Política Nacional de Medicamentos(RESUMO)

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POLTICA NACIONAL DE MEDICAMENTOS

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POLTICA?

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Poltica um compromisso oficial expresso em um documento escrito.

So decises de carter geral, destinadas a tornar pblicas as intenes de atuao do governo e orientar o planejamento, em relao a um determinado tema, e seu desdobramento em programas e projetos.

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ImplementaoA execuo depende de fatores econmicos, sanitrios e prioridades polticas definidas pelo governo.

A maior parte das Polticas Pblicas no so implementadas

Em que pese problemas de formulao, o grande problema a qualidade da [email protected] 4

Poltica Nacional de Medicamentos

um conjunto de diretrizes, prioridades e decises na rea farmacutica, envolvendo diversos aspectos: polticos, regulatrios, tcnicos, gerenciais, entre outros.PROPSITO: Garantir a necessria segurana, eficcia e qualidade destes produtos, a promoo do uso racional e o acesso da populao queles considerados [email protected] 5

Objetivos- Garantir o acesso populao, de

medicamentos essenciais com qualidade e segurana - Promover o uso racional por meio do uso adequado e economicamente eficiente pelos profissionais de sade e usurios.

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Principais fatores motivadores para formulao da PNM Extino da CEME em julho de 1997

Desarticulao da Assistncia Farmacutica e a desorganizao dos servios. Problemas de acesso - excluso de grande parcela da populao. Qualidade dos medicamentos/ ocorrncia de muitos casos de falsificao Aumentos de preos dos medicamentos [email protected]

Processo de construo Aprovada pela Port n. 3.916, em 30 de outubro de 1998, tornando-se o instrumento norteador de todas as aes de medicamentos no pas.

A partir de meados da dcada de 90, o MS deu incio ao processo de discusso, baseando-se em quatro eixos:

a) descentralizao; b) melhoria dos processos de aquisio centralizados; c) interveno mais ativa no mercado d) fortalecimento da produo estatal.

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Diretrizes1. 2. 3. 4. 5. 6. Adoo de relao de medicamentos essenciais. Regulamentao sanitria de medicamentos. Reorientao da Assistncia Farmacutica. Promoo do uso racional de medicamentos. Desenvolvimento cientfico e tecnolgico. Promoo da produo de medicamentos.

7. Garantia da segurana, eficcia e qualidade dos medicamentos. 8. Desenvolvimento e capacitao de recursos humanos. [email protected]

Prioridades da PNM

1. Adoo da RENAME 2. Reorientao da Assistncia Farmacutica 3. Promoo do Uso Racional 4. Regulamentao Sanitria organizao da Vigilncia [email protected] 10

1- ADOO DA RENAME Definio de uma seleo de medicamentos essenciais

indispensveis para atender a maioria dos problemas de sade da populao e servir de referncia para:o direcionamento da produo farmacutica, o desenvolvimento cientfico e tecnolgico poltica de medicamentos no mbito estadual e municipal.

Garantia do acesso disponibilidade desses produtos aos segmentos da sociedade que deles necessitem, nas quantidades e formas farmacuticas [email protected] 11

2- Regulamentao Sanitria de Medicamentos Registro de medicamentos e autorizao para o funcionamento Restries a produtos inadequados ao uso. Regulamentao e decises que envolvam questes de natureza cientfica e tcnica. Obrigatoriedade da adoo da denominao genrica nos editais, propostas, contratos, notas fiscais e exigncias sobre requisitos de qualidade dos produtos. Obrigatoriedade da denominao genrica nas compras e licitaes pblicas de medicamentos, nas embalagens, rtulos, bulas, prospectos, textos e demais materiais de divulgao e informao mdica.

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Adoo de exigncias para o aviamento de receita mdica ou odontolgica, relativas sua forma e identificao do paciente e do profissional que a prescreve.

Descentralizao das aes de VS- transferidas responsabilidade direta de estados e municpios, exceto, Registro de medicamentos e Autorizao do funcionamento de empresas, (papel indelegvel do gestor federal.

Garantia da aplicao das normas existentes e a integrao operacional do sistema em todas as esferas.

