plantas tropicais

Embed Size (px)

Citation preview

  • 5/11/2018 plantas tropicais

    1/10

    62

    C u l t i v o d e f l a r e s t rop i ro lsPetterson Baptista da Lu.z 1

    Elka Fabiana Aparecida Almeida/:Patricia Duarte de Oliveira Paiva3

    Thsara Rocha Ribeiro"

    Resumo - A producao de flores e folhagens tern constituido um.segmentode.grande.:importanciapara.o setor da.floricuitura, devido as (Jara~tE!tii;1ii

  • 5/11/2018 plantas tropicais

    2/10

    para 0 cultivo dessa especie noet al., 2003). E uma

    para o r namen t ac ao e seu uso comovem aumentando a cada dia

    . an tu r io pertence a familia Araceae,. atualmente conhecidas mais de 600

    e hibridos com diferentes colora-Americas do Sui e Central consti-

    as principais centros de origem dessa(LAMAS, 2002).consistente, ascendente, exis-

    os tipos acaules. Destacam-beleza da folhagem e pela g~'?}de

    o resc enc i a s (LAMAS, 2002). A colora-da espata e diversificada de acordovariedade(LORENZI; SOUZA, 2001),

    ser branca, creme, verde, ver-rosa, salmao, marrom, entre outras.

    temperatura ideal de cultivo e dea 30C diumo e de 20C a 23C notur-

    .'-'n"u.n.u, 2002). A temperatura mini-

    ,

  • 5/11/2018 plantas tropicais

    3/10

    II'

    I'

    . i

    64 Floricultt

    QUADRO 1 - Classificacao das flores de acordocom os padroes internacionais

    Tipo de flor

    Maior que 15,2 cm

    Tamanho da florMiniatura Menor que 7,6 emPequeno 7,6 a 10,2 emMedia 10,2 a 12,7 emGrande 12,7 a 15,2 emExtragrande

    FONTE: Lamas (2002).

    AlplnicsCorrespondem a plantas ornamentais

    bastante utilizadas em jardins. Recente-mente, vem sendo reconhecida como florpara corte, devido a sua durabilidade, exu-berancia e florescimento durante todo 0ano.

    BotanicaA alpinia e uma planta originaria das

    florestas e campos da Nova Calcedonia,Ilhas Salomao, Ilhas Virgens eArquipelagoBismarck e Bouganville, todos na Oceania.Pertence a familia Zingiberaceae e possuialtura variavel entre 1,5 e 7,0 m de altura(LAMAS, 2002). As folhas sao largas elanceoladas ao longo dos ramos. Possuiinflorescencias terminais com bracteas nascores vermelha e rosa, de brilho intenso,que protegem as pequenas flores de colo-racao branca (RIBEIRO et al., 2002).

    o solo deve ser mantido sempre umido,sem contudo causar excessos. A alpiniae bastante sensivel a faita de umidade dosolo, podendo afetar a qualidade do pro-duto. Os melhores resultados obtidos saocom a aspersao convencional, que contri-bui tambern para conservacao da umidaderelativa do ar.

    Aduba

  • 5/11/2018 plantas tropicais

    4/10

    Jl'V("".lU~ de 25C, sendo a temperaturaima para melhor producao de IOC

    LH-"-"l'U~-'- et aI., 1996; LAMAS, 2002).LlWlU"U" relativa ideal deve ser de 70%

    ou telado, com um sombreamento entree30%.o espacarnento para 0plantio pode ser0,80 x 0,80 m ate de 1,50 x 1,50 m,,

    que estiverem secas, quebradas ou. As hastes que ja floresceramser eliminadas, evitando a com-por luz.

    contudo causar excessos. E indi-o usa de cobertura morta, para a rna-

    da temperatura e q~umidade do

    estrelicia. De modo geral, no plantio e fei-ta uma adubacao a base de esterco curti-do, aplicando cerca de 10 litros de estercopor cova. E recomendada ainda a adicao.de 300 g de fertilizante (4-14-8) por cova.

