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Penarol e Nacional vão se enfrentar no estádio Floro de Mendonça, em Itacoatiara, pela primeira pa rtida da semifinal do Barezão 2015 . O Leão da Vila Municipal joga p or dois resultados iguais . Pódio E3 MANAUS, DOMINGO, 31 DE MAIO DE 2015 [email protected] Duelo d e Leões

Pódio - 31 de maio de 2015

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Pódio - Caderno de esportes do jornal Amazonas EM TEMPO

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Penarol e Nacional vão se enfrentar no estádio Floro de Mendonça, em Itacoatiara, pela primeira partida da semifi nal do Barezão 2015. O Leão da Vila Municipal joga por dois resultados iguais. Pódio E3

MANAUS, DOMINGO, 31 DE MAIO DE 2015 [email protected]

Pódio E2 e E3DIEGO JANATÃ

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E2 MANAUS, DOMINGO, 31 DE MAIO DE 2015

Infelizmente, os corais não estão se inscreven-do. A partir do próximo campeona-to, vou me inscrever de preta, por-que quero pegar um ritmo de luta e treino. Esse agora é meu hobbie

Um dos maiores incen-tivadores do jiu-jitsu no Amazonas: esse é o mestre Nonato Ma-

chado. Com mais de 40 anos dedicados a modalidade, o faixa-coral é responsável pelo surgimento de atletas como Marcos Loro, Alisson ‘Kiki’ Melo e José Aldo Jr. Nome forte da academia Nova União no Ama-zonas, ele levantou a bandeira da arte suave na década de 90. De quatro anos para cá, Nonato voltou a se dedicar aos treinamentos para competir e passar mais tempo praticando a modalidade que mudou sua vida. O PÓDIO conversou com o Mestre, que relembrou his-tórias e falou sobre projetos futuros na carreira.

PÓDIO – Como foi o seu

primeiro contato com a arte suave?

Nonato Machado – O primeiro contato com o es-porte foi no fi nal da década de 80. Em 79, conheci al-guns amigos que praticavam o jiu-jitsu. Fui à academia e comecei a treinar com a família Façanha, que eram nadadores, como eu, e pra-ticavam a arte. Comecei e logo me apaixonei. Foi amor à primeira vista. Nunca mais parei de treinar. Fiquei um tempo fora, em 2009, por causa da família e trabalho, mas logo voltei.

PÓDIO – Como manter a motivação após tanto tem-po dentro da modalidade?

NM – Minha motivação foi gostar do esporte por ser uma arte suave, um xadrez. É pre-ciso ter uma técnica e muito equilíbrio. A cada dia você vai aprendendo e cria uma fanta-sia que tem envolve.

PÓDIO – É gratificante ter revelado tantos atle-tas que conquistaram su-

cesso no esporte?NM – Para mim, esse é o me-

lhor troféu que existe. Graças a Deus, posso bater no peito e dizer que fui o primeiro trei-nador do estado do Amazonas que fez um trabalho social com a garotada. O mestre Reizo Gracie disse que esse Estado é coberto de atletas com bi-ótipo criado para o jiu-jitsu, e realmente isso é verdade.

PÓDIO – Você acredita que o jiu-jitsu deveria ser introduzido nas escolas do Amazonas?

NM – Isso seria excelente. Gostaria muito que nosso go-vernador e nosso prefeito, que é da arte suave, incen-tivasse mais nosso esporte nas escolas. No Catar, todas as crianças praticam jiu-jitsu. A arte está implantada nas escolas como educação físi-ca. Então, seria bom se nosso prefeito, que foi um excelente lutador, corresse atrás de um incentivo maior para a arte suave e os projetos sociais que englobam o esporte.

PÓDIO – Como você vê a falta de apoio ao esporte no Amazonas?

NM – Está pouco. Muito pouco na realidade do nosso Estado. Vejo assim, o jiu-jit-su, além de ser cultura, lazer e educação, é o principal esporte do Amazonas. Não desmereço nenhuma mo-dalidade. Aliás, amo muito todas. Pratiquei natação e handebol no René Monteiro, mas ninguém pode tirar os méritos do jiu-jitsu. A arte suave levou o nome do Esta-do ao mundo todo. Você pode chegar aos quatro cantos do mundo com a bandeira do Amazonas e vão reconhecer você graças ao jiu-jitsu. Logo perguntarão se você pratica o esporte. Nossa força no mundo é o jiu-jitsu. Graças a Deus, estou tendo a sorte de viajar nestes últimos anos e consegui comprovar isso.

PÓDIO – Qual a importân-cia da década de 90 para o jiu-jitsu amazonense?

NM – A década de 90 foi a de ouro do esporte. Fico orgulhoso de falar que teve uma mão mi-nha nisso. Eu que expandi a arte suave no estado do Amazonas. O jiu-jitsu evoluiu muito. Cria-ram varias movimentações. É um xadrez. Exemplo disso é a “De La Riva”. Foi uma posi-ção criada pelo mestre De La Riva, que originou vários golpes como a “50 por 50”, que acabou dando uma amarradinha no jiu-jitsu. As pessoas vão criando novas posições. Essa é a beleza do jiu-jitsu.

