8
MANAUS, DOMINGO, 17 DE MAIO DE 2015 [email protected] CANDIDATOS A REI A quinta edição do Rei da Selva Combat vai agitar o mundo da luta no próximo dia 20 de junho. A partir desta semana, vamos apresentar todos os g uerreiros que entra o no octógono em busca do título de Rei . Maycon Messias e Bruno P itb ull fazem suas estreias no MMA e falam de suas e xpectativas . Pódio E 4 e E 5

Pódio - 17 de maio de 2015

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Pódio - Caderno de esportes do jornal Amazonas EM TEMPO

Citation preview

Page 1: Pódio - 17 de maio de 2015

MANAUS, DOMINGO, 17 DE MAIO DE 2015 [email protected]

5

CANDIDATOS A REIA quinta edição do Rei da Selva Combat vai agitar o mundo da luta no próximo dia 20 de junho. A partir desta semana, vamos apresentar todos os guerreiros que entrarão no octógono em busca do título de Rei. Maycon Messias e Bruno Pitbull fazem suas estreias no MMA e falam de suas expectativas. Pódio E4 e E5

E01 - PÓDIO.indd 8 15/5/2015 21:30:54

Page 2: Pódio - 17 de maio de 2015

E2 MANAUS, DOMINGO, 17 DE MAIO DE 2015

Agora eu te-nho obriga-ção e dever de levar para os festivais e ultrapassar fronteiras. Vou lançar no Rio, vou tentar pas-sar para três idiomas e vou seguir um ritual como man-da o fi gurino nesse mundo de festivais

Numa semana cercada de polêmica, onde, por muito pouco, a fi nal do Campeo-nato Amazonense 2015 não

se tornou preliminar de um jogo entre ex-jogadores de Vasco e Flamengo, o PÓDIO entrevistou o produtor au-diovisual Chicão Fill, responsável pela produção do documentário “Amazo-nas, o jogo da bola”.

Não tão fã de futebol, mas apaixo-nado por história, Chicão pesquisou a fundo a vida do esporte bretão no Amazonas por cinco anos. No longa metragem que será lança-do na próxima quinta-feira (21), às 15h, na Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam), o produtor audiovisual antecipou detalhes do documentário, explicou sua relação com a bola e falou sobre as difi culdades encontradas para realizar o trabalho.

PÓDIO – Qual sua relação com o futebol?

Chicão Fill – Eu nasci em Itacoa-tiara. Quando cheguei a Manaus, com quatro anos de idade, fui criado no Centro antigo. Ainda peguei um pouco daquela época em que tudo era no Centro. Era muito família. Não tinha essa violência e o futebol era muito pulsante. Naquela altura, o futebol era relacionado ao carnaval. Eu tive a oportunidade de acompanhar alguns jogos no Vivaldão, muito poucos. Não sou um fã do futebol, porque eu sou de uma década perdida, de 80. Eu nasci em 70, lembro em fl ashes da glória dessa época. Curti muito o Rio-Nal. Ia com meu irmão. Peguei essa época boa ainda. Na minha geração, eu vi a decadência toda do futebol amazonense. Depois, saí do Brasil. Vivi 11 anos em outros países, mas nunca esqueci minhas raízes. Voltei para ser produtor de cinema. Tenho uma produtora há 14 anos e já fi z muito trabalho para empresas grandes, como BBC e Discovery. No futebol é o meu primeiro trabalho. Como eu gosto muito de história e sempre quis fazer algo nesse sentido, o futebol me tocou muito, por conta da bola da seringa, que eu também cheguei a brincar. Um dia eu pensei: vou contar a história dessa bola. Co-mecei e chegou nesse documentário. De um curta virou um longa.

PÓDIO – O documentário to-mou proporções que você não imaginava. Apesar disso, você enfrentou muitas dificuldades durante a produção?

CF – Como ele virou um longa e fi cou muito rico em termo de história,

ele virou universal. Agora eu tenho obrigação e dever de levar para os festivais e ultrapassar fronteiras. Vou lançar no Rio (de Janeiro), vou tentar passar para três idiomas e vou seguir um ritual como manda o fi gurino nesse mundo de festivais. Depois ele vira produto de TV, DVD. Fazer cinema no Brasil, ainda mais no Norte, é muito caro. Nós não temos tanto incentivos assim. É um paradoxo, porque eu tive muita difi -culdade e não obtive nenhuma ajuda. Eu só peguei portas fechadas e numa pré-Copa em que a cidade estava recebendo milhões. Tentamos fazer para ser lançado antes da Copa do Mundo, mas infelizmente não con-tamos com o apoio necessário por parte do Estado e Município. Isso me deixou um pouco revoltado porque é a mesma situação que se passa com o nosso futebol.

PÓDIO – Na sua visão, a falta de apoio fi nanceiro é o principal fator para o futebol estar na situação em que se encontra?

