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PODER LEGISLATIVO AURÉLIO LIBERALINO DE MENEZES CÂMARA MUNICIPAL DE FARIAS BRITO RESOLUÇÃO No 4/2009 INSTITUI O NOVO REGIMENTO INTERNO DA CÂMARA MUNICIPAL DE FARIAS BRITO. Faço saber que a Câmara Municipal de Farias Brito aprovou e eu, na qualidade de seu Presidente, promulgo a seguinte Resolução: TITULO I DA CÂMARA MUNICIPAL CAPÍTIJLOI DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. } 0 A Câmara Municipal é o órgão do Poder Legislativo do Município, composta de Vereadores, eleitos na forma e nos termos da legislação vigente no País. Art 2°. A Câmara Municipal tem sua sede na Rua Sabino Ferreira Mota, 55, Centro, em Farias Brito, Ceará, onde são realizadas as sessões plenárias, reputando-se nulas as que se realizarem em outro local, exceto os casos previstos neste Regimento. § I o. As sessões solenes poderão ser realizadas fora da sede da Câmara Municipal. § 2°. A Câmara Municipal pode reunir-se, eventualmente, em qualquer outro local do território municipal, por deliberação da Mesa Diretora, "ad referendum" da maioria absoluta dos Vereadores. § 3°. No recinto das sessões, não poderão ser realizados atos estranhos às funções da Câmara, salvo nos casos em que o Presidente ceder o local para a realização de manifestações cívicas, políticas e culturais, desde que não prejudiquem as atividades legislativas. § 4°. A Câmara Municipal deverá realizar, anualmente, pelo menos uma sessão ordinária, em cada distrito do Município, em local a ser deliberado pela Mesa Diretora. Rua Sabiuo Ferreira Mola, 55, Centro, Farias Brito- Ceaní. Cep: 63185-000. Tel: OXX88 .3544123l [email protected]

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AURÉLIO LIBERALINO DE MENEZES CÂMARA MUNICIPAL DE FARIAS BRITO

RESOLUÇÃO No 4/2009

INSTITUI O NOVO REGIMENTO INTERNO DA CÂMARA MUNICIPAL DE FARIAS BRITO.

Faço saber que a Câmara Municipal de Farias Brito aprovou e eu, na qualidade de seu Presidente, promulgo a seguinte Resolução:

TITULO I DA CÂMARA MUNICIPAL

CAPÍTIJLOI DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. }0• A Câmara Municipal é o órgão do Poder Legislativo do Município,

composta de Vereadores, eleitos na forma e nos termos da legislação vigente no País.

Art 2°. A Câmara Municipal tem sua sede na Rua Sabino Ferreira Mota, 55, Centro, em Farias Brito, Ceará, onde são realizadas as sessões plenárias, reputando-se nulas as que se realizarem em outro local, exceto os casos previstos neste Regimento.

§ I o. As sessões solenes poderão ser realizadas fora da sede da Câmara Municipal.

§ 2°. A Câmara Municipal pode reunir-se, eventualmente, em qualquer outro local do território municipal, por deliberação da Mesa Diretora, "ad referendum" da maioria absoluta dos Vereadores.

§ 3°. No recinto das sessões, não poderão ser realizados atos estranhos às funções da Câmara, salvo nos casos em que o Presidente ceder o local para a realização de manifestações cívicas, políticas e culturais, desde que não prejudiquem as atividades legislativas.

§ 4°. A Câmara Municipal deverá realizar, anualmente, pelo menos uma sessão ordinária, em cada distrito do Município, em local a ser deliberado pela Mesa Diretora.

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Art. 3°. Câmara Municipal tem funções institucional, legislativa, fiscalizadora, administrativa, julgadora, além de outras permitidas em lei e reguladas por este Regimento.

§ 1°. A função institucional é exercida pelo ato de posse dos Vereadores, do Prefeito e do Vice-Prefeito, da extinção de seus mandatos, da convocação de suplentes e da comunicação à Justiça Eleitoral da existência de vagas a serem preenchidas.

§ 2°. A função legislativa é exercida por meio de emendas à Lei Orgânica Municipal e elaboração de leis complementares, leis ordinárias, resoluções e decretos legislativos sobre matérias de competência do Município.

§ 3°. A função fiscalizadora é exercida com auxílio do Tribunal de Contas dos Municípios no exercício do controle da Administração local, principalmente quanto à execução orçamentária, bem como no julgamento das contas apresentadas pelo Prefeito e pelo Presidente da Câmara Municipal.

§ 4°. A função administrativa é exercida apenas no âmbito da organização interna da Câmara Municipal e consiste na gestão de sua estrutura organizacional e funcional, incluindo-se a disciplina regimental de todas as atividades.

§ 5°. A função julgadora é exercida pela apreciação do parecer prévio do Tribunal de Contas dos Municípios sobre as contas do Município e pelo julgamento do Prefeito e dos Vereadores por infrações político~administrativas previstas em lei.

§ 6°. A função interativa é exercida através da participação da Câmara na solução de problemas da comunidade, diversos de sua competência privativa, e pela convocação da comunidade para participar da solução de problemas municipais.

§ 7°. A função de assessoramento é exercida por meio de indicações ao Prefeito Municipal sugerindo medidas de interesse público.

§ 8°. As demais funções são exercidas no limite da competência municipal quando afetas ao Poder Legislativo.

CAPÍTULO H DA POSSE DOS VEREADORES E INSTALAÇÃO DA LEGISLATURA

Art. 4°. A Câmara Municipal reunir-se-á, em sessão solene, às dezessete horas, do dia primeiro de janeiro subseqüente ao ano das eleições municipais, sob a Presidência do Vereador mais votado dentre os presentes, para dar posse aos Vereadores e instalação da Legislatura, de conformidade com a Lei Orgânica do Município.

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Parágrafo único. A sessão solene de posse dos Vereadores e instalação da Legislatura será realizada no Plenário da Câmara Municipal, independente de convocação.

Art. 5°. Aberta a sessão, o Presidente provisório convidará um Vereador, dentre os presentes, para atuar como Secretário ad hoc, na condução dos trabalhos da sessão solene.

Art. 6°. O Presidente em exercício solicitará de cada Vereador a apresentação do Diploma para verificação de sua autenticidade, bem como a declaração de bens, que deverá ser transcrita em ata e ficará retida na Câmara Municipal até o término do mandato, quando deverá ser feita novamente a declaração de bens.

Art. 7°. Os Vereadores deverão desincompatibilizar-se, nos tennos da lei, quando for o caso, na mesma ocasião do seu compromisso e da sua posse, sob pena de extinção do mandato.

Art. 8°. Ato contínuo, o Vereador Secretário ad hoc recolherá os diplomas e declarações de bens dos demais Vereadores presentes.

Art. 9°. Cumpridas as formalidades dos artigos 6° e 7°, deste Regimento, o Presidente provisório dirigir-se-á para a Tribuna e postado de frente para o público presente, com o braço direito estendido e com a mão espalmada, prestará o compromisso, nos seguintes termos: "PROMETO CUMPRIR A CONSTITUIÇÃO FEDERAL, A CONSTITUIÇÃO ESTADUAL, A LEI ORGÂNICA MUNICIPAL, OBSERVAR AS LEIS, CUMPRIR O REGIMENTO INTERNO DA CÂMARA E DESEMPENHAR COM DIGNIDADE E DEDICAÇÃO O MANDATO QUE ME FOI CONFIADO, TRABALHANDO SEMPRE PELO PROGRESSO DO MUNICÍPIO E PELO BEM ESTAR DO SEU POVO".

Art. 10. Prestado o compromisso, o Presidente da sessão fará a chamada nominal de cada Vereador, que postado de frente para o público presente, C()m o braço direito estendido e com a mão espalmada, declarará: "ASSIM O PROMETO".

Parágrafo único. Os Vereadores que prestaram o compromisso e assinaram o Termo de Posse, serão declarados empossados pelo Presidente em exercício.

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Art. li. Após a posse dos Vereadores, o Presidente em exercício declarará instalada a Legislatura.

Art. 12. O Vereador diplomado, que não tomar posse na sessão prevista neste Regimento, deverá fazê-lo no prazo de quinze dias, sob pena de extinção do mandato, salvo motivo justo aceito pela Câmara Municipal.

Parágrafo único. O Vereador empossado posteriormente prestará o compromisso regimental em sessão, junto à Mesa Diretora da Câmara Municipal.

CAPÍTULO III DA POSSE DO PREFEITO E VICE-PREFEITO

Art. 13. Declarada a instalação da Legislatura, o Presidente em exercício dará início ao processo de posse do Prefeito e Vice-Prefeito, eleitos e diplomados.

§ I o. O Presidente da sessão nomeará uma comissão formada por três Vereadores para receber o Prefeito e Vice-Prefeito á entrada do edificio e conduzi-los até a Mesa da sessão solene.

§ 2°. Todos ficarão de pé, ao serem introduzidos no edificio, o Prefeito e o Vice­Prefeito, que tomarão acento à Mesa.

§ 3°. O Prefeito ficará à direita do Presidente da sessão e o Vice-Prefeito, à sua esquerda.

§ 4°. Ao tomarem assento à Mesa, o Prefeito e o Vice-Prefeito farão à apresentação de seus diplomas e a entrega das respectivas declarações de bens ao Presidente da sessão.

Art. 14. Cumpridas as formalidades do artigo anterior, o Presidente provisório convidará o Prefeito e Vice-Prefeito, eleitos e diplomados regularmente para prestarem o compromisso estabelecido no Art. 64 da Lei Orgânica do Município.

Art. 15. O Presidente provisório declarará empossados o Prefeito e o Vice­Prefeito, após terem assinado o Termo de Posse, concedendo-lhes o uso da palavra.

Art. 16. Após o pronunciamento do Prefeito e do Vice-Prefeito, a sessão será suspensa por trinta minutos, a fim de que seja preparada a eleição da Mesa Diretora.

CAPÍTULO IV DA ELEIÇÃO DA MESA DIRETORA

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Art. 17. A Mesa Diretora da Câmara Municipal compõe-se dos cargos de Presidente, Vice-Presidente e Secretário e será eleita para um mandato de dois anos, vedada a recondução ao mesmo cargo, na eleição imediatamente subseqüente, na mesma legislatura

Art. 18. Imediatamente após o pronunciamento do Prefeito e do Vice-Prefeito, o Presidente provisório solicitará que Secretaria Geral da Câmara providencie as inscrições das chapas que concorrerão aos cargos da Mesa Diretora.

§ 1°. As inscrições das chapas para concorrerem aos cargos da Mesa Diretora deverão ser registradas na Secretaria Geral da Câmara, no dia primeiro de janeiro subseqüente ao ano das eleições municipais, no prazo improrrogável de quinze minutos, contados a partir do horário do término da posse.

§ 2°. As chapas deverão ser assinadas por todos os componentes que irão concorrer aos cargos, devendo constar nome legivel e data da apresentação.

§ 3°. A Secretaria Geral da Câmara expedirá comprovante de registro de chapas, constando data, horário, carimbo do cargo e assinatura.

§ 4°. O Vereador que estiver inscrito em uma chapa fica impedido de participar da composição de outra, cabendo ao Secretário Geral da Câmara a recusa da inscrição.

§ s•. As cédulas de votação da eleição da Mesa Diretora serão confeccionadas pela Secretaria Geral da Câmara, sendo aprovadas e rubricadas pelo Presidente em exercício.

Art. 19. Reaberta a sessão e verificada a presença da maioria absoluta dos Vereadores, o Presidente anunciará os nomes dos candidatos aos cargos da Mesa Diretora, devidamente registrados junto à Secretaria Geral da Câmara Municipal e passará imediatamente à eleição.

Parágrafo único. Na hipótese de não haver número suficiente para a eleição da Mesa, o Vereador mais votado entre os presentes, permanecerá na Presidência e convocará sessões diárias até que seja eleita a Mesa Diretora.

Art. 20. A eleição da Mesa Diretora far-se-á por maioria absoluta, em escrutínio secreto, mediante cédula única digitada, contendo os nomes dos candidatos e dos respectivos cargos, assegurando-se o direito de voto inclusive aos candidatos a cargos da Mesa.

Parágrafo único. Antes de iniciar a votação, o Presidente verificará todas as cédulas para fms de garantir a lisura do processo.

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Art. 21. Proceder-se-á a votação, da seguinte forma: I- o Presidente fará a chamada nominal em ordem alfabética dos Vereadores

para assinatura da folha de votação e manifestação do voto; 11- será colocada em urna, à vista dos Vereadores, cédula única em sobrecarta

rubricada pelo Presidente em exercício e entregue ao Vereador pela chamada em ordem alfabética;

m - será nulo o voto dado e contido em sobrecarta não rubricada pelo Presidente, que indicar nomes diferentes dos previamente inscritos nas chapas, ou contendo sinais que facilmente se tome identificável.

IV - o Presidente em exercício designará escrutinadores filiados a partidos políticos diferentes, na quantidade de agremiações com representação na Câmara Municipal e um fiScal de cada chapa para a apuração dos votos;

V - a apuração será feita, mediante ieitura e contagem dos votos pelos escrutinadores;

VI -proclamação do resultado, em voz alta pelo Presidente da sessão.

Art. 22. Se nenhuma chapa obtiver maioria absoluta de votos, realizar-se-á novo escrutínio, observando-se as mesmas regras da primeira votação, em que poderá ser eleita por maioria simples.

Art. 23. Terminada a eleição, o Presidente provisório proclamará o resultado final e declarará a posse imediata dos eleitos.

Art. 24. A eleição para renovação da Mesa Diretora, far-se-á na última sessão ordinária da segunda Sessão Legislativa, considerando-se automaticamente empossados os eleitos a partir de primeiro de janeiro do ano subseqüente.

§ 1°. As inscrições das chapas para concorrerem aos cargos da.Mesa Diretora deverão ser registradas na Secretaria Geral da Câmara até cinco dias anteriores à realização da eleição de que trata o caput deste artigo.

§ 2°. As chapas deverão ser assinadas por todos os componentes que irão concorrer aos cargos da Mesa, devendo constar nome legível e data da apresentação.

§ 3°. A Secretaria Geral da Câmara Municipal expedirá comprovante de registro de chapas, constando data, horário, carimbo do cargo e assinatura.

§ 4°. O Vereador que estiver inscrito em uma chapa fica impedido de participar da composição de outra, cabendo à Secretaria Geral da Câmara a recusa da inscrição.

§ 5°. As cédulas de votação da eleição da Mesa Diretora serão confeccionadas pela Secretaria Geral da Câmara, sendo aprovadas e rubricadas pelo Presidente da Câmara Municipal.

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§ 6°. A eleição dos membros da Mesa Diretora -far-se-á por maioria absoluta de sufrágios, em escrutínio secreto, assegurando-se o direito de voto inclusive aos candidatos a cai-gos na Mesa.

Art. 25. Proceder-se-á a votação, da seguinte forma: I - o Presidente da Câmara fará a chamada nominal em ordem alfabética dos

Vereadores para assinatura da folha de votação e manifestação do voto; II - cada Vereador receberá cédula única em sobrecarta, rubricada pelo

Presidente da Câmara Municipal, que será colocada em uma uma, à vista dos Vereadores, após a manifestação de voto;

III -será nulo o voto dado e contido em cédula não rubricada pelo Presidente da Câmara ou que contenha qualquer marca ou sinal na cédula de votação, que demonstre a sua identificação;

N - o Presidente da Câmara designará escrutinadores filiados a partidos políticos diferentes, na quantidade de agremiações com representação na Câmara Municipal e um fiscal de cada chapa para a apuração dos votos;

V - a apuração dos votos será feita, mediante leitura e contagem dos votos pelos escrutinadores;

VI - proclamação do resultado, em voz alta pelo Presidente da Câmara Municipal.

TÍTULO li DOSÓRGÃOSDACÂMARA~C~AL

CAPÍTULO I DA MESA DIRETORA

SEÇÃO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 26. A Mesa Diretora é o órgão diretivo da Câmara Municipal, cabendo-lhe a direção dos trabalhos e dos serviços administrativos da Casa

§ 1°. A Mesa Diretora compõe-se de Presidente, Vice-Presidente e Secretário, com mandato improrrogável de dois anos.

§ 2°. Os membros da Mesa não poderão fazer parte de liderança nem de Comissão Legislativa Temporária.

§ 3°. Os membros da Mesa Diretora integrarão, com exceção do Presidente da Câmara, as Comissões Permanentes, com direito a voto.

§ 4°. O Vice-Presidente substitui o Presidente nas suas faltas ou impedimentos.

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§ 5°. Na ausência do Presidente e do Vice-Presidente; compete ao Secretário a direção dos trabalhos.

§ 6°. Ausente o Secretário, o Presidente convidará qualquer Vereador para secretariar a sessão.

§ 7". Verificando-se a áusência ou impedimento da Mesa Diretora, presente, no entanto, o número legal de Vereadores, assumirá a Presidência o Vereador mais votado, que escolherá entre seus pares, um Membro para secretariar os trabalhos da sessão.

Art. 27. As funções de membros da Mesa Diretora cessarão: I -pela posse da Mesa eleita para o mandato subseqüente; II -pela cassação ou extinção do mandato de Vereador; III -pela destituição do cargo; IV -pelos demais casos de extinção ou perda de mandato, previstos em lei; V - pela renúncia apresentada por escrito à Câmara Municipal, considerando-se

aceita independente de votação, desde que o documento seja lido em sessão pública e conste da respectiva ata.

Art. 28. Vagando-se qualquer cargo da Mesa Diretora será realizada eleição para seu preenchimento no Expediente da primeira reunião seguinte à verificação da vaga.

Parágrafo único. Em caso de renúncia ou destituição total da Mesa Diretora, proceder-se-á nova eleição para completar o período de mandato, na sessão imediata àquela em que ocorreu a renúncia ou destituição, sob a Presidência do Vereador mais votado entre os presentes.

SEÇÃO II DA COMPETÊNCIA DA MESA

Art. 29. Compete à Mesa Diretora da Câmara Municipal: I- dirigir todos os serviços da Câmara durante as sessões legislativas e nos seus

recessos e tomar as providências necessárias à regularidade dos trabalhos legislativos; II -propor, privativamente, ao Plenário, projetos de resolução dispondo sobre

organização, ·funcionamento, poder de polícia, regime jurídico do pessoal, criação, transformação ou extinção de cargos, empregos e funções e fixação da respectiva remuneração, observados os parâmetros constitucionais e os estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias;

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III - declarar perda de mandato de Vereador de oficio ou por provocação de qualquer dos membros da Câmara, nos casos previstos nos incisos I a VIII do artigo 44 da Lei Orgânica, assegurada ampla defesa nos termos deste Regimento Interno;

IV - elaborar e encaminhar ao Prefeito, até trinta e um de agosto, após parecer da Comissão de Finanças e Orçamento, a proposta parcial do orçamento da Câmara, para ser incluída na proposta geral do Município;

V- apresentar projeto de lei que fixa os subsídios dos Vereadores, do Prefeito, do Vice-Prefeito e dos Secretários Municipais ou equivalentes;

VI - representar, em nome da Câmara Municipal, junto aos poderes da União, do Estado e do Município;

VII - organizar cronograma de desembolso das dotações orçamentárias da Câmara, vinculadamente ao repasse mensal das mesmas pelo Poder Executivo;

VIII - proceder à devolução à Tesouraria da Prefeitura Municipal do saldo de caixa existente na Câmara ao final de cada exercício;

IX - receber ou recusar as proposições apresentadas sem observância das disposições regimentais;

X - determinar, no inicio da legislatura, o arquivamento das proposições não apreciadas na legislatura anterior; ·

XI - deliberar sobre a realização de sessões fora da sede do Poder Legislativo; XII - providenciar medidas cabíveis, por solicitação do interessado, para a

defesa judicial e extrajudicialmente de Vereador contra a ameaça ou a prática do ato atentatório do livre exercício e das prerrogativas constitucionais do mandato parlamentar;

XIII- proceder à redação das resoluções e decretos legislativos; XIV - resolver sobre os pedidos de informações emitidos em Plenário pelos

Vereadores; XV - autografar os projetos de leis aprovados, para sua remessa ao Poder

Executivo; XVI - assinar as resoluções e decretos legislativos, por todos os seus membros

integrantes. Parágrafo único. A Mesa Diretora decidirá sempre por maioria de seus

membros.

Art. 30. Em caso de matéria inadiável, poderá o Presidente, ou quem o estiver substituindo, decidir ad referendum da Mesa Diretora, sobre assuntos da competência

desta.

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SEÇÃOIII DO PRESIDENTE DA CÃMARA MUNICIPAL

Art. 31. O Presidente é o representante legal da Câmara Municipal, nas suas relações externas, cabendo-lhe as funções administrativas e diretivas das atividades internas.

