicação do Sindicato dos Fiscais de Rendas do Estado do Rio de Janeiro IMPRESSO Cabe ao fiscal exigir o tributo e à sociedade fiscalizar a sua correta aplicação. PLANTÃO ANO 3 - 14 - SETEMBRO/2010 sumário 16 Sindicato cobra melhorias na Operação Barreira Fiscal 45 e Bate-papo: Juarez Barcellos de Sá Presidente do Sinfrerj A luta pelo resgate do papel do Auditor Fiscal na administração estadual ganha reforços de peso. Os titulares das inspetorias especializadas e o Sinfrerj questionam a administração superior sobre a discriminação sofrida pela classe responsável pela saúde financeira do Estado do Rio. páginas 6 a 9 OPERAÇÃO RESGATE 2 Sinfrerj promove Concurso de Fotografia

Plantão Fiscal nº 14

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FISCALPublicação doSindicato dos Fiscais de Rendasdo Estado do Rio de JaneiroI M P R E S S O

Cabe ao fiscal exigir o tributo e à sociedade fiscalizar a sua correta aplicação.

PLANTÃOA N O 3 - N º 1 4 - S E T E M B R O / 2 0 1 0

sumário

16Sindicato cobra melhorias naOperação Barreira Fiscal

4 5eBate-papo: Juarez Barcellos de Sá

Presidente do Sinfrerj

Aluta pelo resgate do papel do Auditor Fiscal na administração estadual ganha reforços de

peso. Os titulares das inspetorias especializadas e o Sinfrerj questionam a administração

superior sobre a discriminação sofrida pela classe responsável pela saúde financeira do

Estado do Rio.

páginas 6 a 9

OPERAÇÃO RESGATE

2Sinfrerj promoveConcurso de Fotografia

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editorial

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Votar ou não votar

A Diretoria

Às vésperas das eleições propomos a seguinte reflexão:pode uma categoria profissional prescindir derepresentação parlamentar? Ou ainda, pode a classe,com responsabilidade de arrecadar recursos públicos,deixar passar a oportunidade de ter voz ativa no PoderLegislativo? Esperamos que a reflexão sobre essasindagações tenha peso na hora da escolha de seuscandidatos a deputado e senador.Sabemos que as casas parlamentares nem sempre estãoreceptivas às questões da classe dos Auditores Fiscais eda administração tributária. Afinal, considerando aagenda social, econômica e política do país, é muitonatural que temas áridos e impopulares como aquelescom que lidamos sejam colocados em segundo plano.Trabalhar para ser representado no Poder Legislativo é,portanto, estratégia fundamental para que esses temasnão permaneçam no limbo. Além do mais, não há decisãosocial ou econômica que possa ser bem tomada se nãoanalisada também sob a ótica tributária, matéria queninguém melhor que a Classe Fiscal para apreciar.A questão da representatividade também merece ser

enfrentada sob a ótica dos interesses dos AuditoresFiscais. Nós, mais do que qualquer outra categoria,sabemos a falta que faz um representante comprometidocom a classe no parlamento. Desde a saída de ElmiroCoutinho da vida pública, a Classe Fiscal amargouseveras perdas de direitos tão duramente conquistados.Não se trata de mera coincidência o fato de o jogosomente começar a virar recentemente, com a volta darepresentatividade da classe na Alerj. Fica claro quenossa história recente nos dá algumas lições, compete anós aprendermos com elas.O Sindicato não quer, não pode e não deve interferir nasopções ideológicas de cada um. Deve, entretanto,fomentar a reflexão sobre a relevância do processoeleitoral nas questões de interesse do Grupo Fisco.Dessa forma, mais que seu voto, pedimos o seu empenhona eleição de parlamentares comprometidos com asbandeiras levantadas pela classe dos Auditores Fiscais. Aconstrução de uma carreira forte recomeça sempre acada eleição. Contamos com sua dedicação.

Sinfrerj lança 1º Concurso de FotografiasVisando incentivar a paixão pela arte da fotografia entre os seus associados e demais profissionais vinculados àSecretaria de Fazenda, o Sindicato dos Fiscais de Rendas do Estado do Rio de Janeiro – Sinfrerj - lança o 1ºConcurso de Fotografias “RIO DE JANEIRO A JANEIRO”.

Os melhores registros fotográficos, em cor ou em preto e branco – mostrando paisagens ou moradores do Rio,nos seus mais diversos ofícios ou durante o lazer – serão expostos, a partir de dezembro de 2010, no EspaçoCultural do Sinfrerj. Os três mais votados pela Comissão de Seleção serão publicados no jornal Plantão Fiscal e noportal do Sindicato, na internet.

Servidor e demais trabalhadores da Fazenda, pegue a sua máquina fotográfica e saia por aí! Quem sabe vocênão volta com a imagem do ano?

Leia o regulamento e imprima a Ficha de Inscrição no site (www.sinfrerj.com.br) e envie sua obra de arte empapel fotográfico, no formato 25 x 38, pessoalmente ou via postal, para o Departamento de Jornalismo do Sinfrerj,na Rua Uruguaiana, 94, 5º Andar, Centro, CEP: 20050-091, Rio de Janeiro, RJ, de segunda a sexta-feira,das 10h às 17h.

O período de inscrições tem início no dia 15/09/2010 e se encerra em 15/11/2010. Trabalhos enviadospelos Correios só serão aceitos se postados até o último dia de inscrição (conforme carimbo de postagem).Ao trabalho! Vamos colocar sua foto e o Rio de Janeiro em lugar de destaque.

