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Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa A APROPRIAÇÃO DO SISTEMA DE ESCRITA ALFABÉTICA E A CONSOLIDAÇÃO DO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO Ano 03 Unidade 03

PNAIC - Ano 3 unidade 3

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Pacto Nacional pela Alfabetizaçãona Idade Certa

A APROPRIAÇÃO DO SISTEMA DE ESCRITA ALFABÉTICA E A CONSOLIDAÇÃO DO

PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO

Ano 03Unidade 03

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A APROPRIAÇÃO DO SISTEMA DE ESCRITA ALFABÉTICA E A CONSOLIDAÇÃO DO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO

Iniciando a conversa ... Aprofundando o tema • A compreensão do Sistema de Escrita Alfabética e a consolidação da

alfabetização • O ensino do Sistema de Escrita Alfabética no terceiro ano do ciclo de

alfabetização Compartilhando • Relato de experiência de ensino do Sistema de Escrita Alfabética com o

uso do livro didático • Indicações de obras complementares para o ensino do Sistema de Escrita

Alfabética Aprendendo mais • Sugestões de leitura • Sugestões de atividades para os encontros em grupo

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A APROPRIAÇÃO DO SISTEMA DE ESCRITA ALFABÉTICA E A CONSOLIDAÇÃO DO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO

Iniciando a conversa ... Nesta unidade, discutiremos sobre a apropriação do Sistema de Escrita Alfabética (SEA).Entendendo que o ano 3 é o final do ciclo de alfabetização, o foco maior do ensino será o de garantir os processos de consolidação da alfabetização no sentido de que a criança, ao dominar o SEA, seja capaz de produzir e ler com autonomia textos de gêneros distintos.

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Contudo, algumas crianças ainda podem necessitar, nesse momento da escolarização, de alguma intervenção mais sistemática para avançar na apropriação do Sistema de Escrita Alfabética.

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Para finalizar, abordaremos o planejamento de situações didáticas destinadas à exploração de algumas regularidades da norma ortográfica a fim de levar o aluno a perceber, de forma consciente, algumas relações regulares letra/som que já estão sendo compreendidas/percebidas por ele, à medida que vai aprendendo a usar as letras convencionalmente.

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Entretanto, não se pretende esgotar a discussão sobre ortografia, até mesmo por compreendermos que a aprendizagem desse conhecimento acontece, progressivamente, ao longo do Ensino Fundamental.

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Objetivos da unidade• entender a concepção de alfabetização na perspectiva do letramento,

compreendendo que a aprendizagem da escrita alfabética constitui um processo de compreensão de um sistema de notação e não a aquisição de um código;

• analisar as contribuições da teoria da psicogênese da escrita para compreensão do processo de apropriação do Sistema de Escrita Alfabética;

• entender as relações entre consciência fonológica e alfabetização, analisando e planejando atividades de reflexão fonológica e gráfica de palavras, utilizando materiais distribuídos pelo MEC;

• analisar diferentes alternativas didáticas para o ensino do Sistema de Escrita Alfabética com uso de diferentes materiais distribuídos pelo MEC, identificando os objetivos a elas associados.

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A CONSOLIDAÇÃO DAS CORRESPONDÊNCIAS LETRA-SOM NO ÚLTIMO ANO DO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO

Ana Catarina dos Santos Pereira Cabral/Ana Cláudia Rodrigues Gonçalves Pessoa

A partir da proposta de “alfabetizar letrando”, os docentes devem levar as crianças à apropriação do Sistema de Escrita Alfabética envolvidos em situações de uso social da escrita, desenvolvendo a capacidade de ler e produzir textos com finalidades distintas.

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• O contato com a diversidade de gêneros e as situações de leitura e produção de textos deve acontecer de forma simultânea ao processo de aprendizagem do SEA.

• A organização do ciclo de alfabetização em três anos pode levar à diluição dos objetivos a serem atingidos em cada ano de escolarização, acarretando falta de clareza quanto ao que se pretende atingir em relação ao trabalho com conhecimentos específicos para o processo de alfabetização.