CF – Os governantes não querem saber de nada relacionado ao futebol. Aí é um paradoxo: estamos numa cidade que é a sexta economia do Brasil, uma Suframa milionária e que está de costas para a cidade, assim como para o futebol, além das injustiças com nossos clubes. O governo dá uma ajuda tímida, mas eu acho que está faltando uma política da mídia, dos dirigentes, do governo, enfi m, da indústria também. Mas assim, eu vivo de produção, eu que quis fazer isso aí, com apoio ou não. O que me deixou revoltado é que sou daqui, e a única porta que se abriu foi da Assembleia Legislativa. Quan-do eu já estava desistindo eles me receberam super bem. O lançamento vai ser lá, vai ter um apoio cultural. Depois vai para o Cinefoot (mostra de cinema com fi lmes voltados para o esporte) e a partir de junho estarei na Europa, tentando pulverizar ele nos festivais, porque ele tem uma trajetória e precisa ser mostrado para o mundo, até mesmo para os brasileiros e jovens amazonenses, que hoje só querem saber de torcer para Vasco ou Flamengo e não co-nhecem a nossa história. Acho que vai ser uma coisa muito didática, vai ser uma aula e acho que vai quebrar esse paradigma. As pessoas vão começar a respeitar.

PÓDIO – Durante todo esse processo de pesquisa, produção e edição, deu para estabelecer alguns pontos em que o futebol e o cinema local são parecidos?

CF – Os times estão no fundo do poço e o cinema também está no

fundo do poço. Mas nesse momen-to já existe muito gente boa, bem diferente de 10 anos atrás. Já tem gente talentosa que está se desta-cando. O que falta é criar políticas públicas e transformá-las em leis, como já existe em outros Estados, onde uma determinada quantia de verba é destinada para cultua. Uma cidade sem documentário, sem fi lme, é uma cidade sem cartão postal. É muito difícil. A mentalidade dos go-vernantes, novos e antigos, é difícil de mudar. Por isso se faz neces-sário criar leis nesse sentido. Caso isso não aconteça, vamos fi car na mesmice, com pires na mão, várias pessoas de talento sem condições de produzir. E é um nicho de mercado onde todo mundo ganha, além de empregar bem e divulgar a cidade. Um trabalho desse faríamos vários. Para o futebol é a mesma coisa. A federação, os dirigentes, a falta de patrocínio e um pouco o governo. A Copa deixou um legado, provou que fi zemos bonito. Os estádios estão aí. A pena toda é que não tem essa política, e isso me revolta.

PÓDIO – A difi culdade foi ainda maior já que o documentário era sobre o futebol amazonense?

CF – Se não fosse os personagens dos fi lmes e as pessoas colaborarem teria dado errado. Às vezes a gente tenta fazer uma coisa sem apoio de ninguém, e esse documentário foi feito muito por conta do amor. Por exemplo, eu não consegui espaço para exibir o fi lme. Eu diria que sim. Acho que eles pensavam que era uma coisa muito batida, mas o do-cumentário vai falar mais alto. Já foi classifi cado para um festival e está despertando muitas pessoas.

PÓDIO – Além do “Amazonas, o jogo da bola”, você também foi o responsável por colaborar no documentário do David Beckham na Amazônia. Como foi essa expe-riência com o astro inglês?

CF - Como sou de uma produtora amazonense e trabalho com a BBC desde 2001, e cada trabalho deu fruto, credibilidade, eles acabaram me escolhendo. Eu consegui chegar nesse patamar com muito profi s-sionalismo e acabaram me abrindo as portas para grandes trabalhos. A produção do David Beckham me escolheu e entre todas as produto-ras do Brasil. Foi um sucesso. Ele é uma pessoa maravilhosa, futebolista, educado, talentoso e cheio de virtu-de. Foi uma experiência sensacional e deu tudo certo. Foi um trabalho maravilhoso e já estamos negociando uma nova proposta de uma outra produção com ele.

Os times de futebol ESTÃO NO FUNDO DO POÇO assim como o cinema

CHICÃO FILL

Não sou um fã do fu-tebol, porque eu sou de uma década perdi-da, de 80. Eu nasci em 70, lembro em flashes da glória dessa época. Curti muito o Rio-Nal. Ia com meu irmão. Peguei essa época boa ainda. Na minha geração, eu vi a deca-dência toda do futebol amazonense

ANDRÉ TOBIASEquipe EM TEMPO

Os times es-tão no fundo do poço e o cinema também está no fun-do do poço. Mas nesse momento já existe muita gente boa, bem dife-rente de 10 anos atrás. Já tem gente talentosa que está se destacando

FOTOS: ALBERTO CÉSAR ARAÚJO

E02 - PÓDIO.indd 2 15/5/2015 21:34:27

Page 3: Pódio - 17 de maio de 2015

E3MANAUS, DOMINGO, 17 DE MAIO DE 2015

Juliana Soares: a aposta do vôlei de praia amazonenseAos 21anos, atleta irá disputar primeira etapa do Circuito Brasileiro de Vôlei de Praia, em Santa Catarina, a partir de terça-feira

Na próxima terça-feira (19), a amazonense Juliana Soares embar-ca rumo a Chapecó,

Santa Catarina, para disputar a primeira etapa do Circuito Brasileiro de Vôlei de Praia na categoria sub-23. Com apenas 21 anos, a estudante de educa-ção física vai para a competição nesta segunda-feira (18), cheia de esperanças.

“Estou preparada para o que vier. Vou jogar o torneio qua-lifying e disputar vaga para o torneio principal, então, vou fazer mais jogos que algumas duplas, mas estamos prontas para encarar qualquer desa-fi o”, disse a amazonense que jogará ao lado da rondonien-se Fernanda Amaral, também de 21 anos.

