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Política Nacional de Atenção Básica Portaria 2488 de 21 de outubro de 2011 31º Congresso De Secretários Municipais de Saúde do Estado de São Paulo MINISTÉRIO DA SAÚDE Secretaria de Atenção à Saúde Departamento de Atenção Básica 22 de Março de 2017

Política Nacional de Atenção Básica - cosemssp.org.br · 31º Congresso De Secretários Municipais de ... PI TO PB SE MA CE RN SC MG AC PE RR AL RO AP BA MS PR GO MT BR ES AM

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Política Nacional de Atenção BásicaPortaria 2488 de 21 de outubro de 2011

31º Congresso De Secretários Municipais de Saúde do Estado de São Paulo

MINISTÉRIO DA SAÚDESecretaria de Atenção à Saúde

Departamento de Atenção Básica

22 de Março de 2017

A Importância da Atenção Básica à Saúde

Em todo o mundo já é consenso que os Sistemas Nacionais de Saúde devem ser

baseados na Atenção Básica (OMS 2008).

A Atenção Básica é, ao mesmo tempo, um nível de atenção e uma proposta

estruturante para organização do sistema de saúde.

A realização de uma consulta em um “ponto de entrada” com as características da

Atenção Básica está associada à diminuição de uso de serviços especializados e

também está relacionada à redução da utilização de salas de emergência (OPAS,

2014)

A AB deve garantir o acesso universal e em tempo oportuno ao usuário, deve ofertar

o mais amplo possível escopo de ações visando a atenção integral e ser responsável

por coordenar o cuidado dos usuários no caminhar pelos diversos serviços da rede.

A Atenção Primária em Saúde...

Apresentar as melhores respostas às necessidades eexpectativas das pessoas em relação a um conjuntoamplo de riscos e doenças

Equipes de saúde de atenção básica facilitam oacesso e o uso apropriado de tecnologias emedicamentos

Promoção de comportamentos e estilos de Vidasaudáveis e mitigação dos danos sociais eambientais sobre a saúde

APS não é tão barata e requer investimentosconsideráveis, mas gera maior valor para o dinheiroinvestido que todas as outras alternativas

A OMS – Organização Mundial de Saúde trouxe importantes apontamentos nesse sentido no Relatório Mundial de 2008 como vemos a seguir:

Evidências internacionais sobre o impacto da Atenção Básica

• Usuários dos serviços de AB:– Utilizam menos serviços e procedimentos de apoio diagnóstico, com redução das

despesas em saúde (Friedberg; Hussey; Schneider, 2010).

– Recebem mais cuidados preventivos (Blewett et al., 2008).

• Municípios com Atenção Básica organizada:– Possuem níveis mais baixos de crescimento dos custos globais dos cuidados de saúde ao

longo do tempo (Friedberg; Hussey; Schneider, 2010);

– Proporcionam diagnóstico precoce e tratamento oportuno (por exemplo, úlcera,insuficiência cardíaca, diabetes) ou controle e acompanhamento apropriados (porexemplo diabetes, doença cardiovascular) (CAMINAL et. al, 2003).

Política Nacional de Atenção BásicaPortaria nº 2.488, de 21 de outubro de 2011

Atributos e Diretrizes da Atenção Básica

Acessibilidade e acolhimento

- porta de entrada preferencial e porta aberta -

Territorialização e responsabilização sanitária

Vinculo e adscrição de clientela

Cuidado longitudinal

Coordenação do cuidado

Trabalho em equipe multiprofissional

Atenção BásicaPanorama Nacional

o 72%* da população coberta pela atençãobásica, considerando-se, além das equipes deSaúde da Família, equipes equivalentesformadas por clínicos gerais, ginecologistas-obstetras e pediatras.

o 62%** da população coberta por Equipes deSaúde da Família.

o Cerca de 40.049 equipes de Saúde da Famíliacuidam de mais de 120 milhões de cidadãos.

o Cerca de 42.612 Unidades Básicas de Saúde(mais de 750 mil profissionais atuando na AB).

*Cobertura com parâmetro de cálculo de 3000 habitantes por equipes de saúde da família e equipes equivalentes ( compostas por 60h ambulatoriais de clínicos, ginecologistas-obstetras e pediatras), utilizando no cálculo a população do IBGE de 2012.

