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Vol5 Copa do Mundo 2006A Trip to Brazil(Universal Music)

Outro daquelas compila-ções maravilhosas de Arnal-do DeSouteiro (Jazz StationRecords) para a Universalcom dezenas de nomes depeso. Senão, segura esta:Jorge Ben, Milton Nasci-mento, Tânia Maria, ChicoBuarque, Marcos Valle, ElisRegina, Jackson do Pandei-

ro, Azymuth, Nelson Ângelo, Fábio Fonseca, Pelé & GracinhaLeporace, César Camargo Mariano, Naná Vasconcelos, com es-paço ainda para o pop do Skank e o cômico percussionista Mar-celo Salazar. Tudo aqui tem um pé na brasilidade do futebol e amúsica. Meio de Campo com Elis, Camisa 10 com Jorge Ben, FioMaravilha com Tânia Maria, são tantos e tantos clássicos do golmusical que ficamos atônitos em qual ouviremos a princípio.Para todos os gostos, estilos e torcidas.

Ouça sem moderação! (Jorge Pescara)

RCA -100 Anos de MúsicaMiúcha & Tom Jobim(RCA/BMG)

Com saudades das pro-duções musicais do magoArnaldo DeSouteiro? Semproblemas, temos dois pe-tardos sonoros que atingi-rão em cheio o alvo de chei-os anseios auditivos mais se-cretos. Em primeiro lugaruma remasterização da se-gunda obra Miúcha & Tom

Jobim, originalmente gravado em 1979 na belíssima New Yorksetentista. Com produção de Aloysio de Oliveira, que convocouferas como Ron Carter (contrabaixo acústico), Oscar CastroNeves (violão), Rubens Bassini (percussão), além das participa-ções de João Donato (piano e orquestrações) e Jamil Joanes(contrabaixo elétrico), dentre outros. Os arranjos de Tom estãosempre cristalinos, abrilhantados por um excelente time escala-do com primor. Destaque para a deliciosa Turma do Funil e a vozde Tom principalmente em Falando de Amor. Miúcha, em plenaforma, e ainda a presença de Chico Buarque em Dinheiro em

Penca com uma poesia imensa. (Jorge Pescara) Entre Cores e SonsDemma K(Universal Music)

Quem conhecia o traba-lho do guitarrista paulistanoDemma K, espanta-se deouvi-lo tão brasileiro. Nãoque ele não o pudesse. Nãoque a ele não fosse permiti-do. Porém, como tantos ou-tros guitarristas da boa e ve-lha Sampa da garoa comum pé no metal, esperava-

se outro disco solo de: guitarra metal! Nada contra, masDemma K mostra que diversidade e visão ampla vale a penaquando se trata de fazer carreira. Para auxiliá-lo nesta empreita-da, Demma chamou Heraldo do Monte, Mane Silveira, Ar-mando Tibério, Celso Pixinga, Bira de Castro e Pedro Macedo,dentre diversos outros. Outro detalhe, a arte do encarte é total-mente produzida pelas mãos de Demma, que externa o encon-tro com a alma brasileira. Um trabalho para ser curtido comatenção aos detalhes... e cores! (Jorge Pescara)

IntuitionSydnei Carvalho e Alex Martinho(Independente)

Depois da ótima reper-cussão de Intensity, o pri-meiro do duo de guitarristasAlex Martinho e SydneiCarvalho, a dupla lança seusegundo CD com composi-ções bem pesadas, caracte-rística principal da propostade trabalho dos músicosque utilizam guitarras de

sete cordas. A cozinha conta com a experiência de Fábio Lessa(baixo) e Rodrigo Martinho (bateria). As composições são deautoria de Sydnei e Alex, com exceção de Standing Up eChoices, únicas canções que contam com os vocais de Rafael deCastro. Falando em participações especiais, o CD traz o guitar-rista americano Andy Timmons que deu peso e personalidadenas faixas Greatest Battle e Under The Sea. (Karyne Lins)

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Marcelo RandemarckMarcelo Randemarck(Independente)

O destaque deste mês éo contrabaixista cearenseMarcelo Randemarck. Umdisco com um forte swing

brasileiro. Marcelo exploratodas as possibilidades degrooves misturando o sam-ba, forró, baião e o choropara não deixar dúvidas deque é discípulo do mestre

Sizão Machado. “Uma estréia de responsa”, eu diria. Com óti-mas composições e instrumentação afinadíssima. Randemarcké uma excelente maneira de provar que o Brasil é um celeiro decontrabaixistas de primeira grandeza. (Jorge Pescara)

Instrumental Ao VivoLeco Bass(Independente)

O baixista capixaba Leco Bass pro-duziu um DVD a partir de um showrealizado em 2004, na cidade natalVitória, onde é encarregado do cursode contrabaixo na filial da Escola deMúsica e Tecnologia no Espírito San-to. A técnica mistura muito slap comum pouco de pizzicato em pouco maisde uma hora. A banda de apoio pare-ce um pouco intimidada com a fun-

ção, porém, atua de forma competente. Leco é seguro de seupapel e trabalha duro para conseguir seu espaço. (Jorge Pescara)

AtemporalAdolar Marin(Independente)

Atemporal, seria melhorentendido como sem umtempo determinado... Omúsico, compositor e intér-prete Adolar Marin, entre-ga seu segundo álbum decarreira com muita músicainédita e participações im-portantes do cenário.

Atemporal seria melhorentendido como afora o tempo... Os sopros adocicados da flautade Lea Freire, os dedilhados precisos nas cordas graves dofretless bass de Sizão Machado, o brilhantismo de Domingui-nhos e a entrega de Virgínia Rosa, tudo para o bem das compo-sições. Atemporal, seria melhor entendido como tempo inexis-tente... Adolar amadurece como compositor, como instru-mentista e amplamente como artista.

Um verdadeiro artista que é, com suas influências profundasda linguagem poética mineira 70’s e 80’s. Um disco com pedigri.

Atemporal seria melhor entendido como Música PopularBrasileira, sim! Com muito orgulho. A sonoridade arre-gimentada da maneira correta, sem floreios desnecessários, po-rém com todos brilhando na mesma magnitude. Atemporal...Adolar Marin! (Jorge Pescara)

MinuanoNene(Editio Princeps)

O baterista Nenê é bemconhecido dos iniciados eaudiófilos jazzísticos no Bra-sil. Nenê já atuou no Quar-teto Novo, ao lado de Her-meto Pascoal, Heraldo doMonte, Theo de Barros. Pos-to este, que pertencia a nin-guém menos do que AirtoMoreira, outra lenda viva!

As baquetas de Nenê também abrilhantaram discos e shows deElis Regina, Milton Nascimento e Egberto Gismonti. Este discocompila dois grandes momentos na carreira deste gingante das“peles e pratos”. Aqui o disco “Bugre” de 1982 junta-se ao“Minuano” de 1985. Um resgate do que há de melhor da nossamúsica, sem sombras de dúvidas. Uma época áurea..., límpidacomo no apogeu do império Atlante há mais de dez mil anos, asdécadas de 60, 70 e 80 marcaram a música brasileira no mundo.Período em que estes nomes representavam uma de nossas mai-ores relíquias (a música, evidente!) para os ouvidos europeusnos festivais de jazz. Para aqueles que querem ter o deite deontem, para os que querem conhecer hoje, para quem quiserentender um pouco da música de qualidade feita no Brasil:Nenê! (Jorge Pescara)

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HateenEstilo: RockUniversal Music / Arsenal Music

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CasacaEstilo: PopIndependente

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Corredor 5Estilo: RockUniversal Music / Seven Music

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