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Glayson Ariel Bencke

CAPAIlustrao dos chares: Rafael A. Dias. Editorao eletrnica: Cludia S. Rodrigues.O charo (Amazona pretrei) , ao mesmo tempo, uma das aves mais tpicas e mais vulnerveis do Rio Grande do Sul. A espcie est ameaada de extino principalmente devido captura de filhotes para o comrcio clandestino de animais silvestres.

Lista de Referncia das AVES DO RIO GRANDE DO SUL

Glayson Ariel Bencke

Fundao Zoobotnica do Rio Grande do Sul Porto Alegre 2001ISSN 0100-5367

Referncia bibliogrfica: BENCKE, Glayson Ariel. Lista de referncia das aves do Rio Grande do Sul. Porto Alegre: Fundao Zoobotnica do Rio Grande do Sul, 2001. 104p. (Publicaes Avulsas FZB,10) Ficha Catalogrfica: B457l Bencke, Glayson Ariel Lista de referncia das aves do Rio Grande do Sul. Porto Alegre: Fundao Zoobotnica do Rio Grande do Sul, 2001. 104p. (Publicaes Avulsas FZB, n.10) ISSN 0100-5367 CDU 598.2 (083.81) (816.5) ndice para o Catlogo Sistemtico: Aves: Listas de referncia: Rio Grande do Sul Listas de referncia: Aves: Rio Grande do Sul Rio Grande do Sul: Aves: Listas de referncia Elaborado pela bibliotecria: Elga Ratnieks Barbedo - CRB 10/436 598.2 (083.81) (816.5) (083.81) 598.2 (816.5) (816.5) 598.2 (083.81)

Dedicado aos meus pais, Berty e Vera, que sempre me incentivaram na Ornitologia.

Nota da Fundao ZoobotnicaAo editar a obra Lista de Referncia das AVES DO RIO GRANDE DO SUL de autoria do bilogo Glayson A. Bencke, a Fundao Zoobotnica do Rio Grande do Sul cumpre mais uma vez um de seus principais objetivos institucionais, o de disponibilizar sociedade o conhecimento sobre a biodiversidade do Rio Grande do Sul, baseando-se em informaes obtidas dentro do rigor cientfico. Embora o grau de conhecimento atual da avifauna sul-riograndense esteja bastante avanado, quando comparado com outros grupos de vertebrados, ainda no chegamos a uma lista definitiva da ocorrncia das espcies deste grupo. Neste sentido, a presente obra atende a esta perspectiva ao sintetizar todas as informaes j produzidas at o momento, resultando numa lista de referncia completa e atualizada das aves no Rio Grande do Sul, rica em comentrios crticos sobre aspectos relevantes incluso das espcies na lista. Alm do valor cientfico da obra e do potencial de uso pela comunidade acadmica, acreditamos que a mesma ser tambm de grande valia para tcnicos de rgos governamentais, ambientalistas, observadores de aves e a sociedade em geral, que passam a dispor de mais um elemento para desvendar a complexidade da natureza de nosso Estado. A partir de uma melhor percepo da diversidade deste grupo, da beleza de suas cores, sons e formas, mais facilmente a sociedade h de encontrar caminhos para a convivncia harmnica e sustentvel com estas espcies, algumas abundantes e prximas de todos ns, e muitas outras ainda misteriosas e pouco conhecidas.

ApresentaoEste pequeno livro assinala um grande avano na Ornitologia brasileira. Trata-se da primeira lista de aves realmente rigorosa e integralmente anotada para um estado do Brasil. Glayson Bencke executou um trabalho notavelmente completo de examinar e filtrar todos os dados disponveis relativos s aves referidas para o Rio Grande do Sul. O resultado uma lista autntica, confivel e atualizada das espcies de ocorrncia conhecida no setor mais meridional do Brasil, e ainda listas suplementares de ocorrncias provveis e potenciais que podem vir a ser adicionadas lista oficial no futuro. Esta nova lista especialmente oportuna, pois representa uma importante colaborao para o recentemente organizado Comit Brasileiro de Registros Ornitolgicos (CBRO), do qual Bencke membro fundador. Esse grupo promete fazer pela Ornitologia brasileira aquilo que a A.O.U. Check-List of North American Birds tem h muito feito na metade norte do hemisfrio. A presente publicao uma notvel contribuio aos objetivos do Comit. Eu estou particularmente muito contente e grato pelo convite para escrever esta apresentao, pois isto me d uma oportunidade para dizer quo exultante estou ante a exploso de interesse pela Ornitologia gacha, conforme atestado pelo nmero considervel de nomes relacionados por Bencke em sua lista de colaboradores. Quando escrevi a obra que forma a base para a lista de Bencke, eu afirmei O presente estudo levanta mais questes do que respostas e vai, eu espero, fornecer a base para trabalhos novos ou adicionais sobre os problemas ornitolgicos no Rio Grande do Sul, atravs de um nmero cada vez maior de gachos entusiasmados que encontraram na ornitologia um campo de trabalho muito gratificante. Minhas expectativas tm sido mais do que correspondidas. Eu no poderia ter imaginado que tantas novas espcies seriam encontradas, e estou verdadeiramente feliz que tantas pessoas mais tenham encontrado nas aves uma fonte de curiosidade e satisfao. Eu somo meus agradecimentos queles de Bencke pela participao de todas essas pessoas nesta significativa iniciativa. E fervorosamente congratulo o autor por esta extraordinria publicao. William Belton Abril de 2001

PrefcioNo cenrio ornitolgico brasileiro, as iniciativas de organizao de listas estaduais compilatrias principiaram em 1899, quando o ento diretor do Museu Paulista Hermann v. Ihering reuniu, em um extenso trabalho, todos os registros atribuveis a So Paulo, naquela ocasio a mais bem investigada das unidades da Federao. Nos sessenta anos seguintes as listas estaduais continuaram sendo produzidas a partir do exame de colees de espcimes taxidermizados e de informaes constantes na literatura, igualmente baseadas em colees. O conhecimento regional da avifauna era, de uma certa forma, interligado com o processo de expanso das colees seriadas depositadas nos museus. Nesse contexto, o primeiro importante trabalho a combinar dados da literatura e de museu com observaes de campo, pessoais e de terceiros, foi concebido por Helmut Sick em 1968, ao organizar (com L. F. Pabst) a lista de aves do agora extinto Estado da Guanabara. Esse tratamento de Sick colocava numa mesma lista, portanto no mesmo nvel, espcies com diferentes bases documentais, desde algumas bem conhecidas por muitos espcimes coletados at outras jamais coletadas, mas observadas alguma vez por algum de seus informantes. Entretanto, sendo a lista de Sick comentada, possvel reconhecer quais espcies teriam registros para a Guanabara com base apenas em observaes ou no testemunho de terceiros. Algumas listas estaduais, no entanto, embora supostamente compilatrias, foram produzidas de maneira perfunctria. Eram, assim, meras relaes de nomes cientficos empilhados sem compromisso com registros plenamente corroborados. Tanto laconismo quanto ao formato impedia o mais elementar dos princpios cientficos: a possibilidade de algum replicar o resultado (refazer a lista!) utilizando-se dos mesmos procedimentos. Uma tentativa de padronizar as listas estaduais, iniciada na dcada de 1980, sugeria o uso combinado das letras BMC. A primeira letra indicava que o registro da espcie era constante da Bibliografia, a segunda indicava ser conhecido algum espcime de Museu coletado no estado e a terceira indicava que havia algum registro de Campo. Com o seu uso, esse sistema mostrou-se pouco informativo e gerador de ambigidades. Estar na bibliografia, ter uma alegada pele em museu ou existir algum registro em campo no serve como um atestado seguro para a ocorrncia de qualquer espcie. preciso avaliar a validade desses registros caso a caso. Publicada um pouco antes, a lista de 1978 do Rio Grande do Sul de William Belton pode ser considerada como o primeiro bom exemplo de conciso e informao diferindo das listas do passado e daquelas lacnicas mais recentes. Por intermdio da informao sobre as fontes bsicas utilizadas por Belton

seria possvel refazer a lista. De uma srie de anotaes referenciadas factvel rastrear e compreender a origem de cada uma das incluses lista. Pela primeira vez no Brasil, uma lista estadual destacava quais espcies estariam sem registros conhecidos h um certo nmero de anos, uma autntica preocupao conservacionista contempornea. de se lamentar que o bom exemplo de objetividade e clareza de propsitos da lista de Belton no tenha influenciado positivamente mais autores por toda a dcada de 1980 na produo de listas similares. Nos ltimos anos, um novo fenmeno tem surgido no cenrio ornitolgico brasileiro: h uma crescente preocupao com a qualidade dos registros incorporados s listas. Esta nova exigncia deriva provavelmente da constatao de que as listas regionais estariam inchadas pela incluso de espcies cuja ocorrncia no estaria devidamente corroborada. Essas listas regionais derivam do acmulo de informaes histricas e recentes e quase nunca parece bvio se certas ocorrncias so errneas ou corretas, porm pretritas. Vrios autores perceberam que preciso continuar aumentando o conhecimento sobre a nossa avifauna, mas de maneira slida e coerente. Esses autores perceberam tambm que preciso questionar sempre, que preciso procurar pelas bases e circunstncias dos registros, no bastando acreditar nas informaes repassadas. Esta Lista de referncia das aves do Rio Grande do Sul rene todo esse novo esprito e propsito. O leitor poder perceber o persistente cuidado que houve em cada colocao, deciso ou proposta de tratamento. Este trabalho demonstra o quo complexo pode se tornar a mais elementar das tarefas no estudo de uma avifauna, a de estabelecer o conjunto das espcies ocorrentes em uma rea. Jos Fernando Pacheco Abril de 2001

ndiceINTRODUO Estrutura da lista e mtodos Seqncia de ordens e famlias Nomes cientficos Nomes vulgares Outras informaes Agradecimentos Legenda da LISTA DAS AVES DO RIO GRANDE DO SUL LISTA DAS AVES DO RIO GRANDE DO SUL NOTAS REMISSIVAS LITERATURA CITADA APNDICE I APNDICE II APNDICE III APNDICE IV 15 19 20 22 24 25 27 28 29 53 81 97 97 98 98

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IntroduoTendo em vista no s a descoberta de vrias espcies novas para o territrio gacho nos ltimos anos, mas tambm a considervel inconstncia da nomenclatura ornitolgica recente em decorrncia dos rpidos avanos alcanados no campo da sistemtica de aves, julgou-se oportuno o momento para a divulgao de uma relao revista e atualizada das aves do Rio Grande do Sul. A lista aqui apresentada tem, portanto, dois propsitos bsicos: i) incorporar ou trazer luz algumas adies avifauna do Estado que ocorreram desde a publicao da edio traduzida e revisada da obra de William Belton (Aves do Rio Grande do Sul: distribuio e biologia; Editora UNISINOS, 1994) e ii) tornar mais amplamente divulgadas as alteraes taxonmicas e de nomenclatura que tm sido propostas ultimamente na literatura, particularmente no que se refere a espcies do Rio Grande do Sul. Espera-se, desta forma, prover observadores de aves e pesquisadores de uma ferramenta de trabalho que rena informaes teis sobre a avifauna gacha e que possa servir como fonte referencial de consulta em levantamentos de campo, em estudos comparativos e na redao de publicaes cientficas ou relatrios tcnicos. O Rio Grande do Sul dispe de uma lista razoavelmente completa de sua avifauna desde 1978, quando 575 formas foram enumeradas para o Estado por Belton (1978a). Desde ento, o nmero de espcies registradas em territrio gacho tem crescido a uma taxa mdia de aproximadamente duas espcies por ano. A presente lista mantm esta tendncia sem revelar qualquer sinal de uma estabilizao (Figura 1), dando mostras da fase exploratria e descritiva em que ainda se encontra a Ornitologia gacha. Entretanto, uma importante diferena entre a lista aqui apresentada e aquelas

650

Nmero de Espcies

Presente lista600

Belton (1994)

Belton (1978a)550

Figura 1. Tendncia de aumento no nmero de espcies de aves registradas no Rio Grande do Sul, conforme os levantamentos gerais mais recentes. A lista de Silva & Caye (1992) no foi considerada por omitir uma srie de espcies j assinaladas anteriormente para o Estado.

