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Política - Angola-MPLA- Comité de Comunidade na Alemanhampla-alemanha.de/actualidades/edicao403[1].pdf · 2016-07-09 · pelo vice-presidente da República, Fernando da Piedade

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Política S e m a n a d e 3 0 d e J a n e i r o a 5 d e F e v e r e i r o d e 2 0 1 2

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DIRECÇÃO - Director: Emanuel Mangueira, Administrador: Fernando Jaime ([email protected]), Chefe de Redacção:Herminia Tiny ([email protected]) - Secretária de Direcção: Marcelina C. Tati - REDACÇÃO - Reconstrução &Desenvolvimento: Estêvão S. Rodrigues (Editor); Sociedade: Hermínia Tiny (Editora); Juventude, Mulher e Família: João Valente;Actualidade: Luzolo Maria; Cultura, Figuras & Factos e Desporto: Ferraz Neto (Editor) - Fotografia: Joaquim Guilherme (Editor)e Hélder Neto - Concepção Gráfica e Composição: Leonel Ganho (Editor) e António Pompílio - Secretário de Redacção: JoaquimDomingos. - ADMINISTRAÇÃO - Contabilidade: Fátima Daniel, Relações Públicas e Marketing: Marisa de Oliveira (Chefe) e Ânge-lo Vunda, Distribuição e Vendas: Augusto Paixão (Chefe) e José Mambo, Transportes: João Agostinho - CORRESPONDENTES -Benguela: António Gonçalves, Cabinda: Vuvu Matualunda, Lunda-Sul: Francisco Memória, Uíge: Santos Kiala - DIRECÇÃO,ADMINISTRAÇÃO E REDACÇÃO: Sede Nacional do MPLA - 3º andar/DIP/CC. - TELEFAX: 222 - 32 20 43; TELEFONE: 222 - 3231 61; EMAIL: [email protected]; CAIXA POSTAL: 936 - Luanda - AGÊNCIA DE NOTÍCIAS: ANGOP; RESPONSABILIDADEEDITORIAL: Secretariado do Bureau Político do MPLA; TIRAGEM: 10.000 exemplares.

INSCRITO NOMINISTÉRIO DACOMUNICAÇÃO

SOCIAL SOB O Nº:129/B/96

Propriedade: MPLAwww.mpla.ao

O s presidentes de An-gola, José Eduardo dosSantos, e de São Tomé

e Príncipe, Manuel Pinto daCosta, reuniram-se (31/01), emLuanda, para abordar o reforçoda cooperação bilateral entreambos os países .

Manuel Pinto da Costa, queefectuou uma visita oficial de 48horas a Angola, foi recebido peloseu homólogo Camarada JoséEduardo dos Santos, com hon-ras militares.

A cerimónia consistiu naentoação dos hinos nacionaisdos dois países, passagemem revista às tropas em para-da, fotografia oficial e apre-sentação das entidades queintegraram as respectivas del-egações, seguida do encontroentre os dois chefes de Estado.

Cerca de uma hora depois,seguiu-se o almoço oficial, ofere-

cido pelo Presidente JoséEduardo dos Santos, no salãonobre do Palácio Presidencial. Acerimónia de despedida aconte-ceu cerca de duas horas depois.

No cumprimento da agendada sua visita oficial, tendenteao reforço da cooperaçãoentre Angola e São Tomé ePríncipe, Manuel Pinto daCosta deslocou-se, no períododa manhã, à nova Cidade doKilamba, em Luanda, antes deir ao Parlamento, onde discur-sou.

Presidente de S.Tomé sa-tisfeito com "notáveis progres-sos de Angola"

Manuel Pinto da Costa, su-blinhou os "notáveis progres-sos que Angola vem registan-do na senda da prosperidadepara todos os cidadãos".

"Um povo que contra todoo tipo de obstáculo, alcançou a

paz, a suas exclusivas expen-sas, tem necessariamente en-contro marcado com o desen-volvimento", destacou o esta-dista quando discursava noParlamento angolano, durantea sessão solene organizadaem sua honra.

Lembrou que as relaçõesde Angola e São Tomé datamdo período anterior às inde-pendências e formaram san-tomenses e angolanos num"mesmo caldo de cultura,princípio e valores que fazemdos nossos povos, amigos eirmãos". O presidente de S.Tomé apontou que "entre nósnão é só o intérprete que não énecessário. Também dispen-samos floreados. Olhamo-nose compreendemo-nos. Este éum capital único, sem preço, queestou em crer jamais des-barataremos", asseverou.

O Presidente da República ,Camarada José Eduardo dosSantos, usando da faculdadeque lhe confere a Constituiçãoprocedeu (31/01) à nomeaçãode Manuel Domingos Vicentepara o cargo de ministro de Es-tado da Coordenação Econó-

mica, de Joaquim Ventura para ocargo de secretário de Estadoda Energia e de Job PedroCastelo Capapinha para o cargode vice-ministro da Juventude eDesportos para a juventude.

Por outro lado, em decre-tos anteriormente exarados o

Presidente da República exo-nerou Augusto Archer deSousa Mangueira, do cargode vice-ministro do Comércioe Yaba Pedro Alberto, do car-go de vice-ministro da Ju-ventude e Desportos paraaJuventude

Presidentes de Angola e de São Toméanalisam relações de cooperação

Manuel Vicente é o novo Ministrode Estado para Coordenação Económica

Uma mensagem verbal do Presidente da RepúblicaÁrabe Saharaui Democrática, Mohamed Abedel Aziz, parao Chefe de Estado angolano, José Eduardo dos Santos, foitransmitida ( 02/02), na cidade Alta, em Luanda.

A mensagem foi transmitida na audiência concedidapelo vice-presidente da República, Fernando da PiedadeDias dos Santos, ao enviado especial do Presidente saha-raui, o seu ministro dos Negócios Estrangeiros, MohamedSalem Oldsalek.

Em declarações à imprensa, o diplomata saharaui disseque a troca de impressões teve a ver com os esforços deconcertação política entre os dois países, tendo em conta opapel "importante" de Angola no continente africano e nomundo.

"Angola é um país importante, líder em África e nomundo, e está a desempenhar um papel importante, sério ecredível para o fortalecimento da União Africana", salientou.

Referiu, por outro lado, que o Presidente Mohamed Aziztambém felicita o homólogo angolano pelos esforços para apaz e segurança em África, bem como para a reconstruçãoe desenvolvimento do país, em prol do povo angolano.

É um prazer constatar que Angola avança, a passosfirmes, declarou.

Presidente recebe mensagem do seu

homólogo Abedel Aziz

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Improviso

"Camarada secretário-geral,

Camaradas membros do Bu-reau Político,

Camarada vice-presidenteda República,

Camaradas ministros de Es-tado, ministros, membros doExecutivo em geral,

Camaradas primeiros-secre-tários dos comités provinciais doPartido, membros das estruturasexecutivas do Partido,

Ilustres empresários,

Caros convidados,

Minhas senhoras e meussenhores!

Ouvimos as palavras de en-quadramento da nossa reunião,proferidas pelo camarada secre-tário do Bureau Político para aPolítica Económica e Social.

Dentro de breves instantes,os camaradas ministros da Eco-nomia e das Finanças desen-volverão dois temas, como intro-dução à discussão do principalassunto que nos traz até aqui.

E este é a avaliação da políti-ca que temos seguido até aqui,para apoiar o sector empresarialprivado e para promover o de-senvolvimento da economiareal, ou melhor, do sector da pro-dução de bens e serviços. Estaavaliação tem sido feita, não hádúvida - penso que todos nósconhecemos os documentosreitores do nosso Governo, elab-orados na base das orientaçõesdo Partido. Esses documentosreitores, que definem a políticaeconómica, são conhecidos.

Nesta altura e no quadro daimplementação dessas orien-tações, estão a ser finalizados ostrabalhos que a nível do Execu-tivo vão orientar actividade destena área económica e, nessequadro, estão previstos reajusta-mentos dos instrumentos deimplementação dessas políticas.

Por isso é que se achouoportuno que, nessa altura, seprocedesse à auscultação dosempresários, porque pretende-se reajustar a Lei do FomentoEmpresarial, reajustar, eventual-mente, a Lei de Investimento Pri-vado, criar condições, portanto,instrumentos, meios de acção,de métodos para garantir a im-plementação da Lei das Micro,Pequenas e Médias Empresas,etc.

Sabemos que nem semprefoi prestada uma grande aten-ção ao sector privado e, particu-larmente, ao sector privado na-cional.

Referiu já o camarada secre-tário para Política Económicaque o Estado ainda tem um pa-pel muito importante e muitogrande na economia, nas difer-entes áreas da economia.

E, no que diz respeito aoinvestimento, não há dúvida quenós estabelecemos o investi-mento público como uma ala-vanca do crescimento. Ora, in-vestimento público sim, pre-sença do Estado sim, também,mas queremos aumentar a par-ticipação do sector privado e,paulatinamente, ir transforman-do o sector privado em motor daeconomia nacional.

Portanto, há uma grande res-ponsabilidade do sector privadona estratégia do MPLA e do Go-verno para a edificação da eco-nomia de mercado.

Nós importamos quase tudoe temos que importar, porque,afinal, realizámos, como já vi-mos, investimentos de grandevulto no sector público.

Mal ou bem, as empresasprivadas vão realizando investi-mentos, criam emprego, pagamsalários, aumentam a procuraglobal e que tem satisfeito porinadequada oferta de bens eserviços.

Ora, nós não queremos queessa oferta de bens e serviçosseja feita, fundamentalmente, apartir de mercados externos. Po-deremos criar capacidades lo-cais, tendo um sector empresar-ial privado dinâmico, cada vezmas capacitado e que, em algu-

mas áreas, vá substituindo o Es-tado na produção.

Portanto, em termos sintéti-cos, esta reunião tem um objec-tivo preciso: avaliar o que temosfeito, do ponto de vista crítico.Com criatividade, elaborar con-tribuições para aperfeiçoar estapolítica, que seguimos até aquie, na medida do possível, tam-bém, apontar soluções, comvista a serem definidos instru-mentos legais, outros, estruturasde actuação, metodologias deintervenção, que nos permitamtornar mas eficaz a implemen-tação das políticas e dos instru-mentos que temos, depois deaperfeiçoados.

Portanto, com esta breve sín-tese de enquadramento, de for-ma mais específica sobre o quepretendemos, então eu passareia palavra ao camarada ministroda Economia para vos falar,então, sobre o fomento empre-sarial.

Camarada ministro da Eco-nomia tem a palavra.

O Presidente do MPLA, Camarada José Eduardodos Santos, considerou (26/01), em Luanda,durante o encontro sobre o fomento empresarial,que há uma grande responsabilidade do sector privado na estratégia do MPLA e do Governo para a edificação da economia de mercado.

"Queremos aumentar a participação do sector privado"

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A denúncia consta da De-claração Política do MPLA,apresentada, (25/01), pelo pre-sidente do GP, camarada Vir-gílio de Fontes Pereira "Gigí",durante a 5ª Sessão Plenária

da Assembleia Nacional, que,em reacção à posição dealguns partidos da oposição,segundo a qual "a designaçãoda presidente da Comissão Na-cional Eleitoral, Suzana Inglês,

é ilegal, por não reunir os requi-sitos legais".

Virgílio de Fontes Pereiradisse que, em homenagem aoprincípio da separação e inter-dependência de funções, o

MPLA não partilha e condenaesta prática e alertou que,olhando-se para o mediatismocriado em torno da designaçãodos membros dos órgãos daAdministração Eleitoral, partic-ularmente da sua presidente,parece cada vez mais evidenteo desejo de determinadas for-ças políticas da oposição emcriar um clima de instabilidadee de suspeições em torno doprocesso eleitoral.

Contradições na oposição

O deputado Gigí lembrou"que não faz muito tempo que,nesta casa da democracia, to-dos o deputados votaram, porunanimidade, para que SuzanaInglês fosse presidente daCNE", questionando se osmesmos (deputados), repre-sentantes de partidos políticosda oposição, já a consideramum perigo para a estabilidade elisura do processo eleitoral.

Pelo que referiu, o Con-selho Superior da MagistraturaJudicial é um órgão indepen-

dente do Poder Judicial, que,soberanamente, tomou a suadecisão, tendo sublinhado queisso colocou "a nu que os quepretendem inviabilizar a nor-malidade do processo eleitoral,nomeadamente a discussão doque resta do Pacote LegislativoEleitoral e o início das funçõesda CNE, não estão a agir comobjectividade e boa-fé".

Por isso, - prosseguiu -"num Estado democrático e dedireito há recursos legais quepodem ser accionados paracontestar as decisões judiciais,que julguem violar os direitos einteresses legalmente protegi-dos de qualquer cidadãos ouinstituição, incluindo os partidospolíticos com assento parla-mentar".

Não obstante isso, Virgíliode Fontes Pereira garantiuque o MPLA vai continuar aconvidar os outros partidospolíticos, com assento parla-mentar, para prosseguir com odiálogo profundo, num climade harmonia, que todos os an-golanos querem ver no pro-cesso eleitoral.

NOTA DE IMPRENSA

Realizou-se hoje, sob Direcção do Camarada JOSÉ EDUARDO DOS SAN-TOS, Presidente do MPLA, a 1ª Reunião Ordinária do Bureau Político, que anal-isou vários assuntos relativos à vida interna do Partido e à governação do País.

O Bureau Político fez uma análise do grau de cumprimento do Plano Geral deActividades do Partido de 2011, tendo considerado o seu balanço positivo eaprovado o relatório a submeter à próxima Sessão do Comité Central.

O Bureau Político apreciou o relatório da Comissão de Disciplina e Auditoria doComité Central, o informe sobre a realização do 1º Colóquio Internacional sobre aHistória do MPLA bem como o Plano Geral de Actividades do Partido para 2012.

O Bureau Político apreciou o memorando/proposta sobre os Princípios eCritérios para a elaboração da lista de candidatos a Deputados à AssembleiaNacional, assim como o Anteprojecto do Programa de Governação do MPLA, parao período de 2012 a 2017.

O Bureau Político do MPLA foi informado sobre o pacote legislativo eleitoral esobre o processo de constituição das Comissões Eleitorais aos vários níveis.

