Poder Judiciário TRIBUNAL DE JUSTIÇA · ATO N. 053/2010-CM O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE RONDÔNIA, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo

DJE. N. 015/2010 - segunda-feira, 25 de janeiro de 2010 Tribunal de Justiça - RO 1

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ESTADO DE RONDÔNIA

DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICOTRIBUNAL DE JUSTIÇA

N. 015/2010 Data da divulgação: Segunda-feira, 25 de janeiro de 2010. Porto Velho - RO

Poder Judiciário

TRIBUNAL DE JUSTIÇAPRESIDÊNCIA

ATOS DO PRESIDENTE

O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE RONDÔNIA, no uso das atribuições legais que lhe são conferidas pelo artigo 154, inciso IX, do RITJ/RO,

PORTARIA N. 0090/2010 PRConsiderando o que consta do art. 13 da Constituição do Estado de Rondônia,R E S O L V E:Determinar a publicação da relação nominal dos servidores ativos, inativos e afastados do Quadro de Pessoal do Poder

Judiciário de Rondônia em 31/12/2009.

Publique-se.Registre-se.Cumpra-se.Porto Velho-RO, 21 de janeiro de 2.010.

Des. CÁSSIO RODOLFO SBARZI GUEDES Presidente

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE RONDÔNIARua José Camacho, 585 - Bairro Olaria, cep: 76.801-330

PRESIDENTE - Desembargador Cássio Rodolfo Sbarzi Guedes

VICE-PRESIDENTE - Desembargador Marcos Alaor Diniz Grangeia

CORREGEDOR-GERAL - Desembargador Paulo Kiyochi Mori

SECRETÁRIO JUDICIÁRIO - Bacharel Jucélio Scheffmacher de Souza

SECRETÁRIO ADMINISTRATIVO - Administrador José Leonardo Gomes Donato

a

aa

SERVIDORES AFASTADOS EM 31/12/2009Quant. CADASTRO NOME CARGO ESPECIALIDADE LOTAÇÃO

1 2042800 AFONSO VIEIRA NOGUEIRA Auxiliar Operacion Agente de Segurança Nova Brasilândia2 39764 AMADO AHAMAD RAHHAL Agente Judiciário Área Médica Tribunal de Justiça3 2035316 ANA CRISTINA VIEIRA SALES Técnico Judiciário Apoio Técnico Tribunal de Justiça4 2031795 ARNALDINA DO SOCORRO CHAGAS Agente Judiciário Analista de Sistemas Tribunal de Justiça5 26247 BEATRIZ DE FÁTIMA PINHEIRO Técnico Judiciário Apoio Técnico Ji-Paraná6 37389 CATARINA LINO DA SILVA COSTA Auxiliar Operacion Serviços Gerais Ji-Paraná7 2040832 CLÁUDIA MARINA ENGLER WEBLER Auxiliar Operacion Serviços Gerais Tribunal de Justiça8 2042304 ELAINE VIEIRA DOS SANTOS DEMONER Técnico Judiciário Apoio Técnico Presidente Médici9 2043580 GERSEY SILVA DE SOUZA Técnico Judiciário Apoio Técnico Porto Velho

10 203219-8 ILIDIA FRANCISCA DE OLIVEIRA SILVA Técnico Judiciário Apoio Técnico Tribunal11 2049031 ITALO RICARDO VEIGA CIDIN Técnico Judiciário Apoio Técnico Tribunal de Justiça12 2044803 JILDÁZIO DOS SANTOS SODRÉ Agente Judiciário Gestão de Recursos Tribunal de Justiça13 28525 JOZADAC RODRIGUES DE SOUZA Oficial de Justiça Buritis14 2043815 MAGNUM APARECIDO DE OLIVEIRA Técnico Judiciário Apoio Técnico Presidente Médici15 39683 MARIA DO CARMO VALVANO DARWICH Agente Judiciário Engenheiro Tribunal de Justiça16 0029610 MARIA JOSÉ DE CASTRO E SOUSA Técnico Judiciário Apoio Técnico Ji-Paraná17 2035820 MARLENE VALERIO DOS SANTOS ARENAS Agente Judiciário Contador Tribunal18 0027596 ROSELI COUTO GEMELLI Técnico Judiciário Apoio Técnico Colorado do Oeste19 27570 SAULO MOREIRA DA SILVA Técnico Judiciário Apoio Técnico Ariquemes



TERMO DE RATIFICAÇÃO

Ratifico a contratação direta com a Empresa Lucanet Sistema Ltda., no valor de R$ 4.758,00, para cobrir despe-sa com serviço de atualização e suporte técnico do software IceWarp Merak Mail Server, com fundamento no art. 25, I, da Lei nº 8.666/93, para atender à Coordenadoria de Informática/TJRO, com base nos Pareceres Jurídicos acostado nos autos nº 0311/0510/2009 (7042-67.2009).

Porto Velho, 21 de janeiro de 2010.

(a) Des. Cássio Rodolfo Sbarzi GuedesPresidente/TJRO

CONSELhO DA MAGISTRATURA

ATOS D0 PRESIDENTE

ATO Nº 0047/2010-CMO PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE RONDÔNIA, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 154, IX, RI/TJRO, Considerando o que consta no Processo Nº 0008470-84.2009, às fls.32/35,R E S O L V E :

AUTORIZAR o afastamento do Juiz de Direito BRUNO SERGIO DE MENEZES DARWICH, titular da 2ª Vara Criminal da Comarca de Guajará-Mirim, no período de 22 a 26 de fevereiro de 2010, nos termos do art. 52, II, § 1º da Lei Complementar n. 94/93. Publique-se. Registre-se. Cumpra-se. Porto Velho, 21 de janeiro de 2010. (a) DES. CÁSSIO RODOLFO SBARZI GUEDES

Presidente

ATO N. 048/2010-CMO PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE RONDÔNIA, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 154, IX, do RI/TJRO. Considerando constante do processo nº 8517-58.2009 às fls. 14/17,R E S O L V E :

CONCEDER dezoito dias de recesso a Juíza Substituta CLÁUDIA VIEIRA MACIEL DE SOUSA, lotada na 1ª Seção Judiciária sediada na Comarca de Porto Velho, referentes a dezembro de 2009, fixando para gozo do benefício o período de 09 a 26 de fevereiro de 2010, nos termos do artigo 117 do Regimento Interno deste Poder.

Publique-se.Registre-se.Cumpra-se.Porto Velho, 21 de janeiro de 2010.(a) DES. CÁSSIO RODOLFO SBARZI GUEDES Presidente


CONCEDER trinta dias de férias ao Juiz de Direito FRANCISCO PRESTELLO DE VASCONCELLOS, titular da 1ª Vara de Execuções Fiscais e Cartas Precatórias da Comarca de Porto Velho, atualmente convocado para compor a 1ª Câmara Especial desta Corte, referentes ao primeiro período de 2010, assinalando o período de 05/04/2010 a 04/05/2010 para fruição do benefício, conforme disposto no artigo 66 da Lei Orgânica da Magistratura Nacional - LOMAN.


ATO N. 050/2010-CMO PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE RONDÔNIA, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 154, IX, do RI/TJRO. Considerando constante do processo nº 32099-87.2009 à fl. 80,R E S O L V E :

AUTORIZAR o afastamento do Juiz de Direito FRANCISCO PRESTELLO DE VASCONCELLOS, titular da 1ª Vara de Execuções Fiscais e Cartas Precatórias da Comarca de Porto Velho, atualmente convocado para compor a 1ª Câmara Especial desta Corte, no período de 22 a 26/03/2010, nos termos do artigo 52, II, § 1º, da Lei Complementar nº 94/93.


ATO N. 051/2010-CMO PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE RONDÔNIA, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 154, IX, do RI/TJRO. Considerando o que consta do Processo nº 12278-97.2009 às fls. 49/51,R E S O L V E :

CONCEDER o equivalente a 60% (sessenta por cento) do valor da diária inteira disciplinado pelo Anexo II da Resolução 006/2009-PR, por dia de afastamento ao Juiz Substituto JOÃO VALÉRIO SILVA NETO, lotado na 3ª Seção Judiciária, sediada na Comarca de Ji-Paraná, virtude de seu deslocamento, para exercer atividades judicantes na Comarca de São Miguel do Guaporé, nos períodos de 20 a 25/12/2009, e de 27 a



31/12/2009, termos do art. 50, § 2º da Lei Complementar 94/93 c/c o artigo 6º, II, parágrafo único da Resolução 006/2009-PR.



CONCEDER dezoito dias de recesso ao Juiz Substituto ROGÉRIO MONTAI DE LIMA, lotado na 1ª Seção Judiciária sediada na Comarca de Porto Velho, referentes a dezembro de 2009, fixando para gozo do benefício o período de 05 a 22 de abril de 2010, nos termos do artigo 117 do Regimento Interno deste Poder.


ATO N. 053/2010-CMO PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE RONDÔNIA, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 154, IX, do RI/TJRO. Considerando o constante do Processo nº 07179-49.2009, às fls. 407/409,R E S O L V E :

CONCEDER cinco diárias e meia ao Desembargador PAULO KIYOCHI MORI, Corregedor-Geral da Justiça, e ao Juiz de Direito ÁLVARO KALIX FERRO, Auxiliar da Corregedoria, em virtude de seus deslocamento para realização da Correição Ordinária, a ser realizada na Comarca de Cerejeiras, nos dias 08 e 09/02/2010, e na Comarca de Colorado do Oeste, nos dias 10 e 11/02/2010, com saída prevista para o dia 07 e retorno dia 12/02/2010, nos termos do art. 201 c/c o art. 206 do Regimento Interno deste Poder.


ATO N. 054/2010-CMO PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE RONDÔNIA, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 154, IX, do RI/TJRO. Considerando o constante do Processo nº 13685-41.2009, às fls. 251/253,R E S O L V E :

CONCEDER seis diárias e meia ao Juiz de Direito GUILHERME RIBEIRO BALDAN, Auxiliar da Corregedoria, em virtude de seu deslocamento para realização da Correição

Ordinária, a ser realizada na Comarca de Cerejeiras, nos dias 08 e 09/02/2010, na Comarca de Colorado do Oeste, nos dias 10 e 11/02/2010, e na serventia de Registro Civil e Notas do Município de Corumbiara, no dia 12/02/2010, com saída prevista para o dia 07 e retorno dia 13/02/2010, nos termos do art. 201 c/c o art. 206 do Regimento Interno deste Poder.


ATO N. 055/2010-CMO PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE RONDÔNIA, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 154, IX, do RI/TJRO. Considerando o que consta do Processo nº 12278-97.2009 às fls. 44/47,R E S O L V E :

CONCEDER o equivalente a 80% (oitenta por cento) do valor da diária inteira disciplinado pelo Anexo II da Resolução 006/2009-PR, por dia de afastamento ao Juiz Substituto JOÃO VALÉRIO SILVA NETO, lotado na 3ª Seção Judiciária, sediada na Comarca de Ji-Paraná, virtude de seu deslocamento, para exercer atividades judicantes na Comarca de Costa Marques, no período de 1º a 19/12/2009, termos do art. 50, § 2º da Lei Complementar 94/93 c/c o artigo 6º, II, parágrafo único da Resolução 006/2009-PR.


