124
PME PME PME PME – Plano Municipal de Educação Plano Municipal de Educação Plano Municipal de Educação Plano Municipal de Educação 1 PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE PIMENTA BUENO Secretaria Municipal de Educação e Cultura - SEMEC Av.: Castelo Branco, 1065 – Bairro: Pioneiros - CEP: 76970-000 Pimenta Bueno – RO - e-mail: [email protected] Fone: (69) 3451- 9277 PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO 2015 a 2025 ANEXO II DIAGNÓSTICO MUNICÍPIO DE PIMENTA BUENO - RO PIMENTA BUENO – RO 2015 a 2025

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PME PME PME PME –––– Plano Municipal de EducaçãoPlano Municipal de EducaçãoPlano Municipal de EducaçãoPlano Municipal de Educação

1

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE PIMENTA BUENO Secretaria Municipal de Educação e Cultura - SEMEC

Av.: Castelo Branco, 1065 – Bairro: Pioneiros - CEP: 76970-000

Pimenta Bueno – RO - e-mail: [email protected]

Fone: (69) 3451- 9277

PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO 2015 a 2025

ANEXO II

DIAGNÓSTICO

MUNICÍPIO DE PIMENTA BUENO - RO

PIMENTA BUENO – RO 2015 a 2025

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2

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE PIMENTA BUENO

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO E CULTURA

Avenida Castelo Branco, 1065 – Pimenta Bueno/RO Fone (69) 3451-9277 - CEP: 76.970-000

E-mail: [email protected]

JEAN HENRIQUE GEROLOMO DE MENDONÇA

Prefeito Municipal

ANA BASTOS

Vice-Prefeita

ROSELY MARIA DIAS

Secretária Municipal de Educação e Cultura - SEMEC

ZENIR DIAS DE ASSIS

Diretora do Departamento Pedagógico – SEMEC

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3

COMISSÃO DE ELABORAÇÃO, ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

ROSELY MARIA DIAS

Presidente

Secretaria Municipal de Educação e Cultura

ZENIR DIAS DE ASSIS

Vice-Presidente

Secretaria Municipal de Educação e Cultura

MARIA EMILIA DIAS

Coordenadora Geral

Conselho Municipal de Educação/Secretaria Municipal de Educação e Cultura

SOLIDÉIA CORADI RIBEIRO

Secretaria Executiva

Coordenadoria Regional de Educação de Pimenta Bueno

CLAUDINÉIA GIMENES

Coordenadora de Câmara de Educação Infantil

Conselho Municipal de Educação

EUNICE GOMES DOS SANTOS COSTA

Coordenadora de Câmara do Ensino Fundamental / Séries Iniciais

Conselho Municipal de Educação/Escolas Municipais

ALZIRA SALETE BEZERRA

Coordenadora de Câmara do Ensino Fundamental/Séries Finais

Secretaria Municipal de Educação e Cultura /Gestores

MARIA LUISA SONSIM DE OLIVEIRA

Coordenadora da Câmara de Ensino Médio e Educação Profissional

Coordenadoria Regional de Educação de Pimenta Bueno

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4

ROSELY MARIA DIAS

Coordenador de Câmara de Financiamento e Controle Social

Secretaria Municipal de Educação e Cultura

TIYOKA IZABEL MIZUHIRA KANAZAWA

Coordenação da Câmara de Valorização do Servidor da Educação Municipal Secretaria Municipal de Educação e Cultura

EDSON LUIZ FERNANDES

Avaliador Educacional-SASE/MEC

COLABORADORES

CYBELLE VIEIRA DA SILVA COTRIM Coordenadora Pedagógica

ILZA MARIA TEXERA BASTOS VENTURIM

Coordenadora da Educação Infantil

IVANILDA COLLA SCHEFFER Coordenadora Pedagógica

LUCIA HELENA ROBERTO

Assessoramento Técnico Subcoordenadora de Ensino Médio-CRE/SEDUC

LUIS GUILHERMINO DOS SANTOS FILHO

Coordenador Geral-SEMEC

MARCILENE RODRIGUES DA SILVA SOUSA Coordenadora de Educação Especial

NAIR MARIA VIEIRA

Departamento Administrativo-SEMEC

ROSINEIA LANDIN DE MIRA LEITE Nutricionista-SEMEC

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5

SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO............................................................................................ 11

INTRODUÇÃO ................................................................................................. 12

1-METODOLOGIA ......................................................................................... 14

2 - IDENTIFICAÇÃO DO MUNICÍPIO..................... .................................. 16

2.1-Denominação do município ...................................................................... 16 2.2- Ato de Criação .......................................................................................... 16 2.3- Aspectos Gerais do Município.................................................................. 17 2.3.1- Demografia e Saúde ............................................................................... 17 2.3.2- População................................................................................................ 18 2.3.3- Longevidade, mortalidade e fecundidade ........................................... 20 2.3.4- IDHM - Índice de Desenvolvimento Humano Municipal e seus Componentes....................................................................................................

22

2.3.5- Renda ...................................................................................................... 23 2.3.6- Trabalho ................................................................................................. 24 2.3.7- Habitação .............................................................................................. 24 2.3.8- Vulnerabilidade Social ........................................................................... 25 3- ASPECTOS EDUCACIONAIS ................................................................. 25 3.1- Crianças e Jovens ..................................................................................... 27 3.2- População Adulta ..................................................................................... 29 3.3- Gestão da Educação no Município .......................................................... 29 3.3.1- Referencial Curricular da Rede Municipal ......................................... 31 3.3.2- Rede Escolar Municipal ......................................................................... 31 3.3.2.1- Estabelecimentos de Ensino da Rede Municipal .............................. 32 3.3.3- Rede Escolar Estadual no Município ................................................... 37 3.3.3.1- Estabelecimentos de ensino da Rede Estadual ................................. 38 3.3.4- Rede Escolar Privada no Município ..................................................... 47 3.4- Programa Nacional de Alimentação Escolar ......................................... 47 3.4.1- Alimentação Escolar na Rede Municipal ............................................. 48 3.4.1.1- Recursos .............................................................................................. 48 3.4.2- Alimentação na Rede Estadual ............................................................. 49 4. NÍVEIS DE ENSINO .................................................................................... 50 4.1- Educação Infantil ..................................................................................... 50 4.1.1- Análise Situacional ................................................................................. 50 4.1.2- Situação do município de Pimenta Bueno em relação ao estado de Rondônia e à meta nacional, na Educação Infantil ......................................

54

4.1.3- Trajetórias e Diretrizes ......................................................................... 55 4.2- Ensino Fundamental ................................................................................ 55 4.2.1- Análise Situacional ............................................................................... 55 4.2.2- Distorção Idade-Série Escolas Municipais/ Estaduais e Particulares de Pimenta Bueno ............................................................................................

60

4.2.3- Rede: Municipal - Localização rural ................................................... 61 4.2.3.1- Anos Iniciais (1º ao 5º Ano) – ano 2013 ............................................ 61 4.2.3.2- Anos Finais (6º ao 9º Ano) – ano 2013 ............................................... 61 4.2.3.3- Distorção idade-série, por escola da rede municipal de Pimenta 61

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6

Bueno, zona rural, em 2013 ............................................................................ 4.2.4- Rede: Municipal - Localização: Urbana ............................................. 62 4.2.4.1- Anos Iniciais (1º ao 5º Ano) ............................................................... 62 4.2.4.2- Anos Finais (6º ao 9º Ano) ................................................................ 62 4.2.4.3- Distorção idade-série, por escola da rede Municipal de Pimenta Bueno, urbana, em 2013 ..................................................................................

62

4.2.5- Rede: Estadual - Localização: Urbana e Rural .................................. 62 4.2.5.1- Anos Iniciais (1º ao 5º ano) ................................................................ 62 4.2.5.2- Anos Finais (6º ao 9º Ano) ................................................................ 63 4.2.5.3- Ensino Médio (1º ao 3º Ano) ............................................................ 63 4.2.5.4- Distorção idade-série nas escolas da rede Estadual de Pimenta Bueno em 2013 ................................................................................................

63

4.2.6- Rede: Privada - Localização: Urbana e Rural .................................... 63 4.2.6.1- Anos Iniciais (1º ao 5º Ano) ............................................................... 63 4.2.6.2- Anos Finais (6º ao 9º Ano) ................................................................. 64 4.2.6.3- Ensino Médio (1º ao 3º Ano) .............................................................. 64 4.2.6.4- Distorção idade-série nas escolas da rede privada de Pimenta Bueno em 2013 .................................................................................................

64

4.2.7- Situação do município de Pimenta Bueno em relação ao estado de Rondônia e à meta nacional, no ensino fundamental ...................................

64

4.2.8- Trajetórias e Diretrizes ....................................................................... 65 4.3- Ensino Médio ............................................................................................ 66 4.3.1- Análise Comparativa das Escolas da CRE ......................................... 67 4.3.1.1-Média de alunos por turma/Média de horas-aula diárias................. 67 4.3.2- Instituto Estadual Abaitará .................................................................. 68 4.3.3- Escola Privada ...................................................................................... 69 4.3.4- Docentes de Ensino Médio .................................................................. 69 4.3.5- Situação do município de Pimenta Buenos em relação ao estado de Rondônia e à meta nacional .............................................................................

70

4.3.6- Trajetórias e Diretrizes – de responsabilidade do Estado .................. 71 4.4- Educação de Jovens e Adultos - EJA 1º ao 5º Ano ................................ 71 4.4.1 Educação de Jovens e Adultos - Ensino Médio .................................... 72 4.4.2 Situação do município de Pimenta Buenos em relação ao estado de Rondônia e à meta nacional ...........................................................................

73

4.4.3 Trajetórias e Diretrizes ......................................................................... 74 4.5- Educação do Campo ................................................................................. 75 4.5.1- Análise Situacional ............................................................................... 75 4.5.2- Situação do município de Pimenta Buenos em relação ao estado de Rondônia e à meta nacional .............................................................................

79

4.5.3- Trajetórias e Diretrizes .......................................................................... 80 4.6- Educação Integral e Mais Educação ....................................................... 80 4.6.1- Situação do município de Pimenta Buenos em relação ao estado de Rondônia e à meta nacional .............................................................................

81

4.6.2- Trajetórias e Diretrizes .......................................................................... 82 4.7- Educação Especial para a Inclusão e Diversidade ................................ 82 4.7.1- Objetivos do atendimento na sala do AEE ........................................... 86 4.7.2- Situação do município de Pimenta Buenos em relação ao estado de Rondônia e à meta nacional.............................................................................

90

4.7.3- Trajetórias e Diretrizes ....................................................................... 90 4.8- Educação Profissional e Tecnológica ..................................................... 90

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PME PME PME PME –––– Plano Municipal de EducaçãoPlano Municipal de EducaçãoPlano Municipal de EducaçãoPlano Municipal de Educação

7

4.8.1 - Situação do município de Pimenta Buenos em relação ao estado de Rondônia e à meta nacional..............................................................................

91

4.8.3- Trajetórias e Diretrizes ......................................................................... 92 4.9- Educação Superior .................................................................................... 93 4.9.1- Análise Situacional................................................................................. 93 4.9.2- Situação do município de pimenta Bueno em relação ao estado de Rondônia e à meta nacional..............................................................................

96

5. FORMAÇÃO E VALORIZAÇÃO PROFISSIONAL ............ .................. 98 5.1- Análise Situacional ................................................................................... 98 5.2- Histórico de Valorização do Magistério no Município de Pimenta Bueno-RO ..........................................................................................................

98

5.3- Valorização dos trabalhadores da Rede Pública estadual .................... 101 5.4- Situação do município de pimenta Bueno em relação ao estado de Rondônia e à meta nacional..............................................................................

102

5.5- Trajetória e Diretrizes ............................................................................ 103 6. GESTÃO DEMOCRÁTICA DAS ESCOLAS, DA REDE MUNICIPAL E DO SITEMA DE ENSINO ..................................................

106

6.1- Análise Situacional ................................................................................. 106 6.2- Diretrizes ............................................................................................... 107 7- FINANCIAMENTO DA EDUCAÇÃO ..................................................... 108 7.1- Conceituação, Histórico e Estruturação ................................................ 108 7.2- Fontes de Financiamento e Vinculação e Subvinculação de Recursos . 109 7.3- FUNDEB-Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação Básica como Instrumento de Promoção da Equidade na Educação........................

111

7.4- Padrões Mínimos de Qualidade e Custo Aluno-Qualidade ................... 114 7.5- Transporte Escolar ................................................................................. 117 7.5.1- Número de Alunos Transportados Ano 2013 - Redes Estadual e Municipal ..........................................................................................................

120

8- REFERÊNCIAS ........................................................................................ 122

ÍNDICE

FIGURAS

Figura 1- Vista aérea de Pimenta Bueno - Zona Urbana ................................... 17

Figura 2: Ideb, Ensino Fundamental – Anos Iniciais Escolas Municipais e Meta Projetada .................................................................................................

57

Figura 3: Ideb, Ensino Fundamental – Anos Iniciais Escolas Estaduais e Meta Projetada .........................................................................................................

57

Figura 4: Ideb, Ensino Fundamental – Anos Finais Escolas Municipais e Meta Projetada ..................................................................................................

58

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8

Figura 5: Ideb, Ensino Fundamental – Anos Finais Escolas Estaduais e Meta Projetada...........................................................................................................

58

Figura 6: Índice de Desenvolvimento da Educação Básica – Escolas Municipais e Estaduais ......................................................................................

60

GRÁFICOS

Gráfico 1: Estabelecimento de Saúde. Fonte: IBGE, Assistência Médica Sanitária 2009......................................................................................................

18

Gráfico 2: Abastecimento de Energia Elétrica ................................................... 21

Gráfico 3: Comparativo da Rede Escolar 2009-2012.......................................... 26

Gráfico 4: Fluxo Escolar por Faixa Etária – Pimenta Bueno – 2010 ................. 27

Gráfico 5: Frequência Escolar de 6 a 14 anos – Pimenta Bueno – 2010 ........... 28

Gráfico 6: Frequência Escolar de 15 a 17 anos – Pimenta Bueno – 2010 .......... 28

Gráfico 7: Frequência Escolar de 18 a 24 anos – Pimenta Bueno – 2010 .......... 29

Gráfico 8: Escolaridade da População por Faixa Etária ..................................... 29

Gráfico 9: Instituição que atendem Educação Infantil no município de Pimenta Bueno....................................................................................................

50

Gráfico 10: Evolução das Matrículas das Creches Municipais e Privadas ......... 51

Gráfico 11: Evolução das Matrículas Pré-escolares Municipais e Privadas........ 51

Gráfico 12: Crianças atendidas na Educação Infantil – ano 2013 ...................... 52

Gráfico 13: Censo Demográfico -2010 .............................................................. 52

Gráfico 14: Lista de espera das Instituições de Educação Infantil – Municipal Urbana ..............................................................................................................

53

Gráfico 15: Atendimento Educacional Especializado (AEE) ............................ 85

Gráfico 16: Estudantes com deficiência matriculada na rede estadual de ensino- Rondônia – 2011...................................................................................

85

TABELAS

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PME PME PME PME –––– Plano Municipal de EducaçãoPlano Municipal de EducaçãoPlano Municipal de EducaçãoPlano Municipal de Educação

9

Tabela 1 - População Total, por Gênero, Rural/Urbana e Taxa de Urbanização – P.Bueno.........................................................................................................

19

Tabela 2: Pirâmide Etária.................................................................................. 20

Tabela 3 - Longevidade, Mortalidade e Fecundidade - Pimenta Bueno – RO ... 20

Tabela 5 : Ocupação do Solo por Bairro e Setor ................................................ 22

Tabela 6: Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM)- Pimenta Bueno...............................................................................................................

23

Tabela 7: Renda, Pobreza s Desigualdade – Pimenta Bueno – RO .................... 23

Tabela 8: Porcentagem da Renda Apropriada por Estratos da População – Pimenta Bueno – RO .......................................................................................

24

Tabela 9: Ocupação da População de 18 anos ou mais – Pimenta Bueno .......... 24

Tabela10: Indicadores de Habitação – Pimenta Bueno ...................................... 25

Tabela 11: Vulnerabilidade Social - Pimenta Bueno – RO................................. 25

Tabela 12: Unidades Escolares Municipais......................................................... 31

Tabela 13 A: Estabelecimento de Ensino da Rede Municipal ......... 32

Tabela 13 B: Número de Escolas Rurais em Áreas Específicas - Rede Municipal ........................................................................................................

32

Tabela 13C: Número de Escolas por Modalidade e Etapa de Ensino - Redes Municipais do Estado ......................................................................................

33

Tabela 14: Unidades Escolares Estaduais ........................................................... 38

Tabela 15A: Número de Escolas por Etapa de Ensino - Rede Estadual em Pimenta Bueno ..................................................................................................

38

Tabela 15B: Número de Escolas por Modalidade e Etapa de Ensino - Rede Estadual do Estado Pimenta Bueno ...................................................................

39

Tabela 15C: Matrículas por Modalidade, Etapa e Turno - Rede Estadual em Pimenta Bueno ..................................................................................................

43

Tabela 16: Os valores per capita/aluno, do PNAE ............................................ 48

Tabela 17: Os valores orçamentários PNAE para 2014...................................... 49

Tabela 18: Número de alunos atendidos.............................................................. 49

Tabela 19: Censo demográfico 2010: Sinopse Comparação entre os municípios: Rondônia.......................................................................................

53

Tabela 20: Ensino Fundamental: Matrícula Inicial por Dependência 56

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PME PME PME PME –––– Plano Municipal de EducaçãoPlano Municipal de EducaçãoPlano Municipal de EducaçãoPlano Municipal de Educação

10

Administrativa – 1º ao 5º ano área urbana e rural .............................................

Tabela 21: Ensino Fundamental: matricula inicial por dependência Administrativa- 6º ao 9º ano .............................................................................

57

Tabela 22: Movimento e Rendimento Geral em 2010 ....................................... 59

Tabela 23: Movimento e Rendimento Geral em 2011 ........................................ 59

Tabela 24: Movimento e Rendimento Geral em 2012 ....................................... 59

Tabela 25: Comparativo da Rede Escolar, Matrícula e Docentes entre 2009 a 2012 ................................................................................................................

70

Tabela 26: População Total, por Gênero, Rural Pimenta Bueno – RO ............. 76

Tabela 27: Relação das Escolas da Área Rural – 2013 ...................................... 77

Tabela 28: Alunos que utilizam o transporte escolar das Escolas da Área Rural – 2013 .............................................................................................................

78

Tabela 29: Números de alunos matriculados em 2014 ....................................... 81

Tabela 30: Esferas Públicas e Privadas/Pimenta Bueno – 2010 ......................... 86

Tabela 31: Rede Municipal De Pimenta Bueno-2011......................................... 88

Tabela 32: Graduação a Distância/UNOPAR/Pimenta Bueno - de 2010 a 2013 95

Tabela 33: Remuneração em início de carreira do Magistério Lei 650/98 ......... 99

Tabela 34: Remuneração em início de carreira do Magistério Lei n. 1.017/2003 ......................................................................................................

99

Tabela 35: Remuneração em início de carreira do Magistério Lei 1.380/2007... 100

Tabela 36: Vencimentos e Remuneração atualizada em abril de 2014 no Plano de carreira do Magistério Lei 1.380/2007 .........................................................

100

Tabela 37: Demonstrativo do Quadro De Pessoal em 2007 ............................... 100

Tabela 38: Demonstrativo de pessoal em 2013 ................................................. 101

Tabela 39 :Demonstrativo Valor Previsto pelo CAQi 2011................................ 115

Tabela 40: Quadro dos setores da área rural........................................................ 119

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11

APRESENTAÇÃO

Senhores Munícipes,

O presente plano é decorrente de pesquisas, estudos, análises e amplas discussões realizadas entre membros das comunidades escolares e da Conferência Municipal de Educação, envolvendo os diversos segmentos da sociedade civil e poder público e elaborado sob a responsabilidade da Secretaria Municipal de Educação e Cultura – SEMEC e do Conselho Municipal de Educação – CME do município de Pimenta Bueno.

O Plano Municipal de Educação - PME é um documento que pondera as pretensões das diferentes comunidades, está embasado em sua história cultural e na busca de uma sociedade mais igualitária, assegurando seus direitos, ordenada pela Constituição Federal de 1988, em seus artigos 205, 206, 208, na Lei de Diretrizes de Bases da Educação Nacional - LDB 9.394/96, na Lei 13 005/14 e visa proporcionar a todos, educação com qualidade e responsabilidade igualitária, minimizando as diferenças sociais e culturais, com a universalização da Educação infantil de 04 e 05 anos, erradicação do analfabetismo, ampliação do nível de escolaridade da população, dentre outras ações.

O Plano Municipal de Educação não é um plano de governo, mas um plano de território, que envolve redes municipais, estaduais, federais e as instituições privadas que operam os vários níveis e modalidades da educação: das creches às universidades. Trata-se, pois, do mais importante instrumento da política pública educacional, ultrapassa várias administrações, exigindo esforço de todos para o cumprimento das metas projetadas pelo mesmo, ainda que ajustes sejam feitos para o enfrentamento de novos contextos, num período de dez anos.

O PME de Pimenta Bueno está alinhado ao Plano Nacional de Educação – PNE e ao Plano Estadual de Educação – PEE. Sua finalidade é articular a educação municipal ao Sistema Nacional de Educação em regime de colaboração, determinando diretrizes, objetivos, metas e estratégias de implementação para garantir a manutenção e desenvolvimento do ensino em seus vários níveis, etapas e modalidades por meio de ações integradas dos poderes públicos das diferentes esferas da federação.

Deste modo, confiamos à comunidade pimentense, este Plano Municipal de Educação – PME, na convicção de que todas as instituições e pessoas comprometidas com o processo educativo do município, possam contribuir na construção de uma sociedade melhor e mais cônscia de seus direitos e deveres.

Jean Henrique Gerolomo de Mendonça Prefeito do Município de Pimenta Bueno

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12

INTRODUÇÃO

Os Planos de Educação são ferramentas imprescindíveis na garantia da continuidade das políticas, pois são norteadoras da gestão educacional e aludem o controle social e a participação dos cidadãos nas diferentes esferas administrativas da União, Distrito Federal, Estados e Municípios.

Referenciada por esses pressupostos a Constituição Federal de 1988 determinou no Artigo 214 com a redação dada pela Emenda Constitucional (EC) nº 59, de 2009, nos seguintes termos:

A lei estabelecerá o Plano Nacional de Educação, de duração decenal, com o objetivo de articular o Sistema Nacional de Educação em regime de colaboração e definir diretrizes, objetivos, metas e estratégias de implementação para assegurar a manutenção e desenvolvimento do ensino em seus diversos níveis, etapas e modalidades por meio de ações integradas dos poderes públicos das diferentes esferas federativas que conduza.

No ano de 2001 foi aprovada a Lei N.º10.172/01, que estabeleceu no art. 2º, a obrigatoriedade de os estados, o Distrito Federal e os municípios elaborarem planos decenais.

Logo, estados e municípios tornaram-se responsáveis pela elaboração de seus planos decenais para abrigar as demandas, os anseios e as necessidades educacionais da coletividade. Assim foi instituído o primeiro Plano Nacional de Educação no Brasil.

Em 2014 a Lei Nº. 13.005/14 aprova o novo Plano Nacional de Educação - PNE e dá outras providências., assegurando no Artigo 8o:

Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios deverão elaborar seus correspondentes planos de educação, ou adequar os planos já aprovados em lei, em consonância com as diretrizes, metas e estratégias previstas neste PNE, no prazo de 1 (um) ano contado da publicação desta Lei.

Deste modo, o planejamento passa a integrar o dia a dia dos municípios na área educacional, como instrumento provedor das políticas públicas e norteador das ações educativas, o que possibilita à população desses municípios usufruírem dos benefícios da prática do planejamento.

Além disso, a lei supracitada definiu também princípios como base para o planejamento e as políticas no Brasil, adotando as seguintes diretrizes:

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I - erradicação do analfabetismo; II - universalização do atendimento escolar; III - superação das desigualdades educacionais, com ênfase na promoção da igualdade racial, regional, de gênero e de orientação sexual; IV - melhoria da qualidade da educação; V - formação para o trabalho e para a cidadania; VI - promoção do princípio da gestão democrática da educação; VII - promoção humanística, científica, cultural e tecnológica do País; VIII - estabelecimento de meta de aplicação de recursos públicos em educação como proporção do produto interno bruto, que assegure atendimento às necessidades de expansão, com padrão de qualidade e equidade; IX - valorização dos (as) profissionais da educação; e X - promoção dos princípios do respeito aos direitos humanos, à diversidade e à sustentabilidade socioambiental.

Enfim, o PNE determina: - as diretrizes para a gestão e funcionamento da educação; - as diretrizes e metas para cada nível e modalidade de ensino; - as diretrizes e metas para a formação e valorização do magistério e demais profissionais da educação, nos próximos dez anos; - as diretrizes e metas para aplicação dos recursos financeiros e controle social; e as diretrizes para promoção dos princípios do respeito aos direitos humanos, à diversidade e à sustentabilidade socioambiental.

Considerando-se tais fundamentações, o PME de Pimenta Bueno também estabeleceu diretrizes, objetivos e metas seguidas das estratégias específicas de efetivação, alinhadas ao Plano Estadual de Educação - PEE e ao Plano Nacional de Educação – PNE em consonância com as necessidades locais e as propostas feitas pela coletividade.

A estrutura do PME fez-se por meio de Eixos Temáticos, correspondentes aos:

1. Níveis de Ensino: Educação Básica e Educação Superior;

2. Etapas de Ensino: Educação Infantil (creche e pré-escola), Ensino Fundamental, Ensino Médio e Ensino Superior, Especialização, Mestrado e Doutorado;

3. Modalidades de Educação: Educação Regular, Educação à Distância, Educação de Jovens e Adultos – EJA, Educação do Campo, Educação Integral, Educação para Inclusão e Diversidade e Educação Profissional;

4. Formação e Valorização dos Profissionais da Educação; e

5. Financiamento da Educação.

Dessa forma, temos a convicção de que o Plano Municipal de Educação de Pimenta Bueno evidencia as múltiplas manifestações de democracia participativa na formulação das políticas educacionais locais, o que é de fundamental importância para os educadores e toda a população na busca da efetivação da qualidade do ensino oferecido no município.

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1- METODOLOGIA

O Poder Executivo Municipal de Pimenta Bueno, por intermédio da Secretaria Municipal de Educação e Cultura, instituiu o Plano Municipal de Educação - PME, que define as diretrizes para a gestão municipal, bem como as metas para cada nível e modalidade de ensino atendido pelo poder público municipal, visando a formação, a valorização do magistério e aos demais profissionais da educação, projetadas para o período de 2015 a 2024. Criou também a Comissão para Elaboração, Acompanhamento e Avaliação do Plano Municipal - PME de Pimenta Bueno por interposição do Decreto Municipal nº 3.613 de 03 de outubro de 2013.

A referida comissão foi composta por representantes da Secretaria Municipal de Educação e Cultura – SEMEC, Conselho Municipal de Educação – CME e Coordenadoria Regional de Ensino de Pimenta Bueno – CRE.

A capacitação para elaboração e estruturação do PME foi realizada em quatro etapas com o AE-Avaliador Educacinal/Sasi-MEC, Professor Edson Luiz Fernandes representante da UNDIME/RO.

Os trabalhos de construção PME tiveram início com reuniões para a definição dos passos metodológicos e cronograma a serem seguidos.

Na construção deste Plano, foi adotada uma metodologia participativa e democrática, constituída por câmaras de eixos para a tomada de decisões e elaboração de diretrizes, metas e estratégias.

O lançamento do PME foi realizado em 12 de março de 2014 com a presença de autoridades representantes dos Poderes legislativo e executivo, de gestores, professores, funcionários de escolas, pais e alunos das redes municipal, estadual e privada, além de outras pessoas da comunidade. Na ocasião foi proferida palestra com abordagem sobre conceito, objetivos, etapas de construção e importância do PME, sensibilizando os presentes acerca da necessidade de participação nas discussóes e processos de elaboração do plano.

A partir de então, a Comissão iniciou a coleta de dados e informações em sítios virtuais oficiais, entre os quais o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística-IBGE, Secretaria de Estado da Educação, Fundação Nacional de Desenvolvimento da Educação – FNDE, Educacenso, Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais - INEP, Programa Dinheiro Direto na Escola - PDDE interativo, Brasil Hoje, Portal da Transparência, Conviva Educação, Observatório do PNE, entre outros.

Na etapa seguinte, foram realizadas pesquisas com professores, funcionários e comunidade escolar (pais, APP e sociedade organizada) nas escolas para coleta de sugestões de melhorias e necessidades coletivas no âmbito das redes de instituições escolares, enquanto: TEMA: INFRAESTRUTURA (prédio, mobiliário, equipamentos, áreas de lazer, áreas de estudo, entre outros); TEMA: TEMA: ALIMENTAÇÃO ESCOLAR (cardápio, ambiente, profissionais, capacitações dos profissionais, refeições, entre outros); TEMA: TRANSPORTE ESCOLAR (para estudantes da zona rural); TEMA: SEGURANÇA NAS ESCOLAS; TEMA: UNIVERSALIZAÇÃO (Acesso à escola em todos os níveis e etapas da Ed. Básica, mobilidade, acessibilidade e atendimento especializado em salas de recursos

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multifuncionais para pessoas com necessidades especiais, oferta de Educação em tempo integral, qualidade da educação básica em todas etapas e modalidades, erradicação do analfabetismo absoluto e redução do analfabetismo funcional, alfabetização da população com 15 anos ou mais, aumento do número de vagas, expansão de matrículas de Jovens e adultos – EJA, expansão de matrículas da Educação Profissional Técnica de nível médio, entre outros.); TEMA:Titulação de Professores, Qualidade, oferta de vagas e expansão de novas matrículas Educação Superior (Graduação, Especialização, Mestrado e Doutorado); TEMA: CURRICULO ESCOLAR (Matriz curricular, planejamento, reforço escolar, recuperação, horário de atendimento,conteúdos programáticos, etc.); TEMA: COMUNIDADE (participação, envolvimento, atuação, parcerias, outros) Tema: FORMAÇÃO E VALORIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DO MAGISTÉRIO (PCCV - reformulação, formação inicial e continuada, etc.); TEMA: GESTÃO DEMOCRÁTICA (Eleição de diretores, Conselho Escolar e Projeto Político Pedagógico – PPP, grêmio estudantil); . Esta coleta foi realizada por dependência administrativa para compor, após análise, o texto do PME.