Art. 32. Compete privativamente ao Presidente: I - representar a Câmara Municipal em juízo, prestando, inclusive,

informações em mandado de segurança contra ato da Mesa Diretora ou do Plenário;

11 - dirigir, executar e disciplinar os trabalhos legislativos e administrativos da Câmara;

III - interpretar e fazer cumprir o Regimento Interno; IV .,... promulgar as resoluções e os decretos legislativos, bem como as leis

que receberem sanção tácita e as cujo veto tenha sido rejeitado pelo Plenário e não tenham sido promulgadas pelo Prefeito Municipal, no prazo legal;

V - assinar e fazer publicar os atos da Mesa, bem como as resoluções, os decretos legislativos e as leis por ele promulgadas;

VI - declarar extintos os mandatos do Prefeito, do Vice-Prefeito e dos Vereadores, nos casos previstos em lei ou em decorrência de decisão judicial;

VII - apresentar ao Plenário, até o dia vinte de cada mês, o balanço relativo aos recursos recebidos e as despesas realízadas no mês anterior;

VIII - requisitar o numerário destinado às despesas da Câmara Municipal, conforme estabelece a Constituição Estadual;

IX - exercer, em substituição, a chefia do Executivo Municipal nos casos previstos em lei;

X - designar Comissões Especiais nos termos deste Regimento, ouvida a Mesa Diretora e observadas as indicações partidárias com representação na Câmara Municipal;

XI - mandar prestar informações por escrito e expedir certidões requeridas para a defesa de direitos e esclarecimentos de situações;

XII - realizar audiências públicas com entidades da sociedade civil e com membros da comunidade;

XIIT - administrar os serviços da Câmara Municipal, fazendo lavrar os atos pertinentes a essa área de gestão;

10 --------~Ru~a~&~b~in-o~F~er-r-e•~.rn~M~o~m-,~S~~C~e-n~tr-o,~F~a-ri~a-s~B~ri~ro---C~~--rn~·.-------

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XIV - receber o compromisso e empossar Vereadores, Prefeito e Vice­Prefeito que não tiverem sido empossados no primeiro dia da Legislatura, bem como os Suplentes de Vereador;

XV - prover quanto ao funcionamento da Câmara e expedir os demais atos referentes à situação funcional dos servidores da Casa, na forma da lei;

XVI - declarar destituído membro da Mesa Diretora ou de Comissão Legislativa Permanente, nos casos previstos neste Regimento;

XVII - comunicar ao Tribunal de Contas dos Municípios, o resultado do julgamento das Contas do Prefeito Municipal; ·

XVIII - ordenar as despesas da Câmara Municipal e assinar cheques nominativos em ordem de pagamento, juntamente com o servidor encarregado do movimento financeiro;

XIX- fazer expedir convites para as sessões solenes da Câmara Municipal às pessoas que, por qualquer titulo, mereçam a honraria;

XX - requisitar força, quando necessária à preservação da regularidade do funcionamento da Câmara Municipal;

XXI - assinar os editais, as portarias e os demais expedientes da Câmara Municipal;

XXII - nomear, de acordo com as indicações dos líderes, os membros das Comissões Permanentes;

XXIII - encaminhar os processos e os expedientes às Comissões Permanentes, para emissão de parecer dentro do prazo legal e, esgotado este sem pronunciamento, nomear relator ad hoc, para tal finalidade;

XXIV - assinar os autógrafos dos projetos de lei destinados à sanção e promulgação pelo Chefe do Poder Executivo;

XXV -proceder às licitações para compras, obras e serviços da Câmara Municipal, de acordo com a legislação pertinente;

XXVI - presidir ás eleições para renovação da Mesa Diretora da Câmara Municipal;

XXVII - representar a Câmara junto ao Prefeito Municipal, às autoridades federais, estaduais e perante as entidades públicas e privadas em geral;

XXVIII - zelar pelo prestigio da Câmara Municipal, pela dignidade e consideração de seus membros;

XXIX - credenciar agente de imprensa, rádio e televisão para o acompanhamento dos trabalhos legislativos;

XXX - determinar o ressarcimento de despesas de servidores autorizados a participar de cursos de capacitação, mediante apresentação de certificado de participação e notas fiscais de despesas realizadas;

--------------------------------------~--~~-------11 Rua Sabino Ferreira Mota, 55, Centro, Farias Brito- Ceará.

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XXXI - zelar para que os gastos da Câmara Municipal não excedam os limites previstos na Constituição Federal, na Lei Orgânica e na legislação federal aplicável;

XXXII - determinar providências destinadas a apurar responsabilidades por atos praticados no recinto da Câmara, por Vereadores, servidores ou particulares;

XXXIII- designar um Vereador para representar a Câmara, quando não puder comparecer, nas solenidades para as quais foi convidado ou que deva se fazer presente;

XXXIV - dar conhecimento à Câmara Municipal das solenidades ou atos onde esteve representada oficialmente em sua pessoa ou de Vereador para tanto designado;

XXXV - solicitar a intervenção no Município, nos casos admitidos na Constituição do Estado;

XXXVI - representar sobre a inconstitucionalidade de leis ou Atos do Poder Executivo Municipal;

XXXVII - convocar sessões extraordinárias, nos termos da Lei Orgânica e deste Regimento;

XXXVIII - mandar arquivar as proposições que receberem parecer contrário das Comissões Técnicas, sem votos vencidos;

XXXIX -retirar da Ordem do Dia proposição em desacordo com exigência regimental;

XD -quanto às sessões da Câmara Municipal: a) presidir, abrir, encerrar, interromper ou suspender e prorrogar as sessões,

observando e fazendo observar, as normas legais vigentes e as determinações do presente Regimento;

b) declarar o horário destinado ao Pequeno Expediente, ao Grande Expediente, à Ordem do Dia e às Considerações Finais;

c) determinar ao Secretário da Mesa a leitura das comunicações dirigidas à Câmara Municipal;

d) anunciar a Ordem do Dia e submeter à discussão e à votação, a matéria destinada à deliberação, bem como estabelecer o ponto da questão de que será objeto, de votação;

e) anunciar e proclamar o resultado das votações e, a requerimento de qualquer Vereador, fazer-lhe a verificação;

f) determinar, mediante requerimento, a inclusão de matéria na Ordem do Dia;

g) resolver soberanamente, qualquer questão de ordem ou submete-la ao Plenário, quando este Regimento for omisso;

--------~~~~--~~~~~~~~~--~~------12 Rua Sabino Ferreira Mo ta, 55, Centro, Farias Brito- Ceará.

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h) autorizar a publicação de infonnações ou documentos em inteiro teor, em resumo ou apenas mediante referência em Ata;

i) conceder ou negar a palavra aos Vereadores, nos tennos deste Regimento, e não permitir divagações ou apartes estranhos ao assunto em discussão;

j) interromper o orador que se desviar da questão em debate, ou falar sem o respeito devido à Câmara Municipal, ou a qualquer de seus membros, advertindo-o, chamando à ordem e, em caso de insistência, cassar-lhe a palavra, podendo, ainda, suspender a sessão, quando não atendido e as circunstãocias exigirem;

I) chamar atenção do orador ou do aparteante, quanto ao tempo que tem direito, não permitindo que ultrapasse o tempo regimental;

m) decidir as questões de ordem e as reclamações.

Art. 33. O Presidente da Câmara, em qualquer momento, da sua cadeira, poderá fazer ao Plenário, comunicação de interesse da Câmara ou do Município.

Art. 34. O Presidente da Câmara Municipal poderá votar nos seguintes casos:

I -na eleição da Mesa Diretora; 11 -quando houver empate em qualquer votação do Plenário; m -quando a matéria exigir, para sua aprovação, voto favorável da maioria

absoluta dos membros da Câmara; IV - quando a matéria exigir, para sua aprovação, o voto favorável de dois

terços dos membros da Câmara.

Art. 35. O Presidente da Câmara poderá oferecer proposição ao Plenário, mas deverá afastar-se da direção da Mesa Diretora, quando estiverem as mesmas em discussão e votação.

Art. 36. O Presidente da Câmara, quando estiver substituindo o Prefeito Municipal nos casos previstos em lei, ficará impedido de exercer qualquer atribuição ou praticar qualquer ato que tenha implicação com a função legislativa.

Art. 37. O Presidente da Câmara poderá delegar ao Vice-Presidente, competência que lhe seja própria.

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SEÇÃO IV DO VICE-PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL

Art. 38. Compete ao Vice-Presidente da Câmara Municipal: I - substituir O Presidente da Câmara em suas faltas, ausências,

impedimentos ou licenças; II - promulgar e fazer publicar, obrigatoriamente, as resoluções e os

decretos legislativos sempre que o Presidente, ainda que se ache em exercício, deixe de fazer no prazo estabelecido;

m -promulgar e fazer publicar, obrigatoriamente, as leis quando o Prefeito Municipal e o Presidente da Câmara, sucessivamente, tenham deixado de fazê-lo, sob pena de perda do mandato de membro da Mesa

IV - coordenar as atividades das Comissões Permanentes e das Comissões Temporárias, respeitadas as competências regimentais do Presidente da Câmara e dos Presidentes das respectivas Comissões.

SEÇÃO V DO SECRETÁRIO DA CÂMARA MUNICIPAL

Art. 39. Compete ao Secretário da Câmara Municipal: I -redigir as atas das sessões secretas e das reuniões da Mesa Diretora; II - acompanhar e supervisionar a redação das atas das demais sessões e

proceder á sua leitura; ill - fazer a chamada dos Vereadores nas ocasiões determinadas . pelo

Presidente da Mesa; IV - registrar, em livro próprio, os precedentes fmnados na aplicação do

Regimento Interno; V - fazer a inscrição dos oradores na pauta dos trabalhos; VI - ler as proposições e demais papéis que devam ser de conhecimento da

Casa; VII- certificar a freqüência dos Vereadores para efeito de pagamento dos

subsídios; VIII - manter à disposição do Plenário, os textos legislativos de manuseio

mais freqüente, devidamente atualizados; IX - substituir os demais membros da Mesa Diretora, quando se fizer

necessário.

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CAPÍTULO H DO PLENÁRIO DA CÂMARA MUNICIPAL

Art. 40. O Plenário é o órgão deliberativo e soberano da Câmara Municipal, constituído pela reunião dos Vereadores em exercício, em local, forma e número legal para deliberar sobre assuntos da competência do Poder Legislativo.

§I o. O local é o recinto de sua sede e só por motivo de força maior, o Plenário se reunirá, em local diverso.

§ 2°. A forma legal para deliberar é a sessão do Plenário e o horário pré­fiXado para as deliberações.

§ 3°. O número é o quorum determinado na Lei Orgânica do Município e neste Regimento, para realização de sessões e para as deliberações.

§ 4°. Integra o Plenário o Suplente de Vereador regularmente convocado, enquanto dure a convocação.

§ 5°. Não integra o Plenário o Presidente da Câmara, quando se achar em substituição ao Prefeito Municipal.

Art. 41. As deliberações do Plenário serão tomadas por maioria simples, maioria absoluta e maioria de dois terços, conforme as deliberações legais e regimentais, expressas em cada caso.

Parágrafo único. Sempre que não houver determinação expressa as deliberações serão por maioria simples, presente a maioria absoluta dos membros da Casa

Art. 42. São atribuições do Plenário, entre outras, as seguintes: I- elaborar as leis municipais sobre matéria de competência do Município; II - discutir e votar o orçamento anual, o plano plurianual e as diretrizes

orçamentárias; III - legislar sobre tributos municipais, bem como autorizar a remissão de

dívidas e conceder isenções e anistias ficais, bem como dispor sobre moratória e beneficios;

N - autorizar a abertura de créditos suplementares e especiais, bem como aprovar créditos extraordinários, se for o caso;

V - autorizar a obtenção de empréstimos e operações de créditos, bem como a forma e os meios de pagamento;

VI - autorizar a concessão de auxílio e subvenções de crédito, bem como a forma e os meios de pagamento;

VII - autorizar a concessão para exploração de serviço público;

15 ----..,-Ru-a-:S-ab'""in-o-:F,..-er-r-:ei-ra-:M..,-o-ta-, 5~5~. c=-e-nt-ro-, F::-a-ri:-as-::B:-r:-ito--~C::-ea-r-:á.---

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VIII - dispor sobre aquisição, administração, utilização e alienação dos bens de domínio do Município;

IX - propor a realização de consulta popular na forma da Lei Orgânica Municipal;

XI - dispor sobre a concessão de direito real de uso de bens municipais; XII- autorizar a participação em consórcios intermunicipais; XIII- dispor sobre a denominação de próprios, vias e logradouros públicos; XIV - dispor sobre a fixação da zona urbana e de expansão uroana; XV - dispor sobre a organização e a estrutura básica dos serviços

municipais; XVI - estabelecer normas de política administrativa, nas matérias de

competência do Município; XVII -estabelecer o regime jurídico dos servidores públicos municipais; XVIII - criar, alterar e extinguir cargos públicos e fixar as respectivas

remunerações; XIX- fixar os subsídios dos Vereadores, do Prefeito, do Vice-Prefeito e

dos Secretários Municipais ou equivalentes. Parágrafo único. É de competência privativa do Plenário, entre outras: I - eleger os membros de sua Mesa Diretora e destituí-los na forma

regimental; II -elaborar e votar seu Regimento Interno; III -conceder licença ao Prefeito, ao Vice-Prefeito e aos Vereadores; IV - autorizar o Prefeito e o Vice-Prefeito, por necessidade do serviço

público, a se ausentarem do Município por período superior a quinze dias; V - criar Comissões Permanentes e temporárias; VI - apreciar os vetos do Prefeito, rejeitando-os ou mantendo-os; VII- cassar o mandato do Prefeito e dos Vereadores, nos casos previstos

em lei; VIII - processar e julgar os Vereadores pela prática de infração político­

administrativa; IX - tomar e julgar as contas do Município; X - conceder título de cidadão honorífico ou qualquer outra honraria ou

homenagem; XI - requerer informações do Prefeito Municipal sobre assuntos referentes

à Administração; XII - convocar Secretários Municipais ou equivalentes para prestar

informações sobre matérias de sua competência.

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CAPÍTULO III DAS COMISSÕES DA CÂMARA

SEÇÃO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 43. As Comissões Legislativas são órgãos técnicos, pennanentes ou temporários, compostos de três Vereadores com a finalidade de examinar matéria em tramitação na Câmara e emitir pareceres sobre a mesma, ou proceder aos estudos sobre assuntos de natureza essencial ou ainda de investigar determinados fatos de interesse da Administração, com as seguintes denominações:

I - Comissões Permanentes; II - Comissões especiais; III - Comissões Processantes; IV - Comissões de Representação; V - Comissões Parlamentares de Inquérito.

Art. 44. As Comissões, logo que são constituídas, reunir-se-ão para eleger os respectivos Presidentes, Secretários e Relatores, e prefixar os dias de reuniões ordinárias ou extraordinárias e a ordem dos trabalhos, sendo tudo transcrito em livro próprio.

§ 1°. Na constituição das Comissões, assegurar-se-á, tanto quanto possível, a representação proporcional dos partidos ou blocos parlamentares que participem da Câmara

§ 2°. O Presidente da Câmara não poderá participar de Comissão Permanente, Comissão Parlamentar de Inquérito e de Comissão Processante.

§ 3°. O Presidente da Câmara poderá substituir, a seu critério, qualquer membro de Comissão Especial ou de Comissão de Representação, observando o que estabelece o § I 0 deste artigo, não se aplicando aos membros de Comissão Permanente, Comissão Processante e Comissão Parlamentar de Inquérito.

SEÇÃO li DASCOMISSÕESPE~ENTES

Art. 45. As Comissões Permanentes são as que subsistem através da Legislatura e têm por objetivo estudar as proposições e os assuntos submetidos ao seu exame, manifestar sobre eles e exarar parecer para orientação do Plenário.

Parágrafo único. As Comissões Permanentes da Câmara Municipal são as seguintes:

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I ..:. Justiça e Redação; ll -Finanças e Orçamento.

Art. 46. Cabe às Comissões Permanentes, na forma deste Regimento, em função da matéria de sua competência:

I- emitir pareceres sobre as proposições; 11 - convocar Secretários Municipais ou equivalentes, dirigentes de

autarquias, empresas públicas, empresas de economia mista e fundações municipais inerentes às suas atribuições;

III -realizar audiências públicas com entidades da sociedade civil; IV - receber petições, reclamações, representações ou queixas de qualquer

pessoa contra ato ou omissão de autoridades e entidades públicas municipais; V - exercer, no âmbito de sua competência, a fiscalização dos órgãos e

entidades da Administração direta e indireta.

Art. 47. Os membros das Comissões Permanentes serão eleitos na sessão seguinte à da eleição da Mesa Diretora, para toda a Legislatura, mediante votação em escrutínio público, através de cédulas previamente elaboradas e digitadas, contendo os nomes dos Vereadores indicados pelos seus partidos, a legenda partidária e as respectivas Comissões.

§ I o. Os Vereadores concorrerão à eleição sob a mesma legenda com a qual foram eleitos não podendo ser votados os Vereadores licenciados e os Suplentes.

§ 2°. O mesmo Vereador não pode ser eleito para mais de duas Comissões Permanentes.

Art. 48. Qualquer membro de Comissão Permanente poderá, por motivo justificado, solicitar dispensa da mesma.

Parágrafo único. Para efeito do disposto neste artigo, quando da substituição do membro, observar-se-á, tanto quanto possível, a representação proporcional dos partidos e blocos parlamentares que participem da Câmara.

Art. 49. Os membros das Comissões Permanentes serão destituídos caso não compareçam, em cada sessão legislativa, a três sessões consecutivas ordinárias ou a cinco intercaladas da respectiva Comissão, salvo motivo de força maior, devidamente comprovado.

Parágrafo único. A destituição dar-se-á por simples petição de qualquer Vereador, dirigida ao Presidente da Câmara que após comprovar a autenticidade da denúncia, declarará vago o cargo.

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Art. 50. As vagas nas Comissões Permanentes por impedimento, renúncia, destituição ou por extinção ou perda de mandato de Vereador, serão supridas por livre designação do líder da bancada a que pertencia o titular, e, isso não sendo possível, far-se-á nova eleição.

Parágrafo único. Persistindo a vaga, esta será suprida por simples designação do Presidente da Câmara.

Art. 51. As Comissões Permanentes só poderão se reunir em regime de urgência especial, no periodo destinado à Ordem do Dia, se a reunião for suspensa de oficio, pelo Presidente da Câmara

Art. 52. As Comissões Permanentes poderão reunir-se extraordinariamente sempre que se fizer necessário, presentes pelo menos dois de seus membros, devendo, para tanto, serem convocados pelo respectivo Presidente, no curso da reunião ordinária da Comissão.

Parágrafo único. As convocações extraordinárias das Comissões Permanentes, fora da reunião, serão sempre por escrito, com vinte quatro horas de antecedência

Art. 53. Das reuniões das Comissões Permanentes, lavrar-se-ão atas, em livro próprio, pelos respectivos Secretários, as quais serão assinadas pelos seus respectivos Presidentes.

Art. 54. Compete ao Presidente de Comissões Permanentes: I- convocar reunião extraordinária da Comissão; II -presidir as reuniões da Comissão e zelar pela ordem dos trabalhos; III - receber as matérias destinadas à Comissão; N - observar os prazos que a Comissão deverá utilizar para desincumbir-se

de seus misteres; V- representar a Comissão nas relações com a Mesa Diretora e o Plenário; VI - conceder vista de matéria, por três dias, ao membro da Comissão que

o solicitar, alvo nos casos de tramitação em regime de urgência especial; VII- avocar o expediente, para emissão do parecer em quarenta e oito

horas, quando não tenha feito o relator no prazo regimental. ·

Art. 55. Encaminhada qualquer matéria ao Presidente da Comissão Permanente, este determinará a sua tramitação imediata.

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Art. 56. É de dez dias o prazo para qualquer Comissão Permanente pronunciar-se, a contar da data do recebimento da matéria pelo Presidente da Comissão.

§ ! 0• O prazo a que se refere este artigo será duplicado em se tratando de

proposta orçamentária e de processo de prestação de contas do Município. § zo. O prazo a que se refere o caput deste artigo será reduzido pela metade,

quando se tratar de matéria colocada em regime de urgência especial e de emendas ou subemendas apresentadas à Mesa Diretora.

Art. 57. Qualquer Vereador ou Comissão poderá requerer por escrito ao Plenário, a audiência da Comissão a que a proposição não tenha sido previamente distribuída, devendo fundamentar detidamente o requerimento.

Parágrafo único. Caso o Plenário acollia o requerimento, a proposição será enviada à Comissão, que se manifestará nos prazos estabelecidos no Art. 56 deste Regimento.

Art. 58. Escoado o prazo sem que tenha sido proferido o parecer, a matéria será incluída imediatamente na Ordem do Dia, para que o Plenário se manifeste sobre a dispensa do mesmo.

Art. 59. Somente serão dispensados os pareceres das Comissões, por deliberação do Plenário, mediante requerimento escrito de Vereador ou por solicitação do Presidente da Câmara através de despacho nos autos, quando se tratar de proposição colocada em regime de urgência especial, na forma prevista no § 2° do Art. 56 deste Regimento.