ATO N. 056/2010-CMO PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE RONDÔNIA, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 154, IX, do RI/TJRO. Considerando o que consta do Processo nº 12278-97.2009 às fls. 49/50 e 52,R E S O L V E :

CONCEDER o equivalente a 60% (sessenta por cento) do valor da diária inteira disciplinado pelo Anexo II da Resolução 006/2009-PR, por dia de afastamento ao Juiz Substituto JOÃO VALÉRIO SILVA NETO, lotado na 3ª Seção Judiciária, sediada na Comarca de Ji-Paraná, virtude de seu deslocamento, para exercer atividades judicantes na Comarca de São Miguel do Guaporé, no período de 03 a 06/01/2010, termos do art. 50, § 2º da Lei Complementar 94/93 c/c o artigo 6º, II, parágrafo único da Resolução 006/2009-PR.




CORREGEDORIA-GERAL

QUADRO DEMONSTRATIVO DE PROCESSOS

REPUBLICAÇÃO POR ERRO MATERIAL

QUADRO DEMONSTRATIVO DE PROCESSOS3ª ENTRÂNCIAJULHO DE 2009

REPUBLICAÇÃO POR ERRO MATERIAL

QUADRO DEMONSTRATIVO DE PROCESSOS3ª ENTRÂNCIAJULHO DE 2009

EspéciesPORTO VELHO

1ª Família 2ª Família 3ª Família 4ª FamíliaVINDOS 1.463 1.289 1.558 1.656INICIADOS 346 402 410 289

TOTAL 1.809 1.691 1.968 1.945SUSPENSOS/ARQUIVADOS S/BAIXA 5 - 45 6RESOLVIDOS 357 302 332 313

TOTAL 357 302 332 313EM TRAMITAÇÃO 1.452 1.389 1.636 1.632DESPACHOS 606 484 514 640SENTENÇAS DE MÉRITO PROFERIDAS 29 32 47 75SENTENÇAS HOMOL. E EXTINTIVAS 211 84 146 180OUTRAS DECISÕES 37 29 13 14AUDIÊNCIAS REALIZADAS 94 7 102 83AUTOS CONCLUSOS 0 12 151 0FONTE: DE/DECOR-CG

Vindos do TribunalDistribuídos

RemetidosArquivadosEntregue às partes

ATOS DO CORREGEDOR

PORTARIA N. 012/2010-CG Porto Velho, 11 de janeiro de 2010.

O CORREGEDOR-GERAL DA JUSTIÇA DO ESTADO DE RONDÔNIA, no uso de suas atribuições legais, previstas no art. 50, inc. I, § 1º, do Código de Organização e Divisão Judiciária do Estado,

CONSIDERANDO o constante na Portaria n. 473/2009-CG, de 10/12/2009, publicada no DJE n. 230, de 14/12/2009;

R E S O L V E:I – EXCLUIR da Portaria n. 473/2009-CG, a partir do dia

13/01/2010, a designação do juiz substituto ROGÉRIO MON-TAI DE LIMA, lotado na 1ª Seção Judiciária, para responder pela 2ª Vara da Fazenda Pública da comarca da Capital.

II - DESIGNAR o referido magistrado para responder pela 3ª Vara Cível da comarca da Capital, no período de 12/01 a 02/02/2010, em razão da convocação do juiz titular da vara para atuar em substituição a desembargador desta corte.

Publique-se. Cumpra-se.Desembargador PAULO KIYOCHI MORI Corregedor-Geral da Justiça

PORTARIA N. 022/2010-CG Porto Velho, 19 de janeiro de 2010.

O CORREGEDOR-GERAL DA JUSTIÇA DO ESTADO DE RONDÔNIA, no uso de suas atribuições legais, previstas no art. 50, inc. I, § 1º, do Código de Organização e Divisão Judiciária do Estado,

CONSIDERANDO o constante na Portaria n. 011/2010-CG, de 12/01/2010, publicada no DJE n. 008, de 14/01/2010;

R E S O L V E:CESSAR, a partir de 19/01/2010, os efeitos da Portaria

n. 011/2010-CG, que designou o juiz substituto PAULO JOSÉ DO NASCIMENTO FABRICIO, lotado na 4ª Seção Judiciária, para responder pela 4ª Vara Cível e pelo Juizado Especial Cí-vel, ambos da comarca de Cacoal.

Publique-se. Cumpra-se.Desembargador PAULO KIYOCHI MORI Corregedor-Geral da Justiça

SECRETARIA JUDICIÁRIA

DESPAChOS

VICE-PRESIDÊNCIA

DESPACHO DA RELATORAHabeas Corpus nrº 0000712-55.2010.8.22.0000Paciente: Alair Cirilo FreiraImpetrante(Advogado): Syrne Lima Felberk de Almeida(OAB/RO 3186)Impetrado: Juízo de Direito da 1ª Vara Criminal da Comarca de Ji-Paraná RORelatora:Juíza Duília Sgrott ReisVistos. Com base no disposto no art. 136a, I, “e” do RITJ/RO, e ante o DESPACHO de fls. 96, determino a redistribuição do feito à Câmara Criminal. Cumpra-se.Porto Velho, 22 de janeiro de 2010. Desembargador Eliseu Fernandes de SouzaVice-Presidente em substituição regimental

TRIBUNAL PLENO

DESPACHO DO RELATORMANDADO de Segurança nrº 2003032-78.2009.8.22.0000Impetrante: Carlos Eduardo Correa de Araújo RamosAdvogado: Anísio Feliciano da Silva(OAB/RO 36A)Impetrado: Procurador Geral do Ministerio Público do Estado de RondôniaRelator: Des. Renato Martins MimessiTendo em vista a prevenção do Des. Waltenberg Junior, encaminhe-se os autos a Vice-Presidência para a devida redistribuição.Porto Velho - RO, 22 de janeiro de 2010.Des. Renato Martins Mimessi Relator

DESPACHO DO RELATORMANDADO de Segurança nrº 2005522-73.2009.8.22.0000Impetrante: Alcimar Rodrigues da CostaAdvogada: Alana da Silva Ferreira Santos Dahmer(OAB/RO 2293)Impetrado: Procurador Geral de Justiça do Estado de Rondônia

http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=00007125520108220000&argumentos=00007125520108220000http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=20030327820098220000&argumentos=20030327820098220000http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=20055227320098220000&argumentos=20055227320098220000



Relator:Des. Renato Martins Mimessi Tendo em vista a prevenção do Des. Waltenberg Junior, encaminhe-se os autos a Vice-Presidência para a devida redistribuição.Porto Velho - RO, 22 de janeiro de 2010.Des. Renato Martins Mimessi Relator

DESPACHO DO RELATORMANDADO de Segurança nrº 2006071-83.2009.8.22.0000Impetrante: Elizabeth Daniel de SouzaAdvogado: Luiz Carlos de Oliveira(OAB/RO 1032)Impetrado: Procurador Geral de Justiça do Estado de RondôniaRelator: Des. Renato Martins MimessiTendo em vista a prevenção do Des. Waltenberg Junior, encaminhe-se os autos a Vice- Presidência para a devida redistribuição.Porto Velho - RO, 22 de janeiro de 2010.Des. Renato Martins MimessiRelator

1ª CÂMARA CÍVEL

DESPACHO DO RELATORAgravo Regimental nrº 0000088-06.2010.8.22.0000Agravante: Hermínio Alves de FreitasAdvogada: Cibele Thereza Barbosa Rissardo(OAB/RO 235B)Advogada: Cristhianne Paula Cremonese(OAB/RO 2470)Agravada: Cooperativa de Crédito do Centro Sul Rondoniense Sicoob CredipAdvogado: Noel Nunes de Andrade(OAB/RO 1586)Advogado: Éder Timótio Pereira Bastos(OAB/RO 2930)Relator:Des. Sansão SaldanhaVistos. Hermínio Alves de Freitas interpõe agravo regimental, em face da decisão que negou seguimento ao agravo de instrumento, sob o fundamento de que este foi interposto fora do prazo legal.Pede a reconsideração da decisão alegando que a certidão de fls. 102-v, aonde certifica a publicação no Diário da Justiça da decisão agravada, não deve ser levada em conta, porque da publicação não constou da decisão o nome da advogada do agravante, devendo ser considerado a data da juntada do MANDADO de intimação de fls. 103.No Agravo de Instrumento o agravante se insurge contra a decisão que deferiu o pedido de penhora de 30% do salário mensal do agravante, alegando que a decisão é contrária a lei. Sustenta que o salário, em regra, é impenhorável, conforme dispõe o art. 649 do CPC. As únicas exceções são no caso de cobrança de crédito concedido para aquisição do próprio bem e para o pagamento de prestações alimentícias, o que não é o caso. Ressalta que o percentual penhorado de seu salário constituem verbas de caráter alimentar.Decisão.De fato não consta na publicação da decisão no Diário da Jusitça n. 215/2009 de 20/11/2009 o nome da advogada do agravante, não podendo ser considerado esta como intimação do advogado.

Por isso reconsidero a decisão de fls. 110/111.Passo à análise do Agravo de Instrumento.Considerando que o agravante está se insurgindo contra a decisão de fls.102 que o juiz deferiu o pedido de penhora de 30% de seu salário, constata-se que a controvérsia deve ser resolvida por meio dos embargos à execução, nos termos do art. 745 do CPC.Desta forma, verifica-se que o procedimento adotado pelo agravante não é o apropriado. A execução deve ser atacada através dos embargos à execução.No caso o recurso é manifestamente inadmissível. Por isso, nego seguimento ao presente recurso, com base no art. 557, caput, do CPC.Intime-se.Porto Velho, 21 de janeiro de 2010.(e-sig.) Desembargador Sansão SaldanhaRelator

ABERTURA DE VISTARecurso Especial em Agravo de Instrumento nrº 1029549-71.2008.8.22.0001Recorrentes: COPASA - Construções Pavimentações e Saneamento Ltda e outroAdvogados: André Luiz Delgado (RO 1825), Gilberto Piselo do Nascimento (OAB/RO 78B) e outrosRecorrido: Construtora Sab LtdaAdvogados: Fabrício Grisi Médici Jurado (OAB/RO 1751), Cheila Edjane de Andrade Raposo (OAB/RO 3124) e outro “Nos termos do Provimento nº 001/2001-PR, de 13/9/2001, fica a recorrida intimada para, querendo, apresentar contrarrazões ao Recurso Especial. Porto Velho/RO, 18 de janeiro de 2010.”(a) Bel Sandro César de OliveiraDiretor do 1DEJUCIVEL