Os dados coletados foram devidamente sistematizados para a estruturação do texto-base.

Para a realização dos trabalhos de estruturação do texto-base frami necessárisa reuniões coletivas com os membros da comissão periodimente para análise dos dados coletados e análise situacional de cada câmara, bem como a elaboração das diretrizes, metas e estratégias que compõem o PME.

Além disso, representantes da comissão participaram da Conferência Regional e Estadual de Educação, coletando subsídios para a construção do PME. Após a elaboração do texto-base, realizaram-se amplas discussões nas miniconferências escolares para a implementação do mesmo e preparação para a Conferência Municipal de Educação, envolvendo os diferentes segmentos sociais.

Terminada a estruturação do texto-base, cópias do mesmo foram envadas às instituições de ensino municipais para análise e emendas novas, aditivas, supressivas ou substitutivas.

Nessas miniconferências escolares, cada escola da rede municipal divulgou na comunidade local, para servidores e pais de alunos, os dias e horários de suas reuniões, incentivando-os a participarem das atividades preparatórias para a Conferência Municipal de Educação. Assim, todos tiveram a oportunidade de participação nos estudos e debates e contribuir com suas sugestões.

Após a realização das miniconferências, foram novamente sistematizados os dados coletados para a realização da Conferência Municipal.

A realização da Conferência Municipal de Educação foi o momento onde mais uma vez a sociedade pimentense, representada pelos diferentes segmentos sociais foi mobilizada e com as suas propostas individuais, teve a oportunidade de introduzir suas aspirações e expectativas, construindo propostas para a definição e implementação de políticas públicas para a educação do município.

Após a releitura e adequações do documento-base, examinada a viabilidade das propostas, a Comssão de Elaboração valida o documento e o encaminha oficialmente ao Poder Executivo, acompanhado da minuta do Projeto de Lei para análise e envio a Câmara de Vereadores.

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A Comissão passou a acompanhar continuamente a tramitação na Câmara Municipal até a aprovação da Lei.

2 - IDENTIFICAÇÃO DO MUNICÍPIO 2.1 - Denominação do município

A denominação dada ao rio, ao lugarejo e, oportunamente, à estação Telegráfica de Pimenta Bueno, pelo chefe da Comissão Rondon, deve-se a homenagem que o mesmo estaria prestando ao ilustre homem público, Francisco Antônio Pimenta Bueno, Presidente da Província do Amazonas, no ano de 1888, quando D. Pedro II dirigia os destinos da nação, quase ao final do segundo reinado.

Há referências que em 1926, o vilarejo contava com a população de 24 pessoas. Até a década de 1940, o pequeno povoado viveu em função do posto telegráfico e a economia girava em torno da extração da borracha e garimpo de diamantes. Nos anos 1960 com a abertura da BR-364 pelo quinto batalhão de engenharia e construção (5.º BEC) a vila se expandiu.

Em 1969, com a implantação do projeto integrado de colonização pelo INCRA, começaram a chegar os migrantes, vindos especialmente do sul, para promover o crescimento e o progresso do então Território Federal do Guaporé, posteriormente Território Federal de Rondônia.

Formação Administrativa

Elevado à categoria de município e distrito com a denominação de Pimenta Bueno, pela Lei Federal n.º 6.448, de 11-10-1977, desmembrado de Porto Velho. Sede no atual distrito de Pimenta Bueno (ex-povoado). Constituído de 3 distritos: Pimenta Bueno, Espigão do Oeste e Marco Rondon, todos criados pela mesmo decreto acima citado. Instalado em 24-11-1977.

Em divisão territorial datada de 1-I-1979, o município é constituído de 3 distritos: Pimenta Bueno, Espigão do Oeste e Marco Rondon. Pela Lei Federal n.º 6.921, de 16-06-1981, desmembra do município de Pimenta Bueno o distrito de Espigão D?Oeste. Elevado à categoria de município. Em divisão territorial datada de 1-VII-1983, o município é constituído do distrito sede. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007 (Prefeitura Municipal http://www.pimentabueno.ro.gov.br).

2.2 – Ato de Criação

Em 1969, com a implantação do projeto integrado de colonização pelo INCRA, começaram a chegar os migrantes, vindos especialmente do sul, para promover o crescimento e o progresso do então Território Federal do Guaporé, posteriormente Território Federal de Rondônia. Ainda hoje, segundo pesquisadores, residem no Município, descendentes daqueles pioneiros.

Foi elevada à condição de município por meio da Lei nº 6.448, de 11 de outubro de 1977 (artigo 47). A emancipação político-administrativa aconteceu em 24/11/1977, data em que é comemorado o aniversário do Município e a posse do

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primeiro prefeito nomeado, qual seja, o senhor Vicente Homem Sobrinho, falecido em 1998. O governador do então Território Federal de Rondônia era o Coronel do Exército Humberto da Silva Guedes (http://pt.wikipedia.org/wiki/Pimenta_Bueno. 2014/08).

2.3 – Aspectos Gerais do Município

O município de Pimenta Bueno tem uma área territorial de 6.241 km² (IBGE), localiza-se ao longo da BR-364 no Km 507, na confluência dos Rios Pimenta Bueno e Barão de Melaço, ao sul da capital do estado, Porto Velho, a uma latitude 11º40'21" Sul e a uma longitude 61º11'37" Oeste.

Pimenta Bueno sofreu exuberante crescimento populacional, a partir do final da década de sessenta e início da de setenta, por causa da implantação dos projetos de colonização em Rondônia.

Figura 1- Vista aérea de Pimenta Bueno - Zona Urbana. Plano Diretor Participativo de

Pimenta Bueno

O clima da região é quente e úmido, suavizado pela altitude de 195 metros, sofrendo variações de temperatura entre os períodos diurno e noturno.

O município foi criado através do artigo 47 da Lei nº 6.448, de 11 de outubro de 1977, assinado pelo Presidente da República Ernesto Geisel, com área desmembrada do Município de Porto Velho.

2.3.1 Demografia e Saúde

No ano de 2010, o município de Pimenta Bueno contava com seis unidades públicas de atendimento à saúde, sendo um hospital e cinco postos de saúde. No setor privado tinha sete hospitais que atendia os munícipes, ilustrado no gráfico abaixo.

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Gráfico 1: Estabelecimento de Saúde. Fonte: IBGE, Assistência Médica Sanitária 2009. Rio de Janeiro: IBGE, 2010. NOTA: Atribui-se zeros aos valores dos municípios onde não há ocorrência da

variável ou onde, por arredondamento, os totais não atingem a unidade de medida.

2.3.2 População

Entre 2000 e 2010, a população de Pimenta Bueno teve uma taxa média de crescimento anual de 0,63%. Na década anterior, de 1991 a 2000, a taxa média de crescimento anual foi de -0,06%. No Estado, estas taxas foram de 1,01% entre 2000 e 2010 e 1,02% entre 1991 e 2000. No país, foram de 1,01% entre 2000 e 2010 e 1,02% entre 1991 e 2000. Nas últimas duas décadas, a taxa de urbanização cresceu 8,82%.

De acordo com o Censo 2010, a população pimentense é de 33.822 habitantes, com uma taxa média anual de crescimento de 0,61% (2000-2010). Nas últimas duas décadas, a taxa de urbanização cresceu 8,82%.

População Total, por Gênero, Rural/Urbana e Taxa de Urbanização - Pimenta Bueno – RO

População População (1991)

% do Total

(1991)

População (2000)

% do Total

(2000)

População (2010)

% do Total

(2010)

População total 31.910 100,00 31.752 100,00 33.822 100,00

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Homens 16.503 51,72 16.084 50,66 17.041 50,38

Mulheres 15.407 48,28 15.668 49,34 16.781 49,62

Urbana 25.505 79,93 26.423 83,22 29.417 86,98

Rural 6.405 20,07 5.329 16,78 4.405 13,02

Taxa de Urbanização

- 79,93 - 83,22 - 86,98

Tabela 1 - População Total, por Gênero, Rural/Urbana e Taxa de Urbanização – P.Bueno. Fonte:Pnud, Ipea e FJP.

No infográfico e tabela abaixo, constata-se a distribuição por faixa etária da população pimentense, de acordo com o censo demográfico do IBGE/2010.

Idade Pimenta Bueno Rondônia Brasil

Homens Mulheres Homens Mulheres Homens Mulheres

0 a 4 anos 1.081 1.023 52.115 50.769 5.638.154 5.444.151

5 a 9 anos 1.478 1.418 71.216 68.618 7.623.749 7.344.867

10 a 14 anos 1.689 1.583 79.940 76.618 8.724.960 8.440.940

15 a 19 anos 1.707 1.667 78.756 77.199 8.558.497 8.431.641

20 a 24 anos 1.791 1.625 76.790 74.562 8.629.807 8.614.581

25 a 29 anos 1.556 1.572 73.349 72.890 8.460.631 8.643.096

30 a 34 anos 1.393 1.425 66.371 66.583 7.717.365 8.026.554

35 a 39 anos 1.188 1.265 57.891 58.600 6.766.450 7.121.722

40 a 44 anos 1.109 1.214 54.364 51.215 6.320.374 6.688.585

45 a 49 anos 1.019 1.084 47.198 43.422 5.691.791 6.141.128

50 a 54 anos 842 785 37.245 34.616 4.834.828 5.305.231

55 a 59 anos 622 577 28.045 26.308 3.902.183 4.373.673

60 a 64 anos 436 427 20.627 18.542 3.040.897 3.467.956

65 a 69 anos 346 340 14.731 13.486 2.223.953 2.616.639

70 a 74 anos 219 193 10.744 9.541 1.667.289 2.074.165

75 a 79 anos 142 174 6.775 6.240 1.090.455 1.472.860

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Idade Pimenta Bueno Rondônia Brasil

Homens Mulheres Homens Mulheres Homens Mulheres

80 a 84 anos 105 84 3.913 3.378 668.589 998.311

85 a 89 anos 36 38 1.609 1.561 310.739 508.702

90 a 94 anos 17 15 562 564 114.961 211.589

95 a 99 anos 4 1 143 187 31.528 66.804

Mais de 100 anos 0 1 34 48 7.245 16.987

Tabela 2: Pirâmide Etária. Fonte: IBGE: Censo Demográfico 2010

Dados do IBGE de 2010 demonstram que a maioria da população pimentense tem menos de 40 anos e um numero significativo encontra-se na idade escolar (da educação infantil até a educação superior). Outro fator relevante é a equidade de gênero entre os habitantes.

2.3.3 Longevidade, mortalidade e fecundidade

A mortalidade infantil (mortalidade de crianças com menos de um ano) em Pimenta Bueno reduziu 36%, passando de 27,5 por mil nascidos vivos em 2000 para 17,6 por mil nascidos vivos em 2010. Segundo os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio das Nações Unidas, a mortalidade infantil para o Brasil deve estar abaixo de 17,9 óbitos por mil em 2015. Em 2010, as taxas de mortalidade infantil do estado e do país eram 18,0 e 16,7 por mil nascidos vivos, respectivamente.

Longevidade, Mortalidade e Fecundidade - Pimenta Bueno - RO

1991 2000 2010

Esperança de vida ao nascer (em anos) 62,8 67,2 73,2

Mortalidade até 1 ano de idade (por mil nascidos vivos) 42,9 27,5 17,6

Mortalidade até 5 anos de idade (por mil nascidos vivos) 54,7 32,9 18,9

Taxa de fecundidade total (filhos por mulher) 4,0 2,9 2,2

Tabela 3 - Longevidade, Mortalidade e Fecundidade - Pimenta Bueno – RO. Fonte: Pnud, Ipea e FJP.

A esperança de vida ao nascer é o indicador utilizado para compor a dimensão Longevidade do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM). Em Pimenta Bueno, a esperança de vida ao nascer aumentou 10,4 anos nas últimas duas décadas, passando de 62,8 anos em 1991 para 67,2 anos em 2000, e para 73,2 anos em 2010. Em 2010, os dados de esperança de vida ao nascer no estado eram de 73,0 anos e no Brasil de 73,9 anos.

O serviço de abastecimento de água está a cargo do governo do Estado – CAERD e atende a 60,32% de domicílios, através da rede geral de abastecimento de água canalizada, o que representa 5.083 domicílios e uma população de 18.612 moradores. O restante da população é servido por poço ou nascente, o que representa 37,57% de domicílios e uma população de 12.169 moradores. Outras formas de

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abastecimento como água canalizada em pelo menos um cômodo ou só na propriedade ou não canalizada corresponde a 2,11% dos domicílios e uma população de 683 moradores, conforme dados do IBGE / SIDRA.

Quanto à qualidade de água para consumo nas unidades escolares de acordo com o Plano Diretor Participativo - Leitura Técnica, a captação da água que abastece a cidade é efetuada na bacia do Rio Pimenta Bueno e tratada em uma estação de tratamento de água, depois bombeada para o reservatório central de onde são distribuídas para os consumidores da zona urbana.

Dados constantes no CONVIVA EDUCAÇÃO em 2013 mostram os seguintes indicadores para Pimenta Bueno-RO:

Gráfico 2 – Abastecimento de Água. Fonte: Copyright © 2013 - Conviva Educação.

Da totalidade das escolas públicas, expressas na figura 5, verifica-se que 5.9% utilizam água de Rio/igarapé, riacho ou córrego; 11.8% utilizam água de cisterna/ cacimba ou poço e 29.4% utilizam água de poço artesiano e 52.9% utilizam água da concessionária de água do Município(rede pública). Destas 100% consomem água filtrada, conforme mostra a gráfico 2.

Quanto à rede de esgoto, conforme o Plano Diretor Participativo - 2008 em sua Leitura Técnica, o município de Pimenta Bueno dispõe que não possui rede coletora e de tratamento de esgoto, exceto no bairro BNH, porém a rede coletora de esgoto no bairro é lançada na rede de água pluvial. Analisando os dados fornecidos pelo IBGE /SIDRA (2000) verifica-se que 703 domicílios lançam seu esgoto na rede de água pluvial, correspondendo a 8,71% de domicílios e uma população de 2.454 moradores. A falta de um sistema de coleta e tratamento de rede de esgoto é um dos principais agentes poluidores dos recursos hídricos do município. A maior parte do esgoto sanitário é direcionada para fossas rudimentares.

Quanto ao destino do lixo, verifica-se que o total de 8.427 domicílios correspondentes a 31.464 moradores, 74,07% do lixo coletado é feito por serviço de

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limpeza e 0,63 % é coletado em caçamba do serviço de limpeza e depositado no lixão a céu aberto.

A ocupação do solo pela população é demonstrada no quadro abaixo por área, bairro, padrão habitacional e densidade demográfica.

Tabela 5 : Ocupação do Solo por Bairro e Setor

Bairros Área / há.

Padrão de habitação Setor Popul

ação

Densidade Hab./

ha.

Liberdade 13,43 Médio 03 2.193 28,77

Apediá 62,79

Alvorada 85,51 Médio 01 3.196 37,37

Vila Nova 91,52 Médio 07 2.738 29.91

BHN (l e ll) 31,86 Médio 03 2.096 65,78

CTG 40,64 Médio 03 1,096 26,96

Pioneiros 98,13

Médio / Alto 01/02 2.571 26.19

Setor 05 Popular 05

Seringal 51,76 Alto / médio 07/ 03 1.627 31.43

Beira Rio 91,70 Médio /Popular 04 486 5,29

Nova Pimenta 142,83 Popular 08 5.592 39.15

Jardim das Oliveiras 147,18 Popular

02 5.330 36.21

Setor 06 06

Triangulo Verde 45,91 Popular 09 515 11,21

Setor Industrial 167,94 Médio / Popular Indústria/ 07 248 1,47

Setor Aeroporto 897,20 Popular Aeroporto 231 0,25

Bela Vista 278,95 Popular Bela Vista 756 2,71

Alto Itaporanga ___ Popular Não tem 282 _ Tabela 5 - Quadro da Ocupação do Solo por Bairro e Setor. Fonte:Inquérito sanitário 2005/FUNASA

.

2.3.4- IDHM - Índice de Desenvolvimento Humano Municipal e seus Componentes

O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) de Pimenta Bueno é 0,710, em 2010. O município está situado na faixa de Desenvolvimento Humano Alto (IDHM entre 0,700 e 0,799). Entre 2000 e 2010, a dimensão que mais cresceu em termos absolutos foi Educação (com crescimento de 0,211), seguida por Longevidade e por Renda.

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Fonte: Pnud, Ipea e FJP

Índice de Desenvolvimento Humano Municipal e seus componentes - Pimenta Bueno - RO

IDHM e componentes 1991 2000 2010

IDHM Educação 0,185 0,402 0,613

% de 18 anos ou mais com ensino fundamental completo

20,15 32,66 49,58

% de 5 a 6 anos frequentando a escola 17,66 54,38 80,24 % de 11 a 13 anos frequentando os anos finais do

ensino fundamental 30,34 63,20 88,62

% de 15 a 17 anos com ensino fundamental completo 17,61 36,83 60,43 % de 18 a 20 anos com ensino médio completo 5,13 23,64 43,28

IDHM Longevidade 0,629 0,704 0,803

Esperança de vida ao nascer (em anos) 62,76 67,22 73,15

IDHM Renda 0,599 0,666 0,726

Renda per capita (em R$) 332,51 505,58 734,76

Tabela 6: Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM)- Pimenta Bueno. Fonte: Pnud, Ipea e FJP.

2.3.5- Renda

A desigualdade diminuiu: o Índice de Gini1 passou de 0,59 em 1991 para 0,59 em 2000 e para 0,54 em 2010.

Renda, Pobreza e Desigualdade - Pimenta Bueno – RO 1991 2000 2010

Renda per capita (em R$) 332,51 505,58 734,76

% de extremamente pobres 15,15 10,70 2,29

% de pobres 41,16 25,51 9,33

Índice de Gini 0,59 0,59 0,54 Tabela 7 – Renda, Pobreza s Desigualdade – Pimenta Bueno – RO. Fonte: Pnud, Ipea e FJP.

1 Gini é um instrumento usado para medir o grau de concentração de renda. Ele aponta a diferença entre os rendimentos dos mais pobres e dos mais ricos. Numericamente, varia de 0 a 1, sendo que 0 representa a situação de total igualdade, ou seja, todos têm a mesma renda, e o valor 1 significa completa desigualdade de renda, ou seja, se uma só pessoa detém toda a renda do lugar.

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PME PME PME PME –––– Plano Municipal de EducaçãoPlano Municipal de EducaçãoPlano Municipal de EducaçãoPlano Municipal de Educação

24

Porcentagem da Renda Apropriada por Estratos da População - Pimenta Bueno - RO

1991 2000 2010

20% mais pobres 3,21 2,36 3,88

40% mais pobres 9,45 8,60 11,88

60% mais pobres 19,39 18,99 23,47

80% mais pobres 36,61 37,01 40,43

20% mais ricos 63,39 62,99 59,57

Tabela 8 – Porcentagem da Renda Apropriada por Estratos da População – Pimenta Bueno – RO. Fonte: Pnud, Ipea e FJP.

2.3.6- Trabalho

Entre 2000 e 2010, a taxa de atividade da população de 18 anos ou mais (ou seja, o percentual dessa população que era economicamente ativa) passou de 64,59% em 2000 para 74,76% em 2010. Ao mesmo tempo, sua taxa de desocupação (ou seja, o percentual da população economicamente ativa que estava desocupada) passou de 8,20% em 2000 para 5,58% em 2010.

Ocupação da população de 18 anos ou mais - Pimenta Bueno – RO

2000 2010

Taxa de atividade 64,59 74,76

Taxa de desocupação 8,20 5,58

Grau de formalização dos ocupados - 18 anos ou mais 49,86 66,68

Nível educacional dos ocupados

% dos ocupados com fundamental completo 38,71 55,23

% dos ocupados com médio completo 21,01 37,21

Rendimento médio

% dos ocupados com rendimento de até 1 salário mínimo 40,22 15,38

% dos ocupados com rendimento de até 2 salário mínimo 73,73 73,71 Tabela 9– Ocupação da População de 18 anos ou mais – Pimenta Bueno. Fonte: Pnud, Ipea e FJP.

Em 2010, das pessoas ocupadas na faixa etária de 18 anos ou mais, 11,26% trabalhavam no setor agropecuário, 0,18% na indústria extrativa, 14,82% na indústria ‘de transformação, 6,43% no setor de construção, 0,69% nos setores de utilidade pública, 19,58% no comércio e 40,33% no setor de serviços.

2.3.7- Habitação

Indicadores de Habitação - Pimenta Bueno - RO

1991 2000 2010 % da população em domicílios com água encanada 60,87 80,73 97,21

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PME PME PME PME –––– Plano Municipal de EducaçãoPlano Municipal de EducaçãoPlano Municipal de EducaçãoPlano Municipal de Educação

25

% da população em domicílios com energia elétrica 77,50 88,82 99,00

% da população em domicílios com coleta de lixo. *Somente para população urbana.

73,68 91,01 97,98

Tabela 10 – Indicadores de Habitação – Pimenta Bueno. Fonte: Pnud, Ipea e FJP.

2.3.8- Vulnerabilidade Social

Vulnerabilidade Social - Pimenta Bueno – RO

Crianças e Jovens 1991 2000 2010 Mortalidade infantil 42,90 27,50 17,60

% de crianças de 6 a 14 anos fora da escola 28,25 7,37 2,32

% de pessoas de 15 a 24 anos que não estudam nem trabalham e são vulneráveis à pobreza

- 17,96 8,56

% de mulheres de 10 a 14 anos que tiveram filhos 0,00 0,00 0,00

% de mulheres de 15 a 17 anos que tiveram filhos 7,69 7,87 7,80

Taxa de atividade - 10 a 14 anos (%) - 7,52 8,64

Família 1991 2000 2010 % de mães chefes de família sem fundamental completo e com filhos menores de 15 anos

14,75 14,14 16,22

% de pessoas em domicílios vulneráveis à pobreza e dependentes de idosos

2,20 1,89 1,54

% de crianças extremamente pobres 20,10 14,50 3,76

Trabalho e Renda

% de vulneráveis à pobreza 68,45 48,32 25,37

% de pessoas de 18 anos ou mais sem fundamental completo e em ocupação informal

- 53,12 32,99

Condição de Moradia 1991 2000 2010 % de pessoas em domicílios com abastecimento de água e esgotamento sanitários inadequados

1,94 14,97 4,70

Tabela 11 - Vulnerabilidade Social - Pimenta Bueno – RO. Fonte: Pnud, Ipea e FJP.

3- ASPECTOS EDUCACIONAIS

No âmbito do presente diagnóstico, estabelecendo comparação acerca do número de docentes de Ensino Fundamental, verifica-se que em 2009 havia 269 docentes e em 2012 havia 271 docentes. No Ensino Médio no Município, verifica-se que em 2009 havia 88 docentes e em 2012, 91 docentes de Ensino Médio e no Pré-Escolar, em 2009 havia 35 docentes e em 2012 havia 387 docentes, conforme indicativo no censo IBGE cidade/2013.

E ainda em 2009, registra-se 1.457 matrículas de Ensino Médio e em 2012, as matrículas correspondem a 1.468. Quanto ao Ensino Fundamental, em 2012, comparado a 2009 teve um acréscimo significativo de 221 matrículas. Tal fato pode estar atrelado às políticas públicas sociais. No Ensino Médio a comparação 2009-2012 denota estabilidade.

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PME PME PME PME –––– Plano Municipal de EducaçãoPlano Municipal de EducaçãoPlano Municipal de EducaçãoPlano Municipal de Educação

26

No Pré-Escolar em 2012 teve uma ampliação de vagas correspondente a 92 matrículas, em razão da implantação de nova unidade escolar, conforme dados do censo IBGE cidade/2013.

Ao se comparar a Rede Escolar, verifica-se que em 2009 havia no Município 05 escolas de Ensino Médio e em 2012 o número caiu para 04 escolas, em razão do fechamento de escola privada. No Ensino Fundamental em 2009 havia 26 escolas e em 2012, havia 21 escolas em razão da desativação de escolas rurais, urbana e privada. No Pré-Escolar, em 2009 havia 8 escolas e em 2012, havia 10 escolas. O aumento do número se deu em virtude do atendimento e racionalização das vagas, ilustrada na tabela abaixo:

Gráfico 3- Comparativo da Rede Escolar 2009-2012. Fonte: IBGEcidades/2013.

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PME PME PME PME –––– Plano Municipal de EducaçãoPlano Municipal de EducaçãoPlano Municipal de EducaçãoPlano Municipal de Educação

27

3.1 Crianças e Jovens

A proporção de crianças e jovens frequentando ou tendo completado determinados ciclos indica a situação da educação entre a população em idade escolar do município e compõe o IDHM Educação.

No período de 2000 a 2010, a proporção de crianças de 5 a 6 anos na escola cresceu 47,55% e no de período 1991 e 2000, 207,93%. A proporção de crianças de 11 a 13 anos frequentando os anos finais do ensino fundamental cresceu 40,22% entre 2000 e 2010 e 108,31% entre 1991 e 2000.

A proporção de jovens entre 15 e 17 anos com ensino fundamental completo cresceu 64,08% no período de 2000 a 2010 e 109,14% no período de 1991 a 2000. E a proporção de jovens entre 18 e 20 anos com ensino médio completo cresceu 83,08% entre 2000 e 2010 e 360,82% entre 1991 e 2000.

Gráfico 4 – Fluxo Escolar por Faixa Etária – Pimenta Bueno – 2010. Fonte: Pnud, Ipea e FJP.

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PME PME PME PME –––– Plano Municipal de EducaçãoPlano Municipal de EducaçãoPlano Municipal de EducaçãoPlano Municipal de Educação

28

Em 2010, 61,34% dos alunos entre 6 e 14 anos de Pimenta Bueno estavam cursando o ensino fundamental regular na série correta para a idade. Em 2000 eram 52,84% e, em 1991, 27,88%. Entre os jovens de 15 a 17 anos, 25,90% estavam cursando o ensino médio regular sem atraso. Em 2000 eram 12,34% e, em 1991, 6,08%. Entre os alunos de 18 a 24 anos, 12,06% estavam cursando o ensino superior em 2010, 4,60% em 2000 e 1,08% em 1991.

Quanto a freqüência, segundo estatística da Pnud, Ipea e FJP, em 2010, 2,32% das crianças de 6 a 14 anos não frequentavam a escola, percentual que, entre os jovens de 15 a 17 anos atingiam 18,85%.

A figura 24 mostra que os jovens pimentenses na faixa etária entre 18 e 24 anos, 74,77 % não freqüentam a escola, 12,06% freqüentam o nível superior, 3,10% frequentam o Ensino Fundamental, 3,75% freqüenta, o Ensino Médio e 3,72% frequentam outros cursos.

Fonte: Pnud, Ipea e FJP Gráfico 5– Freqüência Escolar de 6 a 14 anos – Pimenta Bueno – 2010

Gráfico 6 – Freqüência Escolar de 15 a 17 anos – Pimenta Bueno – 2010. Fonte: Pnud, Ipea e FJP.

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PME PME PME PME –––– Plano Municipal de EducaçãoPlano Municipal de EducaçãoPlano Municipal de EducaçãoPlano Municipal de Educação

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Gráfico 7 – Frequência Escolar de 18 a 24 anos – Pimenta Bueno – 2010. Fonte: Pnud, Ipea e FJP.

3.2 População Adulta

A escolaridade da população adulta é importante indicador de acesso a conhecimento e também compõe o IDHM Educação.

Em 2010, 49,58% da população de 18 anos ou mais de idade tinha completado o ensino fundamental e 32,32% o ensino médio. Em Rondônia, 48,00% e 31,53% respectivamente. Esse indicador carrega uma grande inércia, em função do peso das gerações mais antigas e de menos escolaridade.

A taxa de analfabetismo da população de 18 anos ou mais diminuiu 10,66% nas últimas duas décadas.

Gráfico 8– Escolaridade da População por Faixa Etária . Fonte: Pnud, Ipea e FJP.

3.3 Gestão da Educação no Município

A gestão na educação pública na Educação Básica em Pimenta Bueno ocorre predominantemente por intermédio de duas esferas de governo: a municipal e a estadual. A rede municipal de ensino é administrada pela Secretaria Municipal de

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PME PME PME PME –––– Plano Municipal de EducaçãoPlano Municipal de EducaçãoPlano Municipal de EducaçãoPlano Municipal de Educação

30

Educação e Cultura-SEMEC, pelo Conselho Municipal de Educação-CME e Conselho Municipal do Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica-FUNDEB.

A Educação Básica na rede municipal de ensino atende desde a Educação infantil até o 9º ano do Ensino Fundamental, nas diferentes etapas e níveis de ensino.

A Secretaria Municipal de Educação e Cultura-SEMEC, consoante a Lei Municipal Nº. 1.666/2011 de 30 de Março de 2011 apresenta a seguinte estrutura:

Organograma

A Prefeitura do município, sob a coordenação da SEMEC, instituiu o Conselho Municipal de Educação-CME de Pimenta Bueno, criado pela Lei Municipal nº. 1.467/2008 de 21 de agosto de 2008, com o objetivo de estimular e propor a formulação de políticas para a educação municipal, de acordo com os princípios inscritos na Constituição Federal, da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, da Constituição do Estado, da Lei Orgânica Municipal, da Legislação Municipal em vigor, atuando nos seguintes segmentos:

I - Estabelecimentos da Rede Municipal de Ensino na Educação Infantil, Ensino Fundamental e Educação de Jovens e Adultos.

II - Educação Infantil nas instituições educacionais filantrópicas, confessionais e particulares deste Município.

A Coordenadoria Regional de Educação de Pimenta Bueno – CRE atende à clientela do 1º ao 9º anos do Ensino Fundamental e Ensino Médio, seguindo os mesmos parâmetros.

A Rede Privada também presta atendimento de Educação Infantil até Educação Superior.

