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PMEPC 2012 Município de Santa Maria da Feira Outubro de 2012 Versão Preliminar Plano Municipal de Emergência de Proteção Civil Promovido Por: Financiado por: Elaborado por:

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PMEPC 2012 Município de Santa Maria da Feira Outubro de 2012

Versão Preliminar

Plano Municipal de Emergência de Proteção Civil

Promovido Por:

Financiado por:

Elaborado por:

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Plano Municipal de Emergência de Proteção Civil de Santa Maria da Feira

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Ficha Técnica

Realização

Av. Prof. Dr. Cavaco Silva, Edifício Ciência II, Nº 11, 3º B, Taguspark

2740–120 PORTO SALVO – Portugal Email: [email protected]

Telefone: (+351) 214 228 200 Fax: (+351) 214 228 205

Câmara Municipal de Santa Maria da Feira

Praça da República, 135 4524–909 SANTA MARIA DA FEIRA – Portugal

[email protected] Telefone: (+351) 256 370 800

Fax: (+351) 256 370 801

Promovido Por:

Financiado por:

Associação de Municípios das Terras de Santa Maria

Direção do Projeto Santos Costa

Equipa Técnica Elvira Santos

Câmara Municipal

Presidente Alfredo de Oliveira Henriques

Vereador da Proteção Civil Emídio Ferreira dos Santos Sousa

Equipa Técnica Adriana Teixeira

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Municípia, E.M., S.A.

Coordenação e Direção do Projeto Nelson Mileu

Gestão do Projeto Frederico Antunes

Equipa Técnica Miguel Bana e Costa

Hélder Murcha

Ana Ribeiro

Teresa Zuna

Coordenação da Equipa de Avaliação de Riscos Alberto Gomes

Caracterização do território e Avaliação de riscos Laura Soares

Carlos Delgado

Hugo Teixeira

Inês Marafuz

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Índice

PARTE I – ENQUADRAMENTO GERAL DO PLANO ................................................................................. 13

1. INTRODUÇÃO ..................................................................................................................................... 14 2. ÂMBITO DE APLICAÇÃO ........................................................................................................................ 14 3. OBJETIVOS GERAIS .............................................................................................................................. 16 4. ENQUADRAMENTO LEGAL .................................................................................................................... 16 5. ANTECEDENTES DO PROCESSO DE PLANEAMENTO ..................................................................................... 17 6. ARTICULAÇÃO COM INSTRUMENTOS DE PLANEAMENTO E ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO ............................... 17

6.1. PNPOT – Programa Nacional da Política de Ordenamento do Território ............................. 18 6.2. Planos Setoriais ..................................................................................................................... 21

6.2.1. PROF – Plano Regional de Ordenamento Florestal da Área Metropolitana do Porto e Entre Douro e Vouga 21 6.2.2. Plano de Bacia Hidrográfica (PBH) do Vouga .................................................................................. 23 6.2.3. Plano de Bacia Hidrográfica (PBH) do Douro .................................................................................. 25

6.3. PEOT – Planos Especiais ........................................................................................................ 28 6.3.1. POAAP – Plano de Ordenamento das Albufeiras de Águas Públicas – Albufeira de Crestuma-Lever 28 6.3.2. PMDFCI – Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios............................................... 29

6.4. PMOT – Planos Municipais de Ordenamento do Território .................................................. 30 6.4.1. PDM – Plano Diretor Municipal ....................................................................................................... 30 6.4.2. PU – Planos de Urbanização ............................................................................................................ 31

7. ATIVAÇÃO DO PLANO .......................................................................................................................... 32 7.1. Competência para a ativação do Plano ................................................................................ 32 7.2. Critérios para a ativação do Plano ........................................................................................ 33

8. PROGRAMA DE EXERCÍCIOS .................................................................................................................. 37

PARTE II – ORGANIZAÇÃO DA RESPOSTA ............................................................................................. 38

1. CONCEITO DE ATUAÇÃO ...................................................................................................................... 39 1.1. Sistema de Gestão de Operações ......................................................................................... 41

1.1.1. Funções na estrutura da organização: ............................................................................................ 43 2. EXECUÇÃO DO PLANO ......................................................................................................................... 48

2.1. Fase de emergência .............................................................................................................. 49 2.2. Fase de reabilitação .............................................................................................................. 54

3. ARTICULAÇÃO E ATUAÇÃO DE AGENTES, ORGANISMOS E ENTIDADES ............................................................. 58 3.1. Missão dos agentes de Proteção Civil ................................................................................... 58

3.1.1. Fase de emergência ........................................................................................................................ 58 3.1.2. Fase de reabilitação ........................................................................................................................ 61

3.2. Missão dos organismos e entidades de apoio ...................................................................... 63 3.2.1. Fase de emergência ........................................................................................................................ 63 3.2.2. Fase de reabilitação ........................................................................................................................ 71

PARTE III – ÁREAS DE INTERVENÇÃO.................................................................................................... 79

1. ADMINISTRAÇÃO DE MEIOS E RECURSOS .................................................................................................. 80 2. LOGÍSTICA ......................................................................................................................................... 82

2.1. Apoio Logístico às Forças de Intervenção ............................................................................. 83 2.2. Apoio Logístico às populações .............................................................................................. 84

3. COMUNICAÇÕES................................................................................................................................. 87 3.1. Rede Operacional de Bombeiros (ROB) ................................................................................ 87 3.2. Rede Estratégica de Proteção Civil (REPC) ............................................................................ 89 3.3. SIRESP ................................................................................................................................... 89 3.4. Organização das comunicações ............................................................................................ 89 3.5. Organização interna das comunicações do município ......................................................... 91

4. GESTÃO DA INFORMAÇÃO .................................................................................................................... 91 4.1. Gestão da Informação às entidades e agentes envolvidos nas ações de socorro ................ 93 4.2. Gestão da Informação a entidades públicas e privadas que colaboram com as ações de socorro e reabilitação; ....................................................................................................................... 95

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4.3. Gestão da Informação Pública: ............................................................................................. 95 5. PROCEDIMENTOS DE EVACUAÇÃO .......................................................................................................... 97 6. MANUTENÇÃO DA ORDEM PÚBLICA...................................................................................................... 100 7. SERVIÇOS MÉDICOS E TRANSPORTE DE VÍTIMAS ....................................................................................... 102 8. SOCORRO E SALVAMENTO .................................................................................................................. 104 9. SERVIÇOS MORTUÁRIOS ..................................................................................................................... 106 10. PROTOCOLOS .............................................................................................................................. 109

PARTE IV – INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR ...................................................................................... 110

SECÇÃO I ............................................................................................................................................ 111

1. ORGANIZAÇÃO GERAL DA PROTEÇÃO CIVIL EM PORTUGAL ........................................................................ 111 1.1. Estrutura de Proteção Civil ................................................................................................. 112

1.1.1. Direção Política ............................................................................................................................. 113 1.1.2. Coordenação Política .................................................................................................................... 114 1.1.3. Órgãos de Execução ...................................................................................................................... 115

1.2. Estrutura das Operações .................................................................................................... 116 1.2.1. Comando Operacional .................................................................................................................. 117 1.2.2. Coordenação Institucional ............................................................................................................ 118

2. MECANISMOS DA ESTRUTURA DE PROTEÇÃO CIVIL .................................................................................. 119 2.1. Composição, convocação e competências da comissão de Proteção Civil ......................... 119 2.2. Critérios e âmbito para a declaração das situações de alerta, contingência ou calamidade 120

2.2.1. Situação de Alerta ......................................................................................................................... 121 2.2.2. Situação de Contingência .............................................................................................................. 122 2.2.3. Situação de Calamidade ................................................................................................................ 122

2.3. Sistema de monitorização, alerta e aviso ........................................................................... 124 2.3.1. Monitorização ............................................................................................................................... 125 2.3.2. Alerta............................................................................................................................................. 129 2.3.3. Aviso .............................................................................................................................................. 129

SECÇÃO II ........................................................................................................................................... 131

1. CARACTERIZAÇÃO GERAL ................................................................................................................... 131 2. CARACTERIZAÇÃO FÍSICA .................................................................................................................... 132

2.1. Condições climáticas ........................................................................................................... 132 2.2. Orografia ............................................................................................................................ 135 2.3. Declives ............................................................................................................................... 137 2.4. Exposição de vertentes ....................................................................................................... 139 2.5. Hidrografia.......................................................................................................................... 142 2.6. Ocupação do solo ............................................................................................................... 144 2.7. Geologia .............................................................................................................................. 150

3. CARACTERIZAÇÃO SOCIOECONÓMICA ................................................................................................... 154 3.1. Dinâmica demográfica e distribuição da população .......................................................... 155 3.2. Dinâmica económica .......................................................................................................... 163 3.3. Caracterização do parque habitacional .............................................................................. 166

3.3.1. Alojamento e núcleos familiares ................................................................................................... 166 3.3.2. Dimensão do parque habitacional e época de construção ........................................................... 166

4. CARACTERIZAÇÃO DAS INFRAESTRUTURAS E EQUIPAMENTOS .................................................................... 168 4.1. Rede rodoviária ................................................................................................................... 168 4.2. Povoamento/Edificado ....................................................................................................... 169 4.3. Rede de abastecimento de água ........................................................................................ 170 4.4. Rede de saneamento .......................................................................................................... 172 4.5. Rede elétrica ....................................................................................................................... 174 4.6. Rede de gás ......................................................................................................................... 175 4.7. Pontos de distribuição de combustíveis .............................................................................. 176 4.8. Equipamentos de utilização coletiva .................................................................................. 178

4.8.1. Equipamentos sociais, culturais e religiosos ................................................................................. 178 4.8.2. Equipamentos educativos e desportivos ...................................................................................... 180 4.8.3. Instalações dos agentes de proteção civil, entidades e organismos de apoio .............................. 183

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4.9. Zonas Industriais ................................................................................................................. 184 5. CARACTERIZAÇÃO DO RISCO ............................................................................................................... 186

5.1. Identificação do Risco ......................................................................................................... 191 5.1.1. Ondas de Calor .............................................................................................................................. 191 5.1.2. Vagas de Frio ................................................................................................................................. 198 5.1.3. Secas ............................................................................................................................................. 205 5.1.4. Cheias e inundações ...................................................................................................................... 210 5.1.5. Sismos ........................................................................................................................................... 213 5.1.6. Movimentos de massa em vertentes ............................................................................................ 217 5.1.7. Acidentes no transporte de substâncias perigosas ....................................................................... 222 5.1.8. Colapso de estruturas ................................................................................................................... 232

5.1.8.1. Edifícios ............................................................................................................................... 233 5.1.8.2. Túneis, pontes e viadutos .................................................................................................... 238

5.1.9. Acidentes em estabelecimentos industriais perigosos ................................................................. 240 5.1.10. Incêndios urbanos e industriais ................................................................................................ 249 5.1.11. Incêndios florestais .................................................................................................................. 281 5.1.12. Contaminação de aquíferos ..................................................................................................... 290 5.1.13. Degradação dos solos ............................................................................................................... 293

5.2. Análise do Risco .................................................................................................................. 299 5.2.1. Ondas de calor .............................................................................................................................. 301 5.2.2. Vagas de frio ................................................................................................................................. 302 5.2.3. Secas ............................................................................................................................................. 302 5.2.4. Cheias e inundações ...................................................................................................................... 302 5.2.5. Sismos ........................................................................................................................................... 305 5.2.6. Movimentos de massa em vertentes ............................................................................................ 305 5.2.7. Acidentes no transporte de substâncias perigosas ....................................................................... 306 5.2.8. Colapso de estruturas ................................................................................................................... 309 5.2.9. Acidentes em estabelecimentos industriais perigosos ................................................................. 309 5.2.10. Incêndios urbanos e industriais ................................................................................................ 315 5.2.11. Incêndios florestais .................................................................................................................. 317 5.2.12. Contaminação de aquíferos ..................................................................................................... 318 5.2.13. Degradação dos solos ............................................................................................................... 319

5.3. Estratégias de Prevenção e Mitigação do Risco ................................................................. 319 5.3.1. Instrumentos que concorrem para a mitigação dos riscos ........................................................... 319 5.3.2. Legislação específica para a mitigação dos riscos ......................................................................... 320 5.3.3. Projetos ou programas integrados destinados a mitigar os riscos ................................................ 320

5.3.4. Planos de Ordenamento do Território ............................................................................ 323 6. CENÁRIOS ....................................................................................................................................... 324

6.1. Cenário de Incêndio Urbano e Industrial ............................................................................ 324 6.2. Acidentes no Transportes de Mercadorias Perigosas ......................................................... 336 6.3. Cenário Hipotético de Incêndio Florestal ............................................................................ 350

7. CARTOGRAFIA (EM ANEXO) ................................................................................................................ 361

SECÇÃO III .......................................................................................................................................... 362