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A CONSOLIDAÇÃO DAS CORRESPONDÊNCIAS LETRA-SOM NO ÚLTIMO ANO DO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO

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• É necessário delimitar direitos de aprendizagem para cada ano do primeiro ciclo, mesmo defendendo que não haja reprovações entre as etapas de alfabetização.

• De acordo com os direitos de aprendizagem discutidos na Unidade 1, ao iniciar o ano 3 do ensino fundamental, os alunos já poderiam ter compreendido o SEA e o seu funcionamento.

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• Nessa fase o trabalho do professor estaria voltado à consolidação desse processo de modo que a criança possa ler e produzir, com autonomia, textos de gêneros distintos como, por exemplo, poemas, histórias, relatos pessoais, dentro outros.

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As práticas de sala de aula devem ser orientadas no sentido de levar a criança, durante as atividades de leitura e produção de textos, a compreender que o que se escreve e a forma que se usa ao escrever estão diretamente relacionados ao efeito que o texto procura produzir no leitor, ou seja, a sua finalidade.

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Como discutido nos outros cadernos desta Unidade, além de inserir o aluno nas situações de letramento, é necessário levá-lo a refletir sobre os princípios do Sistema de Escrita Alfabética.

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PROFESSOR: Facilitador indispensável no processo de apropriação do SEA.Necessidade do Diagnóstico do que a criança que chega ao ano 3, já sabe sobre a escrita e o que ainda precisa saber para que possa desenvolver uma metodologia de ensino para propiciar o avanço do pequeno aprendiz.

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Leal e Morais (2010) sugerem alguns princípios que constituem o nosso SEA e que necessitamser compreendidos/dominados pelas crianças para que elas se apropriem da escrita:

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1. Escreve-se com letras que não podem ser inventadas, que têm um repertório finitoe que são diferentes de números e deoutros símbolos.

2. As letras têm formatos fixos e pequenasvariações produzem mudanças em suaidentidade (p, q, b, d), embora uma letraassuma formatos variados (P, p, P, p).

3. A ordem das letras no interior da palavranão pode ser mudada.

4. Uma letra pode se repetir no interior deuma palavra e em diferentes palavras, aomesmo tempo em que distintas palavrascompartilham as mesmas letras.

5. Nem todas as letras podem ocupar certasposições no interior das palavras e nemtodas as letras podem vir juntas dequaisquer outras.

6. As letras notam ou substituem a pautasonora das palavras que pronunciamos enunca levam em conta as característicasfísicas ou funcionais dos referentesque substituem.

7. As letras notam segmentos sonorosmenores que as sílabas orais quepronunciamos.

8. As letras têm valores sonoros fixos, apesar de muitas terem mais de um valor sonoro e certos sons poderem ser notados com mais de uma letra.

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9. Além de letras, na escrita de palavras,usam-se, também, algumas marcas(acentos) que podem modificar atonicidade ou o som das letras ou sílabasonde aparecem.

10. As sílabas podem variar quanto àscombinações entre consoantes e vogais(CV, CCV, CVV, CVC, V, VC, VCC, CCVCC...),mas a estrutura predominante noportuguês é a sílaba CV (consoante –vogal), e todas as sílabas do portuguêscontêm, ao menos, uma vogal.

Ao entrar no ano 3, muitos dos princípios do SEA já devem ter sido dominados pela criança; o investimento maior nesse ano de escolaridade visa a levar as crianças a consolidarem seus conhecimentos das correspondências som-grafia, de modo a ler e escrever palavras formadas por diferentes estruturas silábicas, dando continuidade ao trabalho já desenvolvido no ano 2 em relação a esse aspecto.

Infelizmente, em algumas salas de aula, o ensino das relações som-grafia tem ficado em segundo plano. Para alguns docentes, existe uma questionável compreensão de que ter momentos dedicados ao ensino daqueles temas pode significar um retorno a uma abordagem tradicional de alfabetização. A discussão mais relevante, entretanto, não deve ser acerca da presença ou ausência do ensino, mas sobre como as correspondências letra-som podem ser ensinadas de forma reflexiva e prazerosa.