    Ap6s essa fase, as adubacoes passama ser quinzenais, observando os resultadosda analise de solo, mantendo sempre 0equilibrio de NPK, na proporcao de 2: I:2.

    Colheita e classlflcacaoA colheita e realizada, quando 0 pri-

    meiro florete aparece. A inflorescencia de-ve ser arrancada da planta e nao cortada.

    65

    HeliconlosAs heliconias vern apresentando cres-

    cente comercializacao no mercado interna-cional, devido a exuberancia de suas corese formas. As inflorescencias pendentes saomais valiosas, devido as dificuldades deseu cultivo, menor producao e maiores cus-tos de manuseio e embalagens (CASTRO,1995).

    BotanicaAs heliconias pertencem a familia

    Heliconiaceae, sao de origem tropical eocorrem naturalmente na America Centrale America do Sui (RIBEIRO et al., 2002).Sao plantas herbaceas que possuem rizo-mas subterriineos, caracteristica que facilitasua propagacao. A altura varia de I a 6 mde acordo com a variedade. As inflorescen-cias podem ser pendentes, ou eretas, em umou mais pianos, com diferentes formatos eflores que exsudam uma grande quantida-de de nectar (LAMAS, 2002).

    CultivoA temperatura ideal de cultivo e de 26C

    diurno e 2 ICnoturno (KRESS, 1990).A urn i -dade relativa ideal deve ser de 60% a 80%,sendo 0 cultivo geralmente realizado apleno sol ou sob telado, dependendo daespecie ou variedade a ser plantada.o plantio e feito em fileiras simples, comespacamento de 1,0 m entre plantas e de2,0 m entre fileiras, e deve ocorrer prefe-rencialmente no inicio do periodo chuvo-

    A classificacao e feita observando a colo- so. Para as especies de flores pendentesracao, tamanho da haste, ocorrencia deinjurias e presenca de pragas e doencas(Quadro 3).

    QUADRO 3 - Classificacao das inflorescenciasde estrelicia de aeordo com 0 eom-primento da espata

    Especies

    15 a 17,5 ern

    Tamanho da espataPremium 17,5 a 20 em

    existem informacoes tecnicas sa- Standard--------------~----------------para 0 manejo de adubacao em FONTE: Lamas (2002).aria, Bela H arizan te, v,26, n.227, .62-72 ,2005

    recornenda-se 0 tutoramento, feito paramanter as hastes eretas.

    Podas de limpeza devem ser realizadaspara retirar folhas e outras partes da plantaque estiverem secas, quebradas ou doen-tes. Hastes que ja tenham florescido devemser eliminadas, evitando a cornpeticao porluz. o solo deve ser mantido sempre umi-do sem contudo haver excessos. A heli-conia e sensivel a falta de umidade no so-lo, 0 que pode afetar bastante a qualidadedo produto.

  • 5/11/2018 plantas tropicais

    5/10

    66

    o sistema de irrigacao que tern apre-sentado r n e lho r e s resultados em cultivo deheliconias e a aspersao convencional, maspodern ser usados a microaspersao, 0 go-t e j amen t o , ou mes rn o a infiltracao.

    Adubag80A recornendacao de adubacao e feita

    com base na analise de solo. Para solos defertilidade media recornenda-se no plantioadubacao com NPK (14-28-14) e micronu-trientes, na quanti dade de ISO g por cova.Trimestralmente deve-se fazer a aplicacao de200 a 300 g por planta da formula (15-05-15+micronutrientes). Recomenda-se a incor-poracao de materia organica (esterco deaves ou esterco de curral bem curti do) nado s ag e rn de lOa IS kg por m 2/ano parcel adaem, pelo menos, quatro aplicacoes.

    Escolha da variedadeA variedade a ser plantada deve ser esco-

    Ihida, conforrne a demanda de mercado,

    Um produtor de flores deve cultivar 0maiornumero possivel de variedades para aten-der adequadamente ao mercado. As princi-pais especies e cultivares indicadas para 0cultivo comercial sao: Heliconia angusta,H psittacorum, H bihai, H caribaea, Hstricta, H rostrata (Fig. 4), H chartacea,H golden torch, H wagnerian a (Fig. 5),H rauliniana, H sexy pink.

