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Força interiorana MANAUS, DOMINGO, 1º DE FEVEREIRO DE 2015 [email protected] Penarol (Leão da Vel ha Ser pa) e Iran duba (Hu l k do Amazonas) vivem momentos distintos . O primeiro sonha com o título est adual, o outro luta para compor o elenco, mas ambos acredit am na força do interi or para triunfar Pódio E 4 e E 5

Pódio - 1º de fevereiro de 2015

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Pódio - Caderno de esportes do jornal Amazonas EM TEMPO

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Força interiorana

Pódio E2 e E3DIEGO JANATÃ

XAXAX

MANAUS, DOMINGO, 1º DE FEVEREIRO DE 2015 [email protected]

Penarol (Leão da Velha Serpa) e Iranduba (Hulk do Amazonas) vivem momentos distintos. O primeiro sonha com o título estadual, o outro luta para compor o elenco, mas ambos acreditam na força do interior para triunfar Pódio E4 e E5

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E2 MANAUS, DOMINGO, 1º DE FEVEREIRO DE 2015

A gente espera que o resultado possa apa-recer dentro de campo, porque aqui nos treina-mentos, no dia a dia, nós estamos percebendo esse resulta-do. Mas, nós só temos a condição de analisar no jogo e eu espero que o resultado seja o me-lhor possível

Nós temos uma equipe que traba-lha, tem a diretoria que apoia e tem um grupo de jogadores realmente comprome-tidos com os objetivos do clube

“Eu diria que nós temos uma responsabilidade muito grande”. Foi desta forma que o técnico Sinomar Na-

ves respondeu à primeira pergunta da entrevista concedida ao PÓDIO. Atual campeão amazonense, o goiano pro-jeta um ano vitorioso para o Leão da Vila Municipal.

Com a experiência e habilidade ne-cessária para alcançar todos os obje-tivos propostos pela diretoria naciona-lina na temporada, o comandante caiu nas graças dos dirigentes e da torcida ao assumir a nau leonina no segundo turno no Estadual 2014. Sinomar acal-mou o ambiente interno após a saída de Francisco Diá, recolocou o time nos trilhos e, de maneira histórica, conquis-tou o Barezão do ano passado.

Para este ano, o técnico volta ao Nacional para dar continuidade no trabalho. Ciente da responsabilidade de comandar o maior campeão do Amazonas, ele não promete títulos, mas admite que o principal objetivo da temporada é o acesso à Série C.

PÓDIO - O Nacional é o grande favorito para conquistar o Campe-onato Amazonense?

Sinomar Naves - Eu diria que nós temos uma responsabilidade muito grande, porque fomos os campeões no ano passado e estamos preparando nossa equipe para ganhar também esse ano. Logicamente que, assim como a nossa equipe, todos os outros querem vencer. Ninguém entra numa compe-tição pensando em perder, todos vêm pensando em conquistar e nós não somos diferentes. Esperamos que com o trabalho que estamos fazendo a equipe possa dar o resultado esperado e para o Nacional interessa sempre estar disputando o título e sempre conquistando.

PÓDIO – Dois jogadores deixaram a equipe antes mesmo das compe-tições começarem e agora chega o Felipe Manoel. Com essa aquisição o elenco está fechado?

SN – Indicamos o atleta até para suprir as posições que ainda estão carentes. Nós perdemos o Jeff , que é lateral-esquerdo e o Evandro que é meia. Precisávamos de outro jogador, um volante. Encontramos o jogador que já trabalhou comigo, é um bom jogador no nível desses que aqui estão. E como nesse momento a gente encontra muita difi culdade para contratar jogadores e quando você tem um atleta da qua-lidade dele já procuramos completar logo os jogadores da posição. Com a chegada dele a gente fecha com os volantes e agora só falta acertar com um lateral-esquerdo e mais um meia.

PÓDIO – Depois dessas contrata-

ções o clube fecha o elenco para a disputa do Estadual?

SN – Isso aí. Desta forma o Nacional inicia a Copa Verde e depois se houver necessidade aí sim nós vamos buscar (reforços). Inicialmente nós vamos trabalhar, com 23, 24 jogadores. A gente sabe que é um número insufi -ciente de atletas para fazer frente a três competições fortes e importan-tes. Então, nós já vamos iniciar com esse grupo e depois sim, no decorrer da competição, nós vamos direcionar a aquisição de novos reforços e dentro daquilo que a diretoria tem condi-ções de nós oferecer. Nós vamos trabalhar dessa forma.

PÓDIO – O Nacional vem traba-lhando desde o dia 15 de dezembro e só estreia no dia 8 de fevereiro na temporada. Após quase dois meses de preparação, a equipe vai chegar 100% fi sicamente para o duelo contra o Vilhena (RO)?

SN – Vai chegar porque nós fi zemos um planejamento e são competições bem difíceis e simultâneas. Então você precisa ter um grupo bem pre-parado em todos os aspectos, seja ele físico, técnico e na parte coleti-va também ajustado, porque requer. Além do desgaste dos jogos, o tempo é muito pequeno para a recuperação desses jogadores. Então, se não esti-vermos bem preparados eles não vão suportar e estaremos correndo risco de perder jogadores por contusão, e às vezes até por falta de uma condição de suportar essa carga de trabalho, que vai ser muito intensa.

PÓDIO – Com três competições sendo disputadas simultaneamen-te, você já pensa em priorizar algu-ma delas caso seja necessário?

SN – Não, porque nós não temos um número sufi ciente de jogadores para isso e você precisaria então já estar trabalhando com esses jogado-res para pensar em priorizar alguma competição. Então, nós não temos esse número sufi ciente para fazer esse tipo de trabalho. Nós vamos trabalhar com o que temos para as três competições.

PÓDIO – O que o Sinomar pode prometer para a torcida nacio-nalina nesta temporada e aonde essa equipe pode chegar nas três competições que vai disputar?

SN – Dentro daquilo que é possível de a gente dizer para o torcedor, vou oferecer e nós já estamos oferecendo: o nosso trabalho árduo do dia a dia. Nós estamos trabalhando intensamente e aquilo que a gente sabe nós vamos colocar em favor do Nacional. Então, é muito trabalho e com a experiência que gente tem nessas competições, eu sem-pre quero chegar o mais longe possível. O que nós vamos prometer é isso, junto com o grupo, o treinador não conquista nada sozinho. Nós temos uma equipe

que trabalha, tem a diretoria que apoia e tem um grupo de jogadores realmente comprometidos com os objetivos do clube. Nós esperamos que eles tenham confi ança, acreditem e que apóiem o clube em todas as circunstâncias, porque o objetivo nosso, assim como o do torcedor, é buscar o máximo para o Nacional nesse ano, seja na Copa Verde, no Campeonato Amazonense ou na Copa do Brasil. E depois sim, para o grande foco do Nacional no segundo semestre, nós vamos ter condições de buscar o acesso para a Série C do ano que vem. Mas nós temos primeiro que passar por essas fases para depois a gente chegar lá, que é o grande foco do Nacional esse ano no segundo se-mestre: a Série D.

