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Centro Universitário Positivo - UnicenP Núcleo de Ciências Exatas e Tecnológicas – NCET Engenharia da Computação EDUARDO SAMBATTI CAMARGO RODOLFO BUENO DA SILVA PLOTTER Sistema de fresa baseado no conceito de plotter CURITIBA 2005

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Centro Universitário Positivo - UnicenP Núcleo de Ciências Exatas e Tecnológicas – NCET

Engenharia da Computação

EDUARDO SAMBATTI CAMARGO

RODOLFO BUENO DA SILVA

PLOTTER

Sistema de fresa baseado no conceito de plotter

CURITIBA

2005

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EDUARDO SAMBATTI CAMARGO

RODOLFO BUENO DA SILVA

PLOTTER

Sistema de fresa baseado no conceito de plotter

Monografia de Projeto Final de Curso apresentada à disciplina de Projeto Final, como requisito parcial à conclusão do Curso de Engenharia da Computação. Orientador: Prof. Roberto Selow

CURITIBA

2005

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TERMO DE APROVAÇÃO

Eduardo Sambatti Camargo

Rodolfo Bueno da Silva

PLOTTER

Sistema de fresa baseado no conceito de plotter

Monografia aprovada como requisito parcial à conclusão do curso de Engenharia

da Computação do Centro Universitário Positivo, pela seguinte banca examinadora:

Prof. Roberto Selow (Orientador)

Prof. Edson Pedro Ferlin

Prof. Marcelo Milkosz Gonçalves

Curitiba, 12 de dezembro de 2005.

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iii

AGRADECIMENTOS

Sem a colaboração, a compreensão e, sobretudo, a paciência de algumas

pessoas, parte desse trabalho não seria possível. Agradecemos o apoio de nossa

família e o entusiasmo dos amigos.

Agradecemos, em especial, ao Fabiano, à Marilia e ao Maurício, que colaboraram

diretamente com esse projeto. Somos gratos, também, ao nosso orientador Roberto

Selow, por confiar no nosso projeto e nos apoiar.

Sinceros agradecimentos a Deus, por nos proporcionar lucidez e paciência nos

momentos mais difíceis.

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"A engenharia é como a música, deve-se

senti-la correndo nas veias..."

(Autor desconhecido)

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v

SUMÁRIO

RESUMO.......................................................................................................................12

ABSTRACT...................................................................................................................13

1. INTRODUÇÃO ..........................................................................................................14

1.1. AutoCAD .................................................................................................................... 14

1.2. OLE (Object Linking and Embedding)........................................................................ 15

1.3. AutoCAD VBA............................................................................................................ 15

1.4. ActiveX Automation.................................................................................................... 16

1.5. Clientes e Servidores................................................................................................. 17

1.6. A Arquitetura 8051 (Microcontrolador) ....................................................................... 18

1.7. O que é PWM? .......................................................................................................... 19

1.8. Motor CC.................................................................................................................... 19

1.9. Relé............................................................................................................................ 20

1.10. Controle de Velocidade de um Motor CC ................................................................ 21

1.11. Sistema de Tolerância e Ajuste ABNT/ISO.............................................................. 21

1.12. Desenhos Vetoriais .................................................................................................. 21

1.13. O que é Encoder?.................................................................................................... 22

1.14. Controle Numérico Computadorizado (CNC)........................................................... 22

1.15. Controle em Malha Aberta ....................................................................................... 22

2. DESCRIÇÃO .............................................................................................................23

2.1. Problema.................................................................................................................... 23

2.2. Objetivo...................................................................................................................... 23

2.3. Descrição do Projeto.................................................................................................. 23

2.4. Descrição Funcional do Projeto ................................................................................. 24

3. PROJETO .................................................................................................................26

3.1. Software..................................................................................................................... 26

3.1.1. Especificação do Software................................................................................................ 26

3.1.2. Interface com o usuário .................................................................................................... 32

3.1.3. O Protocolo ....................................................................................................................... 32

3.1.4. Comunicação serial........................................................................................................... 33

3.1.5. Diagrama de Casos de Uso.............................................................................................. 34

3.1.6. Diagrama de Classes........................................................................................................ 35

3.1.7. Diagrama de Seqüência ................................................................................................... 35

3.1.8. Diagrama de Estados ....................................................................................................... 36

3.1.9. Contratos das Operações do Sistema.............................................................................. 37

3.1.10. Classe de Interface com o Usuário................................................................................. 38

3.1.11. Classe Controladora de Operações do Sistema ............................................................ 38

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3.1.12. Protótipo de Telas do Software de Interface com o Usuário .......................................... 39

3.2. Hardware ................................................................................................................... 40

3.2.1. Módulo Mãe ...................................................................................................................... 40

3.2.2. Módulos Filhos .................................................................................................................. 43

3.2.3. Módulo Motor .................................................................................................................... 46

3.3. Mecânica.................................................................................................................... 47

3.3.1. Sistema Linear .................................................................................................................. 47

3.3.2. Estrutura............................................................................................................................ 49

3.3.3. Vistas da Máquina............................................................................................................. 50

4. CRONOGRAMA........................................................................................................52

5. RESULTADOS..........................................................................................................53

6. CUSTO DO PROJETO..............................................................................................54

7. CONCLUSÃO ...........................................................................................................56

8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .........................................................................57

9. ANEXOS ...................................................................................................................59

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LISTA DE FIGURAS

FIGURA 1 – Funcionamento de operação Cliente Servidor ..........................................17

FIGURA 2 – Diagrama em blocos da arquitetura 8051 .................................................19

FIGURA 3 – Sinal PWM ................................................................................................19

FIGURA 4 – Relé Chaveado por Transistor ..................................................................20

FIGURA 5 – Diagrama em Blocos do Projeto................................................................24

FIGURA 6 – Disco do Encoder......................................................................................25

FIGURA 7 – Fluxograma Geral do Software .................................................................27

FIGURA 8 – Fluxograma do Item Obter Linha do Software...........................................28

FIGURA 9 – Fluxograma do Item Reseta Máquina do Software ...................................29

FIGURA 10 – Fluxograma do Item Plotar do Software..................................................30

FIGURA 11 – Fluxograma do Item Sobe Z do Software................................................31

FIGURA 12 – Casos de Uso Identificados no Cenário 1 ...............................................34

FIGURA 13 – Diagrama de Classes do Software..........................................................35

FIGURA 14 – Diagrama de Seqüência do Software......................................................36

FIGURA 15 – Diagrama de Estados da Função Conectar Porta...................................36

FIGURA 16 – Diagrama de Estados da Função Plotar. ................................................37

FIGURA 17 – Interface com o usuário...........................................................................39

FIGURA 18 – Diagrama em Blocos do Hardware .........................................................40

FIGURA 19 – Placa do Módulo Mãe .............................................................................42

FIGURA 20 – Encoder...................................................................................................42

FIGURA 21 – Fluxograma do Módulo Mãe....................................................................43

FIGURA 22 – Placa dos Módulos Filhos .......................................................................45

FIGURA 23 – Fluxograma dos Módulos Filhos .............................................................45

FIGURA 24 – Placa dos Optoacopladores 4N25...........................................................46

FIGURA 25 – Placa do Módulo de Potência..................................................................47

FIGURA 26 – Sistema de Malha Aberta........................................................................47

FIGURA 27 – Carro .......................................................................................................48

FIGURA 28 – Sistema linear .........................................................................................49

FIGURA 29 – Estrutura Metálica da Máquina................................................................49

FIGURA 30 – Vista Superior..........................................................................................50

FIGURA 31 – Vista Frontal ............................................................................................50

FIGURA 32 – Vista Lateral ............................................................................................51

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FIGURA 33 – Vista Isométrica.......................................................................................51

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LISTA DE TABELAS

TABELA 1 – Tabela de Comandos do Protocolo...........................................................32

TABELA 2 – Tabela de Dados do Pacote .....................................................................33

TABELA 3 – Tabela de Parâmetros da Serial ...............................................................33

TABELA 4 – Casos de Uso Identificados no Cenário 1.................................................34

TABELA 5 – Tabela de Descrição dos Métodos de Interface do Sistema.....................38

TABELA 6 – Descrição do Métodos da Classe de Controle do Sistema .......................39

TABELA 7 – Tabela de Componentes Utilizados no Módulo Mãe.................................40

TABELA 8 – Tabela de Componentes Utilizados nos Módulos Filhos ..........................44

TABELA 9 – Tabela de Componentes Utilizados no Módulo Motor ..............................46

TABELA 10 – Tabela de Custos do Projeto ..................................................................54

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x

LISTA DE SIGLAS

CAD Computer Aided Design

CNC Comando Numérico Computadorizado

2D Duas Dimensões

3D Três Dimensões

OLE Object Linking and Embedding

VBA Visual Basic for Applications

DLL Dynamic Linked Library

CPU Central Processing Unit

ROM Read Only Memory

RAM Random Access Memory

PWM Pulse Width Modulation

CC Corrente Contínua

ISO International Organization for Standardization

API Application Programming Interface

UNS Unified National Standard

CI Circuito Integrado

NCET Núcleo de Ciências Exatas e Tecnológicas

UNICENP Centro Universitário Positivo

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LISTA DE SÍMBOLOS

® Marca Registrada

µ Micro

@ Arroba

Ω Ohm

A Ampère

V Volt

Hz Hertz

K Kilo

F Força

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RESUMO

O projeto se constitui de uma máquina baseada em fresas CNC automáticas. O

sistema tem como base para desenhos o software AutoDesk AutoCAD® – que é um

software amplamente utilizado no mercado e que produz desenhos vetoriais que

poderão ser subordinados e utilizados pelo sistema. Foi confeccionado um driver de

comunicação que converte os desenhos feitos em CAD para a linguagem da máquina.

