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Poemas para matar demônios, por Ítalo Dantas

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Este folheto foi lançado em 10 de março deste ano e marcou o início das publicações desta editora independente.

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Page 1: Poemas para matar demônios, por Ítalo Dantas

poemas

para

matar

demônios

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poemas para matar demônios

(por ítalo dantas)

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1.

tua figura almeja um tiro exato

humildemente tiro meu cavalinho da chuva mas

[nunca

os suspensórios verde neon; digo arroz doce mil

[vezes

ao contrário mas nunca teu nome

não sei por quanto tempo ainda

te direi adeuses nem em quantas línguas

ou por quantas cópias de chaves que certamente irei

[perder

um tiro ou bloco de concreto deliciosamente áspero

se aloja à direita de meu olho como uma trave

anunciada pelo evangelho (yeshua não habita meus

[sonhos)

um propósito falso

segredo que é deserto que não

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é uma rosa mudo de assunto pra não mudar de ti e

muito menos

pra te matar, filha de vênus,

de meus pensamentos

Page 7: Poemas para matar demônios, por Ítalo Dantas

2.

face down,

mastronélia alada

não

me pareces lenta

vista de cima

tua

boca espumante

contra a pele

(biliosa)

veloz sinfonia;

as mozartianas

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3. poem to the sound of grimes

não sei o que procuro

entre escombros

—————— |: see u on a dark night :|

(os olhos de um poste aceso)

nossa clarividência falha

quanto ao presente <script type=''text/javascript''

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''utf-8''>

getTextTout("poems poets");

</script> girl u know you gotta watch

your health

:chorus

inutilmente

te busco

sem te buscar, porém

Page 9: Poemas para matar demônios, por Ítalo Dantas

4.

4.1

funciona

como engrenagem

sobre a noite

a glande extrema de

deus

(mutilada)

4.2

(a força inútil deste

exército de mandíbulas me tenta)

deita uma moeda

sobre estes olhos

para uma passagem tranquila

& sem canções

apenas

o roçar dos últimos ossos

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: o eco das águas

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5. 合成

my dear, your eyes are weary;

t e e’s o way you came out of me

and into my bewildered eyes

i’ve bee p ayi g fo you sile tly.

just because we do ’t feel fles

and dreams of fiery deeds

does ’t mea we do ’t fea

your sea of amber, this black ocean

where the other hides

(blue bloom is on the gold pinnacled hair)

thus your soul ignited so many

shades of pale; and we were lovers

even in baths of blood

ow we ca ’t be f ie ds ‘cause

it’s cold outside. o leaf-thronged

[night above

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and it feels like sleep as i breathe:

this is your baptism.

Page 13: Poemas para matar demônios, por Ítalo Dantas

la bodeguita edições – março de 2016

“é você quem financia esta merda”

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la bodeguita