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PME PME PME PME –––– Plano Municipal de EducaçãoPlano Municipal de EducaçãoPlano Municipal de EducaçãoPlano Municipal de Educação

31

3.3.1 Referencial Curricular da Rede Municipal

No Município, ações referentes à construção do Referencial Curricular foram planejadas pela Secretaria Municipal de Educação e Cultura por intermédio do Departamento Pedagógico no ano de 2010. Iniciadas as atividades em 2010, envolvendo a equipe técnica da Secretaria Municipal de Educação e Cultura – SEMEC, da CRE-SEDUC - Secretaria de Educação Estadual e coordenadores pedagógicos das unidades escolares da rede municipal com atividades, tais como: reuniões técnicas, grupos de estudos e seminários. Em 2013, em virtude de reestruturação no setor pedagógico houve uma paralisação dos trabalhos e retomados no ano de 2014.

3.3.2 Rede Escolar Municipal

Para se visualizar a estrutura de atendimento das principais redes, expõem-se abaixo dados referentes à Secretaria Municipal de Educação e Cultura-SEMEC.

A SEMEC foi contemplada com 02 unidades escolares de Ensino Fundamental e 01 creche com recursos do FNDE, que está em processo de construção em 2014. E atualmente o atendimento à clientela escolar dá-se por meio das seguintes unidades:

Tabela 12- Unidades Escolares Municipais

Escola Localização CMEI Herbert José de Souza Rua Cristóvão Colombo, 275- Bairro CTG CMEI Maria Madalena Gonzaga Thomaz Av. Curitiba, 1316 - Bairro Vila Nova CMEI José Pinheiro De Souza Rua Tupã, 35 - Bairro Bela Vista EMMEF Águia Dourada KAPA 108, SETOR CALCÁRIO EMEIEF Alto Itaporanga PARQUE ITAPORANGA - BR 364 EMMEF Francisco Orelana BR 364,KM 140- Marco Rondon EMEIEF Maria Conceição R. A. Crivelli Rua Princesa Izabel, 355- Jardim das

Oliveiras EMEF Profª Diva Tereza Ferreira Canaã - Setor Kermit EMMEF União Do Calcário Estrada do Calcário, KM 100 EMEIEF Luiz Cabral De Souza Setor Dimba – BR 364 EMEIEF Nair Barros Av. Curitiba c/ Padre Feijó,1522- Vila Nova EMEIEF Prof. Emanuel Osvaldo Moreira Rod. 010 - Setor Abaitará EMEIEF Professora Lairce Santiago Maina Av. Riachuelo,835 - Bairro Apidiá EMEI Geraldo Fernandes Rua Padre Feijó, 1178 - Nova Pimenta CMEI Maria Clara Machado Rua Padre Ângelo, 263- Jardim das

Oliveiras EMMEF Dominical Vitória Fazenda Dimba, Linha 76 EMMEF Urucumacuã BR 364, KM 90, Distrito Urucumacuã

Tabela 12- - Escolas Municipais.Fonte: INEP.

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PME PME PME PME –––– Plano Municipal de EducaçãoPlano Municipal de EducaçãoPlano Municipal de EducaçãoPlano Municipal de Educação

32

3.3.2.1 Estabelecimentos de Ensino da Rede Municipal

Tabela 13 A. Número de Escolas por Etapa de Ensino - Rede Municipal em Pimenta Bueno

Ano Educação Infantil

Ensino Fundamental Ensino Médio

Urbana Rural Total Urbana Rural Total Urbana Rural Total

2007 5 2 7 3 14 17 0 0 0

2008 5 1 6 3 13 16 0 0 0

2009 5 2 7 3 12 15 0 0 0

2010 6 2 8 3 12 15 0 0 0

2011 7 3 10 3 8 11 0 0 0

2012 7 3 10 3 9 12 0 0 0

2013 7 3 10 3 9 12 0 0 0

NOTA: AS INFORMAÇÕES DE CADA ESCOLA PODEM SER OBTIDAS NO SISTEMA DATA

ESCOLA BRASIL, DO INEP / MEC. ACESSE AQUI ( http://www.dataescolabrasil.inep.gov.br/dataEscolaBrasil/)

Tabela 13 B. Número de Escolas Rurais em Áreas Específicas - Rede Municipal em Pimenta Bueno

Áreas Ano Número de Escolas

Escola do Campo

2007 -

2008 13

2009 12

2010 12

2011 8

2012 9

2013 9

Escola em Área de Assentamento

2007 -

2008 1

2009 1

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PME PME PME PME –––– Plano Municipal de EducaçãoPlano Municipal de EducaçãoPlano Municipal de EducaçãoPlano Municipal de Educação

33

Tabela 13 B. Número de Escolas Rurais em Áreas Específicas - Rede Municipal em Pimenta Bueno

Áreas Ano Número de Escolas

2010 -

2011 1

2012 1

2013 1

Escola em Área Remanescente de Quilombola

2007 -

2008 -

2009 -

2010 -

2011 -

2012 -

2013 -

Escola Comunidade Indígena

2007 -

2008 -

2009 -

2010 -

2011 -

2012 -

2013 -

NOTA: AS INFORMAÇÕES DE CADA ESCOLA PODEM SER OBTIDAS NO SISTEMA DATA

ESCOLA BRASIL, DO INEP / MEC. ACESSE AQUI

Tabela 13 C. Número de Escolas por Modalidade e Etapa de Ensino - Redes Municipais do

Estado Pimenta Bueno

Modalidade/Etapa Número de Escolas

Ano Urbana Rural Total

CRECHE

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PME PME PME PME –––– Plano Municipal de EducaçãoPlano Municipal de EducaçãoPlano Municipal de EducaçãoPlano Municipal de Educação

34

Tabela 13 C. Número de Escolas por Modalidade e Etapa de Ensino - Redes Municipais do Estado Pimenta Bueno

Modalidade/Etapa Número de Escolas

Ano Urbana Rural Total

2007 2 - 2

2008 2 - 2

2009 2 - 2

2010 3 - 3

2011 4 - 4

2012 4 - 4

2013 4 - 4

PRÉ-ESCOLA

2007 4 2 6

2008 4 1 5

2009 3 2 5

2010 4 2 6

2011 5 3 8

2012 5 3 8

2013 5 3 8

ANOS INICIAIS do Ensino Fundamental

2007 3 13 16

2008 3 12 15

2009 3 12 15

2010 3 12 15

2011 3 8 11

2012 3 9 12

2013 3 9 12

ANOS FINAIS do Ensino Fundamental

2007 - 2 2

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PME PME PME PME –––– Plano Municipal de EducaçãoPlano Municipal de EducaçãoPlano Municipal de EducaçãoPlano Municipal de Educação

35

Tabela 13 C. Número de Escolas por Modalidade e Etapa de Ensino - Redes Municipais do Estado Pimenta Bueno

Modalidade/Etapa Número de Escolas

Ano Urbana Rural Total

2008 - 2 2

2009 - 3 3

2010 - 3 3

2011 - 3 3

2012 - 4 4

2013 - 4 4

EJA - Fundamental - Anos Iniciais - Presencial

2007 - 1 1

2008 - 1 1

2009 1 - 1

2010 1 - 1

2011 1 1 2

2012 1 1 2

2013 1 - 1

EJA - Fundamental - Anos Iniciais - Semipresencial

2007 - - -

2008 - - -

2009 1 - 1

2010 - - -

2011 - - -

2012 - - -

2013 - - -

EJA - Fundamental - Anos Finais - Presencial

2007 - - -

2008 - 1 1

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PME PME PME PME –––– Plano Municipal de EducaçãoPlano Municipal de EducaçãoPlano Municipal de EducaçãoPlano Municipal de Educação

36

Tabela 13 C. Número de Escolas por Modalidade e Etapa de Ensino - Redes Municipais do Estado Pimenta Bueno

Modalidade/Etapa Número de Escolas

Ano Urbana Rural Total

2009 - 1 1

2010 - 1 1

2011 - - -

2012 - - -

2013 - - -

EJA - Fundamental - Anos Finais - Semipresencial

2007 - - -

2008 - - -

2009 - - -

2010 - - -

2011 - - -

2012 - - -

2013 - - -

EJA - Fundamental de 1 a 8 - Presencial

2007 - - -

2008 - - -

2009 - - -

2010 - - -

2011 - - -

2012 - - -

2013 - - -

ENSINO MÉDIO

2007 - - -

2008 - - -

2009 - - -

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PME PME PME PME –––– Plano Municipal de EducaçãoPlano Municipal de EducaçãoPlano Municipal de EducaçãoPlano Municipal de Educação

37

Tabela 13 C. Número de Escolas por Modalidade e Etapa de Ensino - Redes Municipais do Estado Pimenta Bueno

Modalidade/Etapa Número de Escolas

Ano Urbana Rural Total

2010 - - -

2011 - - -

2012 - - -

2013 - - -

EJA - ENSINO MÉDIO

2007 - - -

2008 - - -

2009 - - -

2010 - - -

2011 - - -

2012 - - -

2013 - - -

3.3.3 Rede Escolar Estadual no Município

No Município de Pimenta Bueno, parte do atendimento do Ensino Fundamental e o Ensino Médio estão a cargo da Coordenadoria Regional de Educação - CRE/SEDUC-PB, conforme Decreto de criação nº 16.266 de 18 de outubro de 2011, órgão componente da Secretaria de Estado da Educação de Rondônia-SEDUC. No ensino fundamental são ofertadas vagas em 8 unidades escolares e de ensino médio em 3 unidades escolares de competência estadual, na zona urbana e mais uma extensão da Escola Estadual Raimundo Euclides, na Zona rural do Município.

No organograma da CRE/PB, tem-se a Subcoordenação de Ensino Médio, cuja função consiste em subsidiar as Unidades Escolares da CRE - Pimenta Bueno, atuantes no Ensino Médio, proporcionando aos seus educadores suporte pedagógico para atuarem eficaz, eficiente e efetivamente na busca do aperfeiçoamento das habilidades e competências do aluno, bem como na formação integral dos mesmos, contribuindo também para a elevação positiva dos índices oficiais dos discentes na realização das avaliações externas, e desta forma também elevando qualitativamente o status desta CRE no ranking dos melhores índices da educação (Plano de Ação/CRE/ 2013).

Sendo uma Coordenadoria Regional, a CRE/PB abrange os Municípios de Pimenta Bueno, Primavera de Rondônia, Parecis e São Felipe D’Oeste e a

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PME PME PME PME –––– Plano Municipal de EducaçãoPlano Municipal de EducaçãoPlano Municipal de EducaçãoPlano Municipal de Educação

38

Subcoordenação de Ensino Médio tem como público alvo 09 (nove) Unidades escolares de Ensino Médio da rede estadual regular e EJA, 01 (um) CEEJA e 01 (um) Instituto, e conta com 03(três) profissionais para executar suas atividades.

ESCOLAS ESTADUAIS MUNICÍPIO ESCOLA ENDEREÇO Pimenta Bueno

CEEJA-Glicéria Maria Oliveira Crivelli Rua Costa Marques,300 -Pioneiros

Escola Estadual de Ensino Fundamental Anísio Serrão De Carvalho

Av Costa e Silva,321 - Alvorada

Escola Estadual de Ensino Fundamental Bom Sucesso

Estrada do Aeroporto, 337- Setor Aeroporto

Escola Estadual de Ensino Fundamental Frei Silvestre Bizzotto

Alameda Pedro da costa Leite, 2010- Nova Pimenta

Escola Estadual de Ensino Fundamental EEF Sandoval Meira

Rua Fernão Dias, 275 - Pioneiros

Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Marechal Cordeiro de Farias

Rua 21 de abril,1850-BNH 1

Escola Estadual de Ensino Fundamental e MédioOrlando Bueno da Silva

Rua Pará, 1202- Nova Pimenta

Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Raimundo Euclides Barbosa

Rua Bandeirantes,1152 - Pioneiros

EEEFM Valdir Monfredinho Av. dos Imigrantes,1845 - Nova Pimenta

Instituto Abaitará RO 010-Setor Abaitará

Tabela 14 - Unidades Escolares Estaduais. Fonte: INEP-2013

3.3.3.1 Estabelecimentos de ensino da Rede Estadual

Tabela 15A - Número de Escolas por Etapa de Ensino - Rede Estadual em Pimenta Bueno

Ano

Educação Infantil Ensino Fundamental Ensino Médio

Urbana Rural Total Urbana Rural Total Urbana Rural Total

2007 0 0 0 8 0 8 3 0 3

2008 0 0 0 8 0 8 3 0 3

2009 0 0 0 8 0 8 3 0 3

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PME PME PME PME –––– Plano Municipal de EducaçãoPlano Municipal de EducaçãoPlano Municipal de EducaçãoPlano Municipal de Educação

39

Tabela 15A - Número de Escolas por Etapa de Ensino - Rede Estadual em Pimenta Bueno

Ano

Educação Infantil Ensino Fundamental Ensino Médio

Urbana Rural Total Urbana Rural Total Urbana Rural Total

2010 0 0 0 8 0 8 3 0 3

2011 0 0 0 8 0 8 3 0 3

2012 0 0 0 8 0 8 3 0 3

2013 0 0 0 8 0 8 3 1 4

NOTA:

AS INFORMAÇÕES DE CADA ESCOLA PODEM SER OBTIDAS NO SISTEMA DATA ESCOLA BRASIL, DO INEP / MEC. ACESSE AQUI

(http://www.dataescolabrasil.inep.gov.br/dataEscolaBrasil/)

Tabela 15B. Número de Escolas por Modalidade e Etapa de Ensino - Rede Estadual do Estado Pimenta Bueno (Cont.)

Modalidade/Etapa Número de Escolas

Ano Urbana Rural Total

CRECHE

2007 - - -

2008 - - -

2009 - - -

2010 - - -

2011 - - -

2012 - - -

2013 - - -

PRÉ-ESCOLA

2007 - - -

2008 - - -

2009 - - -

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PME PME PME PME –––– Plano Municipal de EducaçãoPlano Municipal de EducaçãoPlano Municipal de EducaçãoPlano Municipal de Educação

40

Tabela 15B. Número de Escolas por Modalidade e Etapa de Ensino - Rede Estadual do Estado Pimenta Bueno (Cont.)

Modalidade/Etapa Número de Escolas

Ano Urbana Rural Total

2010 - - -

2011 - - -

2012 - - -

2013 - - -

ANOS INICIAIS do Ensino Fundamental

2007 6 - 6

2008 6 - 6

2009 5 - 5

2010 5 - 5

2011 5 - 5

2012 5 - 5

2013 5 - 5

ANOS FINAIS do Ensino Fundamental

2007 6 - 6

2008 6 - 6

2009 6 - 6

2010 6 - 6

2011 6 - 6

2012 6 - 6

2013 6 - 6

EJA - Fundamental - Anos Iniciais - Presencial

2007 1 - 1

2008 - - -

2009 - - -

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PME PME PME PME –––– Plano Municipal de EducaçãoPlano Municipal de EducaçãoPlano Municipal de EducaçãoPlano Municipal de Educação

41

Tabela 15B. Número de Escolas por Modalidade e Etapa de Ensino - Rede Estadual do Estado Pimenta Bueno (Cont.)

Modalidade/Etapa Número de Escolas

Ano Urbana Rural Total

2010 1 - 1

2011 1 - 1

2012 - - -

2013 - - -

EJA - Fundamental - Anos Iniciais - Semipresencial

2007 - - -

2008 - - -

2009 - - -

2010 - - -

2011 - - -

2012 - - -

2013 1 - 1

EJA - Fundamental - Anos Finais - Presencial

2007 3 - 3

2008 2 - 2

2009 2 - 2

2010 3 - 3

2011 3 - 3

2012 3 - 3

2013 3 - 3

EJA - Fundamental - Anos Finais - Semipresencial

2007 1 - 1

2008 1 - 1

2009 1 - 1

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PME PME PME PME –––– Plano Municipal de EducaçãoPlano Municipal de EducaçãoPlano Municipal de EducaçãoPlano Municipal de Educação

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Tabela 15B. Número de Escolas por Modalidade e Etapa de Ensino - Rede Estadual do Estado Pimenta Bueno (Cont.)

Modalidade/Etapa Número de Escolas

Ano Urbana Rural Total

2010 1 - 1

2011 1 - 1

2012 1 - 1

2013 1 - 1

EJA - Fundamental de 1 a 8 - Presencial

2007 1 - 1

2008 - - -

2009 - - -

2010 - - -

2011 - - -

2012 - - -

2013 - - -

ENSINO MÉDIO

2007 3 - 3

2008 3 - 3

2009 3 - 3

2010 3 - 3

2011 3 - 3

2012 3 - 3

2013 3 1 4

EJA - ENSINO MÉDIO

2007 2 - 2

2008 2 - 2

2009 2 - 2

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PME PME PME PME –––– Plano Municipal de EducaçãoPlano Municipal de EducaçãoPlano Municipal de EducaçãoPlano Municipal de Educação

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Tabela 15B. Número de Escolas por Modalidade e Etapa de Ensino - Rede Estadual do Estado Pimenta Bueno (Cont.)

Modalidade/Etapa Número de Escolas

Ano Urbana Rural Total

2010 3 - 3

2011 3 - 3

2012 3 - 3

2013 3 - 3

Tabela 15C. Matrículas por Modalidade, Etapa e Turno - Rede Estadual em Pimenta Bueno

Modalidade/Etapa

Matrículas por Ano

Urbana Rural

Ano D-4 D+4 N-4 N+4 T D-4 D+4 N-4 N+4 T Total

CRECHE

2007 - - - - - - - - - - -

2008 - - - - - - - - - - -

2009 - - - - - - - - - - -

2010 - - - - - - - - - - -

2011 - - - - - - - - - - -

2012 - - - - - - - - - - -

2013 - - - - - - - - - - -

PRÉ-ESCOLA

2007 - - - - - - - - - - -

2008 - - - - - 16 - - - 16 16

2009 - - - - - - - - - - -

2010 - - - - - - - - - - -

2011 - - - - - - - - - - -

2012 - - - - - - - - - - -

2013 - - - - - - - - - - -

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PME PME PME PME –––– Plano Municipal de EducaçãoPlano Municipal de EducaçãoPlano Municipal de EducaçãoPlano Municipal de Educação

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Tabela 15C. Matrículas por Modalidade, Etapa e Turno - Rede Estadual em Pimenta Bueno

Modalidade/Etapa

Matrículas por Ano

Urbana Rural

Ano D-4 D+4 N-4 N+4 T D-4 D+4 N-4 N+4 T Total

ANOS INICIAIS do Ensino

Fundamental

2007 - - - - - - - - - - -

2008 1.252 - - - 1.252 406 - - - 406 1.658

2009 1.163 - - - 1.163 - - - - - 1.163

2010 - - - - - - - - - - -

2011 1.290 - - - 1.290 - - - - - 1.290

2012 1.293 - - - 1.293 - - - - - 1.293

2013 - - - - - - 1.264 - - 1.264 1.264

ANOS FINAIS do Ensino

Fundamental

2007 - - - - - - - - - - -

2008 2.310 - 41 - 2.351 297 - - - 297 2.648

2009 2.465 37 - - 2.502 - - - - - 2.502

2010 - - - - - - - - - - -

2011 2.167 - - - 2.167 - - - - - 2.167

2012 2.112 - - - 2.112 - - - - - 2.112

2013 - - - - - - 1.945 - - 1.945 1.945

EJA - Fundamental - Anos Iniciais -

Presencial

2007 - - - - - - - - - - -

2008 - - - - - - - - - - -

2009 - - - - - - - - - - -

2010 - - - - - - - - - - -

2011 - - - - - - - - - - -

2012 - - - - - - - - - - -

2013 - - - - - - - - - - -

EJA - Fundamental

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PME PME PME PME –––– Plano Municipal de EducaçãoPlano Municipal de EducaçãoPlano Municipal de EducaçãoPlano Municipal de Educação

45

Tabela 15C. Matrículas por Modalidade, Etapa e Turno - Rede Estadual em Pimenta Bueno

Modalidade/Etapa

Matrículas por Ano

Urbana Rural

Ano D-4 D+4 N-4 N+4 T D-4 D+4 N-4 N+4 T Total

- Anos Iniciais - Semipresencial

2007 - - - - - - - - - - -

2008 - - - - - - - - - - -

2009 - - - - - - - - - - -

2010 - - - - - - - - - - -

2011 - - - - - - - - - - -

2012 - - - - - - - - - - -

2013 - - - - - - 8 - 2 10 10

EJA - Fundamental - Anos Finais -

Presencial

2007 - - - - - - - - - - -

2008 - - - - - - - - - - -

2009 - 175 62 181 418 - - - - - 418

2010 - - - - - - - - - - -

2011 33 - - 405 438 - - - - - 438

2012 7 - - 315 322 - - - - - 322

2013 - - - - - 22 94 134 203 453 453

EJA - Fundamental - Anos Finais - Semipresencial

2007 - - - - - - - - - - -

2008 - - - - - - - - - - -

2009 258 - - - 258 - - - - - 258

2010 - - - - - - - - - - -

2011 190 - - 70 260 - - - - - 260

2012 213 - - 57 270 - - - - - 270

2013 - - - - - - 224 - 68 292 292

EJA - Fundamental de 1 a 8 - Presencial

2007 - - - - - - - - - - -

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PME PME PME PME –––– Plano Municipal de EducaçãoPlano Municipal de EducaçãoPlano Municipal de EducaçãoPlano Municipal de Educação

46

Tabela 15C. Matrículas por Modalidade, Etapa e Turno - Rede Estadual em Pimenta Bueno

Modalidade/Etapa

Matrículas por Ano

Urbana Rural

Ano D-4 D+4 N-4 N+4 T D-4 D+4 N-4 N+4 T Total

2008 - - - - - - - - - - -

2009 - - - - - - - - - - -

2010 - - - - - - - - - - -

2011 - - - - - - - - - - -

2012 - - - - - - - - - - -

2013 - - - - - - - - - - -

ENSINO MÉDIO

2007 - - - - - - - - - - -

2008 850 - 671 - 1.521 - - - - - 1.521

2009 903 472 - - 1.375 - - - - - 1.375

2010 - - - - - - - - - - -

2011 1.091 - - 1.111 2.202 - - - - - 2.202

2012 1.078 - - 951 2.029 - - - - - 2.029

2013 - 111 - - 111 - 899 - 450 1.349 1.460

EJA - ENSINO MÉDIO

2007 - - - - - - - - - - -

2008 - - - - - - - - - - -

2009 - - - - - - - - - - -

2010 - - - - - - - - - - -

2011 140 - - 688 828 - - - - - 828

2012 156 - - 468 624 - - - - - 624

2013 - - - - - 16 193 167 299 675 675

LEGENDA PARA MATRÍCULAS POR TURNO: D-4: DIURNO (INÍCIO DAS AULAS ANTES DAS 17H) - MENO S DE 4H/AULA/DIA D+4: DIURNO (INÍCIO DAS AULAS ANTES DAS 17H) - 4H/A ULA/DIA OU MAIS N-4: NOTURNO (INÍCIO DAS AULAS A PARTIR DAS 17H) - MENOS DE 4H/AULA/DIA N+4: NOTURNO (INÍCIO DAS AULAS A PARTIR DAS 17H) - 4H/AULA/DIA OU MAIS

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PME PME PME PME –––– Plano Municipal de EducaçãoPlano Municipal de EducaçãoPlano Municipal de EducaçãoPlano Municipal de Educação

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Tabela 15C. Matrículas por Modalidade, Etapa e Turno - Rede Estadual em Pimenta Bueno

Modalidade/Etapa

Matrículas por Ano

Urbana Rural

Ano D-4 D+4 N-4 N+4 T D-4 D+4 N-4 N+4 T Total

T: TOTAL

3.3.4 Rede Escolar Privada no Município

SESI-Serviço Social da Indústria, Escola Professor Paulo Freire (CE), constituído com a missão de contribuir para o fortalecimento da indústria e do exercício de sua responsabilidade social, prestando serviços integrados de educação, saúde e lazer, com vistas à melhoria de qualidade de vida para o trabalho e ao desenvolvimento sustentável, oferece em sua unidade escolar os seguintes níveis de ensino, evidenciados no quadro abaixo.

Quadro dos alunos matriculados na Educação Básica na Unidade de Ensino-SESI de Pimenta Bueno-RO, em 2014.

ESCOLA PARTICULAR

NÍVEL DE ENSINO Nº DE ALUNOS POR MODADILDADE

Creche de 0 a 3 anos 26 Educação Infantil de 4 e 5 anos 111 1º ano - creche - 5 para 6 anos 14 Ensino fundamental anos iniciais-1º a o 5º ano 164 Ensino fundamental anos finais- 6º ao 9º ano 63

Ensino Médio 70 EJA 50

Fonte: SESI- Serviço Social da Indústria, emitido em 03/06/2014

Para o desenvolvimento destes níveis de ensino conta em sua estrutura física a existência de 15 salas de aula, 01 biblioteca; 01 laboratório de Ciências naturais; 01 laboratório de Informática e Oficinas Tecnológicas; 01 auditório; 01 refeitório; 01 cozinha; 03 almoxarifados; 01 secretaria; 01 sala de Direção; 01 sal de orientação; 02 salas de supervisão; 01 sala de professores; 01 pátio coberto; 02 pátios descoberto; 01 quadra de areia; 01 playground; 01 quadra poliesportiva coberta. Tendo como quesito potencialidades: material didático de qualidade; profissionais habilitados e capacitados no quadro; estrutura física da escola; capacitação frequente dos profissionais que trabalham na escola; grade curricular; pais parceiros da escola. Resultado das avaliações externas

Apresenta como fragilidades as: dificuldades de ter no quadro professores exclusivos; rotatividade de professores. Entretanto a taxa de rendimento mostra-se positiva com 96,9% no índice de aprovação, no contexto geral. Distorção Série-Idade no Ensino Regular de 3%.

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PME PME PME PME –––– Plano Municipal de EducaçãoPlano Municipal de EducaçãoPlano Municipal de EducaçãoPlano Municipal de Educação

48

3.4 Programa Nacional de Alimentação Escolar

O Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), implantado em 1955, contribui para o crescimento, o desenvolvimento, a aprendizagem, o rendimento escolar dos estudantes e a formação de hábitos alimentares saudáveis, através de oferta da alimentação escolar e de ações de educação alimentar e nutricionais.

São atendidos pelo Programa os alunos de toda a educação básica (educação infantil, ensino fundamental, ensino médio e educação de jovens e adultos) matriculados em escolas públicas, filantrópicas e em entidades comunitárias (conveniadas com o poder público), por meio da transferência de recursos financeiros.

3.4.1 Alimentação Escolar na Rede Municipal

As escolas do Município de Pimenta Bueno oferecem a alimentação escolar, tendo em vista atender às necessidades nutricionais dos estudantes durante sua estadia na escola, através da oferta de, no mínimo, uma refeição diária de acordo com o período de aula, colaborando para o crescimento, o desenvolvimento, a aprendizagem e o rendimento escolar.

No município, os cardápios são elaborados pela nutricionista Responsável Técnica do Programa Nacional de Alimentação Escolar - PNAE, conforme a lei 11.947/2009 e a Resolução /CD/FNDE Nº26, de 17 de junho de 2013. Os cardápios também passam pela aprovação do Conselho de Alimentação Escolar - CAE.

Os cardápios são semanais e alterados a cada dois meses.

Para as escolas da zona rural é ofertado um lanche no momento em que os alunos chegam à escola, e no horário do intervalo serve-se refeição completa.

Está em fase de implantação o café da manhã na escola, onde todos os alunos realizarão o desjejum e posteriormente o almoço.

Para as creches são ofertadas quatro refeições diárias, sendo: desjejum, almoço, lanche da tarde e jantar.

As compras de gêneros para alimentação escolar são realizadas através de pregões e também chamadas pública da agricultura familiar.

As escolas privadas têm seu próprio cardápio de oferta de alimentação, construído em comum acordo com os pais de alunos.

3.4.1.1 Recursos

Os recursos da alimentação escolar pública são repassados pelo Fundo Nacional de Alimentação Escolar – FNDE, através do PNAE. Os valores são repassados com base no censo do ano anterior. A prefeitura complementa esses recursos.

Os valores per capita do PNAE Modalidade Per capita/dia Ens. Fundamental R$0,30 Pré-escola R$0,50 Creche R$1,00 EJA R$0,30

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PME PME PME PME –––– Plano Municipal de EducaçãoPlano Municipal de EducaçãoPlano Municipal de EducaçãoPlano Municipal de Educação

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AEE R$0,50 Fonte: PNAE. Tabela 16 - Os valores per capita/aluno, do PNAE

Os valores orçamentários PNAE para 2014 Modalidade RECURSO PNAE RECURSO

PRÓPRIO TOTAL

Ens. Fundamental R$128.986,37 R$144.000,00 R$ 272.986,37 Pré-escola R$85.453,22 R$26.000,00 R$ 34.543,22 Creche R$96.739,51 R$20.000,00 R$116.739,51 EJA R$8.061,62 R$5.000,00 R$13.061,62 AEE R$3.224,65 R$5.000,00 R$8.224,65 Total Geral R$ 245.555,37 R$ 200.000,00 R$ 445.555,37

Fonte: MEC/FNDE/PNAE, 2014. Tabela 17: Os valores orçamentários PNAE para 2014

Número de alunos atendidos Modalidade Total de alunos Fundamental 2.148 alunos Pré-escola 880 alunos Creche 520 alunos EJA 49 alunos AEE 74 alunos Total 3.671 alunos

Fonte: MEC/FNDE, censo escolar de 2013. Tabela 18- Número de alunos atendidos

3.4.2 Alimentação na Rede Estadual

Os recursos destinados à merenda escolar provém do Programa Nacional de Alimentação Escolar -PNAE. A merenda escolar é oferecida por meio de uma refeição na hora do intervalo( recreio), seguindo cardápio elaborado por nutricionista da SEDUC de Porto Velho.

Consoante à legislação, pelo menos 30% da merenda consumida nas escolas são provenientes de aquisição da CONAB

Ocorre que os alunos do período noturno se ressentem da falta de uma refeição pré ínicio das aulas, considerando que a maioria são trabalhadores e muitas vezes percorrem distâncias que inviabilizam o jantar nas suas residências, dada a escassez de tempo entre trabalho-casa-escola. Considera-se que a inserção de uma refeição pré início às aulas contribuiria para redução do abandono da escola e redução do número de faltas, sem deixar de salientar que tal solução também contribuiria para a nutrição dos mesmos.