1. INVENTÁRIO DE RECURSOS E MEIOS ...................................................................................................... 362 2. LISTA DE CONTACTOS ........................................................................................................................ 383 3. MODELOS DE RELATÓRIOS E REQUISIÇÕES ............................................................................................. 445 4. MODELOS DE COMUNICADOS ............................................................................................................. 445 5. LISTA DE ACTUALIZAÇÕES DO PLANO .................................................................................................... 445 6. LISTA DE EXERCÍCIOS DO PLANO .......................................................................................................... 446 7. LISTA DE DISTRIBUIÇÃO DO PLANO ....................................................................................................... 446 8. LEGISLAÇÃO .................................................................................................................................... 446 9. BIBLIOGRAFIA .................................................................................................................................. 450 10. GLOSSÁRIO ................................................................................................................................. 458

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Índice de Esquemas

ESQUEMA 1 – ORGANOGRAMA OPERACIONAL ...................................................................................................... 48 ESQUEMA 2 – ÁREAS DE INTERVENÇÃO – VERTENTE LOGÍSTICA. ............................................................................... 83 ESQUEMA 3 – PROCESSO LOGÍSTICO DE APOIO ÀS FORÇAS DE INTERVENÇÃO ............................................................... 84 ESQUEMA 4 – ESQUEMA LOGÍSTICO DE APOIO ÀS POPULAÇÕES ................................................................................ 85 ESQUEMA 5 – ROB NO TEATRO DE OPERAÇÕES .................................................................................................... 88 ESQUEMA 6 – ORGANOGRAMA DAS COMUNICAÇÕES ............................................................................................. 90 ESQUEMA 7 – ORGANIZAÇÃO INTERNA DAS COMUNICAÇÕES DO MUNICÍPIO ............................................................... 91 ESQUEMA 8 - ORGANOGRAMA DA GESTÃO DA INFORMAÇÃO .................................................................................. 93 ESQUEMA 9 – ESTRUTURA NACIONAL DE PROTEÇÃO CIVIL .................................................................................... 113 ESQUEMA 10 – ESTRUTURA DAS OPERAÇÕES DE PROTEÇÃO CIVIL .......................................................................... 117 ESQUEMA 11 – PROCEDIMENTO OPERACIONAL – INCÊNDIO URBANO. .................................................................... 336 ESQUEMA 12 – PROCEDIMENTO OPERACIONAL – ACIDENTE RODOVIÁRIO COM MATÉRIAS PERIGOSAS. ........................ 350 ESQUEMA 13 – PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS – INCÊNDIO FLORESTAL ................................................................ 360

Índice de Figuras

FIGURA 1 – CARTA DE RISCOS – PNPOT ............................................................................................................. 20 FIGURA 2 – SISTEMA DE GESTÃO DE OPERAÇÕES ................................................................................................... 42 FIGURA 3 – ZONAS DE INTERVENÇÃO .................................................................................................................. 47 FIGURA 4 – INSERÇÃO GEOGRÁFICA E ADMINISTRATIVA DO CONCELHO DE SANTA MARIA DA FEIRA (FONTE: CAOP, 2011).

......................................................................................................................................................... 131 FIGURA 5 – GRÁFICO TERMO PLUVIOMÉTRICO DA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DE AROUCA (SERRA DA FREITA) E PORTO (SERRA

DO PILAR). .......................................................................................................................................... 133 FIGURA 6 – VARIAÇÃO ANUAL DA HUMIDADE RELATIVA NA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DE AROUCA/SERRA DA FREITA

(NORMAIS CLIMATOLÓGICAS 1955-73) E SERRA DO PILAR (NORMAIS CLIMATOLÓGICAS 1951-1980). ............... 135 FIGURA 7 – ELEMENTOS MORFOLÓGICOS FUNDAMENTAIS DO MUNICÍPIO DE SANTA MARIA DA FEIRA. .......................... 136 FIGURA 8 – MODELO DIGITAL DE ELEVAÇÃO REFERENTE AO MUNICÍPIO DE SANTA MARIA DA FEIRA. ............................. 137 FIGURA 9 – USOS DO SOLO DE NÍVEL 1 NO CONCELHO DE SANTA MARIA DA FEIRA: PERCENTAGEM DA ÁREA TOTAL (FONTE:

COS, 1990/2007 – IGP). .................................................................................................................... 146 FIGURA 10 – USOS DO SOLO DE NÍVEL 2 NO CONCELHO DE SANTA MARIA DA FEIRA: PERCENTAGEM DA ÁREA TOTAL (FONTE:

COS, 1990/2007 – IGP). .................................................................................................................... 147 FIGURA 11 – ALTERAÇÃO DOS USOS DO SOLO (NÍVEL 1) NO CONCELHO DE SANTA MARIA DA FEIRA: PERCENTAGENS DA ÁREA

TOTAL TRANSFERIDA (FONTE: COS, 1990/2007 – IGP). ............................................................................ 148 FIGURA 12 – EXTRATO DA CARTA DA NEOTECTÓNICA DE PORTUGAL (FONTE: CABRAL E RIBEIRO, 1988). ...................... 153 FIGURA 13 – TENDÊNCIA EVOLUTIVA DA POPULAÇÃO RESIDENTE NO CONCELHO DE SANTA MARIA DA FEIRA (1864 – 2011).

......................................................................................................................................................... 155 FIGURA 14 – VARIAÇÃO DA POPULAÇÃO DO CONCELHO DE SANTA MARIA DA FEIRA, POR FREGUESIA (2001 – 2011). ..... 156 FIGURA 15 – DENSIDADE POPULACIONAL DO CONCELHO DE SANTA MARIA DA FEIRA, POR FREGUESIA (2001-2011). ...... 156 FIGURA 16 – COMPARAÇÃO DOS ÍNDICES DE ENVELHECIMENTO (IE) DOS MUNICÍPIOS DO ENTRE DOURO E VOUGA,

RELATIVAMENTE AO VALOR MÉDIO OBSERVADO PARA PORTUGAL CONTINENTAL. .............................................. 159 FIGURA 17 – ÍNDICE DE ENVELHECIMENTO (IE), POR FREGUESIA, DO CONCELHO DE SANTA MARIA DA FEIRA. ................. 159 FIGURA 18 – PIRÂMIDE ETÁRIA DO CONCELHO DE SANTA MARIA DA FEIRA (CENSOS 1991 E 2001*). .......................... 160 FIGURA 19 – ÍNDICES DE DEPENDÊNCIA DE IDOSOS (IDI) E JOVENS (IDJ) NO CONCELHO DE SANTA MARIA DA FEIRA, POR

FREGUESIA (2011). .............................................................................................................................. 161 FIGURA 20 – TAXA DE ANALFABETISMO (TA), ESCOLARIDADE OBRIGATÓRIA (EO) E ENSINO SUPERIOR (ES) NAS FREGUESIAS

DO CONCELHO DE SANTA MARIA DA FEIRA (2001*). .................................................................................. 162 FIGURA 21 – TAXA DE ATIVIDADE DO CONCELHO DE SANTA MARIA DA FEIRA, POR FREGUESIA (1991 – 2001*). ........... 163 FIGURA 22 – POPULAÇÃO ATIVA POR SETORES DE ATIVIDADE NO CONCELHO DE SANTA MARIA DA FEIRA (2001*). ......... 164 FIGURA 23 – DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO POR SETORES DE ATIVIDADE AO NÍVEL DA FREGUESIA (2001). ..................... 165 FIGURA 24 – NÚMERO DE EMPRESAS EM SANTA MARIA DA FEIRA, DE ACORDO COM A CLASSIFICAÇÃO DA CAE-VER.3. .... 165

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FIGURA 25 – NÚCLEOS E ALOJAMENTOS FAMILIARES DO CONCELHO DE SANTA MARIA DA FEIRA, POR FREGUESIA (2001*). ......................................................................................................................................................... 166

FIGURA 26 – EDIFÍCIOS SEGUNDO O NÚMERO DE PAVIMENTOS NO CONCELHO DE SANTA MARIA DA FEIRA (2001). ......... 167 FIGURA 27 – EDIFÍCIOS POR ÉPOCA DE CONSTRUÇÃO, NO CONCELHO DE SANTA MARIA DA FEIRA (2001). ..................... 167 FIGURA 28 – SEQUÊNCIA CONCEPTUAL E METODOLÓGICO DE AVALIAÇÃO DOS RISCOS. FONTE: JULIÃO ET AL, 2009 ......... 189 FIGURA 29 – VALORES DE TEMPERATURA ASSOCIADOS A ONDAS DE CALOR NOS REGISTOS DA ESTAÇÃO DE BURGÃES (VALE DE

CAMBRA). ........................................................................................................................................... 194 FIGURA 30 – VALORES DE TEMPERATURA ASSOCIADOS A ONDAS DE CALOR NOS REGISTOS DA ESTAÇÃO DE S. PEDRO DO SUL.

......................................................................................................................................................... 195 FIGURA 31 – TEMPERATURAS MÁXIMAS DIÁRIAS OBSERVADAS NA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DE BURGÃES, NO PERÍODO

COMPREENDIDO ENTRE 1990 E 1998. ..................................................................................................... 197 FIGURA 32 – TEMPERATURAS MÁXIMAS DIÁRIAS OBSERVADAS NA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DE S. PEDRO DO SUL, NO

PERÍODO COMPREENDIDO ENTRE 1977 E 1992. ......................................................................................... 197 FIGURA 33 - VALORES DO WIND CHILL E GRAUS DE SEVERIDADE ASSOCIADOS. FONTE: INSTITUTO PORTUGUÊS DO MAR E DA

ATMOSFERA. ....................................................................................................................................... 198 FIGURA 34 – VARIAÇÃO MÉDIA MENSAL DA MORTALIDADE EM PORTUGAL CONTINENTAL (1941-2005). ...................... 200 FIGURA 35 – VALORES DE TEMPERATURA ASSOCIADOS A VAGAS DE FRIO NOS REGISTOS DA ESTAÇÃO DE BURGÃES. .......... 202 FIGURA 36 – VALORES DE TEMPERATURA ASSOCIADOS A VAGAS DE FRIO NOS REGISTOS DE S. PEDRO DO SUL. ................. 203 FIGURA 37 – TEMPERATURAS MÍNIMAS DIÁRIAS OBSERVADAS NA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DE BURGÃES, NO PERÍODO

COMPREENDIDO ENTRE 1990 E 1998. ..................................................................................................... 204 FIGURA 38 – TEMPERATURAS MÍNIMAS DIÁRIAS OBSERVADAS NA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DE S. PEDRO DO SUL, NO

PERÍODO COMPREENDIDO ENTRE 1977 E 1992. ......................................................................................... 204 FIGURA 39 – PERSPETIVA INTEGRADA DAS SECAS (ADAPTADO DE PIMENTA E CRISTO, 1998). ...................................... 206 FIGURA 40 – VARIAÇÃO DA PRECIPITAÇÃO MÉDIA ANUAL DA ESTAÇÃO DE FIÃES, SALIENTANDO-SE OS ANOS EM QUE OS

QUANTITATIVOS SÃO INFERIORES À MÉDIA GLOBAL DA SÉRIE ANALISADA. ......................................................... 210 FIGURA 41 – VARIAÇÃO DA PRECIPITAÇÃO MÉDIA ANUAL DA ESTAÇÃO DE ESPARGO, SALIENTANDO-SE OS ANOS EM QUE OS

QUANTITATIVOS SÃO INFERIORES À MÉDIA GLOBAL DA SÉRIE ANALISADA. ......................................................... 210 FIGURA 42 – SIGNIFICADO E ABRANGÊNCIA DA TERMINOLOGIA ASSOCIADA AOS MOVIMENTOS DE INSTABILIDADE

GEOMORFOLÓGICA (ADAPTADO DE ZÊZERE, 1997). .................................................................................... 217 FIGURA 43 – PAINEL LARANJA IDENTIFICADOR DA MATÉRIA PERIGOSA TRANSPORTADA ............................................... 227 FIGURA 44 – ETIQUETAS DE PERIGO UTILIZADAS NO TRANSPORTE DE MATÉRIAS PERIGOSAS.......................................... 228 FIGURA 45 – Nº DE PASSAGENS DE VEÍCULOS TRANSPORTADORES DE MATÉRIAS PERIGOSAS, POR TIPO DE PERIGO. ........ 231 FIGURA 46 – ÉPOCA DE CONSTRUÇÃO DOS EDIFÍCIOS DO MUNICÍPIO DE SANTA MARIA DA FEIRA. ................................. 234 FIGURA 47 – Nº DE OCORRÊNCIAS POR TIPOLOGIA DE INCÊNDIO ENTRE 01-01-2006 E 06-07-2011. ......................... 280 FIGURA 48 – TOTAL DE OCORRÊNCIAS E ÁREA ARDIDA (HA) ENTRE 1980 E 2000 NOS MUNICÍPIOS DO DISTRITO DE AVEIRO.