PÓDIO – Como lidar com o rótulo de ídolo do espor-te do Estado?

NM – Isso é gratifi cante. Mais importante que dinheiro. Estava conversando com o Kiki, que começou desde novo comigo. Hoje, ele está na Suíça dando aula e mandou fotos da academia lotada. Ele me falou que agradece muito todo o esforço e carinho dedicado na sua formação.

PÓDIO – Qual a impor-tância de referencias como Osvaldo Alves, Ajuricaba e Nonato Machado para as novas gerações de atletas?

NM – O brasileiro ainda não consegue ver a importância desse ídolo. Ainda falta valo-rizar mais. Nos Estados Unidos eles valorizam a história. Te-mos que tirar o chapéu para eles por isso. Isso está melho-rando aqui. Fiquei emocionado quando fui para os EUA e vi os praticantes de lá falando com tanta admiração dos atletas locais. O povo brasileiro perde as suas raízes. Espero que isso mude aqui. Já vi uma melhora. Falando do Ajuricaba, foi uma perda muito grande para mim. Estava em Natal (RN) quando recebi a notícia. Foi uma pes-soa que começou comigo. Era um excelente amigo. Ele tinha um ótimo coração.

PÓDIO – Quais são os seus futuros projetos?

NM – O que puder fazer, ainda farei, principalmente se for na base. Sempre falei que o esporte só pode se manter se tiver trabalho de base. Sempre fi z campeões. Soube fazer o trabalho de base. O governo devia apoiar esse trabalho, porque assim tiramos várias crianças do ca-minho errado e colocamos no tatame. Esse é o caminho.

PÓDIO – Qual a diferença dos atletas amazonenses?

NM – A habilidade e a raça, essa é a grande diferença dos lutadores amazonenses. A única coisa que ainda de-vemos melhorar é o nosso jiu-jitsu adulto. Consegui-mos criar muitas promes-sas até o juvenil. Depois, eles começam a trabalhar e cuidar da família. Acabam parando de treinar e nunca chegam ao alto rendimen-to igual na época do Loro, Kiki, Jacaré, Saulo e Xande Ribeiro. Eles procuraram fa-zer isso e conseguiram levar o nome do Amazonas para fora. Infelizmente, estamos pecando nisso.

PÓDIO – Olhando para sua carreira, valeu a pena cada esforço?

NM – Claro que valeu. Va-leu cada suor, treinamento e momentos dedicados. Pos-so dizer que poucos atletas não têm uma raiz minha no estado do Amazonas. Isso em várias academias. Isso é muito gratificante. Hoje, estou fazendo o que não fiz no passado. Passei mui-to tempo dando aula, nas academias e na federação. Hoje quero viajar e competir. Infelizmente, os corais não estão se inscrevendo. A par-tir do próximo campeonato, vou me inscrever de preta, porque quero pegar um ritmo de luta e treino. Esse agora é meu hobbie.

No Catar, todas as crianças praticam jiu-jitsu. A arte está im-plantada nas escolas como educação física

THIAGO FERNANDOEquipe EM TEMPO

FOTOS: RAIMUNDO VALENTIM

Falando do Ajuricaba, foi uma perda muito grande para mim. Estava em Natal (RN) quan-do recebi a notícia. Foi uma pessoa que começou comigo. Era um excelente amigo. Ele tinha um ótimo cora-ção

Mestre NONATO MACHADO

O reconhecimentoÉ GRATIFICANTE

Mestre Nonato Machado,faixa-coral de jiu-jitsu

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E3MANAUS, DOMINGO, 31 DE MAIO DE 2015

Neste domingo, às 15h, Itacoatiara vai parar. Despedindo-se do estádio Floro de

Mendonça, o Penarol encara o Nacional pelo duelo de ida das semifi nais do Campeonato Amazonense 2015. A partida será a última do Leão da Velha da Serpa em seus domínios, até mesmo em caso de passagem para a fi nal. De acordo com o regulamento do certame, o local do primeiro jogo da decisão será defi nido pelo fi nalista de melhor campanha e o segundo será disputado na Arena da Ama-zônia Vivaldo Lima, anulando as chance dos comandados do técnico Marcos Piter voltarem à Cidade da Pedra Pintada.

Motivado pela chance de chegar a sua terceira fi nal de Barezão consecutiva e com possibilidade de conquistar seu segundo título Estadual, o técnico penarolense, Marcos Piter, espera que neste do-mingo o Leão da Velha Serpa consiga um resultado diferen-te dos obtidos durante a fase classifi catória, quando perdeu para o Nacional por 1 a 0 no Floro, e 4 a 0 na Colina.