Todos os participantes receberão certificado.Outras informações pelo telefone (21) 2509.2706 – opção 6 ou pelo email: [email protected]

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Prezado candidato,de onde sairá o dinheiro?

opinião

Assisti há poucos dias ao debate entre os candidatos aoGoverno do Estado do Rio de Janeiro. Com ataques paralá e para cá, é bem verdade que o encontro foi bem maisuma tentativa de desconstrução de biografias do querealmente uma apresentação minimamente criteriosa depropostas. Ainda assim, quase todos discorreram sobreintenções grandiosas para melhorara saúde, a segurança e a educação,aquelas mágicas que você, leitor,conhece bem. Porém, para uma coisanão houve exceção: nenhumc a n d i d a t o s e q u e r e s b o ç o umencionar de onde tiraria o dinheiropara tornar viáveis os projetospropostos.Além disso, quase todos os dias euos vejo na TV acenar com propostasde concessão de benefícios fiscais adiversos setores da economiafluminense. Da mesma maneira, oscandidatos não explicam o que farãopara compensar a perda de receitaimediata que necessariamentedecorrerá do benefício concedido.Sobre o assunto, reconhecemos quemuitas vezes o Governo não pode evitar concederincentivos fiscais – para estimular um setor relevante,evitar fuga de empresas, entre tantos outros motivos. Noentanto, a ausência de transparência e regras claras paratodo o processo – quadro que o Sinfrerj luta paramodificar – faz até suspeitar de que esteja havendoexageros na concessão e abusos na fruição.Alguns argumentam que os candidatos não tocam noassunto da arrecadação para não aborrecerem o eleitorcom temas áridos. Em parte, devo admitir, isso é verdade:arrecadação é um tema 'chato' mesmo. Porém, semprese pode traduzir com palavras e idéias simples asquestões mais complexas (assim como faço nestepequeno artigo). Além do mais, o assunto não é pueril, dizrespeito à vida de cada um, pois a Fazenda é o setor que,

ao angariar recursos, torna viável as ações de todas asdemais áreas do Estado – educação, saúde e segurança,por exemplo. Quando se analisam as causas que levaramao estado de total abandono da Secretaria de Fazendanas últimas décadas, chega-se inevitavelmente àconclusão de que um dos principais motivos foi essa

conversa de bêbado com delegado –o eleitor que não quer ouvir; o políticoque não quer falar. Com isso criou-seum ambiente de apatia social, a faltado indispensável controle social queteria impedido a Fazenda deacumular tantas precariedades.É bem verdade que este Governoresolveu enfrentar o problema, commaior sucesso em algumas áreas,menos em outras. São exemplos derealizações positivas: redução dainfluência política deletéria no varejodas repartições fiscais, atualizaçãodo parque de equipamentos deinformática, renovação dos quadrosdos Auditores Fiscais, atribuição deênfase às barreiras fiscais etc.Contando com a valiosa atuação dos

Auditores Fiscais, que, a despeito de todos os motivospara o desânimo, superam um desafio após outro, nomomento a arrecadação estadual insinua umarecuperação que nem os mais otimistas esperavam.Todavia, que ninguém se iluda, o esforço de reconstruçãoda Fazenda está apenas em seu início, ainda há muito porfazer até que se consiga recuperar todo o tempo eespaço perdidos.Portanto, não há dinheiro para projetos mirabolantes.Qualquer coisa diferente levará a uma esquizofrenia.Aquela mania de, com um canto da boca, o Governoanunciar para o público que vai fazer isso e aquilo; com ooutro canto, por exemplo, alegar para o servidor públicoque não há dinheiro para remunerá-lo com decência. Isso,certamente, não é bom para ninguém.

Francisco José Ferraro GenuDiretor de Comunicação do Sinfrerj

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bate-papo

Na edição nº 14 do Plantão Fiscal, o

bate-papo é com o presidente do

Sinfrerj, Juarez Barcellos de Sá. Ele

iniciou sua trajetória sindical em 1963,

quando se associou a Afrerj. É vice-

presidente da Associação desde 1997

até os dias de hoje. Filiou-se ao

Sindicato em 1989. Desde então, foi

diretor nos dois mandatos de Elmiro

Coutinho e vice do ex-presidente Murillo

Castilho Gomes. Nas eleições de 2007,

foi eleito presidente com 47,21% dos

votos e reeleito, em 2009, com 73,25%.

Avesso a dar entrevistas e à

exposição de sua imagem, cedeu ao

apelo do Departamento de Jornalismo

por considerar que o tema é de extrema

importância para os Auditores Fiscais

do estado. Saiba o que ele pensa sobre

as Eleições 2010.

JUAREZ BARCELLOS DE SÁ

Como o senhor analisa, nesse segundo mandato,a importância de um representante da Classe Fiscal napolítica estadual e federal?

Os Auditores Fiscais, no passado, eram maisvalorizados e tinham mais acesso ao GovernoEstadual. Em sua opinião, o tão sonhadoreconhecimento da categoria pode ser restauradocaso os candidatos comprometidos com a classesejam eleitos?

Quais foram as dificuldades enfrentadas peladiretoria do Sindicato na jornada em busca de apoioparlamentar nas lutas da categoria? Qual a estratégiaadotada?

Da mais alta importância, haja vista o período em

que contávamos com o apoio de Elmiro Coutinho (ex-

presidente do Sinfrerj) e o que temos agora. Ou o que

tínhamos antes do (deputado estadual) André Corrêa.

Com o André, nós conseguimos muita coisa para a

categoria, mas nos mandatos anteriores ele não foi

eleito por nós. Agora sim, esperamos eleger

representantes da classe nas esferas estadual e

federal. Aí, sim, nós vamos voltar aos tempos de outrora.

Espero que a classe, a partir da reflexão que estamos

propondo, conclua que não basta votar. Devo dizer que

votar é quase uma obrigação, pela importância da

representação parlamentar. Nós temos que ter o voto

multiplicador. Temos que procurar a família, os amigos e

induzi-los a que eles façam disso uma bola de neve.

Eu tenho a impressão que sim, porque nós

mudaríamos a nossa representação aqui na

Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj),

fortaleceríamos as nossas reivindicações e o nosso

conceito, inclusive. Então, se elegermos bem nossos

representantes, o Grupo Fisco será valorizado e

poderemos exercer uma pressão maior sobre a

administração.