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3- Reorientao da Assistncia FarmacuticaO modelo de AF dever ser reorientado de modo que no se restrinja AQUISIO e DISTRIBUIO de medicamentos, coordenada e disciplinada pelos trs gestores do Sistema, devendo estar fundamentada: a. Descentralizao da gesto; b. Promoo do uso racional dos medicamentos; c. Otimizao e na eficcia do sistema de distribuio no setor pblico; d. No desenvolvimento de iniciativas que possibilitem a reduo nos preos dos produtos, viabilizando, o acesso.

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A definio dos produtos a serem adquiridos e distribudos de forma centralizada dever considerar aspectos tcnicos, administrativos e epidemiolgicos: a.doenas que configuram problemas de sade pblica, que atingem ou pem em risco as coletividades. b.doenas consideradas de carter individual que requerem tratamento longo ou at permanente, com o uso de medicamentos de custos elevados c.doenas cujo tratamento envolve o uso de medicamentos no disponveis no [email protected] 15

d.Critrios tcnicos e administrativos quanto a disponibilidade de recursos financeiros, custo-benefcio, custo-efetividade da aquisio e distribuio dos produtos em relao ao conjunto das demandas e necessidades de sade da populao. O Conselho Nacional de Sade far o acompanhamento e implementao da PNM, especialmente no tocante ao cumprimento das medidas pactuadas.

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4- Promoo do Uso Racional de Medicamentos Dever ser dado nfase ao processo educativo dos usurios acerca dos riscos da automedicao, interrupo e troca da medicamentos, necessidade da receita mdica na dispensao de medicamentos tarjados. Deve ser desenvolvida atividades dirigidas aos prescritores e dispensadores. Adequao dos currculos dos cursos de formao dos profissionais de sade, com enfoque a adoo de medicamentos genricos, envolvendo: a produo, a comercializao, a prescrio e o uso. A Farmcia deve ser considerada estabelecimento comercial diferenciado,

(?) deve estar em conformidade com as definies constantes da Lei n.8.080/90. Dispor da obrigatria presena do profissional [email protected] 17

Promoo de campanhas educativas Implementao da RENAME Promoo do uso de medicamentos genricos, respaldando-se :

Estabelecimento de procedimentos para o registro de medicamentos genricos. Estabelecimento dos requisitos para a demonstrao de equivalncia teraputica, principalmente em relao biodisponibilidade. Levantamento da infra-estrutura e da capacidade do Pas para a realizao de estudos de BE disponvel na rede de laboratrios. Identificao de mecanismos de Incentivo produo de medicamentos genricos. Estabelecimento de regulamentao referente comercializao, prescrio e dispensao de medicamentos genricos em todo o Territrio [email protected] 18

Dever ser elaborado e amplamente divulgado o Formulrio Teraputico Nacional, instrumento de orientao da prescrio e dispensao dos medicamentos, por parte dos profissionais de sade, e para a racionalizao do uso destes produtos. Farmacoepidemiologia e farmacovigilncia As aes de farmacovigilncia, alm de tratar dos efeitos adversos, sero utilizadas, para assegurar o uso racional dos medicamentos. Desenvolvimento de estudos e avaliaes de modo a reorientar procedimentos relativos a registros, formas de comercializao, prescrio, dispensao e utilizao de produtos como forma de contribuir para o uso racional de medicamentos.

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Estmulo do acesso do profissional a conhecimentos e treinamentos voltados ao desenvolvimento de habilidades especficas, como aquelas relacionadas ao gerenciamento de sistemas de sade e de informao, guias teraputicos padronizados e farmacovigilncia.

Promoo de educao continuada dos profissionais de sade sobre farmacologia e teraputica aplicada e outros aspectos envolvidos no uso racional de medicamentos, bem como no manejo dos produtos, alm da disseminao de informaes objetivas e atualizadas.

A propaganda de produtos farmacuticos, direcionada aos mdicos, comrcio farmacutico e populao leiga, dever se enquadrar em todos os preceitos legais vigentes, nas diretrizes ticas emanadas do Conselho Nacional de Sade, bem como nos padres ticos aceitos [email protected] 20

Cient Tecnol 5-Desenvolvimento Cientfico e Tecnolgico Incentivo a reviso das tecnologias de formulao farmacutica e a dinamizao de pesquisas na rea, com destaque para aquelas estratgicas para a capacitao e o desenvolvimento tecnolgico nacional, incentivo a integrao entre universidades, instituies de pesquisa e empresas do setor produtivo. Apoio a pesquisas e o desenvolvimento tecnolgico da produo de frmacos, em especial os constantes da RENAME. Estmulo produo nacional, de forma a assegurar o fornecimento regular ao mercado interno, consolidao e expanso do parque produtivo no Pas em ao articulada com os Ministrios da Sade, da Educao, da Cincia e Tecnologia, entre outros, e a permanente cooperao tcnica com organismos e agncias internacionais.