Art. 60. Compete à Comissão de Justiça e Redação, manifestar-se em todas as proposições que tramitem na Casa, quanto aos aspectos constitucional, legal, regimental, gramatical e lógico, salvo expressa disposição em contrário deste Regimento.

§ 1°. Quando a Comissão de Justiça e Redação emitir parecer pela inconstitucionalidade de qualquer proposição, será considerada rejeitada e arquivada definitivamente, por despacho do Presidente da Câmara, desde que o parecer contrário tenha sido pela unanimidade dos membros da Comissão.

§ 2°. Tratando-se de inconstitucionalidade parcial, a Comissão poderá oferecer emenda corrigindo o vício.

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§ 3°. A Comissão de Justiça e Redação manifestar-se-á sempre-em primeiro lugar.

§ 4°. A Comissão de Justiça e Redação manifestar-se-á sobre o mérito da proposição, assim entendida a colocação do assunto sob o prisma de sua conveniência, utilidade e oportunidade, nos seguintes casos:

I -organização administrativa da Prefeitura Municipal e da Câmara; 11 -criação de entidade de administração indireta ou de Fundação; III - aquisição e alienação de bens imóveis do Município; N - concessão de licença ao Prefeito Municipal; V - alteração de denominação de próprios municipais, vias e logradouros

públicos; VI - criação de Comissão Parlamentar de Inquérito; VII -veto do Prefeito Municipal; VIII - emenda ou reforma da Lei Orgânica do Município; IX- concessão de título honorifico ou qualquer outra homenagem; X- todas as demais matérias não consignadas às outras Comissões.

Art. 61. Compete à Comissão de Finanças e Orçamento opinar, obrigatoriamente, sobre todas as matérias de caráter fmanceiro e especialmente quanto ao mérito, quando for o caso de:

I -diretrizes orçamentárias; 11 -proposta orçamentária e do plano plurianual; III - matéria tributária; IV - abertura de créditos e empréstimos públicos; V - proposições que, direta ou indiretamente alterem a despesa ou a receita

do Município; VI - proposições que acarretam em responsabilidades ao erário municipal

ou interessem ao crédito ou ao patrimônio público municipal; VII - fixação ou aumento da remuneração dos servidores públicos; VIII - fixação e atualização dos subsídios do Prefeito, do Vice-Prefeito, dos

Vereadores e dos Secretários Municipais ou equivalentes.

Art. 62. O estudo de qualquer matéria, pelas Comissões Permanentes, poderá ser feito em reunião conjunta de duas Comissões, por iniciativa de qualquer urna delas, sob a direção do Presidente mais idoso.

Parágrafo único. Nas reuniões conjuntas, observar-se-ão as seguintes normas:

I -em cada Comissão deverá estar presente a maioria de seus membros;

21 --------~R-ua~S~a~bi-no~F~er-r~eirn~M~o~m~,5~5~,C~e~nt~ro-,F~a-m~s~B~r~ito--~C~~-rn~·.------

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II - o estudo das matérias será conjunto, mas a votação · far-se-á separadamente;

III - cada Comissão poderá ter o seu relator, se não preferir relator único; IV - o parecer das Comissões poderá ser em conjunto, desde que se

consigne a manifestação de cada uma delas.

Art. 63. E vedado a qualquer Comissão manifestar-se sobre a constitucionalidade ou legalidade de qualquer proposição, contrariando o parecer da Comissão de Justiça e Redação.

Art. 64. Somente a Comissão de Justiça e Redação manifestar-se-á sobre o veto, salvo se esta solicitar a audiência de outra Comissão, com a qual poderá reunir-se em conjunto, observado o disposto no parágrafo único do art. 62 deste Regimento.

Art. 65. As Comissões Temporárias são formadas com finalidades especiais ou de representação e extinguem-se quando preenchidos os fins para os quais forem constituídas.

Parágrafo único. As Comissões Temporárias são as seguintes: I -Comissão Especial; II - Comissão Processante; III - Comissão de Representação; IV - Comissão Parlamentar de Inquérito.

SEÇÃOIII DAS COMISSÕES ESPECWS

Art. 66. As Comissões Especiais destinadas a proceder ao estudo de assuntos de especial interesse do Legislativo, serão criadas através de resolução, aprovada em Plenário por maioria absoluta, proposta pela Mesa ou mediante requerimento de, pelo menos três Vereadores, com a sua finalidade específica e o prazo para apresentação do relatório de seus trabalhos.

§ I 0 • O Presidente da Câmara diante das indicações dos nomes dos Vereadores, feitas pelos seus representantes partidários, fará constar na resolução de criação os nomes dos membros das Comissões Especiais, observando sempre que possível, a composição partidária proporcional.

§ 2°. A Comissão Especial extinguir-se-á findo o prazo de sua duração, indicado na resolução que a constituir, haja ou não concluído os seus trabalhos.

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§ 3°. A Comissão Especial relatará suas conclusões ao Plenário, através do seu Presidente sob a forma de Relatório fundamentado e aprovado pela maioria de seus membros e se houver de propor medidas, oferecerá projeto de lei, de resolução ou de decreto legislativo, que deverá conter a assinatura de, pelo menos, dois de seus membros.

§ 4°. No caso do Relatório não ser aprovado pela maioria de seus membros, o mesmo será remetido ao Presidente da Câmara, juntamente com as demais peças documentais existentes, para o seu arquivamento.

§ 5°. Na votação do Relatório, os membros da Comissão poderão apresentar seu voto por escrito e devidamente fundamentado.

§ 6°. Nenhum Vereador poderá presidir, simultaneamente, mais de uma Comissão Especial.

SEÇÃO IV DAS COMISSÕES PROCESSANTES

Art. 67. A Câmara Municipal constituirá Comissão Processante no caso de processo de cassação pela prática de infração político-administrativa do Prefeito ou de Vereador, observando-se os procedimentos e as disposições previstas na lei federal aplicável e na lei Orgânica do Município.

Art. 68. As Comissões Processantes serão constituídas mediante denúncia de cidadão, Vereador ou Comissão Parlamentar de Inquérito, ao Presidente da Câmara, e conterá, de forma precisa e clara, os fatos imputados como de má fé, devidamente acompanhados de provas.

§ 1°. Recebida a denúncia, o Presidente a submeterá ao Plenário, devendo constar da resenha em item separado e com destaque, sob o título "Infração Político-Administrativa", para aceitação prévia da mesma, por maioria absoluta, indicando a sua não aceitação, o imediato arquivamento.

§ zo. Aceita a denúncia, após votação nominal, serão imediatamente escolhidos por sorteio, três integrantes da Comissão Processante, dentre os Vereadores não impedidos, a qual será presidida pelo primeiro sorteado, tendo como relator o segundo.

§ 3°. Durante os trabalhos da Comissão Processante, ocorrendo morte, renúncia ou substituição do Vereador, a vaga será preenchida por sorteio.

§ 4o. Aplicam-se ao processo de cassação os princípios de discricionaridade procedimental, de ampla defesa e do equilíbrio entre as partes.

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§ 5°. A Comissão terá que se ater exclusivamente ao objeto da denúncia, sendo vedada a inclusão de fatos ou assuntos não pertinentes.

§ 6°. Quando a denúncia for oferecida por Vereador ou Comissão Parlamentar de Inquérito, estes ficarão impedidos de votar a aceitação prévia e a cassação do mandato, bem como participar da Comissão Processante.

§ 7°. A Comissão concluirá seus trabalhos por relatório fmal, que deverá conter:

I - a exposição dos fatos submetidos à apuração; II - a exposição e análise das provas; Ill -a conclusão sobre a comprovação ou não da existência dos fatos. § 8°. Se no relatório fmal a Comissão Processante optar pelo arquivamento

face à inexistência dos fatos, será o mesmo arquivado após a leitura em Plenário. § 9°. Se comprovados os fatos, a Comissão de Justiça e Redação da Câmara

apresentará projeto de resolução propondo a cassação do denunciado, que será aprovado por decisão de dois terços dos membros da Casa.

SEÇÃO V DAS COMISSÕES DE REPRESENTAÇÃO

Art. 69. As Comissões de Representação têm por fmalidade representar a Câmara Municipal em atos externos, de caráter social ou cultural, inclusive participação em congressos.

§ I o. As Comissões de Representação serão constituídas: I - mediante projeto de resolução, aprovado por maioria simples e

submetida à discussão e votação únicas na Ordem do Dia da reunião seguinte a da sua apresentação, se acarretar despesas;

II - mediante simples requerimento, submetido à discussão e votação únicas na fase do expediente da mesma sessão de sua apresentação, quando não acarretar despesas.

§ zo. No caso do inciso I do parágrafo anterior, será obrigatoriamente ouvida a Comissão de Finanças e Orçamento, no prazo de três dias, contados da apresentação do projeto respectivo.

§ 3°. Qualquer que seja a fonna de constituição da Comissão de Representação, o ato constituitivo deverá conter:

I -a finalidade; li - o número de membros; III - o prazo de duração; IV - a sua fundamentação.

--------~~~-=--~~~~~--=-~~--~~------24 Rua Sabino Ferreira Mo ta, 55, Centro, Farias Brito -Ceará. Cep: 63185-000. Tel: OXX88 .35441231. [email protected]

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§ 4°. Os membros da Comissão de Representação serão nomeados pelo Presidente da Câmara que poderá a seu critério, integrá-la ou não, observada, sempre que possível, a representação proporcional partidária

§ 5°. A Comissão de Representação será sempre presidida pelo único ou primeiro dos signatários da resolução, quando dela não faça parte o Presidente ou Vice-Presidente da Câmara.

§ 6°. Os membros da Comissão de Representação requererão licença à Câmara Municipal, quando necessária.

§ 7°. Os membros da Comissão de Representação, constituída nos termos do inciso I do §1°, deverão apresentar relatório ao Plenário das atividades desenvolvidas durante a apresentação, bem como prestação de contas das despesas efetuadas, no prazo de dez dias após o seu término.

SEÇÃO VI DAS COMISSÕES PALAMENTARES DE INQUÉRITO

Art. 70. A Câmara Municipal, mediante requerimento fundamentado de um terço de seus membros, criará Comissão Parlamentar de Inquérito que funcionará na sede da Câmara, através de resolução baixada pela Presidência, no prazo de quarenta e oito horas, contados da leitura do requerimento em Plenário, para apurar fato determinado, que se inclua na competência municipal, por prazo certo, que não será superior a noventa dias, prorrogáveis, até por igual período, a juízo do Plenário, a qual terá poderes de investigação próprios das autoridades judiciárias, além de outros previstos em lei e neste Regimento.

§ 1°. Considera-se fato determinado o acontecimento ou situação de relevante interesse para a vida pública e ordem constitucional, legal, econômica e social do Município, que estiver devidamente caracterizado no requerimento e na resolução de criação da Comissão Parlamentar de Inquérito.

§ 2°. A Comissão Parlamentar de Inquérito terá três membros efetivos, que serão indicados pelos seus representantes partidários.

§ 3°. O Presidente da Câmara diante das indicações dos nomes dos Vereadores, feitas pelos seus representantes partidários, fará constar na resolt~ção de criação os nomes dos membros da Comissão Parlamentar de Inquérito, observando sempre que possível, a composição partidária proporcional.

§ 4°. Não participará como membro da Comissão Parlamentar de Inquérito o Vereador que estiver envolvido ou que tiver interesse pessoal no fato a ser apurado.

25 --------~R~u-a~S~a7b~in-o~F~er_r_e,~·r-a7M~o~a-,~SS~.~C~e-n~tr-o,~F~a-ri~u-B~ri~to---c~~--rn~ •• -------

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'§5°. Todos os atos e diligências da Comissão serão transcritos e autuados em processo próprio, em folhas numeradas, datadas e rubricadas pelo seu Presidente, contendo também a assinatura dos depoentes, quando se tratar de depoimentos tomados de autoridades ou de testemunhas.

§ 6°. A Comissão Parlamentar de Inquérito, através da maioria de seus membros, no interesse da investigação poderá:

I - proceder às vistorias e levantamentos nas repartições públicas municipais e entidades descentralizadas, onde terão livre ingresso e permanência;

li - requisitar de seus responsáveis a exibição de documentos e a prestação dos esclarecimentos necessários.

§ 7°. No exercício de suas atribuições, poderá ainda, a Comissão Parlamentar de Inquérito, através de seu Presidente:

I -determinar as diligências que se fizerem necessárias; li -requerer a convocação de Secretários Municipais ou equivalentes; m - tomar depoimento de quaisquer autoridades, intimar testemunhas e

inquiri-las sob compromisso; IV - proceder às verificações contábeis em livros, papéis e documentos dos

órgãos da Administração direta e indireta § go. As testemunhas serão intimadas e deporão sob as penas do falso

testemunho previstas na legislação penal, e em caso de não comparecimento, sem motivo justificado, a intimação será solicitada ao juiz criminal da localidade onde as mesmas residem ou se encontram, na forma do Código de Processo Penal.

§ 9°. Se não concluir seus trabalhos no prazo que lhe foi estipulado, a Comissão se extinguirá, ficando prejudicada toda a apuração jã realizada, salvo se, antes do término do prazo, seu Presidente requerer a prorrogação por menor ou igual período e o requerimento for aprovado por maioria absoluta do Plenário, em sessão ordinária da Câmara.

§ I O. O requerimento que solicitar a prorrogação de prazo para conclusão dos trabalhos da Comissão Parlamentar de Inquérito, será votado na mesma sessão ordinária de sua apresentação.

§ li. Não se criará Comissão Parlamenta de Inquérito enquanto estiverem funcionando, pelo menos duas, salvo mediante projeto de resolução aprovado por dois terços dos membros da Câmara.

§ 12. Qualquer Vereador poderá comparecer às reuniões da Comissão Parlamentar de Inquérito, mediante consentimento de seu Presidente, desde que:

I - não tenha participação nos debates; II - conserve-se em silêncio durante os trabalhos; ill -não manifeste apoio ou desaprovação do que se passa no recinto;

--------~~~=-~~~~~~~~~~~~-----26 Rua Sabino Ferreira ·Mo ta, 55, Centro, Farias Brito- Ceará.

Cep: 6318.5-000. Tel: OXX88 .35441231. [email protected]

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IV - atenda às determinações do Presidente. § 13. A Comissão concluirá seus trabalhos através do relatório fmal, que

deverá conter: I - a exposição dos fatos submetidos à apuração; TI- a exposição e análise da provas colhidas; Til - a conclusão sobre a comprovação ou não da existência dos fatos; IV - a conclusão sobre a autoria dos fatos apurados corno existentes; V - a sugestão das medidas a serem tomadas, com sua fundamentação

legal; VI - a indicação das autoridades que tiverem competência para a adoção

das providências reclamadas. § 14. Considera-se relatório final o elaborado pelo relator eleito, desde que

aprovado pela maioria dos membros da Comissão, e não o sendo, considera-se relatório final o elaborado por um dos membros com voto vencedor, designado pelo Presidente da Comissão, o qual deverá ser assinado primeiramente por quem o redigiu e, em seguida, pelos demais membros.

§ 15. Na votação do relatório, os membros da Comissão poderão apresentar seu voto por escrito e devidamente fundamentado.

§ 16. O relatório fmal será protocolado na Secretaria Geral da Câmara Municipal, acompanhado das demais peças do processo, para ser lido em Plenário, no Grande Expediente da primeira sessão ordinária seguinte, o qual independerá da apreciação do Plenário, devendo o Presidente dar-lhe encaminhamento de acordo com as recomendações nele propostas.

§ 17. A Secretaria Geral da Câmara deverá fornecer cópia do relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito ao Vereador que a solicitar, independente de requerimento.

TÍTULO III DOS VEREADORES

CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇOES PRELIMINARES

Art. 71. Os Vereadores são agentes políticos investidos de mandato legislativo municipal, eleitos para urna legislatura de quatro anos, pelo sistema partidário e de representação proporcional, por voto secreto e direto, entre cidadãos maiores de dezoito anos e, no exercício dos direitos políticos.

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fj) PODER LEGISLATIVO

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Art. 72. O número de Vereadores é determinado pela Câmara Municipal, observado os limites estabelecidos pelo inciso IV, alínea b do Art. 29 da Constituição Federal.

Art. 73. Os Vereadores são invioláveis por suas opiniões, palavras e votos no exercício do mandato e na circunscrição do Município.

Art. 74. Os Vereadores não são obrigados a testemunhar, perante a Câmara, sobre informações recebidas ou prestadas em razão do exercício do mandato, nem sobre as pessoas a quem confiaram ou de quem receberam informações.

Art. 75. É incompatível com o decoro parlamentar, além dos casos definidos neste Regimento, o abuso das prerrogativas asseguradas aos Vereadores ou a percepção por estes, de vantagens indevidas.

CAPÍTULO li DO EXERCÍCIO DO MANDATO

Art. 76. É assegurado ao Vereador, uma vez empossado: I - participar de todas as discussões e votar nas deliberações do Plenário,

salvo quando tiver interesse na matéria, direta ou indiretamente, o que comunicará ao Presidente;

II -votar na eleição da Mesa Diretora e das Comissões Permanentes; III - apresentar proposição e sugerir medidas que visem o interesse

coletivo, ressalvadas as matérias de iniciativa exclusiva do Poder Executivo e da Mesa Diretora;

IV - concorrer aos cargos da Mesa Diretora e das Comissões Permanentes, salvo impedimento legal ou regimental;

V- participar de Comissões Temporárias; VI - usar da palavra em defesa das proposições apresentadas que visem o

interesse do Município ou em oposição às que julgar prejudiciais ao interesse público, sujeitando-se as limitações deste Regimento.

Art. 77. São obrigações do Vereador: I- residir no território do Município; II - desincompatibilizar-se e fazer declaração pública de bens, no ato da

posse e no término do mandato, de acordo com a Lei Orgânica do Município;

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III - enviar anualmente declaração de seus bens, dos bens de seus cônjuges e dos descendentes até o primeiro grau ou por adoção, ao Tribunal de Contas dos Municípios que adotará as proviQêpcias cabíveis em caso de suspeita de enriquecimento ilícito ou outraS irregularidades, éonforme estabelece a Constituição do Estado;

IV - comparecer decentemente trajado às sessões na hora pré-fixada, nelas permanecendo até o seu término;

V -cumprir os deveres dos cargos para os quais for eleito ou designado; VI - votar as proposições submetidas à deliberação da Câmara, salvo

quando ele próprio tenha interesse pessoal na mesma, sob pena de nulidade da votação quando seu voto for decisivo;

Vll - comportar-se em Plenário com respeito, não conversando em tom que perturbe os trabalhos, principalmente quando um Vereador estiver com a palavra;

VIII - obedecer às normas regimentais, quanto ao uso da palavra; IX- comparecer às reuniões das comissões de que faça parte; X - conhecer e observar as disposições do Regimento Interno; XI - propor à Câmara todas as medidas que julgar convenientes aos

interesses do Município e bem estar dos munícipes, bem como impugnar as que lhe pareçam contrária ao interesse público.

Art. 78. Se qualquer Vereador cometer, dentro do recinto do Plenário, excesso que deva ser reprimido, o Presidente da Câmara tomará as seguintes providências, conforme sua gravidade:

I - advertência pessoal; 11 -advertência em Plenário; III - cassação da palavra; IV - determinação para retirar-se do Plenário; V - suspensão da sessão para entendimento; VI - proposta de cassação de mandato, por falta de decoro parlamentar, de

acordo com a legislação vigente. Parágrafo único. Para manter a ordem no recinto da Câmara, o Presidente

poderá requisitar elementos de corporações civis ou militares se for necessário.

Art. 79. O Vereador que seja servidor público da União, do Estado ou do Município, de suas autarquias e de entidades paraestatais só poderá exercer o mandato observadas as normas da legislação pertinente.

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Art. 80. Os Vereadores tomarão posse de acordo com os termos estabelecidos na Lei Orgânica do Município e neste Regimento Interno.

CAPÍTULO III DAS VEDAÇÕES E FALTA DE DECORO

Art. 81. É vedado ao Vereador: I- desde a expedição do diploma: a) firmar contrato com o Município, com suas autarquias, ftmdações,

empresas públicas, sociedades de economia mista ou com empresas concessionárias de serviço público, salvo quando o contrato obedecer a cláusulas uniformes;

b) aceitar cargo, emprego ou função, no âmbito da Administração pública direta ou indireta municipal, salvo mediante aprovação em concurso público e observado o disposto do Art. 38 da Constituição Federal.

II -desde a posse: a) ocupar cargo, função ou emprego, na Administração pública direta ou

indireta do Município, de que seja exonerãvel "ad nutum", nas entidades referidas na alínea "a~ do inciso I deste artigo, salvo o cargo de Secretário Municipal ou equivalente, desde que se licencie do mandato;

b) exercer outro cargo eletivo federal, estadual ou municipal; c) ser proprietário, controlador ou diretor de empresa que goze de favor

decorrente de contrato com pessoa jurídica de direito público do Município, ou nela exerça ftmção remunerada;

d) patrocinar causa junto ao Município em que seja interessada qualquer das entidades a que se refere a alínea "a" do inciso I deste artigo.

