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www.jornalpoiesis.com.br Página 3 Prefeito recorre ao STF para retornar ao cargo Dr. Cid Magioli é novo presidente da AMAIS Página 3 Regina Mota Regina Mota Literatura, Pensamento & Arte Ano XXI- nº 215 - fevereiro de 2014 - Saquarema, Araruama, Iguaba Grande, Cabo Frio, Arraial do Cabo, S. Pedro da Aldeia e Petrópolis Músicos locais ganham espaço em Saquarema e Araruama Banda Radar, Quinteto Lagos, Orquestra de Flautas da Terceira Idade esveram presentes em projetos que abriram oportunidades para músicos da região se apresentarem O verão chegou trazendo muito calor e música para a Re- gião dos Lagos. Em Saquarema e Araruama, através de iniciativas independentes e também com apoio das pre- feituras, músicos da região ganharam um pouco mais de espaço no mês de janeiro, em eventos e projetos que tra- zem qualidade e boa opção cultural para moradores e tu- ristas. Em Saquarema, por iniciativa do baterista Thiago Perninha, prossegue o projeto Saquá Instrumental, uma verdadeira resistência ao marasmo musical protagoniza- do pela indústria fonográfica. Em Araruama, o Quinteto Lagos se apresentou na Casa de Cultura mostrando um repertório riquíssimo, com muito jazz e bossa nova. As iniciativas merecem aplausos e precisam adquirir força para se tornarem constantes, e não apenas acontecimen- tos passageiros em período de alta temporada. Página 2. Música Literatura Atriz Fernanda Torres lança primeiro romance Lançado no final de 2013, “Fim” é o primeiro romance da celebrada atriz Fernanda Torres. A despeito da fama, o livro revela uma escri- tora com grande qualidade literária. Confira na resenha de Gerson Valle na página 6. Saúde Novo livro de Camilo Mota aborda equilíbrio emocional A experiência de 10 anos como terapeuta holísco, e mais recentemente como psica- nalista, conduz as reflexões do poeta e escri- tor em seu mais recente livro, “Para viver a sinceridade”. Página 4. O novo CD de Ney Matogrosso O escritor Marcio Paschoal escreve sobre “Atento aos sinais”, novo CD do cantor Ney Matogrosso, que está completando 40 anos de sucesso desde o grupo Secos & Molhados. Página 2. Regina Mota Artistas plásticos fazem exposição em Iguaba e Rio das Ostras Três membros da Academia de Letras e Artes da Região dos Lagos (ALeART) estão participando de exposições que mostram a diversidade e a qualidade de seus estilos. Em Iguaba Grande, Nice Ventura (foto) expõe no Salão Nobre da Prefeitura, tendo como temática os pescado- res da região. Em Rio das Ostras, Rocha Maia e Joelma Pinheiro apresentam trabalhos em naif e arte realista. Página 6. Camilo Mota MAMAS promove feira de artesanato em Saquarema até dia 30 de março A exposição e venda de produtos artesanais está acon- tecendo às sextas e sábados, de 18h às 24h, na Rua Ba- rão de Saquarema, 731, em frente à Praça do Bem Estar. No local, o público encontra uma grande diversidade de produtos, desde colares e brincos, até bonecas, almofa- das e objetos para decoração. Página 3. A feira acontece em frente à Praça do Bem Estar Fotos: Camilo Mota, Marcelo Ítalo e Regina Mota

Poiesis 215

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Edição de fevereiro de 2014

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Page 1: Poiesis 215

www.jornalpoiesis.com.br

Página 3

Prefeito recorre ao STFpara retornar ao cargo

Dr. Cid Magioli é novopresidente da AMAISPágina 3

Regi

na M

ota

Regi

na M

ota

Literatura, Pensamento & ArteAno XXI- nº 215 - fevereiro de 2014 - Saquarema, Araruama, Iguaba Grande, Cabo Frio, Arraial do Cabo, S. Pedro da Aldeia e Petrópolis

Músicos locais ganham espaço em Saquarema e Araruama

Banda Radar, Quinteto Lagos, Orquestra de Flautas da Terceira Idade estiveram presentes em projetos que abriram oportunidades para músicos da região se apresentarem

O verão chegou trazendo muito calor e música para a Re-gião dos Lagos. Em Saquarema e Araruama, através de iniciativas independentes e também com apoio das pre-feituras, músicos da região ganharam um pouco mais de espaço no mês de janeiro, em eventos e projetos que tra-

zem qualidade e boa opção cultural para moradores e tu-ristas. Em Saquarema, por iniciativa do baterista Thiago Perninha, prossegue o projeto Saquá Instrumental, uma verdadeira resistência ao marasmo musical protagoniza-do pela indústria fonográfica. Em Araruama, o Quinteto

Lagos se apresentou na Casa de Cultura mostrando um repertório riquíssimo, com muito jazz e bossa nova. As iniciativas merecem aplausos e precisam adquirir força para se tornarem constantes, e não apenas acontecimen-tos passageiros em período de alta temporada. Página 2.

Música

LiteraturaAtriz Fernanda Torres

lança primeiro romanceLançado no final de 2013, “Fim” é o primeiro romance da celebrada atriz Fernanda Torres. A despeito da fama, o livro revela uma escri-tora com grande qualidade literária. Confira na resenha de Gerson Valle na página 6.

SaúdeNovo livro de Camilo Mota

aborda equilíbrio emocionalA experiência de 10 anos como terapeuta holístico, e mais recentemente como psica-nalista, conduz as reflexões do poeta e escri-tor em seu mais recente livro, “Para viver a sinceridade”. Página 4.

O novo CD de Ney MatogrossoO escritor Marcio Paschoal escreve sobre “Atento aos sinais”, novo CD do cantor Ney Matogrosso, que está completando 40 anos de sucesso desde o grupo Secos & Molhados. Página 2.

Regina Mota

Artistas plásticos fazem exposição em Iguaba e Rio das OstrasTrês membros da Academia de Letras e Artes da Região dos Lagos (ALeART) estão participando de exposições que mostram a diversidade e a qualidade de seus estilos. Em Iguaba Grande, Nice Ventura (foto) expõe no Salão Nobre da Prefeitura, tendo como temática os pescado-res da região. Em Rio das Ostras, Rocha Maia e Joelma Pinheiro apresentam trabalhos em naif e arte realista. Página 6.

Camilo Mota

MAMAS promove feirade artesanato em Saquaremaaté dia 30 de março

A exposição e venda de produtos artesanais está acon-tecendo às sextas e sábados, de 18h às 24h, na Rua Ba-rão de Saquarema, 731, em frente à Praça do Bem Estar. No local, o público encontra uma grande diversidade de produtos, desde colares e brincos, até bonecas, almofa-das e objetos para decoração. Página 3.