“Nós estamos felizes por tudo o que aconteceu durante a se-mana. Já tivemos dois resulta-dos negativos diante deles e que isso sirva de exemplo para quando chegar domingo (hoje) não aconteça o que aconteceu. Vamos fechadinhos, com hu-mildade, respeitando, mas não temendo”, avisa Piter.

Em termos de escalação, o comandante do Penarol terá todo o elenco à disposição, ex-ceto o meia-atacante Leozinho, que foi expulso na última rodada

do segundo turno. Sobre o time que mandará a campo, Piter adotou o tradicional mistério e despistou sobre os titulares.

“Estou trabalhando muito treinamento tático, trabalho de marcação, fi nalização, bola parada, mas a escalação já está praticamente defi nida. Ainda não posso divulgar”, disse o des-contraído treinador, que aposta na força da torcida interiorana para sair do Floro de Mendonça com um resultado positivo.

NacionalEnquanto o Penarol treinou

em dois períodos durante alguns dias da semana que antecedeu a semifi nal, a comissão técnica nacionalina preferiu pegar um pouco mais leve com os atle-tas. Segundo o técnico Aderbal Lana, a semana sem jogos foi importante para readquirir o condicionamento físico de al-guns e fazer descansar outros.

“Apesar da semana cheia, di-minuímos a carga de trabalho, porque percebemos que bateu o cansaço na equipe, princi-palmente no último jogo. Tra-balhamos só um período essa semana para tentar recuperar o condicionamento e dar um período de descanso para os jogadores”, explica Lana.

Com 16 vitórias em 18 jogos, o Leão da Vila Municipal foi o responsável por fazer a melhor campanha da primeira fase. Por conta disso, a equipe joga por dois resultados iguais (dois em-pates ou vitória e derrota pela mesma diferença de gols), o que para o treinador azulino não chega a ser tão vantajoso, mas pode fazer diferença ao fi nal dos dois confrontos.

“É 90 minutos, mas não con-sidero isso uma grande van-tagem, considero como ponto

ANDRÉ TOBIASEquipe EM TEMPO

ALBERTO CÉSAR ARAÚJO

FICHA TÉCNICA

PENAROLTéc.: Marcos Piter

NACIONAL Téc.: Aderbal Lana

Local: estádio Floro de Men-donça, Itacoatiara (AM)Horário: 15hÁrbitro: João Batista Cunha de Brito (AM)

Endy Rafael Vieira

MaceióPiru

Pablo

Kitó

Célio Thompson

Tety Junior Neymar

Andrézinho Peter

Mauricio LealRobinho

Rodrigo Ramos

Felipe Manoel Lídio

Fininho Charles

Filipe Cristiano

Dênis

Tiago Verçosa

Prejudicado algumas vezes e benefi ciado em outras por conta de erros de arbitragem durante o campeonato, Piter espera que os “homens de preto” não prejudiquem o andamento da partida. Ele torce para que João Batis-ta Cunha de Brito faça um bom jogo e não interfi ra no resultado do jogo.

“Eu só peço que a arbitra-gem que vem ao Floro não estrague o espetáculo. Eu quero ganhar, mas não com erro de arbitragem. Se eles ganharem, que também não seja com erro de arbitragem. Sei que no nosso Estado

temos árbitros de qualidade, que têm personalidade e ca-pacidade. Que eles façam um grande jogo. Sabemos que erros acontecem, não estou falando por maldade, é uma critica construtiva”, declara o técnico do Penarol.

Já Lana questionou um as-pecto importante do jogo: o fair play. Bastante chateado pelo comportamento da ar-bitragem em Borba, quando, segundo ele, a bola rolou ape-nas 18 minutos na segunda etapa por conta do cai-cai adversário, pulso fi rme por parte dos árbitros podem coibir este tipo de artifício.

“Eu não reclamo daquilo que ele fez soprando o apito, o que reclamei é que o juiz não tomou nenhum posicio-namento enquanto a isso. Eu acho que não é justo esse negócio de fair play, de ter que jogar a bola para fora e eles devolverem para o meu goleiro e o time ter de re-construir toda a jogada para chegar ao ataque. Espero que isso não possa aconte-cer”, argumenta Lana, que na sexta-feira acompanhou, junto aos jogadores, uma palestra sobre as novas re-comendações à arbitragem e aos atletas.

De olho no ‘homem de preto’crucial em dois times que te-nham um bom nível técnico. Infelizmente a gente joga no interior. Você faz toda essa campanha e vai ao interior para encarar uma equipe for-te. Não tem vantagem, porque você perde o jogo de 1 a 0 e outro de 1 a 0, acabou”, cutucou o comandante nacionalino.

Assim como Piter, Lana tam-bém não adiantou a escalação dos 11 titulares que devem pisar no gramado do Floro. A única certeza é que o treina-dor não poderá contar com o atacante Leonardo, que se recupera de lesão.