Foi um trabalho árduo. Ao assumirmos o Sinfrerj,

encontramos uma Assembleia com um certo

preconceito contra a classe. Foi uma luta muito grande,

poucos imaginam o trabalho que deu, visitas a um sem-

número de deputados, horas em sala de espera, muitas

vezes tendo que dar nossa mensagem em 30

segundos. Porém, o importante é que aos poucos fomos

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mudando esse conceito. Hoje temos uma imagem muito

boa na Alerj. A postura do Sindicato foi fundamental.

Mostramos que estávamos num trabalho de

conscientização e que o Grupo Fisco evoluiu. O Auditor

Fiscal representa um grande alicerce para o próprio

governo. Então, fomos demonstrar a nossa

responsabilidade. O Plantão Fiscal começou a mostrar

as falhas da administração e passamos a ser mais

ouvidos. Conseguimos entrar na mídia e hoje temos um

outro conceito e a nossa palavra tem mais peso. O nosso

Sindicato serve até de consulta para parlamentares

fazerem seus pronunciamentos na Assembleia.

Os frutos estão aí. Incluo nisso

até a PEC nº 37/2009, que não

conseguimos efetivá-la por motivos

alheios a própria vontade dos

deputados, por conta da Emenda

Ibsen Ribeiro (distribuição dos

royalt ies) . Mas tenho muita

convicção de que, ainda neste

semestre, vamos conseguir. Temos

um acordo firmado com o governo e

alguns deputados, dentre eles Jorge

Picciani, André Corrêa, Paulo Melo e

o secretário da Casa Civil, Regis

Fichtner. Eles se comprometeram a

remeter uma mensagem sobre a derrubada do teto para

a Assembleia, ainda em outubro, logo após as eleições.

Conseguimos também, junto com a Afrerj, a elaboração

da PPE (Projeto de Lei nº 134/2009). Foi um desafio

proposto pela administração para que o Sindicato e a

Associação apresentassem um trabalho nesse sentido.

As poucas mudanças na redação original não atingiram

a estrutura do projeto. Hoje, se a PPE não é a principal

vantagem, é uma das grandes vitórias que

conseguimos. Temos também a mudança de

denominação para Auditor Fiscal da Receita Estadual,

que nos adequou ao conceito nacional e estamos em

vias de obter êxito em outras lutas. Uma delas seria a

atualização do ponto de produtividade, que está parado

desde 2006. Recentemente, apresentamos ao

Quais foram os frutos positivosdo restabelecimento do bomrelacionamento com a Alerj?

secretário de Fazenda essa reivindicação. Também

conseguimos muitas melhorias na parte estrutural da

Fazenda.

Este assunto é emblemático da estratégia que

adotamos: ganhamos o 605 na Justiça, mas só o

levamos na política. Entenda-se política aqui de forma

ampla, um trabalho com o parlamento e com a

administração da Fazenda. Fomos

procurar também o Judiciário para

fazer com que o 605 e o 779

andassem. O governo fez uma

proposta, que não era a ideal, e sim a

que foi possível conseguir. Outras

ca tego r i as com processos

semelhantes, e que não aceitaram o

acordo, hoje estão lamentando. No

entanto, a ajuda política foi

importante. O nosso representante

na Assembleia, que foi o André

Corrêa, muitas vezes esteve reunido

com o secretário para que agilizasse

essa proposta de parcelamento do

governo. A mesma coisa está

acontecendo com o 779. O governo

já foi intimado a apresentar

proposta concreta de pagamento em 30 dias. Esse

prazo já está expirado e o governo pediu aditamento.

Estamos no aguardo do Tribunal de Justiça e, se Deus

quiser, até o fim do ano teremos uma proposta de

pagamento do 779 também.

Eu espero não, eu estou certo de que os colegas

que estão concorrendo a cargos eletivos, se eleitos,

assumirão compromisso integral com a Classe Fiscal.

Eu tenho certeza de que eles vão nos representar muito

bem, pois já deram mostras disso. Finalizando, peço a

todos que só votem em candidatos comprometidos com

a nossa categoria.

O Mandado de Segurança nº 605/93 foi umacausa ganha pelo Sinfrerj na justiça e o pagamento doprocesso só foi obtido através de negociação política.Como o senhor avalia esse desfecho?

Que tipo de comprometimento o senhor espera doAuditor Fiscal que for eleito?

Ganhamoso 605 naJustiça,

mas só olevamos na

política

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OPERAÇÃOOPERAÇÃO RESGATECom atuação decisiva dos secretários de Fazenda e Administração, a votação da PEC do teto foi mais umavez adiada, desta vez com o compromisso de ser apreciada após o período eleitoral (veja matérias nas páginas8 e 9). O episódio mostrou que não basta o comprometimento do Poder Legislativo para o resgate do papel doAuditor Fiscal na administração estadual, a sensibilização do Poder Executivo é fundamental para avançar.Cientes dessa necessidade e inconformados com a passividade da administração superior, os titulares dasinspetorias especializadas e o Sinfrerj abrem mais uma frente de discussão do espaço da classe nas decisõesque afetam o presente e o futuro da Secretaria de Fazenda.

INSPETORES E SINFRERJ:É hora de reconhecimento e valorizaçãoMais um adiamento na solução da questão do tetosalarial estadual sem qualquer manifestação dedesacordo por parte da administração superiorlevou a diretoria do Sinfrerj a convidar os titularesdas inspetorias especializadas a discutir o atualmomento da carreira e da instituição. Trata-se deum fórum privilegiado, afinal, tais inspetoresrespondem pela maior parte da arrecadaçãotributária fluminense e sabem como poucos asmedidas necessárias para o crescimentosustentado da arrecadação. Ou seja, ninguém maisqualificado para discutir formas de colocar napauta do governo a valorização da classe dosAuditores Fiscais.

O diagnóstico traçado a partir dessesencontros resume as expectativas e demandas daárea operacional da Secretaria de Fazenda,principal responsável pelo elogiado desempenhoda arrecadação em 2010.