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INTRODUO E MTODOS

Belton

(1984a,

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que a precederam e que, at certo ponto, afeta a comparabilidade entre elas reside na maior ateno dispensada qualidade dos registros durante a elaborao da presente lista. Em listagens originais anteriores da avifauna sul-rio-grandense (Belton 1978a, 1984a, 1985, 1994, Silva & Caye 1992), no houve a definio de critrios explcitos que condicionassem a incluso de espcies. Em conseqncia, arrolaram-se sob um mesmo status tanto txons cuja ocorrncia no Rio Grande do Sul est adequadamente documentada (p. ex., atravs de espcimes em museus) quanto txons cuja presena em territrio gacho no pode ser assumida com tanta certeza com base nas evidncias disponveis (p. ex., espcies de identificao problemtica conhecidas para o Estado atravs de um nico registro visual). O resultado so listas algo inchadas pela incluso de espcies de ocorrncia provvel ou hipottica. A presente lista adota critrios definidos para a incluso de txons e segue ainda uma crescente tendncia em publicaes ornitolgicas envolvendo listas regionais de espcies, qual seja, a de especificar a evidncia com base na qual se assume a ocorrncia de cada txon. As espcies consideradas provveis ou hipotticas, por sua vez, aparecem listadas separadamente em apndices, ficando preservada assim a informao sobre a existncia de evidncias que, de alguma forma, as vinculam ao Rio Grande do Sul. O objetivo desta proposta , por um lado, apresentar uma lista com maior rigor cientfico e que represente de forma mais realista o estado atual de conhecimento sobre a diversidade da avifauna gacha, e por outro, atribuir diferentes pesos aos registros de acordo com a qualidade da evidncia disponvel. A qualidade da evidncia associada cada registro varia conforme o mtodo atravs do qual a ave foi identificada (pela comparao ou exame de exemplares na mo, por observao direta de indivduos na natureza ou pelo reconhecimento de vocalizaes) e a forma como o registro foi documentado (coleta de espcime ou penas, fotografia, gravao de vdeo, gravao de udio ou recuperao de anilha), sendo a coleta de espcimes acompanhada de gravaes prvias de vocalizaes a evidncia mais completa e segura. A documentao no essencial para se assumir a presena de uma espcie em uma determinada localidade, sobretudo se existem informaes prvias (tais como colees de referncia) que indiquem a sua ocorrncia potencial na rea. Porm, uma evidncia fsica para os registros passa a ser altamente recomendvel ou mesmo assume importncia crtica no caso de listas regionais, que geralmente renem informaes de diversas fontes e contribuies de numerosos pesquisadores cuja experincia e mtodos de amostragem variam consideravelmente. A documentao, por si s, no confere maior credibilidade a um registro, mas permite verificar a sua autenticidade a posteriori atravs de comparaes. [Para discusses mais aprofundadas sobre a importncia da documentao em levantamentos ornitolgicos, ver Cohn-Haft et al. (1997) e Pacheco

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& Parrini (1998a,b)]. Figuram na listagem abaixo 624 espcies cuja ocorrncia no Rio Grande do Sul assumida com base em evidncias que variam de convincentes at seguras. Em relao a Belton (1994), 25 espcies constituem genunas adies lista de aves do Estado. Destas, 23 tm sido registradas aqui a partir de 1994 ou tiveram seus registros em territrio gacho divulgados desde ento; as duas restantes (Sula leucogaster e Glaucis hirsuta) representam registros anteriores (de museu ou bibliografia) que passaram despercebidos. Alm disso, uma outra espcie (Procellaria conspicillata) foi acrescentada lista devido ao desmembramento taxonmico de uma forma antes considerada apenas subespecificamente diferenciada. As espcies adicionadas lista do Estado so as seguintes: Phoebetria fusca Halobaena caerulea Procellaria conspicillata Calonectris edwardsii Aptenodytes patagonicus Sula leucogaster Spiziapteryx circumcinctus Porzana spiloptera Anous stolidus Dromococcyx pavoninus Pulsatrix koeniswaldiana Caprimulgus sericocaudatus Cypseloides senex Glaucis hirsuta Notharchus macrorhynchos Cichlocolaptes leucophrus Psilorhamphus guttatus Scytalopus sp. Culicivora caudacuta Phylloscartes kronei Manacus manacus Hemithraupis ruficapilla Tangara peruviana Cacicus solitarius Carduelis chloris Carduelis carduelis

Em contrapartida, 12 espcies aceitas por Belton (1994) foram excludas da lista final porque as evidncias apontadas para justificar a sua incluso na avifauna do Estado so consideradas insuficientes ou questionveis, ou ainda porque os registros existentes para o Rio Grande do Sul mostraram-se errneos aps nova anlise. As espcies excludas so as seguintes: Phoebetria palpebrata Tigrisoma fasciatum Cochlearius cochlearius Thinocorus rumicivorus Catharacta maccormicki Larus atricilla Amazona brasiliensis Amazona aestiva Picumnus cirratus Eupetomena macroura Colibri serrirostris Campylorhynchus turdinus

Das 624 espcies includas na lista, 567 (c.91%) tm sua ocorrncia no Estado documentada por espcimes comprobatrios (peles). Para outras 8 espcies, existem informaes na literatura sobre espcimes atribudos ao Estado

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ou supostamente oriundos daqui, mas cuja existncia efetiva ou procedncia requerem confirmao. Das restantes, 4 esto documentadas por material osteolgico, 9 por registro fotogrfico, 9 por gravaes de udio e 2 por recuperao de anilhas. Vinte e quatro espcies so conhecidas para o Estado apenas por registros visuais e uma unicamente pelo registro de sua vocalizao. A despeito destes nmeros, porm, a tarefa de revisar os registros ornitolgicos existentes para o territrio sul-rio-grandense no se encerra com a publicao da presente lista. Entre as prioridades para o futuro est uma busca meticulosa aos numerosos espcimes antigos que no foram vistos por Belton, sobretudo aqueles de Sellow, Ihering e Gliesch, com o objetivo no s de verificar quais perduram at nossos dias mas tambm de divulgar o paradeiro daqueles ainda existentes. Os relatos publicados sobre a existncia de alguns desses espcimes constituem at hoje a nica evidncia que substancia a incluso de certas espcies na lista do Estado. Sabe-se, por exemplo, que os espcimes mais importantes obtidos por Ihering no Rio Grande do Sul esto depositados no Museu Senckenberg, em Frankfurt-sobre-o-meno (Naumburg 1931, Belton 1994), mas os seus exemplares de Lophornis magnificus e Myrmotherula gularis, assim como os demais exemplares em lcool da coleo de Berlepsch, no esto naquele museu, desconhecendo-se o seu destino ou localizao atual (Gerald Mayr, in litt.). Igualmente importante a continuidade dos inventrios ornitolgicos de campo no Estado, visando completar a lista das aves que aqui ocorrem e elucidar a situao das vrias espcies de ocorrncia provvel ou hipottica. Quaisquer informaes adicionais sobre as espcies mencionadas nos apndices ao final da lista ou evidncias complementares sobre espcies cuja ocorrncia no Rio Grande do Sul ainda carece de uma documentao apropriada devem ser divulgadas. Espera-se que, num futuro prximo, a necessidade de se organizar as contribuies de um nmero cada vez maior de pesquisadores atuando no Estado possa evoluir para a criao de um comit regional de avaliao dos registros de aves, nos moldes do recentemente fundado Comit Brasileiro de Registros Ornitolgicos (CBRO; http://www.ib.usp.br/ceo/cbro/home.html), que tem ele prprio a proposta de expandir sua atuao tambm para o nvel regional. Isto eventualmente levaria a uma atualizao peridica da lista de aves do Rio Grande do Sul.

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Estrutura da lista e mtodos A lista a seguir baseia-se naquela apresentada no Apndice A de Belton (1994). Das 610 espcies listadas nessa fonte, foram mantidas aquelas cujos registros conhecidos para o Rio Grande do Sul atendem os requisitos estabelecidos para incluso na presente lista. Assumiram-se como pertencentes avifauna gacha as espcies i) com ocorrncia no Estado devidamente documentada por meio de material testemunho (pele ou esqueleto) depositado em museus cientficos, fotografias publicadas na literatura ou disponveis para exame em instituies de pesquisa, ou ainda gravaes de vocalizaes depositadas em arquivos sonoros pblicos; ii) que foram registradas aqui atravs da recaptura de indivduos anilhados em outras regies, ou iii) que foram registradas em campo e positivamente identificadas por pelo menos dois observadores com experincia na identificao de aves e familiarizados com a avifauna regional. Os mesmos critrios foram adotados para a incluso de espcies novas em relao a Belton (1994). Para cada espcie includa na lista, especificou-se a evidncia com base na qual se assume a sua ocorrncia em territrio gacho. Em geral, apenas a evidncia de maior qualidade mencionada, observando-se a seguinte ordem hierrquica: espcime > material osteolgico > registro fotogrfico > gravao de udio > recuperao de anilha > registro visual > registro de vocalizao. Mais de uma forma de documentao apontada nos casos em que a disponibilidade ou autenticidade da evidncia principal incerta, por exemplo, quando no se tem certeza de que realmente exista um espcime proveniente do Estado para uma determinada espcie (e.g., Sporophila cinnamomea). As espcies provveis ou hipotticas cujos registros disponveis no atendem os critrios mnimos estabelecidos acima figuram separadamente em apndices. Espcies que apresentam ocorrncia provvel no Estado mas cujos registros carecem de documentao ou necessitam de confirmao adicional so arroladas no Apndice I. Fundamentalmente, esse apndice inclui espcies registradas no Estado por apenas um observador, ou ainda txons mencionados para o Rio Grande do Sul por uma nica fonte bibliogrfica na qual no especificado o nmero de observadores que efetivamente identificaram a espcie. O Apndice II inclui espcies consideradas hipotticas e compreende registros que se baseiam em informaes no resgatveis (sobretudo registros histricos) ou de autenticidade incerta. Porm, txons alguma vez mencionados para o Rio Grande do Sul mas cujos registros j foram discutidos e descartados por Belton (1978a, 1984a, 1985, 1994) no foram tratados novamente, a menos que novas informaes tenham permitido uma concluso diferente. Espcies exticas deliberadamente introduzidas na natureza mas no comprovadamente aclimatadas em territrio gacho constam no Apndice III.

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Notas remissivas apresentadas em uma seo ao final da lista esclarecem questes que envolvem alteraes recentes de nomes cientficos ou tratam de aspectos relacionados a novos registros, disponibilidade de documentao e status de ocorrncia das espcies includas na listagem principal ou nos apndices. Um nmero sobrescrito junto ao nome cientfico da espcie (ou a algum de seus atributos) remete o leitor respectiva nota. Para convenincia dos leitores, essa seo est estruturada de forma que possa ser lida independentemente das demais partes da lista. Assim, cada nota encabeada pelo nome cientfico da espcie ou grupo a que se refere. As notas esto organizadas de acordo com a ordem de aparecimento dos respectivos txons na lista principal e nos apndices, seguindo uma numerao corrida. No caso de espcies com ocorrncia documentada, faz-se referncia especfica a espcimes ou outras formas de evidncia fsica somente quando a existncia da documentao para os registros gachos no estiver indicada em Belton (1994) e quando outras fontes bibliogrficas que mencionam espcimes do Estado no puderem ser rastreadas atravs de consulta a Belton (1978a). Uma check-list das aves do Rio Grande do Sul, contendo as ordens, famlias e nomes cientficos das espcies, fornecida como um encarte. Essa lista avulsa pode ser multiplicada atravs de fotocpia e levada a campo para registro de observaes ou aferio de nomes. Seqncia de ordens e famlias. No existe uma seqncia taxonmica para as ordens e famlias de aves do mundo que resulte de um consenso entre os sistematas modernos. As classificaes atualmente aceitas, que servem de base para as seqncias taxonmicas utilizadas em publicaes cientficas, so claramente insatisfatrias, sendo produtos de nosso conhecimento ainda incompleto e tentativo acerca das relaes filogenticas entre as diversas linhagens evolutivas. Concomitantemente, propostas de novas classificaes, filogenias e mudanas na composio de txons supragenricos proliferam de forma acelerada na literatura ornitolgica recente como resultado das constantes inovaes e progressos no estudo da sistemtica de aves. Embora no devam ser consideradas concluses definitivas, mas sim sugestes preliminares que precisam ser comprovadas atravs de investigaes adicionais antes de terem aceitao generalizada, muitos autores tendem a acatar essas propostas to logo so divulgadas, o que causa freqentes alteraes na posio dos txons nas seqncias taxonmicas apresentadas na literatura. Alm disso, no raro a aplicao de tcnicas de investigao ou mtodos de anlise diferentes resulta em propostas taxonmicas contraditrias mas igualmente aceitveis, levando existncia simultnea de diversas classificaes. Assim, diante da falta de uma lista de consenso para as aves do mundo, autores de compndios ornitolgicos ou levantamentos faunsticos freqentemente optam por estabelecer suas prprias seqncias

