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Pódio [email protected] 3090-1075 C1 MANAUS, SEGUNDAFEIRA, 25 DE ABRIL DE 2016 CARIOCA Vasco bate Fla na Arena da Amazônia Pódio C2 e C3 RICARDO OLIVEIRA ARTHUR CASTRO FRAME PHOTO CARIOCA Volta Redonda (RJ) - O Botafogo venceu o Flu- minense por 1 a 0 e está classificado para a final do Campeonato Carioca contra o Vasco. O Alvine- gro teve grande atuação na noite de ontem (24) e dominou o rival durante grande parte do duelo em Volta Redonda. O gol da partida saiu apenas no se- gundo tempo, quando o jo- vem atacante Ribamar, de cabeça, estufou as redes. O jogo Com a vantagem do em- pate, o Fluminense parecia ter entrado em campo desli- gado. O Botafogo, por outro lado, estava completamen- te ligado e bem no duelo. Com meio de campo ins- pirado, o Alvinegro dominou a primeira parte do primeiro tempo e acumulou boas oportunidades de gols. Na melhor delas, Gegê acertou a trave de Diego Cavalieri, que antes já havia salvado em chute de Ribamar. A pressão do time de General Severiano seguiu até o fim da etapa inicial, embora o Tricolor tenha chegado com perigo em determinados momentos. O problema foi a falta de qualidade na finalização, que também impediram Renan Fonseca e Salgueiro de abrir o placar. Segundo tempo O Botafogo voltou melhor para o segundo tempo e manteve o mesmo pano- rama da etapa inicial. Re- cuado, o Fluminense não conseguia oferecer perigo. De tanto insistir, o Alvi- negro abriu o placar com Ribamar, de cabeça. O Tricolor partiu com tudo para cima e conseguiu a expulsão de Joel Carli, pelo segundo amarelo. Apesar da pressão do time das Laranjeiras, foi o de Ge- neral Severiano que come- morou. Vitória e classificação para a final do Carioca. Fogão bate Flu e chega à decisão FRAME PHOTO Jovem atacante Ribamar é abraçado pelos companheiros após marcar o gol da vitória botafoguense São Paulo (SP) - O Corin- thians foi a vítima da vez do surpreendente Audax. Depois de eliminar o São Paulo nas quartas de final, o time de Osasco derrotou o Timão no sábado (23) e avançou para a final do Paulista nos pênaltis, após empate em 2 a 2 no tempo regulamentar. Foi uma partida equilibrada, com as duas equipes buscan- do sair para o jogo trocando passes. O Audax balançou as redes em dois golaços, mar- cados por Bruno Paulo e Tche Tche. O Corinthians contou com o oportunismo de André para empatar nas duas vezes. O duelo O Corinthians começou a partida apertando saída de bola do Audax. Em uma destas vezes em que pressionou o ad- versário, o time da casa quase abriu o placar: André roubou a bola do goleiro dentro da área e rolou para Alan Mineiro, que chutou em cima da defesa e desperdiçou a chance. Mas quem abriu o placar foi o Audax. Em uma de suas descidas ao ataque, Bruno Paulo dominou com espaço na esquerda, cortou para o meio e bateu com precisão de fora da área, sem chance de defesa para Cássio. Ao ficar em desvantagem, o Co- rinthians continuou buscando pressionar a saída de bola do oponente, mas pouco exigiu do goleiro Sidão. Logo aos sete minutos do segundo tempo, André mar- cou de cabeça o gol de empate, A equipe de Osasco não parece ter sentido tanto as- sim o gol sofrido. Manteve a mesma postura em campo, com maior posse de bola e apostando nos passes de pé em pé até chegar ao campo de ataque. A estratégia foi recompensada com gol: Tche Tche bateu de fora da área, sem chance para Cássio. Novamente em desvanta- gem, Tite decidiu ousar: co- locou o atacante Luciano no lugar do zagueiro Yago. Logo em seguida, veio o empate: em