** Parâmetro de Cobertura de 3.450 habitantes por equipe e como referência a população IBGE, 2012.

2002

31,8%

2006

46,1%

2010

52,2%

Municípios com ESF 5.463

Nº de Equipes Implantadas 40.162

A cobertura eSF mais que dobrou entre 2002 e 2015

População coberta estimada 124 milhões*

dez/2015

Fonte: Histórico DAB

*Parâmetro de Cobertura de 3.450 habitantes por equipe e como referência a população IBGE, 2012 (estão inseridos municípios com menos de 3.450 habitantes).

63,7%

Cobertura Saúde da Família

Dez 2016

Cobertura Saúde da Família

Fonte: Histórico DAB - Dez/15

99,5

94,7 94,1

89,7

83,1 82,4 82,380,1 79,2 78,4 77,1 76,2 75,7

74,2 74,072,1

68,6 68,4 67,2 66,963,7

61,2 60,8

56,454,2

48,6

39,9

32,0

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

70,0

80,0

90,0

100,0

PI TO PB SE MA CE RN SC MG AC PE RR AL RO AP BA MS PR GO MT BR ES AM RS PA RJ SP DF

Principais avanços na Atenção Básica nos últimos anos

1. Programa Mais Médicos - a capilaridade e a expansão da cobertura: Saúde da Família 1ª onda-

1994-2002, 2ª onda de 2003-2010, Mais Médicos, RequalificaUBS e PMAQ 3ª onda-2011-2015.

2. O crescimento do financiamento federal da atenção básica (105% nos últimos 5 anos)

3. A criação e magnitude do RequalificaUBS.

4. O PMAQ, contratualização, qualidade do serviços, avaliação, aporte de recursos, etc.

5. Implantação do novo sistema de informação da AB - estratégia e-SUS AB.

6. Ampliação das ações e cobertura do Brasil Sorridente.

7. O esforço de contemplar diferentes realidades/públicos/necessidades (ESFR-F e CnaR)

8. A ampliação e as novas diretrizes do Telessaúde.

9. A universalização dos NASF.

10. Agenda da promoção: PNAN, Academia, PSE, Guia Alimentar.

Atenção Básica como Ordenadora da Rede e Coordenadora do Cuidado

• Estruturação da Rede de Atenção a Saúde a partir da lógica dasnecessidades do território, por meio do planejamentoascendente e de ações regionalizadas.

• A centralidade da utilização de instrumentos e diretrizes para oencaminhamento na RAS, como a construção de protocolos e adefinição de linhas de cuidado.

• A importância das ferramentas de apoio ao acesso à rede, comoprotocolos de encaminhamento, prontuário eletrônico, registroeletrônico em saúde, sistemas de regulação.

• O papel do Telessaúde como ferramenta e dispositivo dequalificação da AB e da qualificação e evitação dosencaminhamentos.

Atenção Básica como Ordenadora da Rede e Coordenadora do Cuidado

Resolutividade na AB:

• Reforçar a atenção básica como contato e porta de entrada preferencial da rede de atenção à saúde, considerando a proximidade e a capacidade de acolhimento, a vinculação, a responsabilização e a resolutividade como aspectos fundamentais.

• Garantir um amplo escopo de ofertas nas unidades, de modo a concentrar recursos e maximizar as ofertas. Para isso, é necessário acolher e resolver os agravos de maior incidência no território e não apenas as ações programáticas.

• Promover o uso de ferramentas que apoiem e qualifiquem o cuidado realizado pelas equipes, como as ferramentas de gestão da clínica e de promoção da saúde

• Promover ações de qualificação dos trabalhadores, de forma a potencializar a sua atuação, mediante as necessidades de saúde do território

PMAQ-AB: Dados Nacionais

82% 78,80%

63,30%

47,30%37%

Sala de Vacinasna UBS

Sala deProcedimentos

na UBS

Sala de Inalaçãona UBS

Sala deObservação

(curta duração)na UBS

Sala de Coleta deExames na UBS

Ambientes e Equipamentos

Fonte: Avaliação Externa PMAQ 2º CicloNúmero de UBS avaliadas: 24.055

PMAQ-AB: Dados Nacionais

97,80%

2,60%

47,70%

Manhã e tarde Noite Horário do almoço(12h às 14h) na

UBS

98,80%

1,40%

Segunda a sexta Fins de semana(sábado e domingo)

Acesso nas UBS

Turnos de Funcionamento da UBS

Dias de Funcionamento da UBS

Fonte: Avaliação Externa PMAQ 2º CicloNúmero de UBS avaliadas: 24.055

Atenção Básica como Ordenadora da Rede e Coordenadora do Cuidado

Dados do PMAQ:

Oferta de Consultas

Fonte: Avaliação Externa PMAQ 2º CicloNúmero de equipes avaliadas: 30.522

95,5%

93,2%

93,1%

46,3%

40,8%

55,2%

91,3%

Pré-natal

HAS

DM

Obesidade

DPOC/asma

Transt mental

Crianças até 2 anos

Atenção Básica como Ordenadora da Rede e Coordenadora do Cuidado

Dados do PMAQ:

Procedimentos realizados pelas equipes nas UBS

52,4%

42,4%

96,9%

60,4%

37,5%

89,5%

97,3%

97,0%

80,8%

16,5%

55,3%

Drenagem abscesso

Sutura ferimentos

Retirada pontos

Lavaem ouvido

Extração unha

Nebulização/inalação

Curativos

Medicações intramusculares

Medicações endovenosas

Inserção de DIU

Aplic. penicilina benzatina

Atenção Básica como Ordenadora da Rede e Coordenadora do Cuidado

Dados do PMAQ:

• Apenas 38% das equipes mantêm registro dos usuários que sesão encaminhados para outros níveis de atenção.

• 77% das equipes mantêm registro das usuárias com ocitopatológico alterado e 62% realizam o seguimentos dessasusuárias

• Apenas ¼ das equipes coordenam a fila de espera eacompanham os usuários hipertensos e diabéticos que sãoencaminhados.

• Apenas 14% dos usuários saem das UBS com a consultaagendada para outros níveis de atenção.

Atenção Básica como Ordenadora da Rede e Coordenadora do Cuidado

Dados do PMAQ:

• Apenas 15% das equipes mantém contato permanente com osprofissionais da atenção especializada para a troca deinformações relacionadas ao cuidado dos usuários que sãoencaminhados pela AB.

• 47% dos usuários entrevistados informaram que o profissionalda equipe de atenção básica não perguntou nada sobre aconsulta com algum especialista quando foi encaminhado.

• Quase ¼ das EAB não recebem nenhum retorno da avaliaçãorealizada por especialistas para aqueles usuários que sãoencaminhados.

Em Síntese:

1. Infraestrutura das UBS

a. Ambientes e equipamentos – Um alto percentual de UBS já possuem

ambientes próprios para a realização de vacinas (82%) e de pequenos

procedimentos (78,8%), revelando um importante avanço na estruturação

dos serviços para aumentar a resolutividade da atenção básica;

b. Informatização das UBS – Um elevado percentual de UBS (30,4%) ainda

carece de investimentos para a informatização e cerca de metade delas

(49,9%) ainda não possuem acesso a internet, elementos imprescindíveis

para a utilização de Prontuário Eletrônico.

2. Acesso nas UBS

a. Funcionamento das UBS – Quase a totalidade das UBS funcionam nos

turnos matutino e vespertino (97,8%) e durante todos os dias úteis da

semana (98,8%). Contudo, apenas 2,6% funcionam em horário estendido, à

noite, e somente 1,4% nos finais de semana. Os dados mostram que os

serviços ainda são pouco permeáveis a organização que facilite o acesso

dos trabalhadores.

b. Marcação de consulta – 40% das UBS ainda não se organizam de

maneira a garantir que usuários possam marcar consultas a qualquer

momento do dia e da semana.

Em Síntese:

3. Abrangência das ações ofertadas

a. Oferta de Consultas – Para as ações mais tradicionais e consolidadas na

rede de atenção básica, os percentuais de EAB que ofertam consultas são

sempre elevados: pré-natal (95,5%), hipertensão arterial (93,2%), diabetes

mellitus (93,1%) e crianças (91,3%). Já quando se refere a usuários com

transtorno mental, obesidade e DPOC/Asma, a oferta de consultas ainda é

muito baixa com 55,2%, 46,1% e 40,6%, respectivamente.

b. Realização de exames – Mais de 90% das EAB realizam coleta de

citopatológico de cólo de útero. Ao mesmo tempo, apenas 43,7% realizam

coleta para exame de sangue e somente 37,1% coletam material para

exame de urina. Ainda que em muitas situações o serviço referencie a

coleta para exames em unidades centralizadas, a coleta desses exames

afeta diretamente na capacidade de resolutividade das equipes.

c. Medicamentos – Para medicamentos como antihipertensivo (98,9%),

antibiótico (93,8%) e anticoncepcional (96,1%) a oferta nas UBS é bastante

alta, mostrando o quanto a atenção básica tem conseguido avançar na

pauta estratégica de oferta de medicamentos da farmácia básica.