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taxonmicas (e.g., Sick 1997), atravs das quais tentam conciliar os resultados de modernas investigaes em nvel molecular com uma viso mais tradicional da sistemtica baseada em estudos de morfologia. Ao discutirem essas questes, Mayr & Bock (1994) e Bock (1994) alertaram sobre a necessidade de se distinguir entre classificaes provisrias (provisional classifications), que so o resultado de investigaes taxonmicas e servem de base para discusses entre os sistematas, e seqncias taxonmicas tradicionais (standard sequences), que servem para organizar os txons em uma ordem familiar e constante em publicaes escritas ou sistemas de armazenamento de informaes. Esses autores enfatizaram as diversas vantagens de se adotar uma seqncia padro para as aves do mundo em prol da estabilidade da macrossistemtica ornitolgica e da eficiente comunicao entre os bilogos. Neste sentido, Mayr & Bock (1994) reconheceram na Check-list of birds of the world de James L. Peters e sucessores uma excelente seqncia tradicional e recomendaram explicitamente a sua utilizao at que seja atingido um consenso em torno de uma nova seqncia padro. Seguindo de perto este ponto de vista, a presente lista no tem a inteno de propor uma seqncia taxonmica alternativa e nem a pretenso de estar atualizada quanto s mais recentes tendncias relativas macrossistemtica de aves. Uma tentativa neste sentido seria rapidamente frustrada pelas novas e excitantes descobertas que vm sendo divulgadas na literatura. A seqncia de ordens e famlias adotada aqui, portanto, conservadora em muitos aspectos e segue essencialmente a seqncia tradicional apresentada em Morony, Bock & Farrand (1975 e complementos), atualmente uma das seqncias mais amplamente aceitas e familiares entre os ornitlogos, ou nos volumes mais recentes da Check-list of birds of the world (Traylor 1979, Mayr & Cottrell 1979). Os nicos pontos em que o arranjo taxonmico adotado aqui diverge em relao a essas fontes so os seguintes: 1. Reconhece-se a famlia Anhingidae, considerada subfamlia de Phalacrocoracidae em Mayr & Cottrell (1979) mas tratada quase que universalmente como uma famlia independente na literatura; 2. Os gneros Conirostrum e Coereba, inseridos como gneros incertae sedis ao final dos Parulidae por Morony et al. (1975), so aqui includos entre os Emberizidae, respectivamente nas subfamlias Thraupinae e Coerebinae, tratamento implementado em A.O.U. (1983) e seguido por vrios autores posteriores. Uma grande vantagem da seqncia taxonmica adotada na presente lista a de no diferir significativamente daquela empregada na obra geral mais recente sobre a avifauna do Rio Grande do Sul (Belton 1994). Alm disso, a seqncia de Morony et al., que se baseia em grande parte na Peters Check-list, adotada, por exemplo, pela CITES e BirdLife International (antes ICBP) em

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suas obras e documentos versando sobre espcies endmicas ou ameaadas (Stattersfield et al. 1998), tendo ainda servido de base para a seqncia adotada nos Handbook of the birds of the world (del Hoyo et al. 1992 em diante). Nomes cientficos. Por diversas razes, os nomes cientficos das espcies podem (e devem) sofrer alteraes. O acmulo de informaes sobre os txons e suas relaes de parentesco, por exemplo, inevitavelmente leva reavaliao do status taxonmico de algumas formas (e.g., desmembramentos, ou splits, de txons) ou ao rearranjo sistemtico de outras (e.g., realocaes genricas), o que, por sua vez, se traduz em alteraes na composio e denominao dos txons envolvidos. Infelizmente, o conhecimento disponvel sobre as espcies ainda est longe de ser suficiente para que possamos dispor de uma nomenclatura razoavelmente estvel. Tambm a descoberta de uma designao (vlida) mais antiga para um determinado txon pode levar a que um nome em uso por longo tempo seja abandonado em favor de seu sinnimo snior, de acordo com as normas internacionais de nomenclatura zoolgica. As desigualdades no nvel de conhecimento e na disponibilidade de estudos especficos sobre as diversas formas tornam a taxonomia de aves no nvel de espcie recheada de inconsistncias. Enquanto algumas subespcies tm se revelado merecedoras do status de espcies independentes aps estudos mais aprofundados (e.g., Hylopezus nattereri), outras formas talvez igualmente bem diferenciadas aguardam uma anlise de sua situao taxonmica e continuam sendo tradicional ou provisoriamente tratadas como subespcies (e.g., Phacellodomus erythrophthalmus ferrugineigula). Uma conseqncia bvia deste fato que a taxonomia das aves tal como presentemente em uso no representa adequadamente a diversidade biolgica do grupo. H tambm uma considervel divergncia de opinio entre os autores quanto afiliao genrica e situao taxonmica de numerosas formas. Esta divergncia resulta fundamentalmente de uma falta de consenso em torno de questes conceituais bsicas, a comear pelo conceito de espcie e sua aplicao, e da insuficincia de informaes sobre muitos txons. Assim, formas aloptricas distintas reconhecidas como espcies independentes por alguns autores so tratadas como subespcies de uma espcie politpica por outros (e.g., os casos de Accipiter striatus, Himantopus himantopus e Catharacta antarctica). Tambm muita disputa existe sobre a alocao genrica de certas espcies (e.g., Speotyto vs. Athene cunicularia; Rhinoptynx vs. Asio ou Pseudoscops clamator), sem haver ainda um tratamento que possa ser apontado como definitivo. O debate em torno de conceitos conflitantes de espcie e sua aplicao na ornitologia, que tem permeado as discusses taxonmicas na literatura ornitolgica pelas ltimas duas dcadas, acrescentou uma nova dimenso ao problema da instabilidade na taxonomia (e, por conseguinte, na nomenclatura)

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das aves. Ambos os conceitos dominantes na ornitologia o biolgico e o filogentico so aplicados e defendidos simultaneamente na literatura contempornea. Tecnicamente, para determinados grupos ou txons (e.g., albatrozes) pode-se hoje optar por um tratamento taxonmico baseado no conceito biolgico de espcie ou por uma proposta alternativa fundamentada no conceito filogentico de espcie. Nenhum consenso foi ainda atingido acerca dessa questo, embora uma clara tendncia entre os autores mais recentes seja a de adotar uma interpretao algo mais flexvel do conceito biolgico de espcie devido s dificuldades de se testar se txons aloptricos aparentados so capazes ou no de intercruzar. Uma anlise aprofundada sobre esta questo importante, contudo, est muito alm dos objetivos da presente lista. Maiores informaes e diferentes pontos de vista podem ser encontrados na literatura especfica sobre o assunto (e.g., McKitrick & Zink 1988, Zink & McKitrick 1995, Mallet 1995, Martin 1996, Mayr 1996, Zink 1996, 1997, Collar 1997a, Cracraft 1997, Snow 1997). Todos os fatores acima contribuem para o estado atual confuso da taxonomia ornitolgica e imprimem a ela um evidente carter de transio. Visando no introduzir mais confuso a essa j conturbada situao, seguiramse alguns critrios prticos para a seleo dos nomes cientficos a serem utilizados na presente lista. Como regra geral, adotou-se para cada espcie o tratamento taxonmico de uso mais generalizado nas seguintes obras gerais: Ridgely & Tudor (1989, 1994), Monroe & Sibley (1993), Parker et al. (1996)* , del Hoyo et al. (1992, 1994, 1996, 1997, 1999) e Sick (1997). Quando dois ou mais tratamentos so igualmente difundidos nessas fontes, optou-se por aquele mais conservador ou menos controverso (p. ex., Vireo olivaceus em vez de V. chivi). No caso de txons que foram alvo de estudos especficos recentes (e.g., Chaetura andrei e Hylopezus ochroleucus), porm, deu-se preferncia ao tratamento proposto sempre que este se encontra fundamentado em uma reviso taxonmica abrangente ou anlise filogentica robusta. Evitou-se a duplicidade de nomes [por ex.: Sterna sandvicensis (=eurygnatha)], que poderia causar confuso, dando-se a cada espcie uma nica designao. Quando um nome cientfico empregado na presente lista no corresponde quele adotado em Belton (1994) devido uma reviso taxonmica ou alterao nomenclatria recente, a fonte e as razes para essa alterao so mencionadas nas notas remissivas ao final da lista. Uma nota tambm apresentada nos casos em que o nome adotado aqui difere daquele de maior consenso entre as* Em suas Databases, Parker et al. (1996) trataram os txons listados atravs de trinmios (cf. p.119) sob o mesmo status de txons listados por binmios (i.e., como espcies independentes), conforme se infere a partir dos cmputos de espcies endmicas por regio zoogeogrfica apresentados nessa mesma fonte. A taxonomia de Parker et al. (1996) adotada como referncia para a presente lista segue esta mesma lgica.

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obras gerais consultadas. Nos demais casos, a correspondncia entre os nomes cientficos em Belton (1994) e aqueles adotados na presente lista pode ser estabelecida atravs dos nomes vulgares. A seqncia dos gneros e espcies a mesma de Belton (1994). Em geral, a autoria e ano de divulgao dos nomes cientficos foram retirados diretamente do site Zoonomen Zoological Nomenclature Resource (Alan P. Peterson; http://www.zoonomen.net), que se baseia em Sibley & Monroe (1990) e A.O.U. Checklist of North American Birds, e onde podem ser encontradas a razo e a fonte bibliogrfica que fundamentam a maioria das dissenses citatrias em relao aos catlogos gerais (e.g., a autoria de Falco peregrinus e Elaenia mesoleuca). Em caso de tratamento taxonmico diferente do adotado na presente lista, recorreu-se a outras fontes, sobretudo os catlogos de Olivrio Pinto (Pinto 1938, 1944, 1978). Nomes vulgares. O Rio Grande do Sul tornou-se pioneiro entre os estados brasileiros na padronizao dos nomes vulgares de suas aves com a publicao da lista de Belton (1978a). Nela foram definidos nomes vernculos de consenso para todas as espcies at ento registradas em territrio gacho, a partir do esforo conjunto de um grupo de ornitlogos e observadores de aves. As espcies acrescentadas lista do Estado nos anos seguintes tiveram seus nomes vulgares regionais definidos em Belton (1984a, 1985, 1994). A nomenclatura verncula adotada na presente lista corresponde quela proposta em Belton (1978a e obras subseqentes). Foram introduzidas, contudo, algumas adaptaes mnimas consideradas necessrias, bem como procedeu-se reviso ortogrfica dos nomes. Os nomes vulgares que foram alterados ou corrigidos, em um total de 60, encontram-se assinalados na lista com um asterisco. As alteraes efetuadas restringiram-se, em sua maior parte, incorporao da preposio de a certos nomes nos quais esta aparecia subentendida. Tal procedimento no acarreta qualquer alterao de significado e torna esses nomes idnticos queles aplicados s mesmas espcies em outras partes do pas. Por exemplo, maarico-perna-amarela, nome atribudo em Belton (1978a) a Tringa flavipes, passa a maarico-de-perna-amarela, designao adotada em Sick (1997) e sugerida por Willis & Oniki (1991). Outros casos so discutidos nas notas remissivas apresentadas ao final da lista. bem verdade que, por um lado, a supresso da preposio de representa uma economia de espao, produzindo nomes menores e mais ligeiros. Diga-se de passagem que em alguns poucos nomes populares a omisso desta preposio j est consagrada pelo uso, como em sabi-coleira e marreca-pvermelho, no sendo recomendvel sua alterao. O mesmo no pode ser dito de nomes como anamb-branco-bochecha-parda e mergulho-orelhas-bran-

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cas, que soam artificiais pela falta da preposio, dificultando sua aceitao popular. A grafia atual dada a estes nomes, criados artificialmente pela inexistncia de uma designao popular legtima (ver Belton 1978a:86), no se justifica, tanto mais que em diversos outros nomes vernculos propostos em Belton (1978a, 1994) a locuo adjetiva aparece ligada ao nome principal da espcie pela preposio de, tal como em maarico-de-cara-pelada, urubu-decabea-preta, arredio-de-papo-manchado e guaracava-de-bico-curto, entre outros. Alm disso, no houve a aplicao de critrios consistentes quanto a esse respeito na nomenclatura verncula proposta em Belton (1978a, 1994). Nomes longos, ao invs de terem sido encurtados, aparecem grafados com a preposio de (e.g., caminheiro-de-barriga-acanelada); em uma mesma famlia (e.g., Scolopacidae) existem tanto nomes grafados sem a preposio quanto outros em que ela foi mantida. Para outras 31 espcies, dois nomes vulgares diferentes (ou duas verses de um mesmo nome vulgar) so apresentados nas obras de W. Belton. Nesses casos, uma opo teve que ser feita, adotando-se sempre aquele que pareceu mais lgico ou correto, ou o de mais amplo uso em outras partes do Brasil. Esses nomes encontram-se assinalados na lista com um duplo asterisco. Para as espcies acrescidas lista de aves do Rio Grande do Sul aps 1994, definiu-se um nome vernculo adequado com emprego generalizado na literatura brasileira mais recente, tomando-se por base sobretudo a nomenclatura apresentada em Sick (1997) e Willis & Oniki (1991). Foi necessrio consultar outras fontes para aquelas poucas espcies no tratadas por esses autores (Spiziapteryx circumcinctus, Porzana spiloptera, Carduelis carduelis e C. chloris). Como obra de referncia quanto ortografia dos nomes vulgares, adotou-se o Grande Dicionrio Enciclopdico Brasileiro (Novo Brasil Editora, So Paulo, 1979). O Novo Aurlio Sculo XXI, de Aurlio Buarque de Holanda Ferreira (Editora Nova Fronteira, Rio de Janeiro, 1999) foi consultado em casos omissos ou duvidosos. Outras informaes. Os nomes em ingls seguem Monroe & Sibley (1993). O status de ocorrncia das espcies no Rio Grande do Sul aquele indicado no Apndice A de Belton (1994). No foram feitos esforos para atualizar essa classificao face aos novos dados disponveis, o que exigiria uma argumentao especfica que est alm do escopo da presente publicao, exceto naqueles poucos casos de espcies consideradas presumivelmente extintas no Estado mas que foram redescobertas aqui em anos recentes. O status de ocorrncia das espcies novas para o Rio Grande do Sul foi definido com base exclusivamente nas informaes disposio do autor, adotando-se as mesmas categorias utilizadas por Belton (1994). O status global de conservao das espcies corresponde quele atribudo pela Unio Mundial para a Natureza (IUCN) na The 2000 IUCN

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Red List of Threatened Species, divulgada em setembro de 2000 (http://www.redlist.net), que reflete o contedo da obra Threatened Birds of the World (BirdLife International 2000).