A troca de parceira para a disputa da etapa de Chapecó não deve afetar o desempe-nho da amazonense na arena. Fernanda chegou a Manaus há duas semanas e está hospeda-da na casa de Juliana. A ami-zade é levada para os treinos técnicos e táticos, disputadas três vezes por semana.

“Essa questão de parceiro não é coisa de outro mundo

no vôlei de praia. Em uma etapa você joga com uma, em outra categoria você joga com outra. Não é nada de mais, é normal. O treino é muito individual, vai muito de você. Claro que tem a questão do entrosamento, foi por isso que eu trouxe a Fernanda para cá antes duas semanas para

a gente trabalhar algumas questões táticas e tudo mais”, explica a estudante.

Com 1,72 metros de altura e 67 quilos, Juliana faz o fundo da quadra, enquanto Fernan-da, com 1,82 metros e 75 quilos, é certeza de efi ciência nos bloqueios. A única ama-zonense a disputar o Circuito Brasileiro de Vôlei de Praia

vem se preparando desde o início do ano para as compe-tições durante o ano.

“Eu venho me preparando para as etapas nacionais des-de janeiro deste ano, já que a temporada acabou em dezem-bro. Eu ainda consegui jogar duas etapas no ano passado, mas por falta de apoio, in-centivo fi nanceiro, não dispu-tei mais”, argumenta. “O que falta são competições em que as premiações custeiem os gastos do atleta, assim como apoio”, continuou a atleta, ao comentar sobre a falta de ca-lendário para o vôlei de praia no Amazonas.

ReconhecimentoPara Fernanda, atuar ao

lado de Juliana é gratifi can-te. “Ela é muito profi ssional e dedicada”, elogia a rondo-niense, que já teve conquistas importantes em clubes como o Pinheiros-SP, Sesi-SP, Fran-ca-SP e Chapecó-SC.

Para a dupla, o objetivo é fa-zer bons jogos e representar bem o esporte da Região Nor-te. Na temporada de 2012, valendo pelo Circuito Brasi-leiro Sub-21, Fernanda foi segunda colocada na etapa de Maringá (PR) e terceira na etapa de Canavieiras (BA).

ANDRÉ TOBIAS E ASSESSORIAEquipe EM TEMPO

O que falta são competições em que as premia-

ções custeiem os gastos do atleta,

assim como apoio

Juliana Soares, Jogadora de vôlei

Juliana Soares (azul) ao lado da companheira Fernanda Amaral, que é do Estado de Rondônia

EMAN

UEL

MEN

DES

SIQ

UEI

RA

E03 - PÓDIO.indd 3 15/5/2015 21:37:02

Page 4: Pódio - 17 de maio de 2015

E4 E5MANAUS, DOMINGO, 17 DE MAIO DE 2015E4

5

5

No dia 20 de junho Manaus vai sediar a 5ª edição do Rei da Selva Combat.

Com 10 lutas confi rma-das no card, o tradicional evento amazonense de MMA promete agitar os fãs de luta do Esta-do. O local escolhido para a realização

foi, novamente, a quadra da Es-cola de Samba da Aparecida, localizada na Avenida Ra-

mos Ferreira, bairro de mesmo

nome.Mesmo antes

de divulgar o card completo, o evento

organizado pelos em-presários Sammy Dias

e Diogo Dias Dutra, já é esperado com ansiedade

pelos fãs porque tem na história, lutas envolvendo

atletas como Edilberto Cro-cotá, Daniel Trindade, Dileno Lopes e Mario Israel.

O evento surgiu da necessi-dade de revelar novos talentos, projetar os atletas do Amazonas

para outros eventos e mostrar que no Estado também pode ter um competições de MMA com características próprias da região e com qualidade.

Dentre os guerreiros que irão compor o evento estão atletas renomados de nível regional, nacional e internacional como Renilson Carvalho, defendendo o seu cinturão pela primeira vez. Outra disputa de cinturão que promete tremer a selva é a luta feminina pelo titulo da categoria galo (até 61,2 kg). O duelo será um combate entre Amazonas e Paraíba. Quem representará o Estado será Mayana Kellen, atual campeã do evento.

“A quinta edição do Rei da Sel-va vem com grandes novidades. Nomes como Michel Sassarito , Mayana Kellen e Rafael Ceará. Fora isso, teremos um combate regional entre Manaus e Boa Vista que vai valer o cinturão da categoria dos meio-médio (até 77,6 kg). Vamos novamente realizar o evento na quadra da Aparecida. Um ambiente bom para o publico e lutadores. Só posso confi rmar que, mais uma vez, a selva vai tremer”, afi rmou Diogo Dias Dutra.

Como já é tradicional no Rei da Selva Combat, novamente, acontecerá o confronto entre estreantes no card do evento.