Art. 82. É incompatível com o decoro parlamentar: I - a percepção de vantagens indevidas; II -o abuso das prerrogativas legais asseguradas ao Vereador; III - a prãtica de irregularidades graves no desempenho do mandato ou de

encargos dele decorrentes.

Art. 83. Considera-se atentatório do decoro parlamentar, quando o detentor do uso da palavra, proferir expressões que configurem crimes contra a honra ou contenham incitamento à prática de crimes.

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CAPÍTULO IV DAS LICENÇAS E DAS VAGAS

Art. 84. O vereador poderá licenciar-se mediante requerimento dirigido ao Presidente, nos seguintes casos:

I - por motivo de doença devidamente comprovada, com subsídios integrais;

·li - para tratar de interesse particular, desde que o período de licença não seja inferior a trinta nem superior a cento e vinte dias por sessão legislativa;

III - para desempenhar missões temporárias de caráter cultural ou de interesse do Município.

§ 1°. Para fins de percepção de subsídios, considerar-se-á como em exercício o Vereador licenciado nos termos dos incisos I e III deste artigo.

§ 2°. Ao Vereador licenciado. nos termos do inciso III, a Câmara determinará o ressarcimento das despesas comprovadas com a apresentação do comprovante de participação e de notas fiscais.

§ 3°. O Vereador investido no cargo de Secretário Municipal ou equivalente não perderá o mandato, considerando-se automaticamente licenciado.

§ 4°. Na hipótese do parágrafo anterior, o Vereador poderá optar pelo subsídio do mandato.

§ 5°. A aprovação dos pedidos de licença dar-se-á no Grande Expediente das sessões, sem discussão, não havendo necessidade da presença do requerente, terá preferência sobre qualquer outra matéria e só poderá ser rejeitada pelo quorum de dois terços dos Vereadores.

Art. 85. As vagas da Câmara Municipal dar-se-ão: I -por extinção do mandato; li- por cassação do mandato. § 1°. Dar-se-á a convocação do Suplente de Vereador nos casos de vaga,

licença ou em impedimentos previstos na Lei Orgânica do Município. § 2°. Sempre que ocorrer vaga, licença ou impedimento, o Presidente

convocará o respectivo Suplente que deverá tomar posse no prazo de quinze dias, contados da data da convocação, salvo motivo justo aceito pela Câmara, quando se prorrogará o prazo.

§ 3°. Em caso de vaga, não havendo Suplente, o Presidente da Câmara comunicará o fato, dentro de quarenta e oito horas ao TER, a quem compete realizar eleição, para preenchê-la se faltarem mais de dezoito meses para o término do mandato.

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§ 4°. Enquanto a vaga a que se refere o parágrafo anterior não for preenchida, calcular-se-á o quorum em função dos Vereadores remanescentes.

CAPÍTULO V DA EXTINÇÃO DO MANDATO

Art. 86. Extingue-se o mandato, quando ocorrer morte ou renúncia, por escrito, do Vereador.

Art. 87. Compete ao Presidente da Câmara declarar a extinção do mandato do Vereador.

§ 1 o. A extinção do mandato só tomar-se-á efetiva, a partir da declaração do ato ou fato extintivo pela Presidência, comunicada ao Plenário e inserida em ata, após ocorrência e comprovação.

§ zo. Efetivada a extinção, o Presidente da Câmara Municipal convocará imediatamente o respectivo Suplente.

§ 3°. O Presidente que deixar de declarar a extinção ficará sujeito ãs sanções de perda do cargo e proibição para concorrer a outros cargos mi nova eleição da Mesa Diretora durante a Legislatura.

§ 4°. Se o Presidente da Câmara omitir-se nas providências dos§§ 1° e zo deste artigo, o Suplente de Vereador ou o Presidente de Partido Político interessado, poderá requerer a declaração de extinção do mandato, por via judicial, de acordo com a legislação vigente.

Art. 88. A renúncia de Vereador far-se-á, por oficio, dirigido ao Presidente da Câmara, considerando-se aberta a vaga, independentemente de votação, desde que seja lido em Plenário e conste em ata.

CAPÍTULO VI DA PERDA DO MANDATO

Art. 89. A Câmara Municipal poderá declarar a perda do mandato do Vereador quando:

I- infiingir qualquer das proibições estabelecidas nos artigos 81, 82 e 83 deste Regimento;

II - adotar procedimento declarado incompatível com o decoro parlamentar ou atentatório ãs instituições vigentes;

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Ill - deixar de comparecer, em cada sessão legislativa anual, à terça parte das sessões ordinárias da Câmara, salvo doença comprovada, licença ou missão autorizada pela edilidade, ou, ainda deixar de comparecer a cinco sessões extraordinárias convocadas por escrito pelo Presidente, para apreciação de matéria urgente, desde que comprovado o recebimento da convocação;

IV - que perder ou tiver suspenso os direitos políticos; V - quando o decretar a Justiça Eleitoral, nos casos previstos na

Constituição Federal; VI - que sofrer condenação criminal em sentença transitada em julgado; VII - que fixar residência fora do Município; vm - que deixar de tomar posse, sem motivo justificado, dentro do prazo

estabelecido neste Regimento e na Lei Orgânica. § 1 o Nos casos dos incisos I e ll, VI e Vll deste artigo, a perda do mandato

será declarada pela Câmara por voto secreto e maioria absoluta, mediante provocação da Mesa ou de Partidos Políticos representados na Câmara, assegurada ampla defesa.

§ 2°. Nos casos previstos nos incisos lll, IV, V e VIll deste artigo, a perda será declarada pela Mesa Diretora da Câmara, de oficio ou mediante provocação de qualquer de seus membros ou de Partidos Políticos representados no Legislativo, assegurada ampla defesa.

CAPÍTULOVll DA SUSPENSÃO DO EXERCÍCIO

Art. 90. Dar-se-á suspensão do exercício do cargo de Vereador por incapacidade civil absoluta, julgada por sentença de interdição.

Art. 91. A substituição do titular suspenso do exercício do mandato, pelo respectivo Suplente, dar-se-á até o final da suspensão.

CAPÍTULO VIII DALIDERANÇAPARALAMENTAR

Art. 92. Líder é o porta-voz de uma representação partidária e o intermediário autorizado entre ela e os órgãos da Câmara Municipal.

§ I o. As representações partidárias deverão indicar à Mesa Diretora, por escrito, dentro de dez dias contados do início da sessão legislativa, os respectivos líderes e vice-líderes.

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§ 2°. Enquanto não for feita a indicação, a Mesa Diretora considerará como líder e vice-líder os Vereadores mais votados da bancada, respectivamente.

§ 3°. Sempre que houver alterações nas indicações, deverá ser feita nova comunicação à Mesa Diretora, por escrito.

§ 4°. Os líderes serão substituídos nas suas faltas, impedimentos e ausências do recinto pelos respectivos vice-líderes.

Art. 93. É facultado aos líderes, em caráter excepcional e a critério da Presidência, em qualquer momento da sessão, salvo quando se estiver procedendo à votação ou houver orador na Tribuna, usar da palavra para tratar de assunto que, por sua relevância e urgência, seja de interesse da Câmara Municipal.

Parágrafo único. O orador que pretender usar da faculdade estabelecida neste artigo não poderá falar por prazo superior a três minutos.

CAPÍTULO IX DO LÍDER DO GOVERNO MUNICIPAL

Art. 94. O Líder do Governo é o porta-voz do Poder Executivo junto à Câmara Municipal.

Art. 95. O Líder do Governo será indicado à Mesa Diretora da Câmara Municipal, através de oficio do Chefe do Poder Executivo.

Parágrafo único. Na primeira sessão ordinária, da primeira sessão legislativa, será lido o oficio do Prefeito Municipal, sendo que na mesma ocasião, deverá o Vereador indicado confirmar se aceita ou não a indicação.

Art. 96. Compete ao Líder do Governo: I- encaminhar as votações nos termos previstos neste Regimento Interno; II - usar da palavra, em qualquer momento da reunião, para tratar de

assuntos que, por sua relevância e urgência, interesse. ao conhecimento da Câmara Municipal, salvo quando se ·estiver procedendo à votação ou houver orador na Tribuna;

III - ocupar espaços regimentais para defender, esclarecer ou explanar sobre projetos de origem do Poder Executivo;

IV - solicitar, também na forma regimental, a retirada de projetos do Executivo, quando no interesse daquele Poder.

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CAPÍTULO X DOS SUBSÍDIOS DOS VEREADORES

Art. 97. Os subsídios dos Vereadores serão fixados por lei de iniciativa da Câmara Municipal, no último ano da Legislatura para viger na subseqüente, até trinta dias antes das eleições municipais, observados os limites e critérios estabelecidos na Constituição Federal e na Lei Orgânica do Município, podendo ser atualizados na mesma ocasião em que ocorrer a atualização da remuneração dos servidores públicos municipais, respeitados os limites constitucionais.

§ 1°. O Presidente da Câmara Municipal terá direito a uma parcela indenizatória, a ser fixada por lei de iniciativa do Poder Legislativo.

§ 2°. Não prejudicarão o pagamento dos subsídios dos Vereadores presentes, a não realização de sessão por falta de quorum e a ausência de matéria a ser votada

§ 3°. No recesso parlamentar, os subsídios serão pagos de forma integral. § 4°. Serão justificadas para efeito de percepção de subsídio, as faltas: I - por motivo de luto até sete dias, pelo falecimento de cônjuge,

ascendente e descendente ou colateral, até o segundo grau; II - por motivo de casamento, até sete dias; m -por motivo de moléstia, mediante atestado médico; IV- por motivo de força maior, e que esteja o Vereador participando de

seminários ou em viagens representativas desta Edilidade.

TÍTULO IV DAS PROPOSIÇÕES

CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 98. Proposição é toda matéria sujeita à deliberação do Plenário ou a ser despachada pelo Presidente, devendo ser redigida em termos claros, objetivos e concisos, em língua nacional e ortografia oficial.

§ 1°. Considera-se autor da proposição, para efeitos regimentais, o seu primeiro signatário, sendo de simples apoio as assinaturas que se seguirem à primeira.

§ 2°. Ao signatário da proposição só é lícito dela retirar sua assinatura antes da sua apresentação em Plenário.

Art. 99. As proposições consistem em:

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I -proposta de emenda à Lei Orgânica; II -projeto de lei complementar; III- projeto de lei ordinária; IV- projeto de decreto legislativo; V- projeto de resolução; VI - projeto substitutivo; VII- emendas e subemendas; VIII -vetos; IX- pareceres das Comissões Permanentes; X- relatórios das Comissões Especiais de qualquer natureza; XI- indicações; XII- requerimentos; XIII -representações; XIV -recurso; XV -moção.

Art. I 00. Exceção feita às emendas, subemendas, indicações, requerimentos e vetos, as proposições deverão conter ementa indicativa do assunto a que se referem.

Art. 101. As proposições que consistem em projetos de lei, de decreto legislativo, de resolução ou de projeto substitutivo, deverão ser oferecidas com justificativa, por escrito.

Parágrafo único. Nenhuma proposição poderá incluir matéria estranha ao seu objeto.

CAPÍTULO li DAS PROPOSIÇÕES EM ESPÉCIE

Art. I 02. Proposta de Emenda à Lei Orgânica é a proposição que tem por finalidade modificar dispositivos da Lei Orgânica do Município.

Art. I 03. A Lei Orgânica poderá ser emendada mediante proposta: I- de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara Municipal; II- do Prefeito Municipal; III- de iniciativa popular com no mínimo 5% do eleitorado do Município. § F. A proposta será votada em dois turnos, com interstício mínimo de dez

dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara.

36 --------=Ru-a~S~ab~in-o~F~er-m~·r-a7M~o~m~,5~5,~C~en~t-ro~,F~a~ri~u~B~ri~to--~C~H-rn7'.------

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§ 2•. A Emenda à Lei Orgânica será promulgada pela Mesa Diretora com o respectivo número de ordem.

§ 3°. A Lei Orgânica não poderá ser emendada na vigência de estado de sítio ou de intervenção no Município.

Art. 104. Projeto de lei é a proposição que tem por fim regular toda matéria legislativa de competência da Câmara e sujeita à sanção do Prefeito Municipal.

§ 1°. A iniciativa dos projetos de leis cabe a qualquer Vereador, às Comissões Permanentes, ao Prefeito e aos cidadãos, ressalvados os casos de iniciativa exclusiva do Poder Executivo, conforme determinação legal.

§ 2•. Os projetos de lei com o objetivo de denominar própnos, vias e logradouros públicos, cujo nome seja de pessoas, deverá estar acompanhado de certidão de óbito do homenageado e abaixo-assinado da comunidade local acolhendo a sugestão do nome.

Art. 105. Projeto de decreto legislativo é a proposição destinada a regular as matérias de competência exclusiva da Câmara, que produza efeitos externos, sem a sanção do Prefeito.

§ 1 •. O projeto de decreto legislativo, aprovado pelo Plenário em um só turno de votação, serâ promulgado pelo Presidente da Câmara Municipal.

§ 2•. Constitui matéria de projeto de decreto legislativo; I - concessão de licença ao Prefeito para afastar-se do cargo ou ausentar-se

do Município por mais de quinze dias; ll - aprovação ou rejeição do parecer prévio sobre as contas do Município,

proferido pelo Tribunal de Contas dos Municípios; m - representação à Assembléia Legislativa sobre modificação territorial

ou mudança de nome da sede do Município; N - mudança do local de funcionamento da Câmara Municipal; V - cassação do mandato do Prefeito, na forma prevista na legislação

pertinente; VI - concessão de título de cidadão honorário ou outra honraria ou

homenagem à pessoa que, reconhecidamente, tenha prestado relevantes serviços ao Município.

Art. 106. Projeto de resolução é a proposição destinada a regular assunto de economia interna da Câmara, de natureza político-administrativa, que não depende de sanção do Prefeito Municipal.

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§ 1°. O projeto de resolução, aprovado pelo Plenário em um só turno de votação, será promulgado pelo Presidente da Câmara Municipal.

§ zo. Constitui matéria de projeto de resolução: I -perda de mandato de Vereador; II- concessão de licença a Vereador, para desempenhar missão temporária

de caráter cultural ou de interesse do Município; III -criação de Comissão Especial ou Parlamentar de Inquérito; IV - conclusões de Comissão Parlamentar de Inquérito, ou Especial,

quando for o caso; V - qualquer matéria de natureza regimental; VI - todo e qualquer assunto de sua organização e economia interna, de

caráter geral ou normativo.

Art. 107. Substitutivo é o projeto de lei, de decreto legislativo ou de resolução, apresentado por Vereador ou Comissão Permanente para substituir outro já em tramitação sobre o mesmo assunto.

§ 1°. Não é permitido ao Vereador ou Comissão apresentar mais de um substitutivo ao mesmo projeto.

§ 2°. Apresentado o substitutivo por Comissão competente, será enviado à outra Comissão que deve ser ouvida a respeito e será discutido e votado antes do projeto original.

§ 3°. Apresentado o substitutivo por Vereador, será enviado à Comissão competente e será discutido e votado antes do projeto original.

§ 4°. O substitutivo apresentado por qualquer Comissão terá preferência, para votação, sobre os de autoria de Vereadores.

§5°. Não será permitido substitutivo oriundo do Executivo Municipal. § 6°. Rejeitado o substitutivo, o projeto original tramitará normalmente. § 7°. Aprovado o substitutivo, o projeto original ficará prejudicado.

Art. 108. Emenda é a proposição acessória a outra proposição, apresentada por Vereador ou Comissão Permanente, que tem por finalidade alterar parte do projeto a que se refere.

§ 1°. Emenda supressiva é a proposição que manda suprimir ou erradicar, em parte ou no todo, o artigo, parágrafo, inciso, alínea ou item do projeto.

§ zo. Emenda substitutiva é a proposição que deve ser colocada em lugar do artigo, parágrafo, inciso, alínea ou item do projeto.

§ 3°. Emenda aditiva é a proposição que deve ser acrescentada aos termos do artigo, parágrafo, inciso, alínea ou item do projeto.

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§ 4°. Emenda modificativa é proposição que visa alterar a redação de artigo, parágrafo, inciso, alínea ou item do projeto.

§ 5°. A emenda apresentada à outra emenda denomina-se subemenda.

Art. 109. Veto é a oposição formal e justificada do Prefeito ao projeto de lei aprovado pela Câmara, por considerá-lo inconstitucional ou contrário ao interesse público.

Art. 110. Parecer é o pronunciamento por escrito de Comissão Permanente sobre matéria que lhe haja sido regimentalmente distribuída, podendo ser simplificado ou circunstanciado.

Parágrafo único. O parecer poderá ser acompanhado de projeto substitutivo ao projeto de lei, decreto legislativo ou resolução que provocou a manifestação de Comissão.

Art. 111. Relatório de Comissão Especial é o pronunciamento escrito que encerra as suas conclusões sobre o assunto que motivou a sua constituição.

Parágrafo único. Quando as conclusões da Comissão Especial indicarem tomada de medidas legislativas, o relatório poderá fazer-se acompanhar de projeto de lei, decreto legislativo ou resolução, salvo se tratar de matéria reservado ao Prefeito Municipal.

Art. 112. Indicação é a proposição escrita pela qual o Vereador sugere medidas de interesse público aos poderes competentes, dispensado o parecer das Comissões Permanentes.

Art. 113. Requerimento é todo pedido verbal ou escrito de Vereador ou de Comissão, feito ao Presidente da Câmara, ou por seu intermédio, sobre assunto do expediente ou da ordem do dia, ou de interesse do Vereador.

§ 1 c. Serão verbais e decididos pelo Presidente da Câmara os requerimentos que solicitem:

I - a palavra ou desistência dela; Il -permissão para falar sentado; III - leitura de qualquer matéria para conhecimento do Plenário; IV - observância de disposição regimental; V- retirada, pelo autor, de proposição inda não inscrita na Ordem do Dia; VI- justificativa de voto e sua transcrição em ata; VII - verificação de quorum;

39 -------:R~u-a~S::-a-:-b-:-in-o-=F=-e-rr-e-=-ir-a-=-M-=-o~ta-,-=s:::s.~C::-e-n-:-tr-o-, F:::-a-n-=-·a-s-::B:-ri:-:-to--~C~ea-ra-; •• ----

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VIII- licença para Vereador ausentar-se do Plenário; · IX - requisição de documento, processo, livro ou publicação existente na

Câmara sobre proposição em discussão. § 2°. Serão igualmente verbais e sujeitos a deliberação do Plenário os

requerimentos que solicitem: I- prorrogação de sessão ou dilatação da própria prorrogação; II -dispensa de leitura de matéria constante da Ordem do Dia; III -destaque de matéria para votação; IV - voto a descoberto; V -encerramento de discussão; VI- inclusão de proposição em regime de urgência especial ou simples. VII -votos de louvor, congratulações, pesar ou repúdio; VIII - impugnação ou retificação da ata; IX - manifestação do Plenário sobre aspectos relacionados com a matéria

em debate; X - dispensa de discussão de proposição com todos os pareceres

favoráveis; XI -declaração em Plenário de interpretações do Regimento. § 3°. Serão escritos e sujeitos à deliberação do Plenário os requerimentos

que versem sobre: I -audiência de Comissão Permanente; II - jlUltada de documentos a processo ou desentranhamento; III -transcrição integral de proposição ou documento em ata; IV - preferência para discussão de matéria ou redução de interstício

regimental para discussão; V- anexação de proposições com objeto idêntico; VI -informações solicitadas ao Prefeito ou por seu intermédio; VII - constituição de Comissões Especiais e de Inquérito; VIII - retirada de proposição já inscrità na Ordem do Dia; IX - convocação de Secretário Municipal ou equivalente para prestar

esclarecimento em Plenário.

Art. 114. Representação é a expostçao escrita e circunstanciada de Vereador ao Presidente da Câmara ou ao Plenário, visando a destituição de membros de Comissão Permanente ou a destituição de membro da Mesa Diretora, respectivamente nos casos previstos neste Regimento Interno.

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Parágrafo único. Para efeitos regimentais, equipara-se à representação, a denúncia contra o Prefeito ou Vereador, sob acusação de prática de ilícito político-administrativa.

Art. 115. Recurso é toda petição de Vereador ao Plenário contra ato do Presidente, nos casos expressamente previstos neste Regimento Interno.

Art. 116. Moção é a propositura em que é sugerido à Câmara Municipal manifestar-se sobre determinado assunto, aplaudindo, hipotecando solidariedade ou apoio, apelando, protestando ou repudiando.

§ t•. A moção deverá ser redigida com clareza e precisão, concluída, necessariamente, por um texto que será objeto de apreciação do Plenário.