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AgradecimentosDe forma alguma a presente lista pode ser considerada fruto do trabalho de um s autor. Se hoje podemos dispor de uma lista mais completa e confivel da avifauna sul-rio-grandense, isto sem dvidas se deve em grande parte ao trabalho srio e abnegado de William Belton, que estabeleceu as bases da moderna Ornitologia gacha. No menos importante para a concretizao da presente publicao foi a contribuio de numerosos pesquisadores que disponibilizaram suas informaes inditas, sem as quais a presente lista certamente j nasceria tremendamente desatualizada. Contriburam disponibilizando informaes sobre registros inditos os seguintes pesquisadores: Iury de Almeida Accordi, Eduardo Pires de Albuquerque, Eduardo Arballo, Eduardo Srgio Borsato, Rafael Antunes Dias, Vanda Simone da Silva Fonseca, Carla Suertegaray Fontana, Andreas Kindel, Jan Karel F. Mhler Jr., Giovanni Nachtigall Maurcio, Theodore A. Parker III (in memoriam), Maria Virginia Petry, Scherezino Barboza Scherer, Carolus Maria Vooren, Walter Adolfo Voss e Bret M. Whitney. Colaboraram com importantes informaes ou atravs do esclarecimento de dvidas as seguintes pessoas: E. P. de Albuquerque, Ir dos Santos Almeida, E. S. Borsato, Maria Ins Burger, C. S. Fontana, Jaqueline M. Goerck, Brian Harrington, Guy Kirwan, Marilise M. Krgel, J. K. F. Mhler Jr., Gerald Mayr, Manuel Nores, Jos Fernando Pacheco, Robert Ridgely, Lus Fbio Silveira, Jules Soto, Giovanni Vinciprova, C. M. Vooren e W. A. Voss. W. Belton e J. K. F. Mhler Jr. gentilmente dispuseram-se a intermediar consultas a alguns dos pesquisadores estrangeiros. J. F. Pacheco, W. A. Voss e L. F. Silveira forneceram referncias bibliogrficas crticas. Jeremy Minns providenciou cpia de uma gravao que possibilitou a identificao de Coccyzus euleri. J. F. Pacheco, R. A. Dias, G. N. Maurcio, E. S. Borsato, Marcos R. Bornschein, L. F. Silveira, Fbio Olmos e I. de A. Accordi chamaram a minha ateno para registros e informaes de bibliografia ou museu que de outra forma passariam despercebidos. A. Kindel, W. A. Voss e Joo Larocca auxiliaram na traduo de artigos em alemo. Dispuseram-se a revisar a verso final do manuscrito J. F. Pacheco, W. Belton, G. N. Maurcio e R. A. Dias. As sugestes desses pesquisadores aprimoraram em diversos aspectos a qualidade e acurcia da presente lista. Erros e omisses, contudo, so de inteira responsabilidade do autor. Eduardo Vlez Martin e Elisabete Monlleo Martins da Silva no mediram esforos para que a publicao da presente lista se concretizasse. Cludia Silveira Rodrigues encarregou-se da editorao eletrnica do livro. Rafael A. Dias gentilmente cedeu a ilustrao utilizada para compor a capa. Minha esposa Cinara auxiliou na digitao de dados e pacientemente suportou a privao de minha companhia durante a elaborao desta lista. A todas essas pessoas quero expressar aqui meus mais sinceros agradecimentos. Sou grato ainda s seguintes instituies, que colaboraram disponibilizando informaes ou possibilitando o exame de espcimes depositados em seus acervos cientficos: Museu de Cincias Naturais da Fundao Zoobotnica do Rio Grande do Sul, Museu de Cincias e Tecnologia (PUCRS), Museu de Zoologia da Universidade de So Paulo e CEMAVE/IBAMA.

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28LEGENDA R = Recuperao de anilha V = Registro visual A = Registro auditivo

Lista das aves do Rio Grande do Sul

Evidncia: P = Pele O = Material osteolgico F = Documentao fotogrfica G = Gravao de udio

Status de ocorrncia: E = Presumivelmente extinto no Rio Grande do Sul R = Residente anual M = Residente de primavera/vero migratrio; nidifica no Rio Grande do Sul S = Visitante migratrio vindo do Cone Sul do continente N = Visitante migratrio vindo do Hemisfrio Norte P = Visitante pelgico vindo do Hemisfrio Sul PN = Visitante pelgico vindo do Hemisfrio Norte T = Visitante em trnsito D = Status desconhecido V = Vagante + = Espcie nova em relao a Belton (1994) # = Status assumido mas no confirmado

Status mundial de conservao: LR/nt Lower risk/near threatened (Quase ameaado) VU Vulnerable (Vulnervel) EN Endangered (Em perigo) CR Critically Endangered (Criticamente em perigo)

Nome Cientfico

Nome Vulgar

Nome em Ingls

Evidncia

Status de ocorrncia

Status de conservao

ORDEM STRUTHIONIFORMES FAMLIA RHEIDAE Rhea americana (LINNAEUS, 1758) ema Greater Rhea P R

LR/nt

LR/nt LR/nt

ORDEM TINAMIFORMES FAMLIA TINAMIDAE Tinamus solitarius (VIEILLOT, 1819) Crypturellus obsoletus (TEMMINCK, 1815) Crypturellus noctivagus (WIED-NEUWIED, 1820) Crypturellus parvirostris (WAGLER, 1827) Crypturellus tataupa (TEMMINCK, 1815) Rhynchotus rufescens (TEMMINCK, 1815) Nothura maculosa (TEMMINCK, 1815) macuco inambuguau ja-do-litoral inambuxoror inambuxint perdigo perdiz ou codorna Solitary Tinamou Brown Tinamou Yellow-legged Tinamou Small-billed Tinamou Tataupa Tinamou Red-winged Tinamou Spotted Nothura P P P P P P P R R R R R R R

ORDEM PROCELLARIIFORMES FAMLIA DIOMEDEIDAE1 Diomedea exulans LINNAEUS, 1758 Diomedea epomophora LESSON, 1825 Thalassarche melanophris 4 (TEMMINCK, 1828) Thalassarche cauta (GOULD, 1841) Thalassarche chlororhynchos (GMELIN, 1789) Phoebetria fusca 5 (HILSENBERG, 1822) albatroz-errante albatroz-real albatroz-de-sobrancelha albatroz-arisco albatroz-de-nariz-amarelo piau-preto Wandering Albatross Royal Albatross Black-browed Albatross Shy Albatross Yellow-nosed Albatross Sooty Albatross

P2 O3 P P P P

PV PV P PV P PV+

EN,VUv VUv LR/ntv ? LR/ntv VU VU VU P P P P P P P P P P P P P P PV PV PV+ P PV P

FAMLIA PROCELLARIIDAE Macronectes giganteus 6 (GMELIN, 1789) Fulmarus glacialoides (SMITH, 1840) Daption capense (LINNAEUS, 1758) Pterodroma incerta (SCHLEGEL, 1863) Pterodroma mollis (GOULD, 1844) Aphrodroma brevirostris 7 (LESSON, 1831) Halobaena caerulea 8 (GMELIN, 1789) Pachyptila belcheri (MATHEWS, 1912) Pachyptila desolata (GMELIN, 1789) Procellaria aequinoctialis LINNAEUS, 1758 pardelo-gigante pardelo-prateado pomba-do-cabo fura-bucho-de-capuz* fura-bucho-de-coroa* fura-bucho-de-bico-curto* petrel-azul faigo-de-bico-fino** faigo-rola pardela-preta

Antarctic Giant-Petrel Southern Fulmar Cape Petrel Atlantic Petrel Soft-plumaged Petrel Kerguelen Petrel Blue Petrel Slender-billed Prion Antarctic Prion White-chinned Petrel

VUv O status de conservao indicado refere-se apenas s populaes do txon que ocorrem no Rio Grande do Sul (ver Nota 1).

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LISTA

Nome Cientfico

Nome Vulgar

Nome em Ingls

Evidncia

30pardela-de-culos pardela-cinza bobo-grande bobo-de-cabo-verde bobo-grande-de-sobre-branco bobo-escuro bobo-pequeno alma-de-mestre painho petrel-mergulhador-de-magalhes* Magellanic Diving-Petrel P Wilsons Storm-Petrel Storm-Petrel P11 O P PV PV Spectacled Petrel Grey Petrel Corys Shearwater Cape Verde Shearwater Great Shearwater Sooty Shearwater Manx Shearwater P P P P P P P P+ PV PNV PNV+ P P PN CR LR/nt King Penguin Rockhopper Penguin Macaroni Penguin Magellanic Penguin F P P P PV+ PV PV P VU VU LR/nt mergulho-de-orelhas-brancas* mergulho-pequeno mergulho mergulho-grande White-tufted Grebe Least Grebe Pied-billed Grebe Great Grebe P P P P R R R R tesouro bigu Magnificent Frigatebird Neotropic Cormorant P P P R

Status de ocorrncia

Status de conservao

Procellaria conspicillata 9 GOULD, 1844 Procellaria cinerea GMELIN, 1789 Calonectris diomedea (SCOPOLI, 1769) Calonectris edwardsii 10 (OUSTALET, 1883) Puffinus gravis (OREILLY, 1818) Puffinus griseus (GMELIN, 1789) Puffinus puffinus (BRNNICH, 1764)

FAMLIA HYDROBATIDAE Oceanites oceanicus (KUHL,1820) Fregetta sp.

FAMLIA PELECANOIDIDAE Pelecanoides magellani (MATHEWS, 1912)

ORDEM SPHENISCIFORMES FAMLIA SPHENISCIDAE pingim-rei Aptenodytes patagonicus12 MILLER, 1778 Eudyptes chrysocome (J. R. FORSTER, 1781) pingim-de-penacho-amarelo pingim-de-testa-alaranjada Eudyptes chrysolophus (BRANDT, 1837) Spheniscus magellanicus (J. R. FORSTER, 1781) pingim-de-magalhes**

ORDEM PODICIPEDIFORMES FAMLIA PODICIPEDIDAE Rollandia rolland (QUOY & GAIMARD, 1824) Tachybaptus dominicus (LINNAEUS, 1766) Podilymbus podiceps (LINNAEUS 1758) Podiceps major (BODDAERT, 1783)

ORDEM PELECANIFORMES FAMLIA FREGATIDAE Fregata magnificens 13 MATHEWS, 1914

FAMLIA PHALACROCORACIDAE Phalacrocorax brasilianus14 (GMELIN, 1789)

FAMLIA ANHINGIDAE Anhinga anhinga (LINNAEUS, 1766) biguatinga atob-pardo atob-do-cabo Brown Booby Cape Gannet R F16 V+ PV Anhinga P R

FAMLIA SULIDAE Sula leucogaster15 (BODDAERT, 1783) Morus capensis (LICHTENSTEIN, 1823)

VU

ORDEM CICONIIFORMES FAMLIA ARDEIDAE Syrigma sibilatrix (TEMMINCK, 1824) Ardea cocoi LINNAEUS, 1766 Casmerodius albus (LINNAEUS, 1758) Bubulcus ibis (LINNAEUS, 1758) Egretta thula (MOLINA, 1782) Egretta caerulea (LINNAEUS, 1758) Butorides striatus (LINNAEUS, 1758) Nyctanassa violacea (LINNAEUS, 1758) Nycticorax nycticorax (LINNAEUS, 1758) Tigrisoma lineatum18 (BODDAERT, 1783) Ixobrychus involucris (VIEILLOT, 1823) Botaurus pinnatus (WAGLER, 1829) maria-faceira gara-moura ou soc-grande gara-branca-grande gara-vaqueira gara-branca-pequena gara-morena socozinho savacu-de-coroa savacu soc-boi-verdadeiro soco-amarelo soc-boi-baio cabea-seca joo-grande jabiru ou tuiui maarico-de-cara-pelada ou chapu-velho maarico-preto maarico-real curicaca cor-cor*22 colhereiro Wood Stork Maguari Stork Jabiru Whispering Ibis White-faced Ibis Plumbeous Ibis Buff-necked Ibis Green Ibis Roseate Spoonbill P P P?,V21 P P P P P?,V23 P Whistling Heron Cocoi Heron Great (American) Egret Cattle Egret Snowy Egret Little Blue Heron Striated Heron Yellow-crowned Night-Heron Black-crowned Night-Heron Rufescent Tiger-Heron Stripe-backed Bittern Pinnated Bittern P P17 P P P V P P P P19 P P20 R R R R R V M D R R R M# M R V R R R R V R

FAMLIA CICONIIDAE Mycteria americana LINNAEUS, 1758 Ciconia maguari (GMELIN, 1789) Jabiru mycteria (LICHTENSTEIN, 1819)

FAMLIA THRESKIORNITHIDAE Phimosus infuscatus (LICHTENSTEIN, 1823) Plegadis chihi (VIEILLOT, 1817) Theristicus caerulescens (VIEILLOT, 1817) Theristicus caudatus (BODDAERT, 1783) Mesembrinibis cayennensis (GMELIN, 1789) Platalea ajaja LINNAEUS, 1758

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ORDEM PHOENICOPTERIFORMES FAMLIA PHOENICOPTERIDAE Phoenicopterus chilensis MOLINA, 1782 flamingo