uma descida pela direita, Romero cruzou para André estufar as redes. Nas cobranças, todos os jogadores do Audax acerta- ram o gol. O Corinthians até viu André acertar o primeiro pênalti, mas Fágner e Rodri- guinho perderam em seguida. Meia-atacante Bruno Paulo comemorando o primeiro gol do time interiorano na partida em São Paulo Audax elimina Timão em Itaquera FRAME PHOTO Santos vence Palmeiras e está na final Time da Vila saiu na frente, sofreu empate nos minutos finais, mas conseguiu triunfar nos pênaltis e pegar a sensação Audax Osasco S antos (SP) - Com a Vila Belmiro 100% alvinegra, o Santos chegou a sua oitava final de Campeonato Paulista de forma consecutiva ao eliminar o Palmeiras. Assim como nas decisões do Estadual e da Copa do Brasil em 2015, o confronto entre os dois rivais novamente foi definido nos pênaltis, depois de um empate por 2 a 2 no tempo normal. Lucas Lima desperdi- çou, mas o Verdão viu Barrios, Rafael Marques e o goleiro Fernando Prass errarem suas cobranças. Gabriel foi o nome do jogo para o Peixe com dois gols, um em cada tempo. Por outro lado, Rafael Marques entrou no fim para mar- car duas vezes em dois minutos e decretar o empate no tempo normal de forma heroica. Agora, o Peixe encara o Osasco Audax na grande final. Diferente das fases anteriores, o campeão será definido em duas partidas. O time do presidente Vampeta tem o mando no próximo domingo e o segundo jogo acontecerá no fim se semana seguinte, na Vila Belmiro, a não ser que a diretoria queira transferir o jogo para outra praça, como o Pacaembu. O jogo O Santos iniciou o clássico partindo para cima e ditando o ritmo do jogo. Aos 9, Lucas Lima cobrou falta venenosa, rasteira, e Fernando Prass espalmou no susto. Dois minutos depois, Gabriel ficou em ótimas condições, mas prefe- riu chutar a tocar para Vitor Bueno ou Ricardo Oliveira, que estavam livres, e desperdiçou a chance. O Palmeiras chegou pela primeira vez com um chute fraco, defendido sem dificuldades por Vanderlei aos 25 minutos. Quando o Verdão parecia equilibrar o jogo, Lucas Lima enfiou para Gabriel, na direita. O camisa 10 limpou a jogada duas vezes antes de finalizar no canto para abrir o placar. Precisando de pelo menos um gol para levar a definição da vaga na final aos pênaltis, o Palmeiras voltou bus- cando mais o ataque. Em boa trama entre Alecsandro e Roger Guedes, a bola foi cruzada pelo chão, com perigo, e David Braz cortou providencialmen- te, já dentro da pequena área. Porém, novamente quando alviverde pare- cia melhor em campo, o Santos foi às redes. Zeca rolou para Gabriel que ba- teu e ampliou a vantagem do Santos: 2 a 0. E quando a torcida san- tista já alternava come- morava, Rafael Marques brilhou de forma inespe- rada. Primeiro, aos 42, venceu dividida com os zagueiros adversários e bateu para o gol para des- contar e colocar fogo no jogo. No lance seguinte, um minuto depois, subiu mais alto que a zaga alvi- negra para aproveitar cru- zamento de Claiton Xavier e empatar o clássico. Na cal O Palmeiras começou batendo com Claiton Xavier, que marcou com segurança. Na sequência, Lucas Lima parou em Fer- nando Prass. Mas Barrios também perdeu, em boa defesa de Vanderlei. David Braz, Jean e Zeca conver- teram os seus, até Van- derlei pegar o de Rafael Marques. Ai, Victor Ferraz marcou o seu e Fernando Prass acabou como vilão ao isolar a sua cobrança. Nos pênaltis, Peixe consegue classificação Gabriel foi o nome do jogo ao marcar duas vezes e ajudar o Santos a vencer o rival SURPREENDENTE C01 - PÓDIO.indd 1 24/04/2016 21:17:59