Quando um desenho é colocado para plotagem, a máquina faz uma calibração e,

então, começa a desenhar. Todo o dado que chega ao microcomputador principal

passa por um sistema de correção, para que os erros na própria transmissão ou perda

de dados sejam descartados.

Palavras-chave: AutoCAD, driver, plotter, encoder, motor CC, sistema linear.

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ABSTRACT

The project based on automatic systems CNC. Have be aided on AutoCAD

drawing that is a widely used software that produce vetorial drawing that will be

decomposed and used by this system. It was developed a communication driver which

acquire the drawings from CAD and transform this into entities and points. This entities

and points will be used as a base for a serial transmission protocol that is going to be

used to communicate with the computer. All the data that gets to the main micro

controller goes trough a correction system so the lost of data could be disregarded.

Key-word: AutoCAD, driver, plotter, encoder, DC engine, linear system.

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1. INTRODUÇÃO

O projeto consiste na construção de uma máquina para plotagem de desenhos

vetoriais, que se utiliza da plataforma AutoDesk AutoCAD® e de um software

proprietário. Este servirá como base para a comunicação e conversão do desenho

vetorial em ação eletromecânica.

Todo o sistema eletromecânico é baseado no funcionamento de fresas CNC,

contudo não utilizamos os controles numéricos para fazer a movimentação e sim

software proprietário, o que é muito diferente do que existe no mercado atualmente.

Esta máquina foi construída com o intuito de facilitar o designer de artefatos em

madeira, pois com a devida ferramenta, pode-se fresar placas de madeira com uma

espessura pré determinada.

Todo o sistema de hardware é implementado em microcontroladores da Texas

Instruments com arquitetura 8051. São utilizados, ainda, motores de corrente contínua

para movimentação dos eixos e encoders para a determinação da posição.

A parte mecânica é implementada usando materiais como aço 1020 e alumínio

forjado, pois são materiais resistentes e de fácil usinagem. As principais vantagens do

alumínio são a baixa densidade, a boa relação resistência-peso, a ductibilidade, a

capacidade de ser fundido, a resistência à corrosão e o custo razoável.

E para o melhor entendimento do processo e da parte teórica do projeto, alguns

conceitos são demonstrados a seguir.

1.1. AutoCAD

O AutoCAD é o software de CAD mais vendido no mundo, por ser de fácil

domínio, possuir uma vasta bibliografia, e ainda ter a possibilidade de ser

personalizado pelo usuário de acordo com que esse achar necessário. Possui também

sua própria linguagem de programação o AutoLisp, mais também pode ser programado

utilizando-se o Microsoft Visual Basic ®, tendo ainda uma vasta gama de softwares que

trabalham em conjunto com o AutoCAD (SAMPAIO, 2002).

Este foi criado para se fazer desenhos para muitas finalidades, e no caso foi

utilizado para desenhos de engenharia em 2D. A habilidade de produzir esses

desenhos em um computador é relativamente nova, mais os princípios e os

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fundamentos do desenho de engenharia ou qualquer outro desenho com suas regras,

permanecem sem nenhuma alteração (KALAMEJA, 1996).

Podemos constatar que o AutoCAD faz um grande uso do sistema operacional

Microsoft Windows. Podemos utilizar todas as funcionalidades do OLE (Object Linking

and Embedding) do Windows, para colocar diretamente no AutoCAD partes de

documentos advindos do Microsoft Office ®, como Excel e Word ou qualquer outro

software que aceite o OLE como servidor (OMURA, 2000).

1.2. OLE (Object Linking and Embedding)

Este nada mais é que um recurso do sistema operacional Microsoft Windows ®

que permite a diferentes aplicativos compartilhar documentos, ou integrar vários

aplicativos em um único documento, desde que estes aceitem o OLE como cliente ou

servidor (OMURA, 2000).

Para que se possa utilizar o OLE, é necessário um aplicativo para origem dos

dados, denominado servidor, no qual são criados ou extraídos objetos e um aplicativo

de destino que suporta os objetos do servidor, denominado cliente. O AutoCAD aceita

o OLE tanto como cliente como servidor (BALDAM, 2002).

Quando a ligação OLE é efetivada, é criada uma referência entre os aplicativos ou

documentos cliente e servidor. Para atualizar as informações de um documento,

quando o original foi modificado, basta atualizar apenas as ligações para atualizar o

documento cliente. Estas ligações podem ser configuradas de modo que sejam

atualizadas automaticamente. Quando um desenho é ligado a outro, é necessário

manter o acesso ao aplicativo e ao documento servidor, pois se renomear ou mover um

deles, talvez o restabelecimento da ligação seja necessária (BALDAM, 2002)

Quando objetos são incorporados, não existe ligação com o arquivo original. Este

recurso é utilizado se as informações do documento original não poderem ser

modificadas pelo aplicativo cliente (BALDAM, 2002).

1.3. AutoCAD VBA

O VBA (Visual Basic for Applications) envia mensagens para o AutoCAD pela

interface do AutoCAD ActiveX Automation, permitindo que o ambiente de programação

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Visual Basic rode simultaneamente com o AutoCAD, podendo assim controlá-lo por

meio de programação utilizando a interface ActiveX Automation. Esta ligação entre o

AutoCAD, ActiveX Automation e Visual Basic permite uma interação muito poderosa.

Por esta ligação pode-se controlar não tão somente objetos do AutoCAD, como enviar

e receber dados de outras aplicações (BALDAM, 2002).

1.4. ActiveX Automation

O ActiveX Automation é uma tecnologia desenvolvida pela Microsoft® com base

na arquitetura COM (Component Object Model), que também é a nova interface de

programação para AutoCAD (MCKELVY, 1997).

Esta interface pode ser utilizada para a customização do AutoCAD,

compartilhamento de dados de um desenho com outros aplicativos e automatização de

tarefas (BALDAM, 2002).

Pelo intermédio do ActiveX Automation, o AutoCAD permite que se posso

programar objetos descritos pelo AutoCAD Object Model, que podem ser criados,

editados e manipulados de qualquer forma por outros aplicativos. Qualquer aplicação

que possa acessar o AutoCAD Object Model tem um controlador ActiveX Automation

incorporado, e para a manipulação de outras aplicações com o ActiveX Automation a

ferramenta mais utilizada é o Visual Basic for Applications (VBA). Esta forma de Visual

Basic é encontrada como um componente em várias aplicações Microsoft Office entre

outros. Pode-se utilizar essas aplicações ou outros aplicativos que suportam o ActiveX

Automaiton com o Visual Basic e Delphi® (BALDAM, 2002).

Utilizando o ActiveX Automation pode-se criar e manipular objetos do AutoCAD a

partir de qualquer aplicação que utilize o controlador ActiveX Automation. Com esse

pode-se combinar características de diversas aplicações em uma única aplicação

(BALDAM, 2002).

Os objetos manipulados são chamados de Automation Objects que tornam

métodos e propriedades disponíveis. Os métodos são funções que proporcionam

alguma alteração sobre o objeto e as propriedades são funções que definem ou

retornam informações sobre o estado do objeto (BALDAM, 2002).

A princípio, qualquer aplicação pode acessar o Automation Objects dentro do

AutoCAD. Essas aplicações podem ser arquivos executáveis gerados por um

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compilador, arquivos DLL (Dynamic Linked Library) e macros advindas de outras

aplicações como o Microsoft Access (BALDAM, 2002).

1.5. Clientes e Servidores

Embora o ActiveX Automation envolva sempre a conversão entre dois aplicativos,

não constitui uma conversão bidirecional entre os dois parceiros. Cada parte do

ActiveX Automation envolve dois programas com papéis diferentes. O servidor é o

aplicativo que fornece todos os dados requisitados pelo cliente, como métodos, objetos,

etc. O cliente é o aplicativo que requisita as informações pertinentes ao servidor. O

código do ActiveX Automation roda no cliente, e as ações que o código controla são

executadas pelo servidor (OMURA, 1999).

A figura 1 mostra como funciona a operação de ActiveX Automation. O aplicativo

que inicia a operação se torna automaticamente o cliente e o aplicativo que o cliente

chama se torna o servidor. No ActiveX Automation existem três etapas a serem

cumpridas: Primeiro o cliente inicia a conversação, segundo envia os comandos ao

servidor, esse se encarrega de executar os comandos ou não, desde que a sintaxe

esteja correta, ao término da execução retorna a resposta ao cliente. O cliente pode

continuar enviando comandos ao servidor até que não seja mais necessário. Por fim o

cliente encerra explicitamente a conversação ou simplesmente para de enviar

comandos (OMURA, 1999).