    Colheita e classificacaoPara se obter boa durabilidade das inflo-

    rescencias, as plantas devem estar bernhidratadas antes da colheita. Recomenda-se regar 0 cultivo na noite que anteceder 0corte.

    As hastes florais devem ser colhidas,quando apresentam de duas a cinco brae-teas abertas. 0 comprimento da haste va-ria de acordo com a especie (Quadro 4).As hastes sao cortadas em diagonal nabase da planta, deixando pelo r n eno s de 10a 15 em do pseudocaule.

    Figura 4 - He /ic on ia r os tr at a

    In forme

    QUADRO 4 - Classificacao das heliconiasacordo com 0 comprimentohaste

    GruposTamanhoda haste

    Heliconias grandese pendentes"Heliconias medianasHeliconias pendentes

    Gengibre ornamental(sorvetde)

    do como sorvetao, xampu ou o l an t a -x amme uma planta ornamental aindafundida, mas com excelentes n,,'rCM"f'j'1lI0'

    para corte, quer como flores para jBotanica

    milia Zingiberaceae, originaria da

    cuarlo , Belo H orizonte, v.26, n.227,

  • 5/11/2018 plantas tropicais

    6/10

    67

    plantas possuem altura de 1,5 a 2,0 m, E importante manter 0 cultivo livre deeretas, semelhantes it cana. As fo- plantas daninhas, prom over podas de

    sao alongadas e aveludadas na face limpeza para retirar folhas quebradas, se-(LORENZI; SOUZA, 200 1).Possui cas ou doentes. A irrigacao pode ser feita

    tenninais, formadas no pe- por aspersao, microaspersao ou i n f i l t r acao ,o solo deve ser mantido sempre umido, poisa falta de umidade pode afetar a qualidadedo produto.

    originadas diretamente do rizo-(Fig. 6). A inflorescencia possui forma Adubacao

    UUCLlc-a, com aspecto de cerosidade, sendo Recomendam-se adubacoes com a for-mulacao 14-28-14 + mieronutrientes na

    cotoracao amarela para vermelha. Contempe- dosagem de 150g/cova, logo ap6s a colhei-tao Ap6s tres meses deve ser feita novaaplicacao de 200 g/cova da formulacaoIS-IS-IS + micronutrientes; e tres mesesdepois, com a f6rmula IS-03-31 + micro-

    A t emperatura ideal de cultivo deve ser nutrientes na dosagem de 200 g/cova,22C e 3 S o C e a umidade relativa de repetindo esta aplicacao tres meses antesa 80%. Floresce bem a pleno sol, mas do inicio da safra.

    o uso de quebra-ventos e recomen-o plantio pode ser feito diretamente no

    ou em recipientes para um poste-transplante. Neste caso, as mudas sao

    para 0 campo, quando atingiremde 40 em de altura. 0plantio e feito

    linhas simples, com um espacamento1,0 m entre plantas e 2,0 m entre filei-

    Colheita e classificacaoRecornenda-se que 0 corte das hastes

    seja feito no periodo da manha, 0 que pro-longa a vida de vasa no ponto de venda.As plantas devem estar bem hidratadasantes da colheita, para isso recornenda-se irriga-las na noite anterior it colheita.A inflorescencia e removida com 0 talo,inteiro, intacto, que deve ser 0 mais longopossive!. A colheita pode ser feita desde a

    Aqropecuario , 8 e lo Ho rizonte, v.26, n .227, p .62-72, 2005

    fase de botao, ate com a inflorescencia to-talmente expand ida. 0 tarnanho ideal dainflorescencia e de IS a 20 em, mas emalguns casos esse tamanho pode ser su-perior a 20 e r n .

    Bastao-do-imperadoro bastao-do-irnperador e uma plan-ta ornamental ainda pouco difundida nomercado de flores, mas com excelentesperspectivas de cornercializacao, princi-palmente como flor para corte. Podendotambem ser utilizado na composicao paisa-gistica (LAMAS, 2002).