Pódio - 25 de abril de 2016

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Pódio - Caderno de esportes do jornal Amazonas EM TEMPO

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MANAUS, SEGUNDA�FEIRA, 25 DE ABRIL DE 2016

CARIOCA

Vasco bate Fla na Arena da Amazônia Pódio C2 e C3

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CARIOCA

Volta Redonda (RJ) - O Botafogo venceu o Flu-minense por 1 a 0 e está classifi cado para a fi nal do Campeonato Carioca contra o Vasco. O Alvine-gro teve grande atuação na noite de ontem (24) e dominou o rival durante grande parte do duelo em Volta Redonda. O gol da partida saiu apenas no se-gundo tempo, quando o jo-vem atacante Ribamar, de cabeça, estufou as redes.

O jogoCom a vantagem do em-

pate, o Fluminense parecia ter entrado em campo desli-gado. O Botafogo, por outro

lado, estava completamen-te ligado e bem no duelo.

Com meio de campo ins-pirado, o Alvinegro dominou a primeira parte do primeiro tempo e acumulou boas oportunidades de gols. Na melhor delas, Gegê acertou a trave de Diego Cavalieri, que antes já havia salvado em chute de Ribamar.

A pressão do time de General Severiano seguiu até o fi m da etapa inicial, embora o Tricolor tenha chegado com perigo em determinados momentos. O problema foi a falta de qualidade na fi nalização, que também impediram Renan Fonseca e Salgueiro

de abrir o placar.

Segundo tempoO Botafogo voltou melhor

para o segundo tempo e manteve o mesmo pano-rama da etapa inicial. Re-cuado, o Fluminense não conseguia oferecer perigo.

De tanto insistir, o Alvi-negro abriu o placar com Ribamar, de cabeça. O Tricolor partiu com tudo para cima e conseguiu a expulsão de Joel Carli, pelo segundo amarelo.

Apesar da pressão do time das Laranjeiras, foi o de Ge-neral Severiano que come-morou. Vitória e classifi cação para a fi nal do Carioca.

Fogão bate Flu e chega à decisão

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Jovem atacante Ribamar é abraçado pelos companheiros após marcar o gol da vitória botafoguense

São Paulo (SP) - O Corin-thians foi a vítima da vez do surpreendente Audax. Depois de eliminar o São Paulo nas quartas de fi nal, o time de Osasco derrotou o Timão no sábado (23) e avançou para a fi nal do Paulista nos pênaltis, após empate em 2 a 2 no tempo regulamentar.

Foi uma partida equilibrada, com as duas equipes buscan-do sair para o jogo trocando passes. O Audax balançou as redes em dois golaços, mar-cados por Bruno Paulo e Tche Tche. O Corinthians contou com o oportunismo de André para empatar nas duas vezes.

O dueloO Corinthians começou a

partida apertando saída de bola do Audax. Em uma destas

vezes em que pressionou o ad-versário, o time da casa quase abriu o placar: André roubou a bola do goleiro dentro da área e rolou para Alan Mineiro, que chutou em cima da defesa e desperdiçou a chance.

Mas quem abriu o placar foi o Audax. Em uma de suas descidas ao ataque, Bruno Paulo dominou com espaço na esquerda, cortou para o meio e bateu com precisão de fora da área, sem chance de defesa para Cássio. Ao fi car em desvantagem, o Co-rinthians continuou buscando pressionar a saída de bola do oponente, mas pouco exigiu do goleiro Sidão.

Logo aos sete minutos do segundo tempo, André mar-cou de cabeça o gol de empate,

A equipe de Osasco não

parece ter sentido tanto as-sim o gol sofrido. Manteve a mesma postura em campo, com maior posse de bola e apostando nos passes de pé em pé até chegar ao campo de ataque. A estratégia foi recompensada com gol: Tche Tche bateu de fora da área, sem chance para Cássio.

Novamente em desvanta-gem, Tite decidiu ousar: co-locou o atacante Luciano no lugar do zagueiro Yago. Logo em seguida, veio o empate: em uma descida pela direita, Romero cruzou para André estufar as redes.

Nas cobranças, todos os jogadores do Audax acerta-ram o gol. O Corinthians até viu André acertar o primeiro pênalti, mas Fágner e Rodri-guinho perderam em seguida.

Meia-atacante Bruno Paulo comemorando o primeiro gol do time interiorano na partida em São Paulo

Audax elimina Timão em Itaquera

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Santos vence Palmeiras e está na finalTime da Vila saiu na frente, sofreu empate nos minutos fi nais, mas conseguiu triunfar nos pênaltis e pegar a sensação Audax Osasco

Santos (SP) - Com a Vila Belmiro 100% alvinegra, o Santos chegou a sua oitava fi nal de Campeonato Paulista

de forma consecutiva ao eliminar o Palmeiras. Assim como nas decisões do Estadual e da Copa do Brasil em 2015, o confronto entre os dois rivais novamente foi defi nido nos pênaltis, depois de um empate por 2 a 2 no tempo normal. Lucas Lima desperdi-çou, mas o Verdão viu Barrios, Rafael Marques e o goleiro Fernando Prass errarem suas cobranças.