......................................................................................................................................................... 282 FIGURA 49 – NÚMERO DE INCÊNDIOS FLORESTAIS E CORRESPONDENTE ÁREA ARDIDA POR TIPO DE OCUPAÇÃO NO CONCELHO

DE SANTA MARIA DA FEIRA, ENTRE 1981 E 2000....................................................................................... 282 FIGURA 50 – NÚMERO DE INCÊNDIOS FLORESTAIS E TOTAL DE ÁREA ARDIDA NO CONCELHO DE SANTA MARIA DA FEIRA, ENTRE

1981 E 2010. ..................................................................................................................................... 283 FIGURA 51 – NÚMERO DE INCÊNDIOS E ÁREA ARDIDA NO CONCELHO DE SANTA MARIA DA FEIRA POR FREGUESIA, ENTRE

2001 E 2010. ..................................................................................................................................... 283 FIGURA 52 – MATRIZ DE RISCO – GRAU DE RISCO. .............................................................................................. 300 FIGURA 53 – ÂMBITO E TIPOLOGIA DO PLANEAMENTO E ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO. ........................................... 324

Índice de Mapas

MAPA 1 – ENQUADRAMENTO GEOGRÁFICO DO CONCELHO DE SANTA MARIA DA FEIRA. ............................................... 15 MAPA 2 – LOCAIS DE APOIO LOGÍSTICO ............................................................................................................. 100 MAPA 3 – APOIO LOGÍSTICO – REUNIÃO DE VÍTIMAS MORTAIS .............................................................................. 108 MAPA 4 – DISTRIBUIÇÃO DA PRECIPITAÇÃO TOTAL ANUAL NO CONCELHO DE SANTA MARIA DA FEIRA (FONTE: DAVEAU,

1977). ............................................................................................................................................... 134 MAPA 5 – DECLIVES NO MUNICÍPIO DE SANTA MARIA DA FEIRA. ............................................................................ 138 MAPA 6 – LOCALIZAÇÃO DAS ÁREAS COM DECLIVE SUPERIOR A 20º NO CONCELHO DE SANTA MARIA DA FEIRA. .............. 139

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Plano Municipal de Emergência de Proteção Civil de Santa Maria da Feira

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MAPA 7 – EXPOSIÇÕES UMBRIAS NO MUNICÍPIO DE SANTA MARIA DA FEIRA. ........................................................... 141 MAPA 8 – EXPOSIÇÃO DE VERTENTES NO MUNICÍPIO DE SANTA MARIA DA FEIRA. ..................................................... 142 MAPA 9 – REDE HIDROGRÁFICA E PRINCIPAIS BACIAS HIDROGRÁFICAS DO CONCELHO DE SANTA MARIA DA FEIRA. ........... 144 MAPA 10 – CARTA DE OCUPAÇÃO DO SOLO (1990) DO CONCELHO DE SANTA MARIA DA FEIRA. ................................. 149 MAPA 11 – CARTA DE OCUPAÇÃO DO SOLO (2007) DO CONCELHO DE SANTA MARIA DA FEIRA. ................................. 150 MAPA 12 – GEOLOGIA DO CONCELHO DE SANTA MARIA DA FEIRA. ........................................................................ 154 MAPA 13 – DENSIDADE POPULACIONAL DO CONCELHO DE SANTA MARIA DA FEIRA, POR FREGUESIA (2011). FONTE:

INSTITUTO NACIONAL DE ESTATÍSTICA – INE (CENSOS 2011). ...................................................................... 158 MAPA 14 – REDE RODOVIÁRIA DO MUNICÍPIO DE SANTA MARIA DA FEIRA. ............................................................. 168 MAPA 15 – DISTRIBUIÇÃO DO EDIFICADO NO CONCELHO DE SANTA MARIA DA FEIRA. ................................................ 170 MAPA 16 – INFRAESTRUTURAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA NO MUNICÍPIO DE SANTA MARIA DA FEIRA. ..................... 172 MAPA 17 – INFRAESTRUTURAS DE SANEAMENTO E TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUAIS NO MUNICÍPIO DE SANTA MARIA DA

FEIRA. ................................................................................................................................................ 173 MAPA 18 – REDE ELÉTRICA DO CONCELHO DE SANTA MARIA DA FEIRA. ................................................................... 174 MAPA 19 – REDE DE ABASTECIMENTO DE GÁS NO CONCELHO DE SANTA MARIA DA FEIRA. .......................................... 176 MAPA 20 – LOCALIZAÇÃO DOS POSTOS DE ABASTECIMENTO DE COMBUSTÍVEL, NO CONCELHO DE SANTA MARIA DA FEIRA.

......................................................................................................................................................... 177 MAPA 21 – EQUIPAMENTOS SOCIAIS E CULTURAIS NO MUNICÍPIO DE SANTA MARIA DA FEIRA. .................................... 179 MAPA 22 – EQUIPAMENTOS RELIGIOSOS NO MUNICÍPIO DE SANTA MARIA DA FEIRA. ................................................ 180 MAPA 23 – EQUIPAMENTOS EDUCATIVOS NO MUNICÍPIO DE SANTA MARIA DA FEIRA. ............................................... 181 MAPA 24 – EQUIPAMENTOS DESPORTIVOS NO MUNICÍPIO DE SANTA MARIA DA FEIRA. .............................................. 182 MAPA 25 – INSTALAÇÕES DOS AGENTES DE PROTEÇÃO CIVIL................................................................................. 183 MAPA 26 – ÁREAS INDUSTRIAIS DO MUNICÍPIO DE SANTA MARIA DA FEIRA. ............................................................ 185 MAPA 27 – CHEIAS PROGRESSIVAS E INUNDAÇÕES URBANAS NO CONCELHO DE SANTA MARIA DA FEIRA. ....................... 213 MAPA 28 – SISMICIDADE HISTÓRICA E INSTRUMENTAL NA ÁREA DO CENTRO-NORTE DE PORTUGAL. ............................. 216 MAPA 29 – SUSCETIBILIDADE À OCORRÊNCIA DE MOVIMENTOS DE VERTENTE, EM SANTA MARIA DA FEIRA. ................... 221 MAPA 30 – SUSCETIBILIDADE À OCORRÊNCIA DE MOVIMENTOS DE VERTENTE NO EDIFICADO E EM LANÇOS DE ESTRADA, EM

SANTA MARIA DA FEIRA. ........................................................................................................................ 222 MAPA 31 – SUSCETIBILIDADE À OCORRÊNCIA DE ACIDENTES NO TRANSPORTE DE SUBSTÂNCIAS PERIGOSAS, NO CONCELHO DE

SANTA MARIA DA FEIRA. ........................................................................................................................ 232 MAPA 32 – PERCENTAGEM DE EDIFÍCIOS COM IDADE ANTERIOR A 1960. ................................................................. 236 MAPA 33 – EDIFÍCIOS EM RUÍNA (2004). .......................................................................................................... 238 MAPA 34 – PONTES E VIADUTOS DO CONCELHO DE SANTA MARIA DA FEIRA ........................................................... 240 MAPA 35 – ESTABELECIMENTOS INDUSTRIAIS PERIGOSOS, NO CONCELHO DE SANTA MARIA DA FEIRA. .......................... 248 MAPA 36 – UTILIZAÇÃO TIPO DO EDIFICADO, NA ÁREA CENTRAL DA FREGUESIA DE ARGONCILHE. ................................. 251 MAPA 37 – UTILIZAÇÃO TIPO DO EDIFICADO, NA ÁREA CENTRAL DA FREGUESIA DE ARRIFANA. ..................................... 252 MAPA 38 – UTILIZAÇÃO TIPO DO EDIFICADO, NA ÁREA CENTRAL DA FREGUESIA DE GUISANDE. ..................................... 253 MAPA 39 – UTILIZAÇÃO TIPO DO EDIFICADO, NA ÁREA CENTRAL DA FREGUESIA DE CALDAS DE SÃO JORGE. .................... 254 MAPA 40 – UTILIZAÇÃO TIPO DO EDIFICADO, NA ÁREA CENTRAL DA FREGUESIA DE CANEDO. ....................................... 255 MAPA 41 – UTILIZAÇÃO TIPO DO EDIFICADO, NA ÁREA CENTRAL DA FREGUESIA DE ESCAPÃES. ..................................... 256 MAPA 42 – UTILIZAÇÃO TIPO DO EDIFICADO, NA ÁREA CENTRAL DA FREGUESIA DE ESPARGO. ...................................... 257 MAPA 43 – UTILIZAÇÃO TIPO DO EDIFICADO, NA ÁREA CENTRAL DA FREGUESIA DE FIÃES. ........................................... 258 MAPA 44 – UTILIZAÇÃO TIPO DO EDIFICADO, NA ÁREA CENTRAL DA FREGUESIA DE FORNOS. ....................................... 259 MAPA 45 – UTILIZAÇÃO TIPO DO EDIFICADO, NA ÁREA CENTRAL DA FREGUESIA DE GIÃO............................................. 260 MAPA 46 – UTILIZAÇÃO TIPO DO EDIFICADO, NA ÁREA CENTRAL DA FREGUESIA DE LOBÃO. ......................................... 261 MAPA 47 – UTILIZAÇÃO TIPO DO EDIFICADO, NA ÁREA CENTRAL DA FREGUESIA DE LOUREDO. ...................................... 262 MAPA 48 – UTILIZAÇÃO TIPO DO EDIFICADO, NA ÁREA CENTRAL DA FREGUESIA DE LOUROSA. ...................................... 263 MAPA 49 – UTILIZAÇÃO TIPO DO EDIFICADO, NA ÁREA CENTRAL DA FREGUESIA DE MILHEIRÓS DE POIARES. ................... 264 MAPA 50 – UTILIZAÇÃO TIPO DO EDIFICADO, NA ÁREA CENTRAL DA FREGUESIA DE MOSTEIRÔ. .................................... 265 MAPA 51 – UTILIZAÇÃO TIPO DO EDIFICADO, NA ÁREA CENTRAL DA FREGUESIA DE MOZELOS. ..................................... 266 MAPA 52 – UTILIZAÇÃO TIPO DO EDIFICADO, NA ÁREA CENTRAL DA FREGUESIA DE NOGUEIRA DA REGEDOURA. .............. 267 MAPA 53 – UTILIZAÇÃO TIPO DO EDIFICADO, NA ÁREA CENTRAL DA FREGUESIA DE PAÇOS DE BRANDÃO. ....................... 268 MAPA 54 – UTILIZAÇÃO TIPO DO EDIFICADO, NA ÁREA CENTRAL DA FREGUESIA DE PIGEIROS. ...................................... 269 MAPA 55 – UTILIZAÇÃO TIPO DO EDIFICADO, NA ÁREA CENTRAL DA FREGUESIA DE RIO MEÃO. .................................... 270 MAPA 56 – UTILIZAÇÃO TIPO DO EDIFICADO, NA ÁREA CENTRAL DA FREGUESIA DE ROMARIZ. ...................................... 271 MAPA 57 – UTILIZAÇÃO TIPO DO EDIFICADO, NA ÁREA CENTRAL DA FREGUESIA DE SANTA MARIA DA FEIRA. .................. 272 MAPA 58 – UTILIZAÇÃO TIPO DO EDIFICADO, NA ÁREA CENTRAL DA FREGUESIA DE SANTA MARIA DE LAMAS. ................. 273

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Plano Municipal de Emergência de Proteção Civil de Santa Maria da Feira

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MAPA 59 – UTILIZAÇÃO TIPO DO EDIFICADO, NA ÁREA CENTRAL DA FREGUESIA DE SÃO JOÃO DE VER............................ 274 MAPA 60 – UTILIZAÇÃO TIPO DO EDIFICADO, NA ÁREA CENTRAL DA FREGUESIA DE SÃO MIGUEL DE SOUTO. ................... 275 MAPA 61 – UTILIZAÇÃO TIPO DO EDIFICADO, NA ÁREA CENTRAL DA FREGUESIA DE SÃO PAIO DE OLEIROS. ..................... 276 MAPA 62 – UTILIZAÇÃO TIPO DO EDIFICADO, NA ÁREA CENTRAL DA FREGUESIA DE TRAVANCA. .................................... 277 MAPA 63 – UTILIZAÇÃO TIPO DO EDIFICADO, NA ÁREA CENTRAL DA FREGUESIA DE VILA MAIOR. .................................. 278 MAPA 64 – UTILIZAÇÃO TIPO DO EDIFICADO, NA ÁREA CENTRAL DA FREGUESIA DE VALE. ............................................ 279 MAPA 65 – NÚMERO DE INCÊNDIOS E ÁREA ARDIDA NO DISTRITO DE AVEIRO, ENTRE 1980 E 2000 (VALORES MÉDIOS).