Estreantes prometem agitar Rei da Selva 5Maycon Messias e Bruno Pitbull fazem suas estreias no MMA e esperam ter o mesmo sucesso de quando eram lutadores de jiu-jítsu

THIAGO FERNANDOEquipe EM TEMPO

Bruno Pitbull diz que não vai estudar o jogo do seu oponente e que prefere aprimorar sua luta

O carioca Maycon Messias já foi campeão mundial de jiu-jítsu, mas agora quer brilhar no MMA. Para isso, quer estrear vencendo e vem estudando o jogo do seu oponente

Com apenas 18 anos, o lutador Maycon Messias,

pupilo do mestre de jiu-jitsu, Cristia-no Carioca, chega credenciado ao Rei da Selva Combat. Apesar de ser es-treante no MMA, o atleta já foi cam-peão mundial de jiu-jitsu quando es-tava na faixa verde. Agora na faixa roxa, Maycon decidiu tes-tar suas habilidades dentro do octógono. Um dos principais motivos para essa transição é a visibi-lidade. Nos últimos anos, o MMA cres-

ceu no mundo e isso gerou uma valorização

nos atletas e eventos.“Meu primeiro contato com

a luta aconteceu quando ti-nha 12 anos. Comecei a trei-nar em 2010. Só entrei para praticar e acabei gostando do jiu-jitsu. Ganhei muitas competições como brasileiro

e o Mundial. Vim do jiu-jitsu direto para o MMA, porque as oportunidades são maiores na modalidade. Confi o no meu potencial e decidi arriscar”, disse o lutador.

Maycon começou a treinar a parte de trocação no começo de 2015. A primeira grande di-fi culdade foi na mentalidade. Apesar disso, o atleta afi rmou está confi ante e espera sur-preender a todos.

“É outra mentalidade, outro gás e outro tipo de treino. Temos que ser guerreiro, por que as difi culdades sempre vão existir. Vim para o MMA para conquistar o meu espaço. Vou entrar no octógono foca-do. Vou sentir a luta e meu oponente. Quero ver como é a trocação dele. Se der mole, vou levar para o chão. Vou decidir a luta na minha área”, revelou o lutador que já viu algumas lutas de seu oponente.

Mesmo sendo estreante, Maycon Messias sonha alto. Como todo lutador de MMA, o jovem admite que seu objetivo é chegar no UFC. Para isso, o

atleta utiliza como força, sua família, principalmente, sua fi lha que tem oito meses.

“O meu sonho é chegar no UFC. Esse é o objetivo de todos os atletas do MMA. Me inspiro nos meus companheiros de treino. Treino com os melhores e vou ser o melhor. Hoje, os familiares apóiam mais. Antes o meu pai não gostava que eu treinasse, mas isso mudou. Hoje, não luto apenas por mim, tenho uma fi lha. Treino para defender minha família”, informou o representante da equipe Show Time que fez um convite para todos os fãs do mundo da luta do Amazonas para lotar a quadra da escola de samba da Aparecida.

“Convido a todos os amigos e fãs para comparecer na 5ª edição do Rei da Selva. Vai ser um evento com gran-des lutas. Tenho certeza que todos os atletas estão se preparando muito para essa competição. Estou me pre-parando para estrear bem e continuar lutando em gran-des eventos”, fi nalizou.

Do jiu-jítsu para o sucesso do MMAlutador Maycon Messias,

pupilo do mestre de

5

Nessa edição, a primeira luta da noite será entre Bruno Pit Bull (Império CT) e Maycon Messias (Show Time).

Aos 21 anos, o atleta Bru-no Rafael Batista, mais conhecido como Pit Bull fará sua estreia na quinta edição do Rei da Selva. O luta-dor é originário do jiu-jitsu. Seu pri-meiro contato com a luta foi na arte-suave quando visitou a academia do faixa-preta Elvys Damasceno.

“Tinha seis anos quando comecei a competir no jiu-jítsu. Fui campeão brasilei-ro infantil, infanto-ju-venil e acabei migrando para o judô. Fui campeão sul-americano e logo fi z parte da seleção brasileira. Depois disso, achei que precisa-va evoluir no esporte. Foi quan-do passei para o MMA. Comecei a treinar muay thai e acabei sendo campeão amazonense. Agora o meu foco é o MMA e espero repetir os resultados anteriores”, disse Bruno que afi rmou sentir como maior dife-rença entre as modalidades, a perca de peso. No jiu-jitsu, judô e muay thai, a pesagem é sem-pre no dia das competições. No MMA, a pesagem acontece no dia anterior do evento.

“A perca de peso está sendo bem regrada. Esse foi o maior diferencia nessa migração para o MMA. A preparação, com certeza, foi dobrada, por-que exige mais para o atleta. Não estou nervoso para a es-treia, porque já estou acostu-mado com essa adrenalina”, revelou o lutador.

Sobre seu adversário, o Bruno afi rma não conhecer e não ter pesquisado sobre sua história. Para o lutador, o fundamental é está preparado para qualquer surpresa na hora do combate.

“A estratégia é afi ar meu jogo. O jiu-jitsu, o wrestling e o muay thai, estar afi ado em todos os locais da luta, não ser surpreendido. Só conheço quando subir no ringue. Quero está preparado para qualquer coisa. O segredo vai ser levar a luta para onde me der mais vantagem. Venho treinando forte”, revelou o atleta que participará de pelo menos três edições do evento. Sobre esse acordo com o Rei da Selva, Bruno informou que se sente agradecido pela confi ança de-positada no seu potencial.

“Tenho muito a agradecer por está estreando em um evento grande. Nem todas as pessoas têm essa oportunidade e eu tive. Meu objetivo é subir e dar espetáculo. Quero animar o publico e fazer o meu nome no MMA”, concluiu Pit Bull.