Gabriel foi o nome do jogo para o Peixe com dois gols, um em cada tempo. Por outro lado, Rafael Marques entrou no fi m para mar-car duas vezes em dois minutos e decretar o empate no tempo normal de forma heroica.

Agora, o Peixe encara o Osasco Audax na grande fi nal. Diferente das fases anteriores, o campeão será defi nido em duas partidas. O time do presidente Vampeta tem o mando no próximo domingo e o segundo jogo acontecerá no fi m se semana seguinte, na Vila Belmiro, a não ser

que a diretoria queira transferir o jogo para outra praça, como o Pacaembu.

O jogoO Santos iniciou o clássico partindo

para cima e ditando o ritmo do jogo. Aos 9, Lucas Lima cobrou falta venenosa, rasteira, e Fernando Prass espalmou no susto. Dois minutos depois, Gabriel fi cou em ótimas condições, mas prefe-riu chutar a tocar para Vitor Bueno ou Ricardo Oliveira, que estavam livres, e desperdiçou a chance.

O Palmeiras chegou pela primeira vez com um chute fraco, defendido sem difi culdades por Vanderlei aos 25 minutos. Quando o Verdão parecia equilibrar o jogo, Lucas Lima enfi ou para Gabriel, na direita. O camisa 10 limpou a jogada duas vezes antes de fi nalizar no canto para abrir o placar.

Precisando de pelo menos um gol para levar a defi nição da vaga na fi nal aos pênaltis, o Palmeiras voltou bus-cando mais o ataque. Em boa trama entre Alecsandro e Roger Guedes, a bola foi cruzada pelo chão, com perigo, e David Braz cortou providencialmen-te, já dentro da pequena área.

Porém, novamente quando alviverde pare-cia melhor em campo, o Santos foi às redes. Zeca rolou para Gabriel que ba-teu e ampliou a vantagem do Santos: 2 a 0.

E quando a torcida san-tista já alternava come-morava, Rafael Marques brilhou de forma inespe-rada. Primeiro, aos 42, venceu dividida com os zagueiros adversários e bateu para o gol para des-contar e colocar fogo no jogo. No lance seguinte, um minuto depois, subiu mais alto que a zaga alvi-negra para aproveitar cru-zamento de Claiton Xavier e empatar o clássico.

Na calO Palmeiras começou

batendo com Claiton Xavier, que marcou com segurança. Na sequência, Lucas Lima parou em Fer-nando Prass. Mas Barrios também perdeu, em boa defesa de Vanderlei. David Braz, Jean e Zeca conver-teram os seus, até Van-derlei pegar o de Rafael Marques. Ai, Victor Ferraz marcou o seu e Fernando Prass acabou como vilão ao isolar a sua cobrança.

Nos pênaltis, Peixe consegue classifi cação

Gabriel foi o nome do jogo ao

marcar duas vezes e ajudar o Santos

a vencer o rival

SURPREENDENTE

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C2 PódioPódio

A arena é vascaínaCom gol de Andrezinho e ajuda de Wallace, o Vasco venceu o Flamengo por 2 a 0, carimbou vaga na fi nal do Campeonato Carioca e confi rmou que a Arena da Amazônia é sua segunda casa

Aos gritos de: “Não é mole não, a arena é a casa do Vascão”, o time cruz-maltino venceu o

Clássico dos Milhões por 2 a 0 na tarde de ontem (24) na arena da Amazônia. A vitória sobre o Flamengo foi construída com gol de Andrezinho e gol contra de Wallace. O resultado positivo garantiu a vaga na fi nal do Campeonato Carioca. Agora, o Vasco encara o Botafogo no próximo domingo (1).

Como não poderia deixar de ser, o Clássico dos Milhões co-meçou quente. Com dois mi-nutos de jogo, Nenê e Wallace trocaram empurrões e o clima fechou. Após acalmar os âni-mos, o árbitro da partida, Leo-nardo Cavaleiro (RJ) amarelou os dois jogadores.

