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Projeto Original CADERNO ESPECIAL DE CONSTRUÇÃO, IMÓVEIS E DECORAÇÃO www.d24am.com Domingo, 29 de agosto de 2010 Crédito impulsiona mercado AMPLIAÇÃO DOS RECURSOS PARA A HABITAÇÃO AJUDA A AQUECER A CONSTRUÇÃO CIVIL EM MANAUS E TODA A CADEIA DE PRODUTOS E SERVIÇOS QUE ENVOLVE O SETOR.

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Crédito impulsiona mercado AMPLIAÇÃODOSRECURSOS PARAAHABITAÇÃOAJUDAA AQUECERACONSTRUÇÃOCIVIL EMMANAUSETODAACADEIA DEPRODUTOSESERVIÇOSQUE ENVOLVEOSETOR. CADERNO ESPECIAL DE CONSTRUÇÃO, IMÓVEIS E DECORAÇÃO www.d24am.com Domingo, 29deagostode 2010

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Projeto OriginalCADERNO ESPECIAL DE CONSTRUÇÃO, IMÓVEIS E DECORAÇÃO

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Créditoimpulsionamercado

AMPLIAÇÃO DOS RECURSOSPARAAHABITAÇÃOAJUDAA

AQUECER A CONSTRUÇÃO CIVILEMMANAUS E TODAA CADEIADE PRODUTOS E SERVIÇOS QUE

ENVOLVE O SETOR.

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BANCO AJUDA A IMPULSIONAR O SETOR DA CONSTRUÇÃO CIVIL NO AMAZONAS E CRESCE A TAXAS ACIMA DA MÉDIA DO PAÍS

‘Manaus vira canteiro de obras’

Instituição financiou de janeiro a julho deste ano, R$ 471,5 milhões,contribuindo para aquecer o setor da construção civil / Foto: Eraldo Lopes

Principal agente financeiro dosetor habitacional e das obrasde infraestrutura do Programade Aceleração do Crescimento(PAC), a Caixa EconômicaFederal multiplicou asaplicações no Amazonas, aosaltarem de R$ 100 milhões,em 2008, devendo atingir R$ 1bilhão este ano, o que ajudou atransformar “Manaus em umcanteiro de obras”, naavaliação da superintendenteregional Noemia Jacob, ementrevista a JhemissonMarinho. Presente em seismunicípios, o banco deve abrireste ano mais três agências nointerior, em Coari, Maués e S.Gabriel da Cachoeira, e em2011, outras dez agências noEstado, sendo quatro nointerior e as outras emManaus.

Qual é a participação da Caixano Amazonas no financiamen-to de obras públicas e privadas.

A Caixa há muito tempo é obraço do governo federal paraos programas de desenvolvi-mento urbano, saneamento,habitação, drenagem, resí-duos sólidos. Mas, além de serum agente repassador de re-cursos de 18 ministérios, a Cai-xa tem uma participação comoqualquer banco de mercado,tanto para as micro, pequenase médias, quanto para as gran-des empresas, como tambémum trabalho voltado para a ha-bitação. Habitação é a cara daCaixa. Durante algum tempo agente esteve no Amazonasaquém do que deveríamos.

Qual o motivo?Primeiro houve uma situa-

ção específica no passadocom a inadimplência, que eraalta, impactava o fluxo para oreinvestimento. Mas haviatambém um risco jurídicomuito grande que eram as di-ficuldades para a retomadados financiamentos. Isso fa-zia com que o índice de apro-vação financiamento fossemais baixo do que no resto doPaí s.

Essa situação durou até queano?

Até 1998, ou 1999. Imagineum banco durante quatroanos operando pouco num

produto que é o coração daempresa. Isso faz um feito de-vastador na própria empresa.Nós, empregados da Caixa,deixamos de ter aquela habi-lidade que tínhamos no cré-dito imobiliário e até reto-marmos isso levou algumtempo. Neste governo a Caixacomeçou a assumir um papelmuito forte, ao fazer uma op-ção como banco público dedesenvolvimento e com issoretomou a dianteira dos cré-ditos. Nós continuamos a tera maior participação no cré-dito imobiliário no Amazo-nas, mas agora o banco tam-bém atua no financiamentodos empreendimentos e nãosó para pessoa física. Isso estáfazendo toda a diferença. Nosúltimos dois anos, a Caixa noAmazonas vem crescendo empercentuais superiores aopróprio crescimento da Caixanacional, que já é grande.

Dê umexemplodessa situação.Doanopassadoparaesteano,

na faixa de baixa renda, a qualnão tínhamos imóveis regula-rizados, nós crescemos mais de239% entre janeiro e julho.

Qual a faixa de valor dessesimóvei s .

Entre R$ 70 e R$ 80 mil. Nototal dos imóveis financiadospara as demais faixas de ren-da, o crescimento de 2010 emrelação a 2009 foi de 222%. ACaixa cresceu muito no anopassado e este ano as taxascontinuaram crescendo a46%. É fantástico, porque ocrescimento já havia sidogrande no ano passado.

Quais são os valores efeti-vamente liberados?

Até julho de 2009 foramemprestados R$ 146,3 mi-lhões e este ano até julho de2010 R$ 471,5 milhões. O queestá acontecendo com Ma-naus hoje? Manaus é um can-teiro de obras de todos os ti-pos, do menor, para a classemédia e os grandes empreen-dimentos. Temos um merca-do absolutamente aquecido eas dificuldades naturais dessep r oce s s o.

Dê um exemplo dessas difi-c u ldades .

A mão de obra, por exem-plo. Há necessidade de quali-ficação e fica escassa.

Esse não é um problema ex-clusivo de Manaus.

Talvez o País não estivessepreparado para esse desen-vol v imen t o.

Qual atuação da Caixa no fi-nanciamento dos grandes pro-je tos?

Até 2000, nós passamosmais de dez anos sem aplicarum tostão em conceito de

“O que estáacontecendo comManaus hoje?Manaus é um canteirode obras de todos ostipos, do menor, para aclasse média e os grandesemp reendimen tos ”.

C rédi to para baixa renda evolui 239%, diz Noemia Jacob / Foto: Raimundo Valentim

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reurbanização total, em abas-tecimento de água. A águapassou a ser um foco do go-verno federal, com isso temosgrandes investimentos naárea de saneamento. Há areurbanização. Antigamentevocê fazia um projeto grandee garantia com as emendasuma parte significativa desserecurso e tinha que ficar bri-gando pela outra parte do re-curso. Hoje não, o PAC (Pro-grama de Aceleração do Cres-cimento) trouxe essa dimen-são, com o conceito de reur-banização total. Um País co-mo o nosso que tem um índi-ce baixíssimo de esgotamen-to sanitário com esse progra-ma passa a ter uma outraperspectiva. E os últimos trêsanos foram muito bons para aCaixa no Amazonas.