O Bureau Político aprovou a Agenda de Trabalhos para a IV Sessão Ordináriado Comité Central, a realizar-se em Luanda, a 10 de Fevereiro de 2012.

Ainda no concernente à vida interna, o Bureau Político aprovou Directivas quevisam fortalecer, cada vez mais, o trabalho do Partido junto das populações, bemcomo aumentar a unidade e a coesão no seu seio, principalmente neste ano degrandes desafios para o MPLA.

O Bureau Político saudou os militantes, simpatizantes e amigos pela partici-pação massiva nas comemorações do 55º aniversário da fundação do Partido,assinalado a 10 de Dezembro último, sob o lema, "MPLA- 55 ANOS POR ANGO-LA E PELOS ANGOLANOS".

O Bureau Político saudou, igualmente, todos os patriotas angolanos, em espe-cial os Heróis do 4 de Fevereiro, pela passagem do 51º aniversário do início da lutaarmada de libertação nacional, que amanhã (4/02/2012) se assinala, sob o lema:HONREMOS A MEMÓRIA DOS NOSSOS HEROIS, PRESERVANDO A PAZ E ADEMOCRACIA.

O Bureau Político reiterou a firme disposição do MPLA de continuar fiel aosideais do 4 de Fevereiro, reforçando a democracia, lutando pela preservação daunidade e coesão nacional e do desenvolvimento do país.

PAZ, TRABALHO E LIBERDADE

LUANDA, 03 DE FEVEREIRO DE 2012.

O BUREAU POLÍTICO DO MPLA

BUREAU POLÍTICO

Em análise a vida interna do Partido e a governação do país

O Bureau Político é o organismo permanente de direcção do Partido que reúne, ordinariamente, umavez por mês, sob convocação do Presidente do Partido.

Este organismo delibera no intervalo das reuniões do Comité Central e ocupa-se dos ajustamentos

pontuais das estratégias do MPLA.Neste âmbito, realizou a sua primeira reunião do presente

ano, cuja Nota de Imprensa divulgamos a seguir:

Preparativos das Eleições Gerais em Angola

MPLA condena irresponsabilidade de alguma oposiçãoO Grupo Parlamentardo MPLA denunciou e condenou a prática de críticasilegítimas, infundadas e irresponsáveis promovidas poractores políticos e veiculadas atravésde certa imprensacontra os órgãos do Poder Judicial,procurando envolvê-los no debate político, o qual não é apanágio das suasmissões e atribuições constitucionais.

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A capacitação visou melho-rar o desempenho dos mili-tantes no domínio do market-ing político e eleitoral, a uni-formização dos mecanismos eprocedimentos na prestaçãode contas aos organismossuperiores.

A avaliação da actividadede propaganda e do trabalhoda rede de opinião públicaforam dentre outros os objec-tivos da realização do semi-nário.

"A capacitação é sempreindispensável para que osquadros tenham um bom de-sempenho na sua actividade",

afirmou o secretário do ComitéProvincial do MPLA para o de-partamento de administração,Albino Saraiva no seu discursode abertura.

Para o dirigente político, ostemas seleccionados para aacção de formação, dotarãomaior competência aos partici-pantes assim como a sua dis-

seminação no seio do Partidotransformará os dirigentes equadros em bons activistas emobilizadores esclarecidos emtorno dos objectivos do actualmomento político.

A propaganda e contrapropaganda, a importância dosmeios de comunicação socialcomo veículos da informação

plural, a liberdade de imprensae seus limites, a importância dacomunicação social on-line e aimportância da Constituição,constituíram alguns dos temasdebatidos durante o seminário.

Os participantes ao semi-nário reconhecendo o trabalhocomplexo dos jornalistas dosvários órgãos de comunicaçãosocial, encorajaram-nos a sepautarem pelo código de ética,deontologia profissional, bemcomo na formação técnico-profissional.

E tendo em atenção a im-portância dos meios de comu-nicação social como veículosda informação plural numa altu-ra em que se aproximam aseleições e com elas a pré-cam-panha do Partido, os participan-tes recomendaram a prioriza-ção da extensão dos sinais darádio e da televisão a todos osmunicípios e comunas da pro-víncia.

Texto de António Gonçalves,Correspondente

em Benguela

O primeiro secretário doMPLA no Bié, camarada Ál-varo Manuel de Boavida Ne-to, disse (01/02), no Kuito,que o Partido vai continuar atrabalhar na implementação eexecução de programas vira-dos para a juventude no sen-tido de permitir que estapossa dar o seu contributo nodesenvolvimento social eeconómico da região e dopaís em geral.

O dirigente partidário teceuestas considerações no en-contro tido com a juventudeno quadro do programa. O"Diálogo Juvenil", promovidopela JMPLA, tendo salientadoo esforço do executivo dirigidopelo MPLA, na execução deprogramas que visam ajudar ajuventude angolana.

Disse ainda que o MPLAdedica o seu apoio à juventudepor ser força motriz da socie-

dade na execução de progra-mas tendentes a melhoria davida social e económica dapopulação.

O primeiro secretário doMPLA sublinhou que aos pou-cos o executivo está a traba-lhar na solução de problemascomo o de emprego para ajuventude, acesso ao ensinosuperior, actividade económi-ca e o direito a casa própria,através dos programas afins.

Instou os jovens no sentidode serem mais criativos, pro-movendo projectos de peque-nos emprego visando a suacontribuição para o desenvolvi-mento da sociedade e combatea pobreza no seio da popula-ção.

Álvaro Manuel de BoavidaNeto apelou ainda aos jovens adeixarem de usar bebidas alco-ólicas e drogas para manifestara frustração.

A jornada comemorativa para saudar o 51ºaniversário do início da Luta Armada, foi aberta(01/02), nesta cidade, em acto presidido pelogovernador de Cabinda, Mawete João Baptista.

Na cerimónia que teve lugar no local doTratado de Simbulambuco, arredores da cidade,Mawete João Baptista enalteceu a importânciada data.

Sublinhou que esta actividade marcou ahistória de Angola com heroísmo e tenacidadepatriótica.

"O 4 de Fevereiro de 1961 constitui um exem-plo de heroísmo dos angolanos que na altura,cansados da opressão e humilhação a que eramsujeitos por parte das autoridades coloniais,decidiram pegar em paus e catanas e, com co-ragem, enfrentar as armas e canhões, assaltandoas cadeias de Luanda onde estavam presospatriotas que almejavam a liberdade", afirmou.

Este gesto despertou a consciência dosangolanos ainda adormecida. O colonialismo nãocairia sem luta, afirmou o dirigente, obrigando jo-vens a abandonarem as suas famílias, os estu-dos e partirem para o exílio onde organizaram oMovimento de Libertação Nacional que nasmatas do Maiombe e nas chanas do lesteenfrentaram com todas as suas forças o colonia-lismo português, culminando assim, com aproclamação da independência nacional a 11 deNovembro de 1975.

De acordo com Mawete João Baptista, oespírito de 4 de Fevereiro encoraja cada an-golano a participar activamente na reconstruçãoe construção do país de Cabinda ao Cunene,para o bem-estar de todos os cidadãos.

Apontou como ganhos do governo o aumentoda oferta de serviços e bens às populações, apaz definitiva, a abertura de picadas para daracesso e mobilidade às populações no meiorural, novas estradas, melhoramento de infra-estruturas da rede sanitária, saúde, educação e

oferta de água e energia.Falou, ainda no caso da província de

Cabinda, das suas especificidades no âmbito doMemorando de Entendimento para a Paz naregião tendo indicado que o território conheceníveis satisfatórios de desenvolvimento na maio-ria dos sectores da vida sócio económica, políticae social.

A anteceder ao acto de abertura da jornadacomemorativa dos 51 anos do início da luta arma-da de libertação nacional, Mawete João Baptistaque se fez acompanhar do Secretário de Estadopara os Direitos Humanos, António Bento Bembe,depositou uma coroa de flores no cemitério dosNobres na localidade de MBuco-Goio.

Estiveram presentes nesta actividade, osvice-governadores de Cabinda, membros do go-verno e da sociedade civil e autoridades tradi-cionais.

Estão agendadas várias actividades sócio cul-turais, desportivas e recreativas para saudar o 4de Fevereiro em Cabinda.

MPLA capacita quadros para os desafios eleitorais

Cabinda

Exemplo de heroísmo marcouhistória do 4 de Fevereiro

Com o objectivo de capacitar os seusdirigentes e quadroscom novos conhecimentos, o departamento de Informação e Propaganda do Comité Provincialdo Partido de Benguela realizou(27/01), nesta localidade, um seminário sobre técnicas de marketing político e eleitoral.

Kuito (Bié)MPLA trabalha na solução

dos problemas da juventude

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S e m a n a d e 3 0 d e J a n e i r o a 5 d e F e v e r e i r o d e 2 0 1 2OMA

Luzia Inglês no debate internacional sobre tráfico de mulheres

MULHER ANGOLANAUNIDA PELA IGUALDADEE DESENVOLVIMENTO

Luzia Inglês participa comoconvidada no Seminário In-ternacional sobre tráfico de mu-lheres.

No encontro estão a sertratados assuntos sobre a orga-nização do próximo congressoque será realizado na RepúblicaFederativa do Brasil, onde tam-bém se fará presente.

O encontro que está a serorganizado pelo Movimento De-mocrático de Mulheres (MDM),conta com a participação decerca de 40 mulheres de 23países dos quatro continentes.

A reunião decorre de 2 a 6 deFevereiro, no Centro de Lazerda Costa da Caparica no concel-ho de Almada, em Lisboa.

Do programa, para além das

reuniões agendadas para osdias 2 e 3, a delegação partici-pará, numa Conferência Interna-cional sob o lema "Tráfico deMulheres - Romper Silêncios",promovida pelo Projecto doMovimento Democrático deMulheres MDM, com o apoio daFDIM. No dia 4, (sábado), decor-rem as reuniões do Comité deDirecção, deposição de flores nomonumento "Os perseguidos",em homenagem a todas as mu-lheres e homens vítimas daperseguição fascista, na Praçado MFA, em Almada.

No encontro será discutidotambém "A situação interna-cional e a solidariedade activadas mulheres por um mundo dePaz".

A agenda desta reunião visaa preparação do XV Congressoda FDIM que vai ter lugar nacidade de Brasília, de 8 a 12 deAbril do corrente ano.

A mesma terá como temas;"Agressão e ocupação imperial-ista e os desafios para a pazmundial", "A crise capitalista eseu impacto nas mulheres", "Asalterações climáticas e a segu-rança alimentar", "Abordagens àigualdade, desenvolvimento epaz para as mulheres", e"Abordagem à diversidade éticaracial e cultural".

Os temas serão apresenta-dos por representantes de váriospaíses, com destaque para aPalestina, Grécia, Índia, Chipre eEquador.

A secretária provincial daOrganização da MulherAngolana (OMA), Eu-

lália Rocha, apelou (01/02), emLuanda, as militantes da In-gombota, município de Luanda,a imprimirem mais interesse notrabalho que desempenham,tendo em conta a realização daseleições gerais.

A responsável, que fez oapelo durante a apresentaçãodo grupo de acompanhamentodo Comité Provincial da OMA àIngombota, lembrou que o com-prometimento com o partidoimplica militantes focadas nummesmo objectivo e ideais, devitória nas eleições. De acordocom Eulália Rocha, as mulherestêm um papel preponderante,por isso devem ter em conta opoder que desempenham naquestão da sensibilização demais integrantes."Vamos traba-lhar para que na altura não haja

falhas. Desde que se alcançou apaz as coisas desenvolverampara outros patamares", realçou.

A dirigente recordou que amulher sempre fez parte dosmelhores momentos alcançadospelo país, tal como a inde-pendência.Considerou, por ou-tro lado, importante que a mulherinvista em si mesma, no quetoca à formação académica."Umpaís onde há gente letrada é umoutro país, por isso vamos incen-tivar cada vez mais este nossotrabalho de alfabetização",recomendou.

Acompanhamento na Ingombota

No mesmo dia a secretáriaprovincial, apresentou o grupode acompanhamento da Orga-nização no município da In-gombota. Coordenado por LuziaContreiras Policarpo, o grupo é

composto por Mariana deLurdes Filipe, Maria de FátimaNarubundo, Guilhermina Ro-drigues Abílio e Edna PrescilaCoutinho.

De acordo com a secretáriaprovincial, o grupo tem por mis-são acompanhar a organizaçãoda Ingombota no tocante aosplanos de acção e actividades,passando pela comuna, comitéde base e secções.O grupo deacompanhamento exerce tam-bém o papel de conselheiro,advogado e observador, bemcomo de apoiante da organiza-ção municipal, na busca de re-soluções de problemas políticos,económicos e sociais."Deve a-companhar e participar nasplenárias do comité municipal,nas principais reuniões e assem-bleias de militantes", disseEulália Rocha, na apresentaçãodo grupo que vai trabalhardurante quatro anos.

A secretária-geral da Organização da Mulher Angolana (OMA), camarada Luzia Inglês está desde (03/02), em Lisboa, para participar na

reunião do Comité de Direcção da Federação DemocráticaInternacional de Mulheres (FDIM), que decorre desde o dia dois.

Eulália Rocha pede empenhoe trabalho às militantes

Luzia Inglês

Eulália Rocha

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S e m a n a d e 3 0 d e J a n e i r o a 5 d e F e v e r e i r o d e 2 0 1 2 Política

Sérgio Rescorva Joaquim, que falava du-rantea cerimónia que marcou o encerramento do cer-tame, lembrou que os jovens têm a necessidade decontinuar a primar por condutas excelentes, tendoem conta ao slogan da organização "JMPLA-Esperança para um Futuro Melhor".

Para tal, apelou os jovens a absterem-se doálcool, considerando que o acampamento trouxepara a juventude muitas lembranças educativasque se compadecem com os ideais que norteiam apostura digna e de responsabilidade dos militantesda organização juvenil do MPLA.