Chilean Flamingo

P24

S

LR/nt

Nome Cientfico

Nome Vulgar

Nome em Ingls

Evidncia

32flamingo-andino Andean Flamingo F 25 V VU urubu-de-cabea-preta urubu-de-cabea-vermelha urubu-de-cabea-amarela urubu-rei Black Vulture Turkey Vulture Lesser Yellow-headed Vulture King Vulture P P V P?,V R R R D guia-pescadora Osprey P N LR/nt gavio-de-cabea-cinza gavio-tesoura gavio-peneira gavio-caramujeiro gavio-bombachinha sovi gavio-cinza gavio-do-banhado*27 tauat-pintado gaviozinho gavio-bombachinha-grande gavio-pernilongo gavio-pombo-branco gavio-preto gavio-caboclo gavio-asa-de-telha gavio-velho guia-chilena guia-cinzenta gavio-carij gavio-de-sobre-branco Grey-headed Kite Swallow-tailed Kite White-tailed Kite Snail Kite Rufous-thighed Kite Plumbeous Kite Cinereous Harrier Long-winged Harrier Grey-bellied Goshawk Sharp-shinned Hawk Bicolored Hawk Crane Hawk Mantled Hawk Great Black-Hawk Savanna Hawk Harris Hawk Black-collared Hawk Black-chested Buzzard-Eagle Crowned Eagle Roadside Hawk White-rumped Hawk P P P P P P P P P P P P P?,F29 P P V31 P32 P P P P V M R R D M S R V M# R D V R R D D R D R D VU

Status de ocorrncia

Status de conservao

Phoenicoparrus andinus (PHILIPPI, 1854)

ORDEM FALCONIFORMES FAMLIA CATHARTIDAE Coragyps atratus (BECHSTEIN, 1793) Cathartes aura (LINNAEUS, 1758) Cathartes burrovianus CASSIN, 1845 Sarcoramphus papa (LINNAEUS, 1758)

FAMLIA ACCIPITRIDAE SUBFAMLIA PANDIONINAE Pandion haliaetus (LINNAEUS, 1758) SUBFAMLIA ACCIPITRINAE Leptodon cayanensis (LATHAM, 1790) Elanoides forficatus (LINNAEUS, 1758) Elanus leucurus (VIEILLOT, 1818) Rostrhamus sociabilis (VIEILLOT, 1817) Harpagus diodon (TEMMINCK, 1823) Ictinia plumbea 26 (GMELIN, 1788) Circus cinereus VIEILLOT, 1816 Circus buffoni (GMELIN, 1788) Accipiter poliogaster (TEMMINCK, 1824) Accipiter striatus 28 VIEILLOT, 1807 Accipiter bicolor (VIEILLOT, 1817) Geranospiza caerulescens (VIEILLOT, 1817) Leucopternis polionota (KAUP, 1847) Buteogallus urubitinga (GMELIN, 1788) Heterospizias meridionalis 30 (LATHAM, 1790) Parabuteo unicinctus (TEMMINCK, 1824) Busarellus nigricollis (LATHAM, 1790) Geranoaetus melanoleucus (VIEILLOT, 1819) Harpyhaliaetus coronatus (VIEILLOT, 1817) Buteo magnirostris (GMELIN, 1788) Buteo leucorrhous (QUOY & GAIMARD, 1824)

Buteo brachyurus VIEILLOT, 1816 Buteo swainsoni BONAPARTE, 1838 Buteo albicaudatus VIEILLOT, 1816 Morphnus guianensis (DAUDIN, 1800) Harpia harpyja (LINNAEUS, 1758) Spizastur melanoleucus (VIEILLOT, 1816) Spizaetus tyrannus (WIED-NEUWIED, 1820) Spizaetus ornatus (DAUDIN, 1800) LR/nt LR/nt caracar carrapateiro chimango acau gavio-cabur gavio-relgio falcozinho-cinza quiriquiri falco-de-coleira falco-peregrino falco-de-peito-vermelho falco-de-garganta-branca Southern Caracara Yellow-headed Caracara Chimango Caracara Laughing Falcon Barred Forest-Falcon Collared Forest-Falcon Spot-winged Falconet American Kestrel Aplomado Falcon Peregrine Falcon Orange-breasted Falcon Bat Falcon P P P G P P V P P P36 P V R R R V R D D+ R R N E V

gavio-de-rabo-curto gavio-papa-gafanhoto gavio-de-rabo-branco uirau-falso gavio-real gavio-pato gavio-pega-macaco gavio-de-penacho*

Short-tailed Hawk Swainsons Hawk White-tailed Hawk Crested Eagle Harpy Eagle Black-and-white Hawk-Eagle Black Hawk-Eagle Ornate Hawk-Eagle

P P P P P P P P

D N R E E D D D33

FAMLIA FALCONIDAE Caracara plancus 34 (MILLER, 1777) Milvago chimachima (VIEILLOT, 1816) Milvago chimango (VIEILLOT, 1816) Herpetotheres cachinnans (LINNAEUS, 1758) Micrastur ruficollis (VIEILLOT, 1817) Micrastur semitorquatus (VIEILLOT, 1817) Spiziapteryx circumcinctus 35 (KAUP, 1852) Falco sparverius LINNAEUS, 1758 Falco femoralis TEMMINCK, 1822 Falco peregrinus GMELIN, 1788 Falco deiroleucus TEMMINCK, 1825 Falco rufigularis DAUDIN, 1800

33

ORDEM ANSERIFORMES FAMLIA ANATIDAE Dendrocygna bicolor (VIEILLOT, 1816) Dendrocygna viduata (LINNAEUS, 1766) Dendrocygna autumnalis (LINNAEUS, 1758) Cygnus melanocoryphus 38 (MOLINA, 1782) Coscoroba coscoroba (MOLINA, 1782) Cairina moschata (LINNAEUS, 1758) Sarkidiornis melanotos (PENNANT, 1769) Callonetta leucophrys (VIEILLOT, 1816) Amazonetta brasiliensis (GMELIN, 1789) Anas sibilatrix POEPPIG, 1829 Anas flavirostris VIEILLOT, 1816 Anas georgica GMELIN, 1789 marreca-caneleira marreca-piadeira ou irer marreca-asa-branca cisne-de-pescoo-preto capororoca pato-do-mato pato-de-crista marreca-de-coleira* marreca-p-vermelho marreca-oveira marreca-pardinha marreca-parda

Fulvous Whistling-Duck White-faced Whistling-Duck Black-bellied Whistling-Duck Black-necked Swan Coscoroba Swan Muscovy Duck (American) Comb Duck Ringed Teal Brazilian Teal Chiloe Wigeon Speckled Teal Yellow-billed Pintail

P P F37 P P P P P P P P P

R R D R R R R D R S R R

Nome Cientfico marreca-toicinho marreca-cricri** marreca-de-asa-azul marreca-colorada marreca-colhereira marreco marreca-de-cabea-preta marreca-de-bico-roxo* marreca-ps-na-bunda tach Southern Screamer P R White-cheeked Pintail Silver Teal Blue-winged Teal Cinnamon Teal Red Shoveler Rosy-billed Pochard Black-headed Duck Masked Duck Lake Duck P P R P P P P P P V R NV V S R S R S

Nome Vulgar

Nome em Ingls

Evidncia

34araqu jacu-velho ou jacupemba** jacuau* jacutinga uru Spot-winged Wood-Quail Speckled Chachalaca Rusty-margined Guan Dusky-legged Guan Black-fronted Piping-Guan P P P P P R E R R# R VU caro saracura-do-banhado saracura-san saracura-carij trs-potes saracurau*41 saracura-do-brejo san-amarela san-cinza Limpkin Plumbeous Rail Blackish Rail Spotted Rail Grey-necked Wood-Rail Giant Wood-Rail Slaty-breasted Wood-Rail Yellow-breasted Crake Dot-winged Crake P P P P P P P G?,V42 F R R R R# R R R V D+ VU

Status de ocorrncia

Status de conservao

Anas bahamensis LINNAEUS, 1758 Anas versicolor VIEILLOT, 1816 Anas discors LINNAEUS, 1766 Anas cyanoptera VIEILLOT, 1816 Anas platalea VIEILLOT, 1816 Netta peposaca (VIEILLOT, 1816) Heteronetta atricapilla (MERREM, 1841) Nomonyx dominicus 39 (LINNAEUS, 1766) Oxyura vittata (PHILIPPI, 1860)

FAMLIA ANHIMIDAE Chauna torquata (OKEN, 1816)

ORDEM GALLIFORMES FAMLIA CRACIDAE Ortalis guttata 40 (SPIX, 1825) Penelope superciliaris TEMMINCK, 1815 Penelope obscura TEMMINCK, 1815 Pipile jacutinga (SPIX, 1825)

FAMLIA PHASIANIDAE Odontophorus capueira (SPIX, 1825)

ORDEM GRUIFORMES FAMLIA ARAMIDAE Aramus guarauna (LINNAEUS, 1766)

FAMLIA RALLIDAE Pardirallus sanguinolentus (SWAINSON, 1838) Pardirallus nigricans (VIEILLOT, 1819) Pardirallus maculatus (BODDAERT, 1783) Aramides cajanea (MLLER, 1776) Aramides ypecaha (VIEILLOT, 1819) Aramides saracura (SPIX, 1825) Porzana flaviventer (BODDAERT, 1783) Porzana spiloptera43 DURNFORD, 1877

Porzana albicollis (VIEILLOT, 1819) Laterallus melanophaius (VIEILLOT, 1819) Laterallus leucopyrrhus (VIEILLOT, 1819) Coturnicops notatus 44 (GOULD, 1841) Gallinula melanops 45 (VIEILLOT, 1819) Gallinula chloropus (LINNAEUS, 1758) Porphyrio martinica 46 (LINNAEUS, 1766) Fulica armillata VIEILLOT, 1817 Fulica leucoptera VIEILLOT, 1817 Fulica rufifrons PHILIPPI & LANDBECK, 1861 seriema Red-legged Seriema P47 R

san-carij pinto-dgua-comum pinto-dgua-avermelhado pinto-dgua-pintalgado frango-dgua-carij galinhola ou frango-dgua frango-dgua-azul carqueja-de-bico-maculado carqueja-de-bico-amarelo carqueja-de-escudo-roxo

Ash-throated Crake Rufous-sided Crake Red-and-white Crake Speckled Rail Spot-flanked Gallinule Common Moorhen Purple Gallinule Red-gartered Coot White-winged Coot Red-fronted Coot

P P P P P P P P P P

D R D V R R M R R R

FAMLIA CARIAMIDAE Cariama cristata (LINNAEUS, 1766)

ORDEM CHARADRIIFORMES FAMLIA JACANIDAE Jacana jacana (LINNAEUS, 1766) jaan narceja-de-bico-torto piru-piru pernilongo quero-quero batuiruu batuiruu-de-axila-preta batura-norte-americana** batura-de-coleira batura-de-coleira-dupla batura-de-peito-avermelhado batura-de-papo-ferrugneo maarico-de-bico-virado American Oystercatcher Black-winged (White-backed) Stilt Southern Lapwing American Golden-Plover Grey Plover Semipalmated Plover Collared Plover Two-banded Plover Rufous-chested Plover Tawny-throated Dotterel Hudsonian Godwit American Painted-Snipe Wattled Jacana

P P P P P P P P P P P P P

R M# R R R N N N R R S S N

FAMLIA ROSTRATULIDAE Nycticryphes semicollaris (VIEILLOT, 1816)

FAMLIA HAEMATOPODIDAE Haematopus palliatus TEMMINCK, 1820

FAMLIA RECURVIROSTRIDAE Himantopus himantopus (LINNAEUS, 1758)

FAMLIA CHARADRIIDAE Vanellus chilensis (MOLINA, 1782) Pluvialis dominica 48 (MLLER, 1776) Pluvialis squatarola (LINNAEUS, 1758) Charadrius semipalmatus BONAPARTE, 1825 Charadrius collaris VIEILLOT, 1818 Charadrius falklandicus LATHAM, 1790 Charadrius modestus LICHTENSTEIN, 1823 Oreopholus ruficollis (WAGLER, 1829)

FAMLIA SCOLOPACIDAE Limosa haemastica (LINNAEUS, 1758)

35

Nome Cientfico

Nome Vulgar

Nome em Ingls

Evidncia

36maarico-do-campo maarico-de-bico-torto maarico-grande-de-perna-amarela* maarico-de-perna-amarela* maarico-solitrio maarico-de-asa-branca maarico-pintado vira-pedra pisa-ngua narceja narcejo combatente maarico-de-papo-vermelho maarico-branco maarico-de-sobre-branco maariquinho maarico-de-bico-fino maarico-de-colete maarico-mido maarico-pernilongo maarico-acanelado pomba-antrtica gaivota-rapineira-antrtica gaivota-rapineira-chilena gaivota-rapineira-pomarina gaivota-rapineira-comum gaivota-rapineira-de-cauda-comprida gaivota-de-rabo-preto Snowy Sheathbill Brown Skua Chilean Skua Pomarine Jaeger Parasitic Jaeger Long-tailed Jaeger Olrogs Gull P P P54 O,F55 P P56 F PV P PV PNV PN PNV V VU Upland Sandpiper Whimbrel (Hudsonian Curlew) Greater Yellowlegs Lesser Yellowlegs Solitary Sandpiper Willet Spotted Sandpiper Ruddy Turnstone Wilsons Phalarope South American Snipe Giant Snipe Ruff Dowitcher Red Knot Sanderling White-rumped Sandpiper Least Sandpiper Bairds Sandpiper Pectoral Sandpiper Semipalmated Sandpiper Stilt Sandpiper Buff-breasted Sandpiper P V P P P P P P P P P49 V50 V P P P P52 P P P52 P P N N N N N NV N N N R R V NV N N N NV NV N N N N LR/nt

