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PROJECT MANAGEMENT: Rumo às próximas fronteiras O Setor Bioenergético em Transformação Das Melhores Práticas de Engenharia às Melhores Práticas em Gestão de Projetos Carlos Leger Sherman Palmer [email protected]

PMI 2008 - Sherman

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PROJECT MANAGEMENT:Rumo s prximas fronteirasO Setor Bioenergtico em TransformaoDas Melhores Prticas de Engenharia s Melhores Prticas em Gesto de Projetos Carlos Leger Sherman [email protected]

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OBJETIVOS Panorama Energtico Global;Definio conceitual de Bioenergia;Apresentar a situao atual e as perspectivas para o Setor de Bioenergia (Etanol, Biodisel, Energia Eltrica) na Matriz Energtica Nacional;Por dentro da Indstria Sucroalcooleira (Acar e Etanol) e das Termeltricas de Bagao de Cana;Mostrar as oportunidades para profissionais em PM dentro do setor.DIRETOS

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OS OBJETIVOS Economia Sustentvel e Renovvel (LCA);Otimismo em Tempo de Crise;Ecologia;Human Being;Fair Play;Indiretos...

3Anlise do ciclo de vida (ACV) ou "anlise ambiental do ciclo de vida" uma ferramenta que permite a quantificao das emisses ambientais ou a anlise do impacto ambiental de um produto, sistema, ou processo. Essa anlise feita sobre toda a "vida" do produto ou processo, desde o seu incio (por exemplo, desde a extrao das matrias-primas no caso de um produto) at o final da vida (quando o produto deixa de ter uso e descartado como resduo), passando por todas as etapas intermedirias (manufatura, transporte, uso). Por essa razo, esta anlise tambm chamada de "anlise do bero cova". EtapasDefinio do escopo e objetivo Anlise de Inventrio de Ciclo de Vida (life cycle inventory - LCI) Avaliao do Impacto de Ciclo de Vida (life cycle impact assessment - LCIA) Interpretao [editar] Tipos de ACVAnlise do ciclo de vida de produtos (Product LCA) Anlise do ciclo de vida energtico (Energy LCA) Anlise do ciclo de vida de infraestrutura e construes (Infrastructure LCA) Anlise do ciclo de vida das cidades (City LCA) [editar] Padronizao dos procedimentosA ACV regulada por normas internacionais como a srie ISO 14040 de Gesto ambiental.ISO 14040: Princpios e Estrutura ISO 14041: Definies de escopo e anlise do inventrio ISO 14042: Avaliao do impacto do ciclo de vida ISO 14043: Interpretao do ciclo de vida ISO TR 14047: Exemplos para a aplicao da ISO 14042 ISO TS14048: Formato da apresentao de dados ISO TR 14049: Exemplos de aplicao da ISO 14041 para definio de objetivos e escopo e anlise de inventrio

PANORAMA ENERGTICO GLOBALA demanda projetada de energia no mundo aumentar 1,7% ao ano at 2030, quando alcanar 15,3 bilhes de toneladas equivalentes de petrleo (TEP/TOE), segundo Instituto Internacional de Economia (Michael Mussa, 2003); Em condies ceteris paribus, sem alterao da matriz energtica mundial, os combustveis fsseis responderiam por 90% do aumento projetado na demanda mundial, at 2030;O esgotamento progressivo das reservas mundiais de petrleo uma realidade. A Bristish Petroleum, em seu estudo Reviso Estatstica de Energia Mundial, diz que as reservas mundiais de petrleo duraro 41 anos, gs natural, 67 anos, e as reservas brasileiras de petrleo, 18 anos;A Bioenergia pode alterar este quadro.Projees

4Coeteris paribus uma expresso do Latim que pode ser traduzida por "todo o mais constante" ou "mantidas inalteradas todas as outras coisas".A condio Ceteris Paribus, usada na economia para fazer uma anlise de mercado da influncia de um fator sobre outro, sem que as demais variveis sofram alteraes.Por exemplo: Um aumento de preo de um determinado produto causa uma reduo na procura, "ceteris paribus", pois se a renda do consumidor aumentar tanto quanto o preo do produto em questo a procura se manter estvel.