A feira acontece em frente à Praça do Bem Estar

Fotos: Camilo Mota, Marcelo Ítalo e Regina Mota

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LITERATURA

2 nº 215 - fevereiro de 2014

O Jornal Poiésis - Literatura, Pensamento & Arte é uma publicação da Mota e Marin Editora e Comunicação Ltda. Editor: Camilo Mota. Diretora Comercial: Regina Mota. Conselho Editorial: Camilo Mota, Regina Mota, Fernando Py, Sylvio Adalberto, Gerson Valle, Marcelo J. Fernandes, Marco Aureh, Francisco Pontes de Miranda Ferreira, Charles O. Soares. Jornalista Responsável: Francisco Pontes de Miranda Ferreira, Reg. Prof. 18.152 MTb.

EXPEDIENTEDiagramação: Camilo Mota. CAIXA POSTAL 110.912 SAQUAREMA - RJ CEP 28990-970 ( (22) 2653-3597 ( (22) 99201-3349 ( (22) 98818-6164 ( (22) 99982-4039 E-mail: [email protected] Site: www.jornalpoiesis.com.br. Distribuição dirigida em: Saquarema, Araruama, São Pedro da Aldeia, Iguaba Grande, Cabo Frio, Arraial do Cabo e Petrópolis. Fotolito e Impressão: Tribuna de Petrópolis.

Colaborações devem ser enviadas preferencialmente digitalizadas, espaço simples, fonte Times New Roman ou Arial, corpo 12, com dados sobre vida e obra do autor. Os originais serão avaliados pelo conselho editorial e não serão devolvidos. Colaborações enviadas por e-mail devem ser anexadas como arquivo .doc ou .docx. Os textos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores e não representam a opinião do Jornal Poiésis.

MÚSICA

Ney Matogrosso: CD “Atento aos Sinais”

Marcio Paschoal

Completando 40 anos do meteórico su-cesso dos Secos & Mo-lhados, Ney Matogros-so vem com seu novo cd “Atento aos Sinais”. O título é justificado pelo próprio artista: “não adianta ficar parado, tem que se correr atrás do que se quer”. E pa-rece que Ney foi e acer-tou em alguns bons al-vos. Das 14 faixas, 8 são de compositores pouco conhecidos do grande público. A nova geração da cena musical brasi-leira foi brindada na se-leção do repertório.

Louve-se a atitude despojada do cantor que bem poderia man-ter-se, serena e confor-tavelmente, no trono de intérprete consagra-do. Não é segredo que um grande número de autores famosos ficaria bem feliz e à vontade fa-zendo parte dessa sele-ção. Mas Ney, que tem um quarto empilhado de material enviado de todos os cantos do país, preferiu os riscos, antenado à modernida-de e à cata do criativo que pode surgir, apro-veitando alguns belos achados, como “Pro-nomes” (Beto Boing e Paulo Passos), do trio Zabomba de São Paulo (...eu você e ele nós dois eles você e eu...eu você e ela e eu, você não quis me ferir,eu não quis te magoar, ninguém vai nos entender, querem se escandalizar). Aqui o arranjo de sopros é destaque. Das Alago-as vem o exótico (com uma estranha menção à música árabe no arran-jo) e percussivo “Tupi Fusão” (Vitor Pirralho, Dinho Zampier, Pedro

Ivo Euzébio e André Meira), numa narrativa rítmica sobre um Brasil pitoresco ( ...nobres ao convés e os negros no porão, conte de um até dez e prenda a respira-ção, quem controla o passado tem um futuro na mão, conheça sua história, não durma, ir-mão). De outro rapper, Criolo, vem a inspira-da “Freguês da Meia-Noite”, e no rastro do arranjador e diretor musical do disco, Sa-cha Ambach, a levada do divertido “Samba do BlackBerry” (Alberto Continentino e Rafael Rocha), em estilo já re-visto em alguns traba-lhos de Sacha (como os com Zeca Baleiro).

Há também duas de Itamar Assumpção (não podia mesmo fal-tar): “Isso não vai ficar assim” e “Noite Torta”, esta última melhor (...sozinho nessa cozinha, em pé, tomo um café, na pia, a louça suja me lembra da roupa suja que a vida é); um sam-ba de Paulinho da Viola (“Roendo as Unhas”), fora dos padrões do mestre, na linha de “Si-nal Fechado”, que já valeria o cd; uma óti-ma de Vitor Ramil, em “A Ilusão da Casa” (...eu sei, o tempo é o meu lugar, o tempo é minha casa, a casa onde que-ro estar); e “Beijos de

Ímã”, de Jerry & Alzira Espíndola e Arruda (...você nem imagina tudo o que imaginei para a nossa rotina)

Propositalmente dei-xo para o final as duas faixas que abrem o dis-co, o alerta de “Rua da Passagem” (Lenine e Arnaldo Antunes), e a marcante “Incêndio” de Pedro Luís. Acom-panhando as letras, logo se nota uma certa contemporaneidade, talvez induzida, talvez oportunista dos tem-pos recentes da onda de protestos populares. Mas, ao se saber que já faz mais de dois anos de suas feituras, só vêm confirmar uma quase premonição. Senão, ve-jam em suas letras: (...todo mundo tem direito à vida, todo mundo tem direito igual) na pri-meira, e (...fogo, fogo, fogo, água, incêndio nas ruas, bomba, bomba, bomba, praça, vielas, ratos, figuras nuas”), na segunda, espelhan-do bem o que há pouco rolou nas ruas, com ou sem black blocs.

Aos 72 anos, Ney Matogrosso ainda de-monstra vigor e moder-nidade e, claro, man-tém o bom gosto e a ousadia costumeiros.

Marcio Paschoal é es-critor, autor da bio-grafia de João do Vale

Divulgação

Projetos musicais em Araruama e Saquarema abrem espaço

para talentos locaisRegina Mota

Partindo da frase “...todo artista tem de ir aon-de o povo está...”, da mú-sica “Nos Bailes da Vida”, de Milton Nascimento, o movimento que acontece na Região dos Lagos nesse verão tem atraído para os palcos, calçadas e praças, músicos de vários estilos.

Em Bacaxá, Saquarema, o baterista Thiago Perni-nha, idealizador do projeto Saquá Instrumental – Aqui a Nossa Praia é Música, reúne sempre o que há de melhor em MPB, Rock and Roll, Jazz e Blues. Na apre-sentação do dia 1º de feve-reiro, no calçadão, muitos músicos locais estiveram presentes, bem como de alguns municípios vizi-nhos como Araruama e Rio Bonito. O evento acontece mensalmente e é gratuito.

Já em Araruama acon-teceu em janeiro o Projeto Dó Ré Mi, de iniciativa da Secretaria Municipal da Terceira Idade e Desen-volvimento Humano. Na Praça Getúlio Vargas, bem no centro da cidade, o pal-co ficou aberto para quem quisesse chegar e mostrar um número musical. Se-resteiros, coralistas, jovens e adultos não se intimida-ram e soltaram a voz.

A Secretaria Municipal de Turismo de Araruama também lançou em janeiro o Projeto Mostra de Ban-das 2014, na Praça Antonio Raposo. Na primeira edi-ção, realizada entre 29/01 e 02/02, participaram as bandas Tiadora, Zero Açú-car, Dona Katia, Sujeito à Multa e Lorius.