PÓDIO – Durante o período de pré-temporada, a equipe fez dois amistosos, conquistou uma vitória, diante do Operário, e perdeu para o São Raimundo. Qual avaliação você faz do desempenho da equipe nesses jogos-treino?

SN – O objetivo, eu frisei várias vezes, principalmente no primeiro jogo com o São Raimundo, era ver em ação, jo-gando, todos os jogadores que a gente tinha a disposição. Então, eu coloquei todos os jogadores para atuar, deu uma noção para a gente tirar boas conclusões. Fizemos uma avaliação de todo o grupo e a partir dali deu para a gente ter uma visão geral da capacidade, da competência de todos os nossos jogadores. Tanto é que fi -zemos um primeiro tempo muito bom, criamos várias oportunidades e depois nós trocamos todo mundo, a equipe do segundo tempo não manteve o mesmo nível do primeiro, mas em função até do que o adversário provocou também dentro de campo. Para o segundo jogo já mantemos mais a base daquele primeiro jogo, já deu uma condição melhor e também deu para a gente tirar boas conclusões. Nós não temos a ilusão de achar que o resultado vem dizer tudo para a gente, porque o time deles ainda estava em formação, com pouco tempo de treinamento, mas o que importou também foi a gente ver a movimentação dos jogadores, o com-portamento deles dentro de campo.

PÓDIO – O time já está com a sua cara, jogando como as equipes que você já treinou?

SN – Eu acho que precisa ajustar, mas até agora está dentro do planejado. A gente sabe que ainda falta mais um tempo de treinamento que vamos ter até a estreia e a equipe vai estar num nível bom para iniciar a competição. A gente espera que o resultado possa aparecer dentro de campo, porque aqui nos treinamentos, no dia a dia, nós es-tamos percebendo esse resultado. Mas, nós só temos a condição de analisar no jogo e eu espero que o resultado seja o melhor possível.

Para o Nacional, INTERESSA SEMPRE ESTAR disputando o título

SINOMAR NAVES

Inicialmente nós vamos trabalhar, com 23, 24 jogadores. A gente sabe que é um número insufi -ciente de atletas para fa-zer frente a três competi-ções fortes e importantes. Então, nós já vamos ini-ciar com esse grupo e de-pois sim, no decorrer da competição, nós vamos direcionar a aquisição de novos reforços

FOTOS: DIEGO JANATÃ

ANDRÉ TOBIASEquipe EM TEMPO

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E3MANAUS, DOMINGO, 1º DE FEVEREIRO DE 2015

Técnico Doriva chega ao Vasco

com status de aposta. Ele co-

mandou o Ituano e o Atlético-PR

Com o ‘fico’ de Fred, Flu encara Friburguense

São Paulo (SP) - Com o fim da parceria com a Unimed, o Fluminense perdeu várias de suas estrelas e estreia no Estadual do Rio sob descon-fiança. O primeiro desafio do time tricolor na Taça Gua-nabara será neste domingo (1), contra o Friburguense, no estádio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda (RJ).

O encerramento do patro-cínio da cooperativa médica obrigou o Fluminense a li-berar vários jogadores que tinham salários bancados pela parceira comercial - o meia argentino Conca foi a baixa mais significativa. Mas o time conseguiu manter o centroavante Fred e ainda estendeu o contrato do atle-ta por quatro anos.

Em campo, a equipe co-mandada por Cristóvão Borges não deslanchou na pré-temporada. Mas o trei-nador acredita que a mescla de jovens vindos da base e de equipes menores com os jogadores mais experientes possa embalar no Estadual.

“Diferentemente da tem-porada passada, tivemos muitas modificações. Mas trabalhamos muito durante esse período de férias. A filo-sofia é manter a maneira de jogar, com um jogo de muita intensidade”, afirmou.

ÍdoloCristóvão também come-

morou a permanência de Fred nas Laranjeiras. “Ídolo é necessário para todos os

clubes, e o Fred é um dos protagonistas da história recente do Fluminense. Ele é querido e respeitado por to-das essas conquistas. A per-manência dele foi um alívio, uma felicidade muito grande, porque a contribuição dele sempre ajuda muito”.

Capitão da equipe, o cami-sa 9 tem presença garantida no jogo deste domingo. No meio-campo, Wagner e Viní-cius serão os responsáveis pela armação.

DIV

ULG

AÇÃO

Comandado pelo jovem Doriva e com um time renovado, nau cruz-maltina inicia caminhada na temporada em busca da redenção e do apoio da torcida

Sob novo comando, Vasco duela com Cabofriense

São Paulo (SP) - Após garantir o retorno à eli-te do Nacional no fi nal do ano passado, o Vas-

co agora mira o título carioca para apagar a imagem ruim da última temporada. Renovado e sob o comando do jovem técnico Doriva, o time cruz-mal-tino estreia na Taça Guanabara neste domingo (1), contra a Cabofriense, no estádio Mo-acyrzão, em Macaé (RJ).

Campeão do mundo e da Libertadores com o São Paulo e vice com o Brasil na Copa-1998, na França, o ex-volante Doriva teve início meteórico como treinador. Em seu pri-meiro trabalho, foi campeão paulista com o Ituano em 2014, e depois comandou o Atlético-PR no Nacional. Nesta tempo-rada, chega ao Vasco com a missão de recolocar a equipe na disputa por títulos.

“Foi uma semana muito pro-dutiva. Procuramos balancear bem o repouso do atleta e o trabalho. Demos ênfase à par-te tática. Os trabalhos sempre foram voltados para o jogo”, afi rmou. “Temos que tomar cuidados, mas a iniciativa tem que ser nossa. Iremos buscar a vitória desde o primeiro minuto”, acrescentou.

Com elenco bastante mo-

difi cado em relação ao ano passado, o Vasco aposta em nomes como o goleiro Martín Silva, o zagueiro Rodrigo, o meia Bernardo e o atacante Rafael Silva. O time também mira uma vitória na estreia do Estadual para apagar a má imagem dei-xada por derrotas sucessivas em amistosos e jogos-treino na pré-temporada.