Em casa, Penarol tenta diminuir

vantagem do Nacional

Comandados do técnico Marcos Piter buscam primeira vitória contra o time de

Aderbal Lana no Barezão 2015

Marquinhos Piter tenta chegar à terceira final de Campeona-to Amazonense consecutiva e

busca bicampeonato

MARCOS MENDONÇA/PENAROL

Aderbal Lana minimizou a van-tagem do Leão da Vila Munici-pal na semifi nal e acredita em jogo difícil diante do Penarol

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E4 E5MANAUS, DOMINGO, 31 DE MAIO DE 2015

Josiel Costa encara Wilgson Jamaica pelos meio-médios enquanto Helrison Leite duela com Marcos Marajó no RSC5

A menos de um mês da realização da 5ª edi-ção do Rei da Selva Combat, os lutadores

se preparam para dar espe-táculo para ao público que irá comparecer no dia 20 de junho na quadra da escola de sam-ba da Aparecida, localizada na avenida Ramos Ferreira.

O evento de MMA é muito esperado pelos fãs de luta no Amazonas desde o anún-cio do card completo. Entre as lutas mais esperadas está o confronto da categoria dos meio-médios (até 77,6 quilos) entre Josiel ‘The Tiger’ Costa, do Team Cardoso, e Wilgson ‘Jamaica’ Batista.

Com três vitórias em quatro lutas disputadas, o atleta Jo-siel Costa, 25, chega confi ante para o confronto. O lutador revela que fi cou feliz com o convite para participar do Rei da Selva, porque sempre so-nhou participar do evento de MMA, que em sua opinião, é o melhor do Estado.

“Estou muito feliz de con-seguir lutar no Rei da Selva. Na minha opinião, é o melhor evento da cidade. Só tenho que agradecer ao Sammy e ao Diogo pela confi ança de-positada. Pretendo fazer uma luta boa. Estou treinando forte

para representar minha equi-pe. Espero que o Jamaica esteja treinando para dar um show para o público que vai lotar as arquibancadas no dia do evento”, disse Josiel.

Josiel entrou no mundo das lutas aos 17 anos quando de-cidiu praticar jiu-jitsu. Atual-mente, o atleta é faixa-roxa da arte suave. Há apenas dois anos, Josiel passou a

treinar MMA. O motivo é simples: o lutador encontrou mais espaço na modalidade que virou febre no mundo.

“Ainda gosto e admiro o jiu-jitsu, mas passei para o MMA porque tenho mais oportunidades. As minhas últimas três lutas venci e pretendo manter essa boa fase. Minha maior motivação é minha família. Quero dar uma vida melhor para meu fi -lho e minha esposa”, afi rmou

o lutador, que garante entrar preparado no octógono.

AdversárioCom 23 anos, Wilgson Jamai-

ca fez sua primeira luta de MMA no fi nal de 2014. Dominando o centro do octógono e contro-lando bem a distância, o atleta do Centro de Treinamento de Lutas (CTL) conseguiu vencer por nocaute técnico no segun-do round. Assinando com o Rei da Selva, onde poderá realizar três combates, Jamaica afi rma estar pronto para comprovar que pode brigar pelo título da categoria nas próximas edições do evento.

“Vou entrar no combate para nocautear. Tenho certeza que meu adversário também vai entrar para vencer. Então, a luta vai ser boa. A porrada vai comer. Sou um atleta bem ver-sátil. Gosto de trocar, mas sou um cara do chão. Estou trei-nando muita grade. Espero dar meus 100% nesse combate. O nervosismo da estreia passou. Agora, estou mais tranquilo e quero dar meu melhor em cima do octógono”, afi rmou o faixa azul de jiu-jitsu.

Jamaica começou a treinar MMA em 2013. Seu tutor foi o faixa-preto de jiu-jitsu, Mar-celo Belota. Segundo o atleta, sua decisão foi tomada porque através do esporte ele pode melhorar de vida.

Trampolim O objetivo é dar espetáculo

LUTASNo total, o card do Rei da Selva será composto por nove lu-tas. Entre elas, acon-tecerão as disputas de cinturão na cate-goria meio-médio (até 77,6 quilos) e Galo feminino (61,2 quilos)

para a disputa do cinturão

Josiel ‘The Tiger’ Costa é faixa roxa de jiu-jitsu

Wilgson Ja-maica é aluno do lutador Cosme Júnior

Na categoria até 65,8 quilos, Helrison Leite, da academia de MMA Mestre Fran, vai encarar Marcos Marajó, da SD System/ CheckMat. A luta marcará a estréia de ambos no Rei da Selva. Defendendo as cores do município de Nova Olinda do Norte, o Helrison, 22, entra no oc-tógono para confi rmar a sua boa fase no esporte. Apesar de novo, ele já tem cinco lutas em seu cartel, sendo que vem de duas vitórias seguidas. Segun-do o atleta, o começo irregular difi cultou seu crescimento no MMA.

“Tinha 16 anos quando fi z minha primeira luta de MMA. Depois disso, minha carreira deu uma caída por causa das derrotas. Apesar disso, consegui evoluir e me recuperei. Sou um striker. Meu obje-tivo é entrar no octógono e fazer o meu melhor”, afi rmou Leite.