Quanto o banco liberou nes-se período?

No PAC temos um totalcontratado de R$ 542 mi-lhõe s.

Quantas obras?São oito grandes obras. A

principal delas é o Programa deAbastecimento de Água doAmazonas (Proama),deR$ 282milhões. Do total desses recur-sos, 48,5% já foram liberados ehá outras sendo feitas agora.Temos cerca de 60% das obrasdo PAC no Estado já feitas.

Qual a projeção da liberaçãode crédito até o final do ano?

Da habitação, por exemplo,

temos projetos possíveis deserem assinados, algo em tor-no de 7 mil unidades para em-preendimentos zero a três sa-lários, que vão representarR$ 273 milhões. No total te-mos em torno de R$ 690 mi-lhões ainda para aplicar emhabitação até o final do ano.Temos obras interiorizadas.Autazes está quase terminan-do, assinamos Manacapuru eSilves. Isso é fundamental pa-ra o desenvolvimento do Es-tado. Para as obras públicasdeveremos liberar ainda esteano de R$ 100 milhões a R$150 milhões. No período elei-toral só liberamos o que já es-tá efetivamente contratado.

Qual a participação da Caixano financiamento no Estado?

Oitenta e cinco por cento. Eespero que seja mais ainda,não é nenhuma pretensão. ACaixa quando entra no mer-cado ajuda porque ela faz comque todo mundo entre. Ela te-ve um papel de indutor domercado na época da crise.

Essa participação cresceudo ano passado para esteano?

Não. A gente manteve. Ago-ra esse ano entram essas ope-rações grandes do Minha Ca-sa, Minha Vida e tenho certe-za que quando chegar o finaldo ano a Caixa vai ter cresci-do bastante.

Há outros bancos que estãotrabalhando no mercado dahabitação, como o Santander,por exemplo. Como a Sra. vêessa ânsia de outras institui-ções no setor?

Eu acho muito bom. Con-corrência é sempre bom parao consumidor e obriga todomundo que já opera que te-nha que ser mais efetivo, maiságil, que cuide do preço. Ouseja, que as taxas sejam maiscompatíveis. Temos clarezaque o nosso papel principal éna faixa de baixa e média ren-da. O mercado é grande e agente sozinho não vai darconta. Isso é muito salutar.

O Sinduscon sempre recla-ma da burocracia, que já redu-ziu muito segundo os constru-tores, mas ainda é tida comogrande. O que fazer para redu-zir esse entraves?

Eu não diria que é burocra-cia. É necessário ter cautelaem algumas situações. Quan-do você fala em construçãocivil, é fundamental ter a ga-rantia de que aquela constru-tora vai entregar. A Caixa ava-lia a empresa para saber se ela

tem capacidade de concluir oempreendimento. Temos umseguro término de obras paraque a gente não corra o riscode ter um empreendimentoque a construtora, por algummotivo de mercado, tenha apossibilidade de contrataroutra construtora para finali-zar o empreendimento para ocliente e o mutuário não ficarprejudicado. Trabalhamos agarantia da segurança da ope-ração, sem os excessos de pre-caução. Hoje a Caixa reduziua sua matriz de avaliação emmuitos documentos e come-çamos a ter muito mais em-preendimentos e nossa equi-pe começou a avaliar de for-ma mais rápida.

Quais os documentos queforam reduzidos na matriz deavaliação?

Foram reduzidos em maisde 25%. Hoje temos dois ti-pos de documento, para pes-soa física, que é muito sim-ples, semelhante ao de umempréstimo, como capacida-de de renda, além do contra-

cheque, que mostre cartão decrédito, muito mais para pro-var a capacidade de pagamen-to. Identidade, residência,Imposto de Renda. Isso é exi-gido de quem compra e dequem vende. Fora isso tem odocumento do imóvel, umacertidão de inteiro teor, quetira no cartório e informa acondição do imóvel. Para pes-soa jurídica é necessário ba-lanços e os documentos dosempreendimentos, o projeto.

Como está o programa Mi-nha Casa Minha Vida para oconsumidor final ?

Está muito bom. A veloci-dade de vendas dos empreen-dimentos das empresas quelançaram é muito superior ade faixas de renda mais alta.Para quem não precisa demoradia urgente, comprarimóvel na planta é muito van-tajoso, pois compra mais ba-rato e vai valorizando. Comono Amazonas temos poucosimóveis regulares nessa faixade renda, o Minha Casa, Mi-nha Vida veio atender. Para apopulação mais pobre, comoo projeto assinado em junhocom o Estado (Meu Orgulho),acredito que no começo dopróximo semestre vamosabrir as inscrições.

Quanto representa a de-manda por imóveis na faixa deR$ 80 mil no Amazonas?

Setenta por cento. Na Caixatemos muita gente com crédi-to aprovado sem ter consegui-do o imóvel para financiar.Tem a carta de crédito na mão enão tem o imóvel regularizado.

Temos informações de que aCaixa no Amazonas, eventual-mente, precisa buscar recur-sos de outras unidades praatender o fechamento doscontratos, o que mostra a altademanda local.

A gente tem um orçamentodestinado a cada programa,como o Minha Casa Minha Vi-da, que prevê 22,2 mil unida-des. Na baixa renda consegui-mos fazer uma coisa que hámuitos anos não fazíamos, co-mo a velocidade, a demanda enovos contratos gerassem anecessidade de buscar orça-mento lá fora. Nos últimos oi-to anos, o Amazonas não utili-zou o orçamento da baixa ren-da porque não conseguia fa-zer com que as construtorasse interessassem e este anonão só vamos cumprir o orça-mento, como vamos extrapo-lar na baixa renda.

“Habitação é a carada Caixa. Durantealgum tempo a genteesteve no Amazonasaquém do quedeve r íamos ”.

Banco lidera a participação nosetor imobiliário no Amazonas,destaca Noemia Jacob / Foto:

Raimundo Valentim

“Agora o bancotambém atua nofinanciamento dosemp reendimen tosnão só para pessoa física.Isso está fazendo toda adife rença ”.

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INSTITUIÇÃO TENTA SE REESTRUTURAR NO MERCADO PARA A CONCORRÊNCIA COM OS GRANDES BANCOS DO SETOR

Caixa queracelerarautorizaçãode créditoA Caixa Econômica Federal,que tem 76% do mercadobrasileiro de créditoimobiliário, se estrutura paradar o maior passo para acelerara concessão do financiamentoda casa própria no País.

