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POLÍTICA DE PROTEÇÃO À Adolescente Criança e ao

POLÍTICA DE PROTEÇÃO À Criança e ao Adolescente · ações positivas de prevenção para que abusadores de crianças não se envolvam de modo ... jornalistas, meios de ... usando

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POLÍTICA DE PROTEÇÃO À

AdolescenteCriança e ao

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Expediente

REALIZAÇÃO

INSTITUTO DA INFÂNCIA – IFAN

Av. Padre Antônio Tomás, nº 2420 – Edifício Diplomata, sala 1404 a 1406

CEP: 60.140-160, Aldeota, Fortaleza/CE

Telefone: +55 (85) 3268-3979

Site: www.ifan.com.br

CONSELHO INSTITUCIONAL - 2015

Cybele Giorgi – Presidente

Honorata Ferreira Mendes da Silva – Vice Presidente

Marly Baptista – Diretora

José Felício Castellano - Diretor

David Vieira – Conselheiro fi scal

Patrícia Carnevalli Rinaldi de Paiva – Conselheira Fiscal

Luzia Torres Gerosa La� te – Superintendente Executiva

EQUIPE INSTITUCIONAL - 2015

Shaila Naiara Vieira Maia – Administradora

Francis Helen Freire de Sousa – Coordenadora do Projeto “Compromisso Vivo”

Lucas Andrade Lima – Coordenador Local do Projeto “Compromisso Vivo”

Vânia Maia Girão Linhares – Coordenadora do Projeto “Navegando na Hora do Jogo”

CONVIDADOS

Flávio Debique – Plan Internacional

Isabele Caminha de Freitas – Consultora

PROJETO GRÁFICO E DESIGN

Andrea Araujo e Mariana Araujo

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Apresentação InstitucionalO Instituto da Infância (IFAN) é uma associação sem fi ns lucrativos, independente, sem fi liação a partidos políticos nem a instituições religiosas, constituída no ano de 1999, com sede administrativa em Fortaleza (CE) e atuante na Região Nordeste do Brasil.Através da Gestão de Conhecimentos, o IFAN pretende contribuir com o desenho de tecnologias sociais inovadoras focalizadas nas infâncias e fomentar novas políticas públicas a nível municipal. Pauta sua atuação na análise e Interpretação das infâncias com base na Sociologia da Infância e teorias afi ns de Desenvolvimento Infantil e na Convenção dos Direitos da Criança e no Estatuto da Criança do Adolescente. O IFAN propõe uma atuação na forma de associação participativa focada na criança e no adolescente, reconhecidos como sujeitos ativos e competentes e pautado na ideia de que cada ser humano deve participar, de modo completo e assertivo, das atividades e decisões que lhe concerne, em condições de respeito e igualdade.

MissãoProduzir e disseminar conhecimentos inovadores sobre a Infância no Nordeste do Brasil.

VisãoTornar-se um centro de referência na área da Infância no Nordeste do Brasil.

ObjetivosO Instituto da Infância – IFAN tem como objetivos:

1 Promover treinamento e suporte técnico a indivíduos e pessoas jurídicas, em temas ligados a infância;1 Estimular, dar suporte e supervisionar programas relativos à infância, orientando o desenho de projetos e contribuindo para a identifi cação e superação de problemas;1 Prestar serviços em atendimento às necessidades específi cas de crianças e adolescentes, suas famílias e comunidades, bem como aos profi ssionais que atuam na área;1 Promover, executar, organizar, ou colaborar para a execução de eventos ligados ao tema da infância;1 Firmar contratos e/ou convênios com órgãos públicos e entidades privadas, com a fi nalidade de viabilizar programas, projetos e eventos sobre o tema da infância.

Em sua atuação o IFAN assume seriamente a responsabilidade de promover práticas que resguardem a segurança de crianças e adolescentes, visando sua proteção contra danos, abuso, abandono, exploração e agravos de qualquer natureza. Além disso, serão tomadas ações positivas de prevenção para que abusadores de crianças não se envolvam de modo algum com o IFAN e, para que qualquer funcionário, colaborador ou visitante que venha a violar direitos de crianças e/ou adolescentes possam ser efetivamente responsabilizado e estritamente punido.