Status de ocorrncia

Status de conservao

Bartramia longicauda (BECHSTEIN, 1812) Numenius phaeopus (LINNAEUS, 1758) Tringa melanoleuca (GMELIN, 1789) Tringa flavipes (GMELIN, 1789) Tringa solitaria WILSON, 1813 Catoptrophorus semipalmatus (GMELIN, 1789) Actitis macularia (LINNAEUS, 1766) Arenaria interpres (LINNAEUS, 1758) Steganopus tricolor VIEILLOT, 1819 Gallinago paraguaiae (VIEILLOT, 1816) Gallinago undulata (BODDAERT, 1783) Philomachus pugnax (LINNAEUS, 1758) Limnodromus sp.51 Calidris canutus (LINNAEUS, 1758) Calidris alba (PALLAS, 1764) Calidris fuscicollis (VIEILLOT, 1819) Calidris minutilla (VIEILLOT, 1819) Calidris bairdii (COUES, 1861) Calidris melanotos (VIEILLOT, 1819) Calidris pusilla (LINNAEUS, 1766) Micropalama himantopus (BONAPARTE, 1826) Tryngites subruficollis (VIEILLOT, 1819)

FAMLIA CHIONIDIDAE Chionis alba (GMELIN, 1789)

FAMLIA STERCORARIIDAE Catharacta antarctica 53 (LESSON, 1831) Catharacta chilensis (BONAPARTE, 1857) Stercorarius pomarinus (TEMMINCK, 1815) Stercorarius parasiticus (LINNAEUS, 1758) Stercorarius longicaudus VIEILLOT, 1819

FAMLIA LARIDAE Larus atlanticus 57 OLROG, 1958

Larus dominicanus LICHTENSTEIN, 1823 Larus cirrocephalus VIEILLOT, 1818 Larus maculipennis LICHTENSTEIN, 1823 Chlidonias niger (LINNAEUS, 1758) Phaetusa simplex (GMELIN, 1789) Gelochelidon nilotica (GMELIN, 1789) Sterna hirundinacea LESSON, 1831 Sterna hirundo LINNAEUS, 1758 Sterna paradisaea PONTOPPIDAN, 1763 Sterna trudeaui AUDUBON, 1838 Sterna superciliaris VIEILLOT, 1819 Sterna maxima BODDAERT, 1783 Sterna sandvicensis LATHAM, 1787 Anous stolidus60 (LINNAEUS, 1758) talha-mar Black Skimmer P R

gaivoto gaivota-de-cabea-cinza gaivota-maria-velha trinta-ris-negro trinta-ris-grande trinta-ris-de-bico-preto trinta-ris-de-bico-vermelho trinta-ris-boreal trinta-ris-rtico trinta-ris-de-coroa-branca trinta-ris-ano trinta-ris-real trinta-ris-de-bico-amarelo trinta-ris-escuro

Kelp Gull Grey-headed Gull Brown-hooded Gull Black Tern Large-billed Tern Gull-billed Tern South American Tern Common Tern Arctic Tern Snowy-crowned Tern Yellow-billed Tern Royal Tern Sandwich (Cayenne) Tern Brown Noddy

P P P V58 P P P P59 P P P P P O

R D R NV R R S N PNV R R R# S V+

FAMLIA RYNCHOPIDAE Rynchops niger LINNAEUS, 1758

ORDEM COLUMBIFORMES FAMLIA COLUMBIDAE Columba livia GMELIN, 1789 Columba picazuro 61 TEMMINCK, 1813 Columba maculosa TEMMINCK, 1813 Columba cayennensis BONNATERRE, 1792 Columba plumbea VIEILLOT, 1818 Zenaida auriculata (DES MURS, 1847) Columbina talpacoti (TEMMINCK, 1810) Columbina picui (TEMMINCK, 1813) Claravis pretiosa 62 (FERRARI-PEREZ, 1886) Scardafella squammata (LESSON, 1831) Leptotila verreauxi (BONAPARTE, 1855) Leptotila rufaxilla (RICHARD & BERNARD, 1792) Geotrygon montana (LINNAEUS, 1758) pombo-domstico** asa-branca ou pombo pomba-do-orvalho pomba-galega pomba-amargosa pomba-de-bando rolinha-roxa rolinha-picu rola-azul fogo-apagou juriti-pupu juriti-gemedeira pariri Rock Pigeon Picazuro Pigeon Spot-winged Pigeon Pale-vented Pigeon Plumbeous Pigeon Eared Dove Ruddy Ground-Dove Picui Ground-Dove Blue Ground-Dove Scaled Dove White-tipped Dove Grey-fronted Dove Ruddy Quail-Dove

V P P P P P P P F A P P P

R R R M# R# R R R D D R R R

37

ORDEM PSITTACIFORMES FAMLIA PSITTACIDAE Anodorhynchus glaucus (VIEILLOT, 1816)

arara-azul-pequena

Glaucous Macaw

V63

E

CR

Nome Cientfico

Nome Vulgar

Nome em Ingls

Evidncia

38maracan maracan-malhada tiriba-de-testa-vermelha caturrita tuim cui-cui*22 maitaca-bronzeada charo papagaio-de-peito-roxo* sabi-cica VU EN VU Blue-winged Macaw White-eyed Parakeet Maroon-bellied Parakeet Monk Parakeet Blue-winged Parrotlet Pileated Parrot Scale-headed Parrot Red-spectacled Parrot Vinaceous Parrot Blue-bellied Parrot P P P P P P P P P P E R R R V R R R R R VU papa-lagarta-cinzento** papa-lagarta-norte-americano papa-lagarta-verdadeiro** alma-de-gato anu-coroca anu-preto anu-branco saci peixe-frito-verdadeiro peixe-frito-pavonino Ash-colored Cuckoo Yellow-billed Cuckoo Dark-billed Cuckoo Squirrel Cuckoo Greater Ani Smooth-billed Ani Guira Cuckoo Striped Cuckoo Pheasant Cuckoo Pavonine Cuckoo P P P P P P P P P G R# N M R M# R R R D D+ coruja-de-igreja corujinha-do-mato corujinha-do-sul jacurutu murucututu** murucututu-de-barriga-amarela Barn Owl Tropical Screech-Owl Long-tufted Screech-Owl Great Horned Owl Short-browed Owl Tawny-browed Owl P P P P P F R R R R# R R#+

Status de ocorrncia

Status de conservao

Primolius maracana64 (VIEILLOT, 1816) Aratinga leucophthalmus (MLLER, 1776) Pyrrhura frontalis (VIEILLOT, 1818) Myiopsitta monachus (BODDAERT, 1783) Forpus xanthopterygius 65 (SPIX,1824) Pionopsitta pileata (SCOPOLI, 1769) Pionus maximiliani (KUHL, 1820) Amazona pretrei66 (TEMMINCK, 1830) Amazona vinacea (KUHL, 1820) Triclaria malachitacea (SPIX, 1824)

ORDEM CUCULIFORMES FAMLIA CUCULIDAE Coccyzus cinereus VIEILLOT, 1817 Coccyzus americanus (LINNAEUS, 1758) Coccyzus melacoryphus VIEILLOT, 1817 Piaya cayana (LINNAEUS, 1766) Crotophaga major GMELIN, 1788 Crotophaga ani LINNAEUS, 1758 Guira guira (GMELIN, 1788) Tapera naevia (LINNAEUS, 1766) Dromococcyx phasianellus (SPIX, 1824) Dromococcyx pavoninus 67 PELZELN, 1870

ORDEM STRIGIFORMES FAMLIA TYTONIDAE Tyto alba (SCOPOLI, 1769)

FAMLIA STRIGIDAE Otus choliba (VIEILLOT, 1817) Otus sanctaecatarinae (SALVIN, 1897) Bubo virginianus (GMELIN, 1788) Pulsatrix perspicillata 68 (LATHAM, 1790) Pulsatrix koeniswaldiana69 (BERTONI & BERTONI, 1901)

Glaucidium brasilianum (GMELIN, 1788) Speotyto cunicularia (MOLINA, 1782) Strix virgata 70 (CASSIN, 1849) Strix hylophila TEMMINCK, 1825 Rhinoptynx clamator 71 (VIEILLOT, 1808) Asio stygius (WAGLER, 1832) Asio flammeus (PONTOPPIDAN, 1763) Aegolius harrisii (CASSIN, 1849)

cabur coruja-do-campo coruja-do-mato coruja-listrada coruja-orelhuda mocho-diabo mocho-dos-banhados cabur-acanelado

Ferruginous Pygmy-Owl Burrowing Owl Mottled Owl Rusty-barred Owl Striped Owl Stygian Owl Short-eared Owl Buff-fronted Owl

P P P P P P P P

R R E R R R D V

ORDEM CAPRIMULGIFORMES FAMLIA NYCTIBIIDAE Nyctibius griseus (GMELIN, 1789) urutau tuju bacurau-norte-americano** coruco bacurau joo-corta-pau bacurau-rabo-de-seda bacurau-da-telha** bacurau-pequeno bacurau-tesoura bacurau-tesoura-gigante curiango-do-banhado Short-tailed Nighthawk Common Nighthawk Nacunda Nighthawk Pauraque Rufous Nightjar Silky-tailed Nightjar Band-winged Nightjar Little Nightjar Scissor-tailed Nightjar Long-trained Nightjar Sickle-winged Nightjar P P P P P G P P P P P74 Grey Potoo P

M# M# N M R M# D+ D M R D V

FAMLIA CAPRIMULGIDAE Lurocalis semitorquatus (GMELIN, 1789) Chordeiles minor (J. R. FORSTER, 1771) Podager nacunda (VIEILLOT, 1817) Nyctidromus albicollis (GMELIN, 1789) Caprimulgus rufus BODDAERT, 1783 Caprimulgus sericocaudatus 72 (CASSIN, 1849) Caprimulgus longirostris BONAPARTE, 1825 Caprimulgus parvulus GOULD, 1837 Hydropsalis torquata 73 (GMELIN, 1789) Macropsalis forcipata 73 (NITZSCH, 1840) Eleothreptus anomalus (GOULD, 1838)

LR/nt

ORDEM APODIFORMES FAMLIA APODIDAE Cypseloides fumigatus (STREUBEL, 1848) Cypseloides senex 75 (TEMMINCK, 1826) Streptoprocne zonaris (SHAW, 1796) Streptoprocne biscutata (SCLATER, 1865) Chaetura cinereiventris SCLATER, 1862 Chaetura meridionalis 76 HELLMAYR, 1907 andorinho-preto-da-cascata andorinho-velho-da-cascata andorinho-de-coleira* andorinho-de-coleira-falha* andorinho-de-sobre-cinzento** andorinho-do-temporal beija-flor-grande-da-mata

Sooty Swift Great Dusky Swift White-collared Swift Biscutate Swift Grey-rumped Swift Sicks Swift Saw-billed Hermit

P P P P V P P

R D+ R R# R M# V LR/nt

FAMLIA TROCHILIDAE Ramphodon naevius (DUMONT, 1818)

39

Nome Cientfico

Nome Vulgar

Nome em Ingls

Evidncia

40beija-flor-besouro rabo-branco-de-garganta-rajada* beija-flor-preto-de-rabo-branco beija-flor-de-veste-preta beija-flor-de-topete topetinho-vermelho besourinho-de-bico-vermelho* beija-flor-de-fronte-violeta beija-flor-dourado beija-flor-de-papo-branco beija-flor-de-banda-branca beija-flor-de-garganta-verde* beija-flor-cinza beija-flor-papo-de-fogo beija-flor-de-barba-azul estrelinha Rufous-breasted Hermit Scale-throated Hermit Black Jacobin Black-throated Mango Plovercrest Frilled Coquette Glittering-bellied Emerald Violet-capped Woodnymph Gilded Hummingbird White-throated Hummingbird Versicolored Emerald Glittering-throated Emerald Sombre Hummingbird Brazilian Ruby Blue-tufted Starthroat Amethyst Woodstar P P P P P P P P P P P P P P P P V+ R R R R V R R R R R D D V R# M surucu-de-barriga-amarela surucu-variado Black-throated Trogon Surucua Trogon P P R R martim-pescador-grande martim-pescador-verde martim-pescador-pequeno juruva Ringed Kingfisher Amazon Kingfisher Green-Kingfisher Rufous-capped Motmot P P P P R R R R# capito-do-mato White-necked Puffbird V D+

Status de ocorrncia

Status de conservao

Glaucis hirsuta 77 (GMELIN, 1788) Phaethornis eurynome (LESSON, 1832) Melanotrochilus fuscus 78 (VIEILLOT, 1817) Anthracothorax nigricollis (VIEILLOT, 1817) Stephanoxis lalandi (VIEILLOT, 1818) Lophornis magnificus 79 (VIEILLOT, 1817) Chlorostilbon aureoventris (DORBIGNY & LAFRESNAYE, 1838) Thalurania glaucopis (GMELIN, 1788) Hylocharis chrysura (SHAW, 1812) Leucochloris albicollis (VIEILLOT, 1818) Amazilia versicolor (VIEILLOT, 1818) Amazilia fimbriata (GMELIN, 1788) Aphantochroa cirrhochloris (VIEILLOT, 1818) Clytolaema rubricauda (BODDAERT, 1783) Heliomaster furcifer (SHAW, 1812) Calliphlox amethystina (BODDAERT, 1783)