Aos 10 minutos do primeiro tempo, o Vasco chegou pela primeira fez ao ataque. O lateral Jorge tentou inverter a bola e deu nos pés de Jorge Henrique que armou o contra-ataque. Em velocidade, a bola chegou a Júlio César que cruzou, mas a bola passou por todos.

Com apoio da sua torcida, o Flamengo chegou ao ataque aos 13 minutos quando Guer-rero recebeu lançamento de Rodinei e ajeitou de peito para Mancuello, que fi nalizou fraco à esquerda de Martin.

Dois minutos depois, o Ru-bro-Negro chegou novamente com perigo, mas Willian Arão não conseguiu cabecear corre-tamente. O jogo era bom e muito movimento. Aos 16 minutos, Riascos foi lançado na direita, passou por Cuellar e cruzou para Nenê, que de primeira, fi nalizou por cima da meta de Paulo Victor.

Aos 22 minutos, o Vasco abriu o marcador com Andrezinho. A jogada começou no meio-campo com Nenê. O camisa 10 lançou Riascos na ponta esquerda. O

camisa 9 dominou, driblou César Martins duas vezes, deixando o fl amenguista no chão e cruzou para Nenê. O craque do Vasco, livre na grande área, tirou de Paulo Victor, porém, com muita coragem, Wallace meteu o corpo e evitou o gol. Todavia, no rebote, a bola sobrou para Andrezinho que encheu o pé para fazer a alegria da torcida vascaína.

Precisando da virada, o Fla-mengo teve que ir para cima. Aos 26 minutos, Guerrero re-cebeu próximo da meia lua e colocou com categoria no can-to esquerdo, mas Martin Silva espalmou para escanteio. No minuto seguinte, Rodinei cruzou com perigo, a bola passou pela frente da meta vascaína, mas não encontrou nenhum pé que a encostasse para o gol.

Com a vantagem no marcador, o Vasco recuou para sair nos con-tra-ataques. Assim, o Flamengo passou a ter maior posse de bola na partida. Porém, pecando pela displicência na hora do passe fi nal, o Rubro-Negro parava na forte defesa adversária.

Aos 41 minutos, a melhor opção do Flamengo no primeiro tempo, o lateral Rodinei chegou a linha de fundo e cruzou ras-teiro, porém, mais uma vez, o atacante Guerrero chegou atra-sado e a bola passou direto pela área cruz-maltina.

Nos minutos fi nais da pri-meira etapa, o Vasco teve uma grande chance para ampliar o marcador. Pressionado na defesa, Júlio César chutou para frente sem pretensão, porém, ela parou em Jorge Henrique que avançou até a grande área, tocou para Nenê que chega-va pelo meio. Marcado, o camisa 10 rolou para Riascos que se complicou na hora de fi nalizar e perdeu a grande chance.

THIAGO FERNANDO

FICHA TÉCNICAVASCOFLAMENGO

Local:

Árbitro:

Público Presente

Renda:

Arena da Amazônia

Leonardo Cavaleiro (RJ)

44.419

R$ 3.531.240,00

Vasco: 1 Martin Silva, 2 Madson, 4 Luan, 3 Rodrigo e 6 Júlio César (14 Rafael Vez); 5 Diguinho (13 Yago Pikachu), 8Julio dos Santos, 7 Andrezi-nho e 10 Andrezinho; 11 Jorge Henrique e 9 Riascos (17 Éder Luís). Tec: Jorginho

Flamengo: 48 Paulo Victor, 2 Rodinei, 3 César Martins, 14 Wallace e 6 Jorge; 26 Cuellar, 5 W. Arão (10 Ederson), 7 M. Cirilo (47 Felipe Vizeu), 23 Mancuello e 17 Gabriel (19 Alan Patrick); 9 Guerreiro. Tec: Muricy Ramalho.

Amarelo: Nenê, Martin Silva, Júlio César, Júlio dos Santos, Luan (VAS)/ Wallace, Cuellar, Cesar Martins, Rodinei (FLA)Vermelho: Alan Patrick (FLA)Gols: Andrezinho e Wallace (contra)

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defesa, Júlio César chutou para frente sem pretensão, porém, ela parou em Jorge Henrique que avançou até a grande área, tocou para Nenê que chega-va pelo meio. Marcado, o camisa 10 rolou para Riascos que se complicou na hora de fi nalizar e perdeu a grande chance.