§ 2•. A moção será subscrita, por no mínimo, um terço dos membros da Câmara, depois de lida, será apreciada na Ordem do Dia da sessão ordinária seguinte, em discussão e votação únicas.

CAPÍTIJLO III DA APRESENTAÇÃO DAS PROPOSIÇÕES

Art. 117. Toda e qualquer proposição escrita, para constar na pauta de sessão ordinária, deverá ser apresentada com quarenta e oito horas de antecedência na Secretaria Gerai da Câmara, que as protocolará, com designação da data, numerando-as e encaminhando-as ao Presidente da Câmara.

Art. 118. Os projetos substitutivos das Comissões, os vetos, os pareceres, bem como os relatórios de Comissões Especiais, serão apresentados nos próprios processos com encaminhamento ao Presidente da Câmara Municipal.

Art. 119. As emendas e subemendas serão apresentadas à Mesa Diretora quarenta e oito horas antes do início da sessão em cuja Ordem do Dia se ache incluída a proposição a que se refere, a não ser que sejam oferecidas por ocasião dos debates, ou se tratar de projeto em regime de urgência especial, ou ainda quando estejam assinadas pela maioria absoluta dos Vereadores.

§ 1°. As emendas à proposta orçamentária, ao plano plurianual e às diretrizes orçamentárias serão oferecidas no prazo de dez dias, a partir da apresentação da matéria em Plenário, à Comissão de Finanças e Orçamento.

§ 2°. As emendas aos projetos de codificação e de estatutos serão apresentadas no prazo de quinze dias à Comissão de Justiça e Redação, a partir

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da data em que esta receba o processo, sem prejuízo daquelas oferecidas por ocasião dos debates.

Art. 120. As representações far-se-ão acompanhar, obrigatoriaiJ1ente, de documentos hábeis que as instruam e, a critério de seu autor, de rol de testemunhas, devendo ser oferecidas em tantas vias quantos forem os acusados.

Art. 121. O Presidente da Câmara, conforme o caso, não aceitará proposição:

I - em matéria que não seja de competência do Município; II- que versar sobre assuntos alheios à competência da Câmara Municipal; ill - que vise delegar a outro Poder atribuições próprias do Legislativo,

salvo a hipótese de lei delgada; IV - que, sendo de iniciativa do Prefeito, tenha sido apresentada por

Vereador; V- que seja apresentada por Vereador licenciado, afastado ou ausente; VI - que tenha sido rejeitada anteriormente na mesma sessão legislativa,

salvo se tratar de matéria de iniciativa exclusiva do Prefeito, ou quando tenha sido subscrita pela maioria absoluta dos membros da Câmara;

VII - que seja formalmente inadequada, por não serem observados os requisitos legais;

Vill - de emenda ou subemenda que for apresentada fora do prazo, e não observar a restrição constitucional ao poder de emendar ou não tiver relação com a matéria da proposição principal;

IX - de Indicação que versar sobre matéria que em conformidade com este Regimento, deva ser objeto de requerimento;

X - de Representação que não se encontrar devidamente documentada ou argüir fatos irrelevantes ou impertinentes;

XI - de substitutivo que não versar sobre o mesmo assunto do projeto de origem.

Parágrafo único. Exceto as hipóteses dos incisos VII e XI, caberá recurso do autor ou autores ao Plenário no prazo de cinco dias, o qual será distribuído à Comissão de Justiça e Redação, para o devido parecer. '

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CAPÍTULO IV DA RETIRADA DE PROPOSIÇÕES

Art. 122. As proposições poderão ser retiradas mediante requerimento de seus autores ao Presidente da Câmara, se ainda não se encontrarem sob deliberação do Plenário, ou com anuência deste, em caso contrário.

§ 1°. Quando a proposição haja sido subscrita por mais de um autor, é condição de sua retirada que todos a requeiram.

§ 2°. Quando o autor for o Poder Executivo, a retirada deverá ser comunicada através de oficio, não podendo ser recusada.

§ 3°. Quando o autor for Comissão Permanente, mediante requerimento da maioria de seus membros.

§ 4°. Quando for de iniciativa popular, mediante requerimento assinado por metade mais um dos seus subscritores.

§ 5°. O requerimento de retirada de proposição não poderá ser apresentado quando já iniciada a votação da matéria.

§ 6°. Se a proposição ainda não estiver incluída na Ordem do Dia, o requerimento será decidido pelo Presidente da Câmara, em caso contrário, pelo Plenário.

§ 7°. A proposição retirada na forma deste artigo não poderá ser reapresentada na mesma sessão legislativa, salvo por deliberação do Plenário.

Art. 123. No início de cada Legislatura, a Mesa Diretora ordenará o arquivamento de todas as proposições apresentadas na Legislatura anterior, em tramitação na Casa, sem parecer ou com parecer contrário das Comissões competentes, salvo:

I - as de iniciativas das Comissões Especiais; li - as de iniciativa das Comissões Parlamentares de Inquérito; III - as de iniciativa do Poder Executivo sujeitas a deliberação em prazo

certo, exceto as que abram crédito suplementar. Parágrafo único. O Vereador autor de proposição arquivada na forma deste

artigo poderá requerer o seu desarquivamento, bem como sua , respectiva retramitação.

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CAPÍTULO V DA TRAMITAÇÃO DAS PROPOSIÇÕES

Art. 124. Recebida qualquer proposição escrita será encaminhada ao Presidente da Câmara, que detenninará imediatamente a sua tramitação, observando o disposto neste Capítulo.

§ I 0 • Para iniciar a tramitação, com a leitura no Plenário, toda matéria, com exceção das indicações, requerimentos e das emendas oferecidas por ocasião dos debates, será fotocopiada e distribuída a todos os Vereadores, vinte e quatro horas antes da sessão.

§ 2°. A falta de entrega de cópia ao Vereador no prazo previsto no parágrafo anterior, só será suprida se a cópia for entregue e aceita pelo Vereador, antes do início da sessão.

Art. 125. Quando a proposição consistir em projeto de lei, de decreto legislativo, de resolução ou de projeto substitutivo, uma vez lido pelo Secretário da Mesa durante o Grande Expediente, será pelo Presidente encaminhada à Comissão competente, para emissão do respectivo parecer técnico.

§ 1°. No caso de projeto substitutivo oferecido por determinada Comissão, ficará prejudicada a remessa do mesmo à sua própria autora.

§ 2°. Nenhuma proposição, salvo os requerimentos, poderá ser apreciada pelo Plenário sem o Parecer das Comissões competentes.

Art. 126. As emendas e subemendas serão obrigatoriamente apreciadas pelas Comissões na mesma fase que a proposição originária.

Art. 127. Sempre que o Prefeito vetar, no todo ou em parte, detenninada proposição aprovada pela Câmara, comunicando o veto a esta, a matéria será incontinente encaminhada à Comissão de Justiça e Redação, que poderá solicitar a audiência de outra Comissão, com a qual poderá reunir-se em conjunto, observado o disposto no art. 62 deste Regimento.

§ I o. A apreciação do veto pelo Plenário da Câmara será, dentro do prazo de trinta dias a contar de seu recebimento, em uma só discussão e votação, com parecer ou sem ele, considerando-se rejeitado pelo voto da maioria absoluta dos Vereadores, em escrutínio aberto e nominal.

§ 2°. Rejeitado o veto, será o projeto enviado ao Prefeito Municipal para a promulgação.

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§ 3°. A manutenção do veto não restaura matéria suprimida ou modificada pela Câmara Municipal.

§ 4°. Na apreciação do veto a Câmara não poderá introduzir qualquer modificação no texto aprovado.

Art. 128. Os pareceres das Comissões Permanentes serão obrigatoriamente incluídos na Ordem do Dia em que serão apreciadas as proposições a que se referem.

Art. 129. As indicações depois lidas no Grande Expediente serão encaminhadas pelo Presidente a quem de direito, iodependentemente de deliberação do Plenário.

Parágrafo único. No caso de entender o Presidente que a indicação não deva ser encaminhada, dará conhecimento da decisão ao autor e solicitará o pronunciamento do Plenário sobre a mesma

Art. 130. Durante os debates, na Ordem do Dia, poderão ser apresentados requerimentos que se refiram estritamente ao assunto discutido, sendo deliberado pelo Plenário, sem prévia discussão, admitindo-se, entretanto, encaminhamento de votação pelo proponente e pelos líderes partidários.

CAPÍTULO VI DO REGIME DE TRAMITAÇÃO DAS PROPOSIÇÕES

Art. 131. As proposições serão submetidas aos seguiotes regimes de tramitação:

I-Urgência especial; 11-Urgência simples; m - Ordinária.

Art. 132. A urgência especial é a dispensa de exigências regimentais, exceto a de , número legal e de parecer, para que determinado projeto seja apreciado num prazo máximo de quinze dias, a contar do dia subseqüente à aprovação do regime.

Parágrafo único. O Plenário somente concederá urgência especial quando a proposição, por seus objetivos, exigir apreciação pronta, de tal sorte que, não sendo tratada prontamente, resulte em grave prejuízo ou perda de oportunidade ou eficácia.

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Art. 133. Para a concessão deste regime de tramitação serão, obrigatoriamente, observadas as seguintes normas e condições:

I - a concessão de urgência especial dependerá de aprovação da maioria absoluta dos Vereadores e de apresentação de requerimento escrito:

a) pelo Prefeito Municipal, em projeto do Poder Executivo; b) pela Mesa Diretora, em proposição de sua autoria; c) por proposta da maioria absoluta dos Vereadores. II - O requerimento de urgência especial deverá ser encaminhado, no

momento da apresentação da proposição em Plenário; III - não poderá ser concedida urgência especial para qualquer projeto com

prejuízo de outra urgência especial já votada, salvo nos casos de segurança e calamidade pública;

IV - cada requerimento de urgência deverá conter a indicação precisa do projeto a que se refere, vedada a inclusão de mais de um projeto no mesmo requerimento;

V - o requerimento de urgência especial deverá ser amplamente justificado de forma a defmir de maneira clara, concreta e com dados específicos a necessidade desse regime e ficando provado que a não concessão trará grave prejuízo ou perda de eficácia

Art. 134. Concedida a urgencta especial, o Presidente da Câmara encaminhará o projeto à Comissão competente para elaboração do respectivo parecer.

§ 1 o. A proposição submetida ao regime de urgência especial, devidamente instruída com parecer da Comissão competente, será incluída na Ordem do Dia, com preferência sobre as demais.

§ 2°. A Comissão Permanente terá o prazo de cinco dias para exarar parecer, a contar do dia subseqüente à aprovação do regime.

§ 3°. Caso a Comissão competente não emita parecer sobre a matéria tratada em regime de urgência especial, o Presidente da Câmara no dia previsto para votação fmal da matéria, suspenderá a sessão na Ordem do Dia e determinará que a Comissão emita o parecer e se prossiga a deliberação na mesma sessão.

Art. 135. O regime de urgência simples implica a impossibilidade de adiamento de apreciação da matéria e exclui os pedidos de vista e de audiência de

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Comissão a que não esteja afeto o assunto, assegurada à proposição inclusão, em segunda prioridade, na Ordem do Dia.

Art. 136. O regime de urgência simples é a dispensa de eXIgencias regimentais, exceto a de número legal e de parecer, para que determinada proposição seja imediatamente considerada por evidenciar necessidade premente de apreciação, de tal sorte que, não sendo tratada prontamente, resulte em grave prejuízo ou perda de oportunidade.

§ 1•. O regime de urgência simples se aplica às proposições de autoria do Executivo e do Legislativo submetidas ao prazo de trinta dias para apreciação.

§ 2•. A concessão da urgência simples dependerá da maioria absoluta dos Vereadores e de apresentação de requerimento escrito:

I- pelo Prefeito Municipal, em projeto do Poder Executivo; 11 -pela Mesa Diretora, em proposição de sua autoria; IIl - por Comissão Permanente; IV - por um terço, no mínimo, dos Vereadores. § 3°. A solicitação de urgência simples não terá discussão, podendo,

entretanto ser encaminhada sua votação. § 4°. Quando o autor da matéria for o Poder Executivo, a solicitação de

urgência simples deverá ser encaminhada junto com a proposição. § s•. A Comissão Permanente terá o prazo de dez dias para exarar seu

parecer, contados a partir da data do recebimento da matéria. § 6°. Findo o prazo para a Comissão Competente emitir seu parecer, o

projeto será incluído na Ordem do Dia, com ou sem parecer. § 7•. Serão incluídas ainda no regime de urgência simples, independente de

manifestação do Plenário, as seguintes matérias: I - a proposta orçamentária, diretrizes orçamentárias, o plano plurianual, a

partir do escoamento da metade do prazo de que disponha o Legislativo para apreciá-los;

11 - o veto, quando escoados dois terços do prazo para sua apreciação.

Art. 137. A tramitação ordinária aplica-se às proposições que não estejam submetidas aos regimes de urgência especial ou urgência simples.

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TÍTULO V DAS SESSÕES DA CÂMARA

CAPÍTULO I DAS SESSÕES EM GERAL

Art. 138. A sessão legislativa anual desenvolve-se de primeiro de fevereiro a trinta de junho e de primeiro de agosto a trinta de novembro, independentemente de convocação.

§ 1°. As sessões marcadas para as datas estabelecidas no caput deste artigo serão transferidas para o primeiro dia útil subseqüente quando recaírem em sábados, domingos ou feriados.

§ 2°. A Câmara Municipal reunir-se-á em sessões ordinárias, extraordinárias, solenes e secretas, conforme dispuser o seu Regimento Interno.

Art. 139. As sessões da Câmara Municipal deverão ser realizadas em recinto destinado ao seu funcionamento, considerando-se nulas as que se realizarem fora dele.

§ 1°. Comprovada a impossibilidade de aceso àquele recinto ou outra causa que impeça a sua utilização, poderão ser realizadas sessões em outro local, por decisão do Presidente da Câmara.

§ 2°. As sessões solenes poderão ser realizadas fora do recinto da Câmara. § 3°. Somente serão realizadas sessões extraordinárias, quando se tratar de

matéria altamente relevante e urgente.

Art. 140. As sessões da Câmara serão públicas, salvo deliberação em contrário, tomada pela maioria absoluta de seus membros, quando ocorrer motivo relevante de preservação do decoro parlamentar.

§ I 0 • Qualquer cidadão poderá assistir às sessões da Câmara, na parte do recinto reservado ao público, desde que:

I- apresente-se convenientemente trajado; II- não esteja portando arma; III -conserve-se em silêncio durante os trabalhos; IV - não manifeste apoio ou desaprovação ao que se passar em Plenário; V - atenda às determinações do Presidente. § 2°. O Presidente determinará a retirada do assistente que se conduza de

forma a perturbar os trabalhos e evacuará o recinto, sempre que julgar necessário.

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Art. 14 I. As sessões somente poderão ser abertas pelo Presidente da Câmara ou por outro membro da Mesa com a presença mínima de um terço de seus membros.

Parágrafo único. Considerar-se-á presente à sessão o Vereador que assinar o livro ou relação de presença até o início da Ordem do Dia e participar das votações.

CAPÍTULO li DAS ATAS E DOS ANAIS

Art. 142. De cada sessão da Câmara Municipal lavrar-se-á a ata dos trabalhos contendo, sucintamente, os assuntos tratados a fun de ser submetida ao Plenário.

§ I •. As indicações e os requerimentos apresentados em sessão serão indicados na ata somente com menção da respectiva numeração e as demais proposições e documentos com a menção do objeto a que se referirem, salvo requerimento de transcrição integral, aprovado pelo Plenário.

§ 2". A ata da sessão anterior que ficará á disposição dos Vereadores com até vinte e quatro horas de antecedência, será lida e votada sem discussão na sessão subseqüente.

§ 3". A ata poderá ser impugnada, quando for totalmente inválidà, por não descrever os fatos e as situações realmente ocorridas, mediante requerimento verbal de impugnação, aprovado pelo Plenário. ~.

§ 4°. Poderá ser re9uerida a retificação da ata, quando nela houver omissão ou equívoco.

§ 5". Cada Vereador poderá falar uma vez sobre a ata para pedir a sua retificação ou impugná-la.

§ 6°. Requerida a impugnação ou solicitada a retificação da ata, o Plenário deliberará imediatamente a respeito.

§ 7". Aceita a impugnação ou retificação será a mesma retificada ou lavrada nova ata, se for o caso.

§ 8". Votada e aprovada a ata, será assinada pelo Presidente e pelos Vereadores presentes.

§ 9". Não poderá requerer a impugnação ou retificação da ata o Vereador ausente à sessão a que a mesma se refira.

§ 10. A ata de sessão secreta será lavrada pelo Secretário da Mesa, lida e aprovada na mesma sessão, sendo ainda lacrada e arquivada, com rótulo datado e rubricado pela Mesa Diretora e somente poderá ser reaberta em outra sessão

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igualmente secreta por deliberação do Plenário, a requerimento da Mesa ou de um terço dos Vereadores.

§ 11. As atas das sessões plenárias serão encadernadas por sessão legislativa e recolhidas ao arquivo da Câmara Municipal.

§ 12. Serão fornecidas fotocópias, autenticadas pelo Secretário da Mesa Diretora, das atas das sessões plenárias a qualquer partido político, mediante solicitação por escrito.

Art. 143. As atas das sessões extraordinárias, bem como da última sessão ordinária de cada sessão legislativa, serão redigidas e submetidas à apreciação do Plenário, na própria sessão, com qualquer número de Vereadores, antes de seu encerramento.

Art. 144. Anais são o conjunto sistemático, histórico e ordenado, ano a ano, de todos os trabalhos da Câmara Municipal, através de seus órgãos, Plenário, Comissões e outros, fazendo parte integrante destes a gravação em áudio e vídeo.

Parágrafo único. Serão os anais arquivados de maneira a possibilitar a sua consulta a qualquer tempo.

CAPÍTULO Til DAS SESSÕES ORDINÁRIAS

Art. 145. Sessão ordinária é a correspondente ao período normal de funcionamento da Câmara Municipal.

Art. 146. As sessões ordinárias serão semanais devendo ocorrer às sextas­feiras, com duração de três horas iniciando-se às 19 (dezenove) horas. (Redação dada pela Resolução W 001/2011, 16 de setembro de 2011).

§ }0• A prorrogação das sessões ordinárias poderá ser determinada pelo

Plenário, por proposta do Presidente ou a requerimento verbal de Vereador, pelo tempo estritamente necessário, jamais inferior a quinze minutos, para a conclusão de votação de matéria já discutida.

§ 2°. O tempo da prorrogação será previamente estipulado no requerimento e somente será apreciado se apresentado até dez minutos antes do encerramento da Ordem do Dia.

§ 3°. Antes de escoar-se a prorrogação autorizada, o Plenário poderá prorrogá-Ia mais uma vez, devendo o novo requerimento ser oferecido até cinco minutos antes do término daquela.

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§ 4°. Havendo dois ou mais pedidos simultâneos de prorrogaçã() será votado o que visar menor prazo, ficando prejudicado os demais.

Art. I47. A partir da hora fixada para o início da sessão, presente pelo menos um terço dos Vereadores que compõem a Câmara Municipal, o Presidente declarará aberta a sessão, proferindo as seguintes palavras: "por haver quorum regimental e sob a proteção de Deus declaro aberta a pn:sente sessão".

§ I o. Não estando presente nenhum membro da Mesa Diretora, assumirá a Presidência o Vereador mais votado entre os presentes.

§ 2°. Não havendo número legal, o Presidente efetivo ou eventual aguardará durante quinze minutos para que o quorum se complete e, caso assim não ocorra, o Secretário efetivo ou ad hoc, lavrará ata sintética, com registro dos nomes dos Vereadores presentes, declarando, em seguida, prejudicada a realização da sessão.

§ 3°. Constatada a falta de quorum para deliberação de matéria, durante o processo de votação da Ordem do Dia, o Presidente suspenderá a sessão por quinze minutos, declarando-a encerrada caso persista a falta de quorum.

Art. 148. As sessões ordinárias çompõem-se de quatro partes: Pequeno Expediente, Grande Expediente, Ordem do Dia e Considerações Finais.

SEÇÃO I DOPEQUENOEXPEDlliNTE

Art. 149. No Pequeno Expediente, que terá duração de trinta minutos, o Presidente dará a palavra a três Vereadores, pela ordem de inscrição, que poderão expor assunto de livre escolha, pelo tempo de dez minutos.

§ I o. O Presidente, a pedido de qualquer Vereador inscrito, poderá alterar a ordem de chamada para uso da palavra durante o Pequeno Expediente, com a anuência dos outros dois Vereadores inscritos.

§ 2°. Se qualquer Vereador inscrito estiver ausente no momento em que for chamado pelo Presidente, será convocado outro Vereador inscrito.

§ 3°. O Vereador com direito à palavra poderá ceder total ou parcialmente seu tempo a qualquer Vereador, ficando proibida a cessão a mais de um parlamentar.