PANORAMA ENERGTICO GLOBAL

Composio da Matriz Energtica

Fontes:

5A matriz energtica mundial tem participao total de 80% de fontes de carbono fssil, sendo 36% de petrleo, 23% de carvo e 21% de gs natural. O Brasil se destaca entre as economias industrializadas pela elevada participao das fontes renovveis em sua matriz energtica. Privilgios da natureza, como uma bacia hidrogrfica contando com vrios rios de planalto, fundamental a produo de eletricidade (14%), e o fato de ser o maior pas tropical do mundo, um diferencial positivo para a produo de energia de biomassa (23%).

BIOENERGIA A abundante vida vegetal do nosso planeta armazenadora da energia solar e de substncias qumicas, sendo um recurso renovvel que chamamos de BIOENERGIA. Assim, todos os organismos biolgicos que podem ser aproveitados como fontes de energia, so chamados de Biomassa: a cana-de-acar, o eucalipto, a beterraba (dos quais se extrai lcool), o biogs (produzido pela biodegradao anaerbica existente no lixo e dejetos orgnicos), lenha e carvo vegetal, alguns leos vegetais (amendoim, soja, dend), etc.

Qual a Definio de Bioenergia???

Fonte:

6No se trata de esoterismo ou algo que o valha... Colaborao de minhas filhas... Keith perguntou para a Lul...

BIOMASSA A BIOMASSA formada pela combinao de dixido de carbono da atmosfera e gua na fotossntese clorofiliana, que produz os hidratos de carbono - a energia solar armazenada nas ligaes qumicas dos componentes estruturais da Biomassa. Se a Biomassa for queimada de modo eficiente, h produo de dixido de carbono e gua. Portanto, o processo cclico e dizemos que a Biomassa um recurso renovvel.

Definio...

Fonte:

7E o quem vem a ser Biomassa??? Mais uma vez a Lul acerta em cheio...

BIOENERGIA Atualmente, a Bioenergia representa 10% da oferta global de Energia Primria, cujo uso tradicional da biomassa (por exemplo, lenha) em pases em desenvolvimento representa a maior porcentagem. No entanto, o emprego tecnolgico de biomassa est crescendo, especialmente nos pases industrializados, devido preocupao crescente em relao s mudanas climticas e segurana energtica, alm dos recentes aumentos dos preos do petrleo.

No entanto, o potencial e os diferentes tipos de aplicao das diversas fontes de energia provenientes de Biomassa variam enormemente, bem como os impactos scio-ambientais de sua produo e aplicao. Em particular, h maior preocupao com o uso de Biocombustveis no Setor de Transporte, diferente do uso relativamente seguro da Biomassa em Usinas para Produo de Calor e Eletricidade.Advertncia...

Fonte:

8A posio do Greenpeace

BIOENERGIA

Cadeia Produtiva

Fontes:

9Tcnicas Agrcolas, ou de produo de biomassa... Logstica, tratamento, acondicionamento e transporte da biomassa... Converso ou Processamento... Despacho de produtos... Cadeia scio-econmica, aspectos sociais e econmicos, polticas pblicas, LCA, regulamentaes, aspectos tnicos, cadeia de valor e conhecimento, cadeia de recursos...

BIOCOMBUSTVEIS Os combustveis fsseis foram descobertos em Titusville, Lousiana em 1859, e o seu uso tornou-se imperioso. Mas a crena de que o petrleo nunca iria acabar, est sendo contestada. Seu fim estimado dificilmente ser alcanado, pois seu custo se tornar proibitivo, e deixar de ser competitivo em relao outras fontes energticas;O francs Rudolf Diesel (1897), iniciou seus testes para patente do motor de combusto interna com pistes, utilizando leo de amendoim (Biocombustvel); diversos cientistas tm se dedicado tarefa de melhorar a produo e o uso de biomassa para fins energticos.

Qual a importncia dos Biocombustveis?

10Combustveis fsseis so imprescindveis para a sociedade industrializada moderna... A idia de produzir combustveis renovveis vem acompanhando a humanidade j h algum tempo...

BIOCOMBUSTVEIS

O que Etanol?