Ainda em Araruama, na Casa de Cultura José Ge-raldo da Conceição Caú, acontecem sempre no dia 22, apresentações musi-cais com artistas locais e convidados. Em janeiro o Quinteto Lagos mostrou um repertório bastante ec-lético, indo do Jazz à MPB, agradando o público com a voz ímpar da advogada e cantora Vânia Meirelles.

Em Saquarema, através da Secretaria Municipal de Turismo e da Secreta-ria Municipal de Comuni-cação acontece o Projeto Bandas da Cidade. O even-to que ocorre na Praia da Vila e em Itaúna, alterna-damente, leva para o palco músicos que residem em

Fernando Py

A poesia de Gerson Valle vem se caracterizando pelo esforço do poeta não ape-nas em dominar a técnica do verso e adquirir um es-tilo próprio com a instau-ração de uma linguagem pessoal. Este é, de fato, o objetivo primordial de todo poeta que deseja realizar uma obra minimamente importante e até mesmo duradoura. Porém, nos úl-timos livros, Valle também está cuidando de, digamos, harmonizar os diversos poemas de um volume de

Saquarema, valorizando assim a “prata da casa”. Vale a pena ressaltar que a iniciativa foi do médico Marcos Braecher, que bus-cou apoio da Prefeitura e que por sua vez abraçou a causa, em prol de um bom entretenimento e de valo-rização dos artistas locais.

DENTRO DA MATA DENSApoesia, de modo a formar uma espécie de narração, por vezes subliminar, que, bem realizada, oferece um contributo favorável ao conjunto. Aliás, desde o primeiro livro, Confetes de muitos carnavais (1982), Valle divide os poemas em sete partes. Em Vozes tra-zidas pelos ventos (2005), já esboça a “harmoniza-ção” dos poemas, quando, p. e., a terceira parte do livro faz “pendant” com a inicial, pela mistura da ideia de sons do universo a certos arroubos do amor. No volume que comenta-

mos, Dentro da mata den-sa (Rio de Janeiro: Ibis Libris, 2013), tal sistema

de harmonização está bem mais acabado: na primei-ra parte, A Escalada, os poemas se referem a uma caminhada, e temos então versos que indicam uma subida exposta a medos e indecisões que prepara a plena realização do cami-nhante. Essa realização se faz aos poucos, ressaltan-do passos em falso, lugares marcados, visões noturnas, aparições fantásticas e/ou simbólicas – tudo culmi-nando na plena realização do todo, conjunto notável que norteia o volume. Por outro lado, Gerson Valle

possui excelente noção do ritmo melódico dos ver-sos e sabe tirar partido da sonoridade das palavras e das sílabas. Mais ainda: em todos os poemas, mesmo naqueles em que mescla verso e prosa (‘Amor ana-crônico’, p. 43, p. ex.), Valle emprega com a proprieda-de do grande poeta que já é, rimas toantes (ou vocá-licas) muito bem achadas (três exemplos: instintos/lindo, p. 14; vinhos/indis-tinto, p. 23; guerra/eterna, p. 47) e até rimas átonas (defensiva/preserva, p. 31; atos/restos/pensamentos,

O poeta Gerson Valle

p. 37). Com tudo isso, não carece dúvidas que Valle tornou-se um belo cultor de formas fixas, como o soneto. Atestam-no ‘A Es-trada’ (p.19), ‘À Francisca’ (p.19), e ‘Amen’ (p. 69). Todos esses procedimen-tos contribuem fortemente para a mais exata e firme enunciação do todo. Den-tro da mata densa é com certeza o ponto mais alto da poesia de Gerson Valle.

Fernando Py é crítico lite-rário e tradutor, membro da Academia Petropolita-na de Letras.

Saquá Instrumental é destaque no calçadão de Bacaxá

Regina Mota

Projeto Dó Ré Mi resgatou músicas de seresta em Araruama

Camilo Mota

Camilo Mota

Banda Tiadora foi uma das atrações na Praça Antonio RaposoCamilo Mota

Banda Fugga fez o público dançar na Praia da Vila

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3nº 215 - fevereiro de 2014

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AMAIS tem nova diretoria

A Associação Médi-ca de Araruama, Igua-ba Grande e Saquarema – AMAIS, elegeu no dia 10/01 sua nova diretoria para o biênio 2013/2015. Fundada em 1977, a en-tidade vem trabalhando pra congregar médicos e fortalecer a categoria.

O novo presidente, Dr. Cid José Carvalho Ma-gioli, além de médico é escritor, poeta, contis-ta, trovador e músico, já tendo realizado vários saraus em Araruama, reunindo poetas de al-gumas cidades da Região dos Lagos. Trabalhando na clínica médica, Cid é especialista em Homeo-

Regina Mota

patia, Medicina Despor-tiva e do Trabalho, exer-cendo também atividade na Perícia Médica da Re-gião dos Lagos.

Completam o quadro diretor o vice-presidente Ziadir Francisco Couti-nho, a secretária Maria Angela Ferreira de Souza, o tesoureiro Elson Luiz Gatto Paulo e o vice-te-soureiro Saint Clair Pinto Coelho. A AMAIS além da diretoria executiva, conta ainda com conse-lho fiscal, diretoria social, conselho de ética, comis-são científica e comissão eleitoral, onde totalizam dezoito profissionais nas referidas áreas.

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Mostra fotográfica comemora 155 anos de AraruamaFoi realizado no dia 3 de

fevereiro o vernissage da Primeira Mostra Fotográ-fica Cidade de Araruama, no Espaço Cultural Caio Mourão, na Praça Antonio Raposo.

Com apoio da Prefeitu-ra, através da Secretaria de Cultura, a mostra reu-niu 30 imagens registra-das pelas lentes dos fo-tógrafos André Barbosa, Camilo Mota, Camillo An-tunes, Marcelo Figueire-do e Yuri Sampaio, que se uniram para prestar uma homenagem visual ao mu-nicípio de Araruama, que comemora 155 anos de emancipação no dia 6 de fevereiro.

A mostra, que fica em cartaz até 16 de fevereiro, conta com fotografias que revelam detalhes da na-tureza da cidade, sua vida urbana e cultural, aspectos

Luigi do Valle

Camillo Antunes, Marcelo Figueiredo, Camilo Mota, Yuri Sampaio e André Barbosa

turísticos, sociais, regio-nais e históricos.

A iniciativa do grupo de fotógrafos não pretende ser apenas um evento, mas

o início de trabalho colabo-rativo e de incentivo à arte fotográfica em Araruama e região (leia box abaixo).

A Mostra pode ser visi-

tada de segunda a quarta, das 9 às 18 horas, quintas e sextas, das 9 às 22 horas; sábados e domingos, das 18 às 22 horas.

“Fotografar é colocar na mesma linha de mira a

cabeça, o olho e o coração.”

(Henri Cartier-Bresson)

A I Mostra Fotográfica Cidade de Araruama é, ao mesmo tempo, um en-contro, um desafio e uma projeção.