Ano PNAE R$ 2009 150.783,60 2010 219.120,00 2011 218.280,00 2012 272.616,00 2013 306.360,00

Fonte: Recurso do PNAE para alimentação escolar (ver financiamento da educação)

Em se falando dos alunos do período noturno se ressentem da falta de uma refeição pré ínicio das aulas, considerando que a maioria são trabalhadores e muitas

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PME PME PME PME –––– Plano Municipal de EducaçãoPlano Municipal de EducaçãoPlano Municipal de EducaçãoPlano Municipal de Educação

50

vezes percorrem distâncias que inviabilizam o jantar nas suas residências, dada a escassez de tempo entre trabalho-casa-escola.

Considera-se que a inserção de uma refeição pré início às aulas contribuiria para redução do abandono da escola e redução do número de faltas, sem deixar de salientar que tal solução também contribuiria para a nutrição dos mesmos.

4. NÍVEIS DE ENSINO

4.1 Educação Infantil

4.1.1 Análise Situacional

De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB, n°. 9.394 de dezembro de 1.996, a Educação Infantil é a primeira etapa da educação básica e tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança, em seus aspectos físicos, psicológicos, intelectual e social, completando a ação da família e da comunidade. A Educação Infantil é oferecida em creches e pré-escolas em estabelecimentos educacionais públicos ou privados, que além de educar, cuidam das crianças de zero a cinco anos de idade, no período diurno, em jornada integral ou parcial, regulados e supervisionados por órgão competente do sistema de ensino. É direito de criança receber educação infantil pública, gratuita e de qualidade, sem requisito de seleção, sendo dever de o Estado garantir essa oferta.

A educação municipal voltada para esse público infantil é norteada por uma Matriz Curricular elabora no ano de 2009 e, no momento, encontra-se em processo de reformulação. Essa Proposta Pedagógica está em consonância com o Referencial Curricular Nacional da Educação Infantil - RECNEI, leva-se em conta as especificidades da pedagogia da Educação Infantil, relacionando conteúdos trabalhados à práticas sociais reais. As orientações pedagógicas destacam o aspecto lúdico e mostra a preocupação da Secretaria Municipal em respeitar as especificidades da infância, propiciando momentos de reflexão e o aprimoramento da prática docente em sala de aula e o fortalecimento da parceria entre os Educadores, com o objetivo de melhoria da qualidade de ensino e do desenvolvimento pleno das potencialidades das crianças.

A obrigatoriedade da matrícula na educação infantil (pré-escola) se dá às crianças que completam quatro ou cinco anos até o ano em que ocorrer a matrícula (Decisão Liminar/RO Autos nº 11677-27.2013.4.01.4100).

Gráfico 09

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PME PME PME PME –––– Plano Municipal de EducaçãoPlano Municipal de EducaçãoPlano Municipal de EducaçãoPlano Municipal de Educação

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M Pré- Escolar Municipal

P Pré- Escolar Privado

Para atender a educação infantil na zona urbana, a rede municipal de Pimenta Bueno dispõe de 07 instituições municipais, 01 filantrópica e 02 instituições particulares, localizadas em diferentes bairros. Apesar desse quantitativo de instituições, ainda existem alguns bairros como: Bairro Pioneiros, Alvorada ou Seringal, CTG, Itaporanga, Vila Nova e Bela Vista, no município que necessitam de aumento da oferta de vagas, ou até mesmo, novas centros infantis que possam atender a demanda do mesmo. Já no campo, existem três instituições polos que atendem apenas a faixa etária da pré-escola. Observa-se nos gráficos abaixo:

Gráfico 10:

Gráfico 11:

Ao analisarmos os dados fornecidos pelo portal do INEP – Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, percebe-se um crescimento de 292% no atendimento aos estudantes da Educação Infantil Creche Municipal e oscilação no atendimento nas instituições privadas.

Em relação ao gráfico de atendimento aos estudantes do pré-escolar houve uma oscilação na rede pública, mas manteve um crescimento de 8%, conservando a

C M Creche Municipal

C P Creche Privada

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média de atendimento nos anos em análise. Já a rede privada houve um declínio de 60% no seu atendimento.

Gráfico 12:

O gráfico acima apresenta o quantitativo de crianças atendidas na Educação Infantil entre a rede pública municipal e a rede privada no ano de 2013. O Estado não é incumbido deste atendimento. Na rede municipal esse atendimento está distribuído entre zona urbana e zona rural. Vale destacar que, as escolas municipais localizadas na zona rural atendem apenas as crianças na faixa etária do pré-escolar e a trajetória da residência até a escola é percorrida utilizando o transporte escolar.

Apesar de atender, no ano de 2013, um pouco mais de 1.400 (mil e quatrocentas) crianças, o censo demográfico de 2010 mostra um quantitativo de 2.104 (duas mil cento e quatro) crianças na faixa etária de 01 (um) a 04 (quatro) anos.

Gráfico 13:

Ou seja, há uma quantidade de crianças que se encontram fora de sala de aula, necessitando ofertar esse ensino, isso sem contar com as crianças que completam cinco anos dentro do ano civil da matrícula, que também devem ser atendidas na educação infantil.

Portanto, detectada essa necessidade de atendimento atrelada a obrigatoriedade do ensino a partir dos 04 (quatro) anos, EC - Emenda Constitucional nº 59, Art. 208,

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“I – educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade, assegurada inclusive sua oferta gratuita para todos os que a ela não tiveram acesso na idade própria;(NR)” aumenta a necessidade de adequações para a oferta dessa educação. O prazo estipulado está registrado no Art. 6º da mesma EC: “6º O disposto no inciso I do art. 208 da Constituição Federal deverá ser implementado progressivamente, até 2016, nos termos do Plano Nacional de Educação, com apoio técnico e financeiro da União”.

Atender o público de educação infantil é um desafio, principalmente em se tratando do campo uma vez que na zona urbana a lista de espera das instituições existentes, é considerada relativamente pequena, considerando as crianças de quatro e cinco anos que devem ser obrigatoriamente matriculadas até 2016, sendo possível o atendimento até o prazo determinado.

Gráfico 14:

Agora, vamos voltar o olhar para a realidade do campo de Pimenta Bueno e analisar a população, as escolas existentes e a forma de contemplar o atendimento a essas crianças.

Em relação à extensão territorial do campo, vejamos esse comparativo com os alguns municípios vizinhos.

Censo demográfico 2010: sinopse Comparação entre os municípios: Rondônia

Pimenta Bueno Cacoal População estimada 2013 36,939 População estimada 2013 85,863 População 2010 33,822 População 2010 78,574 Área da unidade territorial (km 2) 6.240,932 Área da unidade territorial

(km2) 3.792,

801 Densidade demográfica (hab/Km2)

5,42 Densidade demográfica (hab/Km2)

20,72

Espigão D´Oeste Rolim de Moura

População estimada 2013 31,699 População estimada 2013 55,357 População 2010 28,729 População 2010 50,648 Área da unidade territorial (km 2) 4.518,034 Área da unidade territorial

(km2) 1.457,888

Densidade demográfica 6,36 Densidade demográfica 34,74

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(hab/Km2) (hab/Km2)

Tabela: 19. LINK: http//cod.ibge.gov.br/1PSY

Podemos afirmar que Pimenta Bueno é o maior município em extensão territorial dos vizinhos selecionados para comparação e com índice populacional considerado baixo se comparado aos demais do grupo. Ao analisarmos a densidade demográfica (hab/km²), nossa cidade é, com toda sua área territorial, a que tem o menor número de habitantes por quilometro quadrado. Já imaginou como é possível administrar toda essa diferença?

A partir desses dados começa-se a perceber a dificuldade em atender a demanda de educação e principalmente a educação infantil no campo, uma vez que a Lei garante atendimento aos educandos próximos a residências das crianças (Resolução nº 5/CNE/CEB/2009, Art. 5, § 5º).

Entretanto, além da questão territorial e baixa população, analisaremos com o foco na população campesina.

LINK: http//cod.ibge.gov.br/1PSY

Os dados demonstram que, Pimenta Bueno tem um índice populacional consideravelmente pequeno. Veja, nossa cidade vizinha Cacoal é quase 50% menor, comparando-se a nossa, e tem mais que o triplo da população rural. A área rural de Pimenta Bueno é formada por grandes latifundiários, um dos fatores que contribuí para esse êxodo rural. Agora, como atender as crianças de educação infantil próximos de sua residência (Resolução nº 5/CNE/CEB/2009, Art. 5, § 5º) com toda essa peculiaridade? Isso sem contar que, vários concursos já foram realizados e disponibilizados vagas para profissionais habilitados lecionarem no campo e não aparecem inscritos para ocuparem essas vagas. Então, Pimenta Bueno não tem “um problema” para solucionar, mas sim várias situações para serem resolvidas e adequações para cumprimento de todas as legislações pertinentes.

4.1.2- Situação do município de Pimenta Bueno em relação ao estado de Rondônia e à meta nacional, na Educação Infantil

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4.1.3 Trajetórias e Diretrizes

Na constituição Federal, artigo 205, a educação é garantida como direito de todos e, por inclusão, também das crianças de zero a seis anos, e em seu artigo 208, informa “O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de (...) atendimento em creche e pré-escola às crianças de zero a seis anos de idade”. Também no seu inciso XXV, do Artigo 7º, informa que deverá haver “assistência gratuita dos filhos e dependentes, desde o nascimento até seis anos de idade em creches e pré-escolas”. (Ensino Infantil modificado para zero a cinco anos).

Neste contexto observa-se o percentual de atendimento as crianças de Educação Infantil de 0 a 3 anos e de 4 e 5 anos em relação ao Brasil e ao Estado de Rondônia, demonstrado nas figuras abaixo:

Dados 2010 - Censo Populacional

4.2 ENSINO FUNDAMENTAL

4.2.1 Análise Situacional

As diretrizes norteadoras do Ensino Fundamental do município de Pimenta Bueno baseiam-se na Constituição Federal, na LDB, nas Diretrizes Curriculares Nacionais, no Plano Nacional de Educação, nas Deliberações dos Conselhos Estadual e Municipal de Educação e no Plano Diretor Participativo do Município.

A referida Constituição Federativa determina que o acesso ao ensino fundamental é obrigatório e gratuito e direito público subjetivo: o não oferecimento pelo Poder Público ou sua oferta irregular, implica responsabilidade de autoridade competente.

O artigo 208 da Constituição Brasileira preconiza ainda, a garantia de sua oferta, inclusive para todos os que a ele não tiveram acesso na idade própria. É o básico da formação do cidadão de acordo com a LDB (Lei nº. 9.394/96, artigo 32) e, portanto, é prioridade oferecê-la a toda a população.

Em consonância com o art. 210 da Constituição Federal de 1988 e Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 9.394/96, as Diretrizes Curriculares

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Nacionais (DCNs) são linhas gerais de ação para o alcance dos objetivos educacionais no Brasil.

O reconhecimento da identidade pessoal de discentes, docentes e demais profissionais da educação escolar, bem como da identidade institucional das escolas e dos sistemas de ensino é apontada numa segunda diretriz, referindo-se às pessoas implicadas diretamente com a educação escolar, numa alusão à necessidade de acolhida democrática pela escola das diversidades e peculiaridades de gênero, étnicas, etárias, regionais, socioeconômicas, culturais, psicológicas e físicas.

Em 1996, a LDB sinalizou para um ensino fundamental obrigatório de nove anos, a iniciar-se aos seis anos de idade. Este se tornou meta da educação nacional pela Lei nº 10.172, de 9 de janeiro de 2001, que aprovou o PNE.

No dia 03 de Setembro do ano de 2007 foi criada em Pimenta Bueno, a Lei Municipal nº. 1.369/2007, com oferta do Ensino Fundamental e duração mínima de nove anos, sendo 05 anos iniciais, dos 06 aos 10 anos e 04 aos finais, dos 11 aos 14 anos, a qual relata a ampliação do Ensino Fundamental de 08 anos para 09 anos.

No ano de 2008, foi instituído o Plano Diretor participativo do Município de Pimenta Bueno, que na Seção V, art. 20, definiu as diretrizes da política educacional no município e a Secretaria Municipal de Educação e Cultura de Pimenta Bueno implantou o Ensino Fundamental de 09 anos de escolaridade em todas as escolas Municipais, através da Lei do Executivo Municipal nº. 1.369/2007, com oferta do Ensino Fundamental com duração mínima de nove anos. E a rede estadual de ensino iniciou a implantação do Ensino Fundamental de 09 anos em 2007, em caráter experimental, estendendo para as demais escolas em 2008.

E no ano de 2014, o município de Pimenta Bueno recebeu os Autos nº 11677-27.2013.4.01.4100, Liminar do Poder Judiciário/Justiça Federal de Rondônia 1ªVara, que dispõe sobre a matrícula para crianças que completam 06 anos no decorrer do ano letivo no 1º ano do ensino fundamental de 09 anos, orientando os municípios a se organizarem para atender esses estudantes.

Em 2013, o município adere ao Programa PNAIC - Programa Nacional de Alfabetização na Idade Certa, alfabetização até o 3º ano do ensino fundamental, conforme dispõe o Decreto 6.094/2007, que estabelece o compromisso de alfabetizar todas as crianças até, no máximo, os oito anos de idade.

No Município, o ensino fundamental é ofertado em 21 unidades escolares, das quais 12 são da rede municipal, sendo 3 da zona urbana e 09 da zona rural, 08 da rede estadual e 01 da rede privada. Pimenta Bueno conta com as Unidades escolares área rural e urbana em sua dependência administrativa atende o Ensino Fundamental Regular com os números de matrículas apresentados na tabela abaixo em 2013. Com estes dados pode-se realizar a projeção do fluxo de atendimento por dependência administrativa, dos anos 2014 a 2021, do 1º ao 5º ano e do 6º ao 9º ano.

Ensino Fundamental: Matrícula Inicial por Dependência Administrativa – 1º ao 5º ano área urbana e rural.

Ano Dependência

Federal Estadual Municipal Privada Total

2010 - 1182 2095 152 3329 2011 - 1247 1720 157 3124 2012 - 1229 1699 177 3105

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2013 - 1215 1734 148 3093 2014 - 1178 2053 152

Tabela 20 - Fonte: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira Ensino Fundamental: matricula inicial por dependência Administrativa- 6º ao 9º ano

Ano Dependência

Federal Estadual Municipal Privada Total

2010 - 2312 343 114 2769 2011 - 2132 281 104 2517 2012 - 2030 287 90 2407 2013 - 1856 296 75 2127 2014 - 1985 279 82 2346

Tabela 21 - Fonte: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira

O Município de Pimenta Bueno terá que investir mais na melhoria da infraestrutura física das escolas, contemplando desde a construção e adequação do espaço escolar, à continuidade das ações pedagógicas para o Ensino Fundamental de 09 anos.

No desenvolvimento dos anos iniciais do Ensino Fundamental nas escolas de Pimenta Bueno, constatam-se as seguintes metas.

Ensino Fundamental - Anos Iniciais Escolas Municipais

Figura 02 - Fonte: Copyright Mec - Inep - Instituto Nacional De Estudos E Pesquisas Educacionais

Anísio Teixeira De acordo com os resultados apresentados pelo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica - IDEB divulgados pelo Governo Federal em 2007, apesar de ter apresentado melhorias significativas, o Ensino Fundamental inicial tem ainda muito que melhorar, pois a média projetada para 2011 foi de 4,9 nos anos iniciais e Pimenta Bueno atingiu 5,7. Em 2011, todas as escolas da rede Municipal atingiram ou superaram as metas projetadas pelo IDEB para os anos iniciais do Ensino fundamental. Entende-se que as unidades escolares estão atendendo às expectativas do governo Federal no ensino e aprendizagem dos alunos, mas sabemos que precisamos melhorar para atingirmos além da média projetada pelo MEC.

Ensino Fundamental - Anos Iniciais Escolas Estaduais.

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Figura 03 - Fonte: Copyright MEC - INEP - Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais

Anísio Teixeira

Os resultados apresentados pelo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica - IDEB divulgados pelo Governo Federal em 2007, apesar de ter apresentado avanços expressivos, o Ensino Fundamental da rede estadual nos anos iniciais pode elevar ainda mais a nota do IDEB.

A média delineada para 2011 foi de 4,9 nos anos iniciais e atingiu 5,6. Em 2011, todas as escolas da rede Municipal atingiram ou superaram as metas projetadas pelo IDEB para os anos iniciais do Ensino fundamental. Percebe-se que as unidades escolares estão atendendo as perspectivas do governo Federal no ensino e aprendizagem dos alunos, mas precisam melhorar cada vez mais para superar a média projetada pelo MEC.

Ensino Fundamental - Anos Finais Escolas Municipais.

Figura 04 - Fonte: Copyright MEC - INEP - Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais

Anísio Teixeira

A média observada no geral da escola rede Municipal de Pimenta em 2009 foi de 3.2, metas projetada nacional não estabelecida. Em 2011 a Meta esquematizada foi de 3.5 nos anos finais e a escola municipal atingiu 3.6. Em 2011, superou a meta projetada pelo IDEB, significa que as unidades escolares estão atendendo as metas do governo Federal no ensino e aprendizagem dos alunos.

Ensino Fundamental - Anos Finais Escolas Estaduais.

Figura 05 - Fonte: Copyright MEC - INEP - Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais

Anísio Teixeira

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A média projetada no geral da rede Estadual do Município de Pimenta Bueno foi 3.4, no entanto atingiu 3.5. Em 2007, 100% das escolas da rede municipal atingiram ou superaram as metas projetadas pelo governo federal.

A média esquematizada para 2011 foi de 3.8 nos anos finais, e Pimenta Bueno, mas obteve 4.0. Em 2011, superou a meta projetada pelo IDEB. Observa-se que as unidades escolares estão atendendo as expectativas do governo Federal no ensino e aprendizagem dos alunos.

Para estas médias projetadas e conquistas pode-se observar nos quadros abaixo o movimento e rendimento das redes de ensino: estadual, municipal e privada nos anos de 2010, 2011 e 2012.

Movimento e Rendimento Geral em 2010

Rede de Ensino

Matriculado

Aprovado Reprovado Evasão Falecido

nº % nº % nº % nº % Estadual 3404 2869 84.21 460 13,50 75 2.20 3 0,09 Municipal 2437 1682 87,33 227 11,79 17 0,88 0 0 Privada 262 254 96,95 07 2,67 0 0.00 01 0,38

Tabela 22 - Fonte: SEDUC/GACA/PAVE/PEP (Projeto de Estatística e Pesquisa)

Movimento e Rendimento Geral em 2011

Rede de ensino

matriculado aprovado reprovado evasão falecido

nº % nº % nº % nº %

Estadual 3165 2755 79,90 320 81,23 89 19,49 1 0,22

Municipal 1857 1691 80,6 150 79,87 14 12,9 2 0,45

Privada 250 246 88,5 4 14,72 0 0,00 0 0,00 Tabela 23 - Fonte: SEDUC/GACA/PAVE/PEP (Projeto de Estatística e Pesquisa)

Movimento e Rendimento em 2012 geral

Rede de ensino

Matriculado

Aprovado Reprovado Evasão Falecido

nº % nº % nº % nº % Estadual 3355 2848 78,33 401 93,81 106 23 0 0 Municipal 2031 1857 82,08 157 60,00 16 19 1 0,39

Privada 270 262 87,43 8 26 0 0 0 0 Tabela 24 - Fonte: SEDUC/GACA/PAVE/PEP(Projeto de Estatística e Pesquisa)

Apesar de todo trabalho de ensino e aprendizagem que vem sendo desenvolvido tanto nas escolas da rede Municipal como da rede Estadual do Município de Pimenta Bueno, o índice de reprovação e evasão continua elevado como apresentam os quadros acima.

Neste contexto observa-se a distribuição dos alunos por nível de proficiência das escolas do Município em Matemática e Língua Portuguesa/ Municipais e

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Estaduais. Pode-se verificar que os resultados melhoraram ao longo dos anos. Para cada competência e etapa escolar, observe-se o crescimento de 2007 para 2011.

Fonte: Prova Brasil 2011, Inep.

Figura 06. Fonte: Prova Brasil 2011, Inep.

4.2.2 Distorção Idade-Série Escolas Municipais/ Estaduais e Particulares de Pimenta Bueno.

No Brasil, toda criança deve ingressar no 1º ano do Ensino Fundamental aos 6 anos de idade, encerrando esta etapa aos 14 anos. Após esse período, ela permanece por mais 3 anos no Ensino Médio, concluindo a educação básica aos 17 anos de idade.

Quando o aluno (re)ingressa na escola tardiamente – ou sofre reprovação – ele estará em atraso escolar, ou seja, com idade superior a esperada para aquela etapa escolar. A distorção idade-série é a proporção de alunos com mais de 2 anos de atraso escolar.

O cálculo da distorção idade-série é realizado a partir de dados coletados no Censo Escolar. O Censo é realizado anualmente pelo Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), com a colaboração das secretarias estaduais e municipais de Educação e com a participação de todas as escolas públicas e privadas do país. Todas as informações de matrículas dos alunos são capturadas, inclusive a idade dos alunos.

Quanto à distorção de idade nas escolas, o município de Pimenta Bueno ainda apresenta alunos com atraso escolar de 2 anos ou mais em todo o Ensino Básico no Período De 2010 A 2013.

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4.2.3 Rede: Municipal - Localização: Rurais 4.2.3.1- Anos Iniciais (1º ao 5º Ano) – ano 2013

Total: 22% de cada 100 alunos, aproximadamente 22 estavam com atraso escolar de 2 anos ou mais, como se pode visualizar no quadro abaixo:

Ano de Escolaridade Distorção 1º 0% 2º 14% 3º 33% 4º 30% 5º 38%

4.2.3.2- Anos Finais (6º ao 9º Ano)

Total de 39% de cada 100 alunos:

Ano de Escolaridade Distorção 6º 31% 7º 50% 8º 46% 9º 33%

Ensino Médio (1º ao 3º Ano) – Ano 2013

Total: 0% em todos os anos de escolaridade, pois a rede municipal não oferece este nível de escolarização.

4.2.3.3- Distorção idade-série, por escola da rede municipal de Pimenta Bueno, zona rural, em 2013

Nome da Escola Distorção Idade-Série

AGUIA DOURADA (EMEF) 17%

ALTO ITAPORANGA (EMEF) 24%

DOMINICAL VITORIA (EMMEF) 9%

UNIAO DO CALCARIO (EMEF) 13%

FRANCISCO ORELANA (EMEF) 33%

PROFESSOR DIVA TEREZA FERREIRA (EMEF) 15%

PROFESSOR EMANUEL OSVALDO MOREIRA (EMEIEF) 19%

LUIZ CABRAL DE SOUZA (EMEIEF) 27%

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URUCUMACUA (EMMEF) 27%

Fonte: Inep, 2013. Organizado por Meritt, 2014

4.2.4- Rede: Municipal - Localização: Urbana

4.2.4.1- Anos Iniciais (1º ao 5º Ano)

Total de 16%, de cada 100 alunos, aproximadamente 16 estavam com atraso escolar de 2 anos ou mais.

Ano de Escolaridade Distorção 1º 2% 2º 12% 3º 17% 4º 29% 5º 27%

4.2.4.2- Anos Finais (6º ao 9º Ano)

Total de 0% em todos os anos de escolaridade, pois a rede municipal não oferece este nível de escolarização na zona urbana do município.

Ensino Médio (1º ao 3º Ano)

Total de 0% em todos os anos de escolaridade, pois a rede municipal não oferece este nível de escolarização na zona urbana do município.

4.2.4.3- Distorção idade-série, por escola da rede Municipal de Pimenta Bueno, urbana, em 2013

Nome da Escola Distorção Idade-Série

MARIA CONCEICAO R A CRIVELLI (EMEF) 6%

NAIR BARROS (EMEIEF) 21%

PROFESSORA LAIRCE SANTIAGO MAINA (EMEIEF) 16%

Fonte: Inep, 2013. Organizado por Meritt, 2014

4.2.5- Rede: Estadual - Localização: Urbana E Rural

4.2.5.1- Anos Iniciais (1º ao 5º ano)

Total de 18% de cada 100 alunos, aproximadamente 18 estavam com atraso escolar de 2 anos ou mais.

Ano de Escolaridade Distorção

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PME PME PME PME –––– Plano Municipal de EducaçãoPlano Municipal de EducaçãoPlano Municipal de EducaçãoPlano Municipal de Educação

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1º 1% 2º 13% 3º 19% 4º 23% 5º 23%

4.2.5.2- Anos Finais (6º ao 9º Ano)

Total de 30% de cada 100 alunos

Ano de Escolaridade Distorção 6º 35% 7º 32% 8º 32% 9º 20%

4.2.5.3- Ensino Médio (1º ao 3º Ano)

Total de 28% de cada 100 alunos

Ano de Escolaridade Distorção 1º 36% 2º 25% 3º 17%

4.2.5.4- Distorção idade-série nas escolas da rede Estadual de Pimenta Bueno em 2013

Nome da Escola Distorção Idade-Série

ANISIO SERRÃO DE CARVALHO (EEEF) 4%

BOM SUCESSO (EEEF) 17%

FREI SILVESTRE BIZZOTTO (EEEF) 14%

SANDOVAL MEIRA (EEEF) 30%

PROFESSOR VALDIR MONFREDINHO (EEEFM) 23%

Fonte: Inep, 2013. Organizado por Meritt, 2014

4.2.6- Rede: Privada - Localização: Urbana E Rural

4.2.6.1- Anos Iniciais (1º ao 5º Ano)

Total de 3% de cada 100 alunos, aproximadamente 3 estavam com atraso de 2 anos ou mais.

Ano de Escolaridade Distorção 1º 0% 2º 0% 3º 3%

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4º 12% 5º 3%

4.2.6.2- Anos Finais (6º ao 9º Ano)

Total de 4% de cada 100 alunos

Ano de Escolaridade Distorção 6º 6% 7º 0% 8º 0% 9º 4%

4.2.6.3- Ensino Médio (1º ao 3º Ano)

Total de 5% de cada 100 alunos

Ano de Escolaridade Distorção 1º 6% 2º 0% 3º 6%

4.2.6.4- Distorção idade-série nas escolas da rede privada de Pimenta Bueno em 2013

Nome da Escola Distorção Idade-Série

PROFESSOR PAULO FREIRE (CE) 3%

Fonte: Inep, 2013. Organizado por Meritt, 2014

4.2.7- Situação do município de Pimenta Bueno em relação ao estado de Rondônia e à meta nacional, no ensino fundamental:

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4.2.8- Trajetórias e Diretrizes

1. Universalizar, de fato, o Ensino Fundamental levando em conta o quantitativo da demanda atendida e a estimativa da trajetória do município, demonstrado no quadro abaixo:

Dados 2010 - Censo Populacional

2. Delinear políticas e ações para superar a repetência e a evasão que causam a defasagem idade-série e garantir, ao final da década, as seguintes médias municipais para o IDEB: § 6,0 nos anos iniciais do ensino fundamental; § 5,5 nos anos finais do ensino fundamental.

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Dados 2010 - Censo Populacional

3. Assegurar a alfabetização na idade certa, até o 3º ano do ensino fundamental, aos 8 anos de idade, atendendo a crescente demanda de alunos, conforme estatística da trajetória, vide quadro abaixo:

Dados 2010 - Censo Populacional

4. Garantir o acesso ao ensino público e gratuito aos que, por algum motivo, não freqüentaram a escola na idade esperada e aos deficientes e pessoas com necessidades educacionais especiais;

5. Realizar censo educacional para identificar a demanda a ser atendida;

6. Garantir progressivamente a organização de turmas, não superiores a 25 alunos, de 1º ao 5º ano;

7. Ampliar e dotar as escolas de infraestrutura necessária ao trabalho pedagógico de qualidade, contemplando desde a construção física, equipamentos, espaços para atividades artístico-culturais, esportivas, recreativas, com as adaptações adequadas às pessoas com deficiências e necessidades educacionais especiais;

8. Assegurar programas suplementares de material didático-escolar, contabilizados nas despesas com manutenção e desenvolvimento do ensino, saúde, assistência social, não contabilizado nas despesas com manutenção e desenvolvimento do ensino público.

4.3- ENSINO MÉDIO

O Ensino Médio, etapa final da Educação Básica, tem duração mínima de três anos e por finalidades o aprimoramento do/a estudante como pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico, bem como a preparação básica para o trabalho e a cidadania, entre outras.

Percebe-se assim, que o Ensino Médio tem como objetivo proporcionar aos/às estudantes uma formação geral que lhes possibilite a continuidade dos estudos e o ingresso no mercado de trabalho. O ensino médio deve atender aos/às jovens dos 15 aos 17 anos.

Conforme consta no Diagnóstico do Plano Estadual de Educação-PEE (em processo de elaboração), o Governo do Estado de Rondônia iniciou em 2000, um processo de priorização para o Ensino Médio, elaborando o Plano de Ensino Médio-PEM, diagnosticando a situação do Ensino Médio no Estado, as suas políticas e estratégias de curto e médio prazos, consoante às diretrizes vigentes.

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O Ensino Médio, no Município de Pimenta Bueno está a cargo da Coordenadoria Regional de Educação - CRE/PB, conforme Decreto de criação nº 16.266 de 18 de outubro de 2011, órgão componente da Secretaria de Estado da Educação de Rondônia-SEDUC.

Sendo uma Coordenadoria Regional, a CRE/PB abrange os Municípios de Pimenta Bueno, Primavera de Rondônia, Parecis e São Felipe D’Oeste e a Subcoordenação de Ensino Médio e tem como público alvo 09 (nove) Unidades escolares de Ensino Médio da rede estadual regular e EJA, 01 (um) CEEJA e 01 (um) Instituto, e conta com 03(três) profissionais para executar suas atividades.

A Subcoordenação de Ensino Médio apresenta como objetivo geral promover e executar ações que atendam às necessidades das instituições escolares de Ensino Médio, sob a jurisdição desta CRE, no que se refere à melhoria da qualidade de ensino, bem como coordenar, acompanhar e subsidiar as atividades desenvolvidas visando à obtenção de melhoria nos indicadores de aprendizagem.

4.3.1 Análise Comparativa das Escolas da CRE

Média de alunos por turma/Média de horas-aula diárias

Observa-se que no comparativo de alunos por turma a EEEM Orlando Bueno da Silva apresenta maior número de alunos por turma. A localização geográfica da escola e a densidade dos bairros do entorno contribuem, para estes números.

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Verifica-se que a maior taxa de abandono situa-se na Escola Orlando Bueno da Silva, cujos bairros do entorno-densamente povoados- concentram famílias com renda entre ½ e 3 salários mínimos, havendo muitos trabalhadores braçais e informais. Verifica-se que complementarmente a taxa de aprovação da mesma escola é a menor.