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A oferta de medicamentos est intrinsecamente relacionada com a pesquisa e o desenvolvimento, composto por trs segmentos de produo: nacional pblico, nacional privado e de empresas de capital transnacional no setor. Treinamento contnuo em desenvolvimento cientfico e tecnolgico. Disponibilizao de instrumentos gerenciais para a divulgao dos avanos [email protected] 22

6 -Promoo da produo de medicamentos

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Articulao das atividades de produo de medicamentos da RENAME, a cargo dos diferentes segmentos industriais (oficial, privado nacional e transnacional). Utilizao da capacidade instalada dos laboratrios oficiais, preferencialmente, para atender as necessidades de medicamentos essenciais, especialmente os destinados ateno bsica, para suprir as demandas oriundas das esferas estadual e municipal do SUS. Esses laboratrios devero constituir-se em uma das instncias favorecedoras do monitoramento de preos no mercado, e contribuir para a capacitao dos profissionais.

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Estmulo a fabricao dos genricos, pelo parque produtor nacional, em face do interesse estratgico para a sociedade brasileira, incluindo, a produo de matrias-primas e insumos necessrios para esses medicamentos. Incentivo a produo de medicamentos destinados ao tratamento de patologias que tenham impacto sobre a sade pblica ou que so adquiridos em sua quase totalidade pelo setor pblico. Modernizao dos Lab. Oficiais, seus sistemas de produo e o alcance de nveis de eficincia e competitividade, particularmente, aos preos dos [email protected] 24

7- Garantia da segurana, eficcia e qualidade dos medicamentosO processo

para garantir a qualidade, a segurana e a eficcia dos medicamentos fundamenta-se no cumprimento da regulamentao sanitria, destacando-se as atividades de inspeo e fiscalizao, com as quais feita a verificao regular e sistemtica. A coordenao em mbito nacional ser feita pela Secretaria de Vigilncia Sanitria, e efetivadas pelo Sistema Nacional de Vigilncia Sanitria, no cumprimento dos regulamentos concernentes s BPF.

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Implementao de roteiros de inspees aplicveis rea de medicamentos e farmoqumicos, Desenvolvimento de sistemas de informao, envolvendo os trs nveis de gesto, procedimentos e instrumentos de avaliao. Reestruturao, a unificao e o reconhecimento nacional e internacional da Rede Brasileira de Laboratrios Analtico-Certificadores em Sade - REBLAS, no mbito do sistema brasileiro de certificao, para atestar a qualidade dos seus produtos colocados no mercado, Fiscalizao e o acompanhamento da conformidade de medicamentos, farmoqumicos e insumos [email protected] 26

8 -Desenvolvimento e capacitao de RH

Formao e a educao continuada- inclusive, a criao de Comisso Permanente de integrao entre os servios de sade e as instituies de ensino profissional e superior, com a finalidade de "propor prioridades, mtodos e estratgias". Adequao dos cursos de formao na rea da sade, sobretudo no tocante qualificao nos campos da farmacologia e teraputica aplicada. O desenvolvimento e a capacitao constituiro aes sistemticas que permearo todas as medidas, programas e atividades dela [email protected] 27

Responsabilidades institucionaisGestor Federal Promover a reviso permanente da RENAME, Farmacopia Brasileira; e Formulrio Teraputico Nacional Implementar as atividades de controle da qualidade de medicamentos; Coordenar e monitorar o Sistema Nacional de Vigilncia Sanitria, atualizando legislao; Promover a capacitao de recursos humanos; Acompanhar os preos dos medicamentos; Promover a disseminao de experincias e de informaes cientficas; Adquirir e distribuir, articuladamente com as outras esferas de governo, os medicamentos essenciais; Promover pesquisas estratgicas e incentivar a reviso das tecnologias de formulao [email protected] 28

Gestor Estadual

Promover a formulao da Poltica Estadual de Medicamentos; Coordenar o processo de articulao intersetorial no seu mbito, para implementao desta Poltica. Coordenar e executar a Assistncia Farmacutica no mbito do estado;. Prestar cooperao tcnica e financeira aos municpios Apoiar a organizao de consrcios intermunicipais de sade destinados prestao da AF Promover o uso racional de medicamentos junto populao, aos prescritores e aos [email protected] 29