O banco quer fazer com queo comprador de imóvel saiacom o empréstimo aprovadodentro das imobiliárias e dasconstrutoras, exatamente co-mo acontece no mercado deveículos, em que o compradorsai da concessionária com ofinanciamento e o seguro docarro novo aprovados.

A Caixa estuda acordosoperacionais com as princi-pais imobiliárias e construto-ras do país e não descarta apossibilidade de comprarparticipações nessas empre-sas. O objetivo é manter a po-sição de mercado quando osconcorrentes se estruturampara crescer no setor.

“Precisamos de parceiros nageração do crédito imobiliário.São vários modelos: em algunscasos, pode aparecer via acor-do operacional; em outros, agente pode construir uma jointven t u r e ”, afirmou o vice-presi-dente da Caixapar, Marcio Per-cival, braço de participações dainstituição federal.

A adesão da Caixa ao mode-lo de correspondente imobi-liário, em que os corretores deimóveis fazem 90% da origemde crédito imobiliário, tem opotencial de mudar a formacom que o financiamento dacasa própria acontece no País.

O correspondente imobiliá-rio terá treinamento para fa-zer simulações, esclarecer

C rescimen to do setor imobiliário deve ser acompanhado pela Caixa com aredução dos prazos para a concessão de crédito / Foto: Jair Araújo / 27/07/10

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dúvidas, identificar e proporo melhor caminho de finan-ciamento para cada cliente.

Poderá, inclusive, receber econferir os principais docu-mentos, encaminhando tudopara aprovação interna dobanco, que dá a palavra final.

“O controle de risco é daCaixa. Você não vai deixar umcorrespondente ou um corre-tor de imóvel aprovar o crédi-to. Mas é inegável que ele temum papel importante. A rededa Caixa é muito grande e nãovai parar de fazer crédito. Nósvamos alavancar mais esseprocesso”, observa.

O modelo foi introduzidohá três anos pelo Itaú, que fezparcerias com a Lopes e aCoelho do Fonseca, duas tra-dicionais imobiliárias de SãoPaulo. Na Coelho da Fonseca,60% das vendas ocorrerãocom financiamento imobiliá-rio neste ano. Em 2008, só20% das vendas tinham fi-nanciamento e, no ano passa-do, já eram 40%.

“Antes, o financiamento erapara quem não tinha dinheiro.Hoje, é justamente para quemtem alta renda e dinheiro parapagar à vista. Por que pagar àvista, se você pode fazer um fi-nanciamento com o menor ju-ro do Brasil? O cliente acabafinanciando e guarda os recur-sos para aplicar”, disse Cláu-dio Costa, gerente da Coelho.

A Caixa também busca só-cios para atuar na parte ope-racional e na arquitetura docrédito, como securitizaçãode recebíveis de crédito.

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AQUECIMENTO DO SETOR PARA A COPA DO MUNDO VAI GERAR DEMANDA POR MÃO DE OBRAS QUE JÁ ESTÁ EM FALTA

Construção deve abrir 20 mil vagas

Prog rama s de qualificação devem atingir 185 mil no País, segundo opresidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção Civil / Foto: Jair Araújo

Tabajara MorenoDa RedaçãoManaus, Amazonas

O aquecimento da construçãocivil e a realização das obras daCopa do Mundo de Futebol de2014 devem gerar mais 20 milpostos de trabalho nosegmento no Amazonas,projeta o Sindicato dosTrabalhadores nas Indústriasda Construção Civil(Sintracomec). A carência de10 mil profissionaisqualificados para atuar nomercado, esse ano, estádeixando o setor em alerta.

Segundo o presidente doSintracomec, Roberto Andra-de, a procura é maior por pro-fissionais como carpinteiros,

pedreiros, eletricistas e bom-beiros hidráulicos. “Nós te-mos profissionais qualifica-dos, mas a demanda cresceumuito. Esse ano, as constru-toras estão sem contratar 10mil por não ter gente capaci-tada para assumir as funçõesdentro dos canteiros”, conta.

Para tentar contornar o dé-ficit da mão de obra, as em-presas estão investindo naqualificação de profissionaisque realizam atividades pare-cidas nos canteiros com as demaior carência.

Atualmente, o Sintracomece o Sindicato da Indústria daConstrução Civil do Amazonas(Sinduscon), em parceria como Centro de Educação Tecno-lógica do Amazonas (Cetam),estão capacitando 150 traba-

lhadores nas áreas mais pro-blemáticas do mercado.

De acordo com o presidenteda Câmara Brasileira da In-dústria da Construção Civil(CBIC), Paulo Safady, a enti-

dade deve qualificar em todoo País 185 mil pessoas paraatuarem nas empresas do ra-mo por meio do projeto ‘Pró-ximo Passo’. O programa éuma iniciativa dos ministé-

rios do Desenvolvimento So-cial e Combate à Fome(MDS), do Trabalho e Empre-go (MTE) e do Turismo(MTur) e capacita integran-tes do Bolsa Família para in-serção no setor da construçãocivil e turismo.

“Temos outros projetos detreinamento de mão de obrapara poder atender a demandacrescente por profissionais dosetor no Brasil. No Amazonas,as parcerias para capacitaçãoocorrem com as entidades doSistema S, afirmou Safady.

A escassez de profissionaisqualificados na construção ci-vil em Manaus tem levado asconstrutoras a ‘importar ’ tra-balhadores de outros Estados,grande parte do Nordeste, se-gundo as próprias empresas.

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PROFISSIONAIS HABILITADOS E QUALIFICADOS ESTÃO EM FALTA COM EXPANSÃO DO SETOR IMOBILIÁRIO DE MANAUS

Mercadoprecisademilcorretores

Tabajara MorenoDa RedaçãoManaus, Amazonas

O mercado imobiliárioamazonense tem espaço para,pelo menos, mais milcorretores de imóveisdesenvolverem suasatividades, estimam osempresários do setor. OConselho Regional deCorretores de Imóveis doAmazonas (Creci) possui 6 milprofissionais cadastrados,mas segundo o Sindicato dosCorretores de Imóveis(Sindimóveis), somente 1,5 milcorretores estão aptos atrabalhar no Estado.

Os profissionais que exer-cem a profissão na informali-dade e que não estão regulari-zados no Creci têm seu campode atuação limitado, afirma oproprietário da Nortimóveis,Ricardo Benzecry. “Quem fir-mar contrato com profissio-nal que não está em dias como conselho pode ser multado”,disse.