INICIA CONVERSAÇÃO

REQUISITA OBJETOS

RETORNA OBJETOS

INVOCA MÉTODO

FORNECE RESULTADOS

ENCERRA CONVERSAÇÃOCLIENTESERVIDOR

FIGURA 1 – Funcionamento de operação Cliente Servidor

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1.6. A Arquitetura 8051 (Microcontrolador)

A arquitetura 8051 especifica os recursos que deverão estar presentes nos

microcontroladores compatíveis com esta família. Um ponto interessante nesta

arquitetura é que, ao contrário de nossos computadores, ela separa a memória de

programa da memória de dados. Essa arrumação da memória em blocos distintos

oferece maior versatilidade às aplicações. A figura 2 apresenta um diagrama em blocos

com a arquitetura 8051. Vemos que está especificada uma CPU de 8 bits, para a qual

já foi definido um conjunto mínimo de instruções. O contador de programa

(computador) é de 16 bits, o que permite até 64KB de memória de programa. Um outro

registrador de 16 bits é usado para acessar a memória de dados, o que permite 64 KB

de dados. Nota-se que existe a possibilidade da memória de programa (ROM 4KB) ser

integrada junto com o chip do processador. A memória RAM interna tem 256 bytes e

está dividida em dois blocos de 128 bits. O bloco inferior destina-se a trabalhar como

uma outra memória de dados, enquanto que o bloco superior está dedicado aos

registradores especiais que controlam os diversos recursos do microcontrolador

(NICOLOSI, 2000).

A arquitetura 8051 oferece quatro portas paralelas de 8 bits, denominadas de P0,

P1, P2 e P3. Essas portas são bidirecionais e podem ser usadas para receber ou para

gerar sinais digitais. Elas também podem ser acessadas bit a bit, ou seja, cada bit da

porta pode ser programado como entrada ou como saída. Quando se usa memória

externa ao CI, as portas P0 e P2 são consumidas na construção dos barramentos de

endereços e dados. Para a geração de pulsos com duração precisa ou para a medição

de intervalos de tempo em sinais digitais, existem dois contadores e temporizadores de

16 bits, denominados de "Timers". O bloco denominado "Controlador de Interrupções"

trabalha com cinco interrupções. Duas dessas interrupções podem ser pedidas

externamente através dos pinos INT0 e INT1, sendo que outras duas interrupções

podem ser provocadas pelos contadores e temporizadores. A quinta interrupção é

gerada pela porta serial. Esta arquitetura especifica uma porta serial capaz de atender

aos requisitos mais usuais de comunicação, por isso a quantidade de bits e a

velocidade é programável, e a porta serial gera uma interrrupção tanto na transmissão

quanto na recepção de um byte (NICOLOSI, 2000).

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FIGURA 2 – Diagrama em blocos da arquitetura 8051

1.7. O que é PWM?

PWM (Pulse Width Modulation), ou Modulação por Largura de Pulso (figura 3), é

uma forma de controle de tensão por recorte onde os tiristores ou transistores de

potência são ligados ou bloqueados de modo a obter na saída o valor de tensão

desejada (SIMONE, 2000).

FIGURA 3 – Sinal PWM

1.8. Motor CC

O funcionamento básico do motor CC está fundamentado na Força de Lorentz

aplicada em uma carga em movimento dentro de um campo magnético (F = qvB).

Consideremos uma espira de corrente inserida num campo magnético criado por um

ímã permanente, em que há uma corrente criada por uma bateria (fonte CC). De uma

forma simplificada, a simples passagem desta corrente faz com que apareçam duas

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forças de sentidos contrários, aplicadas uma em cada lado da espira. Estas forças

criam um torque que, obviamente, faz a espira girar, transformando a energia elétrica

da corrente em energia cinética num eixo acoplado às espiras. A direção da rotação

depende da polaridade da bateria e da direção das linhas de campo magnético criadas

pelo ímã (FILIPPO, 2000).

Um motor real é composto de conjuntos múltiplos de espiras, dispostas de tal

forma que as forças que agem em cada espira sejam somadas e produzam um torque

significativo para uma possível aplicação (FILIPPO, 2000).

1.9. Relé

O relé é um dispositivo eletromecânico. Sua função é fazer a comutação de

contatos, ou seja, fazer a abertura e o fechamento desses contatos devido a uma

tensão exercida na bobina de excitação do circuito magnético. As correntes aplicadas

sobre os contatos, na maioria das vezes, são de comando. Os relés também podem

ser utilizados para transmitir uma pequena corrente para acionamento de lâmpadas,

alarmes, etc. Em alguns casos, os relés são associados a dispositivos eletrônicos e

estes determinam seu acionamento (figura 4). Para que isso ocorra, o circuito

eletrônico deve ser associado a um transistor. Uma vez que o transistor ficar saturado

por uma tensão VBE a corrente é passada pela bobina do relé, ocasionando comutação

dos contatos (FILIPPO, 2000).

NA

Q1BC548B

1

2

3

R1CircuitoEletrônico

354

12

VCC

NF

FIGURA 4 – Relé Chaveado por Transistor

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1.10. Controle de Velocidade de um Motor CC

A velocidade de um motor pode ser controlada através da sua tensão (corrente)

de entrada. No entanto, para evitar sobre aquecimentos nos componentes, em vez de

um sinal contínuo é usado um sinal PWM onde a largura dos impulsos controla a

potência fornecida ao motor e por sua vez a velocidade de rotação. A velocidade do

motor varia proporcionalmente à área debaixo da porção positiva de cada período.

O fato de muitos microcontroladores possuírem este tipo de canal torna bastante

simples a sua utilização. Por outro lado, são reduzidas as perdas térmicas nos

componentes, pois nem sempre se tem uma tensão aplicada (FILIPPO, 2000).

1.11. Sistema de Tolerância e Ajuste ABNT/ISO

O sistema ISO (International Organization for Standardization) consiste em um

conjunto de princípios, regras e tabelas que possibilita a escolha racional de tolerâncias

e ajustes de modo a tornar mais econômica à produção de peças mecânicas

intercambiáveis. Esse sistema ainda estabelece uma série de tolerâncias fundamentais

que determinam a precisão da peça, ou seja, a qualidade de trabalho, uma exigência

que varia de peça para peça, de uma máquina para outra (FREIRE, 1989).

A norma brasileira prevê 18 qualidades de trabalho, que são identificadas pelas

letras IT, seguidas de numerais. A cada uma delas corresponde um valor de tolerância.

As letras IT não aparecem na indicação do desenho (FREIRE, 1989).

Também estabelece 28 campos de tolerância, identificados por letras do alfabeto

latino. Cada letra é associada a um determinado campo de tolerância. Os campos de

tolerância para eixo são representados por letras minúsculas e para furos são

representados por letras maiúsculas (FREIRE, 1989).

1.12. Desenhos Vetoriais

Os desenhos vetoriais (curvas) é a forma de descrição geométrica de uma figura

por meio de coordenadas de pontos e curvas (vetores) armazenados em uma estrutura

lógica que permite o acesso rápido e fácil. Alguns exemplos de software que produzem

desenhos vetoriais são: AutoCAD, Freehand, Ilustrator e CorelDraw (SAMPAIO, 2002).

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1.13. O que é Encoder?

O encoder é um sensor de posição angular que gera sinais elétricos mediante a

rotação de seu eixo, podendo indicar de maneira precisa uma posição ou ângulo.

Conectado ao eixo de um motor, por exemplo, será submetido a uma rotação a qual

fará com que, internamente, um disco perfurado gire interrompendo o feixe de luz que

chega até um sensor ótico. Este é ligado é ligado a uma placa eletrônica que converte

o sinal do sensor em pulsos (encoder incremental) ou em código binário (encoder

absoluto) conforme o tipo de encoder (THOMAZINI, 2005).

A resolução do encoder incremental é dada por pulsos/revolução (normalmente

chamado de PPR), isto é, o encoder gera certa quantidade de pulsos elétricos por uma

revolução dele próprio (no caso de um encoder rotativo). Para determinar a resolução

basta dividir o número de pulsos por 360º, por exemplo, um encoder fornecendo 1024

pulsos/revolução, geraria um pulso elétrico a cada 0,35º mecânicos. A precisão do

encoder incremental depende de fatores mecânicos, elétricos e ambientais, que são:

erros na escala das janelas do disco, excentricidade do disco, excentricidade das

janelas, erro introduzido na leitura eletrônica dos sinais, temperatura de operação e nos

próprios componentes transmissores e receptores de luz (THOMAZINI, 2005).

1.14. Controle Numérico Computadorizado (CNC)

O comando numérico é um equipamento eletrônico capaz de receber informações

por meio de entrada própria, compilar estas informações e transmiti-las em forma de

comando à máquina, de modo que esta, sem a intervenção do operador, realiza as

operações na seqüência programada (SILVEIRA, 2003).

1.15. Controle em Malha Aberta

São sistemas de controle nos quais a saída não tem efeito na ação de controle.

Pode-se dizer que é um sistema sem realimentação, isto é, a saída nem é medida e

nem é realimentada para comparação com a entrada (OGATA, 2005).

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23

2. DESCRIÇÃO

2.1. Problema

Alguns problemas encontrados no meio de fabricação de máquinas foram

levantados para que esse projeto fosse desenvolvido a fim de melhorá-los ou buscar

soluções que pudessem facilitar a produção.

A maior parte das máquinas do ramo tem um custo econômico muito elevado

além de serem importadas. Para tanto, foi verificada a necessidade de produzir o

mesmo tipo de máquina que fosse mais acessível financeiramente e mais fácil de

operar.

As máquinas atuais têm programas específicos e utilizam o CNC - Comando

Numérico Computadorizado. Já a máquina do presente projeto utiliza o AutoCAD para

fazer desenhos. E para converter e enviar os desenhos para a máquina é utilizado um

driver de comunicação semelhante à idéia de um driver de impressora.