FOTO

S: R

AIM

UN

DO V

ALEN

TIM

E04 e 05 - PÓDIO.indd 4-5 15/5/2015 21:49:00

Page 5: Pódio - 17 de maio de 2015

E4 E5MANAUS, DOMINGO, 17 DE MAIO DE 2015E4

5

5

No dia 20 de junho Manaus vai sediar a 5ª edição do Rei da Selva Combat.

Com 10 lutas confi rma-das no card, o tradicional evento amazonense de MMA promete agitar os fãs de luta do Esta-do. O local escolhido para a realização

foi, novamente, a quadra da Es-cola de Samba da Aparecida, localizada na Avenida Ra-

mos Ferreira, bairro de mesmo

nome.Mesmo antes

de divulgar o card completo, o evento

organizado pelos em-presários Sammy Dias

e Diogo Dias Dutra, já é esperado com ansiedade

pelos fãs porque tem na história, lutas envolvendo

atletas como Edilberto Cro-cotá, Daniel Trindade, Dileno Lopes e Mario Israel.

O evento surgiu da necessi-dade de revelar novos talentos, projetar os atletas do Amazonas

para outros eventos e mostrar que no Estado também pode ter um competições de MMA com características próprias da região e com qualidade.

Dentre os guerreiros que irão compor o evento estão atletas renomados de nível regional, nacional e internacional como Renilson Carvalho, defendendo o seu cinturão pela primeira vez. Outra disputa de cinturão que promete tremer a selva é a luta feminina pelo titulo da categoria galo (até 61,2 kg). O duelo será um combate entre Amazonas e Paraíba. Quem representará o Estado será Mayana Kellen, atual campeã do evento.

“A quinta edição do Rei da Sel-va vem com grandes novidades. Nomes como Michel Sassarito , Mayana Kellen e Rafael Ceará. Fora isso, teremos um combate regional entre Manaus e Boa Vista que vai valer o cinturão da categoria dos meio-médio (até 77,6 kg). Vamos novamente realizar o evento na quadra da Aparecida. Um ambiente bom para o publico e lutadores. Só posso confi rmar que, mais uma vez, a selva vai tremer”, afi rmou Diogo Dias Dutra.

Como já é tradicional no Rei da Selva Combat, novamente, acontecerá o confronto entre estreantes no card do evento.

Estreantes prometem agitar Rei da Selva 5Maycon Messias e Bruno Pitbull fazem suas estreias no MMA e esperam ter o mesmo sucesso de quando eram lutadores de jiu-jítsu

THIAGO FERNANDOEquipe EM TEMPO

Bruno Pitbull diz que não vai estudar o jogo do seu oponente e que prefere aprimorar sua luta

O carioca Maycon Messias já foi campeão mundial de jiu-jítsu, mas agora quer brilhar no MMA. Para isso, quer estrear vencendo e vem estudando o jogo do seu oponente

Com apenas 18 anos, o lutador Maycon Messias,

pupilo do mestre de jiu-jitsu, Cristia-no Carioca, chega credenciado ao Rei da Selva Combat. Apesar de ser es-treante no MMA, o atleta já foi cam-peão mundial de jiu-jitsu quando es-tava na faixa verde. Agora na faixa roxa, Maycon decidiu tes-tar suas habilidades dentro do octógono. Um dos principais motivos para essa transição é a visibi-lidade. Nos últimos anos, o MMA cres-

ceu no mundo e isso gerou uma valorização

nos atletas e eventos.“Meu primeiro contato com

a luta aconteceu quando ti-nha 12 anos. Comecei a trei-nar em 2010. Só entrei para praticar e acabei gostando do jiu-jitsu. Ganhei muitas competições como brasileiro

e o Mundial. Vim do jiu-jitsu direto para o MMA, porque as oportunidades são maiores na modalidade. Confi o no meu potencial e decidi arriscar”, disse o lutador.

Maycon começou a treinar a parte de trocação no começo de 2015. A primeira grande di-fi culdade foi na mentalidade. Apesar disso, o atleta afi rmou está confi ante e espera sur-preender a todos.

“É outra mentalidade, outro gás e outro tipo de treino. Temos que ser guerreiro, por que as difi culdades sempre vão existir. Vim para o MMA para conquistar o meu espaço. Vou entrar no octógono foca-do. Vou sentir a luta e meu oponente. Quero ver como é a trocação dele. Se der mole, vou levar para o chão. Vou decidir a luta na minha área”, revelou o lutador que já viu algumas lutas de seu oponente.

Mesmo sendo estreante, Maycon Messias sonha alto. Como todo lutador de MMA, o jovem admite que seu objetivo é chegar no UFC. Para isso, o

atleta utiliza como força, sua família, principalmente, sua fi lha que tem oito meses.

“O meu sonho é chegar no UFC. Esse é o objetivo de todos os atletas do MMA. Me inspiro nos meus companheiros de treino. Treino com os melhores e vou ser o melhor. Hoje, os familiares apóiam mais. Antes o meu pai não gostava que eu treinasse, mas isso mudou. Hoje, não luto apenas por mim, tenho uma fi lha. Treino para defender minha família”, informou o representante da equipe Show Time que fez um convite para todos os fãs do mundo da luta do Amazonas para lotar a quadra da escola de samba da Aparecida.