A Lei 6530/78, que regula-menta a profissão de corretorde imóveis e disciplina o fun-cionamento dos conselhos re-gionais, prevê aplicação de

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Mercado imobiliário em expansão precisa de maior número de profissionaisqualificados para prestar consultoria venda e aluguel / Foto: Raimundo Valentim

“Quem firmarcontrato comprofissional quenão está em diascomo conselho (decorretores) pode serm u l tado ”.

Do corretor e proprietário daNortimóveis, Ricardo Benzecry.

“Manaus estácaminhando paraser uma dasgrandes capitaisbrasileiras para o setorimobiliário”.

Do corretor e proprietário daMCI Imóveis, Roberto Fiacadori.

sanções como multas e sus-pensão de inscrição aos cor-retores e empresas que exer-cem a atividade em desacordocom a legislação.

Segundo Benzecry, a escas-sez desses profissionais nomercado também reflete ocrescimento da construçãocivil no Amazonas. “O setortriplicou e a quantidade deprofissionais não acompa-nhou isso”, disse.

Corretor de imóveis há 17anos em Manaus, o empresá-rio Roberto Fiacadori, donoda MCI Imóveis, testemu-nhou a gradativa expansão do

setor na capital do Amazonas.“Manaus está caminhandopara ser uma das grandes ca-pitais brasileiras para o setorimobiliário”, avalia.

Para Fiacadori, outro gran-de problema do mercado é afalta de especialização dosprofissionais para a função.“Precisamos treiná-los paraum atendimento muito pro-fissional. O corretor fomentao mercado. É responsável pelavenda de empreendimentosdos mais caros aos mais bara-tos”, frisou.

Os 120 corretores vincula-dos à MCI, conforme Fiaca-

dori, participam de treina-mentos diários sobre técnicasde venda, atendimento aocliente e conhecimento dosprodutos do catálogo de ven-das. “O resultado é extrema-mente positivo, pois com oaperfeiçoamento, o corretorconsegue vender mais”, des-tacou.

Há quatro anos atuando co-mo corretora, Patrícia dosSantos, 26, entrou no ramoimobiliário como secretáriaem uma empresa. Aos poucos,ela foi se interessando pelaprofissão e, após três mesesfazendo o curso de técnicoimobiliário, voltado a forma-ção de corretores, começou atrabalhar na nova função.

“Hoje ganho em uma sema-na, três vezes mais do que ga-nhava com o meu saláriomensal de secretária. Nãoquero deixar de ser corretoranunca”, disse.

O curso de técnico imobiliá-rio tem duração de três mesese custa em média R$ 1,5 mil. Alista com o nome das institui-ções autorizadas a oferece-rem o curso no Amazonas po-de ser obtida no Creci.

Aq u ecimen to do setor abre oportunidade para profissionais / Foto: Eraldo Lopes

“Hoje ganho emuma semana, trêsvezes mais do queganhava com omeu salário desecretária. Nãoquero deixar de sercorretora nunca”.

Da corretora Patrícia dosSantos, 26, que entrou no setorapós fazer o curso técnico.

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FINANCIAMENTO DE IMÓVEISPencentual médio do valor total do imóvel emprestado pelos bancos *

RECURSOS DA POUPANÇA APLICADOS NO FINANCIAMENTO DA CASA PRÓPRIA TÊM O MELHOR RESULTADO EM 43 ANOS

Crédito imobiliário tem forte elevação

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Realização do sonho da casa própria eleva a procura pelo financiamento,segundo os dados da Abecip do primeiro semestre / Foto: Raimundo Valentim

Bancos podemoferecer maiorparte do valor

O dado divulgado pela Abecip(61,9%) se refere à fatia financiadapelo tomador do empréstimo, masos bancos oferecem a possibilidadede um percentual ainda maior.

A Caixa Econômica Federal, líderde mercado com 67% dosempréstimos com recursos dapoupança concedidos no primeirosemestre, financia até 90% do valordo imóvel. No Itaú Unibanco, maiorbanco privado do País e segundonesse segmento, o montante podechegar a 80%.

Outro motivo apontado porFrança para a diminuição do valor deentrada é a atuação maior dosbancos no mercado de imóveisusados. Segundo o executivo, aspessoas costumavam usar outrasmaneiras de se financiar nessecaso, citando as compras à vista oucom parcelamento feitodiretamente com o vendedor.

“O papel dos usados éf u ndamen tal ”, completa, citando osconsumidores que saem de umamoradia para outra, seja porcrescimento da família oumobilidade. “Se há liquidez noimóvel usado, é mais fácil mudar,porque faz com que o mercado girecom mais fluidez”, observa.

O percentual definanciamento dos imóveisvem crescendo nos últimosanos no País, atingindo, noprimeiro semestre, umamédia de 61,9% do valortotal da moradia, de acordocom os dados da AssociaçãoBrasileira das Entidades deCrédito Imobiliário ePoupança (Abecip), queengloba todos osempréstimos feitos pelosbancos nesse período.

Em 2009, havia ficado em61,1%, patamar bem acimado contabilizado um ano an-tes (58,6%). Os números re-gistrados em 2004 (46,8%) eem 2005 (47,8%) mostramque os clientes dos bancosdavam mais da metade dovalor de entrada para reali-zar o sonho da casa próprianaquela época de falta dec r édi t o.

Ao todo, nos primeirosseis meses deste ano, as ope-rações de crédito imobiliá-rio com recursos da poupan-ça atingiram R$ 23,8 bi-lhões, registrando o melhorresultado para esse interva-lo da série histórica, inicia-da em 1967.

De acordo com o presiden-te da Abecip, Luiz AntônioFrança, esse crescimentomostra “claramente umaantecipação de compras”,

devido, principalmente, àscondições de crédito maisfavoráveis,com taxas de ju-ros menores e o alongamen-to dos prazos de pagamento.Para o executivo, a tendên-cia é que o percentual conti-nue subindo e a experiênciamundial mostra que 80% éum patamar considerados u st en t ável.

Um estudo encomendadopela Abecip à MB Associa-dos mostra que não há indí-

cios de bolha imobiliária noPaís, como aconteceu nosEstados Unidos com a crisedo ‘subprime’. O assuntoestá sendo debatido desdeque esse segmento do cré-dito passou a bater sucessi-vos recordes e os preçosdos imóveis começaram asubir, principalmente nascapi t ai s.

CRÉDITOCresce oferta influenciada pelamelhoria da atividade econômica

R$ 23,8 biforam fechados em operações decrédito, nos primeiros seis meses, omelhor resultado para esseintervalo da série histórica, iniciadaem 1967.

61,9 %foi o percentual médio definanciamento dos imóveis noprimeiro semestre no País.