Fonte:

11Fonte Grfico: Elaborao D. L. Gazzoni

BIOCOMBUSTVEIS Energeticamente positivo: a quantidade de energia requerida no processo menor do que a energia gerada na forma de Etanol;Ecolgico: seqestra mais CO2 da atmosfera do que devolve atravs de motores de combusto interna;O Futuro aponta para combustveis lquidos: sendo a alternativa clara em termos de volume, densidade de energia e facilidade de transporte, etc.;O Futuro dos Transportes: Motores Eltricos, Clulas de Hidrognio, e o Etanol fornecendo o Hidrognio;Em 2007, Brasil, frica do Sul, China, Estados Unidos, ndia e a Unio Europia anunciaram, na sede da ONU em New York, a criao do Frum Internacional de Biocombustveis. Com o objetivo aumentar a eficincia na produo, na distribuio e no consumo em escala mundial (commodity internacional).Vantagens na Produo de Etanol de CanaFonte:

12Gases como hidrognio tem uma densidade muito baixa a presses atmosfricas. Para um quilo de hidrognio, ou se tem um tanque gigantesco em volume, ou se armazena o hidrognio a uma presso alta. O problema que presso alta implica a necessidade de uma tanque com paredes grossas para agentar a diferena de presso entre o interior do tanque e o exterior, e isso implica (de novo) mais peso. Alm disso tem a energia gasta na compresso, e na fabricao dos materiais.A outra alternativa o combustvel slido. Neste caso o problema como ter uma combusto homognea (o que implica pulverizar o slido de uma maneira segura e barata) e o problema de "packing" e transportation, e a reteno de umidade.A alternativa clara em termos de densidade, densidade de energia e facilidade de transporte, etc., o combustvel lquido.

BIOCOMBUSTVEIS

Cana x Gros na produo de Etanol

O Etanol derivado de gros no vivel economicamente;Os Gros so essenciais como fonte alimentar;Os preos dos gros tem acompanhado a subida nos preos dos combustveis enquanto o acar tem se mantido estvel;New York Times: Brasil se tornou reino do lcool.

Fontes:

13Oxfam ONG... New York Times...

BIOCOMBUSTVEIS

A Dana do Petrleo... E dos Alimentos...

Fontes:

Comida no prato ou no motor? Desde 2005, os Biocombustveis feitos com gros tornaram-se importantes para os pases ricos; Lester Brown, fundador do Worldwatch Institute, prev o preo da comida e o do petrleo estaro amarrados: Sempre que a cotao da comida for menor que a do combustvel, os gros e os recursos naturais seguiro para o setor energtico;

14Fonte Grfico: Elaborao D. L. Gazzoni

BIOCOMBUSTVEIS

Etanol News...O Brasil sai vitorioso na OMC sobre os subsdios europeus. A retirada destes subsdios trar mais de US$ 500 milhes s usinas brasileiras;Em 2010 as exportaes de Etanol brasileiras, devero gerar uma receita de USD 5,5 bilhes;Projetos anunciados somente entre os meses de Julho e Agosto de 2008, somam R$ 5 Bilhes;Em relatrio da organizao no-governamental britnica Oxfam calcula que a 'inundao de investimentos' no setor sucroalcooleiro pode dobrar a participao de usinas sob o comando de estrangeiros no pas, atraindo at US$ 33 Bilhes, em investimentos at 2012. Pases como a ndia, China; empresas como Cargill, Bunge, ADM e Louis Dreyfus; e investidores financeiros como Goldman Sachs, Merrill Lynch, George Soros e Carlyle Riverstone, e do bilionrio britnico Richard Branson.

15Fonte Grfico: Elaborao D. L. Gazzoni

BIOCOMBUSTVEIS

Projeo da Produo de Etanol no Brasil

Fonte:

16Fonte Grfico: Elaborao D. L. Gazzoni

BIOCOMBUSTVEIS A produo brasileira de cool de 18 Bilhes de Litros. Dos 3,5 bilhes de litros de lcool combustvel exportados pelo Brasil em 2007, 2 bilhes foram para os Estados Unidos;Em 2013 a produo brasileira ser de 30 bilhes de litros anuais;A produo brasileira de etanol cresce 10% ao ano.

Qual Futuro da Biomassa na Produo de Etanol de Cana?Biometanizao: Processo de digesto anaerbica da Vinhaa ou Vinhoto, resduo do processo de Destilao. Um complexo de cultura mista de microorganismos, metaboliza a matria orgnica contida na Vinhaa (carboidratos, lipdios e protenas), para produzir metano (CH4) e dixido de carbono (CO2), e material celular.