Em Síntese:

3. Abrangência das ações ofertadas

d. Procedimentos – A realização de procedimentos, associada a outras

questões estratégicas, pode revelar de maneira contundente a

resolutividade de uma EAB. Nesse sentido, os dados do PMAQ mostram

que a rede de atenção básica ainda precisa investir fortemente na sua

capacidade de ofertar e realizar procedimentos básicos. Quase 20% das

EAB não realizam medicações injetáveis endovenosas. Quase 1/3 não

realiza lavagem de ouvido, apenas a metade delas aplicam penicilina G

benzatina e fazem drenagem de abscesso e menos da metade realizam

pequenas suturas e extração de unha.

e. Saúde Bucal – O desafio para qualificação das ações de saúde bucal se

revelam ainda maiores. Apenas 52,4% das EAB realizam ações para

identificação de pessoas que necessitam de prótese dentária e apenas 10%

realizam instalação de prótese.

Em Síntese:

4. Coordenação do cuidado e integração com outros pontos a rede de atenção à

saúde

a. Integração com outros serviços – Quase ¼ das EAB ainda não recebem

retorno da avaliação realizada por especialistas para aqueles usuários que são

encaminhados.

b. Prontuário eletrônico – Como potente dispositivo para a coordenação do

cuidado e integração da rede, a situação nacional de utilização de prontuário

eletrônico ainda é muito restrita. Apenas 20% das equipes brasileiras utilizam

prontuário eletrônico. Mas quando olhamos para as grandes cidades, nos

municípios com mais de 500 mil habitantes, 41% das EAB o utilizam.

5. Satisfação e participação do usuário

a. Avaliação geral – A percepção dos usuários que conseguem superar as

barreiras do acesso e utilizam os serviços de atenção básica, no que diz respeito

a sua qualidade, é muito boa. 83,3% dos usuários avaliaram como bom ou muito

bom o cuidado recebido. 82,3% afirmaram que não mudariam de UBS se

tivessem oportunidade e 86% deles recomendariam a UBS a um amigo ou

familiar.

Financiamento ESF e EACS

• ESF

(Adicional de Implantação: R$ 20.000,00)

• ACS - Lei nº 12994 e Decreto 8474

(repasse mensal em 12 parcelas consecutivas em cada exercício e 1 parcela adicional)

Tipo de equipe Valor

Modalidade 1 R$ 10.695,00

Modalidade 2 R$ 7.130,00

Mais Médicos R$ 15.500,00 (Bolsa + 4.000 PAB)

Incentivo Valor

AFC – Assistência Financeira Complementar (95%) R$ 963,30

IFP - incentivo financeiro para fortalecimento de políticas afetas à atuação de agentes comunitários de saúde e de combate às endemias. (5%)

R$ 50,70

Estado de SP

EquipesNº de

Municípios com eSF/ACS

Teto Credenciado Implantado

eSF 580 20.944 6.914 5.032ACS 590 104.764 43.857 29.337

PMAQ – Objetivos e características do programa

Objetivos

Induzir a ampliação do acesso

Melhorar da qualidade da Atenção Básica

Garantir padrão de qualidade comparável nacional, regional e localmente

Transparência e efetividade das ações governamentais direcionadas à AB

PT nº 1.658 de 12 de setembro de 2016 _homologa_Adesao_3ºciclo_EAB_ ESB_NASF

PT nº 1.814 de 7 de outubro de 2016 – homologa_Adesao_3ºciclo_CEO

3º Ciclo (2016/2017) SP Percentual

Municípios 645 100%

Equipes de ESF / AB 4676 91%

Equipes AB com Saúde Bucal 2138 94,6%

NASF 293 82,8%

2º Ciclo (2019/2017)Portaria 1.814 de 07 de outubro de 2016

SP

CEO 127

Avaliação Externa e Ferramentas de gestão

Acesso através do site:http://dabsistemas.saude.gov.br/sistemas/pmaqV2/sistema

Programa Mais Médicos

Eixos do PMM

18.240 médicos em 4.058 municípios e 34 Distritos Indígenas

72,8% dos municípios brasileiros atendidos

63 milhões de brasileiros beneficiados

Cobertura do Programa Mais Médicos

Mais Médicos no Estado de SP

ESTADO DE ATUAÇÃO

Quantidade de Municípios

por Estado

PERFIL DO PROFISSIONAL

CRM BRASIL MAIS

MÉDICOS

CRM BRASIL PROVAB

INTERCAMBISTA MAIS MEDICOS

INTERCAMBISTA MAIS MÉDICOS -

COOPERADOSTOTAL

SP 389 290 128 324 1.619 2.361

Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF)