ABERTURA DE VISTAAgravo de Instrumento em Recurso Especial nrº 0000540-16.2010.8.22.0000Agravante: Francisco João MottaAdvogada: Jacimar Pereira Rigolon (OAB/RO 1740)Advogada: Andréa Cristina Nogueira (OAB/RO 1237)Advogado: Orestes Muniz Filho (OAB/RO 40)Advogado: Odair Martini (OAB/RO 30B)Advogado: Romilton Marinho Vieira (OAB/RO 633)Advogado: Alexandre Camargo (OAB/RO 704)Advogado: Welser Rony Alencar Almeida. (OAB/RO 1506)Advogado: Evandro Araújo de Oliveira (OAB/RO 1065)Advogada: Chrystiane Léslie Muniz (OAB/RO 998)Advogado: Roberto Jarbas Moura de Souza (OAB/RO 1246)Agravada: General Motors do Brasil LtdaAdvogado: Celso Ceccatto (OAB/RO 111)Advogada: Wanusa Cazelotto Dias dos Santos (OAB/RO 2326)Advogada: Bárbarah Julyane da Rocha Teixeira (OAB/RO 1122)[...]“Nos termos do art. 1º, §1º, do Provimento n. 001/2001-PR, de 13/9/2001, fica o Agravado intimado para, querendo, contraminutar o Agravo e juntar documentos, no prazo de 10 dias.”Porto Velho, 22 de janeiro de 2010.Bel Sandro César de OliveiraDiretor do 1DEJUCIVEL

http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=20060718320098220000&argumentos=20060718320098220000http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=00000880620108220000&argumentos=00000880620108220000http://www.tj.ro.gov.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=10295497120088220001&argumentos=10295497120088220001http://www.tj.ro.gov.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=00005401620108220000&argumentos=00005401620108220000



2ª CÂMARA CÍVEL

DESPACHO DO RELATORApelação nrº 0251222-90.2007.8.22.0001Apelante: Sindicato dos Servidores da Justiça do Trabalho dos Estados de Rondônia e Acre - SINJUSTRAAdvogado: Júlio Cley Monteiro Resende(OAB/RO 1349)Advogado: Pedro Wanderley dos Santos(OAB/RO 1461)Apelada: 14 Brasil Telecom Celular S/AAdvogada: Alessandra Mondini Carvalho(OAB/RO 4240)Advogada: Suellen Consuelo Silva Dantas(OAB/RO 3336)Advogado: Marcelo Lessa Pereira(OAB/RO 1501)Advogado: Sérgio Roberto Vosgerau(OAB/PR 19231)Relator:Juiz Glodner Luiz PaulettoVistosComplemente o apelante o preparo, levando em consideração o valor da causa atualizado.Prazo de 5 (cinco) dias, sob pena de deserção (CPC 511 § 2º).Intime-se, publicando.Porto Velho, 21 de janeiro de 2010.Juiz Glodner Luiz PaulettoRelator

DESPACHO DO RELATORAgravo de Instrumento nrº 0000724-69.2010.8.22.0000Agravante: Autolatina Leasing S/A - Arrendamento MercantilAdvogado: Luciano Mello de Souza(OAB/RO 3519)Advogada: Elizabeth Pitwak Machado Silva(OAB/RO 608A)Advogado: Vagner Marques de Oliveira(OAB/SP 159335)Advogada: Dinorah Alvares Cruz(OAB/SP 63910)Advogado: Carlos Alessandro Santos Silva(OAB/ES 8773)Advogado: Fernando Augusto Alves Pinto(OAB/SP 203501)Advogado: Celso Marcon(OAB/ES 10990)Agravada: Itamarati Transportes LtdaAdvogado: Andrey Cavalcante de Carvalho(OAB/RO 303B)Relator:Des. Marcos Alaor Diniz GrangeiaVistos. Trata-se de agravo de instrumento interposto por Autolatina Leasing S/A – Arrendamento Mercantil, contra decisão proferida nos autos da ação revisional de contrato em fase de cumprimento de sentença movida por Itamarati Transportes Ltda.Relatei o necessário. Decido.Analisando este agravo, verifico que o mesmo é cópia idêntica do agravo 0000385-13.2010.8.22.0000, ajuizado em 14/01/2010, contudo desacompanhado de cópia da procuração do advogado da agravante, o que ensejou decisão de negativa de seguimento, disponibilizada em 18/01/2010 no Diário da Justiça Eletrônica.No caso dos autos, o agravo veio devidamente instruído, porém seu conhecimento esbarra no princípio da unirrecorribilidade e no instituto da preclusão consumativa, uma vez que ataca decisão que já foi objeto de outro recurso, não sendo possível nova impugnação.Assim, sem mais delongas e com fundamento no artigo 557, caput do CPC, nego seguimento ao agravo e, por considerar que o recurso é manifestamente inadmissível, aplico multa de 1% sobre o valor da causa originária condicionando a interposição de qualquer outro recurso ao recolhimento de referida quantia, nos termos do artigo 557, §2º do CPC.Publique-se.Cumpra-se.Porto Velho/RO, 22 de janeiro de 2010.Des. Miguel Monico NetoRelator em substituição regimental

ABERTURA DE VISTAApelação (Embargos Infringentes) nº 1108934-39.2006.8.22.0001Apelante/Embargante: Luiz Antônio Rebelo MiralhaAdvogado: Luiz Antônio Rebelo Miralha (OAB/RO 700)Apelante/Embargante: Aurimar Lacouth da SilvaAdvogado: Aurimar Lacouth da Silva (OAB/RO 602)Apelante/Embargante: Márcio José dos SantosAdvogado: Márcio José dos Santos (OAB/RO 2231)Apelado/Embargado: Laboratório Analisa - Análises Clínicas e Citologia OncónticaAdvogado: Dalgobert Martinez Maciel (OAB/RO 1358)Advogado: Rui Benedito Galvão (OAB/RO 242B)[...]“Nos termos dos arts. 531 do CPC e do Provimento nº 001/2001, de 13/09/2001, fica o embargado intimado para, querendo, apresentar as contrarrazões aos Embargos Infringentes.”Porto Velho, 22 de janeiro de 2010(a) Belª Maria Socorro Furtado MarquesDiretora do 2DEJUCIVEL em exercício

CÂMARAS CÍVEIS REUNIDAS

DESPACHO DO RELATORAção Rescisória nrº 2013958-55.2008.8.22.0000Autora: AVEC - Associação Vilhenense de Educação e CulturaAdvogada: Maria Beatriz Imthon(OAB/RO 625)Requerida: Loidi Lorenzzi da SilvaRelator:Juiz Osny Claro de O. JuniorVistosExamino o requerimento da AVEC. Após o recolhimeto das custas específicas, desarquivem-se os autos, junte-se este e dê-se vistas à requerente.Prazo para o depósito das custas: 05 (cinco) dias.Porto Velho - RO, 22 de janeiro de 2010.(e.sig.) Desembargador Sansão SaldanhaPresidente em Exercício das Câmaras Cíveis e Reunidas

ABERTURA DE VISTARecurso Especial em Embargos Infringentes nº 0001835-25.2009.8.22.0000Recorrente: Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil - PREVIAdvogada: Érika Camargo Gerhardt (OAB/RO 1911)Advogado: Carlos Roberto Siqueira Castro (OAB/DF 20015)Advogada: Polyanna Ferreira Silva (OAB/DF 19273)Advogado: Fábio Coutinho Kurtz (OAB/RJ 58285)Advogado: Deivis Marcon Antunes (OAB/PR 31600)Advogada: Carolina Carvalhais Vieira de Melo (OAB/DF 18579)Advogado: Torquato Jardim (OAB/DF 2884)Advogada: Candice Fernanda da Cunha Oliveira (OAB/DF 23508)Recorrido: Luiz Carlos de AraújoAdvogado: Edson de Oliveira Cavalcante (OAB/RO 1510)Advogada: Denise Paulino Barbosa (OAB/RO 3002)[...]“Nos termos do Provimento n. 001/2001-PR, de 13/9/2001, fica o recorrido intimado para, querendo, apresentar contrarrazões ao Recurso Especial.”Porto Velho, 22 de janeiro de 2010.Belª. Maria Socorro Furtado MarquesDiretora do 2ºDEJUCIV/TJRO

http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=02512229020078220001&argumentos=02512229020078220001http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=00007246920108220000&argumentos=00007246920108220000http://www.tj.ro.gov.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=11089343920068220001&argumentos=11089343920068220001http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=20139585520088220000&argumentos=20139585520088220000http://www.tj.ro.gov.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=00018352520098220000&argumentos=00018352520098220000



1ª CÂMARA ESPECIAL

Apelação nrº 0208184-91.2008.8.22.0001Apelante: Estado de RondôniaProcuradora: Alciléa Pinheiro Medeiros(OAB 500)Procuradora: Terezinha de Jesus Barbosa Lima(OAB 137B)Apelado: Edson Ferreira dos SantosAdvogado: Antônio Madson Erasmo Silva(OAB 2582)Advogado: Irlan Rogério Erasmo da Silva(OAB 1683)Relator:Juiz Convocado Francisco Prestello de VasconcellosO Estado de Rondônia interpôs apelação cível, por não se conformar com a sentença das fls. 181-8, proferida pelo MM. Juiz de Direito da 1ª Vara da Fazenda Pública, que julgou parcialmente procedentes os pedidos da ação de cobrança movida por Edson Ferreira dos Santos.A sentença determinou o pagamento dos valores referentes à Vantagem Pessoal Nominalmente Identificada (VPNI) prevista na Lei Estadual n. 1.041/2, a partir de agosto de 2002, em valor nominal correspondente ao anuênio pago anteriormente à edição da lei referida, bem como honorários de 15% sobre o valor da condenação.A decisão judicial também reconheceu a prescrição dos valores suprimidos da remuneração antes de 25.7.3, cinco anos antes da propositura da ação, ocorrida em 31.7.8, bem como condenou ao pagamento de honorários no valor de R$ 700.Nas razões das fls. 90-9 o apelante sustenta que houve extinção, por incorporação, de todas as gratificações, vantagens pessoais e individuais adquiridas a qualquer título ao longo do tempo. Impugna, ainda, a fixação de juros de mora superiores a 0,5% ao mês.O apelado não apresentou contrarrazões (fl.99v).É o relatório.Decido.O caso é daqueles em que os delegados de polícia pleitearam o percebimento da vantagem pessoal de anuênio em rubrica autônoma e o recebimento das parcelas retroativas que foram suprimidas.Na presente ação de cobrança, Edson Ferreira dos Santos, delegado de polícia, requereu o pagamento dos valores referentes à vantagem pessoal de anuênio, que foram suprimidas da sua remuneração a partir de fevereiro de 2002, de acordo com a Lei n. 1.041/2002.As Câmaras Reunidas Especiais, apreciando a Composição de Divergência n. 100.001.2007.015757-9, nos autos de apelação cível interposta por Elisabeth de Oliveira Gomes, relatado pelo Des. Eurico Montenegro, entenderam, à unanimidade, que ainda que o art. 2º da referida lei tenha transformado em vantagem pessoal o adicional por tempo de serviço, o capítulo II da Lei n. 1.041/2002, que trata dos vencimentos dos policiais civis, em seu art. 11, dispôs de forma diversa para cada categoria integrante dos quadros da Polícia Civil do Estado de Rondônia.O artigo 11, § 1º da Lei n. 1.041/2002 estipulou que todas as gratificações, vantagens pessoais e individuais adquiridas a qualquer título ao longo do tempo do policial civil constante dos anexos I e II da referida lei foram extintas por incorporação, verbis:Art. 11. O vencimento dos integrantes da carreira de Polícia Civil está fixado nos termos dos Anexos I, II e III desta Lei.§ 1º - Ficam extintas por incorporação ao vencimento do Policial Civil constante dos anexos I e II desta Lei, todas as gratificações, vantagens pessoais e individuais adquiridas a qualquer título ao longo do tempo.

