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E m Brasília, Botaf ogo e Fluminense querem esque cer os problemas e voltar a vencer. Já em São Paulo, clássico Choque-Rei marca o r ee n contro de A lan Kardec com o Palmeiras, seu ex-clube e o primeiro derby de Kaká . Pódio D 5 e D 7 MANAUS, DOMINGO, 17 DE AGOSTO DE 2014 [email protected] Domingo de clássicos

Pódio - 17 de agosto de 2014

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Pódio - Caderno de esportes do jornal Amazonas EM TEMPO

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Page 1: Pódio - 17 de agosto de 2014

Em Brasília, Botafogo e Fluminense querem esquecer os problemas e voltar a vencer. Já em São Paulo, clássico Choque-Rei marca o reencontro de Alan Kardec com o Palmeiras, seu ex-clube e o primeiro derby de Kaká. Pódio D5 e D7

MANAUS, DOMINGO, 17 DE AGOSTO DE 2014 [email protected]

Pódio E2 e E3DIEGO JANATÃ

, DOMINGO, 17 DE AGOSTO DE 2014, DOMINGO, 17 DE AGOSTO DE 2014, DOMINGO, 17 DE AGOSTO DE 2014, DOMINGO, 17 DE AGOSTO DE 2014, DOMINGO, 17 DE AGOSTO DE 2014, DOMINGO, 17 DE AGOSTO DE 2014 [email protected]@[email protected], DOMINGO, 17 DE AGOSTO DE 2014, DOMINGO, 17 DE AGOSTO DE 2014

Domingo de clássicos

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D2 MANAUS, DOMINGO, 17 DE AGOSTO DE 2014

Temos um polo industrial gigantesco e infelizmente essas empre-sas direcio-nam os inves-timentos em outras coisas. Acabam não dando aten-ção para os atletas que temos. Isso em todos os esportes

Nem o mais otimista apaixo-nado pela ginástica rítmica ima-ginaria que um dia o Amazonas teria uma atleta de destaque mundial na modalidade, que faria parte da seleção brasileira e conquistaria três medalhas de ouro nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara em 2011. Sim, essa atleta existe e se chama Bianca Maia Mendonça. Com seus 21 anos, a jovem ganhou destaque mundial e projeta sua participação nas Olimpíadas de 2016. Bianca conversou com o Pódio e revelou alguns detalhes sobre o seu começo no espor-te e a trajetória que resultou nas conquistas com a seleção brasileira.

Pódio – Como foi o seu primeiro contato com a gi-nástica rítmica?

Meus pais são ex-atletas e hoje trabalham como profi ssionais de educação física. Então, desde sempre eles motivaram os fi lhos a praticarem algum esporte. Eu fi z vários esportes. Tentei ir para outras áreas, mas acabei fi cando na ginástica que era o esporte da minha mãe. Já meu irmão escolheu o vôlei, que é o esporte do meu pai. Foi uma coincidência. Acabei entrando aos cinco anos na modalidade, mas treinamen-to só foi aos nove, quando co-mecei a competir. Desde então, nunca mais parei de treinar.

Pódio – Em qual momento você percebeu que o esporte podia deixar de ser diversão e virar coisa séria?

Acho que isso aconteceu aos 12 anos quando uma técnica búlgara veio treinar as meninas de Manaus e escolheu duas atle-tas para fazer um intercâmbio na Bulgária. Essa foi a minha primeira grande viagem interna-cional. Fui para treinar e fi quei um mês. Foi quando percebi que tinha talento para levar isso como uma profi ssão.

Pódio – Qual foi a maior difi culdade que você teve no começo?

Tive que sair do Amazonas justamente pela falta de equipe e de competições. O esporte não é tão divulgado no Estado. Apesar do Brasil não ser da elite da ginástica rítmica do mundo, nos Estados do Sul, o esporte é tradicional. Por exemplo, no Campeonato Paranaense, mais de 100 ginastas participam. Aqui, quando tinha Campeona-to Amazonense, eram só eu e mais uma menina que compe-tiam na minha categoria. Isso me frustrava. Tínhamos uma equipe muito boa que vinha crescendo, mas foram desistindo aos pouco. No fi nal, sobrou só eu porque minha mãe era minha técnica e falava que eu precisava sair da cidade ou pararia de treinar. Foi quando surgiu o convite de ir para Florianópolis (SC) em 2010. Fui, e logo percebi uma diferença absurda. É uma equipe de ginástica em cada município do Estado. Isso era diferente.

Pódio – Na sua opinião, falta apoio ao esporte no Brasil?

Já foi pior, mas vemos que até no Amazonas a ginástica cres-ceu demais. No meu começo, não tinha a estrutura que tem hoje. Claro que os resultados conquistados abriram portas, mas é essa a intenção. Fazer his-tória lá fora para conseguir ter um pouco mais de patrocínios aqui dentro. Ter mais investi-mentos. Já estão construindo um Centro só de ginástica. Quando treinava aqui, era no chão duro. Não tinha tapete, nem tablado. Hoje, vejo que as meninas que estão crescendo vão ter uma estrutura só para elas. Na minha época, as pessoas não tinham noção do que era a ginástica rítmica, hoje, isso está mudando. No Amazonas está crescendo e tem muito mais a melhorar, mas já fi co feliz em perceber que estão olhando um pouco mais para a modalidade.

Pódio – Acredita que o Ama-zonas pode ser um polo do esporte no Norte do país?

Com certeza. Todas as vezes que volto para cá, vejo um cresci-mento nas meninas. Acompanho

vários clubes e vejo como são boas e talentosas. Todas com 13, 14 e 15 anos. Então, se investir um pouquinho mais, daqui dois anos, elas já terão idades para estarem na seleção. Temos que pensar no agora e não esperar uma se destacar para começar a investir na carreira dela.

Pódio – Como foi o sen-timento após a primeira convocação para a seleção brasileira?