São indicativos de que ações governamentais efetivas poderão ser implantadas e/ou implementadas com o intuito de assegurar regresso dealunbos e permanência dos mesmos na escola, com sucesso.

No comparativo das taxas de distorção idade-série verifica-se queas 3 escolas estão entre 21,1% e 29,7%, ou seja ainda é elevada a taxa de distorção na rede de Ensino Médio.

A taxa de reprovação com maior percentual é a Escola Orlano Bueno da Silva.

4.3.2 Instituto Estadual Abaitará

O Instituto Estadual Abaitará, antiga Escola Estadual de Educação Básica e Profissional Abaitará, foi criada pela pela Lei Complementar 732 de 03 de outubro de 2013, na zona rural setor Abaitará, RO 010, Km 32, Pimenta Bueno.

Código da Escola

Nº de alunos

Nº de docentes

Nº de Auxiliares, assistentes educacionais

Programas/Projetos Etapa

11048956 111 14 02 Integrado

ENDEREÇO: RO – 010 km 32, Setor Abaitará, Pimenta Bueno-RO

A de criação está disposto no Decreto de n° 16.453 de 28/12/2011, a modalidade de ensino oferecida na Escola Estadual de Educação Básica e Profissional Abaitará é uma unidade de ensino residencial com modalidade

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pedagógica de alternância, que adota a tendência pedagógica “crítico-social dos conteúdos”. Oferece Ensino Médio profissionalizante em Agroecologia. No início do ano letivo de 2013 a escola atendia a dois (02) grupos de alunos compostos por sessenta (60) alunos. Em regime de alternância, enquanto o grupo um (01) reside no internato, o grupo dois (02) reside em suas moradias, realizando atividades encaminhadas no instrumental – caderno de alternância – espécie de diário de bordo dos alunos, no qual se registram todas as atividades desenvolvidas, com espaço para registro da família.

Municípios de abrangência: Pimenta Bueno, São Felipe, São Miguel do Guaporé, Nova Brasilândia, Espigão do Oeste, Primavera de Rondônia, Parecis, Cujubim e Assentamento Vila Casulo. Para o ano de 2014 o atendimento foi ampliado aos alunos do Assentamento Canaã e entorno.

O Instituto Abaitará conta com apoio parceiro dos seguintes órgão Secretaria de Estado de Desenvolvimento Ambiental -SEDAM, Empresa de Assistência técnica e Extensão Rural- EMATER, Secretaria de Estado da Agricultura - SEAGRI, Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril – RO- IDARON, Secretaria de Estado da Educação- SEDUC, Secretaria de Estado de Planejamento- SEPLAN e Departamento de Estradas e Rodagens -DER

4.3.3 Escola Privada

Na jurisdição da CRE/PB tem-se a Escola da rede SESI, cujos dados fornecidos pela escola seguem abaixo: Centro Educacional Professor Paulo Freire- CNPJ 037839890004-98, situada a Av. Turíbio Odilon Ribeiro, nº 781, bairro Alvorada, Pimenta Bueno – RO, com autorização de funcionamento do Ensino Médio: Parecer 136/05/CEE/RO e Resolução nº. 180/05/CEE/RO.

A(s) modalidade(s) de ensino oferecida(s) na instituição são: Educação infantil, Ensino Fundamental (anos iniciais e finais), Ensino Medio e EJA.

4.3.4 Docentes de Ensino Médio

No âmbito do presente diagnóstico, como forma de detalhar o cenário presente, passa-se a descrição de dados comparativos do IBGE, conforme constantes na página do sítio virtual em 2013. Os dados referem cobrem o período de 2009 a 2012 acerca de número de docentes, número de matrículas e rede escolar.

Em se estabelecendo comparação acerca de números de docentes de Ensino Médio no Município, verifica-se que em 2009 havia 88 docentes e em 2012, 91 docentes de Ensino Médio.

O que se verifica em relação à CRE/PB em 2013 é que as disciplinas de Física, Química e Matemática ainda não dispõem de profissionais suficientes para atendimento às escolas. A matrícula de Ensino Médio em 2009 registra-se 1.457 matrículas de Ensino Médio e em 2012, as matrículas correspondem a 1.468.

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Comparativo Da Rede Escolar, Matrícula e Docentes entre 2009 a 2012

Tabela 25. Fonte: IBGEcidades/2013

Ao se comparar a Rede Escolar, verifica-se que em 2009 havia no Município 05 escolas de Ensino Médio e em 2012 o número caiu para 04 escolas.

4.3.5- Situação do município de Pimenta Buenos em relação ao estado de Rondônia e à meta nacional.

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4.3.6- Trajetórias e Diretrizes – de responsabilidade do Estado

1. Buscar a universalização, até 2016, do atendimento escolar para toda a população de 15 a 17 anos e elevar, até 2020, a taxa líquida de matrículas (é a relação entre a matrícula na faixa etária adequada à etapa de ensino e a população desta faixa de idade) no ensino médio para 90% nesta faixa etária, observada a trajetória de atendimento:

Dados 2010 - Censo Populacional

3. Garantir a ampliação de vagas e criar condições de matrícula;

4. Criar condições para que se garantam a permanência e o sucesso do aluno na escola;

5. Garantir espaço físico e materiais adequados, bibliotecas atualizadas, laboratórios equipados adequadamente e professores capacitados para o processo ensino-aprendizagem;

6. Ter como finalidade principal preparar o indivíduo para o enfrentamento, com êxito, das suas diversas necessidades, seja elas de caráter social, cultural, econômico ou cognitivo, de modo a oferecer um conjunto de meios que proporcionem conhecimento, o discernimento para realizar escolhas e continuar buscando aprimoramento como pessoa e como profissional;

7. Garantir um acompanhamento contínuo, de maneira a compreender os entraves e progressos para se alcançar as metas e objetivos propostos no Plano Nacional de Educação;

8. Viabilizar programas de formação, capacitação continuada e valorização do magistério.

4.4- EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS - EJA 1º AO 5º ANO

A Educação de Jovens e Adultos é uma modalidade de ensino que atende à clientela estudantil que por algum motivo não tiveram acesso e ou não concluíram o Ensino Fundamental, e retornaram à sala de aula para prosseguimento nos estudos nas séries iniciais ou finais. Atendemos em parceria com o SESI – Serviço Social da Indústria a partir de 1996, 11 Telepostos do Telecurso 2000, 05 turmas de EAD- Educação a Distancia com alunos presentes; em parceria com o Estado 03 turmas de Telensino; e Projeto Reviver, municipal para alunos da 1ª a 4ª séries do Ensino Fundamental, sendo que este atende até o presente momento. No ano de 2013, foi atendido 49 alunos no Projeto Reviver.

Neste ano, a média de 35 alunos matriculados, com disponibilidade de vagas e ainda com disponibilidades de vagas. Todos os atendimentos são presenciais, observando o currículo para cada período, em conformidade com a Legislação

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vigente. O Telecurso 2000 certificou os alunos que concluíram o Ensino Fundamental séries finais; o EAD e o Projeto Reviver ao final das fases foram e ou são documentados por Histórico Escolar, para viabilização de matrículas e continuidade nos estudos.

Com o objetivo de efetivar atendimento preconizado na Constituição Federal em seu Artigo 205; LDB 9394/96, Artigo 37; e tendo presente a Resolução nº07, de 14 de dezembro de 2010 em seus Artigos 43 a 47 que preceitua a estruturação de funcionamento e formação integral do educando.

O município de Pimenta Bueno atendeu no decorrer dos anos a partir de 1995 um contingente grande de alunos sendo:

• Telecurso 2000 – 210;

• Projeto REVIVER séries iniciais: 183;

• EAD – Educação à distância, parceria com o SESI: 110;

• Telensino – 50;

• Projeto REVIVER: em média 300 alunos.

Hoje, sómente a E.M.E.I.E.F. Nair Barros está autorizada para o atendimento no Projeto Reviver, atendendo no ano de 2014 até o presente momento 35 alunos de 1º ao 5º ano, período noturno, observando a disponibilidade de vagas em todas as fases.

4.4.1- Educação de Jovens e Adultos - Ensino Médio

A Educação de Jovens e Adultos é uma modalidade de ensino destinada àqueles que por diversos motivos não concluíram a Educação Básica e retornam à sala de aula com esse objetivo. Estruturada por etapas semestrais agrupadas em segmentos, essa modalidade permite aos /às estudantes continuarem seus estudos respeitando suas disponibilidades.

No 1º segmento, busca-se o acesso e a permanência ao processo de alfabetização e no 2º e 3º segmentos segue-se a lógica escolar do aprofundamento dos conhecimentos relacionados às linguagens, matemática, ciências humanas e da natureza, tendo sempre em vista a formação de um cidadão crítico-participativo.

Com vistas ao efetivo atendimento ao preconizado na Constituição Federal em seu Art.205 e na Lei 9.394/96(LDB), e tendo presente a Resolução CNE/CEB nº. 3/2010 que preceitua , entre outros, a consideração da idade mínima para o cursos EJA e para a realização de exames de conclusão do EJA, o Estado de Rondônia, que, conforme dados da SEDUC-RO, 33.000 estudantes da rede estadual de ensino atendem aos critérios para cursar EJA em 2013, no caso de Ensino Médio, os alunos com 18 anos ou mais que não concluíram o EM passam a ser alvo da priorização para concluírem seus estudos, a partir de 2014 e serão encaminhados à modalidade EJA.

Tal priorização ensejará medidas efetivas, por parte da CRE e as escolas da jurisdição, uma vez que será necessária a identificação do público alvo em cada unidade escolar, a sensibilização dos mesmos para que optem pela modalidade EJA, entre outros. Destaca-se também que tal modalidade prevê a pactuação com o Sistema S, IFRO e outras instituições para a formação de cursos FICs e técnico

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concomitante. Tal recurso configura-se como uma estratégia para redução do abandono na modalidade.

De acordo com comunicados da Gerência de Educação/SEDUC o curso Telensino da modalidade EJA deverá ser desativado gradativamente a partir de 2013.

Em contraponto, em 2014 serão fortalecidas ações para estudantes do Curso Semestral, dos Exames Gerais/Provão e Circulação de Estudos e do Curso Modular.

Outro aspecto a ser considerado também será o horário de atendimento, em que a escolas de atendimento EJA deverá disponibilizar atendimento no horário de almoço, como também imediamente após às 18h. A escola com atendimento à Educação de Jovens e Adultos na modalidade de ensino médio e de 6º ao 9º ano é o Centro Estadual de Educação de Jovens e Adultos Glicéria Maria Oliveira Crivelli – CEEJA, situado na Rua Costa Marques, 300 – Bairro Pioneiros, que fez atendimento em regime presencial para 277 alunos com atendimento de 15 professores e no semi presencial para 99 alunos com atendimento de 5 professores (Fonte:Educacenso /2013).

O Centro funciona em prédio alocado pelo Estado. Talvez seja esta a demanda mais contundente, em termos de estrutura física necessária, pois as exigências para a modalidade, sem deixar de considerar as parcerias prováveis, exigirão ambientes adequados à modalidade, tanto para o aspecto propedêutico, quanto para a sua inserção no mercado de trabalho.

4.4.2- Situação do município de Pimenta Buenos em relação ao estado de Rondônia e à meta nacional.

Elevar a taxa de alfabetização da população com 15 (quinze) anos ou mais para 93,5% (noventa e três inteiros e cinco décimos por cento) até 2015 e, até o final da vigência deste PNE, erradicar o analfabetismo absoluto e reduzir em 50% (cinquenta por cento) a taxa de analfabetismo funcional.

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4.4.3- Trajetórias e Diretrizes:

1. Promover e garantir a educação para que os indivíduos possam partilhar das riquezas e dos conhecimentos socialmente produzidos, possibilitando assim o exercício pleno de sua cidadania;

2. Garantir a estimativa de matrícula, observada o quantitativo de percentual da trajetória da demanda de estudantes;

3. Oferecer, no mínimo, vinte e cinco por cento das matrículas de educação de jovens e adultos na forma integrada à educação profissional, nos ensinos fundamental e médio.

4. Elevar a taxa de alfabetização da população com quinze anos ou mais para noventa e seis vírgula três por cento até 2015 e, até o final da vigência deste PME, erradicar o analfabetismo absoluto e reduzir em 20% a taxa de analfabetismo funcional.

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Dados 2010 - Censo Populacional

5. Reconhecer a educação continuada durante a vida, acompanhada de medidas que garantam as condições necessárias para o exercício desse direito;

6. Disponibilizar os recursos para o atendimento da EJA, com políticas que contribuam para o acesso e permanência dos alunos, garantindo também a formação continuada de seus Professores.

4.5- EDUCAÇÃO DO CAMPO

4.5.1- Análise Situacional

Uma educação a partir do campo e para o campo se concebe medida, paradigmas, preconceitos e injustiças são desconstruídos, a fim de reverter às desigualdades sociais, historicamente construídas, entre campo e cidade.

A valorização do sujeito do campo com o reconhecimento de que as pessoas que vivem no campo têm direito a uma educação diferenciada daquela oferecida a quem vive na área urbana, é um conceito recente que ganhou força a partir da instituição das Diretrizes Operacionais para a Educação Básica nas Escolas do Campo (Resolução CNE/CEB 1, de 03/04/2002). O campo excede a noção de espaço geográfico, passando a abranger as necessidades culturais, os direitos sociais e a formação integral dos indivíduos.

A Educação do Campo tem como objetivo atender as especificidades das populações identificadas com o campo – agricultores, criadores, extrativistas, pescadores, ribeirinhos, caiçaras, quilombolas, seringueiros – oferecendo uma educação de qualidade, adequada ao modo de viver, pensar e produzir.

A Comunidade escolar da Zona Rural do Município de Pimenta Bueno, é formada em sua maioria por alunos de baixa renda, sendo estudantes filhos de pequenos agricultores, produtores de leite, café, poucos deles tem renda mensal fixa. A principal fonte de renda é anual quando colhem café, outros produtos agrícolas. Alguns são empregados nas fazendas de criação de gado. Os discentes moram longe da cidade e da escola, necessitando do transporte escolar, que, embora tenha o transporte adequado, as condições climáticas dificultam a passagem na maioria dos trajetos comprometendo a carga horária contribuindo para um nível razoável de aprendizagem, abandono e evasão escolar.

Todavia, a despeito da dimensão territorial predominantemente rural, pode-se dizer que a educação existente no campo restringe-se à localização geográfica das escolas. No entanto, em termos de metodologia e conteúdos afeitos ao campo ainda é incipiente. Podem-se mencionar experiências com o Programa Escola Ativa e atualmente com o Programa Nacional de Alfabetização na Idade Certa – PNAIC.

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De acordo com a análise dos técnicos da Secretaria seria eficaz proporcionar cursos de formação continuada a todos os docentes que atuam na educação básica do campo, tendo em vista a necessidade de trabalhar projetos educativos voltados para a sustentabilidade e características da região.

No entanto, na busca de atender as especificidades das comunidades do campo, defende-se a necessidade de elaborar um currículo que garanta os direitos de aprendizagem com temas que valorize sua cultura e respeite sua realidade.

O Ensino Fundamental inicial da Educação do Campo, está organizado em Blocos Pedagógicos de acordo com a Resolução 07, de 14 de dezembro de 2010, que fixa Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de 9 anos, Resolução 03 CME/2012, de 28 de novembro de 2012, que define normas para a organização dos três primeiros anos do ensino fundamental das escolas públicas pertencentes à rede municipal de ensino de Pimenta Bueno e dá outras providências.

Devido à complexidade do processo de ensino e aprendizagem e da necessidade de um tempo maior para a efetivação da formação básica para o exercício da cidadania, o ensino está organizado e sistematizado da seguinte forma: um bloco pedagógico que engloba o 1º, 2º e 3º ano do ensino fundamental e terá uma carga horária mínima de 2.400 horas em no mínimo 600 dias letivos.

Sendo que, o 1º e o 2º ano será progressão automática e a retenção só ocorrerá ao final o 3º ano, se os alunos não conseguiram desenvolver as competências/ habilidades necessários da Alfabetização e Letramento, e os anos finais do ensino fundamental continuarão sendo avaliados, por seriação com avaliação sistemática no processo formativo.

A organização e o funcionamento das escolas do campo respeitam as diferenças entre as populações atendidas quanto a sua atividade econômica, seu estilo de vida, sua cultura e suas tradições. A população pimentense está assim distribuída:

População Total, por Gênero, Rural Pimenta Bueno - RO

População População

(1991)

% do Total

(1991)

População (2000)

% do Total (2000)

População (2010)

% do Total

(2010)

População total 31.910 100,00 31.752 100,00 33.822 100,00

Rural 6.405 20,07 5.329 16,78 4.405 13,02

Tabela 26. População Total, por Gênero, Rural/– P.Bueno. Fonte: Pnud, Ipea e FJP

Evidencia-se no quadro acima, que a população pimentense possuía na totalidade 31.910 habitantes no ano de 1991, diminui no ano de 2000 para 31.752 habitantes e voltou a crescer em 2010, totalizando 33.822 habitantes. No entanto a população rural que era de 6.405 habitantes em 2010, representando 20,07% da população, diminuiu gradativamente para 5.329 habitantes, representando uma taxa 16,78% da totalidade da população e em 2010 passou a ter apenas 4.405 habitantes, taxa que representa 13,02% da população total.

O decréscimo da população rural pode ser atribuído às dificuldades encontradas pelo homem do campo no período de chuvas, quando há dificuldades para locomoção, produção e escoamento dos produtos agrícolas na região. Veja o quadro abaixo, das escolas da área rural.

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Quadro – Relação das Escolas da Área Rural – 2013

Tabela 27. Fonte: Educacenso 2013

Ao observar o quadro acima, verifica-se que existem 09 escolas: sendo 06 multisseriadas do 1º ao 5º anos do Ensino Fundamental e 03 escolas regulares que atendem estudantes da Educação Infantil ao 9º, Ano do Ensino Fundamental. Há que se evidenciar a baixa densidade demográfica em um território correspondente a 6.222 Km², existem menos de 5.000 habitantes.

Destaca-se que a zona rural dentro de suas especificidades apresenta grandes extensões de mata fechada que oferecem riscos ao trânsito espontâneo dos estudantes, o isolamento de determinadas residências, as conseqüências do período chuvoso, que segundo a Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais- CPRM atinge em média 152 dias por ano. As distâncias e os entraves existentes exigem quase na totalidade o Transporte Escolar Público.

EDUCAÇÃO BÁSICA EDUCAÇÃO INFANTIL

ENSINO FUNDAMENTAL

ES

CO

LA

LOC

ALI

ZA

ÇÃ

O

DE

PE

ND

ÊN

CIA

A

DM

INIS

- T

RA

TIV

A.

MU

NIC

IPA

L

1º A

O 5

º A

NO

S

AO

AN

OS

SU

BT

OT

AL

E.M.E.I.E.F Luiz Cabral de Souza

Setor Dimba– BR 364

X 18 112 143 273

E.M.E.I.E.F. Alto Itaporanga

Setor Itaporan- ga - BR 364

X 22 100 57 179

E.M.E.I.E.F. Emanuel Osvaldo Moreira

Rod. 010 Setor Abaitará

X 10 63

58 131

E.M.M.E.F. Urucumacuã

BR 364, KM 90, Distrito Urucuma- cuã

X - 34 - 34

E.M.M.E.F. União do Calcário

Estrada do Calcário, KM 100

X - 16 - 16

E.M.M.E.F. Dominical Vitória

Fazenda Dimba, Linha 76

X - 33 - 33

E.M.M.E.F. Água Dourada

Kapa 108, Setor Calcário

X - 35 - 35

E.M.E.I.E.F. Diva Tereza Ferreira

Canaã Setor Kermit

X - 13 41 54

E.M.E.I.E.F Francisco Orelano

Setor Dimba–BR 364

X - 27 - 27

TOTAL 50 433 299 782

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Detentora de uma rede de estradas vicinais que compreendem aproximadamente 1500 quilômetros de extensão o quadro abaixo expressa o atendimento.

Alunos que utilizam o transporte escolar das Escolas da Área Rural – 2013

ESCOLA LOCALIZ AÇÃO Total de Matrícul

as

TOTAL DE ALUNOS

ATENDIDOS PELO TRANSPORTE

ESCOLAR E.M.E.I.E.F LUIZ CABRAL DE SOUZA

SETOR DIMBA – BR 364

273 266

E.M.E.I.E.F. ALTO ITAPORANGA

PARQUE ITAPORANGA – BR 364

179 75

E.M.E.IE.F. EMANUEL OSVALDO MOREIRA

ROD. 010 SETOR ABAITARÁ

131 128

E.M.M.E.F. URUCUMACUÃ

BR 364, KM 90, DISTRITO DE URUCUMACUÃ

34 17

E.M.M.E.F. UNIÃO DO CALCÁRIO

ESTRADA DO CALCÁRIO, KM 100

16 15

E.M.M.E.F. DOMINICAL VITÓRIA

FAZENDA DIMBA, LINHA 76

33 31

E.M.M.E.F. ÁGUA DOURADA

KAPA 108, SETOR CALCÁRIO

35 30

E.M.E.I.E.F. DIVA TEREZA FERREIRA

CANAÃ SETOR KERMIT

54 45

E.M.E.I.E.F FRANCISCO ORELANO

SETOR DIMBA– BR 364

27 26

Total 782 633

Tabela 28. Fonte: Educacenso 2013

Do total de 782 estudantes matriculados, 80,25% utilizam o transporte e 19,75% utilizam outros meios para chegar à escola. Devido ao percurso dos veículos, considerando-se os horários de funcionamento das escolas e o isolamento das residências em relação às estradas, a clientela percorre extensões entre 100 metros a 3 km para tomarem o transporte.

A população rural, em números inferiores à urbana, está distribuída em um espaço territorial de grandes proporções extensivas, comparados ao espaço urbano. Devido essas distâncias entre algumas comunidades e o centro urbano, e entre comunidades e comunidades, o atendimento educacional não é tarefa fácil.

E ainda, existem localidades onde temos escolas multisseriadas que atendem o ensino do 1º ao 5º ano do ensino fundamental inicial e outras escolas pólos que além dos primeiros anos do ensino fundamental também ofertam os anos finais e até o ensino médio.

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Segundo informações dos técnicos da Secretaria Municipal de Educação e Cultura 75% dos docentes habitam nas localidades próximas às escolas rurais e 25% moram na zona urbana e são transportados pela secretaria ou utilizam outros meios para ter acesso às escolas onde trabalham. 100% dos docentes possuem nível superior. No entanto há necessidade de maior efetivação nos processos de formação continuada específica para a educação do campo, principalmente do 6º ao 9º anos do Ensino Fundamental, embora os professores do fundamental inicial participem do PNAIC- Plano Nacional da Alfabetização na idade certa.

Portanto, “a Educação do Campo está sendo delineada a partir de um conjunto de discussões, experiências e lutas que são construídas em nível nacional, pois, historicamente, vinha sendo marginalizada quanto à construção de políticas públicas. Tratada como política compensatória, suas demandas e especificidades raramente têm sido objeto de pesquisa no espaço da academia e na formulação de currículos, nos diferentes níveis e modalidades de ensino.”

4.5.2- Situação do município de Pimenta Buenos em relação ao estado de Rondônia e à meta nacional.

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4.5.3- Trajetórias e Diretrizes

1. Elevar a escolaridade média da população de 18 a 29 anos de modo a alcançar mínimo de 12 anos de estudo para as populações do campo, da região de menor escolaridade no país e dos 25% mais pobres, bem como igualar a escolaridade média entre negros e não negros, com vistas à redução da desigualdade educacional.

4.6- EDUCAÇÃO INTEGRAL E MAIS EDUCAÇÃO

A Educação Integral está presente na legislação brasileira e será organizada com base nos artigos 205, 206 e 227 da Constituição Federal; no Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei n.º 8069/1990), nos artigos 34 e 87 da na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei n.º 9.394/1996), no Plano Nacional de Educação (Lei n.º 10.179/01) e no Fundo Nacional de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos profissionais da Educação - FUNDEB (Lei n.º 11.494/2007).O currículo da Educação Integral deve ser concebido como um projeto educativo integrado, o mesmo implica na ampliação da jornada escolar diária, desenvolvendo atividades como o acompanhamento pedagógico, o reforço e o aprofundamento da aprendizagem, a experimentação e a pesquisa científica, a cultura e as artes, o esporte e o lazer, as tecnologias da comunicação e informação, a afirmação da cultura dos direitos humanos, a conservação e preservação do meio ambiente, a promoção da saúde, entre outras, articuladas aos componentes curriculares e às áreas de conhecimento.”

No Ensino Médio, nesta modalidade, tem-se o Programa Ensino Médio Inovador – ProEMI. O Programa Ensino Médio Inovador -ProEMI, instituído pela Portaria nº 971, de 9 de outubro de 2009, integra as ações do Plano de

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Desenvolvimento da Educação – PDE, como estratégia do Governo Federal para induzir a reestruturação dos currículos do Ensino Médio. O objetivo do ProEMI é apoiar e fortalecer o desenvolvimento de propostas curriculares inovadoras nas Escolas de Ensino Médio, ampliando o tempo dos estudantes na escola e buscando garantir a formação integral com a inserção de atividades que tornem o currículo mais dinâmico, atendendo também as expectativas dos estudantes do Ensino Médio e às demandas da sociedade contemporânea.

O Programa Mais Educação, constitui-se como estratégia do Ministério da Educação para induzir a ampliação da jornada escolar e a organização curricular na perspectiva da Educação Integral.

As escolas das redes públicas de ensino estaduais, municipais e do Distrito Federal fazem a adesão ao Programa e, de acordo com o projeto educativo em curso, optam por desenvolver atividades nos macro campos de acompanhamento pedagógico; educação ambiental; esporte e lazer; direitos humanos em educação; cultura e artes; cultura digital; promoção da saúde; comunicação e uso de mídias; investigação no campo das ciências da natureza e educação econômica.

No município de Pimenta Bueno a escola que aderiu a educação integral foi a EEEF. Valdir Monfredinho que conta com 323 alunos matriculados em 2014 e pelo Programa Mais Educação e PROEMI as escolas que fizeram adesão e respectivos números de alunos matriculados em 2014 foram:

Escola Programa Números de alunos matriculados em 2014

1 EEEF Bom Sucesso Mais Educação 140 2 EEEF Sandoval Meira Mais Educação 200 3 EEEFM Marechal Cordeiro de

Farias Mais Educação 239 PROEMI 304

4 EEEFM Orlando Bueno da Silva PROEMI 16 5 EEEFM Raimundo Euclides

Barbosa Mais Educação 142 PROEMI 165

6 EEEFI Professor Valdir Monfredinho

Educação Integral 323

Tabela 29. Fonte: CRE de Pimenta Bueno. 2014.

A análise situacional do ensino fundamental da educação municipal, certamente poderá constituir-se em um dos fundamentos do trabalho da Secretaria de Educação com vistas ao planejamento e gestão de políticas públicas direcionadas sistematicamente para a melhoria da qualidade da educação na rede municipal de ensino.

4.6.1- Situação do município de Pimenta Buenos em relação ao estado de Rondônia e à meta nacional.

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4.6.2- Trajetórias e Diretrizes

1. Oferecer educação em tempo integral em, no mínimo, vinte por cento das escolas públicas, de forma a atender, pelo menos, vinte e cinco por cento dos (as) alunos (as) da educação básica.

Dados 2011 - Censo Escolar

2. Oferecer educação em tempo integral de forma a atender, pelo menos, vinte e cinco por cento dos (as) alunos (as) da educação básica.

Dados 2011 - Censo Escolar

4.7- EDUCAÇÃO ESPECIAL PARA A INCLUSÃO E DIVERSIDA DE

A Educação Básica deve enfrentar o desafio de trabalhar a inclusão e a diversidade. Para tanto, a legislação brasileira garante indistintamente a todos o direito à escola, em qualquer nível de ensino, e prevê, além disso, o atendimento especializado a crianças com necessidades educacionais especiais. Esse atendimento deve ser oferecido preferencialmente no ensino regular e tem nome de Educação Especial. A denominação é confundida com escolarização especial. Esta ocorre quando a criança freqüenta apenas classe ou escola que recebe só quem tem deficiência e lá aprende os conteúdos escolares.

Isso contraria a legislação, principalmente a Lei de Diretrizes e Base, Lei nº9. 394/96. Crianças com necessidades especiais devem ser matriculadas em escolas comuns, convivendo com quem não tem deficiência, deve ser atendida no contra turno em uma sala de Atendimento Educacional Especializado – AEE, cujo papel é

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buscar recursos materiais e humanos para ajudar o estudante em suas conquistas. Esse acompanhamento na Educação Especial nada mais é que um complemento do ensino regular. Várias leis e documentos internacionais estabeleceram os Direitos das pessoas com deficiência no nosso país, entre elas a Constituição Federal de 1988, Declaração de Salamanca (1994), entre outros.

A LDB 9.394/96 define a Educação Especial como uma modalidade de educação escolar que perpassa numa ação transversal em todos os níveis: Educação Infantil, Ensino Fundamental, Ensino Médio e Educação Superior, bem como as demais modalidades: Educação de Jovens e Adultos e Educação Profissionalizante. A difusão de teorias e práticas pedagógicas e sociais da educação inclusiva visa atender o acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade de cada um.

Na perspectiva de educação inclusiva, a legislação em vigor pelos decretos nº.7.611/2011 e 7.612/2012 dispõe sobre a educação especial, o atendimento educacional especializado e institui o Plano nacional dos direitos da pessoa com deficiência – Plano Viver sem Limites, Escola Acessível e respectivamente.

A inclusão é um processo complexo e gradativo, em que a maior barreira, ainda é o preconceito sobre a diversidade. Neste sentido, ações que orientem a aceitação do outro como um ser humano, precisam ser refletidas e difundidas.

As pessoas com necessidades especiais necessitam de cuidados educacionais diferenciados, cuidados que precisam ser conhecidos pelos professores, que por sua vez devam atuar de forma a diminuir as diferenças, orientando e respeitando os limites de cada indivíduo, numa sala de ensino regular.