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• Com base nessa perspectiva, organizamos, com base em Leal (2004), alguns tipos de atividades que consideramos fundamentais para que os alunos avancem nos seus conhecimentos sobre as relações som-grafia de nossa língua:

• 1) Atividades envolvendo a sistematização das correspondências som-grafia.

• 2) Atividades envolvendo consciência fonológica.

• 3) Atividades para desenvolver a fluência de leitura.

• 4) Atividades envolvendo leitura e produção de texto.

• 5) Atividades para o ensino da norma ortográfica.

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No primeiro bloco deste caderno, trataremos dos quatro tipos de atividades que poderão ajudar os alunos a consolidarem os seus conhecimentos sobre a relação som/grafia e, no segundo bloco, nos aprofundaremos nas atividades envolvendo o ensino da ortografia, mais especificamente nas atividades que permitem os alunos refletirem sobre as correspondências letra-som regulares diretas (P, B, T, D, F, V) e sobre as correspondências letra-som regulares contextuais (C/QU; G/GU; R/RR);

SA/SO/SU em início de palavra; JA/JO/JU;Z inicial; O ou U/ E ou I em sílaba final; M e N nasalizando final de sílaba; NH; Ã e ÃO em final de substantivos e adjetivos).

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A CONSOLIDAÇÃO DAS CORRESPONDÊNCIAS LETRA-SOM NO ÚLTIMO ANO DO CICLO DE ALFABETIZAÇÃOAna Catarina dos Santos Pereira Cabral/Ana Cláudia Rodrigues Gonçalves Pessoa

1) Atividades envolvendo a sistematização das correspondências som-grafia;

2) Atividades envolvendo consciência fonológica;3) Atividades para desenvolver fluência de leitura;4) Atividades envolvendo leitura e produção de texto;

• Relato de experiência de ensino do Sistema de Escrita Alfabética com o uso do livro didático “ O guarda -chuva do guarda”.

• Bartolomeu Campos de Queirós• Livro, nome, autor, ilustrador e editora.• Sinopse – antecipar algumas informações acerca do conteúdo• Levar os alunos a perceberem: GUARDA – diferentes sentidos• Gravuras do livro – explorar: A conversa inicial foi gancho para tal

percepção.

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• Leitura silenciosa;• Leitura coletiva;• Circular palavras que rimavam;• Incentivou os alunos a pensarem que, mudando uma letra na palavra,

muda toda a palavra. Ex:• PATO MUDANDO A e O vira TOPA, RATO vira ROTA;• Solicitou a formação de novas palavras a partir das palavras do texto.• Completarem lacunas das palavras escritas no quadro;

• Os diferentes significados das palavras presentes no texto. Ex: GUARDA E PENA

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A ESTRATÉGIA DE LEITURA

• FOI RESSALTADA:• Jogo de palavras que apresentam a mesma grafia e diferentes

sentidos;• A fluência na leitura/Silênciosa e coletiva• ** Lembramos que: para os alunos desenvolverem

autonomia e agilidade na leitura, é fundamental que vivenciem, muito frequentemente, a leitura silenciosa. Esse tipo de atividade permite aos alunos pensarem sozinhos sobre correspondência grafema-fonema.

• A reflexão sobre o SEA, ao solicitar que as crianças identificassem palavras com o mesmo som, apontando a semelhança na escrita das palavras e a percepção de troca de letras , na palavra, muda-se o som e consequentemente a palavra.

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O ensino da ortografia no 3º ano do 1º Ciclo de Alfabetização: O que devemos propor aos alunos no último ano de alfabetização?

Ana Catarina dos Santos Pereira Cabral/Ana Cláudia Rodrigues Gonçalves Pessoa

1) A ortografia no ano 3: reflexão dos alunos sobre a grafia:

• relações som-grafia presentes na norma;• Regularidades ortográficas;• Regularidades e irregularidades;

2) Correspondências regulares e irregulares:

• Regulares: Tipos: diretas, contextuais e morfológico-gramaticais: Princípios

gerativos das normas, das regras.

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O ensino da ortografia no 3º ano do 1º Ciclo de Alfabetização: O que devemos propor aos alunos no último ano de alfabetização?