Pediu igualmente que os jovens cimentem umsentimento de esperança no futuro, lembrando quedeve ser encarado no seu seio a confiança de queo executivo e o MPLA trabalham para que Angoladesenvolva cada vez mais e que a juventude tenhacondições para o seu bem-estar. Por seu turno, osegundo secretário provincial do MPLA emCabinda, José Mangovo Tomé, apelou aos jovensque acamparam durante cinco dias no primeiroacampamento produtivo provincial da JMPLA noMiconje para a perseverança do espírito de união emanterem a tenacidade de interacção no seu seio.

Apontou como elemento chave a troca deexperiências pela primeira vez entre os jovens dosquatro municípios (Cabinda, Cacongo, Buco-Zau eBelize), que durante os cinco dias puderam benefi-ciar de instruções e modelos de boa conduta, deunidade nacional e do sentido de responsabilidadeque a juventude deve manter para uma Angolamais próspera.

"Temos que preservar a nossa paz e são vocêsos jovens o futuro desta nação e por isso devemprimar sempre por condutas excelentes que dignifi-cam a vossa verdadeira imagem de serem o orgu-lho viveiro do Partido MPLA", disse.

O acampamento foi aberto terça-feira na comu-

na de Micon-je, município de Belize, numa cerimó-nia que foi presidida pelo primeiro secretário provin-cial do MPLA, camarada Mawete João Baptista.

O acampamento teve lugar na escola doprimeiro ciclo de Matangue e contou com a partici-pação de 300 jovens da organização juvenil doMPLA, provenientes dos quatro municípios daprovíncia. A comuna de Miconje dista a cerca 36quilómetros da sede do município de Belize, emdirecção a norte e faz fronteira com a cidade deDolisie, departamento (província) congolesa deNiari. Possui aproximadamente mais de quatro milhabitantes e é abastecida de energia e água potá-vel através de uma mini-hidrica localizada noResort de Miconje.

Miconje (Cabinda)

Dirigente considera históricoo acampamento juvenil

O primeiro-secretário nacional da JMPLA, camarada Sérgio LutherRescova Joaquim, afirmou (29/01) na Comuna de Miconje,

município de Belize, que a realização em Cabinda do primeiro acampamento produtivo provincial da JMPLA marca um momento

histórico para a organização e ficará nos corações de todos os jovens que nele participaram.

Icolo e Bengo (Bengo)

Camponeses beneficiamde material agrícola

"Temos de nos envolver com a causa do MPLA"

Nome? Baptista AdãoCorreia

Naturalidade? Municípioda Maianga, província deLuanda

Idade? 44 anos de idadeProfissão? Licenciado em

relações internacionais Em que comité de acção

milita actualmente? Milito no Comité de Acção

nº43, no município da MaiangaParticipo como militante porqueo nosso Partido é o que repre-senta a maioria da populaçãoangolana e por isso temos deestar todos unidos frente a umasó causa. Temos de nos en-volver com a causa do MPLA,porque o MPLA é o Povo e oPovo é o MPLA.

Como avalia a prestaçãodo MPLA na reconstrução edesenvolvimento do país?

Eu espero que o país possacrescer e ter um desenvolvi-mento positivo, sobretudo anível da reconstrução do nossoo país. Nós estamos a acom-panhar as diferentes transfor-mações que estão a acontecerem todo o país, desde Cabindaao Cunene. Angola está nobom caminho e espero quetoda a juventude participe nodesenvolvimento, com a edu-cação e ensino a propiciar for-mas de crescimento. Algunsmales como a droga, a delin-quência e o alcoolismo devemser combatidos no seio dosjovens, porque são atitudes

reprováveis.Qual é a sua trajectória

como militante?A minha trajectória como

militante iniciou em 1981,primeiro na tropa, nas forçasarmadas (FAPLA). Na alturaresidia no Namibe e pertencia acélula número 6.4 13 daMarinha de Guerra Popular.Continuo a ser o militante acti-vo sempre pronto para respon-der as tarefas que me foremorientadas.

Qual perspectivas vê parao país?

As perspectivas são boas,Angola é um país que está acrescer muito e a sua econo-mia está a ser preparada paraa competitividade a nívelafricano e mundial e espero verombreado com países de ou-tras paragens económicas domundo.

Uma palavra de apreço aoangolano?

É necessário que todosAngolanos possam ir aos pos-tos de registo eleitoral paraactualizar o seu cartão, quepossamos exercer o nossodireito de cidadania, votar, naspróximas eleições onde vamosescolher os dirigentes. Quecada angolano possa dar omelhor de si nos trabalhos doPartido e da sociedade emgeral.

André Marimba

Luther Rescova

Camponeses do municípiode Icolo e Bengo afectos ascooperativas e associações agrí-colas local receberam (31/01)sementes, animais, materiaisagrícolas e de pesca artesanal,no âmbito do programa de com-bate à pobreza nesta região daprovíncia de Luanda.

O chefe da repartição muni-cipal da Agricultura de Icolo eBengo, Manuel da Costa, disseque a iniciativa visa o cumpri-mento integral do referido pro-grama, com vista ao alcance dosobjectivos preconizados pelogoverno central.

Estão ser distribuídos pulver-izadores, moto-bombas einsumos agrícolas (fertilizantes,pesticidas e sementes decereais), nomeadamente milho,

feijão e ginguba.Foram entregues 200 cabe-

ças de gado caprino para ofomento desta actividade naslocalidades de Cana-Cassasa,Mabuia, Caculo-Canhago, Mo-bais, Macessa, Bango, Quin-demba, Mubanga, Gulungo 107e Guimbi.Explicou aos cam-poneses que a criação dos ani-mais de raça caprina terá aassistência de um médico veter-inário, contratado pela adminis-tração municipal de Icolo eBengo.

Adiantou que os animaisdeverão ser devolvidos à repar-tição da agricultura num períodode dois anos, prevendo terem jágerados crias (vitelos) para acontinuação do projecto.

Segundo Manuel da Costa, a

devolução dos animais visaráfornecer os mesmos a outrasagremiações agrícolas.

A administração de Icolo eBengo vai contar também comum lote de barcos de pequenoporte e redes para pesca arte-sanal."A célere materializaçãodo programa de combate àpobreza, bem com o seu cumpri-mento integral é a solução paraa erradicação gradual deste fla-gelo", sustentou o responsávelda repartição da agricultura deIcolo e Bengo. O município deIcolo e Bengo conta com umapopulação estimada em 60 milhabitantes, constituídos em 78povoações, numa de área detrês mil e 820 quilómetrosquadrados. Possui 35 associ-ações e 23 cooperativas.

Política S e m a n a d e 3 0 d e J a n e i r o a 5 d e F e v e r e i r o d e 2 0 1 2

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Durante a visita o grupo rece-beu explicações detalhadassobre as obras de construção daI fase da nova centralidade domunicípio de Cacuaco, tendoem conta que o mesmo vai me-lhorar as condições de habitabil-idade de um grande número decidadãos.

No local serão construídos419 edifícios T3 e 329 T4 todosde cinco andares, assim como45 T3 e 67 T4 de nove andares,e 23 T4 com 11 andares,estando prevista a entrega dasprimeiras casas ainda neste ano.

A empreitada, a beneficiarmais de 60 mil famílias, ocupauma área de 1.718.881 metrosquadrados e reserva quatro fa-ses de entrega, depois de con-cluído em 2012.

Almoço de confraternização A comemoração da data per-

mitiu congregar os filiados numalmoço de confraternização quedecorreu num ambiente amigá-vel, o que permitiu trocar impres-sões e recordar alguns factosmais evidentes vividos pelos he-róis do 4 de Fevereiro.

O programa provincial prevêainda a visita de mulheres aomarco histórico do Kifangondo,

uma romagem ao cemitério doAlto das Cruzes para homena-gear os heróis do 4 de Fevereiro,entre eles os comandantesPaiva Domingos da Silva,Imperial Santana e o naciona-lista cónego Manuel das Neves.

Inclui também uma visita dejovens a ex-casa de reclusão ecadeia de S. Paulo, palestras,fogueira do combatente e oponto mais alto que será o actopolítico e cultural a ter lugar nodia 4 de Fevereiro no marcohistórico situado, no municípiodo Cazenga.

Angolanosenaltecem

importância do 4 deFevereiro

Foram muitos os angolanosque testemunharam a bravurados heróis do 4 de Fevereiro, poreste motivo, alguns combat-entes que lutaram pela liberdadede Angola deram os seus depoi-mentos.Por sua vez, ApolinárioBarros, também conhecidocomo "andorinha do angola

combatente" infiltrado no exérci-to colonial enalteceu os feitosdos bravos combatentes da lutade libertação nacional. Segundoo interlocutor esta data é deextrema importância para osangolanos pelo que salientou tervalido a pena lutar pelo fim daescravatura no país. "

O 04 de Fevereiro mostrouque os angolanos sabiam o quequeriam, estávamos cansadosde tanta humilhação e semmedo avançamos a luta.

Por isso temos de honrartodos os homens envolvidosnessa luta", sublinhou. Já o maisvelho António Manuel Pedro,de 73 anos de idade, outratestemunha do 04 de Fe-vereiro disse que a cidade doPorto-Amboim, também viveucom grande nostalgia o inícioda luta armada.

O 4 de Fevereiro de 1961marcou o início da luta arma-da de libertação nacional. Foi aforma mais contundente eexpressiva dos angolanos repu-diarem as atrocidades do regimecolonial.

O contexto de opressão erepressão cada vez mais violen-ta e prisões arbitrárias aos com-patriotas angolanos, foi uma dasmotivações que marcou o inícioda guerra colonial, disse (01/02)em Luanda, o coordenador doComité dos Heróis do 4 deFevereiro.

Bernardo Armando da Silva,que falava, numa palestra sobre" A luta armada na perspectivados movimentos de libertaçãonacional - os rumos de Angolade 1961 à 1975", dirigida aos ofi-ciais das Forças ArmadasAngolanas (FAA), apontou que adecisão de lutar pela liberdade,mudou a vida dos angolanos.

Na sua dissertação referiuque na madrugada de 4 de Fe-vereiro, um grupo de homens e

mulheres, munidos de paus,catanas e outras armas brancas,atacaram a casa de reclusão e acadeia de São Paulo, na capitaldo país, para libertar presospolíticos ameaçados de morte.

O ataque de 4 de Fevereirode 1961 levado a cabo por patri-otas ligados ao MPLA marcou oinício do derrube da opressãocolonial no país, designada-mente a ocupação de territórioangolano, dominação cultural,contrato para trabalho forçado,humilhação e usurpação, bemcomo em outras colónias por-tuguesas em África.

Frisou no entanto, que umadas mais vergonhosas leis deopressão colonial era o chama-do "contrato indígena" e, osquais eram rusgados, passavam

pelos postos administrativos,enviados a repartições de negó-cios e mandados para as plan-tações de café, algodão, pes-carias, salinas e minas doscolonos, onde sofriam todas assevicias do trabalho forçado.

"É neste contexto de opres-são e repressão cada vez maisviolenta e prisões de todo tipoque os compatriotas pegaramem armas para combater",frisou. O município do Porto Am-boim, província do Kwanza Sul,vai acolher no próximo sábado oacto central da celebração do 4de Fevereiro, data do início daLuta Armada de Libertação Na-cional, a assinala-se sob o lema"Honremos a memória dos nos-sos heróis preservando a paz ea democracia".

4 de Fevereiro

Sobreviventes visitam nova centralidade de Cacuaco

4 de Fevereiro marca o início do derrube da opressão colonial

Uma delegação dos sobreviventesdo 4 de Fevereirovisitou (02/02), emLuanda, as obras danova Centralidadedo município de Cacuaco, inseridano programacomemoração alusiva a data.

Fernando da Piedade Diasdos Santos discursava durante acerimónia nacional de aberturaoficial do ano lectivo 2012 queocorreu em Ndalatando, capitalda província do Cuanza-Norte.

Segundo o vice-presidente,"apesar do trabalho que aindahá por se fazer, o sector da edu-cação tem tido resultados posi-tivos, se tivermos em conta asua evolução histórica".

Lembrou que em 1974 es-tavam matriculados em Angola,cerca de 500 mil alunos, em1980 um milhão e 800 mil, e em2011 já frequentavam o ensinoprimário e secundário seis mi-lhões e 400 mil estudantes.Pontualizou que o número deprofessores cresceu de 25 mil,em 1977, para cerca de 200 milno ano findo.Este crescimento,segundo Fernando da PiedadeDias dos Santos, deveu-se aosinvestimentos feitos na área deeducação e ensino.

Contudo, a explosão escolar,associada ao êxodo rural, provo-cou distorções no sector da edu-cação, que o Executivo temvindo a corrigir.

Recordou que em 1990,mais de metade da populaçãoestudantil confinava-se pratica-mente às províncias de Luanda,Benguela e Huíla, o que levouao aumento da pressão escolarnessas zonas, além do factor docrescimento anual da juventudeem idade escolar.

Salientou ainda que o interiordo país ficou parcialmente des-povoado, com infra-estruturas

destruídas, pelo que o Executivotem vindo a recuperar e a cons-truir novos estabelecimentos deensino, bem como aumentado,através do Orça-mento Geral doEstado (OGE), os recursosfinanceiros para o sector social,incluindo a Educação, com vistaa dar solução as necessidadesjá identificadas.

No que toca a melhoria daqualidade de ensino, prosseguiuo vice-presidente, o Governotem desenvolvido, ao nível dosistema geral, um processo dereforma educativa, cujos resulta-dos foram avaliados de formapositiva. Afirmou que a novaestratégia de formação de pro-fessores vai contribuir para me-

lhoria da qualidade de ensino,porque as deficiências quemuitos alunos apresentam resul-tam da deficiente preparação noensino de base. O vice-presi-dente da República, adiantouque a criação de escolas doMagistério Primário, em todas asprovíncias, deverá trazer umanova dinâmica e modernização

do ensino primário, através daformação de professores, quedeverá obedecer a requisitos rig-orosos na admissão e avaliação.

De acordo com o gover-nante, a qualidade de ensinopassa, obrigatoriamente, pelaboa gestão das escolas. Adirecção deve velar por umamelhor organização e gestãodos serviços administrativos efinanceiros da instituição, pri-mando pelo rigor e pela trans-parência, bem como pelapreservação das infra-estruturase dos equipamentos, protegen-do o erário público.

