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Plantas Aquáticas Invasoras no Tejo Teresa Ferreira, Instituto Superior de Agronomia, Universidade de Lisboa 1º Encontro sobre Espécies Exóticas Aquáticas no Tejo Fórum Cultural de Alcochete 22 Março 2017

Plantas Aquáticas Invasoras no Tejo...Tamarix africana- tamargueira tamargais Tamarix canariensis Tamarix gallica Tamarix mascatensis Ulmus minor-ulmeiro olmedos, tojais Ulmus procera-ulmeiro

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Plantas Aquáticas Invasoras no TejoTeresa Ferreira, Instituto Superior de Agronomia, Universidade de Lisboa

1º Encontro sobre Espécies Exóticas Aquáticas no Tejo

Fórum Cultural de Alcochete 22 Março 2017

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06/04/2017

dimensões do sistema fluvial

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GALERIAS RIBEIRINHAS E CORREDORES FLUVIAIS

1. Função cénica

2. Função barreira

3. Função filtro

4. Função fonte alimentar

5. Função incorporadora

6. Função corredor ecológico

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CERCA DE 30 PRINCIPAIS ESPÉCIES LENHOSAS E SUB-

LENHOSAS DE GALERIAS RIBEIRINHAS PORTUGUESAS

Acer pseudoplatanus- padreiro

Alnus glutinosa- amieiro amiais ripícolas e paludosos

Betula celtiberica –vidoeiro vidoais ripícolas e

paludosos

Buxus sempervirens – buxo buxais

Celtis australis – lodão bastardo

Crataegus monogyna - pilriteiro

Flueggea tinctorea – tamujo tamujais

Frangula alnus – amieiro negro

Fraxinus angustifolia – freixo freixiais

Nerium oleander- loendro loendrais

Populus alba – choupo branco choupais

Populus nigra ssp. betulifolia choupo negro choupais

Prunus lusitanica ssp. lusitanica –azereiro azeredos

Quercus faginea ssp. broteroi carvalho cerquinho

carvalhais

Salix alba ssp. alba – salgueiro branco

Salix alba ssp. vitellina salgueiro amarelo- exótica

Salix viminalis- salgueiro francês exótica

Salix atrocinerea- salgueiro preto salgueirais

ripícolas e salgueirais paludosos

Salix caprae

Salix fragilis

Salix neotricha – vimeiro branco

Salix purpurea ssp lambertiana – v. roxo

Salix salviifolia- borrazeira branca

Salix triandra ssp. discolor

Salix x rubens

Sambucus nigra – sabugueiro

Tamarix africana- tamargueira tamargais

Tamarix canariensis

Tamarix gallica

Tamarix mascatensis

Ulmus minor- ulmeiro olmedos, tojais

Ulmus procera-ulmeiro

Invasão por espécies terrestres: Acácia mimosa

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Alnus glutinosa

Salix alba

Fraxinus angustifolia

Tamarix Africana

Nerum oleander

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n=36 n=39

n=6

n=428

n=86

n=379

n=44

n=59

Channel Fluvial Corridor0

20

40

60

80

100

Hyd

ric

gu

ild

s (

% o

f sp

ecie

s)

Terrestrial species Hygrophytes Helophytes Hydrophytes

n=36

n=39

Fluvial corridor: 905 species

Channel: 172 species

28% of the Portuguese vascular flora was recorded

47% were terrestrial species

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Exotics Endemics0

10

20

30

40

50

60

70

80

Hyd

ric g

uil

ds (

nu

mb

er

of

sp

ecie

s)

Terrestrial species Hygrophytes Helophytes Hydrophytes

2 bryophytes

87% locais com exóticas

6.4% nº médio exóticas por local

Menos de 5% cobertura

EXÓTICAS

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CRESCIMENTO DE MACROALGAS NUM MOUCHÃO JUNTO A BENAVENTE

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Albufeira de Cedilho, rio Tejo

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Rio Grande, ribeiras do Oeste

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Jacinto aquático, zona da Lezíria grande Alverca da Golegã

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Albufeira Belver, 1976

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Canas, ribeira do Divor

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Substituição da galeria por cana, ribeira da Toulica

