Escola Superior de Enfermagem do Porto CLE 1ano UC de
Envelhecimento Ano lectivo 2010/2011
PolimedicaoGe s t o d o Re g im e Te ra p u t ic o
Tra b a l o re a l za d o p o r: Li i n a C a stro , e p 3 3 9 1
| B re n d a S a n to s, e p 3 4 6 8 | G e rso n h i la S o u sa ,
e p 3 7 4 1 | M a rco C e rq u e i , e p 3 7 5 8 ra
Definio
Define-se
polimedicao
(PM)
como
uso
simultneo, e de forma crnica, de frmacos diferentes pelo mesmo
indivduo.
No existe unanimidade em relao ao nmero mnimo de frmacos
prescritos para considerar o indivduo polimedicado, variando entre
dois e cinco
Tipos de Polimedicao
Polimedicao ligeira: consumo de dois a trs frmacos; Polimedicao
moderada: consumo de quatro a cinco frmacos; Polimedicao grave:
consumo de mais de cinco frmacos.
Polimedicao
O consumo mdio de frmacos, por um perodo superior a trs meses,
foi para o total da amostra de 2,20,1, estando os idosos medicados,
em mdia, com 3,90,2 frmacos Est provado que a polimedicao,
associada maior susceptibilidade dos indivduos idosos, aumenta o
risco de interaces medicamentosas, o que leva a um aumento da
morbilidade e mortalidade.
O enfermeiro deve
Conhecer o efeito teraputico dos medicamentos prescritos; Manter
o bem-estar e a segurana do paciente; Instruir Preparar os os
pacientes pacientes e familiares para quanto terapia dos
medicamentosa;
auto-administrao
medicamentos e tirar todas as dvidas sobre o assunto, bem como
detectar qualquer problema no que se refere teraputica domiciliares
com e medicamentos de em idosos para no o internamento, na alta e,
se possvel, realizar visitas consultas enfermagem
acompanhamento do idoso. (Potter e Perry, 1999)
Programa
Definir o programa
Gesto do Regime Teraputico 7 meses e 3 semanas Idosos (>65
anos) com grau de polimedicao moderada ou grave Reduzir o numero de
trocas medicamentosas Consciencializar as pessoas para os efeitos
secundrios da toma de medicao errada Melhorar a acessibilidade
informao sobre medicamentos Identificar as principais
necessidades/dificuldades relativamente medicao
Horizonte temporal
Populao-alvo
Objectivos/finalidade do programa
Plano de Aco
Estudo da populao 4 semanas
Avaliao Inicial 3 semanas Adequao do plano s necessidades da
populao analisada 1 semana
Interveno 3 meses Avaliao intermdia 2 semanas Nova interveno
ajustada s necessidades detectadas meses na avaliao intermdia 3
Avaliao final 1 ms
Actividades
Providenciar informao cerca dos medicamentos Ensinar a pessoa
sobre como se utiliza a bula Incentivar o paciente a preparar a sua
medicao com antecedncia Analisar com o paciente os beneficios da
toma da medicao e os maleficios da falta desta Realizar com o
paciente um plano semanal para toma de medicao Incentivar o cnjuge
a auxiliar o seu parceiro na toma da medicao Identificar se a
medicao est a ser tomada, e se no, o porqu Incentivar o paciente
utilizao de um alarme que alerte
Actividades
Permitir aos pacientes expressar as suas preocupaes Analisar as
necessidades e informao sobre medicao com os pacientes Permitir ao
paciente monitorizar a sua reaco medicao Sugerir a utilizao de uma
caixa de polimedicao semanal Identificar nas caixas dos
medicamentos qual a sua funo Identificar efeitos secundrios da
medicao do paciente e analisar estes com o prprio
Indicadores de resultado
Os utentes compreendem a informao sobre a sua medicao Os utentes
percebem a sua reaco medicao Os utentes utilizam uma caixa de
polimedicao semanal ou conseguem gerir o seu regime sozinho ou com
ajuda do conjuge Os utentes sabem identificar qual a funo dos
medicamentos Os utentes compreendem os efeitos secundrios da
medicao Os utentes sabem como se utiliza a bula e para que serve Os
utentes prepararam a sua medicao com antecedncia Os utentes
compreendem os beneficios da toma da medicao e os maleficios da
falta desta Os utentes utilizam o plano semanal para a toma de
medicao e cumprem com o mesmo O cnjuge auxilia o seu parceiro na
toma da medicao o conjuge refer Os utentes utilizam alarme que os
alerta para a toma da medicao
Caixa de polimedicao com alarme