Diferente da maioria dos atletas de MMA, a primeira arte marcial de Helrison foi a capoeira. Pouco tempo depois, o jovem passou para o jiu-jitsu e logo migrou para o boxe. Segundo ele, entrar no mundo das lutas foi fundamental para adqui-rir disciplina.

“Era muito indisciplina-do em casa. O esporte me ensinou a respeitar meus pais, ter responsabilidade

e pensar nos meus com-panheiros. Treino todos os dias. Sei que essa disci-plina foi importante para formar meu caráter”, re-velou o atleta que admite ter pesquisado o jogo de seu adversário.

Com oito lutas profi ssio-nais, Marcos Marajó conta com maior experiência ao seu lado. Apesar disso, nas últimas três lutas, o atleta venceu apenas a mais recente, que aconte-ceu no em novembro de 2014.

ALBERTO CÉSAR ARAÚJO

THIAGO FERNANDOEquipe EM TEMPO

FOTOS: RAIMUNDO VALENTIM

venceu apenas a mais recente, que aconte-ceu no em novembro de 2014.

O nocautea-dor Helrison Leite vem de duas vitórias

seguidas no MMA

profissional

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E4 E5MANAUS, DOMINGO, 31 DE MAIO DE 2015

Josiel Costa encara Wilgson Jamaica pelos meio-médios enquanto Helrison Leite duela com Marcos Marajó no RSC5

A menos de um mês da realização da 5ª edi-ção do Rei da Selva Combat, os lutadores

se preparam para dar espe-táculo para ao público que irá comparecer no dia 20 de junho na quadra da escola de sam-ba da Aparecida, localizada na avenida Ramos Ferreira.

O evento de MMA é muito esperado pelos fãs de luta no Amazonas desde o anún-cio do card completo. Entre as lutas mais esperadas está o confronto da categoria dos meio-médios (até 77,6 quilos) entre Josiel ‘The Tiger’ Costa, do Team Cardoso, e Wilgson ‘Jamaica’ Batista.

Com três vitórias em quatro lutas disputadas, o atleta Jo-siel Costa, 25, chega confi ante para o confronto. O lutador revela que fi cou feliz com o convite para participar do Rei da Selva, porque sempre so-nhou participar do evento de MMA, que em sua opinião, é o melhor do Estado.

“Estou muito feliz de con-seguir lutar no Rei da Selva. Na minha opinião, é o melhor evento da cidade. Só tenho que agradecer ao Sammy e ao Diogo pela confi ança de-positada. Pretendo fazer uma luta boa. Estou treinando forte

para representar minha equi-pe. Espero que o Jamaica esteja treinando para dar um show para o público que vai lotar as arquibancadas no dia do evento”, disse Josiel.

Josiel entrou no mundo das lutas aos 17 anos quando de-cidiu praticar jiu-jitsu. Atual-mente, o atleta é faixa-roxa da arte suave. Há apenas dois anos, Josiel passou a

treinar MMA. O motivo é simples: o lutador encontrou mais espaço na modalidade que virou febre no mundo.

“Ainda gosto e admiro o jiu-jitsu, mas passei para o MMA porque tenho mais oportunidades. As minhas últimas três lutas venci e pretendo manter essa boa fase. Minha maior motivação é minha família. Quero dar uma vida melhor para meu fi -lho e minha esposa”, afi rmou

o lutador, que garante entrar preparado no octógono.

AdversárioCom 23 anos, Wilgson Jamai-

ca fez sua primeira luta de MMA no fi nal de 2014. Dominando o centro do octógono e contro-lando bem a distância, o atleta do Centro de Treinamento de Lutas (CTL) conseguiu vencer por nocaute técnico no segun-do round. Assinando com o Rei da Selva, onde poderá realizar três combates, Jamaica afi rma estar pronto para comprovar que pode brigar pelo título da categoria nas próximas edições do evento.

“Vou entrar no combate para nocautear. Tenho certeza que meu adversário também vai entrar para vencer. Então, a luta vai ser boa. A porrada vai comer. Sou um atleta bem ver-sátil. Gosto de trocar, mas sou um cara do chão. Estou trei-nando muita grade. Espero dar meus 100% nesse combate. O nervosismo da estreia passou. Agora, estou mais tranquilo e quero dar meu melhor em cima do octógono”, afi rmou o faixa azul de jiu-jitsu.

Jamaica começou a treinar MMA em 2013. Seu tutor foi o faixa-preto de jiu-jitsu, Mar-celo Belota. Segundo o atleta, sua decisão foi tomada porque através do esporte ele pode melhorar de vida.