Quando tinha 13 anos, a técnica búlgara disse para a minha mãe que ela deveria me treinar porque um dia chega-ria a seleção. Minha mãe e eu olhávamos e pensamos que isso seria impossível porque sou do Amazonas. Era uma realidade muito distante. Com 16 anos, me convocaram para fazer a seletiva. Fui, mas não tinha confi ança. Lembro que ligava para casa e falava que tinha ido bem, porém, não sei se vai dar. Sempre desacreditando. Quando chamaram meu nome em 2011 para a seleção, passei o dia chorando (risos). A partir daquele momento, comecei a acreditar que era possível. Co-mecei a me doar ao máximo nos treinamentos. Não queria saber se eram oito ou nove horas de treino. Sempre estava feliz porque aquilo era a realização do meu sonho. Acho que é isso que está faltando nas meninas de hoje. Devem acreditar um pouquinho mais. Apesar de ser do Amazonas, temos meninas lindas que podem chegar à se-leção daqui a um tempo.

Pódio – Qual o sentimento de levar a bandeira do Ama-zonas para o mundo?

Acho muito bacana porque quando vêm perguntar de onde sou e falo que sou de Manaus, as pessoas levam um susto. Chega a ser engraçado. Algumas pes-soas nem sabem que existe uma cidade aqui (risos). Fico meio assustada com isso, mas acho legal a reação delas porque sou da cidade e mesmo com todas as difi culdades, até geográfi ca, superei e consegui chegar ao meu objetivo.

Pódio – Qual a sensação de conquistar as medalhas do Pan-Americano de Gua-dalajara?

Nem sei explicar a sensação daquelas medalhas. Até hoje, quando vejo o vídeo, começo a chorar. Foi em 2011, quando entrei na seleção. Convocaram a equipe e disseram que tinha o Pan em outubro. Era uma equipe completamente nova. Treinávamos oito horas por dia justamente para tirar o tempo perdido. Quando fomos para o Pan, na primeira coreografi a, não fomos bem. Tivemos erros e a nota foi bem baixa. Na segunda já recuperamos. Saiu a nota e vimos que deu para conquistar o ouro, começamos a gritar e chorar. Na hora que colocamos a medalha no peito e o hino co-meçou a tocar, passou tudo pela minha cabeça. Foi complicado aquele ano, mas deu certo e não me arrependo de nada.

Pódio – Após parar, quais são os seus projetos?

Estou fazendo faculdade de educação física e pre-tendo começar a trabalhar com as minhas meninas e com o esporte de alto ren-dimento. Acho que preciso passar tudo o que tenho de conhecimentos para elas. Isso aqui no Amazonas ou em qualquer lugar. Se aparecer uma oportunidade de dirigir a seleção brasileira, vou sem problema.

Pódio – Acha que as empresas locais deveriam apoiar mais o esporte do Amazonas?

Sim. Temos um polo industrial gigantesco e infelizmente essas empresas direcionam os investi-mentos em outras coisas. Aca-bam não dando atenção para os atletas que temos. Isso em todos os esportes. Se formos ver, temos atletas aqui que estão no ranking para ir disputar as Olimpíadas, mas não têm um patrocínio de uma empresa privada. A Equador foi a primeira empresa que me procurou para patrocinar. Acho que isso tem que ser um exemplo para as demais.

BIANCA MAIA MENDONÇA

Consegui chegar ao meu objetivo

Na minha época, as pessoas não tinham no-ção do que era a ginás-tica rítmica, hoje, isso está mudando. No Ama-zonas está crescendo e tem muito mais a me-lhorar, mas já fi co feliz em perceber que estão olhando um pouco mais para a modalidade

THIAGO FERNANDOEquipe EM TEMPO

IONE MORENO

Na hora que colocamos a medalha no peito e o hino come-çou a tocar, passou tudo pela minha cabeça. Foi complicado aquele ano, mas deu certo e não me arrepen-do de nada

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D3MANAUS, DOMINGO, 17 DE AGOSTO DE 2014

Princesa sonha com a terceira vitória seguida

Para não se distanciar dos líderes do grupo A1 do Campeonato Brasi-

leiro da Série D, o Princesa do Solimões viajou até Boa Vista em busca da terceira vitória consecutiva na competição nacional. Neste domingo, o time de Manacapuru encara o São Raimundo, no estádio Ri-beirão, às 16h (de Manaus)

Com sete pontos, o Tu-barão do Norte ocupa a terceira posição do grupo A1, ao lado do Santos (AP). Contudo, o time de Manaca-puru perde a vice-liderança para a equipe amapaense por conta do número de gols marcados – seis contra cinco -. Já o São Raimundo, soma três pontos e é o vice-lanterna da chave.

Longe de casa, os coman-dados de Charles Guerreiro vão em busca da vitória em Boa Vista. Atentos às qua-lidades do rival, o técnico aproveitou a semana para treinar em cima dos pontos fortes do adversário. Apesar de poucas informações, ele garante que o Tubarão en-trará no gramado do estádio Ribeirão buscando a vitória.

“É uma equipe rápida, de garotos. Uma equipe alta, mas que usa bastan-te a velocidade, por isso nós fi zemos durante a se-mana trabalhos em campo reduzido, para aperfeiçoar aquela marcação forte, por-que vamos precisar. Vamos jogar em cima, não vamos jogar para se defender, até porque nós precisamos do resultado que é a vitória”, garante Guerreiro.

O técnico deve manter o time que iniciou a última partida diante do Atlético Acreano em Manaus. De acordo com ele, o momento não permite mudanças brus-cas na equipe titular, mas os jogadores que atuam na onzena principal permite que o Princesa mude a maneira de jogar sem substituir peças.