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As decisões e ações de proteção de crianças e adolescentes, referentes a situações não previstas, ou cujos procedimentos não estiverem tacitamente descritos neste documento, se guiarão sempre pelo princípio do “interesse superior da criança”. A. DEFINIÇÕES E CONCEITOS DA POLÍTICA DE PROTEÇÃO À CRIANÇA A AO ADOLESCENTE

1. Criança e Adolescente: Adota-se nesse documento a defi nição expressa no Artigo 2º do Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA (Lei 8.069 de 13 de julho de 1990) conforme descrito:

Art. 2º. Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade.

2. Violação de Direitos: Toda ação ou omissão, intencional ou não, que possa trazer prejuízos ao crescimento e desenvolvimento da criança ou adolescente em sua integralidade, em descumprimento aos direitos à vida, saúde, cultura, esporte, lazer, liberdade, respeito, dignidade, convivência familiar e comunitária, educação e profi ssionalização, preconizados pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

3. Proteção Infantil nessa política se defi ne como as reponsabilidades, medidas e atividades preventivas que o IFAN assume para proteger às crianças e adolescente garantindo que nenhuma criança seja submetida a maus tratos como resultado da sua relação conosco, seu contato com os funcionários e funcionárias do IFAN, os colaboradores e visitantes e/ou a participação em qualquer atividade do IFAN, incluindo nossos projetos e programas. Além disso, o IFAN incorpora a responsabilidade de garantir que havendo indícios de que o bem estar de uma criança ou adolescente pode estar em risco, ou de que a criança ou adolescente foi vítima de qualquer tipo de abuso, esses fatos não serão negligenciados ou ignorados. As suspeitas ou indícios serão reportados apropriadamente de acordo com os procedimentos institucionais correspondentes; e os incidentes serão analisados e encaminhados para as devidas instâncias de proteção a fi m de fortalecer a garantia de direitos por meio do aprendizado continuo e do crescimento institucional no campo da proteção infantil.

4. Funcionários: se refere a todos os indivíduos que recebem salário regular pelo seu trabalho.

5. Colaboradores: se refere a uma variedade de indivíduos remunerados e não remunerados que se comprometem a trabalhar ou apoiar o IFAN. Incluem-se, entre outros, membros do conselho, voluntários, inclusive os voluntários das comunidades, estagiários, patrocinadores, investigadores, doadores, consultores e empreiteiras, funcionários e ou representantes de organizações sociais e governos locais (quando atuam em convênio com o IFAN).

6. Visitantes: se refere a uma variedade de pessoas que estão visitando nossos programas, projetos, ações e podem entrar em contato com as crianças através do IFAN, incluindo jornalistas, meios de comunicação, pesquisadores e celebridades.

B. ALCANCE DA POLÍTICA DE PROTEÇÃO INFANTIL A Política de Proteção à Criança e ao Adolescente é aplicável a todos os funcionários do IFAN, colaboradores e visitantes que devem cumprir com todas as suas responsabilidades protetivas e estar cientes das sanções que podem ser aplicadas em caso do descumprimento do disposto nesta Política, que consolida o conjunto de normas mínimas a serem observadas por todos.

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C. PRINCÍPIOSEsta política se baseia em um conjunto de princípios derivados da Convenção sobre os Direitos das Crianças das Nações Unidas e no Estatuto da Criança e do Adolescente e inclui:

1. Meninos e meninas são iguais em direitos e devem ser igualmente protegidos dos maus tratos, do abuso e da exploração.

2. Toda criança e adolescente tem o direito fundamental à vida, sobrevivência e desenvolvimento.

3. Deve-se animar/estimular a todas as crianças e adolescentes a alcançar seu pleno potencial de desenvolvimento e questionar as desigualdades e a discriminação.

4. Deve-se garantir o direito das crianças e adolescentes de expressarem sua opinião livremente, respeitando seu estágio de desenvolvimento, e sem permitir nenhuma forma de discriminação.