“Convido a todos os amigos e fãs para comparecer na 5ª edição do Rei da Selva. Vai ser um evento com gran-des lutas. Tenho certeza que todos os atletas estão se preparando muito para essa competição. Estou me pre-parando para estrear bem e continuar lutando em gran-des eventos”, fi nalizou.

Do jiu-jítsu para o sucesso do MMAlutador Maycon Messias,

pupilo do mestre de

5

Nessa edição, a primeira luta da noite será entre Bruno Pit Bull (Império CT) e Maycon Messias (Show Time).

Aos 21 anos, o atleta Bru-no Rafael Batista, mais conhecido como Pit Bull fará sua estreia na quinta edição do Rei da Selva. O luta-dor é originário do jiu-jitsu. Seu pri-meiro contato com a luta foi na arte-suave quando visitou a academia do faixa-preta Elvys Damasceno.

“Tinha seis anos quando comecei a competir no jiu-jítsu. Fui campeão brasilei-ro infantil, infanto-ju-venil e acabei migrando para o judô. Fui campeão sul-americano e logo fi z parte da seleção brasileira. Depois disso, achei que precisa-va evoluir no esporte. Foi quan-do passei para o MMA. Comecei a treinar muay thai e acabei sendo campeão amazonense. Agora o meu foco é o MMA e espero repetir os resultados anteriores”, disse Bruno que afi rmou sentir como maior dife-rença entre as modalidades, a perca de peso. No jiu-jitsu, judô e muay thai, a pesagem é sem-pre no dia das competições. No MMA, a pesagem acontece no dia anterior do evento.

“A perca de peso está sendo bem regrada. Esse foi o maior diferencia nessa migração para o MMA. A preparação, com certeza, foi dobrada, por-que exige mais para o atleta. Não estou nervoso para a es-treia, porque já estou acostu-mado com essa adrenalina”, revelou o lutador.

Sobre seu adversário, o Bruno afi rma não conhecer e não ter pesquisado sobre sua história. Para o lutador, o fundamental é está preparado para qualquer surpresa na hora do combate.

“A estratégia é afi ar meu jogo. O jiu-jitsu, o wrestling e o muay thai, estar afi ado em todos os locais da luta, não ser surpreendido. Só conheço quando subir no ringue. Quero está preparado para qualquer coisa. O segredo vai ser levar a luta para onde me der mais vantagem. Venho treinando forte”, revelou o atleta que participará de pelo menos três edições do evento. Sobre esse acordo com o Rei da Selva, Bruno informou que se sente agradecido pela confi ança de-positada no seu potencial.

“Tenho muito a agradecer por está estreando em um evento grande. Nem todas as pessoas têm essa oportunidade e eu tive. Meu objetivo é subir e dar espetáculo. Quero animar o publico e fazer o meu nome no MMA”, concluiu Pit Bull.

FOTO

S: R

AIM

UN

DO V

ALEN

TIM

E04 e 05 - PÓDIO.indd 4-5 15/5/2015 21:49:00

Page 6: Pódio - 17 de maio de 2015

E6 MANAUS, DOMINGO, 17 DE MAIO DE 2015

Rio de Janeiro (RJ) - A semana do Fla-mengo foi cheia. Nem o elenco, nem

a comissão técnica e muito menos Vanderlei Luxemburgo digeriram bem a derrota na estreia, contra os reservas São Paulo, no Morumbi. Por isso, entre treinos físicos e táticos, ele trabalhou muito as fi nalizações de seus joga-dores. O grupo acredita que os trabalhos renderão bons fru-tos no futuro. O Rubro-Negro recebe o Sport, no Maracanã, às 15h (de Manaus), destedomingo (17).

“É importante ter a sema-na para poder trabalhar bem aquilo que não vem dando muito certo. Nós sabemos que as difi culdades no Campeo-nato Brasileiro são enormes e não podemos pensar que vamos ter sempre um grande número de chances de gol para fazermos. O ideal é que a gente consiga aproveitar bem quando essas chances surgirem. O Flamengo está procurando melhorar em diversos aspectos”, disseo meia Everton.

Em termos de escalação, o Flamengo é um mistério, pois o técnico Vanderlei Luxem-burgo não confi rmou os 11

titulares. Recuperado de uma gripe, o atacante Alecsandro reaparece na vaga de Almir. Assim, Marcelo Cirino deixa o comando do ataque e volta a jogar de ponta. O lateral-esquerdo colombiano Pablo Armero, que treinou com bola durante a semana, deve ser relacionado, mas para come-çar o confronto no banco.

Dessa maneira, o esboço de time para domingo tem: Paulo Victor, Pará, Bressan, Wallace e Anderson Pico; Jonas, Héctor Canteros, Gabriel e Everton; MarceloCirino e Alecsandro.

Confi anteCom a confi ança em alta

depois de golear por 4 a 1 o Figueirense na estreia do Brasileiro, o Sport vem cheio de confi ança em um bom resultado fora de casa. O time nordestino tem uma novidade. O lateral-direto Samuel Xavier está regula-rizado e começa entre os titulares. O técnico Eduardo Baptista já defi niu os 11 jo-gadores que iniciam o duelo. Magrão; Samuel Xavier, Ma-theus Ferraz, Durval e Renê; Rithely, Rodrigo Mancha (Wendel), Diego Souza, Elbere Régis; Samuel.