“Nós não podemos estar mudando muito. Podemos usar o próprio macaco (Del-

ciney) no meio, que é a posição dele, onde ele vinha jogando, mas que se encai-

xou muito bem ali na lateral e vem se destacando. Estamos jogando com os dois meias bastante ofensivos, até por-que vamos manter essa for-mação que deu certo no jogo passado, que mesmo com di-fi culdades, conseguimos um bom resultado no jogo contra o São Raimundo”, explica o comandante alvirrubro.

O clima entre os jogadores é o melhor possível. De acordo com o meia Michell Parin-tins, o grupo está confi ante e ciente da necessidade em conquistar os três pontos, mesmo atuando fora de casa e sabendo das difi culdades que terá pela frente diante

do São Raimundo. “Nós sabemos que é um

jogo de seis pontos, porque está nivelado ali, nós, o Rio Branco e o Santos. Então, nós vamos para ganhar. Sabe-mos que será um jogo difícil, jogar na casa do adversário é sempre difícil, a gente não conhece o São Raimundo, não sabe quem está lá, mas vamos com o objetivo de vencer, se não der pra vencer também não vamos perder”, garante Michell.

Para a partida de hoje, Charles Guerreiro não po-derá contar com o lateral-esquerdo Gelvane e com o atacante Marinelson. Am-bos fi caram em Manaus tratando de lesões. Porém, o comandante alvirrubro já poderá contar com o meia Fininho. O jogador foi regularizado a tempo e está em Boa Vista com o restante do grupo.

Contra o São Raimundo, em Boa Vista, o Tubarão tenta vitória para não se distanciar dos líderes do grupo A1

ANDRÉ TOBIASEquipe EM TEMPO

A derrota em casa para o Santos-AP fez o técnico Chi-quinho Viana mudar o time titular para a partida de hoje diante do Princesa Solimões. Com a obrigação de vencer e jogando com o apoio da torci-da, o comandante do Mundão promoverá modifi cações nos quatro setores da equipe.

No gol, o treinador pro-move o retorno de Kleyton no lugar de Dias. Wellington Boi assume posição no meio-de-campo e Artêmio ocupa vaga na lateral direita. Já Eduardo, que exerceu o papel de meia-atacante na última partida, jogará de volante. No ataque, Chiquinho Viana tira Enival, que jogou ao

lado de Rafael Silva contra o Santos-AP, abre lugar para Marcinho ou Jonas.

Casa cheiaPara o jogo diante da equi-

pe do Princesa do Solimões, a diretoria do Mundão dispo-nibilizou para a torcida 1.117 ingressos à R$ 20 cada. De acordo com a diretoria do time roraimense, a expecta-tiva é de estádio lotado para apoiar o time que se encontra e situação delicada na tabela. Um dos atrativos, segundo os dirigentes, é o atacante Somália, que já atuou por grandes equipes do futebol brasileiro, como Fluminense e Atlético-MG.

São Raimundo muda o timeD

IVU

LGAÇ

ÃO

BOA FASECom exceção ao empate em 0 a 0 contra o Rio Bran-co (AC), o atacante Branco marcou gol em todos jogos. Tem três tentos na Série D e é vice-artilheiro da competição

Atacante Somália tam-bém é esperança de gols do time amazonense

Princesa sonha com a Princesa sonha com a Princesa sonha com a terceira vitória terceira vitória segsegsegsegsegsegsegseguidauida

Para não se distanciar dos líderes do grupo A1 do Campeonato Brasi-

leiro da Série D, o Princesa do Solimões viajou até Boa Vista em busca da terceira vitória consecutiva na competição nacional. Neste domingo, o time de Manacapuru encara o São Raimundo, no estádio Ri-beirão, às 16h (de Manaus)

Com sete pontos, o Tu-barão do Norte ocupa a terceira posição do grupo A1, ao lado do Santos (AP). Contudo, o time de Manaca-puru perde a vice-liderança para a equipe amapaense por conta do número de gols marcados – seis contra cinco -. Já o São Raimundo, soma três pontos e é o vice-lanterna da chave.

Longe de casa, os coman-dados de Charles Guerreiro vão em busca da vitória em Boa Vista. Atentos às qua-lidades do rival, o técnico aproveitou a semana para treinar em cima dos pontos fortes do adversário. Apesar de poucas informações, ele garante que o Tubarão en-trará no gramado do estádio Ribeirão buscando a vitória.

“É uma equipe rápida, de garotos. Uma equipe alta, mas que usa bastan-te a velocidade, por isso nós fi zemos durante a se-mana trabalhos em campo reduzido, para aperfeiçoar aquela marcação forte, por-que vamos precisar. Vamos jogar em cima, não vamos jogar para se defender, até porque nós precisamos do resultado que é a vitória”, garante Guerreiro.

O técnico deve manter o time que iniciou a última partida diante do Atlético Acreano em Manaus. De acordo com ele, o momento não permite mudanças brus-cas na equipe titular, mas os jogadores que atuam na onzena principal permite que o Princesa mude a maneira de jogar sem substituir peças.

“Nós não podemos estar mudando muito. Podemos usar o próprio macaco (Del-

ciney) no meio, que é a posição dele, onde ele vinha jogando, mas que se encai-

xou muito bem ali na lateral e vem se destacando. Estamos jogando com os dois meias bastante ofensivos, até por-que vamos manter essa for-mação que deu certo no jogo passado, que mesmo com di-fi culdades, conseguimos um bom resultado no jogo contra o São Raimundo”, explica o comandante alvirrubro.

O clima entre os jogadores é o melhor possível. De acordo com o meia Michell Parin-tins, o grupo está confi ante e ciente da necessidade em conquistar os três pontos, mesmo atuando fora de casa e sabendo das difi culdades que terá pela frente diante

do São Raimundo.“Nós sabemos que é um

jogo de seis pontos, porque está nivelado ali, nós, o Rio Branco e o Santos. Então, nós vamos para ganhar. Sabe-mos que será um jogo difícil, jogar na casa do adversário é sempre difícil, a gente não conhece o São Raimundo, não sabe quem está lá, mas vamos com o objetivo de vencer, se não der pra vencer também não vamos perder”, garante Michell.