Disse ser obrigação daescola garantir que cadaaluno receba os seus livrosgratuitamente e que os sec-tores envolvidos na realiza-ção do processo colaborem ehonrem os compromissos,para evitar constrangimentosno cumprimento do programaescolar, sob pena de seremresponsabilizados.

Informou que a partir desteano lectivo será implementa-do o Programa de MerendaEscolar em todos os municí-pios, visando melhorar a dietaalimentar das crianças, paraque venham a ter melhor ren-dimento. Apontou ainda serresponsabilidade do Ministérioda Educação melhorar o sis-tema de distribuição da merendaes-colar, promover um melhoracompanhamento e fiscaliza-ção, para que o programa possacumprir com os objectivos paraos quais foi criado.

PolíticaS e m a n a d e 3 0 d e J a n e i r o a 5 d e F e v e r e i r o d e 2 0 1 2

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Ndalantando (Cuanza-Norte)

Vice-presidente defendemelhoria na qualidade do ensino

O Executivo angolano tem procurado asmelhores soluções para o alcance de padrões de ensino

e de aprendizagem eficaz, com vista a promover a melhoriae a qualidade do ensino público no país, declarou (31/01),

o vice-presidente da República.

O Ministério da Educação vai recrutar12 mil e 819 novos professores no decur-so deste ano, 2012, anunciou (01/02),em Ndalatando, Kwanza Norte, o min-istro da Educação, Pinda Simão.

Pinda Simão, que avançou a infor-mação na sessão oficial de abertura doano lectivo 2012, informou que os novosdocentes vão juntar-se aos actuais 218mil e 233 existentes, perfazendo 231 mile 52 professores.

Pinda Simão disse ainda que no pre-sente ano lectivo, o número de escolasvai aumentar de 55 mil para 56 mil e 429,havendo em todo o país unidades porinaugurar.

Sector da educação dispõede mais de 355 mil manuais

O sector da educação na província doCuanza Norte tem já disponíveis 355.870

manuais do ensino primário para seremdistribuídos aos alunos das escolas públi-cas dos dez municípios durante o anolectivo/2012.

A informação foi avançada (31/01),pelo director provincial da educação,Velhinho Joaquim de Barros.

Esclareceu que os referidos manuaisencontram-se já na maioria dos municí-pios da província e prontos a serem dis-tribuídos a cerca de 90 mil alunos matri-culados no ensino primário.

O responsável referiu que a chegadaa província do material se insere naspolíticas do governo da promoção dagratuitidade do ensino no primeiro nível.

Velhinho Joaquim de Barros deu aconhecer que em simultâneo com a dis-tribuição de manuais, o sector procederáigualmente a distribuição de 36 mil cader-nos e dois milhões e quinhentas milesferográficas aos alunos da província.

A par dos referidos instrumentos deensino, referiu, o sector foi ainda contem-plado, numa primeira fase, com cerca de50 caixas de giz.

De acordo com o responsável, o sec-tor da educação na província dispõe

actualmente de 407 escolas que com-preendem 1600 salas de aulas.

O sector prevê inserir no presenteano lectivo cerca de 120 mil alunos doensino primário ao segundo ciclo queserão assegurados por 4.636 docentes.

Ministro anuncia 12 mil novos postosde trabalho para professores

Vice-presidente da República Fernando da Piedade Dias dos Santos

Sociedade S e m a n a d e 3 0 d e J a n e i r o a 5 d e F e v e r e i r o d e 2 0 1 2

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A unidade que é consideradaactualmente o segundo maiorhospital de Cabinda foi igual-mente apetrechada com novosmeios hospitalares e administra-tivos, para corresponder ademanda e prestar mais ser-viços de assistencia médica.

O hospital a ser inaugurado

no dia 4 de Fevereiro prestarárestar serviços cirúrgicos e deinternamento geral.

Estarão disponíveis os ser-viços médicos desde o Banco deurgência, medicina interna, gine-cologia e obstetrícia, bloco ope-ratório, ortopedia, cuidados in-tensivos, dois laboratórios, den-tre outros serviços.

O hospital vai empregar 115pessoas, dentre os quais 14médicos nacionais e estran-geiros.De notar que, a capaci-dade de internamento do Hos-

pital é de cem camas. Foi igual-mente projectada uma morguede 14 gavetas. Pescadoresagastados com afastamento dopeixe por causa da poluição

Os pescadores da provínciade Cabinda estão cada vez maisagastados pela poluição daágua do mar, o que provoca oafastamento dos peixes.

Alguns pescadores afir-maram (31/01) que em todas aszonas em que se encontramsondas e plataformas, a activi-dade piscatória é exercida há

uma milha de distância. "Asplataformas estão cada vez maispróximas, e depois o peixe tam-bém onde há carmuso elesficam muito distantes", queixou-se um pescador.O lixo deposita-do a beira-mar, e a intoxicaçãodos produtos químicos tambémforam condenados pelos pes-cadores. "Não são os pesca-dores que estão envolvidos nasquestões ambientais porque nósusamos redes entregues pelasautoridades, agora da parte dosexploradores petrolíferos sãomuitos que afectam o ambientemarítimo", disse.Os pescadoresapelaram igualmente a realiza-ção de mais campanhas delimpeza nas praias de Cabinda,porque se encontram em mauestado de higiene.

U ma comissão multi-ssectorial do governoda província Uíge, que

integrou responsáveis e fun-cionários de diversas instituiçõeslocais, trabalhou de 27 a 29 deJaneiro, na comuna de Icoca,324 quilómetros ao nordeste dacidade do Uíge, para se inteirardas condições de vida da popu-lação.

A comissão coordenada pelodirector provincial da saúde noUíge, Benji Moco Henrique, emrepresentação do governadorprovincial Paulo Pombolo, rece-beu explicações sobre o estadoactual da circunscrição.

As autoridades e populaçãoem geral clamaram durante oencontro, a falta de reabilitaçãodas vias de acesso, que ligam acomuna ao município do Quim-bele, construção de novas esco-las, centros e postos de saúde.

A ausência da telefoniamóvel da Movicel e Unitel, cons-trução de sistemas de abaste-cimento de energia e água,assim como a de material esco-lar e transportes para escoa-mento de produtos, foi também

apresentada à delegação queradiografou a comuna.Durante asua permanência a comissãocomposta pelo Comandante daPolícia e dos directores provinci-ais do Minars, Habitação, Agri-cultura, Transportes, registoeleitoral e demais quadros se-niores das instituições, cons-tataram também a ausência deinfra-estruturas para o funciona-mento pleno da mesma.A faltade instrumentos de trabalho,vestuário, acesso ao créditoagrícola e estabelecimentos co-merciais com produtos deprimeira necessidade, são entreoutras dificuldades que afectama população da comuna.

Falando à imprensa após doencontro com as autoridades epopulação em geral da comuna,Benji Moco Henrique manifestoua sua preocupação pelo estadoda circunscrição e garantiu que ogoverno provincial vai trabalharpara a solução paulatina da situ-ação, primando pela urgência dareabilitação das vias de acessopara garantir a circulação depessoas e mercadorias.

"Por outro lado o governo

está apostado na construção depostos de saúde, escolas paraque as crianças estudem emcondições aceitáveis e sau-dáveis", disse acrescentandoque foram identificadas algumasacções que a administraçãolocal levará a cabo nos próximostempos.

O coordenador da comissãoBenji Moco Henriques pediumaior compreensão da popu-lação e assegurou que o gover-no e as equipas de projectosestarão cada vez mais pre-sentes para as acções da comu-na.

Diversos bens como arroz,limas, catanas, enxadas, ma-chados, recipientes para água,calçadas, cobertores, utensíliosdomésticos manuais escolares,sabão, mosquiteiros, chapas dezinco, e sementes de arroz e demilho.

A comuna do Icoca controlauma população estimada em 16mil 308 habitantes na sua maio-ria camponesa que produzemmandioca, milho, amendoim,banana, café, feijão, batata-docee rena, tangerina, entre outros.

CabindaHospital regional beneficia de obras de reabilitação

O Hospital regional,Alzira da Fonseca nomunicípio de Buco -Zau beneficiara maisde 60 mil habitanteslocais, depois dasobras de reabilitaçãoe ampliação, efectuadas . Osecretário provincialda saúde, CarlosZeca considerou quecom o aumento deserviços o Executivopretende, intensificara ajuda aspopulações, evitando também "que elastenham que se deslocara capital da província,

Uíge

Comissão multisectorial inteira-se das condições

de vida da população

Um grupo de vinte e trêsdeficientes de guerra, controla-dos pela Administração munici-pal do Huambo, beneficiou(30/01), de meios de trans-porte, numa iniciativa da Direc-ção Provincial dos AntigosCombatentes e Veteranos daPátria. Na ocasião, foram entre-gues aos beneficiários 15cadeiras de rodas, duas motor-izadas, duas bicicletas e igualquantidade de motorizadas decarroçarias, numa acção quevisa facilitar a deslocação dosdeficientes de guerra e gerarrendimentos para melhorar acondição de vida dos mesmos.

O acto da entrega dosrespectivos meios aos defi-cientes de guerra foi orientadopela administradora-adjunta doHuambo, Paulina DeolindaCamarada Embalo, tendoassegurado que o processoserá extensivo para outros defi-cientes de guerra controladospela administração local, numaacção que visa melhorar aqualidade de vida das pessoas

que lutaram para a defesa dopaís.A chefe secção da áreasocial da Direcção Provincialdos Antigos Combatestes eVeteranos da Pátria, AugustaFaria, assegurou que o progra-ma de distribuição dos meiosde transportes aos deficientesde guerra será extensivo paraos 11 municípios que compõema província do Huambo.

"Já foram disponibilizadosos meios de transporte paraoutros municípios, acredito quecada administração seleccio-nou os necessitados e de formapaulatina o programa vaiabranger os mais de cinco mildeficientes de guerra controla-dos pela direcção provincialdos Antigos Combatentes eVeteranos da Pátria", subli-nhou.Por seu turno, um dosbeneficiários, Fernando Miaço,enalteceu o gesto do Governoe acredita que os veículos vãofacilitar na melhorar a qualidadede vida da sua família, bemcomo a sua deslocação pararesolver os assuntos pessoais.

HuamboAdministração entrega

meios de transporteaos deficientes de guerra

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Silva Etiambulo, afirmou queeste êxito foi graças aos apoiosprestados pelo Ministério daAdministração Pública, Empregoe Segurança Social (MAPESS)que financia o mesmo e aFundação Lwini que o adminis-tra.

"Ao longo da implementaçãodeste projecto aberto pelaprimeira-dama da República deAngola, Ana Paula dos Santos,ganhamos muita experiência,porque conseguimos andar pelopaís inteiro por terra graças aosmeios de transporte concedidospelo MAPESS", referiu.

O responsável, aproveitou aocasião para enaltecer o empen-ho dos activistas do projecto ecoordenadores regionais osquais demonstraram a sua von-tade de contribuírem para odesenvolvimento socioeconómi-co do país.

Por outro lado, Silva Etiam-bulo agradeceu o apoio prestado

pelos governos provinciais doBié, Huambo, Moxico, Huíla,Benguela, Bengo e CuandoCubango na materialização des-te projecto, com destaque para acedência de terrenos que permi-tiram a inserção de muitos porta-dores de deficiência na activi-dade agrícola.

"Temos deficientes reassen-tados que trabalham na agricul-tura e conseguimos criar algu-mas pequenas indústrias moa-geiras, carpintarias, centros decorte e costura, recauchutagens,artes e ofícios e pescas, tudo noâmbito do Projecto Vem Comi-go", informou.

O presidente da Anda referiuque além do Vem Comigo aolongo dos 20 anos também foiimplementado o "Projecto Rea-bilitar" o qual teve seis fases,permitindo a reabilitação físicade um elevado número de porta-dores de deficiência.

Destacou ao longo deste

período os apoios recebidos devários organismos como aSonangol que todos os anoscanaliza um montante finan-ceiro, cujo valor não especificou,para a execução de determi-nadas acções, assim como dosMinistérios do Emprego, Ad-ministração Pública, Emprego e

Segurança Social, Antigos Com-batentes e Veteranos da Pátria eda Assistência e ReinserçãoSocial e a Fundação Lwini.

Como perspectivas para oano em curso afirmou que vairealizar-se o IV congresso daassociação e a Assembleia derenovação de mandatos, a qualirá eleger uma nova direcçãocom vista a dar maior dinamismoa ANDA.

Informou que na assembleiaeleitoral será eleita uma novadirecção, cujas candidaturasestão abertas no sentido dehaver uma maior dinâmica aqual indicará um novo presi-dente e secretário-geral, umavez que vai abandonar estecargo com vista a possibilitar

prestar maior atenção a Fe-deração Angolana das Asso-ciações de Portadores de De-ficiência (FAPED).

Para celebrar a efeméride,Silva Etiambulo afirmou queapenas de fará uma jornada dereflexão sobre o tema " Anda 20anos", sendo realizadas pa-lestras na Huíla e Malanje comos seus associados.

A Associação Nacional deDeficientes Angolanos (ANDA)foi fundada a 2 de Fevereiro de1992 em Luanda e conta actual-mente com mais de 30 mil asso-ciados, estando implantada emtodas as províncias do país.

BenguelaA Direcção Provincial daEducação, Ciência e Tecno-logia em Benguela promoveu(30/01), nesta cidade, uma ac-ção de formação a formadoresdo sector, tendo em vista aexperimentação das línguasnacionais na 1ª classe, no pre-sente ano lectivo.

Essa formação, que decorrena escola do 1º ciclo 10 deFevereiro, tem por objectivocapacitar uma equipa de pro-fessores formadores sobre asmetodologias da inclusão daslínguas nacionais no ensinoprimário, no ano lectivo 2012.

No seminário, os profes-sores que vão lidar com a intro-dução das línguas nacionais nopresente ano lectivo aprimoramconhecimentos sobre "A visãogeral do curso de informaçãode ensino de línguas (IEL)", "Asmetodologias para leccionar adisciplina", "O uso do voca-bulário base" e "Cartões deconversação para planear frasechave na fase".

A formadora Avelina Joãodisse que, com essa acção deformação, pretende-se incutirnos formadores conhecimentos

necessários para um ensinoeficaz na 1ª classe, visando aexperimentação das línguasnacionais no presente ano lec-tivo.