FONTE: AFN........................................................................................................................................ 281 MAPA 66 – LOCALIZAÇÃO DAS ÁREAS ARDIDAS NO MUNICÍPIO DE SANTA MARIA DA FEIRA (1990-2009) ..................... 286 MAPA 67 – PROBABILIDADE DE OCORRÊNCIA DE INCÊNDIOS FLORESTAIS NO MUNICÍPIO DE SANTA MARIA DA FEIRA. ....... 287 MAPA 68 – SUSCETIBILIDADE À OCORRÊNCIA DE INCÊNDIOS FLORESTAIS NO MUNICÍPIO DE SANTA MARIA DA FEIRA. ........ 288 MAPA 69 – PERIGOSIDADE À OCORRÊNCIA DE INCÊNDIOS FLORESTAIS NO MUNICÍPIO DE SANTA MARIA DA FEIRA. ........... 289 MAPA 70 – CARTA DE RISCO DE INCÊNDIO FLORESTAL PARA O MUNICÍPIO DE SANTA MARIA DA FEIRA. ......................... 290 MAPA 71 – SUSCETIBILIDADE À CONTAMINAÇÃO DOS AQUÍFEROS NO CONCELHO DE SANTA MARIA DA FEIRA. ................ 293 MAPA 72 – SUSCETIBILIDADE DE EROSÃO HÍDRICA DO SOLO, NO CONCELHO DE SANTA MARIA DA FEIRA. ....................... 298 MAPA 73 – EDIFÍCIOS LOCALIZADOS EM ZONAS INUNDÁVEIS DO CONCELHO DE SANTA MARIA DA FEIRA. ....................... 304 MAPA 74 – ELEMENTOS EXPOSTOS AO RISCO DE ACIDENTES NO TRANSPORTE DE MATÉRIAS PERIGOSAS. ...................... 308 MAPA 75 – ELEMENTOS EXPOSTOS AO RISCO DE ACIDENTES GRAVES EM ESTABELECIMENTOS INDUSTRIAIS. .................. 312 MAPA 76 – EDIFICADO EXPOSTO AO RISCO DE INCÊNDIO FLORESTAL. ...................................................................... 318 MAPA 77 – PONTO DE ECLOSÃO E LOCALIZAÇÃO DE AGENTES DE PROTEÇÃO CIVIL. ................................................... 326 MAPA 78 – ISÓCRONAS – INCÊNDIO URBANO. ................................................................................................... 328 MAPA 79 – CORREDOR DE EMERGÊNCIA E PERCURSO DE SOCORRO – INCÊNDIO URBANO. ......................................... 329 MAPA 80 – ZONAS DE SINISTRO E DE APOIO – INCÊNDIO URBANO. ........................................................................ 332 MAPA 81 – POSICIONAMENTO DE MEIOS – INCÊNDIO URBANO. ........................................................................... 334 MAPA 82 – PONTO DE ECLOSÃO E LOCALIZAÇÃO DOS AGENTES DE PROTEÇÃO CIVIL. ................................................. 339 MAPA 83 – CORREDOR DE EMERGÊNCIA E PERCURSO DE SOCORRO – ACIDENTE RODOVIÁRIO COM MATÉRIAS PERIGOSAS.

......................................................................................................................................................... 345 MAPA 84 – CENÁRIO DE BLEVE E PROXIMIDADE DE INDÚSTRIAS PERIGOSAS. ........................................................... 347 MAPA 85 – SITUAÇÃO TÁTICA. ........................................................................................................................ 349 MAPA 86 – ISÓCRONAS – TEMPOS DE CHEGADA DOS BOMBEIROS .......................................................................... 355 MAPA 87 – SITAC – CENÁRIO DE INCÊNDIO FLORESTAL ....................................................................................... 357

Índice de Tabelas

TABELA 1 – ÂMBITO E TIPOLOGIA DO PLANEAMENTO E ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO COM INCIDÊNCIA NO MUNICÍPIO DE

SANTA MARIA DA FEIRA. .......................................................................................................................... 18 TABELA 2 – ORIENTAÇÕES ESTRATÉGICAS E CARTOGRAFIA DE RISCO DO PNPOT. ........................................................ 19 TABELA 3 – OBJETIVOS ESPECÍFICOS COMUNS, MEDIDAS E CARTOGAFIA DE RISCO DO PROF. ......................................... 22 TABELA 4 – OBJETIVOS OPERACIONAIS DO PBH DO VOUGA .................................................................................... 25 TABELA 5 – OBJETIVOS OPERACIONAIS DO PBH DO DOURO .................................................................................... 27 TABELA 6 – OBJETIVOS ESPECÍFICOS COMUNS, MEDIDAS E CARTOGRAFIA DE RISCO DO POAAP – CRESTUMA – LEVER ........ 28 TABELA 7 – EIXOS ESTRATÉGICOS E AÇÕES A DESENVOLVER E CARTOGRAFIA DE RISCO DO PMDFCI. ................................ 30 TABELA 8 - OBJETIVOS, MEDIDAS E CARTOGRAFIA DE RISCO DO PDM. ....................................................................... 31 TABELA 9 – OBJETIVOS DOS PLANOS DE URBANIZAÇÃO .......................................................................................... 32 TABELA 10 – MEIOS DE PUBLICITAÇÃO DA ATIVAÇÃO DO PLANO .............................................................................. 33 TABELA 11 – MATRIZ DE RISCO – CRITÉRIOS PARA A ATIVAÇÃO DO PLANO ................................................................ 35 TABELA 12 – CALENDARIZAÇÃO DE EXERCÍCIOS ..................................................................................................... 37 TABELA 13 – ORGANIZAÇÃO DA PROTEÇÃO CIVIL NO MUNICÍPIO DE SANTA MARIA DA FEIRA ........................................ 41 TABELA 14 – OBJETIVOS, RESPONSABILIDADES E FUNÇÕES DO COMANDANTE DAS OPERAÇÕES DE SOCORRO ................... 44 TABELA 15 – TAREFAS DOS DIVERSOS ADJUNTOS DO COS....................................................................................... 45 TABELA 16 – CÉLULAS DO SISTEMA DE GESTÃO DAS OPERAÇÕES .............................................................................. 46 TABELA 17 – RESPONSÁVEIS DAS ESTRUTURAS NA CÉLULA DE COMBATE ..................................................................... 47 TABELA 18 – AÇÕES A DESENVOLVER – FASE DE EMERGÊNCIA ................................................................................. 50 TABELA 19 – ENTIDADES E AGENTES INTERVENIENTES NA FASE DE EMERGÊNCIA FACE À TIPOLOGIA DE RISCO NATURAL ....... 51

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Plano Municipal de Emergência de Proteção Civil de Santa Maria da Feira

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TABELA 20 – ENTIDADES E AGENTES INTERVENIENTES NA FASE DE EMERGÊNCIA FACE À TIPOLOGIA DE RISCO TECNOLÓGICO. 52 TABELA 21 – ENTIDADES E AGENTES INTERVENIENTES NA FASE DE EMERGÊNCIA FACE À TIPOLOGIA DE RISCO MISTO ........... 53 TABELA 22 – AÇÕES A DESENVOLVER – FASE DE REABILITAÇÃO ................................................................................ 54 TABELA 23 – ENTIDADES E AGENTES INTERVENIENTES NA FASE DE REABILITAÇÃO FACE À TIPOLOGIA DE RISCO NATURAL ...... 55 TABELA 24 – ENTIDADES E AGENTES INTERVENIENTES NA FASE DE REABILITAÇÃO FACE À TIPOLOGIA DE RISCO TECNOLÓGICO 56 TABELA 25 – ENTIDADES E AGENTES INTERVENIENTES NA FASE DE REABILITAÇÃO FACE À TIPOLOGIA DE RISCO MISTO .......... 57 TABELA 26 – AGENTES DE PROTEÇÃO CIVIL .......................................................................................................... 58 TABELA 27 – ORGANISMOS E ENTIDADES COM ESPECIAL DEVER DE COOPERAÇÃO ......................................................... 58 TABELA 28 – TAREFAS PARA CADA AGENTE DE PROTEÇÃO CIVIL NA FASE DE EMERGÊNCIA ............................................. 61 TABELA 29 – TAREFAS PARA CADA AGENTE DE PROTEÇÃO CIVIL NA FASE DE REABILITAÇÃO ........................................... 63 TABELA 30 – TAREFAS PARA CADA ORGANISMO OU ENTIDADE DE APOIO NA FASE DE EMERGÊNCIA ................................ 70 TABELA 31 – TAREFAS PARA CADA ORGANISMO OU ENTIDADE DE APOIO NA FASE DE REABILITAÇÃO ............................... 78 TABELA 32 – COORDENAÇÃO, COLABORAÇÃO E PRIORIDADES DE AÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO DE MEIOS E RECURSOS ............ 80 TABELA 33 – RESPONSABILIDADES ADMINISTRATIVAS ............................................................................................ 81 TABELA 34 – TIPOLOGIA DE MATERIAL LOGÍSTICO .................................................................................................. 81 TABELA 35 – COORDENAÇÃO, COLABORAÇÃO E PRIORIDADES DE AÇÃO DA LOGÍSTICA DAS OPERAÇÕES ............................ 82 TABELA 36 – NECESSIDADES LOGÍSTICAS NO APOIO ÀS POPULAÇÕES ......................................................................... 86 TABELA 37 – COORDENAÇÃO, COLABORAÇÃO E PRIORIDADES DE AÇÃO DAS COMUNICAÇÕES ......................................... 87 TABELA 38 – REDE OPERACIONAL DE BOMBEIROS ................................................................................................. 88 TABELA 39 – COORDENAÇÃO, COLABORAÇÃO E PRIORIDADES DE AÇÃO DA GESTÃO DA INFORMAÇÃO .............................. 92 TABELA 40 – INFORMAÇÃO A SER CEDIDA ÀS ENTIDADES E AGENTES ENVOLVIDOS NAS AÇÕES DE SOCORRO ....................... 93 TABELA 41 – RESPONSABILIDADES ESPECIFICA NO QUE CONCERNE A INFORMAÇÃO A SER CEDIDA ÀS ENTIDADES E AGENTES

ENVOLVIDOS NAS AÇÕES DE SOCORRO ......................................................................................................... 94 TABELA 42 – RESPONSABILIDADES ESPECÍFICAS NO QUE CONCERNE A INFORMAÇÃO A SER DIFUNDIDA A ENTIDADES PÚBLICAS E

PRIVADAS QUE COLABORAM COM AS AÇÕES DE SOCORRO E REABILITAÇÃO .......................................................... 95 TABELA 43 – INFORMAÇÃO A SER DIFUNDIDA PELA POPULAÇÃO ............................................................................... 96 TABELA 44 – RESPONSABILIDADES ESPECÍFICAS NO QUE CONCERNE A INFORMAÇÃO A SER DIFUNDIDA PELOS DIVERSOS ATORES

........................................................................................................................................................... 97 TABELA 45 – COORDENAÇÃO, COLABORAÇÃO E PRIORIDADES DE AÇÃO DOS PROCEDIMENTOS DE EVACUAÇÃO .................. 98 TABELA 46 – RESPONSABILIDADES ESPECÍFICAS QUANTO AOS PROCEDIMENTOS DE EVACUAÇÃO ...................................... 99 TABELA 47 – COORDENAÇÃO, COLABORAÇÃO E PRIORIDADES DE AÇÃO DA MANUTENÇÃO DA ORDEM PÚBLICA .............. 101 TABELA 48 – RESPONSABILIDADES ESPECÍFICAS QUANTO À MANUTENÇÃO DA ORDEM PÚBLICA .................................... 102 TABELA 49 – COORDENAÇÃO, COLABORAÇÃO E PRIORIDADES DE AÇÃO NOS SERVIÇOS MÉDICOS E TRANSPORTE DE VÍTIMAS

......................................................................................................................................................... 102 TABELA 50 – RESPONSABILIDADES ESPECÍFICAS QUANTO AOS SERVIÇOS MÉDICOS E TRANSPORTE DE VITIMAS ................ 103 TABELA 51 – COORDENAÇÃO, COLABORAÇÃO E PRIORIDADES DE AÇÃO NO SOCORRO E SALVAMENTO ........................... 104 TABELA 52 – MARCHA GERAL DAS OPERAÇÕES .................................................................................................. 105 TABELA 53 – RESPONSABILIDADES ESPECÍFICAS QUANTO AO SOCORRO E SALVAMENTO .............................................. 106 TABELA 54 – COORDENAÇÃO, COLABORAÇÃO E PRIORIDADES DE AÇÃO NOS SERVIÇOS MORTUÁRIOS ............................ 107 TABELA 55 – RESPONSABILIDADES ESPECÍFICAS QUANTO AOS SERVIÇOS MORTUÁRIOS ............................................... 109 TABELA 56 – OBJETIVOS E DOMÍNIOS DE ATUAÇÃO DA PROTEÇÃO CIVIL ................................................................... 111 TABELA 57 – PRINCÍPIOS ESPECIAIS APLICÁVEIS ÀS ATIVIDADES DE PROTEÇÃO CIVIL.................................................... 112 TABELA 58 – DIREÇÃO POLÍTICA ...................................................................................................................... 114 TABELA 59 – COMISSÃO MUNICIPAL DE PROTEÇÃO CIVIL ..................................................................................... 115 TABELA 60 – COMPETÊNCIAS DOS SERVIÇOS MUNICIPAIS DE PROTEÇÃO CIVIL .......................................................... 116 TABELA 61 – COMPETÊNCIAS DO COMANDANTE OPERACIONAL MUNICIPAL ............................................................. 118 TABELA 62 – ATRIBUIÇÕES DOS CCO´S ............................................................................................................. 118 TABELA 63 – COMPETÊNCIAS DE COORDENAÇÃO INSTITUCIONAL DA CMPC ............................................................. 119 TABELA 64 – COMISSÃO MUNICIPAL DE PROTEÇÃO CIVIL ..................................................................................... 120 TABELA 65 – DEFINIÇÃO DE ACIDENTE GRAVE E CATÁSTROFE ................................................................................. 121 TABELA 66 – COMPETÊNCIAS, PRESSUPOSTOS E PROCEDIMENTOS DA DECLARAÇÃO DA SITUAÇÃO DE ALERTA ................ 121 TABELA 67 – COMPETÊNCIAS, PRESSUPOSTOS E PROCEDIMENTOS DA DECLARAÇÃO DA SITUAÇÃO DE CONTINGÊNCIA ...... 122 TABELA 68 – COMPETÊNCIAS, PRESSUPOSTOS E PROCEDIMENTOS DA DECLARAÇÃO DA SITUAÇÃO DE CALAMIDADE ......... 124 TABELA 69 – DEFINIÇÃO DOS CONCEITOS DE SISTEMAS DE MONITORIZAÇÃO, ALERTA E AVISO ..................................... 125 TABELA 70 – AVISOS EMITIDOS PELO INSTITUTO PORTUGUÊS DO MAR E DA ATMOSFERA ............................................ 126 TABELA 71 – CRITÉRIOS DE EMISSÃO DE AVISOS, PARA VENTOS, PRECIPITAÇÃO, NEVE, TROVOADA, NEVOEIRO, TEMPO