Para a partida de hoje, Charles Guerreiro não po-derá contar com o lateral-esquerdo Gelvane e com o atacante Marinelson. Am-bos fi caram em Manaus tratando de lesões. Porém, o comandante alvirrubro já poderá contar com o meia Fininho. O jogador foi regularizado a tempo e está em Boa Vista com o restante do grupo.

Contra o São Raimundo, em Boa Vista, o Tubarão tenta vitória para não se distanciar dos líderes do grupo A1

ANDRÉ TOBIASEquipe EM TEMPO

A derrota em casa para o Santos-AP fez o técnico Chi-quinho Viana mudar o time titular para a partida de hoje diante do Princesa Solimões. Com a obrigação de vencer e jogando com o apoio da torci-da, o comandante do Mundão promoverá modifi cações nos quatro setores da equipe.

No gol, o treinador pro-move o retorno de Kleyton no lugar de Dias. Wellington Boi assume posição no meio-de-campo e Artêmio ocupa vaga na lateral direita. Já Eduardo, que exerceu o papel de meia-atacante na última partida, jogará de volante. No ataque, Chiquinho Viana tira Enival, que jogou ao

lado de Rafael Silva contra o Santos-AP, abre lugar para Marcinho ou Jonas.

Casa cheiaPara o jogo diante da equi-

pe do Princesa do Solimões, a diretoria do Mundão dispo-nibilizou para a torcida 1.117 ingressos à R$ 20 cada. De acordo com a diretoria do time roraimense, a expecta-tiva é de estádio lotado para apoiar o time que se encontra e situação delicada na tabela. Um dos atrativos, segundo os dirigentes, é o atacante Somália, que já atuou por grandes equipes do futebol brasileiro, como Fluminense e Atlético-MG.

São Raimundo muda o time

BOA FASECom exceção ao empate em 0 a 0 contra o Rio Bran-co (AC), o atacante Branco marcou gol em todos jogos. Tem três tentos na Série D e é vice-artilheiro da competição

Atacante Somália tam-bém é esperança de gols do time amazonense

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D4 MANAUS, DOMINGO, 17 DE AGOSTO DE 2014

Tudo começou como uma brincadeira. Uma simples diversão que o jovem Siddharta Al-

meida, 15, descobriu em 2009 quando estudava no colégio Palas Atena. Seu primeiro pro-fessor foi o mesatenista ama-zonense Mario Costa. Em pou-co tempo, o lazer virou paixão e começou a ser levado a sério. Aos poucos, o garoto começou a se destacar nas competições interescolares que acontecia em Manaus. Em 2011, Siddhar-ta decidiu dar um passo na sua carreira. Se federou a Confe-deração Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM) para participar de seu primeiro Campeonato Brasileiro, que foi realizado em Fortaleza (CE). Para a surpresa de todos, principalmente de seu pai, Cristian Almeida, a revelação do Amazonas ter-minou na segunda colocação na categoria.

“Eu, como pai, fi quei surpreso com a grandeza da competição. Daí em diante comecei a apoiá-lo ainda mais e conhecer melhor o esporte”, disse Cristian.

Em 2012, Siddharta ganhou uma incentivo e tanto. Ele pas-

sou a treinar com Israel Barreto que é um dos grandes nomes do Brasil na modalidade olímpica. Com o trabalho personalizado diário, o jovem melhorou e co-meçou a se destacar até ser notado no cenário nacional.

Considerado como uma das promessas do esporte brasi-leiro após conquistar uma se-rie de títulos, foi convocado para participar da seletiva que determina quais atletas iriam integras a seleção brasileira no ano de 2013.

Foi nesse momento que o pai da jovem jóia nacional de-cidiu apostar na formação do garoto. Tendo como objetivo alcançar o mesmo nível técnico dos melhores atletas do país, Siddharta e sua família se mu-daram para o grande centro do esporte no Brasil.

“No fi nal de 2012, reunido com a família, tomamos a de-cisão de mudar para Santos (SP). Lá na cidade pau-lista, ele teria uma melhor pre-paração e poderia

evoluir mais rápido”, explicou o pai do mesatenista.

Mesmo novo, Siddharta pode sonhar alto. Ele tem como exemplo o também brasilei-ro Hugo Calderano que com apenas 18 anos já é o terceiro colocado no ranking mundial na categoria Juvenil. Outros jovens atletas também estão se des-tacando, mas nos profi ssionais. Caso dos chineses Zhou Yu, Zhang Jike e Fan Zhen-dong.

“Nunca forçamos nada, ele (Siddharta) que decidiu o que gostaria de fazer. Ele tem a liberdade de fazer suas pró-prias escolhas na vida, com responsabilidade”, afi rma o pai orgulhoso que garante ser o fã numero um do atleta.

FuturoNunca deixando os estudos

de lado, o garoto planeja ain-da neste ano, com o apoio da

bolsa atleta da prefei-tura de Manaus, pa r t i c i pa r de mais c o m p e -t i ç õ e s

internacionais.“No ano passado, ele foi

convocado para representar o Brasil no Aberto de Jovens. Essa competição envolve competi-dores das categorias infantil e juvenil de mais de 17 paises”, explicou Cristian.

Siddharta vai disputar, neste mês, a Copa Brasil que será realizada em Piracicaba (SP) e logo em seguida já viaja

para o Chile onde disputará o Aberto Internacional. Para fa-zer bonito nessas competições, ele afi rma que está treinando bem e se sente preparado para representar bem o Amazonas dentro e fora do Brasil.

Outro objetivo do atleta é chegar daqui a poucos anos na seleção principal do Brasil e disputar as olimpíadas de 2020, em Tóquio, no Japão.