FICHA TÉCNICACABOFRIENSEVASCO

Local:

Horário:

Árbitro:

Wagner do Nasci-mento Magalhães (RJ)

15h

Moacyrzão, em Macaé (RJ)

Cabofriense: Rafael; Amaral, Victor Silva, Mário e Leandro; Lenon, Bruno Neves e Hiroshi; Arthur, Gilcimar e Jones Téc-nico: Alfredo Sampaio

Vasco: Martín Silva, Jean Patrick, Luan, Rodrigo, Chris-tiano; Serginho, Lucas, Ber-nardo, Montoya e Marcinho; Rafael Silva Técnico: Doriva

CARIOCA

FICHA TÉCNICAFLUMINENSEFRIBURGUENSE

Local:

Horário:

Árbitro:

Raulino de Oli-veira, em Volta Redonda (RJ)

17h30

Pathrice Wallace Correa Maia (RJ)

Fluminense: Diego Ca-valieri; Renato, Henrique, Victor Oliveira e Giovanni; Edson, Jean, Wagner e Vi-nícius; Lucas Gomes e Fred Técnico: Cristóvão Borges

Friburguense: Marcos; Sergio Gomes, Cadão, Pierre e Flavinho; Bidu, Damião, Rômulo e Jorge Luiz; Zi-quinha e Caique Técnico: Gérson Andreotti

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E4 E5MANAUS, DOMINGO, 1º DE FEVEREIRO DE 2015

Interioranos com orgulho e ousadiaNeste quarto raio-X do Campeonato Amazonense de 2015, você fi ca por dentro de duas equipes do interior do Estado, que prometem acirrar ainda mais a disputa pelo título do certame: Penarol e Iranduba da Amazônia

Neste quarto raio-X do Campeonato Amazonense de 2015, você fi ca por dentro de duas equipes do interior do Estado, que prometem acirrar ainda mais a disputa pelo título do certame: Penarol e Iranduba da Amazônia

XFundado em 18 de ja-

neiro de 2011, a equipe do Esporte Clube Iranduba chegou à Série A em 2012 prometendo ser mais que um coadjuvante no cenário local. Tanto que logo de cara, tirou das fi nais do se-gundo turno o São Raimun-do. Entretanto, nos anos seguintes, o Hulk da Ama-zônia não repetiu a mesma competitividade de 2012. Em 2013, fi cou em quinto lugar na classifi cação geral e ano passado quase caiu para a Série B.

Em 2015, o time do muni-cípio pertencente à Região Metropolitana de Manaus (a 20km da capital) tem ainda um outro agravan-te: não treinará e nem mandará seus jogos no estádio Álvaro Maranhão, interditado por falta de estrutura adequada.

O elenco do Hulk segue no anonimato pelo menos até o próximo dia 10, quan-do o time que disputará o Campeonato Amazonense em 2015 será apresentado. A folha salarial da equipe gira em torno de R$ 50 mil mensais e deve, se as previsões se confi rmarem, disputar mais uma vez um para não ser rebaixado. Atualmente, a equipe conta com 18 jogadores (nomes ainda mantido em sigilo) que já treinam a parte físi-ca. Segundo o diretor de fu-tebol do clube, Edu Lima, o clube teve difi culdades com patrocínio para a formação do seu elenco. “É complica-do, pois não tivemos uma base de recursos para mon-tar uma planilha. Mesmo com algumas difi culdades, apresentaremos um bom time para o campeonato”,

garantiu o diretor.

Experiência Juventude e experiência

nacional e internacional. Assim, pode ser defi nido o treinador do Iranduba para 2015. Tendo na bagagem uma rápida passagem pelo o Paris Saint Germain da França, o goiano Frederico Heitor Braz chega com a missão de fazer uma boa campanha pelo o Iranduba no Campeonato Amazonen-se da Série A. Como joga-dor, o comandante atuou no Atlético (GO) e Goiás, iniciando sua carreira como treinador nas categorias de base do Corinthians (SP), passando pelo próprio Goiás e Kosova, time da terceira divisão Belga. No futebol amazonense já esteve à frente do time da Asso-ciação dos Sargentos da

Amazônia (ASA).Apesar do clube ainda

não ter anunciado o elenco, Braz enaltece o trabalho da diretoria. “Já trabalhei antes com alguns inte-grantes do Iranduba, como Olavo Dantas, e eles têm me dado uma estrutura de trabalho muito boa. Temos tudo para colher bons fru-tos em 2015.”, afirma.

Quando questionado so-bre o fator campo de trei-namento e mando de jogo, Frederico vê desvantagem em apenas um detalhe: a distância da torcida. “Aqui em Manaus temos bons campos para trabalhar e jogar. Vejo que o único pro-blema é estar distante do povo de Iranduba, mas luta-remos para apresentar um excelente trabalho mesmo assim.”, conclui o coman-dante irandubense.

Iranduba: sem time e com pouca perspectiva

Taça Cidade de Manaus21/2 Fast x Iranduba29/2 Iranduba x Rio Negro09/3 Nacional x Iranduba11/3 Manaus x Iranduba15/3 Iranduba x Nacional Borbense22/3 Princesa x Iranduba29/3 Iranduba x Operário01/4 Iranduba x São Raimundo05/4 Penarol x Iranduba

Taça Estado do Amazonas12/4 Iranduba x Fast18/4 Rio Negro x Iranduba23/4 Iranduba x Nacional26/4 Iranduba x Manaus02/5 Nacional Borbense x Iranduba10/5 Iranduba x Princesa16/5 Operário x Iranduba20/5 São Raimundo x Iranduba23/5 Iranduba x Penarol

Jogos do Iranduba

Taça Cidade de Manaus22/2: Penarol x Manaus

01/3: Penarol x Nacional Borbense08/3: Princesa do Solimões x Penarol

11/3: Penarol x Operário14/3: São Raimundo x Penarol

22/3: Penarol x Nacional29/3: Penarol x Fast Clube01/4: Rio Negro x Penarol05/4: Penarol x Iranduba

Taça Estado do Amazonas11/4: Manaus x Penarol

18/4: Nacional Borbense x Penarol22/4: Penarol x Princesa do Solimões

25/4: Operário x Penarol03/5: Penarol x São Raimundo

11/5: Nacional x Penarol16/5: Fast Clube x Penarol20/5 Penarol x Rio Negro23/5: Iranduba x Penarol

Jogos do Penarol

Com um campeonato cada vez mais “ru-mando” ao interior, o Barezão de 2015

promete, a cada dia que passa, ter doses e doses de emoção e competitividade. Penarol e Iranduba têm essa “parcela de culpa”. O pri-meiro, já papou dois títulos amazonenses e leva a fama de ser o único time do interior a ser bicampeão estadual. O segundo, já tirou o doce da boca do São Raimundo em 2012 e tem sido para o Tufão uma pedra de tropeço no andamento da tabela.