Acrescentou que a for-mação também vai forneceraos formadores matérias rela-cionadas aos métodos de ensi-no das referidas línguas.

Felicitou, igualmente, as

autoridades pela medida deintrodução no ensino da novadisciplina, pois irá contribuirpara que os alunos aprendam oidioma que representa uminstrumento importante deidentificação cultural do povo.

Participam do seminário,com duração de cinco dias, 100professores dos dez municípiosda província de Benguela.

Luanda

Associação insere portadores de deficiência no mercado de emprego eficiência foram inseridos no mercado

do trabalho pelo Projecto Vem Comigo desdeAbril de 2003 até 31 de Dezembro de 2011,

informou (30/01), em Luanda, o presidente daAssociação Nacional de Deficientes Angolanos

(ANDA), Silva Lopes Etiambulo.

BenguelaFormadores recebem conhecimentos

em línguas nacionais

Tomboco (Zaire)Mais de 60 hectares

em preparaçãoSessenta e dois hectares

de terras aráveis começam aser desbravados, a partirdeste mês, no município doTomboco, província do Zaire,no âmbito do Programa Mu-nicipal Integrado de Desen-volvimento Rural e Combateà Pobreza.

Segundo o presidente daUnião Nacional das Associa-ções dos Camponeses An-golanos (Unaca) no Tomboco,José Tembe, que avançou ainformação (30/01), numaprimeira fase o projecto vaienvolver 600 famílias cam-ponesas da circunscrição.

Para a implementaçãodeste projecto agrícola, disse,

uma equipa da Em-presa deMecanização Agrícola (Me-canagro) vai a este município.Serão cultivadas, entre outrasculturas, mandioca, amen-doim, milho, gergelim e feijãomacunde.

Situado a 150 quilómetrosda cidade de Mbanza Kongo,o município do Tomboco épotencialmente agrícola, sen-do a mandioca, amendoim,abacaxi, gergelim, milho, citri-nos, banana, batata-doce einhame os produtos mais cul-tivados. Na localidade exis-tem nove cooperativas agrí-colas e 11 associações, con-stituídas por 14 mil e 817camponeses.

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Durante a visita, a gover-nante manteve um encontrocom os ex-militares que estãoa ser formados no curso defiscalização dos parquesnacionais.

Ao intervir Fátima Jardimdeu a conhecer que no mêsde Fevereiro será apresenta-do ao público o 3º relatóriosobre o estado actual doambiente em Angola, instru-mento que, vai reflectir sobreaspectos ligados à biodiversi-dade, poluição, recursos natu-rais, níveis de poluição e à situa-ção do próprio homem.

Elaborado num período dedois anos, o citado relatórioservirá como um dossier base aser apresentado na Cimeira do"Rio + 20", que será realizadoem Junho, no Brasil, onde seráfeito o balanço do nível dedesenvolvimento sustentável dediversos países.

Agovernante considerou queapesar dos esforços doExecutivo existe a necessidadede se reforçar as acções de edu-cação e consciencialização

ambiental, com vista a melhoria,da situação ambiental emAngola," uma atitude que vaipropiciar a qualidade de vida ebem-estar da população", apon-tou. Os êxitos alcançados resul-tam dos esforços empreendi-dos, com a colaboração epublicação de diplomas legaisque regulam a actividadeambiental em Angola, assimcomo a formação e capacitaçãodos quadros dos sectores.

Nesta data, em que secomemora o 36º aniversário doDia Nacional do Ambiente, estainiciativa conjunta arranca com45 ex-militares seleccionados naprovíncia de Cabinda, que,depois de 45 dias de aprendiza-gem, serão destacados no"Parque Nacional de Cabinda",cuja proposta foi aprovada pelaAssembleia Nacional nos finaisde 2011.

Assistiram ao lançamentodesta iniciativa, o secretário deEstado do DesenvolvimentoRural e Ambiente, Mário DiasSami, a ex-ministra do Ambiente,Dulce Pássaro, Oficiais do

Ministério da Defesa Nacional,agências do sistema dasNações Unidas, entre outrosparceiros.

Histórico -ParqueNacional da Quissama

O parque da Quissama, noseu contexto Jurídico-legal, foicriado como reserva de caça a16 de Abril de 1938 e tornou-seParque Nacional em 1957 medi-ante a declaração do Ministériodo Ultramar a 20 de Janeiro de

1955. Na sua caracterizaçãoterritorial o Parque da Kissama,está localizado 70 Km a Sul dacidade capital, na província doBengo actualmente Luanda,com uma extensão de 960.000hectares. Os seus limites natu-rais são o rio longo e o oceanoAtlântico.

Quanto ao ambiente físico,neste parque predomina obosque seco em mosaico, dotipo savana, mas existem tam-bém zonas lacustres, pan-tanosas e mangais. O clima é

seco-chuvoso, com tempera-turas médias entre 27 a 28 ºcdurante a época seca, a humi-dade relativa varia entre 80 e 87por cento durante todo o ano.

A precipitação média anualvaria entre 400mm no litoral e1000mm mais para o interior.

A sua flora está situada naregião fitogeográfica Zam-bezia-ca, que ocupa mais de80% de Angola.

Nelsom José

No âmbito do 31 de Janeiro- Dia Nacional do Ambiente

Ministra do Ambiente visita Parque Nacional da Quissama

A ministra do Ambiente Fátima Jardim efectuou (20/01), uma visita de trabalho, aoParque Nacional da Kissama, província de

Luanda, inserida no programa comemorativodo 31 de Janeiro, Dia Nacional do Ambiente.

Angola assinala a 31 de Janeiro, o Dia Nacional do Ambiente,data que tem como finalidade sensibilizar os diferentes sectores dasociedade para a necessidade de se adoptarem padrões de vida sus-tentáveis que promovam uma gestão equilibrada dos recursos natu-rais.

Foi a 31 de Janeiro de 1976, que terminou a primeira semana deconservação da natureza, realizada em Luanda, em que estiverampresentes delegações provenientes de Moçambique, Guiné - Bissau,São Tomé e Príncipe e Cabo - Verde.

Actualmente, o Ministério do Ambiente e parceiros elaboram estu-dos de viabilidade para a preparação de um inventário nacional daszonas húmidas.

Cidadãos angolanos marcharam (28/01), emLuanda, a favor da protecção do meio ambiente,tendo em conta a garantia de um futuro prósperodo país e defesa do planeta terra.

"Viva o Presente, Preserve o Futuro. Proteja oAmbiente" assim apelavam os participantes namarcha ecológica promovida pelo Ministério doAmbiente, em parceria com o Governo de Luanda,para saudar o 31 de Janeiro, Dia Nacional doAmbiente.

Membros do Executivo angolano, deputados daAssembleia Nacional, militantes de partidos políti-cos, parceiros e consultores ambientais, activistasde diversas organizações que lidam com o ambi-ente e sociedade no geral participaram da cami-nhada que teve início do largo Rio de Janeiro, nasimediações do Hotel Fórum até ao Largo daIndependência.

A marcha ecológica visou sensibilizar a popu-lação para a adopção de práticas ambientais maiscorrectas, pondo em evidência o desenvolvimentosustentável e um futuro mais "verde" para o país.

Os ambientalistas e ecologistas de Angola eoutros que lutam em prol do meio e defesa do pla-neta terra apelam pela conservação e gestãoracional dos recursos naturais.

As queimas e abate de árvores feitas de formaanárquica para práticas agrícolas, extracção delenha para o fabrico de carvão e madeira para acomercialização, a caça furtiva, sobretudo de espé-cies proibidas, e exploração de inertes em locais

inapropriados são entre outras acções que contin-uam a ser reprovadas por estes.

Segundo o presidente da Rede Maiombe,Januário Augusto, por ocasião do 31 de Janeiro,Dia Nacional do Ambiente, e do 25 de Janeiro, osambientalistas, ecologistas e as comunidades be-neficiarias vão lançar uma campanha de plantaçãode 400 árvores autóctones nos bairros periféricosde Luanda.

"Vamos salvar a mãe natureza porque ela pre-cisa de viver em paz", disse o ambientalista àmargem da marcha.

Informou que vão continuar a sensibilizar ascomunidades para que em conjunto se conserve afauna e a flora, para melhoria da qualidade de vidade todos.

A República de Angola, através do Ministério doAmbiente, celebra pela 36ª vez neste ano, o DiaNacional do Ambiente, a assinalar-se a 31 destemês, com vista a se reforçarem os alertas aos difer-entes sectores para a necessidade de seadoptarem padrões de vida sustentáveis, que pro-movam uma gestão equilibrada dos recursos natu-rais.

Foi no dia 31 de Janeiro de 1976 que terminoua primeira Semana de Conservação da Natureza,realizada em Luanda, na qual estiveram presentesdelegações provenientes de Moçambique, GuinéBissau, São Tomé e Príncipe e Cabo Verde.

Com a realização deste encontro ficou assimdeterminada a celebração do 31 de Janeiro comoDia Nacional do Ambiente em Angola.

EfemérideDia Nacional do Ambiente

Milhares de cidadãos saem a rua a favor da protecção do meio ambiente

Fotos: Domingos Gaio

Em focoS e m a n a d e 3 0 d e J a n e i r o a 5 d e F e v e r e i r o d e 2 0 1 2

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O segundo secretário doComité Provincial do Partido deLuanda, camarada Jesuíno daSilva , opina que para o desen-volvimento de Angola se tornarconsistente é preciso que sepense na preservação e na con-solidação do futuro e com umapopulação devidamente saudá-vel.

Fez saber que o MPLA, asua juventude (JMPLA), bemcomo a sua organização femini-na (OMA) têm estado bastantepreocupados naquilo que são asacções ambientais no sentido demanter a cidade de Luandalimpa e arborizada.

Falando à imprensa, a antiga

ministra do Ambiente dePortugal, Dulce Pássaro, con-siderou "que só teremos ummundo melhor se todos uniremesforços em prol desta causaimportante para todos".

Enalteceu os esforços doExecutivo angolano na criaçãode políticas que salvaguardam omeio ambiente, referindo quenão se pode pensar no futurosem a preservação do meio emque se vive.

O ecologista Albano Antónioafirmou que "só teremos umacidade limpa e saudável setodos unirmos esforços passan-do mensagens positivas às pes-soas".

Albano António consideraimportante criar planos de dis-

tribuição para os citadinos sejameles da cidade ou do campo,

jovem ou adulto, para que seatinjam os objectivos traçados.

Syanga Abílio falava amargem da marcha ecológica,sob o lema "Viva o Presente,Preserve o Futuro. Proteja oAmbiente" promovida pelo Mi-nistério do Ambiente, em parce-ria com o Governo de Luanda,para saudar o 31 de Janeiro, DiaNacional do Ambiente.

O vice ministro reafirmou queo executivo angolano aposta nastecnologias ambientais de váriossectores da vida económica dopaís e que fazem parte das políti-cas e estratégias do Ministériono que se refere a educação ena consciencialização ambien-tal.

O interlocutor defende porum lado, a educação das pes-soas o cultivo de valores, com-portamentos, hábitos e com-petências, voltados à protecçãoe prevenção do ambiente, poroutro lado, é importante educarvários sectores de economia,principalmente o sector produti-vo que explora os recursos.

Syanga Abílio defendeu anecessidade de se introduzir te-cnologias limpas no processode produção e transformaçãodos recursos, na produção debens, e também na prestação deserviços.A tecnologia limpareduz a poluição, o consumo de

energia, a contaminação e oimpacto ambiental.

O governante durante a suaintervenção considerou que"numa altura em que cresce orelevo da tecnologia ambientalna agenda mundial, o ExecutivoAngolano pretende para o país,uma nova visão de sustentabili-dade e um novo posicionamentono quadro interno social relativa-mente no uso das tecnologiasambientais", frisou.

"Para alcançar tais objectivosé necessário planear o futuro alongo prazo com programas dossectores e alinhados ao contextoeconómico, social e ambiental",realçou.

O Ministério elaborou umplano nacional sobre as tecnolo-gias ambientais, em cujo progra-ma estão definidas as acções deeducação e promoção de te-cnologias ambientais.

O asseguramento e moni-toramento da execução dos pro-gramas e projecto de implemen-tação das tecnologias ambien-tais nos vários sectores da vidaeconómica do nosso país, tam-bém constam deste programa.

Com a nova legislação ambi-ental, o mercado mundial dastecnologias ambientais, temcrescido constantemente.

Angola nos últimos dois anosproduziu muita legislação. O pro-grama legislativo de 2011/2012do Ministério do Ambiente con-templa cerca de 30 diplomas jáapurados pelo Executivo e queirão sustentar o uso das tecnolo-gias ambientais.

As novas tecnologias ambi-entais surgem como um cami-nho pelo qual o país deve seguirde forma a assegurar um futuroverde para Angola.

Durante a sua formaçãosobre tecnologias ambientais,foram realizadas diversas activi-dades sobre as tecnologiasambientais, foram realizadasdurante a semana do ambienteque teve início no dia 19 e termi-nou no dia 31 do corrente deJaneiro.

Executivo pede contributo dos cidadãos na protecção ambiental

Ministério do Ambiente promove seminário sobre novas tecnologias

Os participantes da marcha ecológica alusivaao "segundo ano nacional de educação

ambiental e cidadania" consideraram (20/01),em Luanda, importante o contributo de todos

os citadinos para se ter um ambiente saudável

O vice ministro do Ambiente Syanga Abílioconsiderou (19/01), em Luanda, que

a promoção das novas tecnologias emalguns sectores de vida económica do nosso

país, faz parte das políticas estratégicas do Executivo.