O que Metanizao da Vinhaa ou Vinhoto?

17Gases como hidrognio tem uma densidade muito baixa a presses atmosfricas. Para um quilo de hidrognio, ou se tem um tanquegigantesco em volume, ou se armazena o hidrognio a uma presso alta. O problema que presso alta implica a necessidade de umatanque com paredes grossas para agentar a diferena de presso entre o interior do tanque e o exterior, e isso implica (de novo) mais peso. Alm disso tem a energia gasta na compresso, e na fabricao dos materiais.A outra alternativa o combustvel slido. Neste caso o problema como ter uma combusto homognea (o que implica pulverizar o slido de uma maneira segura e barata) e o problema de "packing" e transportation, e a reteno de umidade.A alternativa clara em termos de densidade, densidade de energia e facilidade de transporte, etc., o combustvel lquido.

BIOCOMBUSTVEIS Biodiesel um combustvel alternativo de queima limpa, produzido de recursos renovveis;O biodiesel no contm petrleo, mas pode ser adicionado a ele formando uma mistura, e pode ser usado num motor de ignio a compresso (diesel) sem necessidade de modificao;O biodiesel simples de ser usado, biodegradvel, no txico e essencialmente livre de compostos sulfurados e aromticos;O biodiesel fabricado atravs de um processo qumico chamado transesterificao, na qual a glicerina separada da gordura ou do leo vegetal. O processo gera dois produtos: steres (o nome qumico do biodiesel) e glicerina-produto valorizado no mercado de sabes;O que Biodiesel?

Fonte: PARENTE, 2003

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BIODIESEL O Biodiesel produzido a partir de leos vegetais, gordura animal, leos e gorduras residuais;leos vegetais e gorduras so basicamente compostos de triglicerdeos, steres de glicerol e cidos graxos. No leo de soja, o cido predominante o cido olico, no leo de babau, o laurdico e no sebo bovino, o cido esterico; Fontes para extrao de leo vegetal: baga de mamona, polpa do dend, amndoa do coco de dend, amndoa do coco de babau, semente de girassol, amndoa do coco da praia, caroo de algodo, gro de amendoim, semente de canola, semente de maracuj, polpa de abacate, caroo de oiticica, semente de linhaa, semente de tomate e de nabo forrajeiro. Gordura animal: sebo bovino, os leos de peixes, o leo de mocot, a banha de porco;Qual a Matria Prima do Biodiesel?

Fonte: PARENTE, 2003

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Gordura residuais: leos de frituras (potencial de oferta no pas superior a 30 mil toneladas por ano), lanchonetes e cozinhas industriais, indstrias de fritura de produtos alimentcios, a nata sobrenadante dos esgotos municipais (rica em matria graxa), guas residuais de processos industriais alimentcios; Impe-se um dramtico investimento em PD & I (Pesquisa, Desenvolvimento e Inovao), de maneira a promover um adensamento energtico das espcies oleaginosas ;Qual a Matria Prima do Biodiesel?Fonte: PARENTE, 2003BIODIESEL

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Portabilidade (combustvel lquido), e densidade energtica superior ao Etanol, permitindo que um menor volume transporte mais energia;Alteraes nas cotaes agrcolas podem inviabilizar o Biodiesel, que ainda custa mais caro que o Diesel derivado do Petrleo;O break even, em condies ceteris paribus, entre o preo do lcool e da gasolina oscila entre US$30 e US$35,00, e de US$60,00 para Biocombustveis derivados de leos vegetais;o crescimento da agricultura de energia significar aumento da produo de alimentos. Por exemplo, a expanso do cultivo de girassol para fins energticos implicar no aumento da oferta da torta ou farelo de girassol (indstria de alimentos e rao);O Diesel responsvel por mais de 55% do consumo geral de combustveis no Brasil;Investimento em Pesquisa;Qual o Futuro da Produo de Biodiesel?BIODIESEL

21Gases como hidrognio tem uma densidade muito baixa a presses atmosfricas. Para um quilo de hidrognio, ou se tem um tanquegigantesco em volume, ou se armazena o hidrognio a uma presso alta. O problema que presso alta implica a necessidade de umatanque com paredes grossas para agentar a diferena de presso entre o interior do tanque e o exterior, e isso implica (de novo) mais peso. Alm disso tem a energia gasta na compresso, e na fabricao dos materiais.A outra alternativa o combustvel slido. Neste caso o problema como ter uma combusto homognea (o que implica pulverizar o slido de uma maneira segura e barata) e o problema de "packing" e transportation, e a reteno de umidade.A alternativa clara em termos de densidade, densidade de energia e facilidade de transporte, etc., o combustvel lquido.