§ 4°. Em caso de necessidade, os três Vereadores inscritos, de C()mum acordo, poderão solicitar dispensa do uso do tempo que lhes é destinado, ficando

51 ----------R--ua_S_a_b-in_o_F_e-rr-e-ir_a_M_o_m_,-5-5,-C-e-n-tr-o-,F-a_r_i$ __ B_r-ito----c-~-rn-•• --------

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automaticamente inscritos para a sessão ordinária seguinte, mediante aprovação· do Plenário.

§5°. Caso haja tempo restante no Pequeno Expediente, este será adicionado ao Grande Expediente e assim sucessivamente até o de Considerações Finais.

SEÇÃO I! DO GRANDE EXPEDIENTE

Art. 150. O Grande Expediente terá duração de sessenta minutos e será dividido em duas partes.

Art. 151. A primeira parte do Grande Expediente será destinada à leitura e à aprovação da ata da sessão anterior, bem como à leitura das correspondências dirigidas ao Poder Legislativo.

§ I 0 • O Secretário fará a leitura da ata da sessão anterior, após o que, não havendo restrições, o Presidente a dará por aprovada

§ 2°. A ata aprovada será assinada pelo Presidente e por todos os Vereadores presentes.

Art. I 52. A segunda parte do Grande Expediente será destinada à leitura das demais proposições regularmente protocoladas, discussão e votação de requerimentos sujeitos à deliberação do Plenário.

§ }0• A leitura das matérias no Grande Expediente pelo Secretário da Mesa

obedecerá a seguinte ordem: I -proposta de Emenda à Lei Orgânica; li -projeto de lei complementar; III -projeto de lei Órdinária; IV -veto; V- projeto de decreto legislativo; VI - projeto de resolução; VII - demais proposições. § 2°. Terminada a leitura das matérias do Grande Expediente, o tempo

restante será dividido entre os. oradores inscritos para o uso da palavra, para tratar de matérias constantes da Ordem do Dia da reunião.

§ 3°. O Vereador inscrito para falar que não se achar presente na hora que lhe for dada a palavra, perderá a vez e só poderá ser de novo inscrito em último lugar.

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SEÇÃO III DA ORDEM DO DIA

Art. 153. Ordem do Dia é a fase da sessão onde são discutidas e deliberadas as matérias previamente organizadas em pauta.

§ 1 o. A Ordem do Dia terá duração de sessenta minutos. § 2°. Na Ordem do Dia, verificar-se-á previamente o número de Vereadores

presentes e só será iniciada mediante a presença da maioria absoluta dos membros da Câmara.

§ 3°. Não se verificando quorum regimental, o Presidente aguardará o período de até quinze minutos, como tolerância, antes de declarar encerrada a sessão.

§ 4°. A ausência às votações equipara-se, para todos os efeitos, ausência às sessões, ressalvada a que se verificar a título de obstrução parlamentar legítima, aprovada pelo líder e comunicada à Mesa Diretora.

§5°. O Presidente anunciará a matéria em discussão, a qual será encerrada se nenhum Vereador houver solicitado a palavra, passando-se à sua imediata votação.

§ 6°. A aprovação da matéria em discussão, salvo as exceções previstas neste Regimento Interno, dependerá do voto favorável da maioria simples dos Vereadores presentes à sessão.

§ 7". A pauta da Ordem do Dia obedecerá à seguinte ordem: I -matérias em regime de urgência especial; li -matérias em regime de urgência simples; III -vetos; IV - matérias em discussão única; V -matérias em segunda discussão; VI - matérias em primeira discussão; VII -recursos; VIII- demais proposições. § 8". As matérias de igual classificação figurarão na pauta, observada a

ordem cronológica de sua apresentação. § 9". Constarão da Ordem do Dia as matérias não apreciadas da pauta da

sessão ordinária anterior, com precedência sobre outras dos grupos a que pertençam.

§ 10. O Secretário da Mesa procederá à leitura das matérias da pauta, a qual poderá ser dispensada a requerimento verbal de qualquer Vereador, com aprovação do Plenário.

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§ 11. Nenhuma proposição poderá ser posta em discussão, sem que tenha sido incluída na Ordem do Dia com antecedência minima de vinte e quatro horas do início da sessão, facultado o conhecimento a todos os Vereadores.

§ 12. Durante o tempo destinado às votações nenhum Vereador deixará o recinto das sessões. ·

§ 13. O ato de votar não será interrompido, salvo se terminar o tempo regimental da sessão.

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SEÇÃO IV DAS CONSIDERAÇÕES FINAIS

Art. 154. As Considerações Finais terão duração de trinta minutos, divididos pelo número de Vereadores devidamente inscritos até o final da Ordem do Dia, destinados a pronunciamento de Vereador, sobre assuntos de seu interesse, de interesse de sua bancada ou qualquer outro assunto de interesse do Município.

§ 1°. A inscrição para o uso da palavra será solicita até fmal da Ordem do Dia e anotada, cronologicamente, pelo Secretário da Mesa, que a encaminhará ao Presidente da Câmara Municipal.

§ 2°. A Mesa Diretora reterá e arquivará cópia de todo documento que for exibido por Vereador durante o pronunciamento.

§ 3°. Não havendo mais oradores para falar nas Considerações Finais, ou se ainda os houver, e o tempo regimental estiver esgotado, o Presidente declarará encerrada a sessão.

SEÇÃO V DAS SESSÕES ITINERANTES

Art. 155. A Câmara Municipal poderá realizar sessões ordinárias itinerantes, nas sedes dos distritos do Município, com a ímalidade de dar conhecimento às comunidades sobre o desenvolvimento das atividades legislativas.

Parágrafo único. O recinto destinado à realização das sessões referidas no presente artigo deverá oferecer condições necessárias ao funcionamento dos trabalhos.

Art. 156. As sessões ordinárias itinerantes deverão ser realizadas semestralmente, conforme calendário elaborado pelo Presidente e convocação dos Vereadores.

Art. 157. Aplica-se às sessões ordinárias itinerantes a mesma disciplina das sessões ordinárias.

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CAPÍTULO IV DAS SESSÕES EXTRAORDINÁRIAS

Art. 158. A Câmara Municipal poderá reunir-se extraordinariamente, para deliberar somente sobre matéria objeto da convocação.

§ 1°. As sessões extraordinárias, no periodo normal de funcionamento da Câmara Municipal, serão convocadas:

I -pelo Presidente da Câmara em sessão ou fora dela; 11 - pelo Prefeito Municipal, mediante oficio dirigido ao Presidente da

Câmara; III - mediante oficio dirigido ao Presidente da Câmara Municipal subscrito

pela maioria absoluta dos Vereadores. § 2°. As sessões extraordinárias, no periodo de recesso da Câmara, serão

convocadas: I- pelo Presidente da Câmara Municipal: a) para deliberar sobre pedido de adiamento ou vista de projetos; b) para declaração de extinção de mandato de Vereador e convocação do

respectivo Suplente; c) para deliberar sobre pedido de licença do Prefeito Municipal; d) para comunicação aos Vereadores sobre extinção do mandato do Prefeito

Municipal. 11 - pelo Prefeito Municipal, mediante oficio dirigido ao Presidente da

Câmara, em caso urgência ou interesse público relevante, devendo ser realizadas no prazo máximo de cineo dias úteis, contados a partir da data de recebimento do oficio.

§ 3°. As sessões extraordinárias poderão se realizadas, a qualquer hora do dia, exceto aos sábados, domingos e feriados, vedado o pagamento de parcela indenizatória em razão da convocação.

CAPÍTULO V DAS SESSÕES SOLENES

Art. 159. As sessões solenes serão convocadas pelo Presidente ou por deliberação do Plenário, neste caso, mediante requerimento aprovado por maioria simples, destinando-se às solenidades cívicas e oficiais, bem como comemorações e homenagens.

§ 1°. As sessões solenes realizar-se-ão a qualquer dia e hora, em lugar seguro e acessível, a critério da Mesa Diretora. ______________________________________________ 56

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§ 2". As sessões solenes serão instaladas e desenvolvidas independentemente de quorum e não haverá tempo determinado para seu encerramento.

§ 3". Será elaborado, previamente, com ampla divulgação, o programa a ser obedecido na sessão solene.

§ 4". Nas sessões solenes, a composição dos integrantes da Mesa, somente será formada por autoridades que estejam devidamente trajadas.

§ 5°. O ocorrido em sessões solenes será registrado em ata que independe de deliberação.

§ 6". Independe de convocação a sessão solene de posse, instalação da Legislatura e eleição da Mesa Diretora.

CAPÍTIJLO VI DAS SESSÕES SECRETAS

Art. 160. A Câmara poderá realizar sessões secretas, por deliberação da maioria absoluta dos seus membros, para tratar de assuntos de sua economia interna, quando seja o sigilo necessário ã preservação do decoro parlamentar.

§ I". Se não houver disposição legal ou regimental estabelecendo que a sessão seja secreta, o requerimento que a solicitar será fundamentado e submetido ã apreciação do Plenário.

§ 2". Deliberada a sessão secreta, ainda que para realizá-Ia se deva interromper a sessão pública, o Presidente determinará a retirada do recinto de todos os assistentes, assim como dos servidores da Câmara e representantes da imprensa, determinando também que se interrompa a gravação dos trabalhos.

§ 3". A ata será lavrada pelo Secretário da Mesa Diretora, lida e aprovada na mesma sessão, logo após sendo lacrada em envelope fechado e rubricado pelos membros da Mesa e arquivada.

§ 4". As atas assim lacradas só poderão ser reabertas para exame em sessão secreta, sob pena de responsabilidade criminal com base no Código Penal.

TÍTULO VI DAS DISCUSSÕES E DELIBERAÇÕES

CAPÍTILO I DAS DISCUSSÕES

SEÇÃO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

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Art. 161. Discussão é a fase dos trabalhos destinada aos debates de proposições em Plenário.

§ t•. O Presidente da Câmara, antes de declarar aberta a discussão, deverá esclarecer o conteúdo da proposição que será debatida.

§ 2•. Para discutir qualquer matéria constante da Ordem do Dia, o Vereador deverá inscrever-se através de requerimento verbal.

§ 3°. As inscrições serão feitas em Plenário, perante o Secretário da Mesa, a partir do momento em que o Presidente colocar a matéria em discussão, não se admitindo troca de inscrições.

§ 4•. O Vereador que estiver ausente ao ser chamado para discutir a matéria poderá reinscrever-se.

§ s•. Não estão sujeitos à discussão: I - os requerimentos mencionados no Art. 113, §§ lo e 2°, deste

Regimento; II - os requerimentos mencionados no Art. 113, § 3°, I a V, deste

Regimento. § 6°. O Presidente declarará prejudicada a discussão: I - de qualquer projeto com objeto idêntico ao de outro que já tenha sido

aprovado antes, ou rejeitado na mesma sessão legislativa, excetuando-se, nesta última hipótese o projeto de iniciativa do Executivo ou subscrito pela maioria absoluta dos membros do Legislativo;

II -da proposição original, quando tiver substitutivo aprovado; III- de emenda ou subemenda idêntica à outra já aprovada ou rejeitada; IV- de requerimento repetitivo. § 1•. A discussão da matéria constante da Ordem do Dia só poderá ser

efetuada com a presença da maioria absoluta dos membros da Câmara. § 8°. As proposições com todos os pareceres favoráveis poderão ter a

discussão dispensada, por deliberação do Plenário, mediante requerimento verbal de qualquer Vereador, a qual não prejudica a apresentação de emendas.

Art. 162. Terão uma única discussão as seguintes proposições: I -as que tenham sido colocadas em regime de urgência especial; li - as que estejam em regime de urgência simples; III -os projetos de lei oriundos do Executivo com solicitação de prazo; IV - os vetos; V- os projetos de decreto legislativo ou de resolução de qualquer natureza; VI - os requerimentos sujeitos a discussão; VII - as emendas.

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Art. 163. Terão duas discussões todas as proposições não incluídas no artigo anterior.

§ 1•. Em nenhuma hipótese a segunda discussão ocorrerá na mesma sessão que tenha ocorrido a primeira discussão.

§ 2". E considerada aprovada toda proposição submetida a duas discussões, sempre que a mesma for aprovada na segunda discussão, mesmo que na primeira tenha sido rejeitada.

Art. 164. A discussão será feita sobre o conjunto da proposição e das emendas, se houver.

§ 1•. O Presidente, sendo autorizado pelo Plenário, poderá anunciar o debate por título, capítulos, seções ou grupos de artigos.

§ 2•. Quando se tratar de codificação, na primeira discussão o projeto será submetido por títulos, salvo requerimento de destaque aprovado pelo Plenário.

§ 3°. Quando se tratar de proposta orçamentária, as emendas possíveis serão debatidas antes do projeto em primeira discussão.

Art. 165. Na discussão única e na primeira discussão, serão recebidas emendas, subemendas e projetos substitutivos apresentados por ocasião dos debates;

§ I •. Em segunda discussão somente se admitirão emendas e subernendas. § 2•. Na hipótese do "caput" deste artigo, sustar-se-á a discussão para que

as emendas e projetos substitutivos sejam examinados pelas Comissões Permanentes afetas à matéria, salvo se o Plenário dispensar o parecer.

Art. 166. Sempre que, a pauta dos trabalhos, incluir mais de uma proposição sobre o mesmo assunto, a discussão obedecerá à ordem cronológica de apresentação.

Parágrafo único. O disposto neste artigo não se aplica ao projeto substitutivo do mesmo autor da proposição originária, o qual terá a preferência.

SEÇÃO li DO ADIAMENTO DAS DISCUSSÕES

Art. 167. O adiamento da discussão de qualquer proposição dependerá da deliberação do Plenário e somente poderá ser proposto antes de iniciar-se a mesma.

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§ 1°. O adiamento aprovado será sempre por tempo determinado. § 2°. Apresentados dois ou mais pedidos de adiamento, será votado, de

preferência, o que marcar menor prazo. § 3°. Não se concederá adiamento de matéria que se ache em regime de

urgência especial ou simples. § 4°. O adiamento poderá ser motivado por pedido de vista, caso em que, se

houver mais de um, a vista será sucessiva para cada um dos requerimentos e pelo prazo máximo de dois dias para cada um deles.

SEÇÃOIII DO PEDIDO DE VISTA

Art. 168. O pedido de vista de qualquer proposição estará sujeito à deliberação do Plenário, sem discussão e somente poderá ser proposto no início da Ordem do Dia ou durante a discussão da proposição a que se refere.

§ }0• Não será admitido pedido de vista sobre matéria cuja votação tenha

sido iniciada § 2°. O pedido de vista não pode interromper o orador que estiver com a

palavra e deve ser proposto por tempo determinado. § 3°. Apresentados dois ou mais pedidos de vista, será votado o primeiro

pedido, e os demais, sucessivamente por ordem de solicitação. § 4°. Os pedidos de vista verbais ou escritos devem ser acompanhados da

justificativa do solicitante, devendo ser analisado pelo Plenário.

SEÇÃO IV DO DESTAQUE

Art. 169. Destaque é o ato de separar do texto um dispositivo ou uma emenda a ele apresentado, para possibilitar a sua apreciação isolada pelo Plenário.

Parágrafo único. O destaque deve ser requerido por Vereador e aprovado pelo Plenário e implicará a preferência na discussão e na votação da emenda ou do dispositivo destacado sobre os demais do texto original.

SEÇÃO IV DO ENCERRAMENTO DAS DISCUSSÕES

Art. 170. Encerra-se a discussão de qualquer proposição:

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I -pela ausência de oradores; II -por decurso de prazos regimentais; III - por deliberação do Plenário, a requerimento de Vereador, quando já

houverem falado sobre o assunto, pelo menos três Vereadores, dentre os quais, o autor, salvo desistência expressa

CAPÍTULO li DA DISCIPLINA DOS DEBATES

Art. 171. Os debates deverão realizar-se com dignidade e ordem, cumprindo o Vereador atender às seguintes determinações regimentais:

I - falar de pé, exceto o Presidente, e, quando impossibilitado de fazê-lo, requererá ao Presidente autorização para falar sentado.

II - dirigir-se-á ao Presidente ou à Câmara voltado para a Mesa, salvo quando responder a aparte;

III - não usará da palavra sem a solicitar e sem receber consentimento do Presidente ou do orador, quando for o caso;

IV - referir-se-á ou dirigir-se-á a outro Vereador pelo tratamento de excelência

SEÇÃO I DO USO DA PALAVRA

Art. 172. O Vereador ao qual for dada a palavra deverá inicialmente declarar a que título se pronunciará e não poderá:

I -usar da palavra com fmalidade diferente do motivo alegado; II -desviar-se da matéria em debate; III - falar sobre matéria vencida; IV- usar de linguagem imprópria; V - ultrapassar o prazo que lhe competir; VI - deixar de atender as advertências do Presidente. Parágrafo único. Para fins deste artigo, considera-se matéria vencida,

aquela já deliberada pelo Plenário, aquela regimentalmente dada por encerrada a sua discussão e aquela proveniente de assuntos devidamente resolvidos.

Art. 173. O Presidente solicitará ao orador, por iniciativa própria ou a pedido de qualquer Vereador, que interrompa o seu discurso nos seguintes casos:

I -para leitura de requerimento de urgência;

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II -para comunicação importante à Câmara; III -para recepção de visitantes; IV -para votação de requerimento de prorrogação da sessão; V - para atender ao pedido de palavra "pela ordem", sobre questão

regimental.

Art. 174. Quando mais de um Vereador solicitar a palavra simultaneamente, o Presidente concedê-la-á na seguinte ordem:

I -ao autor da proposição em debate; II- ao relator do parecer em apreciação; III - ao autor da emenda; IV- alternadamente, a quem seja a favor ou contra a matéria em debate.

SEÇÃO H DO TEMPO DE USO DA PALAVRA

Art. 175. Os oradores disporão dos seguintes tempos para o uso da palavra: I - três minutos para apresentar requerimento de retificação ou impugnação

da ata, levantar questão de ordem e apartear; II - cinco minutos para discutir requerimento, encaminhar votação,

justificar voto ou emenda, discutir parecer, falar no Grande Expediente e nas Considerações Finais;

III - dez minutos para discutir projeto de lei, de decreto legislativo ou de resolução e veto;

IV - quinze minutos para discutir proposta orçamentária, prestação de contas, destituição de membros da Mesa Diretora e processo de cassação do Prefeito ou Vereador, salvo quando se tratar do acusado, cujo prazo será o indicado na legislação pertinente.

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SEÇÃOIII DOS APARTES

Art. 176. Aparte é a intenupção consentida, breve e oportuna do orador, para indagação, esclarecimento ou contestação a pronunciamento do Vereador que estiver com a palavra, não podendo ter dumção superior a três minutos.

§ 1°. O Vereador, para apartear, solicitará permissão ao orador, permanecendo sentado.

§ zo. O aparte deve ser expresso em termos corteses e não poderá exceder a três minutos.

§ 3°. É vedado ao Vereador, que estiver ocupando a Presidência, apartear. § 4°. Não será admitido aparte: I -à palavra do Presidente, quando na direção dos tmbalhos; II - à palavra do Vereador aparteante; III - quando o orador declarar categoricamente que não o permite; IV- por ocasião de encaminhamento de votação e de declaração de voto; V - quando o orador estiver falando em questão de ordem ou pela ordem; VI- quando o Vereador estiver emitindo parecer orai; VII -paralelo ou nas hipóteses de uso da palavra em que não caiba aparte. § 5°. Não serão registrados os apartes proferidos em desacordo com os

dispositivos regimentais.

CAPÍTULO III DAS DELIBERAÇÕES E VOTAÇÕES

SEÇÃO I DO QUORUM DAS DELIBERAÇÕES

Art. 177. As deliberações da Câmara Municipal, salvo disposições em contrário, serão sempre tomadas por maioria de votos, presente a maioria absoluta de seus membros.

Art. 178. Dependerá do voto favorável da maioria absoluta dos membros da Câmara, além de outros casos previstos em lei, a aprovação das seguintes matérias:

I - código tributário do Município; II - código de obras e edificações; III - código de posturas; IV- código sanitário;

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V- plano diretor e normas relativas ao zoneamento, ocupação e uso do solo urbano;

VI - lei instituidora do regime jurídico dos servidores municipais; VII- estatuto dos servidores públicos municipais; VIII -lei instituidora da guarda municipal; IX - convocação de Secretários Municipais ou equivalentes; X- rejeição de veto; XI - criação, reclassificação, reenquadramento ou extinção de cargos,

fixação, aumento ou alteração de remuneração dos servidores públicos municipais;

XII- fixação ou atualização dos subsídios dos Vereadores, do Prefeito, do Vice-Prefeito e dos Secretários Municipais ou equivalentes;

XIII - obtenção e concessão de empréstimos e operações de crédito pelo Município;

XIV- plano plurianual, diretrizes orçamentárias e orçamento anual. Parágrafo único. Entende-se por maioria absoluta o primeiro número inteiro

acima da metade do total dos membros da Câmara.