Aqui estão reunidos trabalhos de 5 compa-nheiros no campo da fo-tografia. Todos atuam profissionalmente. O ob-jetivo maior, no entan-to, é o quanto cada um

Uma cidade à mostraama a sua relação com a arte fotográfica. Portan-to, nesse sentido, somos todos amadores, pessoas que amam a fotografia, e amam a cidade de Ara-ruama. O encontro acon-teceu por afinidades, por estarmos juntos em vá-rios eventos, por acompa-nharmos os trabalhos uns dos outros, com respeito e camaradagem.

O desafio é conjugar-mos os olhares, encon-trarmos a unidade em meio às diversidades de estilos e temas, e trazer

para o público a revela-ção de nossos encontros com o mundo e o tempo: natureza, pessoas, ações, instantes. Em tudo, a be-leza natural de uma cida-de que completa este mês 155 anos.

A Mostra é um primei-ro passo, uma projeção para futuros encontros, em que mais pessoas, amantes da fotografia, que vivam dela profis-sionalmente ou não, que usem câmeras digitais, analógicas, celulares ou pinholes, despertem para

a harmonia que o próprio ato de fotografar inspira. Assim, a cidade em que vivemos, trabalhamos e construímos nossos so-nhos estará à mostra, como reflexo das almas que estão por trás dessas objetivas, diafragmas e obturadores.

Camilo MotaIdealizador da I Mostra Fotográfica Cidade de Araruama e membro da Academia de Letras e Ar-tes da Região dos Lagos (ALeART).

Advogado de Miguel Jeovani recorre ao STFAnderson Moura toma posse como prefeito em exercício

Afastado por força de liminar solicitada pelo Mi-nistério Público e, até o fechamento desta edição, mantida pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, o prefeito de Araruama, Miguel Jeovani aguarda o momento de retornar à sua função no Executivo. Seu advogado, Carlos Magno, entrou com recurso no Su-premo Tribunal Federal, em Brasília, e está otimista em relação à sentença.

“Por hora, a liminar de agravo que pede o retor-

no do prefeito ao cargo foi indeferida. O prefeito Miguel Jeovani já comu-nicou o fato ao presidente da Câmara Municipal de Vereadores, para que pro-ceda a posse imediata do vice-prefeito, em cumpri-mento à ordem judicial. Confiamos no judiciário e temos certeza que, após a análise mais detida da complexa matéria, o tri-bunal irá determinar o re-torno do prefeito ao cargo. Por essa razão, temos que ter paciência e aguardar

julgamento do mérito do recurso”, informou.

O presidente da Câma-ra Municipal, vereador Walmir Belchior, marcou para o dia 7 de fevereiro a sessão extraordinária para dar posse ao vice-prefeito Anderson Moura, que pas-sa a ser o prefeito em exer-cício, enquanto aguarda decisão do STF.

O Ministério Público investiga uma suposta fraude na licitação da me-renda escolar. Numa ação truculenta, agentes do ór-

gão ocuparam a Prefeitura de Araruama para busca e apreensão de material, im-pedindo a entrada e saída de pessoas do prédio no dia 28 de janeiro. Segun-do o advogado do prefei-to, não há até o momento qualquer indício de envol-vimento de Miguel Jeovani nos fatos a serem investi-gados. O afastamento, se-gundo ele, não se justifica, pois as investigações ainda estão em andamento e to-das as provas já foram re-colhidas para análise.

POLÍTICA

ARTESANATO

Feira de artesanato continua até marçoA feira de artesanato,

de iniciativa do Movi-mento Articulado de Mu-lheres de Saquarema – MAMAS, acontece até o dia 29 de março, na Rua Barão de Saquarema 731, Centro, com muitas no-vidades e artes feitas com muita delicadeza e dedi-cação.

São trabalhos de arte-sãos saquaremenses e de cidades vizinhas como Rio Bonito. Na feira pode ser encontrada uma ver-dadeira diversidade de artesanatos, indo de cola-res e brincos feitos de es-camas de peixe até bone-cas feitas de garrafas pet e que já têm exemplares exportados por diversos

países. Outros trabalhos que podem ser vistos são os feitos com palha de milho, com material reci-clado, crochê, bonecas de

pano, bordados, almofa-das de capitonê, bijute-rias e pinturas em tecido.

A I Feira de Artesana-to Bem Estar funciona às

sextas-feiras e sábados, das 18h às 24h, em frente da Praça do Bem Estar, na orla da lagoa de Sa-quarema.

Os artesãos estão animados com a oportunidade de exporem e venderem seus trabalhos

Camilo Mota

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4 nº 215 - fevereiro de 2014

POLÍTICA

Miguel Jeovani é eleito para executiva estadual do PRO Partido da República

(PR) realizou na sábado, dia 25, sua primeira Convenção Estadual de 2014, na Via Show, em São João de Me-riti, com o objetivo de eleger os presidentes do diretório e executiva regionais e rea-firmar a intenção do ex-go-vernador e deputado fede-ral, Anthony Garotinho, de disputar as prévias do para a candidatura ao governo do Rio.

Mais de 7 mil pessoas prestigiaram o evento e mos-traram a força da militância em seu apoio às propostas do PR que lançará candida-tura própria ao Governo do Estado nas eleições deste ano. Segundo Anthony Ga-rotinho, a militância deve se

empenhar tanto em apoiar as propostas gerais do par-tido, como também fazer o levantamento das deman-das dos municípios a fim de serem incorporadas ao pro-grama de governo a ser pro-

posto durante a campanha eleitoral.

“Se não chamarmos para nós os grandes desafios, não estaremos preparados para a vitória”, conclamou o de-putado.

A Convenção elegeu o novo diretório estadual do PR, cuja executiva está ago-ra formada por Anthony Garotinho (presidente), Neilton Mulim (vice-pre-sidente), Miguel Jeovani (segundo vice-presidente), Fernando Peregrino (secre-tário geral), Geraldo Pudim (secretário) e Carlos Carnei-ro (tesoureiro). A deputada estadual Clarissa Garotinho foi confirmada como líder da bancada na Alerj. Miguel Jeovani, também ocupa a vice-presidência do Conse-lho Fiscal e do Conselho Po-lítico da Região dos Lagos. Marcia Jeovani foi eleita para o diretório, ocupando vaga no Conselho da Mu-lher.

Miguel Jeovani com o deputado federal Anthony Garotinho e a deputada estadual Clarissa Garotinho durante a Convenção do PR

Divulgação

A Prefeitura de Ararua-ma, através da Secretaria da Terceira Idade e De-senvolvimento Humano e da Coordenadoria da Mu-lher, se fez representar, terça-feira, dia 21, na reu-nião do Fórum de Gesto-ras de Políticas Públicas Para Mulheres, realizada na sede da SPM, no Cen-tro do Rio.