Panorama Internacional

BIODIESEL

Fonte:

22Fonte Grfico: Elaborao D. L. Gazzoni

MATRIZ DE ENERGIA ELTRICA

Plano de Expanso

23Fonte Grfico: Elaborao D. L. Gazzoni

MATRIZ DE ENERGIA ELTRICA

Plano de Expanso

Fonte: GAZZONI, 2008

24Fonte Grfico: Elaborao D. L. Gazzoni

MATRIZ DE ENERGIA ELTRICA

Unidades em Operao - SIN

Fonte:

TipoUnidadesPotncia Fiscalizada (kW) %CGH193101.9960,11%EOL12120.6500,13%PCH2651.364.6541,43%SOL1200,00%UHE15571.225.56774,73%UTE93620.495.11021,50%UTN22.007.0002,11%Total1.56495.314.997100,00%

25SIN SISTEMA INTEGRADO NACIONAL... CGH CENTRAL GERAO HIDRELTRICA, EOL USINAS EOLIOELTRICAS, PCH PEQUENA CENTRAL HIDRELTRICO, SOL FONTES ALTERNATIVAS DE ENERGIA, UHE USINA HIDRELTRICA DE ENERGIA, UTE USINA TERMELTRICA, UTN USINA TERMONUCLEAR

MATRIZ DE ENERGIA ELTRICA

UTE Unidades em Operao por Classes de Combustvel

CombustvelUnidadesPotncia Fiscalizada (kW) %Biomassa2743.538.15617,26%Fssil63416.312.90679,59%Outros28644.0483,14%Total93620.495.110100,00%

Fonte:

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BIOENERGIA Energia renovvel;Demanda de carga crescente e gerao insuficiente para 2011;Contratos de Energia estabelecidos com o governo para 15 anos, e preos que rondam os R$ 150,00 por MWh, alavancam os novos projetos, com investimentos mdios de R$ 500 Milhes, por unidade geradora, com retorno do investimento de 15% ao ano;Cerca de 100 novas unidades em construo at 2011, 40 unidades anunciam o incio de atividades de co-gerao para a safra 2008-2009;Projetos de co-gerao em 2008 somando R$ 3,2 bilhes, 5,7% dos desembolsos totais do BNDES, e representam 1,6 mil MW em Energia. Sem considerar outras linhas de financiamento, e capital externo.

Qual Futuro da Biomassa na Produo de Energia Eltrica?

Fonte:

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MATRIZ DE ENERGIA ELTRICA

Leilo de EnergiaO 1 leilo de reserva para contratao de energia produzida por trmicas movidas a biomassa, em 14 de agosto, identificou 210 empreendimentos s nos estados de So Paulo, Minas Gerais, Gois e Mato Grosso do Sul, que juntos somam uma capacidade instalada potencial de 14.800 MW at 2015, e potencial de exportao de 10.200 MW para o sistema eltrico (SIN);Os contratos finais do leilo ficaram em 548 megawatts (MW) mdios para entrega a partir de 2009 e 2010, quase a metade do volume ofertado de 1.100 MW mdios, com volume de negcios na ordem de R$ 10,7 bilhes em contratos de 15 anos;Para a Cmara de Comercializao de Energia Eltrica (CCEE), e o prprio Ministrio de Minas e Energia, o resultado final foi um sucesso;O preo da energia co-gerada da biomassa ficou entre R$ 148/MWh e R$ 157/MWh;

Fonte:

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SETOR SUCROALCOOLEIRO BRASILEIRO

Tome Nota...A experincia brasileira indica que possvel gerar de 10 a 20 vezes mais empregos na agricultura de energia, comparativamente cadeia de petrleo;A produo agrcola desconcentra renda mais intensamente que a extrao de petrleo ou gs, podendo tornar o Brasil um paradigma mundial de como enfrentar trs grandes desafios do sculo XXI, com uma nica poltica pblica atravs do incentivo agricultura de energia: 1) produo de energia sustentvel; 2) proteo ambiental; 3) gerao de emprego e renda, com distribuio mais eqitativa.Os novos investimentos no setor Sucroalcooleiro esto baseados na Gerao de Energia Eltrica, tendo o Etanol como segundo produto.

