Poesia Musa Rara

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Revista Musa Rara

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  • Quinta-feira, 19 de Novembro de 2015

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    Acadmico Artigos Blablablogues Crtica Literria Crnica Ensaio Entrevistas Infantojuvenil Lanamentos Poesia Prosa Resenha Traduo

    08/10/2015Nobel de Literatura 2015

    The Nobel Prize in Literaturefor 2015 is awarded to theBelarusian author SvetlanaAlexievich for her polyphonicwritings, a monument tosuffering and courage in ourtime. Following theannouncement of theLiterature Prize Sara Danius,Permanent Secretary of theSwedish Academy, wasinterviewed about SvetlanaAlexievichs work.

    18/09/2015DILOGOS CRTICOS

    O professor e crtico JooAdolfo Hansen o primeiro convidado doprojeto DILOGOS CRTICOS.Confira. [Musa #16 - Ano 4]

    17/08/2015Portunhol Selvagem

    Acaba de aparecer en sietepases del tercer planeta Tudolo que voc non sabe esmucho ms que todo lo quevoc sabe, ttulo anti-bvio yanti-sabelo tutti del nuevolibro del poeta, editor indie yreconocido estudioso de laspoticas de los pueblosindgenas Douglas Diegues(Ro de Janeiro, 1965), y,cuidado!, [...]

    .

    Desde que concedeu a Ry Cooder o beau rle em Buena Vista Social Club, o cinema de WimWenders vai se tornando digno de esquecimento. No que Buena Vista no tenhaqualidades. O acompanhamento da redeno dos velhos cantores cubanos no ostracismo queo documentrio faz plasticamente interessante. Como esquecer daquelas ondas do mar doCaribe batendo sobre as paredes da esplanada do Malecn, na velha Havana? Alm disso, ofamoso documentrio levanta um testemunho contra certa violncia do sistema em Cuba,alis, oportunamente assinalada por Cabrera Infante, quando nota que o castrismo resolveu oproblema da sade na ilha mas no se pode estar doente sempre.

    Contudo, para quem sabe que os Cahiers du cinma consideravam at mesmo o travellinguma questo de moral, o filme ostenta um problema formal gravssimo, que no deixou de sernotado por alguns poucos observadores sutis, poca de seu lanamento, em 1999. Trata-seda precedncia, da autoridade, da oniscincia que a cmera de Wim Wenders concede aoprodutor musical estrangeiro, seguindo-o to de perto, em suas miradas, suspiros e atcochilos no avio de volta Amrica, que tudo o que mostrado lhe imperceptvel mascontinuamente submetido. Dito de outro modo, trata-se do manager erigido em boaconscincia e de seu afago colonial nos cubanos. Onde foi parar o diretor de Alice nascidades?, nos perguntvamos alguns, poca, diante dessa mise en scne secretamenteaduladora do gringo.

    Quinze anos mais tarde, o golpe parece repetir-se, em O Sal da terra, onde tambm fulgura osemblante transcendental de Sebastio Salgado, insistentemente cravado bem no meio doquadro, favorecido pela mise en scne dramtica, que o sobreimprime sobre os

    Home > Revista

    Evangelhos fotogrficosPor Leda Tenrio da MottaEm 05/11/2015

    Discurso de Augusto deCampos

    Confira o discurso do poetaAugusto deCampos ao receber a Ordem doMrito Cultural em Braslia.[Musa #25 - Ano 4]

    Augusto de Campos

    O escritor e compositor BraulioTavares escreve sobre a Ordemdo Mrito Cultural e o discursodo homenageado. [Musa #25 -Ano 4]

    Tpicos sobre o nego e outras

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  • 27/07/2015NOVO CRONPIOS NO AR

    O novo site do Cronpios jest no ar. Coisa fina. Dignado Pipol. Que tenha vida longa!http://www.cronopios.com.br/V1/cronopios_responsive/

    19/07/2015Aos 84 anos, Augusto deCampos lana livro indito

    Outro dedicado a seuscompanheiros de Noigandres:Haroldo de Campos, DcioPignatari, Jos LinoGrnewald e Ronaldo Azeredo.Por que a meno a eles?Como avalia a contribuio dogrupo para a literaturabrasileira? AUGUSTO:Dediquei Profilogramas, livrocomemorativo dos meus 80anos, aos artistas visuais comquem convivi. Deles, apenasJudith Lauand e [...]

    17/07/2015Roger Chartier em PassoFundo e So Paulo

    Mais consistente festivalliterrio do pas no que dizrespeito a formao deleitores, a Jornada Nacionalde Literatura, que ocorre emPasso Fundo, teve sua ediode 2015 cancelada por falta deapoio. Apesar de ter sidoautorizada a captar recursospor meio de leis de incentivofiscal, os patrocinadores noapareceram este ano. A notciacausou [...]

    17/07/2015Antonio Risrio de livronovo

    Antonio Risrio umintelectual moda antiga. Noseu livro recm-lanado,Mulher, casa e cidade(Editora 34), o antroplogobaiano constri amplos arcoshistricos, que vo daAntiguidade ao mundocontemporneo, em artigos eensaios que abordam a tensarelao entre a mulher e acidade. Risrio capaz deapontar a ausncia da [...]