    Bctanicao bastao-do-imperador e uma herb a-cea rizomatoza originaria da Malasia e per-tencente it familia Zingiberaceae (Fig. 7)(LAMAS, 2002). Suas hastes alcancarn de2 a 4 m de altura, sao eretas, com folhasgrandes, alongadas e levemente rosadas.Possuem inflorescencias grandes de formapiramidal, com escama verde e bracteas nascores vermelha, rosa e porcelana (RIBEIROet a!., 2002).

    CultivoA temperatura ideal para cultivo do

    bastao-do-irnperador e de 22C a 3 S O Cdiurno e 18C a 27C noturno. A umidaderelativa ideal deve ser de 70% a 80%, sendoo cultivo geralmente realizado a pleno sol,ou em locais parcial mente sombreados(LAMAS, 2002).o melhor desenvolvimento do bastao-do-imperador ocorre em solos ricos emmateria organica, profundos e porosos,de preferencia bem drenados (RIBEIRO etaI.,2002).

    Para 0 pIantio sao erguidas leiras delOa 20 em acima do solo. 0 plantio e feitoem linhas, espacadas de 2, S m e 0 espaca-mento entre plantas e de I ,2 S m. 0 estandefinal deve corresponder a cerca de 3.200plantas por hectare (LAMAS, 2002).o solo deve ser mantido sempre umi-do, sem contudo causar excessos. Comotoda Zingiberaceae, 0 bastao-do-impera-dor e bastante sensivel it falta de umidade

  • 5/11/2018 plantas tropicais

    7/10

    68 Floricullura

    no solo. Nao ha um sis-tema de irrigacao reco-mendado para a cultura.Podem ser utilizadas aaspersao, a microasper-sao, 0 gotejamento, oum e sm o a in filt ra ca o ,

    AdubayaoA recomendacao de

    adubacao deve ser feitacom base na analise desolo. Emsolos de fertilida-demedia, recomenda-se aadubacao com 300 gJco-va da formulacao 4-14-8 +micronutrientes. Durante 0 cultivo devem-

    Figura 7 - lnflorescencio de bostco-do-imperodor

    se fazer adubacces sisternaticas com NPKassociado a micronutrientes, utilizando-se200 a 300 g/touceira/aplicacao da formu-lacao 20-15-15, parcelada em quatro apli-cacces. A incorporacao de materia orga-nica (esterco de aves ou esterco de curralbem curtido) deve ser feita na dosagem de20 Iitros pOI'cova (LAMAS, 2002).

    VariedadesComercialmente quatro cultivares sao

    exploradas: Red Torch (inflorescencias

    Figura 8 - Coloteio verde

    com bracteas verrnelhas), Pink Torch ePorcelana (inflorescencias com bracteasrosadas) e uma de bracteas rubras (em for-mato de tulipa) (LAMAS, 2002).

    Colheita e classificacaoRecomenda-se que 0 corte das hastes

    seja feito no periodo da manha, 0 que pro-longa a vida de vasa no ponto de venda.Desde a colheita no campo, as hastes de-vem estar imersas em agua. A inflorescen-cia tem diferentes pontos de colheita, des-de botao, ate 0 de bracteas totalmente

    expandidas. 0 tamanho minimo das hastesdeve ser de-60 cm.CalateiaAtualmente, no Brasil, principalmen- .

    te na Regiao Nordeste, tem-se produzi-do a calateia como flor para corte. Dentreoutras, a especie Calathea burletem side cultivada, devido a sua bee coloracao, que pode ser branca,(Fig. 8) ou azul (lee Blue, popularmen-te conhecida como cristal-azul), (Fig.(LAMAS, 2003). Nao ha ainda registroprcducao cornercial dessa especie emnas Gerais, apesar de as condicoesraveis ao seu cultivo.

    BotanicaSegundo Brickell et al. (1996), a

    cristal-azul e uma planta que formalanceolado. As foLhaspossuem,peciolo. A planta pode atingir lima aque varia de 0,80 a 1,5 111 , em touceiras1,2 de largura. A inflorescencia e doespiga de 12a 18 em de comprimento,bracteas azuis e flores arroxeadas ecadas.