Com elencos distintos, estruturas diferenciadas e fome de ganhar cada vez mais espaço, o Leão da Velha Serpa (Penarol) e o Hulk da Amazônia (Irandu-ba) apimentarão o certame local e prometem competi-tividade em um campeona-to dividido entre a capital e o interior do estado.

PenarolFundado em 08 de agosto

de 1947, o Penarol Atléti-co Clube, cujo nome é em homenagem ao Peñarol do Uruguai, tem se constituído em uma grande força do interior do estado. Desde que regressou à série A em 2009, o time de Itacoatiara (a 176km de Manaus) tem lu-tado bravamente no cenário local e nacional. Como não lembrar da brilhante classifi -cação em cima do Santa Cruz dentro do estádio do Arruda (15.03.2012) e do inédito bicampeonato estadual em 2010 e 2011? Sem contar que desde o ano em que re-gressou, sempre tem dispu-tado as primeiras posições,

sendo terceiro colocado em 2012, 2013 e chegando às semifi nais da Taça Estado do Amazonas em 2014. Sem dúvidas, o Penarol é um dos favoritos ao título.

Para a disputa do Barezão 2015, a equipe do Leão da Velha Serpa, presidida de forma competente por Pa-trícia Serudo, trouxe velhos conhecidos da torcida ita-coatiarense, como Celsinho e Filipe Cristiano, e apostou

em jóias do futebol amazo-nense, como Jackie Chan e o artilheiro da Série B do ano de 2014 Júnior Neymar. Juntos, Chan e Neymar têm a oportunidade de reviver a dupla de sucesso nas cate-gorias de base quando jo-garam pelo Tarumã. “Estou gostando muito de estar aqui no Penarol. É um novo desafi o pra mim e estou me esforçando muito, traba-lhando to-dos os dias para con-quistar o meu es-paço e b o n s

resultados. Aqui há uma va-lorização ao atleta das categorias de base. Aqui terei a opor-tunidade de dar continuidade ao sucesso que tive ano p a s s a d o ” , disse Júnior.

Um dos atletas que ganhou a confi ança do torcedor e diretoria penarolense, o ar-queiro Robson, de 24 anos, defenderá novamente as co-res do Leão. Após fazer uma boa temporada pela equipe do Plácido de Castro (AC) em 2013, sendo eleito em vota-ção pelos cronistas esporti-vos locais, o melhor goleiro do campeonato estadual do Acre, o jogador foi contratado pelo Penarol em 2014, onde realizou boas atuações e foi o único jogador que atuou em todas as partidas não sendo substituído em ne-nhum momento.

Com passagens por Campinense, Ceilândia, Gama e Iporá, o volante Thompson voltará a vestir o manto penarolense em 2015. O atleta participou da cam-panha de 2013 e

seu retorno era um desejo da diretoria des-

de o ano passado, mas somente agora o acerto se concretizou. O volante jogou a última temporada pelo Luziânia, onde foi ti-tular absoluto e campeão brasiliense. Outro destaque fi ca por conta do paraibano Mael que já treina com a equipe e promete empenho

em favor do time do Leão. “Estou disposto a auxiliar o grupo neste campeonato de alto nível técnico.”, afi rma o recém-chegado que tem passagens pelo Botafogo, Campinense e Auto Esporte, todos da Paraíba.

Treinador em ascensãoPara o comando da equi-

pe, o Penarol apostou em Marquinhos Piter, treinador campeão amazonense em 2013 e vice-campeão em 2014 com o Princesa do Solimões. Marquinhos goza de confi ança da presidência do clube e dos torcedores. “Quando eu estava entre-vistando o Píter, eu ia tendo a cada passo da entrevista a convicção de que ele era o treinador do Penarol em 2015”, afi rmou a presidente Patrícia Serudo em entrevis-

ta à Rádio Em Tempo. Além de ter sido um bom

lateral-direito com passa-gens por São Raimundo -onde foi tricampeão do norte e campeão amazo-nense- e Nacional, onde conquistou também um título amazonense, Píter é um profícuo conhecedor do futebol local. “Estou muito feliz com tudo que tem acontecido em minha vida e por esta nova fase no Penarol. Aqui me foi dada uma oportunidade de ouro e eu estou batalhando con-tinuamente para realizar um trabalho de sucesso”, afi rma revelando ter sido sondado pelo Palmeiras em 1999 quando jogador.

Além de ser jovem, o novo comandante do Leão tem em seu favor, além do vasto currículo como jogador, a busca incessante por conhe-cimento na área de comando de equipes. “Sou um cara auto-crítico. Sempre estou me analisando e buscando melhorias na minha profi s-são. Para isso, me qualifi co fazendo cursos online ou presenciais e procuro apren-der de treinadores renoma-dos do Brasil. Tudo isso, pretendo por em prática no campo de jogo e levar o Penarol ao título de 2015.”, conclui Marquinhos

TREINAMENTOAo contrário do Iran-duba que ainda não tem nem elenco, os jogadores do Penarol iniciaram, no último dia 26 de janeiro, os treinamentos visando o Campeonato Ama-zonese de 2015

Confiança debaixo das traves

Goleiros: Robson, Pablo e Matheus

Laterais: Endy, Arlesson, Rafael Vieira e Guilherme

Zagueiros: Maceió, Alex, Célio e Piru

Meias: Thompson, Filipe Cristiano, Thiago, Jó, Leozinho, Adrianinho, Celsinho Rivelino, Mael

Atacantes: Tety, Binho, Junior Neymar e Jackie Chan

Comissão técnicaTécnico: Marquinhos Piter.