ORDEM TROGONIFORMES FAMLIA TROGONIDAE Trogon rufus GMELIN, 1788 Trogon surrucura VIEILLOT, 1817

ORDEM CORACIIFORMES FAMLIA ALCEDINIDAE Ceryle torquata (LINNAEUS, 1766) Chloroceryle amazona (LATHAM, 1790) Chloroceryle americana (GMELIN, 1788)

FAMLIA MOMOTIDAE Baryphthengus ruficapillus (VIEILLOT, 1818)

ORDEM PICIFORMES FAMLIA BUCCONIDAE Notharchus macrorhynchos 80 (GMELIN, 1788)

Nystalus chacuru (VIEILLOT, 1816)

joo-bobo

White-eared Puffbird

P

R

FAMLIA RAMPHASTIDAE Pteroglossus castanotis GOULD, 1834 Selenidera maculirostris (LICHTENSTEIN, 1823) Baillonius bailloni (VIEILLOT, 1819) Ramphastos dicolorus LINNAEUS, 1766 Ramphastos toco MLLER, 1776 araari-castanho araaripoca** araari-banana tucano-de-bico-verde tucanuu Chestnut-eared Aracari Spot-billed Toucanet Saffron Toucanet Red-breasted Toucan Toco Toucan V P V P P D D D R R

LR/nt

LR/nt

LR/nt

FAMLIA PICIDAE Picumnus nebulosus SUNDEVALL, 1866 Picumnus temminckii 81 LAFRESNAYE, 1845 Melanerpes candidus (OTTO, 1796) Melanerpes flavifrons (VIEILLOT, 1818) Picoides mixtus (BODDAERT, 1783) Veniliornis spilogaster (WAGLER, 1827) Piculus aurulentus (TEMMINCK, 1821) Colaptes melanochloros 82 (GMELIN, 1788) Colaptes campestris (VIEILLOT, 1818) Celeus flavescens (GMELIN, 1788) Dryocopus galeatus (TEMMINCK, 1822) Dryocopus lineatus (LINNAEUS, 1766) Campephilus robustus (LICHTENSTEIN, 1818) Campephilus leucopogon (VALENCIENNES, 1826) pica-pau-ano-carij pica-pau-ano-de-coleira pica-pau-branco benedito-de-testa-amarela* picapauzinho-choro picapauzinho-verde-carij pica-pau-dourado pica-pau-verde-barrado pica-pau-do-campo joo-velho pica-pau-de-cara-amarela pica-pau-de-banda-branca pica-pau-rei pica-pau-de-barriga-preta*83 Mottled Piculet Ochre-collared Piculet White Woodpecker Yellow-fronted Woodpecker Checkered Woodpecker White-spotted Woodpecker Yellow-browed Woodpecker Green-barred Woodpecker Campo Flicker Blond-crested Woodpecker Helmeted Woodpecker Lineated Woodpecker Robust Woodpecker Cream-backed Woodpecker P P P P P P P P P P P P P P?

R R R R R R R R R R E R R E

VU

ORDEM PASSERIFORMES SUBORDEM TYRANNI (Suboscines) FAMLIA DENDROCOLAPTIDAE Dendrocincla turdina (LICHTENSTEIN, 1820) Sittasomus griseicapillus (VIEILLOT, 1818) Drymornis bridgesii (EYTON, 1850) Xiphocolaptes albicollis (VIEILLOT, 1818) Dendrocolaptes platyrostris SPIX, 1824 Lepidocolaptes angustirostris (VIEILLOT, 1818) Lepidocolaptes falcinellus 84 (CABANIS & HEINE, 1859) Lepidocolaptes fuscus (VIEILLOT, 1818) Campylorhamphus falcularius (VIEILLOT, 1823)

arapau-liso Thrush-like Woodcreeper arapau-verde Olivaceous Woodcreeper arapau-platino** Scimitar-billed Woodcreeper arapau-grande-de-garganta-branca* White-throated Woodcreeper arapau-grande Planalto Woodcreeper arapau-do-cerrado Narrow-billed Woodcreeper arapau-escamoso-do-sul Southern Scaled Woodcreeper arapau-rajado Lesser Woodcreeper arapau-de-bico-torto Black-billed Scythebill

P P P P P P P P P

D R R R R R# R R R

41

Nome Cientfico

Nome Vulgar

Nome em Ingls

Evidncia

42LR/nt P R VU LR/nt LR/nt Common Miner Bar-winged Cinclodes Long-tailed Cinclodes Rufous Hornero Tufted Tit-Spinetail Araucaria Tit-Spinetail Striolated Tit-Spinetail Chotoy Spinetail Rufous-capped Spinetail Sooty-fronted Spinetail Pale-breasted Spinetail Chicli Spinetail Grey-bellied Spinetail Olive Spinetail Stripe-crowned Spinetail Sulphur-bearded Spinetail Yellow-chinned Spinetail Short-billed Canastero Hudsons Canastero Red-eyed (Orange-eyed) Thornbird tio-tio Greater Thornbird Canebrake Groundcreeper Bay-capped Wren-Spinetail Wren-like Rushbird Curve-billed Reedhaunter Straight-billed Reedhaunter Firewood-gatherer Lark-like Brushrunner Sharp-tailed Streamcreeper Brown Cacholote Buff-browed Foliage-gleaner P R P S P R P R P R P R P R P R P R P R P D P R P R P R P R P R P R P R P85 V P R Freckle-breasted Thornbird P R P R# P R P R P R P R P R P R P R P R P R

Status de ocorrncia

Status de conservao

FAMLIA FURNARIIDAE Geositta cunicularia (VIEILLOT, 1816) curriqueiro pedreiro-dos-andes* Cinclodes fuscus (VIEILLOT, 1818) Cinclodes pabsti SICK, 1969 teresinha ou pedreiro** joo-de-barro Furnarius rufus (GMELIN, 1788) Leptasthenura platensis REICHENBACH, 1853 rabudinho grimpeiro Leptasthenura setaria (TEMMINCK, 1824) Leptasthenura striolata (PELZELN, 1856) grimpeirinho bichoita Schoeniophylax phryganophila (VIEILLOT, 1817) Synallaxis ruficapilla VIEILLOT, 1819 pichoror Synallaxis frontalis PELZELN, 1859 petrim u-pi* Synallaxis albescens TEMMINCK, 1823 Synallaxis spixi SCLATER, 1856 joo-tenenm** pi-pu* Synallaxis cinerascens TEMMINCK, 1823 Cranioleuca obsoleta (REICHENBACH, 1853) arredio-olivceo arredio Cranioleuca pyrrhophia (VIEILLOT, 1818) Cranioleuca sulphurifera (BURMEISTER, 1869) arredio-de-papo-manchado curuti Certhiaxis cinnamomea (GMELIN, 1788) Asthenes baeri (BERLEPSCH, 1906) lenheiro Asthenes hudsoni (SCLATER, 1874) lenheiro-platino Phacellodomus erythrophthalmus 86 (WIED-NEUWIED, 1821) joo-botina Phacellodomus striaticollis (DORBIGNY & LAFRESNAYE, 1838) garrincha-do-buriti Phacellodomus ruber (VIEILLOT, 1817) Clibanornis dendrocolaptoides (PELZELN, 1859) cisqueiro Spartonoica maluroides 87 (DORBIGNY & LAFRESNAYE, 1837) boininha bate-bico Phleocryptes melanops (VIEILLOT, 1817) Limnornis curvirostris GOULD, 1839 junqueiro-de-bico-curvo junqueiro-de-bico-reto Limnoctites rectirostris (GOULD, 1839) Anumbius annumbi (VIEILLOT, 1817) cochicho corredor-crestudo Coryphistera alaudina BURMEISTER, 1860 Lochmias nematura (LICHTENSTEIN, 1823) joo-porca Pseudoseisura lophotes (REICHENBACH, 1853) coperete**88 trepador-quiete Syndactyla rufosuperciliata (LAFRESNAYE, 1832)

Anabacerthia amaurotis (TEMMINCK, 1823) Philydor lichtensteini CABANIS & HEINE, 1859 Philydor atricapillus (WIED-NEUWIED, 1821) Philydor rufus (VIEILLOT, 1818) Cichlocolaptes leucophrus 89 (JARDINE & SELBY, 1830) Automolus leucophthalmus (WIED-NEUWIED, 1821) Sclerurus scansor (MNTRIS, 1835) Heliobletus contaminatus BERLEPSCH, 1885 Xenops rutilans TEMMINCK, 1821

limpa-folha-mido** limpa-folha-ocrceo* limpa-folha-coroado* limpa-folha-de-testa-baia trepador-sobrancelha** barranqueiro-de-olho-branco* vira-folha trepadorzinho bico-virado-carij

White-browed Foliage-gleaner Ochre-breasted Foliage-gleaner Black-capped Foliage-gleaner Buff-fronted Foliage-gleaner Pale-browed Treehunter White-eyed Foliage-gleaner Rufous-breasted Leaftosser Sharp-billed Treehunter Streaked Xenops

P P P P V P P P P

V R# R# R R#+ R# R R R#

LR/nt

FAMLIA FORMICARIIDAE Hypoedaleus guttatus (VIEILLOT, 1816) Batara cinerea (VIEILLOT, 1819) Mackenziaena severa (LICHTENSTEIN, 1823) Mackenziaena leachii (SUCH, 1825) Thamnophilus caerulescens VIEILLOT, 1816 Thamnophilus ruficapillus VIEILLOT, 1816 Dysithamnus mentalis (TEMMINCK, 1823) Myrmotherula gularis (SPIX, 1825) Myrmotherula unicolor (MNTRIS, 1835) Drymophila rubricollis (W. BERTONI, 1901) Drymophila malura (TEMMINCK, 1825) Pyriglena leucoptera (VIEILLOT, 1818) Myrmeciza squamosa PELZELN, 1868 Formicarius colma BODDAERT, 1783 Chamaeza campanisona (LICHTENSTEIN, 1823) Chamaeza ruficauda (CABANIS & HEINE, 1859) Grallaria varia (BODDAERT, 1783) Hylopezus nattereri 92 (PINTO, 1937) choco-carij matraco borralhara brujarara-assobiador choca-da-mata choca-de-bon-vermelho* choquinha-lisa choquinha-de-garganta-pintada* choquinha-cinzenta trovoada-de-bertoni* choquinha-carij papa-taoca* papa-formiga-de-grota*91 galinha-do-mato tovaca-campainha tovaca-de-rabo-vermelho* tovacuu pinto-do-mato chupa-dente macuquinho-pintado tapaculo-preto tapaculo Rufous Gnateater Spotted Bamboowren Mouse-colored Tapaculo Tapaculo P G P P Spot-backed Antshrike Giant Antshrike Tufted Antshrike Large-tailed Antshrike Variable Antshrike Rufous-capped Antshrike Plain Antvireo Star-throated Antwren Unicolored Antwren Bertonis Antbird Dusky-tailed Antbird White-shouldered Fire-eye Squamate Antbird Rufous-capped Antthrush Short-tailed Antthrush Rufous-tailed Antthrush Variegated Antpitta Speckle-breasted Antpitta G90 P P P P P P P P P P P P P P P P P

D R R# R R R R V R D R R R R# R R R# R# R R#+ R R#+

VU

FAMLIA CONOPOPHAGIDAE Conopophaga lineata (WIED-NEUWIED, 1831)

FAMLIA RHINOCRYPTIDAE Psilorhamphus guttatus 93 (MNTRIS, 1835) Scytalopus speluncae (MNTRIS, 1835) Scytalopus sp. 94

LR/nt

43

Nome Cientfico

Nome Vulgar

Nome em Ingls

Evidncia

44macuquinho White-breasted Tapaculo P D LR/nt LR/nt LR/nt LR/nt VU LR/nt piolhinho piolhinho-chiador piolhinho-verdoso risadinha guaracava-modesta suiriri-cinzento guaracava-cinzenta guaracava-de-crista-alaranjada guaracava-de-barriga-amarela* guaracava-grande guaracava-de-crista-branca guaracava-de-bico-curto tuque tuco joo-pobre alegrinho papa-piri papa-moscas-do-campo papa-moscas-canela tricolino** amarelinho-do-junco barulhento supi-de-cabea-cinza cabeudo barbudinho borboletinha-do-mato maria-da-restinga estalinho marianinha-amarela estalador Planalto Tyrannulet Rough-legged Tyrannulet Greenish Tyrannulet Southern Beardless-Tyrannulet Southern Scrub-Flycatcher Chaco Suiriri Grey Elaenia Greenish Elaenia Yellow-bellied Elaenia Large Elaenia White-crested Elaenia Small-billed Elaenia Olivaceous Elaenia Highland Elaenia Sooty Tyrannulet White-crested Tyrannulet Many-colored Rush-Tyrant Sharp-tailed Grass-Tyrant Bearded Tachuri Crested Doradito Warbling Doradito Tawny-crowned Pygmy-Tyrant Grey-hooded Flycatcher Sepia-capped Flycatcher Southern Bristle-Tyrant Mottle-cheeked Tyrannulet Restinga Tyrannulet Serra do Mar Tyrannulet Yellow Tyrannulet Southern Antpipit P P P P P P P P P P P P P P P P P G P P P P P P P P G P P P M M# R R M R M# M# R M T M M R R R S D+ V R R M R# R R# R R#+ R# M# R#