Fotos: Domingos Gaio

Vice-ministro do Ambiente Syanga Abílio

Segundo secretário CPPL, cda. Jesuíno da Silva

Juventude, Mulher e Família S e m a n a d e 3 0 d e J a n e i r o a 5 d e F e v e r e i r o d e 2 0 1 2

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O Secretariado Nacional da JMPLA reali-zou (27 a 29/01) na província do Moxico,uma jornada política e patriótica, durante

a qual promoveu um acto político de massas. Aactividade foi orientada pela segunda-secretárianacional da JMPLA, Emília Carlota, onde man-teve um encontro com a direcção do MPLA naprovíncia e procedeu uma visita de ajuda e con-trolo ao comité municipal do Luena da JMPLA.Temas como o "Contributo da Jovem Mulher noProcesso de Registo Eleitoral" e a "Educação

Patriótica, Cidadania e Eleições", foram afloradosdurante a jornada. Durante a jornada, foram tam-bém realizadas visitas e entregas de meios à Ma-ternidade do Luena, ao Lar de Idosos e à RainhaNhakatolu. A JMPLA promoveu ainda umapasseata pelas principais artérias da cidade deLuena com a Selecção Sénior Feminina deBasquetebol e uma gala em homenagem amesma. O Jornal ÉME retracta aqui, alguns dosmomentos vividos pelos militantes da organiza-ção juvenil do Partido no Luena.

Jornada patriótica na cidade do Moxico

JMPLA junta campeãs africanas de basquetebol

O padre da diocese de Me-nongue, província do KuandoKubango, Elias Jesus Ndala,desencorajou (23/01) nestacidade os jovens a não pri-marem pelas práticas indignas,para que não se reflictam nasua vida futura. Em declar-ações à Angop, em função doprograma "Diálogo Juvenil", nasua fase de divulgação emtodo o país, o padre aconse-lhou os jovens no sentido deagirem com honestidade, coe-rência e respeito na sua rela-ção com a sociedade.

«O pároco convidou ajuventude a investirem toda asua inteligência e tempo empensamentos, palavras e actosque favoreçam a pátria, evitan-do o que produza efeitos nega-tivos. Disse estar conscientede que ainda existem situaçõesde descriminação, mas quenão devem ser generalizadas edramatizadas. Na sua opinião,os discursos dos dirigentes danação devem servir para pro-mover e divulgar os valoresque fazem falta para uma maiorconsciência da juventude.

Menongue (Kuando Kubango)Padre desencoraja jovens

à práticas indignas

Fotos: Domingos Gaio

Juventude, mulher e famíliaS e m a n a d e 3 0 d e J a n e i r o a 5 d e F e v e r e i r o d e 2 0 1 2

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O álbum, que traz 10 músi-cas cantadas em kikongo, nosestilos, kilapanga, sungura, sem-ba e mistura de ritmos congole-ses, está a ser comercializado amil kuanzas. Os temas têm men-sagens sobre a valorização epreservação da vida, saúde eoutras que criticam o alcoolismo,promiscuidade e infidelidade.

Em declarações à Angop, oartista mostrou-se satisfeito coma adesão do público que acorreuao recinto para adquirir o disco,adiantando estar bastante confi-ante no sucesso do mesmo,uma vez que foi produzido paraagradar os amantes do seu tra-balho. Informou que mais deduas mil cópias, das 10 mil edi-tadas na primeira fase foram

colocadas à disposição da popu-lação da cidade do Uíge. Se-gundo o cantor, o título deve-seao facto de muitas pessoas colo-carem o dinheiro acima dos va-lores morais, cívicos e até cultu-rais, em detrimento das boasrelações. " Nzimbu" foi gravadoo ano passado na capital do paíse finalizado na Alemanha, paísonde foram editadas as primeir-ras 10 mil cópias. Kalayandi Jo-sé Kabeya, vulgo "Socorro" temno mercado os discos "MeuDever" (2007) e "Kuvata Dieto"(2009). O primeiro levou-o aoTop dos Mais Queridos, pro-movido pela Rádio Nacional deAngola, em 2008, e as dis-tinções de Música Folclórica doAno e Revelação Masculina, no

concurso Top Rádio Luanda, em2009. Neste mesmo ano, oartista representou a provínciado Uíge e foi quarto classificado

do Festival de Música PopularVariante, que decorreu na Huíla.

Natural do município deQuimbele, província do Uíge,

Socorro iniciou a cantar músicagospel nos anos 80, com instru-mentos como a marimba e violade madeira.

Uíge

Músico Socorro coloca disco"Nzimbu" à disposição do público

Nos municípios de LuandaJMPLA quer implantar

Comités de Acção

Matala (Huíla)

Jovens enaltecem programa "Diálogo Jovem"

Músico Socorro lançou o CD no parque da Independência

O primeiro-secretário provin-cial de Luanda da JMPLA, ca-marada Nhanga de Assunção,manifestou (28/01) a necessi-dade da implantação de um Co-mité de Acção da JMPLA (CAJ),em cada Comité de Acção doPartido (CAP), na capital dopaís.

Esta posição foi defendidadurante uma visita efectuada nonovo CAJ número 35, noTalatona, com o objectivo de semanter uma relação mais estrei-ta e maior entrosamento entreas instituições.

Após lhe terem apresentadoo corpo directivo do CAJ, o

responsável juvenil disse quedoravante os seus militantesdeverão trabalhar no sentido deaumentar o número de filiados esensibilizar os moradores locaispara a actualização do registoeleitoral.

O camarada Nhanga deAssunção reiterou aos jovens nosentido de apoiarem o Executivona materialização dos progra-mas sociais, em prol do bem-estar dos cidadãos. O primeirosecretário visitou uma brigadade registo eleitoral, instalada naPraia Amélia, com o fito de be-neficiar os banhistas emoradores locais.

O músico angolano Socorro colocou (28/01) àdisposição do público da província do Uíge a

sua terceira obra discográfica intitulada"Nzimbu", expressão kikongo que

em português significa dinheiro, em acçãopromovida defronte ao mercado municipal.

Jovens do município da Matala, 120 quilómet-ros a leste da cidade do Lubango, província daHuíla, enalteceram (01/02) a iniciativa de diálogocom a juventude, orientada pelo CamaradaPresidente José Eduardo dos Santos.

Em nome dos jovens, o primeiro-secretáriomunicipal da JMPLA, camarada OvídioVessevesse, considerou o programa uma ideiade um visionário, pelo que será extensiva à todasas comunas, aldeias e povoações do município,para o fomento do debate construtivo com osjovens. Na Matala, o início da actividade tevelugar, numa cerimónia orientada pelo admi-

nistrador municipal, cda. Miguel Paiva Vicente,que na ocasião assegurou a criação de umespaço permanente e privilegiado de debate comos jovens nas comunidades. Deu a conheceralguns programas ligados a juventude, noexercício económico para 2012, comdestaque ao programa de construção dehabitações sociais para jovens e outras infra-estruturas que darão emprego aos jovens.

O encontro juntou jovens de diversosestratos sociais do município, onde tiveramoportunidade de ouvir os objectivos do projectodiálogo jovem.

Durante três dias, os partici-pantes vão debruçar-se, entreoutras questões, sobre o modelode prestação de contas e a LeiOrgânica do Conselho Superior.

Prevê-se ainda que duranteo encontro sejam afloradasquestões relativas as custas judi-ciais e participação emolumen-tar, o papel do Ministério Públiconos tribunais, bem como a situ-ação do Julgado de Menores.

Aspectos relativos a recursoem matéria civil e penal tambémmerecerão a atenção dos dele-gados ao encontro, orientadopelo presidente do ConselhoSuperior da Magistratura Judi-cial, Cristiano André.

Reformas dostribunais para conferir

maior dignidade

O Ministério da Justiça pre-tende conceder uma atençãoespecial à reforma dos tribunais,para conferir uma maior di-gnidade a função que os mes-mos desempenham.

Esta pretensão foi assumidapela titular da pasta da Justiça,

Guilhermina Prata, quando dis-cursava na cerimónia de abertu-ra do encontro dos juízes presi-dentes dos tribunais provinciaise municipais.

Segundo a governante,nesta fase, sem descurar da for-mação inicial e superação dosmagistrados, a atenção do mi-nistério tem sido centrada nasinfra-estruturas, de modo quepara além dos novos tribunaisque estão a ser construídos tam-bém os actuais sejam ape-trechados. Deste modo, disse,procurarão assegurar maioreficácia e eficiência e o correctofuncionamento das secretariasjudiciais e do Ministério Público,bem como a uniformização dasinfra-estruturas dos palácios daJustiça a nível nacional.

Por outro lado, referiu que doponto de vista legislativo e combase num protocolo científicoque o Ministério da Justiça cele-brou com a Faculdade de Direitoda Universidade Agostinho Neto,irão promover a apresentaçãode alguns diplomas legais comoas Reformas do Código Civil edo Código de Processo Civil.

As leis do Julgado de Paz, doAcesso ao Direito e à Justiça, deAlteração ao Código de proces-so Penal, do Habeas Corpus, daPrisão Preventiva, das Medidascautelares, a Lei-Quadro daPolítica Criminal, bem como aReforma do Código Penal tam-bém fazem parte dos diplomas aserem apresentados.

Na ocasião, GuilherminaPrata destacou o Ante-projectode Lei da Organização e Fun-cionamento dos Tribunais deJurisdição Comum e o MapaJudiciário, que em sua per-cepção procede à construção de

uma nova "Geografia da Justiça"e irá romper com o sistema unifi-cado de justiça criado pela lei nº18/88. Em sua opinião, ao seraprovado o Ante-projecto, esta-

rão criadas as condições parauma verdadeira reforma do sis-tema judicial angolano capaz decontribuir para a sua racionaliza-ção, qualidade e eficácia.

Os Jovens Unidos Para Cristo em Angola(JUPCA) realizam uma visita evangélica à cidadede Caxito, província do Bengo, para capacitarem ajuventude local com matérias religiosas e garantin-do-lhes o desenvolvimento espiritual e sustentável.

Segundo um documento da JUPCA, a cara-vana da juventude religiosa será composta por 200jovens cristãos e contará ainda com momentos delazer. De acordo ainda com a nota, a caravana serábrindada com músicas da cantora Irmã Sofia, queserá acompanhada pela sua banda.

Seguir-se-á um culto ecuménico, declamaçãode poesias, teatro, cânticos evangélicos e uma visi-ta de troca de experiências com os detidos naComarca Central do Bengo. A JUPCA é umaassociação cristã filantrópica, sem fins lucra-tivos, que trabalha no âmbito da evangelizaçãoe na capacitação sócio-científica da juventudeangolana.Tem por objectivo contribuir para queos jovens abandonem os vícios, as drogas e ouso excessivo de álcool, abraçando a Cristo,para mudança de vários comportamentos.

Mais de duzentos jovens do município doLongonjo, a 64 quilómetros a oeste da cidade doHuambo, participaram (30/01) num debate sobre aeducação patriótica e participação da juventude nademocracia.

A actividade está inserida no projecto "diálogoJuvenil", que visa facilitar a divulgação, junto dasautoridades competentes, dos problemas que ajuventude enfrenta no dia-a-dia.

O projecto "diálogo juvenil", uma iniciativa doSecretariado Nacional da JMPLA, na sequência daorientação do Presidente da República, JoséEduardo dos Santos, sobre o fomento do diálogo

com os jovens. Na abertura do encontro, a primeira-secretária do Comité Municipal do MPLA noLongonjo, camarada Beatriz Tutuvala Filipe, desta-cou a relevância do projecto na discussão dos pro-blemas que afectam os jovens.

Aactividade foi testemunhada pela coordenado-ra do grupo de acompanhamento do Secretariadodo Comité Provincial da JMPLA no Huambo,Angelina Nalongole Graça, que considerou positivaa participação dos jovens no evento.

Participaram jovens militantes da JMPLA, dasorganizações religiosas, desportistas, actores cul-turais, funcionários públicos, entre outros.

Actualidade S e m a n a d e 3 0 d e J a n e i r o a 5 d e F e v e r e i r o d e 2 0 1 2

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Encontro de juízes para melhoria dos tribunais Um encontro dirigido aos juízes presidentesdos tribunais provinciais e municipais teve

início (01/02), em Luanda sob égide doConselho Superior da Magistratura Judicial,para analisar e perspectivar melhorias para

o seu funcionamento

Caxito (Bengo)Jovens religiosos realizam visitas

Longonjo (Huambo)Debate dos problemas juvenis

abertos no município

Icolo e BengoRecenciamento militardemonstra patriotismo

O responsável municipal deIcolo e Bengo dos registos,Paulo Manuel Kingango, con-siderou a afluência dos jovensao posto de recenseamentomilitar, na circunscrição, comodemonstração do sentidopatriótico, ante a lei que esta-belece a obrigatoriedade documprimento do serviço.

Em entrevista à Angop(31/01), manifestou-se confi-ante de que, ao terminar oprocesso, o balanço será posi-tivo. Paulo Kingango apontouas campanhas de sensibiliza-ção, levadas a cabo por autori-dades tradicionais, entidadesreligiosas e administraçõescomunais, como tendo con-tribuído para a resposta dosabrangidos.

O recenseamento militar éum acto de registo, anual, doscidadãos, de sexo masculino,que completem 18 anos deidade, permitindo as FAAdeter-minar e manter o controlo das

reservas aceitáveis para a ren-ovação regular e quantitativados seus efectivos.

O acto é efectuado paradeterminar o potencial hu-mano, no âmbito do processode recenseamento e incorpo-ração nas Forças ArmadasAngolanas (FAA) de pré-recru-tas sujeitos as obrigações mi-litares.A Lei Geral do ServiçoMilitar estabelece que a pres-tação é de carácter obrigatórioe cumprido num dos três ramosdas Forças Armadas Angola-nas (Exército, Força Aérea eMarinha de Guerra). Em Icolo eBengo existe um posto fixo derecenseamento militar, instala-do na sede municipal, à comu-na de Catete. Os cidadãosabrangidos, como em todo ter-ritório nacional, devem apre-sentar-se na área militar comuma fotocópia do BI ou cédulapessoal, quatro fotografias,declaração da escola, de ser-viço e, ou, de residência.

O Presidente do Benin, Thomas Yayi Boni, foi eleito(29/01) presi-dente da União Africana por um ano, durante a cúpula de Addis Abeba.

AUnião Africana tem uma nova sede inaugurada, em Addis Abeba,a capital etíope. O edifício com vinte andares acolhe a reunião decúpula dos chefes de estado africanos que vai elegeu o presidente dacomissão e o secretário-geral da organização.