450 milunidades habitacionais devem serfinanciadas noano, segundoaAbecip.

2004 2005 2006 2007

*com recursos da poupança ** No 1º trimestre

2008 2009 2010

Fonte: Abecip

46,8%47,8%

53,2%56,4%

58,6%61,1% 61,9% **

As operações decrédito imobiliáriocom recursos dapoupança atingiramR$ 23,8 bilhões, omelhor resultado paraesse intervalo da sériehi stó r ica .

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INDÚSTRIA AQUECIDA VAI DEMANDAR MAIORES ESPAÇOS PARA A LOGÍSTICA DE ARMAZENAMENTO DE COMPONENTES

Construçãodegalpões devecrescer 50%Com perspectivas otimistas, osetor da construção civilprojeta números decrescimento expressivos, deaté 50%, para o segmento degalpões industriais nopróximo ano na capitalamazonense aquecem os egmen to.

Para executivos de constru-toras e incorporadoras, o au-mento da capacidade de pro-dução das indústrias será fun-damental para este avanço.

É o que defende o diretorcomercial da RD Engenharia,Fábio de Melo Rafael. “E st eainda é um negócio tímido eque teve uma retração com acrise econômica, mas o aque-cimento da economia já é um

bom indicador. Para este ano,a perspectiva é de uma alta de30% em relação ao ano passa-do”, explica.

Foi a RD Engenharia quemconstruiu o complexo Distri-bution Park Manaus, na Ave-nida Torquato Tapajós, sobencomenda da norte-ameri-cana Hines, apresentado noano passado como uma alter-nativa economicamente viá-vel às operadoras de logísticae às novas empresas com pro-jetos de instalação ou expan-são no Polo Industrial de Ma-naus (PIM).

O executivo ressaltou o po-tencial de crescimento destemercado na cidade.

O centro de distribuição pe-lo sistema de condomínio é

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Logística de armazenagem exige mais espaços e galpões para abrigar osprodutos destinados ao Polo Industrial de Manaus / Foto: Raimundo Valentim

um complexo com mais de122 mil metros quadrados emdois galpões com capacidadepara abrigar até 25 empresas.Após investir R$ 170 milhõesno empreendimento, a em-presa estuda abrir uma novaunidade, segundo informouSmith. O Distribution ParkManaus está localizado naAvenida Torquato Tapajós, acinco minutos do AeroportoInternacional Eduardo Go-me s.

“As empresas ganham emeconomia de escala, com todaa parte de administração emanutenção rateada entre aspartes”, explicou o executivo.

IMÓVEIS

Economist asdescartam bolhado setor no País

Aaltados preços dos imóveise o aumento do crédito para ahabitação, não é resultado deuma bolha imobiliária seme-lhante à dos Estados Unidos,em 2007, que causou a crise fi-nanceiramundial.

A avaliação é de economis-tas,comooprofessor dodepar-tamento de Economia e Análi-se da Universidade Federal doAmazonas (Ufam), Rodemar-ck Castelo Branco, par quem aexpansão do crédito não sur-preende e é um processo natu-raldaestabilidadeeconômica.

“A possibilidade de financiarum imóvel no longo prazo eraimpensável antes da estabili-dade, quando a inflação era al-tíssima”,disse.

Já o ex-secretário de PolíticaEconômica do Ministério daFazenda (1995/1998) José Ro-berto Mendonça de Barrosavalia que o aumento dos pre-ços dos imóveis se sustentaprincipalmente no crescimen-

to da demanda, provocada, emparte, pelo aumento da rendada população e pelas melhorescondições de crédito. A situa-ção não representa, ao menosem médio prazo e desde quemantidas as atuais condições,um riscoàeconomia.

“Nossos estudos sugeremque não existe uma bolha imo-biliária no Brasil. Não há qual-quer exagero no volume deempréstimos e a proporção derecursos próprios usados nacompra de imóveis ainda émuito alta. Além disso, os fi-nanciamentos são bastantecontrolados e o País está cres-cendo, o que faz com que amassa salarial e a capacidadede pagamento aumentem”,disse o economista responsá-vel pela empresa MB Associa-dos, contratada pela Associa-çãoBrasileiradas Entidades deCrédito Imobiliário e Poupan-ça (Abecip) para realizar umestudo sobreo setor.

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SHOPPING TEM 60% DA ÁREA BRUTA LOCÁVEL COMERCIALIZADA ANTES DO LANÇAMENTO, ANUNCIA EMPREENDEDOR

Vendas do Ponta Negra surpreendemBeatriz GomesDa RedaçãoManaus, Amazonas

Acomercializaçãode 60%daárealocáveldofuturo shoppingParquePontaNegra surpreendeuaincorporadoraJHSF, queemoutubrofaráolançamentooficialdoprimeirograndecomplexodeusomistodeManaus. Àsmargens doRioNegro,oempreendimento vaiabrigar,alémdocentrodecompras,oitotorres residenciais e umhotelemum terrenode84,5milmetrosquadrados (m²)naáreamaisvalorizadadacidade.

Segundo o diretor de in-corporações da JHSF, Ro-gério Lacerda, a valoriza-ção desses empreendimen-tos é mais rápida pelo altovalor agregado dos imóveisque dispõem de toda a in-fraestrutura para seus mo-radores. A companhia éresponsável pelo sofistica-do Parque Cidade Jardim,em São Paulo (SP), ondepossui um dos mais concei-tuados shoppings da cida-de.

O investimento somentepara o centro de compras seráde R$ 300 milhões. “Depois depronto estimamos uma recei-ta das lojas de R$ 24 milhõesanuais”, revelou Lacerda.

A Direcional Engenharia,parceira no empreendimento,será responsável pela cons-trução das torres residenciaise do hotel. De acordo com odiretor comercial da constru-tora, Guilherme Diamante,serão cinco torres com apar-

tamentos de dois e três quar-tos, duas torres com aparta-mentos de quatro quartos euma torre de flats. “Todos es-tarão interligados ao Shop-ping Ponta Negra, mas inde-pendentes entre si, cada umcom uma área de lazer voltadapara os perfis dos morado-res”, afirmou. O Valor Geralde Vendas (VGV) das torres éde R$ 150 milhões, ou quantodeverão valer a unidades após

a entrega do empreendimen-to. Ao todo, o complexo devemovimentar R$ 450 milhões.