    In fo rm e Aqrop ecuarlo , Be lo Ho rizo nte , v.26 , n .227, p .6272 ,

  • 5/11/2018 plantas tropicais

    8/10

    .CultivoE um a p la n ta qu e n a o to le ra tem p e ra -

    m ui to b aixa s e re qu er so mb re am en -so lo s b em dre n ado s e b o a d isp o n ib i -

    de a g u a p a ra 0 c u lt iv o ( BR ICKELLa I ., 1 996). Se g u n do Lam a s (2003), n oo rde s te a p ro du cao tem s ido co n du z i-em 80% de som b re am e n to . As p la n ta sb as ta nte e xig en te s e m so lo s o rg an ico s,p o ro so s e b a s ta n te dre n ado s . A re p ro -

    p or s e men te s e b as ta nte via ve l,

    a s s im co mo p Ol' d ivis a o de to uce ir a s . Tam -b e rn , a p a r t ir de cada flo r , a p 6s a se n e sce n -c ia fo rm am -se m uda s b as ta nte vig oro sa s.o cu lt ivo de cr is ta l-a z u l a in da e b a s -ta n te r e ce n te n o Bra s il, n a o have n do a in dam u ita s i nfo rr na co e s tecnicas,PRAGASEDOEN~ASDASESPECIES TROPICAISo p ro du to r de p la nta s o rn am en ta is de s -t in a da s p a ra co r te de ve re a l iza r 0 man e j o

    Pragas5 - Principais pragas que afetam as plantas ornamentais tropicais

    Danos

    co r r e to da cu l tu ra p a ra p reve n cao de eve n -tu a is da n o s o ca s io n ado s p o r p ra g a s edo e n ca s . Os Qu adro s 5 e 6 a p re s e n tam o sp r in c ip a is p ro b lem a s fito s s a n ita r io s da sp la n ta s tr op ica is .POS-COlHEITA

    Alg u n s p ro ced im en to s p o s -co lhe itap o dem s e r r e a liz ado s p a ra p ro lo n g a r a vidade va s a da s flo re s tro p ica is , com o p o dese r o b se rva do n o Qu adro 7.

    Espeoies afetadas Controle

    Carac6is e Lesmas

    Cochonilhas

    Anturio, bastao-do-irnperador, Enrolamento das bordas foliares, bron- Pulverizar com inseticidas acaricidas espe-heliconia, alpinia e gengibre orna- zeamento das folhas e transmissao de cificos (Abacmetin, Acefato ou Dimetoa-mental. viroses. to).

    Anturio. Injurias graves nas folhas. Armadilhas e utilizacao de lesmicidas.

    lfcia.Anturio, heliconia, alpinia e estre- Mancha nas folhas, definhamento das Pulverizar com extratos vegetais (fum0),

    plantas e presenc;a de fumagina.

    Gengibre ornamental. bastao-do- Desfolha.imperador e heliconia,

    oleo mineral (1%) ou inseticidas (Mala-thion), granules no solo (Aldicarb, Fo-rate).

    Iscas granuladas, gases liquefeitos, for-micidas em p6 aplicados diretamente noformigueiro.

    Anturic, bastao-do-imperador, Plantas de tamanho desigual, formacao Usar mudas sadias, plantar em solos naoheliconia, alpinia, gengibre orna- de reboleiras na cultura. infestados e fazer rotacao de cultura.mental.

    Gengibre ornamental, anturio, Deforrnacao das folhas enrugamento, Armadilhas adesivas, pulverizar com sabaobastao-do-imperador, heliconia, amarelecimento, presenc;a de fumagina. de coco ou detergente neutro e usar inseti-

    cidas (Carbaril, Malathion ou Deltametri-na).

    Anturio As partes atacadas ficam descoloridas, Arrnadilha adesiva, pulverizar com sabaomanchadas e com pontuacoes necrosa- de coco, ou detergente neutro, estratosdas. Quando 0 ataque e intenso, as partes vegetais (fumo) e inseticidas fosforadosafetadas ficam queimadas com urn brilho (Malathion ou Dimetoato).prateado.

