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PLS 555/2015 ESTATUTO DAS ESTATAIS PRIVATIZAÇÃO E ESTADO MÍNIMO 28 E 29 DE JULHO DE 2012 São Paulo

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PLS 555/2015ESTATUTO DAS ESTATAIS

PRIVATIZAÇÃO E ESTADO MÍNIMO

28 E 29 DE JULHO DE 2012São Paulo

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PLS 555/2015

Dispõe sobre o estatuto jurídico, o regime societário e a função social da empresa pública e da sociedade de economia mista.

Estabelece as disposições aplicáveis a esses entes e suas subsidiárias que explorem atividade econômica de produção ou comercialização de bens ou prestação de serviços, no que tange às licitações, aos contratos e as formas de fiscalização do Estado e da Sociedade.

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O QUE É O PLS 555/2015?

• Projeto de Lei de iniciativa do Senado

• Dispõe sobre estatuto jurídico, o regime societário e a função social da empresa pública e da sociedade de economia mista

• Substitutivo ao PL 167/15 – senador Tasso Jereissati (PSDB/CE)

• Substitutivo ao PL 343/15 – senador Aécio Neves (PSDB/MG)

• Tramitando em regime de Urgência

• Aguarda votação no Plenário do Senado

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O QUE ESTÁ POR TRÁS DO PLS 555/2015?

• O PROJETO ESTABELECE AS CONDIÇÕES NECESSÁRIAS PARA UM PROCESSO DE PRIVATIZAÇÃO GERAL DAS ESTATAIS BRASILEIRAS EM TODOS OS SETORES E ESFERAS;

• SUA APROVAÇÃO REPRESENTARÁ UMA TENTATIVA DE RETOMAR A PROPOSTA DE ESTADO MÍNIMO, DESCONSIDERANDO O PAPEL ESTRATÉGICO QUE AS EMPRESAS ESTATAIS DESEMPENHAM NO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL DO PAÍS;

• ALÉM DA REPERCUSSÃO DRÁSTICA NA ESTRUTURA DAS ESTATAIS, O PROJETO TEM VICÍO DE INICIATIVA PORQUE É UMA INVASÃO DE PRERROGATIVAS DO PODER EXECUTIVO.

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O QUE PROPÕE O PLS 555/2015?

SOCIEDADES ANÔNIMAS

Sob pretexto da transparência na condução das Estatais, o projeto traz em suas normas gerais a determinação de que empresa pública e sociedade de economia mista serão constituídas sob a forma de sociedade anônima;

ABRANGÊNCIA

Toda e qualquer empresa pública e sociedade de economia mista, da União, dos Estado, do Distrito Federal e dos Municípios, inclusive as que exploram atividade econômica em sentido estrito, as que prestam serviços públicos e as que exploram atividade econômica sujeita ao regime de monopólio da União;

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O QUE PROPÕE O PLS 555/2015?

GOVERNANÇA

O Estatuto impõe as mesmas regras de governança e prevê normas de controle e gestão para estatais muito distintas em relação ao porte, setor de atuação, tipo de atividade, ente da Federação, nacional ou transnacional. Uma companhia municipal, por exemplo, seria regida pela mesma lei que a Petrobras;

REPRESENTAÇÃO

Embora garantida, faz restrições a atuação representativa dos interesses dos trabalhadores, impedindo a nomeação de dirigentes sindicais, filiados a partidos políticos e ocupantes de cargos comissionados do Poder Executivo no Conselho de Administração das Empresas;

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O QUE PROPÕE O PLS 555/2015?

NOS BANCOS

Os únicos bancos que ainda não são S.A. são a Caixa e o BNDES. Com a aprovação do PLS 555, também esses dois bancos públicos de extrema importância para o desenvolvimento do país passariam a ser sociedade anônima, pois o projeto estabelece que a empresa pública e a sociedade anônima mista serão constituídas sob a forma de sociedade anônima e ficarão sujeitas ao regime previsto na Lei 6.404 de 15 de dezembro de 1976.

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POR QUE SOMOS CONTRA O PLS 555/2015?