‘Ace’ menino vai longe Mesatenista amazonense Siddharta Almeida, de apenas 15 anos, vem se destacando nas competições nacionais e planeja disputar os jogos olímpicos de 2020. Para isso, disputa campeonatos de categoria acima da sua

Siddharta em terceiro lugar na categoria juvenil, mesmo com apenas 15 anos O atleta se mudou para a cidade de Santos (SP) para aprimorar seu jogo

FOTOS: CRISTINA ALMEIDA

udo começou como uma brincadeira. Uma simples diversão que o jovem Siddharta Al-

meida, 15, descobriu em 2009 quando estudava no colégio Palas Atena. Seu primeiro pro-fessor foi o mesatenista ama-zonense Mario Costa. Em pou-co tempo, o lazer virou paixão e começou a ser levado a sério. Aos poucos, o garoto começou a se destacar nas competições interescolares que acontecia em Manaus. Em 2011, Siddhar-ta decidiu dar um passo na sua carreira. Se federou a Confe-deração Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM) para participar de seu primeiro Campeonato Brasileiro, que foi realizado em Fortaleza (CE). Para a surpresa de todos, principalmente de seu pai, Cristian Almeida, a revelação do Amazonas ter-minou na segunda colocação

“Eu, como pai, fi quei surpreso com a grandeza da competição. Daí em diante comecei a apoiá-lo ainda mais e conhecer melhor o esporte”, disse Cristian.

Em 2012, Siddharta ganhou uma incentivo e tanto. Ele pas-uma incentivo e tanto. Ele pas-

sou a treinar com Israel Barreto que é um dos grandes nomes do Brasil na modalidade olímpica. Com o trabalho personalizado diário, o jovem melhorou e co-meçou a se destacar até ser notado no cenário nacional.

Considerado como uma das promessas do esporte brasi-leiro após conquistar uma se-rie de títulos, foi convocado para participar da seletiva que determina quais atletas iriam integras a seleção brasileira no ano de 2013.

Foi nesse momento que o pai da jovem jóia nacional de-cidiu apostar na formação do garoto. Tendo como objetivo alcançar o mesmo nível técnico dos melhores atletas do país, Siddharta e sua família se mu-daram para o grande centro do esporte no Brasil.

“No fi nal de 2012, reunido com a família, tomamos a de-cisão de mudar para Santos (SP). Lá na cidade pau-lista, ele teria uma melhor pre-paração e poderia paração e poderia

evoluir mais rápido”, explicou o pai do mesatenista.

Mesmo novo, Siddharta pode sonhar alto. Ele tem como exemplo o também brasilei-ro Hugo Calderano que com apenas 18 anos já é o terceiro colocado no ranking mundial na categoria Juvenil. Outros jovens atletas também estão se des-tacando, mas nos profi ssionais. Caso dos chineses Zhou Yu, Zhang Jike e Fan Zhen-dong.

“Nunca forçamos nada, ele (Siddharta) que decidiu o que gostaria de fazer. Ele tem a liberdade de fazer suas pró-prias escolhas na vida, com responsabilidade”, afi rma o pai orgulhoso que garante ser o fã numero um do atleta.

FuturoNunca deixando os estudos

de lado, o garoto planeja ain-da neste ano, com o apoio da

bolsa atleta da prefei-tura de Manaus, pa r t i c i pa r de mais c o m p e -t i ç õ e s

internacionais.“No ano passado, ele foi

convocado para representar o Brasil no Aberto de Jovens. Essa competição envolve competi-dores das categorias infantil e juvenil de mais de 17 paises”, explicou Cristian.

Siddharta vai disputar, neste mês, a Copa Brasil que será realizada em Piracicaba (SP) e logo em seguida já viaja

para o Chile onde disputará o Aberto Internacional. Para fa-zer bonito nessas competições, ele afi rma que está treinando bem e se sente preparado para representar bem o Amazonas dentro e fora do Brasil.

Outro objetivo do atleta é chegar daqui a poucos anos na seleção principal do Brasil e disputar as olimpíadas de 2020, em Tóquio, no Japão.

ceiro lugar ceiro lugar na categoria juvenil, mesmo com apenas 15 anosna categoria juvenil, mesmo com apenas 15 anos O atleta se mudou para a cidade de Santos (SP) para aprimorar seu jogoO atleta se mudou para a cidade de Santos (SP) para aprimorar seu jogo

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Page 5: Pódio - 17 de agosto de 2014

E5MANAUS, DOMINGO, 17 DE AGOSTO DE 2014

Sport e Atlético-PR se enfrentam na Ilha do Retiro

Buscando embalar no Campeonato Brasileiro, o Atlético-PR vai ao Reci-fe enfrentar hoje (17), às 17h30 (de Manaus), o Sport, na Ilha do Retiro. A equipe pernambucana, por sua vez, vem de derrotas fora de seus domínios e espera fazer valer o fator casa para se reencon-trar na competição.

Com 21 pontos ganhos, um a menos do que o adversá-rio, o Leão encara a partida como um duelo direto e teme perder contato com os líde-res caso tropece. Enquanto espera pelos reforços Diego Souza e Ibson, que ainda não têm condições de atuar, o técnico Eduardo Baptista manterá a base.

A vitória sobre o Botafogo deu ao Furacão uma sema-na tranquila de trabalho. Agora, com dois jogos fora de casa a cumprir.

O treinador rubro-negro pode modifi car a equipe. A única certeza é a volta de Sue-liton, na vaga de Mário Sérgio. No ataque, Douglas Coutinho disputa posição com Cléo. Ainda existe a possibilidade da entrada do volante Otávio

no lugar de Bady.Para o experiente atacante

Cléo, a disputa é saudável e vai ajudar quem está jo-gando a manter sempre um nível alto para não perder espaço. “Nosso elenco tem muitos jogadores de quali-dade. O Coutinho e o Mar-

celo, por exemplo, são dois jogadores que dispensam comentários. Para mim, é lucrativo isso. Acredito que o ataque do Atlético está bem representado por estes jovens jogadores. Indepen-dentemente de quem jogar, sabemos que dará conta do recado”, concluiu.