QUENTE, TEMPO FRIO E AGITAÇÃO MARÍTIMA .......................................................................................... 126

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Plano Municipal de Emergência de Proteção Civil de Santa Maria da Feira

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TABELA 72 – CRITÉRIOS DE EMISSÃO DE AVISOS PARA AS TEMPERATURAS MÍNIMAS E MÁXIMAS .................................. 127 TABELA 73 – NÍVEIS DE ALERTA E RESPETIVO GRAU DE PRONTIDÃO E MOBILIZAÇÃO................................................... 129 TABELA 74 – MEIOS DE DIFUSÃO DE AVISOS À POPULAÇÃO .................................................................................... 130 TABELA 75 – ÁREA DAS BACIAS HIDROGRÁFICAS DO CONCELHO DE SANTA MARIA DA FEIRA......................................... 143 TABELA 76 – USO DO SOLO (NÍVEL 1) NO CONCELHO DE SANTA MARIA DA FEIRA (FONTE: COS, 1990/2007 – IGP). .... 146 TABELA 77 – EVOLUÇÃO DA ESTRUTURA ETÁRIA DO CONCELHO DE SANTA MARIA DA FEIRA ( 2001-2011). .................. 160 TABELA 78 – PRINCIPAIS COMPLEXOS INDUSTRIAIS DO CONCELHO DE SANTA MARIA DA FEIRA. .................................... 186 TABELA 79 – CONCEITOS ADOTADAS NA ELABORAÇÃO DOS PMEPC (ADAPTADO DE JULIÃO ET AL., 2009). .................... 189 TABELA 80 – PERIGOS PASSÍVEIS DE AFETAREM O MUNICÍPIO DE SANTA MARIA DA FEIRA. .......................................... 190 TABELA 81 – MATRIZ DE RISCO – GRAU DE RISCO. .............................................................................................. 190 TABELA 82 – MATRIZ DE RISCO PARA O MUNICÍPIO DE SANTA MARIA DA FEIRA........................................................ 191 TABELA 83 – LIMIARES DE ONDAS DE CALOR ADOTADOS PARA OS VÁRIOS DISTRITOS DO PAÍS........................................ 192 TABELA 84 – VALORES DE PRECIPITAÇÃO MENSAL DA ESTAÇÃO DE FIÃES, DESTACANDO-SE OS ANOS DE SECA POTENCIAL. .. 208 TABELA 85 – VALORES DE PRECIPITAÇÃO MENSAL DA ESTAÇÃO DE ESPARGO, DESTACANDO-SE OS ANOS DE SECA POTENCIAL.

......................................................................................................................................................... 209 TABELA 86 – CLASSIFICAÇÃO DE MATÉRIAS PERIGOSAS NO ÂMBITO DO RNTMP ....................................................... 226 TABELA 87 – RELATÓRIO DE ACIDENTES POR DISTRITO. ......................................................................................... 229 TABELA 88 – NÚMERO DE EDIFÍCIOS EM RUÍNA ................................................................................................... 237 TABELA 89 – PONTES E VIADUTOS POR CLASSES DE COMPRIMENTO, EM METROS. ...................................................... 239 TABELA 90 – INVENTÁRIO DAS SUBSTÂNCIAS PERIGOSAS PRESENTES NA ACAIL GÁS. ................................................... 244 TABELA 91 – INVENTÁRIO DAS SUBSTÂNCIAS PERIGOSAS PRESENTES NA GARAGEM SILVA. ........................................... 244 TABELA 92 – INVENTÁRIO DAS EMPRESAS SUJEITAS AO PCIP ................................................................................. 245 TABELA 93 – ESTABELECIMENTOS INDUSTRIAIS INQUIRIDOS SOBRE A APLICABILIDADE DO D.L. 254/2007 ..................... 247 TABELA 94 – PERCENTAGEM DE EDIFÍCIOS POR UTILIZAÇÃO TIPO, NO MUNICÍPIO DE SANTA MARIA DA FEIRA. ................ 280 TABELA 95 – GRAU DE PROBABILIDADE. ............................................................................................................ 299 TABELA 96 – GRAU DE GRAVIDADE. ................................................................................................................. 300 TABELA 97 – MATRIZ DE RISCO PARA O MUNICÍPIO DE SANTA MARIA DA FEIRA........................................................ 301 TABELA 98 – ELEMENTOS EXPOSTOS AO RISCO DE ACIDENTE NO TRANSPORTE DE SUBSTÂNCIAS PERIGOSAS NOS EIXOS

RODOVIÁRIOS COM SUSCETIBILIDADE ELEVADA DE OCORRÊNCIA. .................................................................... 307 TABELA 99 – ELEMENTOS EXPOSTOS POR DISTÂNCIA DE SEGURANÇA AOS ESTABELECIMENTOS INDUSTRIAIS PERIGOSOS. ... 314 TABELA 100 – MEDIDAS GERAIS DE MITIGAÇÃO ................................................................................................. 320 TABELA 101 – MEDIDAS ESPECÍFICAS POR TIPOLOGIA DE RISCO DE MITIGAÇÃO. ......................................................... 323 TABELA 102 – APC'S E ENTIDADES INTERVENIENTES EM CASO DE INCÊNDIO URBANO. ................................................ 325 TABELA 103 – RECONHECIMENTO A EFETUAR EM CASO DE INCÊNDIO URBANO. ......................................................... 330 TABELA 104 – MEIOS DE AÇÃO EM CASO DE INCÊNDIO URBANO. ........................................................................... 331 TABELA 105 – RESTRIÇÕES DE ACESSO ÀS ZONAS DE SINISTRO E DE APOIO. ............................................................... 331 TABELA 106 – AÇÕES DECISIVAS NO COMBATE A INCÊNDIOS URBANOS. ................................................................... 333 TABELA 107 – FASES DE ATAQUE E PROTEÇÃO. ................................................................................................... 333 TABELA 108 – APC'S E ENTIDADES INTERVENIENTES EM CASO DE ACIDENTE NO TRANSPORTE DE MERCADORIAS PERIGOSAS.

......................................................................................................................................................... 337 TABELA 109 – DESCRIÇÃO DO CENÁRIO HIPOTÉTICO. .......................................................................................... 338 TABELA 110 – AVALIAÇÃO EFETUADA NO LOCAL DO ACIDENTE ENVOLVENDO SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS. .......................... 340 TABELA 111 – FICHA DE SEGURANÇA ................................................................................................................ 344 TABELA 112 – APC`S E ENTIDADES INTERVENIENTES NO CASO DE INCÊNDIO FLORESTAL ............................................. 353 TABELA 113 - FITA DO TEMPO – CENÁRIO DE INCÊNDIO FLORESTAL ........................................................................ 358

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Plano Municipal de Emergência de Proteção Civil de Santa Maria da Feira

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3BParte IV – Informação Complementar

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Plano Municipal de Emergência de Proteção Civil de Santa Maria da Feira

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Secção I

1. Organização geral da Proteção Civil em Portugal

Em Portugal, a Proteção Civil aborda, essencialmente, os aspetos no domínio do “safety”8F

9, no entanto,

inúmeras vezes, pode enfrentar ações que, embora sejam do domínio do “security”9F

10, requerem o

necessário socorro, que só as estruturas de Proteção Civil têm capacidade de fornecer.

Assim, segundo o artigo 1º da Lei nº27/2006, de 3 de Julho (Lei de Bases de Proteção Civil), A Proteção

Civil é a atividade desenvolvida pelo Estado, Regiões Autónomas e autarquias locais, pelos cidadãos e

por todas as entidades públicas e privadas com a finalidade de prevenir riscos coletivos inerentes a

situações de acidente grave ou catástrofe, de atenuar os seus efeitos e proteger e socorrer as pessoas e

bens em perigo quando aquelas situações ocorram. Esta atividade tem um carácter permanente,

multidisciplinar e plurissectorial, cabendo a todos os órgãos e departamentos da Administração Pública

promover as condições indispensáveis à sua execução, de forma descentralizada, sem prejuízo do apoio

mútuo entre organismos e entidades do mesmo nível ou proveniente de níveis superiores.

Segundo o Artigo 4º da mesma lei, são objetivos e domínios de atuação da Proteção Civil:

Objetivos e domínios de atuação

Objetivos

Prevenir os riscos coletivos e a ocorrência de acidente grave ou de catástrofe deles resultante;

Atenuar os riscos coletivos e limitar os seus efeitos no caso das ocorrências descritas na alínea anterior;

Socorrer e assistir as pessoas e outros seres vivos em perigo, proteger bens e valores culturais, ambientais

e de elevado interesse público;

Apoiar a reposição da normalidade da vida das pessoas em áreas afetadas por acidente grave ou catástrofe.

Domínios

Levantamento, previsão, avaliação e prevenção dos riscos coletivos;

Análise permanente das vulnerabilidades perante situações de risco;

Informação e formação das populações, visando a sua sensibilização em matéria de autoproteção e de

colaboração com as autoridades;

Planeamento de soluções de emergência, visando a busca, o salvamento, a prestação de socorro e de

assistência, bem como a evacuação, alojamento e abastecimento das populações;

Inventariação dos recursos e meios disponíveis e dos mais facilmente mobilizáveis, ao nível local, regional e

nacional;

Estudo e divulgação de formas adequadas de proteção dos edifícios em geral, de monumentos e de outros

bens culturais, de infraestruturas, do património arquivístico, de instalações de serviços essenciais, bem

como do ambiente e dos recursos naturais;

Previsão e planeamento de ações atinentes à eventualidade de isolamento de áreas afetadas por riscos.

Tabela 56 – Objetivos e domínios de atuação da Proteção Civil

9 Ações que se prendem fundamentalmente com a prevenção contra acidentes, quer estes sejam naturais, tecnológicos ou mistos. 10 Prendem-se com ações hostis provocadas propositadamente pelo homem a fim de atingir determinados objetivos.

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112

Para além dos princípios gerais consagrados na Constituição e na lei, constituem princípios especiais

aplicáveis às atividades de proteção civil:

Princípios

Prioridade

Nos termos do qual deve ser dada prevalência à prossecução do interesse publico

relativo à proteção civil, sem prejuízo da defesa nacional, da segurança interna e da

saúde publica, sempre que estejam em causa ponderações de interesses, entre si

conflituantes.

Prevenção

Por força do qual os riscos de acidente grave ou de catástrofe devem ser considerados

de forma antecipada, de modo a eliminar as próprias causas, ou reduzir as suas

consequências, quando tal não seja possível.

Precaução

De acordo com o qual devem ser adotadas as medidas de diminuição do risco de

acidente grave ou catástrofe inerente a cada atividade, associando a presunção de

imputação de eventuais danos à mera violação daquele dever de cuidado.

Subsidiariedade

Determina que o subsistema de proteção civil de nível superior só deve intervir se e na

medida em que os objetivos da proteção civil não possam ser alcançados pelo

subsistema de proteção civil imediatamente inferior, atentando à dimensão e à gravidade

dos efeitos das ocorrências.

Cooperação

Assenta no reconhecimento de que a proteção civil constitui atribuições do Estado, das

Regiões Autónomas e das autarquias locais e dever dos cidadãos e de todas as

entidades públicas e privadas.

Coordenação

Exprime a necessidade de assegurar, sob orientação do Governo, a articulação entre a

definição e a execução das políticas nacionais, regionais, distritais e municipais de

proteção civil.

Unidade de Comando

Determina que todos os agentes atuam, no plano operacional, articuladamente sob um

comando único, sem prejuízo da respetiva dependência hierárquica e funcional.

Informação

Traduz o dever de assegurar a divulgação das informações relevantes em matéria de

proteção civil, com vista à prossecução dos objetivos da política de proteção civil.

Tabela 57 – Princípios Especiais aplicáveis às atividades de Proteção Civil

1.1. Estrutura de Proteção Civil

Com vista ao cumprimento das políticas de proteção civil, nos seus diferentes níveis – Nacional, Distrital e

Municipal – a estrutura Nacional de Proteção Civil desenvolve-se, segundo a lei de Bases de Proteção

Civil (Lei nº27/2006) da seguinte forma:

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113

Esquema 9 – Estrutura Nacional de Proteção Civil

1.1.1. Direção Política

A direção política é assegurada a nível nacional pela Assembleia da República, Governo, Primeiro-

Ministro e Ministro da Administração Interna, ao nível Distrital, pelo Ministro da Administração Interna e,

ao nível municipal, pelo Presidente da Câmara (Tabela 58 – Direção Política).