• A obrigatoriedade de que todas as empresas sejam transformadas em sociedades anônimas e que as sociedades de economia mista tenham apenas ações ordinárias, dos quais no mínimo 25% em circulação, acarretará enormes custos fiscais, além da subordinação dessas empresas à logica do mercado;

• As regras sobre a composição de diretorias e conselhos de administração criminalizam a atividade sindical e política ao impedir a participação de servidores sindicalizados, dirigentes sindicais, filiados a partidos políticos e ocupantes de cargos em comissão do Poder Executivo em seus conselhos de administração;

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POR QUE SOMOS CONTRA O PLS 555/2015?

• A superficialidade da abordagem do tema da função social das empresas públicas e as condições impostas para a sua atuação como instrumentos de implementação de políticas públicas ignoram o estratégico papel dessas empresas no desenvolvimento nacional;

• As regras de aplicação compulsória propostas operam na lógica de tornar a gestão das empresas públicas ainda mais dificultosa e engessada, o que carreará argumentos a favor da sua privatização, repetindo-se processos já vividos de estrangulamento das empresas que conduzem à sua perda de eficiência, fortalecendo a tese de que o Estado não deve exercer qualquer atividade econômica

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SOBRE A TRAMITAÇÃO DO PLS 555/2015

• No começo de 2015, foi constituída uma comissão mista especial com o objetivo de formular uma proposta para tratar do regime jurídico das empresas Estatais;

• A comissão foi composta por 5 parlamentares, todos do PSDB e do Solidariedade;

• Os projetos balizadores foram de autoria de dois senadores do PSDB, Tasso Jereissati e Aécio Neves;

• O relator designado foi o deputado Artur de Oliveira Maia (SD/BA), o mesmo responsável pelo PL 4330/04;

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SOBRE A TRAMITAÇÃO DO PLS 555/2015

• A comissão iniciou e encerrou seus trabalhos em dois meses. De lá, o substitutivo, ou seja, o PLS 555/15 seguiu em regime de urgência para o Plenário do Senado;

• Caso seja aprovado no Plenário do Senado, ele segue direto para o Plenário da Câmara. Caso não sofra alterações, seguirá direto para sanção presidencial;

• Caso ele sofra alterações no Plenário da Câmara, voltará ao Plenário do Senado e de lá para sanção presidencial.

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ESTÁGIO ATUAL DO PLS 555/2015

• O Projeto encontra-se parado no Plenário do Senado, aguardando para entrar em pauta de votação;

• O prazo para apresentação de emendas está encerrado;

• O relator em plenário será o senador Tasso Jereissati;

• Graças à pressão dos trabalhadores, o projeto encontra-se parado;

• Considerando-se o cenário atual dentro do Congresso, a expectativa é que o projeto não vá a votação ainda em 2015.

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AÇÕES CONTRA O PLS 555/2015

• As entidades CUTistas estão mobilizadas e pressionando os parlamentares contras o projeto;

• As entidades sindicais da CUT, em conjunto com a CTB e a CSP/CONLUTAS, elaboraram e apresentaram emendas retirando a Caixa e o BNDES do Projeto do artigo que dispõe sobre as sociedades anônimas e retirando as restrições aos representantes dos trabalhadores nos Conselhos de Administração;

• A CUT, em conjunto com outras entidades, entrou uma carta ao Ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, na qual manifesta sua discordância com o projeto

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AÇÕES CONTRA O PLS 555/2015

• No dia 21 de setembro, a FENAE promoveu uma Ato em Defesa da Estatais;

• No dia 22 de setembro, foi realizada uma audiência pública na Comissão de Direitos Humanos do Senado para debater o projeto;

• No dia 23 de outubro foi realizada uma audiência com o Ministro do Trabalho e Previdência, Miguel Rosseto;

• No dia 18 de novembro foi realizada audiência com o Ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, onde apresentamos nossa posição contrária ao Projeto;

• Foram realizadas diversas audiências com senadores para explicar a posição da CUT e suas entidades sobre o projeto;

• Vários parlamentares já manifestaram publicamente sua posição contrária ao projeto.

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