DE OLHO NO G-4

Leão quer vencer para encostar nos líderes do campeonato

GA

ZETA

PR

ESS

Clássico da reação Em situações apostas na tabela, Fluminense e Botafogo duelam para esquecer as crises internas

Reação. Essa é a pala-vra de ordem que move Botafogo e Fluminense para o clássico de hoje,

às 17h30(de Manaus), no estádio Mané Garrincha, em Brasília (DF), pela 15ª rodada do Campeonato Brasileiro. Os dois estão em crise. O Alvinegro, está na zona de re-baixamento e ainda convive com a polêmica dos salários atrasados. Já o Tricolor é o quarto colocado, porém, foi goleado e eliminado da Copa do Brasil de maneira vexatória no Maracanã, caindo de goleada para o América-RN:

5 a 2.Apesar da vontade de reação, os botafoguen-ses demonstram preo-cupação com o poder de fogo do Fluminense.

“A qualidade do elenco do Fluminense é muito

grande e vamos precisar ter um bom poder de

m a r -ca-

ção e concentração para evi-tarmos que eles consigam criar situações para decidir a partida. A vitória para eles é fundamental também, pois querem encostar na ponta da tabela de classificação”, disse o volante Gabriel.

O respeito é recíproco por parte dos tricolores.

“O Botafogo tem jogadores de qualidade e pode estar melhor na tabela de classifi cação. Portanto, não podemos esperar facilida-

des. Ainda mais sendo um clássico, onde a

rivalidade é muito grande e a von-tade de ganhar maior ainda”, disse o volante

Jean.No quesito es-

calação ambos têm novidades. No Botafogo, Dória e Emerson Sheik,

cumprem suspensão. André Bahia e o paraguaio Zeballos entram na equipe. Outra novidade será a presença do meia Daniel, que vai formar dupla de meias com o peruano Cachito Ramírez.

Pelo lado do Flu, Darío Conca e Wagner voltam aos 11 iniciais. O zagueiro Henrique, recupera-do de dores no joelho esquerdo retorna.

Botafogo e Fluminense já se enfrentaram esse ano apenas uma vez e foi pela fase de clas-sificação do Campeonato Cario-ca. Naquela ocasião o Glorioso, mesmo atuando com um time todo de reservas, aplicou uma vitória maiúscula no Tricolor por 3 a 0. Os gols da partida foram marcados por Henrique (2), que já não está mais no Alvinegro, e Bolatti, que ficará na reserva neste domingo.

FICHA TÉCNICABOTAFOGO-RJFLUMINENSE-RJ

Local:

Horário:

Árbitro:

Estádio Mané Gar-rincha, em Brasília (DF)17h30 (de Ma-naus)Marcelo Aparecido de Souza (SP)

BOTAFOGO: Jéff erson, Edilson, Bolívar, André Bahia e Junior Cesar; Aírton, Gabriel, Cachito Ramírez e Daniel; Pa-blo Zeballos e Tanque Ferreyra Técnico: Vagner Mancini

FLUMINENSE: Diego Cava-lieri, Bruno, Henrique, Elivelton e Carlinhos; Valencia, Jean, Cícero, Darío Conca e Wágner; Rafael Sobis Técnico: Cristó-vão Borges

Capitão Je-férson joga-rá mais um clássico pelo Botafogo

O Campeonato Brasi-leiro não tem sido dos melhores para o Vitória, que lutado nas para sair das últimas posições. No confronto de hoje (17), contra a Chapecoense, o Leão aposta em ajuda estrangeira para ganhar alívio na luta contra o rebaixamento.

A armação do time rubro-negro pode ter sotaque castelhano. Luis Aguiar deve atuar ao lado Cáceres, que ganhou a vaga de Richarlyson du-rante a semana.

Com os estrangeiros, o Vitória tem a oportu-nidade de respirar na competição. Com 14 pontos, a equipe ocupa a 15ª colocação e pode ultrapassar a Chapeco-ense caso vença. O time catarinense tem apenas um ponto a mais na classi-fi cação. Além deste jogo, o Rubro-Negro ainda tem sequência de embates di-retos frente a Coritiba, Figueirense e Flamengo.

“Só favorece se a gente tiver êxito. É o famoso jogo de seis pontos. Se perdermos, podemos nos distanciar do pessoal da frente, então é encarar como fi nal, como jogos mais importantes. Se ga-nharmos, teremos gran-des chances de terminar o primeiro turno na frente”, analisa o defensor.

A Chape quer esquecer os tropeços e voltar a vencer, já que, está a dois prontos à frente do Z-4.

NA DEGOLA

Vitória e Chape duelam

Flamengo visita o Coritiba no SulNa zona de rebaixamento do

Campeonato Brasileiro, Coriti-ba e Flamengo duelam hoje (17), no Couto Pereira para tentar sair das últimas posições. En-quanto os paranaenses estão na lanterna da competição, com 12 pontos, os cariocas se posi-cionam logo acima, com um a mais. Quem vencer o confronto deverá terminar a rodada fora do z-4 da Série A.

No Coritiba, a partida é considerada de seis pontos e fundamental para iniciar uma caminhada de saída da zona de rebaixamento. No entanto, um revés diante em casa, con-tra um rival que vive momen-to semelhante, pode tornar insustentável a situação no Alto da Glória. O meia Alex,

com uma lesão muscular, está vetado. Já o zagueiro Welinton está fora do jogo por questões contratuais.

“As duas equipes estão em posições complicadas, eles estão um ponto na nossa frente. Temos que vencer. Temos defi ciências e dese-quilíbrios, mas uma coisa que não falta nesse grupo é persistência. É com isso que vamos para um jogo decisivo e importantíssimo”, avaliou.