Direção Política

Nível Nacional

Assembleia da

República

Enquadrar a política de proteção civil e fiscalizar a sua execução;

Os partidos representados na Assembleia da República são ouvidos e informados

com regularidade pelo Governo sobre o andamento dos principais assuntos da

política de Proteção Civil;

O governo informa periodicamente a Assembleia da República sobre a situação

do País no que toca à proteção civil, bem como sobre a atividade dos organismos

e serviços por ela responsáveis.

Governo

Definir as linhas gerais da política governamental de proteção civil, bem como a

sua execução;

Programar e assegurar os meios destinados à execução da política de proteção

civil;

Declarar a situação de calamidade;

Adotar, no caso previsto na alínea anterior, as medidas de carácter excecional

destinadas a repor a normalidade das condições de vida nas zonas atingidas;

Deliberar sobre a afetação extraordinária dos meios financeiros indispensáveis à

aplicação das medidas previstas na alínea anterior.

Primeiro-Ministro Coordenar e orientar a ação dos membros do Governo nos assuntos relacionados

com a proteção civil;

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114

Direção Política

Garantir o cumprimento das competências previstas para o Governo.

Ministério da

Administração

Interna

O Primeiro-Ministro pode delegar as suas competências no número anterior no

Ministro da Administração Interna.

Nível Distrital

Presidente da

Autoridade Nacional

de Proteção Civil

Desencadear, na iminência ou ocorrência de acidente grave ou catástrofe, as

ações de proteção civil de prevenção, socorro, assistência e reabilitação

adequadas em cada caso.

Nível Municipal Presidente da

Câmara Municipal

Desencadear, na iminência ou ocorrência de acidente grave ou catástrofe, as

ações de proteção civil de prevenção, socorro, assistência e reabilitação

adequadas em cada caso.

Tabela 58 – Direção Política

1.1.2. Coordenação Política

As diferentes Comissões de Proteção Civil: Nacional, Distrital ou Municipal são órgãos de coordenação

política, ou seja, organismos que asseguram que todas as entidades e instituições, no seu respetivo

âmbito, imprescindíveis às operações de proteção e socorro, emergência e assistência previsíveis ou

decorrentes de acidente grave ou catástrofe, se articulem entre si, garantindo os meios considerados

adequados à gestão da ocorrência em cada caso concreto. Sendo assim, são considerados órgãos de

coordenação em matéria de proteção civil, compostas por elementos que auxiliam na definição e

execução da política de proteção civil.

Comissão Municipal de Proteção Civil

(Órgão de Coordenação)

Composição

Presidente da Câmara Municipal;

Comandante Operacional Municipal;

Um elemento de cada corpo de bombeiros;

A autoridade de saúde do município;

O dirigente máximo da unidade de saúde local ou o diretor do centro de saúde e o

diretor do hospital da área de influência do município, designados pelo diretor-geral de

saúde;

Um representante dos serviços de segurança social;

Os representantes de outras entidades e serviços implantados no município, cujas

atividades e áreas funcionais possam, de acordo com os riscos existentes e as

características da região, contribuir para as ações de proteção civil.

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115

Comissão Municipal de Proteção Civil

(Órgão de Coordenação)

Competências

Acionar a elaboração do plano municipal de emergência, remetê-lo para a aprovação da

Comissão Nacional de Proteção Civil e acompanhar a sua execução;

Acompanhar as políticas diretamente ligadas ao sistema de proteção civil que sejam

desenvolvidas por agentes públicos;

Determinar o acionamento dos planos, quando tal se justifique;

Garantir que as entidades e instituições que integram a CMPC acionam, ao nível

municipal, no âmbito da sua estrutura orgânica e das suas atribuições, os meios

necessários ao desenvolvimento das ações de proteção civil;

Difundir comunicados e avisos às populações e às entidades e instituições, incluindo os

órgãos de comunicação social.

Tabela 59 – Comissão Municipal de Proteção Civil

1.1.3. Órgãos de Execução

A Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) é um órgão de execução, sendo um serviço central de

natureza operacional, da administração direta do estado, dotado de autonomia administrativa e financeira

e património, na dependência do membro do Governo responsável pela Administração Interna.

Os Serviços Municipais de Proteção Civil são os adequados ao exercício da função de proteção e

socorro, variáveis de acordo com as características da população e dos riscos existentes no município e

que, quando a dimensão e características do município o justificarem, podem incluir os gabinetes técnicos

que forem julgados adequados. É dirigido pelo Presidente da Câmara Municipal do município em causa,

com a faculdade de delegação no vereador por si designado.

Serviço Municipal de Proteção Civil

(Órgão de execução)

Competências

Assegurar o funcionamento de todos os organismos municipais de proteção civil, bem como

centralizar, tratar e divulgar toda a informação recebida relativa à proteção civil municipal;

Acompanhar a elaboração e atualizar o plano municipal de emergência e os planos especiais,

quando estes existam;

Assegurar a funcionalidade e a eficácia da estrutura do SMPC;

Inventariar e atualizar permanentemente os registos dos meios e dos recursos existentes no

concelho, com interesse para o SMPC;

Realizar estudos técnicos com vista à identificação, análise e consequências dos riscos naturais,

tecnológicos e sociais que possam afetar o município, em função da magnitude estimada e do local

previsível da sua ocorrência, promovendo a sua cartografia, de modo a prevenir, quando possível, a

sua manifestação e a avaliar e minimizar os efeitos das suas consequências previsíveis;

Manter informação atualizada sobre acidentes graves e catástrofes ocorridas no município, bem

como sobre elementos relativos às condições de ocorrência, às medidas adotadas para fazer face

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116

Serviço Municipal de Proteção Civil

(Órgão de execução)

às respetivas consequências e às conclusões sobre o êxito ou insucesso das ações empreendidas

em cada caso;

Planear o apoio logístico a prestar às vítimas e às forças de socorro em situação de emergência;

Levantar, organizar e gerir os centros de alojamento a acionar em situação de emergência;

Elaborar planos prévios de intervenção e preparar e propor a execução de exercícios e simulacros

que contribuam para uma atuação eficaz de todas as entidades intervenientes nas ações de

proteção civil;

Estudar as questões de que vier a ser incumbido, propondo as soluções que considere mais

adequadas;

Propor medidas de segurança face aos riscos inventariados;

Colaborar na elaboração e execução de treinos e simulacros;

Elaborar projetos de regulamentação de prevenção e segurança;

Realizar ações de sensibilização para questões de segurança, preparando e organizando as

populações face aos riscos e cenários previsíveis;

Promover campanhas de informação sobre medidas preventivas, dirigidas a segmentos específicos

da população alvo ou sobre riscos específicos em cenários prováveis previamente definidos;

Fomentar o voluntariado em proteção civil;

Estudar as questões de que vier a ser incumbido, propondo as soluções que entenda mais

adequadas;

Assegurar a pesquisa, análise, seleção e difusão da documentação com importância para a

proteção civil;

Divulgar a missão e estrutura do SMPC;

Recolher a informação pública emanada das comissões e gabinetes que integram o SMPC

destinada à divulgação pública relativa a medidas preventivas ou situações de catástrofe;

Promover e incentivar ações de divulgação sobre proteção civil junto dos munícipes com vista à

adoção de medidas de autoproteção;

Indicar, na iminência de acidentes graves ou catástrofes, as orientações, medidas preventivas e

procedimentos a ter pela população para fazer face à situação;

Dar seguimento a outros procedimentos, por determinação do presidente da câmara municipal ou

vereador com competências delegadas.

Tabela 60 – Competências dos Serviços Municipais de Proteção Civil

1.2. Estrutura das Operações

Em ações de proteção civil são intervenientes os mais diversos agentes e serviços provenientes do

Estado, das Regiões Autónomas, autarquias locais, organizações não-governamentais, e entidades

privadas. Nesse sentido, existiu a necessidade da criação de um conjunto de estruturas, normas e

procedimentos de natureza permanente e conjuntural que assegurem que todos os agentes de proteção

civil atuem, no plano operacional, articuladamente sob um comando único, sem prejuízo da respetiva

dependência hierárquica e funcional. Desta necessidade surgiu o Sistema Integrado de Operações de

Proteção e Socorro (SIOPS).

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117

Este não é mais que um instrumento global e centralizado de coordenação e comando de operações de

socorro, cuja execução compete a diversas entidades. Estabelece um sistema de gestão de operações,

definindo a organização dos teatros de operações e dos postos de comando, clarificando competências e

consolidando a doutrina operacional.

Esquema 10 – Estrutura das Operações de Proteção Civil

1.2.1. Comando Operacional

A coordenação institucional é assegurada, a nível nacional e a nível de cada distrito, pelos centros de

coordenação operacional, que integram representantes das várias entidades cuja intervenção se justifica

em função de cada ocorrência em concreto.

O comando operacional é assegurado através do Comando Nacional de Operações de Socorro (CNOS) a

nível Nacional, e pelo Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) a nível distrital, estruturas

integrantes da Autoridade Nacional de Proteção Civil. Ao nível Municipal a figura do COM detém toda a

coordenação das operações no que diz respeito à área territorial da sua competência.

O Comandante Operacional Municipal detém as seguintes competências:

Comandante Operacional Municipal

(COM)

Competências

Acompanhar permanentemente as operações de proteção e socorro que ocorram na

área do concelho;

Promover a elaboração dos planos prévios de intervenção com vista à articulação de

meios face a cenários previsíveis;

Promover reuniões periódicas de trabalho sobre matérias de âmbito exclusivamente

operacional, com os comandantes dos corpos de bombeiros;

Dar parecer sobre o material mais adequado à intervenção operacional no respetivo

município;

Comparecer no local do sinistro sempre que as circunstâncias o aconselhem;

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118

Comandante Operacional Municipal

(COM)

Assumir a coordenação das operações de socorro de âmbito municipal, nas situações

previstas no plano municipal de emergência, bem como quando a dimensão do sinistro

requeira o emprego de meios de mais de um corpo de bombeiros.

Tabela 61 – Competências do Comandante Operacional Municipal

1.2.2. Coordenação Institucional

Os Centros de Coordenação Operacional são o garante do funcionamento de uma estrutura de comando

destinada a funcionar sem ambiguidades sob o conceito de comando único. São o órgão de coordenação

institucional, que integra representantes das entidades cuja intervenção se justifique em função de cada

ocorrência em concreto. São responsáveis pela gestão da participação operacional de cada força ou

serviço nas operações de socorro, com as seguintes atribuições:

Centros de Coordenação Operacional

(CCO – Coordenação institucional)

Atribuições

Assegurar a coordenação dos recursos e do apoio logístico das operações de socorro,

emergência e assistência realizadas por todas as organizações integrantes do SIOPS;

Proceder à recolha de informação estratégica, relevante para as missões de proteção e

socorro, detida pelas organizações integrantes dos CCO, bem como promover a sua

gestão;

Recolher e divulgar, por todos os agentes, em razão da ocorrência e do estado de

prontidão, informações de carácter estratégico, essencial à componente de comando

operacional tático;

Informar permanentemente a autoridade política respetiva de todos os factos relevantes

que possam gerar problemas ou estrangulamentos no âmbito da resposta operacional;

Garantir a gestão e acompanhar todas as ocorrências, assegurando uma resposta

adequada no âmbito do SIOPS.

Tabela 62 – Atribuições dos CCO´s

A nível nacional, a coordenação institucional cabe ao Centro de Coordenação Operacional Nacional

(CCON), que mantém uma relação operacional com o Comando Nacional de Operações de Socorro

(CNOS), através da integração de um adjunto de operações do CNOS.

A nível Distrital, a coordenação institucional cabe ao Centro de Coordenação Operacional Distrital

(CCOD), que mantém uma relação operacional com o Comando Distrital de Operações de Socorro

(CDOS), através da integração de um dos respetivos comandantes do CDOS.

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119

Estas estruturas são consideradas apenas ao nível Nacional e distrital, segundo a diretiva operacional

municipal nº1 de Janeiro de 2010, ao nível Municipal as atribuições do CCO serão levadas a cabo pela

Comissão Municipal de Proteção Civil que, para lá de proceder à coordenação política das atividades

inerentes a ações de proteção civil, está responsável pela coordenação institucional.

Comissão Municipal de Proteção Civil

Coordenação Institucional

Competências

Avaliar a situação tendo em vista o acionamento do plano municipal de emergência;

Determinar o acionamento do plano municipal de emergência quando tal o justificar;

Acompanhar a execução do plano municipal de emergência;

Garantir que as atividades e instituições que integram a CMPC acionam, ao nível

municipal, no âmbito da sua estrutura orgânica e das suas atribuições, os meios

necessários ao desenvolvimento das ações de proteção civil;

Gerir a participação operacional de cada força ou serviço nas operações de socorro a

desencadear;

Difundir comunicados e avisos às populações e às entidades e instituições, incluindo os

órgãos de comunicação social.