2.2. Objetivo

O principal objetivo do projeto apresentado é fazer com que ela seja utilizada para

protótipos de designer e não em grande escala. É, portanto, uma máquina que cria

modelos de cortes ou desenhos em madeira ou em outros tipos de materiais, como

metais e tecidos. Possui, ainda, uma maior precisão do que as máquinas utilizadas em

grande escala.

2.3. Descrição do Projeto

O projeto consiste no desenvolvimento de sistema de plotagem que utiliza como

software de desenho o AutoCAD e um software proprietário, para a interpretação do

desenho, traduzindo o mesmo em um protocolo de comunicação com a máquina

plotter. O hardware consiste em um sistema microcontrolado, distribuído em quatro

módulos. Dois deles contém um microcontrolador e um encoder; outro possui apenas

um microcontrolador e o controle de comunicação serial, servindo, portanto, como o

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cérebro da máquina e fazendo o controle dos outros dois módulos. Por fim, um último

módulo contém um motor elétrico de corrente contínua e um optoacoplador fazendo

comunicação com os dois primeiros módulos.

A transferência de dados entre o computador e a máquina é feita serialmente

através da porta serial RS232. A parte mecânica é constituída por três sistemas

lineares (ver sistema linear), cada um possuindo dois estabilizadores, um fuso e um

carro. Este sistema é utilizado para a movimentação dos eixos. Para o controle de fim

de curso é utilizado um sensor em cada extremidade do eixo.

A seguir é apresentado o diagrama em blocos do sistema.

Módulo Mãe Módulo MotorComputador

MicrocontroladorMSC1212Y5

Encoder

Módulo Filho

MicrocontroladorMSC1212Y5

EncoderMotor

NA

Q1BC548B

1

2

3

R1CircuitoEletrônico

354

12

VCC

NFMódulo dePotência

Optoacoplador

FIGURA 5 – Diagrama em Blocos do Projeto

2.4. Descrição Funcional do Projeto

O usuário pode utilizar qualquer versão do AutoCAD que possua comunicação

OLE para a confecção dos desenhos, sendo, ainda, recomendado a versão 2000 ou

superior. Na etapa do desenho fica definido que o software só interpreta entidades

linhas (line) e arcos (arc). Toda e qualquer outra entidade será ignorada pelo software.

O software proprietário ou driver de plotagem executa uma varredura por toda a

área de trabalho do AutoCAD procurando as entidades citadas acima. Caso encontre

uma entidade no formato linha, ele simplesmente transformará suas coordenadas em

um protocolo e enviará para a máquina; caso encontre arcos, o software efetuará uma

conversão dessas entidades em um conjunto de linhas e com isto traduzir num

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protocolo padrão de linhas e enviar para máquina estas entidades previamente

traduzidas.

A interface gráfica, simplesmente, exibe um gráfico demonstrando a porcentagem

de entidades já plotadas pela máquina para fins de demonstração ao usuário, exibindo

estatísticas de quantidade de entidades a serem plotadas, bem como o tempo

decorrido e a estimativa de tempo restante da operação. O software possui apenas

uma exceção de funcionamento que ocorre quando a máquina estiver desligada ou o

cabo serial estiver desconectado das interfaces, o que será exibido ao usuário como

critério de alerta.

A máquina possui um microcontrolador principal que irá se comunicar com o

computador através da porta serial RS232 e o driver de plotagem contido no

computador. Este driver envia para a máquina sinais referentes ao início de plotagem,

ao fim de plotagem e às coordenadas de linha. Com isso, a máquina terá todas as

informações necessárias para plotar estas entidades. O processo de plotagem é de

forma serial, executando as tarefas linha após linha e ainda com controle de erro de

comunicação – que é implementado no microcontrolador e executado a cada

comunicação ocorrida entre a máquina e o computador.

Cada eixo da máquina possui um sistema, também, microcontrolado que

executará apenas o processo de movimentação do eixo da coordenada atual para a

coordenada destino. Esta coordenada destino é um parâmetro de entrada que será

enviada pelo controlador principal e essa comunicação será feita pelas portas dos

microcontroladores. Para controle de posição é utilizado um encoder incremental de 16

incrementos por revolução e com resolução de 11,25º (figura 6).

Para a movimentação de cada eixo será utilizado um motor de corrente contínua

de 12V com caixa de redução, acoplado a um fuso eixo de comprimento de 60cm. Para

configuração inicial da máquina e parametrização são utilizados sensores de fim de

curso, os quais servem para delimitar a máquina e calibrar.

FIGURA 6 – Disco do Encoder

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3. PROJETO

Na fase de projeto são apresentados todos os módulos de hardware, software e

mecânica, como foram projetados e de forma que são utilizados para a implementação.

3.1. Software

3.1.1. Especificação do Software

O software foi desenvolvido utilizando conceitos de orientação a objetos na

linguagem Visual Basic 6.0. Sua estrutura tem como base a forma de conceito de três

camadas, sendo uma delas de interface e outra de negócio. Neste software não foi

utilizado nenhuma forma de gravação em banco de dados, eliminando, desta forma, a

camada de banco de dados. A classe interface possui todos os métodos que interagem

com o usuário para acesso às funções de plotagem. As classes de negócio foram

divididas em três níveis: classe cDriver, responsável pelo controle de todas as ações de

comunicação e conversão das entidades com o AutoCAD; a classe cComunicacao,

responsável pela transferência destas entidades com a plotter; e a classe cEntidade,

responsável por armazenar a estrutura de dados da entidade linha.

O algoritmo principal e funcional do software opera na forma de um grande

looping que percorre todas as entidades da área de trabalho do AutoCAD, obtendo

apenas as características geométricas das entidades linha(line). Com isto, cria-se um

protocolo (ver referencia 3.1.3), para assim enviar para a máquina. O processo de

transferência de informações é executado serialmente linha após linha. O software

detecta uma linha na área de trabalho do AutoCAD, traduz para um protocolo e envia

para a máquina. Fica, então, esperando um retorno de verdadeiro ou falso da máquina.

Caso o retorno seja falso, a máquina envia novamente a mesma entidade, sendo um

limite de dez tentativas; caso isto não ocorra segue-se o processo até a ultima entidade

encontrada no AutoCAD.

Para cada ciclo possui um critério de timeout. Se a máquina não responder em até

dez minutos, a plotagem é abortada e é emitida uma notificação visual ao usuário. Nas

figuras 7, 8 ,9, 10 e 11 estão demonstrados os fluxogramas do software.

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Inicio

Obter Linha

Restar Máquina

Plotar

Sobe Z

Fim

FIGURA 7 – Fluxograma Geral do Software

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Inicio

Conectar com oAutoCAD

I = 0

NOBJ = Pega Quantidadede Objetos do AutoCAD

FimI < NOBJNão

OBJ = Pega Objetodo AutoCAD (i)

OBJ=Linha

OBJ=Arc

I = I + 1

Adiciona Linha na Estrutura de Linhas

Converte Círculo em Linhas

Adiciona Linha na Estrutura de Linhas

Não

Não

Sim

Sim

Sim

FIGURA 8 – Fluxograma do Item Obter Linha do Software

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Inicio

Protocolo = Cria Protocolo (RESET)

RET = Envia o Protocolo (PROTOCOLO)

ErroMinuto=10

Não

Minuto = Quantidade de MinutosPassados

Retorno=0Não

Sim

Sim

Sim

Minuto = 0

Retorno = Aguarda Resposta daMáquina

OK

FIGURA 9 – Fluxograma do Item Reseta Máquina do Software

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Inicio

Protocolo = Cria Protocolo (PLOTAR)

RET = Envia o Protocolo (PROTOCOLO)

ErroMinuto=10

Não

Minuto = Quantidade de MinutosPassados

Retorno=0Não

Sim

Sim

Sim

Minuto = 0

Retorno = Aguarda Resposta daMáquina

OK

FIGURA 10 – Fluxograma do Item Plotar do Software

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31

Inicio

Protocolo = Cria Protocolo (SOBE Z)

RET = Envia o Protocolo (PROTOCOLO)

ErroMinuto=10

Não

Minuto = Quantidade de MinutosPassados

Retorno=0Não

Sim

Sim

Sim

Minuto = 0

Retorno = Aguarda Resposta daMáquina

OK

FIGURA 11 – Fluxograma do Item Sobe Z do Software

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3.1.2. Interface com o usuário

A interface com usuário é feita através do software no computador, desenvolvido

para ambiente gráfico, rodando no sistema operacional Microsoft Windows® em

conjunto com o aplicativo AutoDesk AutoCAD®.

3.1.3. O Protocolo

O protocolo é a linguagem de comunicação que une as informações do

computador, trancrevendo-as para uma escrita em que a máquina entenda e, a partir

disso, execute as funções desejadas pelo usuário.

A máquina entende dois comandos como descritos na tabela 1, e estes comandos

são consolidados em um pacote (tabela 2) de 16 ou 30 bytes de informação.

A estrutura do algoritmo consiste em separar o comando e os seus dados com o

caracter @, formando um pacote de dados. Na fase de transmissão ele envia caracter

a caracter deste pacote, e dentro de cada ciclo de transmissão ele envia o caracter e

fica esperando o retorno do mesmo. Caso o caracter de retorno não seja o mesmo do

enviado, ele indica como um erro. Se houverem dez erros, ele aborta o envio deste

pacote e notifica o computador.

TABELA 1 – Tabela de Comandos do Protocolo Comando Descrição Pacote

Reset Move os eixos X, Y e Z ao ponto

(0,0,0).