Auxiliar: Igor Cearense,

Preparador Físico: Elysson

Preparador de goleiros: Lúna

Massagista: Nelmo

Mordomo: Márcio

Elenco

Estou gostando muito de estar aqui

no Penarol. É um novo desafio para mim e estou me esforçando muito

Junior Neymar, atacante do Penarol

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E4 E5MANAUS, DOMINGO, 1º DE FEVEREIRO DE 2015

Interioranos com orgulho e ousadiaNeste quarto raio-X do Campeonato Amazonense de 2015, você fi ca por dentro de duas equipes do interior do Estado, que prometem acirrar ainda mais a disputa pelo título do certame: Penarol e Iranduba da Amazônia

Neste quarto raio-X do Campeonato Amazonense de 2015, você fi ca por dentro de duas equipes do interior do Estado, que prometem acirrar ainda mais a disputa pelo título do certame: Penarol e Iranduba da Amazônia

XFundado em 18 de ja-

neiro de 2011, a equipe do Esporte Clube Iranduba chegou à Série A em 2012 prometendo ser mais que um coadjuvante no cenário local. Tanto que logo de cara, tirou das fi nais do se-gundo turno o São Raimun-do. Entretanto, nos anos seguintes, o Hulk da Ama-zônia não repetiu a mesma competitividade de 2012. Em 2013, fi cou em quinto lugar na classifi cação geral e ano passado quase caiu para a Série B.

Em 2015, o time do muni-cípio pertencente à Região Metropolitana de Manaus (a 20km da capital) tem ainda um outro agravan-te: não treinará e nem mandará seus jogos no estádio Álvaro Maranhão, interditado por falta de estrutura adequada.

O elenco do Hulk segue no anonimato pelo menos até o próximo dia 10, quan-do o time que disputará o Campeonato Amazonense em 2015 será apresentado. A folha salarial da equipe gira em torno de R$ 50 mil mensais e deve, se as previsões se confi rmarem, disputar mais uma vez um para não ser rebaixado. Atualmente, a equipe conta com 18 jogadores (nomes ainda mantido em sigilo) que já treinam a parte físi-ca. Segundo o diretor de fu-tebol do clube, Edu Lima, o clube teve difi culdades com patrocínio para a formação do seu elenco. “É complica-do, pois não tivemos uma base de recursos para mon-tar uma planilha. Mesmo com algumas difi culdades, apresentaremos um bom time para o campeonato”,

garantiu o diretor.

Experiência Juventude e experiência

nacional e internacional. Assim, pode ser defi nido o treinador do Iranduba para 2015. Tendo na bagagem uma rápida passagem pelo o Paris Saint Germain da França, o goiano Frederico Heitor Braz chega com a missão de fazer uma boa campanha pelo o Iranduba no Campeonato Amazonen-se da Série A. Como joga-dor, o comandante atuou no Atlético (GO) e Goiás, iniciando sua carreira como treinador nas categorias de base do Corinthians (SP), passando pelo próprio Goiás e Kosova, time da terceira divisão Belga. No futebol amazonense já esteve à frente do time da Asso-ciação dos Sargentos da

Amazônia (ASA).Apesar do clube ainda

não ter anunciado o elenco, Braz enaltece o trabalho da diretoria. “Já trabalhei antes com alguns inte-grantes do Iranduba, como Olavo Dantas, e eles têm me dado uma estrutura de trabalho muito boa. Temos tudo para colher bons fru-tos em 2015.”, afirma.

Quando questionado so-bre o fator campo de trei-namento e mando de jogo, Frederico vê desvantagem em apenas um detalhe: a distância da torcida. “Aqui em Manaus temos bons campos para trabalhar e jogar. Vejo que o único pro-blema é estar distante do povo de Iranduba, mas luta-remos para apresentar um excelente trabalho mesmo assim.”, conclui o coman-dante irandubense.

Iranduba: sem time e com pouca perspectiva

Taça Cidade de Manaus21/2 Fast x Iranduba29/2 Iranduba x Rio Negro09/3 Nacional x Iranduba11/3 Manaus x Iranduba15/3 Iranduba x Nacional Borbense22/3 Princesa x Iranduba29/3 Iranduba x Operário01/4 Iranduba x São Raimundo05/4 Penarol x Iranduba

Taça Estado do Amazonas12/4 Iranduba x Fast18/4 Rio Negro x Iranduba23/4 Iranduba x Nacional26/4 Iranduba x Manaus02/5 Nacional Borbense x Iranduba10/5 Iranduba x Princesa16/5 Operário x Iranduba20/5 São Raimundo x Iranduba23/5 Iranduba x Penarol

Jogos do Iranduba

Taça Cidade de Manaus22/2: Penarol x Manaus

01/3: Penarol x Nacional Borbense08/3: Princesa do Solimões x Penarol

11/3: Penarol x Operário14/3: São Raimundo x Penarol

22/3: Penarol x Nacional29/3: Penarol x Fast Clube01/4: Rio Negro x Penarol05/4: Penarol x Iranduba

Taça Estado do Amazonas11/4: Manaus x Penarol

18/4: Nacional Borbense x Penarol22/4: Penarol x Princesa do Solimões

25/4: Operário x Penarol03/5: Penarol x São Raimundo

11/5: Nacional x Penarol16/5: Fast Clube x Penarol20/5 Penarol x Rio Negro23/5: Iranduba x Penarol

Jogos do Penarol

Com um campeonato cada vez mais “ru-mando” ao interior, o Barezão de 2015

promete, a cada dia que passa, ter doses e doses de emoção e competitividade. Penarol e Iranduba têm essa “parcela de culpa”. O pri-meiro, já papou dois títulos amazonenses e leva a fama de ser o único time do interior a ser bicampeão estadual. O segundo, já tirou o doce da boca do São Raimundo em 2012 e tem sido para o Tufão uma pedra de tropeço no andamento da tabela.

Com elencos distintos, estruturas diferenciadas e fome de ganhar cada vez mais espaço, o Leão da Velha Serpa (Penarol) e o Hulk da Amazônia (Irandu-ba) apimentarão o certame local e prometem competi-tividade em um campeona-to dividido entre a capital e o interior do estado.

PenarolFundado em 08 de agosto

de 1947, o Penarol Atléti-co Clube, cujo nome é em homenagem ao Peñarol do Uruguai, tem se constituído em uma grande força do interior do estado. Desde que regressou à série A em 2009, o time de Itacoatiara (a 176km de Manaus) tem lu-tado bravamente no cenário local e nacional. Como não lembrar da brilhante classifi -cação em cima do Santa Cruz dentro do estádio do Arruda (15.03.2012) e do inédito bicampeonato estadual em 2010 e 2011? Sem contar que desde o ano em que re-gressou, sempre tem dispu-tado as primeiras posições,

sendo terceiro colocado em 2012, 2013 e chegando às semifi nais da Taça Estado do Amazonas em 2014. Sem dúvidas, o Penarol é um dos favoritos ao título.