    17/07/2015Mmeses e Luiz Costa Lima

    Dos trs livros publicados porLuiz Costa Lima que a elegemcomo tema central, Mmesis emodernidade (1980), Vida emmesis (1995) e Mmesis:desafio ao pensamento(2000), nenhum recebeu athoje a devida ateno dacrtica: nem a segunda ediodo primeiro, nem os doisposteriores produziramqualquer rudo na imprensa,

    acontecimentos, como se ele fosse o emissrio do Instituto da Luz. De fato, h algo em comumentre o americano que olha para os seus artistas cubanos redescobertos e, como Deus, nostimo dia da criao, v que so bons, e o fotgrafo brasileiro que, viajando por esse mundode Deus, desde o primeiro clique de sua mquina acrobtica, o descobre mal criado.Embaralharam-se ligeiramente as cartas j que desta vez um explorador subdesenvolvidoou, na melhor das hipteses, emergente, que surge no papel de detentor do olhar que fazexistir tudo o que vive -, mas no as intenes ltimas. Quais sejam: despojar-nos de nossojulgamento impondo-nos o escrutnio do olho do outro, supostamente sabedor.

    O que me levou ao grande fotgrafo brasileiro foi o fato de ter percebido que ele se importa,ouvimos Wim Wenders confessar, com voz compassiva, numa das sequncias iniciais dofilme. Faz pendant com tal nota pattica o lettering que diz: O Sal da terra segue o trabalho dofotgrafo Sebastio Salgado, que, nos ltimos 40 anos, viajou por todos os continentes, naspegadas de uma humanidade sempre em mutao, e testemunhou alguns dos maioreseventos da nossa Histria recente; conflitos internacionais, a fome, o xodo.

    Por mais que se queira prestigiar tanta boa vontade, fica difcil para o espectador avisado ainda mais sabendo que todo esse registro sebastianista da misria global vai parar nasgalerias de Orsay e do Soho, e que foi numa desses desaguadouros nada miserveis queWim Wenders se deparou, pela primeira vez, com um produto do estdio Salgado -, norecordar Susan Sontag quando fala de evangelhos fotogrficos e de safris culturaispacificantes. Na galeria, no museu, na exposio, foto de algo terrvel acrescenta-se oenquadramento da prpria galeria, encontramos em Sobre Fotografia. Leia-se que osvernissages falam mais de si mesmos que dos refugiados do Sael, dos nmades Touareg edos flagelados de Serra Pelada.

    Esta suspeita em relao estetizao da dor to mais barthesiana quanto Sontag finamente afrancesada e uma notria leitora de Mitologias e de A Cmara clara, dois dos maisconhecidos ttulos de Roland Barthes, cujo centenrio de nascimento comemoramos este ano.No entanto, o autor ao mesmo tempo mais tcnico e mais cruel quando pe o dedo naquesto da chantagem dos signos do fotgrafo que vem nos puxar pelos cabelos com suasimagens de lamentao lamentveis.

    Vai nessa direo a pequena crtica que ele escreve, em Mitologias, sobre uma exposio, noMuse de lHomme, intitulada A grande famlia dos homens, com 503 chapas de figurashumanas de todas as latitudes terrestres, em diferentes condies materiais de existncia.So brancos, negros, ndios, pobres e ricos, opressores e oprimidos, surpreendidos notrabalho e no lazer, na sade e na doena, na vida e na morte. O mito funciona aqui em doistempos, decodifica. Num primeiro, afirmam-se as infinitas variaes da espcie, a diversidadedas peles e dos crnios, babeliza-se vontade. Num segundo, reduz-se toda e qualquerdiferena unidade. A inteno mostrar, sob a capa tnue do pluralismo, a semelhanafundamental. Trata-se de uma falsificao muito antiga: todo o humanismo clssico parte dopostulado que, escarafunchando um pouco a histria do homem, se atinge bem depressa otufo profundo universal.

    O problema do estdio Salgado e de repente o de Wim Wenders esse tufo humanista.Graas a ele, as boas intenes passam por cima das prprias imagens. Nada se mostra,tudo j nos chega julgado. O fotgrafo e o cineasta sentem, sabem, sofrem por ns.Sensaboria de um, triste ocaso do outro. Temos saudades de Tokio-ga.

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    Literatura e Formao do Brasil

    Qual a relao entre a literaturae a formaodo Brasil? Cristvo Tezza eMarcelo Rubens Paiva discutema questo.

    Nota sobre prmios literrios

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    Uma Partida de Xadrez

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    Redao

    Desenvolvimento

    caindo num pasmoso [...]

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    Leda Tenrio da Motta estudou com Roland Barthes, Grard Genette e Julia Kristeva. Professora no Programa de Comunicao e Semitica da PUC/SP, pesquisadora do CNPqnvel 1, pesquisadora do Instituto de Estudos Avanados (IEA) da USP, tradutora e crticaliterria, com passagem pelos mais importantes cadernos de cultura brasileiros. Traduziu,entre outros, O Spleen de Paris de Baudelaire e Mtodos de Francis Ponge, o primeiro livrodeste poeta a sair no Brasil. Publicou, entre outros, Proust A violncia sutil do riso, querecebeu o Prmio Jabuti, e Roland Barthes- Uma biografia intelectual (Iluminuras), finalista doPrmio Jabuti. Lana em 2015, pela Iluminuras, Barthes em Godard- Crticas suntuosas eimagens que machucam. E-mail: [email protected]

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    Mais uma edio de DilogosCrticosna Casa das Rosas. Confira atransmisso direta pelo canalda Casa no YouTube.

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    A escritora e jornalista NaneteNevesescreve sobre o novo livro deLeonardo Padura, Hereges.Confira. [Musa #21 - Ano 4]

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