Art. I 79. Dependerá do voto favorável de dois terços dos membros da Câmara, além de outros casos previstos na legislação pertinente, a aprovação das seguintes matérias:

I -Emenda à Lei Orgânica do Município; II -Regimento Interno da Câmara; III- concessão de serviços públicos; IV - concessão de direito real de uso; V - alienação de bens imóveis do Município; VI- destituição de membros da Mesa Diretora; VII -denominação de próprios, vias e logradouros públicos; VIII- concessão de títulos honoríficos e honrarias; IX - concessão de anistia, isenção e remissão tributâria ou previdenciâria e

incentivos fiscais, bem como moratória e privilégios; X -transferência da sede do Município; XI - rejeição do parecer prévio do Tribunal de Contas dos Municípios

sobre as contas do Município; XII - alteração territorial do Município, bem como alteração de seu nome; XIII- criação, organização e supressão de distritos; XIV- pedido de intervenção no Município;

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XV..., recebimento de denúncia contra o Prefeito, Vice-Prefeito e Vereador, no caso de apuração de crime de responsabilidade;

XVI -cassação do mandato de Vereador, Prefeito e Vice-Prefeito.

Art. 180. O Vereador estará impedido de votar quando tiver interesse particular seu, de seu cônjuge ou companheiro e de parente até o terceiro grau, caso em que sua presença será computada para efeito de quorum.

§ 1°. No curso da votação é facultado ao Vereador impugná-la perante o Plenário ao constar que dela esteja participando Vereador impedido de votar.

§ 2°. Na hipótese do parágrafo anterior, acolhida a impugnação, repetir-se-á a votação sem considerar-se o voto que motivou o incidente.

§ 3°. Será nula a votação que se processar contrária aos ditames estabelecidos nos §§ lo e 2° do presente artigo.

Art. I 81. Quando, no curso de uma votação, esgotar-se o tempo regimental da sessão, esta, considerar-se-á prorrogada até ser concluída a votação da matéria em causa.

SEÇÃO li DAS VOTAÇÕES

Art. 182. Votação é o ato complementar da discussão, através do qual o Plenário manifesta sua vontade a respeito da rejeição ou da aprovação da matéria.

§ 1°. Considera-se qualquer matéria em fase de votação a partir do momento em que o Presidente declara encerrada a discussão.

§ 2°. Inicia-se a votação pelo parecer oferecido sobre o projeto original, as emendas e as subemendas, se houver, e em seguida os destaques.

§ 3°. A discussão e a votação de matéria pelo Plenário, constante da Ordem do Dia, só poderá ser efetuada com a presença da maioria absoluta dos membros da Câmara.

Art. 183. O Vereador presente à sessão não poderá escusar-se de votar, devendo, abster-se quando tiver interesse pessoal na deliberação, sob pena de nulidade da votação, quando seu voto for decisivo.

SEÇÃO III DO ENCAMINHAMENTO DA VOTAÇÃO

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Art. 184. A partir do momento em que o Presidente declarar a matéria já debatida e com discussão encerrada, poderá ser solicitada a palavra pelos lideres partidários para encaminhamento de votação, ressalvados os impedimentos regimentais.

Parágrafo único. No encaminhamento de votação, será assegurado a cada bancada, por um de seus membros, falar apenas uma vez, por três minutos, para propor aos seus pares a orientação quanto ao mérito da matéria a ser votada, sendo vedados apartes.

SEÇÃO IV DOS PROCESSOS DE VOTAÇÃO

Art. 185. Os processos de votação são dois: simbólico e nominal. § 1°. No processo simbólico de votação, o Presidente convidará os

Vereadores que estiverem de acordo a permanecerem sentados e os que forem contra a se levantarem, procedendo, em seguida, à necessária contagem dos votos e à proclamação do resultado.

§ 2°. O processo nominal de votação será feito pela chamada dos Vereadores presentes, devendo responder sim ou não, conforme forem favoráveis ou contrários à proposição.

Art. 186. O processo simbólico será a regra geral para as votações, somente sendo abandonado por impositivo legal ou regimental, ou a requerimento aprovado pelo Plenário.

§ 1 o. Do resultado da votação simbólica qualquer Vereador poderá requerer verificação mediante votação nominal, não podendo o Presidente indeferi-la.

§ 2". Não se admitirá segunda verificação de resultado da votação. § 3°. O Presidente em caso de dúvida poderá de oficio, repetir a votação

simbólica para a recontagem dos votos.

Art. 187. A votação será nominal nos casos em que seja exigido o quorum de maioria absoluta e de dois terços.

Art. 188. Uma vez iniciada, a votação interromper-se-á se for verificada a falta de número legal, caso em que os votos já colhidos serão considerados prejudicados.

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Parágrafo único. Não será permitido ao Vereador abandonar o Plenário no curso da votação, salvo se acometido de mal súbito, sendo considerado o voto que já tenha proferido.

Art. 189. Antes de iniciar-se a votação, será assegurado a cada uma das bancadas partidárias, através de um de seus integrantes, falar apenas uma vez, a título de encaminhamento de votação, para propor aos seus co-partidários, a orientação quanto ao mérito da matéria.

Parágrafo único. Não haverá encaminhamento de votação quando se tratar da proposta orçamentária, de julgamento das contas do Município, de processo cassatório ou de requerimento.

Art. 190. Qualquer Vereador poderá requerer ao Plenário que aprecie isoladamente determinadas partes do texto de proposição, votando em destaque para rejeitá-las ou aprová-las preliminarmente.

Parágrafo único. Não haverá destaque quando se tratar da proposta orçamentária, de veto, de julgamento das contas do Município e em qualquer caso em que aquela providência se revele impraticáveL

Art. 191. Terão preferência para votação as emendas supressivas e as emendas substitutivas oriundas das Comissões.

Parágrafo único. Apresentadas duas ou mais emendas sobre o mesmo artigo ou parágrafo, será admissível requerimento de preferência para a votação da emenda que melhor adaptar-se ao projeto, sendo o requerimento votado pelo Plenário, independente de discussão.

Art. 192. Sempre que o parecer da Comissão for pela rejeição do projeto, deverá o Plenário deliberar primeiro sobre o parecer, antes de entrar na consideração do projeto.

Art. 193. O Vereador poderá, ao votar, fazer declaração de voto, que consiste em indicar as razões pelas quais adotou determinada posição em relação ao mérito da matéria.

Parágrafo único. A declaração só poderá ocorrer quando toda a proposição tenha sido abrangida pelo voto.

Art. 194. Enquanto o Presidente não tenha proclamado o resultado da votação, o Vereador que já tenha votado poderá retificar o seu voto.

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Art. 195. Concluída a votação de projeto de lei, com ou sem emendas aprovadas, ou de projeto de lei substitutivo, será a matéria encaminhada à Comissão de Justiça e Redação, para adequar o texto ao vernáculo, sendo em seguida encaminhada à Mesa Diretora que a colocará à disposição dos Vereadores para conhecimento, caso queiram.

§ I o. Caberá a Mesa Diretora a redação final dos projetos de decretos legislativos e de resolução.

§ 2°. Havendo contradição, obscuridade ou impropriedade lingüística na redação final, será admissível, a requerimento de no mínimo um terço dos membros da Câmara, o retomo da mesma à Comissão para nova redação fmal, ficando aprovada, se contra ela não votarem dois terços dos componentes da edilidade.

Art. 196. Aprovado pela Câmara um projeto de lei, será enviado ao Prefeito, para a sanção e promulgação ou veto, uma vez expedidos os respectivos autógrafos.

Parágrafo único. Os originais dos projetos de lei aprovados serão arquivados na Secretaria Geral da Câmara Municipal.

SEÇÃO V DA SANÇÃO

Art. 197. Aprovado um projeto de lei na forma regimental, e transformado em autógrafo, será ele, no prazo de dez dias úteis, enviado ao Prefeito, para fins de sanção ou promulgação.

§ I o. Os autógrafos de projetos de lei, antes de serem remetidos ao Prefeito, terão uma via arquivada na Secretaria Geral da Câmara Municipal.

§ 2°. O Presidente não poderá, sob pena de sujeição a processo de destituição, recusar-se a assinar o autógrafo.

§ 3°. Decorrido o prazo de quinze dias úteis, contados da data do recebimento do respectivo autógrafo, sem a sanção do Prefeito, considerar-se-á sancionado o projeto, sendo obrigatória a sua promulgação pelo Presidente da Câmara dentro de quarenta e oito horas.

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SEÇÃO VI DO VETO

Art. 198. Se o Prefeito tiver exercido o direito de veto, parcial ou total, dentro do prazo de quinze dias úteis, contados da data do recebimento do respectivo autógrafo por julgar o projeto inconstitucional, ilegal ou contrário ao interesse público, o Presidente da Câmara deverá ser comunicado dentro de quarenta e oito horas do aludido ato, a respeito dos motivos do veto.

§ 1°. Recebido o veto pelo Presidente da Câmara, será encaminhado à Comissão de Justiça e Redação, que poderá solicitar audiência da Comissão de Finanças e Orçamento.

§ 2°. As Comissões têm o prazo conjunto e improrrogável de dez dias para a manifestação.

§ 3°. Se a Comissão de Justiça e Redação não se pronunciar no prazo indicado, a Presidência da Câmara incluirá a proposição na pauta da Ordem do Dia da sessão imediata, independentemente de parecer.

§ 4°. A apreciação do veto pelo Plenário da Câmara com o devido parecer, ocorrerá dentro de trinta dias, a contar do recebimento, em uma só discussão e votação, considerando-se rejeitado pelo voto da maioria absoluta dos Vereadores.

§ 5°. Rejeitado o veto, será o projeto enviado ao Prefeito para promulgação. § 6°. Se o Prefeito não promulgar a lei dentro de quarenta e oito horas, no

caso do parágrafo anterior, o Presidente da Câmara deverá fazê-lo em igual prazo.

§ 7°. O prazo previsto no parágrafo 4° não corre nos períodos de recesso da Câmara Municipal.

SEÇÃO ll DA PROMULGAÇÃO E DA PUBLICAÇÃO

Art. 199. Os decretos legislativos e as resoluções, desde que aprovados os respectivos projetos, serão promulgados e publicados pelo Presidente de Câmara.

Art. 200. Serão também, promulgados e publicados, pelo Presidente da Câmara as leis que tenham sido sancionadas tacitamente, ou cujo veto total ou parcial, tenha sido rejeitado pela Câmara, e, o Prefeito recuse a promulgar.

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Art. 201. Para a promulgação e a publicação de lei com sanção tácita ou por rejeição de veto total, utilizar-se-á numeração subseqüente à aquela existente na Prefeitura Municipal.

Parágrafo único. Quando se tratar de veto parcial, a lei terá o mesmo número do texto anterior a que pertence.

Art. 202. As emendas à Lei Orgânica do Município serão promulgadas e publicadas pela Mesa Diretora da Câmara Municipal.

TÍTULOVli DA ELABORAÇÃO LEGISLATIVA ESPECIAL E DOS PROCEDIMENTOS

DE CONTROLE CAPÍTULO I

DA ELABORAÇÃO LEGISLATIVA ESPECIAL SEÇÃO I

DO ORÇAMENTO

Art. 203. A proposta orçamentária, de conformidade com a legislação vigente, deverá ser encaminhada à Câmara Municipal até o dia I 0 de outubro de cada ano.

Parágrafo único. Se até dia trinta de novembro, a proposta orçamentária não tiver sido encaminhada à sanção do Prefeito Municipal, a Câmara ficará impossibilitada de entrar em recesso, até que delibere defmitivamente sobre a matéria.

Art. 204. Recebido do Prefeito Municipal o projeto de lei orçamentária, dentro do prazo e na forma legal, o Presidente dará conhecimento ao Plenário na primeira sessão subseqüente e mandará distribuir cópias do mesmo aos Vereadores enviando-o a Comissão de Finanças e Orçamento, para recebimento de emendas nos dez dias seguintes.

Parágrafo único. A Comissão de Finanças e Orçamento só receberá . emendas ao projeto de lei orçamentária que sejam compatíveis com o plano

plurianual.

Art. 205. A Comissão de Finanças e Orçamento terá o prazo máximo e improrrogável de mais dez dias para emitir o parecer sobre o projeto de lei orçamentária e a sua decisão sobre as emendas.

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PODER LEGISLATIVO

AURÉLIO LIBERALINO DE MENEZES CÂMARA MUNICIPAL DE FARIAS BRITO

§ 1°. Será final o pronunciamento da Comissão de Finanças e Orçamento sobre as emendas, salvo se um terço dos membros da Câmara requerer ao Presidente a votação em Plenário, sem discussão, de emenda aprovada ou rejeitada na Comissão.

§ 2°. Se a Comissão de Finanças e Orçamento não observar os prazos a ela estipulados, o projeto será incluído na Ordem do Dia da sessão seguinte, como item único, independente de parecer, inclusive de relator especial.

Art. 206. As sessões, nas quais se discute o projeto de lei orçamentária, terão a Ordem do Dia preferencialmente reservada a esta matéria

§ 1°. Tanto em primeiro como em segundo turno de discussão e votação, o Presidente da Câmara, de ofício poderá prorrogar as reuniões até o final da discussão e votação da matéria.

§ 2°. A Câmara funcionará, se necessário, em sessões extraordinárias, de modo que a discussão e votação da proposta orçamentária sejam concluídas até o dia trinta de novembro.

§ 3°. No primeiro e no segundo turno serão votadas primeiramente as emendas, uma a uma e depois o projeto.

§ 4°. Terão preferência na discussão o relator da Comissão de Finanças e Orçamento e os autores das emendas.

Art. 207. Aplicam-se as mesmas normas desta Seção à proposta do plano plurianual e às diretrizes orçamentárias.

SEÇÃO li DOS CÓDIGOS E ESTATUTOS

Art. 208. Código é a reunião de disposições legais sobre a mesma matéria de modo orgânico e sistemático, visando estabelecer os princípios gerais do sistema adotado e a prover, completamente a matéria tratada.

Art. 209. Estatuto é o conjunto de normas disciplinares fundamentais que regem a atividade de um órgão ou entidade.

Art. 210. Os projetos de códigos e de estatutos, depois de apresentados em Plenário, terão cópias distribuídas aos Vereadores e serão encaminhados à Comissão de Justiça e Redação para recebimento de emendas e sugestões nos dez dias seguintes.

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§ 1°. A Comissão de Justiça e Redação terá o' prazo maxtmo e improrrogável de mais dez dias para emitir os respectivos pareceres sobre os projetos de códigos e estatutos e proferir sua decisão sobre as emendas.

§ 2°. Na primeira discussão, os Vereadores poderão manifestar-se no prazo regimental, sobre os projetos e as emendas, assegurando-se a preferência, ao relator do parecer da Comissão de Justiça e Redação e aos autores das emendas.

§ 3°. Na primeira discussão, os projetos serão discutidos e votados por títulos, salvo requerimento de destaque, aprovado pelo Plenário.

§ 4°. No primeiro e no segundo turno serão votadas primeiramente as emendas, uma a uma e depois os projetos.

SEÇÃOIII DOS PROJETOS DE LEI DE INICIATIVA POPULAR

Art. 211. A tramitação de projetos de lei ou propostas de íniciativa popular reger-se-á pelas seguintes normas regimentais:

I - a proposição dispondo sobre matéria de interesse específico do Município deverá ser subscrita por eleitores em número correspondente a, no mínimo, cinco por cento do eleitorado do Município;

Il - os subscritores indicarão até três dentre eles como responsáveis pela proposição perante a Câmara Municipal para os fins previstos neste Regimento, e, caso não indiquem, serão considerados responsáveis os três primeiros subscritores;

Ili - o texto da proposição deverá ser apresentado em folhas de papel rubricadas por seus responsáveis;

IV - a assinatura ou identificação de cada eleitor deverá ser acompanhada de seu nome completo e legível, endereço e dados identificadores de seu título eleitoral;

V - as listas de assinaturas serão organizadas levando-se em consideração a área de interesse ou abrangência da proposta;

VI - a proposição será instruída com documento hábil da Justiça Eleitoral quanto ao eleitorado do Município, aceitando-se, para esse fim, os dados referentes ao ano anterior, se não disponíveis outros mais recentes;

VII - coletadas as assinaturas, será a proposição de iniciativa popular protocolada na Câmara Municipal, sendo encaminhada pelo Presidente à Comissão de Justiça e Redação para emissão de parecer;

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VIU - exarado o .parecer pela ilegalidade, o Presidente encaminhará cópia da decisão sobre a proposição aos responsáveis por sua iniciativa, sem que do mesmo seja dado conhecimento ao Plenário;

IX - recebendo a proposição parecer pela legalidade, o Departamento Legislativo da Câmara terá o prazo de quinze dias úteis, prorrogável pelo tempo necessário, contados da data do parecer da Comissão, para verificar junto ao Cartório Eleitoral do Município ou outros órgãos a autenticidade das assinaturas;

X - não serão suscetíveis de iniciativa popular matérias de iniciativa privativa, definidas na legislação vigente.

Art. 212. Decorrido o prazo previsto no artigo anterior, e verificado que a documentação se encontra em ordem, será o projeto de iniciativa popular incluido no expediente da sessão ordinária subseqüente para ser considerado ou não objeto de deliberação.

§ I o. Constatada alguma irregularidade, será a proposição devolvida aos responsáveis, podendo ser reapresentada depois de sanada a irregularidade.

§ 2°. Se recebido pelo Plenário, a proposição de iniciativa popular tramitará em regime comum aos demais projetos.

§ 3°. Decorridos os prazos regimentais, sem que a Comissão Permanente ou relator especial tenha emitido parecer, o projeto, independentemente de parecer, será automaticamente incluído na Ordem do Dia da sessão ordinária subseqüente.

Art. 213. Durante as discussões da proposição de iniciativa popular, será facultado aos subscritores indicar, através dos responsáveis, um representante para participar dos debates e encaminhar as votações, usando da palavra pelos prazos concedidos aos Vereadores por este Regimento.

§ }0, O orador, previamente advertido pelo Presidente da Câmara para sua

responsabilidade penal, responderá pelos conceitos que emitir, e deverá usar a palavra em termos compatíveis com a dignidade e o decoro da Câmara Municipal, obedecendo às restrições impostas pelo Regimento Interno.

§ 2°. Durante a tramitação da proposição de iniciativa popular, os responsáveis por ela terão livre acesso ao processo referente à mesma matéria, podendo requerer cópias de pareceres e outros documentos a ele anexados. ·

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CAPÍTULO li DOS PROCEDIMENTÓS DE CONTROLE

SEÇÃO I DO mLGAMENTO DAS CONTAS

Art. 214. O controle externo de fiscaliZação financeira e orçamentária será exercido pela Câmara Municipal, com o auxílio do Tribunal de Contas dos Municípios.

Art. 215. O Prefeito Municipal encaminhará à Câmara, até_ o dia vinte de cada mês, o balancete relativo à receita e à despesa do mês anterior. _ ·

Art. 216. Recebido do Tribunal de Contas dos Municípios o processo relativo às contas do Prefeito, com o respectivo parecer prévio, independente de leitura em Plenãrio, o Presidente fará distribuir cópia do mesmo a todos os Vereadores, enviando o referido processo à Comissão de Finanças e Orçamento, que terá o prazo improrrogável de dez dias para apresentar seu pronunciamento, no respectivo o projeto de decreto legislativo pela aprovação ou rejeição das contas.

§ 1°. Se a Comissão não exarar o parecer no prazo indicado, o Presidente designará um relator especial, que terá o prazo improrrogável de cinco dias, para consubstanciar o parecer do Tribunal de Contas dos Municípios no respectivo projeto de decreto legislativo, aprovando ou rejeitando as contas.

§ 2°. Exarado o parecer pela Comissão de Finanças e Orçamento ou pelo relator especial, nos prazos estabelecidos, o processo será incluso na Ordem do Dia da sessão imediata

§ 3°. Nas sessões em que se discutem as contas do Município, o Expediente será reduzido a trinta minutos e a Ordem do Dia ficará reservada exclusivamente a essa fmalidade.

§ 4o Para a discussão das contas, cada Vereador disporá de quinze minutos.

Art. 217. A Câmara Municipal tem o prazo máximo de sessenta dias, a contar da data do recebimento do parecer prévio do Tribunal de Contas dos Municípios, para tomar e julgar as contas do Prefeito, observados os seguintes preceitos:

I - o parecer somente poderá ser rejeitado por decisão de dois terços dos membros da Câmara Municipal;

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II - decorrido o prazo de sessenta dias sem deliberação, as contas serão consideradas aprovadas ou rejeitadas de acordo com a conclusão do parecer final do Tribunal de Contas dos Municípios, devendo, o Presidente publicar ato a respeito.

§ I 0 • Rejeitadas as contas, por votação ou por decurso de prazo, serão imediatamente remetidas ao Ministério Público, para os devidos fins.

§ ZO. Deliberadas as contas do Prefeito Municipal, será publicado o respectivo decreto legislativo.

