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Plantas em vias de extinção em Portugal Curso de Educação e Formação de Jardinagem Ano Lectivo 2010/2011

Plantas em vias de extinção em portugal

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Plantas em vias de

extinção em

Portugal

Curso de Educação e Formação de Jardinagem

Ano Lectivo 2010/2011

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Índice

Espécie

Página

Tuberaria major…………………………………………….

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Ilex aquifolium ……………………………………………..

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Quercus robur, Quercus faginea, Quercus pyrenaica ...

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Convolvulus fernandesii ………………………………….

6

Plantago algarbiensis ……………………………………..

7

Plantago almogravensis ………………………………….

8

Linaria ricardoi ……………………………………………..

9

Omphalodes kuzinskyanae ………………………………

10

Narcissus scaberulus ……………………………………..

11

Marsilea quadrifolia ………………………………………

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Nome científico: Tuberaria major.

Nome vulgar: Álcar-do- -algarve.

Descrição: Planta vivaz de pequenas dimensões, com toiça lenhosa ramificada e folhas dispostas na base do caule. As flores são amarelas e apresentam-se em cimeiras terminais. A floração e a frutificação decorrem de Fevereiro a Maio.

Distribuição geográfica: Prefere solos arenosos, ácidos e ocorre em clareiras de matos adaptados a condições de secura (xerófilos).

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Nome científico: Ilex aquifolium.

Nome vulgar: Azevinho.

Descrição: é um arbusto de folha (botânica) persistente da família das Aquifoliaceae, cultivado normalmente para efeitos ornamentais devido aos seus frutos vermelhos. Estes frutos também são denominados de azevinhos, ou de bagas. O azevinho comum é um arbusto de crescimento muito lento, atingindo em adulto de quatro a seis metros de altura. Alguns pés chegam a formar autênticas árvores. Pode viver 100 anos ou mais.

Distribuição geográfica: Nativo em quase toda a Europa, Norte de África e Sudoeste da Ásia, o Azevinho é uma espécie autóctone rara, que enfrenta uma séria ameaça de extinção em Portugal, sendo por isso totalmente proibida a sua colheita. A principal causa do seu desaparecimento deve-se à excessiva procura para fins ornamentais durante a quadra Natalícia.

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Nome científico: Quercus robur, Quercus faginea, Quercus pyrenaica, etc.

Nome vulgar: Carvalho.

Descrição: Outrora, nas florestas portuguesas abundavam os carvalhos. Mas quando se descobriu que a qualidade da madeira destas árvores era boa, os seus troncos foram utilizados na indústria do mobiliário e na construção civil. Por outro lado, também muitas florestas não conseguiram resistir ao fogo destruidor. Hoje, os carvalhos passaram para a lista das espécies mais ameaçadas. Amanhã, talvez deixem mesmo de existir.

Distribuição geográfica: Carvalho é a designação comum das cerca de seiscentas espécies de árvores do género Quercus da família Fagaceae e de outros géneros relacionados, nomeadamente Lithocarpus. O género é nativo do hemisfério norte e inclui tanto espécies caducas como perenes que se estendem desde latitudes altas até a Ásia tropical e a América. Em geral, as espécies de folha caduca distribuem-se mais para o norte e as de folha persistente para o sul. Os frutos do carvalho chamam-se bolotas ou landes.

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Nome científico: Convolvulus fernandesii.

Nome vulgar: Corriola-do-espichel.

Descrição: É um arbusto ramificado de flores brancas. Habita fendas de afloramentos calcários e substratos instáveis ao longo das arribas com exposição predominantemente Sul. A floração decorre de Fevereiro a Junho.

Distribuição geográfica: Cabo Espichel e ao litoral da Serra da Arrábida.

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Nome científico: Plantago algarbiensis.

Nome vulgar: Diabelha-do-algarve.

Descrição: Planta vivaz, arrosetada, com toiça lenhosa raramente dividida em duas. As folhas são lineares e agudas. Floresce de Maio a Agosto.

Distribuição geográfica: Ocorre em solos argilosos, por vezes sujeitos a encharcamento temporário. Prefere zonas a jusante de pequenas nascentes de água ou clareiras de matos baixos acidófilos. É de salientar o comportamento ruderal da espécie em depósitos de entulhos resultantes das explorações de argila.

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Nome científico: Plantago almogravensis.

Nome vulgar: Diabelha-do-almograve.

Descrição: É um arbusto de pequenas dimensões, com forma almofadada, de ramos curtos que terminam em rosetas foliares estreladas. As folhas são lineares e bicudas.

Distribuição geográfica: Esta espécie ocorre na faixa costeira, em solos arenosos pouco desenvolvidos com elevado teor em argila e ferro. Coloniza as clareiras de matos litorais, ocupando locais com água disponível nas camadas sub-superficiais do solo no Inverno e na Primavera.

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Nome científico: Linaria ricardoi.

Nome vulgar:

Descrição: É uma planta anual, de folhas lineares e carnudas, com a margem um tanto enrolada. As inflorescências formam um cacho com cerca de 17 flores, de corola pequena (9-12 mm) e cor violácea. A floração e frutificação desta espécie decorrem entre Fevereiro e Junho.

Distribuição geográfica: Herbácea endémica de Portugal continental associada aos ecossistemas agrícolas do Baixo Alentejo.

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Nome científico: Omphalodes kuzinskyanae.

Nome vulgar: Miosótis-das-praias.

Descrição: Planta anual de pequenas dimensões (6 a 20 cm) e flores branco-azuladas. A germinação tem início em Novembro e prolonga-se até Fevereiro ou Março. A época de floração decorre de Março a Junho. O período de frutificação coincide parcialmente com o período de floração e a maioria das plantas morre antes de Julho.

Distribuição geográfica: A área de distribuição da espécie é muito restrita. As populações conhecidas estão incluídas na sua totalidade na área do Parque Natural de Sintra-Cascais. Nesta área, a espécie encontra-se em zonas com condições ecológicas variadas, desenvolvendo-se em dunas consolidadas, junto ao mar, assim como no topo das arribas costeiras em solos calcários, graníticos ou de areia. A espécie mostra, no entanto, uma clara preferência por solos arenosos e locais ensombrados.

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Nome científico: Narcissus scaberulus.

Nome vulgar: Narciso-do-mondego.

Descrição: É uma planta bolbosa, com duas a sete flores amarelas. O período de floração é muito curto, decorrendo de Fevereiro a Abril em função das condições climatéricas.

Distribuição geográfica: Esta espécie ocorre geralmente em áreas abertas e clareiras florestais e apenas em substratos graníticos.

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Nome científico: Marsilea quadrifolia.

Nome vulgar: Trevo-de-quatro-folhas.

Descrição: É um feto semi-aquático que se assemelha a um trevo, apresentando folhas compostas por quatro folíolos.

Distribuição geográfica: Habita locais, periódica ou permanentemente, inundados, margens de rios ou reentrâncias fluviais onde a velocidade da água é moderada.