5. As meninas e os meninos serão tratados com respeito independentemente do sexo, nacionalidade, origem étnica, crenças religiosas ou políticas, idade, saúde física ou mental, preferência sexual e identidade de gênero, antecedentes familiares, condição socioeconômica e cultural, ou de qualquer antecedente de confl ito com a lei.

6. Apoiar o cuidado e a proteção da infância e adolescência é responsabilidade de todos e todas.

7. Nenhuma criança deve ser violada, em qualquer aspecto, como resultado de sua relação com o IFAN.

8. Todas as pessoas que trabalham ou estão associadas com o trabalho do IFAN devem conhecer e cumprir o estabelecido nessa política.

D. VISÃO SOBRE A PROTEÇÃO INFANTIL O IFAN promove ambientes seguros para a infância e adolescência em todos os aspectos de sua atuação, seja na captação de recursos ou na implementação de programas, projetos e ações, os direitos de crianças e adolescentes serão sempre respeitados e protegidos. E, à medida que suas capacidades evoluem, buscar-se-á promover o empoderamento de crianças e adolescentes para que contribuam efetivamente no desenvolvimento das medidas de proteção.A política de proteção à criança e ao adolescente tem como meta assegurar que os funcionários, colaboradores e visitantes do IFAN, sejam confi áveis e capacitados, e entendam, aceitem e tenham o apoio requerido para cumprir com suas responsabilidades de proteção à infância ao se relacionem com crianças, adolescentes e comunidades, comportando-se de maneira positiva para o alcance das metas gerais dos programas e para o cumprimento dos compromissos assumidos pela instituição.

E. RESPONSABILIDADES Toda pessoa que trabalha e se envolve com o IFAN tem a responsabilidade de garantir que crianças e adolescentes estejam protegidas. A responsabilidade detalhada à continuação é obrigatória para todas aquelas pessoas que estão dentro do alcance desta política.Funcionários, colaboradores e visitantes do IFAN assumem como sua responsabilidade:

1. Não negligenciar, abusar e/ou explorar crianças e adolescentes ou atuar/comportar-se de forma que os coloque em risco de sofrer algum dano.

2. Reportar qualquer suspeita ou indício de negligência, maltrato, abuso que possa representar risco à proteção da criança e do adolescente de acordo com os procedimentos aplicáveis dessa política.

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3. Aplicar os procedimentos cabíveis em resposta a todas as situações de maus tratos, abuso e exploração contra crianças e adolescentes.

4. Cooperar total e confi dencialmente em qualquer investigação sobre suspeitas ou indícios de situações de violência contra crianças e adolescentes.

5. Contribuir para criar um ambiente participativo onde as crianças e adolescentes sejam respeitadas e estimuladas para falar sobre suas preocupações e seus direitos.

6. Sempre tratar crianças e adolescentes respeitando seus direitos, integridade e dignidade, considerando o interesse superior da criança e do adolescente, colocando-os a salvo de qualquer situação de exposição vexatória ou risco pessoal e social.

7. A captação e utilização de imagens de crianças e adolescentes atendidos pelo IFAN somente deverá ocorrer com estrita observância aos procedimentos protetivos de uso de imagem adotados pelo IFAN.

8. O Compartilhamento de informações pessoais referentes a contatos telefônicos, e-mails e perfi s de redes sociais entre profi ssionais do IFAN e crianças, adolescentes, e seus familiares, somente será permitido mediante a apresentação pelo profi ssional da justifi cativa do objetivo do contato e após a autorização dos pais ou responsáveis. O contato de colaboradores e visitantes do IFAN com crianças, adolescentes e seus familiares só se efetivará com a mediação de um profi ssional do IFAN e seguirá o mesmo procedimento.

9. Nunca revelar, ou apoiar a revelação de informação que identifi que as famílias, crianças ou adolescentes por qualquer meio, a menos que essa revelação seja feita de acordo com as políticas e procedimentos do IFAN e/ou tenha explicito consentimento da instituição. Os meios incluem papel, fotografi a e meios sociais e eletrônicos.

10. O contato direto dos colaboradores e visitantes com crianças, adolescentes e seus familiares, somente é permitido sob a supervisão de funcionário(s) designado(s) pelo IFAN. Isto inclui visitas ou qualquer forma de comunicação por meios sociais, correio eletrônico ou cartas, outros.