O Nasf é uma equipe multiprofissional da Atenção Básica, que deve atuar de maneira integrada e de modo

complementar às equipes de Saúde da Família (eSF), ampliando sua abrangência e resolubilidade,

apoiando-as e compartilhando saberes.

Agenda compartilhada do Nasf

Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF)

Modalidades do NASF

Modalidade Carga horáriaNº de

equipes vinculadas

Custeio mensalCusteio PMAQ

Nasf 1Mínimo de 200h

semanais5 a 9 eSF R$20.000,00

R$1.000,00 a R$5.000,00

Nasf 2Mínimo de 120h

semanais3 a 4 eSF R$12.000,00

R$600,00 a R$3.000,00

Nasf 3Mínimo de 80h

semanais1 a 2 eSF R$8.000,00

R$400,00 a R$2.000,00

NASF no Estado de SP

Situação atual da implantação do(s) Núcleo(s) de Apoio à Saúde da Família (NASF)

Tipo Nº de Municípios Credenciado ImplantadoI 76 302 209II 25 50 27III 72 108 72

Consultório na Rua

Equipes da atenção básica de composição multiprofissional;

Responsabilidade exclusiva de articular e prestar atenção integral àsaúde das pessoas em situação de rua;

Potencial para a integralidade no SUS (cuidado, serviços e políticaspúblicas).

Como atuam?De forma itinerante, desenvolvendo ações na rua e nas instalações de UBS do

território onde está atuando. Suas atividades articuladas e desenvolvidas em parceria com asdemais equipes de atenção básica do território (UBS e NASF), dos Centros de AtençãoPsicossocial (CAPS), da Rede de Urgência e dos serviços e instituições componentes doSistema Único de Assistência Social entre outras instituições públicas e da sociedade civil.

Onde pode haver?Em municípios com população igual ou superior a 100 mil habitantes, com o

mínimo de 80 pessoas em situação de rua. Municípios com população inferior a 100 milhabitantes poderão ser contemplados, desde que comprovada a existência de população emsituação de rua nos parâmetros populacionais previstos.

Ampliação do rol das categorias profissionais que podem compor as equipes de consultório na Rua e flexibilização na composição de suas diferentes modalidades –

Portaria GM/MS nº 1.029 de 20/05/2014

Fixação do novo valor do incentivo de custeio referente às Equipes de Consultório naRua nas diferentes modalidades - Portaria GM/MS nº 1.238 de 06/06/2014

Valores de custeio atuais

Modalidade I : R$ 19.900Modalidade II: R$ 27.300Modalidade III: R$ 35.200

MODALIDADE I – 4 PROFISSIONAIS ( dentre os quais dois deverão estar entre os descritos no item 1 e os demais dentre aqueles relacionados no item 1 e 2)MODALIDADE II – 6 PROFISSIONAIS (dentre os quais três deverão estar entre os descritos no item 1 e os demais dentre aqueles relacionados no item 1 e 2)MODALIDADE III – MODALIDADE II + PROFISSIONAL MÉDICO

• Item 1: Enfermeiro, Psicólogo, Assistente Social e Terapeuta Ocupacional

• Item 2: Agente Social, Técnico ou Auxiliar de Enfermagem, Técnico em Saúde Bucal, Cirurgião Dentista,

Profissional de Educação Física e Profissional com formação em Arte e Educação.