Flamengo recebe Sport já sob pressão no BrasileirãoApós perder na estreia para os reservas do São Paulo, Rubro-Negro quer vencer a primeira partida do Brasileirão em casa

Volante argentino Héctor Canteros (à esq.) é uma das armas rubro-negras para conter o ataque do time pernambucano no Rio

DIV

ULG

AÇÃO

Fluminense mede forças com Galo para ‘embalar’

Rio de Janeiro (RJ) – Após vencer na estreia do Campe-onato Brasileiro o Joinville por 1 a 0, o Fluminense embalar na competição vencendo o Atlético-MG e terá um alia-do a mais. O clube mineiro por cumprir punição impos-ta pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) por confusões de sua torcida em um clássico contra o Cruzeiro no ano passado, o Atlético-MG não poderá jogar em Belo Horizonte neste do-mingo (17), quando as duas equipes se enfrentam às 15h (de Manaus), pela segunda rodada do Brasileirão. As-sim, a diretoria do campeão mineiro optou por mandar o duelo no Estádio Mané Garrincha, em Brasília

Para este compromisso, o técnico Ricardo Drubscky vai fazer três alterações em relação à formação que es-

treou derrotando o Joinville por 1 a 0 na primeira ro-dada. Ele vai promover a estreia do zagueiro Antônio Carlos, contratado junto ao São Paulo, e do atacante Magno Alves, que estava no Ceará. Eles ocuparão os postos, respectivamen-te, de Marlon e de Kenedy, ambos servindo à Seleção Brasileira sub-20. Já o meia Vinícius, autor do gol diante dos catarinenses, ganhou a posição de Gerson.

Dessa maneira, o Flumi-nense irá a campo com: Die-go Cavalieri, Wellington Silva, Gum, Antônio Carlos e Gio-vanni; Pierre, Edson, Jean e Vinícius; Magno Alves e Fred. Nesta sexta-feira o elenco do Fluminense volta a trabalhar na parte da manhã, na sede das Laranjeiras. A viagem para Brasília acontece após o treino de sábado.

DIV

ULG

AÇÃO

APÓS ELIMINAÇÃOEM BRASÍLIA

Gum terá Antônio Carlos como companheiro de zaga

DIV

ULG

AÇÃO

Recuperado de lesão, Dagoberto volta ao time titular

ÀS 10H

DIV

ULG

AÇÃO

Vasco pega Figueirense no Orlando Scarpelli

Rio de Janeiro (RJ) – Tan-to Vasco quanto Figueirense não tiveram uma boa estria no Campeonato Brasileiro. O campeão carioca apenas empatou sem gols em casa contra o Goiás, já o time ca-tarinense foi goleado por 4 a 1 para o Sport, em Recife. O duelo entre as equipes será no novo horário de 10h (de Manaus), no estádio Orlando Scarpelli e ambos tentam espantar a má im-pressão deixada no fi nal de semana passado.

Para o atacante Gilberto, o resultado dos dois times na estreia não vai ter nenhuma interferência no desempe-nho dos times.

“Sinceramente, isso não muda muita coisa para a nossa equipe, pois no Cam-

peonato Brasileiro cada par-tida tem a sua história, e um jogo nunca é parecido com o outro. O Vasco não espera nunca um jogo fácil e por isso estamos conseguindo bons resultados ao longo da temporada” disse.

Poupado no duelo de meio de semana contra o Cuia-bá, pela Copa do Brasil, o agora meio-campista Dago-berto, volta ao timer titular do Cruz-Maltino. A dele na vaga de Marcinho deverá ser a única alteração para o duelo contra o Figueirense. Com isso, os comandados de Doriva devem ir a campo com: Martín Silva, Madson, Luan, Rodrigo e Christianno; Guiñazu, Serginho, Júlio dos Santos e Dagoberto; Rafael Silva e Gilberto.

São Paulo encara Ponte Preta com mudanças

São Paulo (SP) – A elimi-nação para o Cruzeiro nas oitavas de final da Copa Li-bertadores da América não deixou o clima no São Paulo pesado, porém, após o re-vés, o técnico Milton Cruz deve promover mudanças na equipe que enfrenta a Ponte Preta neste domingo (17), às 17h30 (de Manaus), no estádio Moisés Licarelli, em Campinas, pela segun-da rodada do Campeo-nato Brasileiro.

Durante os treinos de quinta e sexta-feira, o co-mandante Tricolor testou algumas possibilidades e só vai confi rmar a equipe minutos antes da partida no interior paulista. Apesar de não dar indícios quanto aos onze que começarão a par-tida, uma ausência é certa. Servindo à seleção brasi-leira sub-20, que disputará

o Mundial da categoria a partir do fi nal de maio, o za-gueiro Lucão deve ceder sua vaga a Dória, que formará a defesa titular ao lado de Ra-fael Tolói. O meia Boschilia, também selecionado para o Mundial sub-20, é outro que fi cará fora dos planos até meados de junho.

Ainda sem estar 100% após ter fi cado alguns dias parado por conta da dengue, o meia Michel Bastos, ao que tudo indica, fi cará de fora da partida. Se a ausência do apoiador se confi rmar, brigam pela vaga o argen-tino Centurión e o atacante Luis Fabiano.