COMPETE A TODOS OS FUNCIONÁRIOS DO IFAN:1. Cumprir com a conduta detalhada no Código de Conduta. 2. No caso de visitas de patrocinadores e/ou parceiros, fazer a preparação necessária para que se encontrem com as crianças num espaço protegido defi nido pelo IFAN.

COMPETE AOS GERENTES/COORDENADORES DO IFAN: 1. Assegurar que, enquanto estão envolvidos com o IFAN, os funcionários sob sua responsabilidade conheçam e se comprometam com código de conduta da IFAN, é ainda de responsabilidade dos Gerentes/Coordenadores supervisionar se todos os funcionários sob sua responsabilidade estão adotando em suas atividades relacionadas ao IFAN a conduta adequada com as crianças e adolescentes, usando o Código de Conduta como guia.

2. Todos os Gerentes/Coordenadores do IFAN devem assegurar que em todos os núcleos de atuação do IFAN os procedimentos locais sejam uniformes e consoantes com essa Política de Proteção à Infância. Os procedimentos de nível local devem ser desenvolvidos com o apoio dos assessores locais de acordo às leis nacionais. Também se deve assegurar que essa política e os procedimentos estejam disponíveis em formato amigável para as crianças.

3. Todos os Gerentes/Coordenadores do IFAN devem assegurar que os funcionários, colaboradores e visitantes do IFAN que reportem denúncias sobre outros, ou que venham

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a ser acusados de violação de direitos de crianças e adolescentes receba atenção apropriada, apoio e proteção para lidar com todos os aspectos do caso incluindo qualquer preocupação de segurança e potenciais represálias que possam surgir do incidente o por ter reportado suas preocupações.

F. CÓDIGO DE CONDUTA O IFAN não pode impor suas crenças e valores para seus funcionários, colaboradores e visitantes no que se refere às suas vidas pessoais, mas, ainda assim, se a conduta pessoal destes se apresentar contraditória aos princípios desta política, será considerada pelo IFAN uma violação a ela. É um requisito que os funcionários, colaboradores e visitantes do IFAN tenham em mente os princípios da Política de Proteção Infantil e estejam mais conscientes de como se percebe sua conduta tanto no trabalho como fora dele.

G. IMPLEMENTAÇÃO, MONITORAMENTO E SANÇÕES O Conselho e Superintendência do IFAN são responsáveis em última instância por essa política. Os Conselheiros, a Superintendente executiva e os Gerentes/Coordenadores do IFAN são responsáveis pela sua implementação. O monitoramento do cumprimento dessa política se faz através do seguimento obrigatório das normas de implementação da Política de Proteção à Infância e ao Código de Conduta de IFAN. O não-cumprimento dessa Política e das responsabilidades podem ocasionar as seguintes sanções:

1 Para os funcionários ou Gerentes do IFAN: ações disciplinares, que podem variar de advertência até a demissão.

1 Para os colaboradores ou visitantes do IFAN: ações que podem se estender até ao rompimento das relações contratuais e de acordos de parceria com a instituição.

1 De acordo com o caso: ações legais ou outras apropriadas.

No caso de preocupações sobre a conduta moral de funcionários, colaboradores e visitantes do IFAN com relação à proteção infantil e/ou no caso de um não-cumprimento da Política de Proteção Infantil, o caso será investigado como parte dessa política, inclusive considerando a referência às autoridades correspondentes para a investigação criminal de acordo com as leis brasileiras; e/ou pelo próprio IFAN de acordo com os procedimentos disciplinares. Isso pode resultar em ações disciplinares para funcionários e gerentes do IFAN.

Nos casos em que haja uma preocupação legítima sobre uma suspeita de violação contra criança ou adolescente que, após investigada, se demonstre infundada, não se tomarão ações contra a pessoa que a reportou, mas, se comprovada situação de acusações deliberadamente falsas ou maliciosas, poderão ser aplicadas sanções a quem as reportou.

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Av. Padre Antonio Tomas, 2420 - 14o andar - Aldeota CEP : 60140-160 - T/Fax: + 55 85 3268-3979

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