A reunião teve como um dos seus objetivos princi-pais repassar às gestoras informações importantes acerca do tratamento que deve ser dado a mulheres que sofrem violência fí-sica e moral, na maioria das vezes pelos próprios companheiros. A priori os

MULHER

Evento pioneiro em Araruama é apresentado durante Fórum de Gestoras no Rio de Janeiro

Regina Mota

encaminhamentos deve-rão ser feitos à CEJUVI-DA – Central Judiciária de Abrigamento Provisó-rio da Mulher Vítima de Violência Doméstica.

A secretária da Terceira Idade de Araruama, Lour-des Belchior, aproveitou a oportunidade para fa-lar sobre o evento que ocorrerá em fevereiro no município, quando gra-fiteiras pintarão o muro da sede da Secretaria. O ato será pioneiro entre as secretarias do Estado do Rio, e deverá ser seguido pelos demais municípios, sempre com o apoio do Instituto Avon, conforme discutido no Fórum.

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Camilo MotaO fun-

dador e editor do Jornal Poi-ésis, Cami-lo de Lélis Mendonça Mota, está lançando

em 2014 o livro “Para vi-ver a sinceridade”. O vo-lume de 66 páginas traz pequenas crônicas e ar-tigos em que busca levar o leitor a refletir sobre a sua natureza espiritual e psíquica, na busca de

um equilíbrio verdadeiro, em que viver o presente e ser sincero despontam como ferramentas para a melhoria da saúde indivi-dual e coletiva. O livro é resultado do trabalho que o poeta e escritor vem de-senvolvendo nos últimos 10 anos como terapeuta holístico. O livro pode ser adquirido através do site http://bit.ly/1bkqRxr. Mais informações através do e-mail [email protected].

O vice-governador Luiz Fernando Pezão esteve em Saquarema no dia 31/01 para assinatura do Proto-colo de Intenções do Pro-grama Somando Forças, onde a cidade será con-templada com mais de R$ 67 milhões para obras em vários setores.

Acompanhado pelo pre-sidente da Alerj, deputa-do estadual Paulo Melo (PMDB), e pela sua esposa, a prefeita Franciane Motta, Pezão falou da importância da melhoria da estrutura das cidades interioranas, uma das prioridades no governador Sergio Cabral.

Em Saquarema a ver-ba será direcionada para

POLÍTICA

Saquarema receberá mais de R$ 67 milhões em obras

obras nas praias de Itaú-na e da Vila, orla da lagoa, reurbanização de Bacaxá, revitalização do centro da cidade, nova praça em Sampaio Corrêa, centro administrativo municipal e capela velório.

Segundo o secretário de obras, Anderson Martins, a previsão do início dos trabalhos é de 45 dias após a assinatura do protocolo, havendo a necessidade do processo licitatório e ou-tros trâmites legais.

Regina Mota

LITERATURA

O escritor Jorge Baptis-ta de Figueiredo é um batalhador na divulga-ção de sua literatura, com inúmeros lança-mentos de livros infan-tis e também de contos e crônicas em que o humor é um traço mar-cante. O livro “Contos saborosos” é seu mais recente lançamento e pode ser adquirido atra-vés do e-mail [email protected].

Dicas de Saúde e Qualidade de Vida.Curta! Compartilhe! Divulgue!

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Page 5: Poiesis 215

5nº 215 - fevereiro de 2014

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Os patronos da Academia 2Continuamos nesta edição a apresentação dos patronos da Academia Brasileira de Poesia.

CADEIRA Nº 4 - ALVARO MACHADO

Álvaro Carlos Machado nasceu em Sapucaia (RJ) a 10 de de-zembro de 1876, falecendo a 02 de janeiro de 1938. Alto funcionário municipal, poeta e jornalista. Foi um dos fun-dadores do “Arealense”, tendo exercido intensa atuação na vida esportiva da cidade. Sócio fundador da Academia Petro-politana de Letras. Com extensa bagagem literária, em prosa e verso, esparsa em jornais e revistas.

CADEIRA Nº 5 - ANADIR DO NASCIMENTO SILVA

Anadir do Nascimento Silva Bastos, nasceu em Petrópolis (RJ) em 1905, onde faleceu em 18 de fevereiro de 1939. Profes-sora, jornalista e escritora, publicou diversos trabalhos nos jornais e revistas cariocas, sendo colaboradora da Tribuna de Petrópolis. Acadêmica titular da Academia Petropolitana de Letras, ocupando a cadeira n° 20, patronímica de Vicente de Carvalho. Organizadora do Teatro Infantil, escreveu várias peças, entre elas Natal do Jornaleiro e 24 Horas num Jardim, encenando-as no Rio de Janeiro.

CADEIRA Nº 6 - ANTHERO PALMA

Nasceu em Rio Pomba (MG) em 26 de março de 1878. Ocu-pou a cadeira n° 24 da Academia Petropolitana de Letras, que tem como patrono Bernardo Guimarães. Assíduo co-laborador do Jornal de Petrópolis, Tribuna de Petrópolis e outras, onde assinava ora como João Mentira, ora como Asa-phins. Autor de vários livros, sendo o primeiro publicado em 1918 sob o título Reminiscências de Minha Terra.

CADEIRA Nº 7 - ANUAR JORGE

Nasceu em Petrópolis (RJ) em 1913, falecendo em 27 de março de 1942. Dono de extrema sensibilidade, possuía impressionante facilidade de versejar. Publicou sonetos no Jornal Petrópolis. Irmão do poeta Salomão Jorge, autor de Arabescos.

CADEIRA Nº 8 - ARISTIDES WERNECK

Nasceu em Cataguá, Bemposta, RJ, em 03 de maio de 1879, falecendo em 29 de novembro de 1951. Advogado professor e vereador. Ocupou o cargo de Diretor Geral da Prefeitura. Colaborou com a as Revistas Vozes e do Instituto Histórico de Petrópolis e também jornais, usando muitas vezes o pseudô-nimo de Paulo Ribas. Pertenceu à Academia Petropolitana de Letras. Publicou Solfejos, livro de poemas. É nome de rua no distrito de Corrêas.

Anita Portella(22) 99911-7714 / (21) 99812-1638

[email protected]

Adeus a Donizete GalvãoMineiro de Boda da Mata, Donizete Galvão morreu no dia 30 de janeiro, aos 58 anos, vítima de um infarto fulminante, em São Paulo, onde morava. Colaborador e correspondente do Jornal Poiésis desde suas primeiras edições, o poeta foi um dos maiores representantes da poesia brasileira contempo-rânea, tendo recebido em 1988 o prêmio de revelação da Associação Paulista de Críticos de Arte por seu livro de estreia “Azul navalha”.

Retícula

Donizete Galvão

Do corpo que teve,se um dia o teve,não há mais sinal.A cada fotograma,a memória o distorce.Retorce lembranças.Superpõe figuras.Entorta os membros,Acentua vincos.Amplia manchas.

Músculos em magenta.Ossos em amarelo.Superposição de formasem filme fora de registro.

Do primeiro corpo,não percebeu o soproda carne ainda fresca.

Quando se deu conta,o momento passara.

Restaram: esse esgar,essas raias de sangue,esse olhar que se assustatodas as manhãscom o borrão no espelho.

[Do livro “A carne e o tem-po”, Nankin Editorial, 1997]

ARQUÉTIPO Nº 14

Camilo Mota

Palavras passeiam pelos cantos da casa.Nem termo ou fresta que as impeçam.Contam dos filhos que tivemosE da natureza das coisas que já partiram.Há um silêncio, no entanto.Elas não acusam, nem ousam.Fluem como ratos, rápidas e esquivas,Juntando peças e posses de antigos mitos.Eram sombras antes.Agora cantam, saem a passear,Fazem compras no jardim dos saberes.Não precisam que as sigam.Fazem o próprio caminho.Amam a mimComo a um corpo em êxtase no gozo de viver.

Camilo Mota é membro fundador da Acade-mia de Letras e Artes da Região dos Lagos (ALeART)

PERGUNTAS

Chico Peres

Com quantos versos se faz um poema?Com quantos amores se faz uma vida?Com quantas dores se destrói um sonho?Com quantas solidões se lapida o espírito?Com quantos gritos se forja o silêncio?Com quantas rosas se faz um jardim?Com quantos rostos se faz um olhar?Com quantos risos se cala a tristeza?Com quantos deboches se perde a razão?Com quantos suores se exalta o trabalho?Com quantas estrelas se traça um caminho?Com quantas noites se cria um luar?Com quantos arrepios se pressente o medo?Com quantas lágrimas se cala um insulto?Com quantos orvalhos se transborda um rio?Com quantas bombas se cessa uma guerra?Com quantos bombons se inaugura um amor?Com quantas rugas se demonstra a velhice?Com quantas máscaras se faz um homem? Chico Peres é poeta, advogado, ocupando atualmente o cargo de vereador no município de Saquarema.

FARDOS

Gerson Valle

já não tenho mãos para levare lavar as minhas aflições.deixarei algumas na garagem,esperando que se dissipemsem se abasteceremcom meus estouros guerreiros.as outras, deixo-as assobiaremsonhos sem significadoscomo soem serem os sons assobiados.quem sabe dispersando-asnão volto a ter a pazde brincar com carrinho (carinho)no quintal de meus pais?quem sabe, relaxando, eu não revejameu tempo quente de adolescentesó preocupado em namorar,colecionar beijos e afagos sentimentais,longe das aflições por lavar,longe das obrigações de levartanto trambolho retidopelas tralhas dos trabalhos ira-cionaiscontra o ludismo e a preservação da espécie,contra o trajeto do trem tranquilo,contra a turma do deixa disso,só com isso que ficou,um fardo que não cabe maisnem em mim nem no lixo...

Gerson Valle é autor de “Dentro da Mata Densa” (Rio de Janeiro, Ibis Libris, 2013), cuja resenha apresentamos na página 2 desta edição.

COMPO-CISÃO

Giancarlo Kind Schimid

De repente,Eu compunhaMas ausenteMe decompunhaEm notas visDesalojadasLinhas, triz Despejadas.

Em composiçãoCacofoniaDesafinaçãoCega sinfoniaPartitura nuaLouca melodiaA canção tuaAo fim do dia.

SustenidosBemóis perdidosUm som ensandecidoDe uma nota agudaOnde canto vencidoÀ auricular surda.

Giancarlo Kind Schmid é membro titular da Academia Brasileira de Poesia, mora em Petrópolis-RJ.

Paulo Barata no céu com diamantes

O poeta Paulo Luiz Barata também partiu. Depois de passar alguns anos na Terra, conhecer o sabor das pala-vras, escrever livros e se en-cantar por Saquarema e Nova Friburgo, foi habitar o outro lado da vida. Gosto de guar-dar lembranças boas que tive das pessoas que conheci. Dele guardei o seu jeito de falar dos Beatles, de explicar a fí-sica (ciência que tanto admi-rava) e de tocar suas músicas nos encontros poéticos que realizamos no Círculo Artístico Cultural de Saquarema (Cacs). Em uma de suas obras, escre-veu: “Não conheço o autor desse livro com o meu nome, mas sinto telepaticamente ele a vasculhar-me os pensamen-tos”. Ele passou assim, como um pensamento cuja forma e interpretação estavam além do seu tempo.

Camilo Mota

NA ESTAÇÃO

Fernando Fábio Fiorese Furtado

sobre a plataformanenhuma urgência quedanenhuma bússola esperao horizonte adiado

o litígio dos trilhoso guarda-agulhas camuflaao ferro o sentido se ajustae recolhe o quanto restou:um lenço e a nuvem

o maquinista nos convidaa desfazer o gesto e a malaque serventia camisa sapatoas abotoaduras da linhagem?que serventia aceno abraçose o corpo em nós extravia?

Fernando Fábio Fiorese Furta-do reside em Juiz de Fora-MG, tendo participado, na década de 80, do movimento literário que resultou no folheto Abre Alas e na Revista D’Lira. É professor na Faculdade de Comunicação da UFJF.

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6 nº 215 - fevereiro de 2014

LITERATURA

COLUNA DA ACADEMIA DE LETRAS E ARTES DA REGIÃO DOS LAGOS - ALEARTRua da Independência, 135 - São Cristovão - Cabo Frio CEP 28909-460

Telefone (22)2643 4412 e (22) 92565973 - Facebook: /Academia-de-Letras-e-Artes-da-Região-dos-Lagos E-mail: [email protected]

REFLEXÕES ADVINDAS DA LEITURA DE “FIM” DE FERNANDA TORRESGerson Valle

Em 2004 a Catedral das Letras, de Petrópolis, edi-tou, com corajosa visão de um de seus sócios de en-tão, o livro “Às margens do olhar”, de Fernando Mag-no, que já fora recusado por editora mais conheci-da. O argumento da recusa fora de que não achavam ser comercial a descrição realista e natural, sem lan-ces de ficção “chamativa”, de sucessivos aconteci-mentos que levaram o au-tor à total cegueira. Como a editora que aceitou a publicação não dispõe de uma efetiva penetração no mercado não conseguiu o sucesso de público que, acredito, em muitas partes do mundo, onde a literatu-ra é melhor atendida que no Brasil, o livro teria, pois é notável o relato do autor, com seu distanciamento analítico, quase como um relatório de romance ca-musiano, onde entram os eventos trágicos de forma natural, com o quotidiano de sua família e as diversas tentativas médicas, em tra-tamento que se estende e acaba por não o salvar da cegueira. Tal como o Diá-rio de Anne Frank, convi-vendo em seu crescimen-to de garota no mundo da atrocidade nazista, Magno observa sua infelicidade, adaptando-se às condições adversas, e continuando a conviver em família com seus costumes tradicio-nais, de forma abnegada, adaptando seus hábitos à cegueira que lhe caiu de repente como um raio. Um relato tocante exatamente por não ser sensacionalis-ta, como parece a tendên-cia do gosto contemporâ-neo, e por isto os editores não verem (estes os verda-deiros cegos) as qualidades literárias que não se ajus-tam a seus padrões.

Não são só os editores. Os meios de comunicação, em geral, têm tendido a só quererem divulgar o que julgam ser consumido com facilidade na cultura domi-nante. As redes de televi-são são exemplos de pro-

gramação de baixo nível intelectual, para atender as estatísticas. E aí não se sabe se quem veio primeiro foi o ovo ou a galinha, mas se conclui que só pode ha-ver o ovo e a galinha como alimentos em seus padrões estagnados.

Um conhecido meu, pouco chegado a leituras fora do “esotérico” ou “de autoajuda” e um que outro policial, resolveu escre-ver um romance, achando que este seria um caminho para se popularizar, e as-sim incrementar suas ati-vidades comerciais, ou até tentar a sorte de se tornar, quem sabe?, novo Paulo Coelho... Confessou-me que consultou um “expert” de uma editora que lhe en-sinou ter de escrever com um vocabulário primário, em linguagem coloquial, criar suspense para pren-der o leitor na expectativa de descobrir os desfechos, ser direto na narrativa, não deixando de apimentar os personagens com suas ati-vidades sexuais, nunca sob perspectivas moralizantes, nem com reflexões que possam atrapalhar a ação. Parece que as editoras têm modelos precisos para jo-garem no mercado o que acham que este pede! E o campo está fechado.

Por outro lado, compre-endo que há que se seguir alguns padrões para a ava-liação do publicável quan-do um mundo de pessoas segue a tendência do meu citado amigo, tentando a sorte com seu “romanci-nho”. Tive a informação, por exemplo, que a edito-ra Rocco recebe 15 livros, em média, diariamente, submetidos à avaliação para edição! Pelos crité-rios adotados, no entanto, tenho a certeza que To-mas Mann ou Proust se-riam recusados, pois não visavam prioritariamente uma escrita objetiva nem pouco reflexiva. Será que é por não corresponderem à mentalidade contem-porânea média, ou esta é que não conhece suas artes complexas por falta de for-mação cultural? – o ovo e a

galinha outra vez... Assim, quando primeiro

ouvi falar que a festejada atriz Fernanda Torres teria seu primeiro romance edi-tado, em fins de 2013, pela Companhia das Letras (o que tantos almejam sem êxito), logo pensei: esta, a outra forma de se atingir as grandes editoras, ter um nome como garantia de venda, independentemen-te da qualidade literária. Logo, porém, começou a aparecer na imprensa co-mentários sobre o livro demonstrando não ser ele desprovido de interesse para mim. Impressionou-me o elogio de Zuenir Ven-tura, por exemplo, pois o tenho em conta de um articulista honesto (que não iria elogiar sem funda-mento) e de bom gosto. A estrutura da obra desponta como bem pensada. Há a narrativa de cinco histórias de caras que envelhecem em Copacabana (bairro tão meu familiar), cada um de-les se destacando como se em contos isolados, mas todos se intercomunican-do por constituírem um grupo de amigos, e suas

vidas serem descritas no período de transição dos costumes da segunda me-tade do século XX para o início do XXI. Fui tocado, inclusive, confesso, por ter passado meus últimos cin-co anos escrevendo um ro-mance, que é a história de um cara da zona sul cario-ca, desde os anos de 1950 até um suposto 2030, onde as transformações concei-tuais sobre o amor acalan-tam sua ação e reflexões. Posso dizê-lo sem medo de qualquer acusação, uma vez que já tinha registrado os originais devidamen-te na Biblioteca Nacional quando o romance “Fim” apareceu. Aliás, a forma de meu romance (“Voltas de um mote eterno”) nada tem a ver com o livro da Fernanda, muito menos os enfoques. Mas, a afinidade da extensão da época e lu-gar, com os elogios de cer-tas pessoas, deixaram-me curioso.

E a leitura do livro foi-me gratificante. Por ele reve-jo maneiras de ser de uma geração somente um pou-co mais velha que a minha, com suas ansiedades trazi-

das por um mundo que se renova, aflita por não mais se manifestar com os “dog-mas” existenciais de seus pais, que caducaram, sem saber como se afirmar com as conquistas libertadoras, sem a completa superação de dúvidas e conceitos tra-dicionais. É incrível que a autora, tão mais nova que a geração que descre-ve, perceba o quanto as relações que parecem se libertar de preconceitos encontraram indecisões de caminhos, inclusive com as tendências masculinas e femininas evitando pa-drões tradicionais sem en-contrarem uma estabilida-de mais saudável ou feliz. Os personagens crescem em suas solidões materia-listas, onde a satisfação sexual mais ou menos livre não evita a tristeza que as vai envolvendo à medida que envelhecem. Esta, sem dúvida, não é a visão de um hedonismo inconsequen-te que meu amigo disse ser recomendada por “ex-perts” de editoras de livros para simples lazer.

Talvez pela experiência cênica da autora, com seu grande talento, a estrutu-ra é muito bem elaborada. Um romance em contos cí-clicos. Os ciclos se repetem lembrando a construção musical de uma peça de César Franck, como a sin-fonia em ré menor ou a be-líssima sonata para violino, onde os temas reaparecem em movimentos diferen-tes, acentuando a unidade da obra. No romance as situações retornam, agre-gando uma variedade in-ventiva da narração.

Talvez também não se encontrem, dentre o nú-mero imenso de livros es-critos hoje em dia, muitos outros que tenham a mes-ma desenvoltura de bem articular uma narrativa e desta ser tão rica em des-crições verossímeis e re-flexivas sobre uma época e país. Talvez, ainda, o fato da vivência com a arte e o meio artístico mais desen-volvido desde a infância te-nha possibilitado à autora percepções que pessoas de

vida menos esclarecedora e de boas leituras não con-sigam articular. E todas essas possibilidades vêm a favor dos editores pode-rem, ao que parece, admi-tirem nomes com currícu-los públicos consagrados, para a escolha das publica-ções.

O fato de a autora pos-suir tal currículo, no en-tanto, torna-se, diante do fato de ser boa escritora, irrelevante.

Porém, um último “tal-vez” não posso deixar de acrescentar. Talvez, sim, ela seja uma exceção no mundo de pessoas consa-gradas por motivos não literários, a constituir uma boa escritora. E o critério da escolha de seu nome, honestamente, não dever ser somente por sua fama anterior. Por este critério muitos dos que escrevem mais conscientemente do papel literário são relega-dos, obrigados a pagarem suas próprias edições para distribuírem a meia dúzia de amigos, ou entregarem a pequenas editoras que não divulgam suas obras devidamente, em ambos os casos não os tornando par-te do mundo literário a que fazem jus, como o caso ci-tado de Fernando Magno.

Estas reflexões me pas-saram durante a leitura de “Fim”, enquanto lamenta-va pelos que também têm o dom da Fernanda Torres, sua lucidez e talento e não me chegando por impedi-mento de alguns critérios comerciais (ou falsamente comerciais, que sei eu?) das editoras. Porém, acima de tais contingências, lou-vo o aparecimento de uma boa escritora nacional, como agradeço à Compa-nhia das Letras por me ter possibilitado o seu conhe-cimento.