Jogadores comemo-rando o gol vascaíno

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MANAUS, SEGUNDA�FEIRA, 25 DE ABRIL DE 2016C3

A arena é vascaína

Não satisfeito com o setor ofensivo de sua equipe, o téc-nico Muricy Ramalho voltou para o segundo tempo com Alan Patrick no lugar de Ga-briel. Outra mudança pedida aos jogadores era a atitude.

Logo nos primeiros segun-dos da segunda etapa, Willian Arão experimentou de longa distância, obrigando Martin Silva a espalmar para a late-ral. O volante mostrava que vontade não faltaria. Três mi-nutos depois, ele arriscou da meia-lua, mas a bola subiu muito e parou na torcida.

Recuado demais, o Vasco

passou a ser bastante pres-sionado. Em determinados momentos, o time alvinegro apelou para as faltas como alternativa para evitar os ata-ques adversários.

Aos 10 minutos, o Vasco chegou pela primeira vez. Em falta da intermédia, Rodrigo obrigou Paulo Victor a pular para encaixar a bola.

Mas, quando a fase não é boa, tudo começa a dar errado. Seguindo a velha máxima do futebol, aos 12 minutos o Vas-co ampliou o marcador com gol contra de Wallace. A jogada começou com Andrezinho na

esquerda que achou Riascos na grande área. O atacante fi nalizou forte. Paulo Victor se esticou e defendeu, mas a bola tocou em Wallace e morreu na meta fl amenguista.

Para fechar ainda mais a defesa cruz-maltina, Jorginho colocou Rafael Vez na vaga de Júlio César. Precisando de três gols para avançar para a grande fi nal, Muricy Ramalho colocou Ederson no lugar de Willian Arão.

Aos 24 minutos, o Flamengo chegou com perigo. Após ta-belinha com Mancuello, Alan Patrick fi nalizou colocado, mas

Martin Silva espalmou tirando o perigo. No minuto seguinte, quem parou no uruguaio foi Guerreiro em forte fi nalização.

Perdeu a cabeçaSe a missão já era complica-

da, o meia-atacante Alan Patrick ainda piorou a situação do Fla-mengo. Mostrando descontrole, aos 34 minutos o jogador que tinha entrado no segundo tem-po, foi expulso após acertar Júlio dos Santos por trás. Com o lan-ce, muitos dos torcedores que lotavam a arena começaram a ir embora, deixando a festa para o lado vascaíno.

Vasco aproveitas falhas e mata jogo

Após a partida, os joga-dores do clube da Colina fizeram questão de ir até a torcida agradecer todo o apoio recebido nas úl-timas duas semanas em Manaus. Paredão vasca-íno, o uruguaio Martin Silva mostrou felicidade ao falar do triunfo sobre o Flamengo e admitiu se sentir em casa jogando em Manaus.

“O Vasco está de para-béns por mais uma vitória. O grupo sabia que tinha tudo para vencer, acho justo o resultado final do confronto e o Vasco jogar essa final. Sempre tem um gostinho por ter sido diante do maior rival. Te-mos que parabenizar essa torcida. A gente pisa em Manaus e já nos senti-mos em casa. Eles cola-boram com muito carinho e conseguimos retribuir com duas vitórias em dois clássicos”, disse o goleiro.

Craque do time, o meia-atacante Nenê foi outro que afirmou ter sido im-portante o apoio da torci-

da durante os 90 minutos. Para o atleta, o Vasco se mante invicto há 22 jogos graças a força e união do elenco comandado pelo treinador Jorginho.

“É uma felicidade muito grande. A nossa força é a nossa união e determina-ção dentro de campo até o fim. Estou realmente

feliz. Essa torcida mara-vilhosa nos apoiou desde a nossa chegada e con-seguimos retribuir dentro de casa. Eles nos empur-raram e saímos de campo classificados”, salientou o camisa 10.

Manaus é casa cruz-maltina

RECORD

O duelo entre Vasco e Flamen-go reuniu 44.419 torcedores na Arena da Amazô-nia Vivaldo Lima, batendo assim, o recorde de público do principal está-dio do Amazonas

Torcida fez uma bonita festa na

Arena da Amazônia

Andrezinho mar-cou o primeiro gol

do jogo em Manaus

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