Trampolim O objetivo é dar espetáculo

LUTASNo total, o card do Rei da Selva será composto por nove lu-tas. Entre elas, acon-tecerão as disputas de cinturão na cate-goria meio-médio (até 77,6 quilos) e Galo feminino (61,2 quilos)

para a disputa do cinturão

Josiel ‘The Tiger’ Costa é faixa roxa de jiu-jitsu

Wilgson Ja-maica é aluno do lutador Cosme Júnior

Na categoria até 65,8 quilos, Helrison Leite, da academia de MMA Mestre Fran, vai encarar Marcos Marajó, da SD System/ CheckMat. A luta marcará a estréia de ambos no Rei da Selva. Defendendo as cores do município de Nova Olinda do Norte, o Helrison, 22, entra no oc-tógono para confi rmar a sua boa fase no esporte. Apesar de novo, ele já tem cinco lutas em seu cartel, sendo que vem de duas vitórias seguidas. Segun-do o atleta, o começo irregular difi cultou seu crescimento no MMA.

“Tinha 16 anos quando fi z minha primeira luta de MMA. Depois disso, minha carreira deu uma caída por causa das derrotas. Apesar disso, consegui evoluir e me recuperei. Sou um striker. Meu obje-tivo é entrar no octógono e fazer o meu melhor”, afi rmou Leite.

Diferente da maioria dos atletas de MMA, a primeira arte marcial de Helrison foi a capoeira. Pouco tempo depois, o jovem passou para o jiu-jitsu e logo migrou para o boxe. Segundo ele, entrar no mundo das lutas foi fundamental para adqui-rir disciplina.

“Era muito indisciplina-do em casa. O esporte me ensinou a respeitar meus pais, ter responsabilidade

e pensar nos meus com-panheiros. Treino todos os dias. Sei que essa disci-plina foi importante para formar meu caráter”, re-velou o atleta que admite ter pesquisado o jogo de seu adversário.

Com oito lutas profi ssio-nais, Marcos Marajó conta com maior experiência ao seu lado. Apesar disso, nas últimas três lutas, o atleta venceu apenas a mais recente, que aconte-ceu no em novembro de 2014.

ALBERTO CÉSAR ARAÚJO

THIAGO FERNANDOEquipe EM TEMPO

FOTOS: RAIMUNDO VALENTIM

venceu apenas a mais recente, que aconte-ceu no em novembro de 2014.

O nocautea-dor Helrison Leite vem de duas vitórias

seguidas no MMA

profissional

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E6 MANAUS, DOMINGO, 31 DE MAIO DE 2015

A arte de movimentos misturados e intensos misturados e intensos

Ele virou febre nos Esta-dos Unidos. Chegou ao Amazonas há pouco tempo e já atraiu vá-

rios adeptos. Esse é o Cross-Fit. O esporte é formado por movimentos da ginástica com a musculação, todos feitos em séries com alta intensidade. Os principais exercícios são funcionais e naturais para o corpo humano. Em Manaus, uma boa sugestão para quem deseja se aventurar nessa nova modalidade é o box (aca-demia) CrossFit CAF, que fi ca localizado na rua Jerusalém, Dom Pedro 2, zona Centro-Oeste de Manaus.

Segundo o Head coach (trei-nador principal) do espaço, Thiago Teixeira, 28, a procura pelo treinamento está grande, muito pelos resultados obtidos com pouco tempo de prática.

“Estamos a quase quatro meses funcionando e não te-mos público alvo. O CrossFit é para todas as idades, vai de crianças a vovôs. O que vai mudar é apenas a intensi-

dade do treinamento. A modali-

dade é formada por uma série de exercícios funcionais fei-tos em alta intensidade. Por ser uma modalidade nova, as pessoas chegam procurando apenas melhorar a estética, perder gordura. Mas, quando conhecem o CrossFit, perce-bem que o grande objetivo do esporte é a melhora da quali-dade de vida e o bem estar”, disse Thiago, que aproveitou para explicar como funciona a rotina de treinamentos.

“Nunca repetimos um treina-mento, porque o nosso objeti-vo é a saúde, ganho de massa, condicionamento físico e a perda de gordura. Se repetir-mos um treino, o metabolismo acaba acostumando. Esse não é o nosso objetivo. Queremos manter o metabolismo acele-rado”, afi rma o head coach.

A efi ciência do treinamento é tão grande que o CrossFit foi introduzido na rotina de treinamentos das forças ar-madas americanas. No país do tio Sam, a popularidade é tanta que é possível encontrar boxs em várias esquinas das principais cidades.

“O CrossFit começou nos Estados Unidos. Um ginasta americano percebeu que pre-cisava de um melhor treina-

mento para aper-feiçoar

o seu condicionamento. Então, ele resolver misturar todas as atividades que conhecia em um treino de alta intensidade. Com o passar do tempo, as forças armadas americanas passaram a adotar o CrossFit na sua preparação e treina-mento. Rapidamente aconte-ceu esse boom. Na Califórnia, existe um box em cada esqui-na. O esporte foi crescendo e acabou chegando ao Brasil, principalmente Rio de Janeiro e São Paulo”, explica o treina-dor, que reafi rmou a idéia de que a modalidade estimula todas as partes do corpo hu-mano com total segurança para os praticantes.