No Flamengo, o pensamen-to é vencer a segunda seguida e a primeira fora de casa. Para isso, os rubro-negros terão atacante Eduardo da Silva, herói do triunfo sobre o Sport, como titular.

“O cara fez um gol e o aspec-

to emocional muda bastante, mas ainda não está pronto para jogar 90 minutos. Não conhecia o rendimento dele de perto, mas estou vendo agora. Uma coisa é entrar com o time cansado, outra é entrar igual a todos. De repente, vai economizar para durar mais. Vamos ver como vai ser contra o Coritiba”, disse.

O volante Luiz Antônio, in-vestigado por suposta ligação com milícias da Zona Oeste do Rio de Janeiro, também está fora. Além dele, o paraguaio Cáceres, suspenso, desfalca o Flamengo. Mesmo com as per-das, Luxemburgo vai manter o esquema tático com três vo-lantes. Márcio Araújo e Recife ganham chance no meio.

ZONA DE PERIGO

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FICHA TÉCNICACORITIBA-PRFLAMENGO-RJ

Local:

Horário:

Árbitro:

Estádio Couto Pe-reira, em Curitiba (PR)15h (de Manaus)

Ricardo Marques Ribeiro (MG)

CORITIBA: Vanderlei; Norber-to, Luccas Claro, Bonfi m e De-ner; Baraka, Germano, Robinho, Dudu e Élber (Hélder); Zé Love Técnico: Celso Roth

FLAMENGO: Paulo Victor, Léo Moura, Wallace, Marcelo e João Paulo; Recife, Márcio Araújo e Canteros; Everton, Eduardo da Silva e Alecsandro Técnico: Vanderlei Luxemburgo

SEM REFORÇOSOs meias Diego Souza e Ibson, que foram contratados pelo Sport nesta semana, ainda não poderam fa-zer suas estreias com a camisa do Leão. Os atletas ainda não es-tão 100% fi sicamente

Atacante Eduardo da Silva será titular pela primeira vez

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Luiz Felipe Scolari não tem tido vida fácil em seus primeiros dias no retorno ao Grê-

mio. Depois de estrear num Gre-Nal, no qual seu time foi batido por 2 a 0, o técnico mais vitorioso da história do Tricolor comandará a equipe pela primeira vez na Arena com uma necessidade inadi-ável: vencer. O adversário é o Criciúma, clube pelo qual o treinador levantou o caneco da Copa do Brasil, no ano de 1991, justamente diante do time gaúcho.

Depois de perder pontos contra Palmeiras, Goiás e Coritiba em casa e Vitória fora, o Tricolor Gaúcho terá, depois do jogo com o Tigre, duas pedreiras: o líder Cru-zeiro, no Mineirão, quinta que vem, e o 3º colocado Corinthians, em Porto Ale-gre, no domingo, dia 24.

Com 19 pontos, em 11º lu-gar, o Grêmio segue distante da zona de rebaixamento. Porém, a cada derrota, o G-4 fi ca mais longe. A distância para o líder é de 11 pontos, e para a entrada da zona da

Libertadores é de sete. Para o Z-4 é menor: seis pontos.

Felipão não poderá contar com o lateral Pará, suspen-so. Matías Rodríguez deve ganhar a vaga. Fernandinho e Luan são os favoritos para começarem ao lado de Giu-liano na criação, com Dudu e Rodriguinho indo para o banco de reservas.

A exemplo do Grêmio, o Criciúma também precisa de recuperação. A equipe não vence no Brasileiro há quatro rodadas. A equipe que jogará na Arena do Grêmio deve ser a mesma que empatou em 0 a 0 com o Cruzeiro em casa. O lateral Luís Felipe e o zagueiro Alcides poderão fazer sua estreia pelo Tigre em Porto Alegre.

Precisando da vitória e ten-tando promover a estreia de Felipão na Arena, o Grêmio fez promoção de ingressos esperando casa cheia neste domingo. Em 2013, o Criciú-ma venceu o Tricolor Gaúcho duas vezes no Brasileirão. Tanto no Heriberto Hülse quanto na Arena, bateu o Grêmio por 2 a 1.

FICHA TÉCNICAGRÊMIO-RSCRICIÚMA-SC

Local:

Horário:

Árbitro:

Arena do Grêmio, em Porto Alegre (RS)15h (de Manaus)

Wilton Pereira Sampaio (Fifa-GO)

GRÊMIO: Marcelo Grohe; Matías Rodríguez, Werley, Rho-dolfo e Breno; Ramiro (Walace), Fellipe Bastos, Giuliano, Luan e Fernandinho; BarcosTécnico: Luiz Felipe Scolari

CRICIÚMA: Luiz; Eduardo, Fábio Ferreira, Gualberto e Gio-vanni; Serginho, Martinez, João Vítor e Paulo Baier; Silvinho e GustavoTécnico: Wagner Lopes

Atlético-MG enfrenta o Figueirense em Floripa

O Atlético-MG tem os-cilado bastante no Cam-peonato Brasileiro, princi-palmente nos jogos fora de casa, mesmo assim, o Galo tem conseguido se aproximar do G4, e pode fi car ainda mais perto dos primeiros colocados se vencer o Figueirense hoje (17), às 17h30 (de Manaus), no estádio Orlando Scar-pelli, em Florianópolis.

Para o jogo, o Galo pode ter novidades. Nos últimos dias, o clube mineiro apre-sentou o zagueiro Tiago, o volante Rafael Carioca e o lateral Douglas Santos. A possível estreia de refor-ços chega em boa hora para o técnico Levir Culpi, que tem perdido atletas importantes por lesão. O zagueiro Réver passou por cirurgia no tornozelo e só volta no próximo ano. Já o atacante Guilherme com estiramento no adutor da coxa direita é outra baixa,

assim como Leandro Do-nizete com contratura na panturrilha direita.