Dada a relevância e urgência da questão,necessário se fazia encaminhar o quanto antessuas conclusões aos escalões superiores. Emconsulta informal, a administração da Sefaz-RJinformou que somente entendia como pertinente a

discussão do tema após findo o processo eleitoral.Discordando de tal posicionamento, o grupodecidiu por protocolar um documento (videreprodução integral da carta nessa matéria)resumindo as principais conclusões e solicitandouma audiência ao secretário Renato Villela, quenão havia se manifestado até o fechamento destaedição.

Já seria um ótimo começo se o titular da pastada Fazenda Pública compreendesse que questõesde Estado não merecem e não podem seranalisadas ao sabor das disputas eleitorais. O bomfuncionamento da máquina arrecadadorapressupõe continuidade e coragem para tratartemas espinhosos no momento em que surgirem.

Não apenas inédita, como também incisivacomo jamais ocorrera, a iniciativa marca umamudança de postura dos Auditores Fiscais,sobretudo aqueles que estão no comando damáquina arrecadadora. Com esse passo, acategoria dá um recado de que a discussãomadura dos desafios da administração tributárianão deve ser feita sem a participação da prata dacasa.

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O RESGATEOPERAÇÃO RESGATECARTA DOS INSPETORES E DO SINFRERJAO SECRETÁRIO DE FAZENDA

Rio de Janeiro, 02 de Setembro de 2010.

Exmo. Sr. Secretário de Fazenda,

Os titulares das Inspetorias Especializadas, apoiados por sua representação sindical, solicitam uma audiênciaimediata com o intuito de manifestarem seu interesse de contribuir com propostas que permitam a valorização dacarreira de Auditor Fiscal da Receita Estadual e o resgate de seu papel na gestão da administração tributária fluminense.

É inadmissível que a carreira de estado responsável pelo resgate financeiro do Rio de Janeiro continue sendodiscriminada na sua remuneração e no espaço que ocupa nas decisões da área da Receita Estadual.

A manifesta falta de apoio político da chefia da Secretaria de Fazenda e da Subsecretaria da Receita Estadual àiniciativa de regulamentação do teto remuneratório evidencia a falta de sintonia entre a cúpula de nossa instituição e osfuncionários de carreira. Mais do que isso, revela uma resistência em enfrentar a questão do nivelamento salarial dosAuditores Fiscais com as demais carreiras de estado.

Não se pode questionar o fato de que o atual patamar de arrecadação tributária, fruto do trabalho ecomprometimento dos Auditores Fiscais com as metas do Governo, é mais que suficiente para a solução imediata daquestão salarial. Adiantamos que na audiência proposta pretendemos tratar das seguintes demandas de ordemadministrativa fundamentais para corrigir as distorções estruturais de nossa instituição, passo preliminar pararestabelecer a harmonia da classe dos Auditores Fiscais com a administração:

? Apoio à regulamentação do teto comum aos três Poderes do Estado do Rio de Janeiro;? Atualização da produtividade fiscal;? Estabelecimento de valores remuneratórios para os cargos de chefia compatíveis com as responsabilidades

inerentes ao seu exercício – É sabido que a maioria dos inspetores nada ganha pelo exercício do cargo em razão do tetosalarial;

? Criação dos cargos de subinspetor; assessor de processos e de chefes de setor – As inspetorias, órgãos daatividade fim da Receita Estadual, possuem apenas um cargo em sua estrutura: inspetor. Isso acarreta informalidade nadistribuição de responsabilidades de cadastro, cartório, supervisão, julgamento e protocolo. Em consequência, o titularresponde integralmente por tudo que lá acontece. É fundamental refletir com que autoridade moral podem os superiorescobrar qualidade no serviço ao manter essa estrutura arcaica;

? Nomeação de quadros da carreira de Auditor Fiscal para cargos estratégicos na estrutura administraçãotributária: Subsecretaria da Receita, Assessoria de Tecnologia da informação, DGAF e chefia da Corregedoria Tributáriade Controle Externo – Somente aliando a especialidade técnica ao conhecimento das necessidades de Receita épossível atribuir adequada prioridade às ações necessárias à boa governança;

? Consulta aos titulares das repartições acerca do leiaute das novas instalações da Secretaria de Fazenda – Háum longo caminho a trilhar até que a fiscalização seja feita exclusivamente de forma virtual. Até lá, as repartiçõesnecessitam ter espaço suficiente para examinar e acautelar livros e papéis. O leiaute sugerido para as novas instalaçõesda Fazenda na Av. Presidente Vargas não contempla tal realidade, o que recomenda sua imediata revisão.

Respeitosamente,(Vai assinado pelos inspetores das especializadas e pelo presidente e vices do Sinfrerj).

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OPERAÇÃO RESGATE 2010Ainda há tempo para o teto?Uma pergunta que teima em não calar: a solução do teto salarial pode se dar ainda dentro do ano de 2010?Em duas oportunidades recentes, personagens importantes do Poder Legislativo fluminense reiteraram quesim. Tais manifestações reafirmam o compromisso do Legislativo solucionar o problema. Sabemos,entretanto, que sem o patrocínio do Poder Executivo a questão corre o risco de, mais uma vez, ser adiada. Dequalquer forma, o Plantão Fiscal foi testemunha ocular desses fatos e relata aqui seus pormenores.

OPERAÇÃOOPERAÇÃO RESGATE

ANDRÉ CORRÊA EM NITERÓISolução do teto ainda em 2010Aproximadamente 250 Auditores Fiscais epensionistas compareceram ao evento promovidopela Associação dos Fiscais Inativos ePensionistas do Estado do Rio de Janeiro (Afiperj),no dia 11 de agosto, noRio Cricket.