Consultório na Rua

MUNICÍPIOS DO ESTADO DE SP COM EQUIPES DE CONSULTÓRIO NA RUA

Município Credenciado Implantado Modalidade

ARARAQUARA 1 0 I

BAURU 1 0 III

CAMPINAS 1 1 I

CAMPINAS 1 1 III

DIADEMA 2 0 II

EMBU DAS ARTES

1 1 I

FRANCA 1 1 III

GUARUJA 1 1 II

GUARULHOS 1 1 III

MARILIA 1 0 I

MAUA 1 1 III

OSASCO 1 0 III

PRAIA GRANDE

1 1 II

Município Credenciado Implantado Modalidade

RIBEIRAO PRETO 1 1 III

SANTO ANDRE 1 1 III

SANTOS 1 1 II

SAO BERNARDO DO CAMPO

1 1 III

SAO JOSE DO RIO PRETO

1 1 II

SAO PAULO 0 2 II

SAO PAULO 0 1 I

SAO PAULO 16 13 III

SAO VICENTE 1 1 II

SOROCABA 1 0 III

SUZANO 1 1 I

TAUBATE 1 0 III

e-SUS Atenção Básica

O e-SUS AB faz parte do processo de informatização, do processo de trabalho e daqualificação da informação, que auxilia o registro individualizado dos atendimentos de cadacidadão e a integração gradual de todos os sistemas na Atenção Básica.

Prontuário Eletrônico (PEC)

• De acordo com Resolução nº 07/2016 de CIT, o PEC é um repositório de informação mantida de formaeletrônica, onde todas as informações de saúde, clínicas e administrativas, ao longo da vida de umindivíduo estão armazenadas, e suas características principais são: acesso rápido aos problemas de saúdee intervenções atuais; recuperação de informações clínicas; sistemas de apoio à decisão e outrosrecursos.

Envio de informação por meio de Prontuário Eletrônico (PEC)

Brasil

Municípios 1.959

UBS 10.835

Necessidades para implantação do PEC por UBS – Estado de São Paulo

Total de municípios

Municípios que

enviaram justificativa

Total de UBSUBS que

ainda não utilizam PEC

Motivos

Insuficiência de

equipamentosConectividade

Falta de pessoal em

TI

Baixa qualificação no

uso do PEC

645 631 3473 3340 2349 1199 1504 1909

Telessaúde Brasil Redes

É o uso de tecnologias da informação e comunicação para atividades à distânciarelacionadas à melhoria da saúde da população por meio da qualificação do SUS.

Telediagnóstico

Figura: Núcleo Telessaúde Santa Catarina/UFSC

Tele - educaçãoTeleconsultoria Atividades via web

As atividades do Programa Telessaúde Brasil Redes são realizadas por Núcleos Telessaúde. (Portaria GM/MS nº 2.546/2011)

Estes desenvolvem atividades técnico-científicas e administrativas para planejar, executar, monitorar e avaliar as ações de Telessaúde, em especial a produção e oferta:

• Teleconsultoria• Telediagnóstico • Tele-educação• Segunda opinião formativa

Objetivos do Telessaúde

Busca pela aumento da resolutividade da Atenção Básica:

• Aumento da capacidade de cuidado e da resolutividade clínica das equipes de atenção básica;

• Evitar encaminhamentos desnecessários e qualificar os encaminhamentos necessários;• Integração com a Regulação do SUS;• Suporte diagnóstico e terapêutico.

Atenção Básica nas Redes de Atenção à Saúde:• Interlocução facilitada com outros pontos de atenção - coordenação do cuidado;• Interliga gestores, serviços do SUS e instituições formadoras.

Ofertar apoio educacional e assistencial ao profissionais de saúde do SUS;• Ampliar as ofertas de Educação Permanente em Saúde (EPS).

Estímulo à informatização:• Incorporação tecnológica e qualificação do cuidado na Atenção Básica.

Portaria s: 2546/2011, 2554/2011 e 2859/2011Nota Técnica Nº 50/2015

Em SP existem 02 núcleos implantados (Intermunicipal Andradina e Intermunicipal de Garça) que abrangem 72 municípios.

Telessaúde Brasil RedesApoio telefônico 0800

Apoio clínicas para médicos e enfermeiros

Práticas Integrativas e Complementares - PNPIC

• São abordagens terapêuticas que ampliam o olhar e as ferramentas dos profissionais desaúde no cuidado a população.

• A Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares foi instituída em 2006através pela Portaria GM/MS nº 971/2006.

Abordagens terapêuticas:

• Medicina Tradicional Chinesa/Acupuntura• Plantas Medicinais e Fitoterápicos• Homeopatia• Medicina Antroposófica• Termalismo/crenoterapia

Processo de ampliação da PNPIC em 2017 para inclusão de outras abordagens terapêuticas já difundidas no território, exemplo: Meditação, Reiki, Yoga, Musicoterapia.(Portaria nº 145, de 11 de Janeiro de 2017)

PNPIC - Objetivo

Aumento da resolutividade da Atenção em Saúde:

• Contribui para o aumento da resolubilidade do Sistema

• Promove a racionalização das ações de saúde

• Amplia o olhar terapêutico dos profissionais de saúde

• Amplia as opções de cuidado dos usuário.