Um importante passo foi dado rumo à inclusão social das pessoas com deficiência auditiva: a publicação do decreto nº. 5626, que regulamenta a lei nº. 10.436/02, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras. Segundo o decreto, a Libras deverá ser inserida como disciplina curricular obrigatória nos cursos de formação de professores para o exercício do Magistério, em todos os níveis, e nos cursos de Fonoaudiologia de instituições de ensino públicas e privadas e nos sistemas federal, estadual e municipal de ensino. A regulamentação do decreto significa que as instituições de ensino, da educação básica ao ensino superior, deverão, desde agora, proporcionar aos alunos surdos os serviços de tradutor e intérprete de Libras/Língua Portuguesa em sala de aula e em outros espaços educacionais, bem como equipamentos e tecnologias que viabilizem o acesso à comunicação, à informação e à educação.

Considerando que, numa escola inclusiva, necessário se faz oferecer condições estruturais pedagógicas e físicas, com apoio multidisciplinar, disponibilizando ao corpo docente, treinamento e programas específicos, visando auxiliar nas dificuldades encontradas em sala de aula. O espaço físico deve ser adequado às necessidades diversas do grupo. Deve-se levar em consideração também a necessidade de participação dos pais ou responsáveis no desenvolvimento intelectual e afetivo dos alunos. O município deve oferecer ensino de qualidade para todos, desenvolvendo políticas educacionais obedecendo aos princípios da política nacional, garantindo o direito ao acesso do aluno, eliminando os obstáculos, tanto pedagógicos, como arquitetônicos, promovendo a construção de uma sociedade justa e igualitária.

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De acordo com essas diretrizes, compete aos mantenedores articularem parcerias, desenvolverem projetos pedagógicos, estabelecerem adequações arquitetônicas acessíveis para o pleno desenvolvimento acadêmico e social dos alunos.

Dentre as ações do Ministério da Educação previstas na Resolução CNE/CEB nº4/2009, no Decreto nº 6.571/2008 que estabelece a matrícula dos alunos com deficiência nas classes regulares e a oferta do AEE- Atendimento Educacional Especializado em salas de recursos multifuncionais ou centros de atendimento educacional especializado, os municípios em parceria com o SIGETEC-Sistema de Gestão Tecnológica prevê a oferta desse atendimento nas zonas rurais e urbanas e a Rede Municipal de Pimenta Bueno oferta uma sala de AEE em cada unidade escolar, assim distribuídas:

a) EMEIEF Maria Conceição R. A. Crivelli,

b) EMEIEF Nair Barros,

c) EMEIEF Professora Lairce Santiago Maina

Outras escolas da rede municipal que ainda estão no aguardo da sala do AEE para atendimento de seus educandos com necessidades especiais, são:

1. EMEIEF Luiz Cabral De Souza

2. CENTRO Educacional Herbert Jose De Souza

3. EMEF Alto Itaporanga

4. EMEF Uniao do Calcario

5. EMEI Geraldo Fernandes

6. EMEIEF Prof Emanuel Osvaldo Moreira

7. EMMEF Urucumacuã

De acordo com o disposto na Resolução do Conselho estadual de Educação nº. 552/09-CEE/RO, que fixa as diretrizes e normas complementares para educação especial, nos Art.10 Art.11 destaca que compete aos sistemas de ensino por meio do corpo técnico pedagógico elaborar um plano de acompanhamento individual, além de registros complementares, que descrevam as habilidades e competências adquiridas dos alunos com deficiência de forma a apresentar o seu estágio de aprendizagem. Dentro do currículo comum da escola, compete ao professor fazer as adequações necessárias para atender a dificuldade do educando.

O Atendimento Educacional Especializado (AEE) é exclusivo para alunos com deficiência, transtornos globais de desenvolvimento, transtornos funcionais, altas habilidades/ superdotação. A Secretaria Municipal de Educação deve envolver as famílias, os professores e as equipes técnicas das escolas no planejamento da oferta desse atendimento em classes regulares. A inclusão do aluno no AEE garante ao município a contabilização de dupla matrícula, assegurando recursos do FUNDEB para a execução do atendimento. Além da dupla matrícula, o município recebe do MEC um conjunto de equipamentos e materiais pedagógicos e de tecnologia assistiva devendo providenciar espaço para a instalação dos mesmos. Assim também como a alimentação escolar para os discentes do AEE, o recurso vem separadamente para que os mesmos possam ter direito a esta alimentação no contra turno.

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Gráfico 15. FONTE :Copyright © 2013 - Conviva Educação

De acordo com o gráfico acima sobre o atendimento educacional especializado, temos uma porcentagem pequena de atendimento não exclusivamente nas salas de recursos com atividades complementares equivalentes a 17.6%, e 82,4% não oferece atendimento, porém estes dados já estão mudando por que os municípios estão se adequando para tal atendimento.

Este gráfico demonstra como está a matrícula das pessoas com deficiência no

estado de Rondônia. A deficiência que predomina é a Intelectual com 33%, seguida da Baixa Visão com 19%, Altas Habilidades 10%, Surdez e TGD–Transtorno Global do Desenvolvimento com 9%%, Auditiva com 7%, Deficiência Múltipla com 5%, Deficiência Física com 3%, Síndrome de Down e outras com 2% cada e Deficiência Visual com 1%. Sabe-se que algumas pessoas não procuram a escola, para fazer matricula e não constam na pesquisa.

De acordo com Sassaki (2006), “Ao se pensar essa inclusão é importante refletir acerca do que é incluir de fato, já que se trata de um tema polêmico do ponto

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de vista da prática educacional.” Tendo em vista que a inclusão é de suma importância para a comunidade, sabe-se que as escolas ainda não estão preparadas para assumir esta responsabilidade.

As escolas que já estão em funcionamento às salas do AEE são: Escola Lairce Santiago Maina, escola Maria Ramos do Amaral Crivelli e Escola Nair Barros. Mas além da sala de AEE, é necessário contratação de profissionais para que possam dar subsídios nas no desenvolvimento dos trabalhos junto ao educando especial, como: Psicólogos, Fonoaudiólogo, Terapeuta Ocupacional, Psicopedagogo, pois os discentes necessitam de um acompanhamento e a falta de tais profissionais dificulta o desenvolvimento do trabalho de inclusão.

4.7.1- Objetivos do atendimento na sala do AEE.

• Compreender e desenvolver estratégias de inclusão de crianças com deficiência visual, auditiva motora e intelectual, no cotidiano da sala de aula;

• Criar um ambiente alfabetizador, que favoreça a aprendizagem das crianças em espaços comuns;

• Conhecer a importância do uso de jogos e brincadeiras no processo de apropriação do sistema alfabético de escrita, analisando jogos e planejando aulas em que os jogos sejam inclusivos, aplicados como recursos didáticos.

No Município de Pimenta Bueno, temos os seguintes atendimentos:

- Centro de Atendimento a Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais “Denise Acorse Tomio Colaço”. Essa instituição Atende educacionalmente estudantes matriculados da Rede Regular de Ensino com Deficiência Intelectual e/ou Múltipla, através de:

• Atendimento Educacional Especializado AEE,

• Atendimento Especializado – Psicólogo, Fisioterapeuta, Fonoaudiólogo;

Junto à Rede Municipal de Ensino, em classes Comuns e salas de recursos distribuídas em escolas de Ensino Regular:

Tabela 30: Esferas Públicas e Privadas / Pimenta Bueno-2010

Rede Tipo de Deficiência Aluno- Classe Especial

Aluno – Classe Regular

Estadual Altas habilidades/superdotação 0 2

Baixa visão 0 5

Cegueira 0 2

Deficiência auditiva 0 5

Deficiência física 0 6 Deficiência mental 0 17

Deficiência múltipla 0 2

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Surdez 0 7 Total:

46

Municipal urbana

Autismo clássico 0 1

Baixa visão 0 1

Deficiência física 0 7

Deficiência mental 0 21

Deficiência múltipla 0 1

Síndrome de Asperger 0 1 Total

0 32

Municipal rural

Deficiência física 0 1

Deficiência mental 0 10

Deficiência múltipla 0 1

Surdez 0 1

Total:

0 13

Particular urbana

e Filantrópica

Deficiência auditiva 2 0

Deficiência física 19 0

Deficiência mental 62 0

Deficiência múltipla 17 0

Síndrome de Rett 1 0

Surdez 1 0

0

Total geral 102 91

Censo Escolar 2010 Educacenso. Fonte: Ministério da Educação

De acordo com o quadro acima, censo de 2010, no município de Pimenta Bueno das esferas públicas e privadas a porcentagem maior são de pessoas com deficiência intelectual que muitas vezes tem outras complicações na área da saúde, dificultando o acesso destes indivíduos tanto na escola como no trabalho.

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Tabela 31: Rede Municipal De Pimenta Bueno-2011

Nome da escola

Etapa Tipo de deficiência, transtorno global do desenvolvimento ou altas habilidades / superdotação

Número de Alunos

Centro Educacional Herbert Jose de Souza

E.Infantil - Creche Deficiência Intelectual

1

CMEI Jose Pinheiro de Souza

E.Infantil - Pré-escola

Síndrome de Asperger

1

EMEF Alto Itaporanga

E.Infantil - Pré-escola

Deficiência Intelectual

1

EMEF Maria Conceição R. A. Crivelli

E. F.- 3º Ano E.Infantil – Pré-escola E.F..- 2º Ano E.F..- 3º Ano E.Infantil – Pré-escola E.F. - 2º Ano E.F. - 3º Ano

Autismo Infantil Deficiência física Deficiência física Deficiência física Deficiência Intelectual Deficiência Intelectual Deficiência Intelectual

1 1 2 1 1 1 2

EMEF União do Calcário E.F. - 3º Ano Deficiência física 1 EMEIEF Luiz Cabral de Souza

E.F. – 8ºAno E.F..- 2º

Baixa visão Deficiência Intelectual

2 2

E.F. - 3º Ano E.F. – 5ºAno

Deficiência Intelectual Deficiência Intelectual

1 1

EMEIEF Nair Barros

EJA E.F.- 2º Ano E.F _ 1ºAno E.F _2º Ano EJA E.F _ 1ºAno E.F _2º Ano E.F. – 5ºAno E.F. – 4ºAno EJA E.F _ 1ºAno

Baixa Visão Deficiência Auditiva Deficiência Física Deficiência Física Deficiência Intelectual Deficiência Intelectual Deficiência Intelectual Deficiência Intelectual Deficiência Intelectual Deficiência Múltipla Deficiência Múltipla

1 1 2 1 1 3 1 5 2 1 1

EMEIEF Prof. Emanuel Osvaldo Moreira

E.Infantil – Pré-escola E.F _2º Ano

Deficiência Intelectual Deficiência Intelectual

1 2

EMEIEF Professora Lairce Santiago Maina

E.F _ 1ºAno E.F _2º Ano E.F. – 4ºAno E.Infantil – Pré-escola E.F. – 4ºAno

Deficiência Intelectual Deficiência Intelectual Deficiência Intelectual Transtorno desintegrativo da infância Transtorno desintegrativo da infância

3 3 4 1 1

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EMEI Geraldo Fernandes

E.Infantil – Pré-escola

Deficiência Física

1

EMMEF Urucumacuã E.F _2º Ano Deficiência Intelectual 2

Fonte: Ministério da Educação- Censo Escolar 2011

De acordo com o quadro acima, censo de 2011, no município de Pimenta Bueno nas escolas públicas o maior número são de pessoas com deficiência intelectual que muitas vezes tem outras complicações na área da saúde, dificultando o acesso destes indivíduos tanto na escola como no trabalho.

A Secretaria Municipal de Educação está oferecendo curso de formação continuada para os profissionais da educação com o objetivo de buscar novas metodologias para trabalhar com crianças com deficiências possibilitando desenvolver sua aprendizagem por meio de estratégias diferenciadas dentro da individualidade de cada um e respeitando os limites e para isso, a escola, como instituição que legitima a prática pedagógica e a formação de seus educandos, precisa romper com a perspectiva homogeneizadora e adotar estratégias para assegurar os direitos de aprendizagem de todos. Contudo, tais estratégias dependem das especificidades de cada pessoa, da experiência, e da criatividade e observação do professor com sensibilidade e acuidade, além de uma formação inicial e continuada que o encaminhe para isso. Nessa direção, a inclusão traz como eixo norteador a legitimação da diferença (diferentes práticas pedagógicas) em uma mesma sala de aula para que o aluno com deficiência possa acessar o objeto de conhecimento. “Acessar” aqui tem um papel crucial na legitimação da diferença em sala de aula, pois é preciso permitir ao aluno que tenha acesso a tudo, por outras vias, que eliminem as barreiras existentes. Isso poderá ocorrer por meio de alternativas diversas (jogos, brincadeiras e experimentação de diferentes estratégias) que o professor precisará buscar para tratar dos conhecimentos em sala de aula, perpassando, portanto, como se disse anteriormente, pela sensibilização, criatividade e formação necessárias a esse professor, neste ano de 2013 foram trabalhados os seguintes módulos: Deficiência Intelectual, Síndrome de Down, Síndrome de Asperger, Síndrome de Rett, Síndrome de Tourette, Transtorno Global do Desenvolvimento, Dislexia, nestas oficinas são feito estudos sobre a deficiência e como trabalhar em sala de aula e tem os momentos para as trocas de idéias entre os profissionais.

Enfim, “Educação Especial integra o Sistema de Ensino como modalidade e, em consonância com a Política Nacional, organiza-se de modo a aperfeiçoar os pressupostos da prática pedagógica social e da educação inclusiva, a fim de cumprir os dispositivos legais, políticos e filosóficos que fundamentam o atendimento ao aluno que apresentam necessidades educacionais especiais. Constitui uma modalidade que perpassa todos os níveis, etapas e modalidades de ensino; é definida como proposta pedagógica que assegura recursos e serviços de atendimento educacional especializado, organizado, para apoiar a educação nas classes comuns, de modo a garantir a escolarização e a promoção do desenvolvimento das potencialidades dos alunos que apresentam necessidades educacionais especiais.”

Pimenta Bueno tem avançado, tanto na formação continuada, quanto na inserção de alunos especiais nas escolas, porém a plena adequação da escola ao atendimento da Educação especial, passa pela sensibilização e capacitação

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permanente do quadro de professores, uma vez que as exigências são crescentes para se atender à multe especialidades.

4.7.2- Situação do município de Pimenta Buenos em relação ao estado de Rondônia e à meta nacional.

4.7.3- Trajetórias e Diretrizes

1. Universalizar, para a população de 4 a 17 anos, o atendimento escolar aos estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação na rede regular de ensino. Porcentagem de alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação matriculados na rede regular de ensino, no município de Pimenta Bueno:

Dados 2010 - Censo Populacional

4.8- EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA

O artigo 205 da Constituição Federal define que “a educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”.

(...)A oferta de Educação Profissional nas redes de ensino é considerada como direito de todos à educação e ao trabalho, e como forma de garantir o acesso aos direitos básicos da cidadania, ao emprego e à renda.”

Na prática tem-se o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego-PRONATEC.

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O Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (PRONATEC), do Governo Federal, criado no dia 26 de Outubro de 2011 por meio da Lei nº 12.513/2011 tem o objetivo de ampliar a oferta de cursos de educação profissional e tecnológico para a população brasileira.

Aos alunos de Ensino Médio, é facultado o PRONATEC em contraturno, através de parcerias com o SENAC, SENAI e SENAR e IFRO.

Até o 1º semestre de 2013, através do SENAI foram atendidos 190 alunos das escolas de Ensino Médio Regular, nos cursos de Agente de inspeção, Técnico administrativo, Auxiliar administrativo e Auxiliar financeiro.

Em 2013 é ofertado o curso Técnico em Administração na Escola Anísio Serrão de Carvalho, com duração de 800 horas e atende alunos das diversas escolas, pois esta modalidade é voltada para estudantes de EM ou pessoas que já possuam este nível de instrução.

O que se verifica em termos da CRE, reflexo das pactuações do Estado, é que as parcerias precisam ser ampliadas. Faz-se necessário também um estudo acerca das vocações, potencialidades e cenários econômicos de Pimenta Bueno, considerados os cenários tendenciais de Rondônia e do Brasil para o implemento do PRONATEC, pois o mesmo se configura numa possibilidade de diversificar o currículo da cada aluno e instrumentalizar tecnicamente a mão - de –obra disponível/ a ser disponibilizada.

4.8.1- Situação do município de Pimenta Buenos em relação ao estado de Rondônia e à meta nacional.

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4.8.2- Trajetórias e Diretrizes

1. EJA integrada à Educação Profissional: Oferecer, no mínimo, vinte e cinco por cento das matrículas de educação de jovens e adultos na forma integrada à educação profissional, nos ensinos fundamental e médio.

2. Educação Profissional: Triplicar as matrículas da educação profissional técnica de nível médio, assegurando a qualidade da oferta e pelo menos cinquenta por cento da expansão no segmento público.

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4.9- EDUCAÇÃO SUPERIOR

4.9.1 Análise Situacional

Um dos principais desafios da educação superior é a democratização do acesso e da permanência, ou seja, garantir vagas nas instituições de educação superior, sobre tudo nas públicas, de modo que os concluintes do Ensino Médio possam prosseguir com os estudos, tendo condições de ingressar e concluir com sucesso o curso escolhido. Além disso, atender a grande demanda de egressos do ensino médio que não tiverem oportunidade de cursar esse nível de ensino na idade certa.

De acordo com o Art. 45 do Capítulo IV da LDB Lei 9394/96 “a educação superior deverá ser ministrada em instituições de ensino superior, públicas ou privadas, com variados graus de abrangência ou especialização.” No inciso II do art. 43 dessa lei estabelece que uma das finalidades desse nível de ensino é: ”formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua.”

A educação superior no município de Pimenta Bueno teve início em 1993, com a implantação do Curso de Graduação em Matemática, na modalidade parcelada, sendo uma extensão da Universidade Federal de Rondônia- UNIR, Campus de Porto Velho, em convênio com a Prefeitura de Pimenta Bueno.

Em 1996, foram implantados dois cursos na modalidade regular, em convênio com a Prefeitura de Pimenta Bueno, sendo extensão da Universidade Federal de Rondônia - UNIR , Campus de Vilhena: Cursos de Graduação em Pedagogia e em Letras. Foram inscritos 50 acadêmicos para cada curso, desses 43 concluíram o curso de Pedagogia e 50 concluíram o curso de Letras. Esses cursos foram implantados no município graças às exigências da Nova LDB 9394/96 e também dos esforços políticos, bem como da grande demanda da época. Foi a partir desses cursos que os quadros do corpo docente das escolas públicas municipais e estaduais passaram a terem mais profissionais habilitados nessas áreas. Até então, havia muitos professores leigos atuando nas áreas específicas e nos anos iniciais do Ensino Fundamental.

Já em 2000, surge então a implantação do Programa de Habilitação e Capacitação de Professores – PROHACAP. Esse programa foi realizado em parcerias com o Governo do Estado, UNIR, Fundação Rio Madeira - RIOMAR, Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado de Rondônia - SINTERO e Prefeitura Municipal de Pimenta Bueno. Através desse Programa, formaram em Pimenta Bueno e região, professores com habilitação em História, Pedagogia e Matemática, supridas assim, a demanda de profissionais habilitados nestas áreas.

No entanto quando se trata de profissionalização de nível superior, o município de Pimenta Bueno carece de Instituições deste nível que atenda a demanda de educandos oriundos do nível médio que necessitam de vagas para prosseguimento nos estudos. Atualmente o município conta com uma única instituição a FAP- Faculdade de Pimenta Bueno com a implantação do curso Graduação em Administração de Empresa com habilitação em Administração Rural e Urbana e Administração Pública, cujo primeiro processo seletivo foi realizado ainda, no final do ano de 1999, como curso inaugural.

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Já em 2002, esta IES implantou o curso de Pedagogia, Licenciatura Plena, com as habilitações em Magistério da Educação Infantil e Magistério dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, autorizado pela Portaria Ministerial nº 584, de 3 de maio de 2000.

No intuito de ampliar sua inserção na região, visando contemplar a demanda por graduação, com cursos requeridos pelo desenvolvimento regional, em 2006, foram implantados novos cursos: Letras, com habilitação em Língua Portuguesa e Literatura e o curso de Sistemas de Informação. Em 2011, os cursos de Psicologia e Enfermagem e, em 2012, o Curso de Ciências Contábeis.

Porém, pelo fato de não contar com a instalação de um Campus/extensão da UNIR- Universidade Federal de Rondônia, no município, os estudantes necessitam ainda, deslocar para Cacoal, município a 40 km de Pimenta Bueno para darem continuidade aos estudos. Os cursos de maior procura dos alunos egressos do Ensino Médio, oferecidos no Campus da UNIR de Cacoal, foram: Direito, Ciências Contábeis e Matemática. No entanto, a grande maioria de alunos, oriundas da classe trabalhadora, não consegue uma vaga no ensino superior público e passaram a concorrer a uma vaga no Ensino Superior privado, na UNESC de Cacoal, que oferecia os seguintes cursos: Pedagogia e Letras (2000), posteriormente, os cursos de Ciências da Computação e Direito.

Apesar das dificuldades encontradas pelos estudantes em relação as vaga, distância de localização de algumas universidades e faculdades, observa-se que em Pimenta Bueno houve um crescimento significativo das matrículas, porém o aumento da participação das vagas ocorreu na rede privada. Segundo o Censo Demográfico 2010, somente 186 pessoas frequentavam o curso superior público, em contrapartida 1013 cursavam ensino superior privado.

Por outro lado é preciso levar em consideração que a demanda para o ensino superior é cada vez mais crescente, pois segundo os dados do PNUD/IPEA, neste município, a proporção de jovens entre 18 a 20 anos com ensino médio completo, no período entre 2000 e 2010, cresceu 83%.

Diante do exposto observa-se que o investimento no ensino superior público no estado de Rondônia, e, em especial, neste município, tem sido precário, pois não tem garantido acesso para a demanda e nem instalação de campus da Universidade federal, estadual neste município, e mesmo aqueles que conseguem passar no vestibular pela UNIR, ou bolsa pelo PROUNI, às vezes desistem por terem de custear o transporte, portanto faz se necessário traçar metas, mais organicidade, consolidar e ampliar as políticas e programas de expansão, acesso e permanência na educação superior, por parte do governo federal para atender as necessidades do município de Pimenta Bueno.

Já o Ensino Superior a Distância teve início em Pimenta Bueno, em 2005, com a instalação, nas dependências da FAP, de uma unidade da UNOPAR – Universidade Norte do Paraná, instituição de caráter privado, com a implantação inicial de apenas dois cursos: Superior de Tecnologia em Turismo e Superior de Tecnologia em Gestão de Marketing.

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Tabela 32: Graduação a Distância/UNOPAR/Pimenta Bueno - de 2010 a 2013.

Ano Cursos Matrículas

2010/1 Gestão Ambiental, Serviço Social

41 43

2010/2 Ciências Contábeis, Gestão Ambiental

26 28

2011/1 Serviço Social, Gestão Ambiental

30 39

2012/1 História, Serviço Social, Gestão Ambiental

27 41 33

2012/2 Gestão Ambiental 30 2013/1 Ciências Biológicas,

História, Serviço Social, Gestão Ambiental

46 20 24 22

2013/2 Ciências Biológicas 26

FONTE: UNOPAR/Pimenta Bueno

Os dados referentes à matrícula do quadro acima revelam que essa modalidade de ensino, no Ensino Superior, tem tido expressividade em Pimenta Bueno. Tanto que em 2011, a UNIP – Universidade Paulista, instituição de caráter privado, instalou uma unidade neste município, com oferta de vários cursos: Administração de Empresa, Ciências Contábeis, Letras – Licenciatura em Língua Portuguesa, Letras – Licenciatura em Português e Inglês, Letras – Licenciatura em Português e espanhol, Matemática, Pedagogia e Serviço Social.

Verifica-se que essas duas IES oferecem uma diversidade de cursos de graduação, no entanto não atendem às necessidades de cursos de especialização nas diversas áreas, com essa modalidade de ensino.

Segundo os dados consolidados pela Capes/MEC e CNPq/MCTI, em 2010, os cursos de mestrado acadêmicos totalizaram 2.544, tendo assim um aumento de 180,33%, a partir de 2000. Os doutorados cresceram ainda mais, 183,75%, alcançando 1.502 cursos em 2010. No entanto, neste município, o acesso a esses cursos tem sido difícil, não há oferta na modalidade à distância e a oferta de vagas pela Universidade Federal de Rondônia - UNIR não contempla a grande maioria, por essa razão os estudantes ingressam em universidades de outros estados e até mesmos de outros países.

Assim, faz se necessário traçar políticas e programas para viabilizar o acesso e permanência a esses cursos, visto que a elevação da oferta repercutirá na melhoria da qualificação dos profissionais, principalmente, dos docentes das IES públicas e privadas e consequentemente da educação básica.

Na educação superior os desafios são significativos, especialmente na democratização do acesso e da permanência, ou seja, garantir vagas nas instituições de educação superior, sobretudo nas públicas, de modo que os concluintes do Ensino Médio possam prosseguir com os estudos, tendo condições de ingressar e concluir com sucesso o curso escolhido. Além disso, atender a grande demanda de egressos do ensino médio que não tiverem oportunidade de cursar esse nível de ensino na idade certa.

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4.9.2 Situação do município de pimenta Bueno em relação ao estado de Rondônia e à meta nacional.

Meta 13 – Qualidade da Educação Superior

Elevar a qualidade da educação superior e ampliar a proporção de mestres e doutores do corpo docente em efetivo exercício no conjunto do sistema de educação superior para 75% (setenta e cinco por cento), sendo, do total, no mínimo, 35% (trinta e cinco por cento) doutores.

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Meta 14 – Pós-Graduação

Elevar gradualmente o número de matrículas na pós-graduação stricto sensu, de modo a atingir a titulação anual de 60.000 (sessenta mil) mestres e 25.000 (vinte e cinco mil) doutores.

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5. FORMAÇÃO E VALORIZAÇÃO PROFISSIONAL

5.1- Análise Situacional

Os Trabalhadores em Educação do Município de Pimenta Bueno vivenciam na atual gestão, um período de reconhecimento e progresso.

A construção deste Plano Municipal de Educação é uma das evidências que apontam para a perspectiva de crescimento. Entre as conquistas que vêm se efetivando na Educação, tendo como parâmetro norteador a Lei nº 13.005 de 25 de junho de 2014-PNE/2014/2024, descritas a seguir.

5.2- Histórico de Valorização do Magistério no Município de Pimenta Bueno-RO

As primeiras conquistas dos Profissionais do Magistério começam com a aprovação da Lei Orgânica do Município de Pimenta Bueno de 28 de Março de 1.990, expressa na Seção V, desta lei. Quando no Art. 123, em seus incisos V; VI dispõem que a: “valorização dos profissionais do ensino, garantindo, na forma da lei, plano de carreira para o magistério, com piso salarial profissional e ingresso no magistério público exclusivamente por concurso público de provas e títulos e regime jurídico único para todas as instituições mantidas pelo município; gestão democrática do ensino, garantidas a participação de representantes da comunidade (p.37).”

E ainda no Art. 124 desta Lei Orgânica de 28/03/1990 dispõem que: “O Município valorizará os profissionais do ensino especial e da primeira série do ensino fundamental, garantindo o acréscimo pecuniário de dois terços do vencimento para os primeiros, imediatamente, ao assumir essa modalidade de ensino e, para os segundos após dois anos de efetivo exercício da docência e comprovada aptidão (p.37). Este artigo foi revogado em 2013.”

E em seu Art. 125, discorre sobre a valorização profissional do magistério quando dispôs que: “O Município organizará e manterá sistema de ensino próprio com extensão correspondente às necessidades locais de educação geral e qualificação para o trabalho, Planos De Carreiras E Vencimento Do Magistério respeitado às diretrizes e as bases fixadas pela legislação federal e as disposições supletivas da legislação estadual (p.38).”

No sentido da valorização profissional assegura em seu Art. 131, que: “O Município manterá o professorado municipal em nível econômico, social e moral à altura de suas funções (p.38).” E, também o direito a capacitação contínua, Art. 133 “Dentre de suas limitações financeiras, o Município buscará assegurar aos profissionais do magistério dos diferentes níveis, a concessão de bolsa de estudo ou ajuda de custo para os cursos de pós-graduação em especialização, mestrado e doutorado, mediante critérios a serem estabelecidos por Lei (p.38).”

Quanto à gestão democrática esta lei dispõe em seu Art. 135, que: “A escolha de administrador escolar obedecerá aos princípios estabelecidos em Lei Federal e será feita dentre especialistas em educação ou, se não houver, dentre professores com experiência mínima de cinco anos de efetivo exercício no magistério (p.39)”.

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Enquanto Plano de Carreira do Magistério, a primeira lei aprovada foi a nº 650/98 e passou a vigorar até a data de 05 de outubro de 2003, com garantia de 2% de progressão a cada dois anos de exercício na função de magistério, após esta data passou a regência da Lei 1.017 de 06 de outubro de 2003 em vigor até 17 de maio de 2007, neste período o percentual da progressão era de 5% a cada dois anos. A partir da data de 17 de maio de 2007,foi repristinada a Lei 650 /98, até a implantação do Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos dos Servidores do Magistério da Prefeitura Municipal de Pimenta Bueno-RO, Lei n. 1.380 de 10 de outubro de 2007.

Quanto ao quadro de remuneração em início de carreira do Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos dos Servidores do Magistério da Prefeitura Municipal de Pimenta Bueno-RO, os valores das remunerações iniciais distribuídos conforme os Quadros 1; 2 e 3 e atualização do vencimento na tabela da Lei 1.380/2007, em abril de 2014.

Vencimentos da remuneração de início de carreira conforme o que dispõe nos Plano de Cargo, Carreira e Vencimento do Servidores do Magistério Lei 650/98, carga horária contratual de 40 horas semanais.

Tabela 33: Remuneração em início de carreira do Magistério Lei 650/98

CATEGORIA FUNCIONAL VENCIMENTO BASE Docente Leigo 150,40 Docente com Magistério 232,72 Docente com Licenciatura Curta 304,54 Docente com Licenciatura Plena 357,00 Especialista em Educação 714,00

_____Fontes: Lei n. 650/98, da Prefeitura Municipal de Pimenta Bueno-RO

Vencimentos da remuneração de início de carreira conforme o que dispõe nos Plano de Cargo, Carreira e Vencimento dos Servidores do Magistério Lei n. 1.017/2003, no ato da implantação.