Tabela 63 – Competências de coordenação institucional da CMPC

2. Mecanismos da estrutura de Proteção Civil

2.1. Composição, convocação e competências da comissão de Proteção Civil

Comissão Municipal de Proteção Civil

(Órgão de Coordenação)

Composição

Presidente da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira;

Comandante Operacional Municipal;

Comandante dos Bombeiros Voluntários de Arrifana;

Comandante dos Bombeiros Voluntários de Lourosa;

Comandante dos Bombeiros Voluntários de Santa Maria da Feira;

Cruz Vermelha Portuguesa (Núcleo de Sanguedo);

Representante da P.S.P. de Santa Maria da Feira;

Representante da G.N.R de Santa Maria da Feira – Comando Territorial;

Diretor do Hospital S. Sebastião;

Diretor do Centro de Saúde de Santa Maria da Feira;

Autoridade de Saúde do Município;

Representante do Centro Regional de Segurança Social;

Representante da EDP;

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120

Comissão Municipal de Proteção Civil

(Órgão de Coordenação)

Representante da Indaqua;

Representante da Telecom.

Competências

Acionar a elaboração do plano municipal de emergência, remetê-lo para a aprovação da

Comissão Nacional de Proteção Civil e acompanhar a sua execução;

Acompanhar as políticas diretamente ligadas ao sistema de proteção civil que sejam

desenvolvidas por agentes públicos;

Determinar o acionamento dos planos, quando tal se justifique;

Garantir que as entidades e instituições que integram a CMPC acionam, ao nível

municipal, no âmbito da sua estrutura orgânica e das suas atribuições, os meios

necessários ao desenvolvimento das ações de proteção civil;

Difundir comunicados e avisos às populações e às entidades e instituições, incluindo os

órgãos de comunicação social.

Local de

Funcionamento Câmara Municipal de Santa Maria da Feira.

Local Alternativo Bombeiros Voluntários de Santa Maria da Feira;

Bombeiros Voluntários de Lourosa;

Bombeiros Voluntários de Arrifana.

Convocação Presidente da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira.

Tabela 64 – Comissão Municipal de Proteção Civil

2.2. Critérios e âmbito para a declaração das situações de alerta, contingência ou calamidade

Consagrado na Lei nº27/2006, de 3 de Julho, é colocado à disposição dos órgãos competentes

instrumentos (situação de alerta, situação de contingência e situação de calamidade), que, consoante a

natureza das situações, podem assumir um papel nevrálgico no planeamento de ações de proteção civil,

quer ao nível da prevenção, quer ao nível da reação, fazendo face a acidentes graves ou catástrofes,

atuais ou potenciais. Importa ainda clarificar a definição destes dois conceitos:

Definições

Acidente Grave Acontecimento inusitado com efeitos relativamente limitados no tempo e no espaço,

suscetível de atingir as pessoas e outros seres vivos, os bens e o ambiente.

Catástrofe Acidente grave ou série de acidentes graves suscetíveis de provocarem elevados

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121

Definições

prejuízos materiais e, eventualmente, vitimas, afetando intensamente as condições de

vida e o tecido socioeconómico em áreas ou na totalidade do território nacional.

Tabela 65 – Definição de acidente grave e catástrofe

2.2.1. Situação de Alerta

Poderá eventualmente ser declarada a situação de alerta, se, face à ocorrência ou iminência de um

acidente grave ou catástrofe, for reconhecida a necessidade de adotar medidas preventivas e ou

medidas especiais de reação.

Assim, e de acordo com o estabelecido na parte I-7.2, a situação de alerta será decretada, sempre que

no município se verifique a iminência ou ocorrência situações lá referenciadas:

A situação de alerta poderá ainda ser ativada na iminência ou ocorrência de outros fenómenos, que não

os mencionados anteriormente, e que sejam suscetíveis de fundamentar a ativação do PMEPC.

Situação de Alerta

Competência Âmbito Municipal

O Presidente da Câmara Municipal é competente para declarar a

situação de alerta de âmbito municipal e é ouvido pelo comandante

operacional distrital de Operações de Socorro, para efeito da

declaração da situação de alerta de âmbito distrital, quando estiver

em causa a área do respetivo município.

Âmbito Distrital Comandante Operacional Distrital de Operações de Socorro.

Pressupostos

A natureza do acontecimento que originou a situação de alerta;

Âmbito temporal e territorial;

A estrutura de coordenação e controlo dos meios e recursos a disponibilizar.

Procedimentos

A obrigatoriedade de convocação, consoante o âmbito, das comissões municipais,

distritais ou nacional de proteção civil;

O estabelecimento dos procedimentos adequados à coordenação técnica e operacional

dos serviços e agentes de proteção civil, bem como dos recursos a utilizar;

O estabelecimento das orientações relativas aos procedimentos de coordenação da

intervenção das forças e serviços de segurança;

A adoção de medidas preventivas adequadas à ocorrência;

A obrigação especial de colaboração dos meios de comunicação social, em particular

das rádios e das televisões, com a estrutura de coordenação e controlo dos meios e

recursos a disponibilizar, visando a divulgação das informações relevantes relativas à

situação.

Tabela 66 – Competências, Pressupostos e Procedimentos da Declaração da Situação de Alerta

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122

2.2.2. Situação de Contingência

A situação de contingência pode eventualmente ser declarada, face à ocorrência ou iminência de

ocorrência de um acidente grave ou catástrofe, sendo reconhecida a necessidade de adotar medidas

preventivas e ou medidas especiais de reação, mobilizáveis ou não dentro do âmbito territorial do

município.

Situação de Contingência

Competência Âmbito Distrital Comandante Operacional Distrital de Operações de Socorro

Pressupostos

A natureza do acontecimento que originou a situação de contingência;

Âmbito temporal e territorial;

A estrutura de coordenação e controlo dos meios e recursos a disponibilizar;

Os procedimentos de inventariação dos danos e prejuízos provocados;

Os critérios de concessão de apoios materiais e financeiros.

Procedimentos

A obrigatoriedade de convocação da comissão distrital ou nacional de proteção civil;

O estabelecimento dos procedimentos adequados à coordenação técnica e operacional dos

serviços e agentes de proteção civil, bem como dos recursos a utilizar;

O estabelecimento das orientações relativas aos procedimentos de coordenação da

intervenção das forças e serviços de segurança;

A adoção de medidas preventivas adequadas à ocorrência;

A obrigação especial de colaboração dos meios de comunicação social, em particular das

rádios e das televisões, com a estrutura de coordenação e controlo dos meios e recursos a

disponibilizar, visando a divulgação das informações relevantes relativas à situação;

O acionamento dos planos de emergência relativos às áreas abrangidas;

O estabelecimento de diretivas específicas relativas à atividade operacional dos agentes de

proteção civil;

O estabelecimento dos critérios relativos à intervenção exterior e à coordenação operacional

das forças e serviços de segurança e das Forças Armadas, nos termos das disposições

normativas aplicáveis, elevando o respetivo grau de prontidão, em conformidade com o

disposto no plano de emergência aplicável;

A requisição e colocação, sob a coordenação da estrutura de coordenação e controlo dos

meios e recursos a disponibilizar, de todos os sistemas de vigilância e deteção de riscos,

bem como dos organismos e instituições, qualquer que seja a sua natureza, cujo

conhecimento possa ser relevante para a previsão, deteção, aviso e avaliação de riscos e

planeamento de emergência.

Tabela 67 – Competências, Pressupostos e Procedimentos da Declaração da Situação de Contingência

2.2.3. Situação de Calamidade

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123

A situação de Calamidade pode ser declarada quando, face à ocorrência ou perigo de ocorrência de

alguma ou algumas situações de acidente grave ou catástrofe e à reconhecida necessidade de adotar

medidas de carácter excecional destinadas a prevenir, reagir ou repor a normalidade das condições de

vida nas áreas atingidas pelos seus efeitos.

Situação de Calamidade

Competência Âmbito Nacional

Governo, e reveste a forma de Resolução do Conselho de Ministros que

pode ser precedida de despacho conjunto do Primeiro-Ministro e do

Ministro da Administração Interna reconhecendo a necessidade de

declarar a situação de calamidade.

Pressupostos

A natureza do acontecimento que originou a situação de contingência;

Âmbito temporal e territorial;

A estrutura de coordenação e controlo dos meios e recursos a disponibilizar;

Os procedimentos de inventariação dos danos e prejuízos provocados;

Os critérios de concessão de apoios materiais e financeiros.

Procedimentos

A obrigatoriedade de convocação da Comissão Nacional de Proteção Civil;

O estabelecimento dos procedimentos adequados à coordenação técnica e operacional dos

serviços e agentes de proteção civil, bem como dos recursos a utilizar;

O estabelecimento das orientações relativas aos procedimentos de coordenação da

intervenção das forças e serviços de segurança;

A adoção de medidas preventivas adequadas à ocorrência;

A obrigação especial de colaboração dos meios de comunicação social, em particular das

rádios e das televisões, com a estrutura de coordenação e controlo dos meios e recursos a

disponibilizar, visando a divulgação das informações relevantes relativas à situação;

O acionamento dos planos de emergência relativos às áreas abrangidas;

O estabelecimento de diretivas específicas relativas à atividade operacional dos agentes de

proteção civil;

O estabelecimento dos critérios Tabela relativos à intervenção exterior e à coordenação

operacional das forças e serviços de segurança e das Forças Armadas, nos termos das

disposições normativas aplicáveis, elevando o respetivo grau de prontidão, em

conformidade com o disposto no plano de emergência aplicável;

A requisição e colocação, sob a coordenação da estrutura de coordenação e controlo dos

meios e recursos a disponibilizar, de todos os sistemas de vigilância e deteção de riscos,

bem como dos organismos e instituições, qualquer que seja a sua natureza, cujo

conhecimento possa ser relevante para a previsão, deteção, aviso e avaliação de riscos e

planeamento de emergência;

O acionamento do plano de emergência de âmbito nacional;

O estabelecimento de cercas sanitárias e de segurança;

O estabelecimento de limites ou condições à circulação ou permanência de pessoas, outros

seres vivos ou veículos, nomeadamente através da sujeição a controlos coletivos para evitar

a propagação de surtos epidémicos;

A racionalização da utilização dos serviços públicos de transportes, comunicações e

abastecimento de água e energia, bem como do consumo de bens de primeira necessidade;

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Situação de Calamidade

A determinação da mobilização civil de pessoas, por períodos de tempo determinados;

A declaração da situação de calamidade pode, por razões de segurança dos próprios ou das

operações, estabelecer limitações quanto ao acesso e circulação de pessoas estranhas às

operações, incluindo órgãos de comunicação social.

Tabela 68 – Competências, Pressupostos e Procedimentos da Declaração da Situação de Calamidade

Aquando da declaração de uma das situações descritas anteriormente, todos os cidadãos e demais

entidades privadas estão obrigadas, na área abrangida, a prestar às autoridades de proteção civil a

colaboração pessoal que lhes for requerida, respeitando as ordens e orientações emanadas por estas

entidades correspondendo às respetivas solicitações.

Em qualquer ato de declaração das situações atrás referidas, o autor da declaração deve diligenciar pela

mais ampla difusão do seu conteúdo, tendo em conta os meios disponíveis, devendo, logo que possível,

assegurar a sua divulgação na página da entidade que a proferiu e/ou do Governo.

2.3. Sistema de monitorização, alerta e aviso

Neste ponto, são descritos os sistemas que, na área territorial do plano, estão em prática para garantir

uma monitorização, alerta e aviso dos principais riscos existentes. Tais sistemas deverão proporcionar

uma vigilância eficaz, um rápido alerta aos agentes de proteção civil e um adequado aviso à população,

de modo a garantir que, na iminência ou ocorrência de um acidente grave ou catástrofe, tanto as

entidades intervenientes no plano, como as populações vulneráveis tenham a capacidade de agir de

modo a salvaguardar vidas e a proteger bens. Nesse sentido, importa clarificar os termos associados a

este sistema:

Diferentes Sistemas

Sistemas de

Monitorização

Conjunto organizado de recursos humanos e meios técnicos, que permitem a observação,

medição e avaliação contínua do desenvolvimento de um processo ou fenómeno (ex.: caudais),

visando garantir respostas adequadas e oportunas mitigando assim situações de acidente grave

ou catástrofe.

Sistemas de Alerta

Trata-se de mecanismos que, em estreita ligação com os sistemas de monitorização e face aos

resultados destes, permitem notificar autoridades, entidades e organismos da iminência ou

ocorrência de situações de acidente grave ou catástrofe suscetíveis de causar danos em

pessoas, bens e ambiente. Estes dados permitem também, através de uma estreita relação com

os dados provenientes dos Sistemas de Monitorização, definir diferentes níveis de alerta, e

consequentemente adotar diferentes estados de prontidão e atuação.

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Diferentes Sistemas

Sistemas de Aviso

São sistemas que têm por base informar a população sobre a iminência ou ocorrência de um

acidente grave ou catástrofe, no entanto esta informação poderá ser estabelecida em dois

momentos distintos:

Pré-emergência – onde a informação à população se processa ao nível de ações de informação e

sensibilização, nomeadamente em matéria de medidas de autoproteção e de colaboração com

entidades e agentes de proteção Civil.