Ana Catarina dos Santos Pereira Cabral/Ana Cláudia Rodrigues Gonçalves Pessoa

REGULARIDADES DIRETAS: P, B, T, D, F, V Ex: PATO/CHAPÉUIndependente posição que apareça na palavra.

REGULARIDADES CONTEXTUAIS:C ou QU relaciona-se ao som K mas depende da vogal que

forme a sílaba (casa/pequeno).Dificuldades para as crianças: escrita de vogais nasais e

ditongos.Ex: M/N (CAMPO/CANTO)Uso do til (manhã)

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O ensino da ortografia no 3º ano do 1º Ciclo de Alfabetização: O que devemos propor aos alunos no último ano de alfabetização?

Ana Catarina dos Santos Pereira Cabral/Ana Cláudia Rodrigues Gonçalves Pessoa

• REGULARIDADES MORFOLÓGICAS: • Gramaticais: são compostas de regras que envolvem tanto

ligados à formação de palavras por derivação lexical como por flexão ( MORAIS,1998 ).

• Ou seja, são aspectos gramaticais que determinam o grafema que será usado.

• Ex: o sufixo [ eza ] pode ser escrito com s ou com z dependendo da classificação gramatical da palavra (portuguesa, pobreza).

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O ensino da ortografia no 3º ano do 1º Ciclo de Alfabetização: O que devemos propor aos alunos no último ano de alfabetização?

Ana Catarina dos Santos Pereira Cabral/Ana Cláudia Rodrigues Gonçalves Pessoa

• Irregulares:Não apresentam uma regra que ajude o aprendiz a selecionar

a letra ou o dígrafo que poderá ser usado. Apenas um dicionário ou a memorização poderá nesses casos (MORAIS, 1998)

¨Estão mais na dependência da memorização do aluno.Ex: notação de fonemas/s/(seguro/cidade/auxílio/cassino/piscina/cresça/força/exceto).z/(zebi/casa/exame)s/(enxada/enchente)h/(hora/harpa).

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O ensino da ortografia no 3º ano do 1º Ciclo de Alfabetização: O que devemos propor aos alunos no último ano de alfabetização?

Ana Catarina dos Santos Pereira Cabral/Ana Cláudia Rodrigues Gonçalves Pessoa

DIFICULDADES: P (apesar desse grafema apresentar único som)P/B são muito próximos porém um é surdo e outro é sonoro.

O uso do R e RR(rato/cachorro)Perceber que entre vogais , para produzirmos o som do

(R/forte), é necessária a utilização do dígrafo RR.

CH /X : Conflito ortográfico som-grafia.ABELHA }LIA/LHFAMÍLIA

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O ensino da ortografia no 3º ano do 1º Ciclo de Alfabetização: O que devemos propor aos alunos no último ano de alfabetização?

Ana Catarina dos Santos Pereira Cabral/Ana Cláudia Rodrigues Gonçalves Pessoa

OBRAS COMPLEMENTARES E JOGOS: possibilidades de uso nas turmas do ano3 e a correspondências com os direitos .

1. Eixo da Leitura;2. Eixo da Análise Linguística/Apropriação do Sistema de

Escrita ; 3. Eixo da produção do texto escrito4. Eixo da oralidade

Sequência de atividades: R e RR;Jogos envolvendo a ortografia;Sugestões de Leitura;Sugestões de atividades para o encontro em grupo.

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O ensino da ortografia no 3º ano do 1º Ciclo de Alfabetização: O que devemos propor aos alunos no último ano de alfabetização?

Ana Catarina dos Santos Pereira Cabral/Ana Cláudia Rodrigues Gonçalves Pessoa

• GÊNERO: Materialização do tipo ;• São infinitos ; • Se renovam( email)• TIPO: Estrutura em que o gênero está organizado• Tem mais de um tipo• Predominante• Narrativo• Descritivo• Dissertativo• Expositivo• Injutivo( Instrucional/Bula/Manual/Receitas).

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A compreensão do Sistema de Escrita Alfabética e a consolidação da alfabetização Alexsandro da Silva / Ana Gabriela de Souza Seal

• A consciência fonológica e sua relação com o processo de compreensão do Sistema de Escrita Alfabética e de sua consolidação

• A consciência fonológica consiste na capacidade de refletir conscientemente sobre as unidades sonoras das palavras e de manipulá-las de modo intencional.