Para a disputa do Barezão 2015, a equipe do Leão da Velha Serpa, presidida de forma competente por Pa-trícia Serudo, trouxe velhos conhecidos da torcida ita-coatiarense, como Celsinho e Filipe Cristiano, e apostou

em jóias do futebol amazo-nense, como Jackie Chan e o artilheiro da Série B do ano de 2014 Júnior Neymar. Juntos, Chan e Neymar têm a oportunidade de reviver a dupla de sucesso nas cate-gorias de base quando jo-garam pelo Tarumã. “Estou gostando muito de estar aqui no Penarol. É um novo desafi o pra mim e estou me esforçando muito, traba-lhando to-dos os dias para con-quistar o meu es-paço e b o n s

resultados. Aqui há uma va-lorização ao atleta das categorias de base. Aqui terei a opor-tunidade de dar continuidade ao sucesso que tive ano p a s s a d o ” , disse Júnior.

Um dos atletas que ganhou a confi ança do torcedor e diretoria penarolense, o ar-queiro Robson, de 24 anos, defenderá novamente as co-res do Leão. Após fazer uma boa temporada pela equipe do Plácido de Castro (AC) em 2013, sendo eleito em vota-ção pelos cronistas esporti-vos locais, o melhor goleiro do campeonato estadual do Acre, o jogador foi contratado pelo Penarol em 2014, onde realizou boas atuações e foi o único jogador que atuou em todas as partidas não sendo substituído em ne-nhum momento.

Com passagens por Campinense, Ceilândia, Gama e Iporá, o volante Thompson voltará a vestir o manto penarolense em 2015. O atleta participou da cam-panha de 2013 e

seu retorno era um desejo da diretoria des-

de o ano passado, mas somente agora o acerto se concretizou. O volante jogou a última temporada pelo Luziânia, onde foi ti-tular absoluto e campeão brasiliense. Outro destaque fi ca por conta do paraibano Mael que já treina com a equipe e promete empenho

em favor do time do Leão. “Estou disposto a auxiliar o grupo neste campeonato de alto nível técnico.”, afi rma o recém-chegado que tem passagens pelo Botafogo, Campinense e Auto Esporte, todos da Paraíba.

Treinador em ascensãoPara o comando da equi-

pe, o Penarol apostou em Marquinhos Piter, treinador campeão amazonense em 2013 e vice-campeão em 2014 com o Princesa do Solimões. Marquinhos goza de confi ança da presidência do clube e dos torcedores. “Quando eu estava entre-vistando o Píter, eu ia tendo a cada passo da entrevista a convicção de que ele era o treinador do Penarol em 2015”, afi rmou a presidente Patrícia Serudo em entrevis-

ta à Rádio Em Tempo. Além de ter sido um bom

lateral-direito com passa-gens por São Raimundo -onde foi tricampeão do norte e campeão amazo-nense- e Nacional, onde conquistou também um título amazonense, Píter é um profícuo conhecedor do futebol local. “Estou muito feliz com tudo que tem acontecido em minha vida e por esta nova fase no Penarol. Aqui me foi dada uma oportunidade de ouro e eu estou batalhando con-tinuamente para realizar um trabalho de sucesso”, afi rma revelando ter sido sondado pelo Palmeiras em 1999 quando jogador.

Além de ser jovem, o novo comandante do Leão tem em seu favor, além do vasto currículo como jogador, a busca incessante por conhe-cimento na área de comando de equipes. “Sou um cara auto-crítico. Sempre estou me analisando e buscando melhorias na minha profi s-são. Para isso, me qualifi co fazendo cursos online ou presenciais e procuro apren-der de treinadores renoma-dos do Brasil. Tudo isso, pretendo por em prática no campo de jogo e levar o Penarol ao título de 2015.”, conclui Marquinhos

TREINAMENTOAo contrário do Iran-duba que ainda não tem nem elenco, os jogadores do Penarol iniciaram, no último dia 26 de janeiro, os treinamentos visando o Campeonato Ama-zonese de 2015

Confiança debaixo das traves

Goleiros: Robson, Pablo e Matheus

Laterais: Endy, Arlesson, Rafael Vieira e Guilherme

Zagueiros: Maceió, Alex, Célio e Piru

Meias: Thompson, Filipe Cristiano, Thiago, Jó, Leozinho, Adrianinho, Celsinho Rivelino, Mael

Atacantes: Tety, Binho, Junior Neymar e Jackie Chan

Comissão técnicaTécnico: Marquinhos Piter.

Auxiliar: Igor Cearense,

Preparador Físico: Elysson

Preparador de goleiros: Lúna

Massagista: Nelmo

Mordomo: Márcio

Elenco

Estou gostando muito de estar aqui

no Penarol. É um novo desafio para mim e estou me esforçando muito

Junior Neymar, atacante do Penarol

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Judô e jiu-jitsu para fProjeto social do pai da judoca dissemina a prática do esporte como ferramenta de transformação social

Usar o esporte para mudar a vida de jo-vens carentes. Esse é o objetivo do projeto

social Construindo Cidadania, que existe a 14 anos em Ma-naus. Comandado pelo mestre faixa-preta de jiu-jitsu e judô, Antônio Barbosa, o projeto fun-ciona no prédio da Associação Barbosa de Judô, localizado na avenida Carvalho Leal, Cacho-eirinha, Zona Sul da cidade. No total, o trabalho social ajuda mais de 230 jovens carentes que praticam de forma gratui-ta os esportes.

Segundo o mestre Antônio, muitos jovens já passaram pelo projeto e alguns voltam depois de um tempo para ajudar e ser espelho para nova geração. Ele admite que a alegria de todos os participantes é ver a evolução e a mudança que acontece em suas vidas.

“O nosso projeto social com-pleta 14 anos em 2015 e, nesse período, muito jovens passa-ram por nós. Quando os encon-tramos pela cidade e descobri-mos que estão trabalhando, fazendo faculdade ou susten-tando sua família, e mantêm os valores que ensinamos aqui

como respeito e valor, fi camos emocionados e realizados, pois conseguimos mudar as suas vidas. Fico muito feliz quando ex-alunos me param e falam que nunca esqueceram de mim. Sempre digo para eles que a única recompensa que espero é vê-los distribuindo o bem”, revelou o mestre que também é advogado.