O apelado, delegado de polícia, integra o Anexo I da norma citada.A obrigatoriedade do pagamento da vantagem nominalmente identificada somente é aplicável ao policial civil integrante do anexo III da lei, no qual estão incluídos o escrivão de polícia, agente de polícia, agente de telecomunicações, datiloscopista policial, técnico em laboratório e técnico em necropsia.Estabelecem os §§ 2º e 3º do art. 11:§ 2º - O Policial Civil constante do Anexo III desta Lei fará jus ao vencimento, Vantagem Pessoal Nominalmente Identificada - VPNI e Vantagem Individual Nominalmente Identificada - VINI.§ 3º - As Vantagens Pessoal Nominalmente Identificada - VPNI e Individual Nominalmente Identificada - VINI devidas ao Policial Civil constante do Anexo III, até a data da publicação desta Lei, serão pagas em rubricas distintas e reajustadas na mesma data e percentual do reajuste geral do Servidor Público Estadual.No caso em tela, conforme a ficha financeira anual de 2002 acostada na fl. 25, verifica-se que o apelado recebeu até o mês de janeiro de 2002, em rubrica individualizada, a quantia de R$ 708,95, a título de anuênio. Esse valor, após a aplicação da Lei n. 1.041/2002, passou a integrar seu vencimento por incorporação, tanto que não houve redução salarial.Constata-se da ficha financeira já mencionada, que, em janeiro/02, o apelado tinha remuneração bruta de R$ 3.305 (valor que não conta com o adicional de 1/3 de férias de R$ 1.713,31), enquanto que após a Lei, em fevereiro/02, sua remuneração saltou para R$ 4.982,82 (fl.25).Desse modo, nos termos do art. 11, § 1º, da lei n. 1.041/2002, o apelante não faz jus ao recebimento da gratificação de anuênio em rubrica autônoma, uma vez que incorporada ao seu subsídio de delegado de polícia.Portanto, a procedência do pedido inicial caracterizaria enriquecimento ilícito, visto que não houve supressão da gratificação.Neste sentido, apreciando recurso proveniente de Rondônia, especificamente sobre a matéria-objeto, decidiu:Constitucional e Administrativo. Recurso Ordinário em MANDADO de Segurança. Delegados de Polícia Civil. Supressão de vantagens. Inexistência. Fusão da remuneração. Parcela única (subsídio). Art. 11, § 1º da lei Estadual nº 1.041/2002 e art. 144, § 9º da CF/88. Irredutibilidade de vencimentos observada. Ausência de direito líquido e certo. 1. Não há que se falar na supressão de vantagens das remunerações dos Delegados de Polícia Civil do Estado de Rondônia, ora substituídos pelo recorrente, se as mesmas estão sendo percebidas em parcela única, nos termos do art. 11, § 1º da Lei estadual nº 1.041/02 e do art. 144, § 9º, da Constituição Federal. Desta forma, não restou demonstrado nos autos qualquer redução no valor das referidas remunerações, não havendo como sustentar violação ao Princípio da Irredutibilidade de Vencimentos. Ademais, inexiste direito adquirido à forma de calcular remuneração. Ausência de liquidez e certeza a amparar a pretensão. 2. Recurso conhecido, porém, desprovido. (STJ - 5ª Turma - RMS 15925/RO, rel. Min. Jorge Scartezzini, em 08/03/2004). Desta forma, dou provimento ao recurso do Estado de Rondônia e reformo a sentença, a fim de julgar improcedente os pedidos, o que faço monocraticamente, na forma do art. 557, § 1-A do CPC e art. 139, VI, do RITJ/RO.Inverto o ônus da sucumbência.Porto Velho, 21 de janeiro de 2009.Juiz Convocado Francisco Prestello de VasconcellosRelator



DESPACHO DO RELATORAgravo de Instrumento nrº 0001923-63.2009.8.22.0000Agravante: Município de Cacoal - ROAdvogado: Valério César Milani e Silva(OAB/RO 3934)Agravado: Custódio Benedito de FariaRelator:Juiz Francisco Prestello de VasconcellosIntime-se a Defensora Pública Anelise Justino (fl. 7) para apresentar as contrarrazões, na forma do art. 527, V, do CPC.Após, conclusos.Porto Velho, 21 de janeiro de 2010.Juiz Francisco Prestello de VasconcellosRelator

DESPACHO DO RELATORMANDADO de Segurança nrº 0003882-69.2009.8.22.0000Impetrante: E. V. de O. Representado por seu pai F. A. de O.Defensor Público: Hélio Vicente de Matos(OAB 265)Impetrado: Secretário de Estado da SaúdeRelator:Juiz Francisco Prestello de VasconcellosEric Valiante de Oliveira, representado por seu pai Fábio Antônio de Oliveira, impetrou MANDADO de segurança, pedindo liminar, contra ato do Secretário de Estado da Saúde, atribuindo-lhe omissão.Diz ser portador de estenose de laringe, necessitando realizar procedimento cirúrgico, conforme relatório (fls. 12), para tratamento da doença.A liminar foi deferida (fls. 21/2).Conforme documentos nas fls. 40-7, o Defensor Público informa que a ordem foi devidamente cumprida e o procedimento foi realizado no mês de dezembro de 2009. No entanto, requer seja concedida medida liminar para a realização de nova cirurgia para complementação do tratamento iniciado.É o relatório.Decido.A relevância do pedido está demonstrada no direito à saúde conferido, indistintamente, a todos os cidadãos brasileiros, sendo dever do Estado proporcionar o acesso às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação (art. 196, Constituição Federal).O ato omissivo do Poder Público, ao não prover a necessária e devida assistência à saúde, de acordo com a lei, compromete a própria vida do impetrante, e seguramente lhe resultará prejuízo, o que revela, em tese, a fumaça do direito e o perigo na demora.Em face do exposto, concedo a liminar determinando à autoridade indicada coatora providenciar a realização de cirurgia para alargamento da região posterior e anterior da laringe visando complementar o procedimento cirúrgico já realizado, conforme documento na f. 47, com a urgência que o caso recomenda.Notifique-se a autoridade coatora, via MANDADO , solicitando-se também as informações.Após, à Procuradoria de Justiça.Porto Velho, 22 de janeiro de 2010.Juiz Convocado Francisco Prestello de VasconcellosRelator

DESPACHO DO RELATORApelação nrº 0059170-51.2009.8.22.0501Apte/Apdo: Ministério Público do Estado de RondôniaApdo/Apte: Francisco dos Santos CardosoAdvogado: João de Castro Inácio Sobrinho(OAB 433A)

Relator:Juiz Francisco Prestello de VasconcellosÀ Procuradoria.Após, conclusos.Porto Velho 21 de janeiro de 2010.Juiz Convocado Francisco Prestello de VasconcellosRelator

Decisão DO RELATORHabeas Corpus nrº 0004865-68.2009.8.22.0000Paciente: Agustinho Ferreira de Medeiros JúniorImpetrante: Floriano Vieira dos Santos(OAB 544)Impetrado: Juízo de Direito da 2ª Vara Criminal da Comarca de Vilhena Relator:Juiz Francisco Prestello de VasconcellosFloriano Vieira dos Santos impetra hábeas córpus em favor de Augustinho Ferreira de Medeiros Júnior, preso em flagrante delito no dia 4.5.9 e condenado a 15 anos de reclusão e pagamento de multa no importe de R$ 94.162, pela prática do crime de tráfico de drogas.O impetrante sustenta que o paciente obteve, na sentença condenatória, o direito de recorrer em liberdade, mas não houve a expedição do respectivo alvará de soltura.O Desembargador Rowilson Teixeira, no plantão judicial, condicionou a apreciação da liminar às informações do impetrado.A MM. Juíza de Direito informou que o paciente permaneceu preso durante toda a instrução e que, após a sentença, decretou-lhe a prisão preventiva, pois presentes os requisitos do art. 312 do CPP (fl. 42-6).Assim, a decisão superveniente do decreto preventivo gerou a perda do objeto deste hábeas córpus.Isto posto, julgo-o prejudicado, nos termos do art. 139, V, do RITJ/RO.Porto Velho, 21 de janeiro de 2010.Juiz Convocado Francisco Prestello de VasconcellosRelator

DESPACHO DO RELATORApelação nrº 1114706-46.2007.8.22.0001Apelante: Estado de RondôniaProcurador: Aparicio Paixão Ribeiro Junior(OAB/RO 1313)Procurador: Leme Bento Lemos(OAB/RO 308A)Apelada: Marlete Medeiros Pereira RochaAdvogado: Márcio Melo Nogueira(OAB/RO 2827)Advogado: Diego de Paiva Vasconcelos(OAB/RO 2013)Advogada: Diná Cirioli Brandão Alencar(OAB/RO 2796)Relator:Juiz Daniel Ribeiro LagosDecisãoO Estado de Rondônia recorre da sentença de fls. 126/128-v, que julgou procedente pedido de cobrança formulado por Marlete Medeiros Pereira Rocha.Na referida ação, a autora narrou ter sido servidora comissionada da Assembleia Legislativa Estadual. Disse que após sua exoneração não lhe foram pagas as devidas verbas rescisórias.Na sentença recorrida, o julgador de 1º grau, entendeu que a documentação apresentada pelo requerente comprovou o vínculo trabalhista com a ALE, bem como teve por provado o inadimplemento, por essas razões deferiu o pleito inicial.Em suas razões (fls. 144/159), o Estado defende a necessidade de reforma da decisão de 1º grau, sob a tese de que a contratação da autora foi irregular.

http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=00019236320098220000&argumentos=00019236320098220000http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=00038826920098220000&argumentos=00038826920098220000http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=00591705120098220501&argumentos=00591705120098220501http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=11147064620078220001&argumentos=11147064620078220001