O Shopping Ponta Negraterá um mix de lojas quecontempla lazer, diversão,moda, gastronomia, entre-tenimento, saúde, beleza,academia, choperia e res-taurantes, além de serviçosque atenderão às tarefas dodia a dia do cliente. Serão170 lojas em três pisos na

primeira fase. Marcas comoRenner, C&A e Riachuelo jáconfirmaram lugar noshopping, além das lojasainda inéditas em Manaus,como a Livraria Cultura e aEtna. Entre os nomes lo-cais confirmados estão Pãoe Cia, Bemol e Cachaçariado Dedé.

Lucro da JHSF cresceu 649% no último trimestreA incorporadora e

administradora de shoppingscenters JHSF Participaçõesanunciou um lucro líquido ‘p rofo r ma ’ (com dados estimados) deR$ 19,5 milhões no segundotrimestre, desempenho 649%maior que o registrado em igualperíodo do ano anterior. Com isso,a margem líquida da empresasaltou de 2,7% para 13,6%.“Tínhamos propriedades, como o

Shopping Santa Cruz e o EdifícioNações, que foram vendidas nofim de 2009. Para não distorcer osresultados, desconsideramosesses ativos na base comparativado ano passado”, explica ovice-presidente e diretor derelações com investidores,Eduardo Camara. No período, amargem bruta apresentou umamelhora de 3,2 pontosporcentuais, passando de 32,9%

para 36,1%.No primeiro semestre, a

companhia obteve lucro líquido proforma de R$ 25,9 milhões. Entrejaneiro e junho, a receita líquida daJHSF cresceu 18% em relação a igualperíodo do ano anterior, para R$253,7 milhões, enquanto o Ebitdasomou R$ 46,8 milhões, com alta de53%. A margem Ebitda avançou de14,2% para 18,5%. No período, amargem bruta da companhia

passou de 32,4% para 35,6%.No segundo trimestre, as

vendas contratadas da companhiarecuaram 13,5% em relação aomesmo período do ano anterior,para R$ 225,3 milhões. Noprimeiro semestre, as vendassomaram R$ 327,9 milhões,mostrando alta 12,4%.

No momento, a empresatrabalha na construção de trêsshoppings: o Bela Vista, em

Salvador, que deve ser inauguradono primeiro semestre de 2012; oPonta Negra, em Manaus, cominauguração prevista para o iníciode 2012; e o Metrô Tucuruvi, emSão Paulo, com inauguraçãoprevista para o fim de 2011. O BelaVista já tem 65% de sua ÁreaBruta Locável (ABL)comercializada, enquanto o PontaNegra tem 80% e o MetrôTucuruvi, 85%.

Cinemas compoltronas quereclinam e atépipoca trufada

O empreendimento reunirácinemas de última geração da redeCinepolis. Serão 12 salas, sendoquatro vips e uma 3D. As salas vipsterão serviços de primeira classe,como poltronas reclináveis e mesaspara refeições, serviço de bar comchampagne, whisky Green Label epipocas trufadas. Sucesso noshopping Cidade Jardim, em SãoPaulo, a JHSF precisou ampliar assalas vips por causa da alta procura.

AJHSFé responsávelpeloplanejamentoedesenvolvimentodoShoppingPontaNegra,cujacomercializaçãoestá sendo realizadaemparceriacomaMetro. AincorporadoraFPARé sóciadaJHSFno shopping.

Lacerdaafirma queaexpectativageradapeloconceitodoempreendimentoestá sendosuperadaemManaus. “APontaNegrapossui umafortedemandareprimidapor umcentrodecompras eserviços, que temperfildealtopadrãoefaltadeáreas comerciais, isso serásupridopor esseempreendimento“mixed use”. Hámuitacomodidadeparaos moradores que interagemcomáreas de serviços,compras ela ze r ”,explicou.

A estimativa de inauguração doshopping Ponta Negra é nosegundo semestre de 2012. Adireção prevê a geração de 2 milempregos durante a obra e 2,5 milapós a inauguração. O projetoarquitetônico é do escritório AndréSá e Francisco Mota Arquitetos.

Se rv iços de alto padrão, com cinemas dotados de salas vips esalas de espera com toda a comodidade / Perspectiva de projeto

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FINANCIAMENTO

Finep vaiselecionarpropost aspara setor decon st r u ção

A Financiadora de Estu-dos e Projetos (Finep) lan-çou uma chamada públicapara selecionar propostasvoltadas ao fomento da in-fraestrutura laboratorialna área de construção civil.Podem participar Institu-tos Tecnológicos e de Pes-quisa (ITPs), públicos ouprivados, sem fins lucrati-vos, que atuem de acordocom as normas do SistemaNacional de AvaliaçõesTécnicas (Sinat).

Serão disponibilizadosR$ 15 milhões em recursosnão reembolsáveis prove-nientes do Fundo Nacionalde Desenvolvimento Cien-tífico e Tecnológico(FNDCT). O prazo dadopela instituição ligada aoMinistério da Ciência eTecnologia (MCT) para oenvio eletrônico da pro-posta vai até o dia 16 de se-t emb r o.

Um dos objetivos especí-ficos desta chamada é for-mar um conjunto de Insti-tuições Técnicas Avaliado-ras (ITAs) para ampliar aoperação descentralizadado Sinat. Responsável pelaavaliação e concessão doDocumento de AvaliaçãoTécnica (DAT) para produ-tos e sistemas construtivosinovadores, o Sinat servede instrumento para pro-dutores e agentes financei-ros. Seu principal objetivoé harmonizar procedimen-tos para a avaliação de no-vos produtos para a cons-trução, quando não exis-tem normas técnicas pres-critivas específicas aplicá-veis ao produto.

Cada instituição execu-tora principal poderá par-ticipar com apenas umaproposta, exceto no casode instituição compostapor unidades localizadasem diferentes regiões doPaís. Nesse caso, essas ins-tituições poderão apresen-tar uma proposta por re-gião.

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DÍVIDAS ACUMULADAS PELO ANTIGO DONO E NÃO INFORMADAS AO NOVO NÃO DÃO DIREITO À RETOMADA DO BEM

Lei da Penhora protege compradorA nova Lei da Penhora protegeos compradores de imóveis,que têm dívidas definanciamento. Nos casos emque o antigo dono não pagavaas prestações, o bancosolicitava a retomada doimóvel, e a venda era canceladapela Justiça. Hoje, o novomorador que agiu com boa-féao fazer a compra, ou seja, nãosabia da dívida, pode evitar apenho ra .

O Superior Tribunal de Jus-tiça (STJ) determinou queCaixa Econômica Federal nãopoderá executar a penhora deum imóvel com dívida, emGoiás. O antigo dono deixoude pagar as prestações do em-préstimo bancário e vendeu oimóvel. Como o banco quiscancelar a venda, o novo com-prador recorreu à Justiça pa-ra ficar com o bem. A decisãovale para outros mutuários.Como o banco quis cancelar avenda, o novo comprador re-correu à Justiça para ficarcom o bem. A decisão vale pa-ra outros mutuários.