    Kanashiro e Jocys (200~), Imenes e Bergmann (2001), Lamas (2002) e Assis et al. (2002).

    e Ag ro pecu iirio , Belo Hor lzonfe , v.26, n .227, p .62-72, 2005

  • 5/11/2018 plantas tropicais

    9/10

    j.;: ."

    70

    DoericaQUADRO 6 - Principais doericas que afetam as plantas ornamentais tropicais

    Especies afetadas Sintomas ControleAntracnose (Colletotrichllm sp.)

    Bacterioses

    Ferrugem (Pl lccinia sp.)

    Mancha-da-flor (Botryt is sp.)

    Phytophtora sp .

    Anturio. bastao-do-imperador, lvlanchas de coloracao marrom ouheliconia e estrelicia. negra sobre as folhas. tadas, produtos a base de IV!tlHL.U.';U;

    ou Oxicloreto de cobre.

    Anturio e heliconia.

    Anturio e heliconia,

    Estrelfcia.

    Alpinias e bastao-do-irnperador.

    lvlanchas foliares, podridao-rnole e Plantio de mudas sadias,murcha,

    Manchas cloroticas ou arnarelo- Remover e queirnar as folhasavermelhadas na face superior da tadas, evitar irrigacao por aspfolha. Na face inferior da folha, hao aparecimento de numerosas pus- quada e manter plantas vitulas de coloracao alaranjada. sas.

    A flor recem-aberta apresenta inu- Eliminar as flores afetadas emeros pontos marrons nas petalas,os quais aumentam de tamanhotransformando-se em manchas cir-culares que podem coalescer.

    rizar com produto a base decloreto de cobre.

    Podridao aquosa que se inicia na Eliminar plantas afetadas,regiao do colo e alastra-se para as- ver boa drenagem.raizes e peciolo das folhas.

    Podridao-de-raizes (Fllsarillm sp.) Anturio, estrelicia, heliconia e lvlurcha das folhas a partir dos bor- Eliminar e destruir as plantas

    Pythium

    Septoriose (Septoria sp.)

    Viroses

    gengibre ornamental.

    Alpinia e bastao-do-imperador.

    Anturio

    Anturio

    dos, subsequente murcha total da tes, plantio ern solos livres doplanta. sita.

    barnento das plantas.Mela, podridao-das-raizes e tom- Eliminar plantas afetadas,

    ver boa drenagem.

    Areas escuras, arredondadas ou Pulverizar corn produtos aangulares, as vezes com zonas con-centricas de teeido morto ou necro-sado.

    Clorose, manchas e riscas necro- Plantar mudas sadias, manterticas nas folhas. condicoss de drenagem do

    eliminar e queirnar as

    (pulgoes e tripes).FONTE: Pitta (1990), Lamas (2002) e Assis et al. (2002).

    ln lnr rns An rn n~ r .I I~ r in R~ ln H n r iz n n ls v?R n ??7 n R?7? .

  • 5/11/2018 plantas tropicais

    10/10

    72

    QUADRO 7 - Aspectos p6s-colheita das principais especies de flores tropicais cultivadasTemperatura Solucao

    Especie de arrnaze- de Embalagem Outras operacoesnamento conservacaoAnturio 10C Pulsing em solucao de ni- Caixas de papelao. Aplicar cera de carnauba 3%.

    trato de prata (1000 ppm) de10 a 40 minutos.

    Alpinia 15C a 18nC Agua pura com pH em torno Embalagem individual com malhas de poli- Antes do empacotamento, cortar ade 4,5. propileno ou papel glicerinado. As flores sao e submergi-la em agua com solucao

    acondicionadas em caixas de papelao. tericida.