Cursos de Introdução às Práticas Integrativas e Complementares

• Disponíveis no AVASUS: https://avasus.ufrn.br/local/avasplugin/cursos/cursos.php

No estado de SP, existem 1903 estabelecimentos de AB que fazem PICS.

Programa de Requalificação de UBS

Quais objetivos?

- Criar incentivo financeiro para as UBS

- Prover condições adequadas para o funcionamento das UBS

- Melhoria do acesso à Atenção Básica

- Melhoria da qualidade da atenção prestada

- Contribuir para estruturação e o fortalecimento da atenção básica

Quais os componentes fazem parte do Programa?

- Reforma: para UBS próprias ou cedidas com metragem igual ou maior de 153,24 m2

- Ampliação: para UBS próprias ou cedidas com metragem menor ou maior de 153,24 m2

- Construção de UBS: para municípios com terreno próprio ou que tenha posse do mesmo

- UBS Fluvial (Estados e Municípios da Amazônia Legal e Pantanal Sul Matogrossense)

- Telessaúde Redes.

Mais informações: http://dab2.saude.gov.br/sistemas/sismob

O Estado de São Paulo possui 2.782 obras vigentes, sendo 874 construção, 753 ampliação e 1.155 reforma em 581 municípios.

Objetos Financiáveis

Emenda Parlamentar 2017

CONSTRUÇÃO DE

UBS FLUVIAL

Mais informações: Cartilha para apresentação de propostas ao MS. http://www.fns.saude.gov.br

Tipos de Equipamentos financiáveis

- Mobiliário e equipamentos médicos para equipar UBS – tanto em funcionamento quanto em construção, bem como para equipar UBS Fluvial

- Equipamentos de informática incluído para o e-sus

- Veículo para transporte da equipe (SF, NASF, CR, AD)

- Embarcação para transporte em motor popa (equipe ribeirinhas)

- Veículo Eletivo em Saúde: a partir do ciclo de emendas 2017

CONSTRUÇÃO DE

PÓLO DA ACADEMIA

DA SAÚDE

Nº ESB: 24.061Cobertura: 38%

Além do recurso de implantação, o MS realiza a

doação de cadeira odontológica, ou transfere o

recurso proporcional, mediante solicitação dos

gestores municipais.

Programa Nacional de Saúde Bucal Programa Brasil Sorridente

Financiamento equipes de Saúde Bucal

Tipo de equipe Valor Implantação Valor Custeio

Modalidade 1 R$ 7.000,00 R$ 2.230,00

Modalidade 2 R$ 7.000,00 R$ 2.980,00

EquipesNº de

Municípios com eSB

Teto Credenciado Implantado

eSB - I438 20.994

3774 1882eSB - II 504 233

Estratégias do Programa Nacional De Saúde Bucal (PNSB)

ESB

Para que?

Atuar de modo integrado às equipes de AB, ofertando

atenção à população coberta pela AB.

O que realizam?

Ações de promoção, prevenção, diagnóstico, tratamento,

reabilitação e manutenção da saúde, orientadas pela premissa da resolutividade. Coordenam e regulam o acesso ao cuidado no

âmbito da RAS.

Ações relacionadas

PMAQ AB e demais estratégias da AB

UOM

Para que?

Garantir o acesso à atenção em saúde bucal para áreas

socialmente vulneráveis, de grande dispersão populacional

e/ou equipes de AB com atuação itinerante. Atendem

municípios que atendem critérios de elegibilidade.

O que realizam?

Atuam como equipes de saúde bucal da AB, mas de modo

itinerante.

Ações relacionadas

Territórios da cidadania, Brasil sem Miséria, Consultórios na

Rua

CEO

Para que?

Serviços de atenção especializada em saúde bucal

que visam à garantia da integralidade do cuidado em

saúde bucal.

O que realizam?

Minimamente, o diagnóstico bucal, periodontia especializada,

cirurgia oral, endodontia e atendimentos a pacientes com necessidades especiais. Podem ainda ofertar procedimentos de ortodontia e implante dentário

Ações relacionadas

PMAQ CEO, RCPD, ESB/AB

LRPD

Para que?

Serviço de apoio laboratorial aos pontos de atenção da RAS

para a viabilização da reabilitação em saúde bucal .