• Dentre as diversas capacidades de reflexão fonológica, destacamos, por exemplo, a identificação e a produção de rimas ou de aliterações; a contagem de sílabas orais de palavras; a segmentação de palavras em sílabas; e a comparação de palavras quanto ao número de sílabas.

• Para ingressar no que Ferreiro (1995) denominou de “período de fonetização da escrita”, que se inicia no nível silábico e culmina no alfabético, a criança precisará, necessariamente, desenvolver capacidades de reflexão fonológica, estabelecendo relações entre a escrita e a pauta sonora, por meio, por exemplo, da segmentação de palavras orais em sílabas, comparação de palavras quanto ao tamanho e às suas semelhanças sonoras.

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A consolidação do processo de apropriação do SEAPropriedades conceituais e convenções do SEA

• 1. Escreve-se com letras que não podem ser inventadas, que têm um repertório finito e que são diferentes de números e de outros símbolos.

• 2. As letras têm formatos fixos e pequenas variações produzem mudanças em sua identidade (p, q, b, d), embora uma letra assuma formatos variados (P, p, P, p).

• 3. A ordem das letras no interior da palavra não pode ser mudada.

• 4. Uma letra pode se repetir no interior de uma palavra e em diferentes palavras, ao mesmo tempo em que distintas palavras compartilham as mesmas letras.

• 5. Nem todas as letras podem ocupar certas posições no interior das palavras e nem todas as letras podem vir juntas de quaisquer outras.

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A consolidação do processo de apropriação do SEAPropriedades conceituais e convenções do SEA

• 6. As letras notam ou substituem a pauta sonora das palavras que pronunciamos e nunca levam em conta as características físicas ou funcionais dos referentes que substituem.

• 7. As letras notam segmentos sonoros menores que as sílabas orais que pronunciamos.

• 8. As letras têm valores sonoros fixos, apesar de muitas terem mais de um valor sonor e certos sons poderem ser notados com mais de uma letra.

• 9. Além de letras, na escrita de palavras, usam-se, também, algumas marcas (acentos) que podem modificar a tonicidade ou o som das letras ou sílabas onde aparecem.

• 10. As sílabas podem variar quanto às combinações entre consoantes e vogais (CV, CCV, CVV, CVC, V, VC, VCC, CCVCC...), mas a estrutura predominante no português é a sílaba CV (consoante – vogal), e todas as sílabas do português contêm, ao menos, uma vogal.

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• Ao término do primeiro, espera-se que os alunos já tenham atingido uma hipótese alfabética de escrita. No segundo ano, as práticas de ensino do SEA devem estar voltadas para a consolidação do conhecimento das diferentes relações som-grafia de nossa língua, de modo a permitir que a criança possa ler e escrever palavras, frases e alguns textos de menor extensão.

• Escritas alfabéticas sem predomínio de valor sonoro convencional: a criança usa, na maioria das vezes, grafemas não pertinentes para representar os fonemas.

• Escritas alfabéticas com algumas falhas na utilização do valor sonoro convencional: a criança usa predominantemente grafemas com valor sonoro convencional, ainda que, às vezes, recorra a letras não pertinentes por desconhecimento do grafema convencional que nota determinado fonema.

• Escritas alfabéticas com valor sonoro convencional: além de escrever de acordo com as regras do nosso sistema de escrita, ainda que com ortografia não totalmente convencional, a criança aprendeu o valor sonoro convencional da maioria dos grafemas da língua.

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• REGULARIDADES ORTOGRÁFICAS: são os casos da norma ortográfica que têm regras. Por exemplo, o uso de R ou RR ou de G ou GU.

• IRREGULARIDADES ORTOGRÁFICAS: são os casos da norma ortográfica que não têm regras. Por exemplo, o uso de H inicial ou de X e CH.

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Trabalhando com o texto

1)-Ler o texto 1 (A compreensão do Sistema de Escrita Alfabética e a consolidação da alfabetização);

2)-Discutir coletivamente as seguintes questões: • Por que a aprendizagem da escrita alfabética não deve

ser concebida como a aquisição de um código de transcrição gráfica das unidades sonoras da fala?