As contrarrazões não foram apresentadas. Relatei. Decido. A recorrida, conforme já reconhecido na sentença impugnada, prestou serviços à Assembleia Legislativa de Rondônia, ocupando o cargo em comissão de Assessor Parlamentar. Para provar tal situação juntou ampla documentação (ato de nomeação, cópias das fichas financeiras, demonstrando o pagamento regular dos salários no período de exercício do cargo, o demonstrativo do cálculo rescisório), tudo comprovando o vínculo com a Administração Pública, o que se sobrepõe à suposta irregularidade na contratação, por deficiência de prova nesse sentido. Com efeito, não se demonstrando fato impeditivo ou extintivo do direito pleiteado pela apelada e considerando a presunção de veracidade dos atos administrativos, à vista dos documentos juntados aos autos, impõe-se confirmar a decisão de 1º grau. Em relação ao valor cobrado, não houve impugnação, por isso tenho-o por correto, até porque elaborado por setor competente da Assembleia Legislativa. Assim, à vista da reiterada jurisprudência sobre a espécie, com apoio no art. 557 do CPC, nego seguimento ao recurso e mantenho inalterada a sentença recorrida. Precedentes: Acórdão n.100.012.2003.002610-7, 100.001.2006.013020-1 e 100.001.2006.013031-7. Transitada em julgado, retornem os autos à origem. Publique-se. Porto Velho - RO, 22 de janeiro de 2010. Juiz Daniel Ribeiro Lagos Relator em substituição

DESPACHO DO RELATORMANDADO de Segurança nrº 0003941-57.2009.8.22.0000Impetrante: G. E. dos S. Representado por sua mãe A. E. de S.Defensor Público: Hélio Vicente de Matos(OAB/RO 265)Impetrado: Secretário de Estado da SaúdeRelator:Juiz Daniel Ribeiro LagosVistos, etc. Gabriel Esmandir dos Santos, representado por sua mãe Adriana Esmandir de Souza, impetra MANDADO de Segurança, com pedido de liminar, contra ato do Secretário de Estado da Saúde, ante a negativa no fornecimento dos alimentos Neocate e Pedialyte.O impetrante portador de “Gastroquise, 03 (três) atresias intestinais e má-rotação, e, no pós operatório, apresentou Enterorragia e Hemorragia Digestiva Alta” sendo submetido à dieta zera sob recomendação médica e necessita da citada alimentação para manutenção de sua vida.A liminar foi deferida, conforme DESPACHO acostado às fls. 20/21.O Secretário de Estado da Saúde apresentou as informações requeridas às fls. 26/46.O Ministério Público, no parecer da lavra do Promotor de Justiça convocado Alzir Marques Cavalcante Júnior, opinou pela denegação da segurança.É o relato necessário. Decido.Inicialmente, cumpre debater a alegação de incompetência suscitada pelo impetrado.A matéria já foi exaustivamente debatida pelos Tribunais e encontra-se pacificada no sentido de ter o cidadão, acometido de doença e que necessite de medicamento, direito de receber do Estado a proteção constitucional à sua saúde.Nesse sentido, é a jurisprudência deste Tribunal:

Doença grave. Diabetes. Fornecimento gratuito de medicamentos. Direito à vida e à saúde. Garantia constitucional. Dever do Estado. O fornecimento gratuito de medicamentos essenciais ao tratamento de doença grave a pessoas necessitadas é dever intransferível do Estado. Inteligência do art. 196 da CF. (MANDADO de Segurança n. 200.000.2004.004725-3, Tribunal Pleno, Rel. Des. Cássio Guedes, 22/11/2004).O Superior Tribunal de Justiça também já se posicionou:Recurso Especial. MANDADO de Segurança. Fornecimento Gratuito de medicamentos. SUS. Lei 8.080/90.O Sistema Único de Saúde pressupõe a integralidade da assistência, de forma individual e coletiva, para atender cada caso em todos os níveis de complexidade, razão pela qual, comprovada a necessidade do medicamento para a garantia da vida do paciente, deverá ele ser fornecido. Recurso Especial Provido. (STJ - 2ª Turma - REsp 212.346/RJ - Rel. Ministro Franciulli Netto, em 09/10/2001).Especificamente em relação à legitimidade passiva do Estado, colaciono jurisprudência:ADMINISTRATIVO. AGRAVO REGIMENTAL. FORNECIMENTO DE MEDICAMENTOS. MENOR CARENTE. RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA DOS ENTES FEDERATIVOS. LEGITIMIDADE PASSIVA DO ESTADO RECONHECIDA.1. “Nos termos do art. 196 da Constituição Federal, a saúde é direito de todos e dever do Estado. Tal premissa impõe ao Estado a obrigação de fornecer gratuitamente às pessoas desprovidas de recursos financeiros a medicação necessária para o efetivo tratamento de saúde” (REsp 828.140/MT, Rel. Min. Denise Arruda, Primeira Turma, DJ 23.04.2007). 2 Agravo Regimental não provido. (AgRg no Ag 893108 / PE, Rel. Min. Herman Benjamim, 2ª Turma, 11/09/2007).Assim, vemos que o Superior Tribunal de Justiça já consolidou entendimento de que a responsabilidade da União, Estado, Distrito Federal e Municípios é solidária em se tratando de serviço de saúde pública, já que todos estes entes públicos integram a rede única que compõe o SUS.Dessa forma, não há como fracionar a responsabilidade destes entes federativos, ou seja, não cabe aos necessitados procurar de qual ente público é a competência para disponibilizar o tratamento necessário.Passo à apreciação do mérito.A Constituição Federal, em seu art. 196 dispõe que a saúde é direito de todos e dever do Estado.A ofensa ao direito líquido do impetrante restou demonstrada em face do ato omissivo estatal em não disponibilizar os medicamentos requeridos. Tal matéria já foi diversas vezes decidida por este Tribunal, que se manifestou no sentido de ser dever do Estado o fornecimento dos medicamentos:MANDADO de segurança. Doença grave. Medicamento inexistente no SUS. Necessidade para o tratamento. Direito à saúde. Dever do Estado. Demonstrada a doença grave da impetrante, servidora pública estadual, bem como a sua incapacidade financeira para custear o tratamento, tem ela o direito de receber gratuitamente do Estado os medicamentos de comprovada necessidade, ainda que este não integre a lista do SUS, porquanto a Constituição assegura a todos o direito à saúde (MS n. 200.000.2005.008649-9, rel. Renato Mimessi, j. 16-5-2006).MANDADO de segurança. Direito à saúde. Fornecimento de medicamentos.

http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=00039415720098220000&argumentos=00039415720098220000



A saúde é um direito social assegurado a todos os cidadãos de forma indistinta (art. 196, CF), sendo obrigação de o Estado promover sua preservação e restabelecimento, devendo fornecer todos os meios necessários para esse fim, inclusive os medicamentos para pacientes que não possuem condições de custeá-los (MS n. 200.000.2007.001095-1, rel. Des. Sansão Saldanha, j, 14-3-2007).Observa-se ser cotidiana a impetração de MANDADO s de segurança com a finalidade de assegurar o fornecimento gratuito de medicamentos e exames. Parece que já chegou a hora da Secretaria de Saúde tomar providências para a sua aquisição, cumprindo a lei que obriga a licitação como também contribuindo para o descongestionamento do Judiciário.Em face do exposto, à vista da jurisprudência dominante neste Tribunal sobre a matéria objeto do pedido, com fundamento no art. 557, § 1º-A, do Código de Processo Civil, confirmo a liminar concedida para garantir ao impetrante a disponibilização dos medicamentos requeridos enquanto perdurar o tratamento.Intime-se.Publique-se.Porto Velho, 22 janeiro de 2010.Juiz de Direito Daniel Ribeiro LagosRelator em substituição regimental

DESPACHO DO RELATORMANDADO de Segurança nrº 0004163-25.2009.8.22.0000Impetrante: Carolina da Silveira SilvaAdvogado: Anderson Rodrigo Gomes(OAB/RO 1869)Impetrado: Secretário de Estado da SaúdeRelator:Juiz Daniel Ribeiro LagosVistos, etc. Carolina da Silveira Silva impetra MANDADO de Segurança, com pedido de liminar, contra ato do Secretário de Estado da Saúde, ante a negativa no fornecimento do medicamento Micofenolato de Mofetila 500 mg.A impetrante comprova ser portadora de Lupus Eritematoso Sistêmico com Nefropatia Lúpica, necessitando fazer uso contínuo da referida medicação para controle da moléstia.A liminar foi deferida, conforme DESPACHO acostado às fls. 32.O Secretário de Estado da Saúde apresentou as informações requeridas às fls. 40/58.O Ministério Público, no parecer da lavra do Procurador de Justiça Airton Pedro Marin Filho, opinou pela concessão da segurança.É o relato necessário. Decido.Inicialmente, cumpre debater a alegação de incompetência suscitada pelo impetrado.A matéria já foi exaustivamente debatida pelos Tribunais e encontra-se pacificada no sentido de ter o cidadão, acometido de doença e que necessite de medicamento, direito de receber do Estado a proteção constitucional à sua saúde.Nesse sentido, é a jurisprudência deste Tribunal: Doença grave. Diabetes. Fornecimento gratuito de medicamentos. Direito à vida e à saúde. Garantia constitucional. Dever do Estado. O fornecimento gratuito de medicamentos essenciais ao tratamento de doença grave a pessoas necessitadas é dever intransferível do Estado. Inteligência do art. 196 da CF. (MANDADO de Segurança n. 200.000.2004.004725-3, Tribunal Pleno, Rel. Des. Cássio Guedes, 22/11/2004).O Superior Tribunal de Justiça também já se posicionou:

Recurso Especial. MANDADO de Segurança. Fornecimento Gratuito de medicamentos. SUS. Lei 8.080/90.O Sistema Único de Saúde pressupõe a integralidade da assistência, de forma individual e coletiva, para atender cada caso em todos os níveis de complexidade, razão pela qual, comprovada a necessidade do medicamento para a garantia da vida do paciente, deverá ele ser fornecido. Recurso Especial Provido. (STJ - 2ª Turma - REsp 212.346/RJ - Rel. Ministro Franciulli Netto, em 09/10/2001).Especificamente em relação à legitimidade passiva do Estado, colaciono jurisprudência:ADMINISTRATIVO. AGRAVO REGIMENTAL. FORNECIMENTO DE MEDICAMENTOS. MENOR CARENTE. RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA DOS ENTES FEDERATIVOS. LEGITIMIDADE PASSIVA DO ESTADO RECONHECIDA.1. “Nos termos do art. 196 da Constituição Federal, a saúde é direito de todos e dever do Estado. Tal premissa impõe ao Estado a obrigação de fornecer gratuitamente às pessoas desprovidas de recursos financeiros a medicação necessária para o efetivo tratamento de saúde” (REsp 828.140/MT, Rel. Min. Denise Arruda, Primeira Turma, DJ 23.04.2007). 2 Agravo Regimental não provido. (AgRg no Ag 893108 / PE, Rel. Min. Herman Benjamim, 2ª Turma, 11/09/2007).Assim, vemos que o Superior Tribunal de Justiça já consolidou entendimento de que a responsabilidade da União, Estado, Distrito Federal e Municípios é solidária em se tratando de serviço de saúde pública, já que todos estes entes públicos integram a rede única que compõe o SUS.Dessa forma, não há como fracionar a responsabilidade destes entes federativos, ou seja, não cabe aos necessitados procurar de qual ente público é a competência para disponibilizar o tratamento necessário.Passo à apreciação do mérito.A Constituição Federal, em seu art. 196 dispõe que a saúde é direito de todos e dever do Estado.A ofensa ao direito líquido do impetrante restou demonstrada em face do ato omissivo estatal em não disponibilizar os medicamentos requeridos. Tal matéria já foi diversas vezes decidida por este Tribunal, que se manifestou no sentido de ser dever do Estado o fornecimento dos medicamentos:MANDADO de segurança. Doença grave. Medicamento inexistente no SUS. Necessidade para o tratamento. Direito à saúde. Dever do Estado. Demonstrada a doença grave da impetrante, servidora pública estadual, bem como a sua incapacidade financeira para custear o tratamento, tem ela o direito de receber gratuitamente do Estado os medicamentos de comprovada necessidade, ainda que este não integre a lista do SUS, porquanto a Constituição assegura a todos o direito à saúde (MS n. 200.000.2005.008649-9, rel. Renato Mimessi, j. 16-5-2006).MANDADO de segurança. Direito à saúde. Fornecimento de medicamentos. A saúde é um direito social assegurado a todos os cidadãos de forma indistinta (art. 196, CF), sendo obrigação de o Estado promover sua preservação e restabelecimento, devendo fornecer todos os meios necessários para esse fim, inclusive os medicamentos para pacientes que não possuem condições de custeá-los (MS n. 200.000.2007.001095-1, rel. Des. Sansão Saldanha, j, 14-3-2007).Observa-se ser cotidiana a impetração de MANDADO s de segurança com a finalidade de assegurar o fornecimento