“É minha vez. Vou ten-tar fazer o melhor, sempre pensando no time, em fazer o melhor não só para mim, mas pelo time. Tomara que dê certo. Vou me esforçar ao máximo para que dê tudo certo. Se o cara que está no banco não pensa em ganhar, entrar e aju-dar, esse cara não serve. Então todos que tem que ter a mesma humildade para ajudar o clube. Se todo mundo pensa do mesmo jeito, vai dar certo, porque somos um grupo”, disse o argentino Dátolo.

Se o Atlético-MG briga para chegar ao G4, o Fi-gueirense luta para esca-par do rebaixamento. Sob o comando de Argel Fucks, o alvinegro catarinense dei-xou o Z-4 após 112 dias, mas permanece em perigo, na 16º colocação.

OPOSTOS

Para esquecer a derrota no clássico, o Grêmio não pensa em outro resultado que não seja a vitória sobre o Tigre

Felipão estreia na arena contra o Criciúma

Levir Culpi segue tranquilo no comando do Galo mineiro

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Felipão tenta conquistar sua

primeira vitória a frente do Grêmio

FICHA TÉCNICA

Arena do Grêmio, em Porto Alegre

15h (de Manaus)

Sampaio (Fifa-GO)

Matías Rodríguez, Werley, Rho-dolfo e Breno; Ramiro (Walace), Fellipe Bastos, Giuliano, Luan e

Luiz Felipe Scolari

Fábio Ferreira, Gualberto e Gio-vanni; Serginho, Martinez, João Vítor e Paulo Baier; Silvinho e

Felipão estreia na arena contra o Criciúma

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Felipão tenta conquistar sua

primeira vitória a frente do Grêmio

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Cruzeiro quer voltar a vencer no campeonato

Mineirão será o palco do duelo entre o líder Cruzeiro e o Santos de Robinho. Com dez pontos a mais que o Peixe, a Raposa tenta se recuperar do empate con-tra o Criciúma para não correr o risco de ver Inter e Corinthians encostarem na ponta da tabela. Já o San-tos perdeu os dois últimos compromissos pelo Brasi-leirão e despencou para nono. Uma vitória neste do-mingo reergueria o time de Oswaldo de Oliveira e ainda elevaria o moral da equi-pe, que reinicia uma nova fase comandada pelo Reidas Pedaladas.

“Nível de Neymar, Zico, Ronaldinho Gaúcho. Manei-ra como se porta em campo, como controla o jogo. Isso é o que o motiva. Ele passa por aqui, tem fotografi a, peda-lada, lembrança, ele pensa que vai arrebentar e é isso eu espero”, disse o treina-

dor do alvinegro praiano, apostando suas fi chas no camisa 7 e na vontade da equipe em bater o líderda competição.

Já o Cruzeiro vem de dois empates nas duas últimas rodadas e quer retomar o caminho das vitórias. Para se dar bem, o comandante cruzeirense optou por man-ter Mayke na lateral-direita. O meia-atacante Ricardo Goulart, artilheiro do Bra-sileiro, que foi poupado dos treinos durante a semana não será problema para o duelo contra o Peixe.

Henrique, que cumpriu suspensão no último jogo, volta o meio de campo da Raposa.Por fi m, o atacante Willian fi ca com o lugarde Marquinhos.

Tradicionalmente os confrontos entre a Rapo-sa e o Peixe é recheado de gols. Uma média de três tentos por partida.

LÍDER

Robinho jogará primeira partida fora da Vila Belmiro

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O duelo marcará o primeiro jogo do atacante Alan Kardec contra o Palmeiras, seu ex-clube. Meia Kaká é a principal atração do confronto, que será no Pacaembu

Choque-Rei movimenta domingo dos paulistas

Hoje com a camisa tricolor, Alan Kardec pode ser só mais um jogador em campo no

Pacaembu, mas é o pivô do ressurgimento de uma rivali-dade histórica. Por conta do atacante, o quase centenário Palmeiras reativou a inimizade com a diretoria do São Paulo e, às 15h (de Manaus) de hoje (17), os times tentam se desfazer em campo do que, por enquanto, ainda os une: a má fase.

Se o São Paulo acumula frus-trações recentes, o Palmeiras

não vence há oito rodadas no Brasileiro. Em cinco rodadas no brasileiro, Ricardo Gareca só somou um ponto, exatamente e já está sob pressão.

“Tenho esperanças de que o Palmeiras vai melhorar e conseguir coisas importan-tes no futuro, mas não tem como pensar em título, Li-bertadores ou qualquer outra coisa. Temos que pensar em ganhar já”, falou, sincero e, ao mesmo tempo, esperan-çoso para o seu terceiro clás-sico no clube – já perdeu para

Santos e Corinthians.Quinto colocado, mas não

menos cobrado - principal-mente após a queda para o Bragantino na Copa do Brasil -, o São Paulo tem desafi ado a paciência da torcida e da própria diretoria. O presidente Carlos Miguel Aidar criticou publicamente o desempenho do “elenco valioso”.

Pivô da polêmica, Alan Kar-dec, recuperado de entorse no tornozelo esquerdo, é a principal esperança de gol do São Paulo para a partida.

Como em todo clássico, pouco importa a fase dos rivais. O que Importa é ape-nas a vitória no duelo.

“É sempre a mesma coisa. Se ganha, é muito bom. Se perde, é muito ruim. Clássico é importante em qualquer época, não depende do mo-mento de ninguém”, reconhe-ceu Muricy, com crédito ainda sufi ciente para não perder a confi ança da torcida, algo que Gareca tenta conquistar. O jogo deste domingo é uma boa chance para ambos.

Leandro deve ser opção no banco de reservas para Gareca Kaká, mais uma vez, começa como titular pelo Tricolor

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