29Fonte Grfico: Elaborao D. L. Gazzoni

SETOR SUCROALCOOLEIRO BRASILEIRO

Tome Nota...A Indstria Sucroalcooleira Brasileira considerada a mais eficiente e lucrativa do mundo;85% da produo da cana est concentrada na regio Centro-Sudeste;A carteira do BNDES para o setor j de R$ 19,7 Bilhes;Produtos: Acar VHP, Acar Branco Direto, Acar Refinado, lcool Hidratado, lcool Anidro, Energia Eltrica, Fibra de Bagao, Rao Animal, Rao para consumo Humano, Gs Metano (Vinhaa), outros;

30Fonte Grfico: Elaborao D. L. Gazzoni

Os Dlares e Euros Esto Chegando...A organizao no-governamental britnica Oxfam calcula que a 'inundao de investimentos' no setor sucroalcooleiro pode dobrar a participao de usinas sob o comando de estrangeiros no pas;A Oxfam nota que os investimentos esto vindo de todos os lugares, incluindo ndia e China, das grandes companhias do agronegcio, como Cargill, Bunge, ADM e Louis Dreyfus, e de investidores financeiros como Goldman Sachs, Merrill Lynch, George Soros e Carlyle Riverstone, e do bilionrio britnico Richard Branson;A Oxfam prev que o setor receber at US$ 33 bilhes em investimentos entre 2008 e 2012.

SETOR SUCROALCOOLEIRO BRASILEIROFontes:

31Fonte Grfico: Elaborao D. L. Gazzoni

Novos e Poderosos Atores...

Grupo COSAN anuncia compra da ESSO no Brasil por USD 826 Miles

SETOR SUCROALCOOLEIRO BRASILEIRO

32A, B, C, D, compra usinas, e planejam novas unidades... Infinity, Brenco, Cerona, Finagro novas unidades... COSAN compra ESSO... Petrobras e Camargo Correa constroem alcooduto... Petrobras e Mitsui estudam construo de 5 usinas... Multigrain (Mitsui+CHS) estudam usina no sul da Bahia... Toyota estuda compra de usina, e pensa em novas unidades...

Nmeros Que Assustam...Segundo a Unica (Unio das Indstrias da Cana-de-Acar), a regio Centro-Sul ser responsvel por processar 498 milhes de toneladas de cana, enquanto a safra total (somando a safra da regio Nordeste) ser de 555 milhes de toneladas de cana;Para a produo nacional, a expectativa melhor ainda: estima-se que a safra 2008-2009 feche a produo de etanol com 21,3% (27,1 bilhes de litros) a mais que a safra anterior, mas a produo de acar pode recuar 2% (30,2 milhes de toneladas);

SETOR SUCROALCOOLEIRO BRASILEIRO

Fonte:

33Fonte Grfico: Elaborao D. L. Gazzoni

Ranking por EstadoESTADOUNIDADESSo Paulo182Minas Gerais33Paran33Alagoas25Gois25Pernambuco24Mato Grosso do Sul13Mato Grosso11Paraba9Rio de Janeiro7Esprito Santo6Rio Grande do Norte4Maranho4Sergipe4Bahia3Cear3Amazonas1Par1Piau1Rondnia1Rio Grande do Sul1TOTAL391

SETOR SUCROALCOOLEIRO BRASILEIRO

Fonte:

34Fonte Grfico: Elaborao D. L. Gazzoni

MATRIZ DE ENERGIA ELTRICA

Biomassa: Bagao de CanaIGNIOEletricidade e Combustvel

GERAO DE VAPOR

(Caldeiras)CANA DE ACAREXTRAO

(Moenda ou Difusor)

GERAO DE ENERGIA ELTRICA

(Casa de Fora)

SUB-ESTAO (138kV)PROCESSO

Tratamento Fsico-Qumico e Concentrao do Caldo)

FBRRICAO DE ACAR(Cristalizao, Centrifugao, Secagem)BAGAO (Excedente)

FBRRICAO DE LCOOL Hidratado e Anidro(Fermentao, Separao, Destilao)

AA

RAOVINHAAMETANIZAO(Biodigesto)

35Fonte Grfico: Elaborao D. L. Gazzoni

CASE TPICO UNIDADE GREENFIELD

Plano de Safra...