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Invasão de corredores fluviaispor acácia, zona do Ciborro

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INFESTAÇÕES POR PLANTAS AQUÁTICAS

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Albufeira Belver, 1976 –

Invasão de jacinto

aquático

outros

3%

l imos

21%

caniço e cana

17%

lentilhas-de-

água

6%

pinheirinha-de-

água

9%

tabúas

9%

jacinto-de-

água

15%

juncos e bunhos

12%junças

8%

PRINCIPAIS

PLANTAS

INVASORAS

EM MEIO

AQUÁTICO

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Infestante aquáticaE

xis

tên

cia d

e

infe

staçõ

es (

%)

0

10

20

30

40

50

jacinto-

-aquático

pinheiri-

nha-de-

-água

caniço

cana

tabúas juncos

bunhos

junças lentilhas-

-de-água

limos

Rios Albufeiras Pêgos e paúis

Canais de cimento Valas de terra MÉDIA

As três principais plantas aquáticas : jacinto aquático, erva pinheira e cana

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0

20

40

60

80

100

Câmara

Municipal

Zona

Agrária

Zona

Florestal

Assoc.

Regantes

MÉDIA

Entidade inquirida

Preju

ízo (

% d

e r

esp

ost

as)

Perturbações noregime hidráulico

Prejuízo para a pescae actividadesrecreativas

Prejuízos de naturezaconservacionista

Figura 2.11 - Perspectiva das entidades contactadas em relação ao tipo de prejuízos causados pelas

infestantes aquáticas

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0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

50

Câmara

Municipal

Zona

Agrária

Zona

Florestal

Assoc.

Regantes

MÉDIA

Entidade

Causa

s (%

de

resp

osta

s)

Poluição pontual por efluentesdomésticos e industriais

Poluição difusa por nutrientesprovenientes da agricultura

Perturbação natural ou artificial noregime dos caudais

Falta de manutenção contínua,consequências indirectas doabandono da agricultura

Introduções acidentais etransferências de água e materialbiológico

Figura 2.13 - Causas para o aparecimento de infestações segundo as entidades contactadas, em

percentagem

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Ribeira de Raia

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CONFINAMENTO DO LEITO E DESTRUIÇÃO DA MATA RIPÁRIA

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Vegetation polygons digitized from aerial photos

REGULAÇÃO DE CAUDAIS

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OBSTRUÇÃO DO CANAL PELA MATA

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Study areaRibeiras de Margem, Sôr, Muge and Chouto

INTERREG SUDOE PROJECT 2005-2008GESTION DURABLE DE LA RYPISILVE

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Metodologia: descrição remota da estrutura das galerias ribeirinhas usando imagens satélite(RGB-NIR de resolução espacial 50x50cm)

A forma e dimensão das manchas de floresta ribeirinha indicam-nos a sua integridade

INTERREG SUDOE PROJECT 2005-2008GESTION DURABLE DE LA RYPISILVE

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Tree patcheswater

Herbaceouspatches

Patch Analyst (vector format) for ArcGIS 9.0

Uso de métricas de paisagem para descrever o corredor fluvial

Number Patches (NP)

Mean Patch Size (MPS)

Patch Size Coefficient of Variation (PSCV)

Mean Shape Index (MSI)

Mean Patch Fractal Dimension (MPFD)

Mean Nearest-Neighbor Distance (MNN)

Mean Proximity Index (MPI)

Interpersion and Juxtaposition Index (IJI)

Fernandes, Aguiar and Ferreira, 2010

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0

400

800

1200

1600

MP

S_T

ree (

m2)

0,0

0,5

1,0

1,5

2,0

2,5

MS

I_T

ree

> Intensidade agrícola>

A dimensão das manchas arbóreas e a complexidade do recorte diminuem com a intensidade agrícola, sobretudo nos 30 m à volta do rio

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Object-based classification

(semi-automatic method)

Rio Nabão

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Significant differences in almost all the wavelengths