Num encontro des-contraído, o candidato adeputado estadual eAuditor Fiscal, AndréCorrêa (PPS) contou asua trajetória política efalou das conquistas efuturas lutas da classe:

- Até dois anos atráseu não me considerava um Auditor. Daí aimportância de uma ação sindical elegante esensível. Fui fisgado por essas lideranças (Sinfrerj,Afrerj e Afiperj), e hoje o que me honra é que onosso trabalho não é apenas no âmbito do

corporativismo, mas pelo crescimento da Fazenda.Já alcançamos algumas vitórias, como a PPE e amudança da nomenclatura da carreira. Precisamosde força política não só na Assembleia Legislativa

como no CongressoNacional para tornar aluta da PEC do Tetopossível.

Mais uma vezo pres idente daC o m i s s ã o d eEconomia da Alerj semostrou otimista coma possibilidade de o

projeto de regulamentação do teto salarial únicoestadual ser aprovado ainda em 2010. Talexpectativa se fundava na vontade de o PoderLegislativo em resolver o problema e nasinalização positiva do Gabinete Civil à discussãodo tema.

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O RESGATEOPERAÇÃO RESGATEPOSSE DA ADEPOLUma caneta para Picciani sacramentar o teto

No dia 18 de agosto, no auditório do Jockey Club Brasileiro, foi realizada a concorrida solenidade de posse dadiretoria, conselhos de Ética e Fiscal da Associação dos Delegados de Polícia do Estado do Rio de Janeiro(Adepol-RJ) para o biênio 2010-2012. O pleito foi mais uma vez vencido por Wladimir Sérgio Reale.

O convidado especial da noite, o Presidente da Alerj, Jorge Picciani, recebeu várias homenagens,principalmente em reconhecimento ao papel decisivo que desempenhou nas recentes conquistas salariais daclasse dos Delegados de Polícia. Dentre os presentes ofertados ao parlamentar, um se destacou: uma canetaofertada pela Adepol-RJ com a sugestão de que fosse utilizada para assinar a emenda que regularizará o tetoestadual.

Nos seus agradecimentos pela homenagem, o Deputado Picciani reiterou o seu compromisso doparlamento em votar no mês de outubro a regulamentação do teto salarial único no Estado do Rio de Janeiro.Segundo o parlamentar, a Alerj e o governador estão convencidos da importância de garantir tratamentoequânime a Delegados de Polícia e Auditores Fiscais.

O vice-presidente do Sinfrerj, Ricardo Brand representou a classe dos Auditores Fiscais e, naoportunidade, foi convidado a compôr a mesa. Diversas autoridades estiveram presentes, como Délio Leal(deputado estadual), Thiers Vianna Montebello (presidente do Tribunal de Contas do Município do Rio deJaneiro) e algumas associações.

Foto: Adepol-RJ

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Sinfrerj participa do Programa deCapacitação dos novos Auditores Fiscais

Começou no dia 14 de julho, o IV Programa deCapacitação Inicial dos 132 Auditores Fiscaisaprovados no último concurso realizado em abril desteano.

O primeiro dia do programa aconteceu naAssociação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ). Oevento foi conduzido pelo Consultor-Geral Tributário,Professor Alexandre da Cunha Ribeiro Filho, e contoucom a presença do secretário de estado de Fazenda,Renato Villela, do subsecretário de Receita, RicardoPinheiro, e dos presidentes Juarez Barcellos de Sá(Sinfrerj) e Octacilio de Albuquerque Netto (Afrerj). Foiregistrada também a presença de diversos membros daSecretaria de Fazenda.

Renato Villela foi o primeiro a falar da alegria em participar de mais um programa de capacitação:- É mais que uma honra receber vocês, é um grande prazer. Vocês estão entrando numa carreira de grande

responsabilidade, que se destaca pela capacidade e trabalho exigidos. Uma carreira nobre, que nem sempre tem o seudevido reconhecimento.

Ricardo Pinheiro também deu seu recado:- Respeitem e até reverenciem os mais experientes. Não desprezem nunca essas pessoas.Logo após um intervalo, Juarez Barcellos de Sá comentou a convocação dos 32 excedentes:- Primeiramente, é uma satisfação ter jovens tão brilhantes e aguerridos nos quadros dos Auditores Fiscais da

Receita. Não posso deixar de registrar nosso agradecimento ao secretário Renato Villela que, atendendo ao apelo doSindicato, muito trabalhou para a convocação da totalidade dos aprovados. Tenham certeza que, sem o empenho dosenhor secretário, não haveria possibilidade de estarmos todos aqui participando desta etapa inicial de suas carreiras.

Segundo informações fornecidas pela Escola Fazendária, o IV Programa de Capacitação Inicial de AuditoresFiscais terá a duração de três meses. A etapa inicial, com palestras expositivas, tem como objetivo a contextualizaçãodos Auditores no novo ambiente de trabalho e a apresentação de uma visão sistêmica da organização fazendária. Oprograma será formatado em onze módulos temáticos, dentre eles A Gestão Planejada da Fiscalização, As Funções daAdministração Tributária e seus Processos Organizacionais, O Lançamento Tributário de Ofício e O ContenciosoAdministrativo e Ações Fiscais Monitoradas. A partir do terceiro módulo, que aborda Justiça, Ética e Cidadania, o gruposerá dividido em três turmas: A, B e C, cada uma com 44 Auditores Fiscais, para melhor aproveitamento didático.

Ricardo Brand, vice-presidente do Sindicato dos Fiscais de Rendas, e Octacilio de Albuquerque Netto, presidenteda Associação, apresentaram as respectivas entidades aos novos Auditores nos dias 31 de agosto, 01 e 02 desetembro, na Escola Fazendária do Estado do Rio de Janeiro. Alexandre da Cunha Ribeiro Filho abriu a apresentaçãofalando sobre as lutas e principais conquistas das duas instituições, além da importância de uma representação declasse.