gratuito de medicamentos e exames. Parece que já chegou a hora da Secretaria de Saúde tomar providências para a sua aquisição, cumprindo a lei que obriga a licitação como também contribuindo para o descongestionamento do Judiciário.Em face do exposto, à vista da jurisprudência dominante neste Tribunal sobre a matéria objeto do pedido, com fundamento no art. 557, § 1º-A, do Código de Processo Civil, confirmo a liminar concedida para garantir a impetrante a disponibilização do medicamento requerido enquanto perdurar o tratamento.Intime-se.Publique-se.Porto Velho, 22 janeiro de 2010.Juiz de Direito Daniel Ribeiro LagosRelator em substituição regimental

DESPACHO DO RELATORMANDADO de Segurança nrº 0004759-09.2009.8.22.0000Impetrante: Luiz Carlos da SilvaDefensora Pública: Élia Oliveira Mello(OAB/RO 351B)Impetrado: Secretário de Estado da SaúdeRelator:Juiz Daniel Ribeiro LagosVistos, etc. Considerando a informação de que a cirurgia do impetrante fora agendada para o dia 21/01/2010, intime-o para que manifeste-se acerca da realização do procedimento, no prazo de 05 (cinco) dias.Publique-se.Porto Velho, 22 de janeiro de 2010.Juiz Daniel Ribeiro LagosRelator em substituição

DESPACHO DO RELATORAgravo de Instrumento nrº 0000560-07.2010.8.22.0000Agravante: Maria Izabella Costa FontenelleAdvogado: Márcio Melo Nogueira(OAB/RO 2827)Advogado: Diego de Paiva Vasconcelos(OAB/RO 2013)Agravado: Estado de RondôniaProcurador: Procuradoria Geral do Estado de Rondônia( )Relator:Juiz Daniel Ribeiro LagosVistos. Por cautela, solicite-se as informações ao Juízo da origem, prazo de 10 dias.Após, intime-se o agravado para apresentar as contrarrazões no prazo legal.Publique-se.Porto Velho, 22 de janeiro de 2010.Juiz Daniel Ribeiro LagosRelator em substituição

DESPACHO DO RELATORAgravo de Instrumento nrº 0000776-65.2010.8.22.0000Agravante: Associação Agrorural de JaruAdvogado: Delmário de Santana Souza(OAB/RO 1531)Agravado: Município de Jaru - ROProcurador: Mário Roberto Pereira de Souza(OAB/RO 1765)Procurador: Merquizedks Moreira(OAB/RO 501)Relator:Juiz Daniel Ribeiro LagosVistos. Por cautela, solicite-se as informações ao Juízo da origem, prazo de 10 dias.Após, intime-se o agravado para apresentar as contrarrazões no prazo legal.Publique-se.Porto Velho, 22 de janeiro de 2010.Juiz Daniel Ribeiro LagosRelator em substituição

DESPACHO DO RELATORApelação Cível nrº 1013802-81.2008.8.22.0001Apelante: Marlene Pereira da Silva MendonçaAdvogada: Zênia Luciana Cernov de Oliveira(OAB/RO 641)Advogado: Fábio Ventura de Oliveira(OAB/RO 291E)Advogado: Hélio Vieira da Costa(OAB/RO 640)Apelante: Joaquim Teixeira FilhoAdvogada: Zênia Luciana Cernov de Oliveira(OAB/RO 641)Advogado: Fábio Ventura de Oliveira(OAB/RO 291E)Advogado: Hélio Vieira da Costa(OAB/RO 640)Apelante: Rozaria de Fatima da CostaAdvogada: Zênia Luciana Cernov de Oliveira(OAB/RO 641)Advogado: Fábio Ventura de Oliveira(OAB/RO 291E)Advogado: Hélio Vieira da Costa(OAB/RO 640)Apelante: Elza de Oliveira CarvalhoAdvogada: Zênia Luciana Cernov de Oliveira(OAB/RO 641)Advogado: Fábio Ventura de Oliveira(OAB/RO 291E)Advogado: Hélio Vieira da Costa(OAB/RO 640)Apelante: Creusa Rodrigues de MouraAdvogada: Zênia Luciana Cernov de Oliveira(OAB/RO 641)Advogado: Fábio Ventura de Oliveira(OAB/RO 291E)Advogado: Hélio Vieira da Costa(OAB/RO 640)Apelante: Ana Alzira DominguesAdvogada: Zênia Luciana Cernov de Oliveira(OAB/RO 641)Advogado: Fábio Ventura de Oliveira(OAB/RO 291E)Advogado: Hélio Vieira da Costa(OAB/RO 640)Apelante: Maria das Graças Martins FerreiraAdvogada: Zênia Luciana Cernov de Oliveira(OAB/RO 641)Advogado: Fábio Ventura de Oliveira(OAB/RO 291E)Advogado: Hélio Vieira da Costa(OAB/RO 640)Apelante: Josete Maria de Souza OliveiraAdvogada: Zênia Luciana Cernov de Oliveira(OAB/RO 641)Advogado: Fábio Ventura de Oliveira(OAB/RO 291E)Advogado: Hélio Vieira da Costa(OAB/RO 640)Apelante: Baure José InocêncioAdvogada: Zênia Luciana Cernov de Oliveira(OAB/RO 641)Advogado: Fábio Ventura de Oliveira(OAB/RO 291E)Advogado: Hélio Vieira da Costa(OAB/RO 640)Apelante: Luiz Alves de MeirasAdvogada: Zênia Luciana Cernov de Oliveira(OAB/RO 641)Advogado: Fábio Ventura de Oliveira(OAB/RO 291E)Advogado: Hélio Vieira da Costa(OAB/RO 640)Apelado: Estado de RondôniaProcuradora: Jersilene de Souza Moura(OAB/RO 1676)Relator:Juiz Daniel Ribeiro LagosDecisãoTrata-se de apelação cível interposta por Marlene Pereira da Silva Mendonça, Joaquim Teixeira Filho, Rozária de Fátima Nascimento, Elza de Olviera Carvalho, Creuza Rodrigues de Moura, Ana Alzira Domingues, Maria das Graças Martins, Josete Maria de Souza Oliveira, Baure José Inocencio e Luiz Alves de Meiras em razão da sentença de fls. 109/113, que indeferiu a inicial da presente ação, ante o reconhecimento da consumação da prescrição.Os autores narraram na inicial, que foram demitidos no ano de 2000 com tantos outros servidores públicos estaduais. Após, no ano de 2003, com a edição da Lei estadual n. 1.196, foi permitido o retorno ao serviço público de funcionários constantes de dois dos decretos demissórios do referido episódio (ns. 8.955/2000 e 9.044/2000).Os recorrentes constaram de outro decreto (n. 8.954/2000) não mencionado na norma supracitada, contudo, defenderam,

http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=00047590920098220000&argumentos=00047590920098220000http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=00005600720108220000&argumentos=00005600720108220000http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=00007766520108220000&argumentos=00007766520108220000http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=10138028120088220001&argumentos=10138028120088220001



com arrimo em vários precedentes desta Corte, que lhes deve ser estendido os direitos atribuídos aos servidores constantes dos outros editos, em respeito ao princípio constitucional da isonomia.Nas suas razões (fls. 114/117), requerem a reforma da sentença de 1º grau, sustentando a não consumação do prazo prescricional.Nas contrarrazões (fls. 118/137), o Estado de Rondônia pugna pela manutenção da decisão recorrida.É a síntese. Decido.A discussão central do presente apelo reside na consumação ou não da prescrição quinquenal.Isso porque, na sentença impugnada, o marco inicial de tal prazo, adotado para a contagem, foi a data da publicação da norma estadual, ou seja, 09 de abril de 2003. Contado o lapso daí, chegamos à data final de 09 de abril de 2008. Os apelantes defendem a tese de que, apesar da lei n. 1.196/2003 ter sido publicada em 9 de abril de 2003, a efetiva violação ao direito (ausência de reintegração) só ocorreu quarenta e cinco dias depois após a publicação, em 23 de maio de 2003. Daqui iniciaria a contagem da prescrição.Assim sustentam, em razão de terem protocolado a ação ordinária em questão no dia 08.05.2008, após o termo adotado na decisão recorrida.Esta Corte já decidiu reiteradamente que o marco inicial para a prescrição no caso dos servidores demitidos no ano de 2000 é a data da publicação do dispositivo mencionado acima, vejamos:Inicia-se a contagem do prazo prescricional de cinco anos para os servidores demitidos, sem estabilidade extraordinária, a partir da publicação da Lei n. 1.196/2003, considerando que foi esse o dispositivo que concedeu o direito à reintegração mediante acordo com a Administração. (Apelação cível n. 100.001.2006.025304-4 – Relator Desembargador Waltenberg Júnior)Apelação Civel. Ação ordinária. Servidor público. Demissão. Reintegração. Prescrição. Inicia-se a contagem do prazo prescricional de cinco anos para os servidores demitidos, sem estabilidade extraordinária, a partir da publicação da lei que concedeu o direito à reintegração mediante acordo com a Administração. (Apelação cível n. 100.001.2008.013807-0, Juiz Francisco Prestello de Vasconcellos).No mesmo sentido, as apelações cíveis n. 100.001.2006.021543-6, 100.001.2007.013439-0 e 100.001.2007.001091-8. Assim, consumada de fato a prescrição, no presente feito, não havendo que se falar em modificação da decisão de 1º grau.Ante o exposto, com arrimo no art. 557 do CPC, nego seguimento ao presente apelo.Publique-se.Devolva-se à origem.Porto Velho/RO, 21 de janeiro de 2010.Juiz DANIEL RIBEIRO LAGOSRelator em substituição