A tendência é que o São Paulo entre em campo no fi nal de semana com: Rogério Ceni; Bruno, Rafael Toloi, Dó-ria e Reinaldo; Denilson, Sou-za, Wesley, Centurión e Paulo Henrique Ganso; Pato.

Milton Cruz testou algumas mudanças na equipe titular

E06 - PÓDIO.indd 6 15/5/2015 20:03:50

Page 7: Pódio - 17 de maio de 2015

E7 MANAUS, DOMINGO, 17 DE MAIO DE 2015

Tudo ou nada para o TufãoSão Raimundo entra em campo para enfrentar o Rio Negro necessitando de uma vitória para manter vivo o sonho de se classifi car para a segunda fase do Campeonato Amazonense. O time é o quinto colocado da competição com 22 pontos

Finalizando a 16ª ro-dada do campeonato amazonense 2015, Rio Negro e São

Raimundo se enfrentam no estádio da Colina. O tradi-cional confronto vale muito, principalmente para a equipe alviceleste que depende do resultado positivo para man-ter viva as chances de pas-sar para a segunda fase do estadual. Ocupando a quinta colocação com 22 pontos, os comandados do técnico Edu-ardo Clara precisam vencer suas próximas três partidas (Rio Negro, Iranduba e Ma-naus FC) e contar com dois tropeços do quarto colocado, o Penarol. Sabendo da obri-gação, o treinador pediu para a equipe redobrar a atenção para o confronto deste do-mingo. Segundo o atacante Ramon, nada está defi nido e o grupo são-raimundense acre-dita que pode garantir a vaga na semifi nal do Barezão.

“Estamos nos preparando para essa reta fi nal. Focamos muito na parte tática nessa semana. Ela foi muito boa e vamos entrar mais forte na partida diante do Rio Negro”, disse Ramon, que é o artilheiro do time na competição com nove gols.

Para a partida, o Tufão não poderá contar com o meia

Neto, que ainda se recupera de lesão. Outro que deve fi car de fora é Adonias. Esse é um dos principais adversário do São Raimundo no campe-onato. Durante o Estadual, vários jogadores desfalcaram a equipe por lesão. Ramon foi um deles. O atacante estava embalado e era artilheiro da competição, até se machucar. Ele voltou aos gramados no fi nal de abril, porém, ainda não conseguiu balançar as redes. Sobre esse “seca”, o camisa 9 admitiu que está sentindo saudades de marcar, porém, lembra que o importante é o sucesso do time na partida.

“Quem joga mais próximo do gol, sabe que tem uma res-ponsabilidade maior. Nosso dever é fazer os gols. Então, sinto saudade sim de balançar as redes. Espero que nesse jogo os gols possam sair. A nossa estratégia é de jogar e vencer. Não podemos mais ter erros se quisermos conquistar algo no estadual”, falou o ata-cante lembrando que o time tricampeão do Norte contará com uma força extra para o clássico: a torcida.

Galo confi anteNo lado do Rio Negro, o

técnico Roberley Assis acre-dita na vitória de sua equipe. Para o comandante do Galo, essas partidas são importan-tes para dar visibilidade para os garotos do elenco.

“O São Raimundo é uma grande equipe que conta com um treinador que ad-miro muito. Eles cresceram muito no campeonato, mas vamos enfrentar buscando os três pontos. O atual elenco do Rio Negro ganha visibili-dade.”, afi rmou Assis.

Atacante Marinho (no centro) será titular ao lado de Ramon (à esq.) no ataque do São Raimundo

THIAGO FERNANDOEquipe EM TEMPO

Adriano Paredão; Rondi-nelli, Raul e Vitor; Marce-linho, Ruan, Tiago Amazo-nense, Serginho e Luizinho; Ronan e Nailson.

Leandro Mineiro; Getulio, Fernando Junior, Uilton e Vamberto; Carlos, Joaldo, Gilson e Clailson; Ramon e Marinho.

FICHA TÉCNICA

RIO NEGRO Téc.: Roberley Assis.

SÃO RAIMUNDOTéc.: Eduardo Clara.

Local: Estádio Isamel Benigno (Colina)Horário: 15hÁrbitro: Uesclei Regison dos Santos

Vitor

Ruan

Raul Rondinelli

Adriano Paredão

Serginho

Marcelinho Luizinho

Ronan Naílson

Vamberto Getúlio

UíltonFernando Júnior

Leandro Mineiro

Carlos

JoaldoGilson

Ramon

T. Amazonense

ClaílsonMarinho

No mesmo horário, a bola também vai rolar no estádio Carlos Zamith. A equipe do Princesa do Solimões enfren-ta o desmotivado, Manaus

FC. Já classifi cado para a fase fi nal da competição, o Tuba-rão da Terra da Ciranda entra em campo buscando garantir a segunda colocação geral.

Caso isso aconteça, o Prin-cesa terá a vantagem de jogar a segunda partida da semifi nal em casa, no estádio Floro de Mendonça.

Princesa e Manaus FC no Zamith

ALB

ERTO

CÉS

AR A

RAÚ

JO

E07 - PÓDIO.indd 7 15/5/2015 21:50:42

Page 8: Pódio - 17 de maio de 2015

E8 MANAUS, DOMINGO, 17 DE MAIO DE 2015

E08 - PÓDIO.indd 8 15/5/2015 21:51:48