Fonte: SISDELLI, 2008

36Duas massas... Peneira Molecular usando vapor vegetal... Classe de Presso nas Caldeira 70 bar 530 oC, 2x Caldeiras 175 tvh... Moenda Eletrificada 6 ternos... 3 x Turbo-Geradores Mistos (Contrapresso 1,5 Kg, Condensao)...

CASE TPICO UNIDADE GREENFIELDBalano de Massa e Energia... Eficincia...Fonte: SISDELLI, 2008

37ART = acares redutores totais... Sacarose+frutose+glicose... Fibra da cana a biomassa...

CASE TPICO UNIDADE GREENFIELDBalano de Massa e Energia... Produo...Fonte: SISDELLI, 2008

38ART = Acar Redutores Totais...

COI Centro de Operaes Industriais

USINA ALTA MOGIANA

39Fonte Grfico: Elaborao D. L. Gazzoni

USINA ALTA MOGIANA

Destilaria e Casa de Fora

40Fonte Grfico: Elaborao D. L. Gazzoni

USINAS EQUIPAV E ALTA MOGIANA

Destilarias (Etanol)

41Fonte Grfico: Elaborao D. L. Gazzoni

USINA EQUIPAV

EXTRAO E GERAO DE VAPOR

42Fonte Grfico: Elaborao D. L. Gazzoni

USINA EQUIPAV

COI Centro de Operaes Industriais

43Fonte Grfico: Elaborao D. L. Gazzoni

USINA EQUIPAV

Casa de Fora Usina Equipav (120 MWh)

44Fonte Grfico: Elaborao D. L. Gazzoni

USINA ALTA MOGIANA

Biomassa: Ptio de Bagao de Cana

45Fonte Grfico: Elaborao D. L. Gazzoni

USINA EQUIPAV

Biomassa: Ptio de Bagao de Cana

46Fonte Grfico: Elaborao D. L. Gazzoni

USINA ALTA MOGIANA

Matria Prima: Ptio de Cana

47Fonte Grfico: Elaborao D. L. Gazzoni

USINA EQUIPAV

Extrao de Caldo de Cana

48Fonte Grfico: Elaborao D. L. Gazzoni

SETOR SUCROALCOOLEIRO BRASILEIRO

Cultura Canavieira... Corte Mecanizado...

49Fonte Grfico: Elaborao D. L. Gazzoni

USINA EQUIPAV

Tanques de Etanol

50Fonte Grfico: Elaborao D. L. Gazzoni

USINA ALTA MOGIANA

Extrao: Moenda de Cana Eletrificada

51Fonte Grfico: Elaborao D. L. Gazzoni

USINA EQUIPAV

Processo: Tratamento Fsico-Qumico do Caldo de Cana

52Fonte Grfico: Elaborao D. L. Gazzoni

USINA ALTA MOGIANA

Refinaria: Cristalizao e Centrifugao de Acar

53Fonte Grfico: Elaborao D. L. Gazzoni

UM SETOR EM TRANSFORMAOEmpresas familiares, investimentos com capital prprio e a auto-suficincia, do lugar internacionalizao e profissionalizao do setor;Novos atores, com seus balanos e operaes publicadas em Bolsa, precisam basear seus investimentos e metodologia de gerenciamento de projetos; Projetos Turn-Key, Full EPC, EPCM;As Melhores Prticas de Engenharia j no so suficientes para garantir o sucesso do investimento. Os Riscos, os Custos, a Qualidade, os Recursos Humanos, o Tempo, o Escopo, as Aquisies e a Comunicao, precisam ser medidos e controlados;

Das Melhores Prticas de Engenharia s Melhores Prticas de Gesto...

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Gesto IntegradaUM SETOR EM TRANSFORMAO Qual a Soluo???AquisiesCustoTempoQualidadeEscopoRec. HumanosRiscosComunicao

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UM SETOR EM TRANSFORMAO P E R G U N T A S [email protected]

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UM SETOR EM TRANSFORMAO O B R I G A D [email protected]

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