O que realizam?

Etapa laboratorial da confecção de próteses removíveis e fixas.

Ações relacionadas

ESB/AB; CEO

Papel dos Gestores: Programação e solicitação do credenciamento; implantação; monitoramento e avaliação da atenção ofertada, e qualificação das equipes.

SITUAÇÃO ATUAL DA IMPLANTAÇÃO DA (S) EQUIPE(S) DE SAÚDE BUCAL

EquipesNº de

Municípios com eSB

Teto Credenciado Implantado

eSB - I438 20.944

3774 1882

eSB - II 504 233

PROGRAMA NACIONAL DE SAÚDE BUCAL PROGRAMABRASILSORRIDENTE

SITUAÇÃO ATUAL DA IMPLANTAÇÃO DOS CENTROS DE ESPECIALIDADES ODONTOLÓGICAS

CEO Modalidades

Nº de Municípios com CEO

Implantado(em

funcionamento)

Repasse Mensalcusteio

Observação: valor do incentivo "viver

sem limites"

I194

70 577.500,00 16.500,00II 104 1.144.000,00 59.400,00III 20 385.000,00 34.650,00

A produção editorial do DAB acumula um volume grande de publicações, que foram se somando eganhando corpo ao longo do tempo. Entre as publicações, destaca-se a série Cadernos de AtençãoBásica (CAB) como material de referência para instrução e apoio aos profissionais de saúde queatuam no serviço, em especial, os médicos e enfermeiros.

Atualmente, além dos CAB, e igualmente importante para o trabalho dos profissionais, existem osProtocolos da Atenção Básica e os Protocolos de Encaminhamento da Atenção Básica para aAtenção Especializada.

Outra linha editorial, atendendo geralmente a demandas específicas dos programas e estratégiasdesenvolvidos pelo DAB, têm-se também os guias e manuais publicados pelas áreas técnicas quecoordenam os principais programas do Departamento.

Esses materiais estão disponíveis no site do DAB, na seção:Biblioteca/Estação Multimídia. Item 1 – Publicações.

http://dab.saude.gov.br/portaldab/biblioteca.php?conteudo=publicacoes

PUBLICAÇÕES EDITORIAIS DO DAB

Instrumentos de Gestão

Portal do DABhttp://dab.saude.gov.br/portaldab/index.php

Nota Técnicahttp://dab2.saude.gov.br/sistemas/notatecnica/frmListaMunic.php

Fundo Nacional de Saúdehttp://www.fns.saude.gov.br/indexExterno.jsf

O e-Gestor Atenção Básica (AB) Módulo de Acesso Restrito é um sistemacentralizador de acessos e perfis dos sistemas da AB, bem como um aglutinadorde informações próprias para os gestores estaduais e municipais.

O e-Gestor contará com um módulo de Acesso Público, onde estarão disponíveisrelatórios públicos e demais informações para os gestores, sem a necessidade delogin e senha.http://egestorab.saude.gov.br/

1. Acesso através do site: http://egestorab.saude.gov.br/

Portal do e-Gestor

2. Tela para login de acesso ao sistema

A partir da tela inicial, clicar em “Acesso Restrito”

para realizar o login

Município - UF

3. Acesso aos sistemas:

Desafios para Atenção Básica

I • Consolidar a reestruturação das Unidades Básicas de Saúde (reformas, ampliações, construções, informatização, conectividade e equipamentos).

• Expandir, junto com o E-SUS AB, a utilização do prontuário eletrônico na atenção básica.

• Ampliar a integração das Unidades Básicas de Saúde com outros pontos de atenção das redes (coordenação e continuidade do cuidado).

• Intensificar a oferta de dispositivos de qualificação do trabalho na atenção básica (educação permanente, telessaúde, matriciamento, formação de estudantes e residentes, protocolos clínicos e de encaminhamento etc)

• Garantir financiamento tripartite compatível com os custos de uma atenção básica mais resolutiva e considerando diferenças regionais.

• Garantir apoio/suporte à gestão municipal nas regiões de saúde.

• Consolidar uma política sustentável de gestão do trabalho.

• Ampliar o acesso , a resolutividade e a capacidade de cuidado da Atenção Básica.

Ministério da SaúdeSecretaria de Atenção à Saúde

Departamento de Atenção Básica

www.saude.gov.br/dabhttp://dab.saude.gov.br/portaldab/

[email protected]

(61) 3315-5905