A portas fechadas ,oitocentose onze delegados do PartidoComunista de Cuba discutemneste fim-de-semana o futuro dailha, que vive a expectativa demudanças.

A conferência coincidiu como aniversário do nascimento dolíder cubano José Martí.

Dirigentes do partido, estaoreunidos para discutir entre ou-tras o limite de idade para asautoridades, a fim de estimular arenovação na administraçãocubana.

Uma das resoluções maisesperadas é a limitação em doistermos, de cinco anos cada, omandato das autoridades cu-banas.

A conferência é consideradaa continuação do CongressoNacional do Partido Comunista,realizada em abril do ano passa-do.

Na ocasião, o atual lídercubano, Raúl Castro, defendeuque as mudanças na ilha estãocondicionadas a mudanças noPartido.

Hoje com 80 anos, Castroassumiu a liderança cubana em2008, no lugar do irmão, FidelCastro, líder revolucionário e diri-gente do país por quase cincodécadas. O documento oficialsobre a conferência em Havanadiz que o encontro é destinado auma "avaliação crítica e objetiva"do Partido Comunista cubano eirá discutir a necessidade de um"debate e uma crítica interna" doórgão dirigente do país.

A conferência do partidoocorre em meio a reformaseconômicas que deram oscubanos o direito de abrir peque-nas empresas, comprar e vendercarros, mas ainda não estãoincluídas mudanças políticas.

O primeiro-secretário do MPLA na Huíla, cama-rada João Marcelino Tyipingi, recomendou aos mili-tantes (31/01) no município da Jamba, leste daprovíncia, a pautarem pela organização e dinamis-mo, com vista contribuírem para a vitória do partidonas eleições deste ano.

Falando num encontro de massas, no quadroda visita que efectua a localidade, o responsávelpolítico considerou pertinente que se trabalhe maisna componente organizacional, pois só assim é quepartido vencerá, com maioria absoluta.

Apontou que os militantes têm "grandes"responsabilidade na mobilização de novos ade-rentes, por isso, devem, na Jamba e não só,aumentar as campanhas de mobilização e recruta-mento de membros.

"Os militantes devem dar exemplo de respons-abilidade e de organização, se quisermos vencer as

próximas eleições, tal como em 2008. É importanteredobrarmos os esforços, pois falta pouco tempo",sublinhou.

Marcelino Tyipingi alertou os militantes queainda não fizeram o seu registo ou a actualização aefectuarem com urgência, pois o partido conta como seu voto. Chamou igualmente as autoridadestradicionais a redobrarem esforços na mobilizaçãodas comunidades, principalmente dos jovens quecompletam 18 anos, para se dirigirem aos postosde registo e efectuarem o respectivo cadastramen-to, por se tratar um direito de cidadania.

O MPLA, no município Jamba, controla 43 mil e716 militantes, cerca de 35 mil dos quais actu-alizaram já os seus dados de registo eleitoral. Omunicípio da Jamba dista a 315 quilómetros dacidade do Lubango e têm uma população estimadaem mais de 120 mil habitantes.

Os Países Africanos deLíngua Oficial Portuguesa(PALOP) reafirmaram recente-mente, o desejo de ver a Guiné-Equatorial, um país de expres-são espanhola, no seio da comu-nidade.

Para o efeito, os ministrosdas relações exteriores dos cincodecidiram trabalhar com o seuhomólogo português para que napróxima cimeira da CPLP , aGuiné-Equatorial esteja presentecomo membro de pleno direito.

Esta posição dos PALOP foireiterada durante uma reuniãorealizada em Addis Abeba, àmargem da cimeira da UniãoAfricana.

ActualidadeS e m a n a d e 3 0 d e J a n e i r o a 5 d e F e v e r e i r o d e 2 0 1 2

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Jamba (Huíla)

CPP exige organização edinamismo dos militantes

ÁfricaThomas Boni Yayi eleito

presidente da União Africana

PALOP

Querem a Guiné-Equatorial na comunidade

CubaPartido Comunista discute

mudanças no país

Primeiro-secretário do CP do MPLA da Huíla

Intervindo na reunião doConselho Consultivo do EnsinoSuperior e da Ciência e Te-cnologia, que aborda os desafiosactuais e futuros do sector, agovernante reconheceu serimportante que a comunidadeacadémica adira ao processopara garantir o registo ou actu-alizar os dados eleitorais.Para a

ministra, o cumprimento desseimportante dever cívico é umacto de cidadania que contribuipara a consolidação da demo-cracia multipartidária em Angola.

Ao referir-se ao encontro, agovernante pediu aos partici-pantes para partilharem ideias esaberes, exercendo um papelque leve a que "o ensino supe-

rior e a ciência e tecnologia"naveguem com segurança nopercurso traçado pelo Executivoangolano.

Maria Cândida Teixeira recor-dou que a discussão dos assun-tos agendados deve ser demaneira construtiva e comespírito de solidariedade para abusca de consensos.

Segundo ela, com os even-tos científicos que os docentesvocacionados para investigaçãotêm realizado nas instituições doensino superior, de forma a apre-sentação da produção científica,as universidades concretizam adifusão de conhecimento.

Sob o lema "Juntos pela pro-moção da qualidade dos

serviços, da formação superior eda investigação científica", oevento, no qual participam técni-cos do sector, deputados, enti-dades governamentais, associa-ção de estudantes e de traba-lhadores.Temas como, o de "Ins-trumentos de gestão, implemen-tação e coordenação da políticanacional de ciência, tecnologia einovação", "Plano nacional anualde ciência, tecnologia e ino-vação", "Mecanismo de financia-mento e gestão de recursosfinanceiros das instituições deensino superior públicas" e "Auniversidade e a sua con-tribuição para a segurança ali-mentar em Angola" foram debati-dos no encontro.

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Cândida Teixeira em Benguela

Ministra apela adesão ao registo eleitoral A ministra do EnsinoSuperior e daCiência eTecnologia, MariaCândida Teixeira,apelou (17/01), emBenguela, para aadesão dos mem-bros da comunidadeacadémica angolanaà segunda fase doregisto eleitoral e deactualização dedados, de modo acumprirem o deverde cidadania.

O Centro Integrado de For-mação Tecnológica (Cinfotec) foi(02/02),em Luanda, certificadopelas multinacionais Cisco eFurukwa, o que permite alcançara excelência em formação pro-fissional e prestação de serviçono domínio das tecnologias. Ainformação foi avançada pelodirector-geral, José Lourenço,em conferência de imprensa, àmargem da cerimónia de abertu-ra do ano formativo do Cinfotec.

Fez saber que a Cisco eFurukawa são líderes mundiaisno processamento de comuni-cações de dispositivos ligados àInternet, de tecnologias e acaba-mento estruturado, respectiva-mente.

De acordo com o responsá-vel, este desiderato traduz-se noprojecto e estratégia que o cen-tro estabeleceu até 2015, tendoem conta a visão formativa, queé de tornar o mesmo na melhorinstituição de formação profis-sional tecnológica do país.

Por esta via, em função dosactuais acontecimentos, con-seguiu-se dar o primeiro passoque é a certificação dos seusprofissionais, dos formadores,do centro em si e dos seus labo-ratórios, tendo em conta ogrande investimento feito.

"Esta estratégia de formaçãoprofissional foi traçada peloexecutivo e através do Ministérioda Administração Pública,

Emprego e Segurança Social(MAPESS) tudo se tem feitopara que a questão da formaçãoe capacitação seja contínua e sepropague para todo o país",explicou.

Para si, os beneficiáriosdeste tipo de formação, uma vezconcluído, estarão habilitadospara trabalhar nesta área emqualquer parte do mundo, issotraduz-se no grande ganhodesta certificação.

Com isso, acrescentou, o

propósito é continuar e em 2012vai se projectar a certificaçãodos demais laboratórios exis-tentes no centro, concretamenteo de mecânica e produção, demetrologia e o de electricidademecatrónica. Nesta conformi-dade, o Cinfotec prevê durante opresente ano formar mais deduas mil pessoas nas áreas demecatrónica, mecânica e pro-dução, tecnologia de informaçãoe comunicação e electricidademecatrónica.

LuandaEmpresa tecnológica recebe

certificação de multinacionais

A ministra do Ensino Su-perior e de Ciência e Tecno-logia, Maria Cândida Teixeira,anunciou (30/01), em Luanda,que a sua instituição vai atribuirseis mil novas bolsas de estu-do em 2012, perfazendo umtotal de 15 mil já existen-tes.Maria Cândida Teixeira,informou que o referido incre-mento visa honrar os compro-missos assumidos pelo execu-tivo em 2008. De acordo coma titular da pasta do MESCT,estas bolsas serão internas eexternas, tendo como metaconsolidar a formação que éuma das áreas de capitalimportância. De 2008 a 2011,acrescentou, beneficiaram debolsas de estudo internasnove mil estudantes, enquantopara as externas foram envia-dos mil 870 estudantes dis-tribuídos por vários países eáreas de conhecimento." Exis-tem actualmente sob controlodo INABE, no exterior do país,um total de dois mil 405 estu-dantes bolseiros, sendo mil965 a fazerem licenciatura,146 em mestrado e para odoutoramento estão 294",reforçou. Segundo a ministra,

no ensino superior existe umplano de implementação daslinhas mestras, que começoucom a criação de um Sistemade Ensino Superior Público,constituído por sete regiõesacadémicas.

Quando a instituição deensino superior foi feito umacompanhamento através devisitas e gestões de dossiers,constatando-se um bom rela-cionamento entre estas e atutela.Para a ministra, fazendojus ao plano orientador doexecutivo, foi possível triplicaro número de estudantes exis-tentes em 2007, que eram decerca de 50 mil estudantespara mais de 150 mil pre-sentes.

Contudo, disse, não sepode pensar que tudo correem perfeitas condições, por-quanto é necessário melhorarmuitos dos indicadores dequalidade de ensino.

"O desenvolvimento deAngola depende de recursoshumanos qualificados nasdiferentes vertentes do saber,por este facto é que é granderesponsabilidade que impedesobre nós", frisou.

LuandaExistência de 15 mil

novas bolsas de estudo

Ministra do Ensino Superior e da Ciência e Tecnologia, Maria Cândida Teixeira

Figuras & FactosS e m a n a d e 3 0 d e J a n e i r o a 5 d e F e v e r e i r o d e 2 0 1 2

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O grupo carnavalescoUnião Mundo da Ilha,do distrito daIngombota, municípiode Luanda, será oprimeiro a exibir-seno desfile central daClasse A do Carnavalde Luanda 2012, conforme a ordem dedesfile sorteado(30/01) na LigaAngolana de Amizadee Solidariedade comos Povos (LAASP).

Segundo o sorteio, assistidopelo director provincial da Cul-tura de Luanda, Manuel Se-bastião, e por responsáveis degrupos carnavalescos, serásegundo na ordem de desfile oUnião Sagrada Esperança, dodistrito do Rangel, município deLuanda.

O alinhamento do desfile dodia 21 de Fevereiro coloca aseguir os colectivos União Ama-zonas do Prenda (distrito daMaianga/Luanda), União Ope-rário Kabocomeu (distrito doSambinzanga/Luanda), UniãoDomant, do município de Cac-uaco, União Geração Sa-grada,do distrito do Rangel, UniãoKiela (distrito do Sambinzan-ga/Luanda), União Nova Gera-ção do Mar, (distrito da Sam-ba/Luanda), União Povo da

Samba, do distrito da Samba, eUnião Kazukuta do Sambizan-ga, do distrito do Sambizanga.

Os grupos União 10 de De-zembro, do distrito da Maianga,União Carnavalesco do Dungo,do município de Icolo e Bengo,União Jovens da Cacimba, dodistrito da Maianga, União OsNzambas da Kissama, do mu-nicípio da Kissama, União NjingaMbandi, do município de Viana,e os Unidos de Caxinde, do dis-trito da Ingombota, vão desfilardo décimo ao sexto lugar.

Já na classe B, vai desfilarem primeiro lugar, no dia 19 deFevereiro, o União Café de An-gola (distrito do Kilamba Kia-xi/Luanda), em segundo União54 (distrito da Maianga), em ter-

ceiro o União Tweza Kia (distritodo Rangel), em quarto UniãoGiza (também do Rangel), emquinto União 28 de Agosto (dis-trito do Kilamba Kiaxi), em sextoUnião Etu Mudietu (distrito doSambizanga), em sétimo (UniãoEstrela do Povo (município doCazenga), em oitavo o UniãoTwabichila (município de Viana)e em nono União Juventude doKalapanga (igualmente deViana).

Os grupos União 17 deSetembro, do distrito do KilambaKiaxi, União Estrela do Pita, domunicípio da Kissama, UniãoJovens do Mukuaxi, da Maian-ga, União Juventude do KilambaKiaxi, União Dimba Dya Angola,do Sambizanga, União Kwanza,

do Kilamba Kiaxi, e União To-neza, do município do Cazenga,completam a ordem de exibiçãoda classe B. No desfile dosinfantis, exibe-se em primeirolugar, no dia 18 de Fevereiro, ogrupo União Cassules 17 deSetembro, do Kilamba Kiaxi, emsegundo União Cassules do 10de Dezembro, da Maianga, ter-ceiro União Cassules do Giza,do Rangel, quarto União Cas-sules Juventude, do KilambaKiaxi, quinto União Cassules, deIcolo e Bengo, sexto União Cas-sules do Sagrada Esperança, doRangel, sétimo União Cassulesdo Kazukuta, do Sambizanga,

oitavo União Cassules 54, daMaianga, nono União Cassulesdo Café de Angola, do KilambaKiaxi, e em décimo o UniãoCassules do Fogo Negro, daMaianga.Já os grupos UniãoCassules do Kolokota, do mu-nicípio do Cazenga, União Ca-ssules Jovens da Cacimba, dodistrito da Maianga, União Ama-zonas, igualmente da Maianga,União Cassules, do Mundo daIlha da Ingombota, União Ca-ssules do Cazukuta, do Hoji yaHenda, do Cazenga e União Ca-ssules Petrolíferos, do Sambi-zanga, desfilarão do décimo pri-meiro ao sexto lugar.

Uma exposição colectiva de artes plásticas, intitulada"Outras Plasticidades", será promovida de 1 a 15 deFevereiro próximo pelo Ministério da Cultura (Mincult), noMuseu de Antropologia, em Luanda.