DESPACHO DO RELATORApelação nrº 1002512-09.2008.8.22.0021Apelante: Maria Laudicéa da SilvaAdvogada: Ana Paula Morais da Rosa(OAB/RO 1793)Advogada: Marli Teresa Munarini de Quevedo(OAB/RO 2297)Apelado: Estado de Rondônia

Procuradora: Jane Rodrigues Maynhone(OAB/RO 185)Procuradora: Ivanilda Maria Ferraz Gomes(OAB/RO 219)Relator:Juiz Daniel Ribeiro LagosDecisãoTrata-se de apelação cível interposta por Maria Laudicéa da Silva em razão da sentença de fls. 113/126, que julgou improcedente os pedidos de reintegração aos quadros de servidores públicos estaduais, bem como de pagamento de verbas salariais retroativas, formulados contra o Estado de Rondônia.A autora narrou na inicial, que foi demitida no ano de 2000 com tantos outros servidores públicos estaduais. Após, no ano de 2003, com a edição da Lei estadual n. 1.196, foi permitido o retorno de funcionários, ao serviço público, constantes de dois dos decretos demissórios do referido episódio (ns. 8.955/2000 e 9.044/2000).A requerente constou de outro decreto (n. 8.954/2000) não mencionado na norma supracitada, contudo, defende, com arrimo em vários precedentes desta Corte, que lhe devem ser estendidos os direitos atribuídos aos servidores constantes dos outros editos, em respeito ao princípio constitucional da isonomia.Pede, assim, nas suas razões (fls. 127/132), a reforma da sentença de 1º grau e a procedência de seus pedidos.Nas contrarrazões (fls. 134/140), o Estado de Rondônia pugna pela manutenção da decisão recorrida.É a síntese. Decido.O presente tema já é conhecido deste Tribunal e restou decidido no âmbito das Câmaras Reunidas Especiais recentemente (13.11.2009), que estes pedidos de reintegração seriam deferidos, em obediência ao princípio da isonomia, mas que não haveria qualquer direito ao pagamento de qualquer verba salarial relacionada ao período de afastamento do serviço público.Vejamos a decisão referida:EMBARGOS INFRINGENTES. SERVIDOR PÚBLICO. DEMISSÃO. PRINCÍPIO DA ISONOMIA. REINTEGRAÇÃO. PAGAMENTO.Em reverência aos princípios da isonomia e da razoabilidade, devem ser conferidos aos servidores não beneficiados com o reingresso os mesmos direitos conferidos àqueles que, em situação idêntica, foram igualmente contemplados.O pagamento da remuneração dos servidores demitidos é devido a partir do efetivo retorno às atividades. (Embargos Infringentes n. 2116969-68.2006.8.22.0001 – Relator Juiz Francisco Prestello de Vasconcellos)Ante o exposto, com base no art. 557, §1º-A do CPC, dou provimento parcial ao apelo de Maria Laudicéa da Silva, para o fim de determinar seu retorno ao serviço público estadual, devendo apresentar-se perante o recorrido no prazo de 30 dias a contar do trânsito em julgado deste, passando então a receber os vencimentos a partir da respectiva posse.Publique-se.Devolva-se à origem.Porto Velho/RO, 21 de janeiro de 2010.Juiz DANIEL RIBEIRO LAGOSRelator em substituição

DESPACHO DO RELATORApelação nrº 1010498-90.2007.8.22.0007Apelante: Ilhena Alves Franco CardosoAdvogado: José Jovino de Carvalho(OAB/RO 385A)

http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=10025120920088220021&argumentos=10025120920088220021http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=10104989020078220007&argumentos=10104989020078220007



Apelado: Município de Ministro Andreazza - ROProcuradora: Roseane Maria Vieira Tavares Fontana(OAB/RO 2209)Procurador: Celso Rivelino Flores(OAB/RO 2028)Relator:Juiz Daniel Ribeiro LagosVistos, etc. Trata-se de Apelação Cível interposta por Ilhena Alves Franco Cardos em face da sentença que julgou improcedente a ação de cobrança manejada contra o Município de Ministro Andreazza requerendo o pagamento do adicional de insalubridade no percentual de 20%.A apelante exerce cargo de agente comunitário de saúde e alega fazer ao referido adicional em razão do grau de insalubridade ao qual é submetida.O pedido foi julgado improcedente.Interpôs o presente recurso de apelação reiterando as alegações da inicial e requerendo a reforma da sentença.Nas contra-razões, o Município de Ministro Andreazza pugnou pela manutenção da decisão de 1º grau.Decido.Este Tribunal já pacificou o entendimento sobre o direito do servidor receber o adicional em casos de atividade insalubre, seja qual for o seu vínculo com a Administração (Artigo 7º, XXIII, da Constituição Federal).Nesse sentido, é a jurisprudência:Servidor público. Regime jurídico. Adicional de insalubridade. Direito.O servidor, seja qual for o seu vínculo com a Administração, estatutário ou celetista, tem direito ao adicional de insalubridade, caso trabalhe em atividades penosas, insalubres ou perigosas (Constituição Federal, art. 7º, inc. XXIII, e art. 39, § 3º) (Apelação Cível n. 200.000.2003.004920-2, relator desembargador Eurico Montenegro). Conforme consta do laudo pericial, a apelante exerce função de agente comunitário de saúde, realizando visitas nas residências dos pacientes portadores de doenças como tuberculose, HIV positivo, hanseníase, hipertensos, diabéticos, acompanhando o tratamentos e fazendo curativos.Com base nisso, a conclusão do referido laudo foi pela existência de insalubridade em grau médio (20%) diante da exposição dos agentes comunitários de saúde à agentes físicos e biológicos, com a probabilidade de contato com vírus e bactérias. Sobre o assunto:ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE. LAUDO PERICIAL. DEFERIMENTO. Restando plenamente caracterizada a atividade insalubre por meio de laudo pericial, que não foi impugnado, deve ser mantida a sentença que concedeu o adicional de insalubridade aos agentes comunitários de saúde (RO 00247.2005.101.14.00-7).A NR-15, em seu anexo 14, apresenta as atividades consideradas insalubres:Insalubridade de grau médio.Trabalhos e operações em contato permanente com pacientes, animais ou com material infecto-contagiante, em:- hospitais, serviços de emergência, enfermarias, ambulatórios, postos de vacinação e outros estabelecimentos destinados aos cuidados da saúde humana (aplica-se unicamente ao pessoal que tenha contato com os pacientes, bem como aos que manuseiam objetos de uso desses pacientes, não previamente esterilizados);- hospitais, ambulatórios, postos de vacinação e outros estabelecimentos destinados ao atendimento e tratamento de

animais (aplica-se apenas ao pessoal que tenha contato com tais animais);- contato em laboratórios, com animais destinados ao preparo de soro, vacinas e outros produtos;- laboratórios de análise clínica e histopatologia (aplica-se tão-só ao pessoal técnico);- gabinetes de autópsias, de anatomia e histoanatomopatologia (aplica-se somente ao pessoal técnico);- cemitérios (exumação de corpos);- estábulos e cavalariças; e- resíduos de animais deteriorados.Assim, constatada a exposição da apelante à atividades insalubres com a visita, acompanhamento e realização de curativos em pacientes acometidos de doenças infectocontagiosas, é devida concessão do adicional de insalubridade.Diante do exposto, considerando a jurisprudência reiterada acerca da matéria e sob o amparo do art. 557, 1º-A, dou provimento ao recurso para reformar a sentença e reconhecer com devida a percepção do adicional de insalubridade no percentual de 20% em favor da apelante.Após as anotações de praxe, remetam-se os autos à origem. Publique-se. Porto Velho, 21 de janeiro de 2010.Juiz Daniel Ribeiro LagosRelator em substituição

DESPACHO DO RELATORApelação nrº 1028289-56.2008.8.22.0001Apelante: Edneia Gomes da Cruz FerreiraAdvogada: Zênia Luciana Cernov de Oliveira(OAB/RO 641)Advogada: Maria de Lourdes de Lima Cardoso(OAB/RO 4114)Advogado: Hélio Vieira da Costa(OAB/RO 640)Advogada: Dagmar de Jesus Cabral Rodrigues(OAB/RO 2934)Apelado: Estado de RondôniaProcurador: Procuradoria Geral do Estado de Rondônia( )Relator:Juiz Daniel Ribeiro LagosDecisãoEdnéia Gomes da Cruz Ferreira recorre da sentença de fls. 32 e verso, que indeferiu a inicial, julgando extinto o processo, nos termos do inciso IV do art. 269 c/c art. 295, inciso IV do CPC, ante o reconhecimento, de ofício, da consumação da prescrição.Na inicial, a autora narrou ter sido demitida no ano de 2000, com inúmeros outros servidores deste Estado. Invocou a aplicação do entendimento desta Corte, expressado em diversos julgados relativos à reintegração desses funcionários públicos.Em suas razões (fls. 34/39), a recorrente defende a não consumação do prazo prescricional, ante a sua interrupção quando do protocolo do pedido administrativo.Pede, assim, a reforma da sentença.É a síntese.Não há o que reparar na decisão de 1º grau, haja vista que, de fato, o prazo prescricional foi extrapolado.Isso porque, somado o período de dois anos e seis meses (prazo antes do protocolo do pedido administrativo que se deu em 17.05.2005) e três anos e cinco meses, prazo transcorrido entre do resultado do processo administrativo (23.05.2005) até a propositura desta ação (17.10.2008), já transcorreram mais de cinco anos.A questão da interrupção do prazo prescricional, ao contrário do que afirma a apelante, foi considerada na contagem final acima referida, a mesma utilizada na decisão recorrida.