CATEGORIA FUNCIONAL VENCIMENTO INICIAL Docente Leigo/Monitor de Ensino 524,00 Docente com Magistério 602,60 Docente com Licenciatura Curta 692,98 Docente com Licenciatura Plena 796,94 Especialista em Educação 866,47

Tabela 34: Remuneração em início de carreira do Magistério Lei n. 1.017/2003. Fontes: Lei n. 1.017/2003, da Prefeitura Municipal de Pimenta Bueno-RO

Vencimentos da remuneração de início de carreira conforme o que dispõe nos Plano de Cargo, Carreira e Vencimento dos Servidores do Magistério Lei 1.380/2007, no ato de sua implantação.

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PADRÃO CARGO VENCIMENTO-BASE ORIGINAL (R$)

1 PEB I – 20 HORAS 380,00 2 PEB II – 20 HORAS 417,10 3 PEB I – 25 HORAS 437,50 4 PEB III – 20 HORAS 479,91 5 PEB II – 25 HORAS 521,37 6 PEB III – 25 HORAS 600,00 7 PEB I – 40 HORAS 725,00 8 PEB II – 40 HORAS 834,20 9 PEB III – 40 HORAS 959,83

Tabela 35: Remuneração em início de carreira do Magistério Lei 1.380/2007. Fontes: Lei n. 1.380/2007, da Prefeitura Municipal de Pimenta Bueno-RO

Vencimentos da remuneração de início de carreira, conforme o que dispõe nos Plano de Cargo, Carreira e Vencimento dos Servidores do Magistério Lei n. 1.380/2007, atualizado em abril de 2014.

PADRÃO CARGO VENCIMENTO INICIAL 1 PEB 1 – 20 HORAS R$ 849,30 2 PEB II – 20 HORAS R$ 976,55 3 PEB III – 20 HORAS R$ 1.123,82 4 PEB 1 – 25 HORAS R$ 1.062,34 5 PEB II – 25 HORAS R$ 1.221,05 6 PEB III – 25 HORAS R$ 1.404,07 7 PEB 1 – 40 HORAS R$ 1.698,60 8 PEB II – 40 HORAS R$ 1.953,11 9 PEB III – 40 HORAS R$ 2.247,64

Tabela 36: Vencimentos e Remuneração atualizada em abril de 2014 no Plano de carreira do Magistério Lei 1.380/200. Fontes: Lei n. 1.380/2007, da Prefeitura Municipal de Pimenta Bueno-RO

Tabela 37: Demonstrativo do Quadro De Pessoal em 2007

CARGO PADRÃO ESCOLARIDADE MÍNIMA PARA PROVIMENTO

QUANT.

PEB I (20 HORAS)

1

Formação em nível médio, na modalidade Normal – Magistério

44

PEB I (25 HORAS)

3

Formação em nível médio, na modalidade Normal – Magistério

10

PEB I (40 HORAS)

7

Formação em nível médio, na modalidade Normal – Magistério

95

PEB II (20 HORAS)

2 Formação em Licenciatura Curta 01

PEB II (25 HORAS)

5 Formação em Licenciatura Curta 00

PEB II (40 HORAS)

8 Formação em Licenciatura Curta 00

PEB III (20 HORAS)

Formação em Pedagogia (Supervisão Escolar, Orientação Educacional, Séries Iniciais e Administração Escolar), Licenciatura Plena nas

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4 Áreas Específicas ou Curso Normal Superior 16 PEB III (25 HORAS)

6

Formação em Pedagogia (Supervisão Escolar, Orientação Educacional, Séries Iniciais e Administração Escolar), Licenciatura Plena, ou Curso Normal Superior e nas Áreas Específicas

15 PEB III (40 HORAS)

9

Formação em Pedagogia (Supervisão Escolar, Orientação Educacional, Séries Iniciais e Administração Escolar), Licenciatura Plena, ou Curso Normal Superior e nas Áreas Específicas

16 TOTAL 197

Fontes: Lei n. 1.380/2007, da Prefeitura Municipal de Pimenta Bueno-RO

Tabela 38: Demonstrativo de pessoal em 2013

CARGO PADRÃO ESCOLARIDADE MÍNIMA PARA PROVIMENTO

QUANT.

PEB I (20 HORAS)

1

Formação em nível médio, na modalidade Normal – Magistério

37

PEB I (25 HORAS)

3

Formação em nível médio, na modalidade Normal – Magistério

24

PEB I (40 HORAS)

7

Formação em nível médio, na modalidade Normal – Magistério

69

PEB II (20 HORAS)

2 Formação em Licenciatura Curta 01

PEB II (25 HORAS)

5 Formação em Licenciatura Curta 00

PEB II (40 HORAS)

8 Formação em Licenciatura Curta 00

PEB III (20 HORAS)

4

Formação em Pedagogia (Supervisão Escolar, Orientação Educacional, Séries Iniciais e Administração Escolar), Licenciatura Plena nas Áreas Específicas ou Curso Normal Superior

13 PEB III (25 HORAS)

6

Formação em Pedagogia (Supervisão Escolar, Orientação Educacional, Séries Iniciais e Administração Escolar), Licenciatura Plena, ou Curso Normal Superior e nas Áreas Específicas

93 PEB III (40 HORAS)

9

Formação em Pedagogia (Supervisão Escolar, Orientação Educacional, Séries Iniciais e Administração Escolar), Licenciatura Plena, ou Curso Normal Superior e nas Áreas Específicas

22 TOTAL 259

Fontes: Secretaria Municipal de Educação e Cultura-SEMEC/2013, da Prefeitura Municipal de Pimenta Bueno-RO

5.3- Valorização dos trabalhadores da Rede Pública estadual

Em se tratando de política específica de valorização dos professores de da rede pública estadual, as mesmas coadunam-se com as políticas da Educação Básica, tais como recebimento de gratificação de docência e Plano de Carreira, de acordo com a Lei Complementar 680/2012 de 07 de setembro de 2012 que institui o Plano de Carreiras, Cargos e Remuneração dos Profissionais de Educação Básica do Estado de Rondônia- PCCR e a Portaria 1.043/2013/GAB/SEDUCde 06 de setembro de 2013,

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publicada no D.O.E 2296 de 10 de setembro de 2013, que regulamenta a gratificação de dificil provimento, que contempla especificamente a Escola Abaitará.

No entanto a classe, a despeito dos avanços reivindica aumento dos salários, inserção de ticket alimentação, entre outros.

5.4- Situação do município de pimenta Bueno em relação ao estado de Rondônia e à meta nacional.

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5.5- Trajetória e Diretrizes

1. Formar, em nível de pós-graduação lato sensu, 50% dos professores da educação básica, até o último ano de vigência deste PME, assegurar condições de acesso ao strictu sensu e, garantir a todos profissionais da educação básica formação continuada em sua área de atuação, considerando as necessidades, demandas e contextualizações dos sistemas de ensino.

2. Valorizar os(as) profissionais do magistério das redes públicas da Educação Básica, a fim de equiparar o rendimento médio dos(as) demais profissionais com escolaridade equivalente, até o final do 6º ano da vigência deste PME.

3. Assegurar, revisão do plano de Carreira dos profissionais da Educação Básica pública municipal, no ano de aprovação deste PME e revisão posterior, a cada 2 anos, tomar como referência o piso salarial nacional profissional, definido em lei federal, nos termos do inciso VIII do art. 206 da Constituição Federal. 5. Garantir a formação continuada, pois ela se dá envolvendo sujeitos formados e em atividade profissional, o que possibilita a práxis, relacionando a teorização à prática pedagógica.

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6. Nesse sentido, o Art. 61 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB estabelece que o trabalho de formação dos trabalhadores em educação deve ser desenvolvido para que obtenham associação entre teorias e práticas, inclusive mediante a capacitação em serviço, de modo a atender aos objetivos dos diferentes níveis e modalidades de ensino e às características de cada fase do desenvolvimento do educando. O Plano de Metas Compromisso Todos pela Educação, Decreto Federal, 6.094/2007, na Diretriz XII, do Art. 2º, propõe a instituição de Programa próprio, ou em regime de colaboração, para a formação inicial e continuada de profissionais da Educação.

7. Ainda, conforme a LDB, Art. 67, os sistemas de ensino promoverão a valorização dos profissionais da educação, assegurando-lhes, nos termos dos estatutos e dos planos de carreira do magistério público, o aperfeiçoamento profissional continuado, inclusive com licenciamento periódico remunerado para esse fim; piso salarial nacional, de acordo com a Lei Federal 11.738 de 16/07/2008; período reservado a estudos, planejamento e avaliação, incluído na carga horária e condições adequadas de trabalho. 8. Segundo o Plano Nacional de Educação – PNE, em sua Diretriz 10.2, “A implementação de políticas públicas de formação inicial e continuada dos profissionais da educação é uma condição e um meio para o avanço científico e tecnológico em nossa sociedade e, portanto, para o desenvolvimento do País, uma vez que a produção do conhecimento e a criação de novas tecnologias dependem do nível e da qualidade de formação das pessoas”. Por isso a qualificação do pessoal docente se apresenta como um dos maiores desafios ao poder público.

9. Outro ponto de fundamental importância para valorização dos profissionais da educação diz respeito à carga horária excessiva, que, atualmente, é um dos principais fatores que interferem na disposição do docente. Conforme a Lei Federal nº. 11.738 de 16 de julho de 2008, “Na composição da jornada de trabalho observar-se-á o limite máximo de 2/3 (dois terços) da carga horária para o desempenho das atividades de interação com o educando”.

10. É necessário que seja assegurado nessas garantias, tanto de formação inicial quanto da continuada, as condições mínimas de trabalho e estrutura física: mobiliário, equipamentos e recursos materiais pedagógicos para as unidades escolares, visto que, dessa forma, também acontece a Valorização dos Profissionais da Educação. O PAR orienta que se defina e se programe, gradativamente, padrões mínimos de funcionamento para todas as escolas municipais, inclusive com o fornecimento de energia elétrica e água.

11. A LDB, no Art. 11, quando se refere às competências dos Municípios em oferecer educação infantil e, com prioridade, o ensino fundamental anos iniciais, salienta que poderão atuar em outros níveis de ensino somente quando estiverem atendidas plenamente as necessidades de sua área de competência e com recursos acima dos percentuais mínimos vinculados pela Constituição Federal à Manutenção e Desenvolvimento do Ensino. O Art. 70 considera “como de manutenção e desenvolvimento do ensino, as despesas realizadas com vistas à consecução dos objetivos básicos das instituições educacionais de todos os níveis, compreendendo as

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que se destinam à aquisição, manutenção, construção e conservação de instalações e equipamentos necessários ao ensino”.

12. Além de todas essas bases que se configuram na Valorização do Magistério, entendemos que urge a necessidade de se valorizar o desempenho e o comprometimento individual de cada trabalhador em educação. E isso, naturalmente, pressupõe um processo avaliativo que se constituirá em um instrumento de construção e reconstrução do projeto de formação dos trabalhadores em educação e da valorização desses profissionais. A Diretriz XIV, do Decreto Federal 6.094 de 2007, enfatiza a valorização do mérito do trabalhador da educação, representado pelo desempenho eficiente no trabalho, dedicação, assiduidade, pontualidade, responsabilidade, realização de projetos e trabalhos especializados, cursos de atualização e desenvolvimento profissional. 13. E ainda, a Lei Municipal, Nº. 1380 de 10 de Outubro de 2007, Seção II, da progressão garante a cada ano 2,5%, assegurado aos que cumprirem o pré-requisito da avaliação, dispostos no caput da lei 1380, art.21 e critérios do art.19. e, na Seção III, da Promoção no art. 28, a critério da Administração, quando for de interesse do trabalho e dependerá sempre da existência de disponibilidade financeira e orçamentária, observado em seu parágrafo único, que será considerado, para cada oportunidade de promoção, o percentual de até 10% (dez por cento) do total dos cargos do Quadro Permanente de Pessoal para determinação do quantitativo de promoções.

14. Enfim, entende-se que, o Município de Pimenta Bueno, comprometido com o desenvolvimento e progresso de seus constituintes, deverão primar pelo atendimento das necessidades básicas da educação, pois, conforme enfatiza a Lei 13005/14 | Lei nº 13.005, de 25 de junho de 2014, Plano Nacional de Educação – PNE, a melhoria da qualidade do ensino é indispensável para assegurar à população o acesso pleno à cidadania e a inserção nas atividades produtivas que permita a elevação constante do nível de vida. Este princípio, entretanto, não poderá ser cumprido sem a valorização dos trabalhadores em educação que exercem um papel decisivo no processo educacional e, essa Valorização do Magistério implica, pelo menos nos seguintes requisitos:

• uma formação profissional que assegure o desenvolvimento da pessoa do educador como cidadão e profissional, o domínio dos conhecimentos, objeto de trabalho com os alunos, e dos métodos pedagógicos que promovam a aprendizagem;

• um sistema de educação continuada que permita ao professor um crescimento constante de seu domínio sobre a cultura letrada, dentro de uma visão crítica e da perspectiva de um novo humanismo;

• jornada de trabalho organizada de acordo com a jornada dos alunos, concentrada num único estabelecimento de ensino e que inclua o tempo necessário para as atividades complementares ao trabalho em sala de aula;

• salário condigno, competitivo, no mercado de trabalho, com outras ocupações que requerem nível equivalente de formação;

• compromisso social e político do magistério.

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6. GESTÃO DEMOCRÁTICA DAS ESCOLAS, DA REDE MUNICIPA L E DO SITEMA DE ENSINO

6.1- Análise Situacional

A garantia da educação com “qualidade social” e como “direito” passa, necessariamente, pelo processo de democratização da gestão, envolvendo a rede, o sistema e as escolas, considerando as etapas, modalidades, as instâncias e mecanismos de participação coletiva. Portanto, a gestão democrática precisa ser assumida como fator de melhoria da qualidade da educação e de aprimoramento e continuidade das políticas educacionais como políticas de Estado (para além das mudanças de governo). Nesse sentido, esta perspectiva deve ser o norteador da administração e o modo de tomada de decisão no sistema articulado de educação, em todos os seus âmbitos. Assim, a gestão democrática da educação contribui para que as instituições educacionais, articuladas com outras organizações da comunidade, possam participar da construção de uma sociedade fundada na justiça social, na igualdade e na democracia.

Há alguns anos ocorrem debates sobre a gestão democrática na escola pública, liderados, principalmente, pelos educadores e suas entidades representativas. A questão central não passa apenas pela eleição do diretor, mas, principalmente, pela forma de condução dessa gestão – centralizadora ou participativa. No entanto, é primordial que se busque a participação de todos os atores inseridos neste processo educacional.

O Município de Pimenta Bueno apresenta em sua estrutura educacional o Sistema Municipal de Ensino, a Rede Estadual de Ensino (CRE/SEDUC), as Instituições Privadas e Filantrópicas, através dos quais atende a Educação Básica e a Educação Superior na modalidade presencial e a distância. Na Rede Estadual, a Secretaria Estadual de Educação – SEDUC através da Coordenadoria Regional de Educação – CRE, implantou em 2011 a gestão democrática nas escolas Estaduais no Município com a eleição dos diretores, eleição dos Conselhos Escolares e Grêmios Estudantis. A gestão do Sistema Municipal de Ensino em Pimenta Bueno tem como principal órgão a Secretaria Municipal de Educação e Cultura - SEMEC, com a Administração da Secretária e dos diversos setores. O aspecto técnico e legal é competência do Conselho Municipal de Educação – CME, sendo, portanto, necessário um trabalho mais articulado entre SEMEC e Conselho Municipal de Educação - CME.

Nas escolas do Sistema Municipal de Ensino de Pimenta Bueno, até o ano de 2001, os diretores eram indicados pela Gestão Municipal, como cargo de confiança. A partir desse mesmo ano, foi instituída a Lei nº. 1.241/2005, de 24 de agosto de 2005, alterada pela Lei nº. 1.253/2005, de 18 de novembro de 2005 que dispõe sobre a eleição de diretores e vice-diretores, o que sinaliza um avanço na gestão democrática. Esta Lei estabelece as regras para escolha dos diretores, mas, não traz em seu texto uma indicação sobre a forma de Gestão a ser desenvolvida. No entanto, no ano de 2013 foi elaborado, discutido e através de uma reunião pública, adequado a realidade do sistema educacional municipal e aprovado através da Lei nº 1.954/2013 de Gestão Democrática Municipal que contempla critérios de desenvolvimentos.

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Na análise da Lei nº 1.954/2013 de Gestão Democrática do Sistema Municipal de Ensino de Pimenta Bueno, destaca-se, alguns avanços: implantação dos Conselhos escolares (em substituição as APPs), eleição para os diretores das escolas com processo avaliativo e com poder de voto da comunidade escolar (pais de alunos); gestores graduados, gestores que mobilizam sua equipe para tornar a escola um ambiente melhor, com aprendizado mais significativo e próximo à realidade dos alunos; adesão e investimento da SEMEC na Educação Infantil, formação dos professores: Pró-Infantil, Programa de Formação de Gestores em pós-graduação - Escola de Gestores; Implantação de laboratório de informática com acesso à internet nas escolas; descentralização dos recursos da alimentação escolar; aquisição de ônibus para o transporte escolar; implantação dos projetos políticos pedagógicos das escolas; ampliação do tempo de planejamento de aula para os professores da Rede Municipal e aulas de reforço para os alunos; elaboração do Plano Municipal de Educação; Implantação e implementação do Plano de Desenvolvimento da Escola - PDE; participação dos técnicos da SEMEC nas decisões administrativas do Sistema de Ensino.

6.2- Diretrizes

1. A Gestão democrática é um dos princípios constitucionais do ensino público, segundo o art. 206 da Constituição Federal. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB nº.9394/96, em seu art. 3°, inciso VIII, confirma este princípio de “gestão democrática do ensino público”. O art. 14, incisos I e II desta lei, cita outros princípios importantes a serem observados no processo de gestão democrática: “participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola e participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes.”

2. O Plano Nacional de Educação – PNE, nº. 13005/14 | Lei nº 13.005, de 25 junho de 2014, destaca as seguintes metas para a Gestão democrática das escolas, do sistema, entre outros: Assegurar condições, a efetivação da gestão democrática da Educação, associada a critérios técnicos de mérito e desempenho e à consulta pública à comunidade escolar, no âmbito das escolas públicas, prevendo recursos e apoio técnico da União para tanto, estimular a criação de Conselho Municipal de Educação - CME e apoiar tecnicamente os municípios que optarem por constituir sistemas municipais de ensino; definir, em cada sistema de ensino, normas de Gestão democrática do ensino público, garantindo a participação efetiva de estudantes, funcionários, pais, professores, equipe gestora e comunidade local; elaborar e executar planos estaduais e municipais de educação de acordo com a lei maior PNE; apoiar tecnicamente as escolas na elaboração de sua proposta pedagógica; assegurar a autonomia administrativa e pedagógica das escolas e ampliar sua autonomia financeira, através do repasse de recursos diretamente às escolas para pequenas despesas de manutenção e cumprimento de sua proposta pedagógica. Vale salientar que a melhoria da qualidade do ensino é indispensável para assegurar à população o acesso pleno à cidadania e a inserção nas atividades produtivas que permita a elevação constante do nível de vida.

3. O Plano de Metas Compromisso Todos pela Educação, instituído pelo Decreto Federal nº.6.094/2007, incentiva a atuação em Regime de Colaboração, conjugando

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esforços das esferas governamentais, das famílias e da comunidade. Dentre suas 28 diretrizes, visando à mobilização social pela melhoria da qualidade da educação básica, dar-se-á maior destaque, neste eixo temático: implantar plano de carreira, cargos e salários para os profissionais da educação, privilegiando o mérito, a formação e a avaliação do desempenho; envolver todos os professores na discussão e elaboração do projeto político pedagógico, respeitadas as especificidades de cada escola; fixar regras claras, considerando mérito e desempenho, para valorização profissional do magistério; acompanhar e avaliar, com participação da comunidade e do Conselho Municipal de Educação, as políticas públicas na área de educação; promover a gestão participativa na rede de ensino; zelar pela transparência da gestão pública na área da educação; fomentar e apoiar os conselhos escolares, envolvendo as famílias dos educandos com as atribuições, dentre outras, zelar pela manutenção da escola e pelo monitoramento das ações e consecução das metas do compromisso. 4. Uma das vertentes da gestão democrática trata-se da eleição direta dos diretores de escolas pelos funcionários da escola e comunidade. Para efetivar esta ação em Pimenta Bueno, foi criada a lei de "Gestão Democrática". Esta Lei, amparada nas ações do PAR, estabelece as regras para este processo, sinalizando um avanço na gestão participativa e democrática no município.

5. Nesta proposta de gestão, cabe ao Sistema Municipal e Rede Estadual de Ensino capacitar os gestores escolares para práticas cotidianas que envolvam e comprometam toda a comunidade como: o cuidado com o bem público, a correta e eficiente aplicação dos recursos, a otimização dos espaços, recursos humanos e materiais, a construção de um ambiente escolar receptivo, atrativo ao aprendizado, entre outros.

7- FINANCIAMENTO DA EDUCAÇÃO

7.1- Conceituação, Histórico e Estruturação

Falar de financiamento da Educação brasileira implica abordar como são pagas as despesas das escolas públicas do país. A literatura mostra que a Educação é financiada quase que somente com recursos dos impostos.

Apesar de correta, essa explicação não é capaz de esclarecer as potencialidades e as limitações do financiamento da educação pública, diante das exigências quantitativas e qualitativas da demanda. Para melhor entendimento, vamos recorrer a uma breve revisão dos aspectos conceituais, históricos e estruturais desse financiamento.

No período de 1.550 a 1.759, a educação pública no Brasil era uma espécie de concessão do rei de Portugal aos jesuítas. Este repassava aos religiosos 1% da redizima incidente sobre algumas mercadorias exportadas pela colônia.

Em 1.822, época da Proclamação da Independência, o percentual das crianças atendidas pelas chamadas “aulas régias” era ainda mínimo. Essas aulas eram mantidas pelas Câmaras Municipais, por meio da arrecadação do “subsídio literário”.

Em 1.824, a Constituição garantiu o Ensino Primário gratuito para a população, sendo confirmado pela Lei Imperial de 15 de outubro de 1.827. Essa Lei

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garantia o direito de meninos e meninas a esta etapa da Educação e estabelecia um salário mínimo para os mestres. Porém esqueceu-se de prever a fonte para essas novas despesas.

Foi com o Ato Adicional à Constituição do império em 1.834, que as províncias passaram a ser responsabilizadas pela oferta de escolas primárias, sendo, necessário recolher um novo imposto sobre vendas e consignações (IVC), que proporcionou a criação de milhares de escolas primárias nas vilas e cidades brasileiras. Estima-se que eram aplicados pelas províncias 15% desse IVC nas escolas públicas.

Da proclamação da República até 1.930, o Brasil, teve um aumento expressivo de sua população e houve também a instalação de várias indústrias nas capitais e grandes cidades, principalmente à beira das ferrovias e portos. Neste período houve também a necessidade emergente de construção de mais escolas primárias, secundárias e profissionais. No ano de 1.932, o manifesto dos Pioneiros, trouxe uma solução para atender a demanda: vincular um percentual de impostos federais, estaduais e municipais à educação. Dessa luta, resultou o dispositivo constitucional de 1.934, estabelecendo 10% dos impostos federais e municipais e 20% dos impostos estaduais vinculados ao ensino.

Desde então, a história do financiamento da educação, se concentra em movimento pela preservação, restabelecimento e aumento dos percentuais de vinculação.

Vale ressaltar que em 1.937 e 1.964, períodos de Governos autoritários as vinculações foram suprimidas. No período de 1.946 e 1.983, foram reincorporadas, em percentuais crescentes.

Com a promulgação da Constituição Federal de 1.988, foram estabelecidos percentuais de vinculação para a união, estados e municípios. No seu artigo 212 a constituição fixou em 18% a vinculação dos impostos federais e, em 25% a dos impostos estaduais e municipais e do Distrito Federal.

Paralelamente a vinculação, a Constituição estabeleceu no seu artigo 208 o direito de acesso à educação básica, havendo um espetacular aumento das matrículas, o que levou a um contínuo decréscimo no custo médio por aluno que se refletiu no arrocho salarial e na multiplicação da jornada de trabalho dos professores, comprometendo a qualidade da educação oferecida aos brasileiros.

Atualmente o grande desafio que se apresenta para a educação brasileira é a melhoria de todos os aspectos da sua qualidade e a garantia da sua excelência para todos, de tal modo que se alcancem resultados mensuráveis de aprendizagem – na leitura e na escrita, na aquisição de conhecimentos matemáticos e nas habilidades essenciais a vida. Para tanto é necessário que se realize um efetivo trabalho de gestão financeira e orçamentária da educação e que se busque a contínua mobilização da sociedade em prol de mais e melhores recursos materiais e financeiros à educação.

7.2- Fontes de Financiamento e Vinculação e Subvinculação de Recursos

Os mais importantes instrumentos legais que explicitam as fontes de financiamento são:

• Constituição Federal de 1.988

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• Lei 9394/96- Lei de Diretrizes e Bases da Educação

• Emenda Constitucional 53

• Lei 11.494/07, que regulamenta o fundo de Desenvolvimento e Manutenção da Educação Básica – FUNDEB

No texto da constituição, o financiamento é tratado nos artigos 212 e 213 e no artigo 60 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias.

Ressalta-se que a vinculação a que alude o artigo refere-se à receita resultante de impostos e não à totalidade de impostos previstos pela CF/88, assim como dos valores das parcelas da dívida ativa de multas resultantes de impostos.

A receita resultante de impostos pode financiar todos os níveis e modalidades da educação escolar, ai incluindo a Educação Básica, constituída pela Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio, e também a Educação superior.

Importante lembrar que:

• Os municípios devem atuar prioritariamente na Educação Infantil e no ensino fundamental, podendo oferecer outros níveis, apenas quando estiverem atendidas, na plenitude, as necessidades de sua área de competência;

• O atendimento a outros níveis de ensino exige recursos acima dos percentuais mínimos estabelecidos constitucionalmente.

A LDB, no seu art. 69, regulamenta o artigo 212 da Constituição Federal e assim dispõe:

ART. 69- “A União aplicará, anualmente, nunca menos que dezoito por cento, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, vinte e cinco por cento, ou o que consta nas respectivas Constituições ou leis Orgânicas, da receita resultantes de impostos, compreendidas as transferências constitucionais, na manutenção e desenvolvimento do ensino público.

Parágrafo 5º O repasse dos valores referidos neste artigo do caixa da União, dos estados, do distrito Federal e dos municípios, ocorrerá imediatamente ao órgão responsável pela Educação, observado os seguintes prazos:

I-recursos arrecadados do primeiro ao décimo dia de cada Mês, até o vigésimo dia;

II- recursos arrecadados do décimo primeiro ao vigésimo dia de cada mês, até o trigésimo dia;

“III- recursos arrecadados do vigésimo primeiro dia ao final de cada mês, até o décimo dia do mês subsequente.”

Paralelamente a LDB, no ano de 1.996, foi criado o FUNDEF- Fundo de Manutenção do Desenvolvimento do Ensino Fundamental. Este Fundo proporcionou a universalização da Educação Fundamental, pois financiava matrículas desta etapa. Vinculava 15% das receitas para investimentos somente no Ensino fundamental. Com estas Legislações os Estados entregaram definitivamente a Educação Infantil aos municípios. Os municípios por sua vez não tinham financiamento para manter e nem ampliar a Educação Infantil. Neste período em muitos municípios houve redução ou congelamento das matrículas da creche e Pré- Escola.

A LDB nos seus artigos70 e 71 estabelecem quais as despesas que podem ou não ser consideradas como MDE- Manutenção e Desenvolvimento do Ensino.

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Com a edição da Lei 101/00, passou a haver uma maior fiscalização por parte dos órgãos de controle com referência aos recursos vinculados. Os gestores passaram a se preocupar ainda mais com a aplicação destes recursos dentro do estabelecido pela legislação, para evitar serem enquadrados em atos de improbidade administrativa.

7.3 FUNDEB-Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação Básica como Instrumento de Promoção da Equidade na Educação

O FUNDEB, instituído pela Emenda Constitucional 53/06 e regulamentado pela Lei 11.494/07, é um fundo de natureza contábil, constituído por 20% dos recursos a que se referem os incisos I, II e III do art. 155; o inciso II do caput do art. 157; os incisos II, III e IV do caput do art.158; e as alíneas a e b do inciso I e o inciso II do caput do art. 159, todos da Constituição Federal, e distribuídos entre cada estado e seus Municípios, proporcionalmente ao número de alunos das diversas etapas e modalidades da educação básica presencial, matriculados nas respectivas redes, nos respectivos âmbitos de atuação prioritária.

Tem seu mecanismo de captação de recursos similar ao do FUNDEF, ele também é de âmbito estadual, capta parte dos recursos dos estados e dos municípios e os redistribui de acordo com o número de alunos na educação básica da rede pública. Ao contrário do FUNDEF, incluiu as matrículas da Educação Infantil e Ensino Médio. O FUNDEB terá duração de 14 anos e foi implantado de forma gradativa:

Vejamos a seguir quadro demonstrativo das receitas que compõe o FUNDEB.

1. Herdadas do FUNDEF 2007 2008 2009

FPE 16,66% 18,33% 20%

FPM 16,66% 18,33% 20%

ICMS 16,66% 18,33% 20%

IPI-Exportações (Fundo Exportação) 16,66% 18,33% 20%

L.C. 87/96 (Lei Kandir) 16,66% 18,33% 20%

2. Fontes Incorporadas FUNDEB 2007 2008 2009

IPVA – Imp. Propr. Veículos Automotores 6,66% 13,33% 20%

ITCMD – Imp. Transm. Causa Mortis e Doações 6,66% 13,33% 20%

ITR - Cota Parte do Imp. Territorial Rural 6,66% 13,33% 20%

Complementação2 da União Somente para os Estados: Am, Pa, Pb, Ba, Ce, Al, Pe, Rn, Pi, Ma.

A principal fonte de financiamento da Educação da maioria dos estados e municípios brasileiros é o FUNDEB, pois vincula 20 % das receitas mencionadas no

2 OBS: A complementação da União só ocorre para os Estados que não atinge o custo aluno

estabelecido pelo MEC anualmente. Atualmente somente 10 estados recebem esta complementação: Pará e

Amazonas na região norte e os demais da região nordeste.