@config@0@reset@

Plot Efetua plotagem das coordenadas

da linha.

@plot@s@compx,compy,sentidox,

sentidoy,comprimento,parâmetro@

Sobe Z Sobe o eixo Z. @config@1@reset@

Desce Z Desce o eixo Z @config@2@reset@

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TABELA 2 – Tabela de Dados do Pacote Campo Descrição Valor Nº de Bytes

s Campo que representa para a máquina se ao efetuar a plotagem da linha o eixo Z está apto para o desenho.

s = 0 = eixo Z alto

s = 1 = eixo Z baixo

1

compx Campo que representa em

milímetros que o eixo X irá

percorrer.

0 < compx > 999 3

compy Campo que representa em

milímetros que o eixo Y irá

percorrer.

0 < compy > 999 3

sentidox Campo que determina se o

eixo X irá mover para frente

ou para trás.

sentidox = 0 = trás

sentidox = 1 = frente

3

sentidoy Campo que determina se o

eixo Y irá mover para frente

ou para trás.

sentidoy = 0 = trás

sentidoy = 1 = frente

3

comprimento Campo que descreve o

comprimento da linha.

0<comprimento> 99 3

parametro Campo de parametrização

para a linha.

0 < parametro > 9 1

3.1.4. Comunicação serial

A comunicação entre o computador e o hardware é feita através da porta RS232,

utilizando uma API de comunicação (ActiveX Automation) que a ferramenta Visual

Basic disponibiliza. Os parâmetros de configuração são definidos de acordo com a

tabela abaixo.

TABELA 3 – Tabela de Parâmetros da Serial Bits por segundo 19200 Bits de dados 8 Paridade Nenhum Bits de parada 1 Controle de fluxo Nenhum

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3.1.5. Diagrama de Casos de Uso

Cenário 1: Plotagem

1. Usuário conecta a plotter no computador

2. Usuário inicializa software do sistema que está instalado no computador em

questão

3. Usuário seleciona a opção Plotar.

Casos de uso identificados:

TABELA 4 – Casos de Uso Identificados no Cenário 1 Casos de uso Passos

Conectar Porta 1,2 Plotar 3

Diagrma de Caso de Uso

ConectarPorta

ProjetistaPlotar

FIGURA 12 – Casos de Uso Identificados no Cenário 1

Descrição dos casos de uso identificados no cenário 1:

Caso de uso: Conectar Porta

Usuário inicializa o sistema executando o software, que testará se a máquina

está conectada na porta serial do computador.

Caso de uso: Plotar

Usuário após inicializar o sistema, seleciona a opção plotar, cuja função é

executar a plotagem do desenho vetorial.

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3.1.6. Diagrama de Classes

O diagrama de classes apresenta elementos conectados pelos seus

relacionamentos estáticos. A figura 13 demonstra diagrama de classes do software.

cd Diagrama de Classe

cComunicação

- iEstado: Integer- iErro: Integer

- GetProtocolo(Integer*, cEntidade*, cEntidade*) : String- Config_Reset(MSComm*, Date*)+ Plota_Linha(MSComm*, Date*)+ Aguarda_Resposta(MSComm*) : Integer- VisualizaLinhaCAD(cEntidade*)+ Enviar(Integer*, MSComm*, cEntidade*, ProgressBar*, MSFlexGrid*) : Integer

cDriv er

- nLinha: Integer- Linha(): cEntidade- Protocolo: cComunicação

+ Reset(MSComm*, ProgressBar*) : Integer+ SobeEixo(MSComm*, ProgressBar*) : Integer+ Plotar(MSComm*, ProgressBar*, MSFlexGrid*)+ visualizarlinhas(MSFlexGrid*)+ OrdenarEntidades()+ ObterEntidades()- Class_Initialize()- Class_Terminate()

cEntidade

- X1: Integer- Y1: Integer- X2: Integer- Y2: Integer- Angle: Integer- Status: Integer- ID: String

+ getComprimento() : Integer+ getAngle() : Integer+ getID() : String+ getStatus() : Integer+ setAngle(Integer*)+ setStatus(Integer*)+ getX1() : Integer+ setID(String*)+ setX1(Integer*)+ getX2() : Integer+ setX2(Integer*)+ getY1() : Integer+ setY1(Integer*)+ getY2() : Integer+ setY2(Integer*)+ ToString(cEntidade*) : String

frmMain

+ Driver: cDriver+ X1: Integer+ Y1: Integer+ op: Integer+ Segundos: Integer+ Minutos: Integer+ Horas: Integer

- cmdConectarPorta_Click()- Plotar_Click()- Visualizar_Entidades_Click()- Visualizar_Configuração_Porta_Click()- Conectar_Click()

1..*+Linha()

+Driver

+Protocolo

FIGURA 13 – Diagrama de Classes do Software

3.1.7. Diagrama de Seqüência

O diagrama de seqüência apresenta interações em uma seqüência de tempo.

Apresentam os objetos participando e interagindo em suas linhas de vida, trocando

mensagens de modo a se chegar a um resultado ou operação. Não apresentam as

associações entre os objetos. A figura 14 demonstra o diagrama de seqüência do

software.

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sd Diagrama de Sequência

frmMain cDriv er cComunicação cEntidade

Projetista

Usuário Inicializa o sistema

Plotar

Enviar(Comando,USB,Linhas(),pgbar,msGrid)

Class_Terminate()

Class_Initialize()

ObterEntidades()

OrdenarEntidades()

visualizarlinhas(MSFlexGrid*)

Plotar(MSComm*, ProgressBar*, MSFlexGrid*)

Reset(USB,pgbar)

VisualizaLinhaCAD(cEntidade*)

ToString(Linha)

Plotar

Aguarda_Resposta(USB)

Plota_Linha(MSComm*, Date*)

Config_Reset(MSComm*, Date*)

Conectar Porta

GetProtocolo(Comando,Linha,linha1)

SobeEixo(USB,pgbar)

Plotar(USB,pgbar,msGrid)

FIGURA 14 – Diagrama de Seqüência do Software

3.1.8. Diagrama de Estados

Os diagramas de estados apresentam a resposta de um objeto de uma classe a

partir de um estímulo externo. Representam uma máquina de estados. Nas figuras 15 e

16 estão representados os diagramas de estado do software.

Sucesso

Erro

CONECTAR

FIGURA 15 – Diagrama de Estados da Função Conectar Porta

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Obter Entidades doAutoCAD

Efetuar Comando deReset da Máquina

Efetuar Comando dePlot

Executa ComandoSubir Eixo Z

FIGURA 16 – Diagrama de Estados da Função Plotar.

3.1.9. Contratos das Operações do Sistema

• Contrato da operação “Plotar”

Contrato Plotar

Responsabilidade Plotar o desenho vetorial na maquina Plotter

Tipo Sistema

Referencias Caso de uso do cenário 1

Notas Diagrama de Classes

Exceções AutoCAD estar desligado no momento.

Saída Tempo estimado para a plotagem e quantidade de entidades a

se plotar

Pré a comunicação Computador->Máquina via porta serial esteja

com status de OK

Pós

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• Contrato da operação “Conectar”

Contrato Conectar Porta

Responsabilidade Efetuar a conexão com a porta serial.

Tipo Sistema

Referencias Caso de uso do cenário 1

Notas Diagrama de classes

Exceções

Saída

Pré A porta serial deve estar desocupada

Pós

3.1.10. Classe de Interface com o Usuário

No sistema que desenvolvido, temos uma interface com o usuário (classe

frmMain) na qual o mesmo terá disponível a função de plotar o gráfico.

A interface conhece o controlador do sistema, e assim, quando o usuário solicitar

a plotagem do desenho, a interface irá fazer uma solicitação ao controlador.

A descrição dos métodos da classe de interface do sistema com o usuário

encontra-se a seguir na tabela 5.

TABELA 5 – Tabela de Descrição dos Métodos de Interface do Sistema Método Funções do método

Sub Plotagem() Envia uma solicitação ao controlador para executar a função de plotagem.

Sub Reseta Máquina() Envia uma solicitação ao controlador para executar a função de resetar a máquina.

Sub Sobe Eixo Z Envia uma solicitação ao controlador para executar a função de subir o eixo Z.

3.1.11. Classe Controladora de Operações do Sistema

O controlador do sistema recebe as solicitações da interface que foi acionada pelo

usuário. O controlador gerencia as solicitações e executar as mesmas. A tabela 6

mostra os métodos da classe controladora.

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39

TABELA 6 – Descrição do Métodos da Classe de Controle do Sistema Método Funções do método

function Reset(MSComm*, ProgressBar*) as Integer

Envia o comando de reset para a máquina e aguarda o retorno. Ao término da operação retorna o resultado para a classe interface.

function SobeEixo(MSComm*, ProgressBar*) as Integer

Envia o comando de SobeEixo para a máquina e aguarda o retorno. Ao término da operação retorna o resultado para a classe interface.

sub Plotar(MSComm*, ProgressBar*, MSFlexGrid*)

Envia o comando de Plotar linha a linha para a máquina, e aguarda o retorno. Ao término da operação retorna o resultado para a classe interface.

Sub ObterEntidades() Efetua o ciclo de procura de linhas ou arcos dentro da área de trabalho do AutoCAD e adiciona dentro da estrutura cEntidade.

3.1.12. Protótipo de Telas do Software de Interface com o Usuário

A interface gráfica do software de interação com o usuário foi desenvolvida como

mostrada na figura 17. O usuário do sistema simplesmente após ter ligado a máquina e

efetuado o desenho no AutoCad executa a opção de plotar.