“Trabalhamos com todas as especifi cações do corpo: equilíbrio, agilidade, controle, potencia, resistência muscular e cardiovascular. Então, você vai melhorar todas as partes do seu corpo. Os movimentos apresentados são seguros. O corpo foi projetado para fazê-los. No caso, são movi-mentos funcionais, como fazer um agachamento ou levantar uma caixa. A primeira coisa que pensamos é na segurança do praticante. Não utilizamos máquinas, nos transformamos em uma máquina. A pessoa deve vim disposta a conhecer um esporte que vai mudar

seu estilo de vida”, conclui Thiago.

Diferentemente da rotina das academias, o CrossFit chegou para atrair aqueles que estão cansados das práticas esportivas comuns e buscam algo novo

THIAGO FERNANDOEquipe EM TEMPO

Com movimentos da musculação e ginástica, o CrossFit trabalha todos os músculos do corpo

Normalmente, as pesso-as procuram as academias para fugir do sedentarismo. Porém, logo enjoam da prá-tica repetitiva e voltam à velha rotina. Esse foi o caso do instrutor de autoescola, Janderson Melo, 27. Buscan-do a melhor forma física, o praticante foi apresentado ao CrossFit e não largou mais o treinamento. Segundo ele, o grande diferencial da mo-dalidade é que todos os dias os exercícios são diferentes e isso estimula os adeptos.

“O CrossFit foi apresenta-do por um amigo. Já queria há muito tempo um esporte

para praticar. A academia é muito entediante, na mi-nha opinião. Ele me trouxe uma vez, gostei, acabei me viciando e não parei mais. O CrossFit tenta sugar o nosso máximo. Na primei-ra vez que vi, como estou acima do peso, pensei que não conseguiria, mas os coach’s tem o cuidado de ensinar as técnicas e fi ca mais fácil. Eles são zelosos e isso ajuda a prevenir lesão”, argumenta o instrutor.

Com menos de 15 dias de treinamento, Janderson conseguiu perder cerca de nove quilos. Apesar disso,

para o praticante a maior diferença é no bem estar que o atleta sente ao passar dos dias treinando.

“O primeiro benefício foi na perda de peso. Buscava isso e rapidamente conse-gui. Outra coisa foi o au-mento da resistência e o sentimento de bem estar que passei a sentir. Falo para quem me pergunta que eles não devem perder tempo. Aqui no treinamento, seu medo passa e você vai come-çar a sentir o benefi cio. Em 12 dias, perdi nove quilos. Isso foi uma vitória muito grande”, fi naliza Janderson.

Ideia é sair da zona de conforto

Sem distinção de sexo ou faixa etária, o esporte pode ser praticado por crianças e mulheres

O esporte, que tem origem nos EUA, chegou ao Amazo-nas no começo de 2015 e já virou febre entre os espor-tistas locais

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Rio de Janeiro (RJ) - O mais charmoso clássico do fute-bol carioca será disputado neste domingo, às 17h30

(de Manaus), quando Flamengo e Fluminense entrarão no gramado do Maracanã, pela quarta roda-da do Campeonato Brasileiro em busca de dias melhores.

O Tricolor, que vem de empate sem gols com o Corinthians, soma quatro pontos, está na parte intermediária da tabela de classifi cação e busca a re-gularidade. O Rubro-Negro tem um caminho um pouco mais longo. Demitiu Van-derlei Luxemburgo após a derrota de 2 a 1 para o Avaí, que jogou o time,

com apenas um ponto, na zona de rebai-xamento. Cristóvão Borges, contrata-

do para a vaga de Luxa, assume o posto, mas, an-tes de chegar, o time ainda empatou por 1 a 1 com o Náuti-

co, na Copa do Brasil, deixando a torcida

ainda mais desconfi ada.Se o mau momento do Fla-

mengo tem se tornado uma das

principais atrações do clássico, na visão dos tricolores, isso não vai interferir no andamento do jogo. “Clássico é s e m p r e c o m -p l i cado , i n d e p e n -d e n t e m e n t e do momento dos times na competição e do que aconteceu nos jogos anteriores. O Fluminense sabe que não existe jogo tranquilo no Campeonato Bra-sileiro e que vamos precisar estar muito atentos a cada momento. Respeitamos o Flamengo e não es-peramos tranquilidade. Mas vamos procurar nos impor e construir a vitória”, disse o volante Jean.

Mesmo de lado oposto, Cristóvão Borges, o estreante da noite, pen-sa de maneira parecida. “Acredito que será um jogo marcado pelo equilíbrio, como todos os clássicos. Não vejo vantagem de nenhum dos dois lados. Acho que quem entrar em campo mais concentrado vai atingir seu objetivo”.