Segundo uma nota daquela instituição, a amostraserá realizada no âmbito das celebrações do 8 deJaneiro, Dia da Cultura Nacional, devendo reunir trabal-hos de 10 artistas. Os expositores, refere o documento,são todos angolanos residentes nas províncias deLuanda, Cabinda, Kwanza Norte, Kwanza Sul, Bié eKuando Kubango.

Nessa exposição, os profissionais escolhidos prestamuma homenagem às mulheres artistas da região sócio-cultural Luvale, província do Moxico, que fazem parte doespólio do Museu Nacional de Antropologia em Luanda",cuja cerâmica pelo seu valor estético é obra-prima, con-siderado património cultural de Angola", acrescenta anota do Mincult.

Explica que o título "Outras Plasticidades" representaum género de amostra simbólica, diferente, no qualdialogam no mesmo espaço obras de artistas que trabal-ham numa dimensão cultural da sociedade tradicional eoutros que trabalham no encontro com a modernidade.

Os 10 artistas servem-se de elementos tidos comoparadigmáticos da cultura visual do seu contexto, dandoprioridade às suas preocupações estéticas e capaci-dades de transcenderem os constrangimentos do lugar eda história, pois a arte é uma actividade de fusão e deinter-relação com repertórios estéticos diversos.

A exposição terá como comissário Jorge Gumbe,nascido a 7 de Julho de 1959, nos Dembos, província doBengo.

Artista plástico, professor de arte, consultor e comis-sário de exposições de arte, o profissional fez o curso depintura e desenho com habilitação aoeEnsino na EscolaNacional de Arte de Cubanacán, em Havana, Cuba,tendo feito licenciatura em educação visual e tecnológica,no Instituo Superior Politécnico de Viana de Castelo,Portugal.

Fez ainda o mestrado em arte e educação, naUniversidade de Surrey, Londres, Reino Unido, estandoactualmente a cumprir o programa de doutoramento naUniversidade de Roehampton, em Londres, Reino Unido.É membro fundador da União Nacional dos ArtistasPlásticos de Angola, do qual foi secretário-geral, mem-bro fundador da Associação Bantu de Artistas

Plásticos do CICIBA, Libreville, Gabão, da InSEA -Sociedade Internacional de Educação Artística daUNESCO e do Conselho da Associação dosEstudiosos de Arte Africana - ACASA, Washington,sedeado nos Estados Unidos.

Artes Plásticas

Mincult promove exposição "Outras Plasticidades"

Carnaval de Luanda

União Mundo da Ilha será o primeiro a desfilar

O agente cultural Adão Filipe disse (25/01) em Luanda,haver ainda uma relação que considera de "acanhada" entre oMinistério da Cultura e promotores culturais.

"Na verdade seriam (os agentes) a componente mais exe-cutiva do exercício cultural do país", considerou ao de-bruçar-sea propósito da entrega de diplomas de mérito à sua categoria.Segundo o radialista, a abertura que existe ainda não é exten-siva a todos, bem como as oportunidades que permitam a activi-dade dos agentes culturais. "Este é um exercício muito novo,mas que precisa ser mais dinâmico e actuante na perspectivada regulação da actividade artística no país", frisou. Por outrolado, disse que os projectos para este ano vão se consubstan-ciar na massificação de acções culturais que dinamizam a cul-tura nas comunidades, defendam os interesses nobres doangolano e internacionalizem o produto nacional.

Melhoria na relação com agentes

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Cultura S e m a n a d e 3 0 d e J a n e i r o a 5 d e F e v e r e i r o d e 2 0 1 2

Os artistas encontram-se emAngola para participar em doisespectáculos, que se vãorealizar nos dias 2 e 4 deFevereiro do corrente ano, nosespaços Chá de Caxinde eElinga Teatro, igualmente, parahomenagear 67º aniversário dorei do reggae, Bob Marley, quese assinala a 6 de Fevereiro.

Em declarações à Angop,Ras Naya, vocalista, disse que ocrescimento é visível nasinúmeras obras que se verificampela cidade de Luanda earredores e pelos indicadoresque são feito a nível interna-cional.

"Tenho lido muito sobre opaís e o acompanhado naimprensa internacional verifico

agora que o desenvolvimentonão tem sido só a nível económi-co, mas também a nível social ecultural, com destaque para amúsica", frisou.

O entrevistado referiu que oscidadãos angolanos têm sidomuito simpáticos, atenciosos,solidários e trabalhadores,mostrando que serão, a curtoprazo, uma das maiores poten-cias no continente africano.

Por sua vez, Pierre Babréle,viola baixo, sublinhou queAngola tem sido uma surpresapela positiva, com a construçãode infra-estruturas que são ver-dadeiras cidades, que vão bene-ficiar de todos os extractos soci-ais, com casas de alta, média ebaixa renda, para além de outros

empreendimentos. Salientouque estes indicadores devemser acompanhado pelo desen-volvimento social, elevando onível de escolaridade das pes-

soas, não só com formaçãosuperior mais a técnica, que é opilar da economia.

Ras Naya e Pierre Babréle,que se encontram no país para

participar de dois espectáculosem homenagem a Bob Marley,fazem parte do grupo de reggaeFree Island Band, residente emParis (França).

Músicos estrangeiros enaltecemdesenvolvimento de Angola

O docente universitário Ndombele Silva,com o pseudónimo literário "Sahati", apre-senta na segunda quinzena do mês em

curso, na União dos Escritores Angolanos (UEA), asua primeira obra literária intitulada "A Zombo". Emdeclarações à Angop hoje, quarta-feira, NdombeleSilva referiu que a obra aborda questões sociocul-turais do povo do Congo. Disse ainda que o livrofala de uma denominação de membros de um dosgrupos etnolinguísticos do reino do Congo, abordatambém os usos e costumes daquela região deMaquela do Zombo, no Uíge. O livro tem 167 pági-

nas, tendo numa primeira fase uma tiragem de milexemplares e aborda igualmente temas comofamília, casamento tradicional, poligamia, esterili-dade, actos cerimoniais, doença, herança, religião,negócio, entre outros.

Ndombele Silva nascido a 2 de Julho de 1965 énatural de Kimgubu, comuna do Kibocolo, emMaquela do Zombo (província do Uíge). Formou-seem Ciência de enfermagem no Instituto Superior deCiências da Saúde de Luanda. É docente doInstituto Superior Politécnico do Cazenga e pósgraduado em gestão hospitalar.

O músico angolano Kalayandi José Kabeya"Socorro" realçou (01/02) em Luanda, que os agentesculturais devem procurar levar os ritmos nacionais aosmercados americano, asiático e europeu.

Em declarações à Angop, o artista (um dosexpoentes máximos da música folclórica nacional) con-siderou necess-ário que o Ministério da Cultura façaparcerias com o sectores das Relações Exteriores e daIndústria, com vista a elaboração de um programa deapoio à exportação de bens culturais.

Para si, essa ferramenta elevaria os músicosangolanos à categoria de artistas internacionais.Socorro observou que na Europa, Ásia e na América,por exemplo, existe uma elite intelectual que consomemuito e tem curiosidade em conhecer mais sobre a

música de outros países. "Angola leva vantagem, porter uma cultura atraente e diversificada aos olhos des-ses povos", afirmou.

Sugeriu que os empresários angolanos com facili-dade de irem ao exterior também participem do progra-ma.

"Não quero com isso defender o patrocínio directo.Acho que a responsabilidade dos empresários e doExecutivo é abrir as portas, dar estruturas e fazer recur-sos às suas representações no exterior",concluiu.

Socorro tem no mercado os discos "Meu Dever"(2007), "Kuvata Dieto" (2009) e "Nzimbu" (2012).

O primeiro levou-o ao Top dos Mais Queridos, pro-movido pela Rádio Nacional de Angola, em 2008, e àsdistinções de Música Folclórica do Ano e Revelação

Masculina, no concurso Top Rádio Luanda, em 2009. Neste mesmo ano, o artista representou a província

do Uíge e foi quarto classificado do Festival de MúsicaPopular Variante, que decorreu na Huíla. Natural domunicípio de Quimbele, província do Uíge, Socorro ini-ciou a cantar música gospel nos anos 80, com instru-mentos como a marimba e viola de madeira.

O crescimento económico e social alcançadonos últimos anos no país foi enaltecido hoje,terça-feira, em Luanda, pelos cantores Ras

Naya, do Quénia, e Pierre Babréle, daMartinica, respectivamente.

Literatura

Ndombele Silva lançaobra "A Zombo"

Música

Agentes culturais devem levar ritmos nacionais ao Mundo

Auitor da obra “Zombo”: Ndombele Silva

DesportoS e m a n a d e 3 0 d e J a n e i r o a 5 d e F e v e r e i r o d e 2 0 1 2

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A equipa principal de futeboldo Petro de Luanda venceu(02/02) o Kaizer Chiefs daÁfrica do Sul por 2-1, na segun-da partida do estágio pré-com-petitivo que efectua naquelepaís, tendo em vista a tempora-da futebolística, onde estaráenvolvida no Girabola e Taçade Angola.

O golos do Petro foram

rubricados por Danny eSantana. A equipa cumpre umafolga e começa a esboçar opróximo desafio, diante doSundows, no terceiro desafio.No primeiro amistoso, disputa-do em terras sul-africanas, os"tricolores" perderam por 3-1frente ao Orlando Pirates,tendo Santana rubricado otento de honra.

A equipa sénior masculinade hóquei em patins do Petrode Luanda, apurou-se (01/02)para a final do CampeonatoNacional ao vencer no segundodesafio do play-off a melhor detrês o 1º de Agosto por 4-2.

Depois de ter vencidosegunda-feira por 3-2 estanoite a partida foi ganha nova-mente no prolongamento,desafio disputado no pavilhãoanexo da Cidadela. O Petro deLuanda foi para o intervalo comuma magra vantagem de 1-0com golo de Márcio Fernandes,uma das melhores unidadesem campo no primeiro tempo.Na segunda parte Jó, empatoua partida na sequência de umajogada de contra ataque apan-hou a equipa adversária sem asua defesa organizada.

Com o tento da igualdade aturma "militar" galvanizou-se epor diversas vezes levou o peri-go para a baliza do Petro aguarda de Milton Lucas"Mitó.Bikas avançado do Petro deLuanda entrou para o lugar deJujú e em duas ocasiões teve aoportunidade de colocar nova-mente a sua equipa em van-tagem no placar. Já no pro-

longamento logo no segundominuto Bikas fez o 2-1.Maisgalvanizado os "tricolores"voltaram a marcar desta porJúlio Martins, na sequência deum livre directo 3-2. Em noitede inspiração Bikas voltou aassinar elevando para 4-1.Janos últimos segundos da parti-da Jó fez o segundo golo do 1º

de Agosto terminando em 4-2que garantiu o passe para afinal da turma do Petro. Derecordar que no primeirodesafio a equipa do "eixo-viario" venceu por 3-2. A finalque começa a ser disputadasexta-feira em Play-off o Petrode Luanda terá pela frente oJuventude de Viana.

O CAN continua ainda a serdisputado no Gabão e naGuiné Equatorial, e lá se foi osonho dos Palancas Negras,que falhou o apuramento aosquartos-de-final. O treinadorLito Vidal em entrevista emconferência de Imprensa reali-zada dia 3 de Janeiro, afirmouestar "triste mas orgulhoso com

o desfecho dos Palancas".Entretanto, o Presidente daFederação de Futebol, PedroNeto, disse que Lito Vidicalainda é o treinador da selecçãonacional. Por outro lado LitoVidical lembrou que Angola ter-minou com os mesmos pontosque a equipa que se qualificou,Sudão por quatro pontos.

A direcção do ClubeNacional de Benguelaapresentou (02/02) o

português Álvaro Magalhãescomo o novo técnico da equipaprincipal de futebol, cujo plantelintegra 27 jogadores, 15 dosquais aquisições para a épocadesportiva que inicia em Marçopróximo.

O técnico português, cujocontrato é válido por um períodode dois anos, disse na ocasiãoque o desafio é lutar pelamanutenção do Clube Nacionalde Benguela na 1ª divisão. Otreinador campeão nacional peloInterclube mostrou-se confiantede que terá sucesso na novafunção.

Entre as aquisições, desta-cam-se o guarda-redes Kituxi eo médio Márcio Luvambo (ex-1ºde Maio de Benguela), assimcomo o médio central Zé Au-gusto e o avançado Pedro Hen-riques, ambos ex-jogadores doInterclube.

Entretanto, a agremiação,que ascendeu à 1ª divisão de-pois de 15 anos, ainda esperacontar com mais cinco atletasbrasileiros para reforçar o plantelpara o Girabola2012, cuja che-gada a Benguela está prevista

para os próximos dias. A equipa principal de futebol

do Nacional, único represen-tante da província de Benguelano Campeonato Nacional deFutebol da I Divisão, conta como seguinte plantel: Guarda-re-des: Kivota (ex-Progresso), Ki-tuxe (ex-1º de Maio de Ben-guela), Celestino Sapalo e QuikoDefesas: Yano, Josué (ex-CecilMarítimo), Papi, Yapstam,Jaburu, Villar (ex-Sagrada Es-

perança) e Savio. Médios: Cali,Rats (ex-Académica do Lobito),Zé Augusto (ex-Inter), Oné,Malone, Márcio Luvambo (ex-1ºde Maio de Benguela), Maninho(ex-Santos FC), Lacerda (ex-União da Catumbela), Yangonee Mingo (ex-Bravos do Maquis.

Avançados: Love (ex-Ara daGabela), Mauro, Bolingo (ex-Benfica), Edy, Pedro Henriques(ex-Inter) e Liedson (ex-17 deMaio de Benguela).

FutebolPetro de Luanda venceno segundo amistoso

Hóquei em patinsPetro de Luanda apura-se para

a final do campeonato nacional

CAN 2012Futebol

Português Álvaro Magalhães é o novo técnico do Nacional

Lito Vidical, treinador da selecção nacional

Ú l t i m aS e m a n a d e 3 0 d e J a n e i r o a 5 d e F e v e r e i r o d e 2 0 1 2