Visible Near-Infrared Mid-Infrared

Senescence period

Detecção multi-espectral de

zonas de cana

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PLANO DE BACIA HIDROGRÁFICA Tejo 2000: OS OITO GRANDES OBJECTIVOS ESTRATÉGICOS DA ÁREA PROTECÇÃO DA NATUREZA PARA A BACIA DO TEJOTipo B-objectivos básicos; Tipo C- objectivos complementares; Prazo C- até 2006; Prazo L- depois de 2006

Refª. Objectivo Tipo

Prazo

C L

3.1Manter ou melhorar o estado ecológico e evitar a poluição dos ecossistemas aquáticos dulçaquícolas

da bacia do Tejo, incluindo das albufeiras.B X X

3.2Proteger os meios aquáticos e ribeirinhos de especial interesse ecológico por terem sido detectadas

situações de elevado valor conservacionista e/ou elevada proximidade da situação pristinaB X

3.3Garantir formas sustentáveis de utilização das espécies, comunidades e ecossistemas aquáticos

dulçaquícolas.B X X

3.4Restaurar e reabilitar ecossistemas dulçaquícolas cujo estado ecológico se encontre degradado

incluindo sistemas fluviais, albufeiras e zonas húmidasB X

3.5Implementar um sistema permanente de monitorização para avaliação do estudo ecológico das

espécies, comunidades e ecossistemas dulçaquícolas.B,C X

3.6Garantir regras de actuação ecologicamente adequadas nas acções correntes de uso, manutenção e

reabilitação de sistemas hídricos.C X

3.7Garantir o exercício de formas de cooperação inter–institucional conducentes à compatibilização dos

usos de água com a manutenção do bom funcionamento ecológicoC X

3.8Restabelecer a continuidade hídrica, nomeadamente por caudais ambientais e passagens para peixes para

as diferentes linhas de água, em função da sua importância e de uma prévia definição de critérios.B X X

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3.4. Linha A - RESTAURO E REABILITAÇÃO DA QUALIDADE ECOLÓGICA DOS TROÇOS

FLUVIAIS DEGRADADOS DA BACIA DO TEJO (11 medidas)

A- Refinamento da metodologia KT para avaliação do estado de conservação de corredores fluviais para a bacia do Tejo

B- Restauro de troços fluviais de Classe II do estado de conservação KT através de técnicas biofísicas

C- Controle das cargas poluentes nos segmentos fluviais identificados na Fase 1 do PBH como apresentando águas

contaminadas a fortemente contaminadas do índice BMWP’ e incluídas nas Classes KT II e III

D- Criação e manutenção de um banco de registo de mortalidades de peixes, incluindo: localização, duração,

abundância, causas prováveis, conclusões, antecedentes do local

E- Implementação de um programa de controle intensivo das plantas invasoras aquáticas (jacinto aquático, cana e caniço

e erva pinheira) nas áreas diagnosticadas como mais afectadas: Região da Azambuja, Lezíria Grande de Vila Franca de

Xira, Vale do Sorraia, Paúl do Boquilobo e Paúl da Alverca da Golegã, através dos seguintes métodos de controle, de

acordo com a espécie e o local: limpeza mecânica e dragagem de raízes e sedimentos e controle químico com glifosato.

F- Implementação de um programa de controle intensivo de macroalgas e plantas aquáticas em canais de rega, nas áreas

de Meimoa-Cova da Beira e Vale do Sorraia, pelos seguintes processos: remoção mecânica, aplicação de telas e tintas de

revestimento, ou por controle biológico utilizando carpa herbívora estéril proveniente da Holanda.

G- Criação e gestão de um programa anual de manutenção do controle das plantas invasoras aquáticas por limpeza

mecânica

H- Intensificação das acções de fiscalização ambiental dirigidas para a forma de execução de limpezas fluviais e de

intervenções nos leitos do Tejo

I-Elaboração de uma carta SIG de galerias ribeirinhas da bacia do Tejo, identificação de áreas mais degradadas e

implementação de um programa anual escalonado de restauro de galerias, com cooperação dos viveiristas da região e

certificação de qualidade de proveniências do material lenhoso

J- Cursos anuais de Formação sobre Limpeza, Reabilitação e Restauro de Sistemas Fluviais

L- Elaboração e divulgação de um Guia de Condução Ecológica de Limpezas Fluviais