Status de ocorrncia

Status de conservao

Scytalopus indigoticus (WIED-NEUWIED, 1831)

FAMLIA TYRANNIDAE Phyllomyias fasciatus (THUNBERG, 1822) Phyllomyias burmeisteri CABANIS & HEINE, 1859 Phyllomyias virescens (TEMMINCK, 1824) Camptostoma obsoletum (TEMMINCK, 1824) Sublegatus modestus (WIED-NEUWIED, 1831) Suiriri suiriri (VIEILLOT, 1818) Myiopagis caniceps (SWAINSON, 1835) Myiopagis viridicata (VIEILLOT, 1817) Elaenia flavogaster (THUNBERG, 1822) Elaenia spectabilis PELZELN, 1868 Elaenia albiceps (DORBIGNY & LAFRESNAYE, 1837) Elaenia parvirostris PELZELN, 1868 Elaenia mesoleuca (DEPPE, 1830) Elaenia obscura (DORBIGNY & LAFRESNAYE, 1837) Serpophaga nigricans (VIEILLOT, 1817) Serpophaga subcristata 95 (VIEILLOT, 1817) Tachuris rubrigastra (VIEILLOT, 1817) Culicivora caudacuta 96 (VIEILLOT, 1818) Polystictus pectoralis (VIEILLOT, 1817) Pseudocolopteryx sclateri (OUSTALET, 1892) Pseudocolopteryx flaviventris (DORBIGNY & LAFRESNAYE, 1837) Euscarthmus meloryphus WIED-NEUWIED, 1831 Mionectes rufiventris CABANIS, 1846 Leptopogon amaurocephalus TSCHUDI, 1846 Phylloscartes eximius (TEMMINCK, 1822) Phylloscartes ventralis (TEMMINCK, 1824) Phylloscartes kronei 97 WILLIS & ONIKI, 1992 Phylloscartes difficilis (IHERING & IHERING, 1907) Capsiempis flaveola (LICHTENSTEIN, 1823) Corythopis delalandi (LESSON, 1830)

LR/nt

LR/nt

VU

Myiornis auricularis (VIEILLOT, 1818) Hemitriccus diops (TEMMINCK, 1822) Hemitriccus obsoletus (MIRANDA-RIBEIRO, 1906) Hemitriccus orbitatus (WIED-NEUWIED, 1831) Todirostrum plumbeiceps 98 LAFRESNAYE, 1846 Tolmomyias sulphurescens (SPIX, 1825) Platyrinchus mystaceus VIEILLOT, 1818 Platyrinchus leucoryphus WIED-NEUWIED, 1831 Myiophobus fasciatus (MLLER, 1776) Contopus cinereus (SPIX, 1825) Lathrotriccus euleri (CABANIS, 1868) Cnemotriccus fuscatus 100 (WIED-NEUWIED, 1831) Pyrocephalus rubinus (BODDAERT, 1783) Xolmis cinerea (VIEILLOT, 1816) Xolmis coronata (VIEILLOT, 1823) Xolmis irupero (VIEILLOT, 1823) Heteroxolmis dominicana (VIEILLOT, 1823) Neoxolmis rufiventris (VIEILLOT, 1823) Lessonia rufa (GMELIN, 1789) Knipolegus cyanirostris (VIEILLOT, 1818) Knipolegus nigerrimus (VIEILLOT, 1818) Knipolegus lophotes BOIE, 1828 Hymenops perspicillatus (GMELIN, 1789) Arundinicola leucocephala (LINNAEUS, 1764) Colonia colonus (VIEILLOT, 1818) Alectrurus tricolor (VIEILLOT, 1816) Alectrurus risora (VIEILLOT, 1824) Gubernetes yetapa (VIEILLOT, 1818) Satrapa icterophrys (VIEILLOT, 1818) Hirundinea ferruginea (GMELIN, 1788) Machetornis rixosus (VIEILLOT, 1819) Muscipipra vetula (LICHTENSTEIN, 1823) Attila phoenicurus PELZELN, 1868 Attila rufus (VIEILLOT, 1819) Sirystes sibilator (VIEILLOT, 1818) Myiarchus swainsoni CABANIS & HEINE, 1859 VU VU

miudinho olho-falso catraca tiririzinho-do-mato* toror bico-chato-de-orelha-preta* patinho patinho-gigante filipe papa-moscas-cinzento*99 enferrujado guaracavuu prncipe primavera noivinha-coroada noivinha noivinha-de-rabo-preto gacho-chocolate colegial maria-preta-de-bico-azulado* maria-preta-de-garganta-vermelha* maria-preta-de-penacho* viuvinha-de-culos freirinha viuvinha galito tesoura-do-campo tesoura-do-brejo suiriri-pequeno birro suiriri-cavaleiro tesoura-cinzenta capito-castanho* capito-de-sara suiriri-assobiador irr**

Eared Pygmy-Tyrant Drab-breasted Bamboo-Tyrant Brown-breasted Bamboo-Tyrant Eye-ringed Tody-Tyrant Ochre-faced Tody-Flycatcher Yellow-olive Flycatcher White-throated Spadebill Russet-winged Spadebill Bran-colored Flycatcher Tropical Pewee Eulers Flycatcher Fuscous Flycatcher Vermilion Flycatcher Grey Monjita Black-crowned Monjita White Monjita Black-and-white Monjita Chocolate-vented Tyrant Patagonian Negrito Blue-billed Black-Tyrant Velvety Black-Tyrant Crested Black-Tyrant Spectacled Tyrant White-headed Marsh-Tyrant Long-tailed Tyrant Cock-tailed Tyrant Strange-tailed Tyrant Streamer-tailed Tyrant Yellow-browed Tyrant Cliff Flycatcher Cattle Tyrant Shear-tailed Grey Tyrant Rufous-tailed Attila Grey-hooded Attila Sirystes Swainsons Flycatcher

P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P? P P P P P P P P P P

R# D R R R R R R# M V M M# M R S R R V S R M# R S R M# V V R# R M R R M R# M# M

45

Nome Cientfico

Nome Vulgar

Nome em Ingls

Evidncia

46maria-cavaleira maria-cavaleira-de-rabo-ferrugem bem-te-vi neinei bem-te-vi-pequeno bem-te-vi-rajado bem-te-vi-pirata peitica peitica-de-chapu-preto suiriri tesourinha caneleirinho-verde caneleirinho caneleirinho-preto caneleiro-de-chapu-preto* anamb-branco-de-rabo-preto* anamb-branco-de-bochecha-parda* Short-crested Flycatcher Brown-crested Flycatcher Great Kiskadee Boat-billed Flycatcher Social Flycatcher Streaked Flycatcher Piratic Flycatcher Variegated Flycatcher Crowned Slaty Flycatcher Tropical Kingbird Fork-tailed Flycatcher Green-backed Becard Chestnut-crowned Becard White-winged Becard Crested Becard Black-tailed Tityra Black-crowned Tityra P P P P F P P P P P P P P P P P P D D R M R M M M M M M R R# M M M# R flautim papinho-amarelo caneleirinho-de-bon-preto* rendeira danador tesourinha-do-mato corocox*22 pav araponga ou ferreiro corta-ramos-de-rabo-branco Greenish Schiffornis Wing-barred Piprites Black-capped Piprites White-bearded Manakin Swallow-tailed Manakin Swallow-tailed Cotinga Hooded Berryeater Red-ruffed Fruitcrow Bare-throated Bellbird White-tipped Plantcutter P P P G P P P P P P R D M# D+ R M R M# M SV VU LR/nt LR/nt LR/nt

Status de ocorrncia

Status de conservao

Myiarchus ferox (GMELIN, 1789) Myiarchus tyrannulus (MLLER, 1776) Pitangus sulphuratus (LINNAEUS, 1766) Megarynchus pitangua 101 (LINNAEUS, 1766) Myiozetetes similis 62 (SPIX, 1825) Myiodynastes maculatus (MLLER, 1776) Legatus leucophaius (VIEILLOT, 1818) Empidonomus varius (VIEILLOT, 1818) Griseotyrannus aurantioatrocristatus (DORBIGNY & LAFRESNAYE, 1837) Tyrannus melancholicus VIEILLOT, 1819 Tyrannus savana VIEILLOT, 1808 Pachyramphus viridis (VIEILLOT, 1816) Pachyramphus castaneus (JARDINE & SELBY, 1827) Pachyramphus polychopterus (VIEILLOT, 1818) Pachyramphus validus (LICHTENSTEIN, 1823) Tityra cayana (LINNAEUS, 1766) Tityra inquisitor (LICHTENSTEIN, 1823)

FAMLIA PIPRIDAE Schiffornis virescens (LAFRESNAYE, 1838) Piprites chloris (TEMMINCK, 1822) Piprites pileatus (TEMMINCK, 1822) Manacus manacus 102 (LINNAEUS, 1766) Chiroxiphia caudata103 (SHAW, 1793)

FAMLIA COTINGIDAE Phibalura flavirostris VIEILLOT, 1816 Carpornis cucullatus (SWAINSON, 1821) Pyroderus scutatus (SHAW, 1792) Procnias nudicollis (VIEILLOT, 1817)

FAMLIA PHYTOTOMIDAE Phytotoma rutila VIEILLOT, 1818

SUBORDEM PASSERES (Oscines) FAMLIA HIRUNDINIDAE Tachycineta albiventer (BODDAERT, 1783) Tachycineta leucorrhoa (VIEILLOT, 1817) Tachycineta meyeni 104 (CABANIS, 1850) Progne tapera105 (LINNAEUS, 1766) Progne chalybea (GMELIN, 1789) Notiochelidon cyanoleuca (VIEILLOT, 1817) Alopochelidon fucata (TEMMINCK, 1822) Stelgidopteryx ruficollis (VIEILLOT, 1817) Riparia riparia (LINNAEUS, 1758) Hirundo rustica LINNAEUS, 1758 Petrochelidon pyrrhonota (VIEILLOT, 1817) andorinha-do-rio andorinha-de-testa-branca andorinha-chilena andorinha-do-campo andorinha-domstica-grande andorinha-pequena-de-casa andorinha-morena andorinha-serradora andorinha-do-barranco andorinha-de-bando andorinha-de-sobre-acanelado White-winged Swallow White-rumped Swallow Chilean Swallow Brown-chested Martin Grey-breasted Martin Blue-and-white Swallow Tawny-headed Swallow Southern Rough-winged Swallow Sand (Common) Martin Barn Swallow Cliff Swallow P P P P P P P P P P P M R S M M R R M N N N

FAMLIA MOTACILLIDAE Anthus furcatus LAFRESNAYE & DORBIGNY, 1837 Anthus lutescens PUCHERAN, 1855 Anthus correndera VIEILLOT, 1818 Anthus nattereri SCLATER, 1878 Anthus hellmayri HARTERT, 1909 caminheiro-de-unha-curta caminheiro-zumbidor caminheiro-de-espora caminheiro-grande caminheiro-de-barriga-acanelada corrura-do-campo corrura sabi-do-campo calhandra-de-trs-rabos Short-billed Pipit Yellowish Pipit Correndera Pipit Ochre-breasted Pipit Hellmayrs Pipit Marsh Wren Southern House-Wren

P P P P P P P

R R R M# R D R

VU

FAMLIA TROGLODYTIDAE Cistothorus platensis106 (LATHAM, 1790) Troglodytes musculus107 NAUMANN, 1823

FAMLIA MIMIDAE Mimus saturninus (LICHTENSTEIN, 1823) Mimus triurus (VIEILLOT, 1818)

Chalk-browed Mockingbird White-banded Mockingbird

P P

R S

FAMLIA MUSCICAPIDAE SUBFAMLIA TURDINAE Platycichla flavipes (VIEILLOT, 1818) Turdus subalaris (SEEBOHM, 1887) Turdus rufiventris VIEILLOT, 1818 Turdus leucomelas VIEILLOT, 1818 Turdus amaurochalinus CABANIS, 1850 Turdus albicollis VIEILLOT, 1818 sabi-una sabi-ferreiro sabi-laranjeira sabi-barranco sabi-poca sabi-coleira

Yellow-legged Thrush Eastern Slaty-Thrush Rufous-bellied Thrush Pale-breasted Thrush Creamy-bellied Thrush White-necked Thrush

P P P P P P

M M R R# R R

47

Nome Cientfico

Nome Vulgar

Nome em Ingls

Evidncia

48balana-rabo-leitoso** balana-rabo-de-mscara** Creamy-bellied Gnatcatcher Masked Gnatcatcher P P R# R LR/nt VU LR/nt EN VU LR/nt LR/nt tico-tico tico-tico-do-campo cigarra-bambu tico-tico-do-banhado diuca peito-pinho quem-te-vestiu quete capacetinho canrio-da-terra-verdadeiro** tipio* canrio-do-campo canrio-do-brejo sabi-do-banhado tiziu* pixox*22 patativa coleiro-do-brejo coleirinho caboclinho caboclinho-de-barriga-vermelha caboclinho-d