Emergência – nesta fase a informação deverá ser processada ao nível dos locais afetados,

itinerários de evacuação, lugares de abrigo, concelhos úteis e medidas proactivas de

autoproteção. Estes dados permitem também, através de uma estreita relação com os dados

provenientes dos Sistemas de Monitorização, definir diferentes níveis de alerta, e

consequentemente adotar diferentes atitudes.

Tabela 69 – Definição dos conceitos de Sistemas de Monitorização, Alerta e Aviso

2.3.1. Monitorização Cabe a diferentes entidades, a monitorização dos diversos riscos existentes no município, consoante as

respetivas responsabilidades e a especificidade do risco.

Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA, IP) – Ao Instituto Português do Mar e da Atmosfera

compete assegurar a Vigilância Meteorológica e emitir Avisos Meteorológicos sempre que se prevê

ou se observam fenómenos meteorológicos adversos. Tem por objetivo avisar as Autoridades de

Proteção Civil e a população em geral, para a ocorrência de situações meteorológicas de risco, que nas

próximas 24 horas possam causar danos ou prejuízos a diferentes níveis, e, dependendo da sua

intensidade, proceder à monitorização, informação e vigilância das situações meteorológicas (vento,

precipitação, queda de neve, trovoada, frio, calor, nevoeiro e agitação marítima), sismológicas e que se

prendem com a composição da atmosfera, dispondo para o efeito de estações meteorológicas e postos

udométricos, destinados à monitorização meteorológica.

Neste sentido, a Autoridade Nacional de Proteção Civil difunde os alertas pelos agentes de Proteção

Civil, para que estes ajam em conformidade, através de um reajuste dos seus graus de prontidão e

mobilização e, por outro lado, emite avisos à população, para que esta possa tomar medidas de

autoproteção necessárias, consoante a situação. Nas situações de Frio ou Calor, os avisos à população

são emitidos pela Direção Geral de Saúde (DGS).

Considerações

Cinzento Informação em atualização

Verde Não se prevê nenhuma situação meteorológica de risco

Amarelo Situação de risco para determinadas atividades dependentes da situação meteorológica.

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Considerações

Acompanhar a evolução das condições meteorológicas.

Laranja Situação meteorológica de risco moderado a elevado. Manter-se ao corrente da evolução das

condições meteorológicas e seguir as orientações da ANPC.

Vermelho Situação meteorológica de risco extremo. Manter-se regularmente ao corrente da evolução

das condições meteorológicas e seguir as orientações da ANPC.

Tabela 70 – Avisos emitidos pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera

Tendo em conta as diferentes características dos fenómenos meteorológicos, incidência e efeitos

causados, foram estabelecidos Critérios de Emissão para cada situação:

Para o Continente e Arquipélago da Madeira

Aviso Parâmetro Amarelo Laranja Vermelho Unidade Notas

Vento

Velocidade Média do Vento

50 a 70 71 a 90 > 90 km/h

Rajada Máxima do Vento

70 a 90 91 a 130 > 130 km/h

Precipitação Chuva/Aguaceiros 10 a 20 21 a 40 > 40 mm/1h Milímetros numa hora

30 a 40 41 a 60 > 60 mm/6h Milímetros em 6 horas

Neve Queda de Neve 5 a 10 11 a 100 > 100 cm Cota (altitude > 1000 m)

1 a 5 6 a 30 > 30 cm Cota (altitude < 1000 m)

Trovoada Descargas Elétricas

a) b) c)

a) Frequentes e Dispersas.

b) Frequentes e Concentradas.

c) Muito Frequentes e excessivamente concentradas.

Nevoeiro Visibilidade *≥ 48h *≥ 72h *≥ 96h * - duração

Tempo Quente

Temperatura Máxima10F

11 # a # * # a # * > # * ºC * - duração ≥ 48 horas

Tempo Frio Temperatura Mínima11F

12 # a # * # a # * < # * ºC * - duração ≥ 48 horas

Tabela 71 – Critérios de emissão de avisos, para Ventos, Precipitação, Neve, Trovoada, Nevoeiro, Tempo Quente, Tempo Frio e Agitação Marítima

11 Os Valores das Temperaturas Máximas e Mínimas variam de Distrito para Distrito, ver Tabela 72

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Temperatura Mínima Temperatura Máxima

Distrito Amarelo Laranja Vermelho Amarelo Laranja Vermelho

Porto 1 a -1 -2 a -3 < -3 32 a 36 37 a 38 > 38

Viseu -2 a -4 -5 a -7 < -7 35 a 38 39 a 40 > 40

Aveiro 3 a 1 0 a -1 < -1 31 a 35 36 a 38 > 38

Coimbra -1 a -3 -4 a -5 < -5 35 a 38 39 a 40 > 40

Tabela 72 – Critérios de emissão de avisos para as Temperaturas Mínimas e Máximas

O IPMA disponibiliza também o Índice meteorológico de risco de incêndio (FWI), desenvolvido pelo

Serviço Canadiano de Florestas, o qual é utilizado por vários países, em particular na Europa. Através da

utilização deste índice é possível estimar um risco de incêndio a partir do estado dos diversos

combustíveis presentes no solo florestal, estando esse determinado indiretamente, através das

observações de elementos meteorológicos.

Para o cálculo do índice de risco de incêndio do sistema canadiano FWI, entra-se em consideração com

os valores observados da temperatura do ar, da humidade relativa, da velocidade do vento e da

quantidade de precipitação ocorrida nas últimas 24 horas. Sendo o FWI um índice cumulativo significa

que o valor do índice no dia reflete tanto as condições observadas nesse mesmo dia, como a sua

evolução ao longo do tempo, desde a data de início do cálculo do índice. É composto por 6 sub-índices

que são calculados com base nos valores dos elementos meteorológicos que avaliam diferentes estados

possíveis do solo. O índice final FWI é então distribuído segundo a escala distrital de risco de incêndio

por um conjunto de cinco classes de risco: Reduzido, Moderado, Elevado, Muito Elevado e Máximo, que

correspondem à escala utilizada durante a época de Verão dos incêndios florestais, entre 15 de Maio e

14 de Outubro.

Desde 2002 que o índice FWI é calculado diariamente pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera,

sem interrupções ao longo do ano, com utilização operacional nas ações de prevenção e combate dos

incêndios florestais, inclusive na época de Inverno, onde passou a utilizar-se uma nova escala, também à

escala distrital, com redução a três níveis: Baixo, Médio e Alto.

Agência Portuguesa do Ambiente (APA) – No que respeita às situações previsíveis ou efetivadas de

cheias, a APA dispõe do Sistema de Vigilância e Alerta de Recursos Hídricos (SVARH), com a

particularidade de aceder, em tempo real a toda esta informação. A gestão de cheias é também apoiada

pela informação hidrometeorológica em tempo real e com capacidade de previsão hidrológica e

hidráulica. Integrado no SVARH, o Sistema de Vigilância e Alerta de Cheias é constituído por sensores de

teletransmissão, modelos hidrológicos e sistemas informáticos de armazenamento e disseminação de

dados, que permitem efetuar previsões e estabelecer procedimentos em conformidade com as situações

suscetíveis de suceder.

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A APA dispõe de informação permanente, através do seu sítio na internet http://snirh.pt, Sistema Nacional

de informação Sobre Recursos Hídricos, relativa a parâmetros como: precipitação, escoamento, águas

subterrâneas, armazenamento em albufeiras e a qualidade da água superficial.

Instituto Nacional de Saúde (INSA) – O INSA possui um instrumento (Índice ICARO) de vigilância e

monitorização de ondas de calor com potenciais efeitos na saúde humana; sazonalmente implementa-se

o Sistema da Vigilância ÍCARO.

O sistema é acionado de Maio a Setembro, todos os anos, e é constituído por 3 componentes:

A previsão dos valores da temperatura máxima a três dias realizada pelo CAPT do IPMA e

comunicada ao ONSA, todas as manhãs;

A previsão do excesso de óbitos eventualmente associados às temperaturas previstas, se

elevadas, realizada pelo DEP, através de modelos matemáticos desenvolvidos para esse fim;

O cálculo dos índices ÍCARO, que resumem a situação para os três dias seguintes, calculado

com base na previsão dos óbitos.

Genericamente um Índice ÍCARO é um valor que reflete a mortalidade prevista pelo modelo de previsão

subjacente ao sistema de vigilância ÍCARO. O objetivo deste índice é refletir a mortalidade estimada

possivelmente associada aos fatores climáticos previstos. O índice toma valores superiores ou iguais a

zero.

O índice ÍCARO, para cada dia, é calculado através da razão (n.º de óbitos previstos 12F

13 / n.º de óbitos

esperados13F

14).

Agência Portuguesa do Ambiente (APA) – A rede de monitorização de emergência (RADNET) é a

rede nacional de alerta de radioatividade no ar, medindo em contínuo a radiação gama existente no ar

atmosférico. Dispõe de 11 estações instaladas no território continental, uma na Madeira, uma nos Açores,

uma unidade auto transportada, uma unidade portátil e uma unidade móvel.

Diariamente, às 11 horas, são disponibilizados valores diários com o valor médio da taxa de dose nas

estações da rede fixa.

Em caso de acidente radiológico com contaminação do território nacional, serão divulgados os valores

medidos com maior frequência.

Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF, IP) – No período de 15 de Maio a 15 de

Outubro, o território nacional dispõe da Rede Nacional de Postos de Vigia (RNPV) em funcionamento

24 horas por dia nos períodos mais críticos. Contribuindo para a rápida e eficaz deteção de incêndios

nascentes e como forma de persuasão de comportamentos impróprios. A RNPV é da responsabilidade da

Guarda Nacional Republicana.

13 Por aplicação do modelo, citado atrás, à previsão da temperatura máxima 14 Corresponde ao número médio de óbitos que se verificam por dia, no período de Junho a Setembro.

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2.3.2. Alerta

Num processo de estreita cooperação, as entidades que processam a monitorização dos diferentes

aspetos que possam proporcionar a manifestação de riscos causadores de danos em pessoas, bens e

ambiente, analisam os dados, quer através da clarividência das situações, quer através de valores

históricos, permitindo a estas entidades efetivar os alertas junto das entidades competentes, como é o

caso da Autoridade Nacional de Proteção Civil.

Tal como disposto no ponto 1 do Artigo 23º do Decreto-Lei nº134/2006, de 25 de Julho, O estado de

alerta especial para as organizações integrantes do SIOPS visa intensificar as ações preparatórias para

as tarefas de supressão ou minoração das ocorrências, colocando meios humanos e materiais de

prevenção em relação ao período de tempo e à área geográfica em que se preveja especial incidência de

condições de risco ou emergência. A Autoridade Nacional de Proteção Civil notifica os agentes de

Proteção Civil de alertas, com o intuito destes acentuarem o seu grau de prontidão em função da

gravidade da situação.

Neste sentido, a situação de alerta compreende o nível verde, azul, amarelo, laranja e vermelho,

correspondente a diferentes graus de prontidão e mobilização:

Níveis de Alerta e respetivo grau de Prontidão e de Mobilização

Nível Grau de Risco Grau de

Prontidão

Grau de

Mobilização

Verde Normal Situação Normal Situação Normal

Azul Moderado Imediato 10%

Amarelo Moderado, gravidade moderada e

probabilidade média-alta Até 2 Horas 25%

Laranja Elevado Até 6 Horas 50%

Vermelho Extremo Até 12 Horas 100%

Tabela 73 – Níveis de Alerta e respetivo grau de Prontidão e Mobilização

2.3.3. Aviso

As entidades, instituições e outros, responsáveis pela monitorização dos fatores referenciados no ponto

anterior, emitem muitas vezes avisos às população no sentido desta se precaver, fazendo face a

situações iminentes.

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130

No entanto, na fase da pré-emergência, é comum a Autoridade Nacional de Proteção Civil difundir

avisos à população em geral com as respetivas medidas de autoproteção e conselhos úteis, quer na fase

da pré-emergência, quer na fase subsequente.

No caso do município de Santa Maria da Feira, os avisos à população processam-se da seguinte forma:

Meios de difusão de aviso á população

Órgãos de

Comunicação

Social

Órgãos de Comunicação Social, de âmbito

territorial considerado mais apropriado.

Rádio Clube da Feira

Rádio Águia Azul:

Correio da Feira

Jornal Terras da Feira

Jornal 7Sete Online

Jornal Alto Verbo

Outros de âmbito territorial superior,

considerados pertinentes.

Sítio de internet Página de Internet da Câmara Municipal de

Santa Maria da Feira https://www.cm-feira.pt

Editais Editais afixados em locais próprios para o

efeito

Sede do Município

Juntas de Freguesia;

Demais locais públicos.

Sirenes e

Megafones

Publicitação através de Sirenes e Megafones

em viaturas designadas pelo diretor do plano.

Viaturas dos Bombeiros

Viaturas da Polícia de Segurança Pública

Viaturas da Guarda Nacional Republicana.

Tabela 74 – Meios de difusão de avisos à população