    Bastao-dc- 15C a 18"C Agua pura. Embalagem individual com malhas de po-imperador lipropileno ou papel glicerinado. As flores armazenamento, devido a sua

    sao acondicionadas em caixas de papelao, bilidade ao frio e a desidratacao.Gengibre 15"C a 18C Pulsing com agua e solucao Caixas de papelao. Ap6s a colheita, as hastes devemornamental bactericida. imersas em agua para limpeza.

    Heliconia Acima de Submergir as hastes em agua Caixas de papelao que variam de acordo com Na embalagem tomar cuidado para14C com solucao de cloro a 0,02%. o tamanho e 0 formato da inflorescencia, as inflorescencias nao se toquem.

    Estrelicia Ap6s 0armazenamento subme- Caixas de papelao,ter a tratamento em solucaode sacarose (4%) por 24 ho-

    10C

    ras.

    Nao e recomendado realizar 0antes do armazenamento, porlar a abertura dos floretes.

    FONTE: Lamas (2002) e Morass et al. (1999).

    REFERENCIASASSIS, S.M.P.; MARIANO, R.RL.; GONDIMJUNIOR, M.G.C.; MENEZES, M.; ROSA, RC.T.Doencas e pragas das heliconias. Recife:UFRPE, 2002. 102p.BRICKELL, C.; ZUK, J.; ZUK, J.D. (Ed.). A-Zencyclopedia of garden plants. Alexandria:American Horticultural Society, 1996. 576p.CASTRO, C.KF de. Heliconia para exporta-gao: aspectos tscnlcos da producao, Brasilia:EMBRAPA-SPI, 1995. 43p. (FRUPEX. Publi-cacoes Tecnicas, 16).IMENES, S.D.L.;BERGlvlANN,E.C. Insetos suga-dores e seu controle. In: ;ALEXANDRE,M.A.V Pragas e duencas em plantas orna-mentais. Sao Paulo: Instituto Biol6gico, 2001.151p.KANASHIRO, S.; JOCYS, T. Manual de jardi-nagem: aspectos basicos e aplicados. Sao Pau-lo: Instituto de Botanica, 2001. 108p. (Institutode Botanies. Manual, 8).

    KRESS, J. The diversity and distribution ofHelicotiia (Heliconiaceae) in Brasil. Acta Bota-nica Brasilica, Brasilia, v.4, n.l, p.159-167,Jul. 1990.LAMAS, A.M. Flores tropicais (mensagem pes-soal).Mensagem recebida por em 21 jun. 2003.___ . Floricultura tropical: tecnicas de cul-tivo. Recife: SEBRAE-PE, 2002. 88p.LORENZI, H.; SOUZA, H.M. de. Plantas orna-mentais no Brasil. Nova Odessa: Plantarum,2001. 1088p.MORAES, P.J.; CECON, P.R.; FINGER, F.L.;BARBOSA,J.G.;ALVARES,VS.A. Efeito da refri-geracao e do condicionamento em sacarose so-bre a longevidade de inflorescencias de Strelitzia. reginae Ait. Revista Brasileira de HorticulturaOrnamental, Campinas, v.5, n.2, p.151-156,1999.PITTA, G.P.B.;CARDOSO, KJ.B.N.; CARDOSO,R.M.G. Doencas das plantas ornamentais.

    I n f o r m e

    Sao Paulb: .Instituto Brasileiro do Livrotifico, 1990. 185p.RIBEIRO, T.R; LOPES, G.G.O.;

    mentais tropicais. Petrolina: Embrapa_Arido, 2002. 41p.

    MANN, L.C.; IMENES, S. de 1.;CASTRO, C.KF de; MATTI--IES,L.A.F;L.A.; COSTA, A.M.M.; TAGLIACOG.M.D.; LEME, J.M. 0 cultivo de anturio-rducao comercial. Campinas: lAC, 2002. _(lAC. Boletim Tecnico, 194).VIVEKANDA, C.A.; CUQUEL, FL.;A.; FARIA,RT.; TOMBOLATO, A.EC.preliminar de cultivares de anturio para 0In: CONGRESSO BRASILEIRO DECULTURA E PLANTAS

    UFLA,2003.

    c u a r ! o , B e la H o r i z o nte , v . 2 6 , n .2 27 ,