FIGURA 17 – Interface com o usuário

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3.2. Hardware

O hardware foi desenvolvido utilizando-se as instruções baseadas na arquitetura

8051 e a IDE Keil, em conjunto com a linguagem C para microcontroladores. Abaixo

segue a figura 18 do diagrama em blocos do hardware.

MÓDULOMÃE

MÓDULOFILHO 1

MÓDULOFILHO 2

MÓDULOMOTOR

MÓDULOMOTOR

MÓDULOMOTOR

MECÂNICA

SENSORESFIM DECURSO

ENCODER

FIGURA 18 – Diagrama em Blocos do Hardware

3.2.1. Módulo Mãe

O módulo mãe (figura 19) é composto por um microcontrolador MSC1212Y5, da

Texas Instruments, e por um CI MAX 232 – este utilizado apenas para a comunicação

serial com o computador. Este módulo recebe informações do computador, bem como

as envia aos módulos filhos e recebe deles as respostas. A tabela 7 apresenta todos os

componentes utilizados no módulo mãe.

TABELA 7 – Tabela de Componentes Utilizados no Módulo Mãe Componente Quantidade

Resistor 1KΩ 3 Resistor 220Ω 1 Resistor 4k7Ω 1 Capacitor 10uF 1 Capacitor 18pF 2 Cristal 11,059MHz 1

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Microcontrolador MSC1212Y5 1 Push Buton 1 Micro Switch 1 UA 7805 1 Placa Padrão 1 Barra de Pinos 3 LED Verde 1 PHCT 203 1

O microcontrolador executa um algoritmo que controla todo o funcionamento da

máquina. Ele, portanto, recebe as informações dos módulos filhos. Estas informações

são de controle, ou seja, quando um dos módulos filhos termina sua operação, manda

um pulso pelo port P3 que chega até uma das interrupções do módulo mãe. Quando os

dois módulos filhos terminam suas operações, o módulo mãe envia outro comando e

espera o retorno dos mesmos, até que não haja mais comandos a serem enviados.

A transmissão com o computador é serial e as informações recebidas são os

valores do protocolo, que contêm as informações de posição, manipulação da

ferramenta e controle de erro.

Quando um novo desenho é enviado para plotagem, o módulo mãe começa a

executar uma rotina de calibração, para que o sistema fique na posição (0,0,0) do

plano. O módulo mãe é responsável pelo eixo Z, e o move até que este acione o fim de

curso mostrando que chegou ao topo. Em seguida, envia o comando de reset para os

módulos filhos para que estes movam seus eixos respectivos (X e Y) afim de que os

fins de curso sejam acionados. Dessa forma, os módulos filhos são capazes de

transmitir ao módulo mãe, quando seus eixos chegam ao ponto inicial ou (0,0). Em

outras palavras, quando eles terminam sua rotina de reset, enviam um sinal ao módulo

mãe indicando que seu trabalho foi concluído com êxito.

Após o recebimento do sinal de conclusão dos módulos filhos, o módulo mãe

move o eixo Z para baixo até que este chegue ao ponto inicial para a plotagem. O

módulo mãe contém um módulo motor ligado em dois de seus pinos do port, o P0.2 e o

P0.3, para que, dessa forma, ele possa mover o seu eixo Z. Estes dois pinos têm a

função de controlar a direção e o status de ligado ou desligado. O fim de curso do eixo

Z está ligado ao port P0.1 e o encoder (figura 20) do mesmo eixo está ligado ao port

P0.0.

Após o término da execução do desenho e de todo o processo, o módulo mãe

move seu eixo Z para o topo, até que ele chegue ao sensor de fim de curso. Na figura

21 é demonstrado o fluxograma do módulo mãe.

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42

FIGURA 19 – Placa do Módulo Mãe

FIGURA 20 – Encoder

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43

Inicio

Não

Sim

Comando = Pega Protocolo

Comando=1

Comando=2

Comando=3

Não

Status = 1

Move Eixo Z para Baixo

Cont = 0

Cont < 830Cont = Cont + 1Sim

Para o Eixo Z

Não

Não

Envia Protocolo

Filho1 = 1

Filho2 = 1

Não

Sim

Não

Move Eixo Z para Cima

Fim deCurso = 1

Não

Sim

Sim

Move Eixo Z para CimaSim

Não

Sim

Para o Eixo Z

Move Eixo Z para CimaSim

Sim

Não

MoverX = 999MoverY = 999SentidoX = 0SentidoY = 0

Envia Protocolo

Filho1 = 1

Filho2 = 1

MoverX = 50MoverY = 50SentidoX = 1SentidoY = 1

Sim

Não

Sim

Não

Envia Protocolo

Não

Filho1 = 1

Filho2 = 1

Sim

Não

Não

Sim

Sim

Fim deCurso = 1

Fim deCurso = 1

FIGURA 21 – Fluxograma do Módulo Mãe

3.2.2. Módulos Filhos

Cada módulo filho – 1 e 2 (figura 22) – é constituído por um firmware, que contém

um microcontrolador MSC1212Y5 e por um encoder. Este é responsável pelo controle

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44

do seu devido eixo. E cada eixo é constituído por um módulo motor acoplado a um

sistema linear mecânico. A tabela 8 apresenta todos os componentes utilizados nos

módulos Filhos.

TABELA 8 – Tabela de Componentes Utilizados nos Módulos Filhos Componente Quantidade

Resistor 1KΩ 6 Resistor 220Ω 2 Resistor 4k7Ω 2 Capacitor 10uF 2 Capacitor 18pF 4 Cristal 11,059MHz 2 Microcontrolador MSC1212Y5 2 Push Buton 2 Micro Switch 2 UA 7805 2 Placa Padrão 2 Barra de Pinos 6 LED Verde 2 PHCT 203 2

Cada módulo filho tem a finalidade de receber informações do módulo mãe sobre

a posição em que o eixo deve prosseguir. Com tal informação, o microcontrolador do

módulo filho controla sua saída PWM para que o motor gire na velocidade correta. O

sentido do movimento é controlado, então, pelo port P0.4. E, por fim, a posição é

indicada pelo encoder. Com a velocidade, o sentido e a posição definidos, a

coordenada é atingida.

O encoder está conectado ao port P0.0. e tem a finalidade de contar até que a

coordenada seja atingida. Cada módulo filho possui dois fins de curso, capazes de

indicar até que ponto cada carro (ver sistema linear) pode atingir em cada eixo.

O módulo motor e o encoder ficam acoplados ao fuso mecânico. O primeiro faz

com que toda a estrutura ou o carro entre em movimento. Com o movimento, o encoder

é incrementado ou decrementado de acordo com o sentido de giro do motor. Só assim,

com o incremento ou decremento devido, o processador pode comparar seu valor atual

da posição com o valor esperado.

Quando o valor do encoder for igual ao valor esperado, o microcontrolador para o

motor e envia um sinal para o módulo mãe, informando que o sistema está pronto para

receber a próxima coordenada. O módulo mãe ainda verifica se os dois módulos filhos

estão prontos para receber as coordenadas do próximo ponto. Se estiverem prontos, o

próximo valor é enviado para cada módulo filho e, então, o módulo mãe já fica

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45

habilitado para receber o próximo conjunto de coordenadas do computador. O módulo

mãe entra em espera, e somente após verificar que os módulos filhos 1 e 2 executaram

suas tarefas de forma adequada, ele envia novas informações. Quando a última

coordenada é enviada pelo computador ao módulo mãe, o sistema termina todo o seu

processo e só vai começar um novo quando receber do computador o protocolo de um

novo desenho a ser plotado. Na figura 23 é demonstrado o fluxograma dos módulos

filhos.

FIGURA 22 – Placa dos Módulos Filhos

Inicio

Recebe Protocolo

Sentido = 0

Não

SimMove Motor para Direita

Move Motor para Esqueda Cont = 0

Cont <Comprimento

Fim deCurso = 1

Parar MotorNão

Sim

Sim

Cont = Cont + 1

Não

Envia Sinal de Término

FIGURA 23 – Fluxograma dos Módulos Filhos

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46

3.2.3. Módulo Motor

O módulo motor é constituído por dois optoacopladores 4N25 (figura 24), um

motor CC e um módulo de potência (figura 25) que é composto por um conjunto de

transistores, diodos, resistores e um relé. Sua função é movimentar o fuso mecânico

(ver mecânica). A tabela 9 apresenta todos os componentes utilizados no módulo

motor.

TABELA 9 – Tabela de Componentes Utilizados no Módulo Motor Componente Quantidade

Resistor 10KΩ 3 Resistor 100Ω 2 Resistor 1KΩ 2 Transistor BC548B 2 IRF 540 1 Relé METALTEX 12V 5A 1 Diodo 1N5380 3 Diodo 1N4007 1 Placa Perfurada 2 Conector de CI 6pinos estampado 2 Motor CC 12V 1

Para que isso seja possível, ele necessita receber, primeiramente, pulsos elétricos

vindos do módulo filho. Esses pulsos polarizam os transistores e chaveiam o relé.

Dessa maneira, o motor gira em um sentido ou em outro, e a PWM controla sua

velocidade.

O optoacoplador é responsável pelo isolamento elétrico entre o módulo filho e o

módulo motor, para que não haja interferência eletromagnética entre os mesmos

módulos.