RegrasPara não perder todo o di-

nheiro já pago pela casa, mui-ta gente vende o imóvel antesde ele ser penhorado. A dívidado antigo proprietário conti-nua, mas o banco não conse-guirá tomar a casa se o con-trato for pelo Sistema Finan-ceiro Habitacional (SFH) e ti-ver cobertura do Fundo deCompensação de VariaçõesSalariais (FCVS). Caso con-trário, é possível a retomadado imóvel, explica a advogadaespecializada na área cívelRenata Ferreira.

Como o banco quiscancelar a venda, onovo compradorrecorreu à Justiçapara ficar com o bem,o que foi acatado. Adecisão vale para outrosm u t u á r ios .

Bens adquiridos para toda uma vida agora estão mais protegidos por dívidaseventuais dos seus proprietários, conforme prevê a legislação / Foto: Jair Araújo

Projeto impede uso do dinheiro da vendaO dinheiro obtido com a venda

da casa própria de uma famíliatambém poderá ser impenhorável,como já ocorre com a residência,desde que a família compre outracasa nos seis meses seguintes. Aextensão da impenhorabilidadeconsta de projeto (PLS 60/06)que está em exame desde o finalde julho, na Comissão deConstituição, Justiça e Cidadania(CCJ), da Câmara dos Deputados,de autoria do senador ValdirRaupp (PMDB-RO). Asinformações são da AgênciaSenado.

Ele argumenta que famíliasdonas um único imóvel para suamoradia são hoje impedidas detrocar de residência, caso tenhamdívidas em execução, pois odinheiro no banco pode serapreendido por determinaçãojudicial. Para ele, os congressistasde 1990, que aprovaram a Lei8.009/90, queriam proteger a

morada da família, "e não a suaperenização em determinadoimóvel, pois o foco não é aresidência, mas a família".

A proposta já recebeu parecer

favorável do relator, senadorMarco Maciel (DEM-PE). Elepondera que a atual legislaçãocoloca em risco a proteção dada àfamília ao não prever a

impenhorabilidade do produto davenda da casa própria.

A Lei 8.009/90 é o resultado deuma medida provisória (MP143/90) assinada pelo entãopresidente José Sarney. OCongresso fez algumasmodificações na proposta originale a proteção à casa própria dafamília entrou em vigor no final demarço de 1990. A legislaçãoprotege apenas a residência demenor valor da família, caso elatenha outros imóveis, salvo seoutro tiver sido registrado, paraesse fim, no Registro de Imóveis.

A lei estabelece que as obras dearte e ‘adornos suntuosos’ dacasa da família estão sujeitos àpenhora. A própria lei tambémaceita penhora caso o proprietárionão pague o seu financiamentohabitacional ou a hipoteca dacasa. Também aceita penhorapara pagamento de pensãoalimentícia.

Pa t r imônio da família deve ser preservado / Foto: Michael Dantas /26/07/08

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LEGISLAÇÃO DETERMINA QUE PROFISSIONAL DEVE APONTAR OS PROBLEMAS ESTRUTURAIS OU DE DOCUMENTAÇÃO

Corretor é obrigado a detalhar bemRafael NobreDa RedaçãoManaus, Amazonas

Os corretores de imóveis sãoobrigados peloCódigoCivilainformar todas as condiçõesestruturais e financeiras doimóvel,antes de realizadoocontratodecomprae vendadobem, sobpenade respondercriminalmentepor perdasmateriais edanos morais.

Até o momento nenhumcorretor no Estado foi pro-cessado judicialmente nestascondições, informou a presi-dente do Sindicato dos Corre-tores de Imóveis do Estado doAmazonas (Sindimó-veis/AM), Jane Farias.

“O corretor é obrigado a

executar a mediação com dili-gência e prudência, e a prestarao cliente, espontaneamente,todas as informações sobre oandamento do negócio, sobpena de responder por perdase danos, o corretor prestaráao cliente todos os esclareci-mentos acerca da segurançaou do risco do negócio e alte-rações de valores”, observa.

“Com a nova redação do Arti-go 723 o comprador do imóvelpode ter certeza de que o corre-tor vaideixar bemclaro quais ascondições do imóvel, ou o pró-prio corretor será punido peloCódigo Civil”, explica Jane.

Os corretores trabalhamsem salário fixo e dependemdas comissões pela venda decada imóvel. No caso de apar-tamentos e casas novas, a

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Profissionais do setor comemoraram na última sexta-feira, os 48 anos deregulamentação no Dia Nacional do Corretor de Imóveis / Foto: Jair Araújo

construtora proprietária daobra repassa até 3% para aagência imobiliária e esta pa-ga 1% de comissão ao corretor,sobre o valor total do imóvel.

Nos imóveis usados e pré-dios ou salas comerciais asconstrutoras pagam entre 5%e 10% às imobiliárias que re-passam até 3% aos corretores.

Dia do corretorO Dia Nacional dos Corre-

tores foi comemorado na últi-ma sexta-feira. A data marcaos 48 anos da regulamentaçãoda profissão no País.

No Amazonas existem 3.100corretores, sendo que 2.000têm a corretagem de imóveiscomo atividade econômicasecundária, conforme as esta-tísticas do Sindimóveis.

Para trabalhar como corre-tor é necessário ter o diplomado curso técnico de Transa-ções Imobiliárias com 12 me-ses de duração. Existe, ainda,o curso superior em GestãoImobiliária que pode ser feitoem dois anos e meio.

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EMPREENDIMENTO DA AGRE E ALIANÇA SERÁ IMPLANTADO NO DOM PEDRO, EM ÁREA PRÓXIMA DE COMÉRCIO E SERVIÇOS

Emp re sa sanunciamnova fasedo ParadiseA Agre EmpreendimentosImobiliários e a AliançaConstrutora fecharam acomercialização de todas as206 unidades do ParadiseResidencial Sky, em apenascinco dias e anunciam oParadise River.

O sucesso de vendas foi cre-ditado à localização, na Ave-nida Pedro Teixeira, no DomPedro, próximo à futura Are-na Amazônia, do Sambódro-mo, do novo shopping PontaNegra, dois grandes hiper-mercados, além de área verde,escolas particulares, cursosde idiomas, farmácias e res-t a u r an t e s.