• Por que construir uma hipótese alfabética de escrita não é sinônimo de estar alfabetizado?

• Por que é importante ensinar sistematicamente as relações som-grafia no segundo ano do ciclo de alfabetização?

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O ensino do Sistema de Escrita Alfabética no segundo ano do ciclode alfabetização

Ana Gabriela de Souza Seal Alexsandro da Silva

• No segundo ano do ciclo de alfabetização, os alunos precisarão aprofundar e consolidar alguns conhecimentos e habilidades já introduzidos no primeiro ano: o domínio de correspondências som-grafia; o reconhecimento e o uso de diferentes tipos de letra; a utilização do espaço em branco para separar as palavras dos textos. Espera-se, portanto, que essas aprendizagens já tenham sido iniciadas no primeiro ano do ensino fundamental e agora passem a ser aprofundadas e consolidadas.

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Atividades voltadas para o aprofundamento e a consolidação das aprendizagens da escrita alfabética.

• 1. atividades que envolvem o domínio de correspondências som-grafia;

• as atividades que priorizam o desenvolvimento das habilidades de reflexão fonológica têm um importante papel no ensino das relações som-grafia. O “Bingo dos sonsiniciais”, o “Caça-rima”, o “Dado-sonoro” e a “Trinca-mágica” – todos esses jogos foram distribuídos pelo MEC nas escolas públicas do país – são bons exemplos de materiais que promovem a reflexão fonológica.

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2. atividades que envolvem o reconhecimento e o uso de diferentes tipos de letra;

• É preciso levar os alunos a reconhecerem e fazerem uso não só da letra de imprensa maiúscula, cujo reconhecimento e traçado são mais simples, mas também da imprensa minúscula – usada em jornais, revistas, livros infantis no próprio livro didático – e da cursiva maiúscula e minúscula, por meio de situações de leitura e escrita diversas.

• Livros didáticos de alfabetização, aprovadas nas últimas edições do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD).

• Obras complementares

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3. atividades que envolvem a utilização do espaço em branco para separar as palavras do texto.

• O reconhecimento e o uso de espaços em branco para separar as palavras em um texto é uma aprendizagem igualmente pertinente para este ano de escolaridade. Atentar para os limites que determinam o início e o final das palavras não se apresenta como uma tarefa fácil para os alfabetizandos.

• Atividades: 1- livros didáticos, é possível perceber textos que são inseridos sem nenhum espaço entre as palavras. Às vezes, esses são apresentados como “desafios”, para que os discentes tentem ler. Identificado o texto, pode-se sugerir que os alunos pintem cada palavra de uma cor diferente ou que delimitem com um traço o início e fim das palavras. 2- Reescrita do texto com a inserção dos espaços em branco entre as palavras, apresentando-se seja em formato de texto corrido seja em caixas referentes à quantidade de palavras do texto para serem preenchidas.

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Trabalhando como texto

• Ler o texto 2 (O ensino do Sistema de Escrita Alfabética no segundo ano do ciclo de alfabetização) - em grupos.

• Destacar e discutir as ideias principais do texto.

• Compartilhar/ socializar

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Leitura deleite

• Ler texto para deleite: “Sexa”, de Luíz Fernando Veríssimo, In Veríssimo, Luiz F. Comédias para se ler na escola. Rio de Janeiro: Editora Objetiva, 2012. (Acervo PNBE 2009)

www.youtube.com/watch?v=-puBCk8pkZs

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Vídeo

• “Alfabetização: apropriação do Sistema de Escrita Alfabética”

disponível em www.ufpe.br/ceel

http://www.ufpe.br/ceel/ceel-videos.html

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Compartilhando

Analisar o relato de experiência apresentado na seção Compartilhando e discutir as seguintes questões:

• Quais os objetivos didáticos das atividades desenvolvidas?

• Que conhecimentos e habilidades estão sendo desenvolvidos por meio dessas atividades?

• Que sugestões você daria de outras atividades que poderiam ser desenvolvidas a partir das atividades propostas pela professora?