FIGURA 24 – Placa dos Optoacopladores 4N25

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47

FIGURA 25 – Placa do Módulo de Potência

O módulo motor funciona como um sistema de malha aberta (figura 26), o que

significa de para que o motor entre em funcionamento, necessite de um circuito

eletrônico acoplado aos seus terminais. O sistema de malha aberta também exige que

exista um controle de velocidade e direção e por fim uma carga que está colocada em

sua extremidade.

Sensoriamentode Velocidade

e DireçãoMOTOR CARGA

FIGURA 26 – Sistema de Malha Aberta

3.3. Mecânica

A mecânica do projeto se compõe de três sistemas lineares (figura 28) e a

estrutura que o suporta. Esse conjunto é responsável pela movimentação física dos

três eixos. Nas figuras 30, 31, 32 e 33 estão representadas as vistas da parte

mecânica.

3.3.1. Sistema Linear

O sistema linear é constituído por dois estabilizadores, um fuso (anexo), uma

porca (anexo), uma placa suporte (anexo), dois mancais (anexo), dois rolamentos e

parafusos.

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48

O estabilizador, por sua vez, é composto por uma barra de aço 1020 de 5/8”de

diâmetro (com tolerância ISO g6) por 650 ou 350mm de comprimento. É composto

ainda por um bloco de alumínio fundido (anexo) de 80 x 45 x 45mm com um furo no

centro de 5/8” (com tolerância ISO H7).

O fuso se constitui de uma barra de aço 1020 de 7/8” de diâmetro (com ajuste

UNS1 N-3). O fuso possui um passo de 1/8”. A porca é formada por um bloco de

alumínio forjado de 50 x 45 x 45mm com rosca2 simples de passo3 de 1/8” (com ajuste

UNS N-2). A placa suporte é composta de uma placa de aço 165 x 80 x 5mm, com

furos de 6mm com rosca. O mancal é uma peça de alumínio fundido de 170 x 53 x

15mm. O rolamento tem diâmetro externo de 42mm, diâmetro interno de 20mm e

espessura de 12mm.

O fuso foi utilizado como parafuso de potência, isto é, o movimento do parafuso é

motorizado para transladar a porca.

Dentro do sistema linear, ainda, há o carro (figura 27). Este é formado pela porca,

dois blocos de alumínio, uma placa suporte e 12 parafusos. Em suma, é um conjunto

de peças que se movimentam dentro do sistema linear.

FIGURA 27 – Carro

1 UNS – Unified National Standard – padrão de rosca americana. 2Se na superfície externa ou interna de um cilindro ou cone construirmos um helicóide ou vários helicóides paralelos e de seção constante, temos o que denominamos rosca (FREIRE, 1989). 3 Por passo entende-se como a distância medida paralelamente ao eixo entre dois pontos correspondentes de dois filetes adjacentes (FREIRE, 1989).

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49

FIGURA 28 – Sistema linear

3.3.2. Estrutura

A estrutura de suporte da máquina (figura 29) é composta por sete cantoneiras em

aço de 60 x 60 x 600mm. Essa estrutura foi desenvolvida para sustentar

adequadamente os três sistemas lineares, para que eles possam se movimentar em

ângulos retos individualmente, ou em curvas em conjunto.

FIGURA 29 – Estrutura Metálica da Máquina

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50

3.3.3. Vistas da Máquina

FIGURA 30 – Vista Superior

FIGURA 31 – Vista Frontal

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51

FIGURA 32 – Vista Lateral

FIGURA 33 – Vista Isométrica

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52

4. CRONOGRAMA

DESCRIÇÃO DAS ETAPAS Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov

Proposta de Projeto Final X

Especificação Técnica do Projeto X - -

Apresentação Oral do Projeto X

Projeto Teórico x X

Implementação do Projeto x x x x X

Documentação x X

Defesa X

Documentação Completa X

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5. RESULTADOS

Após alguns testes para comprovar a precisão de execução da máquina, foi

verificado que a mesma desempenhou seu trabalho com êxito. Os desenhos foram

construídos minuciosamente proporcionando o cumprimento dos objetivos inicialmente

traçados.

Outros testes feitos foram para estipular a velocidade máxima do equipamento,

para que não houvesse danificações na peça de usinagem, na ferramenta, tampouco

na própria máquina.

A máquina também foi submetida a processo intenso de estresse para determinar

o tempo máximo que a máquina é capaz de suportar sem lubrificação devida.

Mais alguns testes foram realizados com o software para verificar se os comandos

do mesmo refletiam devidamente na máquina, além de testes para a detecção das

possibilidades de erro, a fim de verificar se o software tratava os erros adequadamente.

Foi detectada apenas uma inconsistência no software para executar arcos, não

gerando o desenho satisfatório. Porém, o problema já foi detectado e será facilmente

solucionado em uma versão futura.

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54

6. CUSTO DO PROJETO

O custo foi calculado utilizando todos os componentes eletrônicos utilizados no

processo, assim como todo o material metálico e a mão-de-obra do torneiro mecânico.

Foi desconsiderado o custo dos softwares utilizados assim como a licença do

Autodesk AutoCAD®. Também não foram consideradas as horas de trabalho sobre o

projeto. As fontes utilizadas no projeto também não entraram como custo, pois foram

emprestadas do almoxarifado da faculdade.

A tabela 10 representa todos os custos do projeto.

TABELA 10 – Tabela de Custos do Projeto Descrição Qtde. Custo Unitário Total

Microcontrolador MSC1212Y5 3 R$ 55,00 R$ 165,00 Diodo 1N5380 9 R$ 1,40 R$ 12,60 Placa Perfurada 4 R$ 3,70 R$ 14,80 IRF 540 3 R$ 3,00 R$ 9,00 4N25 6 R$ 0,80 R$ 4,80 BC548 6 R$ 0,15 R$ 0,90 Diodo 1N4007 3 R$ 0,05 R$ 0,15 Solda 1 R$ 1,14 R$ 1,14 Placa Padrão 2 R$ 15,00 R$ 30,00 Relé TN2RC 12V 5A 3 R$ 17,40 R$ 52,20 LED 6 R$ 0,15 R$ 0,90 Resistores Diversos 40 R$ 0,03 R$ 1,20 PHTC 203 3 R$ 3,90 R$ 11,70 Micro Switch 5 R$ 5,30 R$ 26,50 Cabo Flat 2 R$ 2,10 R$ 4,20 MAX 232 1 R$ 2,90 R$ 2,90 Cap. de Cerâmica 18p 6 R$ 0,10 R$ 0,60 Cristal 11.0592 MHz 3 R$ 1,10 R$ 3,30 Capacitores Pol. 2 R$ 0,70 R$ 1,40 Soquete CI 06 pinos estampado 6 R$ 0,35 R$ 2,10 MODU MLS - Diversos 20 R$ 0,30 R$ 6,00 Barra de Pinos 10 R$ 3,00 R$ 30,00 UA 7805 1 R$ 0,80 R$ 0,80 RS 232 1 R$ 0,55 R$ 0,55 Chave Tactil 3 R$ 0,30 R$ 0,90 Capacitores Elect. Radial 7 R$ 0,10 R$ 0,70 Soc CI 16 pinos estampado 1 R$ 0,20 R$ 0,20 Motores CC 12V c/ redução 3 R$ 50,00 R$ 150,00 Rolamento ZZ 6 R$ 5,50 R$ 33,00 Eletrodo 0,5 R$ 10,50 R$ 5,25 Placa de Madeira 1 R$ 8,00 R$ 8,00 Cantoneiras de Aço 6X6X60cm 7 R$ 8,00 R$ 56,00 Placas de Aço de 5mm 7 R$ 4,15 R$ 29,05 Alumínio Fundido 15 R$ 9,67 R$ 145,05

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55

Ferro Trefilado 1020 10,44 R$ 4,40 R$ 45,94 Parafusos Diversos 60 R$ 0,64 R$ 38,40 Mão-de-Obra Torneiro 1 R$ 900,00 R$ 900,00

Total R$ 1.795,23

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7. CONCLUSÃO

O trabalho atendeu aos objetivos acadêmicos do projeto, por desempenhar

desenhos satisfatórios no suporte. Porém, sabe-se que o objetivo comercial da

máquina é a sua utilização em usinagem de madeira e, dessa maneira, trocando

apenas a caneta por outra ferramenta cortante, esse papel também seria perfeitamente

executado.

Com a troca não só da ferramenta, mas também com mais alguns ajustes, a

máquina poderia, ainda, desempenhar outras funções como cortar placas de metais ou

de tecidos, ou também servir como um scanner 3D mudando-se a ferramenta por um

sensor de distância, além de uma impressora braile.

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57

8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BALDAM, Roquemar de Lima. AutoCAD 2002 Utilizando Totalmente. São Paulo: Érica, 2002.

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FILIPPO, Guilherme. Motor de Indução. São Paulo: Érica, 2000.

FREIRE, J. M. Instrumentos e Ferramentas Manuais. Rio de Janeiro: Interciência Ltda, 1989.

FURLAN, José DAVI, Modelagem de Objetos Através da UML. 2. ed. São Paulo: Makron books, 1998.

GIMENEZ, Salvador P. Microcontroladores 8051. São Paulo: Prentice Hall, 2002.

HORENSTEIN, M. N. Microeletrônica Circuitos & Dispositivos. Rio de Janeiro: Prentice-Hall do Brasil, 1996.

KALAMEJA, Alan J. AutoCAD para Desenhos de Engenharia. São Paulo: Makron Books, 1996.