Os jogadores fl amenguistas, in-clusive, prometem que garra não vai faltar para começar a mudar a realidade do time no Campeonato Brasileiro. “Precisamos demais co-meçar a somar pontos importantes e pensar em metas maiores. Garra

não tem faltado a nosso time, e va-mos jogar com ainda mais empenho por ser um clássico. Queremos

muito um

triunfo con-tra o Fluminense para entrarmos em outro momento na competição”, disse o atacante Alecsandro.

Em termos de escalação, En-derson Moreira, mesmo dizendo que faria experiências até encon-trar a formação ideal, decidiu dar um voto de confiança aos atletas que empataram com o Corinthians e vai repetir a es-calação daquele jogo.

Pelo lado do Flamengo, Cris-tóvão Borges deixou claro que conta com o retorno do atacante Marcelo Cirino ao time, mes-mo com o jogador não estando tão bem fi sicamente. Assim, ele vai formar dupla de frente com Alecsandro, enquanto Gabriel, que cumpriu suspensão contra o Náutico, e Everton, preservado daquele confronto, formarão a du-pla de criação no meio.

Novo técnico rubro-negro debuta no comando do time da Gávea justamente contra a última equipe por onde passou: o Fluminense

Cristóvão Borges estreia no Urubu diante de seu ex-time

Cristovão assumiu o co-mando do Flamengo após demissão de Luxemburgo

Enderson Moreira busca no clássico a primeira vitória à frente do Fluminense

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São Paulo (SP) – Nes-te domingo, às 16h, o Itaquerão recebe o se-gundo clássico entre Co-

rinthians e Palmeiras no ano. As equipes vivem momentos distin-

tos em campo e fora dele. En-quanto o Timão está invicto

no Brasileirão, o Verdão passa por crise técnica.

Em relação à gestão, o time do Parque São Jorge enfren-ta crise fi nanceira e perdeu Guerre-ro e Emerson du-rante a semana. Enquanto o rival segue na “crista da onda” e está

com cofre cheio.Mas o que importa é

dentro de campo. E nele as equipes estão praticamen-te defi nidas. O Corinthians acertou o time que mandará a campo no treinamento da tarde de sexta-feira (29), onde o técnico Tite exercitou

as jogadas de bola aérea e repetiu a formação que já havia

testado no dia anterior.Dessa maneira, o paraguaio

Ángel Romero será mesmo o substituto de Paolo Guerrero, agora jogador do Flamengo. O Corinthians entrará em campo

assim: Cássio; Fagner, Edu Dra-cena, Gil e Fábio Santos; Ralf, Bruno Henrique, Jadson, Renato Augusto e Petros; Romero.

Essa equipe foi bastante exi-gida por Tite em uma série de levantamentos na área, feitos pelo preparador de goleiros Mau-ri Costa Lima. A comissão técnica simulou cobranças de escanteio e de falta, preparando a defesa corintiana para tentar corrigir um problema recorrente em 2015.

Em outro gramado do CT Joa-quim Grava, os reservas exerci-taram principalmente as fi nali-zações. O atacante Vagner Love, que faz trabalhos específi cos para aprimorar o condiciona-mento físico e técnico, aparentou ser um dos mais empenhados.

Quem não apareceu em campo foi Emerson. Com contrato válido até 31 de julho e já ciente de que não permanecerá no Corinthians, o Sheik fez apenas fortalecimen-to muscular na academia do CT, de acordo com o departamento de comunicação do clube.

DúvidasO Palmeiras ainda prioriza a

recuperação de quem foi titular contra o ASA, na quarta-feira, mas tem apenas uma dúvida. Oswaldo de Oliveira revelou que Kelvin, Cristaldo e Leandro

Pereira disputam a única vaga que resta na escalação para enfrentar o Corinthians.

“Ainda não sei quem será o cen-troavante. O Rafa me dá muitas opções, pode atuar nas quatro posições da frente, chegando à área ou já na área. Mas o Tite sabe, eu que não sei tudo ainda”, sorriu o treinador.

O técnico confirmou a pro-vável escalação do Palmei-ras com: Fernando Prass; Lucas, Vitor Hugo, Jack-son e Egídio; Gabriel e Arouca; Kelvin (Cristal-do ou Leandro Pereira), Valdivia e Zé Roberto; Rafael Marques.

Mas a volta de Rafael Marques, recuperado da forte gripe que o tirou dos dois últimos jogos, foi confi rmada e co-memorada pelo técnico. “O Rafael faz falta para a nossa equipe, é muito tático, muito técnico, tem leitura boa da partida. É um jogador que vinha demonstrando bastan-te entrosamento, ajudando bastante. Restabelecido, vai iniciar o jogo no domingo”, anunciou Oswaldo, que pode contrariar o próprio atacante, escalando-o como centroa-vante no clássico.

Corinthians e Palmeiras medem força no ItaquerãoEm momentos distintos no campeoanto, tanto dentro quanto fora de campo, rivais se enfrentam para espantar a crise

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Volante Elias es-tará como opção no banco de reservas

Atacante Kelvin busca primeiro gol no certame

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