Representando o Sinfrerj, Ricardo Brand abordou rapidamente sua trajetória sindical. Ressaltou a relevância daadesão ao Sindicato pelos mais jovens para um futuro melhor para toda a categoria:

- Sou do concurso de 1990. Comecei a militar em 1999. Ter gente nova é o ar que respiramos. Vocês têm umapercepção de futuro que muito pode agregar à nossa. O objetivo do Sinfrerj é uma postura sindical consequente e ligadacom a classe. Não adianta pensar no passado como “tempo de ouro”. O “tempo de ouro” é o futuro. Nós batalhamos porautonomia e independência. Não há outro servidor no estado que seja capaz de dominar o conjunto de aptidões quedominamos. Precisamos de um sindicato que esteja moldado à feição do seu agente. Ele precisa ser o canalizadordesse futuro que queremos construir. Vale a pena se sindicalizar, porque vocês entram e mudam o que quiserem.

O Curso

Sinfrerj e Afrerj participam do programa

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ATI: de volta para o futuro?Na esteira da denúncia feita pelo Sinfrerj sobre a queda de qualidade nos serviços da Assessoria de Tecnologia daInformação - ATI, foi exonerada a responsável pelo setor de informática da Fazenda, Scheila Mello. Em seu lugar foinomeado, no dia 24 de agosto, o Sr. Sergio Abramovitch, egresso dos quadros da Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro.

A lógica adotada pela administração foi idêntica à dos cartolas do futebol: em time que só perde, a culpa é dotécnico. É natural que a mera mudança gere uma expectativa de melhoria na qualidade da equipe, afinal, o novo titularconta pelo menos com mais prestígio da diretoria.

A classe dos Auditores Fiscais compartilha essa expectativa com a administração. Entretanto, constata que aqualidade do serviço ainda se encontra aquém do desejável. A principal reclamação dos servidores internos repousa nafalta de estabilidade do serviço da internet, uma rotina que atrasa sobremaneira as tarefas que utilizam comoferramenta os sistemas corporativos. Os Auditores Fiscais externos, por sua vez, reclamam da impossibilidade de teracesso à rede Sefaz-RJ remotamente por meio da tecnologia VPN.

Tudo indica que o atual elenco está muito desfalcado, tornando difícil o desafio de subir na tabela. A solução parecepassar inevitavelmente pelo reforço da equipe.

Auditores Fiscais são candidatos nas Eleições 2010Nas eleições deste ano, a Classe Fiscal do Estado do Rio tem três representantes concorrendo a cargos

parlamentares.Pleiteando a reeleição para o quarto mandato na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro está o

Auditor Fiscal e deputado estadual André Corrêa (PPS/nº 23123). Outro que também tenta uma vaga na Alerj é oex-presidente do Sindicato, João Bosco de Azevedo (PTB/nº 14569).

Savério Oliveto (PPS/nº 2334), diretor de Apoio Parlamentar licenciado do Sinfrerj, é candidato ao cargo dedeputado federal.

Negada extensão do MS 605Em abril deste ano, o Sinfrerj enviou ofício ao governador Sérgio Cabral solicitando que os efeitos do acordo

judicial do Mandado de Segurança nº 605/93 fossem estendidos a toda classe, sobretudo os não sindicalizados.No entanto, o requerimento foi indeferido, conforme despacho do governador, publicado no Diário Oficial, de 08 dejulho de 2010.

Os Auditores Fiscais sindicalizados à época – que sofreram corte salarial entre fevereiro de 1995 e dezembrode 1998 - estão sendo contemplados com o pagamento parcelado do acordo do MS 605 desde o mês dedezembro de 2009.

notas

PEC 555 é aprovada naComissão Especial da Câmara

Acomissão especial da Câmara dos Deputados que analisa o fim da cobrança de contribuição previdenciária paraservidores inativos e pensionistas aprovou, no dia 14 de julho, o parecer do deputado federal Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP), que estabelece uma redução gradual da cobrança até o servidor completar 65 anos de idade, quando ficaria isento.

Deputados de diversos partidos continuam tentando a inclusão da PEC na pauta para que ela seja votada antes daseleições. Em 12 de agosto, na reunião da Frente São Paulo pela PEC 555 realizada pelo Sinafresp (Sindicato dosAgentes Fiscais do Estado de São Paulo), Arnaldo Faria de Sá assumiu o compromisso de dar continuidade às lutas dosservidores públicos.

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Leandro MoitaLaboissiere

NOVOS SINDICALIZADOS

Agricio Ribeiro Sampaiode Menezes

Alvair Couto da Silva André Coutinhode Barros

Bruno Vinícius da FonsecaLima Amorim Camila Silva Melo Cristiane Jordão Hühn

Eliane Maria de AlmeidaFlavio HenriqueMoraes Oses

Francisco Anízio Sallados Santos

Gabriel Mac-Dowell Blum Gerson Jovenal Carneiro Gustavo BernardoFerreira

Gustavo CesarAlves Pequeno

Gustavo de OliveiraNevares

Henrique Silva da Costa Heron SzenbergJoão Paulo FreitasFrança de Barros Julio Moizés Filho

Karina de Lima MiguezBigler Teodoro

Luis Roberto de SouzaCorreia de Melo

Marlyus Jeferton daSilva Domingos

Mayra Lygia AnderyFanuchi

Rafael MangrichLabouriau

Reila RodriguesCarvalho Vale

Renato Pereirados Santos

Rodrigo dos SantosNeves

Rodrigo TraversoGomes Pereira

Vanessa Sá Marques Ygor Ururahy de Carvalho

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Sinfrerj valida dados do ID FuncionalOs servidores ativos, aposentados e pensionistas do Estado do Rio de Janeiro que já fizeram o recadastramento

devem confirmar seus dados cadastrais no site do Projeto ID Funcional. A validação dos dados é obrigatória e já estádisponível no site. Quem ainda não fez o recadastramento só deve validar seus dados cinco dias após ter feito aidentificação biométrica (fotos e impressões digitais) no posto de atendimento.

Ciente de que muitos Auditores Fiscais não têm acesso à internet, o Sinfrerj está oferecendo atendimento aossindicalizados, para validar os dados cadastrais na sede e na Agência Regional de Niterói.