Art. 218. A Comissão de Finanças e Orçamento, para emitir seu parecer, poderá vistoriar obras e serviços, examinar processos, documentos e papéis nas repartições da Prefeitura Municipal, podendo, também, solicitar esclarecimentos complementares ao Prefeito para aclarar partes obscuras.

Parágrafo único. Os Vereadores poderão acompanhar os trabalhos da Comissão de Finanças e Orçamento no período em que o processo estiver sob sua responsabilidade, desde que não interfiram nas decisões da Comissão.

Art. 219. A Câmara Municipal funcionará, se necessário, em sessões extraordinárias, de modo que as contas possam ser tomadas e julgadas dentro do prazo estabelecido neste Regimento Interno.

Art. 220. O projeto de decreto legislativo apresentado pela Comissão de Finanças e Orçamento ou por relator especial sobre a prestação de contas será submetido a uma única discussão e votação, sendo vedada a apresentação de emendas ao projeto, assegurado, no entanto, aos Vereadores amplo debate sobre a matéria

SEÇÃO II DAS RESPONSABILIDADES DO PREFEITO

Art. 221. São crimes de responsabilidade os atos do Prefeito que atentarem contra a Constituição Federal, a Constituição Estadual e a Lei Orgânica do Município.

Art. 222. Após declaração da Câmara Municipal, admitindo a acusação contra o Prefeito, pelo voto de dois terços, será ele submetido a julgamento perante o Tribunal de Justiça do Estado nas infrações comuns, e perante a própria Câmara nas infrações político-administrativas.

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Art. 223. São infrações político-administrativas do Prefeito, suJettas ao julgamento pela Câmara Municipal e sancionadas com a cassação do mandato:

I - impedir o funcionamento regular da Câmara Municipal; II - impedir o exame de folha de pagamento e demais documentos que

devam constar dos arquivos da Prefeitura, bem como a verificação de obras e serviços municipais, por comissão de investigação da Câmara ou auditoria regularmente instituída;

III - desatender, sem motivo justo, às convocações ou aos pedidos de informações da Câmara, quando feitos a tempo ou de forma regular;

IV- retardar a publicação ou deixar de publicar as leis e atos sujeitos a essa formalidade;

V - deixar de apresentar à Câmara Municipal, no devido tempo, e em forma regular, a proposta orçamentária;

VI - descumprir o orçamento aprovado para o exercício fmanceiro da Câmara Municipal;

VII -praticar, contra expressa disposição da lei, ato de sua competência, ou omitir-se na sua prática;

VIII - omitir-se ou negligenciar na defesa de bens, rendas, direitos ou interesses do Município sujeitos à administração da Prefeitura;

IX - ausentar-se do Município por tempo superior ao permitido em lei, ou afastar-se da Prefeitura sem autorização da Câmara Municipal;

X - proceder de modo incompatível com a dignidade e o decoro do cargo.

Art. 224. O processo de cassação do mandato do Prefeito, pela Câmara Municipal, por infrações definidas no artigo anterior obedecerá ao seguinte rito:

I -a denúncia escrita da infração poderá ser feita por qualquer eleitor, com a exposição dos fatos e indicação das provas;

II - se o denunciante for Vereador, ficará impedido de votar sobre a denúncia e de integrar a Comissão Processante, podendo, todavia, praticar todos os atos de acusação;

III - se o denunciante for o Presidente da Câmara, passará a Presidência ao substituto legal para os atos do processo, e só votará se necessário para completar o "quorum de julgamento";

IV- será convocado o suplente do Vereador impedido de votar, o qual não poderá integrar a Comissão Processante;

V - de posse da denúncia, o Presidente da Câmara, na primeira sessão, determinará sua leitura, e consultará o Plenário sobre o seu recebimento;

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VI - decidido o recebimento pelo voto da maioria de dois terços, na mesma sessão será constituída a Comissão Processante, com três Vereadores indicados entre os desimpedidos, os quais elegerão, desde logo, o Presidente e o Relator;

VII - recebendo o processo, o Presidente da Comissão Processante iniciará os trabalhos dentro de cinco dias, notificando o denunciado, com a remessa de cópia da denúncia e dos documentos que a instruíram, para que, no prazo de dez dias, apresente defesa prévia, por escrito, indique as provas que pretender produzir e arrole testemunhas, até o máximo de dez;

VIll - se o denunciado estiver ausente do Município, a notificação far-se-á por edital publicado duas vezes em veículo de comunicação de grande circulação na Região Administrativa onde está localizado o Município, com intervalo mínimo de três dias, contado o prazo da primeira publicação;

IX - decorrido o prazo de defesa, a Comissão Processante emitirá parecer dentro de cinco dias, opinando pelo prosseguimento ou arquivamento da denúncia, o qual, neste caso, será submetido ao Plenário;

X - se a Comissão opinar pelo prosseguimento, o Presidente designará desde logo o início da instrução, e determinará os atos, diligências e audiências que se fizerem necessários para o depoimento do denunciado e inquirição das testemunhas;

XI - o denunciado deverá ser intimado de todos os atos do processo, pessoalmente ou na pessoa de seu procurador, com a antecedência de pelo menos vinte e quatro horas, sendo-lhe permitido assistir às diligências e audiências;

XII - concluída a instrução, será aberta vista do processo ao denunciado para razões escritas, no prazo de cinco dias, e após esse prazo a Comissão Processante emitirá parecer final pela procedência ou improcedência da acusação e solicitará ao Presidente da Câmara a convocação de sessão para julgamento;

XIII - na sessão de julgamento, o processo será lido integralmente, e a seguir os Vereadores que desejarem poderão manifestar-se verbalmente, pelo tempo máximo de quinze minutos cada um, e ao final o denunciado ou o seu procurador terá o prazo máximo de noventa minutos para produzir sua defesa oral;

XIV - concluída a defesa, proceder-se-á a tantas votações nominais quantas forem as infrações articuladas na denúncia;

XV - será afastado definitivamente do cargo o denunciado que for declarado, no mínimo, pelo voto da maioria de dois terços dos membros da Câmara, incurso em qualquer das infrações especificadas na denúncia;

XVI - concluído o julgamento, o Presidente da Câmara proclamará, imediatamente o resultado, e fará lavrar ata que consigne a votação nominal

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sobre cada infração, e se houver condenação expedirá o competente decreto legislativo de cassação do mandato de Prefeito e comunicará à Justiça Eleitoral;

XVII - se o resultado da votação for absolutório, o Presidente detenninará o arquivamento do processo;

XVIII - o processo a que se refere este artigo deverá estar concluído dentro de noventa dias, contados da data em que se efetivar a notificação do acusado;

XIX - transcorrido o prazo sem o julgamento, o processo será arquivado, sem prejuízo de nova denúncia, ainda que sobre os mesmos fatos.

Parágrafo único. O Prefeito, na vigência de seu mandato, não poderá ser responsabilizado por atos estranhos ao exercício de suas funções.

SEÇÃOIII DA CONVOCAÇÃO DE SECRETÁRIOS MUNICIPAIS

Art. 225. Os Secretários Municipais ou equivalentes poderão ser convocados pela Câmara para prestar infonnações que lhes forem solicitadas sobre assunto de sua competência administrativa

§ 1°. A convocação será feita através de requerimento subscrito, no mínimo, por um terço dos membros da Câmara, discutido e votado, sem encaminhamento de votação nem declaração de voto.

§ 2°. O requerimento deverá indicar, explicitamente, o motivo da convocação, especificando os quesitos que serão propostos ao convocado.

§ 3°. Aprovado o requerimento de convocação, o Presidente da Câmara expedirá oficio ao Prefeito, enviando-lhe cópia autêntica do requerimento, solicitando o agendamento da sessão para o comparecimento do convocado.

§ 4°. A convocação deverá ser atendida até a terceira sessão ordinária subseqüente, incluinda a sessão em que foi aprovada.

§ 5°. O convocado será ouvido em sessão ordinária, a qual, neste dia, não terá o Pequeno Expediente nem a Ordem do Dia.

§ 6°. Aberta a sessão, o convocado terá o prazo de até quarenta e cinco minutos, prorrogável por igual período de tempo, mediante deliberação do Plenário, a pedido de qualquer Vereador ou dele próprio, para discorrer, exclusivamente, sobre os quesitos constantes do requerimento de convocação, sendo permitidos apartes.

§ 7°. Concluída a exposição inicial do convocado, faculta-se a qualquer Vereador solicitar esclarecimentos exclusivamente sobre os itens constantes do requerimento de convocação, não sendo pennitidos apartes, concedendo-se a cada Vereador cinco minutos.

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§ go. Para responder às interpelações que lhe forem dirigidas nos termos do parágrafo anterior, o convocado disporá de até cinco minutos para cada resposta, sendo vedados apartes.

Art. 226. O convocado e os Vereadores não poderão desviar-se dos quesitos constantes da matéria de convocação, devendo o Presidente alertar ambas as partes quando for o caso.

Art. 227. Poderá o Prefeito comparecer à Câmara em sessão ordinária, depois de prévio entendimento com o Presidente do Poder Legislativo, para prestar esclarecimentos sobre matéria que julgar oportuna expor pessoalmente.

Parágrafo único. O Prefeito fará uma exposição sobre os motivos que o levaram a comparecer à Câmara Municipal, podendo responder aos questionamentos que eventualmente lhe forem feitos pelos Vereadores, no prazo de até cinco minutos.

Art. 228. Sempre que comparecer à Câmara Municipal, o Prefeito terá assento à direita do Presidente da Casa.

SEÇÃO IV DA POLÍCIA INTERNA

Art. 229. O policiamento do recinto da Câmara compete privativamente à Presidência, e será feito em situações normais por seus servidores, podendo ser requisitados elementos de corporações civis ou militares para manter a ordem interna

Art. 230. A utilização do recinto da Câmara para realização de atos estranhos à sua finalidade obedecerá à regulamentação própria existente no Poder Legislativo.

Art. 231. Durante as sessões, além dos Vereadores, permanecerão no recinto do Plenário, os servidores da Câmara necessários ao andamento dos trabalhos.

Parágrafo único. A convite do Presidente ou por sugestão de qualquer Vereador, poderão assistir os trabalhos, no recinto do Plenário, autoridades públicas e personalidades representativas da sociedade civil que se pretenda homenagear.

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Art. 232. No edifício da Câmara, é proibido o porte de armas, por qualquer pessoa, inclusive Vereadores, exceto pelos elementos do corpo de policiamento.

Art. 233. É vedado aos expectadores se manifestarem sobre o que se passar em Plenário.

§ I o. Pela infração ao disposto neste artigo, o Presidente poderá determinar ao corpo de policiamento a retirada do infrator ou infratores do edifício da Câmara, inclusive empregando a força, se necessário.

§ 2°. Não sendo suficientes as medidas previstas no parágrafo anterior, o Presidente poderá suspender ou encerrar a sessão.

Art. 234. Se no recinto da Câmara Municipal for cometida qualquer infração penal, o Presidente fará a prisão em flagrante, apresentando o infrator à autoridade competente para a lavratura do auto e instauração do procedimento criminal correspondente.

TITULO VIII DO REGIMENTO E DA ORDEM REGIMENTAL

CAPÍTULO! DA INTERPRETAÇÃO DO REGIMENTO

SEÇÃO I DOS PRECEDENTES

Art. 235. Os prazos previstos neste Regimento, salvo exceções nele previstas, não correrão nos períodos de recesso da Câmara Municipal.

Parágrafo único. Na contagem dos prazos regimentais, excluir-se-à o dia do início, incluindo-se o do respectivo vencimento.

Art. 236. As interpretações de disposições do Regimento feitas pelo Presidente da Câmara, em assuntos controversos, desde que o mesmo assim o declare perante o Plenário, de ofício ou a requerimento de Vereador, constituirão precedentes regimentais.

Art. 237. Os casos não previstos neste Regimento serão resolvidos soberanamente pelo Plenário, cujas decisões serão incorporadas ao mesmo.

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SEÇÃO 11 DA ORDEM E DAS QUESTÕES DE ORDEM

Art. 238. Em qualquer fase dos trabalhos da sessão, poderá o Vereador falar, "pela ordem", para reclamar a observância da ordem do encaminhamento dos debates.

Parãgrafo único. O Presidente não poderá recusar a palavra ao Vereador que a solicitar "pela ordem", mas poderá interrompê-lo e cassar-lhe a palavra se não verificar precedentes às alegativas argüidas.

Art. 239. Questão de Ordem é toda dúvida levantada em Plenário quanto à interpretação do Regimento, sua aplicação ou sua legalidade.

§ 1°. As questões de ordem devem ser formuladas com amparo nos termos constitucionais, legais e regimentais e com a indicação precisa das disposições que pretende elucidar.

§ 2°. Se o Vereador não indicar, inicialmente, as disposições em que se assenta a questão de ordem, o Presidente não Permitirá sua formulação.

§ 3°. O Vereador, ao argüir questão de ordem, não poderá ser interrompido. § 4°. Durante a Ordem do Dia, só poderá ser levantada questão de ordem

atinente à matéria que esteja sendo apreciada. § 5°. Suscitada uma questão de ordem, apenas um Vereador poderá

contraditá-la. § 6°. Caberá ao Presidente, de imediato ou dentro do prazo de quarenta e

oito horas, resolver, soberanamente, as questões de ordem ou delegar ao Plenário a sua decisão.

§ 7°. Quando faltarem dois dias ou menos para o início do recesso parlamentar não se aplicará o prazo previsto no parágrafo anterior.

§ 8°. No momento de votação, a palavra para formular questão de ordem só poderá ser concedida uma vez ao relator e uma vez a cada Vereador.

§ 9o. O prazo para formular questões de ordem, em qualquer fase da sessão, ou contraditá-las, não poderá exceder a três minutos.

§ 10. Qualquer Vereador poderá recorrer da decisão do Presidente para o Plenário, sem efeito suspensivo, ouvindo-se preliminarmente a Comissão de Justiça e Redação, que terá o prazo máximo de dez dias para se pronunciar, sendo ouvida, na primeira sessão ordinária realizada após o prazo, quando este for extrapolado.

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§ 11. Quando faltarem dois dias ou menos para o início do recesso, será ouvida a Comissão de Justiça e Redação, na sessão em que for interposto o recurso.

§ 12. O parecer da Comissão será oral e o recurso submetido imediatamente ao Plenário, para deliberação.

CAPÍTULO li DA REFORMA OU ALTERAÇÃO REGIMENTAL

Art. 240. O projeto de resolução que vise alterar, reformar ou substituir o Regimento Interno somente será admitido quando proposto:

I -por qualquer Vereador; II -pela Mesa Diretora; m -por uma das Comissões Permanentes da Câmara. § I o. O projeto de resolução a que se refere este artigo será dado por

definitivamente aprovado, desde que discutido e votado em sessão única, e contar com o voto favorável de dois terços dos membros da Câmara.

§ 2°. Recebido o projeto de resolução de que trata este artigo, este permanecerá em poder da Mesa Diretora para que seus membros exarem parecer favorável ou contrário ao projeto, tendo para tanto o prazo de dez dias.

§ 3°. Findo o prazo previsto no parágrafo anterior, o projeto deverá ser encaminhado à Comissão de Justiça e Redação para verificar a sua legalidade ou constitucionalidade, e à Comissão de Finanças e Orçamento quando envolver gastos.

§ 4°. A partir do recebimento do projeto pela Comissão de Justiça e Redação, haverá um prazo de cinco dias para apresentação de emendas.

§5°. No prazo improrrogável de dez dias, a Comissão de Justiça e Redação deverá emitir parecer sobre o projeto e as emendas apresentadas.

§ 6°. Caso envolva gastos, a Comissão de Finanças e Orçamento também terá o prazo improrrogável de dez dias para emissão de parecer.

§ 7°. O parecer da Mesa Diretora será apenas informativo para orientar os membros das Comissões Permanentes e os Vereadores.

Art. 241. Ao fmal de cada sessão legislativa, a Mesa Diretora sob a orientação da Comissão de Justiça e Redação, fará a consolidação de todas as modificações feitas no Regimento, bem como dos precedentes regimentais, publicando-se em separata.

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CAPÍTULO III DA DIVULGAÇÃO DO REGIMENTO

Art. 242. A Secretaria Geral da Câmara fará reproduzir periodicamente este Regimento, enviando cópias à Biblioteca Municipal, à Procuradoria Gerai do Município, a cada um dos Vereadores e às instituições interessadas em assuntos municipais.

TÍTULO IX DOS SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS DA CÂMARA

Art. 243. Os serviços administrativos da Câmara Municipal reger-se-ão por este Regimento Interno próprio, aprovado pelo Plenário e por normas ou instruções complementares baixadas pelo Presidente da Câmara Municipal.

§ 1°. Todos os serviços administrativos serão dirigidos e disciplinados pelo Presidente, que poderá contar com o auxílio do Secretário da Mesa Diretora ..

§ 2°. As normas ou instruções obedecerão ao disposto neste Regimento, na Lei Orgânica do Município e aos seguintes princípios:

I - descentralização e agilização de procedimentos administrativos; II - orientação da política de recursos humanos da Casa, no sentido de que

as atividades administrativas e legislativas, sejam executadas por integrantes do quadro de pessoal da Câmara, adequados às suas peculiaridades, e que tenham sido recrutados mediante concurso público de provas e títulos, ressalvados os cargos em Comissão, de livre nomeação e exoneração, que deverão observar os preceitos estabelecidos na Constituição Federal;

III - adoção de política de valorização de recursos humanos, através de programas permanentes de capacitação, treinamento, desenvolvimento, reciclagem e avaliação profissional e da instituição do plano de carreira.

Art. 244. As reclamações sobre irregularidades nos serviços administrativos, deverão ser encaminhadas diretamente à Mesa Diretora da Câmara, para as providências necessárias.

Art. 245. A Secretaria Geral da Câmara manterá os seguintes livros: I -de atas das reuniões; II -de atas das reuniões das Comissões; III - de atas das reuniões da Mesa Diretora; IV - de termos de posse dos servidores;

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V- de declaração de bens dos Vereadores; VI- de termo de posse do Prefeito e do Vice-Prefeito; VII -de termo de declaração de bens do Prefeito e do Vice-Prefeito; § I o. Os livros serão abertos, rubricados e encerrados pelo Presidente da

Câmara, ou por servidor expressamente designado para esse fim. § 2°. Os livros adotados nos serviços administrativos da Secretaria Geral

poderão ser substituídos por fichas ou por outro sistema equivalente.

Art. 246. A correspondência oficial do Poder Legislativo será elaborada pela Secretaria Geral da Câmara, sob a responsabilidade da Presidência.

Art. 247. Os processos serão organizados pela Secretaria Geral da Câmara, conforme ato baixado pela Presidência.

Art. 248. Quando, por extravio ou retenção indevida, não for possível o andamento de qualquer proposição, a Secretaria Geral providenciará a reconstituição do processo respectivo por determinação do Presidente, que deliberará de oficio ou a requerimento de qualquer Vereador.

Art. 249. A Secretaria Geral, mediante autorização expressa do Presidente, fornecerá a qualquer pessoa, para defesa de direitos, ou esclarecimento de situações, no prazo de dez dias úteis, certidões de atos, contratos e decisões, sob pena de responsabilidade de autoridade ou servidor que se negar ou retardar a sua expedição.

Art. 250. Os Vereadores poderão interpelar a Presidência, mediante requerimento sobre os serviços da Secretaria Geral da Câmara ou sobre a situação do respectivo pessoal ou ainda, apresentar sugestões sobre os mesmos, através de indicação devidamente fundamentada.

TÍTULO X DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 251. A publicação dos expedientes da Câmara Municipal observará o disposto em ato normativo a ser baixado pela Mesa Diretora.

84 --------R~u-a~S~ab~in-o~F~er-re~ir-a~M~o-m~,S~S.~C~e-nt-ro~,F~a~ri~~~B~ri~ro--~c~~-n~ •• ------

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PODER LEGISLATIVO

AURÉLIO LIBERALINO DE MENEZES CÂMARA MUNICIPAL DE FARIAS BRITO

Art. 252. Nos dias de sessão deverão estar hasteadas, no recinto do Plenário, as bandeiras do Brasil, do Estado do Ceará e Município de Farias Brito, observada a legislação federal.

Art. 253. Não haverá expediente na Câmara Municipal nos dias de ponto facultativo decretado no Município.

Art. 254. À data de vigência deste Regimento, ficarão prejudicados quaisquer projetos de resolução em matéria regimental e revogados todos os precedentes frrmados sob o império do Regimento anterior.

Art. 255. Fica mantido, para o mandato em curso, o número de membros da Mesa Diretora.

Art. 256. Este Regimento entra vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Câmara Municipal de Farias Brito-CE, em 25 de novembro de 2.009.

Vicente Fernandes de Lima Presidente

------~~~~~~~~~~~~~~~-----85 Rua Sabino Ferreira Mota, 55, Centro, Farias Brito- Ceará.

Cep: 63185-000. Tel: OXX88 .35441231. [email protected]