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quadro acima. Cabe aos municípios complementar no mínimo 5% para atingir o percentual mínimo de 25% conforme estabelecido na Legislação.

Como pode ser observada na tabela abaixo, no período de 2009 a 2013 a administração municipal de Pimenta Bueno investiu acima do percentual estabelecido de 25% na Educação.

Cabe ressaltar que a diferença a maior aplicada pelo município na Educação, fez uma grande diferença na Educação da Rede Municipal, pois auxiliou e continua auxiliando na melhoria da estrutura física bem como na aquisição de novos equipamentos para as unidades escolares municipais. Como conseqüência desta ação houve um aumento significativo do IDEB do município saltando de 3,9 em 2.005 para 5,7 em 2.011.

Ano Receita Geral R$

Receitas Que Incidem No FUNDEB R$

20% Vinculado FUNDEB R$

Complementa- ção7% R$

Total Geral Recursos Educação R$

Aplicação Em Educação %

2.009 25.393.091,10 20.983.750,13 4.196.750,03 3.071.617,15 7.268.367,18 27,34 2.010 27.014.859,96 22.946.954,00 4.589.390,80 2.781.392,55 7.370.783,35 26,42 2.011 33.387.982,35 26.320.902,92 5.264.180,58 5.553.473,50 10.817.654,08 25,89 2.012 37.040.064,79 29.879.838,50 5.975.967,70 5.246.586,39 11.222.554,09 29,17

2.013 37.804.552,06 31.429.018,85 6.285.803,77 3.962.715,15 10.248.518,92 27,10

Apesar do repasse de 27,10% de recursos para a Educação em 2.010, percebe-se uma queda significativa dos valores repassados no ano anterior, o que nos leva a ficar em estado de alerta para que não sejam contraídas despesas que não possam ser custeadas.

Além das receitas vinculadas, o município conta ainda, para o financiamento da educação Básica, com alguns recursos adicionais advindos das seguintes fontes:

• Quota parte do Salário Educação- QSE – Estes recursos são oriundos das contribuições das empresas, captados pelo INSS e redistribuídas aos estados e municípios mensalmente pela matrícula informada no censo escolar do ano anterior.

Estes recursos podem ser aplicados em todas as etapas da Educação Básica

Seguindo o estabelecido no art. 70 da LDB, exceto para folha de pagamento.

• Receita do PDDE e PDE – Escola- São recursos repassados pelo governo Federal por intermédio do MEC/FNDE diretamente a todas as escolas públicas brasileiras, que possuam unidade executora. No caso de escolas rurais com nº inferior a 50 alunos, estes recursos são repassados à Secretaria Municipal de Educação. Os recursos recebidos pela Secretaria para as 4 escolas multisseriadas anualmente totalizam R$ 7.620,00.

• Receita Alimentação PNAE- Recursos repassados aos municípios e estados em caráter suplementar, para auxiliar na oferta de alimentação escolar3 aos alunos da rede pública.

O aumento significativo destes repasses conforme gráfico abaixo, ocorreram pelo aumento dos alunos, reajuste da per capita de R$ 0,22 para R$ 0,30 do ensino Fundamental e no ano de 2.012 reajuste na per capita da Pré – escola para R$0,50 e

3 Obs: Os recursos aplicados pelo município no Programa de Alimentação Escolar não são computados para o percentual de 25% estabelecidos em Lei.

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da creche para R$1,00 além da inclusão dos alunos do AEE. Ainda assim em todos os anos o município de Pimenta Bueno, sempre realizou a complementação dos recursos, para oferecer uma alimentação de qualidade em todos os dias letivos.

ANO PROGRAMA RECURSOS APLICADOS PELO MUNICÍPIO ( R$ ) 2009 PNAE 120.000,00 2.010 PNAE 121.058,35 2.011 PNAE 136.730,07 2.012 PNAE 162.676,58 2.013 PNAE 178.708,02

• Receita do PNATE- Transferência de Recursos pelo FNDE para auxiliar na manutenção do Transporte Escolar dos alunos que utilizam o referido serviço e são informados no censo escolar pelas escolas onde os mesmos são matriculados.

A tabela a seguir demonstra os repasses efetuados ao município dos diversos programas:

Ano QSE R$ PNAE R$ PNATE R$ PDDE4 R$ 2009 148.540,61 150.783,60 51.964,55 370.792,90 2010 223.291,01 219.120,00 85.690,64 361.291,81 2011 313.078,82 218.280,00 71.852,40 447.393,50 2012 375.503,23 272.616,00 82.990,23 739.819,17 2013 417.058,51 306.360,00 87.421,71 551.702,24

Fonte: http://ro.transparencia.gov.br/

Quanto aos recursos do PNATE Federal, correspondem a cerca de 5% dos recursos aplicados pelo município e pelo Estado de Rondônia neste Programa. Vejamos a seguir a aplicação do estado e do município no Programa de transporte Escolar no mesmo período.

ANO PROGRAMA:Transporte Escolar

VALOR REPASSADO -R$

2.009 Repasse Estadual 443.000,00 2.010 Repasse Estadual 640.000,00 2.011 Repasse Estadual 640.000,00 2.012 Repasse Estadual 830.000,00

4 Obs.: os recursos do PDDE são referentes a todas as escolas públicas estaduais e municipais localizadas no município e são repassados diretamente às unidades escolares e não são inseridos no orçamento municipal.

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2.013 Repasse Estadual 830.000,00

ANO PROGRAMA: Transporte Escolar

VALOR APLICADO -R$

2.009 Investimento do Município 920.000,00 2.010 Investimento do Município 1.100.000,00 2.011 Investimento do Município 1.150.000,00 2.012 Investimento do Município 1.280.000,00 2.013 Investimento do Município 1.313.000,00

Como pode ser observado, o município investe em média 60% dos valores aplicados nos serviços de transporte escolar, o governo do Estado aproximadamente 35% e a união apenas 5%. Apesar de dispendioso, o Programa de Transporte Escolar garante o acesso de todos os alunos à escola. Não temos informação de nenhum aluno residente no município que não frequenta a escola por falta de Transporte Escolar.

• Receitas de Convênios- transferências voluntárias: a partir do lançamento do Plano de Desenvolvimento da Educação - PDE em 2.007, todas as transferências voluntárias do MEC passaram a ser vinculadas à adesão ao Plano de Metas do PDE e do Plano de Ações Articuladas – PAR.

Recursos repassados ao município de Pimenta Bueno, via PAR, para construção de unidades escolares e aquisição de veículo ônibus para o Transporte Escolar.

ANO OBJETO VALOR JÁ REPASSADO

VALOR A REPASSAR

2.012 Construção de 2 unidades escolares urbanas (obras em execução)

R$ 821.175,00 R$ 829.600,00

2.012 Construção de 1 unidade de Educação Infantil-PROINFÂNCIA (aguardando licitação).

R$ 289.720,00 R$1.418.000,00

2.013 Aquisição de veículo ônibus R$214.000,00 Já adquirido

Todos os municípios que elaboraram o PAR podem receber assistência técnica ou financeira do MEC, porém são 3 os grupos prioritários de atendimento:

• Os 2.050 municípios prioritários, assim considerados a partir dos resultados dos IDEB 2.005, 2.007 e 2.009

• Os municípios integrantes do GT das capitais e grandes cidades

• As redes estaduais de ensino

Pimenta Bueno, não se enquadra em nenhuma das situações acima, portanto somente depois de atendidos todos os municípios e estados prioritários, poderemos conseguir algum recurso para o município transferências voluntárias. Os recursos acima dependeram de interferência parlamentar para serem liberados.

7.4 Padrões Mínimos de Qualidade e Custo Aluno-Qualidade

Desde o ano de 1.988, a Constituição Federal já estabelece, em seu artigo 206, a “garantia de padrão de qualidade” como um dos princípios norteadores do ensino no País. Apesar das vinculações estabelecidas nesta mesma Lei, o cálculo não

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se considerava nenhum critério que procurasse garantir uma qualidade mínima para o ensino oferecido. No ano de 1.996 a LDB regulamentou no seu artigo 4º, inciso IX, o princípio constitucional e definiu o padrão mínimo de qualidade do ensino como sendo “a variedade e a quantidade mínimas, por aluno, de insumos indispensáveis ao desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem”. Estabeleceu ainda no seu artigo 74, que caberia a União, ao final de cada ano, calcular “o custo mínimo por aluno, capaz de assegurar um ensino de qualidade” e começava aí a se definir o princípio do CAQi, ou seja do Custo Aluno- qualidade.

Discussões foram empreendidas nos diversos espaços de participação democrática como fóruns, campanhas e movimentos de mobilização da comunidade escolar e da sociedade civil. Estas apontavam um consenso em torno da qualidade do ensino como associada à qualidade dos processos de ensino e aprendizagem que, por sua vez, se relaciona com a qualidade dos insumos utilizados.

Nesse debate, 4 tipos de insumos vinham sendo trazidos como componentes do CAQi:

• Os insumos relacionados á estrutura e funcionamento - que dizem respeito à construção, manutenção dos prédios, a materiais e equipamentos básicos, e de apoio;

• Os insumos relacionados aos trabalhadores em educação abrangem condições de trabalho, concursos, salários, planos de carreira, jornada, formação inicial e continuada;

• Os insumos relacionados à gestão democrática envolvem tanto fatores como participação da comunidade escolar- conselhos escolares, conselhos municipais, grêmios estudantis, quanto fomento a práticas participativas de avaliação.

• Os insumos relacionados ao acesso e permanência dos alunos na escola - são aqueles que devem ser assegurados aos alunos para garantir sua permanência na escola como: material didático, transporte, alimentação, vestuário. Nesse aspecto é fundamental ressaltar a importância da articulação da política educacional com outras políticas com as de saúde, assistência, desenvolvimento agrário.

Em maio de 2.010 o CNE- conselho Nacional de educação aprovou o Parecer CNE/CEB nº 08/2.010, que normatiza os padrões mínimos da educação básica nacional de acordo com o estudo do CAQi. Além de determinar os insumos fundamentais para garantir a aprendizagem dos educando, a norma determina quais serão os percentuais do PIB (Produto Interno Bruto) percapita a serem utilizados anualmente para corrigir o valor do CAQi, para cada etapa da educação básica.

A tabela abaixo demonstra quanto custo manter os alunos de cada etapa na escola com a qualidade almejada e quanto é o financiamento para este atendimento.

Etapa da Educação Básica Valores previstos pelo CAQi 2.011 (R$)

FUNDEB 2.014 (R$)

Creche 7.480,00 3.265,48 Pré-Escola 2.930,00 2.511,85 Ens. Fund. Anos iniciais- urbanos 2.772,00 2.511,85 Ens. Fund. Anos finais-urbano 2.727,00 2.763,00 Ensino Médio 2.805,00 3.139,81 Ens. Fund. Anos iniciais- Campo 5.110,00 2.888,82 Ens. Fund. Anos finais- Campo 4.808,00 3.014,21

Tabela 39: Demonstrativo Valor Previsto pelo CAQI 2011. Fonte: Portaria Interministerial 019 de 27/12/13

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Como pode ser observado o financiamento até o momento não cobre as despesas para se ofertar uma educação de qualidade em nenhuma das etapas da Educação Básica. A maior discrepância pode ser verificada na creche e nas séries iniciais atendidas no campo. Por isso ao se estabelecer metas de expansão principalmente na modalidade creche deve-se primeiro saber como serão repassados os recursos para garantir esta expansão, pois está bem comprovado que os recursos repassados atualmente cobrem apenas 45% das despesas com esta modalidade.

Quanto ao orçamento municipal podemos perceber uma evolução do mesmo nos últimos anos. Ainda assim o FUNDEB continua sendo a principal fonte de financiamento da educação do município conforme demonstra o quadro abaixo.

Ano Receita Geral R$ Receita Educação FUNDEB +

COMPLEMENTAÇÃO DO MUNICÍPIO R$

Comprometimento com a Folha de Pagamento (vencimentos e

vantagens fixas, encargos e ticket alimentação R$

2014 63.489.000,00 16.290.713,20 12.678.490,49 2015 69.418.356,48 17.999.924,00 14.045.881,41 2016 76.490.245,88 19.892.135,06 15.561.025,51 2017 84.291.958,96 21.984.767,95 17.239.887,50

Fonte: Plano Plurianual – Secretaria Municipal de Planejamento

Mesmo com previsão de evolução do orçamento para os próximos 4 anos, os recursos da Educação estão e estarão sempre comprometidos com: folha de pagamento, Manutenção do transporte Escolar e outras despesas fixas de manutenção, não havendo grandes perspectivas para investimentos.

O Plano Nacional de Educação encontra-se em tramitação na Câmara Federal, estabelece um percentual gradativo de aumento do PIB, para a Educação, que passará

0,00

5.000.000,00

10.000.000,00

15.000.000,00

20.000.000,00

Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017

Estimativa de Gastos com Folha de Pagamento

Valor Previsto

0,00

20.000.000,00

40.000.000,00

60.000.000,00

80.000.000,00

100.000.000,00

Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017

Estimativa Orçamentária do Município de Pimenta Bue no

Estimativa do Município

Estimativa da Educação

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dos atuais 5% para 7% até o 5º ano de vigência do Plano e para 10% ao final do decênio. Recentemente no ano de 2.013 foram aprovados os royalties do petróleo e do Pré-sal para a Educação brasileira, sendo que 75% dos royalties e 50% das receitas do Pré-sal devem ser destinadas a educação. No entanto ainda não está estabelecido de que forma e quando esses novos recursos serão repassados aos municípios.

Dados recentes da UNDIME Nacional divulgam como estão as distribuições dos recursos arrecadados no Brasil para estados e municípios brasileiros: ver gráfico 1

Fonte: UNDIME Nacional

O gráfico 2 demonstra claramente que a União apesar de deter mais de 50% de todas as receitas é o ente federado que menos investe em Educação.

Investimentos em Educação pelas 3 esferas de Governo

Fonte: UNDIME Nacional

Desta forma espera-se que sejam otimizados os novos recursos para a Educação Brasileira, pois somente com estes recursos os municípios poderão estabelecer e cumprir todas as metas dos seus Planos Municipais de Educação que deverão ser elaborados em consonância com os Planos Estaduais e Plano Nacional de Educação.

7.5- Transporte Escolar

O governo federal possui atualmente dois programas que auxiliam os estados e os municípios no atendimento ao transporte escolar. Ambos voltados ao transporte de estudantes da zona rural: o Caminho da Escola e o Programa Nacional de Apoio ao Transporte do Escolar (PNATE).

O Caminho da Escola foi criado pela Resolução nº. 3, de 28 de março de 2007, e consiste na concessão, pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico

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e Social (BNDES), de linha de crédito especial para a aquisição, pelos estados e municípios, de ônibus, micro-ônibus, zero quilômetro e de embarcações novas.

O Programa Nacional de Apoio ao Transporte do Escolar (PNATE) foi instituído pela Lei nº 10.880, de 9 de junho de 2004, com o objetivo de garantir o acesso e a permanência nos estabelecimentos escolares dos alunos do ensino fundamental público residentes em área rural que utilizem transporte escolar, por meio de assistência financeira, em caráter suplementar, aos estados, Distrito Federal e municípios.

Com a publicação da Medida Provisória 455/2009 – transformada na Lei no 11.947, de 16 de junho do mesmo ano, o programa foi ampliado para toda a educação básica, beneficiando também os estudantes da educação infantil e do ensino médio residentes em áreas rurais.

O programa consiste na transferência automática de recursos financeiros, sem necessidade de convênio ou outro instrumento congênere, para custear despesas com reforma, seguros, licenciamento, impostos e taxas, pneus, câmaras, serviços de mecânica em freio, suspensão, câmbio, motor, elétrica e funilaria, recuperação de assentos, combustíveis e lubrificantes do veículo ou, no que couber, da embarcação utilizada para o transporte de alunos da educação básica pública, residentes em área rural. Serve, também, para o pagamento de serviços contratados junto a terceiros para o transporte escolar.

Os estados podem autorizar o FNDE a efetuar o repasse do valor correspondente aos alunos da rede estadual diretamente aos respectivos municípios. Para isso, é necessário formalizar a autorização por meio de ofício ao órgão. Caso não o façam, terão de executar diretamente os recursos recebidos, ficando impedidos de fazer transferências futuras aos entes municipais.

Os valores transferidos diretamente aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios são feitos em nove parcelas anuais, de março a novembro. O cálculo do montante de recursos financeiros destinados aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios tem como base o quantitativo de alunos da zona rural, transportados e informados no censo escolar do ano anterior.

O valor per capita/ano varia entre R$ 120,73 e R$ 172,24, de acordo com a área rural do município, a população moradora do campo e a posição do município na linha de pobreza.

No município de Pimenta Bueno, o transporte público é realizado no atendimento à população da zona rural, tanto no deslocamento entre as estradas vicinais rumo à unidade escolar, quanto para o transporte a alunos para escolas da cidade.

No caso de alunos do Ensino Médio, 95% são transportados para a zona urbana.

Pimenta Bueno apresenta 1.500km de estradas vicinais e 9 escolas na zona rural distribuídas em 10 setores, perfazendo 6.258 km², ou seja o município possui uma grande extensão territorial e uma baixíssima densidade demográfica na zona rural.

Vejamos os comparativos da zona rural entre os municípios vizinhos:

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Quadro dos setores da área rural

SETORES ÁREA Setor Abaitará 391,0158 Km²

Setor Prosperidade 177,5091 Km²

Setor Tatu 178,2973 Km²

Setor Barão Melgaço 1.167,7536 Km²

Setor Urucumacuã 546,6379 Km²

Setor Parecis 1.129,3488 Km²

Setor Kermit 355,1201 Km²

Setor Asa Branca 309,0793 Km²

Setor Roosevelt 932,7738 Km²

Setor Alto Melgaço 1.070,4643 Km²

Total 6.258,00 Km²

Tabela 40: Quadro dos setores da área rural. Fonte: Plano Diretor Participativo/2008

7.5.1- Número de Alunos Transportados Ano 2013 - Redes Estadual e Municipal

ESTADUAL MUNICIPAL ESCOLA TOTAL ESCOLA TOTAL

EEEF Sandoval Meira 23 EMEIEF Luiz Cabral de Souza

255

EEEFM Raimundo Euclides Barbosa 206 EMEIEF Emanuel Osvaldo Moreira

133

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120

EEEF Bom Sucesso 175 EMEIEF Maria Conceição Ramos do Amaral Crivelli

20

EEEFM Marechal Cordeiro de Farias 02 EMM Urucumacuã 30 EMM Diva Tereza Ferreira 44 EMM Águia Dourada 33 EMM União do Calcário 14 EMM Dominical Vitória 34 EMEIEF Lairce Santiago 69 EMEIEF Alto Itaporanga 84

Subtotal 406 716 TOTAL GERAL 1.222

Fonte:SEMEC/2013

Verificando-se a tabela acima, observa-se que são transportados 406 alunos para escolas da rede estadual e 716 alunos da rede municipal, totalizando 1.222 alunos transportados/dia. São utilizados além de 12 ônibus, 04 Kombi, sendo veículos próprios da Prefeitura. Os veículos terceirizados são 08 ônibus, 01 Kombi e 01 BXC e 01 micro-ônibus atendendo nos períodos matutinos e vespertinos.

Dentre todos os trajetos percorridos/dia, os veículos perfazem 3.175 quilômetros.

O cenário acima se manifesta perante a realidade de 6.258 Km² de território rural, onde os habitantes, de acordo com o Censo IBGE 2010 correspondem a 4.405 habitantes, ou seja, 13,02% da população geral do município.

A zona rural do município compõe-se de 2.876 lotes, sendo grande parte fazendas. Existem formalmente 09 assentamentos onde ocorrem as maiores densidades demográficas.

O tecido viário rural apresenta muitas estradas sem ligações com as outras, o que faz com que o transporte escolar em muitos casos, faça o mesmo percurso quatro vezes, apenas para embarque desembarque do mesmo aluno, elevando os custos com o serviço prestado.

Outro fator que eleva os custos e dificultam a realização dos serviços de transporte escolar é a precariedade das estradas vicinais, pois devido o município estar entre os maiores em extensão territorial do estado, também detém uma das maiores malhas viárias, inviabilizando a manutenção adequada das referidas estradas pelos órgãos competentes.

Expõe-se abaixo o montante de recursos.

Quanto aos recursos do PNATE Federal, correspondem a cerca de 5% dos recursos aplicados pelo município e pelo Estado de Rondônia neste Programa. Vejamos a seguir a aplicação do estado e do município no Programa de transporte Escolar no mesmo período.

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ANO PROGRAMA:Transporte Escolar VALOR REPASSADO -R$ 2.009 Repasse Estadual 443.000,00 2.010 Repasse Estadual 640.000,00 2.011 Repasse Estadual 640.000,00 2.012 Repasse Estadual 830.000,00 2.013 Repasse Estadual 830.000,00

Como pode ser observado, o município investe em média 60% dos valores aplicados nos serviços de transporte escolar, o governo do Estado aproximadamente 35% e a união apenas 5%. Apesar de dispendioso, o Programa de Transporte Escolar garante o acesso de todos os alunos à escola. Não temos informação de nenhum aluno residente no município que não freqüente a escola por falta de Transporte Escolar.

O Transporte escolar público para a Educação Infantil na zona urbana, devido à localização estratégica das escolas, fica a cargo dos responsáveis pela criança. O transporte privado existe, porém é insipiente.

O transporte escolar público ao aluno do Ensino Médio que se desloca da zona rural e feito concomitante com o aluno do Ensino Fundamental.

Na zona urbana inexiste o transporte escolar financiado pelo município e estado. Os alunos do Ensino Fundamental e Médio se deslocam espontaneamente para as escolas a pé, de bicicleta ou motocicleta predominantemente, considerando a localização da escola e o perfil do seu alunado, exceto os alunos do distrito Itaporanga e do Bairro Bela Vista, que são atendidos pelo serviço de transporte mantido pelo poder público.

Há que se considerar também a atual localização das escolas e as dinâmicas da expansão urbana do Município e a consolidação de núcleos urbanos na zona rural para a possível implantação de linhas de transporte a médio e longo prazo.

O transporte dos estudantes da Educação Superior, dá-se por empresas particulares em que os principais deslocamentos são: Pimenta Bueno – Cacoal, Pimenta Bueno – Ji- Paraná, Pimenta Bueno – Rolim de Moura, mas também Espigão D’Oeste – Pimenta Bueno, Primavera de Rondônia – Pimenta Bueno.

8- REFERÊNCIAS

1. BRASIL. Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas. Censo Escolar. Brasília, DF, INEP, 2011.

2. BRASIL. Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (INEP). Censo da Educação Superior. Brasília, DF: INEP, 2010.

ANO PROGRAMA:Transporte Escolar VALOR APLICADO -R$ 2.009 Investimento do Município 920.000,00 2.010 Investimento do Município 1.100.000,00 2.011 Investimento do Município 1.150.000,00 2.012 Investimento do Município 1.280.000,00 2.013 Investimento do Município 1.313.000,00

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3. BRASIL. Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e pesquisa. Censo da Educação Superior, Brasília, DF: INEP, 2012.

4. BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Funcionários de Escola: cidadãos, educadores, profissionais e gestores/elaboração: João Antônio Cabral de Monlevade. – Brasília: Universidade de Brasília, Centro de Educação a Distancia, 2005. 92 p.: il. – (Curso técnico de formação para os funcionários de educação. Profuncionário).

5. MONLEVADE, João Antônio. Plano Municipal de Educação: Fazer para Acontecer. Brasília. Editora Idéa, 2002.

6. MONLEVADE, João Antônio. Revista Educação Municipal, ANO 14, nº. 05 – Agosto de 2002 – UNDIME – União N. dos Dirigentes Municipais de Educação, Artigo: Como elaborar o Plano Municipal de Educação. pág. 55 a 69.

7. AIMI, Deusodete Rita da Silva. Políticas Públicas para Educação Especial em Rondônia. Porto Velho, Rondônia, 2012.

8. Notas do IDEB/2011. Disponível em > http://portal.inep.gov.br/basica-censo. > Acesso 06/12/2013.

9. Secretaria De Educação Básica. Diretoria de Apoio à Gestão Educacional. Caderno de Educação Especial: a alfabetização de crianças com deficiência: uma proposta inclusiva/ Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, Diretoria de Apoio à Gestão Educacional. _ Brasília: MEC, SEB, 2012.[48] p.

10. EDUCACENSO 2013. Quadro comparativo de números de escolas. Disponível < site www.educacenso.inep.gov.br > Acesso em 18/10/2013 às 12h.

11. Histórico de Pimenta Bueno. Disponível < http://www.pimentabueno.ro.gov.br/portal1/municipio/historia.asp?iIdMun=100111035 . > Acesso em 23/08/2013.

12. http://ideb.inep.gov.br/- > Acesso em 20 de novembro de 2013 às 17h e 30min

13. http://sistemasenem2.inep.gov.br/enemMediasEscola/- > Acesso em 27 de novembro 2013 às 17h:11min.

14. http://www.ibge.gov.br/estadosat/temas.php?sigla=ro&tema=educacao2012. > Acesso em 20 de novembro de 2013 às 15h e15min.

15. http://www.mapsi.unir.br/menus_arquivos/1022_politicas_publicas_para_a_educacao_especial_em_rondonia_.pdf. > Acesso em 18/10/2013 às 12h.

16. http://www.saero.caedufjf.net/- > Acesso em 27 de novembro de 2013 às 16h e 53min.

17. http://www.se.df.gov.br/wpcontent/uploads/pdf_se/links_paginas/cur_ed_basica/curriculo_medio.pdf. > Acesso em 09 de dezembro de 2013 às 16h e 14min.

18. http://www.seduc.ro.gov.br/portal/index.php/acessos-uteis/links-dados.html . > Acesso em 20 de novembro de 2013 às 14h e 25min.

19. http://www.todospelaeducacao.org.br/educacao-no-brasil/numeros-do-brasil/dados-por-municipio/municipio/ro/pimenta-bueno/. > Acesso em acesso em 20 de novembro de 2013 às 15h e 20min.

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20. Indicadores de taxas e rendimento. Disponível < http://pdeinterativo.mec.gov.br/pdeinterativo2013/pdeinterativo2013.php?modulo=principal/diagnostico&acao=A&aba=diagnostico_1_indicadoresetaxas&aba1=diagnostico_1_2_taxasderendimento > Acesso em 31.10.2013 às14he 51min.

21. Infográficos escolas, docentes e matrículas por nível. Disponível < http://cidades.ibge.gov.br/painel/educacao, > Acesso em 19/10/2013 às 15h.

22. Mapa de Pimenta Bueno. Disponível < http://webcarta.net/carta/geo.php?sr=3718&lg=pt. > Acesso em 23/08/2010.

23. Todos pela Educação. Disponível < http://www.todospelaeducacao.org.br/educacao-no-brasil/buscacomparativa/resultado/resultado/pdf/?id_check_criterio[]=65&id_check_criterio[]=71&id_check_criterio[]=81&id_check_criterio[]=85&id_check_criterio[]=92&id_check_criterio[]=108&id_check_criterio[]=138&id_escola[]=11032260&id_escola[]=11032510&id_escola[]=11033070&tipo=2&pdf=PDF > Acesso em 12 de novembro de 2013 às 16:04 min.

24. UNESCO – Disponível < www.unesco.org.br/brasil/objetivos. Objetivos de desenvolvimento do milênio das Nações Unidas. > Acesso em 13/12/2013.

25. PRADIME- Programa de Apoio aos Dirigentes Municipais de Educação- módulo: 4 Financiamento e Gestão Orçamentária como Instrumento de Fortalecimento da Educação Básica .

26. PPA- Plano Plurianual do Município de Pimenta Bueno-Ro de 2.014 a 2.017.176f. : il. Aimi, Deusodete Rita da Silva.

27. Censo da Educação Superior 2012. MEC- Ministério de Estado da Educação, Brasília, 2012.

28. Censo Escolar/INEP, Brasília, 2011

29. Educação Brasileira: Indicadores e Desafios. Fórum Nacional de Educação. Brasília, DF, 2013.

30. IBGE. Rondônia/Pimenta Bueno. Ensino-Matrícula, Docente e Rede Escolar. 2012. Disponível em > http://www.cidades.ibge.gov.br/xtras/temas.php?lang=&codmun=110018&idtema=117&search=rondonia|pimenta-bueno|ensino-matriculas-docentes-e-rede-escolar-2012.< Acesso 06/12/2013.

31. Indicadores Educacionais do Município de Pimenta Bueno-RO. Disponível em > http://convivaeducacao.org.br/platform/indicators/educations?year=2012#indicators-anchor. < Acesso 06/12/2013.

Documentos Oficiais

32. BRASIL. Emenda Constitucional 53.

33. BRASIL. Lei- 11.494/07- FUNDEB- Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação.

34. BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil, de 05 de Outubro de 1988.

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35. BRASIL. Emenda Constitucional N°. 59, de 11 de novembro de 2009. Disponível em < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituição/Emendas/Emc/emc59.html. > Acesso 14/07/2010.

36. BRASIL. Lei nº 12.711, de 29 de Agosto de 2012. Dispõe sobre o ingresso nas universidades federais e nas instituições federais de ensino técnico de nível médio.

37. BRASIL. Lei nº. 9.394, de 20 de Dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB.

38. BRASIL. Resolução CNE/CEB 5/2009. Diário Oficial da União. Brasília, 18 de dezembro de 2009. Seção 1.p. 18.

39. BRASIL. Parecer CNE/CEB nº 08/10.

40. Brasil. Programa mais Educação/MEC. Disponível em < http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=16690&Itemid=1115. > Acesso 05/06/2014.

41. MUNICÍPIO DE PIMENTA BUENO-RO. Gestão Democrática Lei nº 1.954/2013 /2013. Pimenta Bueno-RO, 2013.

42. MUNICÍPIO DE PIMENTA BUENO-RO. Plano de Carreira do Magistério, Lei nº 650/1998. Pimenta Bueno-RO, 1998.

43. MUNICÍPIO DE PIMENTA BUENO-RO. Plano de Carreira do Magistério, Lei nº 1017/2003. Pimenta Bueno-RO, 2003.

44. MUNICÍPIO DE PIMENTA BUENO-RO. Plano de Carreira do Magistério, Lei nº 1380/2007. Pimenta Bueno-RO, 2007.