As informações a serem confirmadas são os dados pessoais dos servidores. Quem for ao Sindicato ou à AgênciaRegional deve portar os seguintes documentos: RG, CPF, Título de Eleitor, Certificado de Reservista, comprovante deresidência (conta de telefone) e contracheque.

Quem tiver acesso à internet deve ir ao site www.idfuncional.rj.gov.br para confirmar as informações cadastrais.

TABELA SALARIAL DO PODER EXECUTIVO ESTADUAL(em termos relativos - Base: Paraná = 100,00)

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BALANCETEDemonstração de resultado no período de 01/04 a 30/06/2010

Alayr José Dias (Técnico de Contabilidade)CRC-MG 017398/0-T-RJ - CPF: 095.743.106-63

RECEITAS

DESPESAS

DELEGACIAS

MENSALIDADE SOCIALRECEITA APLICAÇÕES FINANCEIRASRECEITA DE ALUGUÉISOUTRAS RECEITAS

ADMINISTRATIVASALUGUEL E CONDOMÍNIOFINANCEIRASCONSERVAÇÃO / LIMPEZAENERGIA E COMUNICAÇÃOIMPOSTOS E TAXASSEGUROSOUTRAS DESPESAS

CAMPOSPETRÓPOLISNITERÓIRESULTADO DO PERÍODO

SEDE

398.903,901.755,74

27.628,809.633,13

(283.614,54)(21.543,72)(3.412,81)(2.222,70)

(15.691,28)(8.643,14)

(22.289,03)(1.344,54)

(11.608,61)(11.643,25)(36.548,04)

437.951,57

(418.561,66)19.389,91

(358.761,76)

(59.799,90)

Amafrerj mais barataFazer parte do plano de autogestão dos Auditores doEstado do Rio de Janeiro (Amafrerj) ficou maisbarato para a maioria das faixas etárias. O valor dascotas diminuiu e a primeira mensalidade de novoassociado ou dependente de atuais associadosganhou um desconto de 50%. Para quem ingressaraté dezembro de 2010 não haverá carência, excetopara parto. Os novos preços vigoram desde 1º deagosto.

A iniciativa foi aprovada pela diretoria da Afrerjem reunião realizada em 28 de julho. Ficou tambémdeterminado que o auditor que ingressar naAssociação, até 30 de setembro próximo, será isentode mensalidade por seis meses, a partir de seuingresso. Novas vantagens, como empréstimos depequeno valor lastreados pela mútua; carta de fiançapara aluguéis, principalmente para os AuditoresFiscais que vêm de fora do Estado do Rio;previdência privada VGBL e PGBL; e seguro veículode autogestão, estão sendo estudadas pela entidadede classe.

“Fortalecer a Amafrerj significa estender osbenefícios de um plano que não visa ao lucro a ummaior número de auditores e seus dependentes. Umplano no qual o associado fala com quem o conhecee que supera as coberturas oferecidas pelo mercado.Quanto mais adesões, mais barato fica. Quantomenos se usa, menos se paga”, resume o presidenteda Afrerj, Octacilio de Albuquerque Netto.

até 18 anos

19 até 23 anos

24 até 28 anos

29 até 33 anos

34 até 38 anos

39 até 43 anos

44 até 48 anos

49 até 53 anos

54 até 58 anos

59 anos ou mais

177,13

183,75

194,78

220,50

257,25

323,59

433,94

519,45

613,12

1.062,73

16,87

17,50

18,55

21,00

24,50

30,82

41,33

49,47

58,39

101,21

177,13

262,50

278,25

315,00

367,50

399,00

430,50

640,50

756,00

1.008,00

0

30

30

30

30

18,90

0,80

18,90

18,90

5,40

Faixa EtáriaValor

atual R$Cota

atual

Valor

anterior

Desconto

%

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QUANTOS SOMOS

400

500

700

1600

CATEGORIA VAGAS OCUPADAS375

84

184

643

VAGAS DA LEI 69/90

Fonte: Secretaria de Estado de Fazenda – 23/08/2010

NOVO CALENDÁRIO DE PAGAMENTO 2010

MÊS/REFERÊNCIA

SETEMBRO

OUTUBRO

NOVEMBRO

DEZEMBRO

13º SALÁRIOFonte: Diário Oficial – 07/06/2010

INATIVO ATIVO

1º DE OUTUBRO

1º DE NOVEMBRO

1º DE DEZEMBRO

3 DE JANEIRO DE 2011

17 DE DEZEMBRO (2ª PARCELA)

4 DE OUTUBRO

3 DE NOVEMBRO

2 DE DEZEMBRO

4 DE JANEIRO DE 2011

FALECIMENTOS (ABRIL/SETEMBRO)

Coryntho Medeiros de Souza – 30/04/2010

Egydio Giacoia da Costa – 07/06/2010

Marly Diniz Boechat - 24/06/2010

Fidélis da Silva Maia – 24/06/2010

Ary Valle dos Santos – 13/08/2010

Tarso Heredia de Sá – 19/08/2010

Wilson Fraga Portilho – 22/08/2010

Mário Sergio de Castro Dourado – 08/09/2010

APOSENTADOS

Alda Maria Sampaio Fernandes

Daniel Luiz da Rocha

Erivan Nicolau de Mendonça

Paulo Roberto Francisco Rollo

Roberto D'Affonseca Monteiro

Ronaldo Ribeiro do Valle

Sergio Damásio

Walter de Souza Britto

Total

Rua Bruno Seabra, 35 - Jacaré - Rio de Janeiro - RJwww.graficamarinattos.com.brmarinattos@graficamarinattos.com.br

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flyers cartazesfolders cartões informativos

livros catálogos revistaspastas timbrados envelopes

blocos em geral impressos fiscaisimpressos com cortes especiais

Arte Final

Grátis

Criado o Comitê Deliberativo do FAFFoi designado o Comitê Deliberativo do Fundo Especial de Administração Fazendária (FAF), conforme publicação no