Assim, demonstrada a consumação da prescrição no presente feito.Ante o exposto, nego seguimento ao apelo, com arrimo no art. 557 do CPC, mantendo inalterada a sentença recorrida.Publique-se.Devolva-se à origem.Porto Velho/RO, 21 de janeiro de 2010.Juiz DANIEL RIBEIRO LAGOSRelator em substituição

DESPACHO DO RELATORApelação nrº 1002937-36.2008.8.22.0021Apelante: Eni Gualberto de AraujoAdvogada: Ana Paula Morais da Rosa(OAB/RO 1793)Advogada: Marli Teresa Munarini de Quevedo(OAB/RO 2297)Apelado: Estado de RondôniaProcurador: Sávio de Jesus Gonçalves(OAB/RO 519A)Procuradora: Terezinha de Jesus Barbosa Lima(OAB/RO 137B)Procuradora: Ivanilda Maria Ferraz Gomes(OAB/RO 219)Relator:Juiz Daniel Ribeiro LagosDecisãoTrata-se de apelação cível interposta por Eni Gualberto de Araújo em razão da sentença de fls. 96/109, que julgou improcedente os pedidos de reintegração aos quadros de servidores públicos estaduais, bem como de pagamento de verbas salariais retroativas, formulados contra o Estado de Rondônia.A autora narrou na inicial, que foi demitida no ano de 2000 com tantos outros servidores públicos estaduais. Após, no ano de 2003, com a edição da Lei estadual n. 1.196, foi permitido o retorno de funcionários, ao serviço público, constantes de dois dos decretos demissórios do referido episódio (ns. 8.955/2000 e 9.044/2000).A requerente constou de outro decreto (n. 8.954/2000) não mencionado na norma supracitada, contudo, defende, com arrimo em vários precedentes desta Corte, que lhe devem ser estendidos os direitos atribuídos aos servidores constantes dos outros editos, em respeito ao princípio constitucional da isonomia.Pede, assim, nas suas razões (fls. 110/115), a reforma da sentença de 1º grau e a procedência de seus pedidos.Nas contrarrazões (fls. 117/130), o Estado de Rondônia pugna pela manutenção da decisão recorrida.É a síntese. Decido.O presente tema já é conhecido deste Tribunal e restou decidido no âmbito das Câmaras Reunidas Especiais recentemente (13.11.2009), que estes pedidos de reintegração seriam deferidos, em obediência ao princípio da isonomia, mas que não haveria qualquer direito ao pagamento de qualquer verba salarial relacionada ao período de afastamento do serviço público.Vejamos a decisão referida:EMBARGOS INFRINGENTES. SERVIDOR PÚBLICO. DEMISSÃO. PRINCÍPIO DA ISONOMIA. REINTEGRAÇÃO. PAGAMENTO.Em reverência aos princípios da isonomia e da razoabilidade, devem ser conferidos aos servidores não beneficiados com o reingresso os mesmos direitos conferidos àqueles que, em situação idêntica, foram igualmente contemplados.O pagamento da remuneração dos servidores demitidos é devido a partir do efetivo retorno às atividades. (Embargos

Infringentes n. 2116969-68.2006.8.22.0001 – Relator Juiz Francisco Prestello de Vasconcellos)Ante o exposto, com base no art. 557, §1º-A do CPC, dou provimento parcial ao apelo de Eni Gualberto de Araújo, para o fim de determinar seu retorno ao serviço público estadual, devendo apresentar-se perante o recorrido no prazo de 30 dias a contar do trânsito em julgado deste, passando então a receber os vencimentos a partir da respectiva posse.Publique-se.Devolva-se à origem.Porto Velho/RO, 21 de janeiro de 2010.Juiz DANIEL RIBEIRO LAGOSRelator em substituição

DESPACHO DO RELATORApelação nrº 1010256-15.2008.8.22.0002Apelante: Município de Ariquemes - ROProcuradora: Quilvia Carvalho de Sousa Araújo(OAB/RO 3800)Procurador: Flávio Viola(OAB/RO 177B)Procurador: Márcio Juliano Borges Costa(OAB/RO 2347)Procurador: Mauro Pereira dos Santos(OAB/RO 2649)Procurador: Niltom Edgard Mattos Marena(OAB/RO 361B)Procurador: Vergílio Pereira Rezende(OAB/RO 4068)Procurador: Ricardo de Vasconcelos Martins(OAB/PR 34876)Apelada: Nair Amélia dos SantosAdvogado: Douglas Carvalho dos Santos(OAB/RO 4069)Relator:Juiz Daniel Ribeiro LagosDecisãoO Município de Ariquemes recorre da sentença de fls. 153/157, que julgou parcialmente procedente pedido de cobrança formulado na presente ação por Nair Amélia dos Santos.Na referida decisão, a municipalidade recorrente foi condenada a modificar a forma de pagamento do adicional de insalubridade que já vinha sendo pago no percentual de 20% sobre o salário mínimo, para 20% do vencimento básico. Também houve condenação quanto aos valores retroativos, consideradas as diferenças dos últimos cinco anos anteriores à propositura da lide em questão. Em suas razões (fls. 158/164), o recorrente pede a reforma de decisão de 1º grau e defende a permanência da forma de pagamento da rubrica, por estar de acordo com a posição jurisprudencial das cortes superiores.Nas contrarrazões (fls. 165/169), a recorrida pugna pela manutenção da decisão de 1º grau.É a síntese. Decido.No presente recurso a discussão centra-se na base de cálculo do adicional de insalubridade.Narra o apelante que já vinha efetuando o pagamento de tal rubrica à servidora apelada no percentual de 20% do salário mínimo.Defende que houve afronta à regra estampada na súmula n. 4 do STF, uma vez que, na decisão impugnada, o salário mínimo foi substituído por outra base de cálculo.Pois bem, vejamos o teor do dispositivo dito violado:Salvo nos casos previstos na Constituição, o salário mínimo não pode ser usado como indexador de base de cálculo de vantagem de servidor público ou de empregado nem ser substituído por decisão judicial.Do texto sumular acima transcrito conclui-se que o recorrente está com razão.




Isso por que, de fato não poderia o julgador a quo ter substituído a base de cálculo em sua decisão. Somado a isso, verifico que no presente caso, está havendo um certo equívoco quanto á interpretação da súmula do STF.Isso porque o entendimento é no sentido de que não há ilegalidade em se adotar o salário mínimo como base para a aplicação da porcentagem (10%, 20% ou 40%), quando da omissão do legislador acerca da forma do cálculo. A vedação estaria no salário mínimo servir de indexador para futuros reajustes.É preciso que isto fique claro, para a devida aplicação dos termos sumulados.Perfeitamente possível que a administração fixe, inicialmente, que a porcentagem para pagamento do adicional terá como base de cálculo o salário mínimo vigente à época do início do pagamento e que sua correção passe à vinculação dos reajustes da categoria, esse é o espírito da orientação da Corte Suprema.O que não pode é o julgador substituir o papel do legislador criando base de cálculo para a incidência da verba referida. Sobre esse tema cito julgado do STF, cuja relatoria coube à e. Minª. Ellen Gracie, vejamos:DIREITO DO TRABALHO. AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. SUBSTITUIÇÃO. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA VINCULANTE 4. 1. Conforme asseverado pelo Plenário do Supremo Tribunal Federal ao julgar o RE 565.714/SP, não é possível estabelecer, como base de cálculo para o adicional de insalubridade a remuneração ou salário base em substituição ao salário mínimo, pois é inviável ao Poder Judiciário modificar tal indexador, sob o risco de atuar como legislador positivo. Precedentes. 2. Agravo regimental improvido (RE 488240 AgR, Relator(a): Min. ELLEN GRACIE, DJe-222 DIVULG 20/11/2008 PUBLIC 21/11/2008, PP-01364)Como se vê, entendeu o STF que não pode o salário mínimo ser utilizado como indexador e, também, não pode o Poder Judiciário substituir a norma não recepcionada ou a norma inconstitucional por qualquer outra base de cálculo, sob pena de atuar como legislador positivo, o que é vedado e fere a tripartição das funções.Assim, o adicional de insalubridade pago à recorrida deve continuar a ser pago no percentual de 20% e com base no salário mínimo, como já vinha sendo pago.Isso posto, dou provimento ao presente apelo do Município de Ariquemes, com fundamento no art. 557, §1º-A do CPC, e reformo a decisão recorrida, julgando improcedente o pedido inicial.Publique-se.Devolva-se à origem.Porto Velho/RO, 22 de janeiro de 2010.Juiz DANIEL RIBEIRO LAGOSRelator em substituição

DESPACHO DO RELATORMANDADO de Segurança nrº 0004830-11.2009.8.22.0000Impetrante: Anderson Vicente de OliveiraDefensor Público: Hélio Vicente de Matos(OAB/RO 265)Impetrado: Secretário de Estado da SaúdeRelator:Juiz Daniel Ribeiro LagosVistos, etc. Trata-se de MANDADO de Segurança, com pedido de liminar, impetrado por Anderson Vicente de Oliveira em face do

Secretário de Estado da Saúde requerendo o fornecimento de medicamento H. Bacter IBP (Ianzoprazol + Claritromincina + amoxicilina 30+500+500mg).O impetrante alega ser portador de “esofagite corrosiva, pangastrite de corpo e antro erosiva severa, algumas lesões do antro com característica ulcerada, bulbo anatômico” e necessidade fazer uso da citada medicação para controle da moléstia.Requer a concessão de liminar para determinar ao impetrado a aquisição e fornecimento dos medicamentos.Decido.Entendo presentes os pressupostos autorizadores da liminar.Considerando a gravidade do quadro apresentado, o prejuízo que prorrogação do tratamento trará, visto que seu efeito ameniza os sintomas clínicos da paciente, concedo a liminar para determinar ao Secretário de Estado de Saúde que, no prazo de 48 horas, adquira e forneça ao impetrante o medicamento H. Bacter IBP (Ianzoprazol + Claritromincina + amoxicilina 30+500+500mg), em quantidade suficiente para tratamento no período de 30 dias.Desde já, fixo de multa diária de R$ 300,00 (trezentos reais) por dia atraso, a ser suportada pessoalmente pelo impetrado, além da caracterização de crime de desobediência. Notifique-se a autoridade impetrada através de MANDADO para cientificá-la desta decisão, bem com para que apresente as informações, no prazo de 10 (dez) dias.Dê-se ciência à Procuradoria-Geral do Estado, nos termos do art. 7º, inciso II, da Lei n. 12.016/2009.Após, dê-se vista à Procuradoria Geral de Justiça.Publique-se.Porto Velho, 21 de janeiro de 2010.Juiz Daniel Ribeiro LagosRelator em substituição

DESPACHO DO RELATORMANDADO de Segurança nrº 0000013-64.2010.8.22.0000Impetrante: Jefiter Neves Pantoja SobrinhoAdvogado: Washington Ferreira Mendonça(OAB/RO 1946)Advogado: Ramiro de Souza Pinheiro(OAB/RO 2037)Impetrado: Secretário de Estado da AdministraçãoRelator:Juiz Daniel Ribeiro LagosVistos, etc. Trata-se de MANDADO de Segurança, com pedido de liminar, impetrado por Jefiter Neves Pantoja Sobrinho em face do Secretário de Estado da Administração sob alegação de possuir direito líquido e certo de ser nomeado para o cargo de Policial Militar do Estado de Rondônia.O impetrante alega que participou do concurso público para provimento de vagas para Policial Militar, regido pelo Edital n. 257/GDRH/SEAD, logrando a 893º colocação.Informa que o Edital n. 417/GDRH/SEAD convocou 790 candidatos para participarem do Curso de Formação, atendendo o disposto no edital regente do certame que previa 500 vagas, abrindo a possibilidade de convocação de 50% a mais.Entretanto, alega que o impetrado convocou um total de 857 candidatos, quantitativo acima do previsto e portanto feriu o princípio da isonomia por não convocar o restante dos aprovados totalizando 900 candidatos.Aduz que, em razão da falta de critério para as convocações anteriores, possui direito líquido e certo para ser nomeado e matriculado no Curso de Formação.Decido.




O posicionamento pacificado na jurisprudência pátria é de que apenas aquele candidato aprovado dentro do número de vagas previsto em edital é que tem o direito líquido e certo à nomeação.Nest

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Poder Judiciário TRIBUNAL DE JUSTIÇA · ATO N. 053/2010-CM O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE RONDÔNIA, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo