POLICIAMENTO ESCOLAR RESUMO

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RESUMO

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PROGRAMA DE POLICIAMENTO ESCOLAR DIRETRIZ N PM3-014/02/05RESUMO

3. SITUAO3.1. O Programa de Segurana Escolar foi implantado no Estado de So Paulo em 1988,criado pelo Decreto N 28.642/88, cujo objetivo era, basicamente, orientar, prevenir delitos e proteger as unidades escolares da rede estadual de ensino na Regio Metropolitana;3.2. o Estado, por intermdio da Polcia Militar, deve buscar fornecer um nvel aceitvelde segurana s escolas. Para atingir esse objetivo, o Comando Geral (Cmdo G) aperfeioou o Programa de Segurana Escolar, transformando-o no Programa de Policiamento Escolar, composto basicamente pelas viaturas de Ronda Escolar (RE), que so responsveis por determinado nmero de escolas na rea da OPM.RELACIONAMENTO COM PROFESSORES, FUNCIONRIOS, E OUTROSINTEGRANTES DAS ENTIDADES ESCOLARES.O atendimento prestado pela Polcia Militar aos integrantes da instituio educacional ecomunidade, dever ser sempre cordial, amigvel, profissional, objetivando resultados esperados.

4. OBJETIVOS4.1. consolidar a realizao do policiamento escolar nos estabelecimentos de ensino;4.2. desenvolver aes policiais permanentes quer preventivas, quer repressivas imediatas, no chamado permetro escolar de segurana, observando a NI n PM3-001/02/99;

6. EXECUO6.l Conceitos6.3 Permetro Escolar de Seguranarea contgua aos estabelecimentos de ensino da rede pblica estadual que tem prioridade especial nas aes de preveno e represso policial, objetivando garantir a tranqilidade de professores, pais e alunos, de modo a evitar o mau uso das cercanias das escolas por parte de vendedores ambulantes e de pessoas estranhas comunidade escolar.6.4 Policiamento EscolarAtividade policial ostensiva voltada segurana dos estabelecimentos de ensino, visando cumprir o estabelecido no Programa de Segurana Escolar. realizado por meio da RE.

7. DESENVOLVIMENTO7.1. o Programa ser implantado nos municpios que possuam, no mnimo, 15.000 (quinze) mil habitantes;7.2. o efetivo a ser empregado na RE pode ser de 01 (um) ou 02 (dois) policiais militares (PM), em viatura, em cada turno de servio (de 02 a 04 PM por dia), designada para policiar determinado nmero de escolas, realizando, no seu turno de servio, tantas passagens quantas forem possveis em cada estabelecimento de ensino relacionado em seu Carto de Prioridade de Patrulhamento (CPP), devendo seguir as seguintes recomendaes:7.3. atuar com prejuzo do atendimento de ocorrncias, exceto quanto s geradas nas escolas e/ou nos respectivos permetros escolares de segurana, bem como quando se tratar de casos de flagrante delito;7.4. na guarnio de 02 (dois) PM, um pode desembarcar e permanecer na escola, enquanto o outro se desloca para cobrir outras escolas com a viatura, aumentando a capacidade de cobertura da RE;7.5. os PM devem estar munidos de EPI completo, bem como, se possvel, de HT;7.6. quando houver apenas 01 (um) PM na RE, deve estar tambm provido de HT.8. O PLANEJAMENTO DEVER SEGUIR OS SEGUINTES PARMETROS:8.1. uma viatura de RE deve cobrir, em mdia, 08 (oito) escolas;8.2. uma vez por semana, no mnimo, a guarnio (ou o PM) que compe a RE deveradentrar escola e contatar sua direo;8.5. a meta de emprego de viatura no Programa de Policiamento Escolar de 100 %(cem por cento);8.6. dentro do possvel, todas as escolas existentes na subrea devero receber o policiamento escolar, observando a seguinte prioridade: escolas de 1 e 2 grau estaduais, municipais e particulares.

9. INTEGRAO COM O PROGRAMA EDUCACIONAL DE RESISTNCIAS DROGAS E VIOLNCIA PROERD:9.1. os PM instrutores do PROERD devero ter pleno conhecimento do desenvolvimento deste Programa, bem como;9.3. podero ser transportados para as escolas nas viaturas de RE;

11. REGIME DE TRABALHOPara os policiais militares que atuarem no Programa de Policiamento Escolar, o regimede trabalho dever seguir as seguintes orientaes:11.1 devero trabalhar de cinco (mnimo) a seis (mximo) dias por semana, perfazendoas 40 (quarenta) horas semanais exigidas nas normas vigentes;

11.3. vedado o horrio de 12h X 36h (doze horas de trabalho por trinta e seis de descanso), bem como o somatrio de turnos (acmulo de turnos), o regime alternado (trabalha um dia e folga outro) ou qualquer outro diferente do ora estabelecido nesta Dtz;

12. PRESCRIES DIVERSASPara os policiais militares que atuarem especificamente no policiamento escolar, deverser obedecido as seguintes prescries:12.1. no podero ser desviados para outras misses, devendo estar voltados exclusivamente para essa atividade;12.2. suas frias devero ser compatibilizadas com as frias e recessos escolares, vez que o policiamento escolar no poder ser desfalcado em razo de afastamentos de qualquer natureza;

15. ADOO DE ESCOLAS:15.1. nos estabelecimentos de ensino situados nas proximidades das OPM, poder serempregada a adoo de escolas, com o emprego de efetivo da administrao efetuando policiamento nos horrios de entrada e sada de alunos, desde que haja facilidade de acesso e baixo ndice de criminalidade local, observando-se o emprego de, no mnimo, 02 (dois) policiais militares;15.2. para os estabelecimentos de ensino abrangidos por meio da adoo, devem serobservados os seguintes procedimentos:15.3.Os Cmt Pol. A e os Cmt Pol.15.3.3. as OPM administrativas, dentro do possvel, devero atender as solicitaes dos Cmt Pol. rea e/ou dos Cmt Pol. Int., adotando as escolas situadas nas proximidades (at 500 metros) de seus quartis, planejando o emprego de seus PM e instruindo-os de acordo com o disposto na Dtz.

17.7 os PM que atuam no policiamento escolar no devem receber ocorrncias despachadas pelo Centro de Operaes que no sejam relativas s respectivas escolas onde atuam, e, ao se depararem com uma ocorrncia policial, aps efetuarem o primeiro atendimento, devero acionar a viatura do respectivo subsetor para eventual prosseguimento, de forma a ficarem liberados para a continuidade do servio;

17.9. deve ser evitada, ao mximo, a rotatividade dos PM empenhados no policiamentoescolar;

17.12. dentro do possvel, os PM designados para trabalhar no policiamento escolar devero ser selecionados dentre aqueles que sejam voluntrios para a funo, que possuam boa conduta disciplinar e demonstrem facilidade para o trato com crianas e adolescentes;

18. NI (NOTA DE INSTRUO) N PM3-001/02/99, de 05JAN99Disciplina a atuao da PM junto aos bares, fliperamas, vendedores ambulantes,localizados ou posicionados a menos de 100 metros das escolas pblicas e particulares.

18.6. Para onde conduzimos crianas e adolescentes apreendidos em flagrante delito?Criana: Conselho Tutelar ou Vara da Infncia e Juventude.Adolescente: DP

OBS.: Todas as ocorrncias evolvendo criana ou adolescente dever ser confeccionadoBO/PM-TC.Note bem o adolescente s pode ser apreendido em caso de flagrante de ato infracional ou de ordem judicial e a criana s em virtude de flagrante. Quaisquer outras situaes so abusivas e no autorizadas por lei, podendo constituir crime previsto no ECA ou na lei de abuso de autoridade. No se exponha! No exponha Instituio! no ser conduzido em compartimento fechado de viatura policial (camburo) proibio expressa no Art. 178 do ECA. Se for o caso, conduza-o imobilizado, no banco traseiroda viatura.22.2.16. o adolescente a quem se atribua autoria de ato infracional no poder ser conduzido ou transportado em compartimento fechado de veculo policial, em condies atentatrias a sua dignidade, ou que impliquem risco a sua integridade fsica ou mental, sob pena de responsabilidade (Artigo 178).

20. USO DE ALGEMAS EM CRIANA E ADOLESCENTE

20.1. Deve ser evitado o uso de algemas, somente admitido em caso de extrema necessidade, quando colocado em risco a integridade fsica do policial militar, de terceiros ou do prprio adolescente (e isto ocorrendo, lavra-se o auto de resistncia apreenso).

22.2.8. considera-se ato infracional a conduta descrita como crime ou contraveno penal (Artigo 103 ECA);

24. O que o PROERDO PROERD (Programa Educacional de Resistncia s Drogas e Violncia) um programa de educao preventiva ao uso dedrogas, que tem por objetivo evitar que crianas e adolescentes iniciem o seu uso.