Diário Oficial, de 05 de agosto de 2010.O grupo é presidido pelo secretário de Estado de Fazenda, Renato Villela, e composto pelos seguintes membros:1- Helio Honório de Oliveira (Subsecretário Adjunto de Fiscalização)2- Rosangela Dias Marinho (Contadora Geral do Estado)3- Eugenio Manuel da Silva Machado (Auditor Geral do Estado)4- Thompson Lemos da Silva Neto (Superintendente de Planejamento, Avaliação e Modernização)

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PLANTÃO FISCAL – ANO 3 – SETEMBRO/2010– Nº 14

FISCALPLANTÃOResponsáveis:Maria Assis

(MTB 26629/RJ - [email protected])Renata Stern

(MTB 29087/RJ [email protected] )Editoração e Impressão:

Gráfica Marinatto's - tel: (21) 2501-3410Distribuição dirigida: 3000 exemplares

Data do fechamento desta edição: 14/09/2010

É livre a reprodução e difusão das matérias deste informativo,desde que citada a fonte.

O Sinfrerj não se responsabiliza pelos serviços ou produtosanunciados nesta edição.

Rua Uruguaiana, 94 - 5º andar - CentroRio de Janeiro - RJ - CEP: 20050-091Tel: (21) 2509-2706 Fax: (21) 2221-4694www.sinfrerj.com.br - twitter.com/[email protected]

Sindicato dos Fiscais de Rendasdo Estado do Rio de Janeiro

PRESIDENTE:

VICE-PRESIDENTE:

VICE-PRESIDENTE ADMINISTRATIVO EFINANCEIRO:

SECRETÁRIO

TESOUREIRO:

DIRETOR JURÍDICO:

DIRETOR SOCIAL:

DIRETOR DE COMUNICAÇÃO:

DIRETOR DE APOIO LEGISLATIVO:

SUPLENTES DE DIRETORIA:

CONSELHO FISCAL:

SUPLENTES DO CONSELHO FISCAL:

CONSELHEIROS NATOS:

AGÊNCIAS REGIONAIS:NITERÓI:

PETRÓPOLIS:

CAMPOS:

Juarez Barcellos de Sá

Ricardo Brand

Rosane Bueno

Luiz Tavares Pereira

Geraldo Miguel Vila-Forte Machado

Almir Freicho Pinheiro

Rosalvo Reis

Francisco José Ferraro Genu

Octacilio de Albuquerque Netto (interino)

Neuhyr de Oliveira Medeiros - Felipe Perrotta Bezerra -Severino Pompilho do Rego - José Cid Fernandes Filho

Jorge Baptista Canavez - Antonio Cesar Motta deCarvalho - Mauro Affonso Motta

Ruy Corrêa da Rocha - Flávio de Almeida Capiberibe -Licínio José da Silva

João Dias Ribeiro ( ) - Elmiro ChiesseCoutinho ( ) – Nelson Chiurco - Murillo

Castilho Gomes - Osmar Lopes Rezende( ) - Joaquim da Costa Monteiro Júnior -

Paulo Glicerio de Souza Fontes - Thompson Lemos daSilva Neto – João Bosco de Azevedo

Agente Regional: Mem de Sá Marinho Falcão -Agente Regional Substituto: Marcos Antônio deMesquita Pinto Furtado (Rua Eduardo Luiz Gomes,13/101- Centro - (21) 2717-0306)

Agente Regional: Antônio José RomãoNetto - Agente Regional Substituto: Hivano Menezesde Souza (Rua do Imperador, 288/404 - Centro -(24) 2231-5397)

Agente Regional: Milton Ribeiro Arêas -Agente Regional Substituto: Nilton Manhães Gomes deAlmeida (Rua 7 de Setembro, 505/901 - Centro - (22)2734-9605)

in memoriamin memoriam

in memoriam

Pelos resultados já obtidos, pode-se afirmar que a medida mais

relevante da gestão tributária fluminense na atual administração foi a

revitalização da fiscalização de mercadorias em trânsito. Desde o

início, no entanto, a Operação Barreira Fiscal apresenta problemas

em sua condução que vêm causando descontentamentos e alertas

dos Auditores Fiscais envolvidos na atividade. No intuito de contribuir

com o sucesso da iniciativa, o Sinfrerj solicitou audiência com o titular

da Secretaria de Fazenda para tratar especificamente dessa

questão. O encontro realizou-se no dia 06 de agosto e contou com a

presença do secretário Villela, da chefe de gabinete Manon Guedes,

do presidente Juarez e dos diretores Ricardo Brand, Rosane Bueno e

Francisco Genu.

Na oportunidade, foi entregue à administração um diagnóstico

detalhado dos problemas observados até então, elaborado com o

apoio técnico dos Auditores Fiscais designados para a operação. O

compromisso do Secretário em encaminhar as questões às

autoridades competentes pode ser constatado nas reuniões de

avaliação subsequentes, realizadas com a participação de todos os

órgãos envolvidos.

É certo que ainda que muitos investimentos em recursos

humanos, instalações e tecnologia são necessários, para que a

atividade possa desenvolver todo seu potencial. Além disso, a

inexplicável delonga no pagamento do auxílio moradia (que não havia

sido honrado até o fechamento desta edição) continua a ser um sério

entrave ao moral dos Auditores Fiscais envolvidos na operação. No

quesito gestão, entretanto, temos notícias de que, na prática, a rotina

diária das atividades em alguns dos postos fiscais e na fiscalização

volante já acusa sensível melhora, embora ainda sejam necessários

ajustes.

Tais melhorias demonstram que a iniciativa dos Auditores

Fiscais, abraçada pelo Sinfrerj e encaminhada pela administração,

contribuiu para o aprimoramento dos serviços prestados pelo estado.

Ainda há muito que caminhar, mas a manutenção dessa parceria

responsável é a receita certa para garantir que os bons resultados

obtidos possam ser mantidos, tendo como um dos pilares a harmonia

dos agentes envolvidos na operação.

Sinfrerj e Auditores Fiscaisna defesa da

Operação Barreira Fiscal