O Paradise faz parte de umpacote de investimentos de R$1,1bilhãodas duas construtoraspara os próximos dois anos emManaus. O condomínio resi-dencial possui quatro torres,com 204 unidades de 64 me-tros quadrados, com dois dor-mitórios e uma suíte.A unidadede 84 metros quadrados possuitrês quartos, e uma suíte. Todoscom opções de planta, terraço,cozinha americana integrada asala e banheiros com ilumina-ção e ventilação naturais.

Segundo as empresas, todasas áreas comuns de circulaçãoserão entregues prontas e de-coradas com projeto paisagís-tico de Maura Jardins. A obraserá executada pela AliançaConstrutora e a incorporaçãopela Agre e Aliança.

“O Paradise é ideal paraquem já tem um apartamentoe procura mudar para algomaior e melhor. O local ondeserá construído possui exce-lente infraestrutura”, avalia o

o diretor da Região Norte,Luiz Sérgio Brito.

A empresa vai lançar, nomesmo local, o Paradise Ri-ver, com as mesmas caracte-rísticas, ou seja, uma torrecom apartamentos de 64 me-tros quadrados e outras trêscom 83 metros quadrados.

A empresa investiu em umabem planejada campanha demídia, acompanhada de açõespontuais, como a distribuiçãode folhetereria em locais es-tratégicos e a consulta à car-teira de clientes, além de criaruma forte expectativa nomercado antes do lançamen-to com o mote ‘Dá pra valori-zar. Dá pra viver’.

“A qualidade e o conceito doproduto, somados à localiza-ção privilegiada, foram itensessenciais para o recorde devendas em tão pouco tempo”,observa o diretor técnico daAliança, Daniel Santos.

Nascida da fusão de trêsgrandes incorporadoras, aAgre está entre as maioresempresas imobiliárias dopaís, presente em 16 Estadosde todas as regiões e commais de 60 empreendimentosentregues, totalizando maisde 7 mil unidades. As obrasem andamento somam quase5 milhões de metros quadra-dos de construção.

A Aliança atua há 11 anos nomercado local e possui maisde 135 mil metros quadradosde construções de padrão ele-vado, voltadas para as fatiasda renda A e B.

Área de lazer do Paradise Sky, da Agre e Aliança, que possui projeto paisagísticode Maura Jardins, a ser erguido no bairro Dom Pedro / Perspectiva de projeto

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Sucesso de vendas com a comercialização da primeira etapa em apenas cincodias, parte dos negócios no estande do Amazonas Shopping / Foto: Divulgação

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AMBIENTES DEVEM RECEBER ILUMINAÇÃO DE ACORDO COM A FINALIDADE PARA DAR CONFORTO E DESCATAR DECORAÇÃO

Projetos devem valorizar a luzRafael NobreDa RedaçãoManaus, Amazonas

A iluminação é um aspectoda decoração que deve serconsiderado ainda noprocesso de elaboração doprojeto arquitetônico daimóvel. Uma reforma paraadequar o ambiente para tera iluminação desejada podesair até 100% mais caro quea execução a partir do projetode construção.

A utilização de luz indire-ta, jatos de luz ou aproveita-mento da iluminação natu-ral são instaladas durantes oprocesso de construção daobra. A arquiteta e urbanis-

ta com especialidade emlightdesign Dafne Ribeiro,aconselha que o projeto deconstrução considere a fina-lidade de cada ambiente.

“Você não pode usar osmesmo tipos de lumináriasou intensidade de luz paratodos os cômodos da casa.Cada local tem uma finali-dade e os tipos de luz devemser respeitados para casaros objetos de decoração comos móveis”, explica Dafne.

Para uma sala de jantar oideal é usar iluminação in-direta e branca nas extre-midades da sala, seguidapor um ponto de luz sobrea mesa de jantar. A luz cen-tral pode ser uma luminá-ria incandescente penden-

do no teto.A luz incandescente é

mais indicada para sala dejantar, pois não interfere nacor dos alimentos. “As (lâm-padas) incandescentes pos-suem 100% de IRC (Índicede Reprodução de Cores) enão modificam as cores quepercebemos nos alimentos”.

Por esta razão, as incan-descentes também são usa-das próximas aos quadros eesculturas que precisam deil u minação.

Deve-se ter cuidado com aintensidade da luz para nãodanificar a tela ou o revesti-mento da escultura.

Sobriedade e conforto com projeto de iluminação de sala de jantarprojetada pela arquiteta e lightdesigner Dafne Ribeiro / Foto: Jair Araújo

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OBJETOS VALORIZAM OS AMBIENTES E SERVEM COMO PEÇAS IMPORTANTES NA DECORAÇÃO E NO CONFORTO VISUAL

Lustres para todos os bolsos e gostosRafael NobreDa RedaçãoManaus, Amazonas

Utilizados desde o Egitoantigo, os lustres são itensque passaram de simplesiluminadores de ambientespara peças de decoraçãoindispensáveis usadas desalas de estar a salões paragrandes eventos.

Existem lustres de todas asformas, tamanhos e preços,cada um com uma função es-pecífica e que podem modifi-car completamente a ‘cara’de uma ambiente, como dis-se o gerente de Casa dos Lus-tres, Joelson Souza.

Os lustres podem ser ins-talados na parede, onde sãodenominados de arandelas,ou no teto, recebendo o no-me de luminária, mas ambossão lustres.

As arandelas são utilizadasem corredores e nos quartos,locais que necessitam de ilu-minação indireta e discreta.“As arandelas são procura-das por quem quer iluminaro ambiente de maneira sim-ples, sem chamar atenção eao mesmo tempo oferecerum charme lugar que é pro-porcionado pela luz indireta

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Modelos são produzidos em diferentes materiais, como acrílico e cristal, compreços variados, especialmente se a peça for assinada / Fotos: Audimar Arruda

e de baixa intensidade”, ex-plica Souza.

Para grandes espaços aber-tos onde a atenção está vol-tada para os objetos de deco-ração como esculturas e qua-dros, ou até mesmo a própriaarquitetura do imóvel, omais indicado é utilizar umabela e grande luminária. Osmodelos de cristal chegam acustar, no mínimo, quatrovezes o preço de um modelode acrílico ou vidro.

Para lugares externos osmodelos mais indicados sãoos coloniais, no melhor esti-lo português do século 19.

Uma luminária de cristalde 80 centímetros de com-primento por 50 centíme-tros de diâmetro, com deta-lhes folheados a ouro e semassinatura de um designer,pode custar até R$ 4 mil. Ummodelo assinado não sairiapor menos de R$ 10 mil. Jáuma luminária menor e deacrílico, com 40 centímetrosde comprimento por 25 dediâmetro pode ser compradapor até R$ 140.

O gerente disse chega avender 80 unidades pormê s.