LALOND, D. E. Ross, J. A. Princípios de dispositivos e circuitos eletrônicos. São Paulo: Makron Books, 1999.

LARMAN, Craig. Utilizando UML e Padrões. Porto Alegre: Bookman, 2000.

MALVINO, A. P. Eletrônica. São Paulo: Makron Books, 1997.

MCKELVY, Mike; MARTINSEN, Ronald; WEBB, Jeff. Usando o Visual Basic 5. Rio de Janeiro: CAMPUS, 1997.

NICOLOSI, Denys E. C. Microcontrolador 8051 Detalhado. São Paulo: Érica, 2000.

OGATA, K. Engenharia de Controle Moderno. 4a. Edição, São Paulo. Prentice-Hall, 2005.

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58

OMURA, George. Dominando o AutoCAD 14. Rio de Janeiro: LTC – Livros Técnicos e Científicos, 1999.

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PRESSMAN, ROGER S., Engenharia de software. 2. ed. São Paulo, Makron Books, 1995.

SAMPAIO, Luis Augusto Alves. AutoCAD 2002. Rio de Janeiro: Brasport Livros e Multimídia Ltda, 2002.

SEDRA, A. S.; Smith, K. C. Microelectronic circuits. New York: Oxford University, 1998.

Série (The Oxford series in electrical and computer engineering).

SILVEIRA, P.R. & Santos, W.E. Automação - Controle Discreto. 6a. Edição, Editora Érica, ISBN: 8536505918, 2003.

SIMONE, Gilio Aluisio. Máquinas de Corrente Contínua. São Paulo: Érica, 2000.

THOMAZINI, Daniel; ALBUQUERQUE, Pedro Urbano Braga. Sensores Industriais - Fundamentos e Aplicações. São Paulo: Érica, 2005.

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9. ANEXOS

Componente Integrante do Estabilizador do Sistema Linear

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Porca Integrante do Sistema Linear

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Mancal

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Placa Suporte

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Fuso

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MÓDULO MOTOR

CONNECTOR DB9

594837261

Sensor Encoder

MAX232

1381110

134526

129147

R1INR2INT1INT2IN

C+C1-C2+C2-V+V-

R1OUTR2OUTT1OUTT2OUT

MÓDULOFILHO1

P1.1

P1.7P1.6

SENTIDO

PHCT 203

1

2

6

4

18p

P1.2

2K2

P1.3P1.2

10K

P1.7

Fim de Curso

P1.6

P1.4

VCC

VC

C

P1.4

P1.0

VCC

330

P1.5

P1.0

P3.6

P3.7

MÓDULOFILHO2

10uF

P1.5

1514

54

46

19

11

60

42

63

38

25

2

51

4

55

62

58

35

26

22

12

20

43

27 41

8

47

129

5

37

61

31

52

17

34

48

13

32

18

40

6

16

24

49

64

56

36

23

59

10

53

21

28

33

30

39

3

9

44

7

57

50

45 DV

DD

15D

VD

D14

P0.0/AD0

P0.7/AD7

IDAC1/AIN1

DV

DD

11

P1.3/TXD1

DV

DD

42

P1.6/INT4/MISO/SDA

P2.4/A12

AIN7/EXTA

XIN

P0.3/AD3

P3.1/TXD0

P1.0/T2

P1.5/INT3*/MOSI

AIN5

P2.1/A09

AINCOM

AIN4

DG

ND

12

VDAC2/AIN2

P2.7/A15

AG

ND

DG

ND

41

P3.5/T1

P0.6/AD6

XOUTREF IN-

P3.2/INT0*

P2.3/A11

P1.4/INT2/SS*

VDAC1

P0.2/AD2

VDAC0

P2.0/A08

EA*

RST

RDAC1

IDAC0/AIN0

P2.6/A14

P3.3/INT1*/TONE/PWM

RDAC0

AIN6/EXTD

P0.5/AD5

P1.7/INT5*/SCLK/SCK

P1.1/T2EX

P2.2/A10

DV

DD

23

P1.2/RXD1

P3.7/RD*

P0.1/AD1

VDAC3/AIN3

AV

DD

NC

REF OUT/REF IN+

P2.5/A13

P3.0/RXD0

P3.6/WR*

PSEN*/OSCCLK/MODCLK

P3.4/T0

DG

ND

57

P0.4/AD4

ALE

P1.3

RESET

VCC

18p

P1.1

11,059MHz

VC

C

PWM

E

squ

emático

do

du

lo M

ãe

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18p

P1.0

P1.7

PHCT 203

1

2

6

4

P1.1

VC

C

P1.6

MÓDULO MOTOR

INT0

10K

330

VCC

RESET

SENTIDO

PWM

11,059MHz

2K2

Sensor Encoder

P1.4

18p

10uF

VCC

P1.3

Fim de Curso

VCC

VC

C

Fim de Curso

P1.5

VCC

MÓDULOMAE

1514

54

46

19

11

60

42

63

38

25

2

51

4

55

62

58

35

26

22

12

20

43

27 41

8

47

129

5

37

61

31

52

17

34

48

13

32

18

40

6

16

24

49

64

56

36

23

59

10

53

21

28

33

30

39

3

9

44

7

57

50

45 DV

DD

15D

VD

D14

P0.0/AD0

P0.7/AD7

IDAC1/AIN1

DV

DD

11

P1.3/TXD1

DV

DD

42

P1.6/INT4/MISO/SDA

P2.4/A12

AIN7/EXTA

XIN

P0.3/AD3

P3.1/TXD0

P1.0/T2

P1.5/INT3*/MOSI

AIN5

P2.1/A09

AINCOM

AIN4

DG

ND

12

VDAC2/AIN2

P2.7/A15

AG

ND

DG

ND

41

P3.5/T1

P0.6/AD6

XOUTREF IN-

P3.2/INT0*

P2.3/A11

P1.4/INT2/SS*

VDAC1

P0.2/AD2

VDAC0

P2.0/A08

EA*

RST

RDAC1

IDAC0/AIN0

P2.6/A14

P3.3/INT1*/TONE/PWM

RDAC0

AIN6/EXTD

P0.5/AD5

P1.7/INT5*/SCLK/SCK

P1.1/T2EX

P2.2/A10

DV

DD

23

P1.2/RXD1

P3.7/RD*

P0.1/AD1

VDAC3/AIN3

AV

DD

NC

REF OUT/REF IN+

P2.5/A13

P3.0/RXD0

P3.6/WR*

PSEN*/OSCCLK/MODCLK

P3.4/T0

DG

ND

57

P0.4/AD4

ALE

P1.2

E

squ

emático

do

du

lo F

ilho

1

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RESET

MÓDULOMAE

VC

C

VC

C

SENTIDO

P1.0

P1.7

10K

INT1

1514

54

46

19

11

60

42

63

38

25

2

51

4

55

62

58

35

26

22

12

20

43

27 41

8

47

129

5

37

61

31

52

17

34

48

13

32

18

40

6

16

24

49

64

56

36

23

59

10

53

21

28

33

30

39

3

9

44

7

57

50

45 DV

DD

15D

VD

D14

P0.0/AD0

P0.7/AD7

IDAC1/AIN1

DV

DD

11

P1.3/TXD1

DV

DD

42

P1.6/INT4/MISO/SDA

P2.4/A12

AIN7/EXTA

XIN

P0.3/AD3

P3.1/TXD0

P1.0/T2

P1.5/INT3*/MOSI

AIN5

P2.1/A09

AINCOM

AIN4

DG

ND

12

VDAC2/AIN2

P2.7/A15

AG

ND

DG

ND

41

P3.5/T1

P0.6/AD6

XOUTREF IN-

P3.2/INT0*

P2.3/A11

P1.4/INT2/SS*

VDAC1

P0.2/AD2

VDAC0

P2.0/A08

EA*

RST

RDAC1

IDAC0/AIN0

P2.6/A14

P3.3/INT1*/TONE/PWM

RDAC0

AIN6/EXTD

P0.5/AD5

P1.7/INT5*/SCLK/SCK

P1.1/T2EX

P2.2/A10

DV

DD

23

P1.2/RXD1

P3.7/RD*

P0.1/AD1

VDAC3/AIN3

AV

DD

NC

REF OUT/REF IN+

P2.5/A13

P3.0/RXD0

P3.6/WR*

PSEN*/OSCCLK/MODCLK

P3.4/T0

DG

ND

57

P0.4/AD4

ALE

11,059MHz

18p

2K2

VC

C

P1.3

VCC

18p

PWM

P1.2

VC

C

Fim de Curso

VCC

P1.5

Fim de Curso

MÓDULO MOTOR

PHTC 203

1

2

6

4

10uF

P1.1

330

P1.6

Sensor Encoder

P1.4

E

squ

emático

do

du

lo F

ilho

2

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VCC 12V

MOTOR CC

12

1N5380B

SENTIDO

BC548

1

2

3

10K

1K

10K

VCC 5V

VCC 12V

4N25

1 6

2

5

4

10K

100

PWM

100

34

5

68

712BC548

1

2

3

D11N

4007

12

1N5380B

1K

VCC 12V

IRF540

2

1

34

4N25

1 6

2

5

4

1N5380B

E

squ

emático

do

du

lo M

oto

r

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Datasheet MSC1212Y5

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Datasheet MAX232

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Datasheet MAX232

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Datasheet 4N25

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Datasheet IRF 540

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Datasheet BC548B