Gerson Valle é membro do conselho editorial do Jornal Poiésis, autor do livro de poemas “Dentro da Mata Densa” (Ibis Li-bris, 2013), cuja resenha escrita por Fernando Py apresentamos na página 2 desta edição.

Acadêmicos da ALeART estão com exposições em Iguaba Grande e Rio das OstrasTrês artistas plásticos

membros da ALeART estão com seus trabalho em ex-posição durante o mês de fevereiro em Iguaba Grande e em Rio das Ostras.

“A pescadora de ilusões” é o tema da mostra de Nice Ventura, em cartaz até o dia 21 no Salão Nobre da Pre-feitura de Iguaba Grande. A exposição conta com 25 quadros com paisagens com a laguna, barcos, rede de pesca e pescadores. No local também está a venda o livro de poesia da artista, “Nice Ventura na Poesia”. Na noi-te de abertura, acontecida no dia 24/01, a prefeira Gra-siella Magalhães ressaltou a importância e valor da artis-ta para o município.

Os trabalhos de Rocha Maia e Joelma Pinheiro podem ser vistos até 13 de março no Parque dos Pássaros em Rio das Ostras

“Pra gente é uma grande alegria ter a Nice Ventura aqui, ela que é um ícone de Iguaba Grande, é uma grande honra. Ela leva o município para fora do país e é um dos grandes exemplos de talento que nós temos na cidade”, disse.

Em Rio das Ostras, Rocha Maia e Joelma Pinheiro apre-sentam “Opostos, Justapos-tos e Compostos”, no Hall do Parque dos Pássaros, de 12 de fevereiro a 13 de março. Ele, um pintor naif, ela, uma realista. Desse encontro, o resultado é pura beleza.

Rocha Maia, um carioca (1947), reconhecido interna-cionalmente e com mais de 40 premiações em salões de arte, é membro de diversas

Nice Ventura traz para o Salão Nobre da Prefeitura de Iguaba Grande a riqueza cultural dos pescadores da região

entidades culturais no Bra-sil e Portugal, dentre elas a Sociedade Nacional de Belas Artes de Lisboa e a Academia Brasileira de Belas Artes do Rio de Janeiro- ABBA. Tem quadros em museus e gale-

rias de arte no exterior e no Brasil, inclusive no MIAN do Rio de Janeiro, o maior mu-seu de arte naïf do mundo.

Joelma Pinheiro, mato-grossense (1976), é a par-ceira na exposição e na

vida conjugal. Ela apresenta a arte acadêmica realista, com todo o inconfundível e exuberante talento clássico. A marca de seu primoroso pincel é percebida em cada suave toque na tela, surgin-

do como resultado uma impressionante fidelidade entre o personagem e o re-trato. Seu talento já revela um futuro que a colocará no patamar de grandes mes-tres clássicos.

Regina MotaDivulgação

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7nº 215 - fevereiro de 2014

com Regina MotaEm Foco

[email protected]

Inauguração - O casal de maestros Rafael e Denize Andrade inaugurou no dia 18/01 o Amo De-Lícias, situado na Aveni-da Getúlio Vargas. Agora é o ponto mais novo em Araruama a oferecer doces, tortas, salgados e outras delícias, como o próprio nome já diz. Parabéns e sucesso no novo empreen-dimento!

Aniversário - A doutora Renata Pinheiro, esposa do vereador de Saquarema, Bruno, recebeu em sua residência amigos e fa-miliares para comemorar mais um ano de vida. Sempre muito querida pelos que a cercam, Renata nunca esquece de levar palavras de sabedoria aos que mais necessitam. Parabéns!

Palavra de Mulher - Esse é o nome do quadro apresentado todas as quartas-feiras na Rádio Costa do Sol de Araruama, por Marcia Jeovani. Inserido no Programa Fala Cidadão, do jornalista Arlindo Junior, ele traz sempre novidades acerca de saúde, lazer e entretenimento, e procura levar, não somente às mulheres, mas a toda a população, informações que são úteis aos ouvintes. Na foto Marcia, ao meio, juntamente com Daiane, Wellington, Tania, Lourdes Belchior (Secretária da Terceira Idade e Desenvolvimento Humano), Arlindo e Paulo Porto.

Grupo Teatrama - “O Namorador”, de Martins Pena, com adaptação de Perla Duarte, foi uma das peças apresentadas na Praça Antonio Raposo, em Araruama, durante a realização da 3ª Mostra de Teatro de Rua organizado pelo grupo, e que contou também com a participação dos grupos Mimos do Brasil, No Pocket e Troupe Família Clou.

Equipe Setid - A equipe marcou presença no Projeto Dó Ré Mi realizado em janeiro na Praça Getúlio Vargas, em Araruama. Sempre muito animadas, elas subiram ao palco para apresen-tarem os músicos que fizeram parte do evento e que pararam o trânsito literalmente, pois muitos estacionavam seus veícu-los para ouvir um pouco de música boa e com ótimo reper-tório.

Bandas da Cidade - O evento que acontece mensalmente em Saquarema foi idealizado pelo doutor Marcos Braecher (ao meio) e abraçado pela Prefeitura Municipal, através da Secre-taria de Turismo, Esporte e Lazer. Na foto a esposa de Marcos, Kilma, à esquerda, e Miro Zager, à direita, grande músico que faz da música um hobbie e assim alegra os expectadores com sua versatilidade.

Fotos: Regina Mota e Camilo Mota

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8 nº 215 - fevereiro de 2014

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O Departamento de Cultura da Secretaria de Educação da Prefei-tura de Iguaba Grande iniciou a atualização do cadastro dos agentes culturais do município e Região dos Lagos. Os músicos, poetas, artis-tas plásticos, escultores, produtores, bailarinos, atores, grupos artísticos, companhias de teatro e danças, associações de artesãos, academias de artes, artistas circenses e outros seguimentos de cultura da região devem se cadastrar através de e-mail.

O prazo é até o dia 02 de março de 2014. Esse cadastro será utilizado para a criação do banco de dados que será dispo-nibilizado inicialmente através dos sites www.iguaba.rj.gov.br e www.mapadecultura.rj.gov.br.

Divulgação

Essas informações fa-cilitarão o conhecimen-to e contato dos artistas ajudando na fruição dos bens culturais e valori-zando os agentes de cul-tura da região.

As informações deve-rão ser enviadas para o e-mail cadastrocultu-ralr lagos@gmail .com com as seguintes infor-mações: nome comple-to, nome artístico, data de nascimento, nacio-nalidade, naturalidade,

cidade atual, histórico resumido, contatos: (te-lefones, e-mails, site, blogs, redes sociais, en-dereços comerciais e ou-tros), seguimento (músi-co, ator, bailarino e etc), uma foto de perfil e três fotos dos trabalhos ou o artista em ação.

Outras informações pelos telefones: 22 2624-4145 / 22 99736-2448 / 22 98821-0649, falar com o diretor de Cultu-ra, João Gabriel Cortez.

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