Definir a relao estadual de medicamentos, com base na RENAME, e em conformidade com o perfil epidemiolgico do estado; Utilizar, prioritariamente, a capacidade instalada dos laboratrios oficiais para o suprimento das necessidades de medicamentos do estado; Investir em RH; participar da promoo de pesquisas na rea farmacutica, em especial aquelas consideradas estratgicas assegurar adequada dispensao dos medicamentos, promovendo o treinamento de RH e a aplicao das normas pertinentes investir em infra-estrutura das centrais farmacuticas, visando garantir a qualidade dos produtos at a sua [email protected] 30

Gestor MunicipalCoordenar e executar a Assistncia Farmacutica no seu respectivo mbito; Definir a relao municipal de medicamentos essenciais, com base na RENAME, RESME, a partir das necessidades locais, decorrentes do perfil epidemiolgico da populao. Associar-se a outros municpios, por intermdio da organizao de consrcios, tendo em vista a execuo da AF Promover o uso racional de medicamentos junto populao, aos prescritores e aos dispensadores; Treinar e capacitar os recursos humanos para o cumprimento das responsabilidades do municpio no que se refere a esta Poltica; Assegurar a dispensao adequada dos [email protected] 31

Assegurar o suprimento dos medicamentos destinados a ateno bsica sade de sua populao. Adquirir produtos definidos no Plano Municipal de Sade como responsabilidade concorrente do municpio. Utilizar, prioritariamente, a capacidade dos laboratrios oficiais para o suprimento das necessidades de medicamentos do municpio. Investir na infra-estrutura de centrais farmacuticas e das farmcias dos servios de sade, visando assegurar a qualidade dos medicamentos;

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DESAFIOS DA AF

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Principais desafios da AF Integralidade das aes, excluindo a prtica de programassegmentados para determinados grupos populacionais: Diabetes, Hipertenso, Sade Mental, Tuberculose, Hansenase, ndio, etc.

Garantia de financiamento para: infra-estrutura, organizao de servios e fortalecimento da gesto, para melhoria do acesso. Desenvolvimento de Sistema de informao integrado pelos trs nveis de governo e contemplando todos os aspectos tcnicos e da gesto. Definio de um marco regulatrio nico para AF, contemplando todos os aspectos inerentes rea, definio de responsabilidades por nvel de ateno, financiamento, gesto, controle e avaliao de [email protected] 34

Insero do profissional farmacutico em todos os nveis de ateno sade. Adoo da Rename, como norteadora da poltica farmacutica local, do acesso e uso racional, de acordo com o perfil epidemiolgico local. Definio de mecanismos de controle e avaliao em AF Formao profissional e qualificao profissional Elaborao de Plano de AF, como instrumento de gesto, para direcionamento, acompanhamento e avaliao das aes. Promoo do uso [email protected] 35

PLANEJAMENTO Plano de Desenvolvimento PessoalROTEIRO: Identificao pessoal- dados pessoais. Breve histrico sobre voc: quem eu sou, meus valores, o que eu gosto ( situao, atitudes, pessoas, do curso que escolhi, e do que no gosto. Minha misso ........... Minha viso ( onde eu quero chegar) perspectivas de vida pessoal e profissional. Pontos fortes e fracos (Imagem que tenho de mim mesmo, como me percebo, como acho que as pessoas me vem, o que acho que preciso mudar) Objetivos Metas- quantificadas, a mdio e longo prazo, 05 e 10 anos, e elabore aes a serem desenvolvidas para cada meta estabelecida, para voc atingir seus objetivos. Acompanhamento e avaliao Cronograma de [email protected] 36

ETAPAS DE UM PLANO DE AO-simplificado1-DIAGNSTICO Identificao de problemas, conhecimento da realidade 2-OBJETIVO Processo de interveno para melhoria da situao. Desejos pretendidos. 3- META Quantificao do objetivo 4- AES/ ATIVIDADES Conjunto de tarefas a serem realizadas para o alcance de cada objetivo pretendido. 5- ACOMPANHAMENTO/ AVALIAO Utilizao de Indicadores ou outros mecanismos de acompanhamento para avaliao do plano de [email protected] 37