Para ajudar tantas crianças, o projeto funciona em dois tur-nos. Pela parte da tarde, as aulas são de judô. Já à noite, quem comanda é o jiu-jitsu. Apesar do grande esforço de todos os professores, será necessário, em 2015, abrir uma nova turma na parte da manhã para atender a grande demanda.

“Temos dois turnos de treina-mento. Muito em breve, vamos abrir o terceiro pela parte da manhã. No total, temos 238 crianças que na sua grande maioria moram em áreas de risco, onde a criminalidade é grande, e que, literalmente, os pais não têm condições de comprar um quimono. Tenta-mos ser útil para a sociedade contribuindo da nossa manei-ra. Projetos que nem o meu, deveriam ter apoio maiores no Amazonas, mas infelizmen-te, falta muito nesse sentido”, ressaltou Barbosa.

THIAGO FERNANDOEquipe EM TEMPO

Sabendo que o esporte é uma das ferramentas mais baratas para ensinar e edu-car um cidadão, o projeto Construindo Cidadania se preocupa também com a vida de seus participantes fora do tatame. O mestre Barbosa fez questão de re-velar que a cada três meses, os jovens são obrigados a levar para a academia uma cópia do boletim escolar para serem avaliados.

“Em dezembro, revisamos 219 boletins. Felizmente, ape-nas cinco por cento dos jovens tiveram problemas e vão ter que recuperar neste ano. O esporte tem que andar ao lado dos estudos sempre. Acom-panhamos todos os nossos atletas de perto e buscamos ensinar que a busca pelo co-nhecimento nunca deve ter-minar”, citou o mestre.

Apesar de ser conhecido no meio do esporte nacional e contar com professores ilustres no projeto, como a judoca amazonense Rafaela Barbosa, que faz parte da

seleção brasileira, eles ain-da enfrentam difi culdades quando o assunto é patrocí-nio. Segundo Antônio Barbo-sa, o projeto não consegue ajudar mais crianças porque falta o equipamento básico do esporte: o quimono.

“O quimono é a armadura do atleta. Impossível praticar o esporte sem um quimono. Infelizmente, esse é o nosso maior desafi o, pois a maioria das crianças são de famílias carentes. Hoje, temos uma defasagem de 19 quimo-nos. Em vários momentos, fazemos cota para comprar alguns, porém, fi ca difícil atender a todos. Aceitamos doações de empresários que queiram ajudar a salvar vidas e formar novos guerreiros para o esporte do Amazo-nas”, desabafou o mestre.

Um exemplo de vida toca-da pelo projeto é a do ad-vogado Ramon Gomes, 25. Faixa roxa, o atleta revelou que conheceu a academia há cinco anos, graças a um amigo que já participava

do trabalho realizado pelo mestre Antônio Barbosa.

“Conheci o projeto em 2009 através de um amigo que me apresentou a academia. Lem-bro muito bem que foi no dia primeiro de janeiro daquele ano. Logo de cara, criei uma admiração muito grande por essa galera que luta para mudar a vida de muitos jovens que, provavelmente, estariam nas ruas fazendo alguma bes-teira”, afi rmou o jovem.

Ramon não treina mais no local, porém, afirma que sempre que possível, faz questão de visitar seus amigos e manter viva a raiz com o projeto.

“São pessoas simples, mas que estão sempre fe-lizes. Eles te respeitam e sempre recebem com um sorriso que acaba cativan-do. Eles levam a fi losofi a (orar, estudar, trabalhar e treinar) a serio e isso é fas-cinante. As amizades que criei aqui são para a vida toda. Eles são uma família”, revela o advogado.

União do esporte com educacão

Antes do início das aulas, o mestre Antônio sempre deixa uma palavra de refl exão para os jovens

Projeto investe em garotos de famílias carentes com foco no ensino de valores éticos

ormar jovens de bem

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E7MANAUS, DOMINGO, 1º DE FEVEREIRO DE 2015

Judô e jiu-jitsu para fFOTOS: DIEGO JANATÃ

Sem fins lucrativos, o pro-jeto Construindo Cidadania visa tirar as crianças das ruas e indicar o caminho que devem seguir para que, no futuro, se tornem cidadãos exemplares que não esqueçam de ajudar quem precisar. Para o mestre Antônio, a maior satisfação que ele e sua família sentem é contribuir no crescimento de cada criança que participa das atividades no local.

“A nossa maior satisfa-ção é contribuir na vida dessas crianças no sen-tindo delas aprenderem os princípios do nosso proje-to que são: orar, estudar, trabalhar e treinar. O ser humano, desde jovem, se colocar em prática esses quatro princípios, tenho certeza absoluta que vai

se tornar um ser humano produtivo, que dá valor às boas amizades e não se perderam para o tráfico ou coisa parecida”, citou o mestre que fez questão de lembrar que as artes marciais ensinam muito mais que defesa pessoal. Para ele, as lutas ensinam e obrigam os praticantes aprenderem a real impor-tância da hierarquia e res-peito ao próximo.

“Atrás das artes marciais, vamos colocando na cabe-ça desses jovens uma nova maneira de pensar, agir e se organizar. Eles, desde cedo, vão tendo contato com o respeito e com a hierarquia. Quando forem pais, passa-rão para os seus filhos esse comportamento. Assim, va-mos multiplicando essa for-ma de agir”, ressaltou.

Objetivo é propagar princípios

Garotos são ensinados a respeitar desde a tenra idade

Família Construindo Cidadania tem mais de 230 membros

ormar jovens de bem

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E8 MANAUS, DOMINGO, 1º DE FEVEREIRO DE 2015

Saque para o futuroCom a crescente do vôlei no Brasil, o trabalho de base na modalidade ganhou espaço. Em Manaus, a Escola de Voleibol Bernardinho apresenta metodologia campeã para crianças e jovens se transformarem em atletas profi ssionais

Escola projeta novos talentosA unidade de Manaus

da EVB ainda não reve-lou nenhum atleta para o cenário nacional. Com-preensível, uma vez que a escola completou ape-nas três anos na cidade, tempo insuficiente para o trabalho render frutos. Mas outra unidade da franquia já revelou uma jogadora que, inclusive, disputa a Superliga.

“Ainda não tivemos (revelações) pelo fato da EVB aqui em Manaus ser recente. Estamos ini-ciando o terceiro ano de atividades ainda. Mas, na equipe do Rio de Janeiro, que disputa a Superliga nacional feminina, a le-vantadora Roberta é fru-to da EVB-Hebraica, uni-dade que fica na cidade maravilhosa, o que prova que a metodologia produz frutos sim”, aponta Neri.

ExperiênciaDetalhista e ob-cecado por en-

contrar a p e r f e i ç ã o , Bernardinho imprime o mesmo ní-vel de exi-gência com

os coordena-

dores de cada unidade. No período em que es-teve em treinamento no Rio, Neri foi observado de perto pelo técnico da seleção brasileira.

“Eu tive a oportunidade de conhecê-lo no perío-do da minha capacita-ção. Uma pessoa muito

comprometida com o que faz inclusive na EVB. A franquia da EVB possui um monitoramento das aulas pelos coordenado-res do Rio. Nossas aulas são acompanhadas dia a dia pelos técnicos e pelo próprio Bernardinho, que contribui com obser-vações concernentes à metodologia das aulas e valoriza as boas aulas que o mesmo tem a oportuni-dade de ver”, conclui.

EXPANSÃOA unidade de Manaus da EVB é a única da Região Norte do país. Além dela, existem mais 10 Escolas de Vôlei Bernardinho, todos com o mesmo foco: revelar atletas em nível nacional

Paixão dos brasilei-ros, o futebol ainda ocupa cadeira cativa em terras tupiniquins

quando o assunto é espor-te. Nem mesmo os recentes fracassos do time nacional foram capazes de diminuir o amor pela modalidade tra-zida até aqui por Charles Miller. Contudo, outro des-porto evolui e ganhou cada vez mais espaço a partir da década de oitenta: o vôlei.

Embalado pela famosa “ge-ração de prata”, que em 1984 ocupou o segundo lugar no pódio das Olimpíadas de Los Angeles, o esporte que tem regras e é disputado de ma-neira totalmente diferente do futebol, se tornou a segunda modalidade preferida e mais praticada pelos brasileiros.

Para manter o nível de exce-lência que o voleibol brasileiro possui, o trabalho de base pas-sou a ser fundamental. Mesmo sem equipes representativas no cenário nacional, o Amazonas conta com um centro da prática do esporte de respeito: a Escola de Vôlei Bernardinho (EVB).

Entrando no terceiro ano de atividade na capital amazonen-se, a franquia do maior vencedor da história do vôlei brasileiro executa um trabalho voltado exclusivamente para a prática da modalidade. Quem coorde-nada e ministra as aulas em Manaus é o educador físico Josué Neri, 36.

Se você acha que o técnico da seleção brasileira mas-culina de vôlei é exigente somente com seus coman-dados, está enganado. De acordo com Neri, umas das exigências da franquia EVB é participar de treinamento no Rio de Janeiro, com a presença do próprio Bernardinho.

“Por ser uma franquia, uma das exigências é que os professores participe da capacitação para conhecer os protocolos avaliativos e saber como deve proceder no planejamento das aulas e na execução das mesmas. As aulas são planejadas e executadas pelo professor e um auxiliar”, descreve Neri, que participou de treinamen-to na sede da EVB, no Rio de Janeiro, em 2013.

DiferencialSegundo o coordenador da

EVB em Manaus, a franquia apresenta como diferencial um serviço personalizado, que atende as necessidades da criança. Para facilitar o processo de aprendizagem, a altura das redes e as

dimensões da quadra são alteradas conforme a faixa etária da turma. Atualmente a escola está sediada na avenida Paraíba.

“Uma das propostas da EVB é proporcionar o volei-bol para crianças de 7 a 16 anos, logo se entende que quanto mais cedo se motiva a criança à prática do vôlei, as chances dela se identifi car com o esporte aumentam. Outro diferencial da EVB é o dinamismo da aula, pois a criança tem oportunidade de aprender os fundamentos do esporte. O material é outro di-ferencial, onde em cada aula o aluno pode experimentar a execução dos exercícios

várias vezes, ampliando a chance do acerto diante do erro”, explica Neri.

Ainda de acordo com o coordenador da escola em Manaus, o principal objeti-vo da escola é incentivar a prática do voleibol infantil de forma divertida aliando técnica aos valores funda-mentais para a formação de um cidadão. “Para participar da EVB o aluno precisa se matricular. A matrícula com o kit (short, camisa, squeeze e adesivo) custa R$ 105 e a mensalidade fica no valor de R$ 135. Atualmente a escola com 40 alunos regularmente

matriculados”, pontua.

ANDRÉ TOBIASEquipe EM TEMPO

Além de ser uma forma de entretenimento, o treino visa formar atletas

FOTOS: DIVULGAÇÃO

Alunos da EVB “ba-tendo bola” antes do início do treino

atividades ainda. Mas, na equipe do Rio de Janeiro, que disputa a Superliga nacional feminina, a le-vantadora Roberta é fru-to da EVB-Hebraica, uni-dade que fica na cidade maravilhosa, o que prova que a metodologia produz frutos sim”, aponta Neri.

ExperiênciaDetalhista e ob-cecado por en-

contrar a p e r f e i ç ã o , Bernardinho imprime o mesmo ní-vel de exi-gência com

os coordena-

comprometida com o que faz inclusive na EVB. A franquia da EVB possui um monitoramento das aulas pelos coordenado-res do Rio. Nossas aulas são acompanhadas dia a dia pelos técnicos e pelo próprio Bernardinho, que contribui com obser-vações concernentes à metodologia das aulas e valoriza as boas aulas que o mesmo tem a oportuni-dade de ver”, conclui.

Vôlei Bernardinho, todos com o mesmo foco: revelar atletas em nível nacional

regras e é disputado de ma-neira totalmente diferente do futebol, se tornou a segunda modalidade preferida e mais praticada pelos brasileiros.

Para manter o nível de exce-lência que o voleibol brasileiro possui, o trabalho de base pas-sou a ser fundamental. Mesmo sem equipes representativas no cenário nacional, o Amazonas conta com um centro da prática do esporte de respeito: a Escola de Vôlei Bernardinho (EVB).

Entrando no terceiro ano de atividade na capital amazonen-se, a franquia do maior vencedor da história do vôlei brasileiro executa um trabalho voltado exclusivamente para a prática da modalidade. Quem coorde-nada e ministra as aulas em Manaus é o educador físico Josué Neri, 36.

to na sede da EVB, no Rio de Janeiro, em 2013.

DiferencialSegundo o coordenador da

EVB em Manaus, a franquia apresenta como diferencial um serviço personalizado, que atende as necessidades da criança. Para facilitar o processo de aprendizagem, a altura das redes e as

Alunos da EVB “ba-tendo bola” antes do início do treino

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